Sente-se à mesa com o POSTAL e delicie-se com o Roteiro Gastronómico
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postaldoalgarve
AGORA AO SÁBADO DISTRIBUÍDO COM O EXPRESSO VENDA INTERDITA
Director Henrique Dias Freire • Ano XXXI • Edição 1204 • Quinzenário à sexta-feira • 15 de Junho de 2018 • Preço € 1,50
Novos cursos de aprendizagem no IEFP
Para jovens até 25 anos, os cursos vão permitir obter dupla certificação: nível 4 e equivalência ao 12º ano. > 11 D.R.
Especial Dia do Município
António Pina: Olhão está na moda O presidente da Câmara Municipal explicou ao POSTAL quais as estratégias de desenvolvimento da cidade e como é que a imagem de Olhão foi transformada. > 3
Distinção: Hubel fica em 3º lugar em Healthy Workplaces
l Marchas populares regressam a Quelfes
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l Verão cultural em Moncarapacho e Fuseta
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l Freguesia de Olhão aposta nas pessoas
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D.R.
LEIA O CADERNO DE ALCOUTIM E OS CONTRIBUTOS DO CULTURA.SUL
Prémio reconhece a empresa como local de trabalho saudável.
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| n.º JUNHO 2018 9.658 EXEMPL
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D.R.
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jornal Postal
de 2018, do
n.º 1204, de
15 de Junho
A autarquia
utentes usufruíre condições”. tária Ição Humani de A Associa A MUNIC ios A CÂMAR os Voluntár TIM de Bombeir 20 de fundada a PAL DE ALCOU UMA Alcoutim foi APROVOU 1984 e encontra Ados Agosto de na Avenida COMPARTICIP actua MIL -se sediada desde Associação ÇÃO DE 15 Voluntários, o Bombeiros ASSOCIAconcelho Esta associaçã EUROS À em todo o ITÁRIA os, Julho de 2001. de Bombeir ÇÃO HUMANIROS s, detém o Corpo DOS BOMBE te da Câmao por 67 elemento DE ALPara o presidenOsvaldo dos compost a do socorro VOLUNTÁRIOS al, se encarreg do que Municip M. ra COUTI este é “um te de doentes, e s Gonçalves, e transpor se à Santos a fogos florestai para a melhoto destinapasso essencial prestado s à combate às populaçõ es em de Este contribu ala de uma serviços do auxílio e. A ta ainda de catástrof requalifi cação Idosos de Al- ria dos o”. Acrescen qualquer tipo Lar de ão desta corquartos do anos. populaçã é “uma forma de dar de intervenç e área já possui 32 esta que estotalidad que e ao coutim, abrange a corresponde melhor qualidadconforto poração O valor acordado , que uma de concelho. da autarquia paço, em termos do aos do a um apoio requalipermitin , objectivo e de ambiente tem como da vila, de Idosos ficar o Lar
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D.R.
de com um nível dotando -o o às exigênconforto adequad de todos os des cias e necessida seus utentes.
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ETIC Algarve, a escola - empresa com 90% de taxa de empregabilidade
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do Eurostat, segundo dados Recorde-se que, de natalidade a segunda taxa os Portugal tem 8,4 nasciment Europa, com atrás da mais baixa da , ficando apenas os dez naspor mil habitantes europeia ronda . Itália. A média cada mil habitantes cimentos por natalidade em que a taxa de desde a De salientar, Potencia a fixação vindo a aumentar Alcoutim tem tes . Assim, em de incentivos de novos residen seguinte 6, implementação ano no bebés, nasceram 13 este ano, até num 2015 10 crianças e programa traduz-se o de em 2017 nasceram cinco. já nasceram Na prática, este reembols presente data, a forma de de bens à subsídio sob na aquisição despesas elegíveis
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i é uma Nekoashi-dach Karate que postura de -se do permite afastar adversário
exque sou aluna de Karate em coincicada dia a perimento mentais com dência de estadosOs conteúdos posturas físicas. e de sentir uma foradquirem lugar do outro tristeza, o filosóficos em- no experia sua agrada, por quando são suas dores, surge ça incrível - por isso lhe - e não as to. Só assim conteúdos s com o corpo! da seu sofrimenpróximo capaz de patia com os tarde, mentadoaqui proponho é um ao Ora é a forma Mais amor nós! o forma. de O que da sua ão verdadei tome conta mental. Deique, justamen de acalma, gerar a compaix se entramos situação dia tempesta Nekoashi-dachi envolvido no representação caso da vemos numa da quando dano protão avaliada no ra. No entanto, outro que se nos os quanto a não reagir gaxar de estar te, deve ser o tendemos e- verificam o muito que agora estética. atormenta, em fusão com deses- fícil . Respond e assunto que contemplação o A Deshunuma situação a, tomar folgo. melhor maneira coisas que vocámos Talvez tudo No livro intitulad Ortega y encontra nhar distânci s em deseshorizonlevará a reparar! . mal e dizemos da Arte perada, se entramo, dificilmen- mos não sentidistância alarga r novos manização iramente isto fosse evitável..a palavra Ka- Essa uma variação encontra nós também Só verdade podem magoar o Gasset descreve Um homem pero cone tes, permite Decompondo iremos ajudar. : mos, que vista. Criam-se nNeves Ph.D significa vazio temos uma pontos de desta situação A sua mulher te conseguajudar quem se afo. Por vezes, Maria João rate “kara” pensame cuja ina próximo mão. O karate dições para que o Filosófica ilustre agoniza. médi- consegue que não se esteja Consultora intempestiva, “Te” significa germine. Soluções arte de lutar ao leito. Um ga, alguém contrá- reacção to criativo está junto pode ser despro- consiste então na sequer do moMas há também. Caso Então, tensidade realidade que pulsações impossíveis as vazias. afogar então estímulo conta mãos Uma mesma até m! co desfilar da ao com as do quarto, naufraga o filosócomeçam a de porciona u. Eventualmente, muitas realida- ribundo. No fundo um significad a rio ambos de sonhar, possibiem questões quebra-se em tes, - também a ausênque veio fazer a provoco horizonte de des divergen talvez também num interrup um jornalista uma certa o vazio significa emoções no novo e um pincarregam-nos pressionam fico: agora se desenha a partir de seja benéfica ntos e a da notícia al, lidades que até ética espiritual. quando é vista distintos. cobertur de pensame tor emocion rea- cia onado pela acaso conduziu to- dose de distância frente. negra ou pontos de vista y Gasset, tor que o negativas proporci O treino à nossa Embora uma nódoa Ortega da mente. e a resposta assistem à cena. i-dachi de em ali, ferida, Nekoash Arte presenci brem uma com o adesa dor serenida nização da das estas pessoas a diferenA Deshuma e graciosidade sai com a violência que de- do corpo co-existe Filosófico: Beleza feroz para o Café mente. mesmo facto, es é tão mortal suscita. Estamos il.com l de Inscrições tramento da que um provocada percepçõ caro leitor prática diária filosofiamjn@gma excessivamença das suas Na minha Imagine o a, e não se traNa tela masiado perto, os que que poderia um filme. que sou instrutor utié uma posos, permitim está a ver Pedro grande o Yoga, de realidade. Se te envolvid Nekoashi-dachi dramática: tar da mesma critério a disque permite a efervescência do moment uma cena como a noiva moritura de Karate io, aquitem nos braços por morrer. lizarmos l veremos que afastar-se do adversár acaba tância espiritua do esta ente se chama bunda que amigos, Paudo moribun lo que tecnicam para poder Os seus melhores à sua des- na esposaé mínima. Ela não assair da distância Este movilo e João, assistem reagem distância Vive-a. Está dentro inimigo. acertar no entanto, à cena. já também siste -se iona ventura. No diferente: PauO médico encontra , in- mento proporctempo de comde forma muito com o amigo, dela. no afastado uma pausa ndo pouco mais mpo que lo, empatiza como um almente, mas É um espaço-te a quem sofrimento tervém profission desesperan- bate. mínimo sente o seu to e por isso chopode parecer o sofrimen inariase fosse próprio em uníssono sem entanto, tem assiste, mas extraord a mulher. No a quem luta. ra, e desesper pelo te da r no que está dilatado a viúvo. João, forma: de se interessa a sua respon- mente com o recém da seguinte -se sereno. a r, essa é Executa-se repousa sobre contrário, mantémfora pensa- acontece e. Se não o fizer o seu de todo o peso está sabilidad poderá Quem está cujo joelho mente, que profissional perna de trás, enconrá, muito provavel mento prestígiorisco. O jornalista, en- flectido. O pé traseiro em um tempera de 20-30 afastado cerca Paulo tem João ficar o já bastante tra-se girado fica alinhado enquant fei- contra-se realidade dolorosa. compassivo graus e o joelho coração frio, Apenas os daquela possui um como o médico, no mesmo ângulo. não se deital João ali, Está o, mas da frente repouto de pedra. à sua profissã a ver. dedos dos pés r pelo sofrimen ados à xa contagia não devido , limita-se no chão, posicion dois amigos, r traseiro. um sam não intervém como to dos seus é único calcanha o é do o, ele a situação deve- frente peso no pé da frente, um Para entra em desesper que depois a calma. Há Não há espectáculo ão na artiNão vive, que mantém há inclinaç Ortega y Gasset, rá relatar no jornal. para e não do tornozelo - joelho século atrás, esta No entanto, a culação que descreve contempla. dianteira, e leitores , o filósofo da frente, canela ensaio Musicalia interess ar os seus não dos um cena no seu los, tudo fará elevação do pé (mas o João tem uma tentará comovê- formam para que I, diz-nos que de artista. João, para os emocionar, dedos do pé) linha. O jornatemperamento vertical, na senm lágrimas uma alma linha única, u. Também afinal, possui Precisamente derrame viver a cena para . gem de Shito-ry como lista finge almente a sível e refinada no Ocidente consegue man- alimentar emocion conhecida descrita o pintor por isso, João l que do gato, é Apenas . espiritua postura literatura “uma beleter a distância qua non para sua puramente possuindo sine uma atitude ao ex- como graciosidade É o tem é condição lativa. Atende nas za feroz e uma lação artística. contemp a contemp desta distânàs luzes e sombras É mortal”. o caro leiestabelecimento permite em terior, des e matizes. Perguntar-me-á lhe falo l que de suas tonalida motivo cia espiritua nto de sentialcança o máximo tor, por que Karate numa João o surgime rios que não ele quem espiritual. posturas de nte em ... Posturas mentos secundá nte mas sim distância de filosofia? mo importa inimiÉ muitíssi o do- página acertar no são de participa Ortega confunda para melhor or estético. Quem que não se Estética, de apreciad inimigo?... este exemplo mínio da Artes, da go... Qual nós própretende com a dos da Ética. Em sabe se não seremos .. o problem o domínio é pior inimigo. demostrar sua com ética a empatia estéticos. A prios o nosso , quando questões de falsos juízos dela decorde o contemFrequentemente favorável, colocar se falsidade decorre consideração muito de de em a capacida plador tomar de arte re os da obra os conteúd
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D.R.
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15 de Junho de 2018 | 3
ESPECIAL OLHÃO PUB
António Miguel Pina: ‘Olhão está na moda’ FOTOS: D.R.
Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão 13 C 8800-412 Tavira - ALGARVE Tel: 281 320 900 Fax: 281 023 031 E-mail: jornalpostal@gmail.com On-line: www.postal.pt FB: https://www.facebook.com/ postaldoalgarve/ FB: https://www.facebook.com/ pg/Cultura.Sulpostaldoalgarve/ Issuu: https://issuu.com/ postaldoalgarve Twitter: https://twitter.com/ postaldoalgarve Director: Henrique Dias Freire Directora executiva: Ana Pinto Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Henrique Dias Freire (CP 3259) Design: Ricardo Cabrita Colaboradores: Alexandre Moura, Beja Santos (defesa do consumidor), Maria Simiris Colaboradores fotográficos e de vídeo: Rui Pimentel / Luís Silva Departamento comercial, Publicidade e assinaturas: Anabela Gonçalves, Helena Gaudêncio José Francisco Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire (mais de 5% do capital social) Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte: nº 502 597 917 Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do título (DGCS): ERC nº 111 613 Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, ao sábado com o Expresso/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT Estatuto editorial: disponível em http://www.postal. pt/quem-somos/
Mar, Ana Paula Vitorino, marcam presença nas cerimónias. A imagem de Olhão foi transformada
Ô O autarca António Miguel Pina
OLHÃO comemora este sába-
do, dia 16 de Junho, o Dia do Município, e o POSTAL esteve à conversa com o presidente da Câmara Municipal, António Miguel Pina. O dia 16 de Junho é um dia muito importante para as gentes de Olhão, uma vez que foi nesse dia, em 1908, que os olhanenses se revoltaram com a ocupação francesa. Passados precisamente 210 anos, o Município comemora a data com diversas inaugurações e dois espectáculos, uma actuação da Academia de Dança do Algarve e um concerto do Emanuel. Para além disso, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e a ministra do
António Miguel Pina começou por afirmar ao POSTAL que a estratégia de desenvolvimento da cidade e do concelho passa por, em primeiro lugar, continuar a valorizar as actividades tradicionais, como a pesca, a aquacultura e a indústria conserveira. Por outro lado, valorizar o potencial do Município em outras actividades como o turismo e a agricultura, criando mais postos de trabalho, são também fundamentais para esse mesmo desenvolvimento. Para António Miguel Pina, a cidade tem “uma imagem diferente, está na moda”, mas tal só acontece devido ao trabalho contínuo que já vem de trás. Neste sentido, o presidente realça o facto de o seu antecessor ter conseguido que um hoteleiro criasse em Olhão aquele que, ainda hoje, é o único hotel de cinco estrelas do sotavento algarvio. A par
Tiragem desta edição:
9.658 exemplares
Ô Olhão quer continuar a valorizar as actividades tradicionais
Ô Olhão é considerada a capital da Ria Formosa disso, o facto de Olhão ser a capital da Ria Formosa e de esta última ter ganho o prémio de uma das sete maravilhas de Portugal, “transformou a imagem da cidade”. ‘Oferecemos algo que mais nenhuma cidade oferece’ Relativamente ao turismo, António Miguel Pina afirma que as pessoas que procuram Olhão são turistas de experiên-
cias, da natureza, do ambiente, e que é precisamente nesse mesmo segmento que se quer colocar. Referindo mesmo que “não queremos ser uma cidade com um turismo de massas, queremos ter mais oferta turística, mas de muita qualidade”. Para além disso, o presidente que nasceu e foi criado em Olhão afirma que a cidade tem uma coisa que mais nenhuma outra zona do Algarve pode oferecer: “a alma olhanense”.
“É esta magia que Olhão tem que nós tentamos preservar e dar a conhecer. Somos uma gente aguerrida e que ao longo da história sempre mostramos que estamos do lado do progresso e contra quem nos tenta oprimir”, comenta António Miguel Pina. Por fim, o presidente da CâmaraMunicipal de Olhão confessa ao POSTAL que não faz tensões de sair da cidade que o viu crescer.
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ESPECIAL OLHÃO
Marchas populares regressam a Quelfes D.R.
