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Director Director Henrique Henrique Dias Dias Freire Freire • Ano • Ano XXVIII XXVIII • Edição • Edição 1159 1156 • Quinzenário • Quinzenário à sexta-feira à sexta-feira • 18 • 5de deMarço Fevereiro de 2016 de 2016 • Preço • Preço € 1,50 € 1,50
DESTAQUE 2 FARO 5 PORTIMÃO 6 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 9 OLHÃO 10 SÃO BRÁS, LOULÉ 11 ALBUFEIRA 13 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 16 REGIÃO 17 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23
Centro Hospitalar do Algarve tem novo presidente
ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR €1,60
Joaquim Grave Ramalho é o senhor que se segue aos comandos do Centro Hospitalar do Algarve (CHA), sucedendo a Pedro Nunes, o controverso ex-responsável pelas unidades de saúde do universo hospitalar da região. O ministro da Saúde marcou presença na tomada de posse da nova Administração do CHA que se depara com um trabalho colossal. p. 19
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d.r. ricardo claro
Rui André a meio caminho de um projecto a 12 anos para Monchique
Olhão:
Câmara quer recuperar estradas na Urbanização Cerro Azul
> p. 10
SAÚDE
> ENTREVISTA NAS PÁGS. 2 a 4
Semear Saúde ofereceu terapias a mais de 50 mulheres
>7 d.r.
MÚSICA
d.r.
Festival Som Riscado vai animar Loulé
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OBRAS
d.r.
Nó de S. Brás avança na variante a Faro
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destaque
Texto e fotos: Ricardo Claro
Rui André a meio caminho de um projecto para revolucionar Monchique autarquia endividada e que assenta, simulta-
Há seis anos no poder Rui André deixou de
anos, comprometido em transformar um
ser professor do ensino básico para passar
dos concelhos mais deprimidos do Algarve. neamente, os olhos no futuro, tendo por mira
a governar os destinos da Câmara de Mon- O autarca do PSD trilhou desde a primeira to- o desenvolvimento local feito numa claríssima chique, assumindo as rédeas de um pro- mada de posse um caminho difícil que passou
aposta nos produtos, recursos e gentes de Mon-
jecto desenhado para três mandatos e 12 primeiro pela consolidação das contas numa
chique, sem quimeras nem megalomanias.
POSTAL (P) - Quando assumiu o cargo de presidente da Câmara de Monchique afirmou ter desenhado um projecto para 12 anos. A pouco mais de meio deste desafio como encara o trabalho já cumprido? Rui André (RA) - O projecto que apresentei ao eleitorado é para 12 anos [limite legal de mandatos consecutivos]. O mesmo constitui um desafio consciente, estruturado, mobilizador e, sobretudo, determinado em inverter as consequências nefastas de muitos anos de estagnação do concelho, onde a perda de população é o factor mais visível, repare que entre 1981 e 2011 Monchique perdeu, mais de 3.500 pessoas, mais de 50% da população que tem hoje, sendo que estes são 30 anos em que à frente da Câmara esteve o Partido Socialista. Era imperioso mudar a “forma” como Monchique era visto no exterior, exaltar os produtos locais como fundamentais para a economia local e assim para a criação de emprego. A afirmação do concelho como destino turístico de excelência através da diferenciação clara e natural da oferta que temos vindo a construir, assim como ajudar quem mais precisa e implementar uma política social abrangente, das crianças aos mais idosos. P - Qual foi o maior desafio alcançado até agora? RA - Existiram vários desafios cumpridos que poderia referir, mas destaco dois. Por um lado, a cobertura de oferta de equipamentos sociais em todo o concelho, nomeadamente com a construção do Lar de Marmelete e do Centro de Dia de Alferce que, pela particulari-
dade da obra em si, do seu processo burocrático e do público alvo , os idosos, mexeram muito comigo em termos emocionais. Ver aqueles dois equipamentos concluídos para usufruto da população encheu-me de orgulho e fez-me perceber que a vontade dos homens “move” montanhas. Por outro lado, o grande investimento no abastecimento de água e saneamento que estamos a realizar, que é o cumprir de um sonho. Quer em termos sociais e humanos, quer ao contribuir para um melhor ambiente em todo o concelho ao evitar que esgotos “corram” para as nossas ribeiras. Esta era uma luta que iniciei bem cedo e que pretendo concluir ainda durante este segundo mandato. São milhões de euros investidos, numa obra com pouca visibilidade porque fica “enterrada”, aproveitando os últimos fundos comunitários essenciais para a qualidade de vida dos nossos concidadãos. P - Qual o objectivo estratégico que ainda está por atingir e porquê? RA - Também aqui existem alguns projectos que gostaria de ter já concluídos. A construção do Parque Empresarial de Monchique, por exemplo. Sucintamente, o que herdámos nesta matéria, era apenas um punhado de vontade de executar uma obra que nunca saía da ideia e que mesmo assim, sofria de um problema fulcral que se prendia com a não propriedade de grande parte dos terrenos para onde o mesmo estava pensado. Significou isso a impossibilidade de efectuar candidatura para a construção. Assim, tivemos de negociar terrenos e adquiri-los - o que já fizemos - e reformular
preocupações que passam, significativamente, pela gestão equilibrada das finanças públicas mas também, pelo criterioso investimento dos dinheiros públicos acompanhados dos respectivos fundos comunitários. Nesse sentido, a nossa dívida é adequada e perfeitamente “gerível”. P - É intenção do executivo reduzi-la ainda mais? RA - Neste momento, estamos a reduzir a dívida de médio/longo prazo a uma média de 900 mil euros/ano. Por outro lado, temos investimentos a realizar no ano de 2016 e em 2017 que nos obrigarão a recorrer ao financiamento bancário pelo que a tendência é para subir.
ÔÔ Rui André conseguiu equilibrar as finanças da autarquia, o que lhe permite olhar o futuro com confiança o frágil projecto existente, de modo a podermos iniciar a obra. De momento encontra-se na fase final para procedermos à abertura de concurso para a construção. Espero ainda, durante este ano, o lançamento desta obra essencial para o desenvolvimento económico do concelho e, assim, a necessária criação de mais emprego.
As finanças autárquicas: P - Recuperou a situação da dívida da Câmara de forma
notável no primeiro mandato reduzindo em mais de 50% uma dívida que rondava os 14 milhões de euros em 2009. Este trabalho foi essencial em que medida para o actual segundo mandato? RA - Em qualquer “casa”, o equilíbrio financeiro é fundamental, quer para a gestão, quer para a credibilidade junto de todos aqueles com quem nos relacionamos, com destaque para os fornecedores. Por outro lado, houve uma preocupação com o “arrumar da casa” primeiro, para depois conseguirmos a situação que hoje temos e que nos permite olhar para o futuro próximo com confiança, uma vez que temos vários projectos e iniciativas com possibilidade de serem executadas brevemente e isso não
seria possível sem este trabalho inicial de procura de equilíbrio e capacitação financeira. A dívida que encontrámos era incomportável e punha em causa o funcionamento corrente da Câmara. A tudo isto se junta a crise sem precedentes que se abateu sobre o país, o que dificultou ainda mais a situação. P - A dívida total actual da Câmara situa-se perto dos 3,5 ME, considera-a adequada para a dimensão do município? RA - O óptimo para qualquer gestor de uma empresa é a dívida ser nula. Contudo, isso significaria que não efectuaríamos manutenções nem investimentos necessários para o desenvolvimento económico do concelho. O gestor público tem outras
P - Considera que sendo a dívida total adequada pode e/ ou deve a Câmara recorrer ao crédito para sustentar apostas em projetos estruturantes e geradores de mais-valias? RA - Neste momento, temos capacidade de endividamento e iremos recorrer ao crédito para executar algumas obras necessárias e cujas candidaturas e apoio comunitário está praticamente garantido. Contudo, entendo que, ao fazê-lo deve atender-se não apenas aos limites impostos por lei mas também à sustentabilidade da Câmara, de forma a não serem dados passos maiores do que a perna. P - A isso ajuda não ter dívida de curto prazo... RA - Claro, neste momento não temos dívidas a curto prazo. É com subida honra e alegria que, sendo este um dos nossos principais objetivos, o conseguimos atingir pela gestão cuidada e rigorosa que imprimimos no Ä
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Monchique: Rui André em entrevista dia-a-dia. Se não o fizéssemos, e com a famosa Lei dos Compromissos, teríamos a vida bastante complicada, pondo em causa o funcionamento normal da Câmara, podendo impedir ainda a realização de qualquer projecto ou concurso.
Economia local: P - O tecido empresarial do concelho é ainda débil, como é que vê a evolução do mesmo nos últimos seis anos? RA - É por todos conhecido e reconhecido o esforço que fizemos na aposta da promoção dos produtos locais como factor de desenvolvimento económico e da aposta turística de Monchique, sendo que tal situação provocou o surgimento de novas empresas e empresários, quer no sector dos produtos locais, especialmente na produção de aguardente de medronho e derivados, como até no sector do turismo, com a abertura de um conjunto significativo de alojamentos locais e de turismo em espaço rural, gerando também uma dinâmica em torno das actividades de turismo de natureza que importa valorizar e incentivar. Registo o interesse de novas empresas, de muita gente nova atenta a programas comunitários para desenvolver os seus negócios. Certamente, a existência de um parque empresarial no futuro, permitirá aspirar a um desenvolvimento diferente do tecido empresarial, potenciando-se a transformação das matérias primas existente de grande qualidade e que são já responsáveis por um considerável valor de negócios, como a pedra e a madeira. P - A aposta do município tem sido focada nos recursos, produtos, actividades e saberes endógenos. Este é um trabalho de longo prazo feito com que instrumentos fundamentais? RA - A Marca Monchique significa hoje qualidade! Qualidade nos produtos, qualidade no turismo, qualidade na restauração e assim na gastronomia. É exem-
plo o projecto de afirmação turística “ O Topo do Algarve”. O “Topo” em quatro grandes áreas: turismo de saúde e bem -estar; turismo cultural, turismo gastronómico e turismo de natureza. Cada uma destas áreas tem uma agenda própria de execução. Temos vindo a trabalhar cada uma delas de forma eficaz. É exemplo disso a ostentação no ano de 2016 do galardão “Monchique Terra de Culinária”. Associados a esta estratégia, desenvolvem-se uma série de sub-produtos onde se potencia a criação de negócios, assim como a manutenção e optimização da produtividade dos negócios existentes.
um significativo numero de projectos e investimentos em variadas áreas, desde a parte produtiva ao sector do turismo. Saliento que uma das iniciativas que implementámos o Gabinete Monchique Invest, muito tem contribuído para o sucesso do aproveitamento de fundos comunitários, não só por parte da Câmara mas também de privados.
P - A política estratégica para o desenvolvimento do tecido produtivo tem sido focada em criar sinergias verticais entre sectores. Considera que esta é a melhor forma de manter no concelho a cadeia de valor? RA - Monchique distingue-se pela sua qualidade, como referi. Agregar mais valor, é por isso, uma forma de potenciar uma rica cadeia interna estratégica para Monchique. O grande objectivo passa pela criação de circuitos curtos de venda e consumo, gerando sinergias positivas entre a produção e a sua comercialização. Por outro lado, cabe à Câmara criar valor no território, organizando eventos e promovendo a sua qualidade como temos vindo a fazer.
P - Monchique tem investido sobremaneira na área social, no orçamento de 2016 qual é o peso desta despesa? RA - A Área Social é, desde sempre, uma preocupação individual e da equipa que lidero na Câmara. Mesmo no tempo onde a dívida era imensa, para as questões sociais existiu sempre verba. As duas grandes obras prometidas estão concluídas, com o apoio à Construção do Lar de Marmelete e do Centro de Dia de Alferce e do serviço de Apoio Domiciliário. Não quer dizer que resolvemos o problema, demos sim mais um passo na criação de melhores condições para todos os que necessitam de apoio. Para 2016 está previsto um investimento na ordem dos 450 mil euros distribuído por diversos programas criados pela Câmara como é o exemplo o programa Habita Jovem.
P - O mercado concelhio, mesmo considerando o turismo e a respectiva procura local, é muito limitado. Como está a ser desenvolvida a política de procura de mercados alternativos regionais, nacionais e internacionais? RA - Ao contrário da limitação do mercado concelhio de que fala, é necessário solidificar e aumentar o mercado no concelho e, pelo volume de produção que temos, temos a obrigação de pensar noutros mercados, principalmente o regional. O Algarve produtivo de outrora, tem que voltar a sê-lo, uma vez que o potencial ainda se mantém. Defendo que a criação de circuitos curtos entre a produção que se situa maioritariamente no interior da região, e o litoral mais populoso e com muita restauração e hotelaria é suficiente para
Apoios sociais:
ÔÔ Autarca aposta na promoção dos produtos locais como factor de desenvolvimento do concelho tornar a região do Algarve como a mais sustentável da Europa. A população residente e os turistas representam milhões de consumidores que, caso a região assuma o princípio da sustentabilidade, não serão precisas muitas estratégias de internacionalização dos nossos produtos. Quem os quiser, deverá vir ao local e visitar os locais onde são produzidos, constituindo isso também um excelente produto turístico. A dimensão da generalidade das nossas produções não permite grandes sonhos de exportação. P - Qual o valor global do investimento camarário nas políticas de desenvolvimento da estrutura produtiva do concelho? Vai ser reforçado em que medida? RA - Temos vindo a apostar, de uma forma determinante, no de-
senvolvimento e divulgação da nossa estrutura produtiva. Para além das feiras e iniciativas temáticas que temos levado a cabo, não poderemos esquecer a defesa da floresta contra incêndios, onde a autarquia investe imenso e tem acções concretas inovadoras que hoje estão replicadas em outros concelhos como são o caso do Programa Casas sem Fogo ou da presença do exército no território ameaçado e que constitui a base de quase todo o tecido produtivo de Monchique. Não temos mel sem floresta, não temos medronho sem floresta, nem madeira ou mesmo zonas de desenvolvimento para a criação do porco em regime extensivo que nos dão os nossos famosos enchidos. Temos um conjunto de investimentos previstos em orçamento para 2016 adstrito às funções
económicas, muito próximo dos 2,5 milhões de euros, e que directa ou indirectamente representam uma grande parcela do orçamento total. Aqui estão inscritos vários projectos como é o caso da aquisição do matadouro móvel, a construção das infra-estruturas da área empresarial de Monchique, a construção do pavilhão multiusos ou o centro de experimentação de fruteiras de Monchique, entre outros. P - O recurso a fundos nacionais e europeus para a consolidação do tecido produtivo tem sido uma arma a que tem recorrido com sucesso, há da parte da iniciativa privada a mesma política nos empresários do concelho? RA - Sim, tem existido. Aliás, no último Quadro Comunitário de Apoio, houve no concelho
P - A rede de apoios sociais no concelho parece criada para cobrir todo o ciclo de vida, esta resposta transversal era realmente tão necessária e de forma tão alargada? RA - Só assim é possível falar de política social integrada no concelho. Sem uma resposta transversal e adequada aos momentos da vida de cada um de nós, será de todo impossível alguém dizer que tem uma estratégia para aumentar a qualidade de vida dos nossos concidadãos. P - Que medidas considera fundamentais no quadro dos apoios à terceira idade? RA - São diversas e variadas Ä
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destaque as medidas fundamentais para esta franja da população. Cada pessoa tem uma necessidade e precisa também de um apoio direcionado. Através da implementação do Plano Gerontológico que criámos, sendo um dos primeiros do país, tornámos reais uma série de políticas de apoio ao envelhecimento activo. Existem por isso, respostas variadas que passam por respostas físicas, como a integração em lar residencial, em centros de dia, mas também há outros casos em que as necessidades passam pela integração em actividade lúdicas, desportivas ou ocupação de tempos livres, como fazemos na Academia Sénior. Outras pessoas precisam de apoios à saúde, na deslocação às consultas ou na aquisição de produtos ou serviços que melhoram o seu dia-a-dia. Ainda há aqueles que necessitam de pequenas obras de melhoria das suas habitações, ou também, e muito importante, que apenas se lembrem deles, que lhes dêm carinho e importância e respeitem a sua condição e papel na comunidade. P - Que apoios dos implementados para a população jovem e adulta destacaria? RA - Decididamente a criação do Programa Habita Jovem que é uma referência que será, tenho a certeza, implementada em outros locais do País. A atribuição de um valor que pode ir até aos 15 mil euros para a reabilitação de casas por parte de jovens é decididamente uma estratégia onde se obtém também a necessária reabilitação urbana e reocupação dos centros urbanos do concelho. P - A natalidade continua, apesar de ténues sinais de melhoria, a ser um calcanhar de Aquiles do desenvolvimento e sustentabilidade do concelho. Neste campo que medidas diferenciadoras fundamentais oferece o concelho? RA - O projecto que implementámos ainda no decorrer do 1.º mandato, a atribuição de um “enxoval/cheque Bébé no valor simbólico de 500 euros- por nascimento, pode ter contribuído para essa ligeira melhoria que refere. Contudo, esta é apenas uma medida simbólica, pois a Câmara acaba por oferecer às famílias um leque enorme de apoios que passam pela oferta de condições únicas em termos
dos equipamentos escolares, da creche municipal, assim como outros apoios como os manuais escolares, o transporte, a oferta desportiva através de contratos-programa com os clubes e associações. É voz comum que não há melhor sítio para viver e que aqui é fácil criar os filhos. Isso tem necessariamente a ver com este variado número de apoios que vão desde
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todos estes fatores. O programa de Habitação para Jovens e Jovens Casais que queiram viver em Monchique é sem dúvida também um incentivo directo para o aumento do numero de residentes que queria destacar. Acrescentaria ainda a redução ou isenção do pagamento de muitas taxas, nomeadamente de construção, para jovens com idades até aos 40 anos de idade ou a grande diminuição da carga fiscal que
aqui residem ou escolham vir para cá viver. Para este ano, ao nível do saneamento temos previsto investir cerca de 805 mil euros e até 2019 o valor ascenderá a 1,3 milhões de euros. No abastecimento de água os números sobem consideravelmente, nomeadamente, para 2016, prevendo-se um investimento de 1,5 milhões de euros e em 2019, 2,5 milhões.
