LALA DIAMONDS, DO SONHO À REALIDADE TÂNIA DOS SANTOS SILVA - CEO LALA DIAMONDS EMPREENDEDORISMO NO FEMININO
SCORING TOP 5%
SUSTENTABILIDADE PORTUGAL EM DESTAQUE | 1
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ÍNDICE
Editorial A sua Portugal em Destaque apresenta-se com um novo layout: duas capas principais e dois temas fortes. Uma versão mais atual e arrojada de espelhar o tecido empresarial português. No mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher apresentamos um trabalho focado nas mulheres empreendedoras e que se destacam nas áreas de negócio a que se dedicam. Elas marcam presença nos cargos de liderança e gestão e são cada vez mais empreendedoras e proativas. Liderar e empreender no feminino é um tema atual e cada vez mais enraizado na sociedade e no mundo. O universo dos negócios também se rege pelo empreendedorismo e liderança, pelo seu crescimento económico e pela capacidade de gestão, por isso, revelamos as empresas e os/as empresários/as que foram certificadas no restrito grupo das menos de 5% das empresas nacionais que cumprem os requisitos de dimensão, transparência e demonstram elevado perfil económico-financeiro, as TOP 5% Melhores PME de Portugal. Portugal destaca-se pela criação de start-ups, micro e PME`s que crescem e se tornam líderes de mercado em Portugal e além-fronteiras, mas por detrás deste sucesso e crescimento estão homens e mulheres que trabalham diariamente e junto com as equipas que lideram para que o sucesso faça parte do ADN das suas empresas. Ainda nesta edição destacamos o Ano Internacional da Pesca e Aquicultura Artesanais (2022), decretado pela ONU com o objetivo de “aumentar a consciencialização sobre o papel da pesca em pequena escala e da aquicultura para nossos sistemas alimentares, meios de subsistência, cultura e meio ambiente, (…)”. Ora, sendo Portugal “um jardim à beira-mar plantado” e segundo a opinião dos nossos entrevistados, o nosso país tem um enorme potencial inexplorado e subvalorizado dentro da economia do mar.
MARÇO 2022
10 Universidade Europeia
14 C . E. C. Taipei
15 SALC
25 Beyond SGPS
33 Sogrape
“A coisa mais difícil é a decisão de agir, o resto é apenas tenacidade” Amelia Earhart
Boa leitura! Ana Miguel Lopes Editora
FICHA TÉCNICA PROPRIEDADE: FRASES CÉLEBRES, LDA | Edição e Publicação: Ana Miguel Lopes | Direção Editorial: Ana Miguel Lopes ana.lopes@portugalemdestaque.pt | Jornalista: Tatiana Martins | Direção Gráfica: Sofia Lemos | Publicidade e comercial: redacao@portugalemdestaque.pt | Redação e Publicidade: Rua Nova do Seixo, N.º 55, Sala 4, 4460383 Senhora da Hora / +351 910 536 121 | Distribuição: gratuita com o semanário SOL/ dec. regulamentar 8-99/9-6 artigo 12 n.id | NÚMERO DE REGISTO NA ERC 126615 | Periodicidade: Mensal | Março 2022 | Estatuto Editorial: https://www.portugalemdestaque.pt/estatuto-editorial
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MULHERES AO PODER Donas de uma sensibilidade fora do comum, humanas, perspicazes, intuitivas e organizadas. Estas são apenas algumas das caraterísticas que definem uma mulher e que podem, efetivamente, fazer a diferença na sociedade. Além disso, a natureza atribuiu-lhes um poder que nenhum outro ser humano possui: o de conceber. Ainda assim, têm a capacidade de desempenhar muitos outros papéis, tais como ser esposa, mãe e profissional. Parafraseando Michelle Obama: “não há limite para o que nós, enquanto mulheres, podemos alcançar” e os artigos que vai ler de seguida espelham isso mesmo. No dia 8 de março celebra-se o Dia Internacional das Mulheres e, por isso, vai poder ficar a conhecer testemunhos de mulheres que, através do seu empenho, esforço e dedicação, se tornaram líderes e empreendedoras e têm dado verdadeiras cartas no mundo dos negócios.
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LALA DIAMONDS
TÂNIA DOS SANTOS SILVA, O ROSTO POR TRÁS DA LALA DIAMONDS Nos meus quase 40 anos - nem acredito que vou fazer 40 este ano (sorri), posso dizer que já fiz um bocadinho de tudo e que não tarda acabo por ser mais “do mundo” do que portuguesa. Saí de Coimbra com 24 anos rumo a Madrid, para me dedicar a um estágio em negociação e influência e de lá fui para Luanda (já vos disse que também sou angolana?) A minha mãe, avó, bisa e trisavó… toda uma linhagem de mulatas fantásticas, são angolanas, e eu guardo em mim uma costela africana. Chegada a Luanda coordenei uma mão cheia de projetos relacionados com a promoção do país em publicações internacionais como a Bloomberg, The Daily Thelegraph, Usa Today, Le Fígaro, entre outros. Fiz o mesmo em Moçambique e na África do Sul. Com o passar dos anos e com as fortes relações profissionais estabelecidas em Angola, acabei por também dar o meu cunho na Mota-Engil Angola, no Jornal Expansão e na TPA. O dinamismo do mercado angolano assim o pedia. Mais tarde recebi um convite da NIS Gazprom Neft, para fazer o front da área de desenvolvimento em Angola, ao qual não resisti. Os meus dias eram passados entre parceiros privados e estatais da NIS, bem como do próprio órgão que tutelava o setor: o Ministério dos Petróleos. Foi aqui que recebi o convite para representar Angola num cargo diplomático na OPEC, em Viena. Foi um processo bastante exigente e difícil de superar, mas depois de várias entrevistas presenciais recebo um telefonema da Organização a convidar-me para ser a próxima Coordenadora de Relações Públicas da OPEC em Viena. Eu era uma mulher de 30 anos numa organização maioritariamente masculina e árabe… nem sempre foi fácil. Geria uma equipa de 7 pessoas em que a média de idade era de 50 anos. Com tudo o que isso implica, digo que gerir egos femininos é mais fácil que os masculinos. Digo também que ter de mostrar trabalho a dobrar para me darem valor e respeito (porque sou mulher) é algo que ainda hoje existe e me acompanhou desde o dia 1. TÂNIA DOS SANTOS SILVA
Empreendedora, feminina, apaixonada pela vida, pelo mundo e por Portugal, assim é Tânia dos Santos Silva! A partir do Dubai, concedeu uma entrevista exclusiva à Portugal em Destaque, onde partilhou o seu percurso (entusiasmante) até à criação da Lala Diamonds. Gostaríamos de começar por conhecer melhor a Tânia dos Santos Silva. Fale-nos um pouco sobre si. Uff, eu acho que já vivi 100 vidas desde que nasci. Nascida e criada em Coimbra, cidade que terá sempre um lugar especial no meu coração - pela família e amigos que ainda hoje estão muito presentes. Eu sempre fui muito curiosa e insatisfeita e nunca nada era suficiente para mim, o que me fez ter passado pelo ensino privado e público em Coimbra. Mas, posso dizer que o Colégio de Cernache será sempre a minha referência na educação pré-universitária. Os meus dois primeiros anos na universidade foram passados em Direito - sim, porque é Coimbra e o Direito era quase obrigatório, mas acabei por fazer a licenciatura em comunicação social na ESEC e estou agora a meio de um Mestrado em Ciências, na Middlesex University, aqui no Dubai, especializado em corporate marketing & communications. 6 | PORTUGAL EM DESTAQUE
"Portugal vai sempre ser Portugal. Vai sempre ser a minha zona de conforto, o meu respirar fundo, vai sempre ser a minha casa, daí todos os meus esforços em levar o mundo para Portugal"
LALA DIAMONDS para me graduar no curso de diamonds and diamonds grading na GIA (Gemological Institute of America). Passado um ano e meio, e com as relações criadas no setor, finalmente nasceu a Lala. Estudou e trabalhou em vários países, dentro e fora da Europa. Quais as principais vantagens e desafios que encontrou nesses cargos e dinâmicas de trabalho? As vantagens, do meu ponto de vista, são sempre as mesmas: a visão diversificada e a riqueza intelectual que ganhamos a trabalhar ou a viver noutras culturas e a capacidade que ganhamos de resistir às adversidades. A mentalidade que se adapta ao mundo e não ao local, o olhar de forma diferente para os problemas. E a experiência que nasce dessas vantagens e desafios, faz de nós uma mais valia em qualquer contexto profissional. Os desafios são, na minha opinião, do foro mais pessoal: as saudades da família, a adaptação a novas realidades, a dificuldade em fazer amizades sérias tão tarde na vida. Principalmente para nós, mulheres que conseguimos ser tão mazinhas umas para as outras.
Já estou tão habituada que deixei de dar importância, mas não devia ser assim. Mas voltando a Viena, e na altura ainda Tânia Vasconcelos, (sorri) um ano depois conheci o meu marido e acabei por voltar para Luanda. Recebi um convite para liderar a JLM & Associados em Angola e, assim, regressei a África. Durante este período, apostei imenso na educação e tive a oportunidade de estudar na Columbia University e na Cambridge University. Foi numa destas minhas viagens aos Estados Unidos e Reino Unido que me cruzei com um conceito fantástico que despertou a minha veia empreendedora. Sempre tive muito self-awareness no que toca à saúde e sempre adorei partilhar experiências e conhecimento. Achei que um conceito de saúde que funciona no mundo inteiro seria um sucesso em Portugal. E foi, nos poucos meses em que tive a clínica aberta. Lembram-se da Reviv Lisbon, uma clínica de terapia intravenosa e intramuscular de vitaminas? Era minha, foi o meu primeiro bebé. Porquê perder 6 meses a tomar multivitamínicos que podem acabar por não ter qualquer efeito relevante, quando podemos dar ao nosso corpo aquilo que ele precisa em 20 minutos num saco de 100 mm de soro com vitaminas especificas para as nossas necessidades? Bem, foi uma relação de amor-ódio. Os media e as instituições que tutelavam a clínica odiavam, os clientes adoravam. Acabei por ter de encerrar a clínica e perder mais de 300 mil euros. Portugal ainda não estava preparado para aceitar este conceito - apesar de ser praticado por muitos médicos nacionais (sorri). Os anos passaram e de Luanda vim para o Dubai, onde já estou há 5 anos. Eu e o meu marido temos uma empresa de consultoria financeira onde eu participo nas áreas de comunicação política e corporate. Há 3 anos fui mãe dum menino - bombom delicioso - que me roubou o coração e admito que me entreguei à maternidade de uma forma que me surpreendeu. O surgimento do Covid-19 e o primeiro lockdown nos UAE, encontrou-me a estudar o setor diamantífero e aproveitei
Qual o lugar que Portugal ocupa na sua vida? Portugal vai sempre ser Portugal. Vai sempre ser a minha zona de conforto, o meu respirar fundo, vai sempre ser ‘a minha casa’, daí todos os meus esforços em levar o ‘mundo’ para Portugal. Sempre que identifico novas oportunidades de negócio que são inexistentes em Portugal, faço os possíveis e, às vezes, os impossíveis para levar o conceito até território luso. Tenho neste momento em mãos um projeto que nasceu duma conversa de Instagram com a Rita Ferro Rodrigues e ela nem sonha (vou dizer-lhe agora). Está completamente direcionado para as mulheres, aquelas que abraçam o lado feminino sem vergonha ou pudor. Acho que posso partilhar o nome pelo menos: MaiSwim. É um projeto completamente digital de bikinis… menstruais, que em breve partilharei.