COMO JÁ tem sido tradição
nos últimos 30 anos, com os Santos Populares chegam também as marchas da Junta de Freguesia de Quelfes. Na edição deste ano, que decorre domingo, dia 24 de Junho, quatro marchas desfilam no campo de futebol do polidesportivo local. A Marcha da Bordeira, a da Casa do Povo de Olhão, a de Messejana e a da Associação
Cultural e de Apoio Social de Olhão – ACASO foram as escolhidas para a edição deste ano. A novidade deste ano é a marcha da ACASO, em que todos os marchantes a desfilar provêm do Centro de Actividades Operacionais da associação, ou seja, possuem algum tipo de deficiência grave ou profunda. Para Bruno Alves, primeiro vogal da Junta de Freguesia, o
convite a esta associação “surgiu de forma natural”, depois de se aperceberem que estes faziam parte de uma marcha. Este evento é organizado pela Junta de Freguesia e leva quatro meses de preparação. Segundo o vogal: “para as gentes de Quelfes estas marchas representam muito, é uma tradição e assumimos o compromisso que são para continuar”. PUB
Ô Nas marchas participam pessoas de todas as idades PUB
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ESPECIAL OLHÃO
Moncarapacho e Fuseta preparam-se para um Verão rico em eventos culturais FOTOS: D.R.
TUDO COMEÇOU no domin-
go passado, dia 10 de Junho, com a concentração motard dos Pata-Negra na Fuseta. A partir dessa data, a União de Freguesias de Moncarapacho e Fuseta promete não parar mais, apresentando, a todos os interessados, um cartaz cultural muito eclético que se estende por todo o Verão. No sábado, dia 16 de Junho, celebra-se o Dia do Município de Olhão e, é nessa data, que se realiza a terceira edição do Torneio de Futebol José Marcelino Dias, no Estádio Moncarapachense. Ainda entre os dias 15 e 17 de Junho, a zona ribeirinha da Fuseta apresenta o Festival “Pé na Terra”, que traz pessoas de todos os cantos do mundo. Os Santos Populares são também celebrados com alegria. O Santo António comemora-se no dia 15, em Moncarapacho, o São Pedro no dia 23, na Fuseta, e o São João no dia 30, em Moncarapacho. Já para o mês de Julho, temos o Festival de Jazz, o Torneio de
Ô O Carnaval de Verão regressa em Agosto
Futebol de Salão e as Festas da Nossa Senhora do Carmo. Para o mês de Agosto, as opções são ainda maiores, com o Carnaval de Verão, o concerto da Orquestra Clássica do Sul, o Festival Internacional de Ranchos Folclóricos, a Noite de Fado e os bailes com a Banda Lusa e Lucas e Mateus.
Manuel Carlos, presidente desta União de Freguesias, afirma que a cultura é muito importante para as gentes da terra, uma vez que “todos gostam de se divertir e sair à rua no Verão”. Para este presidente: “Fuseta está na moda e o difícil é arranjar espaço para tantos eventos”.
Ô A Noite de Fado é já tradição PUB
Serviço de lavandaria industrial A OM WASH é uma lavandaria industrial com sede na Zona Industrial de Olhão, com uma área atual superior a 1000 m2, que iniciou a sua atividade em meados de 2011, mas contamos com uma experiência de cerca de 20 anos no sector e na gestão de serviços de outsourcing. Sectores de atividade: • Hotelaria & Restauração • Saúde & Bem Estar • Hostels & Pequena Restauração
A OM WASH, tendo por base as necessidades dos seus clientes, oferece um serviço integrado de lavagem e tratamento da roupa, desde a recolha da roupa até à sua entrega. Porque deverá um cliente escolher a OM WASH como parceiro de referência para as atividades relacionadas com a roupa hoteleira? Na lista que se segue apresentamos as principais razões: experiência, parceria, equipamentos industriais de alta performance, produtos de lavagem de qualidade, pessoal qualificado, serviço abrangente, melhoria contínua e política ambiental. Contactos: +351.289092754 comercial@om-wash.pt
Limpeza e Conforto de Qualidade
l Osteopatia l Fisioterapia l Mesoterapia l Nutrição l Pilates Clínico
Visite-nos e sinta-se bem! www.nbfisio.pt
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Urgências / Domicílios Segunda a Sábado das 7h às 21h Cova da Piedade Av. Henrique Barbeitos, Estádio Mun. José Martins Vieira Laranjeiro Tel: 210 452 563
Almada Rua da Liberdade, 56 A e B l Almada Tel: 212 462 420
Olhão R. Dâmaso da Encarnação, 162 A Bloco B - Lj. A Olhão l Tel: 289 070 637
Acordos: Multicare l Medicare Future Healthcare SaúdePrime l Vitória SAMSQuadros ACP l SaúdeGlobal Platinium l Agilcare SorrisoMais Entre outros.
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ESPECIAL OLHÃO Uma Freguesia amiga do ambiente, que cuida dos seus Espaços Verdes
Vamos plantar 50 novas árvores, até ao final do ano FOTOS: D.R.
Uma Freguesia que entra nos bairros e abre as portas à multiculturalidade
Olhão faz-se de pessoas
Uma Freguesia dinâmica e promissora, que aposta nas pessoas e promove o associativismo
Educação, Cultura e Desporto unem diferentes gerações
Uma Freguesia solidária que se preocupa com a saúde e a qualidade de vida dos mais vulneráveis
A Saúde e a Acção Social são uma prioridade
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Hubel distinguida com Prémio Healthy Workplaces 2017
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D.R.
Ô Em 2015 a empresa já tinha ganho o mesmo prémio
A EMPRESA HUBEL , sediada
na freguesia de Pechão, no concelho de Olhão, foi distinguida com o Pémio Healthy Workplaces 2017, ficando em terceiro lugar na categoria de Pequenas e Micro Empresas. Este é um prémio que visa incentivar e divulgar as melhores orientações e práticas em Portugal em matéria de segurança, saúde e bem-estar ocupacional. A entrega da distinção decorreu no dia 7 de Junho e
contou com a presença de um dos membros do júri, Teresa Espassandim, que faz também parte da direcção da Ordem dos Psicólogos Portugueses. A psicóloga explicou ao POSTAL que este prémio é um “reconhecimento do esforço e investimento da Hubel para um local de trabalho saudável”. Isabel Gonçalves, uma das fundadoras do Grupo Hubel, foi a responsável pela candidatura ao Prémio. Pa-
ra a accionista, que já foi presidente do Conselho de Administração e que actualmente trabalha na área dos recursos humanos: “este prémio foi um desafio que colocámos a nós próprios e que nos dá confiança”. Ao POSTAL afirmou que é promotora de boas práticas de trabalho, que acredita “é na gestão com amor que se conseguem bons resultados e não com uma via de prepotência”. PUB
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D.R.
Restaurante À Terra À TERRA É UMA FORMA DE VIDA!
289 790 790
37º05’55.0’’N 7047’35.6”W
info@vilamonte.com
Das 12.00h às 15.00h e das 17.00h às 22.00h (encerra à 3ª feira)
30€
D.R.
Sítio dos Caliços – Moncarapacho – Olhão
D.R.
As grandes estrelas do À Terra são o forno a lenha e o Josper Grill que mantêm todo o paladar genuíno das carnes e peixes ali confeccionados. A cozinha, inspirada nos sabores mediterrânicos e aromatizada com ervas da horta e servida com os vinhos do Tejo ou do Novo Mundo, cativa desde logo os comensais. Quer numa reunião familiar, quer num encontro a dois, o espaço proporciona uma refeição junto ao lago, por baixo das alfarrobeiras, preparada pelo chef Adérito. Ninguém é esquecido! Os mais novos podem apreciar uma pizza, enquanto os restantes degustam as amêijoas da Ria Formosa e os camarões da costa. O conceito de partilha é das lições que se retira deste espaço que une a natureza ao prazer da mesa.
Ô
PRATO EMBLEMÁTICO
VÃO DE PORCO PRETO MATURADO Legumes e um molho criado para o efeito são os únicos elementos que acompanham este precioso pedaço de carne que sai do Josper exalando um perfume e textura incomparáveis.
Restaurante Migu’s “NADA DE INVENÇÕES E GRANDES TÉCNICAS, MAS SIM, MUITA QUALIDADE NOS PRODUTOS”
281 325 095 / 967 094 531
37º12’45.13, -7º65’14.94
info.migus@gmail.com
Seg a Sexta das 12.00h às 15.00h / 19.00h – 22.00h (encerra ao domingo)
25,00€
D.R.
Rua Dr. Silvestre Falcão, nº 8 - r/c – Tavira
D.R.
A combinação entre a cozinha regional e tradicional portuguesa com toques mediterrânicos assegura qualquer mesa do chef Jorge Rodrigues e da sua equipa. Os almoços sempre mais procurados pela classe trabalhadora da cidade dão lugar à noite a muitos estrangeiros que apreciam sabores e texturas frescas e saborosas. Falamos de entradas como o chévre gratinado com compota de cebola ou da alheira de caça com cogumelos e ovos de codorniz e, logo de seguida, porque não, umas bochechas de porco preto estufadas com batata doce, aromatizadas com um ímpar vinho Barranco Long . O difícil é escolher, porque a espetada de carnes ibérica com camarão está ao mesmo nível. Deixe espaço ainda, para o leite creme tostado ou para o crepe em calda de laranja e bom apetite!
Ô
PRATO EMBLEMÁTICO
POLVO NA CAÇAROLA COM BATATA DOCE Pimentos, cebola, alhos, coentros e batata-doce frita, compõem este repasto. Algum segredo pelo meio dá-lhe o encanto!
Restaurante O Infante A GASTRONOMIA IRREPREENSÍVEL QUE O SERVE HÁ 26 ANOS.
Vale da Velha – Altura Castro Marim
281 956 817
37º10'31”E 7º28'55”W
geral@restauranteinfante.com.pt
Das 12.00h às 15.30 e das 19.00h às 23.00h
22,00€
D.R.
Conjugando sabores maioritariamente mediterrânicos, com uma confecção de inspiração tradicional portuguesa, o restaurante O Infante continua, ano, após ano, a conquistar novos públicos e a satisfazer as expectativas gastronómicas de todos os seus clientes. Num espaço amplo e acolhedor, o serviço profissional apresenta-lhe uma selecção de peixe e marisco frescos, vindos directamente da nossa conceituada costa algarvia. Desfrute da experiência gastronómica, do ambiente relaxante, da música ao vivo e de uma dedicação de excelência de toda a equipa. A cozinha está a cargo do chef Américo Farinha António e a carta de vinhos dá especial atenção às adegas da região.
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PRATO EMBLEMÁTICO
BLACK ANGUS SIRLOIN STEACK Um principesco bife, grelhado na chapa com um tempero único, da autoria do chef Júnior. O vinho… um alentejano, geralmente mais encorpado, proporciona uma excelente combinação e percepção do verdadeiro sabor da carne. Disto, a salada e a batata são apenas um complemento.
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10 | 15 de Junho de 2018
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ENSINO PROFISSIONAL
IEFP – Algarve inicia novos Cursos de Aprendizagem OS SERVIÇOS de Formação
Profissional do IEFP-Algarve vão iniciar, nos meses de Setembro e Outubro do presente ano, novos Cursos de Formação Inicial de Jovens em Regime de Aprendizagem. Os cursos de Aprendizagem destinam-se a jovens com idade inferior a 25 anos, detentores do 3º ciclo do ensino básico completo, permitindo obter, no final, uma dupla certificação: qualificação profissional de nível 4 e certificação escolar equivalente ao 12º ano. O Sistema de Aprendizagem caracteriza-se pela conjugação da componente teórica com a componente prática, em contexto de trabalho, favorecendo assim a inserção dos jovens no mercado de trabalho. Assim, um percurso de aprendizagem dura aproximadamente 3.200 horas (cerca de dois anos e meio), das quais 1.500 ho-
ras (40%) são realizadas em empresas. Ao frequentar um curso de aprendizagem os jovens podem ainda usufruir de alguns apoios para fazer face a despesas com a formação, nomeadamente: bolsa de profissionalização, subsídio de refeição, despesas/subsídio de transporte e, em condições específicas, bolsa para material de estudo e subsídio de acolhimento, para quem tem crianças ou adultos dependentes a seu cargo. A Delegação Regional do Algarve do IEFP, IP oferece, no seu plano de atividades para 2018, diversos cursos de aprendizagem com saídas profissionais consideradas relevantes para o mercado trabalho. A inscrição para estes novos cursos pode ser feita nos Serviços de Emprego do IEFP IP, ou através do Portal iefponline (https://iefponline.iefp.pt).
Município de Tavira
Cartório Notarial em Águeda Notária Maria Cristina Veiga Ferreira Gala Marques EXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃO
Edital n.32/2018
Jorge Manuel do Nascimento Botelho, Presidente da Câmara Municipal de Tavira TORNA PÚBLICO, que nos termos do n.º1 do artigo 56.º do anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, em reunião ordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 15 de maio de 2018, foram tomadas as seguintes deliberações:
Certifico que, na escritura de vinte e três de Maio de dois mil e dezoito, lavrada a folhas cento e quarenta e oito e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número “CENTO E CINQUENTA – A”, deste Cartório Notarial em Águeda, situado nesta cidade de Águeda, na Rua dos Bombeiros Voluntários, nº. 12, 2º, Salas BJ/BL, compareceram como outorgantes: a) IRIS MARISA RIBEIRO SOARES KUNZ, C.F. n.º 216 084 989, divorciada, residente na Rua Maria Henrique Leiria, 2, 2.º A, Miratejo, freguesia de Corroios, concelho de Seixal e b) NUNO JOÃO RIBEIRO SOARES, C.F. n.º 215 336 739, solteiro, maior, residente em Weinbergweg, n.º 50, 66119 Saarbrücken, Alemanha, na qual se declararam donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem, do seguinte imóvel sito na união das freguesias de Tavira ( Santa Maria e Santiago), concelho de Tavira: PRÉDIO URBANO – composto de casa de habitação de rés-do-chão com cinco divisões e quintal, com a área global de cento e trinta e cinco vírgula setenta e nove metros quadrados, sendo a área de implantação do edifício de sessenta e seis vírgula zero quatro metros quadrados, sito em “Largo do Carmo, nºs 15 e 15 A - Tavira”, união das freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago), concelho de Tavira, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 259 da união das freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago) – provindo este do artigo urbano 271 da extinta freguesia de Tavira (Santa Maria), não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira, não possuindo os justificantes título da sua aquisição mas possuindo o prédio desde pelo menos o ano de mil novecentos e oitenta e dois, data em que veio à sua posse (sendo eles, justificantes, ainda menores de idade) por doação verbal feita pelo avô paterno de ambos, Ângelo Fernandes Soares, casado, residente que foi na Costa da Caparica. É assim tal posse, pública, contínua, pacífica e exercida durante mais de vinte anos, o que lhes facultou a aquisição do imóvel por usucapião, não tendo todavia, dado o modo de aquisição, documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade perfeita. Está conforme. Cartório Notarial em Águeda, 6 de Junho de 2018 A Colaboradora, por delegação de poderes , nos termos do artigo 8º. do estatuto do Notariado
1. Aprovada por unanimidade a proposta número 95/2018/CM, referente à Assembleia Regional do Algarve das Testemunhas de Jeová; 2. Aprovada por unanimidade a proposta número 96/2018/CM, referente à Atribuição de apoios no âmbito do RMAAD - Ano 2018; 3. Aprovada por unanimidade a proposta número 97/2018/CM, referente à Atribuição de apoio à Freguesia de Santa Luzia - Festa dos Pescadores; 4. Aprovada por unanimidade a proposta número 98/2018/CM, referente à Atribuição de apoios às associações culturais e recreativas - 2018; 5. Aprovada por unanimidade a proposta número 99/2018/CM, referente a Atribuição de apoio à Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Tavira para conservação das fachadas da igreja da Misericórdia; 6. Aprovada por unanimidade a proposta número 100/2018/CM, referente a Atribuição de apoio ao Centro Paroquial de Cachopo - Feira de Produtos e Artesanato 2018; 7. Aprovada por unanimidade a proposta número 101/2018/CM, referente a Atribuição de apoio à Associação Rock da Baixa Mar - Projeto ReCantos; 8. Aprovada por unanimidade a proposta número 102/2018/CM, referente ao Acordo de colaboração a celebrar entre o Município de Tavira e a Fundação Calouste Gulbenkian; 9. Aprovada por unanimidade a proposta número 103/2018/CM, referente ao Procedimento concursal para recrutamento de um técnico superior – licenciatura em engenharia de recursos hídricos ou em planeamento e gestão do território; 10. Aprovada por unanimidade a proposta número 104/2018/CM, referente a Denúncia do contrato de concessão de um circuito de transporte urbanos na cidade de Tavira, entre o Município e a EVA Transportes; 11. Aprovada por unanimidade a proposta número 106/2018/CM, referente ao Regulamento do Conselho Municipal da Juventude de Tavira - Versão final; 12. Aprovada por unanimidade a proposta número 107/2018/CM, referente a Estratégia no intuito de atenuar os efeitos jurídico-económicos imediatos sobre as famílias implicadas no âmbito da plena transição do regime de arrendamento; 13. Aprovada por maioria a proposta número 108/2018/CM, referente ao Concurso Público para a Concessão de Exploração de Estabelecimentos integrados no Parque de Campismo da Ilha de Tavira Adjudicação e aprovação de minuta de contrato. Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de costume.