P - Os transportes são um problema no Algarve e no caso de Monchique um problema ainda mais agudo. Como é que a Câmara minimiza (ou pretende minimizar) este problema? RA - Internamente, a Câmara Municipal assegura algumas ligações, de ida e de volta, entre localidades para a vila de Monchique. Contudo, todas as ligações com o exterior necessitam de ser repensadas e melhoradas. Hoje
ÔÔ Rui André espera conseguir cumprir tudo a que se propôs no seu programa eleitoral o nascimento da criança até à frequência da universidade. P - Como está pensada a atractividade do concelho para novos residentes nacionais e estrangeiros? RA - Um concelho para ser atractivo necessita de apresentar diversas valências que pesam na decisão de escolher residir neste ou naquele local. Monchique oferece condições únicas e que estou certo pesam na balança do decisor. A tranquilidade de um local onde não falta nada e onde se pode constituir família e viver com qualidade de vida é reforçada pelo facto de ser também e cada vez mais um local de trabalho e onde empresas se podem fixar para aqui desenvolverem a sua atividade profissional. Hoje cerca de 25% da população é não natural do concelho e essa realidade prende-se com
implementámos (IMI, IRS).
As obras: P - Além do projecto que se desenvolve na zona Norte do concelho e que recolocará Monchique no quadro dos municípios cumpridores das metas de abastecimento de água e saneamento, que obras faltam nestas duas áreas a nível da rede em baixa? RA - Temos um grande conjunto de investimentos em baixa a decorrer que permitirão completar toda esta rede. É pois nosso entendimento que temos de fazer o que for possível para melhorar as condições de vida das pessoas que
P - Considera que as ligações rodoviárias a Monchique continuam a ser um entrave ao desenvolvimento local? Que medidas se encontram entre as mais importantes neste domínio? RA - A existência de uma via que permitisse a ligação a Portimão de forma mais cómoda e rápida seria, sem dúvida, uma forma de combater alguns dos constrangimentos do concelho. Contudo, não acreditando que o mesmo seja possível num futuro próximo, atendendo aos constrangimentos financeiros que o país apresenta, continuo a fazer valer a importância desta obra por parte do Estado, tendo já negociado algumas alterações/melhorias ao traçado existente que poderiam também melhorar o tráfego naquela ligação.
mesmo, a AMAL assumiu-se como autoridade de transportes intermunicipal e certamente muito trabalho há a fazer de forma a que a rede de transportes na Região possa ir ainda mais ao encontro dos interesses e necessidades das populações e da sua mobilidade. P - Quais os principais investimentos em outras infra-estruturas que a autarquia vê como essenciais e em que situação se encontram? RA - A Construção de uma nova Escola E.B. 2,3, cuja candidatura estamos a preparar e já se encontra referenciada como uma prioridade em termos de apoio financeiro, é sem dúvida um dos grandes anseios da população e do Executivo Municipal que iremos realizar. Também, uma necessidade cuja resposta estamos a preparar é a criação de um Centro de Recur-
sos e Proteção Civil, de forma a dotar o concelho de um equipamento logístico e com capacidade de acolher um heliporto e várias valências no âmbito dos Bombeiros e da Proteção Civil Municipal.
O futuro: P - Programou a sua intervenção aos comandos da autarquia para 12 anos. É, pois, candidato às eleições de 2017? RA - O projecto que criámos para Monchique tem o prazo de 12 anos. Estamos no sexto ano de mandato que a população do concelho de Monchique nos atribuiu, isto é, a meio do mandato. Os primeiro anos trouxeram alguns contratempos em termos financeiros, o que nos levou a “arrumar a casa” por um período mais extenso do que aquele que pensámos, mesmo assim conseguimos efectivar e lançar projectos devido à gestão rigorosa que fizemos. Agora é a altura das concretizações dos projectos mais importantes, das medidas que poderão projectar outra ambição para Monchique. Fiz deste projecto, também um projecto de vida. O mesmo confunde-se com a minha própria vida, pois abdiquei da minha carreira profissional e muitas vezes pessoal e familiar para me dedicar à causa pública, àquilo que me dá muito prazer realizar. O trabalho que tenho ainda pela frente é tão motivador quanto entusiasmante e apaixonante. P - O que é que gostaria de ver concretizado em Monchique e considera que não será possível até ao fim do mandato 2017-2021? RA - Apesar de ambicioso, o programa com que a minha equipa se apresentou e que mereceu o apoio da maioria dos monchiquenses é exequível dentro do prazo com que me comprometi. Espero poder cumprir tudo aquilo a que me propus, ainda que tenha a perfeita consciência que muitos dos resultados só irão ser alcançados alguns anos depois. As sementes darão os seus frutos e acredito que Monchique será um concelho ainda mais próspero e com um desenvolvimento sustentado.
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faro
Feira do Livro Usado ajuda a Biblioteca Municipal de Portimão pág. 6
Nó de São Brás da variante a Faro está a avançar Ligação a São Brás de Alportel ficará assegurada com reurso a duas rotundas Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com
A VARIANTE NORTE A FARO, obra inserida no plano de requalificação da Estrada Nacional (EN) 125 na área da responsabilidade da Rotas do Algarve Litoral por concessão da Infraestruturas de Portugal, abriu ao trânsito em meados de Agosto do ano passado. Desde então o problema tem sido a conclusão dos nós de acesso da variante à cidade de Faro e a São Brás de Alportel, verdadeiras ‘obras de Santa Engrácia’ que se têm arrastado ao longo de meses com largos tempos de paragem sem quaisquer trabalhos nas duas frentes de obra, o acesso à Avenida Cidade Hayward (a nascente) e o acesso à EN 2 (a poente). NÓ DA EN 2 É O MAIS COMPLEXO O mais complexo destes
acessos, o da variante à EN 2, é neste momento a frente de obra onde os trabalhos se desenrolam com maior celeridade e com mais trabalhadores em obra, sendo que já estão no local as máquinas para aplicação do tapete betuminoso final que foram descarregadas no local na passada semana quando o POSTAL se deslocou à obra. Este nó, necessário para o acesso de e para Faro e São Brás,
está a ser construído recorrendo a uma solução de recurso que evita demolir as habitações encostadas a norte do viaduto da variante sobre a EN 2 e para tanto o projecto prevê a criação de uma primeira rotunda na EN 2 (já construída) e de uma segunda rotunda sob o viaduto da variante situado a nascente da EN 2. Será esta segunda rotunda em plena construção a garantir as entradas e saídas do trânsito na variante em todos os sentidos, excepto no que respeita ao tráfego oriundo de Loulé / aeroporto com destino a São Brás e Faro, que sai da variante directamente para a rotunda já construída na EN 2.
UM NÓ ESSENCIAL O nó da EN
2 é essencial em particular para quem vive a norte da variante e para os condutores oriundos de Estoi, Bordeira, Machados e São Brás de Alportel, bem como, do nó de São Brás da A22. Caso este nó não fosse construído todo este trânsito teria para aceder à variante de entrar dentro de Faro ou recorrer a estradas secundárias para ter acesso à EN 125. Por outro lado, todo o trânsito de e para a zona central da cidade de Faro também teria de cruzar a cidade para aceder
ricardo claro
ÔÔ Obras de aplicação do betuminoso já decorrem à entrada de Faro à variante caso este nó não fosse construído. Exactamente por isso Vítor Guerreiro, presidente da Câmara de São Brás, dirigiu à Infraestruturas de Portugal um pedido de esclarecimento sobre a efectiva construção do nó da EN 2 aquando da abertura da variante em Agosto, momento em que não se vislumbrava qualquer obra que indicasse a intenção de se vir a construir um nó de acesso à EN 2. Como na altura referiu ao POSTAL o autarca, “não há sinais de que se vá construir nó de acesso a São Brás, o que é
inadmissível se se vier a confirmar”. A falta de informação sobre a requalificação da EN 2 aos autarcas por parte dos responsáveis pelas obras na EN 125 é aliás um caso repetido em vários dos troços em intervenção, como se os trabalhos não decorressem em território sob autoridade dos municípios e como se não fossem as intervenções em causa trabalhos que afectam profundamente, quer na execução, quer nas soluções preconizadas, as populações de cada concelho.
MESES DE TRABALHOS A MEIO GÁS Desde Agosto os trabalhos
nos acessos a Faro e São Brás têm decorrido em regime de paragem total ou quase paragem, como o POSTAL noticiou. Só recentemente a pressão do autarca Rogério Bacalhau junto da Infraestruturas de Portugal logrou surtir algum efeito, acelerando as obras nos dois pontos de acesso à capital de distrito. Mas depressa o esforço esmoreceu no caso do acesso à Avenida Cidade Hayward via rotunda das bombas de combustível do Jumbo, onde a obra está quase parada. Neste acesso apenas faltam concretizar a cobertura do
separador central, acertos de pormenor e a colocação das baias de protecção da ponte sobre a ribeira junto à rotunda das bombas de combustível do Jumbo, mas estes trabalhos tardam há já mais de duas semanas. Sem um calendário de trabalhos conhecido e concordante com o contrato de concessão renegociado e que aguarda visto do Tribunal de Contas, como o POSTAL noticiou em primeira mão, as obras decorrem ao ritmo decidido pelos responsáveis pelas mesmas e ao arrepio de qualquer poder de acompanhamento por parte dos municípios e entidades regionais. Saber quando serão concluídas as obras é assim uma incógnita a que nem Infraestruturas de Portugal, nem Rotas do Algarve Litoral quiseram dar resposta quando contactadas pelo POSTAL no âmbito da tentativa de antecipação da data de conclusão dos trabalhos na variante do Troto, também esta em fase avançada de obra. Resta esperar para ver, seja para os utilizadores dos acessos em falta, seja para as autarquias envolvidas também elas mantidas completamente à margem do processo.
INSCRIÇÕES ATÉ 31 DE MARÇO d.r.
CASA de Faro promove Concurso de Jovens Talentos O CENTRO DE APOIO AO SEM-ABRIGO (CASA) DE FARO está
a organizar o Concurso de Jovens Talentos Algarvios, que vai decorrer nos meses de Abril e Maio. Trata-se de uma iniciativa apadrinhada por várias artistas, tais como Diogo Piçarra
e Evguerri Beliaev, que pretende descobrir valores escondidos junto da geração mais jovem do Algarve, em modalidades como a Dança, Canto, Representação, Instrumento e Comédia. As eliminatórias terão lugar a 9, 10, 16 e 17 de Abril no Anfiteatro da Escola
Secundária Tomás Cabreira, sendo que a final acontecerá no dia 21 de Maio no Conservatório Regional do Algarve, pelas 21 horas. De realçar que o evento pretende angariar fundos para o CASA de Faro (que disponibiliza apoio a cerca de 400
famílias carenciadas), e em particular para um projecto novo, “O Tecto Amigo”, que visa disponibilizar alojamentos para os sem-abrigo que a instituição apoia, endereçando um convite a “toda a comunidade a juntar-se a nós e a abraçar a causa”.
As inscrições podem ser efectuadas até ao próximo dia 31 através de uma ficha disponível no facebook do Centro de Apoio ao Sem-Abrigo, dos números 289 822 777, 932 774 356 913 907 ou do email: jovenstalentosconcurso@gmail.com.
ÔÔ Diogo Piçarra apoia a iniciativa
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portimão
Castro Marim e Vila Real explicam aos turistas como não pagar portagens pág. 8
Feira do Livro Usado ajuda Biblioteca Municipal
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MUNICÍPIO DE TAVIRA EDITAL Nº 15/2016 Jorge Manuel do Nascimento Botelho Presidente da Câmara Municipal de Tavira
Obras usadas podem ser entregues no ‘Livrão’ até final deste mês d.r.
A BIBLIOTECA MUNICIPAL DE PORTIMÃO associa-se ao Clube
de Leitura Manuel Teixeira Gomes numa 4ª edição da Feira do Livro Usado, a realizar-se de 18 a 23 de Abril - Semana do Livro - no Mercado Municipal da Av. S. João de Deus, iniciativa a que se deu o nome “Há livros no mercado”. Numa primeira fase, quem tiver livros que já não use poderá dar-lhes uma nova vida, entregando-os até ao próximo dia 31 de Março no “Livrão”, disponível no Mercado da Av.ª S. João de Deus, na Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes (BMMTG) ou no Polo de Leitura da Mexilhoeira Grande. A campanha é promovida pelo Clube de Leitura Manuel Teixeira Gomes e visa enriquecer e actualizar o fundo documental da Biblioteca Municipal com a generosa colaboração de todos quantos se desejem associar à iniciativa, a qual conta com o apoio da Câmara de Portimão - através da BMMTG. Com esta iniciativa a biblioteca dá ênfase às boas práticas de responsabilidade social e ambiental, com o objectivo de tornar a reutilização de livros numa prática universal em Portimão, combatendo, assim, ao mesmo tempo o desperdício e incutindo nos jovens, pais, encarregados de educação e comunidade o verdadeiro sentido de responsabilidade social.