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LALA DIAMONDS
"Porque as mulheres líderes existem. Todos nós conhecemos uma pelo menos! E talvez as organizações devam ganhar essa consciência" A Lala Diamonds and Jewelry completa um ano de atividade e certamente está orgulhosa por ter lançado a sua marca. O que impulsionou esta aventura? No início da pandemia eu estava a começar a olhar para o negócio dos diamantes e, como referi, aproveitei o período mais difícil dos lockdown para apostar na formação GIA. O gosto pelos diamantes foi crescendo a par com o conhecimento, uma coisa levou à outra e decidi então criar a Lala Diamonds and Jewelry. O primeiro ano foi, e está a ser, de enorme aprendizagem e evolução, de constante dedicação, mas foi também, sem dúvida, muito positivo e o feedback do mercado tem sido excelente. Todas as peças da Lala Diamonds são em ouro maciço de 18k e pedras preciosas, mas essencialmente, para quem as compra e para quem as recebe, são a memória de um momento muito feliz e é isso que me motiva e entusiasma. A Lala é o meu amor, a Lala é vossa também. É a minha forma de dar ao mundo beleza acessível em forma de diamantes e pedras preciosas. Tenho uma equipa fully female, Mariana e Sara, a ajudar-me e a fazer
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da Lala uma marca mais credível e respeitada no mundo digital – não é fácil de encantar e fidelizar esta nova onda online de clientela, mas estamos aqui para os desafios! A Tânia dos Santos Silva é um exemplo de uma mulher empoderada e líder. A Lala Diamonds and Jewelry é um reflexo da sua personalidade como uma mulher eternamente líder e translúcida como um diamante? Eu nunca me considerei uma empowered woman, sempre achei que tinha “boas ideias” e que as conseguia concretizar. Talvez a minha paixão pela vida e por projetos inovadores leve as pessoas a seguirem-me – e na verdade sem essas pessoas nenhum projeto seria concretizado e eu não estaria aqui a ser entrevistada. Aceito ser líder porque tenho uma equipa fantástica, que funciona, que discute planos, mas que, principalmente, se entrega. A Lala é um reflexo do meu amor por coisas bonitas e que nos fazem sentir bem. Coisas reais, palpáveis e eternas. Encontramo-nos, no país e no mundo, em luta por direitos igualitários entre homens e mulheres. Quais considera ser as principais características de uma mulher líder? E o que falta para alcançarmos a igualdade de género nos negócios? Lidar com o preconceito de género e os desafios no local de trabalho é necessário para o crescimento das organizações, da sociedade e da economia em geral. A mulher líder é igual a tantas outras e tão diferente ao mesmo tempo; é, sobretudo, forte e consciente: toma a responsabilidade e aceita as consequências das suas ações. Não tem medo de sair da sua zona de conforto, conquista os seus medos e está sempre à procura de espaço para melhorar e aprender. Tem uma mente aberta e consegue olhar para os problemas de vários ângulos. Mas acredito que uma das características mais importantes de uma mulher líder é a empatia. Mulheres líderes empáticas conseguem abordar os temas numa perspetiva ao mesmo tempo larga e particular. Na minha opinião, falta a vontade de priorizar este tema para que esta igualdade possa ser alcançada. Porque as mulheres líderes existem. Todos nós conhecemos uma pelo menos! E talvez as organizações devam ganhar essa consciência e desenvolver programas que visem equipar melhor as líderes atuais para enfrentar esses muitos desafios.
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UNIVERSIDADE EUROPEIA
O DESAFIO DA TRANSFORMAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR Sendo o universo reitoral constituído maioritariamente pelo género masculino, Hélia Gonçalves Pereira foi uma das primeiras mulheres a ser convidada para desempenhar este cargo. Em entrevista, apresenta-nos a sua caminhada até chegar àquele que considera ser, até agora, “o maior desafio da sua vida”.
Iniciou a sua vida profissional ligada à sua área de formação, Economia. O que a motivou a dedicar-se ao ensino? Sou licenciada em Economia pela Nova SBE e fiz um Mestrado e Doutoramento em Gestão com especialização em Marketing, ambos pelo ISCTE. Sempre tive um certo frenesim pela aprendizagem, algo que continuo a viver todos os dias, com todos aqueles com quem interajo. A vontade de ensinar acabou por surgir naturalmente. Os primeiros anos foram de grande atividade, entre o convite para lecionar no ISCTE, ao mesmo tempo no ISEG e a carreira em consultoria (PriceWaterhouse and Coopers) mas, ao mesmo tempo, de enorme aprendizagem. Muito desafiantes – quer a nível profissional, mas também pessoal, pois ao mesmo tempo conheci a magia da maternidade – que me transformaram para a vida e que recordo com muita alegria. Tive a oportunidade de conhecer realidades muito distintas entre o meio académico e empresarial. Comecei por sentir um preconceito evidente entre os dois mundos. Todavia, acho que, em 20 anos, a relação entre a academia e o meio empresarial teve uma evolução muito positiva, na qual só vejo vantagens para ambos.
HÉLIA GONÇALVES PEREIRA
"Uma universidade orientada para o futuro, com a capacidade de inovar na oferta, com novos programas e áreas estratégicas para o desenvolvimento do país e do mundo"
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Assumiu a liderança da Universidade Europeia há cerca de um ano. Que desafios antevê e quais os objetivos que espera cumprir no exercício do cargo de Reitora? Este é um dos grandes desafios da minha vida. Aceitei porque considero que a Universidade Europeia demonstrou ter uma visão de futuro com a qual eu me identifico totalmente. Uma universidade orientada para o futuro, com a capacidade de inovar na oferta, com novos programas e áreas estratégicas para o desenvolvimento do país e do mundo – saúde, ciência de dados, tecnologia, ambiente, sustentabilidade e a formação online, uma forma de ensino diferente, mas fundamental nesta nova era como instrumento de entrega de conhecimento. Isso permitiu que rapidamente tenha mudado a direção do caminho que vinha a percorrer. O objetivo principal do meu mandato é qualificar ainda mais a oferta e consolidar o posicionamento da Universidade Europeia como instituição de conhecimento, onde o pilar da qualidade é determinante; uma Universidade moderna, inovadora e que é capaz de, com credibilidade, desafiar pela positiva o status quo que tantas vezes ainda se faz sentir no setor e que impede a evolução para outros patamares, num mundo que está a mudar
UNIVERSIDADE EUROPEIA
rapidamente, onde temos novos alunos, novas profissões e, por isso, temos a obrigação de garantir uma formação superior adequada aos novos tempos. Esta instituição é efetivamente internacional, não só pelos objetivos que pretendemos atingir, em termos de captação de alunos e de oferta de experiências internacionais aos nossos estudantes, como por sermos uma universidade ligada a um grupo de grande dimensão, ibérico, onde a ligação sistemática e permanente a esta grande família internacional, de que fazem parte a Universidad Europea de Madrid, Valência e Canárias, com mais de 30.000 alunos no total, nos coloca como uma instituição única em Portugal. E vamos, claramente, aproveitar de forma cada vez mais expressiva este valor único e, por isso, altamente diferenciador que possuímos. Apostaremos na qualificação do corpo docente dando-lhes as melhores condições para lecionar, com o forte investimento que fizemos em plataformas que permitam garantir um ensino experiencial de base tecnológica, para produzir investigação de qualidade e uma gestão eficiente dos nossos programas, passos que estamos a dar no sentido de garantir, de forma ainda mais visível, a retenção de talento que tão crítica é para qualquer instituição. Temos um enorme espaço a ocupar, e a crescer, na produção de conhecimento científico. Investigação que decorrerá também de projetos de transferência de conhecimento, daí a relevância da ligação ao mundo empresarial. Por outro lado, queremos qualificar ainda mais a experiência do nosso estudante durante o tempo que passa connosco. Está provado que a experiência vivida e partilhada pessoalmente ou pelas vias digitais serve de referência e influencia as futuras escolhas dos que a ouvem e absorvem, por isso, queremos que cada estudante se torne um “embaixador” da Universidade Europeia.
De que forma o ensino superior, no geral, e a Universidade Europeia, em particular, se têm adaptado, por um lado, às necessidades dos jovens e, por outro lado, às novas realidades do mercado de trabalho? Temo-nos conseguido diferenciar em várias áreas: na oferta formativa e nas metodologias de ensino e aprendizagem, com um modelo académico inovador e disruptivo, no qual o estudante está no centro; um modelo multidisciplinar, que promove a multiculturalidade e a abertura ao exterior, com aprendizagem em ambiente profissional e com uma forte abordagem tecnológica, onde a internacionalização e os valores sociais são dois dos pilares determinantes. Queremos ter estudantes com todas as condições para ser bem-sucedidos no mercado de trabalho, nacional ou internacionalmente, mas queremos, igualmente, dar-lhes as ferramentas para serem cidadãos conscientes, atores proativos da sociedade que os envolve. Em suma, que saiam da nossa Universidade com toda a capacidade para serem grandes profissionais, mas, ainda melhores pessoas. A nossa oferta formativa tem evoluído para responder aos desafios de um novo tipo de estudante. Fomos capazes de criar a primeira faculdade online a partir de uma instituição privada de ensino superior, direcionada para um estudante que tem motivações diferentes e a necessidade de uma aprendizagem ao longo da vida. Somos uma universidade multidisciplinar e queremos ser uma universidade multidimensional na capacidade de abordar as diferentes tipologias de estudantes. Não queremos deixar de ser uma universidade presencial, apostaremos claramente na qualificação das nossas instalações e demais infraestruturas para consolidar essa área, com a construção de um novo campus, mas, ao mesmo tempo, queremos ser uma universidade dos novos tempos, oferecendo a possibilidade de ir mais longe, trazendo estudantes com outro tipo de perfil e necessidades para a nossa Escola Online.
"Somos uma universidade multidisciplinar e queremos ser uma universidade multidimensional na capacidade de abordar as diferentes tipologias de estudantes" Tenho um mandato com enormes desafios, mas que assumo com total dedicação, sentido de missão e responsabilidade. Se se diz muitas vezes que as universidades são conservadoras, eu diria que antevejo e trabalharei para termos uma Universidade capaz de fazer pensar como algumas regras não atualizadas há mais de uma década deixaram de fazer sentido pois impedem a inovação tão necessária no ensino superior. Quero garantir, durante o meu mandato, a construção de uma Universidade cada vez mais consciente de ser parte de uma sociedade global, que premeia os valores da cidadania, diversidade, mobilidade e multiculturalidade. Quero continuar a escrever e a garantir a construção de uma boa história, que tenhamos orgulho de contar mais à frente, envolta numa realidade que todos queremos sedimentar e cuja base é a nossa vontade de contribuir para a evolução do sistema de ensino superior em Portugal, para uma sociedade melhor. Para tal conto com os nossos alunos, docentes, investigadores, funcionários, ex-alunos, equipa de gestão e parceiros.