(DL. nº 15/2011 de 25/01/2011 – 02/03/2018) Lúcia Maria Graça de Freitas - 157/6
Paços do Concelho, 15 de maio de 2018 O Presidente da Câmara Municipal, Jorge Manuel Nascimento Botelho
(POSTAL do ALGARVE, nº 1204, 15 de Junho de 2018)
(POSTAL do ALGARVE, nº 1204, 15 de Junho de 2018)
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12 | 15 de Junho de 2018
ENSINO PROFISSIONAL
ETIC Algarve, a escola-empresa com 90% de taxa de empregabilidade A ESCOLA DE TECNOLOGIAS Inovação e Criação existe há 26 anos, mas foi em 2010 que se instalou no Algarve, em Portimão. Mais tarde, em 2014, mudou-se para Faro, onde se encontra sediada no Mercado Municipal. Estamos a falar de uma escola com 22 cursos nas mais diversas áreas técnicas: Vi-
deojogos, Design, Fotografia, Jornalismo, Artes Performativas, Marketing Digital, Cinema, Programação, Animação, entre outras. Nuno Ribeiro, formador da escola de Lisboa, deparou-se com uma lacuna na formação destas áreas na região mais a sul de Portugal. Foi assim, que trouxe a ETIC pa-
ra o Algarve. Segundo o director da escola, a ETIC destaca-se por ter uma forte ligação com o mercado de trabalho, uma vez que todos os alunos são colocados em situações práticas e reais. “Nós costumamos dizer que a ETIC é uma escola-empresa, onde não há professores, há profissionais a dar aulas D.R.
Ô A ETIC Algarve tem duzentos alunos anuais em média
e não há alunos, há futuros colegas de trabalho”, refere Nuno Ribeiro. Questionado sobre a taxa de empregabilidade dos seus 200 alunos anuais, o formador explica que apesar de muitos deles já trabalharem e de terem idades compreendidas entre os 18 e os 50 anos, a taxa ronda os 90 por cento, sendo que em muitas áreas há até mais procura do que oferta. Para o ano lectivo que se avizinha, a escola apresenta novidades, em primeiro lugar a abertura de dois novos cursos: Interpretação para Cinema e TV e Programação Web e Mobile. Em segundo, a possibilidade de todos os alunos ou ex-alunos de cursos de dois anos poderem obter licenciatura, realizando o último ano de estudos em Praga, na República Checa. Po r f i m , N u n o R i b e i r o afirma ao POSTAL que: “se soubesse o que sei hoje já tinha trazido esta escola para Faro há mais tempo”.
Município de Tavira Edital n.º 24/2018
Jorge Manuel do Nascimento Botelho, Presidente da Câmara Municipal de Tavira TORNA PÚBLICO, que nos termos do n.º1 do artigo 56.º do anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, em reunião ordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 03 de abril de 2018, foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Aprovada por maioria a proposta número 59/2018/CM, referente à 3.ª Alteração ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano/2018; 2. Aprovada por unanimidade a proposta número 60/2018/CM, referente à Atribuição de apoio à ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve - projeto VATe - Vamos apanhar o Teatro; 3. Aprovada por unanimidade a proposta número 61/2018/CM, referente à Atribuição de apoio - Evento Solidário - Rotary Clube de Tavira; 4. Aprovada por unanimidade a proposta número 62/2018/CM, referente à Atribuição de apoio ao Centro Europeu de Voluntariado - Parceria; 5. Aprovada por unanimidade a proposta número 63/2018/CM, referente à Atribuição de apoio ao Centro Social de Santo Estêvão - Equipamento Eletrodoméstico; 6. Aprovada por unanimidade a proposta número 64/2018/CM, referente à Atribuição de apoio à Rádio Gilão - Cooperativa de Radiodifusão, C.R.L. para reparação de emissor; 7. Aprovada por unanimidade a proposta número 65/2018/CM, referente à Atribuição de apoio à Freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo; 8. Aprovada por unanimidade a proposta número 66/2018/CM, referente à Doação de uma salva de prata por Maria Manuel de Freitas Soares Mendes Callado; 9. Aprovada por unanimidade a proposta número 67/2018/CM, referente ao Protocolo Espaço Empresa a celebrar entre o Município de Tavira, IAPMEI, AMA e AICEP; 9. Aprovada por unanimidade a proposta número 68/2018/CM, referente ao Alargamento de horário de funcionamento do estabelecimento Piano Bar, em Pedras DEL Rei - Santa Luzia Tavira; 11. Aprovada por unanimidade a proposta número 69/2018/CM, referente à Alteração à tabela de preços; 12. Aprovada por maioria a proposta número 70/2018/CM, referente a Concurso Público para a concessão de exploração de estabelecimentos existentes no parque de campismo da ilha de Tavira 2018; 13. Aprovada por unanimidade a proposta número 71/2018/CM, referente a 04-Emp/17 - Empreitada para reabilitação do Cine Teatro António Pinheiro - concessão de prazo para suprimento de desconformidade na caução. Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de costume Paços do Concelho, 03 de abril de 2018 O Presidente da Câmara Municipal, Jorge Manuel Nascimento Botelho (POSTAL do ALGARVE, nº 1204, 15 de Junho de 2018)
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15 de JUNHO de 2018 | 13
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14 | 15 de Junho de 2018
GUIA IMOBILIÁRIO
Alcoutim prossegue com medidas de incentivo à natalidade O Programa de Incentivo à Natalidade e Apoio à Família surgiu em 2014
D.R.
Este caderno faz parte integrante da edição n.º 1204, de 15 de Junho de 2018, do jornal Postal do Algarve e não pode ser vendido separadamente
e serviços considerados indispensáveis, designadamente: despesas com saúde; higiene; artigos de puericultura; produtos alimentares e infantário. De forma a dinamizar a economia do comércio local, as despesas comparticipadas têm de ser realizadas em estabelecimentos do concelho. Osvaldo dos Santos Gonçalves, presidente e da Câmara Municipal de Alcoutim, afirma que este programa conjugado com as outras medidas de apoio: “constituem mais um factor de diferenciação positiva do município, potenciando a atracção e fixação de novos residentes”.
Taxa de natalidade de Alcoutim sobe nos últimos anos Medidas potenciam a atracção e fixação de novos residentes no concelho COM O OBJECTIVO DE COMBATER A BAIXA TAXA DE NATALIDADE E DE PROMOVER A FIXAÇÃO DOS JOVENS, O MUNICÍPIO DE ALCOUTIM CONTINUA A IMPLEMENTAR MEDIDAS, TANTO DE ESTÍMULO AOS NASCIMENTOS, COMO
DE APOIO ÀS FAMÍLIAS. Desde Agosto de 2014, que o Programa de Incentivo à Natalidade e Apoio à Família se revela na medida que mais contribui para o aumento da natalidade do concelho. No ano em que nasceu o programa, apenas se registaram cinco nascimentos. Este projecto apoia os agregados familiares
do concelho com uma verba de cinco mil euros, por cada recém-nascido, atribuídos ao longo dos primeiros três anos de vida da criança. Esta é uma medida que se destina a todas as famílias residentes e recenseadas no concelho, que pretende combater os seguintes problemas: diminuição da natalidade; envelhecimento populacional; despovoamento e dificuldades económicas
dos estratos sociais mais desfavorecidos.
Potencia a fixação de novos residentes Na prática, este programa traduz-se num subsídio sob a forma de reembolso de despesas elegíveis na aquisição de bens
Recorde-se que, segundo dados do Eurostat, Portugal tem a segunda taxa de natalidade mais baixa da Europa, com 8,4 nascimentos por mil habitantes, ficando apenas atrás da Itália. A média europeia ronda os dez nascimentos por cada mil habitantes. De salientar, que a taxa de natalidade em Alcoutim tem vindo a aumentar desde a implementação de incentivos. Assim, em 2015 nasceram 13 bebés, no ano seguinte 6, em 2017 nasceram 10 crianças e este ano, até à presente data, já nasceram cinco.
Câmara Municipal de Alcoutim apoia a requalificação do Lar de Idosos da AHBVA A autarquia atribuiu apoio de 15 mil euros para melhorar infra-estrutura
D.R.
A CÂMARA MUNICIPAL DE ALCOUTIM APROVOU UMA COMPARTICIPAÇÃO DE 15 MIL EUROS À ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALCOUTIM. Este contributo destina-se à requalificação de uma ala de quartos do Lar de Idosos de Alcoutim, que já possui 32 anos. O valor acordado corresponde a um apoio da autarquia, que tem como objectivo requalificar o Lar de Idosos da vila,
dotando-o com um nível de conforto adequado às exigências e necessidades de todos os seus utentes.
Associação actua em todo o concelho Para o presidente da Câmara Municipal, Osvaldo dos Santos Gonçalves, este é “um passo essencial para a melhoria dos serviços prestados à população”. Acrescenta ainda que esta é “uma forma de dar uma melhor qualidade ao espaço, em termos de conforto e de ambiente, permitindo aos
utentes usufruírem de melhores condições”. A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Alcoutim foi fundada a 20 de Agosto de 1984 e encontra-se sediada na Avenida dos Bombeiros Voluntários, desde Julho de 2001. Esta associação detém o Corpo de Bombeiros, composto por 67 elementos, que se encarrega do socorro e transporte de doentes, do combate a fogos florestais e do auxílio às populações em qualquer tipo de catástrofe. A área de intervenção desta corporação abrange a totalidade do concelho.
Beneficiações vão permitir aos idosos usufruir de melhores condições
Campeonato Nacional de Esperanças em Canoagem regressou a Alcoutim
Associação Almargem recebe apoio financeiro de Alcoutim Verba será utilizada na manutenção da Via Algarviana
Prova decorreu em pleno Rio Guadiana no dia 20 de Maio D.R.
A CÂMARA MUNICIPAL DE ALCOUTIM APROVOU, EM REUNIÃO DO EXECUTIVO DE DIA 23 DE MAIO, A ATRIBUIÇÃO DE UM SUBSÍDIO, NO VALOR DE 3.121 EUROS, À ASSOCIAÇÃO ALMARGEM. ESTA VERBA TEM COMO OBJECTIVO APOIAR A MANUTENÇÃO E GESTÃO DA VIA ALGARVIANA DURANTE O CORRENTE ANO. A Via Algarviana é uma Grande Rota Pedestre que liga a vila de Alcoutim ao Cabo de São Vicente, em Sagres, numa extensão de 300 quilómetros. O trajecto, na sua maioria localiza-se dentro da Serra Algarvia, atravessando 11 concelhos e 21 freguesias. A Almargem, associação sem fins lucrativos, é a entidade responsável pela manutenção e desenvolvimento desta mesma Grande Rota, em parceria com
os municípios envolvidos: Alcoutim, Aljezur, Castro Marim, Tavira, S. Brás de Alportel, Loulé, Silves, Monchique, Lagos, Portimão, Vila do Bispo e Albufeira. A Via Algarviana é um instrumento de afirmação para o Algarve rural No traçado da via houve a preocupação de a aproximar dos locais de maior interesse natural e cultural, assim como de serviços de restauração e alojamento, incluindo empreendimentos de turismo rural e aldeias típicas do interior algarvio, como é o caso de Alcoutim. Estamos, portanto, perante um instrumento importante de afirmação, não só para o Algarve em geral, como também para a serra algarvia em particular. Revelando-a como um destino de turismo activo e de natureza, associado ao pedestrianismo para, desse modo, funcionar também, como mais um meio de combate à sazonalidade. D.R.
Prova contou com a participação de 600 atletas COMO JÁ TEM SIDO HÁBITO, A VILA DE ALCOUTIM VOLTOU A ACOLHER, NO DIA 20 DE MAIO, O CAMPEONATO NACIONAL DE ESPERANÇAS I NA MODALIDADE DE CANOAGEM. Esta prova do calendário nacional 2018, teve lugar no Rio Guadiana e contou com cerca de 600 atletas,
com idades compreendidas entre os oito e os 16 anos, provenientes de 50 clubes de norte a sul do país, totalizando 23 regatas. Joana Ramos e Beatriz Ribeiros, do Grupo Desportivo de Alcoutim (GDA), nas regatas de duplas, em K2 Cadete Feminino, foram a grande surpresa, ao conquistarem a medalha de prata. Dado o incentivo que constitui para a prática desportiva, bem como
o sucesso do evento em anos anteriores, a autarquia decidiu atribuir ao GDA um montante de dez mil euros, de maneira a fazer face às despesas inerentes da organização do campeonato. A prova, que é apoiada pelo Município, contou com a organização do GDA, em parceira com a Federação Portuguesa de Canoagem e Associação Regional de Canoagem do Algarve.
Festival do Contrabando volta a ligar Portugal e Espanha através da arte Alcoutim e Sanlúcar apresentaram a segunda edição do festival O SONHO ANTIGO DE ALCOUTIM E SANLÚCAR DE GUADIANA ERA TER UMA PONTE PEDONAL POR CIMA DO RIO GUADIANA, QUE UNISSE AS VILAS GÉMEAS, COMO AS DEFINIU JOSÉ SARAMAGO.
2 JUN 2018
Esse mesmo sonho foi concretizado no ano passado, com o Festival do Contrabando. A edição deste ano decorreu entre os dias 23 e 25 de Maio e superou as expectativas da própria organização, que recebeu logo no primeiro dia o secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, assim como a comissária do programa Anabela Afonso, e a diretora regional da Cultura, Alexandra Gonçalves, entre outras entidades. O Festival do Contrabando é financiado pelo programa cultural “365 Algarve”, que complementa a oferta tradicional do Algarve como destino turístico, com
apresentações de música, dança, teatro, exposições, animações de património, entre outras. Este é ainda um evento, que se integra numa estratégia de desenvolvimento turístico do concelho, assente na promoção do património natural, histórico, gastronómico e cultural. Orgulho para Alcoutim Alcoutim e Sanlúcar de Guadiana “vestiram-se”, pelo segundo ano consecutivo, a rigor, proporcionando a todos os visitantes um variado cartaz de eventos culturais, espectáculos de música, teatro, artes e ofícios, arte circense e animação musiD.R.
