Movimenta-te2012

Giacomo Scalisi Director Artístico A primeira parte do programa da rede MOVIMENTA-TE Trajectórias de programação cultural em rede, terminou com o espectáculo VALE da coreógrafa Madalena Victorino. A passagem deste projecto pelos cinco municípios demonstrou que a relação entre arte, território e comunidade, linha prioritária de intervenção ­desta rede, marcou com energia os seus públicos. Por este motivo, ­dedicámos duas páginas da nossa brochura aos comentários das pessoas que participaram nesta experiência.

Convidámos igualmente Dália Paulo, Directora Regional de ­Cultura do Algarve, a observar do exterior o projecto da rede MOVIMENTA-TE. Desse olhar, resulta uma análise estimulante, um diálogo e uma reflexão sobre a cultura no Algarve.

A programação futura centra-se no Algarve e nas suas várias ­expressões. Teremos vários projectos de criação artística a partir do Algarve com artistas desta região.

Entre Janeiro e Julho de 2012, poderemos descobrir como diferentes artistas convidados olham este Algarve de hoje, a partir da ­memória que resta pensando num futuro que está próximo.

“PARIS, PRAIA DE HAWAI” é o título emblemático de uma nova criação, que escolheu um grupo de artistas, na sua maioria ­algarvios que decidiram viver e trabalhar nesta região. Duas coreógrafas, um encenador e oito intérpretes que vêm do teatro e da ­dança foram convidados a pensar e a apresentar um Algarve contemporâneo. Um trabalho no terreno sobre o território dos cinco municípios: Faro, Loulé, Olhão, São Brás de Alportel e Tavira.

Igualmente, com os BAILES MOVIMENTA-TE, o músico Zé Eduardo e seus convidados, irá em busca de uma cultura musical algarvia para 2 compor a seu modo, uma pequena orquestra de baile que animará serões primaveris dançantes durante os meses de Junho e Julho.

Neste programa não poderia faltar a comida! A comida associada à música, ao teatro, à ópera! Um Don Giovanni de Mozart revisitado pela companhia belga Laika que conta com a participação da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve e da Orquestra do Algarve.

Três jantares nocturnos a não perder!

Ficamos à vossa espera, como sempre. Não faltem!

Seria uma grande pena...

A Rede Movimenta-te confirma-se como lugar crucial de encontros e fonte de criação artística, pólo de colaborações e parcerias que constroem, ao longo desta temporada, uma importante ­experiência na região do Algarve.

Dália Paulo Directora Regional de Cultura do Algarve

“aqui é a brecha do muro/a fissura inicial onde se inscrevem os ­sinais (...) /Eis uma nova brecha e outra rasgando-se no silêncio” António Ramos Rosa

O projecto Movimenta-te rasgou o silêncio e iniciou um trabalho em rede, colocando cinco Municípios – Faro, Loulé, Olhão, S. Brás de Alportel e Tavira - a pensar, a programar e a criar em conjunto.

Tarefa exigente. Sensível. Ousada. E absolutamente necessária e essencial na nossa realidade cultural. Necessária e essencial pela forma inovadora e criativa – aliando território/identidade e criação contemporânea/novas linguagens artísticas emergentes/transdisciplinaridade - e, sobretudo, por permitir ganhar escala a este território cultural.

Inscrevem-se neste projecto Movimenta-te novas formas de trabalhar e criar futuro assentes em três eixos: implicar as pessoas, quer sejam comunidades/públicos ou os membros da rede; de questionar, impelindo-nos a “sair da nossa zona de conforto” e a “entrar em cena”, mais uma vez, todos nós! e, criar confiança, permitindo quebrar barreiras, despertar sentidos e construir cidadania.

Neste semestre, vamos ser convidados, entre outros, a participar numa criação artística que assenta no território e na identidade cultural algarvia, assim como a redescobrir-nos como habitantes deste lugar ou será não-lugar? Vamos ser interpelados e radiografados pelo olhar das coreógrafas Madalena Victorino e Ainhoa ­Vidal e do encenador Gonçalo Amorim, levando-nos a questionar e a implicar-nos na construção contemporânea do nosso território.