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ISABEL MOREIRA DA SILVA
ISABEL MOREIRA DA SILVA
DEVOÇÃO À CIÊNCIA, À SAÚDE E ÀS PESSOAS Isabel Moreira da Silva é uma profissional de mão cheia estando, neste momento, inserida em vários projetos em simultâneo. Em entrevista à Portugal em Destaque dá-nos a conhecer como é o seu dia a dia e expressa o seu sentimento de orgulho para com o facto de haver cada vez mais mulheres líderes nos respetivos setores de atividade. Apesar do seu percurso académico se ter prendido essencialmente com a questão da saúde, o sonho de Isabel nunca foi exercer clínica, “o que eu sempre quis foi fazer algo diferente, fora da caixa”, começa por explicar. E é exatamente essa diferença que tem pautado o seu percurso profissional. Moreira&Moreira da Silva: um projeto distinto O doutoramento em Atividade Física e Saúde foi o ponto de partida para uma nova realidade na atividade profissional da Isabel. 12 | PORTUGAL EM DESTAQUE
O caráter inovador da sua proposta de abordagem à saúde no local de trabalho, fez com que fosse consultada por várias empresas, preocupadas com o bem-estar dos seus colaboradores, solicitando a sua intervenção no desenvolvimento de programas específicos ou na elaboração de planos de formação para as equipas internas. A crescente procura pelos seus serviços conduziu à necessidade de constituir uma equipa que, consigo e sob a sua supervisão, permitisse satisfazer o mercado. Assim surge, em 2019, a Moreira & Moreira da Silva, com uma equipa multidisciplinar, que tem como objetivo a promoção e a prevenção da saúde no local de trabalho. Engloba “várias dimensões da vida de cada pessoa e para cada um estar na sua melhor versão no sentido do melhor rendimento coletivo tem que haver uma abordagem clínica multidisciplinar, personalizada e exclusiva para aquele trabalhador”, explica. Prestam serviços em várias empresas, algumas de renome internacional, como é o caso da The Navigator Company
ISABEL MOREIRA DA SILVA que conta com mais de 3.000 trabalhadores e que se encontra “inserida no projeto da Missão Zero na dependência direta da função Corporativa de Segurança e Saúde e é claro que nós sentimos muito orgulho em fazer parte dele”, afirma. No que à pandemia diz respeito, tem sido um verdadeiro desafio enfrentá-la. Várias empresas com quem a Moreira&Moreira da Silva trabalha adotaram o modelo do teletrabalho e, por isso, passaram a ser feitas formações online e webinars via zoom ou via teams com os colaboradores com vista à promoção da saúde. A CEO considera que, “foi nesta altura que as pessoas começaram a reconhecer mais o valor do que é ter uma equipa multidisciplinar ao seu dispor no contexto ocupacional”. O papel enquanto docente e a colaboração com o CIM “A minha verdadeira paixão começou por dar aulas”, salienta. Aliás, deixar de lecionar no ensino superior não é questão para Isabel já que considera “ser extremamente importante partilhar o meu conhecimento e o meu contributo com os jovens técnicos superiores de saúde seja na área da medicina física, seja na área da educação física e afins”. Além disso, Isabel foi igualmente convidada a fazer parte do Centro de Inovação Médica (CIM) onde desenvolveu um check up atleta ou, por outras palavras, um circuito de performance com o intuito de prevenir e diagnosticar precocemente lesões associadas à atividade física, seja num atleta amador ou profissional, seja uma pessoa comum que não pratique propriamente exercício, mas que quer melhorar a sua performance. Vários fatores estiveram na origem da aceitação deste convite. Primeiro porque Isabel vê esta vertente da clínica como uma “lufada de ar fresco”, sendo algo que ela nunca imaginou fazer, mas que sempre lhe esteve destinado dado que o tema do seu doutoramento incidiu sobre a atividade física e a saúde. O que a motivou também foi a sensibilização para a prática de atividade física seja no local de trabalho ou fora, adaptado a cada pessoa para maiores ganhos de saúde de uma forma mais fácil e simples. Desta forma, Isabel conseguiu conciliar tudo o que gosta: “dar aulas, promover boas práticas e posturas a nível de atividade física e biopsicossocial nas empresas e, agora, numa parte mais focada na clínica e no atleta ou ao comum dos mortais que quer praticar atividade física”, refere.
No entanto, com a ajuda de uma agenda que diz ser imprescindível no seu dia a dia, Isabel tem conseguido contornar esta situação. “Eu faço questão de escrever “ginásio”, “jantar com o amigo x”, “jantar com a minha mãe” de forma a me organizar”, explícita. A CEO consegue fazer esta gestão tendo em conta que foi algo que se habituou a fazer desde cedo visto que sempre trabalhou longe de casa, é algo que já faz parte da sua rotina. Ser mulher entre tantos homens Ao longo da sua atividade, Isabel sempre teve o prazer de se cruzar com mulheres que admira e que são verdadeiros exemplos no que concerne ao empreendedorismo e à liderança como é o caso da “Diretora Clínica da CIM e a Coordenadora Cooperativa da Higiene e Segurança da The Navigator Company”, destaca. No entanto, admite que é mais difícil o sexo feminino fazer-se ouvir e ser levado a sério, principalmente quando falamos de jovens. “O meu trabalho passa por ir para o meio da fábrica para mudar posturas e hábitos que as pessoas têm e não é fácil estarmos a intrometer-nos no trabalho das outras pessoas muito menos quando se trata de uma mulher relativamente a um homem e, ainda menos uma menina de 25 anos para um homem de 50”, refere. Apesar destas situações difíceis de gerir terem acontecido principalmente no início da carreira, Isabel, juntamente com a sua equipa, conseguiu
ultrapassa-las com distinção e, hoje em dia, afirma que “apesar de não ser com a velocidade que eu gostaria, as mulheres estão a conseguir ter um papel cada vez mais ativo nomeadamente no que respeita aos negócios”. E para aquelas que estão agora a entrar no mercado de trabalho e que aspiram fazer uma carreira de sucesso no mundo dos negócios, Isabel destaca três fatores chave: a resiliência, a paciência e a inovação. Esta última depende também do estudo e da investigação que foi algo que a professora sempre procurou fazer ao longo da sua profissão, por isso, hoje considera-se uma mulher com alguma experiência na área da saúde ocupacional e sente-se à vontade para falar com quem quer que seja sobre esta temática.
“As mulheres estão a conseguir ter um papel cada vez mais ativo nomeadamente no que respeita aos negócios"
Gestão minuciosa do tempo Para uma pessoa que se dedica a tantas organizações ao mesmo tempo torna-se difícil gerir e saber distinguir aquilo que é a vida profissional da esfera pessoal. PORTUGAL EM DESTAQUE | 13
C . E. C. TAIPEI
A PONTE ENTRE PORTUGAL E TAIWAN Embaixadora Vivia Chang, a representante de Taiwan em Portugal, afirma que estes dois países têm muito mais em comum do que se possa imaginar e que o fortalecimento desta relação só poderá ser benéfico para ambos. O Centro Económico e Cultural de Taipei foi estabelecido em Lisboa, em 1992, com o objetivo de incrementar as relações comerciais e culturais entre Portugal e Taiwan. Que assuntos podem ser tratados no Centro Económico e Cultural de Taipei? Existem 111 Missões oficiais de Taiwan em 72 países no mundo, incluindo 17 países europeus, a nossa é uma delas. O facto de disponibilizarmos vários serviços é importante para que os habitantes taiwaneses em Portugal consigam, de certa forma, sentir-se mais perto de casa. Para os portugueses é, igualmente, relevante pois, além de prestarmos serviços como vistos, legalização de documentos, informação sobre turismo, comércio, intercâmbio académico, entre outros, também trabalhamos como uma ponte entre Portugal e Taiwan e promovemos a cooperacão bilateral a vários níveis e âmbitos. Irão estar presentes na BTL. O turismo e as relações comerciais bilaterais são uma realidade crescente? Portugal e Taiwan estão colocados nas melhores classificações de Turismo. Taiwan está situada no coração da Ásia, com uma grande importância geoestratégica no Indo-pacífico. No turismo, é um dos cinco países mais importantes do mundo devido à sua cultura rica bem como, à gastronomia diversificada. 14 | PORTUGAL EM DESTAQUE
Detém o 1.º lugar na Ásia e o 8.º no mundo no Democracy Index 2021 entre 167 países, o 1.º melhor lugar do mundo para viverem os expatriados (InterNations Expat Insider 2019), o 1.º lugar no Indicador de Saúde (Índice Numbeo) e o 2.º país mais seguro do mundo (Índice Numbeo). Taipei, a capital de Taiwan, está classificada no 2.˚ lugar como Best in Travel 2022 no Lonely Planet. Antes da pandemia da Covid-19, o fluxo era cerca de 20 mil turistas, ida e volta, e esperamos que com o seu abrandamento e com o alívio das restrições, se possa voltar ao normal e, se possível, aumentar. Falamos sobre mulheres líderes e empreendedoras e a Vivia Chang é um exemplo disso. O que a levou a assumir o cargo de Embaixadora e o que representa para si esta função de tal responsabilidade? Obrigada pelo elogio. Para mim e para as minhas colegas de Taiwan e locais, é um gosto trabalhar aqui em Portugal. Taiwan, como a União Europeia, partilha os valores universais como a democracia, a liberdade e o respeito pelos direitos humanos. Refiro-me a este facto porque, tanto o povo português como o de Taiwan, gozam da liberdade e da democracia há muito tempo. A nível económico, por exemplo, sendo Taiwan a 21.ª Economia mundial, Portugal é o seu 15.ª parceiro europeu, onde se destaca o comércio bilateral de circuitos eletrónicos. Por outro lado, estão a ser realizados importantes investimentos taiwaneses em Portugal, pelas maiores e melhores fábricas no mercado europeu, como bicicletas elétricas de alta gama e a primeira fábrica de quadros de bicicletas em fibra de carbono
VIVIA CHANG
que já entraram na produção e exportação, gerando desenvolvimento tecnológico e económico local. Tendo estes fatores em conta, acho que há muito espaço para continuar a reforçar as nossas relações e caminhar lado a lado em direção a um futuro brilhante, num caminho semelhante ao longo da história. Taiwan foi um exemplo na maneira democrática como combateu a Covid-19 e a sua importância estratégica no Indo-pacifico é cada vez mais relevante. Sim. Mecanismos democráticos robustos e alta consciência cívica aumentaram a confiança mútua entre o governo e o povo e permitiram que Taiwan contivesse com eficácia a disseminação da Covid-19 através da implantação antecipada e do fornecimento de informações abertas e transparentes. Taiwan começou por doar máscaras e suprimentos médicos para o resto do mundo como parte da sua campanha global “Taiwan pode ajudar” e, posteriormente, em troca destes artigos recebeu vacinas. Chamamos a isto Ciclo de Virtude. A pandemia ensinou-nos uma lição: o mundo não tem fronteiras, todos os países vivem na mesma vila e ninguém fica de fora. Mesmo para Taiwan que está a 10 mil km de Portugal. A participação de Taiwan na OMS/AMS e nos outros organismos internacionais foi extremamente importante para fechar este ciclo na vila mundial onde vivemos. É importante referir que Taiwan contribuirá para a estabilidade e paz na região Indo-pacifica. No que concerne ao assunto que domina a atualidade, condenamos a invasão militar e estamos a fazer chegar as primeiras ajudas humanitárias (medicamentos, equipamento médicos e doações do governo ao setor privado) aos mais necessitados na Ucrânia.
SALC
“ILUMINAMOS OS PROJETOS DOS NOSSOS CLIENTES” Sílvia Azevedo, CEO da SALC Lighting Consultants, dá a conhecer o seu projeto e salienta a importância que o cunho feminino tem nas organizações.
Prescrevemos soluções técnicas e decorativas e complementamos os nossos projetos com estudos em Dialux e em 3D. Fazemos o acompanhamento na obra até estar tudo fornecido, instalado e a funcionar.
O que a levou a criar uma empresa de consultoria centrada na questão da iluminação? Explicite em que consistem os serviços disponibilizados pela SALC. A SALC surge da paixão pela iluminação e pelo relacionamento diário com os clientes no âmbito da construção e decoração. Durante os 9 anos em que exerci funções como diretora comercial de uma Indústria de Iluminação, foi possível perceber as necessidades do mercado e as lacunas que existiam neste âmbito. O nosso principal objetivo é apoiar desde início o projeto, definindo soluções de iluminação eficientes e sustentáveis e tendo como principal foco criar conforto nos espaços. Os nossos serviços passam pelo acompanhamento a gabinetes de Arquitetura e Engenharia, tais como, apoiar a fiscalização e direção de obra.
