Postal10Fev1064

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Director Henrique Dias Freire • Ano XXIV • Edição 1064 • Semanário à sexta-feira • 10 de Fevereiro de 2012 • Preço € 1

FARO COM NOVO PORTAL ON-LINE 3 SECA PRODUZ LARANJAS PEQUENAS REJEITADAS PELO MERCADO 4 PS/TAVIRA DISCUTE PARTICIPAÇÃO NAS POLÍTICAS LOCAIS

D.R.

5 RUA FM CUMPRE DEZ ANOS NO AR 6 CÂMARA DE LAGOS REPUDIA PARAGEM DE OBRAS EM ESCOLA 7 SAÚDE & BEM-ESTAR 8 CLASSIFICADOS 9

Carnaval de volta com ou sem ponte

ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR €1,60

Faro lança novo portal debaixo de críticas do PS D.R.

p. 2

> Macário modernizou o acesso à Câmara via internet e pôs termo a um portal desadequado da realidade > PS/Faro acusa o autarca de despesismo quando à Câmara faltam recursos para tudo p. 3 AGRICULTURA

TAVIRA D.R.

D.R.

Seca põe em causa produtores de laranja p. 4

PS discute poder local e prepara autárquicas p. 5

ECONOMIA

Folia: A região prepara-se para a época da folia depois de ter sido tirada a tolerância de ponto. O Carnaval não pára mesmo debaixo de fogo do Governo

Vila Real prepara cluster de construção naval p. 11

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| 10 de Fevereiro de 2012

EM FOCO Carnaval volta às ruas do Algarve Vila Real falha desfile de Carnaval Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com

O CARNAVAL VOLTA ÀS RUAS do Algarve este ano, como sempre. Depois da decisão do Governo de Pedro Passos Coelho de não atribuir a habitual tolerância de ponto para a terça-feira, dia 21, e das confusões geradas pela decisão, nomeadamente quanto ao efectivo funcionamento dos serviços

das Administrações Central e Local, e dos cortes orçamentais a que as autarquias promotoras dos corsos foram genericamente forçadas, dadas as contingências orçamentais os desfiles sairão às ruas na maioria das cidades e vilas com tradição nesta matéria.

Excepção feita a Vila Real de Santo António, onde a Câmara, liderada por Luís Gomes, que vinha habituando os algarvios a

corsos com algum investimento de relevo, avançou ao POSTAL que “não realiza este ano o habitual desfile”. A situação é compaginável com a situação financeira da autarquia e com as medidas de rigorosa estabilização orçamental aprovadas recentemente no município.

Vila Real fica-se assim pelos “bailes de Carnaval habituais realizados pelas colectividades nas várias freguesias do conce-

lho” e desaparecem as figuras de proa que pontuaram os últimos anos como reis da folia vila-realense.

LOULÉ SEMPRE EM GRANDE Loulé é a autarquia que mais investe no corso, são 250 mil euros para a folia em ano de contenção orçamental por terras de Seruca Emídio.

A autarquia avançou ao POSTAL que contará com 15 carros alegóricos no desfile mas não decidiu ainda se haverá ou não tolerância de ponto. “A situação será analisada na próxima reunião de Câmara a realizar dia 15 de Fevereiro”, disse ao POSTAL fonte da autarquia, mas “todos em Loulé acreditam na tolerância de ponto”, referiu ao POSTAL fonte próxima dos decisores autárquicos.

A principal avenida da cidade contará com desfiles a 18, 19 e 21 de Fevereiro, com o sábado a substituir o habitual corso de segunda-feira, que cai na programação.

Loulé escolheu o tema “Troika a crise pelo Carna-

val”, muito antes de se saber que a crise ditaria o fim oficioso da tolerância de ponto, e promete encher as ruas louletanas de sátira dirigida aos políticos e à actual situação económica e social no país.

Merkel, Sarkozi, Passos Coelho e José Seguro estão entre as figuras expostas ao jocoso carnavalesco a par de muitas figuras do desporto nacional.

A homenagem do corso vai para Júlio Guerreiro, a figura maior do Carnaval de Loulé e que se recorda na edição de 2012.

QUARTEIRA ENCOLHE GASTOS O

Carnaval de Quarteira perde este ano o desfile dos mais pequenos e quanto à tolerância de ponto na Junta de Freguesia, nem vê-la. De acordo com a Junta de Freguesia local, dias 18 e 19, pelas 15 horas, os desfiles percorrem a Avenida Sá Carneiro e no dia 22 o enterro do Entrudo está agendado para as 21 horas.

Vinte e oito mil euros é quanto vai custar a brincadeira, menos dez mil do que no último ano, afirmou ao POSTAL o responsável pelas finanças da Junta de Freguesia, António Gonçalves.

MONCARAPACHO REINA NA TRADIÇÃO Tradição é a palavra de

ordem em mais um desfile de Carnaval agendado para Moncarapacho, mesmo no que toca a não trabalhar terça-feira de

D.

R.

Carnaval. “O Carnaval é feito em grande medida pelos funcionários da Junta que se unem aos populares para dar vida a esta tradição, pelo que a tolerância de ponto é uma necessidade, sem ela não haveria Carnaval”, afirma o presidente da autarquia local. Já a Câmara de Olhão ainda “não decidiu” se dá ou não o dia aos funcionários, avançou ao POSTAL o vereador António Pina.

José Marcelino Dias, autarca de Moncarapacho, espera novamente uma enchente, num Carnaval que, recorda, “tem entrada livre” e não tem um tema, contando com a espontaniedade e a imaginação dos populares foliões, que asseguram 14 carros alegóricos e oito grupos de animação.

A vila olhanense não deixará de ter brasileiras a sambar por entre as piadas políticas e os figurões locais tradicionais no cortejo moncarapachense, que este ano espera gastar cerca de 20 mil euros na organização.

Imperdível é o que se pode afirmar face a este cortejo que integra a demonstração mais tradicional do típico Carnaval popular no Algarve e que, de ano para ano, vem contando com afluência sempre maior.

FARO Faro é a cidade com menos tradição recente no Carnaval, mas Macário Correia, que apostou na renovação do desfile local, vai sair à rua no sábado, pelas 10 horas da manhã, para acompanhar, mascarado, o desfile no Jardim Manuel Bívar.

O corso, avançou ao POSTAL Natacha Alentejano, chefe de Gabinete do autarca, será este ano muito maior do que no último Carnaval, contando com a adesão de dezenas de colectividades do concelho que, uma vez mais, se unem à Câmara neste projecto.

Quanto à tolerância de ponto, o social-democrata Macário Correia não a atribui e terça-feira é dia de trabalho para os funcionários da Câmara da capital do distrito.

