AGORA AO SÁBADO DISTRIBUÍDO COM O EXPRESSO VENDA INTERDITA
Director Henrique Dias Freire • Ano XXXI • Edição 1207 • Quinzenário à sexta-feira • 10 de Agosto de 2018 • Preço € 1,50
postaldoalgarve 123.419
O POSTAL celebra 31 anos de publicação regular e decidimos investigar as grandes alterações sociais e comportamentais registadas nas últimas três décadas.
è 2à6
E TUDO O FOGO LEVOU
LAZER
Game Over, novo espaço de gaming em Faro è6
A tragédia já não é o inferno da força do fogo ardente que persiste. A tragédia é a incapacidade dramática das forças públicas perante a tragédia anunciada. è 2, 8 à 13
TURISMO
João Fernandes tomou posse para um novo mandato è 26
MOTOCLUBE
Casal japonês celebra a lua-de-mel na Concentração è 30
Sente-se à mesa com o POSTAL e delicie-se com o Roteiro Gastronómico
è 24 e 25 pub
2 | 10 de Agosto de 2018
ESPECIAL 31 ANOS Editorial
...E tudo o fogo levou Por Henrique Dias Freire
Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, 13 C 8800-412 Tavira - ALGARVE Tel: 281 320 900 Fax: 281 023 031 E-mail: jornalpostal@gmail.com Online: www.postal.pt FB: www.facebook.com/ postaldoalgarve/ FB: www.facebook.com/ cultura.sulpostaldoalgarve/ Issuu: issuu.com/ postaldoalgarve Twitter: twitter.com/ postaldoalgarve Director: Henrique Dias Freire Directora executiva: Ana Pinto Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Maria Simiris (TP 414 A), Henrique Dias Freire (CP 3259) Design: Bruno Ferreira Colaboradores: Alexandre Moura, Beja Santos (defesa do consumidor) Colaboradores fotográficos e de vídeo: Rui Pimentel / Luís Silva Colaborador informático: Ricardo Cabrita Departamento comercial, Publicidade e assinaturas: Anabela Gonçalves, Helena Gaudêncio José Francisco Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire (mais de 5% do capital social) Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte: nº 502 597 917 Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do título (DGCS): ERC nº 111 613 Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, ao sábado com o Expresso/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT Estatuto editorial: disponível em www.postal.pt/ quem-somos/
É praticamente meia-noite de quarta-feira e a presente edição do POSTAL está à beira de entrar na gráfica para impressão. Correndo o risco de poder errar, estamos infelizmente convictos de que quando esta edição chegar à mão dos nossos leitores, o infernal e trágico fogo que se iniciou em Monchique ainda estará por dominar. Ao longo da última semana acompanhámos uma das histórias mais negras que vai marcar o ano de 2018. O ano em que... “E Tudo o Fogo Levou”! Felizmente, até à data do fecho desta edição não houve vítimas mortais, mas morreram dezenas de animais. Infelizmente, já são mais de duas dezenas de bombeiros feridos. Infelizmente, muitos deles ficarão entregues a si próprios.
12.769 exemplares
tragédia anunciada. Do Poder Central fica, mais uma vez, a desilusão. Mas hoje, fica a reflexão sobre a responsabilidade ou não do Poder Local deixar as suas gentes reviverem um inferno anunciado. Entre festas e festinhas, há muito mais a fazer pelas populações. Que 2018 seja o último ano em Monchique da tragédia anunciada. Se o Poder Central não sabe responder, espera-se do Poder Local uma resposta mais musculada. Assistir à repetição da tragédia é injusto e irresponsável. É mais um inferno de sofrimento para as populações e para o nosso exemplar Exército da Paz. Não se esqueçam da população de Monchique e das suas gentes. Mas, sobretudo, não se esqueçam dos nossos gloriosos Homens da Paz. A todos, o nosso profundo sentimento de solidariedade!
DOSSIER: Como era e como é hoje o Algarve Nas páginas que se seguem, o POSTAL revela-lhe alguns indicadores importantes para o leitor poder melhor conhecer a realidade da região ao longo das últimas três décadas, procurando como referência o ano de 1987, data do primeiro número do jornal POSTAL do ALGARVE. Os dados apresentados foram recolhidos junto da Pordata e permitem comparar como era o Algarve em números e como é o Algarve de hoje. Por exemplo, de 1981 a 2017, a região cresceu em cerca de 100 mil novos habitantes, o que tem feito do Algarve o distrito do país que mais tem crescido. Se a taxa de natalidade e os casamentos diminuíram, já a taxa de mortalidade manteve-se. Mas, quando olhamos
para os números de divórcios, os valores cresceram mais de seis vezes. Quanto aos estabelecimentos de ensino, o seu número diminuiu. Felizmente, se o número de analfabetos em 1981, acima dos dez anos, era cerca de 72 mil, em 2011 o Algarve já contava com apenas cerca de 22 mil. Os feridos e as mortes em acidentes de viação desceram vertiginosamente nos últimos 30 anos. Já os números disponíveis permitem concluir, comparando o ano de 1993 e o ano de 2016, que os crimes cresceram em mais de dez por cento. Sobre os estabelecimentos hoteleiros da nossa região, o crescimento foi superior a 50% entre 2009 e 2016. Finalmente, e deveras preocupantes são as taxas de abstenção, cujos números deixamos aqui para reflexão de todos nós.
Em contramão
Heróis e vilões
Eliseu Correia
Managing director EC Travel eliseucorreia@sapo.pt
Hoje era o meu deadline para escrever a minha rubrica habitual, era para escrever sobre outra coisa, mas com o inferno de chamas em qual se vê envolvido Monchique, especialmente desde domingo à noite, não consigo passar ao lado do tema. É de ficar com o
coração destroçado. Serve de consolo a bravura das gentes de Monchique, especialmente dos bombeiros, que mais uma vez trazem ao de cima o que o ser humano tem de melhor: espírito de sacrifício, amor ao próximo e valentia. Obrigado do fundo do coração a estes heróis pouco ou nada reconhecidos. Por falar em heróis não reconhecidos, mais uma vez o Moto Clube de Faro, na pessoa do seu presidente, deu uma lição de saber estar e saber comunicar que faz inveja a muitos pseudo-intelectuais,
pseudoprofissionais de comunicação que vegetam por aí. Transformaram uma ameaça criada pela imprensa sensacionalista de confrontos e de violência, completamente alheios ao evento e cujo destaque foi dado non-stop tanto nos jornais como na TV, numa hipótese para reafirmar os valores fundamentais desta concentração desde o primeiro dia: a amizade, o convívio, o espírito livre e tolerante duma festa pacífica. Aplausos de pé, para aquilo que é feito por gente com uma humildade incrível e que fez mais pelo turismo e economia regional do que todos os gurus regionais nas últimas décadas juntos. Na verdade, é o único evento algarvio e um
dos pucos nacionais com presença garantida nos roteiros internacionais. Muitos tentaram fazer igual, gastaram milhões de dinheiros públicos e nem sequer tiveram perto da visibilidade deste. Como algarvio aplaudo de pé. Terminamos com os vilões. Enquanto no domingo passado seguia nas diferentes TVs nacionais os acontecimentos horrendos em Monchique, havia um denominador comum neles todos. A insistência doentia para que as vítimas do incêndio (já em si em choque) se queixassem da falta de apoio, dos meios e especialmente dos bombeiros. “Não acha que os Bombeiros podiam ter feito mais?”, etc,
A falta que nenhum lucro suprime
Ana Amorim Dias Tiragem desta edição:
Sem os verdadeiros e merecidos apoios pós incêndio. Resumir o esforço heróico dos bombeiros com cerimónias de reconhecimento público com algumas medalhas à mistura é pouco… é mesmo quase nada. Os portugueses e o País têm que parar para pensar se é apenas essa a retribuição que é devida aos bombeiros… Faltam meios e condições de trabalho. Falta o reconhecimento de quem oferece a sua própria vida em prol dos outros. Faltam salários e carreiras dignas. Falta dar um futuro condigno a quem está sempre presente nos momentos de tragédia. Bombeiros em risco de vida permanente. Carros, infra-estruturas de apoio agrícolas e casas atingidos pelo fogo. Vidas desfeitas. A tragédia já não é o inferno da força do fogo ardente que persiste. A tragédia é a incapacidade dramática das forças públicas perante a
Escritora www.anaamorimdias.blogspot.com anamorimdias@gmail.com
Comprar, investir, vender e lucrar. Até aqui nada de novo, nem de escandaloso ou ilegal, sequer. Deixemos de parte, também, o facto de os titulares de certos cargos públicos irem “a jogo”, no que aos negócios diz respeito, numa situação de superioridade batoteira, porque
saber certas coisas em exclusividade ou primeira mão, a par com a possibilidade de mudar as regras a meio do jogo, dá vantagens miraculosas... Mas, como estava a dizer; deixemos isso! O que importa, nas grandes mais valias do caso Robles, é a falta de coluna vertebral no carácter. Ausência aliás
comum em muitos dos que povoam os cimeiros lugares de comando das res publicas. O que choca, neste caso, é o paradoxo entre o que se diz e o que se faz; entre o que se quer parecer ser e o que se é de facto, como acontece com aquelas beatas de igreja que não perdem uma missa mas vivem a marinar em fel.
etc. Uma vergonha. Uma falta de respeito para com quem arrisca a sua vida em troca de nada para salvar a dos outros. Inqualificável. A TV no seu pior. E para terminar parece que o polvo agora que já colocou o seu último tentáculo prepara-se mesmo para avançar para as famosas taxas turísticas. Havia uma série que eu adorava que se chamava “Tudo em família”. Está visto, vamos ter um remake só que em versão cangalheiro. Meu pobre Algarve! P.S. - Se quiserem partilhar imagens de Monchique façam-no do Monchique verde e fantástico que amamos. E não da destruição. O Turismo e a região agradece. A busca do lucro através de expedientes legítimos não é vergonha nenhuma, claro que não! Mas comer no mesmo prato em que comem aqueles que se tem por hábito difamar e contra os quais se luta... parece-me de um mau gosto e de uma falta de carácter a toda a prova. Porque no fundo é quase só disso que estes casos sempre tratam: de uma falta que nenhum exorbitante lucro pode jamais preencher!
10 de Agosto de 2018 | 3
ESPECIAL 31 ANOS
Algarve entre 1987 e 2018 Fotos dr
Maria Simiris / Henrique Dias Freire
mariasimiris.postal@gmail.com
O Jornal POSTAL nasceu em 1987, comemorando nesta edição o seu 31º aniversário. Contamos assim com mais de três décadas de informação e de rigor, sempre com o objectivo de servir os algarvios. Assim como nós crescemos, também o Algarve cresceu e se foi alterando com o passar dos anos. Foi com este sentido, que o POSTAL decidiu procurar quais as principais diferenças na região mais a sul de Portugal. Sabia que em 1987 existiam apenas sete cidades no Algarve? Hoje esse número aumentou para 11. Tem noção de quais os Municípios que tiveram maior aumento de população? Em relação à taxa de desemprego? Tem ideia das diferenças? E quantas farmácias existiam antes? Conheça estes e outros valores, através da radiografia que o POSTAL fez ao Algarve. ________________________________ fotos: d.r.
População: Três Municípios diminuíram o número de residentes Para se conseguir os valores referentes à população residente no Algarve, foi necessária uma consulta aos censos. Como é de conhecimento geral, os Territórios
População Residente
censos costumam ser realizados, normalmente, de dez em dez anos, sendo que os valores conseguidos, remetem para 1991, data mais aproximada da fundação do POSTAL. Sendo assim, há 26 anos atrás, o Algarve contava com cerca de 341 mil habitantes. Uma diferença de quase 100 mil habitantes, uma vez que, segundo os últimos dados, de 2017, o Algarve conta já com 440 mil residentes. Olhando mais aprofundadamente para cada Município, denota-se que Albufeira, Loulé e Portimão foram as cidades com um maior aumento de residentes, a rondar os 20 mil. Em contrapartida, Alcoutim, Monchique e Vila do Bispo, viram o seu número de habitantes reduzir. ________________________________
Freguesias: Loulé é o concelho com mais freguesias
Territórios
Freguesias
50.761
60.997
Lagoa
16.780
22.776
Lagos
21.526
30.629
Loulé
46.585
69.194
Monchique
7.309
5.332
Olhão
36.812
44.996
Portimão
38.833
55.392
São Brás de Alportel
7.526
10.498
Silves
32.924
36.367
Tavira
24.857
25.139
Vila do Bispo
5.762
5.177
Vila Real de Santo António
14.400
18.994
Castro Marim
10,4
6,8
Faro
17,7
10,6
Lagoa
12,9
9,2
Faro
5
4
4
4
3
São Brás de Alportel
1
1
Silves
7
6
Tavira
7
6
Vila do Bispo
5
4
Vila Real de Santo António
2
3
Quanto ao número de freguesias, a Pordata disponibilizou-nos informação relativa ao ano de 1981, quando o Algarve detinha 71 freguesias. Já no ano passado, em 2017, esse número já tinha diminuído para 67. Relativamente a cada Município, não
10
11,9
Loulé
12,9
11,3
Monchique
12,8
19,3
Olhão
12,7
11,5
Portimão
10,4
11,2
18
14,3
11,4
9,9
4
4
Lagos
8,4
Aljezur
3
3
10,4
15,5
Castro Marim
5
11
10,3
4
Olhão
Lagoa
Vila Real de Santo António
3
Portimão
11,5
15,0
Aljezur
5.597
9,7
12,3
9,0
5.006
Faro
Vila do Bispo
4
Aljezur
16,0
4,7
5
3
12,7
8,2
Alcoutim
3
Castro Marim
Alcoutim
5,6
Monchique
13,9
14,1
14,9
2.361
11,3
13,4
Olhão
4.571
Aljezur
13,8
4
Alcoutim
36,0
Tavira
3
9
8,9
15,6
Silves
Albufeira
9
12,1
Alcoutim
9,6
9,9
Loulé
Albufeira
12,2
9,4
40.729
12,0
14,3
Monchique
20.949
12
Albufeira
67
Albufeira
Algarve
2017
71
4
2017
13,2
Algarve
6
1981
1981
8,7
Lagos
Anos
Anos
12,1
2017
de mortalidade
Algarve
12,6
440.543
Taxa bruta
São Brás de Alportel
Loulé
1991
Faro
Taxa bruta de natalidade
Lagos
341.404
6.369
Os valores da Taxa da Natalidade foram conseguidos através da base de dados, Pordata, que nos remete para 1981. De realçar que os valores se encontram em permilagem. A região algarvia, como se denota na tabela, contou com uma redução, uma vez que em 1981 a taxa de natalidade rondava os 13,2 e, no ano de 2017, já rondava os 9,6.
2017
Anos
6.803
Taxa de Natalidade: Vila do Bispo, a excepção
1981
Algarve
Castro Marim
Territórios
Anos
Lagoa
Territórios
características (de 1981, através de permilagem, pela Pordata). Em média, a taxa de mortalidade manteve-se inalterável, uma vez que em 1981 o valor era de 12, assim como no ano de 2017.