A SALC completou 4 anos de existência no passado dia 4 de fevereiro. Qual é o balanço que faz do percurso percorrido pela empresa até então? O balanço tem sido muito positivo, pois temos realizado projetos que são diferenciadores e que vão de encontro às nossas expetativas e dos nossos clientes. Mesmo numa altura de pandemia, nunca estivemos parados. Estivemos sempre em contato com os clientes, ajudando e apoiando em obra ou em projeto. Acredita que determinadas caraterísticas como a sensibilidade e a capacidade de multitasking que são, normalmente, associadas às mulheres, são determinantes neste mundo dos negócios? Sem dúvida, a sensibilidade é determinante e permite-nos ter uma reação muito rápida sobre a realidade à nossa volta e agirmos em consonância. Antecipamos muitas ações, algumas vezes agimos de imediato como que por um impulso, enquanto noutras, procedemos com uma estratégia bem delineada. A resistência ao stress diário no trabalho é algo que nem sempre é fácil, mas temos uma capacidade de resiliência fantástica. A nossa capacidade de fazermos várias coisas ao mesmo tempo é algo completamente inato e cada vez há mais mu-
SILVIA AZEVEDO
lheres que dão provas das suas capacidades como excelentes profissionais. Sendo Sílvia Azevedo um exemplo claro de empreendedorismo, que palavras gostaria de dirigir às mulheres que têm o objetivo de abrir o seu próprio negócio? Não tenham medo! Definam objetivos claros, sustentáveis, estruturem-se e avancem, sem medo. Ouçam-se a si primeiro, sigam a vossa intuição. Se não sabem como fazer algo, procurem ajuda, perguntem e aprendam. Eu avancei com 47 anos e não me arrependo nem um dia, bem pelo contrário, sinto-me feliz e completamente realizada no que faço. E sei que consigo transmitir essa sensação a quem trabalha comigo diariamente e já ajudei outras pessoas avançar para novos projetos. Hoje, com 50 anos, não me via a fazer outra coisa. Voltaria a construir tudo de novo com a mesma garra.
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ARCO VERTICAL
UM SONHO TORNADO REALIDADE A arquiteta Soraia Pereira, descreve como o seu percurso profissional foi marcado por altos e baixos até que conseguiu alcançar o sucesso fundando, juntamente com o pai, a Arco Vertical.
SORAIA PEREIRA
Escolher o caminho a seguir parecia ser uma decisão impossível de tomar pela arquiteta. Apesar do gosto pelas artes ter sido sempre intrínseco e presente, por exemplo, nas pinturas que faz desde tenra idade nos tempos livres, apaixonou-se por Design da Comunicação e foi sobre este curso que caiu, inicialmente, a sua escolha aquando da entrada no mundo académico, deixando a ideia inicial da medicina de parte. Já tinha sido admitida em praticamente todas as universidades mais prestigiadas da cidade do Porto quando, na segunda fase, surpreendeu a família com a decisão radical de mudar para o ramo da arquitetura.
CONSTRUÇÃO CIVIL
NIF: 510404790 | Alvará 80946
Rua Estrada de Real 106 Maia 913 947285 225 || 911 913 252 911908 952516 808 arco.vertical@gmail.com arcovertical.com 16 | PORTUGAL EM DESTAQUE
A paixão pela arquitetura e a ligação ao cinema A infância de Soraia Pereira foi passada, sobretudo, com a progenitora que sempre teve o sonho de ser arquiteta, acabando por incutir nela o mesmo desejo. Durante esse período, viam muitos filmes juntas e apaixonava-a a “sensação utópica da construção de mundos e a forma de fazer as cidades”, explica. Nos filmes futurísticos que viam, por exemplo, Soraia Pereira recorda que admirava a forma como tudo era feito, aproveitando para questionar “quem é que cria o mundo, o espaço e as cidades? São os arquitetos. Eles é que têm a capacidade de planear tudo”. Talvez fosse esse o motivo da arquiteta fazer a pós-graduação em cinematografia pois, para ela, estes são dois mundos que se encontram interligados. Além disso, desde que se lembra, Soraia sempre teve a predisposição para ajudar o outro, relembrando que nasceu na época do massacre de Timor Leste e assistiu a toda a destruição provocada pelo mesmo, chegando, inclusive, a pensar: “nós temos que dar condições a estas pessoas, criar cidades e infraestruturas para elas”. Para a arquiteta a verdadeira essência da arquitetura não se resume a criar, é necessário “ir à raiz e estudar as vivências”, explica. Fazer das fraquezas forças O pai de Soraia Pereira trabalhava numa empresa de construção civil há mais de 20 anos. Devido a um acidente grave de trabalho e face à crise económica que Portugal atravessava na altura, este foi dispensado e a firma declarou insolvência. Nessa altura, Soraia Pereira teve que ir trabalhar para lojas de retalho para con-
seguir pagar os estudos e lembra-se de ver o pai preocupado com o futuro da família pois, naquele momento, encontrava-se sem rumo, tinha dedicado a vida inteira àquela atividade. É desta forma que Soraia, juntamente com a mãe e o irmão, incentivam o pai a iniciar o seu próprio negócio e, em conjunto, personificando a coragem de arriscar e com a ajuda e o incentivo dos restantes familiares, decidem fundar, em setembro de 2012, a Arco Vertical. “Nós abrimos a empresa com cerca de 500 euros cada um, era o que tínhamos”, revela. Este “tiro no escuro” acabou por se revelar uma escolha certeira pois uma empresa que começou com dois funcionários, conta hoje com mais de 20 colaboradores que Soraia tem de liderar e que disponibilizam serviços de Construção Civil que vão desde a carpintaria, à eletricidade e à serralharia. O sucesso é visível também nas obras que têm em mãos como é o caso de um hostel em Santa Catarina, um Airbnb de cinco pisos no bairro de Lóios, uma reabilitação familiar em Salgueiros, entre outros. Referindo-se ao caminho percorrido pela Arco Vertical até aos dias de hoje, Soraia afirma que “são 10 anos de muitos altos e baixos em que é preciso ter muita força de vontade e não perder o foco”, destacando o papel da equipa e, sobretudo do pai e do irmão Rafael, que têm sido fundamentais para o sucesso. “Querermos sempre mais sem nunca esquecer de onde viemos e quem somos”, afirma. Além disso, é importante destacar que este trabalho que, geralmente, é associado aos homens, é um estigma que devia ficar no passado dado que existem cada vez mais mulheres líderes no que respeita à construção e Soraia é a prova viva disso mesmo.
TOP 5 % O RECONHECIMENTO DA SOLIDEZ FINANCEIRA A Scoring, empresa de serviços nas áreas de gestão estratégica e financeira, estudos de mercado e de formação, tem atribuído certificações às 5 melhores PME de Portugal. Esta distinção prende-se, sobretudo, com a sustentabilidade económico-financeira das organizações. Estar entre os melhores permite que as empresas conquistem um lugar de destaque no mercado pois não só garante mais credibilidade aos seus negócios como também aumenta a confiança dos clientes para com os mesmos. Tal como vai poder comprovar de seguida, são várias as empresas que obtiveram este prémio, o que reflete a eficiente gestão que tem sido feita ao longo dos anos pelas respetivas direções.
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SIMÕES E GUERREIRO
“SEM OS NOSSOS CLIENTES NÃO SERÍAMOS O QUE SOMOS HOJE”
Sérgio Simões, em entrevista, dá a conhecer a SIMÕES & GUERREIRO que já conta com 30 anos de atividade e que, ao longo dos anos, foi conquistando a confiança dos seus clientes. A SIMÕES & GUERREIRO foi distinguida pela SCORING com a Certificação de Top 5% melhores PME de Portugal na edição de 2021. O que significa para vocês esta atribuição? Trata-se da nossa primeira distinção a este nível. Para a SIMÕES & GUERREIRO representa o reconhecimento do trabalho desenvolvido diariamente, bem como a nossa posição no mercado. É, acima de tudo, um grande incentivo para continuarmos a fazer mais e melhor, sempre em prol dos nossos clientes.
www.simoeseguerreiro.pt 18 | PORTUGAL EM DESTAQUE
A empresa já conta com 30 anos de atividade. Como tem sido o percurso da SIMÕES & GUERREIRO desde o seu início até aos dias de hoje? Quais os principais serviços que têm para oferecer? A empresa emergiu quando o meu pai se apercebeu que, na altura e no setor da construção, faltavam empresas mais direcionadas à qualidade dos serviços prestados, centradas no cliente e é nesse sentido que temos orientado o nosso crescimento ao longo de todos estes anos. Ainda hoje temos clientes que estão connosco praticamente desde o início da nossa atividade, o que nos transmite a grande confiança que depositam em nós e tentamos retribuir essa confiança ao máximo, sempre com a qualidade dos nossos serviços e indo ao encontro dos seus pedidos. Além disso, tentamos manter a nossa empresa atualizada e adaptada às exigências
da atualidade e foi com essa intenção que a colocamos nas redes sociais, criando uma página web para, assim, podermos evoluir e dar continuidade ao nosso crescimento. Em tempos tão difíceis como estes que vivemos em virtude da Covid-19, que efeito é que esta teve na SIMÕES & GUERREIRO e de que forma é que tiveram que se adaptar? A Covid-19 inicialmente veio trazer-nos alguma insegurança relativamente a trabalhos que tínhamos programados e que acabaram por ser cancelados. No entanto, e felizmente, tudo isso mudou rapidamente pois passamos a ter bastantes solicitações que continuam até ao dia de hoje. Ainda assim, tivemos que nos adaptar às exigências da pandemia dando todas as condições de segurança aos nossos trabalhadores, fornecendo equipamento de segurança e, em simultâneo, fomos fazendo testes antigénio, o que nos manteve sempre tranquilos e fez com que conseguíssemos passar essa tranquilidade e confiança aos nossos clientes. Que metas é que têm em vista para este novo ano de 2022? Queremos continuar este nosso caminho de crescimento, sempre com a calma e a tranquilidade que nos são reconhecidas, tentar evoluir e adaptar a nossa empresa às exigências do futuro e, sobretudo, poder continuar a ter a confiança dos nossos clientes tendo em conta que sem eles não seríamos o que somos hoje.
COBERLUSA
COBERLUSA: TOTAL EMPENHO E DEDICAÇÃO NOS PROJETOS QUE ABRAÇA ROGÉRIO DIAS
PEDRO RUIVO PEDRO RUIVO
Rogério Dias, um dos sócios da Coberlusa, revelou os serviços disponibilizados pela empresa e o excelente trabalho que esta tem feito ao longo dos anos. A Coberlusa já conta com 20 anos de experiência no mercado. Que balanço é que faz destas duas décadas? Quando é que surgiu este projeto e em que é que consiste a sua oferta? A Coberlusa é um projeto que surgiu na última década em resultado da visão de dois amigos, Rogério Dias e Pedro Ruivo, que se aperceberam das necessidades do mercado no que diz respeito à área da impermeabilização de coberturas/fachadas e todo o tipo de revestimentos metálicos. Relativamente aos serviços, o que é que os clientes podem encontrar na Coberlusa? Os nossos clientes podem contar com
o nosso know-how de confiança, produtos de qualidade e de última geração e, como não poderia faltar, um grande empenho em cada projeto que temos em mãos. Foram distinguidos recentemente com a certificação “top 5% melhores PME de Portugal”, o que significa para a Coberlusa esta distinção? O facto de sermos distinguidos pela Scoring com essa certificação é um verdadeiro orgulho para nós e representa o reconhecimento de um trabalho árduo que é feito diariamente e a resiliência de toda a equipa, assim como uma gestão feita com “os pés bem assentes na terra”.