FEIRA DE LIVRO USADO DECORRERÁ ENTRE 18 E 23 DE ABRIL Todas as obras recolhidas que já façam parte do actual espólio da Biblioteca Municipal integrarão a feira do livro usado “Há livros no Mercado”,
TORNA PÚBLICO, que em reunião ordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 08 de março de 2016, foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 38/2016/CM, referente a atribuição de Apoio ao abrigo do RMAAD - APPC- Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral de Faro; 2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 39/2016/CM, referente a atribuição de apoio anual - Associação Musical do Algarve; 3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 40/2016/CM, referente a Revogação da proposta n.º 226/2015/CM e atribuição de apoio a favor da Fábrica da Igreja de São Tiago de Tavira - Conservação e pintura das Igrejas de Santa Maria e de Santo António; 4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 41/2016/CM, referente a Atribuição de apoio à Associação Semente de Alfarroba - Oficina de lã; 5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 42/2016/CM, referente a Atribuição de apoio - Cineclube de Tavira - Mostras de Cinema Europeu e Não-Europeu; 6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 43/2016/CM, referente ao Aditamento à proposta n.º 24/2016/CM - Atribuição de apoio ao abrigo do RMAAD - Clube BTT Conceição de Faro; 7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 44/2016/CM, referente a Loja n.º 14 do Mercado Municipal de Tavira - Transmissão do direito de ocupação e exploração por morte do concessionário; 8. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 45/2016/CM, referente ao Concurso público para concessão do direito de ocupação e exploração de lojas no Mercado Municipal de Tavira - Alteração às condições gerais; 9. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 47/2016/CM, referente ao Fornecimento de Refeições Escolares ao Abrigo do Acordo Quadro AQ/RC – Refeições Confecionadas (2014) - Lote 5 (ESPAP) - Retificação ao Caderno de Encargos; 10. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 48/2016/CM, referente ao Parecer prévio vinculativo para celebração de contrato de aquisição de serviços - Desobstrução de canalizações dos balneários do campo de futebol de Santa Luzia e limpeza de fossa sética. Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.
ÔÔ Livros doados serão vendidos a um preço simbólico que decorrerá entre 18 e 23 de Abril próximo no Mercado da Av.ª S. João de Deus, na qual todos os interessados em renovar as suas estantes terão ao dispor edições a preços acessíveis, estando ainda previsto para o período um programa de animação que abrangerá as escolas do Pré-escolar e EB1 do município de Portimão e o público em geral. Durante essa semana os livros usados estarão à venda nas bancas do Mercado Municipal da Av. São João de Deus, no horário de funcionamento do Mercado, terão um custo simbólico (a partir de 0,20€) e toda a verba angariada será revertida em documentos novos para a biblioteca. De referir que no ano transacto, foram recolhidos 2.840 livros e vendidos 2.575 livros na Feira do Livro Usado no Mercado da Avenida S. João de Deus. No Fundo Do-
cumental da Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes foram integrados cerca de 56 novos exemplares de temas variados.
Paços do Concelho, 08 de março do ano 2016 O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL, Jorge Manuel Nascimento Botelho (POSTAL do ALGARVE, nº 1159, de 18 de Março de 2016) pub
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NOTARIADO PORTUGUÊS
JOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA NOTÁRIO em TAVIRA
MUNICÍPIO DE TAVIRA AVISO Retificação
Alteração do Plano de Pormenor da Área Industrial de Santa Margarida – Discussão Pública Para os devidos efeitos se declara que o Aviso publicado no POSTAL do ALGARVE, n.º 1158, de 4 de março de 2016, saiu com a seguinte inexatidão: No segundo parágrafo onde se lê: «Os cidadãos interessados dispõem do prazo de 25 dias úteis a contar da data da publicação do presente Aviso no Diário da República» deve ler -se: «Os cidadãos interessados dispõem do prazo de 25 dias úteis a contar do quinto dia da data da publicação do presente Aviso no Diário da República». Paços do Concelho, 16 de março de 2016 O Presidente da Câmara Municipal Jorge Botelho (POSTAL do ALGARVE, nº 1159, de 18 de Março de 2016)
Nos termos do Artº. 100, nº.1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia 15 de Março de 2016, a folhas 70, do livro de notas para escrituras diversas número 182–A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual, ANTÓNIO DE JESUS DOMINGOS, NIF 118.364.847 e mulher ALIETE CUSTÓDIA FERNANDES DE JESUS, NIF 120.024.268, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Urbanização Santo António do Alto, Praceta Este Livro que Vos Deixo, lote 22, 2.º Dto., Faro, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, composto por edifício térreo com uma divisão, destinado a armazém industrial, no sitio de Monte das Eiras, Ribeirinha, União das Freguesias de Conceição e Cabanas de Tavira, concelho de Tavira, com a superfície coberta de sessenta e oito virgula sessenta metros quadrados e a superfície descoberta de cento e noventa e um virgula quarenta metros quadrados, que confronta do norte, nascente e poente com herdeiros de Manuel Pereira e do sul com estrada, com o artigo 3.056 (anterior artigo 4.002 da extinta freguesia de Conceição), não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira. Que adquiriram o prédio, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por compra verbal feita a Manuel Campos e mulher Maria José Joana, residentes que foram no sitio de Amaro Gonçalves, Luz de Tavira, Tavira. Que adquiriram o prédio por usucapião. Vai conforme o original. Tavira, em 15 de Março de 2016 A funcionária por delegação de poderes; Ana Margarida Silvestre Francisco-inscrita na O.N. sob o n.º 87/3 Conta registada sob o nº. PAO341/2016 Factura nº. 0344
(POSTAL do ALGARVE, nº 1159, de 18 de Março de 2016)
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/associacaosemearsaude
semear saúde
Contactos: 281 320 902 das 14:30 às 18:00 associacaosemearsaude@gmail.com
Associação Semear Saúde vai iniciar Ciclo de Palestras Depois da acção de sensibilização no Dia Internacional da Mulher, iniciam-se palestras sobre promoção, prevenção e apoio aos doentes, sobretudo oncológicos A ASSOCIAÇÃO SEMEAR SAÚDE celebrou o Dia Internacional
da Mulher, no passado dia 8 de Março, com a abertura da sua nova sede, oferecendo várias terapias complementares a mais de cinquenta mulheres. A iniciativa intitulada de “Open Day”, que contou com a colaboração do projecto Lado a Lado da Junta de Freguesia de Tavira Santa Maria e Santiago, permitiu dar a conhecer o espaço da Semear Saúde, localizado frente ao Tribunal de Tavira e junto do jornal POSTAL, composto por uma sala destinada às terapias, como o reiki, yoga e meditação, duas salas de formação e quatro ga-
d.r.
binetes para consultas individuais de termografia, naturopatia, iridologia, homeopatia, osteopatia e muitas outras, implantados numa área de 250 metros quadrados.
O EXERCÍCIO FÍSICO NO CANCRO DE MAMA ABRE SESSÃO DE PALESTRAS Para que os ci-
dadãos possam fazer escolhas mais conscientes e saudáveis, a Semear Saúde está a desenvolver várias actividades gratuitas, das quais a próxima vai realizar-se no próximo dia 2 de Abril, um sábado, às 16 horas, na sede da associação com a palestrante Sara Rosado, fisioterapeuta especialista em Oncologia, que vai
ÔÔ A Semear Saúde ofereceu terapias a mais de 50 mulheres falar sobre o exercício físico no cancro da mama: durante e após os tratamentos. A Semear Saúde pretende aspub
sim iniciar um ciclo de palestras mensais, estando igualmente já agendada a segunda palestra, para o próximo dia 30 de
Abril, intitulada “Cancer - o que realmente é e como pode ser tratado”. O palestrante Cesar Van Louicci (Cancer Researcher – London), no âmbito das Palestras 2016 Inglaterra – Portugal – Brasil baseado no Estudo Dalva 2010/15, vai falar sobre as causas de alguns tratamentos naturais não estarem a resultar, sobre o que há de errado nos estudos científicos de determinados fitoterápicos, frutas, tubérculos, verduras e legumes e sobre a diferença entre as frutas antioxidantes e anti-cancerígenos. Do tema principal vão destacar-se questões como “o que é realmente o cancro e o que não é”, “o cancro tem cura” e “o que é
a biomedicina genómica naturopática e o que tem feito pelo cancro”. Embora a sua missão se destine a todos os pacientes e doentes em geral, a Semear Saúde está a desenvolver um projeto inovador na área da promoção da Saúde e da prevenção das doenças oncológicas na região do Algarve. Para acompanhar diariamente a sua actividade nas redes sociais deixamos aqui os três seguintes links: www.facebook.com/associacaosemearsaude www.facebook.com/OncologiaIntegrativa www.facebook.com/groups/semearsaude pub
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vila real castro marim alcoutim
ZZZ pág. ## Urbanização Cerro Azul com estradas ZZZ pág. ## que parecem cenário de guerra pág. 10
Castro Marim e Vila Real explicam aos turistas como não pagar portagens O outdoor que explica que saídas utilizar na A22 para não pagar portagens está colocado à saída da Ponte Internacional do Guadiana no acesso à A 22 AS AUTARQUIAS DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO E CASTRO MARIM iniciaram este
mês uma campanha de esclarecimento junto à Ponte Internacional do Rio Guadiana, no sentido de informar os condutores que entram em Portugal pela fronteira do Algarve que não existe necessidade de efectuar qualquer pagamento para circular nos trajectos que servem as duas primeiras saídas da auto-estrada (Castro Marim/VRSA e Altura/Monte Gordo). A acção dos dois municípios tem como principal suporte de comunicação um outdoor colocado à saída do tabuleiro da ponte do Guadiana, ainda antes dos pórticos de pagamento, esclarecendo os milhares de espanhóis e de turistas estrangeiros que chegam a Portugal que existem alternativas gratuitas à auto-estrada. O outdoor tem indicações bilingues em castelha-
no e inglês. A medida responde ao apelo de centenas de empresários e comerciantes que se vinham queixando da falta de resposta e informação da Infraestruturas de Portugal e da concessionária da A22, entidades que instalaram pórticos de pagamento para veículos de matrícula estrangeira ainda na área gratuita da auto-estrada, induzindo os automobilistas em erro. Trata-se de mais uma medida de comunicação e esclarecimento levada a cabo por autarquias algarvias em resposta às portagens da A22, sendo que os turistas que optem por sair nas duas saídas não portajadas poderão depois circular pela EN 125 sem qualquer portagem até qualquer destino no Algarve. Segundo Luís Gomes, presidente da Câmara de Vila Real, “o que pretendemos é repor a justiça e informar todos os condu-
d.r.
ÔÔ Medida esclarece que existem alternativas gratuitas à auto-estrada tores que não há necessidade de pagar portagens na A22 para circular até às saídas de Castro Marim/Vila Real de Santo António ou de Monte Gordo/Altura. Esta é uma justa e já antiga reivindicação das Câmaras Municipais que nunca foi atendida pela con-
cessionária, pelo que se impunha partirmos para uma campanha de divulgação autónoma”. Já Francisco Amaral, autarca de Castro Marim, adianta que “as relações transfronteiriças entre os dois países são muito importantes para a dinâmica
HOTELARIA
CASTRO MARIM
Praia Verde Boutique Hotel duplica capacidade de alojamento O PRAIA VERDE BOUTIQUE HOTEL está a ser alvo de obras de
ampliação e melhoramento, prevendo-se a sua reabertura no próximo dia 1 de Junho. Depois do êxito registado nos anos de 2014 e 2015, a administração pretende agora ampliar e aperfeiçoar algumas áreas e serviços, com vista a melhorar a qualidade oferecida ao cliente. O processo foi resultado da estreita colaboração entre a Câmara de Castro Marim e o Praia Verde Boutique Hotel, da qual resultou a adaptação e correcção material do PDM (Plano Director Municipal), em função da nova portaria da
social, cultural e económica dos três concelhos do Baixo Guadiana. Com as portagens, introduziram-se algumas dificuldades na passagem da fronteira, que esperamos agora esclarecer e atenuar”. Esta campanha é lançada al-
gumas semanas antes da Páscoa, altura em que milhares de espanhóis se deslocam ao Algarve em férias ou em actividades de lazer, esclarecendo, de forma eficaz, as condições de circulação gratuita na A22. A acção, refere a nota informativa, “tem ainda como objectivo preservar os fluxos do comércio e da hotelaria das zonas de fronteira do Algarve, muito procuradas pelos espanhóis residentes na zona da Andaluzia, informando os visitantes que tudo se mantém como dantes para chegar até aos municípios portugueses mais próximos”. O passo seguinte passa pela distribuição de informação junto dos meios de comunicação social da Andaluzia, à semelhança do que já foi efetuado pelas autarquias do Baixo Guadiana aquando da introdução de portagens na Via do Infante em 2011.
REN (Reserva Ecológica Nacional) para o concelho de Castro Marim, que classifica a área do Hotel como zona de ocupação turística, permitindo assim a ampliação para mais um piso. O Praia Verde Boutique Hotel duplicará assim a sua capacidade de alojamento. Nomeado na categoria Melhor Boutique Hotel, nos Portugal Travel Awards 2015, o Praia Verde Boutique Hotel, membro da Design Hotels, é o primeiro hotel a ser gerido pelo Discovery Hotel Management. Combinando um design sofisticado com elementos da natureza, numa envolvente relaxante, o novo Praia Verde
Feirinha da Páscoa adoça fim-de-semana em Altura d.r.
ÔÔ Reabertura da unidade hoteleira está prevista para Junho Boutique Hotel oferece ainda “os mais genuínos produtos e valores do concelho de Castro Marim, desde a flor de sal, azeite, produtos da terra, a
experiências únicas da região, como o golfe ou a magnífica Ria Formosa”, explica a autarquia castromarinense em nota de imprensa.
A FEIRINHA DA PÁSCOA em Al-
tura realiza-se no último fim-de-semana de Março, numa organização da Junta de Freguesia de Altura em colaboração da Câmara de Castro Marim. Os tradicionais folares e outros doces regionais, bem como artesanato e os mais diversificados produtos locais vão estar à venda na feirinha, que se realiza junto à rotunda da Avenida 24 de Junho. Para os mais pequenos, a partir das 15 horas, haverá workshops de folares, pinturas faciais e laser tag, dando espaço à criatividade, fanta-
sia e muita diversão. A animação do evento está a cargo do grupo “Mato Bravo”, no sábado, e dos “Leões a Cantar o Alentejo”, no domingo, a partir das 15 horas. “Iniciativas como a Feirinha da Páscoa incentivam a promoção dos produtos regionais e contribuem para alavancar a economia local, afirmando Castro Marim na época baixa, quando a procura turística no concelho é menor”, refere a autarquia local, liderada por Francisco Amaral. Uma proposta a não perder no sotavento algarvio em plena época pascal.
