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Director Henrique Dias Freire • Ano XXV • Edição 1088 • Semanário à sexta-feira • 21 de Setembro de 2012 • Preço € 1

EM foco 4 Faro 5 Portimão 6 Vila real de santo antónio, castro marim, alcoutim 7 tavira 8 olhão 10 são brás, loulé 11 albufeira 13 lagoa, silves, monchique 15 lagos, vila do bispo, aljezur 16 região 17 lazer 19 Classificados 20 opinião 22

Dívidas da Câmara deixam Olhão sem feira

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> A Câmara liderada por Franciso Leal não realiza este ano a centenária Feira de São Miguel na cidade cubista. A mais tradicional feira do concelho que abre a época de feiras na região não será realizada devido às dívida da autarquia que impedem, de acordo com a Lei dos Compromissos, a Câmara de contratar bens e serviços. Ao POSTAL a Câmara avançou ainda que Olhão será uma das cidades a recorrer aos fundos de apoio às autarquias para dívidas até 90 dias que o Governo prevê disponibilizar em breve. Até lá a feira, pelo menos, já não vai fazer-se p. 10

ricardo claro

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António Eusébio em entrevista: o presente e futuro do Algarve >2e3

Não à Troika saiu à rua p. 4

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PS-Algarve quer estar na linha da frente das soluções para o Algarve António Eusébio quer um partido líder no debate das questões e problemas centrais para os algarvios Assume-se “humanista e socialista” e vê o Algarve “com o foco centrado nas pessoas”. Os algarvios “são a força e a identidade da região” e é com eles que “conta para desenhar um futuro mais promisPOSTAL do ALGARVE (PA) – Que análise faz da manifestação anti-troika que juntou centenas de milhares nas ruas do país e no Algarve cerca de oito mil pessoas? António Eusébio (AE) - São as maiores desde o 25 de Abril, o que significa que as pessoas estão ávidas de vir à rua dizer que estão descontentes. Trata-se de uma resposta natural às medidas anunciadas pelo Governo que terá pensado que a coisa passava sem grande reacção. Os algarvios mostraram o seu descontentamento com estas medidas. Há aqui uma saturação das pessoas que percebem que o Governo nem sempre fala verdade e que o que era verdade há duas ou três semanas, para não falar do ano anterior, deixa agora de o ser. É preciso fazer outro caminho, estas medidas descredibilizaram completamente este Governo. PA - Onde é que estava o líder regional do PS quando oito mil algarvios estavam na rua? AE - Cheguei a Faro vindo de um compromisso com a manifestação já a decorrer. Estive junto aos manifestantes e constatei uma mobilização muito relevante que não pode passar despercebida enquanto reacção ao Governo e às respectivas políticas. PA - Porque é que não se juntou ao manifestantes? AE - Quando cheguei ao local não tive oportunidade de me juntar à frente da manifestação, o PS tinha presente no protesto uma deputada, Jamila Madeira, que melhor que ninguém pelas características do seu mandato político representa o partido na

sor”. O líder do PS-Algarve, recentemente eleito, quer “o PS na primeira fila das decisões, na frente das discussões e à cabeça das vozes que defendem a região”.

A visão da actualidade e do futuro pelo líder regional do maior partido da oposição no rescaldo da vinda de António José Seguro ao Algarve para o Convívio de Verão do PS-Algarve. cesso concursal. O que é certo é que no final do seu mandato com a crise política e de financiamento dos consórcios privados que se instalaram e com o actual Governo a inviabilizar a solução de financiamento que estava desenhada deixou-se cair a oportunidade que tínhamos de construir o novo hospital.

ÔÔ António Eusébio ambiciona um futuro promissor para os algarvios sua relação com a população. O Terreiro do Paço e o Algarve PA: O que é que lhe parece o comportamento deste Governo face ao Algarve? AE - Este Governo, tirando raras excepções, ignora os problemas da região. Deixa o tempo passar em supostas análises, mas o facto é que nada acontece nem os assuntos ficam resolvidos. O Governo tem feito muito pouco e tem dito muito pouco aos algarvios. Acima de tudo, não tem explicado as opções, nem qual o caminho que pretende para o Algarve. PA - Na última década os temas centrais da intervenção

do Estado na região são sempre os mesmos. O que é que se passa de errado no Algarve para se discutir repetidamente os mesmos projectos e as mesmas questões? O que é que falta à região para se fazer ouvir? AE - É uma questão muito interessante e que todos devíamos reflectir. Só demonstra o estado de marcha lenta que o Algarve tem tido em relação aos grandes projectos que precisa para se afirmar como uma região em franco desenvolvimento. Pena é que a maior parte destes problemas estiveram mesmo em cima da mesa durante o Governo PS para serem resolvidos e para deixarem de existir e com a crise económica e de financiamento do Estado acabaram por cair. Importa não deixar que a

região perca esses projectos substituindo-os por soluções de recurso que sejam inoperantes. Podem ter de se fazer escolhas e compassos de espera, mas não se pode trocar projectos estruturantes por soluções parcelares e inoperantes. As dúvidas quanto ao Hospital Central PA - O Hospital Central (HC) foi anunciado pelo PS em 2007. Não avançou com o PS, como não avança com o PSD. Ambos o dizem prioritário mas não sai do papel porquê? AE - José Sócrates queria mesmo levar o projecto para a frente, tinha essa preocupação e chegou a pedir na minha frente para se acelerar o pro-

PA - Considera que os projectos considerados priotários pelo PS para o Algarve foram todos postos a andar na iminência do fim do Governo, passando a responsabilidade para quem viesse a seguir? AE - Se o Governo não tem caído era natural que tivesse conseguido os financiamentos para lançar as obras. A fase de transição entre Governos e o recurso à ajuda externa deitaram por terra quaisquer possibilidades de encontrar vias de financiamento com sustentabilidade. PA - Acha que vai avançar a construção do hospital? AE - Após a aprovação da despesa do Hospital Todos os Santos, em Lisboa, faria todo o sentido que o Governo explicasse muito bem aos algarvios quais as intenções que tem para a região na Saúde, atendendo às necessidades próprias da população algarvia e de salvaguarda da posição de prestígio turístico. A resposta quanto ao que se pretende fazer em termos de Saúde no Algarve não foi dada. Considero que o projecto deve ser reavaliado na íntegra e definir qual a melhor solução para o Algarve que permita ter a melhor solução a curto prazo.

Requalificação da EN 125 parada PA - O PS lançou a requalificação da EN 125 em 2008, as obras arrancam em 2009 e param pouco depois. Hoje, temos uma estrada quase intransitável em muitos troços. O Governo PS acautelou devidamente a capacidade financeira do consórcio para fazer as obras? AE - Na altura, a capacidade financeira e o contexto económico permitiam a obra e asseguravam a capacidade financeira do consórcio. O problema foi de tempo, com as dificuldades de resposta técnica do consórcio à Estradas de Portugal (EP) que levaram em muitos casos que os projectos andassem para trás, essa demora fez arrastar o processo no tempo. Entretanto, com a crise financeira, dá-se a paragem provocada pela falta de capacidade financeira das empresas e do próprio Estado. Também aqui, e mal, o Governo nada acrescenta, remetendo a resposta para a EP na negociação que tem com as concessionárias. PA - O PS-Algarve tem alguma ideia do que é que o projecto de requalificação da EN 125 abrange neste momento? AE - Acho que nem o próprio Governo sabe bem o que é que neste momento irá para a frente. Nos últimos meses tem-se falado que o que se iniciou será acabado, mas esta é uma fraca resposta do Governo para uma alternativa necessária a uma Via do Infante portajada. O peso das portagens PA - Quanto à Via do Infan-


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te, as insenções acabam já este mês, novamente. É uma verdadeira novela, cujo processo é iniciado ainda durante o Governo do PS. Há alguma forma do PS se

Desemprego no centro das preocupações PA - O desemprego na região atinge valores recorde. José Sócrates manteve nesta

à empregabilidade, diminuição do IVA da restauração, revisão das portagens tendo em conta os efeitos na mobilidade, turismo e tecido empresarial têm que ser equacionados rapidamente apesar da contenção orçamental. O IVA da restauração aumentar foi um erro crasso para a região e para o país, o Estado arrecada menos imposto e destrói o tecido empresarial e o emprego. Esta é uma situação que importa mudar. O PS-Algarve quer estar na linha da frente neste problema e vai começar em breve a ouvir os sindicatos e associações patronais da região para definir políticas exequíveis no quadro económico actual. PS na luta pelas autárquicas

ÔÔ Vencer as autárquicas é o grande desafio dissociar da introdução de portagens no Algarve? Ou isto é uma responsabilidade partilhada pelos partidos da arcada governativa? AE - Era intenção do Governo socialista não colocar portagens na Via do Infante, acontece que na aprovação do Orçamento de Estado por pressão do PSD, vê-se obrigado a introduzi-las. O PS-Algarve foi sempre contra, mas face à inevitabilidade das portagens lutou sempre para arranjar soluções que minimizassem o efeito das portagens junto dos algarvios. Debatemo-nos por conseguir isenções e medidas de descriminação positiva enquanto a requalificação da EN 125 não terminasse. Sobre esta matéria o que defendo é que a região mantenha as medidas de isenção e discriminação positiva para os residentes e que, universalmente, as taxas cobradas sejam reavaliadas tendo em conta a sua adaptação às necessidades turísticas da região e a inexistência de uma alternativa válida. PA - Sabe se o Governo nesta matéria tem novidades para os algarvios em breve? AE - Temos feito muita pressão sobre o Governo sobre aquilo que se vai passar a seguir a dia 1 de Outubro e esperamos que haja uma solução que venha ajudar o Algarve.

matéria uma posição de autismo face às especificidades da região. O actual Governo já tem um programa sectorial para o Algarve em discussão. Que comentário é que lhe merece a situação do desemprego e o percurso que foi talhado por ambos os partidos. AE - O desemprego é a principal preocupação do PS-Algarve. A situação hoje é muito mais delicada do que há dois ou três anos, quando ainda existiam largas centenas de empresas nas áreas imobiliária, construção civil e turismo a laborar, que entretanto fecharam e fecham todos os dias. As portagens, o aumento do IVA na restauração, a austeridade como um todo e em particular os cortes nos vencimentos dos trabalhadores foram muito negativos. A procura foi destruída e com ela os mercados e a criação de riqueza e de emprego. A região pede uma intervenção de fundo nesta matéria com medidas adaptadas à realidade social e económica específica do Algarve, temos de olhar para toda a dinâmica que esta região tem e pede-se muito mais do Governo que um simples plano sectorial. PA - E que respostas são essas? AE - O incentivo às empresas e

PA - As autárquicas são o próximo grande desafio do PS. O PS-Algarve tem sete câmaras contra nove do PSD, o que significa que nos últimos dois actos eleitorais somou, no Algarve, derrotas inquestionáveis. Para quando as respostas relativamente aos candidatos e para quando o arranque da campanha para as autárquicas no Algarve? AE - O PS-Algarve tem um grupo de coordenação autárquica a trabalhar há vários meses nessa área, liderado por Francisco Leal e tem vindo, internamente, a ouvir todas as concelhias para termos os melhores projectos e pessoas para as próximas autárquicas. A partir de Outubro, em colaboração com o partido a nível nacional, começarão a ser divulgados os nomes que escolhemos para merecer o apoio dos algarvios em cada concelho. PA - O objectivo é portanto vencer? AE - Vencer o maior número de câmaras municipais e ganhar com isso a AMAL. PA - Uma das Câmaras mais endividadas do país é Portimão e é gerida pelo PS. Que comentário é que lhe merece a situação criada? AE - O problema da dívida excessiva das autarquias é transversal ao país, independentemente da cor política que gere cada autarquia. O problema está na abrupta quebra de receitas e nas deformações que a Lei de Financiamento das Autarquias Locais provoca na gestão autárquica corrente.

Portimão tem obra estruturante para mostrar realizada durante a gestão socialista e respondeu assim às necessidades da população. Por outro lado, a política de eventos e promoção da cidade colocaram a cidade no panorama nacional em termos de destinos turísticos preferenciais, o que trouxe ao concelho ganhos económicos de relevo difíceis de contabilizar mas reais. O problema também está, mais uma vez, no retorno desse investimento da autarquia para os seus próprios cofres,

uma vez que o único retorno da mais-valias económica gerada, a haver, dá-se ao nível da derrama que é manifestamente pouco para compensar o investimento inicial da Câmara, o que põe em causa a sustentabilidade destas políticas. PA - Dizia no seu discurso, na passada sexta-feira em Faro, que nasceu na cidade, que trabalhou muitos anos em empresas de Faro e que gosta muito de Faro. O seu “gosto muito de Faro” é suficiente para ser o próximo

candidato à câmara? AE - Foi um momento muito especial em que me enchi de orgulho por ver aquela praça cheia de farenses e algarvios a mostrarem o seu apoio. É uma questão que não está decidida ainda, que será apresentada a seu tempo internamente no PS. PA - É portanto uma questão em cima da mesa? AE - Neste momento é uma situação em cima da mesa e que será apresentada a seu tempo.

A visão para a economia Como é que vê a actual situação económica regional? O Algarve atravessa sérias dificuldades económicas que afectam todo o tecido produtivo e muito particularmente as pessoas, que são quem mais importa. A crise afectou as empresas de forma muito marcante, retirou-lhes a liquidez e fez fechar as portas de centenas de negócios, em particular as pequenas e médias empresas que constituem uma fatia preponderante do sustentáculo económico do Algarve. O Turismo onde se empregam milhares de pessoas tenta resistir à crise com o esforço de centenas de empresários e trabalhadores, mas soçobra perante a diminuição da procura interna e externa e o acréscimo dos encargos, nomeadamente com o efeito do aumento do IVA. Os sectores da construção e imobiliário e o comércio angustiam perante a falta de poder de compra e não vislumbram a curto prazo uma melhoria da confiança dos portuguesas que determine a retoma da acividade. Esta não é uma situação que possa permanecer, nem é um estado de coisas com que o PS-Algarve possa compactuar. É preciso antecipar as soluções e equacionar as respostas para que se trave a degradação da situação económica e se esteja em posição privilegiada para actuar no momento em que a economia dê sinais de crescimento. O PS-Algarve está a trilhar esse caminho que queremos que seja o mais amplo em termos de participação de todos os actores da região. Importa actuar e colocar no terreno o processo e é isso

que estamos a fazer com a criação de grupos de trabalho para as áreas nevrálgicas para a região. Estamos a trabalhar de facto, sem rodeios e com um foco prático, para encontrar as melhores respostas com os quadros dos partidos em parceria com todos os intervenientes regionais, que são afinal quem todos os dias trabalha em prol da região. Que respostas são essas? Trata-se de um trabalho aturado que não se resolve num dia e que implica falar com quem sabe do que precisa para gerar crescimento económico e emprego, melhorando a procura e a economia como um todo. Importa pensar a região a curto prazo nas soluções, mas saber o que se quer do futuro num horizonte de longo prazo, determinar para onde caminhar sem rodeios e com consensos práticos e eficazes que permitam unir vozes em torno de desafios comuns. O Turismo tem de ser, sem qualquer demagogia, encarado como o sector central da economia regional pelo menos para a próxima década. Assumir sem qualquer vergonha a vocação turística e assumi-la como um todo que integra variadíssimos nichos sem discriminação de nenhum é determinante. O Sol e Praia são o ponto forte do Turismo, mas não se podem ignorar as restantes ofertas que o Algarve tem. Por outro, lado a concentração absoluta em determinado nicho de mercado já deu provas de ser insuficiente. Não são o golfe ou o birdwatching, o turismo de saúde ou para pessoas com mobi-

lidade reduzida, que são por si só a resposta em cada momento para a sazonalidade. A aposta tem e deve ser global e consistente. E porque a economia tem de se diversificar para além do seu vector principal importa trabalhar de forma efectiva na aposta em sectores e nichos capazes de garantir essa diversificação. A aposta está na área das pescas e dos recursos marítimos e marinhos, passando do politiquês clustrer do mar para uma real economia associada ao mar. O caminho está na hortofloricultura destinada à exportação e capaz de gerar um real valor acrescentado para a economia, sem esquecer a reanimação da produção regional para responder às necessidades de consumo locais com a mais-valia da proximidade e a consequente economia de custos de transporte aplicada na maximização da competitividade. A resposta está também nas novas tecnologias, inovação e conhecimento que disponibilizam áreas em que o trabalho pode ser desenvolvido em qualquer local do mundo e que têm associado um elevado valor acrescentado. Porque não ser o Algarve um destino para os investidores nestas áreas ainda mais quando detém uma Universidade e se podem criar condições de acrescida atractividade. O PS-Algarve tem de estar e estará na linha da frente destes objectivos numa actitude pró-activa e e de efectiva acção onde ela faz falta, no terreno, junto das pessoas e próxima da realidade do Algarve e dos algarvios.