Festival é para continuar
cal. Para além disso, personagens como contrabandistas e guardas-fiscais a passear pelas ruas, workshops, Jornadas do Contrabando, Concurso de Fotografia e a visita a monumentos históricos, fizeram as delícias de todos os “contrabandistas” que apareceram. Para Osvaldo dos Santos Gonçalves, presidente da autarquia, “é um orgulho para Alcoutim ser palco, pelo segundo ano consecutivo, daquele que é considerado um dos festivais com identidade própria, que a nível nacional reúne, uma vez mais, artistas nacionais e estrangeiros reconhecidos nas artes de rua, além de criar a ligação física entre a Vila de Alcoutim e Sanlúcar de Guadiana através da ponte pedonal”. Questionado sobre o futuro do evento, o presidente referiu que “queremos continuar a elevar o Festival do Contrabando, criando um evento âncora para a nossa região. A dinâmica deste contribui para a promoção de Alcoutim no contexto nacional e internacional”.
A Via Algarviana é uma Grande Rota Pedestre que liga Alcoutim ao Cabo de São Vicente
V Festival de Caminhadas afirma Alcoutim como destino de Turismo de Natureza Os três dias de caminhadas juntaram 300 participantes A QUINTA EDIÇÃO DO FESTIVAL DE CAMINHADAS, REALIZADA ENTRE OS DIAS 6 E 8 DE ABRIL, PELOS CAMINHOS DE TODO O CONCELHO, FICOU MARCADA, NÃO SÓ PELA OBSERVAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA NATUREZA, COMO TAMBÉM PELA OBSERVAÇÃO DE AVES. Os cerca de 300 participantes tiveram ainda a oportunidade de acompanhar um pastor com o seu rebanho de cabras, cozer pão e percorrer as paisagens apícolas das Taipas, entre muitas outras actividades. O Festival decorreu pela margem do Rio Guadiana, nos dois lados da fronteira, junto à Ribeira do Vascão, na Serra do Caldeirão. Percorreu, desta maneira, vários locais, tanto
do concelho de Alcoutim, bem como de Sanlúcar de Guadiana, num total de 13 caminhadas, que fortaleceram a promoção de ambos os territórios. Festival integrou o Algarve Walking Seasons Esta é uma iniciativa organizada pela Câmara Municipal de Alcoutim, em parceira com o Ayuntamiento de Sanlúcar de Guadiana, que tem como principal objectivo promover as potencialidades do interior algarvio enquanto destino turístico activo de natureza, bem como o património natural e cultural da região. Pela primeira vez, o festival esteve integrado no Algarve Walking Season, um novo evento regional apoiado pelo Turismo de Portugal e do Algarve, que engloba outros eventos e que visa atrair mais pessoas à região.
Alcoutim sobe na classificação da transparência municipal
Autarquia apoia associativismo
Câmara Municipal reconhece a importância das associações para o concelho
Município ocupa o terceiro lugar regional
D.R.
ALCOUTIM ALCANÇOU A 15ª POSIÇÃO, NA TABELA DO ÍNDICE DE TRANSPARÊNCIA MUNICIPAL, RELATIVO AO ANO DE 2017, NUM TOTAL DE 308 MUNICÍPIOS. NO ANO DE 2013, O MUNICÍPIO OCUPOU O 229º LUGAR, TENDO ASSIM REVELADO UMA SUBIDA DE 214 POSIÇÕES DESDE ESSE ANO, OCUPANDO MESMO, ACTUALMENTE, O TERCEIRO LUGAR A NÍVEL REGIONAL. O Índice de Transparência Municipal foi criado para se tornar uma ferramenta de capacitação dos cidadãos, com o objectivo de promover um maior envolvimento na vida autárquica e uma melhoria da qualidade da democracia local. Para além disso, visa ainda incentivar os municípios a melhorarem a qualidade da informação prestada aos cidadãos. Esta é uma avaliação anual da informação de interesse público, que é disponibilizada pelos 308 municípios portugueses nas suas páginas oficiais. Este é um reconhecimento dos esforços da autarquia O Índice de Transparência Munici-
A CÂMARA MUNICIPAL DE ALCOUTIM RECONHECE A IMPORTÂNCIA DOS CLUBES, ASSOCIAÇÕES E COLECTIVIDADES DO CONCELHO PARA A DINAMIZAÇÃO DAS LOCALIDADES ONDE ESTÃO INSERIDAS E, FOI NESSE SENTIDO QUE DELIBEROU, EM REUNIÃO DO EXECUTIVO DE DIA 9 DE MAIO, ATRIBUIR COMPARTIÇÕES FINANCEIRAS, NUM TO-
TAL DE 4.250 EUROS. Este apoio destina-se às despesas existentes com a realização de actividades socioculturais e recreativas, que constam dos planos de actividades das associações no corrente ano. Este apoio financeiro foi atribuído à Associação Académica da Universidade do Algarve, Associação Cultural e Recreativa dos Amigos de Giões – Grito d’Alegria e ao Centro de Apoio aos Trabalhadores da Câmara Municipal de Alcoutim. D.R.
Câmara aposta na proximidade com os municípes pal é elaborado pela Transparência e Integridade, Associação Cívica (TIAC), em cooperação com a Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas da Universidade de Aveiro, que colaborou no processo de recolha e validação de dados A Câmara Municipal de Alcoutim tem tido uma crescente preocu-
pação em reforçar e consolidar a proximidade e a confiança dos seus munícipes, empresas, instituições e cidadãos no geral. Esse esforço é agora reconhecido pela posição do município no Índice, o que revela a visão estratégica da autarquia na utilização dos meios de comunicação digital, enquanto instrumentos de transparência da sua actuação.
Município de Alcoutim atribui Alcoutim fomenta ingresso no ensino superior bolsas de estudo Protocolo com Universidade do Porto incentiva ao conhecimento
As bolsas são no valor de mil euros anuais
D.R.
À SEMELHANÇA DO QUE TEM VINDO A FAZER NOS ÚLTIMOS ANOS, O MUNICÍPIO DE ALCOUTIM APROVOU A CELEBRAÇÃO DE UM PROTOCOLO COM A UNIVERSIDADE DO PORTO, NO DIA 14 DE MARÇO. O OBJECTIVO É INCENTIVAR A CONTINUAÇÃO DA FORMAÇÃO DOS JOVENS DO CONCELHO, INGRESSANDO NO ENSINO SUPERIOR. Este protocolo visa a participação de jovens estudantes do ensino básico e secundário em cursos de Verão daquela instituição de ensino superior. O programa visa essencialmente o fomento do gosto pelo conhecimento em diversas áreas, a familiarização com o ambiente universitário e a contribuição para a escolha de um percurso vocacional. Assim, ao abrigo desta parceria estabelecida com a Universidade do Porto, a autarquia assegura as despesas com alojamento e deslocações da totalidade dos
EM REUNIÃO DO EXECUTIVO, REALIZADA NO DIA 9 DE MAIO, A AUTARQUIA ATRIBUIU 37 BOLSAS DE ESTUDO “DR. JOÃO DIAS”, DE FORMA A PERMITIR AOS JOVENS DO CONCELHO O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR.
Programa tem tido uma excelente adesão dos estudantes alunos do concelho a frequentar o 9.º, 10.º e 11.º anos de escolaridade. ‘Trata-se de uma aposta ganha’ Osvaldo dos Santos Gonçalves, presidente da Câmara Municipal de Alcoutim,
afirma que “a excelente adesão dos estudantes a este programa provou tratar-se de uma aposta ganha. O mesmo constitui uma mais-valia ao nível do incentivo à prossecução dos estudos e ao desenvolvimento pessoal, social e educativo dos jovens”.
Todas as bolsas são no valor de mil euros anuais e destinam-se aos jovens estudantes e residentes no concelho que frequentem licenciaturas ou mestrados em estabelecimentos públicos ou privados no ano lectivo de 2017/ 2018. A atribuição destas bolsas de estudo visa igualmente promover a inclusão social. Uma vez que possibilita a redução das dificuldades económicas sentidas por alguns agregados familiares do concelho, que muitas vezes se traduzem em sérios obstáculos à continuidade
dos estudos por parte dos seus filhos. É uma medida que melhora as condições de vida das famílias Por out ro l a d o, e s t a é u m a medida que pretende, numa acção de médio e longo prazo, a capacitação dos cidadãos e o desenvolvimento social e humano do concelho. Isto, porque possibilita a estes alunos, através do acesso à educação de nível superior, uma vida profissional mais promissora, contribuindo, ainda, para a melhoria das condições de vida das suas famílias. Para o presidente da Câmara Municipal de Alcoutim, Osvaldo dos Santos Gonçalves, este incentivo “promove a igualdade de oportunidades na frequência do ensino superior e constitui um incentivo ao prosseguimento dos estudos”.
3 JUN 2018
Quinzenalmente com o POSTAL em conjunto com o
JUNHO 2018 | n.º 116 www.issuu.com/postaldoalgarve
9.658 EXEMPLARES
Filosofia dia-a-dia
Nekoashi-dachi é uma postura de Karate que permite afastar-se do adversário
Sai da distância!
Maria João Neves Ph.D Consultora Filosófica
Uma mesma realidade quebra-se em muitas realidades divergentes, quando é vista a partir de pontos de vista distintos. Ortega y Gasset, A Deshumanização da Arte Imagine o caro leitor que está a ver um filme. Na tela uma cena dramática: Pedro tem nos braços a noiva moribunda que acaba por morrer. Os seus melhores amigos, Paulo e João, assistem à sua desventura. No entanto, reagem de forma muito diferente: Paulo, empatizando com o amigo, sente o seu sofrimento como se fosse próprio e por isso chora, e desespera em uníssono com o recém viúvo. João, pelo contrário, mantém-se sereno. Quem está de fora pensará, muito provavelmente, que Paulo tem um temperamento compassivo enquanto João possui um coração frio, feito de pedra. João não se deixa contagiar pelo sofrimento dos seus dois amigos, não entra em desespero, é o único que mantém a calma. Há um século atrás, Ortega y Gasset, o filósofo que descreve esta cena no seu ensaio Musicalia I, diz-nos que o João tem um temperamento de artista. João, afinal, possui uma alma sensível e refinada. Precisamente por isso, João consegue manter a distância espiritual que é condição sine qua non para a contemplação artística. É o estabelecimento desta distância espiritual que permite em João o surgimento de sentimentos secundários que não são de participante mas sim de apreciador estético. Ortega pretende com este exemplo demostrar o problema dos falsos juízos estéticos. A sua falsidade decorre de o contemplador tomar em consideração os conteúdos da obra de arte
- por isso lhe agrada, por empatia com os conteúdos - e não da sua forma. Ora é a forma da representação que, justamente, deve ser avaliada no caso da contemplação estética. No livro intitulado A Deshumanização da Arte Ortega y Gasset descreve uma variação desta situação: Um homem ilustre agoniza. A sua mulher está junto ao leito. Um médico conta as pulsações do moribundo. No fundo do quarto, um jornalista que veio fazer a cobertura da notícia e um pintor que o acaso conduziu até ali, assistem à cena. Embora todas estas pessoas presenciem um mesmo facto, a diferença das suas percepções é tão grande que poderia não se tratar da mesma realidade. Se utilizarmos como critério a distância espiritual veremos que na esposa do moribundo esta distância é mínima. Ela não assiste à cena. Vive-a. Está dentro dela. O médico encontra-se já um pouco mais afastado, intervém profissionalmente, mas sem o sofrimento desesperante da mulher. No entanto, tem de se interessar no que está a acontecer, essa é a sua responsabilidade. Se não o fizer o seu prestígio profissional poderá ficar em risco. O jornalista, encontra-se já bastante afastado daquela realidade dolorosa. Está ali, tal como o médico, devido à sua profissão, mas não intervém, limita-se a ver. Para ele a situação é como um espectáculo que depois deverá relatar no jornal. Não vive, contempla. No entanto, para interessar os seus leitores, tentará comovê-los, tudo fará para os emocionar, para que derramem lágrimas. O jornalista finge viver a cena para alimentar emocionalmente a sua literatura. Apenas o pintor tem uma atitude puramente contemplativa. Atende ao exterior, às luzes e sombras nas suas tonalidades e matizes. É ele quem alcança o máximo de distância espiritual. É muitíssimo importante que não se confunda o domínio da Artes, da Estética, com o domínio da Ética. Em questões de ética a empatia é muito favorável, dela decorre a capacidade de se colocar
no lugar do outro e de sentir as suas dores, a sua tristeza, o seu sofrimento. Só assim surge o amor ao próximo capaz de gerar a compaixão verdadeira. No entanto, se entramos em fusão com o outro que se encontra numa situação desesperada, se entramos em desespero nós também, dificilmente conseguiremos ajudar. Só consegue ajudar quem se afoga, alguém que não se esteja a afogar também. Caso contrário ambos naufragam! Então, talvez também em questões de ética seja benéfica uma certa dose de distância espiritual. Nekoashi-dachi Beleza feroz e graciosidade mortal Nekoashi-dachi é uma postura de Karate que permite afastar-se do adversário, aquilo que tecnicamente se chama sair da distância para poder acertar no inimigo. Este movimento proporciona também uma pausa no tempo de combate. É um espaço-tempo que pode parecer mínimo a quem assiste, mas extraordinariamente dilatado a quem luta. Executa-se da seguinte forma: todo o peso repousa sobre a perna de trás, cujo joelho está flectido. O pé traseiro encontra-se girado cerca de 20-30 graus e o joelho fica alinhado no mesmo ângulo. Apenas os dedos dos pés da frente repousam no chão, posicionados à frente do calcanhar traseiro. Não há peso no pé da frente, e não há inclinação na articulação do tornozelo - joelho da frente, canela dianteira, e a elevação do pé (mas não dos dedos do pé) - formam uma linha única, vertical, na linhagem de Shito-ryu. Também conhecida no Ocidente como postura do gato, é descrita como possuindo “uma beleza feroz e uma graciosidade mortal”. Perguntar-me-á o caro leitor, por que motivo lhe falo em posturas de Karate numa página de filosofia?... Posturas para melhor acertar no inimigo... Qual inimigo?... Quem sabe se não seremos nós próprios o nosso pior inimigo... Frequentemente, quando
nos vemos numa situação difícil tendemos a não reagir da melhor maneira. Respondemos mal e dizemos coisas que verdadeiramente não sentimos, que podem magoar o próximo. Por vezes, temos uma reacção intempestiva, cuja intensidade pode ser desproporcionada ao estímulo que a provocou. Eventualmente, carregam-nos num interruptor emocional, pressionam uma nódoa negra ou reabrem uma ferida, e a resposta sai com a violência que a dor provocada suscita. Estamos demasiado perto, excessivamente envolvidos, permitimos que a efervescência do momento
tome conta de nós! Mais tarde, quando a tempestade acalma, verificamos quanto dano provocámos e o muito que agora levará a reparar! Talvez tudo isto fosse evitável... Decompondo a palavra Karate “kara” significa vazio e “Te” significa mão. O karate consiste então na arte de lutar com as mãos vazias. Mas há também um significado filosófico: o vazio significa a ausência de pensamentos e emoções negativas proporcionado pela serenidade da mente. O treino do corpo co-existe com o adestramento da mente. Na minha prática diária de Yoga, de que sou instrutora, e
de Karate em que sou aluna experimento cada dia a coincidência de estados mentais com posturas físicas. Os conteúdos filosóficos adquirem uma força incrível quando são experimentados com o corpo! O que aqui proponho é um Nekoashi-dachi mental. Deixar de estar tão envolvido no assunto que atormenta, ganhar distância, tomar folgo. Essa distância alarga horizontes, permite encontrar novos pontos de vista. Criam-se condições para que o pensamento criativo germine. Soluções até então impossíveis sequer de sonhar, começam a desfilar no novo horizonte de possibilidades que agora se desenha à nossa frente.