Territórios
Em 1987, o Algarve contava apenas com sete cidades: Lagos, Portimão, Silves, Albufeira, Faro, Olhão e Tavira. Em 1988, Loulé e Vila Real de Santo António elevam-se a cidade. Segue-se Quarteira, no ano seguinte, e Lagoa em 2001. Neste sentido, totalizam-se 11 cidades e 16 Municípios na região.
casamentos pareceu-nos bastante interessante, uma vez que é uma tradição que já existe há inúmeros séculos.
se consegue perceber uma “moda”, uma vez que, sete deles diminuíram o número de freguesias, três aumentaram e cinco mantiveram o mesmo número. Loulé é o concelho do Algarve que possui mais freguesias, como revela a tabela anterior. ________________________________
Portimão
14,4
10,1
São Brás de Alportel
12,5
8,6
Silves
10,3
8,1
Tavira
10,8
9,0
Vila do Bispo
9,1
9,9
Vila Real de Santo António
13,6
9,3
As maiores descidas surgem nos Municípios de Faro e de Olhão. Por outro lado, o único Município que se destaca pela positiva, uma vez que aumentou a sua taxa de natalidade, é Vila do Bispo. Em 1981, a taxa de natalidade desta vila era de 9,1 e no ano passado, alcançava quase os 10. ________________________________
Taxa de Mortalidade: Alcoutim teve a maior subida À semelhança do ponto anterior, também os valores da Taxa de Mortalidade revelam as mesmas
A maior parte dos concelhos aumentou a sua Taxa de Mortalidade, sendo que a maior subida decorreu no Município de Alcoutim. Em 1981, esta vila possuía uma taxa que rondava os 15,6 por mil mas, no ano passado, o valor mais que duplicara, uma vez que se encontrava nos 36 por mil. Já Albufeira, Lagoa, Loulé, Olhão e São Brás de Alportel destacam-se pelo motivo oposto. Estes, foram os Municípios que em 36 anos reduziram a sua Taxa de Mortalidade.
Casamentos
Anos
1981
2017
Algarve
2.183
1.840
Albufeira
117
246
Alcoutim
21
17
Aljezur
31
24
Castro Marim
46
59
Faro
326
214
Lagoa
101
107
Lagos
135
121
Loulé
264
310
Monchique
67
25
Olhão
251
80
Portimão
238
163
São Brás de Alportel
72
191
Silves
226
127
Tavira
160
55
Vila do Bispo
31
48
Vila Real de Santo António
97
53
De uma forma geral, e como se consegue ver na tabela da Pordata, o número de matrimónios no Algarve diminui consideravelmente. Em 1981, 2.183 casais celebraram o amor, sendo que no ano de 2017, esse número diminuiu para os 1.840. A maior parte dos Municípios teve uma diminuição no número de casamentos, sendo que o exemplo mais crasso é Olhão, que em 1981 realizou 251 matrimónios, e em 2017 apenas 80. Pelo contrário, Albufeira, Castro Marim, Lagoa, Loulé e São Brás de Alportel aumentaram os casamentos. Tanto Albufeira, como São Brás de Alportel, mais que duplicaram o resultado de 1981. ________________________________
________________________________
Divórcios: Alcoutim destaca-se
Casamentos: Albufeira e São Brás mais que duplicaram o número Perceber como tem andado a região algarvia no que toca ao número de
Também o número de divórcios de 1984 foi-nos apresentado pela Pordata. Apesar desta base de dados ainda não ter valores definitivos para o ano de 2016, apresenta já dados provisórios. No total, em 1984, no Algarve assinaram-se 151 divórcios. Já em 2016, segundo os dados provisórios da Pordata, realizaram-se quase mil divórcios. Esta grande subida é justificada com o facto de todos os Municípios terem aumentado o
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ESPECIAL 31 ANOS Territórios
Divórcios
Territórios
Educação Pré-Escolar
Ensino Básico - 1º Ciclo
Educação Básico - 2º Ciclo
Educação Básico - 3º Ciclo
Ensino Secundário
Ensino Superior
Anos
1984
2016
Anos
2009
2017
2009
2017
2009
2017
2009
2017
2009
2017
2009
2017
Algarve
151
Pro* 938
Algarve
200
210
191
164
61
62
69
69
33
32
5
4
Albufeira
9
Pro 103
Albufeira
17
17
15
13
6
6
6
7
3
3
0
0
Alcoutim
3
2
2
2
2
2
2
2
1
0
0
0
Alcoutim
0
Pro 1
Aljezur
0
Pro 3
Aljezur
3
3
3
3
1
1
1
1
0
0
0
0
Castro Marim
4
5
5
3
1
1
1
1
0
0
0
0
Faro
27
32
23
24
9
8
9
9
6
5
1
1
Castro Marim
0
Pro 6
Faro
49
Pro 157
Lagoa
0
Pro 44
Lagos
16
Pro 54
Loulé
34
Pro 149
Monchique
0
Pro 7
Olhão
5
Pro 96
Portimão
3
Pro 118
São Brás de Alportel
4
Pro 24
Silves
2
Pro 78
Tavira
12
Pro 50
Vila do Bispo
1
Pro 8
Vila Real de Santo António
16
Pro 40
ÔÔ * Valor provisório
número de divórcios, como revela a tabela anterior. Alcoutim, Aljezur, Castro Marim, Lagoa e Monchique não registaram qualquer divórcio em 1984, número que não se manteve em 2016. De qualquer maneira, o concelho que se destaca é Alcoutim, uma vez que em 2016, apenas contou com um divórcio. ________________________________
Estabelecimentos de Ensino: Loulé é o concelho com mais escolas: O número de escolas no Algarve foi talvez o dado mais difícil de obter. Após contacto com a Direcção Regional do Algarve, conseguiu-se recuar até ao ano de 2003, quando existiam 179 estabelecimentos de ensino. Contudo, este é um valor absoluto que dificilmente se consegue comparar a outros, devido à metodologia utilizada não ter sido a mesma que, por exemplo, a Pordata. Esta última conseguiu fornecer-nos informações de 2009 e de 2017, pelo que serão essas as utilizadas para esta análise. ÔÔ Ver tabela 1 De uma maneira geral, no Algarve, o número de estabelecimentos de educação pré-escolar aumentou, bem como o número de escolas de 2º ciclo. Por outro lado, tanto as escolas de 1º ciclo, como as de ensino secundário e superior viram o número diminuir entre o ano de 2009 e 2017. Não se registam grandes alterações no período de tempo apresentado na tabela, facto que poderá ser justificado pela informação da Direcção Regional de Educação. Segundo esta,
Lagoa
13
12
9
8
4
4
5
5
2
2
0
0
Lagos
14
15
17
14
3
4
5
5
3
3
0
0
Loulé
30
36
33
27
9
8
10
10
5
5
1
0
Monchique
2
2
3
3
1
1
1
1
0
0
0
0
Olhão
20
19
15
15
7
7
7
7
2
2
0
0
Portimão
24
22
15
13
6
7
7
8
4
5
1
1
São Brás de Alportel
4
4
6
5
1
1
1
1
1
1
0
0
Silves
15
17
18
15
5
5
6
5
3
3
2
2
Tavira
13
14
12
10
2
2
3
2
1
1
0
0
Vila do Bispo
4
3
7
4
1
2
1
1
0
0
0
0
Vila Real de Santo António
7
7
8
5
3
3
4
4
2
2
0
0
Tabela 1
ÔÔ ESTABELECIMENTOS DE ENSINO a maior alteração deu-se no início do século, uma vez que se encerraram mais de 80 estabelecimentos. Ainda segundo a mesma fonte, apesar de terem sido construídos cerca de 20, o Algarve ficou com uma lacuna de cerca de 60 escolas. Apesar desta conjuntura, o Município de Loulé destaca-se de todos os outros, por, em todos os níveis de ensino, à excepção do Ensino Superior, possuir mais estabelecimentos que qualquer outro da região. ________________________________
Analfabetos, acima dos 10 anos: Todos os Municípios diminuíram A analfabetização foi outro denominador a diminuir em grande escala Analfabetos acima dos 10 anos Territórios
ao longo dos anos. A Pordata apresenta-nos os valores de 1981 e de 2011, relativos aos censos. Em todo o Algarve, em 1981 existiam quase 72 mil pessoas analfabetas, sendo que esse valor diminuiu para cerca de 22 mil, no ano de 2011. Todos os Municípios tiveram redução nesse número, sendo que o maior destaque vai para Loulé, que em 1981 contava com mais de 10 mil pessoas analfabetas e em 2011 esse valor ronda os três mil. ________________________________
Centros de Saúde: Castro Marim quase quadruplicou O número de consultas médicas por habitantes teve uma grande variação entre 1999 e 2012 (segundo os dados Centros saúde: consultas médicas por habitante
Total
Territórios
1999
2012
%
Anos
1981
2011
Portugal
2,6
2,5
-4
Algarve
71.843
21.807
Algarve
1,9
2,6
137
Albufeira
3.734
1.391
Albufeira
1,8
2,3
128
Alcoutim
2.394
533
Alcoutim
3,4
4,7
138
Aljezur
2.231
609
Aljezur
2,6
3,2
123
Castro Marim
2.597
639
Castro Marim
2,2
8,2
373
Faro
6.279
2.272
Faro
1,9
2,6
137
Lagoa
3.064
970
Lagoa
2,2
3,1
141
Lagos
4.052
1.470
Lagos
2,3
2,1
-9
Loulé
10.333
3.080
Loulé
1,7
2,2
129
Monchique
3.168
682
Monchique
2,7
3,9
144
Olhão
6.632
2.095
Olhão
1,8
2,8
156
Portimão
6.271
2.194
Portimão
1,6
2,2
138
São Brás de Alportel
1.325
418
São Brás de Alportel
1,8
2,8
156
Silves
8.630
2.321
Silves
1,6
2,4
150
Tavira
6.680
1.851
Tavira
2
3,1
155
Vila do Bispo
1.614
382
Vila do Bispo
3,1
3,6
116
Vila Real de Santo António
2.839
900
Vila Real de Santo António
2,5
1,6
-36
disponíveis na Pordata). Se por um lado o Centro de Saúde de Castro Marim quase quadruplicou em 13 anos, já Vila Real de Santo António teve um decréscimo de consultas na ordem dos 36% e Lagos 9%. No Algarve, os centros de saúde que mais cresceram em número de consultas foram, além de Castro Marim, Olhão, São Brás de Alportel, Silves e Tavira. ________________________________
A única pessoa que lá exercia funções era um monge francês, de nome João. Desde essa data, milhões de farmácias foram aparecendo por todo o país. Quanto ao Algarve e, segundo a Pordata, em 1990, existiam 108 farmácias. Número que aumentou para 120, no ano de 2017. Quase todos os Municípios abriram novas farmácias desde essa altura. Faro, Olhão e Tavira registaram o maior aumento. Em contrapartida, Lagos, Loulé e Portimão diminuíram o número de farmácias, como nos mostra a tabela anterior. ________________________________
Farmácias: Faro, Olhão e Tavira com o maior aumento Territórios
Farmácias e postos farmacêuticos móveis
Anos
1990
2017
Algarve
108
120
Albufeira
7
9
Alcoutim
2
2
Aljezur Castro Marim
2 1
Crimes: Lagoa, Lagos e Loulé, os únicos a diminuir Crimes
3
Territórios
2
Anos
1993
Total 2016
18.060
20.803
Faro
14
17
Algarve
Lagoa
7
8
Albufeira
3.028
3.366
8
Alcoutim
40
100
15
Aljezur
41
264
Castro Marim
147
222 2.861
Lagos Loulé
9 16
Monchique
3
3
Olhão
7
10
Portimão
14
12
São Brás de Alportel
2
2
Silves
9
11
Tavira
8
11
Vila do Bispo
2
2
Vila Real de Santo António
5
5
A primeira farmácia a ser registada em Portugal, surgiu em 1428, em Alcobaça, e era denominada como boticário.