Dispõem de um portfólio bastante diversificado onde podemos destacar, por exemplo, o Terminal de Cruzeiros e o Leroy Merlin. Podemos considerar que cada projeto, é um novo desafio para a Coberlusa? Sim, aqui na Coberlusa abraçamos todos os projetos da melhor forma que sabemos, ou seja, com toda a dedicação e empenho. Esses que mencionou são apenas alguns dos exemplos tendo em conta que constam também no nosso portefólio a Magnelusa, um Continente Bom Dia, uma Decatlhon, a Elis e um Centro Pastoral. Dedicamo-nos a todos eles de igual forma porque, tal como disse, cada um é um novo desafio que tem as suas caraterísticas específicas. Por falar em desafios, o que antevê para este novo ano de 2022 e quais são os objetivos para o futuro da Coberlusa? Esperamos que o ano de 2022 seja excelente para a nossa empresa. No que concerne aos objetivos podemos dizer que são os mesmos de sempre: servir os nossos clientes com a maior qualidade, rapidez e fiabilidade para conseguirmos, assim, ser recomendados a outros e, desta forma, desenvolvermos novos projetos.
www.coberlusa.com PORTUGAL EM DESTAQUE | 19
CAPITALGES
UMA EQUIPA ALICERÇADA NO COMPROMISSO No passado dia 1 de fevereiro a Capitalges completou 14 anos de existência. João Cunha, em entrevista, salienta que o método de trabalho é um dos principais fatores distintivos da empresa.
JOÃO CUNHA
João Cunha trabalhou durante vários anos num grupo económico em Guimarães. A certa altura, foi decidido internamente que os colaboradores iriam separar as vertentes da formação, projetos e contabilidade. É nesse momento que o entrevistado fica com a área da contabilidade, fiscalidade e apoio aos recursos humanos e decide fundar, em 2008, a Capitalges. A empresa foi crescendo e foi conquistando cada vez mais clientes o que levou à necessidade de aumentar o número de elementos da equipa, o que nem sempre é fácil pois, tal como explícita o entrevistado, “éramos uma equipa pequena, muito unida e com a entrada de novas pessoas as relações podiam manter-se iguais, melhorar ou até piorar”. No entanto, os novos elementos adaptaram-se rapidamente e desde então que esta política de expansão tem sido um sucesso. Aliás, hoje a equipa conta com 11 pessoas e a tendência é para continuar a aumentar. No que aos serviços respeita, a Capitalges não se dedica apenas às obrigações contabilísticas e fiscais. Muito pelo contrário, João
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estipulou desde o início que iriam fornecer todos os dados importantes para os gestores das empresas poderem tomar decisões mais acertadas, nomeadamente, indicadores, relatórios, previsões e evoluções de resultados. “As organizações normalmente têm um escritório com vários departamentos (financeiro, contabilidade, recursos humanos…). No fundo, nós fazemos um pouco de tudo”, refere o entrevistado. Os ingredientes para o sucesso Um dos segredos para o sucesso que tem sido alcançado pela Capitalges é o seu modelo de trabalho. Nesta organização são dadas todas as condições aos colaboradores, tal como explica o seu gerente, “procuramos ter uma cultura de entreajuda e um ambiente o mais tranquilo possível dentro de portas”. Além disso, os trabalhadores podem sair para tratar de assuntos pessoais ou mesmo para cuidar dos filhos, se for o caso, sem necessidade de apresentarem justificações à posteriori. Têm, inclusive, uma copa onde
podem usufruir de todos os alimentos e bebidas disponíveis. Todos estes fatores e muitos outros constituem uma motivação extra e é nessas alturas que os resultados aparecem e a prova disso é que a Capitalges foi eleita pela Scoring como “top 5% melhores PME de Portugal”, reconhecimento que deixou João Cunha muito orgulhoso. Relativamente ao futuro, o entrevistado refere que a empresa quer continuar em busca da excelência, constante evolução e aprendizagem. “Outro dos grandes objetivos é terminar com os prazos, ou seja, sermos disciplinados ao ponto de ter o trabalho organizado e adiantado, muito antes da data limite”.
A Covid-19 Durante o período pandémico foram várias as imagens televisivas que nos fizeram chegar sobre o esforço estoico dos médicos e enfermeiros. Neste leque gostaríamos de destacar, inclusive, os contabilistas tendo em conta que “os prazos que foram dados às empresas podem até ter sido alargados, mas tiveram que ser cumpridos à mesma”, tal como explica João Cunha, o que levou os colaboradores a dedicarem várias horas de estudo, por exemplo, às medidas de apoio às organizações que iam saindo. “Tudo passava por nós desde ler, interpretar, aconselhar em função dessas matérias a pô-las em prática, logo no imediato. Apoio ao cliente a qualquer hora e a qualquer dia por forma a tranquilizá-lo o mais possivél! Não falo apenas da lei off que é o mais simples, mas do programa adaptar, as linhas Covid, entre outros.”
RARA METAIS
RARA METAIS: UMA MARCA DE CONFIANÇA
ROSA ARAÚJO
Rosa Araújo, CEO da Rara Metais, dá a conhecer o seu projeto que é líder no mercado português e enumera os objetivos traçados para o futuro da empresa. A Rara Metais nasceu em 2018. Qual é o balanço que faz destes três anos? O contexto atual da pandemia teve algum efeito na empresa? O balanço é francamente positivo, tendo em linha de conta o crescimento da empresa.
Quais são os vossos principais valores? Que tipo de serviços e produtos são disponibilizados ao cliente? Os valores através dos quais nos guiamos são, essencialmente, a honestidade, a transparência nos serviços, o respeito pelo cliente, a ética, bem como a inovação. No que aos serviços diz respeito, a Rara Metais é especialista no fornecimento de chapa, tubos, varões e perfis dentro das ligas especiais (Aços inoxidáveis, Níquel e Titânio). O que significa para vocês o facto de representarem um dos maiores Centros de Serviços de Corte da Europa- o EST Edelstahl-Schneidtechnik GmbH? Representar um dos maiores Centro de serviço de corte é uma honra e um grande motivo de orgulho tendo em conta que, para além de alavancar o nosso negócio, distingue- se com grande profissionalismo e qualidade no serviço de corte prestado. A Rara Metais foi distinguida, em 2021, pela Scoring com a Certificação “Top 5% melhores PME de Portugal”. Isto é sinónimo de que o trabalho tem sido bem feito? Que comentário vos merece esta atribuição? Este prémio atribuído pela Scoring é, para a Rara Metais, sinónimo de uma eficiente gestão de tesouraria e uma política de custos controlados.
São líderes no mercado português no que se refere ao comércio de aços especiais, ligas de níquel e titânio e também representam várias marcas europeias. Assim sendo, quais são os objetivos que a Rara Metais espera cumprir num futuro próximo? O nosso principal objetivo é continuar a prestar um serviço de excelência na comercialização das ligas especiais e atingir um volume de faturação relevante neste setor. Denotando, assim, a nossa carteira de clientes dentro do Setor de Metalúrgica e Metalomecânica a saber; ARSOPI, A. SILVA MATOS METALOMECANICA SA, METALURGICA PROGRESSO DE VALE DE CAMBRA; IRVA-IRMAOS VALENTES; MOTRINDE SA, entre outros.
www.rarametais.pt
917 748 390 | 223 710 257 comercial@rarametais.pt Av. República, N. 1277 - Sala 4 4430-204 Vila Nova de Gaia PORTUGAL EM DESTAQUE | 21
VISEEON
“MAIS DO QUE CONTABILISTAS, PARCEIROS DE NEGÓCIO” Quer saber como estão a correr os seus negócios? A VISEEON é a solução. Tratam-se de escritórios espalhados pela Europa onde pode consultar contabilistas que o guiarão rumo ao sucesso, tal como conta o CEO José Pedro Farinha em entrevista.
A VISEEON visa ter impacto nos negócios e fazer a diferença, adicionando valor às organizações. De que forma é feita essa diferença? A VISEEON pretende ter um serviço premium socorrendo-se de ferramentas que, normalmente, só estão disponíveis às grandes consultoras. Queremos democratiza-las e partilha-las com pequenos escritórios, fornecendo informações que lhes sejam úteis para suportarem as suas decisões. Assim, através dos instrumentos disponibilizados, o cliente consegue navegar nos dados financeiros relevantes e ter alguma interação connosco, podendo analisar e prever a evolução dos seus números. Através do arquivo digital consegue, inclusive, casar a informação que lá está com os documentos que lhe deram origem. Dispomos ainda de serviços certificados da segurança da informação, simuladores e ferramentas que lhe permite ter melhores condições de trabalho e de decisão, numa lógica “faça você mesmo” ou interagindo com os consultores VISEEON. Através da formação conseguimos qualificar os nossos consultores e clientes, satisfazendo as suas necessidades formativas. Por fim, o Marketplace proporciona aos clientes a capacidade de fazer negócio promovendo os seus produtos e serviços ou gerando operações de fusão e aquisição entre diversos players. No fundo, somos muito mais que contabilistas, somos parceiros de negócios. Como é feito o processo de consultoria junto do cliente? A nossa consultoria é, simultaneamente, tradicional e inovadora. Começamos com um diagnóstico da situação financeira e fiscal do cliente, bem como dos processos administrativos. Neste último, encontramos pontos a melhorar e tentamos vender um serviço que alie os recursos do cliente aos nossos. Posteriormente, tentamos criar mecanismos de trabalho, tirando partido dos processos e das ferramentas internas do cliente, para 22 | PORTUGAL EM DESTAQUE
"O Marketplace proporciona aos clientes a capacidade de fazer negócio promovendo os seus produtos e serviços ou gerando operações de fusão e aquisição entre diversos players. No fundo, somos muito mais que contabilistas, somos parceiros de negócios" que nos possamos concentrar na partilha do nosso conhecimento e boas práticas, ensinando-o a ser participativo e exigente com o nosso trabalho. Assim, conseguimos que a relação seja construtiva visto que o cliente tem, finalmente, alguém que lhe entrega informação útil e não somente declarações fiscais. Qual é a importância das vossas ferramentas e simuladores? Através delas os clientes conseguem antecipar respostas a muitas questões que carecem de uma análise mais técnica. Com o Viseeon.Cash percebe, atempadamente, o que vai acontecer nas próximas 12 semanas, se vai ter problemas de liquidez ou de tesouraria e, assim, negoceia a cobrança mais cedo com os clientes ou acorda com um fornecedor para pagar depois. Já com o Viseeon.Plan consegue imaginar o que vai ser o seu negócio futuramente e comparar a realidade da contabilidade para ter algum controlo da evolução do negócio. Com estas ferramentas o cliente não precisa de uma folha de Excel altamente complicada para fazer estes mapas pois se tiver
JOSÉ PEDRO FARINHA
alguma literacia financeira consegue usá-las numa lógica de “faça você mesmo”, ou tira ainda mais partido da relação com o consultor VISEEON. Através dos simuladores, os empresários conseguem antecipar custos futuros com algumas decisões presentes. Quais são os objetivos futuros da VISEEON? Queremos estar próximos do cliente. Começamos há um ano e já temos 15 escritórios em Portugal. Este ano queremos ter mais 40 e, futuramente, perspetivamos ter acima de 300 escritórios. Além disso, estamos em franca expansão por toda a Europa, encontrando-se prevista a ida para o continente americano, bem como uma maior implantação nos países francófonos e lusófonos. Isto irá permitir descentralizar um conjunto de ferramentas e boas práticas para que os empresários encontrem num escritório perto de si resposta às suas necessidades, enquanto contribuímos para a qualificação das pessoas e para o empreendedorismo na área da contabilidade.
www.viseeon.pt
Av. Fontes Pereira de Melo 17 4º andar, 1050-116 Lisboa
DILIGENTVERSION
OUTSOURCING: A OPÇÃO IDEAL EM TEMPOS INCERTOS Ricardo Gomes, gerente da DiligentVersion, revela que sempre foi muito exigente consigo e que esta caraterística aliada ao facto de conhecer os dois lados da “moeda” (o da instituição que contrata e o do profissional que procura trabalho) estão, muito provavelmente, associados ao sucesso que a sua empresa tem alcançado ao longo dos anos.