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20 15.06.2018
Cultura.Sul
Editorial
Missão Cultura
Os Santos Populares estão de volta
Nova Agenda Europeia para a Cultura FOTOS:
DRCALG
Direção Regional de Cultura do Algarve
Maria Simiris / Henrique Dias Freire Jornalista mariasimiris.postal@gmail.com
Chegou o mês de Junho e com ele chegam também os tão aguardados Santos Populares. As festas religiosas, os arraiais e as marchas estão de volta um pouco por todo o Algarve. Santo António celebra-se a dia 12, São João a 24 e São Pedro a 29. Pelo barlavento, Lagos promete encher a Praça do Infante, e Portimão reinventa a tradição com 23 dias de animação de rua. Albufeira, este ano, tem uma causa mais nobre, e todos os fundos angariados serão revertidos para os bombeiros. Já Quarteira, acolhe no calçadão milhares de pessoas para assistirem às famosas marchas. Na capital algarvia a festa faz-se durante seis dias. No sotavento, Castro Marim apresenta o 19º Concurso de Mastros e Moncarapacho e Fuseta contam com três dias recheados de sardinha e vinho. Já Tavira realiza um espectáculo de piromusical. Por fim, a cidade de homenagem a um dos santos, Vila Real de Santo António, tem sete dias de animação. l D.R.
A Comissão Europeia comunicou em 22 de maio de 2018 para o Parlamento Europeu, para o Conselho Europeu e da Europa, para o Conselho Económico e Social, e para o Comité das Regiões, sobre a necessidade de aumentar a consciência social e a importância económica do Património Cultural. No texto de suporte desta comunicação reconhece a existência de várias crises financeiras no seio da Europa, o aumento das desigualdades sociais, a diversidade populacional, os populismos, a radicalização e as ameaças terroristas em curso. O documento evidencia a forma
A cultura transforma
O Promontório de Sagres é o monumento mais visitado a sul do Tejo como as novas tecnologias e a comunicação digital estão a transformar as sociedades, os estilos de vida, os padrões de consumo e as relações de poder, dentro das cadeias de valor económico. Neste panorama de mudança, a cultura é assumida como mais importante do que nunca. A cultura pode ser a ponte de união e de enraizamento das comunidades. Mas um número emerge como muito preocupante: 1/3 dos europeus em 2017 não participava em nenhuma actividade cultural. Este facto assustador deixa um enorme espaço para aumentar a participação das pessoas na cultura, todavia, a fragmentação do mercado, o acesso insuficiente a financiamentos, as condições contratuais, que caracterizam como de enorme incerteza, são reconhecidas no texto como condicionantes fortes para o desenvolvimento do sector cultural
e para os seus profissionais. Uma Nova Agenda e um Plano de Ação A nova agenda proposta espera desenvolver sinergias entre cultura e educação, mas também contribuir para criar oportunidades na relação com o sector criativo e na dimensão digital. Os objectivos e ações descritas incluem três dimensões: a social (alargamento das atividades culturais para todos, encorajamento da mobilidade dos profissionais, proteção e promoção do património cultural como recurso partilhado); a económica (educação, inovação, emprego e crescimento); e a externa (fortalecimento e aproximação internacional através de laços culturais). Nas ações identificadas destacam-se a apresentação pela Comissão Europeia, no final deste ano, de um Plano de Ação para o Património Cultural,
assim como, a preocupação com a revolução digital, introduzindo medidas concretas na digitalização do levantamento do património cultural em perigo, no lançamento de uma Semana Europeia do Cinema, na criação de uma rede/hub Pan-europeia de “inovação e criação digital”, e na renovação da plataforma Europeana do Património Cultural, entre outras. A participação da sociedade civil neste processo de "diálogo com a cultura e o património" é a mensagem final que se deseja concretizar através de Fóruns Europeus da Cultura, procurando assim uma nova abordagem e uma visão holística e integradora, que se espera que aconteça. Conclui-se então, que a cultura transforma e que a participação cultural une as pessoas. Alexandra Rodrigues Gonçalves Directora Regional de Cultura do Algarve l
Juventude, artes e ideias
Martins Leal à frente do CAPO há quase 30 anos D.R.
Jady Batista Marketing Strategist
Martins Leal, 72 anos, natural de Olhão, despertou para a pintura desde cedo, muito atraído pela cor, pelas formas. Essa paixão levou-o a fazer a primeira exposição aos 15 anos e a ingressar no Curso de Belas Artes. Após três anos de formação, foi chamado para a Guerra de Ultramar, onde conseguiu fazer uso do seu talento como pintor, ao ser nomeado chefe da ação psicológica do batalhão de comandos em Moçambique, ficando
Mestre Martins Leal fez a sua primeira exposição aos 15 anos responsável pelas ações de propaganda e sensibilização que se faziam, a nível de cartazes e panfletos. As fracas condições e escassez de material não impediram o Mestre de exercer o seu talento, como aconteceu com o seu primeiro cartaz, pintado com uma
escova de dentes. Ao longo do seu percurso fez mais de 150 exposições e perde-se a conta ao número de obras que executou. Conhecido pela produção intensa e frequente variação de estilo experimentou ao longo do seu percurso di-
ferentes técnicas e “caligrafias”. Toda essa experiência leva-o, nas palavras dos seus alunos, a ser a pessoa certa para estar à frente do CAPO - Centro de Arte de Pintores Olhanense. Criado em março de 1990, o Centro nasce de um convite feito pela Câmara Municipal de Olhão, por João Bonança e António Pina, a Martins Leal. No início o projeto promovido pela Câmara e gerido pela Junta de Freguesia de Olhão, desenvolveu-se num pequeno espaço, na Galeria Adriano Baptista, mas a forte adesão levou a que em outubro de 1991 se instalassem no atual espaço. Ao longo de 28 anos passaram pelo CAPO centenas de pessoas. Atualmente frequentam o Centro uma média de 30 pintores que todos os anos realizam uma exposição de trabalhos, sempre no dia 16 de junho, na galeria da Biblioteca Municipal de Olhão. l
15.06.2018 21
Cultura.Sul
Reflexões sobre urbanismo
O ordenamento do território e o petróleo no Algarve FOTOS: D.R.
Teresa Correia
Arquitecta / urbanista arq.teresa.correia@gmail.com
Crescimento económico do Algarve O Algarve foi descoberto para o Turismo, próximo dos anos 60, com os primeiros turistas sobretudo de Inglaterra. O território é de uma beleza encantadora, seguro, e com um povo afável e com fracos recursos. O Algarve viveu durante séculos isolado, e sem grandes meios, tantas vezes deixado por conta de si próprio. A Pesca e a Agricultura foram a base do sustento de tantas gentes durante séculos, não tendo sido, ainda assim, fonte suficiente para a grandeza económica. Embora possa ser bucólico, não era certamente uma vida fácil, cultivar campos com meios artesanais por um lado, assim como enfrentar tempestades para a pesca do atum ou outra pescaria que pudesse dar sustento. Rapidamente, o Turismo permitiu abrir horizontes a tantas pessoas que foram criando negócios, crescendo a diversidade de culturas, e a melhoria
90, mas parou com a crise económica de 2008, estando hoje totalmente regulado pelos PDM's, PROT, POOC's e outros instrumentos de gestão territorial. O contexto atual é totalmente diferente, procurando-se a reabilitação dos núcleos urbanos como alternativa. O Algarve foi sempre um destino de excelência do ponto de vista turístico, e isso traz procura, o que gera economia. Se queremos as nossas cidades equilibradas e estruturadas, é necessário investir nos projetos estruturantes do Estado e no planeamento local. Prospeção de petróleo no Algarve: que necessidade? A estratégia do Algarve no crescimento económico deverá ter em conta o seu principal pilar, o Turismo, sendo que é do mais elementar bom senso não criar situações que o exponham ao risco de o perder. Existindo uma total incoerência por parte de quem nos governa, parece que a pesquisa do Petróleo no Algarve está mesmo a acontecer, sendo que este é o primeiro passo. De acordo com a Lei nº 37/2017 de 2 de junho, foi publicada a 3ª Alteração ao Regime que regula a sujeição a Avaliação de Impacte Ambiental, tendo a mesma previsto que caso a pesquisa ou prospeção seja realizada por meios convencio-
A pesca e a agricultura sustentaram os algarvios durante séculos da qualidade de vida dos residentes na região. Esse crescimento fez-se sentir também no aumento das cidades e vilas, nas faixas costeiras, nos aldeamentos. Este Algarve foi e é também duramente criticado pelos chamados “erros urbanísticos”, embora este fenómeno possa ter ocorrido noutros pontos do país. Este aumento da urbanização existiu nos anos 80 e
nais, esta deverá ser analisada caso a caso. A apreciação prévia destes projetos passou a incluir um período de discussão pública não inferior a 30 dias, e apesar de terem existido várias participações a decisão é de continuar. Os contratos únicos de Pesquisa, Prospeção, Desenvolvimento e Produção parece que estão assinados e válidos, sem que tivesse sido consul-
O Algarve foi sempre um destino de excelência do ponto de vista turístico tado qualquer autarca, ou mesmo que tenha existido uma discussão na Assembleia da República sobre tal matéria. O regime democrático está agora completamente desrespeitado nos seus princípios essenciais. Não parece existir informação suficiente, não há debate, e não se discute alterações aos contratos já assinados. O percurso dos hidrocarbonetos está para ficar, mesmo que seja contrária às posições tomadas pelos autarcas. Pressupondo que existirão forças que nos empurram para tal exploração de hidrocarbonetos, será de colocar em risco a nossa costa algarvia ou as nossas terras, o nosso ambiente, e a nossa fauna numa região fortemente marcada pelo Turismo? Fará sentido expor o Algarve a um risco ambiental desta envergadura? Os riscos existem certamente, como seja, o ruído no oceano prejudicando a fauna, o risco sísmico, a qualidade do ambiente em termos de toxicidade do subsolo, etc. No entanto, embora possam existir algumas manifestações pontuais, que discussão tem surgido à volta deste tema por parte dos cidadãos? Impactes no ordenamento do território relativos à exploração de hidrocarbonetos Concebendo um cenário de exploração de hidrocarbonetos, e podendo correr o risco de não ter conhecimentos suficientes para realizar tal projeção, concebo a ideia de ter de existir uma plataforma terrestre de ligação e depósito de matérias ou infraestruturas. Esta localização seria um desafio em termos de pla-
neamento e, por outro lado, a tomada de decisão seria de uma enorme litigância. Para além do óbvio constrangimento às utilizações na envolvente à exploração, esta a ser realizada em terra, teria um impacto muito superior. A paisagem será totalmente alterada, podendo reduzirmo-nos a uma área pouco digna e desqualificada na envolvente imediata. Porém, os impactes económicos e sociais estão por analisar, sendo talvez
para os PDM's em vigor. Mas que estradas deverão ser construídas, que oleodutos, que infraestruturas e que segurança? Poderá ser só uma imaginação exacerbada, mas nunca se sabe face ao percurso iniciado. Quem ganha com esta exploração de hidrocarbonetos? Parece que não existe qualquer valor para compensar as regiões dos riscos que poderão sofrer. Os valores que parecem ser pequenos em termos proporcionais, são inteiramente para o Estado, não
Exploração de hidrocarbonetos colocará em risco a costa os mais relevantes e graves. De que forma, poderá ou não prejudicar o Turismo, e se tal for, qual seria a alternativa? Em termos de ordenamento do território, que plano urbanístico poderia incluir uma plataforma petrolífera? Talvez um PROT, Programa Regional de Ordenamento do Território, que poderá depois impor por adaptação as alterações
tendo qualquer reflexo para o Algarve em concreto. Aqui coloca-se de facto um conflito de interesses entre o poder central e o local, sendo que o lado mais fraco parece estar a cair para o local. Acredito ainda assim, que as populações algarvias já evoluíram, são informados e dão um sinal de reação, de proatividade, e isso é de uma força indiscritível. l
22 15.06.2018
Cultura.Sul
Letras e leituras
João Reis: do olhar ingénuo de uma criança à crueza da guerra D.R.