Faro
2.476
Lagoa
937
804
Lagos
1.241
1.056
Loulé
4.202
3.790
Monchique
104
169
Olhão
1.284
1.902
Portimão
2.029
2.640
São Brás de Alportel
250
322
Silves
712
1.355
Tavira
696
932
Vila do Bispo
143
271
Vila Real de Santo António
730
749
10 de Agosto de 2018 | 5
ESPECIAL 31 ANOS Valores que não são positivos são os que a Pordata nos apresenta relativos aos crimes de 1993 e de 2016, os únicos disponíveis nas datas pretendidas. No Algarve, o número de crimes aumentou em pouco mais de 20 anos. Em 1993, registaram-se pouco mais de 18 mil, sendo que o valor em 2016, já alcançava quase os 21 mil. A maior parte dos Municípios aumentou o seu número de crimes, sendo que Olhão e Portimão apresentam a maior subida. Por outro lado, Lagoa, Lagos e Loulé, a destoar do resto da região, conseguiram diminuir o número de crimes. Destaque para o concelho de Loulé que apresenta a maior descida. ________________________________
Real de Santo António que, em 2017, não registaram qualquer morto em acidente de viação. ________________________________
Salário Mínimo: Faro, Lagoa, Lagos, Loulé e Portimão dão salários mais altos Segundo a Pordata, os dados de análise para o salário mínimo, remetem para 1985 e 2013. No primeiro, a média do salário mínimo, no Algarve, rondava os 141,4€. Já em 2013, esse valor subiu, bruscamente, para os 785,9€. Salário Mínimo (em euros) Territórios
Feridos e Mortos em Acidentes de Viação: Aljezur não teve alterações Há 31 anos atrás, precisamente em 1987, o Algarve contabilizou mais de três mil feridos em acidentes de viação e cerca de 196 mortos. Ambos os valores, em 2017, diminuíram: 2.600 feridos e 30 mortos. ÔÔ Ver tabela 2 Quanto ao número de feridos, quase todos os Municípios apresentaram descida no valor, à excepção de Albufeira, Loulé, Portimão e Vila do Bispo, que viram o número a aumentar. Já Aljezur registou exactamente o mesmo valor, 45 feridos. Por fim, relativamente ao número de mortos, todos os concelhos diminuíram o valor de 1987. Aqui o destaque vai para Alcoutim, Castro Marim, São Brás de Alportel, Vila do Bispo e Vila
Total
Anos
1985
2013
Algarve
141,4
785,9
Albufeira
135
760
Alcoutim
177,6
655,7
Aljezur
140
679,5
Castro Marim
148,1
685,3
Faro
157,4
855,4
Lagoa
142,3
812,9
Lagos
132,6
736,6
Loulé
142,8
805,9
Monchique
161,8
660,9
Olhão
130,9
760
Portimão
137,5
São Brás de Alportel
795,4
126,8
771,9
Silves
129,8
754,9
Tavira
133,9
717,2
Vila do Bispo
132,3
Vila Real de Santo António
764,9
133,4
733,4
A justificar esse aumento encontram-se todos os Concelhos. Contudo, Faro, Lagoa, Lagos, Loulé e Portimão são os Municípios que registam um
Tabela 2 Territórios
maior aumento. Deste modo, essas são as cidades algarvias onde o salário mínimo é mais elevado. Outro dado a realçar é o salário mínimo de Alcoutim, em 1985, que rondava os 177,6 €. Valor que, fazia da vila, o Município com o salário mínimo mais elevado. ________________________________
Feridos em
Mortos em acidentes
acidentes de viação
de viação
Anos
1987
2017
1987
2017
Algarve
3.312
2.600
196
30
Albufeira
326
343
28
4
Alcoutim
29
15
0
0
Aljezur
45
45
2
1
Castro Marim
94
53
2
0
Faro
565
376
29
4
Lagoa
207
181
14
4
Lagos
206
147
6
1
Loulé
397
415
43
4
Monchique
76
44
2
1
Olhão
287
203
11
4
Portimão
253
275
11
1
São Brás de Alportel
82
43
3
0
Silves
313
188
25
2
Tavira
244
117
11
4
Vila do Bispo
60
63
1
0
Vila Real de Santo António
128
92
8
0
Valores que o POSTAL também achou relevantes são os que correspondem à Taxa de Abstenção para as eleições da Assembleia da República. As últimas eleições ocorreram em 2015, sendo que os dados analisados e recolhidos da Pordata são referentes a esse ano, comparativamente ao de 1987. No geral, o Algarve, em 1987, apresentou uma taxa de abstenção de 29,8%. Já em 2015, o valor rondava os 48,6%, mostrando um aumento bastante significativo. Abstenção para Assembleia da República Territórios
Taxa de Desemprego: Alcoutim foi o único a ver a taxa reduzir A Taxa de Desemprego é um indicador importante para se entender a situação financeira e demográfica de um determinado local. Para se conseguir perceber a conjuntura do Algarve, recorremos mais uma vez aos dados dos censos relativos a 1981 e a 2011. No primeiro ano analisado, deparamo-nos com um Algarve com uma taxa média de desemprego, a rondar os 7,8%. Já em 2011, esse número aumentou para os 15,7. Taxa de Desemprego segundo os Censos Territórios
Total
Anos
1981
2011
Algarve
7,8
15,7
Albufeira
7,5
17,2
Alcoutim
9,4
8,8
Aljezur
8,3
12
Castro Marim
8,9
17,1
Faro
5,5
13,2
Lagoa
9,2
17,1
Lagos
9,3
15,7
Loulé
7,5
15,1
Monchique
6,2
14,7
Olhão
10,1
17,3
Portimão
8,1
17,2
São Brás de Alportel
7,2
12,2
Silves
8,2
15,6
Tavira
5,9
15,1
Vila do Bispo
6,7
10,8
Vila Real de Santo António
8,6
19,9
De 16 Municípios, 15 aumentaram a taxa de desemprego, sendo que os maiores destaques vão para Albufeira, Portimão, Tavira e Vila Real de Santo António, como se denota na tabela anterior. O único Município que obteve uma descida na Taxa de Desemprego, foi Alcoutim, que em 1981 possuía 9,4% e em 2011, 8,8%. ________________________________
Taxa de Abstenção
Anos
1987
2015
Algarve
29,8
48,6
Albufeira
33,7
54,8
Alcoutim
34,8
411
Aljezur
31,2
44,3
Castro Marim
33,3
46
Faro
29,5
45
Lagoa
26,1
46,2
Lagos
29,1
48
Loulé
28,9
51,8
Monchique
26,3
33,8
Olhão
31,5
51,5
Portimão
26,6
48,3
São Brás de Alportel
29,6
46,5
Silves
29,1
46,4
Tavira
33,6
46,7
Vila do Bispo
31,4
45,5
Vila Real de Santo António
29,9
51,4
Este valor está também representado em cada Município, uma vez que todos eles apresentaram uma subida em 28 anos. Albufeira e Loulé, como mostra a tabela, registam o maior aumento e, consequentemente, a maior taxa de abstenção, acima dos 51%. Albufeira encontra-se em primeiro lugar, com uma Taxa de Abstenção de 54,8%. Por outro lado, a Taxa mais baixa encontra-se em Monchique, com 33,8%.
O valor médio nacional corresponde a 44,1%. ________________________________
Abstenção nas Autárquicas: Albufeira com taxa superior à média nacional Também o valor da Taxa de Abstenção para as Eleições Autárquicas é bastante elevado, estando mesmo acima da média nacional, 45%. Segundo a Pordata, nas eleições de 1985, o Algarve contou com uma Taxa de Abstenção de 37,5%. Já nas últimas eleições, realizadas no ano
Abstenção por Autarquias Territórios
Taxa de abstenção
Anos
1985
2017
Algarve
37,5
52,6
Albufeira
44,5
60,7
Alcoutim
31,2
22,4
Aljezur
29,1
39,5
Castro Marim
31,5
32,4
Faro
42,1
52,7
Lagoa
31,3
50,7
Lagos
34,1
55,1
Loulé
40,8
55,4
Monchique
27
28
Olhão
43,5
56,1
Portimão
35,9
58,8
São Brás de Alportel
35,8
43,3
Silves
35,6
48,6
Tavira
37,8
46,7
Vila do Bispo
30,9
34,4
Vila Real de Santo António
28,3
44
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O Presidente da União das Freguesias de Luz de Tavira e Santo Estevão felicita o jornal POSTAL do ALGARVE pelo seu XXXI Aniversário, sempre ao serviço da boa informação, e faz votos de continuação do bom trabalho. O Presidente da União das Freguesias de Luz de Tavira e Santo Estevão
Abstenção na Assembleia da República: Monchique com o valor mais baixo
José Liberto da Conceição da Graça
6 | 10 de Agosto de 2018
ESPECIAL 31 ANOS fotos: maria simiris
passado, o valor ascendeu os 50%, sendo de 52,6%. Todos os municípios, à excepção de Alcoutim, aumentaram a sua Taxa de Abstenção. Albufeira, Portimão e Olhão apresentam as Taxas mais elevadas, todas elas acima dos 55%. Mais uma vez, Albufeira fica em primeiro lugar no pódio, com uma Taxa de Abstenção perto dos 61%. Alcoutim é o Município com a Taxa mais baixa, a rondar os 22,4%. Sendo que este é também o único concelho do Algarve que, em 32 anos, diminuiu o seu valor. Em segundo lugar, encontra-se Monchique, com uma Taxa de Abstenção de 28%. ________________________________
Estabelecimentos Hoteleiros: Albufeira tem a maior oferta turística Segundo a Região de Turismo do Algarve, em 1987 existiam no Algarve 288 estabelecimentos hoteleiros. A mesma fonte não conseguiu disponibilizar ao POSTAL os dados relativamente a cada Município. Já a Pordata apenas consegue dados relativos a 2009, que serão então utilizados para a nossa análise. Nesse ano, o Algarve contava com 395 estabelecimentos, mais 107 que em 1987. Os últimos dados, referentes a 2016, já apresentam o Algarve com 623 estabelecimentos, ou seja, mais 335 que em 1987 e mais 228 que em 2009. Quanto aos Municípios, todos eles tiveram um aumento no número de estabelecimentos. O concelho de Albufeira está novamente com a medalha de ouro, uma vez que com 180 unidades hoteleiras é o Município com maior oferta ao Turismo. Em seguida encontra-se Loulé, com 89 e Lagos com 67. No inverso da medalha está Alcoutim, com apenas dois empreendimentos turísticos e São Brás de Alportel com quatro. Estabelecimentos hoteleiros Territórios
Taxa de abstenção
Anos
2009
2016
Algarve
395
623
Albufeira
132
180
Alcoutim
0
2
Aljezur
4
22
Castro Marim
3
13
Faro
22
29
Lagoa
30
38
Lagos
31
67
Loulé
59
89
Monchique
8
11
Olhão
4
9 63
Portimão
46
São Brás de Alportel
1
4
Silves
10
16
Tavira
16
28
Vila do Bispo
10
24
Vila Real de Santo António
19
28
ÔÔ O espaço nasceu há menos de um mês e localiza-se em plena baixa de Faro, na antiga loja de roupa ‘Alfar’
Game Over, o novo espaço em Faro com 12 consolas, duas escape rooms e 30 cocktails Maria Simiris / Henrique Dias Freire
mariasimiris.postal@gmail.com
Quem não se lembra do famoso Tetris ou do Puzzle Bubble? E do jogo de tabuleiro “Quem é Quem”? Pois bem, para todos os amantes de “gaming” no geral, as notícias não podiam ser mais positivas. O Game Over é o novo cocktail bar em Faro que junta 12 consolas de vídeojogos, a jogos de arcada,
de tabuleiros e de cartas. As opções são imensas e no espaço, situado em plena baixa da capital algarvia, na antiga loja de roupa “Alfar”, há ainda duas salas de escape room. Kelly Escoto e Sebastian Cloud, de 30 e 32 anos, sempre viveram em França. Kelly é filha de pais portugueses e, como tal, passava férias no Algarve todos os Verões. Sebastian desde cedo que começou a coleccionar jogos de vídeo
e consolas e, há mais de dez anos, que tinha o sonho de conseguir juntar a sua paixão pelo gaming com um bar de cocktails. “Sempre soube que o ia fazer, só não sabia quando nem como”, confessa ao POSTAL. Em conjunto decidiram vir viver para Faro e foi aí que surgiu a oportunidade perfeita para cumprir o sonho de Sebastian. Em Fevereiro de 2017, ainda a residirem
em França, rumaram à capital algarvia à procura do espaço ideal. Já quase no fim da estadia deparam-se com a Alfar, um espaço localizado na baixa, de grande dimensão e com enormes vidros. “Tratámos das coisas em França e mudámo-nos. Tivemos ainda um ano a desenvolver o projecto, porque o que nós queríamos era chegar cá e começar logo as obras”, conta Kelly.
As obras demoraram nove meses e foi nesse tempo que o casal começou a apostar na publicidade. Kelly explica: “começámos pelas redes sociais, porque para um conceito tão novo, tínhamos de ser nós a dar-nos a conhecer às pessoas e não ao contrário. As pessoas começaram logo a ter a noção de que um novo espaço estava a chegar”. Espaço esse que conta com 15 televisões, 12 consolas pub
10 de Agosto de 2018 | 7
ESPECIAL 31 ANOS
ÔÔ Os jogos de mesa e tabuleiro complementam os vídeojogos diferentes e dezenas de jogos disponíveis, todos da colecção pessoal de Sebastian. “Temos Playstation, Game Boy Colour, Wii, Megadrive, Super Nintendo, entre outras. Cartas temos as normais e o “Uno”. De tabuleiro temos o “Quem é Quem” e o “Quatro em Linha”. De mesa temos o Mikado gigante. Falando de jogos em específico, temos imensos: Mario, Dragon Ball, SingStar, Guitar Hero, Buzz, Donkey Kong, Fifa, Pacman, Tetris, Puzzle Bubble e até Simpsons. Ou seja, há jogos de todos os tempos e para todos os gostos”, diz-nos Sebastian, com um enorme sorriso na cara. “E há ainda óculos de realidade virtual”, finaliza.
ir desvendando diversos enigmas para se conseguir chegar à saída. Isto tudo no espaço de uma hora. Apesar de não ser um conceito novo, a junção de todas as coisas é única: “Nos outros sítios costuma haver apenas uma sala, aqui há duas e, para além disso, as pessoas quando saem têm outros jogos que podem experimentar ou então, o bar”, afirma Kelly. Quanto às reacções, a luso-francesa diz: “Algumas pessoas ficam um bocado receosas porque estar uma hora numa sala sem poder sair po-
no Game Over cerca de 17 meses, sendo que nessa altura, Kelly mudará as salas e os desafios, para duas temáticas diferentes.
jogo ou de uma personagem, consoante o que a cor fizer lembrar”, refere Kelly. “Temos ainda os cocktails já tradicionais e alguns sem álcool. A juntarem-se a eles há ainda shots, também eles coloridos, e com nomes de personagens da Marvel”. Por exemplo, se pedir um cocktail “Donkey Kong”, ser-lhe-á apresentada uma bebida com vodka caramelo, banana e baunilha. Já se a sua opção for um “Megaman”, chegará à sua mesa um copo em tons de azul com rum, blue curaçao, limão, laranja e 7up. Para quem quiser complementar a bebida, o Game Over tem à diposição alguns aperitivos. Segundo Kelly “são petiscos, também eles com nomes de jogos, em que se utilizam sabores portugueses”. Desta maneira pode pedir um “Candy Crush” que recebe um prato com variedades doces, nomeadamente com salame de chocolate. Há ainda as típicas tostas mistas e uma tábua de presento.
Os cocktails e a comida
“Sabíamos que ia ter sucesso”
Para além de todos os entretenimentos que o Game Over dispõe, é também no bar que os clientes têm diversas opções à escolha. Sebastian sempre quis reunir os cocktails ao gaming e, por isso, os mais de 30 cocktails do novo espaço foram pensados ao pormenor. “Foram criados com um bar-
Kelly e Sebastian explicam ao POSTAL que o Game Over é para todas as idades: “é um espaço que dá tanto para famílias, como para grupos de amigos, para jovens ou crianças”. Sebastian conta ainda que ao estarem localizados perto de um Banco, deparam-se muitas vezes com os bancários a
as a divertirem-se a fazer uma coisa que eu gosto tanto. Este é o meu sonho de há dez anos e eu sabia que tinha de tornar isto possível”. Kelly complementa o marido:
ás, é impossível vir aqui e não se estar entretido”. Apesar de ainda não estarem abertos há um mês, Kelly diz que já sabia que ia ser um projecto com sucesso: “sabíamos
ÔÔ O FIFA ‘18 é um dos jogos com mais sucesso “este é um espaço para conviver e partilhar o amor pelos jogos. Porque o gaming é uma coisa muito viva nos dias de hoje, nem que seja no telemóvel, mas toda a gente tem um jogo. Depois, as pessoas vêm cá e têm uma maneira diferente de conviver e de se divertirem. O tempo aqui passa diferente, as pessoas estão entretidas. Ali-
que ia ter sucesso, não pensámos foi que fosse tão rápido. Nós não arriscaríamos num conceito destes se não soubéssemos que ia ter sucesso”. Para o futuro o casal pretende expandir a sua marca, levar o Game Over a outras cidades e, se houver possibilidade, abrir mais escape rooms. pub
As Escape Rooms Kelly é designer gráfica e como tal refere que “sempre tive de usar muito a minha imaginação”. Talvez seja por isso que as duas escape rooms do Game Over foram totalmente pensadas e criadas pela mesma. “Há a possibilidade de comprar já feitas, mas eu decidi criá-las”, explica. Apesar de não querer revelar muitos pormenores, para não se perder o efeito surpresa, Kelly revela que uma delas tem a temática de uma prisão e a outra está decorada como se fosse um camarim de um teatro. Para quem não está familiarizado com o tema, uma escape room trata-se de uma sala temática, trancada, a código, ou à chave, em que o objectivo é
Em meu nome pessoal e das Freguesias que represento, felicito o Jornal POSTAL do ALGARVE pelo o seu 31º Aniversário, desejando que continue a divulgar e informar todos aqueles que são amantes da escrita, e continuação de muito sucesso para o futuro. ÔÔ Ambas as Escape Rooms foram pensadas e criadas de raiz por Kelly Escoto de não parecer simples, mas as pessoas ficam tão abstraídas no desafio que nem dão pelo tempo passar. O público está a gostar mesmo muito”. A prisão e o camarim ficarão
man mas sempre com a ideia de existir uma enorme variedade de sabores, de álcool e de cores. Isto, porque os nossos cocktails são coloridos e cada um tem um nome de um
saírem do seu local de trabalho e, ainda de fato e gravata, sentam-se nas poltronas a jogarem Playstastion uns com os outros. Para o francês: “é uma grande felicidade ver as pesso-
O presidente da União de Freguesias Ângelo Filipe Silva Pereira
FOTO: D.R.