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tavira
Festival Som Riscado desafia públicos em Loulé pág. 11
Tavirenses celebram a Semana Santa Procissões percorrem a cidade atraindo milhares de fiéis AS CELEBRAÇÕES QUARESMAIS em Tavira integram di-
versos momentos, atraindo todos os anos milhares de fiéis que ocorrem a esta cidade para assistir às procissões dos Passos, do Triunfo, do Enterro do Senhor e da Ressurreição, assim como à Via Sacra. A Procissão dos Passos, organizada pela Venerável Ordem Terceira de S. Francisco realizou-se no passado domingo, com saída da Igreja de S. Francisco. Este acto religioso surgiu, em Portugal, no século XVI, e simboliza o caminho de Jesus com a cruz às costas, desde o pretório até ao calvário. No próximo dia 20, Domingo de Ramos, pelas 16 horas, tem lugar a Procissão
VIA SACRA A Via Sacra, promovida pela Comunidade Cristã de Tavira, decorre, no dia 21 de Março, a partir das 21 horas, com saída da Igreja de Santa Maria do Castelo e chegada à Ermida de Santa
RELIGIÃO
ÔÔ Celebrações quaresmais são marcadas por um programa repleto de iniciativas Ana, num percurso composto por catorze estações. Trata-se de uma manifes-
tação da Fé Cristã que tem como objectivo meditar na Paixão, Morte e Ressurreição
de Cristo. É o reviver, através de um caminho espiritual, dos últimos momentos da
vida de Jesus Cristo na terra. A Procissão do Enterro do Senhor tem lugar, no dia 25, Sexta-feira Santa, pelas 21 horas, a partir da Igreja da Misericórdia. Este acto religioso foi estabelecido, em Portugal, nos séculos XV e XVI, passando a integrar as celebrações tradicionais da Semana Santa. No dia 27 realiza-se, pelas 10 horas, a Procissão da Ressurreição com saída da Igreja de Santa Maria do Castelo. Ainda no âmbito das celebrações pascoais decorre, no mesmo dia, pelas 18 horas, na Igreja do Carmo, o Concerto de Páscoa pela Orquestra Clássica do Sul, numa organização da Câmara de Tavira e Associação Musical do Algarve.
FESTIVAL
Missa assinla Dia de São José d.r.
TAVIRA ACOLHE no próximo
sábado as comemorações do Dia de São José, numa iniciativa organizada pela Santa Casa da Misericórdia local. O ponto alto do dia tem hora marcada para as 10.30, na Igreja de São José, com uma missa solene em honra do padroeiro. A Igreja de São José em Tavira, mandada construir em 1454 por D. Afonso V, pertence ao Hospital do Espírito Santo. Reconstruída depois de arruinada, em 1746 a ordem real determinou as obras dirigidas pelo arquitecto farense Diogo Tavares de Ataíde que só em 1752 viriam a ser concluídas, mas o sismo de 1755 viria a prolongar os trabalhos no templo até 1768. Conta a tradição popular que aquela que antes foi conhecida por Igreja do Espírito Santo muda de nome para Igreja de São José em 1721, fruto do milagre com a imagem de São José, que suou
d.r.
do Triunfo, com partida da Igreja do Carmo. Esta procissão, organizada pela Irmandade de Nossa Senhora do Monte do Carmo, é composta por vários andores de talha dourada, os quais descrevem a vida de Cristo, desde o Monte das Oliveiras até à sua morte. Existem registos que dão conta que esta manifestação religiosa já se organizava, no ano de 1789, pela Ordem Carmelita da cidade de Tavira.
Gastronomia serrana convida a saborear d.r.
TAVIRA PROMOVE , a partir
ÔÔ A Igreja de São José em Tavira
sangue três vezes. Actualmente a Igreja está sob a alçada da Santa Casa da Misericórdia e, desde 2005, retoma a celebração do dia de São José, Dia do Pai. Ao final do dia e ainda no âmbito desta celebração a igreja acolhe um concerto com o Grupo Coral de Tavira.
desta sexta-feira e até 10 de Abril, o Festival de Gastronomia Serrana. Pelo 13.º ano, os sabores do interior do concelho podem ser degustados nos oito restaurantes aderentes de Cachopo, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Santo Estêvão e Tavira. Os apreciadores da cozinha tradicional, dos produtos locais e da época, assim como do estilo de vida mediterrânico têm ao dispor nos restaurantes “A Charrua”, “Retiro dos Caçadores” (Cachopo); “Baleeira” (Tavira), “O Constantino” (Montes e Lagares – Santa Catarina da Fonte do Bispo), “O Monte Velho” (Umbria – Santa Catarina da Fonte do Bispo), “Herdade da Corte”, Hotel Rural “Quinta do Marco” (Sítio da Corte – Santa Catarina da Fonte do Bispo) e “O Forno” (Largo da Igreja – Santo Estêvão) diferentes pratos característicos da região. Queijos frescos com mel e nas saladas, chouriço de porco
ÔÔ Os sabores do interior podem ser degustados nos oito restaurantes que participam no festival preto assado, presunto, sopas de tomate com ovo, gaspacho e orelha de porco integram as entradas dos menus dos vários restaurantes, os quais apresentam no seu cardápio borrego, javali, porco, codornizes, galo e galinha, devidamente, acompanhados por vinhos da região. Digestivos de aguardente de
medronho e figo, assim como sobremesas de cenoura, mel, ameixas, amoras, abóbora, laranja e pêra completam as ementas. Todos os que se deslocarem até aos estabelecimentos aderentes e provarem as ementas do festival habilitam-se a ganhar, por sorteio, uma esta-
dia num dos seguintes alojamentos turísticos: Herdade da Corte, Hotel Rural Quinta do Marco (freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo), Pensão Agrícola (Valongo - freguesia de Conceição e Cabanas), assim como usufruir de uma actividade de animação turística gratuita.
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olhão
São Brás volta a entoar ‘Aleluia’ na celebração pascal pág. 12
Urbanização Cerro Azul com estradas que parecem cenário de guerra Autarquia de Olhão tenta avançar com a obra, mas vai ter de recorrer a financiamento bancário no quadro do plano de requalificação da rede viária, enquanto espera resolução do litígio na execução da garantia bancária do empreiteiro Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com
UMA PASSAGEM PELA GRANDE MAIORIA DAS RUAS DA URBANIZAÇÃO CERRO AZUL pode
rapidamente tornar-se num verdadeiro calvário para os automobilistas que não disponham de um jipe verdadeiramente resistente. O estado do piso das ruas da urbanização faz lembrar um cenário de guerra e torna o trânsito numa gincana que, ainda que esforçada, de pouco serve para fugir aos imensos buracos tal é a sua quantidade. O drama afecta em particular os habitantes que fazem desta urbanização a sua morada situada no concelho de Olhão, entre Moncarapacho, Estoi e Brancanes, e que são obrigados a enfrentar a situação sempre que querem entrar ou sair de casa. Construída há cerca de 30 anos por vários empresários do norte do país - Óscar da Silva Cruz, Álvaro Resende, José Amorim e Manuel Fonseca Sardão - e um olhanense - José Firmino Martins - a urbanização apresentava-se como “um empreendimento turístico de altíssima qualidade, estudado e planeado cri-
teriosamente, perfeitamente integrado na paisagem rural”. Na apresentação do projecto, feita em 1994 e que compreendia todas as infra-estruturas, um hotel com 200 camas, 150 moradias, um campo de futebol com pista de tartan e cortes de ténis, o investimento anunciado era de 20 milhões de contos (cerca de 99,7 milhões de euros). Deste valor e de acordo com o que foi veiculado à data pela comunicação social, 500 mil contos (cerca de 2,4 milhões de euros seria o investimento em infra-estruturas.
UMA OBRA QUE NUNCA FICOU TERMINADA Certo é que apesar
das infra-estruturas, nomeadamente os arruamentos, terem sido executadas, a Câmara de Olhão nunca considerou que os trabalhos acordados ao nível da infra-estruturação da urbanização tivessem sido concluídos, razão pela qual nunca aceitou a entrega das infra-estruturas pelo empreiteiro. Adiada a situação durante o consulado de Francisco Leal por anos sem fim, o tema regressa ao debate político em Olhão, pelo menos em 2013, pela mão do vereador da CDU Sebastião Coe-
d.r.
ÔÔ Câmara de Olhão nunca considerou que os trabalhos de infra-estruturação tivessem sido concluídos lho, que alerta para a situação dos arruamentos. António Miguel Pina responde ao vereador, em reunião de Câmara a cuja acta o POSTAL teve acesso, que a Câmara pretende executar uma garantia bancária do empreiteiro para proceder à recuperação dos arruamentos.
A SITUAÇÃO HERDADA E A RESPOSTA DA ACTUAL CÂMARA LIDERADA POR ANTÓNIO MIGUEL PINA Contactado pelo POSTAL
o autarca sublinha que “a Câmara efectivamente tentou executar a garantia bancária junto do banco, que não a
satisfez, alegando que não se destina a dar cobertura a estes trabalhos de infra-estruturas”. O presidente recorda que “este é um processo com cerca de 30 anos e que esteve parado durante décadas sem acção da autarquia e que só já na minha presidência se avançou para a execução da garantia bancária, situação cujo impasse levará Câmara e banco para os tribunais”. Reconhecendo a “situação difícil dos moradores do Cerro Azul”, António Pina considera que “apesar de estarem em causa obras de cerca de 200 mil euros e de as mesmas
ACASO leva obras de artistas olhanenses ao Museu Municipal posição da responsabilidade da Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão (ACASO), que tem como tema as típicas chaminés olhanenses, e que está patente até 26 de Agosto na Sala das Arcadas
do Museu Municipal. A mostra surge no âmbito do projecto Mar de Gerações e recria as chaminés de Olhão, dando uma perspectiva mais contemporânea e efectuando, assim, uma ligação entre o tradicional e o moderno, como ponte de
pub
CONVOCATÓRIA Nos termos estatutários e da legislação em vigor, convoco a Assembleia Geral dos Irmãos desta Santa Casa, para uma reunião ordinária que terá lugar no próximo dia 04 de Abril de 2016, pelas 17H30, no Salão Nobre da Misericórdia de Faro, com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1-APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO RELATÓRIO E CONTAS DO ANO ECONÓMICO DE 2015; E PARECER DO DEFINITÓRIO (CONSELHO FISCAL);
‘O QUE EU VEJO DA MINHA CHAMINÉ’
“O QUE EU VEJO DA MINHA CHAMINÉ” é o título da ex-
resultarem de um processo em que a autarquia nunca chegou a aceitar a entrega das infra-estruturas, a situ-
ação não se pode prolongar indefinidamente”. “Espero que as intervenções necessárias possam ser enquadradas no plano de requalificação da rede viária do concelho que estamos a preparar para levar a cabo com recurso a um empréstimo bancário, cuja aprovação deverá ser submetida à Assembleia Municipal em Abril”, diz o autarca, que conclui que “uma vez aprovado este empréstimo as obras poderão então ser enquadradas dentro do possível neste plano que vai intervir em várias zonas do concelho e cujos concursos e adjudicações seguirão a normal tramitação nestes casos”.
ligação entre o passado e o presente. Para esta exposição, foi pedida a dez artistas olhanenses a sua visão sobre a cidade, seus costumes, tradições, cenários, estilos e cores, transposta para a chaminé através da arte.
Foram eleitos, para a construção das chaminés, materiais recicláveis e técnicas de fácil aplicação, tendo as chaminés sido totalmente elaboradas no atelier da ACASO e a decoração ficado ao critério dos autores.
2-PROPOR À ASSEMBLEIA A ALTERAÇÃO DO VALOR MÍNIMO DA QUOTA A PAGAR PELOS IRMÃOS; 3-INFORMAÇÕES DE CARÁCTER GERAL. De acordo com o ponto 1 do artº.24º. do Compromisso, se no dia e hora designados para a reunião, ela não puder realizar-se por falta de maioria legal, terá lugar trinta minutos depois, em segunda convocação, com qualquer que seja o número de Irmãos presentes. Faro, 09 de Março de 2016 O Presidente da Assembleia Geral Carlos Andrade (POSTAL do ALGARVE, nº 1159, de 18 de Março de 2016)
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são brás loulé
zzz
Governo abre linhas de crédito ZZZ pág. ## para afectados pelas cheias de Albufeira pág. 13 ZZZ pág. ##
Festival Som Riscado desafia públicos em Loulé Entre 31 de Março e 3 de Abril muita música, artes de palco e uniões insuspeitas e inesperadas querem implicar todos num festival inovador Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com
ARRANCA NO PRÓXIMO DIA 31 DE MARÇO em Loulé o Fes-
tival Som Riscado, que promete nesta primeira edição ser uma verdadeira provocação aos públicos culturais jovem e jovem-adulto. Organizado pela câmara local o evento desafia todos a implicarem-se no fenómeno cultural e a abandonarem a postura de meros observadores das manifestações artísticas que se lhes apresentam. Não ficar indiferente é a palavra de ordem deste festival, que pretende unir a nova música portuguesa de cariz experimental e os universos da imagem e das artes visuais. Mas o Som Riscado é muito mais do que isto, é pura inovação, criando casamentos insuspeitos e inesperados entre
os diversos artistas, unindo sonoridades da nova música nacional de linha minimal, psicadélica e electrónica à arte visual nas suas mais diversas formas, do desenho, à pintura, ao graffiti e ao cinema, passando pela fotografia, à arte digital, até à imagem animada e o design. Ao POSTAL, Dália Paulo, responsável pelo departamento de Cultura da câmara louletana, esclareceu o carácter inovador do novo festival, dizendo que “percebemos que quer em Loulé, quer na região havia uma falta de resposta para os públicos jovem e jovem-adulto que integrasse o que de novo na região e no país se vai fazendo na área da música portuguesa e na exploração de inovadores conceitos no mundo das artes visuais”. A este mote responde o festival ao propor “verdadeiros e
d.r.
ÔÔ Menau é um dos artistas plásticos que integra a programação do festival inovadores diálogos entre artistas das artes performativas e das artes visuais e plásticas”, onde o desafio lançado foi o de se unirem em parcerias para a criação de obras ver-
dadeiramente únicas e - não poucas vezes - irrepetíveis. Este é um dos aspectos inovadores do festival que importa realçar, mas não é o único. A ideia da equipa de programa-
EVENTO REPRESENTA UM FORTE IMPULSO PARA O TURISMO
EQUIPAS DE TOPO MUNDIAL
Vilamoura recebe elite internacional do hipismo CERCA DE 300 CAVALEIROS e
um milhar de cavalos vão estar até 3 de Abril a competir em Vilamoura, na terceira edição da Atlantic Tour, um concurso hípico internacional que irá ajudar a hotelaria e a restauração da região a atravessar a época baixa. Segundo o organizador do ‘Vilamoura Atlantic Tour 2016’, António Moura, trata-se de “um dos mais prestigiados concursos hípicos a nível internacional, atraindo a elite dos cavaleiros de saltos de obstáculos”. Os números distribuídos pela organização indicam que a “cidade equestre” algarvia vai receber 1000 cavalos e 300 cavaleiros oriundos de 27 países, um número de pessoas que chega aos 2.000 se se contarem com
os acompanhantes, júris, veterinários, tratadores e responsáveis pela organização. O presidente da Câmara de Loulé, Vítor Aleixo, e o presidente da Região de Turismo do Algarve, Desidério Silva, presentes na apresentação da prova também salientaram a importância do evento para os hotéis e restaurantes da zona. O Vilamoura Atlantic Tour e os participantes nas provas, com um elevado poder de compra, representam um “forte impulso” para o turismo algarvio, em plena época baixa. Com um orçamento previsto de cerca de 1,5 milhões de euros, a organização da prova estima em 21 milhões de euros o impacto económico total na região.