Ricardo Gomes trabalhou 12 anos fora de Portugal e sempre ligado à sua área de formação (a serralharia e a soldadura). Passou por países como a Irlanda do Norte, França e Bélgica, foi-se deparando com diferentes realidades e métodos de trabalho, o que permitiu que enriquecesse o seu currículo e ganhasse uma vasta experiência pessoal e profissional. Em 2018 regressou a Portugal, começou a estudar o mercado de trabalho e a encetar alguns contactos para ter a certeza de que estava a dar um passo seguro no sentido de criar uma empresa que crescesse de forma sustentada. Assim, a DiligentVersion nasce no último trimestre de 2018 focada no outsourcing para a indústria da metalomecânica pois, tal como explica Ricardo Gomes, “ficou claro, desde o início, que não íamos fazer outsourcing para todas as profissões, preferimos ter uma base e foi esse foco que nos trouxe até aqui”. Este foi o ponto de partida da microempresa que atualmente conta com 18 profissionais. Relativamente às organizações com as quais trabalham, estas têm sido fiéis desde o início, o que demonstra que “trabalhamos de forma séria e honesta para responder às necessidades das empresas que nos contactam”, afirma o entrevistado. Atualmente trabalham, inclusive, no ramo da construção civil no qual se dedicam à reabilitação de edifícios e a projetos “chave na mão”. O mito do trabalho temporário As empresas de outsourcing estão a começar a quebrar o tabu do trabalho precário e isto deve-se, em grande parte, ao estudo que é feito aos profissionais. “Antes de enviamos alguém para as empresas, tentamos perceber exatamente
“Ficou claro, desde o início, que não íamos fazer outsourcing para todas as profissões, preferimos ter uma base e foi esse foco que nos trouxe até aqui”
o que estas pretendem dos nossos colaboradores, quais são as funções que eles vão desempenhar e se têm, de facto, capacidades para o fazer. Este processo facilita o trabalho no momento do recrutamento, por isso, a taxa de sucesso na colocação de profissionais é de quase 100%; para além disso, os trabalhadores que se destacam pelas suas capacidades não têm de ter receio do trabalho temporário, uma vez que há escassez de profissionais e estes são colocados (quase) de imediato”.
RICARDO GOMES
O reconhecimento do bom trabalho A DiligentVersion está no Top 5 das melhores PME de Portugal, distinção que deixou Ricardo Gomes muito orgulhoso, “este reconhecimento dá-nos ainda mais força e motivação para continuarmos a trabalhar de forma a obter mais reconhecimentos”, refere, afirmando ainda que ficou “incrédulo quando recebeu a notícia pois, apesar de saber que o trabalho tem sido bem feito, referimo-nos a uma microempresa”. Objetivos a cumprir no futuro Futuramente a DiligentVersion espera aumentar os serviços na área da construção civil, reforçando as parcerias que já têm e abrindo as portas a outras, sempre com base nos mesmos princípios: a seriedade, o profissionalismo, o empenho, a competência de ambas as partes e, sobretudo, o reconhecimento do trabalho dos colaboradores. Ricardo Gomes salienta que “não nos podemos esquecer do outsourcing pois também temos que reconhecer e agradecer às empresas que nos ajudaram a chegar até aqui”.
www.diligentversion.pt PORTUGAL EM DESTAQUE | 23
QUADSYSTEMS
www.quad-systems.com
“QUAD-HCM: UMA SOLUÇÃO ÚNICA NO MERCADO” Manuel Varzim, CBO da Quadsystems, mostra-se orgulhoso pelo sucesso que a empresa tem alcançado no mercado.
e descentralizada, convidando todos os players da organização a intervirem nos processos e responsabilizando-os pelas operações, libertando inequivocamente o Departamento de RH de tarefas sem qualquer valor acrescentado. Os workflows customizáveis, os extensos Kpis disponíveis e a informação up-to-date juntam-se à flexibilidade e à forma intuitiva como toda a plataforma se apresenta, o que ajuda a justificar a fidelidade apresentada por todos os nossos clientes. O QUAD-HCM é uma plataforma web para A nossa oferta assenta atualmente em três a gestão de recursos humanos. Quais são modelos possíveis: “On-Premise”,“SaaS” e “BPO”. as vantagens da utilização da mesma? Que Para dar corpo a este último modelo criaoutros serviços têm disponíveis? mos a WIPS People Services, pouco tempo O QUAD-HCM integra a globalidade depois da Quadsystems, que oferece ao das necessidades administrativas e es- mercado um serviço de Outsourcing de inotratégicas de um Departamento de RH vação contínua, baseado em exclusivo na numa única plataforma. Acreditamos que, utilização da plataforma QUAD-HCM que com o nível de integração dos diferentes a Quadsystems desenvolve. Desta forma módulos que o QUAD-HCM apresenta, conseguimos antecipar novas necessidades de se constitui como uma solução única no mercado nos diferentes setores onde atuamos, mercado. Desde a captação das marcações pondo à prova a eficácia da plataforma, bem ponto até ao recibo do colaborador, tudo é como a qualidade e celeridade do serviço tratado de uma forma muito automatizada que prestamos. Acredita que estamos a caminhar para uma sociedade cada “Como costumamos dizer na vez mais digital? Quadsystems, é muito difícil Na visão da Quadsystems, não construir uma imagem e há outro caminho simultaneamente muito fácil possível. A época do “paperdê-la, pelo que estas distinções pel” está prestes a que vamos acumulando incentivam extinguir-se em definitivo e a utilizaa fazermos sempre ção das ferramentas mais e melhor” digitais é cada vez 24 | PORTUGAL EM DESTAQUE
mais imprescindível, quer para a gestão de qualquer organização quer na nossa vida pessoal. Acreditamos que a Quadsystems tem contribuído continuamente com a sua quota parte para essa revolução digital. Que objetivos tem a Quadsystems para os próximos anos? Iniciamos recentemente a apresentação do QUAD-HCM às organizações de maior prestígio nacional, tarefa a que daremos continuidade nestes próximos anos. Paralelamente, iremos migrar a atual solução utilizada pelos clientes da Quadsystems e da WIPS para esta nova plataforma, sem quaisquer custos adicionais de licenciamento, no que cremos ser uma postura comercial invulgar no nosso mercado. Quanto às parcerias com que atualmente trabalhamos, nacionais e internacionais, o objetivo será o de acrescentar valor a esta área de negócio, potenciando o seu crescimento. A QuadSystems foi eleita pela Scoring, na edição de 2021, como “top 5% melhores PME de Portugal”. Que comentário lhe merece esta distinção? É particularmente reconfortante ver reconhecido o nosso trabalho ao longo dos últimos anos. Como costumamos dizer na Quadsystems, é muito difícil construir uma imagem e simultaneamente muito fácil perdê-la, pelo que estas distinções que vamos acumulando incentivam a fazermos sempre mais e melhor. O reconhecimento com que fomos patenteados justifica-se pela solidez financeira da organização, que é, sem dúvida, um fator de sucesso imprescindível. A este juntam-se muitos outros que fazem com que a Quadsystems seja reconhecida no mercado como um player respeitado e muito profissional. É desta forma que queremos perpetuar o nosso percurso nos próximos anos.
BEYOND SGPS
A GARANTIA DE UMA GESTÃO RIGOROSA A Beyond Sgps, tal como faz referência João Vicente, tem como missão maximizar o rendimento dos ativos sob gestão, diminuindo a perda de valor para os seus acionistas e stakeholders. A Beyond SGPS foi criada em 2007, com que objetivos? Em que consistem os vossos serviços? A Beyond SGPS, Sa (Beyond Group) é um pequeno grupo familiar e foi criada para gerir um conjunto de participações sociais detidas pela família Neves. Tem como CEO do grupo Albino Neves e administradores executivos Ricardo Neves e Francisco Neves. Em termos operacionais opera nas seguintes áreas: • Consultoria financeira e fiscal – com participada Albineves, Lda com a marca Beyond Advisors Portugal; • No comércio nacional e internacional com participada Albineves, Lda com a marca Beyond Logistics Portugal; • Na indústria, concretamente cerâmica decorativa e utilitária com a participada e marca Beyond Ceramics, Lda; • Nas TI com a participada Lusomerap Consulting, Lda; • Na gestão do património do grupo, propriedades de investimento, com a imobiliária Diamante, Lda com a marca Beyond Home. Indiretamente (via seus acionistas) opera em mercados internacionais: • Em Angola (com empresas de direito Angolano): • No comércio por grosso e representação com Maxbel – Comércio e Representações, Lda com a marca Beyond Logistics Angola; • Na consultoria financeira e fiscal Beyond Advisors – Consultores, Lda com a marca Beyond Advisors Angola. • Nos Emirados Árabes Unidos • No comércio e procurement internacional com a Arfa International, Limited com a marca Beyond Logistics International.
Quais são os principais valores pelos quais a Beyond SGPS pauta e sempre pautou a sua atuação? • Resiliência; • Rigor; • Partilha; • Ética empresarial. Foram eleitos pela Scoring como “top 5% melhores PME de Portugal”. Na sua opinião, a que se deve esta distinção? É um motivo de orgulho para a equipa da Beyond SGPS? O plano estratégico do Grupo é definido pela gestão de topo. Cada área operacional tem o Key Man de direção. A gestão á transversal e as orientações do plano relativamente às equipas é no envolvimento e contribuição de todos para se atingirem as metas e objetivos preconizados. Como parte integrantes de uma distinção para organização é um fator de orgulho de todos e do reconhecimento do dever cumprido. Quais são os objetivos que a Beyond SGPS espera cumprir nos próximos anos? Durante todo o período de existência do Grupo já foram muitas as fases cíclicas desfavoráveis e favoráveis que o Grupo superou. A aposta foi sempre, de acordo com a sua dimensão, apostar na diversidade, inovação, diferenciação e qualidade de produto e serviço. Nunca como hoje esteve tão presente o aumentar de incertezas perante algumas das áreas de operação do Grupo. No entanto a base das suas operações espera, em termos de Grupo, algumas vantagens e desvantagens perante as incertezas atuais: • Manutenção: • As áreas operacionais da consultoria e do imobiliário. • Vantagens: • Aumento das operações com Angola. O orçamento Angolano de 2022 foi feito com uma base de 59,9 Usd. Hoje está a ser negociado a 109,0 Usd.
DR. JOÃO VICENTE DIREÇÃO FINANCEIRA E PROJETOS
Angola tem mais disponibilidades para injetar dinheiro na economia. Prevemos aumentar as nossas exportações da europa, via Beyond Logistics e dos Países Asiáticos, via Beyond Logistics International. • Desvantagens: • Aumentos dos combustíveis e outros custos de produção na operação industrial do Grupo e dificuldade de repercutir esses aumentos no produto final no imediato. • Investimentos/Desinvestimentos: O Grupo desinvestiu por alienação em 2016 a sua participação numa média unidade industrial de cerâmica. Reinvestiu por aquisição em 2019 numa unidade cerâmica dirigida a nichos de mercado com produto e marca própria. Conclui um investimento de modernização dessa unidade em final de 2021. Admite ter que rever os pressupostos de recuperação e retorno deste investimento. Ainda a nível de investimentos acompanha e estuda regularmente oportunidades a nível do imobiliário. A nível organizacional o grupo desde 2019 apostou na desmaterialização documental. Estão previstos a continuidade dos investimentos a nível do digital. Dispõe de ferramentas de gestão que permitem aos decisores ter em tempo real os resultados operacionais e financeiros das empresas e do grupo. Ferramentas de extrema importância na decisão de medidas preventivas e ou corretivas aplicar de acordo com as exigências.
