Recortes nº 251 Índice – 30 de dezembro de 2013
O porto de FOS Cruzeiros: Escalas em Lisboa crescem 13% Movimento de contentores no porto de Sines subiu 68% Portos
Continuam
a
ser
prioridade
na
ação
da
Autoridade da Concorrência Los puertos españoles reducen sus perdidas en la recta final del año Tersado faz transhipment directo na China
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Cargo News, 30 de dezembro 2013
O Porto de FOS Durante recente visita que efectuei ao porto de FOS tive oportunidade de conhecer pela primeira vez um porto pensado para as próximas centenas de anos. Marselha é uma cidade portuária localizada no sul de França, cujo porto nasceu colado à cidade, que o foi abraçando. As atividades marítimo-turísticas, náutica de recreio, ferries para o Norte de África e ilhas, o transporte de passageiros, a cultura e o lazer e os cruzeiros foram florescendo no porto durante o século passado. Desde os anos 60 e 70 que a atividade portuária de movimentação de cargas foi sendo deslocalizada propositadamente, pela autoridade portuária de Marselha, para um porto a cerca de 60km por estrada, o porto de FOS. Primeiro foram deslocalizados os movimentos de graneis líquidos, em especial combustíveis nos anos 60, tendo depois, nos anos 70, começado a ser deslocalizados os terminais de carga geral e graneis secos. Mais recentemente, nas últimas décadas, foram construídos dois grandes e modernos terminais de contentores de águas profundas (16m) com 2km de cais e múltiplos pórticos, concessionados a diversas empresas operadoras portuárias e armadoras (MSC e Cosco, CMA CGM e DP World), que estão em concorrência e nem têm os preços máximos controlados, apesar de serem concessões de serviço público. Recentemente, foi concessionado um terceiro terminal à Hutchison, um grande operador mundial de terminais de contentores de Hong Kong, que começará em breve a ser construído. O porto possui uma área com cerca de 10 mil hectares. Sim 10 mil hectares, uma área equivalente à de Paris, segundo os técnicos do porto. São de facto áreas a perder de vista de expansão, em parte já ocupadas com terminais de todos os tipos, unidades industriais diversas e uma grande área logística em zona franca e área intermodal com a ferrovia. O porto movimenta 86 milhões de toneladas de carga por ano, mais que Portugal inteiro. 56 milhões de graneis líquidos, 12 milhões de toneladas de graneis sólidos, minérios, carvão e cereais. E 17 milhões de toneladas de carga geral, entre carros, contentores e outra carga fraccionada. Movimenta hoje 1 milhão de TEU de carga de hinterland que cobre todo o sul da França, pois não consegue servir Paris, essencialmente servido por Antuérpia e em pequena parte por Le Havre. O porto de Fos foi escolhido pelo grupo P3 para ser um porto de escala e prevê movimentar muitos contentores no futuro com os novos terminais da DP/CMA, MSC/Cosco e da Hutchison. Espaço, espaço, espaço para mais e mais terminais e industrias, atividades logísticas e ligações ferroviárias, com feixes e feixes intermodais, a apenas 60 km de Marselha. Este porto é muito importante na região e tem o potencial para crescer mais. O pequeno terminal de contentores de 200 mil TEU ainda implantado no porto de Marselha deverá finalmente ser transferido para FOS em breve, o que deixa os estivadores bastante apreensivos. Referem que são insignificantes os custos de transporte terrestre, pois a alternativa seria não poder crescer mais o movimento de cargas e não poder ter terminais de contentores modernos em crescimento e com elevada produtividade a receber navios de última geração, não poder crescer nos cruzeiros e na náutica, o que não faz qualquer sentido. Marselha é este ano capital da cultura e foi erguido um belíssimo pavilhão à beira mar para o efeito, um novo Museu. De acordo com os técnicos, a defesa dos interesses da França obrigaram a este plano racional de mudança consensual, implementado de forma gradual. E está já a dar os seus frutos, tendo o porto ficado mais eficiente e produtivo, com operadores globais, em expansão e a alargar o seu hinterland cada vez mais por comboio ao norte de França. Autor/fonte: Vítor Caldeirinha
Cargo News, 29 de dezembro 2013
Cruzeiros: Escalas em Lisboa crescem 13% O ano de 2013 será o melhor de sempre para o porto de Lisboa no setor dos cruzeiros, sendo que o crescimento no número de escalas deverá cifrar-se nos 13%, informou a APL. Em comunicado, o porto de Lisboa indicou que no ano de 2013 contabilizou 355 escalas e 564.000 passageiros, mais do que em 2012, ano em que se registaram 314 escalas e 522 604 passageiros. Os dados são, contudo, os contabilizados até ao final de novembro, mês em que o Porto de Lisboa registou 335 escalas e 530.266 passageiros, o que corresponde já a um novo recorde, superando as 330 escalas contabilizadas em 2011 (melhor ano em termos de escalas) e os 522.604 passageiros registados em 2012. "O mês de novembro contribuiu de forma significativa para estes resultados, tendo sido o melhor de sempre da atividade de cruzeiros no Porto de Lisboa, ao registar o maior número de escalas (52) e de passageiros naquele mês (59 791). Estes números correspondem a um crescimento de 27% e 2%, respetivamente, face às 33 escalas e 58.838 passageiros verificados no mês homólogo de 2012", referiu a entidade. A elevada afluência no mês de novembro já é habitual, segundo o Porto de Lisboa, pelo fim da época dos cruzeiros no Mediterrâneo e com o consequente reposicionamento dos navios de cruzeiro no continente americano, ou seja, as chamadas viagens transatlânticas, que corresponderam a 26% do total das escalas. O mês de novembro ficou marcado também pelas nove noites do cruzeiro Costa Fortuna, de 23 de setembro a 25 de novembro, e pela passagem do navio MSC Poesia, que esteve em Lisboa durante oito noites.