Incêndio em Monchique desaloja quase 300 pessoas Maria Simiris / Henrique Dias Freire
mariasimiris.postal@gmail.com
A Serra de Monchique começou a arder ao fim da tarde, da passada quinta-feira, dia 2 de Agosto, precisamente na zona de Portela das Eiras. Centro e treze operacionais, 37 veículos e seis aeronaves combateram o fogo, tendo-o controlado já ao início da noite. No dia seguinte, sexta-feira, 3 de Agosto, ao início da tarde, inicia-se um incêndio na zona da Perna Negra. O Comando Distrital de Operações de Socorro, de
Faro, classificou-o como “complexo”, devido à zona com “muito vento” e cujos acessos são “difíceis”. Centro e noventa operacionais, acompanhados por 54 veículos e 9 aeronaves deslocam-se ao local. Ao início da noite, a primeira localidade é evacuada, Foz do Carvalhoso. Já no fim-de-semana, totalizavam-se 692 operacionais e 189 veículos. Ainda durante a madrugada é activado o Plano Municipal de Emergência, ao totalizarem-se mil hectares de área ardida. As primeiras estradas nacionais começam
a ser cortadas, ao final do dia. Domingo, dia 5 de Agosto, o incêndio alastra-se a São Teotónio. Um total de 110 pessoas são retiradas de suas casas. Ainda durante esse dia, Christos Stylianides, comissário europeu para a Ajuda Humanitária e Gestão, afirma que a União Europeia está pronta para ajudar. A primeira unidade hoteleira, no lugar do Montinho, é evacuada. Já durante a madrugada de dia 6 de Agosto, aparecem os primeiros 24 feridos graves. Totalizavam-se 1037 operacionais, 303 veículos
e uma aeronave. Espanha envia dois aviões Canadair. Ao início da noite, bombeiros perdem controlo do fogo e as chamas começam a ameaçar a vila de Monchique. A coordenação do fogo passa para a Autoridade Nacional de Protecção Civil, a meio da manhã do dia 7 de Agosto. Ainda no mesmo dia o incêndio alastra aos Municípios de Silves e de Portimão. O fogo não mostra sinais de abrandamento e os meios reforçam-se. O número de feridos aumenta para 32. De acordo com os dados eu-
ropeus, a meio da manhã de quarta-feira, 8 de Agosto, haviam já ardido mais de 20 mil hectares, metade dos 41 mil que o fogo tinha destruído na mesma zona, em 2003. A área ardida pelo fogo de Monchique é já quatro vezes maior do que toda a área ardida até ao passado dia 15 de Julho. António Costa discursa as primeiras palavras sobre o tema, referindo que “o sistema de Protecção Civil respondeu à altura do desafio. Monchique será a excepção que confirma a regra”. Acrescenta ainda que
serão precisos “vários dias” para se apagar o incêndio. Durante a tarde do mesmo dia, Rui André, presidente da Câmara de Monchique afirma que o fogo já consumiu cerca de 20 casas de primeira habitação. Horas depois, Pedreiras e a aldeia de Enxerim, em Silves começam a ser evacuadas. Até ao fecha desta edição, dia 8 de Agosto, pelas 23 horas, os números rondavam as 300 pessoas deslocadas, 1300 operacionais, 400 meios terrestres, 13 meios aéreos e cerca de 25 mil hectares ardidos. pub
O Presidente da União das freguesias de Moncarapacho e Fuseta felicita a direcção e toda a equipa do POSTAL do ALGARVE pelo o seu XXXI Aniversário, e pelo excelente trabalho informativo que tem vindo a desenvolver sobre a Região, fazendo votos de muito sucesso para o futuro O Presidente da União das Freguesias de Moncarapacho e Fuseta Manuel Carlos Teodoro de Sousa
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ÔÔ Vilamoura às 17:30 de quarta-feira (Foto: Pedro Graça)
O Executivo da União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago) bem como todos os seus funcionários, felicitam o jornal POSTAL do ALGARVE pelo o seu 31º aniversário e congratulam-se pela vossa existência. Bem Hajam! O Presidente da União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago) José Mateus Domingos Costa
DGS emite alerta após fumos chegarem às praias algarvias Os céus, das praias do Algarve, cobrem-se de laranja e enchem-se de fumo, proveniente do incêndio, que iniciou na Serra de Monchique e já se alastra pelos Municípios de Silves e de Portimão. A Direcção-Geral da Saúde (DGS) veio alertar, esta quarta-feira, 8 de Agosto, para o perigo que é a inalação de fumos, ou de substâncias. Estas podem provocar danos nas vias respiratórias e, nesse sentido, a DGS emitiu uma lista de recomendações sobre
como agir nessa situação. Em comunicado lê-se: “existem lesões de inalação devidas ao calor que provocam obstrução e risco de infecção. Além da lesão pelo calor, há possibilidade de lesão pelas substâncias químicas do fumo que provocam inflamação e edema com tosse, broncoconstrição e aumento das secrecções”. Segundo a mesma fonte, as crianças, os doentes respiratórios crónicos e os idosos são a população mais vulnerável. A
DGS acrescenta ainda que existe a possibilidade de surgirem lesões mais tardias e de maior gravidade, com destruição celular, que podem mesmo causar, em casos extremos, a falência respiratória. De maneira a evitar estes problemas, a instituição aconselha a que a população permaneça no interior dos edifícios, sendo “a forma mais efectiva de prevenir danos”. Nos casos em que já se confirmou a inalação de fumos, a pessoa em questão de-
ve ser retirada do local, permanecendo longe da exposição do calor. Os “sinais de alarme”, resultantes da exposição, são queimaduras faciais, dificuldade respiratória ou alteração do estado de consciência. Ainda no mesmo comunicado, a DGS chama a atenção para o “mito do leite”, afirmando que este “não é um antídoto para o monóxido de carbono. Não vem descrita em artigos científicos a sua utilidade”.
ÔÔ (Fotos publicadas na página de FB Bombeiros Portugueses)
Cronologia do incêndio de Monchique 2 de Agosto
5 de Agosto
Manhã: Técnicos do laboratório de Fogos e Florestais da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro começam por alertar para o risco extremo de incêndio na região algarvia. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera alerta para temperaturas elevadas, vento forte e baixa humidade relativa no distrito de Faro.
Madrugada: Somam-se 690 operacionais, 177 veículos e uma aeronave. O CDOS afirma que “o incêndio continua a deflagrar com muita intensidade”. A Estrada Municipal 501 é reaberta.
18:30 Chamas começam a deflagrar em Monchique, na zona de Portela das Eiras. Consoante o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), de Faro, 113 operacionais, apoiados por 37 veículos e seis aeronaves tentam combater o incêndio. 19:47 Fogo dominado.
3 de Agosto 13:32 Perna Negra, em Monchique, começa a arder. CDOS fala em incêndio “complexo”, onde “há muito vento” e com “acessos difíceis”. 14:30 Somam-se 190 operacionais, 54 meios terrestres e nove aeronaves no local, afirma a Lusa. 15:30 Luís Belo Costa, adjunto operacional nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), confirma à Lusa, que “as duas frentes activas estão a ceder à acção dos meios de combate”. 18:20 Totalizam-se 378 operacionais, 117 veículos e 11 meios aéreos. 20:29 Espera-se uma noite “muito complicada”. A ANPC confessa que “vai ser uma tarefa difícil dominar o incêndio”. Somam-se 400 hectares ardidos. Noite: Primeira localidade evacuada, Foz do Carvalhoso.
4 de Agosto Madrugada: Há um reforço dos meios: 700 operacionais com 188 veículos e seis aeronaves, avança o CDOS de Faro. É então activado o Plano Municipal de Emergência. 13:00 São já mil os hectares ardidos. 13:56 130 militares são enviados para ajudar. Segundo comunicado das Forças Armadas, totalizam-se 111 militares do Exército e 19 da Marinha. 16:30 Consoante o CDOS 724 operacionais, 193 veículos, 12 máquinas de rasto e 10 aeronaves encontram-se no local.
Manhã: Presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro, afirma que na serra de Algares, em São Teotónio, 30 hectares arderam. 13:00 785 operacionais, 204 meios terrestres e 13 aeronaves tentam combater as chamas. Uma das frentes ameaça a vila de Monchique. 110 pessoas são retiradas de suas casas. Tarde: 16 máquinas de rasto juntam-se às 16 já existentes no local. Portela do Vento é evacuada. Frente de Odemira começa a ceder. Noite: Christos Stylianides, comissário europeu para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises fala pela primeira vez: “União Europeia está pronta para ajudar”. Protecção Civil adianta, pela primeira vez, que há a possibilidade de existirem casas queimadas. Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, declara que tem “total confiança e solidariedade com a Protecção Civil”. Marcelo Rebelo de Sousa, à RTP3, enaltece a “resposta brutal” ao incêndio. Totalizam-se agora 810 operacionais, 226 veículos, oito máquinas de rasto e nove aeronaves, segundo a Protecção Civil.
6 de Agosto Madrugada: Unidade hoteleira, no lugar de Montinho, em Monchique, é evacuada. Contabilizam-se os primeiros feridos, 24, um deles em estado grave. Manhã: Dois aviões Canadair disponibilizados por Governo espanhol. 13:30 Jorge Botelho, presidente da Comissão Distrital da Protecção Civil afirma que o incêndio “está dominado em 95% do perímetro”. Tarde: Estrada que vai de Monchique ao Pico da Fóia é evacuada. As chamas reactivam em todo o perímetro. 1157 operacionais, 358 meios terrestres e 13 aeronaves tentam combater o fogo. Protecção Civil de Faro fala em “situação muito complexa”. Noite: António Costa diz, no Twitter, encontrar-se em contacto permanente com Eduardo Cabrita e autarcas para actualizações do incêndio. Bombeiros perdem o controlo do incêndio e o fogo volta a ameaçar a vila de Monchique.
7 de Agosto
20:00 Agravamento do incêndio faz com que 100 habitantes sejam deslocados para locais de segurança. Vinte e nove do concelho de Monchique e os restantes de localidades do distrito de Beja. Informação segundo a Protecção Civil.
Madrugada: Fortes ventos dificultam o acesso dos meios no combate às chamas. Estão agora 1143 operacionais e 363 veículos no terreno. EDP corta o abastecimento de energia em algumas localidades. 250 pessoas já foram deslocadas. A Protecção Civil fala em “elevada complexidade”.
23:00 As primeiras estradas são cortadas, a EN266 e a Municipal 501.
Manhã: Quercus afirma que sobretudo os eucaliptos tornam o fogo de Monchique “perigoso”. Chamas chegam aos
concelhos de Silves e Portimão. 12:30 Incêndio passa a ser coordenado pelo comandante nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
8 de Agosto Manhã: Meios reforçados: mais de 1400 bombeiros, 440 viaturas e dois meios aéreos. Número de pessoas deslocadas sobe para 181 e de feridos para 32. Totalizam-se já 21.300 hectares ardidos. 13:06 António Costa discursa e começa por agradecer ao “profissionalismo e competência da Protecção Civil”. O primeiro-ministro diz que ainda não é tempo de balanços, contudo “o sistema respondeu à altura do desafio”. Finaliza dizendo que “não vale a pena ter ilusão de que o incêndio será apagado nas próximas horas. Não é como uma vela de um bolo de anos que se apaga com um sopro, são precisos muitos dias de trabalho”. 14:16 Segundo a Lusa, o abastecimento de água fora normalizado no centro de Monchique. 14:30 Fogo em Portimão está controlado. 15:48 Chamas em Silves reacendem. A presidente da autarquia, Rosa Palma, declara à Lusa que o incêndio “está com uma força muito grande e as coisas ainda não estão controladas. O fogo passou muito perto da cidade e não é possível fazer novas previsões. 16:00 O Presidente da Câmara Municipal de Monchique, Rui André, fala com a Antena 1 e admite que duas dezenas de casas de primeira habitação podem ter sido destruídas. 17:39 GNR começa a evacuar algumas casas na zona de Pedreira, em Silves. Segue-se-lhe a aldeia de Enxerim. 21:09 Número de feridos sobe para 32. 21:28 Segundo o Major Santos do Comando da GNR de Faro, a EN 266, a EN267 e as Estradas Municipais 501 e 502 encontram-se cortadas. Várias aldeias do concelho de Silves estão a ser evacuadas. 22:32 Autoridade Nacional de Protecção Civil refere que “o ponto de situação operacional sobre o incêndio que lavra o barlavento algarvio será feito às 10.00 horas de amanhã”, quinta-feira, dia 9 de Agosto”. Fonte: Lusa, RTP Notícias e Público
12 | 10 de Agosto de 2018
ESPECIAL 31 ANOS
Algarve com dois pontos de apoio a animais feridos pelo incêndio A Ordem dos Veterinários comunicou à Lusa, esta quarta-feira, dia 8 de Agosto, os dois pontos de apoio, no Algarve, aos animais feridos pelo incêndio que afecta Monchique, Silves e Portimão. Até à data somam-se 32 feridos, contudo, muitos são os animais que têm ficado feridos pelas chamas que deflagram no Algarve, desde o passado dia 2 de Agosto. Os serviços regionais da Direcção Geral de Alimentação e Veterinária, no edifício DRAPAL, na zona do Patacão, em Faro, e os serviços médico-veterinários ÔÔ Foto publicada na página FB Bombeiros Portugueses (6 de Agosto) Foto: DR de Portimão, na Estrada do Poço Seco, estão agora ler-se: “Neste momento, a res- razões de segurança. Segundo disponíveis para entrega de posta de apoio a animais está a mesma fonte, a Ordem enalmaterial. Os materiais em falta controlada. A Ordem dos Mé- tece também a importância de são: analgésicos, anestésicos, dicos Veterinários continuará uma “colaboração eficiente, em agulhas, seringas, compressas, a fazer o levantamento das conjunto com as autoridades alimentos, baldes, alguidares, necessidades no terreno, sen- competentes, neste cenário de entre outros. do que alguns dos locais ainda catástrofe”. No mesmo comunicado pode se encontram inacessíveis por Para além disso, foi ainda
criado um e-mail: monchique@dgav.pt “para onde devem contactar aqueles que pretendam dar o seu contributo ou indicar-se disponíveis”. O Hospital Veterinário do Algarve, na sua página de Facebook, mostrou estar disponível para acolher todos os animais que foram vítimas do incêndio. “O Hospital Veterinário do Algarve disponibiliza-se para receber todos os Animais vítimas do Incêndio que está a deflagrar em Monchique! Também poderão deixar ajuda para os bombeiros nas nossas instalações, muito obrigada a todos”, lê-se na publicação. Já o Centro de Reprodução do Lince Ibérico, em Silves, um dos locais afectados pelo incêndio, foi evacuado por precaução. Os 29 linces que lá se encontravam foram deslocados para instalações em Espanha.