Felicito os cinco Municípios, as equipas técnicas e o Director Artístico Giacomo Scalisi pela ideia, pelo desenho e pela concretização deste projecto, essencial e necessário numa estratégia cultural ­regional. E queria terminar deixando um desejo de que a brecha que o projecto Movimenta-te abriu se torne num caminho sólido, numa necessidade, numa inspiração para outros projectos e num convite permanente ao nosso (des)envolvimento cultural.

Depois do Vale Nestas páginas partilhamos algumas p ­ equenas memórias das pessoas que participaram no espectáculo “Vale” da coreógrafa Madalena ­ ­Victorino apresentado nas cincos cidade da rede Movimenta-te em Novembro e Dezembro 2011.

Desci pela ria... uma corrente calma transportou-me até adormecer embalada pelo som da respiração profunda das correntes! // A Comunidade de Olhão abraça-me. Sou “estrangeira”. Entre a dança, a vida e a morte há a pertença, a presença de quem é de um lugar! - “ Quem é de Olhão vai tirar o Pé do Chão!!!!” E virei sardinha da mesma lata! Fui moinho de vento, mulher da terra e do mar entre muitas com tantas histórias: de amor, de abismos, de cordeiros e de lobos, de tias, primas e avós! Comovi-me com o sorriso de uma criança, o silencio de outra, a fragilidade do tempo, a pele macia entre os dedos... serão sempre reticências o que fica...a poesia nunca acaba! Rita Frazão // Olhão Findo o projeto do VALE de Olhão, mais do que a nostalgia dos ensaios e dos espetáculos, fica uma enorme vontade de continuar em movimento, de começar novos projetos, de cruzar ideias e pessoas num

processo de criação permanente. Como quem regressa de uma viagem e observa o tempo e o espaço do quotidiano com os olhos do viajante.

Como se do VALE transbordasse toda a generosidade de quem nele vive e essa generosidade nos levasse a dançar com todas as pessoas da nossa rua, do nosso bairro, da nossa cidade. Pudessemos todos não esquecer que vale dançar e viver isso com Alegria. Rita Neves // Olhão Tive algum tempo sem saber o que escrever acerca da experiência no VALE. Levei uma semana a respirar, sentir, a dar e alimentar-me no VALE, tal como um daqueles animais que dele faziam parte. Conheci humanos/animais, animais/humanos a sensação de liberdade e o viver com garra e olhos brilhantes!! Passou outra semana, com o VALE entranhado em mim deu vida a um animal com identidade que já cá existia!...Engraçado que as minhas origens até são de um Vale perto de Alcácer do Sal! Entretanto já tive a outra perspectiva de fora do VALE, é difícil assistir sem vontade de correr por ali adentro! Mas também é Lindo assistir à construção de uma prenda daquele tamanho! O VALE é uma oferta com uma beleza trágica! Tanto vibra de amor e é sublime...como rasga e mata e suja de sangue e de raiva! É uma fronteira, um VALE de verdade e realidade! Que nos faz ser animais pra conseguirmos ser humanos melhores. Sara Baracinha // Faro

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A Bélinha, chegou a casa a chorar e jantou a chorar em silêncio... porque tinha acabado... Tivemos que a agarrar e dizer, que aqueles momentos já ninguém nos tira e que a vida irá sempre surpreender-nos e será uma transformação permanente, dependendo da nossa força de viver e mesmo reprimida, recalcada, força isso ela tem. Gabriela Santos // Loulé O VALE // Respira o pulsar da vida // No encontro com a identidade de cada individuo // No confronto com o desconhecido // No despertar da força do grupo // Onde cada uma tem um lugar // Que se organiza de forma flexível // Com o lugar dos outros // Onde organicamente nos engrenamos // Uns nos outros. // Abre as portas de acesso // Ao poder criativo de cada ser // Muitas vezes abafado // Muitas vezes calado // Somos jogados na arena // Rebuscando a coragem para arriscar // A humildade de ser // No VALE // Todo o ser tem um lugar // É dignificado e respeitado // Merece ser confiado // E percebe que pode confiar // Percebe que vale a pena ser.