10 de Fevereiro de 2012 |

região

PS/Tavira discutiu participação dos cidadãos nas políticas locais pág. 5

Faro com novo portal on-line PS critica opções da Câmara d.r.

Ricardo Claro/Lusa ricardoc.postal@gmail.com

A Câmara de Faro apresentou, na sexta-feira da passada semana, uma nova imagem de marca para as suas publicações e serviços on-line, bem como um site renovado e com mais serviços, alterações realizadas pelos serviços internos e a baixo custo.

“No total não se terão investido mais de 4.500 euros em toda esta operação”, assegurou o vereador Paulo Santos, em declarações à Lusa, explicando que a mudança começou a ser desenvolvida há cerca de um ano pelo departamento de relações públicas da autarquia.

Segundo o vereador, que dirige a área das relações públicas e sistemas de informação, a necessidade de mudar a imagem exterior do município partiu da constatação de que a anterior plataforma online “não estava a fazer passar a imagem”, mas adensou-se com problemas que foram levantados à sua actualização informática.

Antigo site sem possibilidade de evolução “Em 2005

o site da Câmara de Faro foi considerado um dos melhores do país, mas recentemente constatámos que não tinha

12 anos de existência foi, na sexta-feira da passada semana, substituído por uma nova tecnologia, e por uma imagem em que pontifica um coração vermelho baseado em dois círculos imperfeitos e estilizados.

A nova marca “do coração”, baseada na imagem da cidade velha - também chamada vila adentro, na parte baixa da cidade - será doravante a imagem de todas as publicações, sobrescritos e impressos da autarquia.

De acordo com o vereador Paulo Santos, o novo espaço on-line terá novos serviços dedicados ao munícipe, entre os quais a possibilidade de fazer requerimentos através dos 180 formulários existentes, com pagamento também online.

A nova marca, apresentada sob o slogan “Faro a Marca que Marca”, foi apresentada à comunicação social através de uma conferência de imprensa on-line, que começou com hora e meia de atraso devido a problemas informáticos devidos ao excesso de jornalistas ligados.

 Macário Correia aposta forte na nova imagem do município desenvolvimentos possíveis porque a tecnologia em que se baseava foi descontinuada

pela empresa que o produzia”, sublinhou.

Assim, o anterior site com

Reacção do PS/Faro O Partido

Socialista farense considerou, entretanto, em comunicado, que “num tempo de grandes

dificuldades financeiras, não apenas da Câmara de Faro, mas de muitas famílias, empresas e associações de todo o concelho”, devia condenar e demarcar-se totalmente daquilo que considera ser um “acto de desmedida propaganda e má utilização de verbas públicas”.

De acordo com o PS/Faro, Macário Correia continua “a fazer despesa, não liquidando verbas a fornecedores, deixando pequenas e médias empresas numa situação de asfixia financeira”.

Os socialistas não entendem como pode gastar em “campanhas de imagem e propaganda como a que foi apresentada, 60 mil euros para o site, 30 mil para uma rede própria de outdoors e 70 mil na alteração no sistema para adaptação”.

Por outro lado, aponta o PS, “fazem-se 28 mil euros de livros de balanço de mandato em grande tiragem e papel luxuoso com fotografias de obras lançadas, projectadas e programadas pelo anterior executivo do PS, “naquilo que consideram ser, uma vã tentativa de reescrever a história”.

Os socialistas acusam ainda Macário de ter contratado “70 mil euros de serviços a uma empresa de publicidade”.

Crise não dá tréguas ao turismo  A taxa de ocupação por quarto nas unidades hoteleiras algarvias foi de 22,4%, o pior registo dos últimos 17 anos, 7,6% abaixo do verificado em Janeiro de 2011, de acordo com dados da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

Por nacionalidades, as principais descidas registaram-se nos mercados nacional (menos 41%) e britânico (menos 13%).

O mercado holandês foi o que mais subiu (mais 44%).

Por zonas geográficas, Portimão/Praia da Rocha (menos 46%) e Faro/Olhão (menos 26%) sofreram as maiores descidas. As subidas registadas ocorreram em Lagos/Sagres (mais 9,7%), Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago (mais 3,5%), e Tavira (mais 2,9%).

Albufeira, a principal zona turística do Algarve, registou uma descida de 6,2%.

A zona de Monte Gordo/Vila Real de Santo António registou a taxa de ocupação mais elevada (54,1%), enquanto Lagos/Sagres registou a mais baixa, com 15,2%.

O volume de negócios total apresentou uma descida de 10,5% em termos homólogos.

Os autarcas e a Reforma da Administração Local

Luís Gomes diz que populações ganham com reforma administrativa O presidente da Câmara de

Vila Real de Santo António, Luís Gomes, considera que a reorganização administrativa territorial autárquica, cuja proposta de lei foi aprovada na passada quinta-feira, em Conselho de Ministros, vai aumentar os níveis de participação e intervenção da sociedade civil e agiliza o funcionamento do poder autárquico.

“Na verdade, trata-se de uma das mais corajosas reformas levadas a cabo nos últimos cem anos que, apesar de implicar mudanças ambiciosas, quer para o território, quer para os cidadãos, permitirá a criação de um novo paradigma de ges-

tão pública local, colocando novas exigências aos poderes públicos locais”, afirma Luís Gomes.

“Por outro lado, esta é uma proposta responsável que resulta de um diálogo aberto com a administração local e representa um avanço face às propostas iniciais do ‘Documento Verde da Reforma da Administração Local”, continuou o edil.

Para o autarca e líder do PSD/Algarve, a reforma da administração local dá igualmente resposta à actual conjuntura económica e financeira e satisfaz os compromissos internacionais assumidos pelo Estado

português, no âmbito do seu Programa de Assistência Económico-Financeira.

No caso concreto do Algarve, e tratando-se de um território com fronteiras geográficas e identitárias absolutamente definidas, o autarca acredita que a reorganização administrativa será levada a cabo, na região, de uma forma consistente e pacífica, optimizando a alocação dos recursos actualmente existentes.

“Tratando-se de um processo que irá assegurar a identidade histórica, cultural e social das comunidades e que contará com a experiência e a participação das autar-

quias na sua concretização, acreditamos que os ganhos de escala proporcionados se traduzirão também na maturação das práticas de cidadania”, afirma.

Da mesma forma, Luís Gomes considera que os normativos propostos para a agregação de freguesias, enunciados em proposta de lei, são consistentes e foram baseados em parâmetros simulados.

Por outro lado, o autarca entende que o novo modelo salvaguarda os serviços públicos aos dispor das populações, que continuarão a ser prestados nas freguesias que vierem a ser agregadas.

d.r.

