Recortes nº 189 Índice – 21 de dezembro de 2015 Trabalhadores
da
APSS
passam
a
ter
benefícios
na
Misericórdia Lisboa em vias de cair para 4º porto nacional Linha ferroviária com via verde Estivadores vão juntar-se num único sindicato Estivadores unem-se em sindicato para negociar impasse TP de Lisboa sem dinheiro para pagar salários APAT defende transhipment na Trafaria Transitários defendem novo terminal de contentores na Trafaria
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Setubalense, 21 de dezembro de 2015
Jornal de Neg贸cios, 21 de dezembro de 2015
SemMais, 18 de dezembro de 2015
Jornal de NotĂcias, 21 de dezembro de 2015
DiĂĄrio de NotĂcias, 21 de dezembro de 2015
Transportes & Negócios, 21 de dezembro de 2015
TP de Lisboa sem dinheiro para pagar salários
21 Dezembro, 2015 at 10:30
por T&N
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A quebra na actividade do porto de Lisboa, consequência da greve dos estivadores, poderá colocar em causa o pagamento dos salários de Dezembro na AETPL, a empresa de trabalho portuário da capital, avisa os operadores.
Em comunicado hoje publicado, a Associação dos Operadores do Porto de Lisboa (AOPL) e a Associação Marítima e Portuária (AOP) voltam a responsabilizar o sindicato dos trabalhadores portuários do Centro e Sul pela situação de estrangulamento do porto e da própria empresa de trabalho portuário. Em resposta às alegações do sindicato, que insiste em que até ao momento os trabalhadores portuários não deixaram de trabalhar, as suas associações falam numa “chantagem sofisticada sobre as empresas”, traduzida em “pré-avisos de greve que legitimam a recusa do trabalho apenas quando e se os empregadores tomam decisões legais mas de que eles não gostam”.
Depois de descreverem a situação caótica que se vive no porto de Lisboa, com atrasos na operação dos navios, desvios de navios ou mesmo suspensão de serviços, a AOPL e a AOP disparam: “Por este andar, é razoável antever que os sindicalistas se constituem responsáveis pela inevitável perda de empregos que resultará do definhamento das empresas e consequente diminuição de proveitos, estando a Empresa de Trabalho Portuário A-EPTL sem liquidez para os salários de Dezembro”.
História repete-se Esta não será, de resto, a primeira vez que a A-EPTL enfrenta dificuldades para saldar os seus compromissos. A empresa vive da prestação de serviços de trabalho portuário aos operadores, e com a produção em baixa ressentem-se as receitas e, logo, surgem as dificuldades para pagar as contas. Situação semelhante viveu-se há alguns anos, precisamente no auge do anterior surto de greves que praticamente parou, meses a fio, o porto de Lisboa. Na altura, sobre a mesa esteve mesmo o despedimento de trabalhadores, para reduzir despesas e afeiçoar os efectivos à actividade. No limite, a falência de uma ETP, coisa impensável até há alguns anos, já não é uma novidade em Portugal. No final de 2011, a ETP Aveiro foi forçada a pedir a insolvência para tentar a reestruturação, a braços com dívidas e sem dinheiro para pagar salários. E no final de 2012 o plano de recuperação foi aprovado, com o sindicato dos trabalhadores do porto de Aveiro a financiar as rescisões com cerca de uma dezena de trabalhadores.
Transportes & Negócios, 21 de dezembro de 2015
APAT defende transhipment na Trafaria
21 Dezembro, 2015 at 11:39
por T&N
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O novo terminal de contentores do porto de Lisboa deverá localizar-se na Trafaria, ao invés do Barreiro, e servir os tráfegos de transhipment, defende o presidente da associação dos transitários de Portugal (Apat).
“O projecto do Barreiro só faz sentido para retirar alguns dos terminais da margem Norte do rio Tejo em Lisboa e se vocacionarmos o Barreiro para receber navios equivalentes aos que escalam actualmente a margem Norte”, sublinha Paulo Paiva, em entrevista ao “DE”. “O que defendo é que a Trafaria tem fortes condições de ser um grande porto internacional e de transhipment, criando condições positivas para os exportadores nacionais”, acrescenta o empresário e dirigente associativo, para quem “não podemos fazer depender investimentos que têm influência na economia de questões de contestação política ou social”. Na mesma linha, Paulo Paiva defende, para Sines, que “é importante manter o crescimento e que se decida rapidamente avançar com o investimento de expansão que está acordado num memorando de entendimento já assinado entre o anterior Governo e a concessionária para aumentar essa capacidade, que dizem que se vai esgotar dentro de três anos”.
Ainda no capítulo dos investimentos em infra-estruturas de transportes, o presidente da Apat defende a prioridade à ferrovia em bitola europeia. “Considero que é útil termos pronta a ligação a Espanha o mais depressa possível e termos a porta aberta para exportar para o resto da Europa. Temos de perceber de uma vez por todas que a bitola europeia terá de ser uma realidade e é urgente fazer o investimento nesse sentido”, afirma.
Transitários sofrem com Brasil e Angola As crises que afectam as economias de Brasil e Angola, importantes parceiros comerciais de Portugal, estão a afectar negativamente os transitários nacionais. O presidente da Apat estima, por isso, que este ano o volume de negócios (1,8 mil milhões de euros, em 2o14) das cerca de 250 empresas do sector deverá ressentir-se. Em particular, sublinha, “o mercado angolano deverá valer cerca de 40% do total no caso das grandes empresas e de entre 80% e 90% no caso das pequenas e médias empresas, mas não temos dados oficiais”, acrescenta Paulo Paiva. Também por isso, mas não só, o dirigente associativo defende uma maior intervenção da AMT na regulação do acesso à actividade, depois da liberalização ocorrida em 2013.
Di谩rio Econ贸mico, 21 de dezembro de 2015