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em foco

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Algarve faz ouvir “não à Troika!” Muitos milhares nas ruas da região com a PSP a contar apenas cerca de 2.500 pssoas “Não à Troika!” foi o que os

portugueses vieram dizer para as ruas às centenas de milhar por todo o país, com o Algarve a juntar mais de oito mil pessoas entre Faro e Portimão, as duas cidades que se manifestaram juntamente com Loulé onde a adesão ao protesto teve menos expressão. “Não à troika!” como quem diz não à austeridade, não ao aumento da TSU para os trabalhadores, não aos cortes nos

subsídios de funcionários públicos e pensionistas, não ao esbulho desenfreado aos portugueses por parte do Estado na cobrança de impostos. Em Faro a manifestação da sociedade civil mobilizada por todos os meios, mas essencialmente através da rede social Facebook, percorreu a Rua de Santo António foi ao Jardim Manuel Bívar e regressou à Pontinha para subir a Avenida 5 de Outubro até ao Liceu e regressar ao ponto de origem. Novos, velhos, menos e mais abastados, pais e filhos, saíram à rua numa união geracional pouco habitual em manifestações e sem partidos por detrás a organizar as hostes. Perto de cinco mil pessoas deram largas ao descontentamento de forma ordeira na capital da região, mas a PSP, contactada pelo POSTAL, avança com uma adesão de cerca de mil manifestantes, cega perante a mol humana ou cegada por outra qualquer razão menos confessável. É que a manifestação teve aproximadamente o mesmo número de pessoas que a manif Geração à Rasca e nessa altura a mesma PSP apontava para os seis mil manifestantes. Em Portimão onde se juntaram cerca de quatro mil pessoas a PSP diz terem estado na Manifestação de Sábado apenas 1.500. Números divergentes com os constatados pelo POSTAL, mas que pouco importam face à esmagadora presença de portugueses na rua em manifestação contra as políticas do Go-

fotos: ricardo claro

ÔÔ Manifestação contra políticas de austeridade junta milhares verno de Passos Coelho e contra as medidas preconizadas pelo Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia. Na baixa de Faro o microfone correu mãos, mas foi a voz de uma jovem anónima, mãe e desempregada, que fez a diferença. Não foi o embargo no tom, não foram as lágrimas que verteu, mas a condição de quem se expõe porque já nada tem a perder que silenciaram os manifestantes. Porque as dificuldades envergonhadas e a fome e pobreza escondidas já não podem calar-se, já saem à rua e expõem-se na revolta de quem não vê espaço de

manobra e oportunidades. Já não se calam os portugueses numa luta de rua com a voz e o comportamento por agora saudável de quem luta pela sobrevivência com dignidade. Os portugueses querem de volta o “Direito de sermos felizes na nossa terra”. Contactados pelo POSTAL os deputados eleitos pelo Algarve para a Assembleia da República, representantes mandatados pelo povo no Parlamento, comentaram a manifestação que encheu Portugal de recusa à austeridade. Cristóvão Norte (PSD) diz ter “regozijo pelo facto das manifestações terem decorrido de for-

ma ordeira e democrática. Todas as manifestações devem ser reconhecidas quando se tratam de movimentos sociais marcados pela espontaneidade”. Acrescentando que se trata de “uma expressão democrática que o Governo tem de ter em conta”. Pelo PCP, Paulo Sá sublinha que “as manifestações demonstraram a revolta e o descontentamento das pessoas no âmbito do memorando da troika. Nem o défice previsto para 4,5% que justificaria as medidas tomadas até à data foi conseguido”. “O elevado número de algarvios, de milhares de pessoas, exigiu, tal como aconteceu um pouco por todo o país, o fim das políticas de austeridade.” Pelos socialistas, presentes na manifestação através da deputada Jamila Madeira, Miguel Freitas refere que “o Algarve não tem uma leitura especial”. “Foi uma manifestação genuína das pessoas, um acto contra um conjunto de medidas injustas pelas quais mostraram o seu repúdio”. “Esta foi uma manifestação a nível nacional com um simbolismo fundamental da ruptura das pessoas com o Governo”, remata. O deputado Artur Rego (CDS-PP) considera que “a manifestação demonstrou que o CDS-Algarve e as bases do CDS nacional estão em sintonia com a maioria da população que não é contra a necessidade de medidas de austeridade, mas sim contra medidas desnecessárias e injustas, não perdendo a solida-

riedade com as pessoas sobre a injustiça de algumas medidas”. “O Algarve tem sido fustigado com desemprego, fecho de empresas e as pessoas estão conscientes para a necessidade de austeridade para virem a ter algum fôlego para ir vivendo, mas apenas de forma justa e legítima”, sublinha o deputado do partido da coligação governamental. Ricardo Claro


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faro

Vila Real aposta na promoção do andebol pág. 7

Socialistas trazem líder nacional ao Algarve Novas medidas de austeridade marcam discurso do secretário-geral do PS ricardo claro

Pedro Ruas/Ricardo Claro pedror.postal@gmail.com

António José Seguro esteve

sexta-feira da passada semana no Convívio de Verão do PS/ Algarve, realizado no Largo do Mercado em Faro, naquele que foi o seu primeiro comício após o anúncio das novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo. Numa noite marcada pelo convívio dos socialistas, subiram ao palco o líder da concelhia de Faro do PS, Luís Graça, bem como António Eusébio, presidente da Federação do PS/ Algarve, com António José Seguro a discursar, por volta das 22 horas, perante uma plateia de poucas centenas de pessoas, reiterando a sua “discordância” perante o aumento da Taxa Social Única para os trabalhadores. O líder socialista nacional lamenta que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, insista nesta medida, mesmo sendo contestada por empresários e trabalhadores. Apesar de deixar a mensagem de que o PS “não deseja, nem quer nenhuma cri-

ÔÔ António José Seguro acusou o Governo de incompetência

líder do PS/Algarve, ouvido pelo POSTAL, faz um balanço “muito positivo” e que a “praça cheia” é um indicador que “as pessoas estão a voltar a querer ouvir e a querer estar presentes na política e neste caso procuraram ouvir novas soluções por parte do secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro”. Quanto ao facto do líder do PS ter vindo ao Algarve fazer um discurso marcadamente dirigido ao país e aos portugueses e não ter falado particularmente na difícil situação da região onde discursava, esta é, na perspectiva de António Eusébio, em declarações ao

POSTAL, uma atitude compreensível dadas as “actuais questões relacionadas com as propostas apresentadas pelo Governo para o próximo Orçamento de Estado”. Sobre o teor do discurso do secretário geral do partido, António Eusébio acrescenta que António José Seguro não quis deixar de aceitar o convite que o PS/Algarve lhe fez, mas dado o momento da agenda política actual é “natural não se ter focado nas questões do Algarve, porque nesta altura não teriam o efeito político necessário para serem resolvidas”. O líder do PS/Algarve faz questão de recordar que “An-

tónio José Seguro já veio ao Algarve neste último ano três ou mais vezes” e em todas as situações “preocupado com o Algarve”. “Na última situação veio precisamente por causa dos incêndios e das ajudas que eram necessárias, desde logo, despoletar para poder responder à calamidade que o incêndio de Tavira/São Brás provocou junto das populações e dos seus proprietários”, conclui. O também autarca de São Brás de Alportel não deixou de no seu discurso levantar o véu sobre a sua candidatura à Câmara de Faro, que admite ser um tema em cima da mesa e que será discutido plo partido no momento próprio. António Eusébio está assim na condição de potencial candidato à autarquia da capital da região. pub

se política em Portugal”, o dirigente diz não compreender a insistência do Governo numa medida que afirma ser “injusta, inútil e que nos indigna”. O líder do PS acusou ainda o Governo de “incompetência” na execução do orçamento e assegura que o partido pretende “continuar no rumo da responsabilidade e da seriedade”,

honrando os seus compromissos e apresentando propostas alternativas numa “oposição séria que ambiciona ajudar a resolver os problemas de Portugal e a solucionar os problemas dos portugueses”.

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Líder regional faz balanço positivo do Convívio Socialista António Eusébio,

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O primeiro ano na Universidade do Algarve

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Associação Académica promete “recepção inesquecível” aos caloiros Os caloiros já começaram a chegar à Universidade do

Algarve e a Associação Académica preparou uma recepção que promete ser inesquecível. A partir deste sábado e até ao sábado seguinte, dia 29, a cidade de Faro vai ter a oportunidade de conhecer os estudantes que a escolheram para ser sua casa nos próximos anos e mostrar o que tem para lhes oferecer. Para a primeira semana da Recepção ao Caloiro 2012, a associação académica elegeu um conceito mais virado para a integração junto da Universidade e da cidade de Faro, pautada por sessões de boas-vindas da parte do reitor da UALG, João Guerreiro, e da Câmara de

Faro, liderada por Macário Correia, e outras actividades espalhadas pela cidade. O tradicional arraial académico será um dos pontos altos desta semana. Na segunda semana, as praxes serão acompanhadas por animadas noites no recinto, nas Piscinas Municipais de Faro, que vai abrir todos os dias às 21 horas. Richie Campbell, Ruth Marlene, La Plante Mutante, Dj Christian F e Djs Marta Rugby e Joana Best são os nomes mais sonantes do cartaz desta edição da Recepção ao Caloiro que será ainda complementado, durante o dia e até à abertura do recinto, pelas tradicionais actividades desta semana, como o Desfile Académico, Sapatada

e Missa do Caloiro, Garraiada, Procissão das Velas e Tribunal de Praxe. Na sexta-feira, dia 28, o Largo do Carmo vai acolher a Monumental Serenata de Abertura do Ano Lectivo e no último dia desta Recepção ao Caloiro 2012. Num ano marcado pela tentativa de extinção das praxes em diversas instituições de ensino superior de todo o país, Pedro Barros, presidente da Direcção-Geral da AAUALG, dirigiu-se às Comissões de Praxe e apelou para que zelem por manter as práticas “dentro da normalidade, não perturbando as actividades lectivas e não pondo em causa a integridade do “caloiro”.

Cuidados na higiene, conforto e alimentação 50 horas | Início: 14 Jan > 19 Fev | Requisitos mínimos: 9º ano de escolaridade

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portimão

Ciclismo de Tavira tem novo patrocinador pág. 8

Superbikes aquecem Autódromo Internacional do Algarve Portimão recebe Campeonato Mundial da modalidade Pedro Ruas/Ricardo Claro pedror.postal@gmail.com

O Autódromo Internacional do Algarve (AIA) recebe

este fim-de-semana, pelo quinto ano consecutivo, uma ronda do Campeonato do Mundo de Superbikes, uma das provas mais emblemáticas para os amantes de velocidade e em especial das duas rodas. Esta que é a penúltima jornada do campeonato pode

ser decisiva na luta pelos títulos nas diferentes categorias em disputa e tem o “especial atractivo de poder consagrar Max Biaggi (Aprilia) como campeão de Superbike em terras algarvias”, refere Paulo Pinheiro, administrador do AIA. Contudo, a distância do italiano para o seu mais directo perseguidor, o compatriota Marco Melandri (BMW), é curta e a luta será renhida entre os principais candidatos ao

d.r.

ceptro, estando o actual campeão mundial e terceiro classificado Carlos Checa (Ducati) à espreita de um eventual deslize dos líderes da geral que lhe permita revalidar o título mundial. Nas Supersport, o turco Kenan Sofuoglu (Kawasaki) está a um passo do título dados os 38 pontos de vantagem sobre Jalez Cluzel (Honda). Ainda nas Supersport, o piloto algarvio Miguel Praia (Honda), pub

regressado no passado fim-de-semana, aposta forte no sentido de superar o seu melhor resultado neste circuito (oitavo lugar) perante o seu público. Além do Mundial de Superbike e Supersport, entram ainda em pista os pilotos das Superstock 1000 e 600 e os pilotos do Campeonato Português de Superbike e Supersport.

Autódromo luta por manter a prova Paulo Pinheiro conta

ao POSTAL que tem “expectativas elevadas naquela que é uma prova fetiche da administração do autódromo” e considera que esta prova é “importantíssima e emblemática no mundo do desporto motorizado”. O administrador sublinha o “enorme sacrifício financeiro, visto não termos contado com quaisquer apoios públicos, fruto da conjuntura económica que o país atravessa”, mas espera “que o esforço compense e se registe uma grande moldura humana durante o fim-de-semana”. No ano passado registou-se a presença de cerca de 70 mil pessoas nos três dias de provas e, segundo o administrador, “a

ÔÔ Max Biaggi vai lutar pelo título de campeão tentativa é a de, no mínimo, igualar esse número”. A importância deste tipo de competições é também destacada por Paulo Pinheiro, que regista que “esta prova é um porta-bandeira para o concelho, para a região e para o país, uma vez que é televisionada por todo o mundo”, sendo “a par da Fórmula 1 e do MotoGP uma das principais provas de velocidade a nível mundial”, conclui.

Parkalgar continua em aperto financeiro No que se refe-

re à importância deste evento nos resultados financeiros do Autódromo Internacional do Algarve, o administrador excusa-se a fazer comentários. Recorde-se que a situação financeira do projecto situ-

ado na Mexilhoeira atravessa sérias dificuldades, sendo público o processo judicial de insolvência interposto contra a Parkalgar pelo consórcio liderado pela Siemens, entretanto resolvido por acordo e que dizia respeito a uma dívida de 1,6 milhões de euros reclamados pelo referido consórcio. O POSTAL apurou entretanto, junto de fonte próxima do processo, que não obstante o referido acordo a situação financeira da Parkalgar é ainda aguda, apesar de até Maio de 2012, de acordo com declarações prestadas por Paulo Pinheiro à imprensa, a facturação do autódromo revelar um aumento de 30% face ao mesmo período de 2011.

Portimão convida ao petisco

Rota gastronómica propõe 41 iguarias Portimão convida por estes dias e até 14 de Outubro a redescobrir o prazer do petisco na segunda edição da Rota dos Petiscos. São 41 os estabelecimentos aderentes, divididos em cinco zonas pedonais, assinaladas com diferentes cores, onde é possível encontrar uma grande variedade de petiscos e doces regionais no centro da cidade e na Praia da Rocha. Para participar neste rotei-

ro gastronómico é necessário pedir um passaporte gratuito, onde é carimbado cada petisco (um único carimbo por local). O preço dos petiscos sugeridos varia entre dois euros na modalidade “doce regional” e os 2,5 euros na modalidade “petisco”, ambos com bebida incluída. Este ano o roteiro gastronómico cruza-se com manifestações artísticas e culturais que prometem animar os espaços

aderentes num programa que conta com cerca de oitenta eventos entre exposições, animação de rua, música ou provas de vinhos. Por fim, estão previstos prémios de participação a quem percorrer 15 paragens. Os participantes têm de validar o passaporte num posto de informação do evento e recebem um brinde de participação, ficando ainda habilitados a outros prémios. PR/RC


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vila real castro marim alcoutim

Vila Real aposta na promoção do andebol Autarquia assina protocolo com federação portuguesa da modalidade d.r.