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ACS
ACS CONHECIMENTO E AMBIÇÃO
A Advanced Cooling Solutions é uma empresa direcionada para a comercialização e assistência técnica de produtos na área da climatização, refrigeração e indústria. Primeiramente, gostava que nos contasse a história da sua fundação. Após 17 anos a trabalhar numa empresa multinacional do setor, em 2014 decidi criar a ACS - Advanced Cooling Solutions para colmatar uma lacuna que existia no mercado: o facto de algumas empresas internacionais, por diversos motivos, terem-se afastado do país e, portanto, não tinham representação em Portugal. É com este propósito que nasce a ACS, uma entidade local que pretende representá-las tanto ao nível comercial como no serviço pós-venda e assistência técnica. Desde então que temos vindo a crescer exponencialmente e conseguimos afirmar-nos, num curto espaço de tempo, como um dos principais players do nosso mercado, tendo o reconhecimento de todos os clientes para os quais trabalhamos. PAULO REIS
Paulo Reis salienta que a ACS tem ao seu dispor equipamentos premium e profissionais com o know-how necessário para responder com qualidade às exigências dos seus clientes.
www.acsolutions.pt 26 | PORTUGAL EM DESTAQUE
O que significa, para a ACS, representar marcas como a Baltimore Aircoil Company, Alfa Laval, Cabero, Thermocold e Airedale? As marcas que representamos são de elevada qualidade e eficiência energética,
líderes do seu segmento e, nesse sentido, para a Advanced Cooling Solutions é muito importante dispor de uma gama de equipamentos e produtos premium, para disponibilizamos aos nossos clientes as melhores soluções disponíveis no mercado e conseguir dar uma resposta eficiente aos seus desafios. Na sua opinião, o que é que distingue a ACS das outras empresas? Quais são os principais valores que vos caracterizam? Primeiramente, o conhecimento e a ambição são mais-valias da equipa da ACS, o parceiro ideal que tem como principal objetivo apresentar as melhores soluções para cada projeto. Dispomos de uma gama transversal e completa de produtos, o que nos permite apresentar uma solução global e detalhada às necessidades dos nossos clientes. Para além disso, estão no ADN da ACS valores como o rigor, a excelência, a honestidade e a preocupação com o meio ambiente. São estes princípios que têm orientado o nosso método de trabalho desde o início até aos dias de hoje. A Advanced Cooling Solutions foi distinguida pela Scoring com a certificação “Top 5% melhores PME de Portugal”. Esta atribuição representa a dedicação da ACS a todos os projetos que abraça? A atribuição desta distinção, pelo 2.º ano consecutivo, é o reconhecimento do empenho e da dedicação de toda a equipa em todos os projetos que tem executado, quer na qualidade dos produtos, quer no acompanhamento das soluções propostas. Ainda assim, somos ambiciosos e já estamos a trabalhar no sentido de sermos merecedores, uma vez mais, deste reconhecimento. No que concerne às nossas metas para o futuro, queremos manter a posição que já temos no mercado e almejamos conquistar a liderança do setor.
PLANO CORTE
PLANO CORTE: O PARCEIRO IDEAL Gonçalo Rigaud, Gerente da Plano Corte, fez questão de referir, em entrevista, a evolução notável da sua empresa ao longo de 35 anos de atividade.
A Plano Corte celebra este ano o seu 35.º aniversário. Como avalia o desempenho da mesma desde a fundação até aos dias de hoje? Com a deslocalização das grandes produções para mercados com mão-de-obra mais barata, restava a Portugal a especialização e inovação e foi aí que os sócios da Plano Corte viram uma oportunidade de negócio com futuro, começando a sua atividade como empresa prestadora de serviços especializados de modelação na área do vestuário, tendo sido pioneira em Portugal na modelação assistida por computador. Sabíamos perfeitamente que o futuro seria o digital e que o nosso país iria ter um papel importante, pois podia aliar o seu know-how de vários anos de experiência nesta indústria, com profissionais de muita qualidade e a necessidade breve onde surgiriam marcas com coleções mais vastas e quantidades menores, em que as empresas necessitariam cada vez mais de um apoio efetivo para poderem dar respostas ao aumento de trabalho especializado. Os primeiros clientes foram marcas de renome, nacionais e internacionais que procuravam uma empresa que lhe pudesse garantir padrões de qualidade superior e tempos de execução que não comprometessem as suas produções. Na década de 90, a empresa consolidou a sua atividade como gabinete de modelação, aumentando exponencialmente o número de clientes e transformando o nome Plano Corte numa marca de prestígio e confiança. Com o virar do século e a constante pressão dos clientes, a empresa evoluiu, passando a
prestar também serviços de corte, aliando, uma vez mais, a capacidade dos nossos recursos humanos à tecnologia de estendimento e corte automático, estando preparados para cortes de grandes produções assim como cortes de grande rigor e especificidade. A confecção era também um passo inevitável , conta atualmente com um atelier de alta qualidade, completamente autónomo. Foram distinguidos com a certificação “Top 5% melhores PME de Portugal”. O que representa, para vocês, este prémio? É com enorme orgulho que recebemos esta distinção pelo segundo ano consecutivo. Reflete o empenho de uma vasta equipa que aposta no rigor, na qualidade, na sustentabilidade e na satisfação dos clientes. É, inclusive, o coroar de um trabalho feito ao longo de 35 anos em que acreditamos que a iniciativa empresarial é um bem para a comunidade. Considera que é importante, nos dias que correm, para quem se quer lançar neste mercado ter um parceiro como a Plano Corte para o apoiar? Pensamos que sim. A Plano Corte reúne as condições para participar na realização de novos projetos ou já existentes e proteger o investimento de quem queira lançar uma nova coleção no mercado concorrencial dos dias de hoje. Com base na sinergia existente entre os vários departamentos da empresa e a sua flexibilidade, o cliente, após conceber o seu produto, pode desenvolver e fabricar, começando e acabando no ponto que mais lhe convier, tendo assim um único interlocutor. No final terá ao dispor o fornecimento ade-
quado, respeitando a qualidade e os prazos de entrega, proporcionado por um serviço profissional e de excelência. Atualmente, com mercados ávidos de mudança e inovação, com necessidade de mudança e personalização para manter a sua procura, a Plano Corte apresenta-se como um parceiro com as valências certas para apoiar qualquer cliente. Refira os desafios que antevê para a Plano Corte, neste novo ano de 2022, e quais os objetivos que espera cumprir? Os maiores desafios são transversais à maioria das empresas e prendem-se, essencialmente, com a falta de mão-de-obra especializada, a instabilidade e a fragilidade da economia mundial. Ainda assim, a empresa define todos os anos a sua política de crescimento, consolidando os serviços já existentes, bem como a proposta de novos. Para 2022, temos uma forte aposta na certificação orgânica, ambiental e das condições de trabalho. Construímos, cada vez mais, uma empresa amiga do ambiente e socialmente responsável. Queremos e trabalhamos todos os dias para melhorar as condições laborais.
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CLAMORE
FOCO TOTAL NOS CLIENTES principio do trabalho em equipa focado nas necessidades dos clientes.
HOTEL CONVENTO SANTA - VILA DE CONDE
"A estratégia estabelecida e QUINTA DA TRINDADE – SEIXAL
a execução apaixonada foram os pilares no crescimento sustentável da empresa tendo uma estrutura dinâmica e dedicada."
HOTEL DOS ANJOS - LISBOA
César Gomes, CEO da Clamore, enumera alguns dos princípios que têm norteado a atuação da sua equipa ao longo destes 11 anos de existência, sempre com os olhos postos num único objetivo: satisfazer as necessidades dos clientes.
www.clamore.pt geral@clamore.pt
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Criada em 2011, a Clamore está presente em projetos nacionais e internacionais de instalações elétricas e sistemas de segurança e, para além disso, presta serviços de ciências energéticas. Qual é o balanço que faz destes 11 anos? Sentiram algum impacto provocado pela pandemia? Estes anos de ação no mercado nacional podem ser considerados positivos, a estratégia estabelecida e a execução apaixonada foram os pilares no crescimento sustentável da empresa tendo uma estrutura dinâmica e dedicada. Com os sucessivos aumento do preço da matéria prima nestes dois últimos anos de pandemia conseguimos cumprir com os nossos compromissos assumidos com os nossos clientes e fornecedores fruto de estabilidade financeira adquirida ao longo dos anos. O profissionalismo e a inovação são dois dos vossos principais valores? Que outros princípios norteiam o trabalho da Clamore? Tendo como base o provérbio antigo “Se queres ir rápido vai sozinho, se queres ir longe vai em grupo”, a Clamore norteia-se pelo
Neste momento têm em execução a obra do Hotel & Spa The Lince, em Santa Clara. Existem outros projetos em desenvolvimento que queira destacar? Tendo a Clamore Clientes como Grupo ARLIZ; Grupo Libertas; JCGroup; Output Engenharia; H-Man; Vintage Panapolia, entre outras empresas de renome, todos os projetos dos referidos clientes são destaque e merecedores do nosso total empenho e dedicação. A Clamore foi distinguida pela Scoring com a certificação “top 5% melhores PME de Portugal”. Na sua ótica, a que se deve esta atribuição? Na Clamore, tal como disse anteriormente, primam valores como o profissionalismo, a inovação e o respeito das necessidades do cliente. Aliás, na minha ótica, é o facto de procurarmos dar as melhores respostas a quem nos procura que nos distingue das restantes empresas no mercado. Pelo que é um grande orgulho a equipa da Clamore receber esta distinção, trata-se do reconhecimento do que vimos a fazer ao longo dos anos. EDIFICO HABITACIONAL LEÇA MAR
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VETHEAVY
INOVAÇÃO NA SAÚDE ANIMAL Os sócios e médicos veterinários, Filipe Roque e Pedro Cabral fundaram a VetHeavy. Com mais de uma década de atividade, apresentam a empresa responsável para sanidade e reprodução animal de várias explorações.
A génese O médico veterinário, Filipe Roque, trabalhava sozinho e recorria à ajuda de Pedro Cabral para responder aos crescentes serviços e situações urgentes que surgiam. Com o volume de trabalho a aumentar consideravelmente decidiram, juntos, criar a VetHeavy - Serviços de Sanidade e Reprodução Animal. A qualidade do serviço, a disponibilidade e exatidão destes profissionais fizeram com que a equipa crescesse para cerca de 24 elementos, desde o pessoal médico, auxiliares e elementos técnicos. Os serviços prestados pela VetHeavy também foram aumentando, ao longo dos anos, face ao aumento das solicitações. Pedro Cabral refere que “é um trabalho muito gratificante, que nos exige esforço e dedicação. Percorremos várias etapas na VetHeavy e foram várias as vezes que acompanhámos o início das explorações e as pessoas que começaram a atividade pecuária connosco, em suma, fomos crescendo com eles e com as suas explorações. Fomo-nos adaptando às novas exigências das explorações e de serviços que nos iam solicitando”. Serviços especializados A VetHeavy disponibiliza serviços de Clínica, com os serviços de obstetrícia, consultas e urgências, entre outras especialidades.