Paulo Serra
Doutorado em Literatura na Universidade do Algarve; Investigador do CLEPUL
João Reis nasceu em Vila Nova de Gaia em 1985. Licenciado em Filosofia, foi fundador e editor da Eucleia Editora, de 2010 a 2012. É tradutor literário, especialista em línguas nórdicas, tendo traduzido para português livros de Knut Hamsun, Halldór Laxness e Patrick White, entre muitos outros. Entre 2012 e 2015, trabalhou e residiu na Noruega, Suécia e Inglaterra, onde exerceu várias profissões, como trabalhar numa cozinha ou num armazém de vinhos. Não deixa de ser curioso o percurso deste jovem tradutor e autor, que aprendeu diversas línguas pela sua própria iniciativa, procurando professores particulares. A noiva do tradutor, primeira novela do autor (ed. Companhia das Ilhas), é uma narração na primeira pessoa, em corrente de consciência, em que o autor consegue a proeza de levar o leitor a fluir juntamente com o pensamento da personagem principal, um tradutor, que parece zangado com o mundo e com todos, certamente com razão. Mas passadas algumas páginas o leitor não pode deixar de se perguntar até que ponto toda esta injustiça de que o tradutor é vítima será, ou não, responsabilidade dele próprio. As frases distendem-se, entre a descrição, a narração e os constantes à partes do tradutor, que constantemente critica e injuria alguém ou algo, especialmente o país, num domínio perfeito da prosa de um autor que se estreia com esta obra. É difícil não estabelecer alguma relação autobiográfica entre a personagem e o autor, ambos tradutores, nomeadamente quando o protagonista, herói algo pícaro, refere que não se sente bem no seu país e no qual não consegue vingar nas letras ou com traduções. A Avó e a Neve Russa (Elsinore), primeiro romance do autor escrito no decurso de uma residência literária em Montreal, no Canadá, em 2015, é também ele narrado na primeira pessoa, agora a partir da perspectiva de um menino de dez anos, nascido no Canadá. O menino não tem nome e apenas o conhecemos pela alcunha que alguns amigos lhe dão, Russkiy, da mesma forma que a sua avó Svetlana, centro do mundo deste menino, é designada por Babushka (avó em
russo), e que está a morrer com cancro do pulmões, de gases libertados no desastre de Chernobyl. A história tem algo de fábula, como se esta avó representasse também o século XX que se despede, e apesar do menino ser ainda tão novo e inocente, as suas referências ao capitalismo do mundo ocidental vs. comunismo da «Antiga-Soviética», bem como ao Holocausto, são constantes. Não deixa aliás de ser curioso que a certa altura seja um judeu que o acompanha na sua fuga, e que Russkiy considera como a pessoa ideal para o ajudar, justamente por aquilo que terá vivido enquanto judeu, ao mesmo tempo que o menino invoca fragmentos do que ele sabe sobre o Holocausto. A dado momento, o nosso jovem herói dá por si num camião cheio de membros e torsos, corpos desmembrados, que não são pessoas, ao contrário do que ele inicialmente acredita, mas manequins… É assim que o autor consegue encantar o leitor, fazendo-o partilhar do maravilhamento desta criança que ainda está a descobrir um mundo, ao qual não deixa de se sentir estranho, ou não fosse ele um desenraizado, nascido no seio de uma família estrangeira ao local que agora os acolhe, e sendo também órfão, pois a mãe morreu e o pai abandonou-os. É ainda de uma fina ironia que este menino queira chegar ao México à procura de um cacto milagroso, e imagina que um dia pode mesmo construir estufas e plantá-los: «mando construir uma fábrica para fazer chá e pó do cato e vender às pessoas, e aí sim, serei um grande capitalista.» (p. 141) Perguntamo-nos se é de facto um cacto ou se será outra planta milagrosa mexicana, capaz de aliviar as dores e as preocupações… São igualmente desenraizadas as
Livro da autoria de João Reis personagens que compõem o mundo deste menino, como o português
João Reis, escritor e especialista em línguas nórdicas Senhor Pereira, com o seu Deus-galo (de Barcelos), e dono de um restaurante, quase de certeza de frango assado; ou o chinês Huan; ou o vagabundo Matt, descendente de judeus. 'A Devastação do Silêncio' é o seu mais recente romance O autor volta a brincar com a questão da linguagem, não só por uma criança que domina várias línguas, como a língua de herança, o russo, depois o francês, do país em que nasceu e o acolhe, mas especialmente pelos equívocos que esta criança, muito lida e esperta para a idade – ou assim se afirma –, estabelece, como, por exemplo, quando chama gulasch a um gulag, quando assume que oncologia é o estudo dos pássaros (ornitologia), ou quando considera como o irmão gosta de «música metalúrgica». Com subtileza, sem propriamente forçar os equívocos, apesar de por vezes serem repetitivos, o autor consegue criar humor a partir de situações delicadas e levar-nos pelos olhos dessa criança a redescobrir o mundo e as palavras que lhe dão sentido. A Devastação do Silêncio (Elsinore) é o seu mais recente romance, publicado no dia 16 de Abril, com ilustrações
de Lord Mantraste, que tão bem acentuam a crueza e a ironia deste livro. Afirmava alguém que muitos escritores da nova geração não parecem ter memória do 25 de Abril (até porque não o viveram) nem reconhecer a importância desse momento de cisão, do mesmo modo que alguns destes autores optam por situar as suas narrativas num cenário universal e anódino, sem nada que o torne especificamente português. Parece sincronia esta coincidência entre a publicação do livro e a efeméride dos cem anos decorridos desde a Batalha de La Lys, em que o Corpo Expedicionário Português foi dizimado. O autor recorda aqui a história de um tio-bisavô, soldado prisioneiro num campo de prisioneiros alemão, durante a Primeira Guerra, sem documentos que o confirmem como oficial, pois foram-lhe roubados, obrigado a partilhar as miseráveis condições de vida dos restantes soldados. O protagonista terá sido «engenheiro na vida civil» (p. 42), estudou em França, e nasceu com uma assimetria corporal do ombro para baixo, o que lhe valeu dispensa, sendo alistado como engenheiro militar, e depois promovido a oficial e a capitão. A sua história é uma vez
mais narrada na primeira pessoa, dando a conhecer a Guerra não nos grandes acontecimentos (e mortandades) mas pelo tédio, pela rotina, pela fome e pela pouca higiene: «os piolhos saltavam-lhe do cabelo… estava cheio deles, atafulhado… os outros homens pouco se importavam, pois se não fossem os piolhos, eram os carrapatos, mais sangue, menos sangue… ali, eram essas as batalhas que nos restavam.» (p. 20) Os prisioneiros morrem não da guerra, mas da doença: «a doença alastrava pelo campo, a tuberculose e a pneumonia matavam-nos aos poucos, no inverno anterior, os romenos haviam morrido às dezenas por conta da gripe (…), os romenos morreram às pazadas, era o que se dizia, que tinham perecido às centenas com disenteria, decerto propagavam-se também todos os géneros de pestilências labiais e linguais… pústulas… carne viva… lacerações…» (p. 22). Um livro negro, como o primeiro, sarcástico, com laivos grotescos, condizentes à realidade descrita, sem dourados nem subtilezas, mas ainda assim com um fino humor e ironia: «a guerra traria o derradeiro estádio civilizacional dos respectivos povos (…), mais alguns anos e desenvolveríamos guelras e barbatanas» (p. 96). A narrativa alterna entre um presente, em que o protagonista se encontra com alguém a uma mesa de café – e por isso sabemos que sobreviverá -, enquanto se discute uma gravação com a sua voz. A narrativa é assim um trabalho de rememoração, por vezes com carácter metaficcional. Note-se como o oficial invoca constantemente a necessidade do silêncio – que terá sido aliás a sua melhor arma e garante de sobrevivência durante a guerra: «é preferível manter a ambiguidade, a incerteza, trata-se de uma técnica que utilizei ao longo da vida com enorme proveito» (p. 95). Ao mesmo tempo que invoca a constante vontade em escrever sobre aquilo que testemunha, mas sem papel onde assentar o seu depoimento: «Queria escrever, anotar aquilo em que pensava, o que acontecera no campo nesse dia, decidi não escrever, faltava-me o papel e era inútil, uma perda de tempo, portanto pus-me então à escuta de pássaros» (p. 25). Português prisioneiro num campo alemão, cria-se também a possibilidade de perspectivar o soldado luso a partir do outro, enquanto simultaneamente se traça uma reflexão acerca desse outro: «Os alemães dedicam-se à ponderação, levantam dúvidas curiosíssimas, é impossível alcançar um tal ponto de civilização nos nossos penhascos e barrancos…» (p. 90). l
15.06.2018 23
Cultura.Sul
Artes visuais
Porquê colecionar obras de arte? FOTOS: D.R.
Saul Neves de Jesus
Professor Catedrático da Universidade do Algarve; Pós-doutorado em Artes Visuais; http://saul2017.wixsite.com/artes
Há cerca de seis meses, no dia 15 de novembro de 2017, a pintura “Salvator Mundi”, de Leonardo da Vinci, foi vendida pela Christie’s, em Nova York, por 450,3 milhões de dólares (cerca de 364,7 milhões de euros), estabelecendo uma nova marca para a pintura mais cara já alguma vez vendida. Desta forma, foi ultrapassado por mais do dobro o valor da obra “Les femmes d’Alger” (1995), de Pablo Picasso, que havia sido vendida em 2015 por 179,3 milhões de dólares. Em 2015, também havia sido vendida a pintura “Nu couché” (1917), de Amadeo Modigliani, por 170,4 milhões de dólares, a terceira obra mais cara de sempre, levando a que se considerasse este ano como um ponto de viragem na história de arte, pelo valor atingido nas transações de obras de arte. Antes de ter chegado ao leilão da Christie’s, a obra “Salvator Mundi” teve um percurso que importa conhecer.
Pintura 'Salvator Mundi', de Leonardo da Vinci (1500) Terá sido pintada por volta de 1500 para Luís XII de França, tendo depois sido detido por Carlos I de Inglaterra, em 1649, até ter sido leiloado pelo filho do Duque de Buckingham e Normandia em 1963. Em 1900, a obra foi comprada por Francis Cook, colecionador britânico, tendo os seus descendentes vendido a mesma num leilão em 1958, por 45 libras esterlinas, o que equivaleria a pouco mais de 50 euros nos câmbios atuais. Em 2013, após algum restauro, foi vendida ao colecionador russo Dmitry Rybolovlev por 127,5 milhões de dólares (cerca de 103,3 milhões de euros), tendo mais
que triplicado o seu valor no período de quatro anos. Alguns especialistas têm vindo a levantar dúvidas sobre se esta pintura terá sido da autoria de Leonardo, mas seguramente quem a comprou acredita que foi, o que revela a importância das crenças pessoais e emoções, para além da informação e do conhecimento objetivo, na coleção e no valor monetário das obras de arte. Assim, não há arte certa ou errada e não há maneira certa ou errada de comprar ou colecionar arte. Qualquer um pode colecionar tudo o que quiser, pela quantia que estiver disposto a gastar, desde que a tenha. Em todo o caso, comprar arte é diferente de colecionar arte. Comprar arte é uma atividade mais aleatória, baseada no gosto e preferências pessoais, e com um propósito específico, habitualmente decorativo. Colecionar arte representa um compromisso mais a longo prazo, com um propósito mais estratégico em mente. A maioria dos compradores vai adquirindo peça a peça, tendo em conta o gosto que nutre por cada obra específica. Encontra peças de que gosta e vai comprando as obras aleatoriamente. No entanto, se o objetivo for construir uma boa coleção, deve ser estipulado um plano coerente de aquisição a longo prazo, permitindo que as obras adquiridas aumentem o seu valor ao longo do tempo. Pode afirmar-se que os grandes colecionadores são tão conhecidos e respeitados como os autores das obras que possuem. O que torna um colecionador num caso de sucesso é a sua capacidade para selecionar obras de forma coerente. Em qualquer boa coleção, o todo é mais do que a mera soma das partes, isto é, a coleção tem mais valor do que a soma das peças que a constituem. Em todo o caso, é importante ter em conta o gosto pessoal, pois este fator torna a coleção única, conferindo-lhe identidade e um valor distinto. Quando se ignoram as preferências pessoais em prol dos interesses mercantis, a coleção não se distingue das demais, perdendo o valor do todo, da coerência ou identidade. O que faz de um colecionador memorável é o seu pensamento estratégico, a sua capacidade em manter-se focado na composição geral da coleção, não perdendo o fio condutor da mesma. Recentemente estreou nos cinemas o filme “All the money in the world” (“Todo o dinheiro do mundo”), de Ridley Scott. Este filme baseia-se em factos verídicos sobre o rapto, ocorrido em 1973, de John Paul Getty III, um dos netos do magnata do petróleo Jean Paul Getty. Este foi considerado o homem mais rico do mundo pelo Guinness, em 1966, mas recusou-se a
Pintura 'Les femmes d’Alger', de Pablo Picasso (1955) pagar o resgate do seu neto. Com o dinheiro de sua companhia petrolífera, Getty investia na compra de artefactos importantes, especialmente da Grécia e de Roma, chegando a afirmar que acreditava ser a reencarnação do imperador romano Hadrianus. Terá ainda confessado que as obras de arte são sempre belas, não contrariando ou desiludindo, ao contrário das pessoas.
A história de Jean Paul Getty como colecionador terá começado nos anos 30, numa época em que o caos se instalou na Europa e os preços terão baixado. A sua primeira aquisição conhecida foi a pintura “Marten Looten”, de Rembrandt, em 1938, por 65 mil dólares (cerca de 52,6 mil euros), avaliada em mais de um milhão de dólares na atualidade. No total reuniu cerca de 50 mil obras, as quais constituíram
Pintura 'Marten Looten', de Rembrandt (1632)
o acervo do Museu Getty, ou “Getty Center”, em Los Angeles, que apresenta uma impressionante coleção artística, contando com obras de arte desde a Idade Média até a atualidade. Quem o visita tem uma impressão diferente das visitas a outros museus, já que a presença de obras artísticas de tantos lugares e tempos distintos parece mais uma coleção pessoal do que uma exposição feita por curadores tradicionais. Isso acontece porque o “Getty Museum” é precisamente a coleção pessoal de Jean Paul Getty. Assim, em Getty o investimento em arte estava associado à beleza das obras e ao desejo de posse das mesmas. Getty morreu em 1976, pelo que nunca teve oportunidade de visitar o “Getty Center”, que só foi inaugurado em 1997. Embora Jean Paul Getty tenha reunido uma das maiores coleções de obras de arte existentes, na fase final da sua vida viria a lamentar: “Eu deveria ter comprado uma dúzia de Renoir nos anos 30, em vez de um, além de alguns Degas, Monets, Pissarros, Manet, e menos tapeçarias e tapetes. Mas eu gosto das minhas tapeçarias, mesmo que não tenham aumentado 20 vezes em valor, como os impressionistas (7/11/1967)”. Esta distinção entre a emoção e a razão é o que divide muitas vezes o comprador relativamente à aquisição de algumas obras de arte. No entanto, ambas devem predominar de forma integrada na construção duma coleção com identidade e potencial para fazer história. l
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Cultura.Sul
Espaço AGECAL
Gestão cultural do livro e da leitura D.R.
Salomé Horta Bibliotecária; Sócia da AGECAL
Este pseudo-artigo resulta de uma comunicação apresentada na Conferência Internacional sobre Gestão Cultural, promovida pela AGECAL, para comemorar o seu décimo aniversário. Um encontro interessantíssimo que reuniu gestores culturais de diversos países, resultando numa generosa partilha de boas práticas. Fui desafiada para falar sobre Bibliotecas. Sobre as Bibliotecas como espaços culturais. Resolvi contar uma história, pois contar histórias é uma das atividades fundamentais nas Bibliotecas. Assim, era uma vez… A Biblioteca é uma instituição com uma história milenar e que ao longo do tempo tem demonstrado a sua grande resiliência e capacidade de adaptação. Humberto Eco na sua obra A Biblioteca descreve desta forma as Bibliotecas: “… comecei a refletir sobre qual será a função de uma Biblioteca. No início, no tempo de Assurbanipal ou de Polícrates, talvez fosse uma função de recolha, para não deixar dispersos os rolos e volumes. Mais tarde, creio que a sua função tenha sido de entesourar: eram valiosos, os rolos. Depois,
As Bibliotecas encheram-se de atividades culturais em torno do livro e da leitura na época beneditina, de transcrever: a biblioteca quase como uma zona de passagem, o livro chega, é transcrito e o original ou a cópia voltam a partir. Penso, que em determinada época, talvez já entre Augusto e Constantino, a função de uma biblioteca seria também a de fazer com que as pessoas lessem (…) É claro que essas bibliotecas também eram feitas para permitir que se encontrassem. Surpreende-nos sempre a habilidade dos humanistas de século XV em encontrarem manuscritos perdidos. Onde é que os encontram? Encontram-nos na biblioteca.
Em bibliotecas que em parte serviam para esconder, mas também serviam para se achar. (…) Penso que a biblioteca se irá dimensionando pouco a pouco à medida do homem”. As palavras de Humberto Eco lembram-nos os desafios ultrapassados com sucesso no passado e são profundamente atuais quanto aos desafios do presente a que a Biblioteca diariamente procura responder. Nos anos de 1980, em Portugal, as Bibliotecas viveram uma verdadeira revolução. O projeto da Rede de Bibliotecas Públicas, iniciado em 1986,
vem dotar todos os concelhos de uma Biblioteca alicerçada em novos paradigmas. Uma Biblioteca centrada no utilizador, em livre acesso, com documentos em vários suportes, com espaços dedicados a diferentes perfis de utilizadores, informatizada e com acesso à internet, com espaços para acolher a atividade cultural. Este projeto, que perdura por 30 anos, será certamente um dos mais estruturantes e consensuais que o país já teve, passando por diversos governos, de diferentes quadrantes políticos. Esta rede inspirou a Rede de Bibliote-
cas Escolares, que nasce em 1997, e influenciou as Bibliotecas de Ensino Superior. Em paralelo, o Manifesto da UNESCO para as Bibliotecas Públicas atribui à Biblioteca Pública várias missões-chave relacionadas com a cultura: - Criar e fortalecer os hábitos de leitura nas crianças, desde a primeira infância; - Assegurar a cada pessoa os meios para evoluir de forma criativa; - Estimular a imaginação e criatividade das crianças e dos jovens; - Promover o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço pelas artes e pelas realizações e inovações científicas; - Fomentar o diálogo intercultural e a diversidade cultural; - Apoiar a tradição oral; - Possibilitar o acesso a todas as formas de expressão cultural das artes do espetáculo. Em resposta ao desafio, as Bibliotecas encheram-se de atividades culturais em torno do livro e da leitura. Horas do conto, leitura encenada, ateliers de escrita criativa, clubes de leitura, encontros com escritores, apresentações de livros, encontros de poesia, concursos de leitura, etc. As Biblioteca encheram-se de conferências, de exposições (fotografia, pintura, escultura, artesanato…), de teatro, de cinema, de dança, de música… para todos. … E foi assim que os Bibliotecários se transformaram em Gestores Culturais e as Bibliotecas em centros privilegiados de acesso democratizado à cultura. l
Espaço ALFA
O objetivo da fotografia D.R.