Real Marina Hotel & Spa ÔÔ Protocolo visa desenvolvimento do andebol no concelho

A Câmara de Vila Real de

Santo António e a Federação de Andebol de Portugal assinaram, na segunda-feira da passada semana, no salão nobre da autarquia, um protocolo com vista ao desenvolvimento do andebol no concelho. Este, que é o primeiro acordo do género feito no Algarve, será replicado noutros pontos do país para que as escolas e clubes possam dar seguimento aos talentos emergentes na modalidade do andebol. Além destas duas entidades, o protocolo envolve a Associação de Andebol do Algarve, o Clube Náutico do Guadiana e os agrupamentos de Escolas D. José I e de Vila Real de Santo António. Com esta formalização, os signatários comprometem-se a cooperar na realização de um conjunto de acções que possibilitem a promoção e a prática do andebol junto da população jovem do concelho de VRSA, democratizando a modalidade.

À Federação de Andebol de Portugal, à Associação de Andebol do Algarve e ao Clube Náutico do Guadiana competirá a promoção e a divulgação das actividades associadas ao andebol, bem como a formação de agentes desportivos que promovam, divulguem e enquadrem as actividades desportivas oriundas do município de VRSA no âmbito das respectivas carreiras federadas. Numa outra vertente, este conjunto tripartido de entidades deverá apoiar a filiação e a inscrição de clubes locais que desejem encetar a prática federada do andebol e incentivar a criação de condições para a estruturação de Escolas de Andebol, nomeadamente na constituição da direcção técnica e na operacionalização inicial. Para o presidente da Câmara, Luís Gomes, este protocolo dá “seguimento ao compromisso claro que o município tem desenvolvido com a formação dos jovens”, sendo

realizado “sem acréscimo de encargos financeiros”. Também presente na cerimónia, o presidente da Federação de Andebol de Portugal, Ulisses Pereira, nota que o acordo assinado tem como base o desporto escolar para que, posteriormente, os clubes possam dar sequência aos jovens talentos. “Apesar do cenário de contenção, a formação estará sempre em prioridade na federação, pelo que este é um modelo para se repetir no resto do país”, afirmou Ulisses Pereira. O protocolo com vista ao desenvolvimento do andebol no concelho de Vila Real de Santo António terá uma validade inicial de dois anos e será complementado pelo programa de actividades de enriquecimento curricular e pelo plano de formação dos professores de Educação Física que colaboram nas actividades de enriquecimento curricular no município.

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tavira Instituições de Tavira divulgam trabalho no apoio aos jovens d.r.

Olhão fica sem feira este ano pág. 10

Ciclismo de Tavira tem novo patrocinador Resort de luxo em Monchique é novo parceiro da Carmin/Prio/Tavira geraldo de jesus

Geraldo de Jesus geraldoj.postal@gmail.com

O Clube de Ciclismo de Ta-

ÔÔ Tavira recebe até ao próximo domingo a Semana da Juventude, Qualificação e Inclusão, uma parceria do município de Tavira com a Fundação Irene Rolo no âmbito do Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) – Projecto Alcatruz. Esta iniciativa, que arrancou na passada segunda-feira, visa fomentar a participação juvenil, valorizar, promover e divulgar o trabalho desenvolvido pelos jovens e associações/instituições com trabalho na área da juventude, bem como promover o espírito empreendedor e a valorização da formação e das qualificações numa perspectiva de inclusão social. O projecto conta com diversas actividades, designadamente, a Feira da Juventude, Qualificação e Inclusão, a decorrer a partir desta sexta-feira e até domingo, no Jardim do Coreto. Esta constitui uma mostra de projectos desenvolvidos por várias entidades com trabalho nas áreas da juventude, formação, educação e do sector empresarial, estando previstos diversos momentos de animação. A programação inclui também diversas acções promovidas por associações locais, entre as quais o concerto de bandas locais, a partir das 22 horas de sábado, na Praça da República.

vira apresentou na passada sexta-feira, na sua sede, na sala Engº Brito da Mana, um novo patrocinador. Trata-se do grupo Longevity Wellness Resort, um empreendimento turístico de luxo vocacionado para a promoção da vida saudável, localizado em Monchique. Luís Constantino, presidente da Direcção, iniciou a apresentação dizendo que “a partir de hoje, a Longevity Wellness Resort é o novo quartel-general da equipa Carmim/Prio/Tavira, para a preparação das grandes provas. Isto é, a equipa tem um local, um hotel com todo o conforto e condições para a preparação das grandes provas em que a equipa vai participar, para ali ficar durante os 12 meses do ano, todas as vezes que forem necessárias.

Projecto inovador Além disso, há um projecto de cooperação em termos empresariais,

ÔÔ Apresentação do novo patrocinador da equipa profissional do Clube de Ciclismo de Tavira no sentido de que o Clube de Ciclismo de Tavira (CCT) com o Longevity Wellness Resort, estão, neste momento a preparar um projecto que é muito motivador em todos os aspectos, porque é inovador e em termos financeiros poderá ser mais uma forma de estabilidade. É ligado ao turismo velocipédico, mas é um projecto para o CCT e para o Longevity, muito interessante, porque é um

mercado que está em expansão e que Portugal ainda não tem este tipo de produto que estamos a preparar em conjunto. De acordo com os estudos que fizemos poderá ser uma parte do orçamento para o Clube, nos próximos anos. Tudo depende do nosso clube e da equipa de marketing. No primeiro ano, poderá rondar os cem mil em termos de negócio para o clube”.

Nuno Aires, director de Marketing, referiu “sermos pioneiros e inovadores no nosso produto turístico. Acredito que o turismo no Algarve tem de ser diferenciado. Tem de encontrar novas formas para se desenvolver e não pode estar só no sol e mar. E o ciclismo, através do CCT é de facto um segmento que ao nível turístico pode ser muito importante”.

Autarquia enaltece novos apoios O presidente do mu-

nicípio, Jorge Botelho, referiu ser com particular prazer “que assisto a esta conjugação de esforços, entre o sector turístico e um clube que tem uma escola de formação e tem uma história; a equipa mais antiga do pelotão mundial”. Vidal Fitas, director técnico da equipa, disse ser com agrado “que sentimos, para podermos, com a maior tranquilidade possível, preparar as nossas competições e aquelas que fazem parte dos nossos principais objectivos. No tocante à parte comercial e naquilo que me toca fazer, serão os percursos que iremos fazer, associados a muitos que nós fazemos enquanto treino, alguns deles utilizados pela própria Volta ao Algarve. Portanto, penso que um projecto deste tipo tem todo o interesse. O ciclismo estar associado não só pela importância da modalidade, mas também pelo prestígio que trará à Longevity”.

cortes do governo no regresso às aulas

Autarquia critica restrições impostas a apoios escolares No arranque do ano lectivo, a Câmara de Tavira assegu-

ra que vai continuar a garantir “o apoio possível e necessário aos alunos e corpo docente”. A autarquia salienta que “apesar da transferência de competências no domínio da educação, entre o Governo e as autarquias locais, as imposições estabelecidas na Lei dos Compromissos causaram graves constrangimentos financeiros e impedimentos processuais que têm vindo a paralisar a actividade municipal”. No balanço dos apoios a prestar este ano, a edilidade refere em especial o fornecimen-

to de refeições escolares a cerca de 1.700 alunos, a atribuição de apoios para a aquisição de manuais escolares aos alunos dos escalões A e B, envolvendo meio milhar de famílias, transportes escolares para 482 alunos que residem a mais de três quilómetros das escolas, transportes de alunos com deficiência, serviço de apoio à família para os alunos do pré-escolar, actividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s), a partir de Outubro, visto que o Governo só autorizou a Câmara Municipal a abrir os concursos, no dia 12 de Setembro, kit’s escolares contendo o material didáctico

solicitado pelos professores, para todos os alunos do 1º ciclo a frequentarem escolas públicas da área do Município, material escolar para todas as salas de aula do 1º ciclo e pré-escolar, implementação de banco de empréstimo de manuais escolares e aquisição e distribuição de fruta em todos os estabelecimentos de ensino do 1.º Ciclo.

Visitas de estudo e obras nas escolas suspensas Ha-

bitualmente desenvolvidas com recurso às viaturas municipais, as visitas de estudo vão ser suspensas neste primeiro período,

já que os municípios não estão autorizados a pagar horas extraordinárias aos funcionários. Neste momento, o município de Tavira afirma-se “profundamente empenhado” na conclusão da empreitada de construção do Centro Escolar da Horta do Carmo, junto à Escola Básica do segundo e terceiro ciclos D. Manuel no antigo campo da feira, que envolve um investimento global superior a 3,5 milhões de euros, sendo expectável a sua conclusão durante este ano lectivo. A edilidade refere ainda que “um conjunto de obras e repa-

rações nas escolas, urgentes e necessárias, cujos projectos estão prontos a colocar em concurso, não irão avançar neste momento, uma vez que as restrições orçamentais impostas pelo Governo aos municípios não permitem realizar qualquer obra”. “Estaremos sempre abertos e disponíveis para colaborar com todos, para incentivar e proporcionar condições melhores para os nossos alunos no objectivo primeiro que é o pleno sucesso escolar e garantir condições de igualdade no acesso à educação”, sublinha o presidente da autarquia, Jorge Botelho.


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tavira

São Brás e Tavira lançam recuperação de casas ardidas pág. 11

Cultura

Jornadas Europeias do Património evocam Diogo Tavares de Ataíde No âmbito das Jornadas Europeias do Património,

a Câmara de Tavira lança, a partir das 18.30 horas da sexta-feira do próximo dia 28, na Ermida de São Sebastião, o livro “Diogo Tavares de Ataíde. Entalhador de Pedra (17111765)”. Com esta edição pretende-se dar relevo aos principais aspectos da vida e obra do mais notável arquitecto algarvio do século XVIII, na sequência do tricentenário do seu nascimento. Com texto assinado por Daniel Santana, historiador de arte e técnico do Museu Municipal, e design gráfico a cargo de Cristina Palma, esta publicação sintetiza o panorama da arquitectura barroca no Algarve e apresenta o percurso biográfico e artístico de Diogo Tavares com base em precedentes investigações históricas e documentais. O farense Diogo Tavares de Ataíde, nascido em 1711, viu o seu talento reconhecido a partir de 1742, quando assume o

projecto de remodelação da fachada da Igreja do Carmo, em Faro. Morreu em 1765, deixando obras que o atestam como habilitado canteiro e projectista, conhecedor de aspectos característicos da arquitectura barroca, a qual procurou difundir, desafiando a arquitectura algarvia a aproximar-se das novas tendências que se praticavam no resto do país. A mestria com que transpôs para a pedra as formas que, habitualmente, se encontravam na arte de talha valeram-lhe o epíteto de entalhador de pedra. É, igualmente, reconhecida a sua faceta de restaurador de edifícios, tendo neste âmbito participado em várias obras nas cidades de Faro e Tavira. Em Tavira recebeu o apreço de ilustres mecenas e encomendadores locais, realizando diversas intervenções, das quais se destacam as reconstruções do Convento da Graça, do Palácio da Galeria, assim como das igrejas do Espírito Santo e São Pedro Gonçalves de Telmo.

Verão mais longo

Câmara prolonga horário de esplanadas d.r.

ÔÔ ZZ

A Câmara de Tavira deter-

minou o prolongamento do horário das esplanadas até às duas horas do próximo dia 30. Considerando a actual conjuntura económica e que a actividade turística é um dos principais pilares da economia de Tavira e que o fluxo de turistas registado no concelho ainda é significativo, com esta medida a Câmara procura garantir

a oferta de um conjunto de serviços, respeitando as necessidades dos residentes e turistas. Desta forma, é alargado o denominado “período de Verão” até ao próximo dia 30, permitindo-se que as esplanadas anexas aos estabelecimentos de restauração e bebidas possam permanecer em funcionamento até às duas horas de todos os dias da semana.

Escolinha de Futebol de regresso aos relvados Entendimento iminente entre autarquia e clubes locais d.r.

Pedro Ruas/Ricardo Claro pedror.postal@gmail.com

Tudo parece estar encaminhado para que as associa-

ções desportivas do concelho possam finalmente voltar a utilizar o relvado das instalações do Ginásio Clube de Tavira (GCT) para a prática desportiva. Recorde-se que à luz de um protocolo assinado entre a autarquia e o clube em causa, estão salvaguardados alguns horários para que a Câmara possa, enquanto responsável pela manutenção do equipamento, ceder às associações desportivas do concelho o relvado para as suas actividades. No entanto, segundo consta num comunicado de uma dessas associações, a Casa do Benfica de Tavira, o pedido entregue ao executivo camarário para a atribuição de horários, não obteve, até esta semana, qualquer resposta para desbloquear a cedência do campo e respectivos horários para o início da época desportiva, marcado para o passado dia 4 de Setembro. O protocolo em causa refere que o GCT tem “direito prioritário de usufruto das instalações” e segundo consta no referido comunicado, a direcção do clube terá respondido que “não abdicava de nenhum dia, ocupando 100% do horário pretendido”, o que impossibilita a Casa do Benfica e qualquer outra associação de usufrirem do espaço. De acordo com o comunicado da Casa do Benfica dirigido aos pais dos alunos da Escolinha de Futebol, face à posição do GCT, “a Câmara de imediato respondeu que tal posição violava o protocolo, solicitando a revisão da posição tomada”.

Câmara desbloqueia prática desportiva no campo do GCT O presidente da Câmara, Jorge Botelho, ouvido pelo POSTAL, afirma que entregou um

ÔÔ Associações vão poder continuar a praticar desporto no relvado do Ginásio Clube de Tavira “ofício escrito à direcção do Ginásio Clube de Tavira, onde a autarquia tornou claro que caso não se encontrasse uma solução, a Câmara ponderava pôr fim ao protocolo”. Esclarece, contudo, que apesar do “desentendimento no agendamento” e de estar prevista uma reunião para acertar arestas, “já há entendimento para que a Escolinha de Futebol da Casa do Benfica de Tavira possa treinar”, estando também alinhavados os horários em que o vão fazer. Liberto Soares, presidente do GCT, refuta as críticas que se têm feito e diz ao POSTAL que “o Ginásio não tem nada a ver com isto”, garantindo que vai emitir brevemente um comunicado de imprensa, excusando-se a prestar mais declarações. O referido comunicado não chegou à redacção do POSTAL até ao fecho desta edição. Problemas à parte parece que a solução da questão estará por dias, com o executivo de Jorge Botelho a fazer valer a sua posição e direitos no protocolo com o GCT

e os tavirenses sa poderem manter, nas associações desportivas do concelho onde

praticam desporto, as suas actividades tal como sempre fizeram até aqui. pub

Cartório Notarial em Tavira Bruno Filipe Torres Marcos Notário Extrato de Escritura de Justificação CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em onze de Setembro de dois mil e doze, exarada a folhas cinquenta e três e seguintes do Livro de notas para escrituras diversas número Trinta – A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, freguesia de Tavira (Santa Maria): Manuel Rufino Bento e mulher Serafina Gonçalves Martins, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, onde residem no Sítio do Carvalhal, caixa postal 794-Z, declararam: - Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano composto por casa de habitação térrea, com várias divisões e uma dependência, com a área total coberta de cento e quarenta e oito metros quadrados, sito em Carvalhal, aldeia e freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, que confronta do Norte, Sul e Poente com caminho e do Nascente com Manuel Palma, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1398, com o valor patrimonial tributário de 268,82 €, igual ao atribuído, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira. - Que adquiriram este imóvel, já no estado de casados, por compra meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, em data que não podem precisar, mas seguramente antes do ano de mil novecentos e cinquenta e dois, feita a José Valente e mulher Maria Custódia, já falecidos, residentes que foram no referido Sítio do Carvalhal. - Que, assim sendo, não têm título suficiente da aquisição do referido prédio urbano, estando, por isso, impossibilitados de comprovar a referida aquisição pelos meios extrajudiciais normais e de efectuar o correspondente registo a seu favor. - Que, porém, desde aquele ano, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem os únicos titulares do direito de propriedade sobre o identificado prédio, e assim o julgando as demais pessoas, têm-no possuído – utilizando-o como sua casa de habitação, nele fazendo as necessárias obras de manutenção ou restauro e até de melhoria, como pintando-o e substituindo o telhado –, pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse adquiriram por USUCAPIÃO o referido prédio, o que invocam. Tavira, 11 de Setembro de 2012. O Notário, Bruno Filipe Torres Marcos Conta registada sob o n.º 2/1331 (POSTAL do ALGARVE, nº 1088, de 21 de Setembro de 2012)


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olhão Olhão fica sem feira este ano A centenária Feira de São Miguel não se realiza devido a falta de recursos financeiros da autarquia d.r.

Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com

Os quase 130 anos da feira

anual de Olhão não foram suficientes para travar a Lei dos Compromissos e este ano pela primeira vez desde há décadas a Feira de São Miguel não se realiza. A centenária tradição olhanense cai assim por terra por falta de capacidade financeira da Câmara liderada por Francisco Leal que está impedida pela Lei dos Compromissos de contratar quaisquer bens e serviços desde que tenha dívidas com mais de 90 dias. O POSTAL tentou contactar com o autarca olhanense, o que não foi possível, mas o vereador responsável pelo pelouro das feiras na Câmara de Olhão, António Camacho, confirmou a não realização do evento que todos os anos atrai milhares de pessoas a Olhão oriundas do próprio concelho e de concelhos vizinhos.

Decisão definitiva “Não te-

mos volta a dar à situação”, disse ao POSTAL o vereador que adianta que a situação de impedimento de celebração de contratos existe nesta situação como em várias outras na Câmara de Olhão e que “afecta

Cartório Notarial em Tavira Bruno Filipe Torres Marcos Notário Extrato de Escritura de Justificação CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em dezasseis de Agosto de dois mil e doze, exarada a folhas cento e um e seguintes do Livro de notas para escrituras diversas número Vinte e nove – A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, freguesia de Tavira (Santa Maria):

ÔÔ Lei dos Compromissos impede realização da feira várias áreas de fornecimento de bens e serviços à autarquia”. No caso da Feira de São Miguel, o vereador olhanense dá exemplos de serviços e bens que a Câmara não poderia contratar, como “electricidade, módulos de casas-de-banho provisórias e a montagem de estruturas da feira”, tudo porque o município tem dívidas vencidas há mais de 90 dias. A machadada nas tradições do concelho de Olhão essa já ninguém pode evitar em face de uma lei aprovada pelo Governo de Passos Coelho que

está a levar as autarquias sobreendividadas à asfixia financeira. Mas a verdade é que os efeitos da Lei dos Compromissos se estão a fazer em áreas muito mais nevrálgicas das autarquias.

Lei dos Compromissos põe autarquias de joelhos Anos

de uma gestão na qual os pagamentos aos fornecedores eram feitos muitas vezes ao bel prazer dos autarcas em termos de prazos renderam às autarquias facilidades de gestão de tesouraria e pres-

tação de serviços à população, bem como gastos realizados à medida daquilo que os presidentes das Câmaras consideravam necessário. Com a Lei dos Compromissos o Governo tenta pôr termo ao deslize das contas autárquicas e à dívida colossal do poder local, mas de uma só vez gera também uma situação de absoluta incapacidade dos municípios na resposta às mais básicas necessidades dos munícipes.

Olhão vai recorrer a ajuda do Governo O vereador Antó-

Teatro de marionetas apresenta “Cinderela” Olhão acolhe, a partir das 16 horas do próximo domingo, o primeiro espectáculo infantil depois das férias. Para maiores de quatro anos, a peça intitulada “Cinderela”, personagem que povoa o imaginário de todos nós, é apresentada pelo Teatro de Marionetas do Porto. Esta não é uma “Cinderela” tradicional, avisa a produção. Há uma reescrita, ou quanto anacrónica, da história tradicional, a partir das versões de Perrault. Personagens saí-

Não obstante, a receber verbas destes fundos, a autarquia olhanense apenas poderá fazer face a uma parte diminuta do seu passivo e ficará tal como as restantes autarquias que recorram a este dinheiro sujeita a pesadas regras de controlo orçamental. pub

Auditório Municipal

O Auditório Municipal de

nio Camacho revelou ainda ao POSTAL que a autarquia liderada por Francisco Leal será uma das Câmaras algarvias a recorrer à linha de 1,1 milhões de euros que o Governo orçamentou para as autarquias poderem fazer face a dívidas até 90 dias.

dos de outros contos de fadas caem do céu para lhe dificultar a vida. Há uma Bruxa-Má que detesta histórias com final feliz e um Lobo-Mau disfarçado de GNR a patrulhar as estradas da floresta. Os Sete Anões são chamados para salvar Cinderela de morte certa, na sua qualidade de especialistas em técnicas de salvamento de meninas envenenadas. A Fada-Madrinha é uma tia irascível e ajusta contas com a Bruxa-Má, num combate de wrestling. No final,

Cinderela casa mesmo com o príncipe e têm imensos filhinhos, para descanso de todos. Com encenação, texto e cenografia de João Paulo Seara Cardoso e marionetas a partir de desenhos de João Vaz de Carvalho, este espetáculo para os mais novos conta com música de Paul Ferrer, figurinos de Pedro Ribeiro e coordenação de movimentos de Isabel Barros. As interpretações de “Cinderela” estão a cargo de Edgard Fernandes, Sara Henriques e Shirley Resende.

d.r.

A “CASA DO POVO DE LUZ DE TAVIRA”, pessoa colectiva número 500959102, com sede na Estrada Nacional 125, número 40, 8800-119 Luz de Tavira, na vila e freguesia de Luz de Tavira, concelho de Tavira, devidamente representada pelos membros da Direcção, que declararam: - Que a Casa do Povo sua representada é dona e legítima possuidora com exclusão de outrem, do prédio misto sito na Estrada Nacional 125, números 40 e 41, na vila e freguesia da Luz, concelho de Tavira, a confrontar do Norte com Estrada Nacional 125, do Sul com a própria Casa do Povo, do Nascente com Tomáz António Simões Peres e do Poente com caminho público, com a área total de quatro mil quinhentos e noventa e dois metros quadrados, composto na parte rústica por terra de pastagem com a área actual de mil setecentos e cinquenta e quatro metros quadrados, inscrita na matriz predial rústica sob o artigo 1619, com o valor patrimonial tributário de 5.180,20 €, e na parte urbana por dois edifícios, um de dois pisos – cave e rés-do-chão –, com diversos compartimentos, com a área de mil trezentos e setenta e sete metros quadrados, correspondendo quatrocentos e nove metros quadrados a área coberta e novecentos e sessenta e oito metros quadrados a área descoberta, onde funciona e funcionou desde sempre, com a actual configuração exterior, a sede da Casa do Povo, com o número 40, inscrito na matriz sob o artigo 1272, com o valor patrimonial tributário de 163.570,00 €, e outro de um piso – rés-do-chão –, com vários compartimentos, com a área de mil quatrocentos e sessenta e um metros quadrados, correspondendo quatrocentos e nove metros quadrados a área coberta e mil e cinquenta e dois metros quadrados a área descoberta, onde funciona o Jardim de Infância da dita Casa do Povo, com o número 41, inscrito na matriz sob o artigo 3674, com proveniência no referido artigo rústico 1619 da mesma freguesia, com o valor patrimonial tributário de 421.356,95 €, edifício este construído no ano de mil novecentos e noventa e nove sobre parcela da parte rústica do imóvel; não descrito na Conservatória do Registo Predial; atribuindo-lhe o mesmo valor patrimonial tributário; - Tendo para o efeito declarado, em nome da sua representada, que o prédio está na posse da Casa do Povo desde tempos imemoriais, desconhecendo porém o modo como veio à sua posse e a data em que o adquiriu, pois apesar das pesquisas efectuadas, infrutíferas, desconhecem existir título formal que comprove o respectivo direito de propriedade, tendo até hoje a sua representada desfrutado o prédio, através dos seus órgãos, como coisa própria, autónoma e exclusiva, nele praticando os actos materiais correspondentes ao direito de propriedade plena e dele se retirando as vantagens de que é susceptível, nomeadamente, na parte rústica do prédio, incluindo a parcela de terreno onde foi implantado o jardim-de-infância e até à sua construção, utilizando-a para diversas actividades e eventos organizados ou apoiados pela Casa do Povo, como sejam festas, arraiais e eventos desportivos, e limpando o terreno, e na parte urbana, utilizando o edifício mais antigo para a sua sede, onde estão instalados os respectivos órgãos sociais e correspondente apoio administrativo e arquivo, onde já foram feitas várias obras de reparação, restauro e até de melhoria, suportando os respectivos encargos ou despesas com a sua manutenção, e o edifício mais recente, onde está instalado o Jardim de Infância, utilizando-o como creche e infantário da Casa do Povo desde o ano da sua construção, ou seja mil novecentos e noventa e nove, onde também já foram feitas obras de manutenção ou reparação e restauro, tudo na convicção de não lesar o direito de outrem, pelo que a sua representada possui o dito prédio em nome próprio há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento e acatamento de toda a gente. - Que, assim, esta posse pública, pacífica e contínua, e de boa fé, conduziu à aquisição do direito de propriedade do mencionado prédio por usucapião, que invocam para justificar o direito de propriedade da Casa do Povo para fins de registo. Tavira, 16 de Agosto de 2012. O Notário, Bruno Filipe Torres Marcos Conta registada sob o n.º 5/1203 (POSTAL do ALGARVE, nº 1088, de 21 de Setembro de 2012)


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são brás loulé

Pavilhão Municipal acolhe final mundial de Slot Car pág. 13

São Brás e Tavira lançam recuperação de casas ardidas Seiscentos mil euros repartidos pelos dois concelhos d.r.

As Câmaras de Tavira e de São Brás de Alportel deve-

Concursos lançados por instituição de solidariedade De acordo com o autarca,

os concursos “têm que ser lançados por uma instituição de solidariedade”, que, no caso de Tavira, é o Centro Social de Nossa Senhora das Dores, em Santa Catarina da Fonte do Bispo. “Já temos a instituição de suporte escolhida, os cadernos de encargos estão feitos para a recuperação das casas, há uma avaliação rigorosa dos valores das casas a recuperar, mas ain-

ÔÔ Marlene Guerreiro, vereadora da Câmara de São Brás

da não estão os procedimentos lançados”, precisou. Botelho sublinhou que a câmara está “a trabalhar para assinar os contratos definitivos”, esperando “até ao fim do mês ter esses processos feitos”. “Temos projecções em cadernos de encargos à volta de 300 mil euros, mais precisamente de 295 ou 296 mil euros, mas em concurso o montante pode ser um bocadinho superior”, frisou, quando questionado se os 300 mil euros inicialmente atribuídos seriam suficientes.

São Brás recorre ao fundo solidário ‘Renascer das Cinzas’ Em São Brás de Alportel,

o CLDS está a ser coordenado pelo Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores da Câmara Municipal e Junta de

Freguesia, disse à Lusa a vereadora Marlene Guerreiro. Para garantir a realização de trabalhos que não possam ser financiados ou de outras necessidades das populações afectadas, a Câmara de São Brás de Alportel vai recorrer ao fundo solidário ‘Renascer das Cinzas’. O fundo, para o qual reverteu a receita total de bilheteira da Feira da Serra, continua a receber donativos, nomeadamente através de uma campanha no comércio local, contando com o apoio de uma rede de voluntários. Já a recuperação da área florestal ardida e da área agrícola será coordenada por um grupo de trabalho, estando a ser estudadas hipóteses de candidaturas a apoios estatais, acrescentou. Lusa

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rão lançar até ao final do mês os concursos para a recuperação das 26 casas para habitação permanente que arderam em Julho, disseram à Lusa fontes das autarquias. A recuperação dessas casas de primeira habitação - 20 em São Brás e seis em Tavira -, será financiada ao abrigo dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS) criados pelo Governo para o efeito, num montante de 600 mil euros, repartido pelos dois concelhos. Já as intervenções em palheiros, anexos ou segundas habitações atingidas pelos incêndios deverão ser financiadas por fundos do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER), cujas candidaturas ainda não abriram.

“Neste momento, temos os cadernos de encargos prontos e estamos a trabalhar nos processos para ver se é possível lançar os concursos até final do mês”, afirmou à Lusa o presidente da Câmara de Tavira, Jorge Botelho.

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Pavilhão Municipal acolhe final mundial de Slot Car Maior competição internacional de corridas automóveis em pistas de brincar recebe 17 equipas

ÔÔ Competição constitui excelente oportunidade para abrir portas a novas áreas de negócio

pista de sempre vista em campeonatos da modalidade. A Ninco World Cup 2012 conta com 17 equipas inscritas: entre as quais quatro de Portugal (TROFA, RGP, Júnior, Júnior Albufeira e GT TEAM), 3 de Espanha (Aloy, Palau e Júnior Gironda), Alemanha, Itália, Bélgica, África do Sul, Holanda, Andorra, Suíça, Reino Unido e França. No sábado, a recepção das equipas vai ter lugar entre as 13 e as 15 horas e os treinos decorrem até às 21 horas. No domingo, a prova tem início

d.r.

às 9 horas e a cerimónia de entrega de prémios realiza-se às 15.30 horas. Desde a sua fundação em 2010 que um dos sonhos do Slot Clube de Albufeira é organizar a final do Campeonato Mundial de Slot em Portugal. Este ano o Clube atingiu o objectivo, conseguindo trazer a final para o nosso país, mais concretamente para Albufeira que foi a cidade escolhida para anfitriã do evento. A autarquia congratula-se com a realização deste evento em Albufeira, considerando

que esta competição é a mais importante da modalidade a nível mundial e que por acontecer no final do mês de Setembro, já na época baixa, irá contribuir para melhorar os níveis de ocupação nas unidades hoteleiras e a venda de refeições nos restaurantes do concelho, e simultaneamente constitui uma excelente oportunidade para abrir portas a novas áreas de negócio, designadamente no que respeita à comercialização de peças e equipamentos ligados à prática desta modalidade desportiva. pub

A Ninco World Cup é a maior

competição internacional de Slot Car do mundo. Durante todo o ano centenas de pilotos competem para conseguir representar o seu país na final, onde só os melhores disputam a glória de ser campeão do mundo. O Pavilhão Municipal de Al-

bufeira acolhe o último embate. O evento chega agora a Albufeira após ter passado por cidades como Verona (2006), Estugarda (2007), Silverstone (2008), Gran Canária (2009 e 2010) e Cassá (2011) e vai ter entrada livre para todos aqueles que queiram ver ao vivo a

adrenalina das pistas de brincar.

Pistas com 70 metros de perímetro A iniciativa realiza-

-se no Pavilhão Municipal de Albufeira, em duas pistas com cerca de 70 metros de perímetro cada, o que faz com que esta prova decorra na maior

Economia

IEFP explica Estatuto do Artesão d.r.