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A reprodução animal com diagnóstico de reprodução por kit ou ecografias, exames andrológicos, sincronização de ciclos, inseminação artificial e transferência de embriões também fazem parte desta panóplia, bem como a Sanidade com os planos de erradicação e controlo de doenças e profilaxia. A Consultoria Veterinária com estudos reprodutivos, gestão e controlo de efetivos, planeamento e otimização da produtividade são serviços essenciais e que se complementam. Filipe Roque salienta que “antigamente as pessoas só pensavam naquilo que a Natureza lhes trazia e nos fatores que não controlavam. Atualmente, é possível controlar a inseminação, a gestação e a produtividade dos animais e da exploração. A recolha de dados e informatização dos mesmos permite que as explorações sejam mais produtivas e com uma elevada taxa de sucesso, quer ao nível de saúde e reprodução animal, quer ao nível de diversidade de animais que podem criar”. Tecnologia e Inovação na saúde animal A VetHeavy disponibiliza um software para a gestão de efetivos, reprodução, sanidade e profilaxia, com cruzamento de dados clínicos do já existente software de serviços. Este novo software está disponível para PC`s, smartphones e tablet`s com sistemas operativos IOS ou Android e visa permitir ao produtor, em qualquer lugar e em qualquer altura, consultar dados fundamentais da sua exploração, permitindo-lhe tomar decisões imediatas na gestão do dia a dia, suportadas no histórico clínico de todos os animais. Filipe Roque esclarece: “desenvolvemos uma aplicação que vai fazer com que todos os esses dados sejam estruturados e trabalhados em rede. Essas medições são efetuadas de uma maneira automática, os dados são lançados online e o produtor tem uma password para aceder a essa aplicação
e ter acesso aos dados dos animais da sua exploração, como a taxa de fertilidade, performance e exames andrológicos dos touros. Refiro uma panóplia de dados exatos e que podem ser acedidos a qualquer momento. Dentro dessa aplicação também poderão constar artigos, vídeos e imagens que podem ajudar o produtor não só a compreender melhor a sua exploração, mas também a melhorar a sua performance”. Desafios enfrentados pelo mundo animal Para os profissionais que dedicam a sua vida ao serviço da vida e bem-estar animal há uma grande preocupação em relação ao número de efetivos animais e quanto à falta de mão de obra, especialmente, pastores e vaqueiros. “O abate, sobretudo, de vacas e ovelhas em contraciclo com expansão das culturas arbóreas intensivas estão a comprometer negativamente a atividade agropecuária e a estrangular o espaço para os animais”, refere Filipe Roque. A acrescentar a estas preocupações está a situação de seca extrema e que afeta as reservas de água e de comida para os animais que, infelizmente, são finitas. “O pouco alimento que existe à venda é raro, de fraca qualidade e muito caro”, afirma Pedro Cabral, acrescentando ainda que “se o Estado não tomar providências os animais vão morrer de sede e de fome”.
www.vetheavy.pt
BREVES
CIBERSEGURANÇA EM PORTUGAL O Cyber Survey Portugal 2021 concluiu que a preocupação com a ameaça cibernética aumentou cerca de 50%, muito graças ao contexto pandémico em que vivemos nos últimos anos. Contudo, 32% das organizações ainda não prevê qualquer ação para combater essa falta de segurança.
COOPERATIVA AGRÍCOLA DE MOURA E BARRANCOS BATE RECORDES A CAMB, a maior cooperativa de azeite em Portugal bateu recordes na campanha olivícola de 2021/2022 tendo em conta que recebeu 62 mil toneladas de azeitona e produziu 10 500 toneladas de azeite. Segundo o presidente José Duarte, o êxito deve-se, sobretudo, às condições climatéricas favoráveis, a entrada em produção de novos olivais e a boa resposta dos mesmos.
PORTUGAL PREPARA-SE PARA RECEBER REFUGIADOS UCRANIANOS O Conselho de Ministros extraordinário decorreu no passado dia 1 de março. Nesta reunião, entre muitos outros tópicos, concluiu-se que Portugal tem alojamentos disponíveis para cerca de 600 refugiados ucranianos que terão imediatamente acesso a números de identificação fiscal, segurança social e, para além disso, serão registados como utentes no Serviço Nacional de Saúde.
CONDECORAÇÃO DO SNS O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa elevou o Serviço Nacional de Saúde a membro honorário da antiga Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Esta distinção deve-se, essencialmente, ao esforço e espírito de sacrifício dos profissionais de saúde durante o período pandémico.
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SUSTENTABILIDADE: OLHAR PARA O PRESENTE E CUIDAR DO FUTURO
A sustentabilidade é um conceito que está na ordem do dia mas são poucas as pessoas que conhecem o seu significado. Assim, à conservação ou manutenção de um cenário a longo prazo de forma a que este possa fazer frente a eventuais ameaças. No espectro ambiental, aplica-se a um planeta saudável que garante todas as condições para que as pessoas possam ter qualidade de vida no presente, bem como assegurar as gerações futuras. A pergunta que se impõe é: será que as empresas portuguesas estão preparadas para cumprir as metas da sustentabilidade? Ao que a nossa revista pôde apurar a resposta é afirmativa, estão mais do que preparadas e basta olharmos para o exemplo da Sogrape, uma empresa de vinhos familiar que tem como um dos seus principais objetivos estar na linha da frente de uma mudança social positiva e respeitar os limites do planeta.
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SOGRAPE
OLHAR PARA O FUTURO
MAFALDA GUEDES
Mafalda Guedes, Gestora da Marca Sogrape e do Programa Global de Sustentabilidade do Grupo, salienta o importante papel que a empresa tem tido com o intuito de proteger o meio ambiente. A Sogrape tem tido um papel notável no que respeita à sustentabilidade. Explane que medidas é que têm sido adotadas para preservar o meio ambiente. Em 2020 criámos o primeiro Programa Global de Sustentabilidade que enquadra os esforços de Sustentabilidade nas diversas Unidades de Negócio do Grupo de modo a garantir que contribuímos, ativamente, para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Este Programa ambiciona o crescimento do negócio, sendo um catalisador de uma mudança social positiva e respeitando os limites do planeta na construção de um futuro mais sustentável e inclusivo. Está estruturado em três pilares de intervenção: abrir caminho para um planeta mais saudável, salvaguardar o nosso legado na sua jornada rumo ao futuro e inspirar vidas mais felizes e responsáveis. Estas práticas envolvem algumas ações, nomeadamente, o recurso a energias renováveis, a utilização racional da água, a redução das emissões de GEE ou a conservação dos sistemas de biodiversidade nas vinhas. Neste âmbito, foram instaladas desde 2019 três centrais fotovoltaicas que permitem a redução de emissões de CO₂ na atmosfera de mais de 620 toneladas por ano. Além disso, a Sogrape lidera a investigação e adoção de soluções baseadas na natureza e na circularidade na vinha.
O projeto NOVATERRA visa reduzir os impactos ambientais, proteger e conservar a biodiversidade e melhorar a viabilidade económica dos agricultores mediterrâneos através do recurso à agricultura de precisão, à robótica, a novos produtos de proteção de origem natural e a estratégias integradas na gestão dos solos e culturas. A Offley, uma marca vossa, está a substituir a rolha de cortiça das garrafas de branco e de rosé por uma rolha bartop, tornando-se a primeira marca de Vinho do Porto a utilizar rolhas 100% recicláveis e biodegradáveis. Acredita que, ao adotarem este tipo de medidas, os clientes vão identificar-se cada vez mais com os valores da Sogrape? Hoje em dia, os nossos vários stakeholders exigem que as empresas contribuam para o desenvolvimento humano e social e para a conservação do planeta. Para a Sogrape, a sustentabilidade é um objetivo organizacional. A nossa ambição não passa apenas por produzir vinhos sustentáveis, mas sim tornar toda a nossa organização e a cadeia de valor em que operamos, resiliente para enfrentar os desafios que temos pela frente. Ao comunicarmos de forma transparente, as nossas metas e métricas de sustentabilidade, implicamos os nossos consumidores e demais partes interessadas (colaboradores, distribuidores…) no nosso esforço, gerando uma dinâmica em que todos são responsáveis e contribuintes para uma atividade económica perene e preparada para se desenvolver em qualquer situação.
Acreditamos que os consumidores reconhecem e preferem empresas com esta atitude articulada, integrada e transparente, escolhendo os seus produtos com maior facilidade. Considera que é importante que tanto as organizações como a sociedade em geral, tenham um papel cada vez mais ativo no desenvolvimento sustentável? Acredito que o desenvolvimento sustentável depende de todos nós. Mas para isto acontecer é necessário mudarmos o mindset e isto começa pela educação. É fundamental, desde cedo, aprendermos a respeitar o planeta, compreender que os seus recursos não são ilimitados e que depende de nós que estejam disponíveis para as gerações futuras. Com a pandemia as pessoas passaram a estar mais tempo em casa, usaram menos vezes o carro, e compreenderam que o estilo de vida que adotamos tem muito impacto no planeta e na sociedade e que, com pequenas ações como reduzir, reutilizar, reciclar e eliminar podemos fazer a diferença. As gerações mais novas são as impulsionadoras desta maneira de estar e de viver e são também elas que exigem às empresas produtos e serviços mais sustentáveis. Ao alinharmos os nossos esforços com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas para 2030, acreditamos que as empresas devem ser parte da solução para alguns dos maiores desafios do mundo como, por exemplo, a erradicação da fome, o combate às alterações climáticas ou a promoção de padrões de produção e consumo sustentáveis. PORTUGAL EM DESTAQUE | 33
ANDRÉ LIMA CABRITA
DS MARKETING
"Os empresários chegaram à conclusão de que aqueles que já estavam ligados ao marketing digital tinham um posicionamento completamente diferente"
DS MARKETING
"As perspetivas para o ano de 2022 são extremamente positivas. Numa economia global, o grande desafio para qualquer empresa ter sucesso é conseguir trabalhar com clientes nacionais e internacionais"
www.torresmascarenhas.com
" Uma referência internacional da banca escolher-nos no meio de tantas candidaturas e de outros profissionais bastante capazes deixou-nos imensamente felizes "
Editorial A sua Portugal em Destaque apresenta-se com um novo layout: duas capas principais e dois temas fortes. Uma versão mais atual e arrojada de espelhar o tecido empresarial português. No mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher apresentamos um trabalho focado nas mulheres empreendedoras e que se destacam nas áreas de negócio a que se dedicam. Elas marcam presença nos cargos de liderança e gestão e são cada vez mais empreendedoras e proativas. Liderar e empreender no feminino é um tema atual e cada vez mais enraizado na sociedade e no mundo. O universo dos negócios também se rege pelo empreendedorismo e liderança, pelo seu crescimento económico e pela capacidade de gestão, por isso, revelamos as empresas e os/as empresários/as que foram certificadas no restrito grupo das menos de 5% das empresas nacionais que cumprem os requisitos de dimensão, transparência e demonstram elevado perfil económico-financeiro, as TOP 5% Melhores PME de Portugal. Portugal destaca-se pela criação de start-ups, micro e PME`s que crescem e se tornam líderes de mercado em Portugal e além-fronteiras, mas por detrás deste sucesso e crescimento estão homens e mulheres que trabalham diariamente e junto com as equipas que lideram para que o sucesso faça parte do ADN das suas empresas. Ainda nesta edição destacamos o Ano Internacional da Pesca e Aquicultura Artesanais (2022), decretado pela ONU com o objetivo de “aumentar a consciencialização sobre o papel da pesca em pequena escala e da aquicultura para nossos sistemas alimentares, meios de subsistência, cultura e meio ambiente, (…)”. Ora, sendo Portugal “um jardim à beira-mar plantado” e segundo a opinião dos nossos entrevistados, o nosso país tem um enorme potencial inexplorado e subvalorizado dentro da economia do mar. “A coisa mais difícil é a decisão de agir, o resto é apenas tenacidade” Amelia Earhart
Boa leitura! Ana Miguel Lopes Editora
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