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ESPECIAL 31 ANOS
Castro Marim investe 150 mil euros na defesa da floresta Fotos dr
O Município de Castro Marim, para além dos trabalhos efectuados nas áreas da sua responsabilidade, como no Pinhal do Gancho e as principais estradas municipais, fez um investimento de cerca de 150 mil euros na limpeza e desmatação das faixas de gestão de combustível, em redor dos aglomerados populacionais considerados de maior risco pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, 32 povoações: Alcaria, Alcarias Grandes, Almada de Ouro, Alta Mora, Azinhal, Cabacinhos, Choça Queimada, Corte Gago, Corte Pequena, Monte Baixo Grande, Monte Baixo Pequeno, Cortelha, Corujos, Estrada, Fortes, Foz de Odeleite, Funchosa, Furnazinhas, Magoito, Marro-
ÔÔ A prevenção dos incêndios rurais e florestais é uma prioridade nacional e local quil, Monte de Cima, Monte Novo, Murteira de Baixo, Murteira de Cima, Odeleite, Pego
dos Negros, Piçarral, Portela Alta de Baixo, Portela Alta de Cima, Quebradas, Sentinela e
Tenência. Também para efeitos da gestão de combustível junto das estradas municipais,
a Câmara de Castro Marim submeteu três candidaturas a apoios comunitários, designadamente a instalação da rede primária das faixas de gestão combustível ao PDR2020, um investimento de cerca de 60 mil euros em 234 hectares; assim como a limpeza das Faixas de Interrupção de Combustíveis (FIC) ao Fundo Florestal Permanente, para as áreas prioritárias e não prioritárias, que totalizam, respectivamente, 19 mil euros para 18 hectares e cerca de 50 mil euros para 66 hectares. Ainda no âmbito da prevenção contra incêndios rurais, a autarquia, em colaboração com a Autoridade Nacional da Protecção Civil e a Associação Nacional de Municípios, tem
desenvolvido esforços para implementar o programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras”, com vista a dotar as povoações mais isoladas e com maior risco de incêndio de procedimentos de emergência e de comportamentos que permitam uma maior resiliência face a situações de risco. Sendo a prevenção dos incêndios rurais e florestais uma prioridade nacional e local, o município de Castro Marim “tem canalizado recursos e esforços para salvaguardar a segurança do território, classificado como de maior risco, do concelho”. Recorde-se que, no último mês, Castro Marim foi considerado “o concelho do país com maior risco de incêndio”.
Exército patrulha Loulé para prevenir incêndios florestais
ÔÔ O concelho de Loulé é o maior do Algarve, conta com cerca de 764,39 quilómetros quadrados ÔÔ A viatura representa um investimento de cerca de 52.500 euros, suportados pela autarquia Durante o período crítico de incêndio florestal, o Exército está a patrulhar os espaços florestais e rurais no concelho de Loulé, visto que é tendencialmente aquele em que o índice de risco é maior, por forma a diminuir a probabilidade da sua ocorrência, reforçando também a segurança das populações e dissuadindo comportamentos negligentes. Assim, no âmbito do protocolo de cooperação existente entre o Município de Loulé e o Exército Português - Regimento de Infantaria nº 1, e de forma a dar continuidade à estratégia preventiva adoptada pela Câmara de Loulé no âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios, pelo terceiro ano consecutivo o Exército integra o dispositivo de Vigilância e Patrulhamento Municipal. O patrulhamento militar é efectuado diariamente através
de uma viatura 4x4 com três elementos, realizando em média 140 quilómetros por dia na zona interior do território. Concelho de Loulé é o maior da região do Algarve Além do Exército Português constituem ainda o Dispositivo de Patrulhamento e Vigilância no Concelho o Serviço Municipal de Protecção Civil, a Equipa Municipal de Intervenção Florestal, as Brigadas de Jovens do Programa de Voluntariado Jovem, a Guarda Nacional Republicana, a Equipa de Sapadores Florestais da Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão e os Vigilantes da Natureza do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (que operam na zona da Ria Formosa). Existem ainda no Município duas Torres de Vigia (Zebro e Malhão), ambas na
freguesia de Salir. Recorde-se que o concelho de Loulé é o maior da região do Algarve, com cerca de 764,39 quilómetros quadrados, em que 40% do total da área é ocupada pelas classes de perigo florestal muito elevada. Inclui as áreas de Paisagem Protegida da Rocha da Pena e Fonte Benémola, sendo que cerca de 54 % do território municipal é abrangido pela Rede Natura 2000. De referir também que, de acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, no Algarve Loulé é o município que tem o maior número de aldeias e aglomerados (141) integrados nas 4 freguesias - Alte (33), Ameixial (16), Salir (54) e União de Freguesias (38) - consideradas com o primeiro grau de prioridade no âmbito Defesa da Floresta Contra Incêndios.
Veículo inovador reforça meios de protecção e socorro na Ilha da Armona O Município de Olhão adquiriu recentemente um novo veículo para o serviço de protecção e socorro na Ilha da Armona. Um investimento de cerca de 52.500 euros, suportado integralmente pela autarquia. “A viatura vem reforçar a capacidade de intervenção dos bombeiros na emergência pré-hospitalar, no combate a incêndios e noutros incidentes que possam ocorrer”, explica a autarquia olhanense em comunicado de imprensa. O veículo, de tracção 6x6, é dotado de um kit independente
e amovível, com sistema de supressão de incêndios com capacidade para 200 litros de água e 12 litros de espumífero e 50 metros de mangueira semirrígida. Dispõe, ainda, de capacidade de intervenção em emergência pré-hospitalar, estando equipado com uma maca e equipamento de primeiros-socorros. Equipada com o sistema de iluminação e sinalização previsto para os veículos de emergência, a viatura possui comunicações com as redes Siresp e Rob e está equipada
com um guincho eléctrico e sistemas frontal e traseiro de reboque. Para além do investimento neste veículo de apoio e socorro, o Município comparticipou, também, a aquisição de um desfibrilhador para equipar o Posto de Socorros da Cruz Vermelha de Olhão na Ilha da Armona. Dois investimentos “importantíssimos” de acordo com o presidente da autarquia, António Miguel Pina, para quem “o reforço dos meios de protecção e socorro de todos os que residem e vistam a Armona é fundamental”.
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ESPECIAL 31 ANOS
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ESPECIAL 31 ANOS
Ministra do Mar inaugura 33ª edição do Festival do Marisco de Olhão Foto d.r.
ÔÔ A gastronomia e a música são os pilares do evento A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, preside à inauguração da 33ª edição do Festival do Marisco de Olhão, que acontece esta sexta-feira, 10
de Agosto, pelas 18 horas. O certame, que este ano decorre entre 10 a 15 de Agosto, vai receber da melhor forma as dezenas de milhares de olha-
nenses e turistas, para quem o festival é já ponto de passagem obrigatório no Verão algarvio. A gastronomia e a música são os pilares do Festival do Ma-
risco de Olhão: os melhores mariscos e bivalves, cozinhados como só os olhanenses sabem, são servidos com o acompanhamento, em palco,
de um cartaz musical que traz anualmente à cidade cubista um cartaz composto por artistas de destaque nacional e internacional. A 33ª edição não é excepção, com Agir, Pedro Abrunhosa, Ana Moura, Vanessa da Mata, Calema e Xutos & Pontapés a animarem o recinto junto à Ria Formosa. Quanto aos bilhetes, ficam-se pelos sete euros nos primeiros três dias do evento, e pelos nove euros nos três últimos dias. As crianças até aos seis anos não pagam entrada, e para jovens entre os sete e os 12 anos, o bilhete tem 50% de desconto. A organização do Município de Olhão e da empresa municipal Fesnima volta, este ano, a apostar no Bilhete Festival, disponível apenas através da Ticketline e rede de distribuição, que vale para os seis dias do evento e pode ser adquirido a um preço mais económico, já que custa 42
euros para adultos e 18 para as crianças. Um dos principais cartazes turísticos de Olhão e da região, o Festival do Marisco, que decorre no Jardim Pescador Olhanense, “é já um compromisso obrigatório, quer para os algarvios, quer para os muitos turistas que em Agosto se encontram no Algarve, com o objectivo de se deliciarem com o marisco mais fresco, confeccionado no momento, com o maravilhoso cenário da Ria Formosa como pano de fundo”, salienta a autarquia olhanense. Os camarões grelhados, as sapateiras, o arroz de marisco, as paellas, as lagostas, os lavagantes, as amêijoas ou as ostras continuam a fazer crescer água na boca aos visitantes do festival. Todos estes sabores podem ser degustados num espaço com milhares de lugares sentados. pub
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ESPECIAL 31 ANOS FOTOS: D.R.
ÔÔ Nesta campanha arqueológica foram exumados dez esqueletos humanos pertencentes à geração dos cristãos da região
Cacela Velha: escavações arqueológicas revelam cemitério medieval e bairro almóada Durante um mês, as escavações arqueológicas no sítio do Poço Antigo, em Cacela Velha, puseram a descoberto a extraordinária riqueza patrimonial e histórica desta vila do concelho de Vila Real de Santo António. Nesta campanha arqueológica, foram exumados dez esqueletos humanos pertencentes à geração dos povoadores cristãos da região, após a conquista do Algarve aos mouros, em 1249. Somam-se assim 66 sepulturas escavadas e 86 indivíduos identificados neste cemitério da época medieval. Caso insólito, a descoberta de um gato depositado no cemitério, cujo significado será esclarecido por futuras análises laboratoriais. Sob esta necrópole, continuou a colocar-se a descoberto o bairro almóada, dos séculos XII e XIII. Assim, foram escavadas duas casas de pátio interior, circundados por compartimentos. Nestes espaços, após o abandono das famílias que ali
viveram, verificou-se a existência de diversos níveis de lareiras, restos alimentares e lixeiras domésticas, que podem testemunhar a estadia
atravessar este conjunto habitacional, ligando a zona portuária a uma das entradas do bairro. Este projecto resulta de um
to António, contando ainda com a participação da Simon Fraser University (Canadá). Os trabalhos arqueológicos foram coordenados por
ÔÔ Campanha arqueológica contou com a particiação de 25 alunos voluntários de várias instituições ocasional de viajantes ou a ocupação temporária por habitantes locais. Foi ainda descoberta uma rua principal, que poderia
protocolo de colaboração celebrado entre a Direcção Regional de Cultura do Algarve, a Universidade do Algarve e o Município de Vila Real de San-
Cristina Tété Garcia (DRCAlg) e Maria João Valente (UAlg). Hugo Cardoso (SFU) coordenou os trabalhos de bioarqueologia.
Nova campanha arqueológica terá lugar no ano de 2019 Participaram, em regime de voluntariado, 25 alunos da Universidade do Algarve, Faculdade de Letras do Porto, Universidade de Huelva e escolas secundárias de Vila Real de Santo António e Pinheiro e Rosa (Faro). A estes, juntaram-se 16 alunos canadianos, da Simon Fraser University. Neste campo-escola de arqueologia, puderam aprender e praticar a escavação de materiais e estruturas medievais, bem como de ossadas humanas no contexto da necrópole medieval descoberta. O Poço Antigo situa-se fora do perímetro amuralhado de Cacela, em Zona Especial de Proteção do Núcleo Histórico de Cacela-a-Velha, classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1996. Os trabalhos tiveram a duração de quatro semanas e foram antecedidos de uma semana de formação, na UAlg, com especialistas em
Arqueologia Medieval, Zooarqueologia, Geologia, História do Algarve e Bioarqueologia. Finalizada esta campanha arqueológica, segue-se a limpeza, inventário e estudo dos materiais, que ficarão depositados na Universidade do Algarve e no Centro de Informação e Interpretação do Património de Cacela do Município de Vila Real de Santo António. Está prevista uma nova campanha arqueológica no ano de 2019.
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ESPECIAL 31 ANOS
Investigadores da UAlg obtêm Prémio Atlas Elsevier
fotos: d.r.
O artigo “Depression and quality of life in older adults: Mediation effect of sleep quality” (Depressão e qualidade de vida em idosos: Mediação da qualidade do sono) obteve o segundo lugar nos Prémios Atlas Elsevier. Elsevier é a maior editora de literatura médica e científica do mundo, indexando as principais revistas das mais diversas áreas científicas. Sob o lema “Research for a better world” (Investigar para um mundo melhor), mensalmente são nomeados dez artigos de diversas áreas científicas, de entre os vários milhares de artigos publica-
dos nas revistas indexadas na Elsevier, visando distinguir a investigação que pode ter um impacto significativo na vida das pessoas (“research that could significantly impact people’s lives around the world”). Este artigo foi publicado no primeiro número de 2018 da revista International Journal of Clinical and Health Psychology, a qual se encontra no quartil 1 da Scopus e tem um factor de impacto de 3.9, sendo actualmente a revista melhor classificada no âmbito da Psicologia em Espanha e a 14ª desta área científica no mundo.
Artigo integrou tese de doutoramento de Nathalia Becker Este artigo integrou a tese de doutoramento em Psicologia da Universidade do Algarve de Nathalia Becker, primeira autora, orientada por Saúl Neves de Jesus, segundo autor deste artigo. Saúl de Jesus, actual vice-reitor da UAlg, tem orientado diversas teses de mestrado e de doutoramento centradas sobre a qualidade de vida, em geral, e a qualidade do sono, em particular. De entre os trabalhos realizados neste domínio conta-se a validação para a população
portuguesa da “Escala de Saúde do Sono” e do “Inventário de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI)”, sendo este último o questionário mais utilizado a nível internacional para avaliar a qualidade do sono. O reconhecimento da investigação desenvolvida neste domínio tem-se traduzido na publicação de vários artigos científicos em revistas de elevado prestígio internacional, como sejam “Sleep Medicine”, “Psychiatry Research” e “Psychology, Health and Medicine”. O artigo agora premiado, pode ser encontrado em https://doi.org/10.1016/j. ijchp.2017.10.002
Multirank classifica Medicina da UAlg como das melhores da Europa De acordo com o U-Multirank, uma plataforma da União Europeia que traça o perfil das universidades a nível mundial, comparando-as e ordenando-as por rankings de desempenho, a área da Medicina da UAlg encontra-se entre as melhores escolhas para quem procura estudar nesta área científica na Europa. “As inovadoras formas de ensino, a qualidade da investigação, a forte mobilidade dos estudantes e as oportunidades de contacto com o futuro ambiente de trabalho, que é proporcionado aos estudantes dos cursos desta área científica”, estão entre as grandes razões apresentadas pelo U-Multirank. De acordo com Isabel Pal-
meirim, presidente do Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina da UAlg, estes resultados traduzem “o trabalho que tem sido feito no sentido da Excelência, Inovação e Humanismo no ensino”.