 Luís Gomes considera que reformas vão agilizar poder autárquico

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REGIÃO

RUA FM cumpre dez anos no ar pág. 6

ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA QUER AUDITORIA ÀS CONTAS

Pedro Barros garante que fornecedores vão ser pagos D.R.

Seca produz laranjas pequenas rejeitadas pelo mercado Agricultores em risco de falência D.R.

A FALTA DE CHUVA no Algarve

 Pedro Barros diz que situação não é dramática

A ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA da Universidade do Algarve anunciou que vai encomendar uma auditoria externa às contas “para detectar possíveis falhas”, mas garantiu que os actuais 400 mil euros de dívidas a fornecedores serão pagos atempadamente.

“Temos um novo plano para pagar atempadamente aos fornecedores”, disse à Lusa o presidente da associação, Pedro Barros, confessando que a situação financeira da Academia necessita de um plano de recuperação financeira, mas esclarecendo que “não é dramática”.

Segundo Pedro Barros, a realização de uma auditoria externa poderá ser elucidativa “sobre eventuais erros que poderão ter ocorrido no passado, ou não, de forma a clarificar a situação actual e indicar um caminho mais sustentável e credível”.

EXECUTIVO PROPÕE ALARGAMENTO DE PARCERIAS Como

forma de aumentar a saúde

financeira da Associação, o actual executivo propõe o alargamento das parcerias no quadro do cartão académico, documento que permite aos estudantes o acesso com descontos a bens e serviços.

Outra das formas enunciadas para superar os problemas financeiros é o programa Academia 21, projecto orgânico a implementar em cada escola da Universidade, que visa a criação de um único sistema para impressões, digitalizações e outros serviços prestados pela Associação Académica.

Quando aqueles dois projectos estiverem a funcionar em pleno, a Associação “será financeiramente mais sustentável e menos subsídio-dependente”, disse Pedro Barros.

Eleitos a 29 de Novembro, os actuais órgãos directivos da Universidade do Algarve tomaram posse no início do ano e representam um universo de 9.500 alunos da instituição.

A Associação conta com cerca de 50 funcionários.

Lusa

está a produzir laranjas mais pequenas, que são rejeitadas pelo mercado, o que está a provocar acentuada baixa nos rendimentos dos agricultores e pode levar a falências, alertou Horácio Ferreira, director-geral da Cooperativa Agrícola de Citricultores do Algarve (CACIAL).

O problema, afirma, não é a fraca produção de laranja e outros citrinos, pois este ano a quantidade de fruta é maior do que em anos recentes, mas sim a menor percentagem de frutos de tamanho superior ao exigido pelos mercados de consumo, sobretudo as grandes superfícies.

“A água da chuva produz frutos maiores, embora de qualidade idêntica, porque a água de cima [chuva] tem micro-elementos diferentes e por outro lado a chuva molha a árvore, cai no chão e aduba o terreno”, explicou.

Sem chuva, os agricultores estão a recorrer a águas de furo, através do sistema de rega gota a gota, o que faz incorporar menos água nos frutos.

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 Agricultores lamentam que mercado recuse excelente qualidade da laranja de baixo calibre

LARANJAS DE BAIXO CALIBRE VENDIDAS PARA SUMO As gran-

des superfícies e a chamada grande distribuição rejeita todos os frutos de tamanho reduzido, que têm que ser vendidos a preço mais baixo para mercados de fruta menos exigentes ou, na esmagadora maioria dos casos, para a indústria de sumos, a preço bem mais baixo.

“Temos barriga de ricos e carteira de pobres”, resume Horácio Ferreira, reforçando que o tamanho do fruto não se reflecte na qualidade do seu interior, nomeadamente na quantidade e doçura do seu sumo.

O dirigente cooperativo exemplifica que a laranja com calibre para a grande distribuição pode ser vendida entre 12 a 18 cêntimos/quilo ao retalhista, enquanto a laranja pequena sai a 10 cêntimos/quilo para a indústria.

“Quer seja laranja grande ou pequena, o custo da apanha para o agricultor ronda sempre os cinco cêntimos e depois, descontados outros factores de produção, ele tem que subsistir com o que resta, o que dá um terço ou um quarto do preço a que ele vendeu o quilo”, disse, avisando que, a manter-se a situação, muitos poderão entrar em falência dentro em breve.

Horácio Ferreira lamenta que o mercado não se mostre acolhedor para a “excelente qualidade” da laranja de baixo calibre.

SECA FAZ SUBIR FACTURA DE ELECTRICIDADE A acrescer às

dificuldades de preço e penetração no mercado, os agricultores queixam-se que a falta de chuva está a fazer subir a factura da electricidade, uma vez que a extracção de água do subsolo é feita, na maioria das

vezes, com recurso a motores eléctricos.

“Com o fim da electricidade verde e o aumento do IVA na electricidade a situação ainda fica bem pior”, sustentou.

A acrescer aos custos com a electricidade, a falta de chuva está a fazer subir também os custos com a água quando a rega se baseia em água das barragens.

De acordo com o presidente da Associação de Regantes do Sotavento Algarvio, João Sabbo, a taxa paga pelos agricultores à associação é de 0,0462 euros por metro cúbico de água utilizada.

“Já estamos há mais de um mês sem chuva e a necessidade de rega é maior”, disse, recordando que normalmente os períodos de seca são bianuais, como aconteceu nos anos de 2004 e 2005, e o mesmo pode acontecer em 2012/2013.

10 de Fevereiro de 2012 |

REGIÃO

Câmara de Lagos repudia paragem de obras em escola pág. 7

PS/Tavira discutiu participação dos cidadãos nas políticas locais Propostas do Governo podem “matar” regionalização GERALDO DE JESUS

Geraldo de Jesus geraldoj.postal@gmail.com

A COMISSÃO CONCELHIA DE TAVIRA do Partido Socialista

organizou, no passado sábado, no Hotel Porta Nova, em Tavira, um colóquio subordinado ao tema: “Participação dos Cidadãos & Renovação das Políticas Locais”.

Na abertura, José Baía, presidente da Assembleia Geral de Militantes do PS/Tavira e da Assembleia Municipal de Tavira, deu as boas vindas aos participantes, passando a palavra a Miguel Freitas, presidente da Federação do PS/Algarve e deputado à Assembleia da República. O dirigente lembrou que o país vai assistir a grandes mudanças na Administração Local. No que diz respeito às fusões de freguesias, afirmou que “estamos disponíveis para discutir com o Governo no que diz respeito às freguesias rurais, na perspectiva e no princípio da defesa da coesão nacional e também no que diz respeito às freguesias urbanas, no princípio daquilo que devem ser as tarefas a exercer”.