Albufeira recebe, a partir das

17.30 horas da próxima segunda-feira, uma sessão de esclarecimento sobre o Estatuto do Artesão e da Unidade Produtiva Artesanal. A iniciativa, que é organizada pelo município de Albufeira em colaboração com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e com o Centro Profissional de Artesanato (CEARTE), está agendada para a sala de reuniões dos Paços do Concelho. Fernando Gaspar, coordenador do PPART, iniciativa governamental que tem por objectivo valorizar, expandir e renovar as artes e ofícios em Portugal, e Luís Rocha, director do CEARTE, são os oradores desta sessão que é dirigida aos artesãos do concelho de Albufeira, representantes do movimento associativo na área do artesanato e entidades públi-

ÔÔ Artesanato em destaque cas ligadas às artes e ofícios. O Estatuto do Artesão, responsabilidade da Comissão Nacional para a Promoção dos Ofícios e das Microempresas Artesanais, estabelece o enquadramento legal da actividade, indispensável para a dignificação dos artesãos, e define as políticas de descrimina-

ção positiva dirigidas ao setor. Permite aceder a apoios e benefícios estatais no âmbito da formação, modernização, investimento e participação em feiras e dá direito à obtenção da carteira profissional – Carta de Artesão e Unidade Produtiva Artesanal. A certificação desta actividade é essencial para o reconhecimento dos profissionais das artes e ofícios, a obtenção das regalias inerentes ao estatuto, possibilita uma maior competitividade ao nível do mercado de trabalho e projecção a nível nacional e internacional. Os interessados podem obter mais informações em www. albufeira.pt ou através do telefone 289 598 808. A participação é gratuita, devendo ser enviadas as inscrições através do endereço electrónico age@cm-albufeira.pt. AF Imprensa PI 210x285.indd 1

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albufeira

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Câmara propõe Setembro cultural Município promove exposições em vários espaços do concelho São várias as sugestões para este mês de Setembro na Galeria de Arte Pintor Samora Barros, Museu Municipal de Arqueologia e Galeria Municipal de Albufeira. Pintura, Escultura e Fotografia são as formas de arte que diferentes artistas escolheram para apresentar nos diversos espaços culturais da cidade. “Arquivos Habitados: Acervo Metaphorical”, é uma exposição de fotografia de Rui Gregório que vai estar patente no Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira até 30 de Dezembro. Com este trabalho, Rui Gregório que é técnico de fotografia e vídeo da autarquia, pretende fomentar a consciencialização para o paradigma dos arquivos enquanto espaços restritos e inacessíveis. A

exposição pode ser visitada de terça a domingo, das 14 às 19 e das 20 às 22 horas. Encerra à segunda-feira. Olavo Cavaco é o artista que se segue com uma exposição de pintura a decorrer na Galeria de Arte Pintor Samora Barros até ao sábado do próximo dia 29. Desde os 20 anos que tem desenvolvido o seu trabalho com recurso ao domínio de técnicas tão variadas como a pintura a óleo, o desenho, o pastel ou o acrílico e a sua obra denota uma técnica evoluída e apurado sentido estético. Gonçalo Couceiro, ex-director do Igespar, diz-nos acerca do artista que “na sua organização espacial da pintura, com uma dominante geométrica, não estará ausente

a sua formação de arquitecto que também exerce a arte da pintura, como na sua arquitectura estará também presente a sua dimensão de pintor”. Para ver de segunda a sábado, das 9.30 às 12 e das 13.30 às 17.30 horas. Encerra domingos e feriados. Até 20 de Outubro, pode ser vista a exposição de escultura em cerâmica “Geometrias & Derivados”, de Jorge Mealha, na Galeria Municipal, junto aos Paços do Concelho. Natural de Moçambique, desde que se fixou no Algarve, em 1975, que se tem vindo a revelar um dos mais importantes ceramistas e escultores portugueses. Entre as obras mais conhecidas estão um grande painel na fachada da Marina de Lagos e outro na fachada

d.r.

ÔÔ Escultura de Jorge Mealha pode ser apreciada na Galeria Municipal do Marinotel, em Vilamoura. A sua obra caracteriza-se por uma abordagem contempo-

rânea de temas, desde a estatuária à cerâmica utilitária, essencialmente produzidas

em grés. De segunda a sábado, das 9.30 às 12.30 horas e das 13.30 às 17.30 horas.

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CARTÓRIO NOTARIAL DE SÃO BRÁS DE ALPORTEL DE AMÉLIA DE BRITO MOURA DA SILVA

CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRA EDITAL Nº 49/2012

Jorge Manuel do Nascimento Botelho Presidente da Câmara Municipal de Tavira TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 13 de setembro de 2012 foram tomadas as seguintes deliberações: 1.Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número proposta número 141/2012/CM, referente à 2ª Revisão ao Orçamento; 2.Aprovado por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 142/2012/CM, referente ao Acordo de Colaboração Atividades de Enriquecimento Curricular e de Apoio à Família 2012-2013; 3.Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 143/2012/CM, referente à determinação das taxas de Imposto Municipal sobre Imóveis e IRS; 4.Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 144/2012/CM, referente à prescrição de processos de execução fiscal - anos 2001 e 2002; 5.Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 145/2012/CM, referente à redução das taxas municipais - Clube de Tavira; 6.Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 146/2012/CM, referente à revogação do contrato-programa com a Associação Algarve Film Comission; 7.Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 147/2012/CM, referente à revogação de protocolo celebrado com os Sonâmbulos Futsal Luzense Associação para a construção de sede; 8.Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 148/2012/CM, referente à revogação de apoio à CDEPA – Casa da Cultura Ciência e Actividades Turísticas, Lda. para o desenvolvimento do projeto do Observatório de Tavira; 9.Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 149/2012/CM, referente à revogação do protocolo celebrado com a Escola Secundária de Tavira para a cedência e utilização do pavilhão gimnodesportivo; 10.Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 150/2012/CM, referente ao contrato de comodato com a AJOT - Associação de Jovens Tavirenses; 11.Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 151/2012/CM, referente ao contrato de prestação de serviços de controlo analítico e monitorização da qualidade da água e ar das piscinas municipais - repartição de encargos; 12.Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 152/2012/CM, referente à atribuição de apoio à ACRAL - Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve; 13.Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 153/2012/CM, referente à atribuição de auxílios económicos para livros escolares - Ano letivo 2012/2013; Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume. Paços do Concelho, 13 de setembro do ano 2012 O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL, Jorge Manuel Nascimento Botelho (POSTAL do ALGARVE, nº 1088, de 21 de Setembro de 2012)

CERTIFICA, para efeitos de publicação, nos termos do disposto do artigo cem, número um do Código do Notariado, que no dia treze de Julho de dois mil e doze, a folhas dez e seguinte do livro de notas para escrituras diversas número vinte e dois deste Cartório, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial, em que ANTÓNIO INÁCIO e mulher MARIA JÚLIA PARADA, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, e ela da freguesia e concelho de Alfândega da Fé, residentes na Rua 1.º de Maio, n.º 20, na citada freguesia de Cachopo, contribuintes fiscais números 114.463.441 e 114.463.433, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios sitos na freguesia de Cachopo, concelho de Tavira: I) Prédio urbano, sito na Rua do Terreiro, composto por edifício com vários compartimentos e rés-do-chão, destinado a habitação, que confronta a norte com Estrada Nacional, a sul com Manuel João Faustino, a nascente com Azinhaga e a poente com Manuel Barão, com a área total de cinquenta e seis, vírgula, sessenta e sete metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 200, com o valor patrimonial actual de duzentos e noventa e três euros e trinta e oito cêntimos, que é o atribuído, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira; II) Prédio rústico, sito em Barra, composto por terra de cultura e pastagem, que confronta de norte com caminho, de sul com Virgílio Mendes, de nascente e poente com ribeiro, com a área total de quinhentos metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3403, com o valor patrimonial actual de um euro e vinte e dois cêntimos, que é o atribuído, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira; III) Prédio rústico, sito em Biqueirão – Herdade de Cachopo, composto por terra de cultura com árvores, que confronta de norte com Manuel Mendes, de sul com João Manuel, de nascente com António Maria Barão e de poente com Ribeira de Cachopo, com a área total de setecentos e cinquenta metros quadrados, inscrito na respectiva matriz, sob o artigo 19097, com o valor patrimonial actual de dois euros e noventa e dois cêntimos, que é o atribuído, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira; IV) Prédio rústico, sito em Vale do Pereiro, composto por terra de cultura e pastagem com árvores, que confronta de norte com Vítor de Campos Faísca, de sul e nascente com caminho e de poente com Antónia Maria Barão, com a área total de dois mil

quinhentos e sessenta metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4118, com o valor patrimonial actual de três euros e quarenta e um cêntimos, que é o atribuído, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira; V) Prédio rústico, sito em A Passadeira, composto por terra de cultura com árvores, que confronta de norte e poente com caminho, de sul com Maria Serafina Brás e de nascente com ribeiro, com a área total de duzentos metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3884, com o valor patrimonial actual de setenta e três cêntimos, que é o atribuído, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira. Que quanto aos prédios rústicos acima descritos em II), III), IV) e V), desconhecem quais os artigos que lhes correspondiam na antiga matriz rústica, por não possuírem elementos que lhes permitam fazer essa correpondência. Que o bem identificado em I) veio à sua posse em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por compra verbal feita a José de Campos, viúvo, residente que foi em Aldeia, Cachopo, Tavira, compra essa que não lhes foi nem é agora possível titular por escritura pública, dado o falecimento do vendedor. Que os bens identificados em II), III), IV) e V, vieram à sua posse em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por partilha meramente verbal feita por óbito do pai do primeito outorgante varão, Sebastião Inácio, viúvo, residente que foi em Cachopo, partilha essa que não lhes foi nem é agora possível titular por escritura pública. Que desde essas datas e sem qualquer interrupção, entraram na posse dos referidos prédios, pessoalmente e em nome próprio, tendo vindo desde então a gozar todas as utilidades por eles proporcionadas, neles praticando os actos materiais de fruição e conservação correspondentes ao exercício do direito de propriedade, procedendo assim, como seus donos e senhores, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, pelo que exerceram uma posse pacífica, contínua e pública e isto, como se disse, por prazo superior a vinte anos. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriram os ditos prédios por USUCAPIÃO, título esse que, por sua natureza não é susceptível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais. São Brás de Alportel, treze de Julho de dois mil e doze. A Notária, Amélia de Brito Moura da Silva CONTA REGISTADA SOB O N.º PAOO 601 / 2012 (POSTAL do ALGARVE, nº 1088, de 21 de Setembro de 2012)


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lagoa silves monchique

Praia de Odeceixe conquista título de Maravilha pág. 16

Lagoa descobre magia da dança oriental d.r.

Rui André quer tirar projecto de matadouro do papel Setecentos mil euros é o que é preciso para pôr fim ao custo do abate de animais fora da região Ricardo Claro/Lusa ricardoc.postal@gmail.com

ÔÔ A Ideias do Levante - Associação Cultural de Lagoa promove, a partir das 21.30 horas do sábado do próximo dia 29, no Auditório Municipal de Lagoa, a quarta edição de um espectáculo da arte de Dança Oriental, intitulado “1001 Noites”. O espectáculo vai reunir as classes de Gabriela Sharifa, professora e coreógrafa de Dança Oriental na Ideias do Levante. O espectáculo comporta uma grande componente de amadorismo, pois as bailarinas em palco serão na sua maioria amadoras e estreantes nesta arte. Contudo, a organização salienta que o público ficará surpreendido e agradado com a performance atingida. Os bilhetes podem ser adquiridos no Convento de São José até 28 de Setembro, de terça a sexta-feira, e no Auditório Municipal, no próprio dia.

O fim do calvário dos produtores de enchidos do Algarve e em particular do concelho de Monchique parece estar cada vez mais próximo pondo fim ao problema da inexistência de um matadouro na região desde 2007, situação que obriga os produtores algarvios a abaterem os animais em salas de abate situadas nos distritos de Beja ou Setúbal. À cabeça da resolução do problema está a Câmara de Monchique liderada por Rui André que em declarações ao POSTAL realçou a importância da existência de uma sala de abate na região. “Não se compreende que a região não tenha um equipamento deste tipo que pouparia a cada produtor regional entre 10 e 15 mil euros mensais de encargos só com a deslocação a outras regiões para fazer o abate dos animais em condições legais”, refere o autarca. Só no concelho de Monchique existem neste momento quatro fábricas de enchidos, estando mais duas em fase de conclusão. Se multiplicarmos os custos destes seis produtores com o abate de animais pe-

los 12 meses do ano tendo em conta um valor mínimo mensal de dez mil euros, o montante despendido num ano ascende a 720 mil euros. Para Rui André, “estes encargos anuais que nem entram em linha de conta com os produtores do resto da região são mais do que suficientes para garantir a viabilidade do projecto na região”. O autarca realçou ao POSTAL que o investimento que um projecto deste tipo acarreta se situa cerca dos 700 mil euros, pelo que estaria pago ao fim de uma ano de utilização mesmo que só servisse produtores do concelho de Monchique. Reposto o investimento inicial, o presidente da autarquia considera que estariam mesmo reunidas condições para que a descida dos encargos no produtor pudesse determinar o acerto em baixa do preço do produto final com o associado acréscimo de competitividade dos produtos no mercado. Rui André considera que a capacidade da sala de abate, “de 40 suínos e pequenos ruminantes por dia”, responderia às necessidades dos produtores do concelho e mesmo da região, podendo ainda vir a absorver algum dos produtores dos concelhos alentejanos limítrofes de

Lagoa

GNR previne violência doméstica No âmbito do projecto “Sen-

sibilizar a Comunidade Local para a Problemática da Violência Doméstica”, a GNR promoveu até quarta-feira passada diversas acções de sensibilização e prevenção junto da comunidade local de Lagoa. A iniciativa visa esclarecer o enquadramento legal, a diferença entre violência doméstica e maus tratos, os procedimentos legais ao alcance da

vítima, o carácter público do crime, a protecção da vítima e as medidas cautelares passíveis de aplicação pelos tribunais. O projecto propõe-se, também, sensibilizar a comunidade no que diz respeito à criação de mecanismos de prevenção, encaminhamento e apoio às vítimas desse crime específico. As sessões decorreram nas várias freguesias do concelho.

d.r.

ÔÔ Acções visam alertar

d.r.

ÔÔ Rui André espera que licenciamento não seja moroso Monchique.

O financiamento De acordo com Rui André, a Câmara reúne com a Direcção Regional de Agricultura ainda esta semana [já depois do fecho desta edição do POSTAL] para se definir uma estratégia para o financiamento do projecto, mas afirma que “está em cima da mesa o recurso a financiamento com fundos comunitários até 50%

do investimento elegível através do recurso a uma linha de financiamentos que será disponibilizada em breve para este tipo de investimentos”. Os restantes 50% serão suportados, defende o autarca, “pelos produtores e pela autarquia numa parceria cujos moldes estão ainda por definir” e na qual Rui André vê a possibilidade de “entrarem outras entidades privadas que possam estar interes-

sadas no investimento”. O autarca espera que o processo de licenciamento do equipamento “não seja moroso” devido à burocracia existente em Portugal, tendo “já sensibilizado” a ministra da Agricultura para a importância desta estrutura na região. Em 2011, a Assembleia da República recomendou ao Governo que apoiasse a construção de um matadouro público no Algarve, ao aprovar um projecto de resolução apresentado pelo Bloco de Esquerda (BE). A Federação de Veterinários da Europa recomenda que o abate de animais ocorra na proximidade do local de criação, enquanto o painel científico para a saúde e bem-estar animal da autoridade Europeia para a Segurança Alimentar defende que o transporte de animais deve evitar-se sempre que possível para garantir o bem-estar animal e evitar doenças. Também a Associação de Criadores de Gado do Algarve (ASCAL) alertou para a urgência da construção de um matadouro público na região, de forma a evitar os custos elevados devido ao transporte. pub


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Ginástica ao ar livre

Museu do Mar e da Terra da Carrapateira

Aljezur abre novo parque de lazer O Parque de Lazer da Cruz,

em Aljezur, já está aberto ao público, tendo a obra resultado de uma parceria entre a Câmara e a Junta de Freguesia de Aljezur. Além de sombras e zonas de

d.r.

Exposição “Maré Vazia” retrata prática do surf O Museu do Mar e da Terra da Carrapateira, no concelho de Aljezur, promove, até ao próximo dia 29, a exposição “Maré Vazia”, do fotógrafo, surfista e shaper Daniel Costa, que retrata o seu estilo de vida através das suas imagens e

estar, existem no parque equipamentos geriátricos para a prática de ginástica ao ar livre. Durante o próximo ano está prevista a abertura de novos parques nas restantes freguesias do concelho.

textos que escreve no seu blog “the Retro Movement”. É composta por 17 fotografias, três pranchas shaipadas pelo próprio e a visualização de um leque de documentários clássicos sobre a prática do surf.

lagos aljezur vila do bispo

Praia de Odeceixe conquista título de Maravilha Algarve já tem um areal entre as 7 Maravilhas

“Fecha as Nalgas que vem a Troika”

Recitais em Vila do Bispo

d.r.

ÔÔ Numa iniciativa das Jornadas Europeias do Património e da Direcção Regional de Cultura do Algarve, a Academia de Música de Lagos promove um recital de flauta com Teresa Matias, denominado Encantamento, na Ermida do Guadalupe, na Raposeira, no dia 29 de Setembro, às 16.30 horas. No dia seguinte, a partir das 17.30, há concertos de percussão, com Niraj Sing e Vasco Ramalho, na Fortaleza de Sagres.