ÔÔ Comparando 1.500 academias Na área científica de Medicina estiveram em avaliação neste ranking o mestrado integrado em Medicina, a licenciatura
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em Ciências Biomédicas e o mestrado em Oncobiologia Mecanismos Moleculares do Cancro. Recorde-se que este ranking compara mais de 1.500 universidades a nível mundial, tendo como base cinco critérios de desempenho: Ensino (Teaching and Learning), Investigação (Research), Transferência de Conhecimento (Knowledge Transfer), Internacionalização (International Orientation) e Envolvimento regional (Regional Engagement). Cada universidade e cada curso são classificados tendo em conta um total de 35 indicadores, que podem ser consultados no site da umultirank.org.
ÔÔ A equipa da Universidade do Algarve foi liderada pelo antigo reitor, João Guerreiro
UAlg estreita relações com universidades marroquinas Uma comitiva da Universidade do Algarve realizou recentemente uma visita a Marrocos com o objectivo de intensificar o fortalecimento das relações bilaterais com este país. Em Rabat visitou a Universidade Mohammed V, a Universidade Internacional e o Instituto Agronómico e Veterinário Hassan II, e em Settat, a comitiva visitou a Universidade Hassan I. Esta visita pretendeu estreitar a cooperação em dois domí-
nios principais: a consolidação de programas de formação avançada conjuntos e a estruturação de projectos que visem a transferência de conhecimento e empreendedorismo. Neste contexto, a comitiva da Universidade do Algarve teve oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre os principais desafios das universidades marroquinas, tanto ao nível da formação como ao nível da valorização do conhecimento Envie este cupão para:
POSTAL DO ALGARVE - Rua Dr. Silvestre Falcão, nº 13 C, 8800-412 Tavira
NOME __________________________________________________________________________________________________________________________ MORADA __________________________________________________________________________________________ NIF
e transferência de tecnologia para a indústria, propondo acções de resposta aos desafios apresentados. Liderada pelo antigo reitor da UAlg, João Guerreiro, a comitiva contou ainda com representantes do CRIA - Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia, da Faculdade de Economia, da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais e da Faculdade de Ciências e Tecnologias.
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10 de Agosto de 2018 | 23
FORA DE HORAS fotos: postal
(D.R.)
Já conhece a zona mais Zmágica do país?
Viajámos até ao resort mais ecológico do mundo: onde não circula dinheiro, vive-se em casas de madeira e acorda-se ao som dos passarinhos. Se a Costa Vicentina é só por si uma zona linda de morrer, o Zmar Eco Experience é a cereja no topo do bolo. Chegámos a meio da tarde e mal vimos a imponente entrada que dá acesso à propriedade, ficámos rendidos. O conceito deste ecológico resort é inovador, especialmente criado a pensar não só no divertimento, mas também nas necessidades de cada família... e o mais difícil é mesmo regressar a casa. Foram cinco intensos dias em família, passados a rir, a passear, a pedalar, a brincar, a explorar, a experimentar, a nadar, a descansar, a saborear, e sobretudo a viver... porque Zmar é vida... Acordar serenamente ao som dos
passarinhos, sair da Zvilla localizada frente ao lago, desfrutar da brisa matinal enquanto somos cumprimentados pelos burros que nos avistam na paisagem, tomar um pequeno (grande) almoço delicioso e saudável que nos enche de energia e boa disposição para as actividades que se avizinham, mergulhar na água cristalina de uma piscina infinita, ser surpreendida pelo flashmode ao som do momento, optar entre uma aula de hidro-ginástica ou saltar de onda em onda na piscina interior, explorar cada recanto ao pedal de uns divertidos carrinhos ou em bicicletas, andar de balouço, trepar uma rede, fazer um piquenique sobre a relva, dormir uma soneca numa rede à
sombra, alimentar animais, dançar numa tenda, jogar futebol ou padel sobre o pôr-do-sol, fazer tiro com arco, ir ao ginásio, descontrair com uma relaxante massagem ou fazer arborismo, são algumas das actividades que podemos realizar.
A liberdade em segurança As infra-estruturas foram criadas a pensar em todos, motivam-nos a caminhar e proporcionam o contacto com a natureza. Os alojamentos (denominados por Zvillas) são confortáveis casas de madeira, de variadas tipologias e tamanhos, com cozinhas e devidamente equipadas (para quem queira
cozinhar) espalhadas por diversas zonas do resort, acessíveis a curta distância do centro do Zmar, no qual podemos encontrar dois fantásticos restaurantes, café com esplanada junto às piscinas, sala de jogos destinada à diversão dos pequeninos e dos graúdos, loja de conveniência, balneários, centro de saúde e bem estar, entre outros serviços que nos proporcionam momentos inesquecíveis e felizes! Zmar é liberdade em segurança, é exercer os músculos da barriga após tanta gargalhada, é carregar a alma de vida e de amor... Ainda agora regressámos e já temos saudades de voltar... Parabéns Zmar...
Zmar Eco Experience Herdade A-De-Mateus, Zmar Eco Experience, S. Salvador 011, 7630-011 Odemira N 37º36´21.7´´ W 8º44´14.9´´
Zambujeira do Mar
Zvillas a partir de 105 euros por noite com pequeno-almoço incluído (em época alta) reservas@zmar.eu +351 212 420 580
ÔÔ Zmar é vida, é explorar, descansar e saborear https://www.zmar.eu/
24 | 10 de Agosto de 2018
d.r.
Restaurante Brisa do Rio
Rua João Vaz Corte Real, nº 38 - Tavira
915 434 452
N 37.127656, W -7.650829
octaviobrito25@hotmail.com
Aberto das 19h às 23h (Jantares) - Encerra à Quarta-feira
25€
d.r.
A MULTIPLICIDADE DE GENTES QUE PROCURAM O BRISA DO RIO ACALMA O OLHAR NO GILÃO. Octávio Brito recebeu-nos de forma descontraída mas focado no dia que sugeria ser longo. O chef Bruno Romba convidou-nos a segui-lo, apresentando o restante pessoal que se dividia em tarefas. Numa caçarola preparava-se um robalo, numa taça uma salada de muxama com figos secos. O chef concentrava-se num lombo de atum com cogumelos frescos, presunto e cebola. Entretanto, já Octávio Brito, na adega, procurava seleccionar os melhores vinhos nacionais, dando preferência aos pequenos produtores numa relação equilibrada entre qualidade/ preço. As lulas à Brisa do Rio, amêijoas, camarão selvagem fritos com alhinhos abrem o apetite aos comensais. A tarte de pêra com gelado de nata e poejo ilustra o que de fantástico pode ser uma sobremesa deste restaurante que estende a vista do terraço ao rio.
ÔÔ PRATO EMBLEMÁTICO
FILETE DE DOURADA COM AMÊIJOAS O azeite, os alhos e a pasta de tomate com manjericão completam este prato salpicado de coentros.
d.r.
Restaurante Green Buddha
Rua 5 de Outubro, nº 41 – Vila Real Stº António
964 874 683
N 37.1939437, W -7.416957
greenbuddha.vrsa@gmail.com
Aberto das 10h às 23h
10€
d.r.
AS SUCESSIVAS VIAGENS AO SUDOESTE ASIÁTICO FORAM FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA LAURA E ALEXIS BOULLIN ABRIREM O GREEN BUDDHA. Conviver de perto com uma cultura tão rica em sabores e aromas como a Tailândia, aumentou a inquietude deste casal, expondo-os a novas experiências gastronómicas. Afirmam-se com uma cozinha global, desde o toque algarvio ao longínquo México ou Tailândia, uma verdadeira arquitectura de paladares à qual a chef Cristina Simões dá estrutura. Aconselhamos o Pad Thai, uma massa de arroz, envolvida em molho de ostras, brotes de soja, ovo, amendoim, cebolinho, coentros e lima com frango ou camarão, sem descurar o Hummus com sticks de vegetais – um creme de grão com limão e especiarias de inspiração árabe. Os Bowls (saladas) como Buddha, Bali, Marrakesh, os veggie Burgers e as bruchettas, despertam outros sentidos. Comida saudável é a filosofia do Green.
ÔÔ PRATO EMBLEMÁTICO
SUPERFOOD BOWL Legumes, quinoa, húmus, sementes, molho de manga e beterraba.
d.r.
Marisqueira Rui
Rua Comendador Vilarinho, 27 - Silves
282 442 682
N 37.187793, W -8.440027
info@marisqueirarui.pt
Aberto das 12h às 24h - Encerra à Terça-feira
30€
d.r.
SE É UM AMANTE DE MARISCO E ESTÁ PELO ALGARVE, NÃO DESPERDICE A OPORTUNIDADE DE VISITAR A “VERDADEIRA” MARISQUEIRA NO SUL DO PAÍS... Aberta desde 1977 é, sem dúvida, uma das marisqueiras mais conhecidas e apreciadas no país. O grande aquário encontra-se sempre generosamente cheio. A oferta passa sobretudo por marisco e peixe de frescura evidente: perceve, gamba da costa, amêijoa, santola, lagosta, sapateira, peixe de sagres e outras espécies piscícolas que o mar vai fornecendo. A não esquecer também as famosas cataplanas de peixe e arroz de marisco, bem como as mariscadas. O ambiente informal, descontraído e acolhedor, com pessoal espontâneo e leal à casa por muitos anos e sempre literalmente a correr de mesa em mesa, levando a toda a velocidade cerveja gelada e tudo o que o cliente desejar, é a verdadeira receita da casa.
ÔÔ PRATO EMBLEMÁTICO
MISTA DE MARISCO Bandeja com vários mariscos: camarão cozido, amêijoas, sapateira, camarão grelhado, búzios, lavagante, perceves, ostras.
10 de Agosto de 2018 | 25
RECHEAMOS O SEU NEGÓCIO DE SUCESSO No Recheio, o seu negócio é a nossa prioridade. É por isso que temos parcerias com os melhores produtores e fornecedores, praticamos preços imbatíveis e temos a melhor selecção de Frescos, vinhos, queijos, enchidos e muitos outros produtos. Visite-nos no Algarve.
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ESPECIAL 31 ANOS
“Sabemos ao que vimos e o que vamos encontrar” - diz João Fernandes na tomada de posse da RTA
Fotos: maria simiris
ÔÔ A nova Comissão Executiva pretende focar-se no rejuveniscmento da oferta e da imagem do Algarve, bem como na captação e fixação de talentos e de investimentos Maria Simiris / Henrique Dias Freire
mariasimiris.postal@gmail.com
A nova Comissão Executiva da Região de Turismo do Algarve, presidida por João Fernandes, antigo vice-presidente, tomou posse no passado dia 27 de Julho, na Escola de Hotelaria e Turismo de Faro, para um mandato de cinco anos. Na cerimónia estiveram presentes representantes de todas as autarquias do Algarve, bem como os secretários de Estado das Florestas, das Pescas e do Turismo. Desidério Silva, antigo presidente da Região de Turismo do Algarve, marcou também presença, tendo sido aplaudido de pé por todos os presentes. A aposta da nova equipa foca-se no rejuvenescimento da oferta e da imagem do Algarve, bem como na captação e fixação de talentos e de investimentos, na modernização tecnológica. Elidérito Viegas, presidente da mesa da Assembleia-Geral, estreia o microfone referindo que “o Turismo assumiu-se definitivamente como o maior caso de sucesso económico e social de toda a história do Algarve”. Seguiu-se-lhe o novo presidente, que começou por
dizer: “venho com a energia de quem acaba de chegar, mas com a experiência de quem já estava”. João Fernandes deixa claro que o Algarve pretende colaborar com o Governo e com a Assembleia da República, afirmando ainda “tendo em conta os resultados, podemos dizer com convicção que o Algarve não concorre com outras regiões do país. O Algarve disputa aquele que é o espaço internacional mais competitivo do turismo à escala global, o mediterrâneo”. Aqui, o antigo vice-presidente exemplifica: “os dois últimos anos registaram resultados verdadeiramente fantásticos, sabendo de antemão que seria difícil continuar a crescer àquele ritmo”. Apesar disso, João Fernandes mostrou estar ciente dos obstáculos apresentados: “neste tempo que levo de Região do Turismo do Algarve fiquei com uma clara percepção das dificuldades que vamos enfrentar, nomeadamente, no que concerne aos desafios que às instituições públicas são colocados”. Contudo, o mesmo garante: “as dificuldades não nos assustam, sabemos ao que vimos e o que vamos encontrar”.
O novo presidente assegurou a continuidade do “Cycling & Walking”, “Algarve Nature Week”, “365 Algarve” e o “Cooking Vacations”, projectos que “estão a mudar a cara da região e a alterar perfis de consumo”.
ser agentes activos de captação de investimento, que ajude a requalificar a oferta e que traga inovação nos produtos e nos serviços. Para o efeito, estamos a trabalhar na constituição de um portfólio do edificado devoluto ou em estado degra-
ÔÔ João Fernandes apresentou os novos planos da equipa
“A região tem de desenvolver novas motivações de visita” Apesar de querer continuar o trabalho da antiga equipa, João Fernandes apresenta novos planos. “A região tem de desenvolver novas motivações de visita, nomeadamente, através do Turismo de Negócios, Turismo Náutico, Turismo Acessível e a Captação de Estágios e de Provas Desportivas. Queremos
dado em zonas turísticas, para juntamente com o Turismo de Portugal divulgá-lo junto de potenciais investidores”, afirmou. O mais recente presidente explicou ainda que a Região de Turismo do Algarve “está já a colaborar activamente com a Associação de Turismo do Algarve para uma definição comum do novo Modelo de Promoção Externa, que balizará nos próximos três anos o refor-
ço e a captação de novas rotas aéreas. Queremos ainda reforçar a nossa cooperação com a CCDR e os municípios no que diz respeito a questões como a mobilidade, a nova regulamentação do Alojamento Local e definição das anunciadas Taxas Municipais Turísticas”. Para além disso, a nova vice-presidente, Fátima Catarina, conta já com uma missão. Segundo João Fernandes: “tem já a missão de estudar novas fontes de financiamento para a Região de Turismo do Algarve e para as empresas do sector na região, para além das habitualmente provenientes do Turismo de Portugal ou do Programa Operacional Algarve”.