MIGUEL FREITAS PREPARA CAMINHO PARA AS PRÓXIMAS AUTÁRQUICAS Miguel Freitas adian-

tou ainda que “há uma outra proposta do Governo que nos preocupa, porque nos parece que, do ponto de vista do país e do Algarve, é aquela que

 Da esqª para a dirª: Vítor Guerreiro, Luís Nunes, José Baía, Miguel Freitas e Tela Leão mais penalizará os caminhos que temos a fazer, que é a das comunidades inter-municipais. O Governo propõe criar 25 novas unidades administrativas. Vinte e três são comunidades inter-municipais, duas áreas metropolitanas. Vamos ter a metropolização do país sem que haja regionalização.

Vamos criar uma unidade com muito pouco poder e estamos a colocar em causa definitivamente a regionalização em Portugal”.

5

A terminar, Miguel Freitas disse que era fundamental “voltar a fazer com que os cidadãos participem na gestão das nossas cidades e nos nossos concelhos”.

OS DEBATES Seguiram-se dois

painéis de debate. O primeiro, subordinado ao tema “Novas formas de participação dos cidadãos na vida das comunidades”, teve como moderador Luís Nunes, membro do Secretariado do PS/Tavira PUB

e da Comissão Política Regional do PS/Algarve e vice-presidente da Câmara de Tavira.

Contou com as intervenções de Vítor Guerreiro, vice-presidente da Câmara de São Brás de Alportel, que abordou o tema “Orçamento participativo, a experiência de São Brás de Alportel”, Tela Leão, programadora cultural e coordenadora do movimento Tavira Ilimitada, com o tema “Tavira Ilimitada, da Cidade para o Mundo”, e Maurice Levi,

presidente da Associação Tavira em Transição, que falou de “Tavira em tempo de mudança de paradigma”.

O segundo painel, intitulado “Renovação da Intervenção das Autarquias”, teve como moderadora Ana Paula Martins, vereadora da Câmara Municipal de Tavira.

Ana Figueiredo, presidente da Junta de Freguesia de Portimão, abordou o tema “Intervenção social numa grande freguesia urbana”, António Miguel Pina, vice-presidente da Câmara de Olhão, falou de “Intervenção no espaço supramunicipal”, e Dália Paulo, directora regional da Cultura do Algarve, apresentou “Uma visão integrada para a região: do local ao regional na construção da nossa identidade cultural”.

BOTELHO E JAMILA ENCERRARAM A SESSÃO Na sessão de encer-

ramento, usaram da palavra Jorge Botelho, presidente da Comissão Política Concelhia do PS/Tavira e da Câmara de Tavira, que assegurou que o seu município está atento aos problemas sociais, esperando continuar a apoiar as iniciativas das entidades particulares que visem o desenvolvimento local, e Jamila Madeira, secretária Nacional do Partido Socialista para os Movimentos Sociais e ONGs (Organizações Não Governamentais).

Golfes ultrapassam um milhão de voltas  Os campos de golfe algarvios ultrapassaram um milhão de voltas no ano passado, número que evidencia um crescimento de 4,9% em relação a 2010 e que coloca o Algarve no topo dos destinos de sonho europeus para quem joga golfe.

“Desde 2008 que os campos não atingiam um resultado tão positivo, ainda que a flutuação da libra e a crise financeira internacional não tenham ajudado a um maior crescimento. A marca do milhão de voltas atesta, no entanto, o bom desempenho regional neste produto estratégico”, afirma o presidente da Associação Turismo do Algarve, António Pina.

O principal país emissor de golfistas continuou a ser o Reino Unido, seguido da Alemanha, da Escandinávia, da Irlanda e da Holanda, que alimentaram a indústria do golfe, abarrotando os campos numa altura em que as taxas de ocupação hoteleira tendem a descer.

Para António Pina, o aumento da procura foi causa directa do “bom desempenho dos promotores e da entidade responsável pela promoção turística do golfe regional”, frisa.

O Algarve tem hoje 40 campos (32 de 18 buracos e oito de nove buracos) desenhados pelos mais famosos arquitectos.

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| 10 de Fevereiro de 2012

região

Rua FM cumpre dez anos no ar ricardo claro

Campanha RUA FM 2.0 – A Revelação apresenta novidades A RUA FM, Rádio Universitária do Algarve prepara a ce-

lebração dos seus dez anos de existência, com a apresentação de novidades para aproximar ainda mais a RUA FM da sociedade.

A Campanha RUA FM 2.0 – A Revelação lançou já a página web renovada, com novas funcionalidades, acesso a podcasts, mais informação e uma

componente vídeo.

Na calha estão novas rubricas para este ano, como “Ciência à Conversa” com a participação dos Centros de Ciência Viva do Algarve e “Conto de Reis”, que apresenta em minutos contos tradicionais. A música tradicional portuguesa e europeia mostram-se em “Sopa da Pedra” e a internet no “Domínios pt”.

De regresso à RUA FM estão as tertúlias, a acontecer à quinta-feira em exterior, no tempo de antena de “Café Central”.

Além dos debates propostos pela RUA, pretende-se que as instituições regionais também sugiram e sejam promotores dos temas a debater através desta plataforma.

O público universitário vai ter a oportunidade de partici-

par activamente nas emissões que passam a visitar periodicamente os Campi da Universidade do Algarve. As redes sociais reforçam a interacção com os ouvintes.

A RUA FM nasceu em 2002, propriedade da Universidade do Algarve e da Associação Académica, e tem conquistado um espaço importante na comunidade.

 Um estúdio da RUA FM pub

c) O valor dos lanços mínimos é fixado em m 210,00 (duzentos e dez euros); d) A licitação termina quando o presidente da comissão tiver anunciado por três vezes o lanço mais elevado e este não for coberto;

Departamento de Administração e Finanças Divisão de Património e Aprovisionamento

Edital n.º 489/2011 Hasta pública - concessão de uso privativo de jazigos no Novo Cemitério Municipal de Faro José Macário Correia, presidente da Câmara Municipal de Faro, torna público que irá, nos termos deliberações da Assembleia Municipal e da Câmara Municipal de Faro, respetivamente, de 15 de dezembro de 2011 e de 2 de dezembro de 2011, proceder-se à alienação através de hasta pública, do direito à concessão de uso privativo de jazigos no Novo Cemitério de Faro.

e) Terminada a licitação, se o proponente ou proponentes que apresentaram a proposta de valor mais elevado demonstrarem interesse, reabre-se a licitação entre aqueles, independentemente de terem participado na licitação, e o interessado que licitou em último lugar, com o valor dos lanços mínimos de m 210,00 (duzentos e dez euros); f) A cada proponente apenas poderão ser adjudicados um máximo de dois jazigos; g) Caso após a licitação, e em consequência de sobreposição de propostas, não seja adjudicado qualquer jazigo a um dos proponentes que nela tenha tido intervenção, poderá a comissão solicitar a esse proponente, no decurso do ato público, que apresente por escrito interesse noutro jazigo que se encontre deserto, o qual lhe poderá ser adjudicado pelo valor mais alto atingido na última licitação em que teve intervenção o interessado; h) Caso a comissão constate a existência de alguma causa de não adjudicação suspenderá o ato público para apreciação desse incidente, podendo propor ao órgão executivo a anulação do procedimento com esse fundamento.