Música dá frutos em Lagos d.r.

ÔÔ Odeceixe venceu na categoria de praias de arribas Pedro Ruas/Ricardo Claro pedror.postal@gmail.com

No passado dia 8 de Setembro, a Praia de Odeceixe, do

concelho de Aljezur, figurou entre as vencedoras do concurso 7 Maravilhas – Praias de Portugal, na categoria de praias de arribas. A concurso nesta categoria, Odeceixe ultrapassou a Praia da Arrifana, do mesmo concelho, e a Praia do Meco, em Sesimbra, e torna-se assim a única representante do Algarve nas sete praias vencedoras. José Amarelinho, presidente da Câmara de Aljezur, conta ao POSTAL que esta insígnia é “uma honra e um orgulho” e diz mesmo ser um dos seus “momentos mais altos nos 12 anos que levo de política autárquica”.

O autarca vê nesta eleição o “reconhecimento da beleza da Praia de Odeceixe, mas também da vila e dos odeceixenses” e ressalva a importância da política de Aljezur na forte aposta no “turismo sustentado e de preservação” e diz com orgulho que na praia de Odeceixe, como acontece noutras praias do concelho, “o legado que nos foi deixado está intocável ao longo dos anos, e esse é o legado que vamos deixar, como concelho natural e sustentado que somos e continuaremos a ser”.

Mediatismo ajuda à promoção do turismo local José

Amarelinho partilha esta vitória de Odeceixe e do concelho de Aljezur com o tecido

empresarial local, particularmente com aquele que está ligado à área do turismo e vê na “contínua promoção de uma dinâmica empreendedora o caminho a seguir”. O grande aumento da exposição mediática que resultou desta eleição é, na perspectiva do autarca, uma responsabilidade acrescida, mas também “um peso fantástico de notoriedade”, prometendo não ficar por aqui e garante que, dentro das possibilidades do executivo, pretende “continuar a promover as praias do concelho”. No dia 22 de Setembro o troféu representativo da distinção é entregue pelo edil aos odeceixenses e ficará exposto na Junta de Freguesia de Odeceixe.

ÔÔ Mais dez alunos que terminaram os seus estudos ao nível do ensino secundário na Academia de Música de Lagos no curso profissional de música obtiveram êxito nas candidaturas apresentadas às várias escolas superiores de música e universidades a que concorreram. Dado o grau de dificuldade no acesso e o diminuto número de vagas oferecidas para os cursos de instrumento a nível nacional, a direcção da Academia de Música de Lagos dá “os parabéns a alunos e professores da instituição” e presta-lhes “a merecida homenagem pelo êxito alcançado”.

Revista à Portuguesa lança olhar divertido sobre a crise d.r.

ÔÔ Quotidiano algarvio e actualidade política dão o mote

Até ao próximo sábado, a partir das 21.30 horas, o Centro Cultural de Lagos promete arrancar muitas risadas e espalhar boa disposição pelo público presente com a famosa revista à portuguesa “Fecha as nalgas que vem a Troika”, do Teatro Boa Esperança de Portimão. O quotidiano algarvio e a actualidade política dão o mote onde, ao longo de cerca de três horas, os personagens prometem trazer os mais variados

quadros humorísticos sobre o país e sobre a actual crise económica. Esta revista assume-se como “um grito de revolta contra o pagamento de portagens na Via do Infante” e conta com a participação dos actores Flávio Vicente, Telma Brazona, Lena Paixão e Martim Mendonça. Os bilhetes custam dez euros, sendo de oito para portadores de cartão de estudante, de Via Verde e para seniores com mais de 65 anos.

Apoio a estudantes com dificuldades económicas

Banco de manuais escolares em escolas de Lagos Os interessados em doar, receber ou trocar livros escolares têm ao seu dispor vários espaços no concelho de Lagos, que funcionam como bancos de manuais escolares. Entre estes contam-se as bibliotecas da Escola Básica 2, 3 das Naus, para manuais do 5º ao 9º ano de escolaridade, e da Escola Secundária Gil Eanes, para manuais do 7º ao 12º ano de escolaridade. Está ainda disponível a biblioteca da Escola Secundária Júlio Dantas, para manuais do 10º ao 12º ano. Podem ainda ser recolhidos

e trocados manuais escolares na Junta de Freguesia de S. Sebastião e no espaço “Costureta & Converseta”, que se associa ao movimento e disponibiliza também na sua loja a recolha e entrega gratuita de livros escolares usados. O ponto de recolha está sediado na rua Vítor Costa e Silva, edifício Vasco Gama, loja 7B. Neste caso, os interessados podem obter mais informações através dos contactos 919 491 175 e 934 093 433 ou pelo endereço electrónico costuretaeconverseta@gmail.com.


21 de Setembro de 2010  |  17

região

Silves e Albufeira prontos para produzir electricidade pág. 18

ARS poupa duzentos mil euros em rendas de imóveis

Consultório do Consumidor Seguro escolar “O meu filho entrou agora para o 1.º ano e sei que tem um seguro escolar, mas o que cobre este seguro?”

Desocupação de edifícios permite redução de custos d.r.

A Administração Regional de Saúde do Algarve revelou

que vai poupar cerca de 200 mil euros por ano em rendas de imóveis e armazéns que eram ocupados pelo Centro de Saúde de Portimão e pelos seus arquivos em Faro. A verba vai ser poupada depois de, em Junho, o Centro de Saúde de Portimão ter passado para um “novo edifício construído de raiz, que integra as unidades funcionais de saúde (cuidados primários, unidade de saúde pública e ambiental) e a sede do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Barlavento”, precisou a Administração Regional de Saúde (ARS). O novo edifício do centro de saúde representou um investimento de 6,7 milhões de euros, parcialmente comparticipado com fundos

armazéns e agora está toda concentrada num único armazém situado no Besouro, em Faro, o que permitiu libertar dois espaços e entregá-los aos senhorios. Os serviços farmacêuticos passaram para um espaço nas instalações do Laboratório Laura Ayres, no Parque das Cidades”, precisou a mesma fonte.

Portimão tem novo centro de saúde Em Portimão, a pas-

ÔÔ Centro de Sáude de Portimão tem novas instalações comunitários. Outra das componentes da poupança, disse fonte da dependência regional do Ministério da Saúde à Lusa, passou pela libertação de quatro ar-

mazéns situados em Faro, dois onde funcionavam serviços farmacêuticos da ARS e dois onde se encontravam arquivos. “A documentação encontrava-se dispersa entre três pub

sagem do centro de saúde para um local propriedade da ARS permitiu “a entrega do antigo edifício pertencente à Santa Casa da Misericórdia de Portimão onde funcionava”, precisou a ARS num comunicado. A poupança anual em ren-

EDITAL Nº 50/2012

Jorge Manuel do Nascimento Botelho Presidente da Câmara Municipal de Tavira Nos termos do artigo 16.º do Código do Regulamento de Venda de Imóveis Propriedade do Município de Tavira torna público que: 1.O Município de Tavira é legítimo proprietário e pretende alienar 6 (seis) frações de habitação, construídas a custos controlados, que integram o prédio urbano, constituído em propriedade horizontal, sito na Rua D. Jerónimo Osório, n.º 71, em Conceição de Tavira. 2.A alienação das frações será feita mediante atribuição direta resultante de concurso de classificação cujas peças procedimentais se encontram disponíveis para consulta na receção do Edifício dos Paços do Concelho da Câmara Municipal, na receção do Edifício Irene Rolo, todos os dias úteis, durante o horário de expediente (das 9h às 12h30m e das 14h às 17h30m), bem como na página oficial do Município de Tavira www.cm-tavira.pt. Paços do Concelho de Tavira, em 13 de setembro de 2012 O Presidente da Câmara Municipal, Jorge Botelho (POSTAL do ALGARVE, nº 1088, de 21 de Setembro de 2012)

Lusa

Portimão lidera lista de câmaras mais endividadas

Autarquias recorrem a linha de crédito A autarquia de Portimão,

CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRA

das situa-se, segundo a ARS, em “193.392 mil euros, acrescidos de um ganho significativo da redução de custos com a manutenção e funcionamento dos respectivos edifícios”. O organismo do Ministério da Saúde referiu ainda que “a reestruturação e a reorganização dos serviços se assumem como factores inevitáveis, essenciais e estratégicos para a sustentabilidade da saúde na região”. A ARS assegurou, no entanto, que estas alterações “não vão comprometer nem colocar em causa a qualidade e a acessibilidade da população algarvia à prestação de cuidados de saúde”.

que prevê pedir 100 milhões de euros, lidera a lista das autarquias mais endividadas que se preparam para formalizar a candidatura à linha de crédito de mil milhões de euros para pagar dívidas a curto prazo. Sendo que pelo menos três das autarquias que constam da referida lista alinharão nesta medida. Aprovado em Junho, o Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) formaliza o contrato celebrado entre o Governo e a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) para uma linha de crédito de mil milhões de euros. O PAEL tem por objetivo a regularização do pagamento de dívidas dos municípios vencidas num prazo de 90 dias, registadas na Direcção-Geral das Autarquias Locais até 31 de Março de 2012.

A Lusa adianta ainda que as autarquias receberão a primeira fatia das verbas já em Dezembro, prevendo-se que a portaria do Governo para abrir as candidaturas seja publicada nos próximos dias. Se as verbas pedidas pelas autarquias de Portimão, Faro e Albufeira receberem luz verde, as três autarquias receberão 149 milhões dos mil milhões disponíveis no programa. Entretanto em declarações ao POSTAL um vereador da autarquia de Olhão confirmou também o recurso daquela Câmara aos mesmos fundos a disponibilizar pelo Governo. A lista de autarquias algarvias a pedir auxílio ao Governo não ficará decerto por aqui, basta pensar no quadro geral de endividamento das Câmaras na região para antecipar muito mais pedidos de salvação das finanças locais. Lusa

A DECO responde... O seguro escolar abrange os alunos dos jardins-de-infância, básico, secundário, profissional e artístico, recorrente e de educação extracurricular. A apólice cobre os acidentes durante a actividade escolar ou na ocupação de tempos livres. O seguro é também válido em excursões, aulas práticas, estágios e visitas de estudo ou outras actividades organizadas pela escola. Estão igualmente abrangidos os acidentes ocorridos no trajecto entre a residência e a escola e vice-versa. O seguro não reembolsa acidentes em actividades não organizadas pela escola, ainda que decorram nas suas instalações. Ficam também fora da lista os problemas resultantes de cataclismos da Natureza, tumultos ou desordens e durante o trajecto de e para a escola, se o aluno conduzir ou for transportado numa bicicleta. O seguro paga a totalidade das despesas de tratamento não comparticipadas pelo sistema de protecção social do aluno, como o Serviço Nacional de Saúde. O seguro também garante as despesas de hospedagem, alojamento e alimentação se a vítima tiver de deslocar-se para fora da sua área de residência por determinação médica, bem como de um acompanhante, quando for menor de idade. Caso do acidente resulte uma incapacidade permanente, a indemnização é calculada em função do grau atribuído por uma junta médica, segundo a Tabela Nacional de Incapacidades. No limite, ou seja, se a incapacidade corresponder a 100%, o aluno recebe uma indemnização de 300 vezes o salário mínimo nacional. O aluno pode ainda receber uma indemnização por danos morais equivalente a 30% da indemnização que foi atribuída por incapacidade permanente.


18  |  21 de Setembro de 2012

região

ZZZ pág. ##

Concurso fotográfico

Águas do Algarve premeia fotografia ambiental d.r.

Silves e Albufeira prontos para produzir electricidade

Via Algarviana convida a passeio d.r.

Parques de energia solar inaugurados a 25 de Setembro d.r.

ÔÔ A foto que granjeou o primeiro prémio

A sede da empresa Águas do Algarve, S.A assistiu na quarta-feira da passada semana à sessão de entrega dos prémios aos três melhores classificados no concurso de Fotografia - A Água pelos meus Olhos. A sessão foi dirigida pelos responsáveis da empresa Artur Ribeiro e Teresa Fernandes. Com mais de 50 participantes nesta segunda edição do concurso, houve um total de 116 trabalhos aceites, tendo o júri, analisado e decidido por total unanimidade quem foram os vencedores desta edição. O primeiro prémio, no valor de 500 euros, foi atribuído ao concorrente com o pseudónimo Minéu. Os concorrentes HEMA e Adianez classificaram-se em segundo lugar, receben-

do 200 euros cada um. O terceiro prémio, no valor de 150 euros para cada concorrente seleccionado, foi atribuído aos concorrentes que se apresentaram como Margarida e A. Caetano. Segundo a Águas do Algarve, esta segunda edição do concurso “teve como objectivo principal a estimulação dos valores ambientais e de protecção dos recursos naturais, de todos os indivíduos, através da exploração das suas habilidades artísticas ligadas à imagem, explorando o seu potencial criativo por meio do mundo audiovisual, através da imagem é possível exteriorizar pensamentos, acções e comportamentos para a preservação e protecção ambiental”.

Época balnear chega ao fim no país

Praias continuam abertas no Algarve A época balnear foi dada como encerrada entre sábado passado e segunda-feira em 253 praias do país, sendo que há ainda quase outras tantas praias (243) que continuam oficialmente abertas aos banhistas. Segundo o despacho publicado em Diário da República em Abril para identificar as áreas balneares, a época balnear encerrou na segunda-feira em cinco praias do país e no fim-de-semana terminou em 248 praias (217 no sábado e 31 no domingo), a maioria das quais da zona Norte, Centro, Tejo e no Alentejo.

De acordo com o documento, a 30 e 31 de Agosto a época balnear terminou para 16 praias e a 2 de Setembro encerrou também em quatro praias da Figueira da Foz. Ainda oficialmente abertas aos banhistas estão 243 praias. Destas, 218 vão ter a época balnear encerrada a 30 de Setembro e outras 25 a 21 de Outubro. As praias cuja época balnear dura até mais tarde são todas as de Cascais e de Almada, as da região do Algarve e a maioria das áreas balneares das ilhas dos Açores e da Madeira. Lusa

ÔÔ Infra-estruturas vão produzir energia equivalente ao consumo doméstico de mais de 17 mil pessoas

Dois novos parques de

energia solar fotovoltaica, em Silves e Albufeira, vão começar a produzir ainda este mês electricidade equivalente ao consumo doméstico de mais de 17 mil pessoas, revelou à Lusa o porta-voz da empresa construtora. Os parques, situados em Alvalades (Silves) e em Ferreiras (Albufeira), vão ser inaugurados a 25 de Setembro, mas já foram ligados à rede, segundo José Barata, responsável pela comunicação da Martifer Solar, empresa do grupo Martifer. Em conjunto, as unidades deverão evitar a emissão de 14.154 toneladas de dióxido de carbono por ano, sendo a eletricidade produzida “o equivalente ao consumo doméstico de mais de 17 mil habitantes”. “A electricidade produzida por estes dois parques será entregue na rede, conforme estabelece a legislação em vigor, para consumo público”, acrescentou.

há dois anos pela Direcção Geral de Energia e Geologia para construir as unidades. O parque instalado em Alvalades ocupa uma área de 412.520 metros quadrados (41,3 hectares), tem 60.080 módulos e uma capacidade de produção de 15,6 MWp (unidade de medida de potência eléctrica). De menor dimensão, o parque de Ferreiras foi construído em 160.760 metros quadrados (16,1 hectares) e pode, com os seus 28.320 módulos, produzir 6,8 MWp, segundo as informações avançadas pelo construtor. A construção dos dois par-

ques envolveu 200 trabalhadores, 120 em Alvalades e 80 em Ferreiras e no conjunto contarão com mais de uma dezena de pessoas para a sua operação e manutenção, frisou o responsável. A Martifer Solar considera que o Algarve, “pelas suas características climatéricas, é uma das regiões europeias com melhores condições para a instalação de projectos fotovoltaicos” como os que vão ser inaugurados no dia 25, que permitem “a produção de uma energia limpa e sem a emissão de dióxido de carbono (CO2)”.

