Recorte nº 185 Índice – 25 de Setembro de 2009 Porto de Setúbal já dispõe da Janela Única Portuária Projecto do Hypercluster do Mar já foi apresentado publicamente Ernâni Lopes pede legislação especial para fazer crescer a economia do mar Ernâni Lopes avisa que ‘cluster’ do mar depende dos empresários, e não do Estado Futuro da Autoeuropa joga-se até 2012 Maior fabricante automóvel russo vai despedir 27.600 pessoas Renault negoceia pacto na fábrica espanhola de Valladolid para receber novos modelos Novo pórtico do TCL bate recorde de eficiência Greve nas Alfândegas: sortes diferentes nos terminais marítimos La ruta del (de) hielo MPL muestra en Lisboa su plan logístico y estudia possibles alianzas Ministério condenado a pagar a pescadores
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O Setubalense – 25 de Setembro de 2009 – Pág. 6
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Cargo News Online – 25 de Setembro de 2009
Projecto do Hypercluster do Mar já foi apresentado publicamente… Foi ontem apresentado ao público o estudo do Hypercluster do Mar. O estudo foi realizado pela Saer, empresa dirigida pelo ex-ministro das Finanças Ernâni Lopes (na foto), e contou com o apoio da Associação Comercial de Lisboa. Para explicar a importância deste hypercluster, Ernâni Lopes começou por contextualizar a actual situação económica, dizendo que a mesma “não ata, nem desata” e que para haver melhoria tem de existir um cenário de afirmação do sector marítimo, o qual pressupõe o envolvimento das diversas áreas. Tendo sempre em vista a viragem do primeiro para o segundo quartel deste século, o objectivo deste estudo é “tornar Portugal num actor marítimo relevante a nível global”. A apresentação teve lugar no Estoril, no âmbito do Green Festival. O tema do hypercluster foi debatido por vários actores do sector marítimo nacional. Na sessão sobre os transportes marítimos, portos e logística, Lídia Sequeira, da Administração do Porto de Sines, começou por mostrar o que aquele espaço portuário tem vindo a fazer para assumir um papel relevante para o país, destacando a Janela Única Portuária II e a ligação à ferrovia e às plataformas logísticas. Joaquim Bensaúde, da Bensaúde Agentes de Navegação, e também do armador Mutualista Açoreana, falou sobre o papel da Marinha Mercante em Portugal, contestando o afretamento de navios estrangeiros. Sempre que isso acontece “não estamos a contribuir para o desenvolvimento da marinha mercante nacional”, afirmou. Quanto a formas para dinamizá-la, o orador aponta a continuação da participação nos mercados insulares, o apoio aos armadores no transporte marítimo de curta distância ou a promoção da participação dos armadores nacionais nos transportes bilaterais. Miguel Sequeira, presidente do IPTM, analisou a regulação económica nos portos, bem como as novas funções do IPTM, afirmando que apesar de tudo “o quadro regulatório não está completo”. Por último, Manuel Pinto Magalhães, da Portline, mostrou a visão que um armador tem das Auto-Estradas do Mar. … mas agora é preciso agir Mais do que ser um estudo teórico sobre os problemas, o Hypercluster apresenta soluções concretas que passam por: planos prioritários (uma década), planos de sustentação imediata, planos de alimentação e plano Horizonte-Mais/Meta-Oceano. Um dos aspectos onde é preciso actuar é na educação. Para o professor de Finanças, “é preciso ensinar coisas sobre o mar desde a infantil, até ao doutoramento”. Para alcançar os resultados desejados, isto é, a afirmação do mar, é então necessária uma acção imediata que, segundo Ernâni Lopes, passa pela realização de um Conselho de Ministros que decida efectivamente sobre o mar, desenvolvimento de um Fórum Empresarial e existência de legislação exclusiva e especial para o hypercluster. Como referiu Manuel Pinto de Abreu, da Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar, é preciso “fazer regressar Portugal ao mar”. “Leiam, falem com a Associação Comercial de Lisboa e ponham isto a andar”, acrescentou Ernâni Lopes. Raquel Sales
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Cargo News Online – 25 de Setembro de 2009
Novo pórtico do TCL bate recorde de eficiência O novo Pórtico Panamax Twin-lift do TCL, Terminal de Contentores de Leixões, produzido pela Eurocrane, completou em Agosto de 2009 um ano de actividade tendo movimentado mais de 90 000 contentores. Este desempenho é, certamente, a primeira vez que é alcançado em Portugal por uma máquina com estas características. Pelos padrões internacionais o rendimento normal de um pórtico de contentores em portos de grande movimento é de 60 000 contentores por ano. Os elevados rendimentos alcançados devem-se à capacidade do pórtico de descarregar dois contentores por ciclo e à excelência dos serviços operacionais do TCL.
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Cargo News Online – 25 de Setembro de 2009
Greve das Alfândegas: sortes diferentes nos terminais marítimos Uma ronda pelos principais terminais portuários do país permitiu constatar que a greve das Alfândegas, apesar de não ter registado, pelo menos no primeiro dia, uma adesão total, está a provocar a paralisação dos principais terminais portuários de Lisboa. No terminal da Liscont apenas os navios de importação comunitária, que recebem carga acompanhada da respectiva factura, conseguem trabalhar. O mesmo sucede em Setúbal, onde António Roxo, director-geral da Tersado, nos referiu ter camiões com nitrato sódico destinado a instalações de energia solar espanholas bloqueados por falta dos CMR que os serviços de Alfândega não estão a emitir. O navio que deverá escalar hoje Setúbal irá descarregar, mas não é possível aos clientes da mercadoria o seu levantamento. Panorama diferente vive-se em Leixões, que por ter estatuto de armazém de exportação não tem sentido nenhum efeito da greve. O mesmo se diga de Sines, mas aqui por força da elevada componente de transbordo que caracteriza a actividade do Terminal XXI, actividade que não requer especiais autorizações alfandegárias.
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