9 – Legitimidade dos proponentes: Os proponentes têm de provar a sua identidade e a qualidade em que intervêm na praça devendo apresentar, caso atuem em representação de outrem, documento comprovativo de concessão de poderes para a arrematação do jazigo em causa.

1 – Entidade pública alienante – Município de Faro.

10 – Adjudicação:

Endereço: rua Domingos Guieiro, n.º 8, 8000 – 311 Faro.

a) Terminada a licitação a comissão adjudica provisoriamente o direito de concessão de uso privativo de jazigos a quem tenha oferecido o preço mais elevado;

Telefone: 289 870 826; Telefax: 289 802 326.

b) O adjudicatário provisório deve, de imediato, efetuar o pagamento de 25% do valor da adjudicação, na tesouraria do Município;

Horário de funcionamento: todos os dias úteis das 09:00 h às 16:00 h.

c) No caso de o adjudicatário ter apresentado proposta, tem de proceder ao pagamento da diferença entre o valor correspondente aos 25% do preço da adjudicação e o valor do cheque que acompanhou a proposta;

2 – Objeto da alienação em hasta pública: O direito à concessão dos seguintes vinte e oito jazigos, identificados em planta anexa: Bloco H – 2; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; 21; 22; 23; 24; 25; 26; 27; 28; 29; 30.

Sitos no Novo Cemitério de Faro, construídos segundo projeto aprovado previamente por esta Câmara Municipal, e com as seguintes características: Área: 8,28m2 (largura 2,76m X profundidade 3,00m); Características gerais: porta com fechadura, acabamento exterior a pedra Alpenina. Cada jazigo contém 8 compartimentos com 0,90m X 0,71m X 2,60m, e um compartimento de entrada com as medidas de 0,99m X 2,70m.

3 – Consulta e informações:

d) Os cheques que acompanham as propostas dos proponentes, a quem não foi efetuada a adjudicação provisória, serão devolvidos, uma vez comprovada a identidade e legitimidade, de acordo com o ponto 9; e) No final da praça, é elaborado o respetivo auto de arrematação, que deve ser assinado pelos membros da comissão e pelo adjudicatário provisório, se estiver presente; f) O adjudicatário provisório deve comprovar que têm a situação tributária e contributiva regularizada, no prazo de 10 dias a contar da data da adjudicação provisória; g) A decisão de adjudicação definitiva ou de não adjudicação compete ao órgão executivo devendo dela ser notificado o interessado, no prazo de 30 dias a contar da adjudicação provisória.

a) O processo, bem como o regulamento dos Cemitérios Municipais de Faro, encontram-se disponíveis para consulta na Divisão de Património e Aprovisionamento do Município de Faro, na Loja do Munícipe e no sítio da internet, endereço www.cm-faro.pt.

11 – Causas de não adjudicação:

i. A Divisão de Património e Aprovisionamento, em funcionamento das 09:00 h às 16:00 h, situa-se no Edifício dos Paços do Município de Faro, rua Domingos Guieiro, n.º 8, 8000-311 Faro.

a) Quando todas as propostas apresentadas sejam consideradas inaceitáveis;

ii. A Loja do Munícipe, em funcionamento de segunda a sexta-feira das 09:00 h às 17:00 h, situa-se na Loja do Cidadão, no Edifício do Mercado Municipal de Faro, no largo Dr. Francisco Sá Carneiro, 8000-151 Faro.

Caso se verifique a não adjudicação, os proponentes são notificados da decisão, das medidas a adotar de seguida, e dos respetivos fundamentos.

b) Os jazigos podem ser visitados de segunda a domingo, das 08:30 h às 12:30 h e das 14:00 h às 17:00 h.

4 – Valor base de licitação por jazigo: m 21 000,00 (vinte e um mil euros).

5 – Impostos e outros encargos e despesas devidos: Imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis (IMT), se a ele houver lugar;

Não haverá lugar a adjudicação nos seguintes casos: b) Quando existir forte presunção de conluio entre os proponentes.

12 – Modalidade de pagamento: a) O adjudicatário provisório procederá ao pagamento de 25% do valor da adjudicação, no dia da arrematação, e o valor restante será pago no prazo máximo de 30 dias com a emissão do alvará lavrado nos termos do artigo 46º do regulamento dos Cemitérios Municipais de Faro; b) O não cumprimento por parte do adjudicatário provisório do preceituado na alínea anterior, tornará a adjudicação nula e de nenhum efeito, perdendo este a totalidade do valor que haja pago ao Município.

Imposto de selo; 6 – Modo de apresentação das propostas: a) As propostas devem ser apresentadas em sobrescrito fechado, identificando-se no exterior do mesmo o proponente, identificação do edital e o jazigo a que respeita que, por sua vez, é encerrado num segundo sobrescrito dirigido ao presidente da comissão da hasta pública do direito à concessão de uso privativo de jazigos no Novo Cemitério de Faro, e endereçado ao Departamento de Administração e Finanças; b) Nos termos do n.º 1 do artigo 45º do regulamento dos Cemitérios Municipais de Faro só poderão ser concedidos terrenos destinados à construção de jazigos unicamente a pessoas singulares; c) As propostas deverão conter, além da indicação do valor proposto e o jazigo a que respeita, a identificação e assinatura do proponente, nome, morada ou sede, n.º de contribuinte de pessoa singular, n.º de bilhete de identidade/cartão do cidadão; d) As propostas a apresentar devem indicar um valor para arrematação da alienação do direito à concessão de uso privativo de jazigos no Novo Cemitério de Faro superior à base de licitação e ser acompanhadas de um cheque de montante correspondente a 25% do valor da proposta, emitido à ordem do Município de Faro.