ção do Som Riscado é a de que o espectador deve ser implicado em todo o festival, mais do que assistir, deve propor, questionar, desafiar e participar no fenómeno cultural.
UM PROGRAMA ÚNICO “Maravilhem-se, impliquem-se e inquietem-se” é a proposta deste novo festival que une conferências a exposições, música a projecções, instalações e leitura entre tantos outras propostas numa programação que junta nomes como Marum Nascimento, Milita Doré, Susana de Medeiros, Menau, Vasco Célio, Carlos Barretto, João Frade, Simão Costa, Yola Pinto, Holy Nothing e Rui Monteiro, entre muitos outros. Um verdadeiro desafio a quem assiste às performances, vê as exposições ou ouve os concertos durante este festival. Quatro dias de artes várias e momentos raros prometem assim animar Loulé, enquanto ameaçam provocar o verdadeiro arrepio do som riscado nas consciências de quem se atrever a passar pelo Som Riscado a partir de 31 de Março.
Algarve Rugby Festival anima Vilamoura d.r.
ÔÔ Prémios a atribuir chegam aos 800 mil euros No recinto em que as provas vão decorrer são esperadas uma média diária de 1.000 pessoas durante seis semanas. Para tornar mais atractivo o
evento, os prémios a atribuir chegam aos 800 mil euros para 19 provas que pontuam para o Campeonato da Europa e para os Jogos Olímpicos. Lusa
A 6ª EDIÇÃO DO ALGARVE RUGBY FESTIVAL decorre nos dias
2 e 3 de Abril em Vilamoura. O evento conta com a presença de equipas de topo mundial, nomeadamente British Army (campeão do mundo de equipas das forças armadas), Gloucester XV e a equipa portuguesa CDUL, numa iniciativa do Browns Sports & Leisure Club - Vilamoura. Os jogos terão lugar no campo oficial do Browns, localizado em caminho dos golfes, Vilamoura. Com entrada gratuita, este evento insere-se numa política de promoção e divulgação da modalidade na região algarvia, proporcionando a todos os adeptos da
modalidade um contacto próximo com jogadores de elite. O programa prevê a realização de jogos internacionais de alto nível e muita animação após os jogos com música ao vivo. Assim, no sábado, dia 2 de Abril, o Gloucester XV defronta o British Army, enquanto no dia seguinte o British Army joga contra o CDUL. Ambos os jogos têm início às 16 horas. Mais informações podem ser obtidas através dos seguintes contactos: Browns Sports & Leisure Club: 289 322 740, www.browns-club. com ou através da página oficial do facebook: www.facebook.com/algarve-rugby-festival.com.
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Secretária de Estado Cultura visita Teatro Mascarenhas Gregório pág. 14 ZZZ pág.da ##
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São Brás volta a entoar ‘Aleluia, Aleluia, Aleluia!’ na celebração pascal Procissão da Aleluia e Festa das Tochas Floridas animam Domingo de Páscoa d.r.
Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com
NÃO HÁ OUTRA FORMA DE O DIZER, a procissão de Domin-
go de Páscoa em São Brás de Alportel é única e imperdível. A celebração da época pascal por terras são-brasenses atinge o seu auge na Procissão da Aleluia, uma celebração de rara beleza para a qual a vila se engalana com tapetes de flores primorosos e plenos de arte enraizada na fé e na força interior das gentes locais. Feita por mãos populares e centenas de horas de trabalho, a verdadeira passarela cobre as ruas de São Brás de mil tons silvestres a condizer com a paleta de cores serrana e traça o caminho por onde durante a procissão o andor marcará o profundo sentir religioso local. pub
ÔÔ Tapetes de flores, cheios de cores e feitios, cobrem as ruas da vila Mas esta procissão é bem mais do que o cumprimento deste sentir enquadrado pela fé. Ao mesmo tempo os homens da terra, da mais tenra idade até aos menos novos, carregam as tochas floridas criadas para embelezar o cortejo, numa exibição de arte floral única na região. É de tocha em riste que as vozes masculinas marcam durante o percurso e a plenos pulmões a toada do passo. Ao vocativo “Ressuscitou como disse!” respondem as vozes fundas em uníssono “Aleluia, Aleluia, Aleluia!”, num clamor que surpreende. Celebração maior da arte popular e tradição autêntica de São Brás de Alportel num misto irrepetível do cruzamento do pagão e do religioso, a procissão pascal são-brasense foge assim aos cânones da interiorização da fé e do mutismo das procissões de adoração cristã. É a voz do sentir uma fé pessoal que se repete e se exalta, cruzando o ar numa manifestação colectiva que
não se tolhe antes se propaga, lembrando que a fé é dos homens e que o temor e a celebração a Deus se faz de formas diversas.
UMA VISITA PASCAL A SÃO BRÁS Razões de sobra para uma visita a esta manifestação religiosa e cultural única que pode ser realizada logo a partir das 9.30 da manhã do próximo Domingo de Páscoa, dia 27 de Março, para visitar as ruas e os tapetes floridos que as cobrem. Para as 10 horas está agendada a eucaristia na igreja matriz e pelas 11 o arranque da Procissão da Aleluia. Às 13 horas nova eucaristia agendada para a igreja matriz, a que se segue uma tarde cultural com mostra de artesanato, doçaria e os concursos de jogos florais e das tochas floridas. Espaço ainda antes do fecho do dia de Páscoa para o concerto com Clemente naquele que promete ser um domingo cheio em São Brás de Alportel.
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albufeira
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Governo abre linhas de crédito para afectados pelas cheias Crédito bonificado para empresas afectadas pelas cheias de Novembro de 2015 Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com
O GOVERNO APROVOU UMA LINHA DE CRÉDITO DE 3,5 MILHÕES DE EUROS para apoiar
os comerciantes de Albufeira afectados pelas cheias de Novembro de 2015, segundo um despacho publicado em Diário da República (DR). A criação da linha de crédito visa ajudar à revitalização do comércio de proximidade do concelho de Albufeira e apoiar as empresas do sector situadas no município que tenham sofrido prejuízos decorrentes da intempérie de Novembro de 2015. A portaria, que entou na semana passada em vigor, refere que o “montante máximo de financiamento” por beneficiário é de 150 mil euros e o prazo de financiamento é de até dez anos, podendo ser estabelecido
um período de carência de capital de até três anos. A linha de crédito, concedida ao abrigo do Fundo de Modernização do Comércio, “é disponibilizada sob a forma de empréstimos pelas instituições de crédito que celebrem, para o efeito, protocolo com o IAPMEI Agência para a Competitividade e Inovação”. O prazo de vigência da linha de crédito é de seis meses após a sua abertura, com possibilidade de extensão por igual período, caso o respectivo montante global não se esgote naquele prazo. “As operações de crédito celebradas ao abrigo da presente linha beneficiam de uma garantia mútua prestada pelas sociedades de garantia mútua, destinada a garantir uma percentagem até 70% do capital em dívida a cada momento”, sublinha o diploma.
d.r.
QUEM PODE ACEDER Podem
aceder a esta linha de crédito micro, pequenas ou médias empresas que, entre outras condições, “apresentem declaração emitida pela Câmara Municipal ou por outra autoridade local que venha a ser definida, confirmando a razoabilidade do valor dos danos identificados para efeitos de pedido de financiamento junto das instituições de crédito”. O Governo justifica a criação desta linha de crédito com “as condições meteorológicas excepcionais que fustigaram o município de Albufeira em Novembro de 2015” e que “afectaram gravemente os estabelecimentos comerciais aí situados, provocando prejuízos significativos às empresas do sector do comércio”, cuja revitalização, de acordo com a portaria, “é urgente promover, considerando as suas repercus-
ÔÔ Comerciantes já podem recorrer às linhas de crédito
sões no desenvolvimento económico da região”. A região do Algarve foi fustigada a 1 de Novembro do ano passado por chuvas intensas que provocaram inundações em vários concelhos, nomeadamente em Loulé, Albufeira, Portimão, Olhão e Silves. O caso mais problemático deu-se em Albufeira, onde a Protecção Civil teve que retirar pessoas de habitações e de estabelecimentos comerciais inundados. No centro da cidade de Albufeira, a água atingiu cerca de 1,80 metros de altura, provocando milhões de euros de prejuízos, segundo as autoridades, sendo que muitos dos comerciantes não tinham seguros. As cheias provocaram também um número indeterminado de desalojados em Albufeira. Lusa
PISTA DAS AÇOTEIAS REUNIU OS MELHORES DA MODALIDADE
Nélson Cruz e Salomé Rocha são campeões nacionais de corta-mato d.r.
O AMADOR NÉLSON CRUZ (Clube Pedro Pessoa), em masculinos, e Salomé Rocha (Benfica), em femininos, sagraram-se no passado domingo campeões nacionais de corta-mato, na pista das Açoteias, em Albufeira. Colectivamente, o Sporting conquistou o título masculino, enquanto o Benfica sagrou-se campeão feminino. No sector masculino, os atletas do Benfica e do Sporting preocuparam-se essencialmente com a luta colectiva, o que foi aproveitado por Nélson Cruz, um atleta veterano, de 39 anos, com dupla nacionalidade, portuguesa e cabo-verdiana. O atleta do Clube Pedro Pessoa isolou-se logo na primeira volta, acabou por correr sempre na frente e conclui
ÔÔ Carlos Silva e Sousa, autarca de Albufeira, ladeado pelos campeões olímpicos Rosa Mota e Carlos Lopes os 10.070 metros da corrida com um tempo de 30.39 minutos, cinco segundos à frente do benfiquista Ricar-
do Ribas e sete face ao sportinguista Rui Teixeira. Nelson Cruz é um atleta 100 por cento amador, que
trabalha num supermercado no distrito de Setúbal, onde a equipa apanhou a camioneta para Albufeira, às 6 horas.
FAVORITA À VITÓRIA DESISTIU DEVIDO A UM ENGANO Em femi-
ninos, a maior surpresa, pela negativa, foi protagonizada por Sara Moreira, atleta do Sporting e uma das favoritas à vitória, que acabou por desistir, devido a um engano. A tentar conquistar o primeiro título nacional de corta-mato, Sara Moreira isolou-se a meio da prova e, quando parecia a caminho do troféu individual, levantou os braços à entrada para a última volta, convencida que tinha terminado. Alertada pelos juízes que ainda faltava uma volta, Sara Moreira já não teve força anímica para continuar, desatando num choro compulsivo. Depois, Sara Moreira explicou que tinha ouvido a sineta
à entrada para a volta anterior, o que foi desmentido pelos juízes, que disseram que a mesma nem sequer estava levantada na altura. A vencedora acabou por ser a benfiquista Salomé Rocha, com 34.10 minutos, à frente da companheira de equipa Dulce Félix, a vencedora das seis edições anteriores, cronometrada em 34.57. Completou o pódio Mónica Silva, outra benfiquista, com 35.14. Colectivamente, o Benfica ganhou por margem confortável no sector feminino (11 pontos, contra 27 do Sporting), enquanto no masculino tudo se decidiu nos metros finais, com a vitória do Sporting por três pontos (24, contra 27 do Benfica). Lusa
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Patinagem de velocidade anima Lagos este fim-de-semana pág. 16
Secretária de Estado da Cultura visita Teatro Mascarenhas Gregório Titular do Governo fez périplo pelas salas de espectáculos mas deixou mais de metade dos equipamentos da região de fora da visita, em particular no sotavento Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com
A SECRETÁRIA DE ESTADO DA CULTURA, Isabel Botelho Leal,
deslocou-se ao Algarve para uma visita às salas de espectáculos da região na passada sexta-feira e entre os vários espaços dedicados às artes de palco visitou o Teatro Mascarenhas Gregório em Silves. À chegada a Silves a titular do Governo foi recebida pela autarca local, Rosa Palma, e a deslocação que se seguiu ao teatro da cidade permitiu mostrar a Isabel Botelho Leal as condições e potencialidades da sala centenária, bem como, a estratégia de programação que tem sido desenvolvida pela autarquia para aquele espaço nobre das artes. Na visita, a membro do Governo esteve acompanhada da directora regional de Cultura, Alexandra Gonçalves, e de Carlos Vargas, presidente do Organismo de Produção Artística (OPART), que tutela o Teatro Na-
d.r.
cional de São Carlos, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a Companhia Nacional de Bailado.
CONHECER OS EQUIPAMENTOS DA REGIÃO NA PRIMEIRA VISITA AO ALGARVE Isabel Botelho
Leal deslocou-se ao Algarve para ficar a conhecer melhor aquelas que são as capacidades, as condições e a programação que existem nas salas de espectáculos da região. Neste âmbito, a secretária de Estado visitou as salas do Teatro Lethes e do Teatro das Figuras, bem como, o autocarro VaTe [da responsabilidade da ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve], em Faro, o TEMPO em Portimão e o Pavilhão do Arade em Lagoa - todos na quinta-feira - e, finalmente, o teatro de Silves já na manhã de sexta.
SECRETÁRIA DE ESTADO VISITOU CINCO SALAS, MENOS DE METADE DA OFERTA REGIONAL De
fora ficaram mais de metade das salas de espectáculos da re-
ÔÔ A secretária de Estado (à esquerda na foto) na cabine de som e luzes do Teatro Masc arenhas Gregório gião, nomeadamente, o Centro Cultural de Lagos, o Auditório de Lagoa, o Auditório de Albufeira, o Cine-teatro de Loulé, o Auditório Municipal de Olhão, o Cine-Teatro António Pinheiro em Tavira ou o Centro Cultural António Aleixo em Vila Real de
Santo António. Ao que o POSTAL apurou a agenda foi marcada directamente pelo gabinete da secretária de Estado e a divulgação da visita limitou-se à Agência Lusa. Isabel Botelho Leal escolheu
assim estas como as primeiras salas a serem visitadas na região neste reconhecimento em primeira mão feito após a tomada de posse do novo Governo numa visita de estreia ao Algarve. A directora regional de Cul-
tura, Alexandra Gonçalves, disse ao POSTAL que “acompanhou as reuniões da secretária de Estado com os responsáveis pela várias salas visitadas, tendo sido identificadas as necessidades de fomento da oferta cultural na época baixa e analisadas as hipóteses de fazer deslocar à região produções nacionais concordantes com a capacidade e operacionalidade das salas”. “Falou-se ainda na possibilidade de outras visitas à região no sentido de conhecer outros espaços culturais, dado que na presente visita os trabalhos não permitiram fazer tais visitas”, refere a responsável regional. Uma visita aos equipamentos regionais ‘coxa’ por incompleta, nesta que foi a primeira passagem de Isabel Botelho Leal pelo Algarve. Se a intenção era mapear as capacidades da região, levou menos de 50% do trabalho feito. Ficamos todos à espera de novos episódios.