O VALE é uma explosão artística, que funde profissionais das artes com outros seres (que como todos) têm um poder criativo nato, mostrando que a criação está ao alcance de todos e que a própria vida é uma criação.

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O VALE mostra que a diversidade e riqueza do trabalho de grupo pode elevar a energia daquilo que se faz, chegando a algo que as palavras não traduzem. Existe outra grande força que advém da mistura de todas as técnicas artísticas utilizadas (de grande qualidade), transformando-se em algo que nos enche, que nos faz respirar muito fundo, arrepiar e até mesmo sentir a lágrima a escorrer na face. Rita Silva // Faro Para um quase sexagenário, os movimentos de aquecimento são como dádivas dos deuses pois a agilidade (quase que) volta ao antigamente. Esta treta começa a fazer sentido! Há já papéis e locais no palco claramente definidos, sendo assim possível entender a nossa participação no espectáculo. Surgem risos, olhos alegres e uma enorme cumplicidade entre todos sentindo-se uma enorme energia que percebi ter chegado ao público. Ponto fraco que devo referir nesta reflexão é o que se passa no Domingo após o espectáculo. Ok, tudo bem, fizemos surpresas à Madalena, fez-se o balanço do que foi conseguido, demos beijos e abraços mas e depois?! Como é?! Só isto?? QUERO MAIS!!!! A realidade é morte dos sonhos. José Alberto Mendes // Faro

Datas / Hora / Local: Famílias e crianças: FARO 14 JAN 11h TEATRO DAS FIGURAS LOULÉ 21 JAN 10h CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO TAVIRA 28 JAN 14h BIBLIOTECA MUNICIPAL SÃO BRÁS DE ALPORTEL 04 FEV 14h30 CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS OLHÃO 11 FEV 16h30 BIBLIOTECA MUNICIPAL

Mito Móvel

Histórias de princípios

Acontecimento Teatral // Tudo o que existe há-de ter existido uma vez pela primeira vez.

Os mitos são histórias do fundo dos tempos que nos levam até ao início das coisas, da noite, do sonho, da primavera e do outono, do desenho, da perda, da voz dos vales... são histórias que trazemos em nós, mesmo que ainda não as saibamos. // Neste acontecimento teatral uma escultura é mitomóvel pois contém em si a substância para contar estas histórias e viaja pela mão de uma contadora. É no território entre a luz e a sombra, entre o antigo e o actual que a contadora desvenda ao público as “histórias de princípios”, símbolos fortes do nosso imaginário, ora trágicos ora alegres, sempre poéticos e intemporais.

Projecto educativo - Actividade artístico pedagógica A acompanhar o acontecimento teatral, uma actividade oficinal que proporciona ao público uma experiência activa à volta do tema “princípios”. A escrita e as artes plásticas levam-nos à construção de uma pequeníssima história para um mini-móvel.

Ateliers

A Rainha das Cores // Vamos ler - ouvir e ver - a história da Rainha das Cores. Vamos descobrir como são as cores que habitam este reino; vamo-nos transformar em cada uma dessas cores; vamos dançar e inventar uma nova história “em movimento”. // Vamos viver neste reino! // Este ateliê propõe novas abordagens à leitura do conto A rainha das cores. Trabalharemos a área da literatura e o seu universo fantástico, a imagem e a dança. A partir da história original criaremos uma nova história, contada através da dança/movimento, potenciando a multidisciplinaridade entre a linguagem verbal e não verbal.