7 – Local e data limite para apresentação das propostas: a) As propostas deverão dar entrada no Departamento de Administração e Finanças – rua Domingos Guieiro, n.º 8, 8000 – 311 Faro, ou na Loja do Munícipe, sita na Loja do Cidadão no Mercado Municipal de Faro, largo Dr. Francisco Sá Carneiro, em Faro, até às 16:00 h, do dia 28 de Fevereiro de 2012; b) As propostas podem ser entregues diretamente, contra recibo, no Departamento de Administração e Finanças – rua Domingos Guieiro, n.º 8, 8000 – 311 Faro, de segunda a sexta, das 09:00 h às 16:00 h, ou na Loja do Munícipe, sita na Loja do Cidadão no Mercado Municipal de Faro, largo Dr. Francisco Sá Carneiro, 8000-151 Faro, de segunda a sexta das 09:00 h às 17:00 h, ou enviadas por correio, para o Departamento de Administração e Finanças do Município de Faro – rua Domingos Guieiro, n.º 8, 8000 – 311 Faro, desde que a receção ocorra dentro do prazo fixado na alínea anterior; c) No caso das propostas serem remetidos pelo correio, o proponente será o único responsável pelos atrasos que porventura se verifiquem, não podendo apresentar qualquer reclamação na hipótese de entrada da mesma se verificar depois de esgotado o prazo fixado para a entrega das propostas; d) As propostas apresentadas são listadas e ordenadas de acordo com a respetiva apresentação.

8 – Praça: a) A praça inicia-se com a abertura das propostas recebidas, no dia 29 de Fevereiro de 2012, às 10:30 horas, no salão nobre dos Paços do Município de Faro, havendo lugar a licitação a partir do valor da proposta mais elevada por jazigo ou, se não existirem propostas válidas, a partir do valor base de licitação anunciado; b) Os interessados deverão comparecer 30 (trinta) minutos antes da hora marcada, ou seja às 10:00 horas, para provarem a sua identidade e a qualidade em que intervêm na praça, devendo apresentar, caso atuem em representação de outrem, documento comprovativo de concessão de poderes para a arrematação do imóvel em causa. Deverão também ser portadores do bilhete de identidade/cartão do cidadão e do cartão de identificação fiscal ou, se for caso disso, de cartão de cidadão;

Paços do Município de Faro, 23 de Janeiro de 2012 José Macário Correia (POSTAL do ALGARVE, nº 1064, de 10 de Fevereiro de 2012)

10 de Fevereiro de 2012 |

região

Câmara de Lagos repudia paragem de obras em escola

Açoteias recebe corta-mato

Trabalhos na Escola Júlio Dantas suspensos por dívidas ao empreiteiro As obras de requalificação da Escola Secundária Júlio

Dantas, em Lagos, estão paradas por falta de pagamentos ao empreiteiro, por parte da empresa pública Parque Escolar.

Segundo a autarquia de Lagos, as obras estão paradas há mais de um mês, situação que merece “preocupações e repúdio” por parte da edilidade, que afirma, em comunicado que “sendo a Parque Escolar uma empresa de capitais exclusivamente públicos do Estado, estando a obra em curso há mais de um ano e sendo irreversível a conclusão do projecto, afigura-se-nos que esta é uma manobra, por parte do

Governo, para descredibilizar a política de investimento nas escolas iniciada no Governo anterior e justificar a anunciada dissolução da Parque Escolar, empresa responsável pelo desenvolvimento dos projectos”.

A autarquia afirma estar consciente de que “o problema ultrapassa a capacidade de decisão dos representantes regionais, quer do Ministério da Educação, quer da Parque Escolar, E.P”, pelo que apela “ao Governo da Nação, através dos Ministérios da Educação e da Finanças e da Presidência do Conselho de Ministros, para que seja encontrada uma solu-

ção urgente para uma situação que ninguém pode, em rigor e honestidade, alegar que é inesperada ou desconhecida, pois as obras já estavam em curso aquando da elaboração do Orçamento de Estado”.

A Câmara manifesta ainda a sua “solidariedade para com todos os membros da comunidade educativa da Escola Secundária Júlio Dantas, que têm convivido, ao longo deste ano lectivo, com estas dificuldades, que se traduzem em carências de espaço para as suas actividades e demais contingências decorrentes das obras em curso, e por cujo final (agendado para Abril) todos ansiavam”.

d.r.

 A Pista de Crosse das Açoteias, em Albufeira, recebe na próxima quarta-feira, dia 15, o Corta-Mato Regional da Direcção Regional de Educação - Desporto Escolar 2012, envolvendo cerca de dois mil e trezentos alunos de diferentes escalões etários, dos Agrupamentos Verticais, das Escolas Secundárias do Algarve e de quatro escolas privadas e colégios.

O evento tem a colaboração da Associação de Atletismo do Algarve, da Câmara de Albufeira e das Escolas participantes onde se integram os Alunos do Curso Tecnológico de Desporto da Escola Secundária de Albufeira.

Esta iniciativa tem o apoio da Refrige, Sociedade Industrial de Refrigerantes, através do fornecimento de águas e equipamento logístico.

 Júlio Barroso apela para que seja encontrada uma solução urgente pub

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SAÚDE & BEM ESTAR

| 10 de Fevereiro de 2012

TEMPO FRIO E ARTICULAÇÕES DOLOROSAS:

Como gerir a osteoartrose A UTILIZAÇÃO DE GLUCOSAMINA com condroitina, dois

extractos estimuladores da cartilagem sob a forma de comprimido, pode ajudar a ultrapassar o Inverno, com menos dores e um melhor funcionamento das articulações.

Se tem cerca de 50 ou 60 anos e dores nas articulações, existe a hipótese de sofrer de osteoartrose, uma perda gradual da cartilagem articular que afecta algumas pessoas em determinado momento da vida. O problema é agravado pelo tempo frio e húmido, mas existem soluções de melhoria sem recorrer a medicamentos analgésicos ou de síntese. A glucosamina e a condroitina, dois extractos naturais que demonstraram aliviar as dores nas articulações e melhorar o seu funcionamento quando tomadas regularmente, são utilizadas por um número crescente de pessoas com osteoartrose – principalmente por serem de origem natural, eficazes e extremamente seguros.

TRAVA A DETERIORAÇÃO DA CARTILAGEM O facto interessante

acerca deste novo tratamento é que previne efectivamente a degradação da cartilagem e ajuda a recuperar alguma da que está em falta. Até ao momento, nenhuma outra substância demonstrou efeitos semelhantes. Glucosamina é uma substância natural extraída do marisco, enquanto que a condroitina é feita, normalmente, a partir da cartilagem de porco ou vaca (em alguns casos até a partir da cartilagem de tubarão).

A glucosamina e a condroitina estimulam a síntese corporal de cartilagem e são constituintes da cartilagem articular.

Estudos demonstram que a glucosamina e a condroitina podem prevenir a progressão da degradação da cartilagem e alguns investigadores afirmam que podem recuperar lentamente parte da cartilagem degradada.