ARQUIVO MUNICIPAL
Calendários de todos os tempos para ver em Lagoa O ARQUIVO MUNICIPAL DE LAGOA apresenta, até dia 6
de Maio, a exposição “Indo nos Tempos/Throughout Time”, de Ron B. Thomson, com calendários de todos os tempos e em todo o mundo. Como diz Ron B. Thomson, “sempre se reconheceu o ciclo da natureza – plantação, crescimento, colheita, descanso – e sempre se compreendeu que esse ciclo estaria a ser controlado pelo sol. Quando um ciclo se completa, automaticamente passamos para o próximo, reconhecendo-o como sendo igual, ainda que diferente do anterior. E assim,
este conceito de anos, constituído por dias, vem a ser gravado num padrão repetitivo a que nós chamamos de calendário. A importância de nos mantermos a par das mudanças ao longo do ano foi, como exposto, associado ao ciclo agrícola, e, rapidamente, ao nosso sistema religioso. Ao nos organizarmos em comunidades, foi facilmente vincado à nossa vida civil, permitindo-nos funcionar, tanto em grupo, como individualmente, com coesão e regularidade”. A mostra de calendários nesta exposição relembra-nos “o sucesso que tivemos ao desvendarmos
este ciclo complexo. Este sucesso foi repetido de muitas formas, em diferentes comunidades, à volta do mundo, usando diferentes padrões nas nossas vidas. No fim, o calendário ocidental tornou-se no calendário mundial, adoptado por cada nação para organizar, não só as suas relações internacionais mas também os seus assuntos internos. A precisão deste calendário dependeu dos astrónomos que conseguiram descrever cada vez com mais precisão o movimento presente no céu, particularmente do sol, que é o ciclo principal da nossa exis-
tência, aqui, na terra”, acrescenta Ron B. Thomson. A exposição “Indo nos Tempos” revela a importância da cronometragem do tempo no nosso dia-a-dia. Assim, a Câmara de Lagoa lança o repto “venha conhecer como identificar qualquer dia da semana em qualquer ano ou mês. Descubra, para além da ciência da elaboração do nosso calendário, a história que o antecedeu bem como exemplares de distintos calendários que existiram ou coexistem com o calendário mais generalizado, o gregoriano.
d.r.
ÔÔ Exposição pode ser vista até 6 de Maio
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Trabalhadores dos supermercados Alisuper temem desemprego Em causas 129 postos de trabalho das 24 lojas no Algarve TRABALHADORES DOS SUPERMERCADOS ALISUPER manifes-
taram-se na semana passada, em Silves, em defesa dos seus postos de trabalho, depois de a empresa N&F, que assumiu o controlo em 2012, ter pedido a insolvência. “Está marcada uma assembleia de credores no Tribunal de Viseu, no dia 26 de Abril, às 9 horas, e os trabalhadores vieram demonstrar o seu descontentamento, porque fizeram vários esforços há seis anos para viabilizar o grupo e actualmente estão a passar de novo por esta situação”, disse Maria José Madeira, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), à Lusa. Actualmente “há 129 trabalhadores nas 24 lojas Alisuper abertas no Algarve”, observou a dirigente sindical, sublinhando que “há trabalhadores nas lojas que só hoje é que tomaram conhecimento” de
d.r.
que “os seus postos de trabalho estão em risco”. Maria José Madeira disse que representantes sindicais e dos trabalhadores se reuniram com a Câmara de Silves, que “é um dos municípios que têm acompanhado o processo desde a altura da insolvência”, e anunciou que “o próximo passo é pedir uma reunião com a própria administração da empresa para ver o que diz”.
FUNCIONÁRIOS TÊM A PREOCUPAÇÃO DO EMPRÉSTIMO DO BPN A dirigente sindical, que
também é trabalhadora da empresa, recordou que os funcionários “têm a preocupação do empréstimo do BPN” que contraíram para ajudar a viabilizar os postos de trabalho ainda no processo da primeira insolvência, há seis anos. A N&F, pertencente ao Grupo Nogueira, responsabilizou-se pelo pagamento desse empréstimo. pub
ÔÔ Trabalhadores receiam pelo empréstimo que contraíram junto do BPN para viabilizarem a empresa “A nova empresa, a N&F, assumiu o pagamento desse crédito, mas a partir do momento em que deixar de pagar, se for para insolvência, certamente os créditos vão voltar para cima dos trabalhadores, porque são os nomes deles que lá estão”,
advertiu. Maria José Madeira disse temer pelos postos de trabalho e pela repetição dos problemas que estes trabalhadores já viveram e que tinham pensado deixar para trás em 2012, quando o Grupo Nogueira, que opera nos
mercados das frutas e hortícolas há mais de 20 anos, adquiriu o Grupo Alicoop/ Alisuper por 26 milhões de euros, mantendo a maioria dos trabalhadores. A operação que formalizou a compra do Grupo Alicoop - Cooperativa de pro-
dutos alimentares de Silves, decorreu em Fevereiro de 2012, depois de a Caixa Geral de Depósitos e o Montepio terem viabilizado as linhas de crédito. O empresário José Nogueira reconheceu na ocasião à Lusa que “não foi um negócio fácil” e acrescentou que existia “um compromisso de saneamento financeiro do passivo, incluindo a dívida assumida por alguns trabalhadores ao banco BPN”. O grupo Alicoop entrou em processo de insolvência em Agosto de 2009, com um passivo acumulado de cerca de 80 milhões de euros, e encerrou a sua cadeia de supermercados no início de Maio de 2010, para não agravar o passivo. Em Julho de 2010, o Tribunal de Silves aprovou um plano de viabilização apresentado pelos trabalhadores, no qual se incluía o empréstimo ao BPN, mas as dificuldades de financiamento inviabilizaram a sua concretização. Lusa
Santa Casa da Misericórdia de Tavira Instituição fundada em 1498
CONVOCATÓRIA Nos termos da alínea b) do n.º2 do Artigo 22º e, do n.º1 do Artigo 23º do Compromisso, convoco a Assembleia Geral, para sessão ordinária, a realizar no dia 31 de Março de 2016, pelas 16 horas e 30 minutos, no edifício do Lar e Centro de Dia Major Castro e Sousa, situado na Rua da Atalaia n.º5, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e Contas da Santa Casa da Misericórdia de Tavira, referente a 2015 e Relatório do Conselho Fiscal; 2. Discussão e votação do Regulamentos Internos das respostas sociais: Estrutura Residencial para Idosos Lar de S. José e Lar Major Castro e Sousa, Centro Dia do Lar Major Castro e Sousa 3. Discussão e votação sobre alterações ao Regulamento Eleitoral; 4. Discussão e votação sobre pedido de aquisição de viaturas adaptadas para transporte de utentes; 5. Discussão e votação para obtenção de financiamento para aquisição das viaturas referidas no ponto 4; 6. Discussão e votação sobre pedido de financiamento de curto/médio prazo conforme proposta da Mesa Administrativa; 7. Informações Gerais. Não se encontrando presente à hora indicada a maioria do numero legal dos Irmãos, a Assembleia funcionará, de acordo com o disposto no n.º1 do Artigo 24º, trinta minutos depois, com qualquer numero de presenças. Tavira, 14 de Março de 2016. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Leonardo António Gonçalves Martins (POSTAL do ALGARVE, nº 1159, de 18 de Março de 2016)
‘LADO B’
Lúcia Moniz e Luiz Caracol em Messines para muito mais que um concerto d.r.
A PROGRAMAÇÃO DO SEMPRE ATRACTIVO ‘LADO B’ em Silves
traz ao Algarve este mês Lúcia Moniz e Luiz Caracol. O palco para descobrir o lado menos conhecido dos dois convidados é o auditório Francisco Vargas Mogo (edifício da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo), em São Bartolomeu de Messines, nesta sexta-feira, dia 18, pelas 21.30 horas, com o arranque numa amena cavaqueira à volta de livros, músicas e filmes que marcaram as suas vidas e um segundo momento onde é um concerto que marca a noite. A entrada custa 10 euros, podendo ser adquiridos previamente no Museu Municipal de Arqueologia de Silves, na Junta de Freguesia de São Bartolomeu de Messines e na Sociedade de
ÔÔ Lúcia Moniz e Luís Caracol vão falar dos livros, músicas e filmes que marcaram as suas vidas Instrução e Recreio Messinense. O Lado B integra a PCR+ Programação Cultural em Rede, dinamizada pelo Município de Silves, cujo objectivo é o de fomentar práticas regulares de programação no seio de vários
equipamentos da autarquia e também em articulação com o meio associativo local e com as freguesias. Os telefones 282 440 838 e 282 440856 e os endereços de correio electrónico museu.mu-
nicipal@cm-silves.pt e cultura@ cm-silves.pt são os contactos disponíveis para reserva prévia de ingressos ou para o fornecimento de informação adicional sobre o evento. RC
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Algarve eleito ‘Marca de Confiança’ 2016 em votação do público pág. 18
Patinagem de velocidade anima Lagos este fim-de-semana Cerca de 500 patinadores em representação de nove países vão disputar prova de referência a nível nacional Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com
MAIS DE 480 PATINADORES em representação de 47 clubes de patinagem de velocidade e de nove países vão fazer vibrar as bancadas da pista da Escola Secundária Júlio Dantas este fim-de-semana, entre os dias 18 e 20 de Março, naquela que é a 13ª edição do Torneio Internacional de Patinagem de Velocidade Terras do Infante. Marco Cardoso, vice-presidente do Roller Lagos Clube de Patinagem, a equipa anfitriã, confirmou ao POSTAL “o sucesso de mais esta edição do torneio”, que é uma referência nacional nesta modalidade e que vem firmando de forma peremptória os seus créditos enquanto prova internacional. “Teremos alguns dos nomes mais sonantes da modalidade a correr em Lagos”, refere o
ATLETAS DE GABARITO NUMA PISTA DESAFIANTE Atletas nacionais e internacionais de gaba-
ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS
ÔÔ O Roller Lagos faz-se à pista para disputar títulos, entre os quais o pódio de elites masculino
rito vão disputar as provas numa pista com 200 metros de extensão com relevê e levar a beleza e destreza de um desporto de velocidade e força física até aos espectadores nesta que é uma das maiores provas da Europa e mundialmente reconhecida pela sua qualidade. Esta será, de acordo com a organização, a competição onde os patinadores aproveitam para avaliar a sua capacidade para as grandes provas do ano, usufruindo das excelentes condições climatéricas da região do Algarve. O Torneio de Patinagem de Velocidade “Terras do Infante” é uma organização do Roller Lagos Clube de Patinagem e conta com a colaboração da Federação de Patinagem de Portugal, e da Associação de Patinagem do Alentejo, com o apoio da Câmara de Lagos e ainda com a parceria com diversas instituições locais.
NOVOS TALENTOS
Aljezur reforça apoios à educação e associações do concelho
Abertas inscrições para Concurso de Fado de Vila do Bispo d.r.
A CÂMARA DE ALJEZUR ATRIBUIU subsídios de transporte
e de alojamento a alunos do ensino secundário no valor de 12 mil euros. Estes apoios visam manter e reforçar a ajuda à educação, às famílias e aos jovens do concelho de Aljezur. A autarquia liderada por José Amarelinho, “ciente do papel fundamental que o movimento associativo representa na criação de diferentes dinâmicas comunitárias”, celebrou também com as associações, clubes e colectividades locais, contratos-programa que rondam os 70 mil euros. Os apoios concedidos aos diversos movimentos associativos, vão do futebol à patinagem, té-
d.r.
responsável, e a lista de vedetas como Tim Sibiet, Guillome de Mallevoue ou Clemence Halbout, a nível internacional, e Martyn Dias, Andreia Cunha ou Marta Nunes, a nível nacional, não deixa dúvidas sobre a qualidade dos atletas que vão marcar presença na pista algarvia de velocidade. Quanto a clubes algarvios marcam presença no evento o Juventude Clube Aljezurense, o Grupo Desportivo de Lagoa, a Academia de Patinagem de Velocidade do Algarve e o Roller Lagos Clube de Patinagem, que pretende alcançar o lugar cimeiro do pódio em elites masculinos com Martyn Dias, repetindo a conquista do ano passado com Diogo Marreiros, actualmente lesionado.
ÔÔ Associativismo e educação apoiados por José Amarelinho
nis de mesa, BTT, cicloturismo, petanca, dança, jogos tradicionais, festivais culturais, entre outros. A estes apoios acresce todo o apoio logístico concedido, a título gratuito, como a cedência de equipamentos, infra-estruturas e transporte.
d.r.
AS INSCRIÇÕES para a 17ª
edição do Concurso de Fado Cerveja Sagres Concelho de Vila do Bispo já se encontram a decorrer. O concurso, que se realiza de 23 de Abril a 21 de Maio, destina-se a todos aqueles que cantam fado e é composto por duas vertentes: a juvenil e a sénior. Assim, se tem entre 6 e 17 anos deverá inscrever-se na vertente juvenil, se tiver mais de 18 anos então deverá inscrever-se na vertente sénior. A vertente juvenil é composta por quatro eliminatórias e uma final. Para os fadistas com idades iguais ou superiores a 18 anos, o concurso será disputado ao longo de quatro eliminatórias, uma semifinal
ÔÔ Eliminatórias e finais do concurso têm repetido casas cheias e uma final. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por correio,
dirigido ao Centro Cultural de Vila do Bispo, Largo do Município, 8650-407 Vila do Bispo;
por telefone 282 630 600, por fax 282 639 325, por correio electrónico: tania.lucas@cm-viladobispo.pt e ainda pessoalmente nos serviços da cultura a funcionarem no Centro Cultural. As normas de participação bem como a ficha de inscrição e declaração de responsabilidade (para concorrentes com idades inferiores a 18 anos) encontram-se disponíveis no site da Câmara Municipal de Vila do Bispo. O concurso vai ser disputado ao longo de quatro eliminatórias, uma semifinal e uma final. A primeira decorre já no dia 23 de Abril, no Salão de Festas Nossa Senhora da Graça, em Sagres.
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região
Joaquim Grave Ramalho é o novo presidente dos hospitais algarvios pág. 19
Consultório do Consumidor Novo regulamento do gás engarrafado “O que muda com o novo regulamento do gás engarrafado?”
A DECO responde... A par da crescente acentuação, na última década, da diferença entre o preço do gás de botija e do gás natural aquele chega a custar mais do dobro deste -, tem vindo a verificar-se pouca concorrência no preço do gás engarrafado entre lojas de uma mesma região. Um estudo realizado pela DECO permitiu mesmo constatar que há cerca de 300gr da garrafa que não são aproveitadas e que são devolvidos às marcas, cujo desperdício representava para cada consumidor um custo anual de cerca de 72 euros. A associação exigiu, por isso, mudanças no mercado do gás butano, que começaram a notar-se o ano passado, quando a reforma do sector do petrolífero foi aprovada pelo Governo. O novo regulamento do gás engarrafado, em vigor desde o início deste mês, traz boas notícias para os seus utilizadores. Agora, os consumidores podem trocar a botija de gás vazia em qualquer ponto de venda e por outra de capacidade equivalente de qualquer marca sem terem de pagar caução, o que aumenta a concorrência, levando a uma maior guerra de preços, e impede que aqueles tenham de ficar “presos” a determinada marca. Para tanto, os consumidores apenas precisam de um redutor apropriado. O diploma prevê também a possibilidade de as garrafas serem pesadas pelos comerciantes na hora em que os clientes as forem devolver, para que o que estiver no fundo e não tiver sido aproveitado não seja cobrado. A DECO mantém disponível a plataforma www.poupenabotija.pt, que permite aos consumidores conhecer os preços reais no país e actualizar os valores e pontos de venda de gás de botija, ferramenta que constitui um manancial de informação útil para todos e aumenta a transparência do sector.