Um livro de Jutta Bauer / Editora a cobra laranja Concepção projecto Marta Coutinho Duração 1h Classificação dos 3 aos 5 anos Preço 1€

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Concepção projecto / Contadora / Projecto Educativo / Formação Vera Alvelos Artes plásticas / Móvel João Mouro Figurino Margarete Zuzarte Duração 2horas Classificação dos 8 aos 13 anos Preço 1€

Datas / Hora / Local: Famílias e crianças: SÃO BRÁS DE ALPORTEL 25 FEV 14H30 e 16h CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS FARO 03 MAR 10h e 14h30 TEATRO DAS FIGURAS TAVIRA 10 MAR 14h30 e 16h BIBLIOTECA MUNICIPAL OLHÃO 17 MAR 16h e 17h30 BIBLIOTECA MUNICIPAL LOULÉ 24 MAR 10h e 15h GINÁSIO OS ESPANHÓIS

Duração 1h30m aprox.

Preço 5€

Paris, praia do Hawai Uma noite de Dança, Teatro e Música ao Vivo no coração palpitante do Algarve Uma criação de: Ainhoa Vidal, Gonçalo Amorim, Madalena Victorino em co-criação com os intérpretes: Ana Gabriel, Cláudia Ermitão, Luís Santos, Pedro Pires Pinto Raquel Rua, Tomé Quirino, Victor Ortuño Direcção Musical: Zé Eduardo com: Jorge Caeiro - acordeão, Marco Martins - baixo, Zé Eduardo - teclados, Sónia “Little B” Cabrita - bateria, Javier Orti - sax tenor, soprano Vídeo Documentário: Mauro Amaral 6

// Paris, praia do Hawai é um espectáculo que funciona como uma praia, nele tudo pode acontecer - do humor ao prazer, do terror ao absurdo, da alegria à angústia dos que vivem no Algarve quer seja por um mês ou durante toda a sua vida. // Neste espectáculo vivemos e procurámos um Algarve inscrito no mundo. Aquele que se esconde atrás dos turistas, dos estrangeiros, dos sonhos escaldantes, das noites longas, da cultura do corpo e do sol assassino; um Algarve que olha o mar, o mato algarvio, o barrocal de outro modo. // Uma criação algarvia mas também do mundo que hoje se reescreve.

Excerto da entrevista realizada por Bruno Pires do Jornal Algarve 123 sobre a criação do espectáculo Paris, praia do Hawai.

Uma das críticas frequentes que se fazem ao Algarve é a sua descaracterização. Onde se pode ir buscar inspiração para uma criação artística?

Madalena Victorino: Sim, é verdade. Passou por aqui uma vaga gigante de interesses económicos que tem vindo a assassinar e a abastardar este Algarve maravilhoso que conheci quando era criança. No entanto, nos interstícios desta devastação, há uma vida e uma gente maravilhosa. É disso mesmo que estamos a ir ao encontro. Por outro lado, a própria devastação que o Algarve é alvo, é também a nossa matéria de criação. Neste momento, o mundo está em passagem veloz para novos paradigmas. E eu penso que a questão da macro-

economia, dos interesses que ultrapassam os interesses humanos, das populações, e da manutenção da sua qualidade de vida, da sua cultura, da sua identidade, essa devastação também tem que ser trabalhada pelos artistas.

Portanto, esta nova criação não procura mostrar apenas um lado romântico daquilo que é o Algarve?

Madalena Victorino: Não, não. Acho o lado problemático vai estar muito presente. Mas essa é uma questão para o Gonçalo.

Gonçalo Amorim: Nós vamos partir do território para encontrarmos as ideias que queremos trabalhar. Desde a última vez que aí estivemos a trabalhar, apercebemo-nos de que é uma região de cruzamento de várias culturas. Acho que a partir do Algarve, pudemos pensar o mundo. Além disso, é um território que desde sempre foi considerado como quase independente do resto de Portugal. Quando olhamos para o pequeno rectângulo que é o território Algarvio, quase pudemos ver aí o país todo a ir de férias ao longo destes anos todos de democracia. O Algarve é um excelente pretexto para pensarmos o mundo actual, também. Isso agrada-me. Muitos dos trabalhos que tenho feito ultimamente, são trabalhos que pensam precisamente a vida das comunidades, a vida de todos que andamos aqui. E de alguma maneira, também pensam a falta de poesia, a falta de sentido

crítico, a falta de respeito pelos valores humanos e culturais que ultimamente os responsáveis políticos e financeiros têm.