SEGURA E EFICAZ A extensa investigação que tem sido reali-

zada com glucosamina e condroitina demonstrou que estas substâncias actuam geralmente em 8 a 12 semanas. Uma vantagem muito importante é o facto de não apresentar praticamente efeitos secundários, uma vez que a glucosamina e a condroitina são partes naturais da bioquímica corporal e não substâncias estranhas. Teoricamente, a única preocupação será a alergia ao marisco, mas as modernas técnicas de produção tornaram possível produzir glucosamina completamente isenta de agentes alergénicos. De qualquer modo, os produtores informam cautelosamente do risco potencial, mesmo sabendo que é insignificante.

Actualmente, é seguro afirmar que a glucosamina juntamente com a condroitina é uma solução altamente eficaz e com efeitos comprovados na prevenção e tratamento da osteoartrose. Muitos médicos reumatologistas estão a recomendar como terapêutica de

primeira linha.

PORQUE SE DEGRADA A CARTILAGEM? A cartilagem, tal

como qualquer outro tecido do corpo humano, depende dum fornecimento constante de nutrientes que participam nos mecanismos de construção e recuperação que possibilitam o bom funcionamento dos tecidos. Ao contrário de outros tecidos, não existem vasos sanguíneos na cartilagem. Deste modo, um mecanismo bastante conveniente é utilizado para transportar os nutrientes para as células da cartilagem.

Pense na sua cartilagem como uma esponja. Uma esponja pode absorver um líquido e libertá-lo novamente quando a aperta. A cartilagem funciona mais ou menos do mesmo modo. A cartilagem recebe a maior parte dos seus nutrientes para reparação de um líquido que se encontra dentro da cápsula articular.

Este líquido designa-se líquido sinovial e contém algumas

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Carrilho

Carrilho

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substâncias designadas ácido hialurónico e lubricina. Quando a articulação se move na sua maior amplitude de movimento, a cartilagem (ou “esponja”) é comprimida e expandida. A compressão liberta os desperdícios materiais das células vi-

vas da cartilagem e, quando a cartilagem volta a expandir, os nutrientes são absorvidos pelas células. Além de funcionar como um acesso para os nutrientes, o líquido sinovial actua como lubrificante e amortecedor das articulações.

ANÚNCIOS I CLASSIFICADOS

10 de Fevereiro de 2012 |

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EDITAL Nº7/2012 Jorge Manuel do Nascimento Botelho Presidente da Câmara Municipal de Tavira TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 31 de janeiro de 2012 foram tomadas as seguintes deliberações:

www.vet-tavira.com

1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 12/2012/CM, referente à 1ª. alteração ao Orçamento e Grandes Opções do Plano;

tel. / fax.: 281 323 492 Rua Chefe António Afonso, 17 (junto à Ponte de Santiago)

2. Aprovado por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 13/2012/CM, referente à atribuição de apoio à Associação Bandeira Azul da Europa - Galardões Eco Escolas; 3 Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 14/2012/CM, referente à prorrogação da mobilidade de trabalhadores na autarquia; 4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 15/2012/CM, referente ao Protocolo de Colaboração com a CCDR Algarve - Cedência de espaço no antigo GAT de Tavira;

Acordos com:

Multicare, C.G.D., Allianz

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 16/2012/CM, referente à Associação Qualifica - Revogação de adesão; 6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 17/2012/CM, referente ao Museu Municipal de Tavira - Entrada - Redução do valor da taxa;

Acordos com:

Medis, Multicare, C.G.D., Allianz

7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 18/2012/CM, referente ao E35/09/CP - Empreitada de Execução do Caminho de Ligação entre Alcaria Fria e Alcaria do Cume - Revisão de preços definitiva; Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 31 de janeiro do ano 2012 O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL, Jorge Manuel Nascimento Botelho (POSTAL do ALGARVE, nº 1064, de 10 de Fevereiro de 2012)

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10 de Fevereiro de 2012 |

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REGIÃO

Vila Real ganha cluster na área “Já não tenho da construção dores nos naval joelhos!”

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Um suplemento natural fez toda a diferença

Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos deu “luz verde” ao projecto na futura Zona Industrial Norte

D.R.

“Teria ficado muito triste se não pudesse continuar a praticar exercício, pelo que estou maravilhada por o meu fisioterapeuta ter recomendado o suplemento de glucosamina e condroitina. Estou 100% sem dores e sinto-me óptima”, afirma Ana Garrido que vive em Vila Nova de Gaia.

“O BioActivo Glucosamina Duplo resolveu os meus problemas.

O desconforto foi desaparecendo lentamente e agora já não sinto dores. Este produto parece ter sido a solução,” afirma Ana Garrido de 55 anos, aliviada por poder aproveitar e ter uma vida activa novamente.

Durante muito tempo, Ana lutava contra as dores no joelho. As articulações do joelho estalavam e provocavam-lhe muitas dores.

Mesmo quando estava sentada, durante algum tempo no trabalho ou a ver um filme em casa, por exemplo, sentia um grande desconforto na articulação do joelho.

“Durante anos sofri de dores, mas o suplemento de glucosamina resolveu o meu problema. Estou 100% sem dores”, conta Ana Garrido que vive em Vila Nova de Gaia.

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Vida nova para as velhas articulações  Brandão Pires, director do IPTM

DEPOIS DE ANOS de impas-

se, o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), dirigido por Brandão Pires, emitiu parecer favorável ao Projecto de Parcelamento para os terrenos localizados a poente do Porto de Pesca de Vila Real de Santo António.

A autarquia local salienta que, com esta autorização, a Câmara pode, finalmente, dar mais um passo na implementação da Zona Industrial Norte de Vila Real de Santo António, “um investimento necessário para ampliar a dinâmica económica do concelho e criar um cluster dedicado à construção e reparação naval”.

Projectada junto ao Guadiana, a infra-estrutura será também fundamental para revitalizar a indústria naval local que, há muito, anseia por se expandir com áreas e condições apropriadas.

Outra das suas valências será a relocalização das empresas que se encontram dispersas na zona sul da cidade, na área contígua à mata nacional.

“Esperamos com esta solução vir a resolver os proble-

mas que as indústrias navais enfrentam, ainda para mais na presente conjuntura económica. Esta é, por isso, uma oportunidade para relocalizar um dos mais importantes sectores de actividade vila-realense, que se tem sobretudo especializado na construção de embarcações em fibra de vidro, onde é líder nacional”, afirma o presidente da autarquia, Luís Gomes.

Está igualmente previsto que outras indústrias tradicionais, como as fábricas conserveiras de atum, venham a instalar-se no novo pólo.