ÔÔ A Associação Almargem propõe para este fim-de-semana um passeio pelos trilhos da Via Algarviana, nos concelhos de Aljezur, Lagos e Monchique. No sábado, os participantes vão percorrer a nova ligação da Via Algarviana de Marmelete a Aljezur, com o apoio da Câmara de Aljezur. No domingo, a caminhada decorre no concelho de Lagos com o apoio da autarquia local. De manhã na Mata do Barão de São João e à tarde na nova ligação da Estação de Caminhos de Ferro até Bensafrim. Com almoço livre, um piquenique na Mata do Barão de São João. Todas as actividades são gratuitas. Inscrições pelos telefones 289 412 959 e 938 771 316 ou pelo endereço electrónico asantos@almargem.org. Os interessados devem indicar nome, ano de nascimento e contacto telefónico. Na caminhada, devem fazer-se acompanhar de água, merenda, chapéu, roupa e calçado confortável.

Lusa pub

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Construção dos dois parques envolveu 200 trabalhadores Os dois parques

vão depois ser explorados pelo BNP Paribas Clean Energy Partners, actual detentor das licenças, tendo a Martifer Solar sido a empresa escolhida

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21 de Setembro de 2012  |   19

Espaço Animal A 3AT volta a pedir a todos uma atitude altruísta para com os animais abandonados a cargo da associação tavirense. Mais três propostas de amigos de quatro patas a quem cumpre ajudar dando-lhes um novo lar e uma nova família. Em troca, estes animais prometem dar aquilo que de melhor têm, dedicação e companhia, e tudo que só os melhores amigos podem dar. Vai perder a oportunidade?! Entretanto também pode consultar as propostas da GUADI que ajuda os animais abandonados em Vila Real de Santo António. Contactos: GUADI - Facebook: guadi.centro.de.animais | Blog: http://associacaoguadi.blogspot.com/  3AT - Sítio: www.3at.eu | Facebook: 3AT no facebook | Telmóvel: 960247511 | E-mail adopções: amigosanimaistavira@gmail.com

 Bunny, podengo cão porte  Bebekas, cadela

 Daisy, gata jovem

médio/pequeno

lazer agenda cultural Albufeira

Casa dos Condes. Até dia 28.

Pintura

Faro

Exposição de Olavo Cavaco de segunda-feira a sábado, das 9.30 às 12.30 e das 13.30 às 17.30 horas; na Galeria de Arte Pintor Samora Barros. Até dia 29.

Teatro “Precupo-me, Logo Existo”, sexta-feira, dia 21, às 21.30 horas, no Teatro das Figuras.

lho, no átrio da Biblioteca Municipal. Até 13 de Outubro

Loulé

Lagos

Exposição de Virgílio Raposo, diariamente, das 9 às 18 horas, na Galeria de Arte Praça do Mar (Quarteira). Até 14 de Outubro.

Teatro Revista à portuguesa “Fecha as nalgas que vem a Troika”, sexta-feira e sábado, às 21.30 horas, no Centro Cultural.

Pintura

Alcoutim

Lagoa

Fotografia

Desenho

Escultura

Exposição de Ivo Costa, na

Exposição de Caetano Rama-

Exposição de Jorge Mealha, no

agenda cinema FARO Forum Algarve SBC 289 887 212 Selvagens (m/16) | Sala 1 | 12h50, 15h40, 18h25, 21h10 (diariamente), 00h05 (Sex e Sáb) >> Brave - Indomável (m/6) | Sala 2 | 13h00, 15h10, 17h25 (diariamente), 10h35 (Sáb e Dom) » Os Mercenários 2 (m/12) | Sala 2 | 19h45, 22h05 (diariamente), 00h15 (Sex e Sáb) » Para Roma, com Amor*(m/12) | Sala 3 | 13h35, 16h00, 18h30, 21h00 (diariamente), 23h35 (Sex e Sáb) » Os Marretas (m/6) | Sala 3 | 10h30 (Sáb e Dom) » Resident Evil: Retaliação* (m/16) | Sala 4 | 16h25, 18h40, 21h20 (diariamente), 23h50 (Sex e Sáb) » Balas e Bolinhos (m/16) | Sala 4 | 13h30 » Brave - Indomável (m/6) | Sala 4 | 11h20 (Dom) » Madagáscar 3 (m/6) | Sala 4 | 11h10 (Sáb) »

Olhão

Foyer do Auditório Municipal. Até 27 de Outubro.

São Brás

Portimão

Exposição de Margarida Guerra “Dualidades”, na Galeria Municipal. Até dia 29.

Pintura Exposição de Sónia Cabanas, “Reflexões”, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18.30 horas; sábados, das 15 às 19 horas; na Casa Manuel Teixeira Gomes. Até dia 26.

de 21 a 26 de Setembro de 2012

Paranorman* (m/6) | Sala 5 | 12h55, 15h05, 17h15, 19h25, 21h40 (diariamente), 23h55 (Sex e Sáb), 10h45 (Sáb e Dom) » Morangos com Açúcar (m/6) | Sala 5 | 23h55 (Sex e Sáb)» Desafio Total (m/12) | Sala 6 | 16h40, 19h15, 21h50 (diariamente), 00h25 (Sex e Sáb) » Madagáscar 3 (m/6) | Sala 6 | 14h15 (diariamente), 11h25 (Sáb e Dom) » Patrulha de Bairro (m/12) | Sala 7 | 14h20, 16h45, 19h10, 21h30 (diariamente), 23h50 (Sex e Sáb), 12h00 (Sáb e Dom) » Batman - the Dark Knight Rises (m/12) | Sala 8 | 13h10, 21h05 » Ted (m/12) | Sala 8 | 16h25, 18h50 (diariamente), 00h30 (Sex e Sáb) » O Legado de Bourne (m/12) | Sala 9 | 14h10, 21h25 (diariamente), 00h10 (Sex e Sáb) » Sempre a Abrir (m/12) | Sala 9 | 17h00, 19h15

albufeira AlgarveShopping 289 560 351 Balas & Bolinhos - O Último Capítulo (m/16) | Sala 1 | 12h55, 15h35, 18h15, 21h05, 23h45 » Resident Evil: Retaliação* (m/16) | Sala 2 | 13h15, 16h00, 18h40, 21h30, 00h00 » Madagáscar 3 (m/6) | Sala 3 | 13h05, 15h30 » Sempre a Abrir (m/12) | Sala 3 | 13h05, 15h30, 18h20, 21h20, 23h35 » Brave Indomável (m/6) | Sala 4 | 13h25, 15h55, 18h35 » Desafio Total (m/12) | Sala 4 | 21h10, 23h50 » Terapia a Dois (m/12) | Sala 5 | 13h20, 15h50, 18h25, 21h35, 00h05 » Paranorman(m/6) | Sala 6 | 12h50, 14h50, 16h55, 19h00 » Morangos com Açúcar (m/6) | Sala 6 | 21h15, 23h30 » Patrulha de Bairro (m/12) | Sala 7 | 13h10, 15h45, 18h50, 21h40, 00h10 » Para Roma com Amor* (m/12)

| Sala 8 | 13h00, 15h40, 18h30, 21h25, 23h55 » Selvagens(m/16) | Sala 9 | 12h45, 15h25, 18h10, 21h00, 23h40 Olhão C. C. Ria Shopping 289 703 332 Morangos com Açúcar (m/6) | Sala 1 | 15h30, 19h30 (Seg a Sáb) 10h30, 15h30, 19h30 (Dom) » Terapia a Dois (m/12) | Sala 1 | 17h30, 21h30 (diariamente), 23h30 (Sex e Sáb) » O Legado de Bourne (m/12) | Sala 2 | 15h30, 18h30, 21h20 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Pai Infernal (m/12) | Sala 3 | 15h20, 18h20, 21h30 (diariamente), 23h45 (Sex e Sáb)

(m/16) | Sala 1 | 13h10, 15h50, 18h30, 21h30, 00h10 » Patrulha de Bairro (m/12) | Sala 2 | 13h30, 16h00, 18h50, 21h50, 00h15 » Os Mercenários 2 (m/12) | Sala 3 | 13h20, 15h40, 18h40, 22h00, 00h20 » Madagáscar 3 (m/12) | Sala 4 | 13h00, 15h20 » Sempre a Abrir (m/12) | Sala 4 | 13h00, 15h20, 18h00, 21h10, 23h40 » Desafio Total (m/12) | Sala 6 | 12h50, 15h30, 18h10, 21h20, 00h05 » Brave - Indomável (m/6) | Sala 6 | 12h40, 14h55, 17h10 » Morangos com Açúcar (m/6) | Sala 6 | 19h30, 21h40 » O Legado de Bourne (m/12) | Sala 6 | 00h00

PORTIMÃO C. C. Continente - 282 418 180 Resident Evil: Retaliação*

Cinemas de Portimão 282 411 888 Paranorman* (m/6) | Sala 1 | 14h00, 15h30, 18h00,

Pintura

Tavira Música nas Igrejas Concerto por Josué Nunes (guitarra), sábado às 19 horas, na Ermida de São Sebastião.

* Estreias

21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Resident Evil: Retaliação* (m/16) | Sala 2 | 14h00, 15h45, 18h15, 21h45 (diariamente), 00h15 (Sex e Sáb) TAVIRA Cine-Teatro António Pinheiro - 281 320 594 O Ditador (m/12), 21h30 (Dom)

horóscopo Carneiro (de 21/03 a 20/04) Um balanço do passado ou um projecto para o futuro vão preencher a sua mente.

Balança (de 23/09 a 22/10) Poderá sentir vontade de rever locais que costumava frequentar na sua meninice.

Touro (de 21/04 a 20/05) Aproveite para ler um bom livro que desenvolva o seu mundo interior e lhe dê prazer.

Escorpião (de 23/10 a 21/11) O ponto positivo deste período será a sua capacidade de transformar aquilo que não está bem.

Gémeos (de 21/05 a 20/06) Este trânsito assinala geralmente um período de auto-controlo e a necessidade de solidão.

Sagitário (de 22/11 a 21/12) Estará mais sensível ao misticismo da Lua e tenderá a andar um pouco nas nuvens.

Caranguejo (de 21/06 a 22/07) Arrisque-se a criar uma nova imagem. Assumir novos gostos poderá ser o desafio.

Capricórnio (de 22/12 a 19/01) Procure extravasar as experiências e emoções recalcadas do passado. Verá que sentirá grande alívio.

Leão (de 23/07 a 22/08) Vai dar início a um processo de emancipação. É altura de dizer que por vezes também tem problemas.

Aquário (de 20/01 a 18/02) Bom momento para concluir o que vem trás, para sentir uma maior unidade entre a razão e a emoção.

Virgem (de 23/08 a 22/09 ) Pense que também tem direito a ter vida própria e desligue-se dos problemas alheios.

Peixes (de 19/02 a 20/03) Facilmente consegue pressentir as carências das outras pessoas. Espere que peçam ajuda.


20  |  21 de Setembro de 2012

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Farmácias de Serviço

FARMÁCIA

SEXTA

SÁBADO

DOMINGO

SEGUNDA

TERÇA

QUARTA

QUINTA

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Alves Sousa

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Edite

Sousa Coelho

Sousa Coelho

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Sousa Coelho

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Almeida

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Caniné

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LAGOA

Sousa Pires

Lagoa

Lagoa

Lagoa

Lagoa

Lagoa

Lagoa

LAGOS

Ribeiro

Lacobrigense

Silva

Telo

Neves

Ribeiro

Lacobrigense

LOULÉ

Pinheiro

Pinto

Avenida

Martins

Chagas

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Moderna

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OLHÃO

Olhanense

Nobre

Brito

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Pacheco

Progresso

Olhanense

PORTIMÃO

Pedra

Moderna

Carvalho

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Amparo

Arade 2-6as 9-19 Guilherme

QUARTEIRA

Mª Paula

Miguel

Miguel

Miguel

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Miguel SÁB. 9-14 Miguel

SÃO BART. DE MESSINES

Algarve

Algarve

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SÃO BRÁS DE ALPORTEL

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Sobe & desce

22  |  21 de Setembro de 2012

Fazer rir

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Será desta?

Com a prata da casa, um clube de Portimão continua a fazer história na Revista à pág. ## Portuguesa. Rir é o melhor remédio! (Ler pág. 16).

ZZZ

Muito se tem falado na criação de um matadouro no Algarve. Será desta que a voz de autarcas e criadores vai ser ouvida? (Ler pág. 15).

Carta Aberta ao Senhor Engenheiro Macário Correia Pedro Mestre Arquitecto

Meu Caro Amigo “Quem com ferro mata… com ferro morre”. (aforismo popular) A partir do momento em que por um canal televisivo, em abertura de emissão - deram-lhe grande destaque - tive conhecimento da sentença que confirmava a sua perda de mandato, mais tarde confirmada em sede de recurso, de imediato me veio à memória este dito popular. Perguntar-se-á… porquê? E a resposta é a seguinte, embora um pouco longa (haja paciência) mas… tem que ser! Quando no seu primeiro mandato na presidência da Câmara Municipal de Tavira e a partir de determinada data conferiu “extraordinários poderes” a um “certo sector” dos Serviços Técnicos da Câmara, tal desencadeou de imediato um desenfreado abuso desses mesmos poderes que continuou até ao fim da sua presidência! E desse abuso fui vítima, com consequências par-

ticularmente graves na minha actividade profissional e também nas de quantos comigo colaboravam – colegas e clientes. Sei da sua extraordinária memória pelo que julgo lhe será fácil recordar-se dos intermináveis conflitos que marcaram as minhas relações profissionais com a “sua” Câmara (desculpe, mas tenho que falar assim). Com certeza se recordará qual foi o “fulcro “desses conflitos: o famoso RMUE - Regulamento Municipal para a Urbanização e Edificação, inqualificável “aborto” concebido, gerado, parido e amadrinhado pelo tal “sector”, tornando-se na “Jóia da Coroa” da Câmara e que recebeu o seu carinhoso beneplácito. Sucede que num dos muitos conflitos travados em torno de projectos por mim elaborados, o meu cliente e requerente de uma obra pretendida, não se conformou com a reprovação do respectivo projecto, pelo que aceitou a minha sugestão de recurso para o TAF, na esperança de que aí se faria justiça face à inqualificável recusa da Câmara com base no Artº 32ª nº 1 desse tal RMUE. Façamos agora um pequeno parêntese para referir que em determinada passagem dos meus conflitos com a Câmara, lhe fizera referência a uma afir-

mação feita pelo Senhor Procurador Geral da República através da televisão (eu vi e ouvi) criticando os autores de pretendidas legislações redigidas de forma tão inqualificável que as recusava liminarmente e que o levou a afirmar: “qualquer dia temos os professores primários à perna”. Para que conste aqui fica esta referência - lembra-se ? Do mesmo modo o conteúdo desse Artº 32 nº 1 e a interpretação que a “sua” Câmara sempre fez dele, representam o mais desbragado “analfabetismo funcional” por parte daqueles que participaram nesses “filmes” e como tal também necessitados da intervenção dos professores primários. Ingenuamente acreditei que o tribunal seria a entidade que iria pôr cobro a este cortejo de vesgas decisões decorrentes da indigência cultural e técnica que grassava na “sua” Câmara, e mais as consequências nefastas que lhe estavam associadas. Resultado: espalhei-me! O meu cliente e Autor da acção que mantinha uma identificação perfeita comigo quanto à interpretação do Regulamento Geral das Edificações Urbanas, documento que regula efectivamente o caso em questão e que o RMUE não podia – nem pode - contrariar, não se con-

formou quando nos confrontámos com a sentença do TAF, que abriu totalmente as pernas para acolher a posição da Câmara, ou seja: a recusa da pretensão do requerente. Assim, ao subscrever por inteiro o “analfabetismo funcional” manifestado nas interpretações da Câmara quanto ao conteúdo do “aborto” por si própria concebido, o TAF colocou-se numa posição que o mínimo que se pode fazer é dispensar qualquer classificação e que... venham os professores primários!… Só que tal decisão deu-nos mais força para prosseguir a nossa batalha pelo reconhecimento da nossa razão e uma vez mais acreditámos (ainda) que o tribunal fizesse finalmente justiça; daí o recurso para o Tribunal Central Administrativo Sul. Resultado?… O meu Amigo conhece-o, e está à vista: o TAF disse mate-se! E o Central disse esfole-se! Deste modo cabe-nos colocar aqui esta simples questão: se o TAF liderado por uma única pessoa, a Senhora Juíza que ditou a “brilhante” sentença, que dizer agora de um colectivo de TRÊS juízes que abraça carinhosamente essa mesma sentença? Resposta: Que venham mesmo os professores primários, pois não há “saco” para mais!!!