São Brás prepara ‘Encontro Nacional da Mulher Bombeiro’ Pela primeira vez cerca de 250 mulheres ‘soldados da paz’ vão reunir-se no Algarve Ricardo Claro ricardoc.postal@gmail.com
A CORPORAÇÃO DE BOMBEIROS DE SÃO BRÁS DE ALPORTEL está a preparar-se para rece-
ber a quinta edição do ‘Encontro Nacional da Mulher Bombeiro’, numa organização ambiciosa que trará ao Algarve cerca de 250 mulheres que fazem do risco e da ajuda a todos nós a sua profissão. É a primeira vez que este mo-
mento de confraternização, mas também de afirmação, das mulheres soldados da paz se realiza na região e Carla Mártires, sub-chefe dos Bombeiros Voluntários de São Brás de Alportel, não esconde o orgulho da conquista do evento para São Brás de Alportel e para o Algarve. “Propusemos à direcção da Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de São Brás de Alportel e ao comando da corporação a recepção das nos-
ricardo claro
sas camaradas aqui em São Brás de Alportel e tivemos abertura imediata para a realização do encontro nacional”, refere Carla Mártires, acrescentando que “com esta aprovação do projecto fomos ao último encontro determinadas a trazer a reunião nacional anual das bombeiras para São Brás e conseguimos”. A escolha de São Brás é para a bombeira “uma vitória e um orgulho”, pois, afirma, “os encontros eram sempre no centro pub
MUNICÍPIO DE TAVIRA
EDITAL Nº 10/2016 Jorge Manuel do Nascimento Botelho Presidente da Câmara Municipal de Tavira TORNA PÚBLICO, que em reunião ordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 23 de fevereiro de 2016, foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 33/2016/CM, referente a Atribuição de Apoio à Associação Raríssimas - Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras; 2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 34/2016/CM, referente a nomeação de representante do Município na Assembleia Regional da Delegação Regional do Sul da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas; 3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 35/2016/CM, referente a Retificação das propostas n.ºs 28/2016/CM e 29/2016/CM - Procedimentos concursais para os cargos de Comandante e 2.º Comandante dos Bombeiros Municipais; 4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 36/2016/CM, referente ao Parecer prévio vinculativo para celebração de contratos de aquisição de serviços - Produção e montagem de molduras para fotografias e quadros; poda/corte de eucalipto; 5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 37/2016/CM, referente ao Parecer prévio vinculativo para celebração de contrato de aquisição de serviços de impressão e manutenção de estruturas mupis; Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume. Paços do Concelho, 23 de fevereiro do ano 2016 O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL, Jorge Manuel Nascimento Botelho (POSTAL do ALGARVE, nº 1159 de 18 de Março de 2016)
ÔÔ Carla Mártires, sub-chefe dos Bombeiros Voluntários de São Brás e norte do país”. Foi exactamente pôr termo a esta situação um dos argumentos mais fortes das bombeiras são-brasenses, refere a sub-chefe. “No Algarve também há bombeiras e são muitas, merecíamos poder realizar o encontro cá”, reivindica. Certo é que os bombeiros são-brasenses não brincam em serviço e, apesar do encontro apenas se realizar em Novembro, a organização já se está a desenrolar a todo o vapor. “Mal criámos a página do facebook do encontro nacional tivemos uma adesão surpreendente”, diz Carla Mártires, que antecipa um programa que inclui a recepção às camaradas bombeiras, pequeno-almoço, a realização de uma tertúlia sob o título ‘Nós somos mulher bombeiro’ e um passeio pelo concelho de São Brás de Alportel, além de um almoço convívio, verdadeiro ponto alto do dia 12 de Novembro, data em que se realizará esta reunião nacional. Também no quartel de São Brás o POSTAL ouviu Noémia Alves, a mais antiga bombeira são-brasense no activo, que aos 64 anos e integrando o qua-
dro de honra da corporação se mostrou “orgulhosa” da realização do evento em São Brás de Alportel. Aos comandos da central de comunicações do quartel e dispensando as palavras possíveis ao POSTAL, Noémia Alves sublinha “a necessidade destes momentos de afirmação das mulheres numa profissão ainda marcadamente masculina, mas onde somos cada vez mais e tratadas de igual forma, nomeadamente na progressão de carreira, algo que nem sempre foi uma realidade no passado”. Assim se prepara a vinda ao Algarve das representantes das mulheres que todos os dias ajudam a garantir a segurança e o socorro dos portugueses de norte a sul do país, verdadeiras 250 porta-estandartes da força dos soldados da paz nacionais no feminino. O Algarve e São Brás de Alportel preparam-se assim para dizer às bombeiras portuguesas “bem-vindas!” e para lhes garantir o reconhecimento merecido por uma escolha arriscada para profissão e pelos serviços prestados a todos e cada um dos portugueses.
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região
Algarve eleito ‘Marca de Confiança’ 2016 em votação do público Escolha foi feita pelos leitores da Selecções do Reader’s Digest O ALGARVE FOI RECENTEMENTE ELEITO “MARCA DE CONFIANÇA” dos portugueses na cate-
goria de Regiões de Turismo pelos leitores das Selecções do Reader’s Digest, “a revista mais lida em todo o mundo, com 100 milhões de leitores”. O Algarve ocupa o lugar de topo desta categoria, introduzida pela primeira vez em 16 anos nos prémios da publicação, destacando-se entre todas as regiões turísticas nacionais. “A qualidade, a relação custo/benefício e a percepção das necessidades do cliente são, segundo este estudo, os atributos que con-
tribuíram para a eleição do Algarve como marca de confiança dos portugueses com significativos índices de votação”, explica a Região de Turismo do Algarve.
ESTUDO QUE REVELA A ‘MARCA DE CONFIANÇA’ É REALIZADO PELA 16ª VEZ Esta é a 16.ª
edição do estudo que anualmente visa identificar as marcas em que os consumidores mais confiam e avaliar os níveis de confiança em produtos e serviços de 65 categorias, permitindo às empresas aferir o índice de fidelidade dos seus clientes. Em Portugal, a avaliação
d.r.
foi levada a cabo através de questionários aos 13.200 assinantes da revista Selecções do Reader’s Digest. O Algarve ficou posicionado nos lugares de topo das marcas nacionais premiadas na secção de turismo e lazer, a par de outras marcas como a Abreu, na categoria de Agências de Viagens e do grupo Pestana na nova categoria de Cadeias de Hotéis. “O Algarve assume-se hoje como a principal região turística do país, concentrando mais de um terço de todas as dormidas realizadas em Portugal e esta nomeação só vem comprovar isso”, refere pub
ÔÔ Algarve continua a merecer a confiança de quem o escolhe para passar férias Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve, acrescentando que “a confiança é um valor essen-
cial na relação dos consumidores com um destino turístico e para isso contribuem também outros atributos do
Algarve como o clima, a segurança, a oferta diversificada, as boas acessibilidades e a hospitalidade”. pub
Associação Semear Saúde – associação sem fins lucrativos, na qual a sua função é a promoção da saúde, prevenção e apoio a doentes oncológicos e outros, procura voluntários nas seguintes áreas:
Enfermeiro/a Advogado/a Designer Responder ao Email: associacaosemearsaude@gmail.com Para mais informações contactar: 926 485 533 - 918 201 747
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região
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Joaquim Grave Ramalho é o novo presidente dos hospitais algarvios Ministro determina substituição de Pedro Nunes que comandou o Centro Hospitalar do Algarve (CHA) de forma no mínimo controversa pub d.r.
A NOVA ADMINISTRAÇÃO DO CENTRO HOSPITALAR DO ALGARVE (CHA) foi apresentada
na passada sexta-feira, no Hospital de Faro, na presença do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse à Lusa fonte da tutela. Joaquim Grave Ramalho é o novo presidente do conselho de administração do CHA, que integra os vogais executivos Helena Leitão, Maria Teresa Luciano, Carlos Rosário dos Santos (na qualidade de director clínico) e Nuno Murcho, na qualidade de enfermeiro director.
DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE ATÉ AOS COMANDOS DOS HOSPITAIS DA REGIÃO Até
à sua nomeação para o CHA, Joaquim Grave Ramalho assegurava a função de director do Departamento de Contratualização da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve. A sua equipa substitui a administração presidida desde Julho de 2013 por Pedro Nunes, antigo bastonário da Ordem dos Médicos. Durante a manhã, a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) reuniu-se com o ministro Adalberto Campos Fernandes para
ÔÔ Joaquim Grave Ramalho “reflectir e definir soluções reais para o sector da saúde na região”.
AMAL QUER QUE O MINISTRO DE SAÚDE FIQUE A CONHECER DE PERTO A REALIDADE DA SAÚDE NA REGIÃO Em comunicado,
a AMAL diz pretender que o ministro da Saúde fique a conhecer de perto “a realidade local e as limitações que se colocam aos serviços de saúde do CHA mediante o olhar dos autarcas algarvios, depois de ter afirmado durante a audição da Comissão do Orçamento de Estado que ‘o Algarve é uma história de insucesso’ nesta área”. A criação do centro como
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agregador das unidades foi promulgada por decreto-lei a 1 de Julho de 2013, tendo como justificação a “optimização dos recursos e a consequente melhoria dos cuidados de saúde à população”. Confrontado com notícias publicadas em Fevereiro pelo jornal Público que davam conta de que estaria em curso a preparação da dissolução do CHA e a criação de duas Unidades Locais de Saúde, o presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve disse não ter conhecimento dessas intenções. “Nada foi orientado no sentido de dizer que haveria um novo figurino em termos de criação de novas entidades ou outro tipo de circunstâncias que não fosse formar-se um novo conselho [de administração] para o CHA e manter aquilo que existe”, declarou, João Moura Reis. O responsável acrescentou que existe uma “sintonia bastante grande” entre a Administração Regional de Saúde e o Ministério da Saúde para resolver os problemas que se têm verificado na prestação de cuidados na região. Lusa
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RIR É O MELHOR REMÉDIO
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ra, há muitos anos.
Padre à cabeceira de um moribundo. - Pedirei a Deus que lhe reserve um lugar no Céu. - Por favor, padre, peça outro sítio. A minha sogra e a minha mulher estão lá, à minha espe-
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des. Até dia 30.
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Jazz do Algarve, no dia 26, pelas 21.30 horas, no Auditório Municipal.
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Um tipo entrou numa taberna e perguntou ao taberneiro: - Diz-me uma coisa, Manel. Ontem à noite, quando aqui estive,
gastei por acaso vinte euros em vinho? - Gastaste, sim! - Que alívio - suspirou o outro julguei que os tinha perdido...
Melhor amigo A minha mulher fugiu com o
meu melhor amigo. - Ai sim? E quem é ele? - Não sei! Só sei que ele agora é o meu melhor amigo!
Taxa de juro Um pobre vai pedir dinheiro emprestado a um rico:
- Quanto leva o senhor de juro? - Levo nove por cento! - Isso é um abuso! Se o senhor não teme a justiça dos homens, devia temer a justiça de Deus, que tudo vê e julga. - Ora, visto lá de cima o nove parece um seis...
lazer agenda cultural
Exposição de Monika, “Labirinto Onírico”, no Edifício dos Paços do Concelho. Até 30 de Abril.
ALCOUTIM Pintura Exposição de Ana Isabel Inácio Nobre, na Casa dos Con-
agenda cinema FARO CINEMAS NOS FORUM ALGARVE 289 887 212 Assalto a Londres (m/14) | Sala 1 | 13h30, 15h45, 18h10 (exce. Qua), 21h10 (exc. Qua), 23h40 (exce. Qua), 22h00 (Qua), 00h15 (Qua) » Zootrópolis (m/6) | Sala 2 | 10h50 (exce. Qui e Sex), 13h20, 15h55, 18h30 » Deadpool (m/14) | Sala 2 | 21h00, 23h30 » Pai Há Só Um!* (m/12) | Sala 3 | 13h10, 15h25, 18h00, 21h30, 23h50 » Convergente (m/12) | Sala 4 | 12h50, 15h35, 18h20, 21h20, 00h00 » O Panda do Kung Fu 3* (m/6) | Sala 5 | 19h45 » Irmão e Espiões (m/16) | Sala 5 | 22h00 (exc. Qua), 00h05 (exc. Qua) » Batman v Super-Homem - O Despertar da Justiça (m/14) | Sala 5 | 21h00 (Qua), 00h10 (Qua)
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LOULÉ Fotografia Exposição de Tata Regala, “Descortinar”, na Galeria de Arte do Convento do Espírito Santo. Até 30 de Abril
PORTIMÃO Música Espectáculo com Fernando Pereira “Lord of the Voices”,
às 21.30 horas. nos dias 25 e 26, no Grande Auditório do Teatro Municipal de Portimão (TEMPO).
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Pai Há Só Um* (m/12) | Sala 1 | 14h45, 16h45, 18h45, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Zootrópolis (m/6) | Sala 2 | 14h40 (diariamente), 14h40, 16h40 (Sáb e Dom) » Zootrópolis (m/6) | Sala 2 | 13h40, 15h30 » Convergente (m/12) | Sala 2 | 16h40, 19h20, 21h30 (diariemente), 00h00 (Sex e Sáb), 19h20, 21h30 (Sáb e Dom)
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O Amor é Lindo... Porque Sim! (m/12) | Sala 2 | 21h40 (exc Qua), 23h55 (Sex e Sáb) » Orgulho, preconceito e guerra* (m/16) | Sala 3 | 13h10, 15h30, 18h10, 21h20, 23h40 (Sex e Sáb) » Convergente (m/12) | Sala 4 | 12h50, 15h25, 18h00, 21h10, 23h50 (Sex e Sáb) » Assalto a Londres (m/14) | Sala 5 | 13h00, 15h20, 18h20, 21h00, 23h30 (Sex e Sáb)
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Pai Há Só Um* (m/12) | Sala 1 | 14h00, 16h00 » Convergente (m/12) | Sala 1 | 18h00, 21h30
O Panda do Kung Fu3* (m/6) | Sala 1 | 10h40 (Sáb e Dom), 12h50, 15h00, 17h10, 19h20, 21h30, 23h45 (Sex e Sáb) » Zootropolis (m/6) | Sala 2 | 13h15, 15h50, 18h30 (diariamente), 11h00 (Sáb e Dom) »
Carneiro (de 21/03 a 20/04) A sua evolução profissional terá por base a experiência mas também o empenho.
Touro (de 21/04 a 20/05) Pare de ser pessimista e encare a sua relação um pouco também pelo lado aventureiro.
Gémeos (de 21/05 a 20/06) Se houver necessidade poderá desenvolver uma actividade remunerada em casa.
Caranguejo (de 21/06 a 22/07) Se quer fazer conquistas, a sua vida social deverá ser mais intensa.
Leão (de 23/07 a 22/08) Seja persistente nas convicções e nas ideias, não desista à primeira.
Virgem (de 23/08 a 22/09) A sua relação amorosa poderá estar a entrar na rotina e tornar-se um pesado fardo.
Balança (de 23/09 a 22/10) O cansaço físico e mental pode surgir devido à azáfama do quotidiano.
Escorpião (de 23/10 a 21/11) Não dê ouvidos a terceiros pois pode correr o risco de destabilizar a sua actual relação.
Sagitário (de 22/11 a 21/12) O bom astral em que se encontra leva a que a sua presença será desejada por todos ao seu redor.
Capricórnio (de 22/12 a 19/01) Seja persistente nas convicções e nas ideias, não desista à primeira.