A nova zona industrial e empresarial vai ter uma área de cerca de 11 hectares, por onde ficarão repartidos 40 pavilhões e diversos edifícios de escritórios, que ocuparão cerca de 30 mil metros de área coberta.

A sua implantação será feita em terrenos do Estado, sob gestão do IPTM, pelo que os termos referentes à manutenção, conservação, exploração e gestão do espaço serão acordados mediante protocolo a celebrar entre o organismo portuário e o município.

O BioActivo Glucosamina Duplo contém sulfato de glucosamina e condroitina, dois compostos activos biológicos considerados essenciais para o bom funcionamento da cartilagem. O corpo necessita destas duas substâncias para construir e reparar a cartilagem danificada das articulações. Muitas

pessoas descobriram que o uso regular da combinação da glucosamina com a condroitina, ajuda a manter um estilo de vida activo, sem o desconforto que muitas vezes ocorre à medida que envelhecemos.

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Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: jornalpostal@gmail.com

Câmara de Olhão com Balcão Único

Director: Henrique Dias (CP 3259).

Nova organização pretende tornar atendimento mais fácil e rápido O MUNICÍPIO DE OLHÃO, lidera-

do por Francisco Leal, inaugurou, na passada segunda-feira, o Balcão Único, um novo serviço de atendimento aos munícipes, que resulta do processo de modernização administrativa a decorrer na autarquia e visa proporcionar aos utentes um atendimento de maior qualidade, rapidez e eficácia, com horário ininterrupto das 9 às 16.30 horas.

O novo espaço tem por objectivo centralizar todo o atendimento relacionado com os serviços de Obras Particulares, Educação, Desporto, Expediente, Acção Social, Taxas e Licenças e Tesouraria.

Segundo a autarquia, “este serviço insere-se nas medidas de modernização administrativa em curso na autarquia, com o objectivo de simplificar cada vez mais a vida dos munícipes, e tem enquadramento no Programa Estratégico do Algarve Central – Uma Parceria Territo-

rial, co-financiado por fundos comunitários”.

O espaço destinado a este serviço funciona no rés do chão do edifício dos Paços do Concelho, tendo o cidadão de retirar a senha correspondente ao assunto ou assuntos de que pretende tratar, nomeadamente Obras Particulares, Educação, Desporto, Expediente, Acção Social, Taxas e Licenças, efectuar pagamentos, e aguardar a sua vez. Trata-se de um local único de atendimento dos serviços do município, com acesso mais fácil, mais personalizado, com maior qualidade e diminuição dos tempos de espera, já que estarão seis colaboradores nos diferentes postos de atendimento.

Numa segunda fase, pretende-se disponibilizar mais serviços, de forma integrada e noutros suportes, nomeadamente com atendimento virtual. Também será possível a qualquer

D.R.

Director Comercial: Basílio Pires Editor: Ricardo Claro (CP 9238).

Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Geraldo de Jesus (CO 630), Helga Simão. Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defesa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco.

Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire, inscrito sob o nº 211 612 no Registo das Empresas Jornalísticas.

Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917.

Depósito Legal: nº 20779/88.

Registo do Título (dgcs): nº 111 613. Impressão: Imprejornal - SA Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT. Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:

 Francisco Leal investe na modernização administrativa cidadão aceder aos serviços prestados, em qualquer município do território “Algarve Central”, nomeadamente Al-

bufeira, Faro, Loulé, Olhão, S. Brás de Alportel e Tavira, independentemente do local ao qual se dirija.

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EM CAUSA PERDA DE EDIFÍCIO-SEDE DA ASSOCIAÇÃO

Músicos apelam a protesto no dia em que despejo for a Tribunal A ASSOCIAÇÃO RECREATIVA E CULTURAL DOS MÚSICOS DE FARO apela à concentração

de sócios e população a 17 de Fevereiro, junto ao Tribunal onde vai ser julgada a acção de despejo interposta pelos senhorios, disse à Lusa o vicepresidente.

O apelo para a concentração foi na passada segundafeira decidido numa Assembleia-Geral da Associação, realizada em Faro, que serviu para analisar a situação -da acção de despejo, apro-

var o relatório e contas de 2011 e o plano de actividades para 2012, precisou Filipe Parra.

O vice-presidente da Associação considerou que o facto de a acção de despejo ser julgada agora no Tribunal de Faro, depois de o Tribunal da Relação de Évora ter dado razão à ARCM no recurso e ter devolvido o processo à primeira instância por os alvos da acção não terem sido ouvidos, já “é uma vitória”.

Filipe Parra disse ainda que os sócios da ARCM decidiram, “tendo em conta que o senhorio se comprometeu a encontrar um local alternativo para a associação funcionar, só deixar a actual sede quando essa solução definitiva for encontrada”.

TRIBUNAL DE FARO DEU RAZÃO AOS MÚSICOS O Tribu-

nal de Faro tinha dado razão aos proprietários do edifício e decidido o despejo da associação, que recorreu para

>> ASSINALE A FRASE CORRETA

o Tribunal da Relação, argumentando não ter sido ouvida antes de a decisão ter sido tomada, recurso que mereceu o acordo dos juízes desembargadores, num acórdão que devolveu o processo à primeira instância, explicou à Lusa Armindo Silva, presidente da ARCM, na semana passada.

“A sentença dizia que tínhamos que abandonar o edifício e nós recorremos, porque não fomos ouvidos pelo tribunal antes da decisão. Te-

mos 31 bandas a ensaiar na nossa sede, algumas em lista de espera porque não temos mais espaço, temos um grupo de teatro e outro de dança a ensaiar, realizam-se aulas de música, workshops, e as instalações são ainda utilizadas por instituições de solidariedade social para fazerem os seus eventos”, afirmou o dirigente da associação.

DESPEJO SER Á ROMBO NA CULTURA DE FARO Armindo

Silva considerou que “se o

>> SOLUÇÃO

despejo se efectivar antes de ser encontrada uma solução alternativa, será um grande rombo para a cultura na cidade de Faro”.

O dirigente da ARCM recordou que, quando o edifício foi vendido aos novos proprietários, o ex-presidente da Câmara de Faro, Luís Coelho, representou os novos donos, tinha parte no negócio e prometeu à Associação que seria encontrada uma solução alternativa.

LUSA

da semana passada

Segundo o novo acordo ortográfico deve escrever-se: Segundo o novo acordo ortográfico deve escrever-se:

 Este espaço destina-se a não-fumadores.  Este espaço destina-se a não fumadores.

 A Primavera é a estação das flores.  A primavera é a estação das flores A frase correta é: A primavera é a estação das flores Segundo o novo acordo ortográfico as estações do ano escrevem-se com letra minúscula.

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo.

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