Raúl Grade Coelho Secretário da ALFA
O que se pretende com a fotografia? - questionam algumas pessoas. Há várias temáticas para a fotografia. Há a fotografia profissional, dentro de várias áreas e a amadora por onde existem várias associações como a ALFA. Neste campo estão também os fotógrafos que existem em todas as ocasiões em todos os lugares do mundo e que tudo fotografam. Pelo simples prazer de gravar o momento mas sem
pertencerem a qualquer associação nem a nenhum grupo relacionado com a fotografia. Simplesmente, um dia despertaram para a fotografia e deslocaram-se, tal como já aconteceu e acontece várias vezes, à loja da fotografia que existe na sua vila ou cidade e onde são exibidas as várias máquinas acompanhadas pelas diversas objetivas. Isto no campo das máquinas profissionais ou semi-profissionais. Há também as compactas. Aquelas que basta apontar e cliclar no botão. Não é necessário pensar, por vezes, para tirar as fotografias que estas máquinas capturam e gravam. Mas é necessário pensar para tirar aquela fotografia? - perguntam outras pessoas. Depende. Qual o objetivo da fotografia. É ele que fabrica a fotografia que retiramos e colocamos naquele quadro naquela zona da sala
A Associação Livre Fotógrafos do Algarve (ALFA) ensina como capturar o momento com uma iluminação especial que a salienta. Também pode ser vendida ou publicada num jornal bem como num livro. Como se repara a fotografia ade-
qua-se a tudo e todos e todas as imagens têm a sua qualidade que desperta sempre os nossos comentários. Uma vezes positivos, outras negativos. Depende da pessoa. Mas todas as má-
quina fotográficas capturam o momento e por isso existem associações como a www.alfa.pt que ensinam como capturar o momento, entre outras ações como os passeios fotográficos. l
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Cultura.Sul
Ficha técnica: Direcção: GORDA Associação Sócio-Cultural Editor: Henrique Dias Freire
Marca d'água
Portugal: um país de poetas, um desígnio por cumprir
Paginação e gestão de conteúdos: Postal do Algarve Responsáveis pelas secções: • Artes visuais: Saul de Jesus • Espaço ALFA: Raúl Grade Coelho
Maria Luísa Francisco Investigadora na área da Sociologia; Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
• Espaço AGECAL: Jorge Queiroz • Espaço ao Património: Isabel Soares • Filosofia dia-a-dia: Maria João Neves • Juventude, artes e ideias: Jady Batista • Letras e literatura: Paulo Serra • Missão Cultura: Direcção Regional de Cultura do Algarve • Na Ágora: Adriana Nogueira • What ever happened to... Pedro Jubilot • Reflexões sobre urbanismo: Teresa Correia Colaboradores desta edição: Salomé Horta Parceiros: Direcção Regional de Cultura do Algarve e-mail redacção: geralcultura.sul@gmail.com e-mail publicidade: anabelag.postal@gmail.com on-line em: www.postal.pt e-paper em: www.issuu.com/postaldoalgarve
facebook: https://pt-pt.facebook.com/postaldoalgarve/ Tiragem: 9.658 exemplares
da Universidade Nova de Lisboa
luisa.algarve@gmail.com
O dia 10 de Junho é apontado como o dia em que o poeta Luís Vaz de Camões morreu, no ano de 1580. Durante o Estado Novo este dia designava-se como Dia de Camões, de Portugal e da Raça. A partir das Comemorações do ano de 1978 passou a designar-se como Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Uma das frases diversas vezes repetida nos discursos deste Dia é: “A minha Pátria é a língua Portuguesa”. De facto, é a língua que permite a criação de Cultura e a pertença a uma comunidade. Sem a língua não haveria partilha, nem Cultura. Fernando Pessoa, autor da frase citada foi um importante divulgador da língua portuguesa pela dimensão universal que a sua obra literária alcançou. Outra frase emblemática que se refere à língua portuguesa, embora menos utilizada, é: “Da minha língua vê-se o mar”, esta da autoria de Vergílio Ferreira. A Pátria-Poesia corre nas veias… e na manhã deste Dia de Portugal, acordei com esta frase a construir-se no meu pensamento: Do meu sentir vê-se a Pátria que me habita. “A minha Pátria é a língua Portuguesa” é a frase, provavelmente, mais conhecida de Fernando Pessoa, afirmada no Livro do Desassossego, do heterónimo Bernardo Soares. Creio que com esta frase o poeta reforça bem a noção de patriotismo. Ao mesmo tempo a frase tem uma carga cultural e cívica, porque nos dá a ideia do estreitar de laços afectivos e institucionais entre povos de língua portuguesa, é como se Fernando Pessoa tivesse uma visão lusófona. Numa consulta ao Arquivo Pessoa onde se podem pesquisar palavras associadas à obra de Fernando Pessoa, as palavras “lusófono ou lusofonia” não aparecem. O poeta pode nunca ter usado estes termos, mas o seu pensamento tinha uma dimensão universal e porque não lusófona. A palavra que mais aparece através do motor de busca do arquivo associado a Fernando Pessoa é a palavra “Deus” e “espiritual” e pode ser consultado em www.arquivopessoa.net De facto, Fernando Pessoa deu uma
significativa relevância à vida espiritual, ou não andasse numa procura permanente de um Todo que o preenchesse. Fernando Pessoa ortónimo escreveu que “todas as religiões são verdadeiras, por mais opostas que pareçam entre si. São símbolos diferentes da mesma realidade, são como a mesma frase em várias línguas”. O autor da frase também parece que é assim, fragmentado por múltiplas perspectivas do seu eu. Sem dúvida que a dimensão religiosa é uma presença fundamental no pensamento e na obra de Fernando Pessoa, senão mesmo uma das suas temáticas preferidas. Ao mesmo tempo, é preciso sublinhar como a religiosidade pessoana, acompanhada de um evidente pessimismo existencial, é bastante contrastante e também bastante “desassossegada”. Todos os autores que escrevem sobre Fernando Pessoa, daqueles que li, e seria impossível conseguir ler tudo o que se escreve sobre este poeta, referem em relação à sua pessoa as seguintes palavras: “inquietação” e “fome de totalidade”. Fernando Pessoa / Álvaro de Campos É difícil ficar indiferente a Fernando Pessoa e ao seu sentir, até porque ele queria “sentir tudo de todas as maneiras”, como nos diz através do seu heterónimo Álvaro de Campos. Fernando Pessoa criou este heterónimo dando-lhe a profissão de engenheiro naval e a naturalidade tavirense, certamente pela ligação que o próprio Fernando Pessoa tinha, pela via paterna, ao Algarve, concretamente a Tavira. Nesta cidade existe uma Associação designada “Casa Álvaro de Campos” e que tem tido, nos seus 30 anos de existência, uma actividade cultural a considerar, nomeadamente um leque de actividades ligadas à temática pessoana. A mais recente das quais decorreu já neste mês de Junho com um especialista pessoano a falar do legado do poeta, de Álvaro de Campos, de Tavira e da ligação do património ao diálogo cultural. Álvaro de Campos é considerado o heterónimo mais vivo e alegre, o heterónimo que revelava o que Fernando Pessoa gostaria de fazer e de ser, como se pode ler numa citação (pág. 13) do livro de comunicações apresentadas no I Encontro Internacional Álvaro de Campos realizado em 2010, em Tavira: “Pus em Álvaro de Campos a emoção que não dou a mim nem à vida.” Neste mês é de salientar também uma outra data: o dia 13 de Junho em
que se comemoram os 130 anos do nascimento de Fernando Pessoa em Lisboa. Por ser dia de Santo António de Lisboa, ficou com dois nomes próprios: Fernando António. Numa longa dedicatória a Santo António inicia o poema com estes três versos: “Nasci exactamente no teu dia Treze de Junho, quente de alegria, Citadino, bucólico e humano” O plural de Portugal é ser mais! Destaco a frase que mais gostei no discurso do Presidente da República neste Dia 10 de Junho de 2018: “o universalismo fraternal que é o nosso destino”, porque Portugal é um só. Uma expressão que nos remete para o pensamento de Agostinho da Silva e de Fernando Pessoa que na sua obra tem presente a noção espiritual de Pátria. No entanto considero discutível o uso, neste mesmo discurso, da palavra “Portugais”, para além de essa palavra não existir, o plural de Portugal é mais do que “Portugais”! Pluralizar a palavra Portugal é susceptível de criar interpretações que interferem com a sua singularidade.
Um conceito que tem uma força imensa é “Portugalidade” enquanto sentimento de afinidade ou de amor por Portugal e de traços comuns considerados distintivos da cultura e história de Portugal. O etnólogo Jorge Dias (1907-1973) defendeu que a cultura portuguesa é marcada pelo “profundo sentimento humano, que assenta no temperamento afectivo, amoroso e bondoso. Para o Português o coração é a medida de todas as coisas”. O etnólogo refere que a expressão “saudade”, que é tida como a característica idiossincrática da sensibilidade portuguesa, o fez traçar um perfil luso mais ligado à emoção do que à razão. E porque esta sensibilidade está à flor da pele e “Portugal anda emocionalmente exausto” é preciso repensar Portugal, mas a fundo… como diz Eduardo Lourenço. Falta um desígnio e uma comunhão . . de princípios, valores e objectivos que façam de Portugal uma verdadeira comunidade, a tal noção espiritual de Pátria que Fernando Pessoa referia, e que poderá devolver a esperança numa fraternidade comum… em que a necessidade desesperada de competir com o outro, se transforme na necessidade consciente de cooperar com o outro…porque… É a Hora!... l DR
D.R.
'A minha Pátria é a língua Portuguesa' (Fernando Pessoa)
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Cultura.Sul
Na Ágora
Publicidade e postais FOTOS: D.R.
não ficarem indiferentes à mensagem veiculada. Deixo dois exemplos de postais que enriquecem a minha coleção pela sua força e expressividade: num, pela causa da abolição das touradas, vemos a cabeça ensanguentada de um touro, ainda vivo, com a legenda «Não podemos deixar que matem uma tradição», numa evidente (e triste) ironia: para que as tradições
Adriana Nogueira
Classicista; Professora da Univ. do Algarve adriana.nogueira.cultura.sul@gmail.com
Sempre gostei de postais ilustrados. Herdei alguns da minha avó e fui fazendo a minha própria coleção, que organizei por temas. Um deles, como seria de esperar, é a Antiguidade. Aproveito sempre as visitas às lojinhas de museus, convenientemente colocadas no nosso caminho, para comprar (entre outras coisas a que não resisto, mas que aqui não confesso) postais de obras ali expostas. Também nos sítios arqueológicos há belíssimos postais, com excelentes fotografias, que, depois de digitalizados, posso usar no meu trabalho. Foi a arrumar um arquivador que me deparei com um postal de Éfeso, cidade da antiga Grécia, que atualmente pertence à Turquia. Quando o comprei, encontrava-me na ilha de Samos, a poucas milhas daquela cidade, e, com um pequeno grupo, decidi apanhar um barco e passar o dia no país vizinho, a visitar as ruínas gregas ali existentes. Que tinha, então, este postal de diferente dos outros, para me chamar a atenção? Era a fotografia de uma laje de um caminho, onde se podia ver uma série de símbolos curiosos gravados na
'A wine shop sign, Pompeii' (Fig. 2) pedra: um pé esquerdo, uma cabeça de mulher, um coração, uma moeda. Ora um pouco mais adiante, no cruzamento da rua Mármore (onde está a laje) com a rua Curetes, duas das mais importantes vias da cidade, havia um bordel. Diz quem sabe mais destas coisas (e, apesar de não ser a única interpretação, não deverá estar longe da verdade), que era um sinal de publicidade a esse lugar: do lado esquerdo (pé), há uma casa onde, por dinheiro (moeda), pode comprar amor (coração) de mulheres (cabeça feminina). (Fig. 1)
Os postais publicitários Anunciar o que se quer vender foi sempre uma necessidade dos comerciantes, para que o consumidor saiba encontrar o que procura. Ainda hoje se pode ver em Pompeios (vulgo Pompeia), cidade que ficou subterrada no ano 79 da nossa era, após a erupção do vulcão Vesúvio e consequentes tremores de terra, as diversas formas de publicidade, quer em forma de grafitos, quer em baixos-relevos ou, mesmo, pinturas. (Fig. 2) No fim dos anos 90 do séc. XX, cheFOTO: WERNER FORMAN-UIG-GETTY
Publicidade a bordel em Éfeso (Fig. 1)
gou a Portugal uma forma diferente de publicitar, que muito me agrada: os postais gratuitos. Parecem postais ilustrados na forma e, até, pelo espaço para escrever no verso, mas, além de serem gratuitos, não são prioritariamente dirigidos a turistas, mas servem para anunciar produtos, serviços, ou sensibilizar para causas cívicas e culturais. Estes postais têm um grande potencial para colecionadores (como eu) e, hoje em dia, a própria empresa Postalfree explora essa vertente do colecionismo, proporcionando a troca de postais, numerando-os, etc. Faço parte daquele grupo que se aproxima dos expositores para ver se chegaram postais diferentes, desde a última vez que ali esteve. Encontram-se em cafés de museus, em bares, na entrada se salas de concertos, em associações. Por exemplo, a Casa Álvaro de Campos, em Tavira, faz postais para publicitar os eventos, distribuindo nas atividades que decorrem nos dias que os antecedem, para as pessoas levarem para casa. Também o Cineclube de Faro envia aos sócios, pelo correio, para cada filme do seu programa. A maior parte da minha coleção é, precisamente, de postais de cinema, muitos deles reproduzindo os cartazes dos respetivos filmes. Como já quase ninguém escreve a ninguém por correio normal (é quase sempre tudo eletrónico), começaram a aproveitar a parte de trás dos postais, aquela que tinha lugar para o selo, destinatário e algumas palavras, para imprimir mais sobre o que divulgavam. A ideia dos postais é serem mais impactantes e levarem as pessoas a
Cabeça de touro (Fig. 3) não morram, matam-se animais inocentes, para deleite de quem gosta de os ver a serem provocados, espetados, a escorrer sangue e, por fim, mortos. (Fig.3) No outro (Fig.4), reconhecemos Salazar e o bigode de Hitler que aquela mão está a começar a desenhar. Mesmo que não tivesse a legenda «O Estado Novo e o III Reich», percebia-se
Salazar (Fig. 4) imediatamente a aproximação pretendida entre as duas personagens históricas. Se um estrangeiro vir este postal, pode não saber quem foi Salazar, mas como Hitler tem uma dimensão mundial, reconhece os sinais que têm a intenção de comparar os dois homens. Às vezes, questiono-me como lerão os nossos vindouros estes postais. l
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Cultura.Sul
What ever happened to... ?
Pedro Jubilot
pedromalves2014@hotmail.com canalsonora.blogs.sapo.pt
... Miguel Gonçalves Mendes FOTOS: D.R.