Meu Caro Amigo, tudo o que acabo de referir tem um objectivo claro: confrontá-lo com as decisões destes tribunais e perguntar-lhe: acha que se pode confiar nesta “coisa” a que se chama “justiça”. Quero deixar claro que não tenho conhecimento dos casos que lhe são imputados no seu processo, pelo que não estou em condições de poder fazer qualquer avaliação dos mesmos. No entanto, deduzo pelo seu comportamento que se considera injustiçado pelas decisões que o condenaram, pelo que recorreu para instâncias superiores. Certo? Pois é!… Repare no caso do processo do meu cliente com o qual me identificava, e que foi objecto da injustiça contida nas duas sentenças, o que isso pesou nos nossos espíritos. No entanto não se recorreu para instâncias superiores pois o meu cliente rematou: não quero mais nada com esta reles Câmara! Repare ainda no gáudio com que os “capazes” a quem deu as “chaves do palheiro” lá na “sua” Câmara, receberam a notícia das decisões dos tribunais e a confusão que se instalou nas cabecinhas de alguns deles que já tinham percebido o que estava errado e agora os tribunais virem dizer que estava certo. Foi

demais! É penoso recordar tudo isto; se o faço é para o confrontar com esta dura realidade: os “ferros” que me caíram em cima com o seu assentimento, são os mesmos “ferros” que lhe caem agora em cima de si; logo, o aforismo está certo; mas com uma diferença: não colhem o meu assentimento, como colheram consigo! E porquê ? Pela simples razão de que mesmo não conhecendo os factos que lhe são imputados receio à partida da justiça (?) que eventualmente lhe venha a ser aplicada. Assim, meu Caro, mau grado tudo aquilo que nos possa opor no plano profissional ou alinhamento político nunca serão bastantes para pôr em causa um relacionamento marcado por consideração mutua e gratidão pessoal por nós sempre evidenciada. Creia portanto que esta minha carta aberta outro propósito não tem que não seja deixar bem claro que continuo certo de que fui vítima duma injustiça - e sabe bem porquê! Logo, convém não esquece-lo - e desejar sinceramente que o mesmo não lhe aconteça a si. Que o Diabo o proteja, porque de Deuses estamos fartos! Um abraço amigo e… até sempre.

Como poupar milhões com as autarquias José Viana

Ex-Secretário de Estado da Marinha Mercante e das Pescas

A leitura da notícia publicada no POSTAL de 3 de Agosto pp sobre “os gabinetes iluminados” de Lisboa deixou-me muito esperançado e portanto satisfeito pelas expectativas criadas quanto à reorganização das autarquias algarvias e às previsíveis reduções das despesas daí decorrentes, tanto para o Estado como para os cidadãos que assim terão menores taxas e/ou impostos.

Com efeito, a crítica da AMAL é oportuna, pois a situação actual é uma realidade que tem que ser corrigida e até agora ainda não se via uma solução que estivesse próxima da realidade desejável, mas os seus estatutos apontam claramente para a solução que adiante se apresentará. Nos estatutos da AMAL na definição da sua missão está escrito: potenciar dos municípios e reforçar a identidade conjunta da região, mediante a articulação de interesses e criação de sinergias; e na da sua visão: ser o guia e impulsionador dos parceiros regionais capaz de conciliar e harmonizar as estratégias para o desenvolvimento da região.

O Algarve, que foi reino a par de Portugal durante séculos, tinha várias povoações que deram origem aos actuais municípios e que embora tivessem obtido foral no século XIII só recentemente ascenderam a esta categoria e assim existem agora 16 municípios para uma população total de cerca de 400 mil habitantes permanentes. Todos estes municípios estão organizados com serviços completos com os custos correspondentes, mas na prática todos eles não têm dimensão crítica para elaborar um PDM nem para sustentar todos aqueles custos, a menos que continue a receber apoio do governo ou aumente as con-

tribuições dos cidadãos. Assim, a proposta, aliás já apresentada publicamente, será a de concentrar a maioria dos serviços na capital do distrito, ficando em cada município o pessoal necessário e suficiente para o contacto com os cidadãos porque isto constitui uma mais-valia essencial que importa preservar e até melhorar, e simultaneamente reduzir drasticamente os custos. Convém recordar que os meios informáticos existentes permitem sem maiores dificuldades uma reorganização deste tipo desde que sejam revistos os circuitos administrativos, principalmente os relacionados com as obras

e todo o processamento dos assuntos ligados ao PDM. Ora, tudo isto pode e deve ser resolvido e aplicado pela AMAL, que está próxima da realidade, e pelas declarações apresentadas na notícia do POSTAL atrás, fica-se com a ideia de que este será o rumo que irá ser seguido. É claro que os municípios são grandes empregadores e portanto ao reduzirem os seus quadros de pessoal, aliás como parece ser a orientação da “Tróica” que nos reorienta, deve ser encontrada uma solução que evite lançar no desemprego mais cidadãos. Para se concretizar este programa de reorganização, as autarquias têm que tomar

consciência das iniciativas, para além das que sempre tomaram no investimento imobiliário e que tanto contribuiu para a crise actual, que existem à espera de decisões e permitirão a criação de milhares de postos de trabalho, como por exemplo na agricultura e nas actividades náuticas, onde poderão encontrar emprego os excedentes das autarquias. As orientações expressas pelos responsáveis governamentais são concordantes com este rumo e portanto tudo parece ser propício para se iniciar já um surto de desenvolvimento sustentado como convém, e daí a minha satisfação e esperança.


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opinião

ZZZ pág. ##

Quem são os donos do “Jogo” em Tavira? Nuno Encarnação Licenciado em Ciências do Desporto Treinador de Futebol Grau III

“São os legítimos descendentes de uma muy antiga linhagem, cujo o vulto maior ficou conhecido pelos velhos do Restelo. Casta amarga e triste, tão cínica quanto céptica, que fala do povo como “esta gente” e a quem tudo causa desdém, porque no fundo se acham melhores que a Pátria. A sua maior missão é lutar contra a mudança e profetizar a desgraça. O seu gozo maior é comprazer-se com ela para poderem bolçar, impantes a sua sentença favorita: Eu bem disse! …” in Jornal A Bola por Paulo Teixeira Pinto. Este texto encaixa que nem uma luva na realidade desportiva Tavirense. Alguns senhores têm tido durante anos a cobertura dos políticos da cidade que nada fizeram para que o mal não prevalecesse. Sem estratégia desportiva delineada apostaram no desporto profissional populista que lhes dá votos. Uma modalidade para os “velhos” acompanharem no sofá de suas casas. É certo que deu notoriedade e três camisolas amarelas, mas pergunto: Qual foi o retorno? - O capital gasto no ciclismo, foi certamente elevado, mas não proporcionou igualdade e condições desportivas aos jovens de Tavira, nem para a modalidade que dizem considerar. Numa cidade que devia privilegiar a bicicleta construíram-se ur-

banizações até às estradas e nem passeios deixaram para uma cadeira de rodas, quanto mais uma faixa para bicicletas. Tavira, cidade há mais de 500 anos, continua sem um campo de jogos municipal para a prática do futebol. As únicas instalações existentes são obsoletas e ultrapassadas, não possuem condições de higiene e segurança para praticantes e público em geral. A atribuição de subsídios foi durante anos, uma política clara do dividir para reinar, subsidiar 70 instituições entre clubes, colectividades e associações é claramente uma desorientação que contribuiu para um gasto dos dinheiros públicos e para um desordenamento desportivo. O campo de jogos do Ginásio Clube de Tavira (G.C.T.) custa ao erário público 128 mil euros por ano em manutenção, para usufruto de um clube que actualmente tem quatro escalões no futebol de sete e tem o poder de decisão e privilégio da utilização desta infra-estrutura sobre todos os clubes da cidade, será possível? Na sua génese o G.C.T. possuía um carácter eclético e beneficente e prestigiou durante décadas o nome da cidade e dos seus atletas. Num passado recente foi notícia na comunicação social pela negativa. Os seus dirigentes entraram em litígio com o anterior autarca, a ponto de terminarem com o futebol sénior no decorrer da época, estando dois anos sem poder competir, há alguns anos atrás teve uma equipa

d.r.

de iniciados referida no jornal Record como a mais batida de sempre em campeonatos nacionais (160 golos sofridos), o clube foi exposto na TV na liga dos últimos, terminou na época passada em “último” lugar no campeonato da segunda divisão distrital em seniores (não existe mais baixo!). Perante este cenário desportivo, outros clubes tentaram desenvolver o futebol em Tavira. Nos últimos quatro anos a Casa do Benfica de Tavira promoveu o futebol infantil aproveitando um hiato e a falta de trabalho nos escalões mais jovens dos clubes da cidade. Neste curto espaço de tempo desenvolveu um trabalho no futebol de formação, que tem dignificado o nome da cidade a nível regional e nacional com os seus atletas. Actualmente conta com quase meia centena de atletas, na presente época foi impedida de treinar no campo do G.C.T. por de-

cisão da sua direcção em fax enviado à autarquia, quiçá por inveja ou por improbidade. Esta decisão é incompreensível visto que os seus escalões não conseguem ter uma ocupação do campo em todos os horários, estando este devoluto e acessível diariamente e em horário nobre às falcoeiras para mero capricho deste clube. O Santaluziense que também promove futebol sénior, na época passada com menos condições conseguiu a manutenção na 1ª distrital com muitos jogadores de Tavira, que preferiram ir jogar para um clube com condições inferiores (campo pelado) do que jogarem no G.C.T. Também estes, foram impedidos de treinar no campo relvado sintético ficando à mercê da intolerância deste clube e à passividade da autarquia. Como consequência terminaram com a sua equipa sénior, pois o regulamento da A.F.A. não permite a continuidade

no campo pelado. Todos os clubes parecem querer fazer mais e melhor, apenas o G.C.T. insiste em permanecer no marasmo e mantendo os seus privilégios. Acabaram com escalões de formação e dispensaram jovens tavirenses que ficaram impedidos de praticar futebol na sua cidade. Ao longo dos anos Tavira tem visto sair jogadores para outros clubes. Presentemente o único algarvio a jogar no S.C. Olhanense na 1ª liga é de Tavira (Bruno Veríssimo), esse mesmo clube vem buscar à nossa cidade um autocarro de jovens atletas que jogam nos seus escalões de formação. Para o S.C. Farense e F.C. Lusitano vão mais outros tantos e até para clubes de dimensão igual os atletas migram, fogem como o diabo da cruz e isto porque o clube da sua terra não os trata com dignidade, humanidade e competência. À custa desde êxodo, o G.C.T

mos a tripulação em apuros de navio que foi contra as rochas. Somos todos marinheiros, de bravo gene ancestral, capazes de estóicos feitos. E parece que chegou a hora de mostrarmos de novo o valor; de nos refazermos com recurso à nossa astúcia, aos nossos inventivos recursos e à nossa condição de eternos conquistadores. Seria bom unir-nos mais ainda, enquanto marinheiros deste barco, com demostrações de altruismo e mútuo apoio, enquanto tentamos avaliar os estragos e reparar o navio. Seria bom que, enquan-

to tentamos sobreviver aos ferimentos pessoais, tentássemos simultaneamente trazer de novo à vida o orgulho de ser Português, num sentimento colectivo de abraço a tudo o que de bom corre no nosso lusitano sangue. Seria bom que, apesar de toda a preocupação, angústia, injustiça e perda, mantivéssemos a capacidade de continuar a transmitir esperança aos mais novos; a capacidade de apreciar a arte, de nos alegrarmos com a música e de sorrir sem motivo… quanto mais não seja uns aos outros.

Luso abraço Ana Amorim Dias - Escritora www.anaamorimdias.blogspot.com anaamorimdias@gmail.com

Pergunto-me se os portugueses continuarão a apreciar a arte. Interrogo-me se conseguirão continuar a alegrar-se com a música ou a sorrir sem motivo. Será que as feridas pessoais de cada cidadão português chegarão a sarar algum dia? Não faz muito sentido enu-

merar uma e outra vez os incontáveis rombos que este nosso navio luso tem no casco; nem os buracos que tem nas velas ou os mastros que estão quebrados. Da mesma forma que também já de pouco serve perguntar como foi que os timoneiros que comandaram ao longo das últimas décadas puderam transformar Portugal neste país acidentado. Como foi que se permitiu a homens que nem remar sabiam que fossem os comandantes? Quando é que começámos a adernar de forma tão acentuada sem que se tomassem

medidas coerentes e sem que houvesse um único marinheiro capaz de segurar este leme? O que realmente quero dizer é que há algo muito importante que ninguém pode esquecer: nós não somos só um país, somos uma nação! E o bem mais valioso deste navio metafórico são os seus Homens. Além de um país pacífico, de belas paisagens, monumentos e tradições seculares, somos uma equipa fantástica de pessoas boas e corajosas. Somos muito mais do que uma soma de sofredores tolerantes: so-

tem um défice de escalões de formação e de seniores, mas continua a insistir no trilho da passividade e ignorância sob o olhar sereno do poder local e da sociedade civil, e tudo isto num clube que beneficia de estatuto de utilidade pública (será que devia???). A direcção em vigor há duas décadas mantém uma visão arcaica do desporto e do seu desenvolvimento e tem usado todos os meios ao seu alcance para conservar o seu “tesouro”. Esta inoperância não fomenta igualdade de oportunidade aos jovens tavirenses e não promove o desporto para todos. O que é necessário para que Tavira tenha um Campo de Jogos Relvado Municipal? Está na altura de mudar para que Tavira dê aos seus jovens igualdade de oportunidade.

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: jornalpostal@gmail.com Director: Henrique Dias (CP 3259). Director Comercial: Basílio Pires Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Geraldo de Jesus (CO 630), Helga Simão, Humberto Ricardo (CP 388), Pedro Ruas. Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defesa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco. Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire, inscrito sob o nº 211 612 no Registo das Empresas Jornalísticas. Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT. Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:

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Cidades do Algarve celebram Dia Europeu sem Carros Mobilidade urbana sustentável é a preocupação principal As câmaras de Faro, Olhão,

São Brás de Alportel e Loulé têm previstas várias iniciativas que promovem a mobilidade urbana sustentável, na sequência da celebração do Dia Europeu sem Carros que se regista este sábado, dia 22 de Setembro, naquele que é o último dia da Semana Europeia da Mobilidade. Integrado no programa “Faro Ativo”, há actividades de prevenção rodoviária e circuitos de deslizamentos no Parque de Lazer das Figuras. Em Olhão, mediante inscrição prévia obrigatória, há um passeio marcado para as 16 horas, entre a Praça do Alcazar e a Casa João Leitão, seguindo-se uma mostra de

bicicletas e jogos tradicionais, assim como um workshop sobre a mobilidade sustentável no Algarve. Já em São Brás de Alportel, a partir das 10 horas, será possível perceber algumas soluções com recurso a energias alternativas e vão estar disponíveis para empréstimo bicicletas e segways, assim como um carro ecológico para test drive. Às 18.30 realiza-se um passeio pela vila. Em Loulé, além das actividades que se desenvolveram durante a semana, está marcado para amanhã o I Encontro de Pasteleiras e um peddy paper “Marchar com História” a realizar no centro histórico da cidade. PR/RC

d.r.

ÔÔ Iniciativa visa sensibilizar para a necessidade de reduzir o tráfego rodoviário pub


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