Recortes 181 04 12 2015

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Recortes nº 181 Índice – 4 de dezembro de 2015  Esquerda tem duas semanas para chegar a acordo nos transportes  Ministério do Planeamento e Infraestruturas vai tutelar a CP  Viegas critica política do comboio completo  Marina Ferreira, presidente da APL, nomeada para galardão de 'Gestor do Ano em Transportes Marítimos'  ICS: Navios construídos após 2025 serão 30% mais eficientes e poderão reduzir emissão de CO2 em 50%

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Di谩rio Econ贸mico, 4 de dezembro de 2015


Transportes em Revista, 4 de dezembro de 2015

Ministério do Planeamento e Infraestruturas vai tutelar a CP A CP – Comboios de Portugal vai ficar sob a tutela do Ministério do Planeamento e Infraestruturas, apurou a Transportes em Revista. A operadora ferroviária deverá ser a única empresa pública do setor dos transportes de passageiros e da mobilidade a não transitar para o Ministério do Ambiente. Caso avance o processo de reversão da privatização da CP Carga, medida defendida pelo PCP mas que não consta do acordo do Governo PS com os partidos à sua esquerda, a transportadora ferroviária de mercadorias irá continuar no Grupo CP e a ser tutelada pelo Ministério liderado por Pedro Marques. Outra decisão já confirmada é a passagem das infraestruturas portuárias para o Ministério do Mar, cuja ministra é a antiga secretária de Estado dos Transportes do primeiro governo de José Sócrates, Ana Paula Vitorino. Este ministério irá ficar com a tutela das cinco administrações portuárias (Sines/ Algarve, Setúbal, Lisboa, Aveiro e Leixões/Viana do Castelo) e será responsável pela delineação das políticas marítimo-portuárias nacionais. por: Pedro Pereira


Transportes em Revista, 4 de dezembro de 2015

Viegas critica política do comboio completo O secretário geral do Fórum Internacional do Transporte, José Manuel Viegas teceu duras críticas aos operadores ferroviários de transporte de mercadorias da Europa por privilegiarem a política comercial do comboio completo. No discurso na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP 21), José Manuel Viegas afirmou que o caminho de ferro na Europa tem vindo a “demitir-se lamentavelmente mas muito verdadeiramente do transporte de mercadorias”. Em causa está a política comercial de comboio completo dos operadores ferroviários de mercadorias: “Eu só aceito encomendas de, pelo menos, 40 contentores porque é isso que me faz um comboio completo”. Segundo o português que também integra o Grupo Consultivo de Alto Nível sobre Transporte Sustentável da ONU, essa estratégia dos operadores ferroviários obriga os carregadores a optarem por enviarem os contentores por camião e a fazerem mais quilómetros por estrada. por: Carlos Moura


Cargo News, 3 de dezembro de 2015

Marina Ferreira, presidente da APL, nomeada para galardão de 'Gestor do Ano em Transportes Marítimos' Marina Ferreira, Presidente do Conselho de Administração da APL, faz parte da lista dos nomeados para os prémios 'Amadeus Brighter Awards', na categoria de 'Gestor do ano em Transportes Marítimos', a par de Mário Ferreira, da Douro Azul, e Eduardo Cabrita, da MSC. Os prémios Amadeus Brither Awards, cujo painel de Júris é composto pela Conceição Antunes do Jornal Expresso, pelo José Luís Elias da Turisver e pelo Pedro Chenrim da Ambitur, foram criados em 2013 com o propósito de distinguir as personalidades do sector turístico que ganharam destaque durante o ano. Esta nomeação releva a importância e aposta estratégica da APL na área dos cruzeiros, sendo o reconhecimento dessa aposta positiva no contexto da industria do Turismo. A APL mantém-se empenhada em contribuir cada vez mais para a economia nacional, e cumprindo a sua missão de serviço público, aposta em elevar os padrões de qualidade dos serviços no Terminal de Cruzeiros de Lisboa. Uma contribuição activa para a captação de negócio.


Cargo News, 3 de dezembro de 2015

ICS: Navios construídos após 2025 serão 30% mais eficientes e poderão reduzir emissão de CO2 em 50% A indústria de transporte marítimo global, representada na Conferência das Nações Unidas em Paris pela Câmara Internacional da Marinha Mercante (ICS), apoia plenamente um acordo global e feito de cooperação, em prol do combate contra as nefastas alterações climáticas. O compromisso de redução ambiciosa das emissões de CO2 em toda a frota mercante mundial é um objectivo crucial e será possível se mais regulamentação contínua for fomentada pela Organização Marítima Internacional das Nações Unidas (IMO). O transporte marítimo é, como sublinha a ICS, a força vital da economia global, sem a qual o comércio intercontinental, o transporte a granel de matérias-primas e importação/exportação de alimentos e produtos manufacturados nunca seriam realidade. Cerca de 90 % do comércio mundial é transportado por mar e este transporte é de longe, o modo mais eficiente de energia de transporte comercial. A conclusão da ICS é simples e directa: o transporte marítimo é parte da solução na prevenção das alterações climáticas. Proporcional à sua quota de 2,2% do total de emissões de CO2 do mundo, o transporte internacional aceita sua responsabilidade de contribuir para as medidas de redução de CO2 a ser tomadas pela comunidade global. Dados do IMO mostram que o transporte já reduziu as emissões totais de CO2 em mais de 10 % desde 2007. A percentagem de emissões de CO2 da economia mundial de transporte marítimo internacional foi de apenas 2,2 % em 2012 em comparação com 2,8% em 2007, enquanto CO2 por tonelada de carga transportada uma quilómetros por mar caiu cerca de 20% nos últimos dez anos, como resultado das medidas de eficiência de combustível agressivos. "Os regulamentos obrigatórios já adoptados pela OMI garantirão que todos os navios construídos depois de 2025 serão pelo menos 30% mais eficiente do que os navios que hoje operam. (...) o transporte marítimo internacional deve ser capaz de reduzir o seu CO2 por tonelada-quilómetro em 50% antes de 2050", afirmou Peter Hinchliffe, Secretário-Geral da ICS. "Estas reduções adicionais de CO2 serão genuínas e reais. Teremos navios maiores, melhores motores, combustíveis mais limpos e uma gestão mais eficiente (...) Apesar de um maior crescimento no comércio marítimo no qual a prosperidade do mundo depende, as reduções significativas de CO2 obtidas nos últimos anos sugerem que o transporte marítimo está no bom caminho para um crescimento neutro em carbono", concluiu.


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