Aquário (de 20/01 a 18/02) Os casais que se encontram em fase de desgaste poderão ultrapassar dificuldades
Peixes (de 19/02 a 20/03 Uma nova relação afectiva poderá trazer-lhe uma maior auto-estima e confiança em si próprio.
horóscopo
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Algarve
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SÃO BART. DE MESSINES
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Algarve
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São Brás
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-
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Convocatória da Assembleia-Geral Ordinária
-
São Brás
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Monte-Pio Artístico Tavirense
São Brás João de Deus
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Nos Termos do artigo 40, nº1 Ponto 2, alínea a e b dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral – Ordinária para o dia 31 de Março de 2016, quinta feira, pelas 17.00h horas, na sede do Monte-Pio Artístico Tavirense, na rua Tenente Couto n.º 6, no 1º andar, em Tavira, na “Casa da Matilde”, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 - Aprovação ou Rejeição do Relatório e Contas e Parecer do Conselho Fiscal referente ao ano de 2015. 2 – Informações.
PRÉVIA SAFE Saúde Ocupacional, Higiene e Segurança, S.A.
Nos termos do artigo 41, Ponto 1, dos Estatutos, a Assembleia-Geral funcionará com qualquer número de Associados pelas 18.00 horas. Acordos com:
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Tavira, 18 de Março de 2016 A Presidente da Mesa da Assembleia-Geral Maria José Sousa Martins (POSTAL do ALGARVE, nº 1159, de 18 de Março de 2016)
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TORNA PÚBLICO, que em sessão ordinária da Assembleia Municipal de Tavira, realizada no dia 29 de fevereiro de 2016, foram tomadas as seguintes deliberações:
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1. Aprovada por maioria a moção – Prospeção e exploração de hidrocarbonetos no Algarve; 2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 244/2015/CM, referente ao Apelo de Paris e Centro de Estudos Olímpicos do Guadiana; 3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 247/2015/CM, referente ao Regulamento do Conselho Municipal da Juventude de Tavira; 4. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 269/2015/CM, referente ao Reconhecimento de interesse público municipal – Legalização de exploração pecuária sito na Malhada de Peres – Maria José Pereira Gonçalves; 5. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 20/2016/CM, referente à prestação de contas – 2015; 6. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 21/2016/CM, referente à 1ª. Revisão ao Orçamento e às GOP; 7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 30/2016/CM, referente ao Projeto de regulamento do regime de acesso, atribuição e gestão do parque habitacional – Após o período de discussão pública. Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume Paços do Concelho, aos 29 dias do mês de fevereiro do ano 2016 O Presidente da Assembleia Municipal, José Otílio Pires Baia (POSTAL do ALGARVE, nº 1159, de 18 de Março de 2016)
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75 ANOS
Esposa e restantes familiares vêm muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido até à sua última morada, assim como a todos que de qualquer forma manifestaram o seu pesar. Mais informam que será celebrada Missa no dia 2 de Abril, pelas 15,00 horas, na Igreja da Luz de Tavira.
FUNERÁRIA
VENDE-SE ou ARRENDA-SE
“Paz à sua Alma” “Serviços Fúnebres efectuados pela Agência Funerária Pedro & Viegas, Ldª” Tavira • Luz • V.R.Stº António Telm. 964 006 390 - 965 040 428
OLHÃO SANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA
Tavira
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Emergência 24 horas
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4 terrenos agrícolas com excelente localização e acessibilidade, com água
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da barragem, situados na Asseca a 3 minutos da cidade de Tavira Pomar de citrinos: 8.158 m2
IVÂNIA TAVARES ROBERTO 21-10-1977 / 05-03-2016
RITA DE JESUS SILVA 03-04-1924 /14-03-2016
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
Terra de semear: 8.000 m2 Terra de semear: 9.788 m2 Pomar de citrinos e terra de semear 6.370 m2 Área total: 32.316 m2
Contacto: 918 201 747
AGÊNCIA FUNERÁRIA
Santos & Bárbara, Lda FUNERAIS - CREMAÇÕES - TRASLADAÇÕES PARA TODO O PAÍS E ESTRANGEIRO
Tel. : 281 323 205 - Fax: 281 323 514 • 965 484 819 / 917 764 557 ATENDIMENTO PERMANENTE - OFERTA DE ANÚNCIO DE NECROLOGIA E CARTÕES MEMÓRIA Artigos Funerários e Religiosos / Catálogo de Lápides e Campas
18 de Março de 2016 | 23
> > SOLUÇÃO da edição passada
> > ASSINALE A FRASE CORRETA
A – Aquele escritor teve a adesão de quase todos os alunos do sétimo ano. B – Aquele escritor teve a aderência de quase todos os alunos do sétimo ano. C – Aquele escritor teve a aderência de quaze todos os alunos do sétimo ano. D – Aquele escritor teve a adesão de quase todos os alunos do setimo ano.
A – A obra na minha casa está meia feita. ;; B – A obra na minha casa está meio feita. C – A obra na minha caza está meia feita. D – A óbra na minha casa está meio feita.
Sobe & desce
Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. VáriasescolasdoAlgarve jáaderiramàiniciativa:AEProfessorPaulaNogueira(Olhão)/AEdaSé(Faro)/AED.AfonsoIII(Faro)/AEDr.AlbertoIria(Olhão)/ColégioBernardetteRomeira(Olhão)/AEDr.JoãoLúcio(Fuseta)/AEdeEstoi(Faro)/AEJoaquimMagalhães(Faro)/AEdoMontenegro(Faro)/AEdeCastroMarim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: biblioteca.epnogueira@gmail.com ou jornalpostal@gmail.com.
Variante a Faro
Cerro Azul
O nó de São Brás da variante norte a Faro começa a dar sinais de verdadeiro avanço na sua conclusão. O betuminoso já está a ser aplicado e nascerá assim mais um acesso indispensável à cidade de Faro e a São Brás (Ler pág. 5).
A Urbanização Cerro Azul em Olhão parece saída de uma guerra ou de um filme com paisagens lunares, tal é o estado das estradas. Trinta anos de abandono e esquecimento por parte da autarquia (Ler pág. 10).
E-mail da redacção: jornalpostal@gmail.com
OE16 - Um grande passo Sub-felicidade para um desfecho digno
ficha técnica
Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 023 031 E-mail: jornalpostal@gmail.com On-line: www.postal.pt Director: Henrique Dias (CP 3259). Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricardo (CP 388). Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defesa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco. Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire ( mais de 5% do capital social) Edição: Postal do Algarve Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): ERC nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT. Estatuto editorial: disponível em http://www.postal.pt/quem-somos/ Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.
Tiragem desta edição:
7.329 exemplares
opinião
Luís Casinhas *
Temos vivido momentos históricos em Portugal. A reversão do ciclo desastroso no país em que os mais ricos ficaram cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres está aí. Foi um grande passo e terá um desfecho digno. É o OE para 2016, aprovado pela maioria parlamentar e que passa pela aplicação de medidas que devolvem. Talvez devêssemos relembrar alguns aspectos do período pré-eleitoral, em que PS e PSD/CDS recusavam o salário mínimo nacional de 505€, PS só devolveria 358M€ em salários na função pública e a coligação se fosse eleita apenas restituiria 179M€, e, finalmente, PS manteria as pensões congeladas (desvalorizando-as face à inflação) e PSD e CDS cortaria mais 600M€ nas mesmas ainda que aumentasse as pensões dos pensionistas pobres em 2,62€. Depois de o fazermos, vemos que a democracia teve êxito e os portugueses acre-
ditam em partidos como o Bloco de Esquerda, confiando-lhes o seu voto, porque sabem que, com toda a transparência, os defendem. O Bloco negociou com o Partido Socialista e conseguiu que o salário mínimo nacional chegasse aos 530€ já em 2016, que os salários na função pública fossem repostos em 447M€, que as pensões fossem repostas em 80M€, sendo verificado um aumento de 13,47€ naquilo que os pensionistas mais pobres recebem (12,42€ de aumento de pensão e 1,05€ de subida no Complemento Solidário para Idosos). Mas há mais alterações ao Sistema que valem a pena serem salientadas. O IVA da restauração reduz-se para 13%, excepto nas bebidas alcoólicas e refrigerantes, e aumentam os impostos sobre os produtos petrolíferos, tabaco e a venda de veículos. No que toca ao IRC, temos um aumento da participação mínima no acesso à isenção fiscal que faz parte do regime de participation exemption (5% para 10%) e o prazo de reporte de prejuízos fiscais deste imposto passa de 12 para 5 anos. As deduções automáticas no IRS para cada descendente igualam a 600 euros (mais 250€ do que agora) e para cada ascendente sobem 225€,
isto é, passam de 300€ para 525€ – desaparece o quociente familiar. Quanto à sobretaxa de IRS, a sua redução faz cerca de 99,8% de contribuintes ganhar. Acabam-se as taxas moderadoras para bombeiros, dadores de sangue, órgãos e tecidos, quem tenha doenças neurológicas/oncológicas, distrofias musculares, deficiências de coagulação, VIH/SIDA, diabetes, e para quem for encaminhado pela rede de cuidados primários ou Linha Saúde 24 para as urgências. Há também isenção das taxas nos hospitais de dia e nos cuidados de saúde primários e hospitalares. Salvaguarda-se o IMI fazendo com que este nunca possa aumentar mais do que 75€ por ano e os Bancos deixam de estar isentos do imposto de selo em várias operações e a sua contribuição para o fundo de resolução bancária terá de ser substancialmente mais elevada. Obviamente que ainda há muito caminho a trilhar pelo trabalho com direitos, por uma política social que preserve a dignidade das pessoas, pelos mais necessitados, entre outros. Mas tudo indica que o futuro será promissor. É a Esquerda a funcionar. * Estudante de Gestão na Nova School of Business and Economics em Lisboa
Ana Amorim Dias - Escritora
www.anaamorimdias.blogspot.com anamorimdias@gmail.com
A teoria não é minha. É de uma amiga, também devota às intensidades da vida, que diz haver demasiadas pessoas a viver no purgatório da sub-felicidade.
ta, exagerada, enquanto acrescenta que estar infeliz é tão normal e legítimo como estar feliz, mas andar sempre ali no meio é que não, nem pensar! No fundo entendo onde quer chegar: seja alegria ou tristeza, devemos entregar-nos a elas inteiramente, agora aceitar o constante assim-assim é que não! Pergunto-me se não se esquecerá, esta minha agitada amiga, da universal lei do equilíbrio. Tudo tende a sair dos extremos e a ir para o meio. É assim que funciona, porque seríamos diferentes? d.r.
- Tu não vês, Ana? Elas pensam que está tudo bem. Ou querem pensar. Acordam para a mesma vidinha todos os dias, tentando esquecer o vazio e a falta de sentido em tudo o que as rodeia. Têm a falsa impressão de que se sentem felizes mas, na verdade, não sentem nada. E é quando isso se transforma em hábito que começam a viver no inferno da sub-felicidade, sem sequer suspeitar que lá estão! Costumo chamá-la de fatalis-
Eu explico porquê: porque podemos! O travo amargo que tanta gente tem, à segunda de manhã, é a prova disso mesmo. Podemos sentir tudo, não só os temporais. Podemos entender cada nuance de sombra e decidir a todo o instante soprar as nuvens para longe. O que não devemos mesmo, tenho que concordar com ela, é viver no purgatório desse estado de sub-felicidade!
O POSTAL
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regressa no dia 8 de Abril
última
Algarve Nature Week regressa com aposta clara nas novidades Iniciativa pretende impulsionar o turismo de natureza na região A SEGUNDA EDIÇÃO DA ALGARVE NATURE WEEK está de volta
de 13 a 22 de Maio e traz uma mão cheia de novidades. A iniciativa surgiu no ano passado com o objectivo de diversificar a oferta do destino e impulsionar o turismo de natureza. Este ano há mais um dia de evento e uma eco meia maratona que se junta ao extenso programa de animação ao ar livre. Baptismos de mergulho e de surf, interacção com burros e cavalos, observação de aves e cetáceos, passeios de bicicleta, caminhadas pela serra e passeios de barco pela Ria Formosa e pelas grutas e algares da região são apenas alguns exemplos das actividades que estarão disponíveis a preços especiais durante o evento e que podem ser consultadas no sítio oficial da internet, em www.algarvenatureweek.pt, agora reestruturado ao nível da imagem e conteúdos. Em 2016, as no-
vidades digitais incluem também a activação da página de Facebook e a criação de uma conta na rede social Instagram para incentivar a partilha do evento e do ambiente natural do Algarve por via da fotografia. Mas as boas-novas não ficam por aqui. Este ano foi aberta a participação na iniciativa a agências de viagens que proporcionarão ofertas mais completas de experiências que contemplam também pacotes com alojamento.
MOSTRA DE NATUREZA DECORRE NO PASSEIO DAS DUNAS DE QUARTEIRA A Mostra de Natu-
reza da Algarve Nature Week acontece este ano logo nos três primeiros dias, de 13 a 15 de Maio, no Passeio das Dunas de Quarteira, em Loulé, onde estarão representadas entidades, empresas de animação turística com muitas actividades nos mais diversos ambientes naturais e produtores locais pub
Consulte a lista dos Projetos Aprovados no âmbito do Programa Operacional CRESC ALGARVE 2020 em
www.algarve2020.pt
d.r.
ÔÔ Durante dez dias o Algarve será o centro das atenções dos amantes da natureza com mostra de produtos e artesanato. A entrada na mostra é livre e todas as actividades são gratuitas no dia 13. E pela primeira vez a Eco Meia Maratona de Vilamoura surgirá integrada na Algarve Nature Week, arrancando no dia 14 de Maio do Passeio das Dunas de Quarteira, ao qual os atletas regressarão tempo depois para se conhecerem os vencedores da segunda edição da prova.
“Esta parceria entre a RTA, a Câmara de Loulé e a organização da prova constitui mais um motivo de atracção para a Algarve Nature Week, levando ao local privilegiado da mostra um maior número de visitantes e de atletas. Recordo que em 2015 participaram na prova mais de 1.000 pessoas. Esta é uma excelente forma de realçarmos as características do Algarve para o turismo desportivo e de natureza”, afir-
ma o presidente da RTA, Desidério Silva. Em simultâneo, no mesmo local e na envolvente da Mostra de Natureza, vai decorrer a partir das 10 horas o evento para crianças “Brincar ao Atletismo”, organizado em colaboração com o Centro Desportivo de Quarteira. “Se os números da primeira edição da Algarve Nature Week não deixam margem para dúvidas, com 130 expe-
riências ao ar livre, 6.000 visitantes e 60 expositores na Mostra de Natureza, este ano, com todas estas novidades, o evento terá redobrado sucesso e o Algarve será o centro das atenções dos amantes da natureza durante dez dias”, refere Desidério Silva. No sítio oficial da internet já se podem consultar muitas das experiências das 55 empresas inscritas até ao momento, ficando disponíveis a partir do corrente mês de Março todas as ofertas de actividades ao ar livre do evento que celebra a natureza no Algarve. A segunda edição da Algarve Nature Week é organizada pela RTA, em parceria com a Câmara de Loulé, Turismo de Portugal, Associação Turismo do Algarve, Junta de Freguesia de Quarteira, Inframoura, Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), e das Associações de Desenvolvimento Local Vicentina, In Loco e Terras do Baixo Guadiana. pub