DiĂĄrio de NotĂcias, 30 de dezembro de 2013
Cargo News, 29 de dezembro 2013
Portos continuam a ser prioridade na ação da Autoridade da Concorrência Na agenda para o próximo ano, a Autoridade da Concorrência (AdC) volta a colocar o setor portuário como um dos prioritários, junto com os setores da Energia e das Telecomunicações, segundo se pode ler no documento emitido pelo regulador.
O organismo estabelece como linhas prioritárias "a protecção da concorrência efectiva no mercado para o desenvolvimento de uma economia dinâmica", incluindo aqui o combate aos cartéis e aos abusos de posição dominante.
"A AdC continuará a promover o regime de dispensa ou redução da coima em processos de contra-ordenação por infracção às regras de concorrência (regime de clemência), sublinhando-se a importância da participação activa das empresas e dos advogados na promoção da concorrência", pode ler-se no site da Autoridade da Concorrência.
Ainda nas prioridades da AdC está a promoção de uma cultura de concorrência e transparência, nomeadamente por via da "avaliação de impacto das políticas públicas na concorrência, desenvolvendo instrumentos necessários à implementação de acções de avaliação prévia de políticas públicas e de acções de avaliação sucessiva de políticas já em implementação".
Por fim, a AdC quer também reforçar a sua capacidade de intervenção, seja por via do reforço da "qualidade técnica das decisões e da representação da AdC perante os Tribunais", seja por reforço do "sistema de controlo interno do processo decisório".
Refira-se que os três sectores referidos nas prioridades para 2014 já constavam das prioridades de 2013.
El Vigia, 30 de dezembro de 2013 Los puertos españoles reducen sus pérdidas en la recta final del año 30.12.13
Acumulan una caída del 3,5% en sus tráficos hasta el mes de noviembre El tráfico de mercancías en los puertos españoles sufrió un descenso del 3,57% en el acumulado hasta el mes de noviembre, registrando un total de 418,5 millones de toneladas, 15,4 millones de toneladas menos que en el mismo periodo del año anterior, según los últimos datos estadísticos publicados por Puertos del Estado. En lo que al mes de noviembre se refiere, se movieron 38 millones de toneladas frente a las 38,9 registradas en octubre. Pese a esta caída, el resultado permite mejorar los tráficos del sistema portuario español, que hasta el mes de julio acumulaba descensos superiores al 5%. Por tipos de mercancías, destaca la caída del 10,07% experimentada por los graneles sólidos hasta el mes de noviembre, alcanzando los 72,4 millones de toneladas. Los puertos que mayores movimientos de esta mercancía registraron fueron Gijón y Ferrol, aunque éste último sufrió una reducción del 15,31%. Los graneles líquidos, por su parte, logran un resultado positivo, con un tímido avance del 0,02% al acumular 139,5 millones de toneladas. Algeciras, Huelva y Tarragona lideran este ranking de tráficos. El tráfico de mercancía general perdió más de 5,8 millones de toneladas, lo que representa una disminución del 2,92%. El movimiento de contenedores alcanza en estos once meses de 2013 un volumen de 12,6 millones de teus, un 2,03% menos que en el mismo periodo anterior. Valencia continúa ostentando el liderazgo en este índice, con 3,96 millones de teus, lo que supone una caída del 3,55% y permite al puerto de Algeciras continuar acercándose a esta primera posición. El puerto andaluz acumula 3,95 millones de teus hasta noviembre, con un incremento del 5,25%. El análisis de los tráficos, evidencia un comportamiento dispar para la mercancía en tránsito y el tráfico de importactón y exportación. Mientras la mercancía y los contenedores en tránsito acumulan caídas del 2,71 y del 5,34% respectivamente; los teus impor-expor crecen a un ritmo del 2,80% hasta noviembre. En este tráfico de contenedores en el comercio impor-expor destaca la evolución del puerto de Barcelona, que crece casi un 9%, con un movimiento de 1,15 millones de teus. Valencia, pese a reducir un 0,67% este tráfico, mantiene el primer puesto con 1,86 millones de teus.
Logística Moderna, 26 de dezembro de 2013 O pe ração i né di ta no Porto de Se túbal
Tersado faz transhipment directo da China
A Tersado TMS1 rea lizou no Porto de Setúbal “ uma operação inédita de descarga de duas pás eólicas, com 59 metros de comprimento, as ma iores alguma vez movimenta das em portos nacionais” , segundo comunicado de imprensa. As pás chegaram, no dia 10 de dezembro, no convés do M/V Providana , de 213 m de comprimento e 32 m de boca, agenciado pela SeteShipping – Transportes Internaciona is, SA a quem foram confiadas t odas as operações logísticas. O navio tem procedência na China e as pás vão fazer transhipment no Porto de Setúbal para serem reembarcadas posteriormente em dois navios, uma com destino para o norte da Europa e outra para os Estados Unidos. O navio desca rr egou ainda 1.366 tubos destinados ao mercado português. Segundo a APSS “estas operações são de releva nte importância para o Porto de Setúbal que prova assim a sua capacidade e disponibilida de para novos tráfegos do Oriente”.