Os intérpretes são co-criadores. Têm liberdade total ou condicionada durante a criação?

Ainhoa Vidal: Normalmente, propomos uma ideia imaterial que cada um traz. Pode ser por imagens, por textos, por ideias, por experiencias, por memórias, por objectos, por figurinos. Depois, é proposta uma improvisação desse tema. Tratamos esse material, fazemos paragens, voltamos a repetir, a compor com olhares, com tempos, com silêncios. É a partir disso que surge algo mais denso.

Quantos intérpretes são?

Ainhoa Vidal: São oito. O grupo é muito heterogéneo. Temos um exbailarino clássico. Temos um informático de 23 anos. É uma união de pessoas que são muito distintas e que podem fazer, de uma forma muito verdadeira, fazer aparecer realidades muito diferentes em palco. Escolhemos muito pela presença das pessoas, e também mas não tanto pelo percurso profissional. Foi um casting difícil, mas 7 fascinante.

Datas / Hora / Local:

LOULÉ 17 MAR 21h30 CINE-TEATRO LOULETANO LOULÉ 18 MAR 16h00 CINE-TEATRO LOULETANO FARO 24 MAR 21h30 TEATRO DAS FIGURAS FARO 25 MAR 16h00 TEATRO DAS FIGURAS

S. BRÁS DE ALPORTEL 31 MAR 21h30 CINE-TEATRO SAMBRASENSE S. BRÁS DE ALPORTEL 01 ABR 16h00 CINE-TEATRO SAMBRASENSE OLHÃO 07 ABR 21h30 AUDITÓRIO MUNICIPAL OLHÃO 08 ABR 17h00 AUDITÓRIO MUNICIPAL TAVIRA 14 ABR 21h30 LOCAL A ANUNCIAR TAVIRA 15 ABR 16h00 LOCAL A ANUNCIAR

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Duração 2horas Classificação M/12 Preço 15€

Com jantar incluído

Opera Buffa Ópera | Teatro | Culinária A partir de Don Giovanni de W.A. Mozart Laika // Muziektheater Transparant com a participação da Orquestra do Algarve e da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve Conceito e encenação Peter De Bie e Jo Roets Composição Musical Jan Van Outryve (a partir de W.A. Mozart) Adaptação do libreto Jo Roets e Greet Vissers Interpretação e Canto Benny Ceuppens, Koen Janssen, Laurie Janssens, Astrid Stockman, Peter Van Lierde, Marnie Zschöckner Música Wietse Beels, Pieter Van Buyten, Niels Verheest Cenografia Peter De Bie Figurinos Manuela Lauwers Luzes e Som Anton Van Haver Conselheiro Wouter Van Looy Commis Bram Smeyers Produção Pieter Smet

Laika e Muziektheater Transparant fazem reviver, à sua maneira, esta obra brilhante de Mozart. O resultado é uma sumptuosa mistura de música, canto, interpretação….. e de chocolate. // Mozart descreveu Don Giovanni como uma “ópera buffa”: uma peça lírica divertida com um tom leve e cheio de vida. O compositor Jan Van Outryve fez uma transcrição contemporânea para órgão Hammond, contrabaixo e violino. Pratos gourmet surpreendentes saem directamente da cozinha de Don Giovanni e vão deixá-lo com água na boca e vontade de se entregar. // Este é um espectáculo cheio de voluptuosidade, sensualidade e tentações, a saborear sem moderação! // A versão portuguesa deste espectáculo prevê o trabalho de adaptação musical para a participação da Orquestra do Algarve. // Durante os meses de Janeiro a Junho de 2012 o encenador Peter De Bie realizará uma série de seminários e workshops teatrais/culinários com um grupo de alunos da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, que irão realizar toda a parte culinária do espectáculo.