Ana Mendes Godinho: “Ponho-me ao vosso serviço” Apesar da falta dos secretários de Estado dos Assuntos Europeus e da Cultura, Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, marcou presença na tomada de posse começando por dizer que sentiu três coisas ao entrar na sala. “Agradecimento, Compromisso e Entusiasmo. Agradecimento a todos os que transformaram o Algarve neste destino único. Ouvi
compromisso com o sector privado, com a mobilidade, com a inovação e diversificação de produtos, com os recursos humanos e com a sustentabilidade. Por fim, sinto aqui grande entusiasmo e uma equipa que vai à luta”, referiu Ana Mendes Godinho. Para além disso, a secretária de Estado agradece ao antigo presidente, Desidério Silva, por “toda a lealdade e trabalho em conjunto”. Acrescenta ainda: “tive sempre um parceiro, na primeira fila, para as minhas loucuras. A região deve-lhe muito”. Por fim, Ana Mendes Godinho afirma a João Fernandes: “encontro-me ao vosso serviço. Aliás, nós estamos lá para responder ao que vocês precisarem de aqui implementar”. Depois de passar pela Associação de Turismo do Algarve, pelas Escolas de Hotelaria e Turismo do Algarve, pela UAlg e pela Região de Turismo, João Fernandes, com 44 anos, assume agora a presidência. A sua equipa é constituída por Fátima Catarina e Nuno da Silva Monteiro como vice-presidentes, Elidérito Viegas como presidente da Mesa da Assembleia-Geral e por Isolete Correia como secretária da Mesa.
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ESPECIAL 31 ANOS Fotos dr
Câmara de Alcoutim atribui apoio financeiro às associações locais A Câmara de Alcoutim deliberou recentemente atribuir comparticipações financeiras no total de 11.860 euros. Esta verba destina-se a fazer face a despesas que se prendem com a realização de actividades socioculturais, desportivas e recreativas constantes dos planos de actividades das associações. Os beneficiários dos apoios financeiros atribuídos foram o Associação de Desenvolvimento Etnográfico de Martim Longo (ADECMAR), o Centro Cultural e Recreativo do Pessegueiro, a Associação Inter-Vivos - Associação de Jovens do Nordeste Algarvio e o Grupo Desportivo de Alcoutim (GDA). No caso da ADECMAR, a verba destina-se a fazer face a despesas com a XV edição do Festival de Folclore de Martim Longo, um evento que anualmente movimenta centenas
de pessoas na aldeia e onde estão representados danças e cantares, bem como usos e costumes de todo o país. Já a verba atribuída ao Centro Cultural e Recreativo do Pessegueiro vai ser aplicada nas obras de manutenção do edifício sede. A associação Inter-Vivos vai aplicar a verba na realização do III Circuito Urbano de Martim Longo em Atletismo, prova organizada em colaboração com o Município de Alcoutim e a Associação de atletismo do Algarve que se realizará a 1 de Setembro. Relativamente ao GDA, a verba destina-se essencialmente a apoiar a actividade do clube ao nível da canoagem, sendo objectivo da autarquia continuar a proporcionar aos jovens do concelho a possibilidade de praticar esta modalidade desportiva que tão longe tem levado o nome de Alcoutim.
ÔÔ Associações vão receber no total cerca de 12 mil euros
ÔÔ Os conteúdos estão disponíveis não só em português, como também em espanhol, inglês e francês
Áudio guias dão a conhecer património de Castro Marim A NovBaesuris - Empresa Municipal acaba de lançar, no acervo das suas competências, o projecto “À descoberta de Castro Marim com Áudio Guias”. “Trata-se de um meio que, associado às novas tecnologias, permite a descrição da riqueza e diversidade patrimonial da vila de Castro Marim, através do uso de dispositivos electrónicos e digitais com recurso à voz, onde que permite aos visitantes aceder a informação relevante sobre a História, património edificado e natureza locais, na sua própria língua de um modo inovador, possibilitando um acesso mais fácil e directo às temáticas apresentadas, libertando-os da leitura de textos e de legendas”, explica aquela empresa municipal
em comunicado de imprensa. Os áudio guias disponibilizam aos visitantes duas dezenas de pontos informativos de grande interesse acerca do património da vila de Castro Marim, designadamente do Castelo e do Forte de São Sebastião, ambos monumentos nacionais, assim como do Mercado Local /Posto de Turismo, Casa do Sal, Salina Félix e Colina do Revelim de Santo António – Centro de Interpretação do Território, Jardim Andaluz, Moinho de Vento e Ermida de Santo António. Conteúdos disponíveis em várias línguas Os conteúdos do património da vila de Castro Marim difundidos pelos áudio guias,
além do português, estão disponíveis também noutros idiomas: espanhol, Inglês e francês. É ainda de referir que “cada locução inclui áudio descrição para que os visitantes cegos ou com reduzida capacidade de visão possam usufruir desta experiência na companhia de familiares e amigos”. Os visitantes com dificuldades auditivas e utilizadores de aparelhos auditivos, podem ainda usar adaptadores especiais para seu maior conforto. Para o público surdo, pretende-se disponibilizar brevemente uma versão em linguagem gestual. Esta viagem que convida a desvendar o património cultural e natural de Castro Marim tem como ponto de
partida o Mercado Local, que integra o Posto de Informação Turística, onde os turistas terão à disposição toda a informação para programar e empreender a sua visita. Segundo Célia Brito, presidente do Conselho de Administração da NovBaesuris, “os áudios guias constituem um elemento primordial na política estratégica de desenvolvimento da empresa municipal, que visa a valorização e afirmação dos patrimónios de Castro Marim. Este projecto, que agora conhece a luz do dia, exigiu um tempo de gestação e maturação, acreditando-se que responde positivamente às exigências de um turismo de qualidade e excelência para o Baixo Guadiana”.
28 | 10 de Agosto de 2018
ANÚNCIOS
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA LOW-COST CASTRO MARIM, FARO, OLHÃO, TAVIRA, SÃO BRÁS DE ALPORTEL E VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
969 451 010
l Padaria l Pastelaria l Gelataria l Cafetaria Rua dos Machados, nº32 - Tavira Tel: 281322 051 Telmóvel: 969 269 901
CARTÓRIO NOTARIAL DE SÃO BRÁS DE ALPORTEL DE AMÉLIA DE BRITO MOURA DA SILVA
NOTARIADO PORTUGUÊS JOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA NOTÁRIO em TAVIVRA Certifico: Que no dia 01-08-2018, de folhas cinquenta e sete a folhas cinquenta e nove verso, do livro de notas para escrituras diversas número 197–A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO, na qual VIRGILIO ANTÓNIO MARIANO, NIF 101.982.496, natural da freguesia de Vaqueiros, concelho de Alcoutim e mulher MARIA OLIVIA DIAS PEREIRA MARIANO, NIF 128.747.803, natural da freguesia de Odeleite, concelho de Castro Marim, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua da Comunidade Lusíada, número 16, r/c Dto., Tavira, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia de Odeleite, concelho de Castro Marim e não descritos na Conservatória do Registo Predial de Castro Marim, a saber: UM – Rústico, sito em Rocha de Baixo, composto por mato, com a área de mil trezentos e vinte metros quadrados, que confronta do norte e do sul com Casemiro António, do nascente com Custódio Fernandes e do poente com Edgar Rodrigues, na matriz com o artigo 54 da secção AM; DOIS – Rústico, sito em Currais Velhos, composto por amendoeiras, cultura arvense e oliveiras, com a área de oitocentos e quarenta metros quadrados, que confronta do norte com Casemiro António, do sul com António João Dias, do nascente com Manuel Marta e do poente com estrada de terra batida, na matriz com o artigo 202 da secção BZ; TRÊS – Rústico, sito em Horta de Baixo, composto por cultura arvense, com a área de quinhentos e vinte metros quadrados, que confronta do norte e poente com Casemiro António, do sul com Edgar Manuel Rodrigues e do nascente com Manuel António, na matriz com o artigo 118 da secção BZ; QUATRO – Rústico, sito em Pontalinho, composto por cultura arvense, com a área de novecentos e sessenta metros quadrados, que confronta do norte e do poente com Casemiro António, do sul com António João Dias e do nascente com estrada de terra batida, na matriz com o artigo 205 da secção BZ; CINCO – Rústico, sito em Horta de Baixo, composto por cultura arvense, com a área de quatrocentos e oitenta metros quadrados, que confronta do norte e do sul com Casemiro António, do nascente com Manuel Tomás Rosa e do poente com António Rosa Teixeira, na matriz com o artigo 100 da secção BZ; SEIS – Rústico, sito em Eira, composto por cultura arvense, com a área de quinhentos e sessenta metros quadrados, que confronta do norte com Estrada Municipal, do sul com Maria da Conceição Mestre Lopes, do nascente com Fernanda da Conceição Lopes e do poente com Monte dos Fortes, na matriz com o artigo 74 da secção BZ; SETE – Rústico, sito em Pocinho, composto por alfarrobeiras, cultura arvense, oliveiras e amendoeiras, com a área de oito mil oitocentos e quarenta metros quadrados, que confronta do norte com Manuel António Rosa e Manuel António, do sul com Ausinda Maria Marta, do nascente com António Sebastião e do poente com Barranco do Pocinho, na matriz com o artigo 71 da secção CC; OITO – Rústico, sito em Várzea do Barreiro, composto por cultura arvense e mato, com a área de mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, que confronta do norte, sul e poente com Ausinda Maria Marta e do nascente com Casemiro António, na matriz com o artigo 141 da secção BZ; NOVE – Urbano, sito em Fortes, composto por edifício térreo com uma divisão, destinado a habitação, com a área de trinta metros quadrados, que confronta do norte e do poente com Olívia Rodrigues, do sul com António Sebastião e do nascente com Rua, na matriz com o artigo 631; DEZ – Urbano, sito em Fortes, composto por edifício térreo com várias divisões, composto por ramada, palheiro e quintal, com a área de noventa e cinco metros quadrados, que confronta do norte com António Sebastião, do sul e poente com Olívia Rodrigues e do nascente com Rua, na matriz com o artigo 634; ONZE – Urbano, sito em Fortes, composto por edifício térreo, destinado a habitação, com a área de cinquenta metros quadrados, que confronta do norte com arruamento, do sul e poente com José Fernandes e do nascente com Estrada Municipal, na matriz com o artigo 639. Que adquiriram os prédios por meio de partilha amigável e verbal, nunca reduzida a escritura pública, feita no ano de mil novecentos e noventa e cinco, em data que não é possível precisar, por óbito da mãe da justificante mulher, Olívia Maria, casada que foi sob o regime da comunhão geral de bens com José Pereira e residente que foi no sitio de Fortes, Odeleite, Castro Marim, não dispondo os justificantes de título formalmente válido, pelo que adquiriram os prédios por usucapião. Tavira, em 01 de Agosto de 2018 A funcionária por delegação de poderes; Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/3 Conta registada sob o nº. PAO1190/2018 Factura nº. 01197 (POSTAL do ALGARVE, nº 1207, 10 de Agosto de 2018)
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CERTIFICA, para efeitos de publicação, nos termos do disposto do artigo cem, número um do Código do Notariado, que no dia vinte e nove de Junho de dois mil e dezoito, a folhas cento e trinta e três e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número sessenta e sete deste Cartório, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial, em que Vítor Manuel do Nascimento Gago, NIF. 145.649.407, solteiro, maior, natural da freguesia e concelho de São Brás de Alportel, onde reside no Largo da Praça Velha, Porta n.º 1 e 2, declara que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Cortes do Serro, na freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, composto por terra da cultura com árvores, com a área total de quatrocentos e dois virgula quarenta e três metros quadrados, que confronta a norte com caminho, a sul com Victor da Palma Lourenço, a nascente com Manuel Martins Junior e a poente com João da Conceição Francisco, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 43770 com o valor patrimonial actual de um euro e noventa e cinco cêntimos, que é o atribuído, não descrito na Conservatória do Registo Predial de São Brás de Alportel. Que o prédio acima identificado veio à sua posse, em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa, por compra e venda meramente verbal feita a João Viegas e mulher Rita Maria Viegas, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram no sítio de Macenos, na freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, venda essa que não lhes foi nem é agora possível titular por escritura pública. Que desde essa data e sem qualquer interrupção, entrou na posse do referido prédio, pessoalmente e em nome próprio, tendo vindo desde então a gozar todas as utilidades por ele proporcionadas, nele praticando os actos materiais de fruição e conservação correspondentes ao exercício do direito de propriedade, nomeadamente cultivando e colhendo os frutos, procedendo assim, como seu dono e senhor, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, pelo que exerceu uma posse pacífica, contínua e pública e isto, como se disse, por prazo superior a vinte anos. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriu o dito prédio por USUCAPIÃO, título esse que, por sua natureza não é susceptível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais. São Brás de Alportel, vinte e nove de Junho de dois mil e dezoito. A Notária, Amélia de Brito Moura da Silva Conta registada sob o n.º 1349 (POSTAL do ALGARVE, nº 1207, 10 de Agosto de 2018)
Município de Tavira Edital n.º 47/2018 Ana Paula Fernandes Martins, Vice- Presidente da Câmara Municipal de Tavira TORNA PÚBLICO, que nos termos do n.º1 do artigo 56.º do anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, em reunião ordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 24 de julho de 2018, foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Aprovada por unanimidade a proposta número 176/2018/CM, referente à Atribuição de apoios em espécie a associações do concelho, no âmbito dos Santos Populares de Tavira - Ano 2018; 2. Aprovada por unanimidade a proposta número 177/2018/CM, referente a Programa Municipal de Tempos Livres - Tavira - Férias Ativas 2018 - Atribuição de bolsas de participação aos jovens; 3. Aprovada por unanimidade a proposta número 178/2018/CM, referente ao Revogação da deliberação da Câmara Municipal que determinou a cedência do prédio urbano, sito em Vale Covo, ao Clube de Caçadores Lanternas Vermelhas; 4. Aprovada por unanimidade a proposta número 179/2018/CM, referente a Alteração à tabela de preços; 5. Aprovada por unanimidade a proposta número 180/2018/CM, referente a Anulação de dívida em execução fiscal - Processo n.º 284/2016; 6.Aprovada por unanimidade a proposta número 181/2018/CM, referente a E35/10/CP Parque Verde do Rio Séqua - Liberação de cauções.