Para a gravação do videoclip ‘You Trip Me Up’ um dos singles do seu Lp de estreia ‘Psychocandy’ (Blanco y Negro, 1985), os The Jesus and Mary Chain escolheram um barato destino do Sul da Europa, no tempo em que o Algarve ainda tinha ‘360 dias de sol por ano’, - o slogan menos verdadeiro da história do turismo em Portugal. Quem os viu chegar ao aeroporto de Faro, diz que os irmãos Jim & William Reid vinham já assim mesmo desgrenhados, nos blusões de cabedal em segunda mão, dispensando cabeleireiro e guarda-roupa na equipa de produção. Tudo ao natural. Daí para o ‘set’ localizado nas praias e ruas de Ferragudo e Alvor. Para quem for espreitar ao YouTube, não duvide que o rapazinho imberbe (de franginha) a tocar pandeireta se tornou uma famosa estrela rock. É o Bobby Gillespie, cantor dos Primal Scream. E ficou assim registado mais um belo ‘teledisco’ para a colecção da banda escocesa. ... Tamanqueiro
Acaba de estrear no circuito comercial o documentário de longa-metragem ‘Labirinto da Saudade’ sobre a vida e o pensamento do maior intelectual português vivo - Eduardo Lourenço. O autor trabalhou já sobre Maria Gabriela Llansol e Mário Cesariny. O seu mais conhecido filme é «José e Pilar» nomeado por Portugal como candidato a Melhor Filme em Língua Estrangeira aos Óscares em 2011. O cineasta ensaiou desde logo esta vertente em que mistura documentário e ficção, aquando da sua passagem por Olhão onde em 2007 filmou «Floripes», a partir da lenda local da moura encantada que deambulava todas as noites, triste e sem destino, pela vila de Olhão, inebriando os pescadores num feitiço que os guiava, mar a dentro, até à morte.
AGENDAR
... Jim & William Reid
lenenses e internacional. Apesar de nunca ter jogado pelo Olhanense, é o único internacional na categoria máxima natural de Olhão. Foram também os primeiros pai e filho a jogar na selecção AA portuguesa. ... Ibn Darraj al-Qastalli
Poeta hispano-árabe de origem bérbere, nasceu em Cacela (958-1030). Cultivou uma poesia de estilo maneirista exemplo da sofisticação que a poesia do Al-Andaluz alcançou nessa época. O homem e a terra têm inspirado todos os que ali chegam desde então. ... Cacela Velha, Algarve, Portugal nesse abstracto arrebatamento me trago para um pouco de deleite na amurada junto à ria. daqui vejo o que ele viu, sinto o que ele sentiu ? atento, sereno, confiante ? só se não ouvir hoje o ruído de todos estes dias, ou então se me lembrar de como as coisas já foram simples neste pedaço muito próprio que remanesceu de mediterrâneo aspira-se a um novo dia infinito. acima da praia, onde o mar se em-prata de lua ou se vai na-mouriscar, facilmente se encarna o inesgotável inebriamento de ibn darraj al-qastalli só aqui se não deseja parar o tempo. e se acaso alguém souber de outro lugar assim de tão belo, poderá vir um dia trocar de morada comigo
Quem negociava com peixe mais cedo ou mais tarde ia parar a Olhão. Raul ‘Tamanqueiro’ Figueiredo (22.01.1903 - 03.12.1941) juntou o útil ao agradável e representou o Sporting Clube Olhanense – e foi campeão de Portugal na memorável época de 1923/24. Na final venceu o F. C. Porto por 4-2 no Campo Grande. Na final dessa primeira competição organizada pela F.P.F, estava o Presidente da República, o algarvio Teixeira Gomes, e destacou a forma de jogar de Tamanqueiro: «juvenilmente obstinada, na sua ubiquidade inverosímil (…) sem deixar nunca de sorrir.» De seguida foi chamado a representar a selecção nacional, e logo aliciado a ingressar no Benfica. O seu filho, nascido em Olhão e que tinha o mesmo nome que o pai, foi jogador do Be-
O autor espanhol, que é já um habitué dos eventos de poesia que acontecem no Algarve, regressa à região a 21 e 22 de junho, para apresentar ‘Inventário’ o seu mais recente livro bilingue, traduzido por Fernando Pessanha. As apresentações em Vila Real de Santo António (Biblioteca Vicente Campinas, 18h) e Tavira (Casa Álvaro de Campos, 21h45) estarão a cargo de Vítor Gil Cardeira. Mario Rodríguez García trata a poesia com o mesmo cuidado com que ama a Serra de Aracena onde vive, ou como lhe agrada descer ao litoral, sempre com o olhar desperto para as paisagens e o coração aberto para as pessoas. Amante de fotografia, e da cultura e língua portuguesas, sempre sentiu necessidade de ter as suas sensações traduzidas. Quando participou no evento ‘Poesia a Sul’ conheceu as edições da CanalSonora e esse contacto visual tornou-se desejo, feito livro, agora tornado realidade. Tive todo o tempo Tuve todo el tiempo que hoje falta que hoy falta para escrever para escribir sobre o meu tempo sobre mi tiempo.
... Sérgio Mestre
(Pedro Jubilot, in Telegramas do Mediterrâneo, CanalSonora, 2016)
“PORTUGAL SELVAGEM” Até 29 JUN | EMARP - Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão João Simões apresenta 19 reproduções a partir de originais feitos em scratchboard preto/branco, com tinta-da-china e utilização de aerógrafo
... Mário Rodriguez
Decorreu no passado fim-de-semana em Tavira, mais um festival, dos que todos os anos são dedicados ao ‘Sérginho’. Louvemos o esforço e dedicação da associação Rock da Baixa Mar para manter vivo entre nós o nome dessa lenda da música portuguesa. Duma simplicidade estonteante, tratava tudo e todos com a naturalidade que lhe era característica, quer fosse nas fogueiras da Ilha de Tavira ou nas noites de Lisboa. Um músico excepcional, um ser humano brilhante. Temos saudades. l “FESTA DA MÚSICA” 21 JUN | 21.30 | Teatro Lethes - Faro Grupo Les Kostards convida a uma magnífica viagem... elegância, energia, poesia e humor aliados com a alegria e o charme único do jazz francês
Última Santos Populares
Tavira encerra celebrações do Dia da Cidade com os 'Resistência' O Município de Tavira comemora mais um Dia da Cidade, no domingo, dia 24 de Junho, com um programa repleto de música e animação. O grupo "Resistência" marca as cerimónias com um concerto nocturno, na Praça da República. Os arraiais dos Santos Populares, a encenação da Moura Encantada e o espectáculo piromusical complementam a festa. A autarquia tavirense realiza, nos dias 22, 23, 24, 28, 29 e 30 de Junho, os arraiais dos Santos Populares, com um cenário decorado a preceito, um pouco por todo o concelho. O primeiro dia fica marcado com um concerto da du-
pla Bailasons. De seguida, o dia 23 conta com a presença de Fábio Lagarto, do Rancho Foclórico de Tavira e, com a iniciativa em parceria com a Junta de Freguesia de Tavira, o saltar à fogueira. No dia 24 actua a banda Mais Dois e no dia 28 os Sons do Sul. Já nos últimos dias Cristiano Martins e Ângelo Pereira prometem animar as noites de 29 e 30, respectivamente. Para além disso, no dia 23, o Castelo de Tavira apresenta a encenação da Moura Encantada pela Armação do Artista e, à meia-noite em ponto, a cidade ilumina-se com um espectáculo piromusical. l D.R.
Tavira promete seis dias de festa
15 de Junho de 2018 | 29
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30 | 15 de Junho de 2018
ANÚNCIOS TAVIRA
Município de Tavira Edital n.º 33/2018
Jorge Manuel do Nascimento Botelho, Presidente da Câmara Municipal de Tavira
MARIA AURORA FAUSTINO PEREIRA FERRO 80 ANOS
AGRADECIMENTO Sua família vêm muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que assistiram e acompanharam seu ente querido, até à sua última morada, bem como a pessoas e amigos que estiveram presentes neste piedoso acto, assim como a todos aqueles que de outra forma tenham manifestado o seu pesar e solidariedade. “Paz à sua Alma”
TORNA PÚBLICO, que nos termos do n.º1 do artigo 56.º do anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, em reunião ordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 29 de maio de 2018, foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Aprovada por maioria a proposta número 109/2018/CM, referente à 5ª. Alteração ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano/2018; 2. Aprovada por unanimidade a proposta número 110/2018/CM, referente Atribuição de apoio às Freguesias do Concelho - Festas de Verão; 3. Aprovada por unanimidade a proposta número 111/2018/CM, referente à Atribuição de apoio à associação O Pontão - Associação de Solidariedade Social da Conceição de Tavira - Equipamento do parque Infantil; 4. Aprovada por unanimidade a proposta número 112/2018/CM, referente à Atribuição de apoio ao Rancho Folclórico de Santo Estêvão - Gravação de DVD; 5. Aprovada por unanimidade a proposta número 113/2018/CM, referente a Atribuição de apoio à Fábrica da Igreja de São Tiago de Tavira - Festa de Santo António; 6. Aprovada por unanimidade a proposta número 114/2018/CM, referente a Atribuição de apoio à Almargem Associação de defesa do património cultural e ambiental do Algarve - Projeto Via Algarviana 2018; 7. Aprovada por unanimidade a proposta número 115/2018/CM, referente a Atribuição de apoio à Associação Uma Porta Amiga - Apartamento de autonomização; 8. Aprovada por unanimidade a proposta número 116/2018/CM, referente a Atribuição de Apoio à Cruz Vermelha Portuguesa (Centro Humanitário Tavira) - XII Jantar de Solidariedade; 9. Aprovada por unanimidade a proposta número 117/2018/CM, referente ao Atribuição de apoio ao Grupo Motard MotoManos da Luz Tavira - 5.º Aniversário; 10. Aprovada por unanimidade a proposta número 118/2018/CM, referente a Atribuição de apoio à Associação de Estudantes da Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia - Projeto Invent(arte); 11. Aprovada por unanimidade a proposta número 119/2018/CM, referente a Atribuição de apoio à Banda Musical de Tavira - Peça de Teatro de Revista; 12. Aprovada por unanimidade a proposta número 120/2018/CM, referente ao Protocolo de colaboração a celebrar entre o Município de Tavira e a Associação In-Loco - Observatório Regional de Segurança Alimentar do Algarve (ORSAA) - Processo Administrativo 664-Proc/18; 13. Aprovada por unanimidade a proposta número 121/2018/CM, referente ao Protocolo de colaboração técnica e financeira entre o Fundo Ambiental, Município de Tavira e Agência Portuguesa do Ambiente, I.P.; 14. Aprovada por unanimidade a proposta número 122/2018/CM, referente Alargamento de horário de funcionamento do estabelecimento Esplanada Blue Beach Bar, na Praia do Barril - Santa Luzia - dia 26 de maio de 2018; 15. Aprovada por unanimidade a proposta número 123/2018/CM, referente ao Regulamento do regime de acesso, atribuição e gestão do parque habitacional - Versão final; 16. Aprovada por unanimidade a proposta número 124/2018/CM, referente ao Alteração da tabela de preços; 17. Aprovada por maioria a proposta número 125/2018/CM, referente ao E65/09/CP - Empreitada de Construção do Centro Escolar da Horta do Carmo (EB1 JI) - Auto de vistoria de trabalhos - Liberação das cauções; 18. Aprovada por unanimidade a proposta número 126/2018/CM, referente ao Receção definitiva das infraestruturas - Alvará n.º 2/2011 - Desarcon – Execução de Projectos e Promoção Imobiliária, Lda. Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de costume.
PRECISA-SE - Aeroporto de Faro – PART TIME/FULL TIME:
Paços do Concelho, 29 de maio de 2018 O Presidente da Câmara Municipal, Jorge Manuel Nascimento Botelho (POSTAL do ALGARVE, nº 1204, 15 de Junho de 2018)
Empregados de balcão/produção/limpeza, Cozinheiros, Pizzaiolos e Copeiras.
Cartório Notarial em Tavira Notário Bruno Filipe Torres Marcos
Requisitos: Polivalência no desempenho de várias tarefas; Capacidade para trabalhar em equipa; Flexibilidade de horários; Disponibilidade para trabalhar por turnos. Oferece-se: Formação contínua; Remuneração de acordo com as funções a desempenhar e prémios por objetivos; Possibilidade de carreira. Contactos: Paulo Azevedo – 96 7825016 ou candidaturas.mh@gmail.com
(POSTAL do ALGARVE, nº 1204, 15 de Junho de 2018)
Extrato de Escritura de Justificação CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em 04.06.2018, exarada a folhas 131 e seguinte do Livro n.º 124-A do Cartório Notarial em Tavira, do Notário Bruno Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, que: - JOSÉ MARTINS FERNANDES e mulher CUSTÓDIA RITA DE CAMPOS FERNANDES, ambos naturais da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Rua do Centro Paroquial, n.º 8, 8800-014 Cachopo; - declararam ser donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do prédio urbano composto por edifício de três pisos, do tipo T-Dois, com quintal, destinado a habitação, com a área de 83,70 m2, que confronta a norte com Rua da Escola, a sul com José Martins Fernandes, a nascente com José António Lourenço e a poente com Maria João Gonçalves Rodrigues Horta e outro, sito na Rua da Escola, n.º 9, na aldeia e freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1756, pendente de avaliação, a que atribuem o valor de dez mil euros (10.000,00 €).; - tendo alegado para o efeito que este prédio, com a indicada composição e área, veio à sua posse, já no estado de casados, por partilha meramente verbal, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta, e nunca reduzida a escritura pública, feita com os demais interessados, por óbito de Manuel de Campos e Maria Rita, já falecidos, residentes que foram no Sítio dos Currais, em Cahopo, não tendo deste modo título que lhes permita fazer o registo do prédio em seu nome. - desde aquele ano, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa-fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesar quaisquer direitos de outrem e ainda convencido de ser o único titular do mencionado prédio, e assim o julgando as demais pessoas, tem possuído o mesmo – deslocando-se ao mesmo e limpando o terreno – pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram por USUCAPIÃO o referido imóvel, o que invoca. Tavira e Cartório, em 04 de Junho de 2018. O Notário, Notário Bruno Filipe Torres Marcos Conta registada sob o n.º 2/1885 (POSTAL do ALGARVE, nº 1204, 15 de Junho de 2018)
15 de Junho de 2018 | 31
NECROLOGIA
SANTIAGO - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
SANTA MARIA – TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
SANTA MARIA - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
MARIA AURORA FAUSTINO PEREIRA FERRO
MARIA DA CONCEIÇÃO DOMINGUES
ADELINA MARIA GARCIAS
13-03-1938 / 17-05-2018
07-10-1929 / 20-05-2018
27-02-1933 / 22-05-2018
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
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CONCEIÇÃO – TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
SÃO SEBASTIÃO DA PEDREIRA - LISBOA
STA CATARINA DA FTE DO BISPO – TAVIRA
SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
JOÃO JOSÉ DA COSTA NOBRE
IVO MANUEL SOARES FERREIRA
NATALINA DA CRUZ MEALHA
10-02-1944 / 27-05-2018
20-07-1935 / 31-05-2018
12-02-1929 / 03-06-2018
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
SILVARES – FUNDÃO SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
SANTA MARIA – TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
VILA NOVA DE CACELA - V.R.S.A. SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
MARIA JOSÉ BARROCA GIL
MARIA TERESA CEREJA
ARMANDO ROMÃO ROSA
24 -08-1933 / 05-06-2018
21-05-1929 / 07-06-2018
04 -07-1918 / 10-06-2018
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
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32 | 15 de Junho de 2018 Tiragem desta edição:
9.658 exemplares
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