Versão Portuguesa com a participação da Orquestra do Algarve e da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve.

Em co-produção com Le Volcan, scène nationale du Havre, Le Channel, scè- 9 ne nationale de Calais, Operadagen Rotterdam, Theaterfestival Boulevard ’s Hertogenbosch et Concertgebouw Brugge

Datas / Hora / Local:

FARO 8, 9, 10 JUN 21hO0 ESCOLA DE HOTELARIA E TURISMO

© Samuel Sequeira

Todos os prazeres da mesa num jantar

Duração 1h30m Classificação Todas as idades Preço Entrada Gratuita

Direcção Musical: Zé Eduardo com: Jorge Caeiro - acordeão, Marco Martins - baixo, Zé Eduardo - teclados, Sónia “Little B” Cabrita - bateria, Javier Orti - sax tenor, soprano Convidados: João Frade, Nelson Conceição Agradecimentos: Ao Nelson Pires, prestigiado acordeonista, ligado à etnografia musical e à comunicação social, que sem a sua preciosa ajuda seria impossível reencontrar, ouvir e registar os depoimentos falados e tocados dos “veteranos” acordeonistas, verdadeiras glórias dos bailes do passado, Joaquim Martins, Vivares e Joaquim das Neves, de São Brás de Alportel, José Domingos (restaurador de acordeões), de Tavira, João Barra Bexiga, de Bordeira e Manuel Matias, de Loulé. Muitos foram os que ficaram de fora, mas uma investigação deste tipo, em curto espaço de tempo, não pode ser totalmente abrangente.

Apenas aflorámos um aliciante legado por investigar e melhor estudar. Por fim, também uma palavra de agradecimento para os nossos músicos Marco Martins e Jorge Caeiro, 10 que conduziram no terreno todo o trabalho de recolha.

Datas / Hora / Local:

LOULÉ 02 JUN 22H Cerca do convento S. BRÁS DE ALPORTEL 03 JUN 22H Jardim da Verbena OLHÃO 15 JUN 22H Jardim do Pescador Olhanense TAVIRA 02 JUL 22H PRAÇA DA REPÚBLICA

Bailes Movimenta-te Foi com prazer que aceitei o desafio da Rede Movimenta-te para constituir uma pequena banda, composta por músicos da região algarvia, para redescobrir a tradição dos “bailes” populares de outrora, soterrados ao longo das últimas décadas pelo betão das discotecas da nossa belíssima e all-garviana costa. // Mãos à obra, e com os olhos postos no exemplo do “mestre” Giacometti, lá partimos nós, de gravador em punho, à procura dos testemunhos vivos desse passado que felizmente ainda se pode recolher nos depoimentos e mesmo nas “performances” de muitos veteranos que os fizeram acontecer, com a sua arte, há mais de 30 anos. // Viciado que estou nestas artes americanizadas que dão pelo nome de Jazz, não vou conseguir reconstruir esses formosos bailes de outras eras, até pelo respeito que tenho por eles. Vou (ou melhor, vamos) dar-lhes a volta à nossa maneira, para os conseguirmos tocar com as nossas limitações contextuais de músicos do século XXI. // No entanto, e para que a coisa brilhe em autenticidade, alguns dos jovens, mas já consagrados acordeonistas algarvios, tocarão connosco nalgumas peças dançáveis, o que muito nos orgulha. // Cá esperamos por todos vós para darem um ar da vossa graça e já agora dois passinhos de dança!