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Cartório Notarial em Tavira Notário Bruno Filipe Torres Marcos EXTRATO DE ESCRITURA DE JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em 25.07.2018, exarada a folhas 64 e seguintes do Livro n.º 128-A do Cartório Notarial em Tavira, do Notário Bruno Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, que: - MANUEL CUSTÓDIO DE JESUS GUERREIRO, e mulher FAUSTINA MARIA GONÇALVES GUERREIRO, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Tavira (Santa Maria), concelho de Tavira, residentes em Amaro Gonçalves, Monte dos Frades, caixa postal 1214-G, 8800-120 Luz de Tavira; - declaram ser donos e legítimos possuidores do prédio rústico composto por terra de cultura com pomar de citrinos, amendoeiras e uma alfarrobeira, que confronta a norte com os terceiros outorgantes, a sul com Floriano Martins Viegas e outros, a nascente com José da Conceição e outro e a poente com José Lourenço Mendonça Puga, com a área de 4.423,00 m2, sito em Amaro Gonçalves, Luz de Tavira, na freguesia da União das Freguesias de Luz de Tavira e Santo Estêvão, concelho de Tavira, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 523, que teve origem no artigo 555 da extinta freguesia da Luz, com o valor patrimonial tributário de 917,69 €, que é o atribuído, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira, tendo alegado para o efeito o seguinte: - Que o referido prédio chegou à posse deles no ano de 1973, em data que não podem precisar, por compra meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a Domingos da Conceição Bartolomeu e mulher Maria Teolinda Barafusta Correia, já falecidos, residentes que foram em Tavira; - Que, porém, desde aquele ano, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa-fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem os únicos titulares do mencionado direito de propriedade daquele prédio, e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído o mesmo – cultivando-o, amanhando a terra, tratando das árvores, colhendo os respetivos frutos, suportando os encargos ou despesas com a sua manutenção – pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram por USUCAPIÃO o referido imóvel, o que invocam.
Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de costume.
Tavira e Cartório, em 25 de Julho de 2018.
Paços do Concelho, 24 de julho de 2018
Notário Bruno Filipe Torres Marcos
O Notário, A Vice- Presidente da Câmara Municipal, Ana Paula Fernandes Martins
Conta registada sob o n.º 2/2521
(POSTAL do ALGARVE, nº 1207, 10 de Agosto de 2018)
(POSTAL do ALGARVE, nº 1207, 10 de Agosto de 2018
10 de Agosto de 2018 | 29
NECROLOGIA
SANTO ESTÊVÃO - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
HUELVA - ESPANHA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
MOURÃO QUELFES - OLHÃO
GREGÓRIO ANTÓNIO SOARES
JOAQUIM BARREIRA DA CONCEIÇÃO
FRANCISCO GUSMÃO BRANCO
02-06-1929 / 18-07-2018
11-10-1937 / 22-07-2018
18-12-1933 / 24-07-2018
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar..
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
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LUZ - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
VILA NOVA DE CACELA - VRSA
CONCEIÇÃO - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
ALEXANDRE DE JESUS CAVAQUINHO
JACINTO AFONSO
DOMINGOS ANTÓNIO
24-08-1936 / 25-07-2018
23-09-1927 / 25-07-2018
15-07-1925 / 31-07-2018
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
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Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
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SANTIAGO - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
ZEBREIRA – IDANHA–A–NOVA CONCEIÇÃO E CABANAS DE TAVIRA
LUZ - TAVIRA LUZ E SANTO ESTÊVÃO - TAVIRA
MARIA DINÁ TEIXEIRA BAPTISTA
ABEL GONÇALVES DOS SANTOS BRÁS
MARIA SABINA PISCO
21-01-1934 / 31-07-2018
17-06-1933 / 02-08-2018
11-07-1934 / 02-08-2018
AGRADECIMENTO
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Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
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30 | 10 de Agosto de 2018
ESPECIAL 31 ANOS fotos: d.r.
ÔÔ Para José Amaro, o desfile de 2018 foi um dos melhores: “foi uma homenagem que nos fizeram. Ficará gravado para sempre na minha memória”
Casal japonês celebra a lua-de-mel na Concentração Motard de Faro Maria Simiris / Henrique Dias Freire
mariasimiris.postal@gmail.com
José Amaro, presidente do Moto Clube de Faro, contou ao POSTAL a história que mais o marcou na 37ª edição da Concentração Motard. Um japonês, que em 2017 se encontrava a dar a volta ao mundo de moto, em Dezembro esteve alojado na sede do Moto Clube da capital algarvia. Após a estadia, prometeu regressar para a Concentração, desta vez em lua-de-mel, com a sua futura esposa. E assim foi, voltou ao Japão, casou, e em Julho retornou a Faro. Para além disso, o casal todas as manhãs fazia questão de se dirigir à sede do Moto Clube para a limpar. À noite, e já no recinto, recolhia o lixo e limpava as mesas. Orgulhoso, José Amaro confessa ao POSTAL: “uma pessoa que está em lua-de-mel e vem fazer isto, a nível de educação diz muito. Para nós ficará para sempre gravado e para ele também. Foi mais um a regressar ao seu país e a levar o nome de Faro e do Algarve além-fronteiras. Ele podia ter escolhido qualquer outro sítio no mundo, mas escolheu-nos a nós, logo é de enaltecer”. Há 37 anos nasceu a primeira Concentração de Motos de Faro. José Amaro relembra ao POSTAL que estiveram presentes cerca de 200 motociclistas. Não existiam telefones e as casas-de-banho eram estilo latrina. Trinta e
sete anos depois, a Concentração de Faro é já uma das maiores da Europa. A edição deste ano contou com cerca de 18 mil inscrições, totalizando umas 25 mil pessoas no recinto. Foram 15 concertos, 1.100 voluntários, 80 mil litros de cerveja vendidos e mais de 110 mil de água. Um investimento que rondou os 400 mil euros.
“Se for viável e possível ajudaremos Monchique e os Bombeiros” Apesar de todos as notícias que faziam prever um possível desacato por parte de um grupo de motociclistas em específico, nada sucedeu. José Amaro é da opinião que “correu bem e dentro das perspectivas que tínhamos foi boa. As pessoas tiveram uma atitude impecável e só podemos tirar uma conclusão positiva do evento”. A mesma fonte contou ainda ao POSTAL: “Nunca tive medo que a concentração corresse mal, mas tive apreensão. Há que jogar um bocadinho à defesa em tudo e esse é o meu lema. Se pensarmos assim as coisas têm a probabilidade de correrem melhor”. Dentro do recinto não existiram desacatos nem acidentes, contudo, o presidente conta que em Faro, Quarteira e Albufeira existiram furtos, tanto de motas como de algumas peças. Quanto a isso, José Amaro é claro: “era um grupo organizado que
veio cá propositadamente para isso, mas não estavam dentro do recinto. É um caso que é da responsabilidade das autoridades.” Ainda no rescaldo da Concentração, José Amaro afirma que as contas ainda não estão fechadas, por isso ainda não é possível prever com exactidão as receitas geradas pelo evento. À semelhança de outros anos, em que o Moto Clube doou parte das receitas à Cruz Vermelha ou a Associações, José Amaro explica que: “se for viável, daremos apoio à zona de Monchique ou aos Bombeiros. Contudo ainda não concluímos as contas, por isso ainda não sabemos com o que podemos contar”. Já em relação ao desfile, o presidente diz-se mais uma vez orgulhoso. “Foi um dos maiores e melhores que já tivemos” porque “a cidade saiu toda à rua para nos saudar. Fizeram questão de nos acompanhar e de estarem presentes e essa é a melhor homenagem que podíamos ter tido”, confessa. “Nunca sairá da minha memória, revela ainda José Amaro.
“Há coisas que temos de nos adaptar” Quanto ao futuro da Concentração, o presidente do Moto Clube de Faro é prático: “vamos ver o que é que correu bem e o que correu mal. É uma coisa que fazemos todos os anos, juntamo-nos e analisamos tudo”. Isto para “ver se há hipótese de
se realizar, porque eu e a direcção somos sempre 50/50 e consultamos sempre bem as coisas. Se não se reunirem condições, com muita pena
outras que nunca podemos abdicar, que são a divulgação da amizade e o respeito pelo motociclismo. Tudo o resto vem por acréscimo”.
ÔÔ “Para se ser motociclista, não basta ter uma mota”, refere José Amaro nossa, não se realiza”. Esta atitude por parte da direcção é justificada por José Amaro: “não podemos pôr em causa todo o trabalho que foi feito em 37 anos, nem permitir que alguém de fora o faça”. Há mudanças a serem feitas, nomeadamente nas condições sanitárias, uma vez que em pleno mês de Julho, casas-de-banho químicas parecem não ser a melhor opção. Porém, a essência tem de permanecer a mesma, como explica José Amaro: “há coisas que temos de nos adaptar, mas há
Por fim, o POSTAL questionou a José Amaro o que era preciso para se ser um motociclista. Segundo este, “não baste ter uma moto. É preciso ter o tal espírito de amizade e de se reconhecer que se gosta da liberdade. Isso é essencial e no motociclismo essa liberdade é totalmente diferente. É o criar amizades em todo o lado, independentemente da opção motociclística de cada um. Essa é a essência do Moto Club de Faro e todos aqui são bem-vindos, desde que venham por bem”.
10 de Agosto de 2018 | 31
ESPECIAL 31 ANOS
Gabriel o Pensador, HMB, Marisa, Virgul e muitos outros animam Fatacil
Fotos d.r.
“Dias medievais” estão de volta a Castro Marim Maria Simiris / Henrique Dias Freire
mariasimiris.postal@gmail.com
Castro Marim volta a viajar no tempo até à Idade Média, trazendo à vila os já conhecidos “Dias Medievais”. Guerreiros, grupos de música e dança, cavaleiros, malabaristas, zaragateiros, cuspidores de fogo, contadores de histórias, gaiteiros, equilibristas, espadachins e contorcionistas, entre muitos outros, regressam a Castro Marim de 22 a 26 de Agosto. O público será novamente transportado para toda a multiplicidade e contradições de uma época simultaneamente bárbara e culta, que foi palco de magníficas produções cul-
turais e artísticas, assim como de acontecimentos e decisões que marcaram a história. Estarão representadas mais de 40 profissões e os torneios medievais a cavalo serão uma constante durante os cinco dias de festa. Por todas as ruas será possível encontrar o vasto imaginário de uma época que carregava criaturas mitológicas, monstros, criaturas demoníacas e mágicas, que explicavam tudo o que era ainda vago e impreciso. Recorde-se que estes são os primeiros “Dias Medievais” após a morte de Joaquim Vieira, o mendigo Basilius, personagem que existia há 25 anos, tendo surgido, em 1992, na I Feira Medieval de Coimbra.
ÔÔ Fatacil conta já com 39 anos de história, 39 anos de sucesso e 39 anos de reinvenção permanente Maria Simiris / Henrique Dias Freire
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A Feira do Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa, mais conhecida como Fatacil, regressa à cidade Algarvia entre os dias 17 e 26 de Agosto. São 39 anos de história, 39 anos de sucesso e 39 anos de reinvenção permanente. Durante dez dias vão passar pelo recinto da Fatacil mais de 180 mil pessoas, que valorizam a feira com as suas tradições, memórias e desejos. Esta é mais uma edição em que a Fatacil demonstra a sua capacidade de aprofundar raízes e tradições, bem como de se adaptar aos novos tempos e de se tornar um evento com mais
futuro. Neste sentido, em 2018, Lagoa, a Cidade Educadora, dará destaque à educação. Ao longo dos 10 dias poderá aprofundar o seu contacto com o tema. Deste modo, a Câmara Municipal de Lagoa assume a liderança da 39ª edição e reafirma o certame como o maior evento do Verão algarvio e centro de dinamismo económico da região. Será um evento que apostará tanto nos vinhos da região, como na gastronomia local. Esta é uma feira que se realiza anualmente, durante dez dias, no mês de Agosto, no Parque de Feiras e Exposições, da cidade de Lagos, desde 1980. Desde então tem vindo a receber milhares de visitantes vindos de todos os pontos do país, não só
motivados pela sua vertente da promoção das artes tradicionais já quase extintas, mas também pelos concertos que apresenta todos os dias. Para esta edição os nomes confirmados são: Mariza, Virgul, HMB, José Cid, Quim Barreiros, Amor Electro, Carolina Deslandes, Richie Campbell e C4 Pedro. Para além da variedade de artistas, por todo o recinto estarão espalhados cerca de 700 expositores a divulgar toda uma panóplia de produtos. Há artigos de tecelagem, cobre, renda, madeira, olaria, cerâmica e cortiça. Também as bonecas tipicamente algarvias de Martim Longo e Querença estarão presentes. Pode-se encontrar de tudo um pouco, mas sempre com a garantia de qualidade dos me-
lhores artesãos. Há ainda a possibilidade de levar para casa exemplares da gastronomia tradicional. Morcelas, farinheiras, presuntos, doces regionais, aguardente de medronho e saborosos queijos, são alguns exemplos disso. Como a Fatacil não se fica apenas pelo Algarve, há artesanato proveniente dos cinco continentes, assim como as mais recentes novidades dos sectores comercial, industrial e agro-pecuário. Esta é a oportunidade ideal para conhecer o que têm para oferecer e como funcionam entidades tão distintas como autarquias, escolas, instituições de solidariedade social, organismos da administração central e regional, colectividades e regiões de turismo.
Albufeira e Olhos de Água disputam semifinal das “7 Maravilhas à Mesa” Maria Simiris / Henrique Dias Freire
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Albufeira e Olhos de Água, Alijó, Beira Serra, Constância, Lajes das Flores e Setúbal. Ouriços-do-mar, cataplana de peixe e marisco, e laranjas à sobremesa. De acompanhamento foram escolhidos dois vinhos da Adega do Cantor, o rosé “Vida Nova
2017” e o branco “Onda Nova 2014”. A complementar, a mesa de Albufeira e de Olhos de Água apresenta ainda um roteiro turístico que mostra os olheiros de água doce a brotarem do areal da Praia de Olhos de Água. Para além disso, é possível também acompanhar a passagem pela “Quinta do Mel”, uma unidade de agroturismo, que oferece produtos regionais
e uma casa de campo, a um quilómetro da praia. O vencedor desta semifinal, que conta com a apresentação de Catarina Furtado e de José Carlos Malato, irá juntar-se aos vencedores das outras seis galas. Até ao dia dessa gala, dia 12 de Agosto, é possível votar na mesa algarvia, ajudando-a a chegar até à final, através do número: 760 107 022.
ÔÔ Estarão representadas mais de 40 profissões da Idade Média
Feira Franca é já tradição há 300 anos Maria Simiris / Henrique Dias Freire
mariasimiris.postal@gmail.com
A Feira Franca regressa a Santa Catarina da Fonte do Bispo. A edição deste ano decorre entre os dias 24 e 26 de Agosto, fim-de-semana que coincide com o já famoso mercado. Segundo o presidente da Junta de Freguesia, Carlos Sousa, esta Feira existe já há 300 anos e é sempre um “sucesso”. No ano anterior, no dia do José Amaro, o recinto contou com quase quatro mil pessoas. Para este
ano, o presidente está confiante e com as expectativas elevadas: “espero que seja um sucesso, tal como nos anos anteriores”. Na sexta-feira, dia 24, celebra-se a Noite da Juventude. Acordeonistas algarvios, Fábio Lagarto e a Banda Lusa animam a noite. Já no segundo dia, sábado, decorre o Festival de Folclore e o Baile com Sérgio Conceição. Elena Correia marca também presença nessa noite. Por fim, no último dia de Feira Franca, domingo, celebra-se a Grande Noite de Fados e o baile é com João Paulo Cavaco
12.769 exemplares
Tiragem desta edição:
32 | 10 de AGOSTOo de 2018
ÚLTIMA O POSTAL regressa no dia 24 de Agosto