Zé Eduardo

// Síntese da Programação 2012 ateliers

Mito Móvel – histórias de princípios Duração 2h Crianças dos 8 aos 13 anos Preço 1€ Famílias e crianças: FARO 14 JAN 11h TEATRO DAS FIGURAS LOULÉ 21 JAN 10h CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO TAVIRA 28 JAN 14h BIBLIOTECA MUNICIPAL SÃO BRÁS DE ALPORTEL 04 FEV 14h30 CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS OLHÃO 11 FEV 16h30 BIBLIOTECA MUNICIPAL Sessões escolares: FARO 12, 13 JAN 10h e 14h30 TEATRO DAS FIGURAS LOULÉ 19, 20 JAN 10h e 15h CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO TAVIRA 26, 27 JAN 10h30 e 14h30 BIBLIOTECA MUNICIPAL SÃO BRÁS DE ALPORTEL 2, 3 FEV 10h e 14h CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS OLHÃO 09, 10 FEV 10h30 e 14h BIBLIOTECA MUNICIPAL

A Rainha das Cores Duração 1h Crianças dos 3 aos 5 anos Preço 1€ Famílias e crianças: SÃO BRÁS DE ALPORTEL 25 FEV 14H30 e 16h CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS FARO 03 MAR 10h00 e 14h30 TEATRO DAS FIGURAS TAVIRA 10 MAR 14h30 e 16h BIBLIOTECA MUNICIPAL OLHÃO 17 MAR 16h e 17h30 BIBLIOTECA MUNICIPAL LOULÉ 24 MAR 10h e 15h GINÁSIO DOS ESPANHÓIS Sessões Escolares: SÃO BRÁS DE ALPORTEL 23, 24 FEV 10h e 14h CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS FARO 01, 02 MAR 10h00 e 14h30 TEATRO DAS FIGURAS TAVIRA 08, 09 MAR 10h30 e 14h30 BIBLIOTECA MUNICIPAL OLHÃO 15, 16 MAR 10h30 e 14h BIBLIOTECA MUNICIPAL LOULÉ 22, 23 MAR 10h e 15h GINÁSIO OS ESPANHÓIS

teatro/dança

Paris, praia do Hawai Duração 1h30m aprox.

Preço 5€ LOULÉ 17 MAR 21h30 CINE-TEATRO LOULETANO LOULÉ 18 MAR 16h00 CINE-TEATRO LOULETANO FARO 24 MAR 21h30 TEATRO DAS FIGURAS FARO 25 MAR 16h00 TEATRO DAS FIGURAS S. BRÁS DE ALPORTEL 31 MAR 21h30 CINE-TEATRO SAMBRASENSE S. BRÁS DE ALPORTEL 01 ABR 16h00 CINE-TEATRO SAMBRASENSE OLHÃO 07 ABR 21h30 AUDITÓRIO MUNICIPAL OLHÃO 08 ABR 17h00 AUDITÓRIO MUNICIPAL TAVIRA 14 ABR 21h30 LOCAL A DEFINIR TAVIRA 15 ABR 16h00 LOCAL A DEFINIR dança

Bailes Movimenta-te Duração 1h30m Classificação Todas as idades Preço Entrada Gratuita LOULÉ 02 JUN 22H Cerca do convento S. BRÁS DE ALPORTEL 03 JUN 22H Jardim da Verbena OLHÃO 15 JUN 22H Jardim do Pescador Olhanense TAVIRA 02 JUL 22H PRAÇA DA REPÚBLICA

ópera / teatro / culinária

Opera Buffa Duração 2horas Classificação M/12 Preço 15€

Com jantar incluído FARO 08, 09, 10 JUN 21hO0 ESCOLA DE HOTELARIA E TURISMO

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Câmara Municipal de Faro Câmara Municipal de Loulé Câmara Municipal de Olhão Câmara Municipal de S. Brás de Alportel Câmara Municipal de Tavira Teatro Municipal de Faro Direcção Artística Giacomo Scalisi giacomo.scalisi@movimenta-te.com Produção Cristina Braga cristina.braga@movimenta-te.com Design 1000olhos.pt