DISTRIBUÍDO COM O EXPRESSO VENDA INTERDITA Director Henrique Dias Freire • Ano XXXI Edição 1209 • Quinzenário à sexta-feira 14 de Setembro de 2018 • Preço 1,50€
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Albufeira acolhe final das “7 Maravilhas à Mesa”
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14 de Setembro n.º 1209 de da edição
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Faro
com o Mestre Susana iniciou-se A sua vés da sua filha Olhanenses”. países, as suas Leal, nos “Pintores coleccionadores e pois são estes m a Martins ida por vários Brasil e por França, Europa. que mais influencia obra é reconhec Portugal e pela Direcção Regio- cores e as suas culturas dispersa por Exposições da a sexta-feira, em encontra-se Dentinho. A Galeria de de segunda na Rua da PSP, em 1929. obra de Henrique do IPDJ, I.P., A pode ser visitada nasceu em Faro , a exposição , ininal do Algarve l Henrique Dentinho de Santarém até 25 de Setembro Dentinho das 9 às 18 horas. Escola Agrícola Faro, acolhe, Henrique de onde faz Formado na Escultura de na escultura, de Pintura e encontra primeiramente que ciou-se de árvore an“Deambulações”. ou “vida errante, deambul velhos pedaços mais tarde, atraa renascer A pintura surge .” , reflectem “Deambulações” no seu caminho. sem destino… do até ao caminhar por Angola, Moçambique, artista passagem do
NESTA EDIÇÃO: LEIA O CADERNO DE ALCOUTIM E OS CONTRIBUTOS DO CULTURA.SUL
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Feira da Dieta Mediterrânica animou Tavira è 12, 13 e 21
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Recycle BinGo espalha “bichinho” da reciclagem è 14
foto: pedro loureiro
è7 FORA-DE-HORAS na Praia Fluvial do Pego Fundo, no concelho de Alcoutim ROTEIRO GASTRONÓMICO Restaurantes La Petite France, Paraíso da Montanha e Retiro do Pescador
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ROTA DO PETISCO DO ALGARVE REGRESSA EM OUTUBRO A Rota do Petisco regressa a 4 de Outubro e, durante um mês, promete trazer o melhor da gastronomia algarvia em cada prato. Na sua oitava edição, esta será verdadeiramente a Rota do Algarve. De Aljezur a Castro Marim, 13 concelhos juntam-se à mesa para partilharem as tradições e os segredos da cozinha regional. O número de estabelecimentos participantes é inédito: 277 restaurantes e pastelarias irão levar até si ementas especialmente concebidas para a Rota do Petisco, confeccionadas e inspiradas nos produtos locais e nos modos de fazer das nossas gentes. A organização diz que “esta será a maior Rota de sempre”. Os mais deliciosos petiscos aos melhores preços volta a ser a receita de sucesso em 2018. Também o funcionamento se mantém. Ao apresentar o seu Passaporte da Rota num dos estabelecimentos participantes poderá saborear um menu “Petisco” (petisco + bebida) por apenas três euros ou um menu “Doce Regional” (sobremesa + bebida) com dois euros. O Passaporte é o seu guia nesta odisseia gastronómica, com todas as informações que precisa saber sobre os restaurantes e as pastelarias que aderiram à Rota 2018. Poderá adquiri-lo num dos postos de informação do evento ou nos estabelecimentos aderentes. O valor de um euro pago na sua aquisição reverte na íntegra para o apoio de projectos sociais desenvolvidos por associações locais no âmbito da Rota Solidária. O difícil vai ser escolher entre as 277 iguarias que irão tornar o Algarve ainda mais irresistível entre 4 de Outubro e 4 de Novembro. Prepare-se para o Outono mais delicioso da sua vida. A Rota do Petisco é uma iniciativa da Associação Teia D'Impulsos, com o patrocínio oficial da Sagres e o apoio dos municípios participantes e de outras entidades públicas e privadas. Mais informações através do website da Teia D'Impulsos teiadimpulsos.pt ou do email rotadopetisco@teiadimpulsos.pt.
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••• OPINIÃO
14 de Setembro de 2018
EDITORIAL •••
Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, 13 C 8800-412 Tavira - ALGARVE Tel: 281 320 900 Fax: 281 023 031 E-mail: jornalpostal@gmail.com Online: www.postal.pt FB: www.facebook.com/ postaldoalgarve/ FB: www.facebook.com/ cultura.sulpostaldoalgarve/ Issuu: issuu.com/ postaldoalgarve Twitter: twitter.com/ postaldoalgarve Director: Henrique Dias Freire Directora executiva: Ana Pinto Redacção: Ana Pinto (CO-721 A) Cristina Mendonça (CP 3258) HenriqueDiasFreire(CP 3259) Maria Simiris (TP 414 A) Design: Bruno Ferreira Colaboradores: Afonso Freire, Alexandre Moura, Beja Santos (defesa do consumidor) Colaboradores fotográficos e de vídeo: Luís Silva / Rui Pimentel Colaborador informático: Ricardo Cabrita Departamento comercial, publicidade e assinaturas: Anabela Gonçalves, Helena Gaudêncio José Francisco Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire (mais de 5% do capital social) Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte: nº 502 597 917 Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do título (DGCS): ERC nº 111 613 Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, ao sábado com o Expresso/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT Estatuto editorial: disponível em www.postal.pt/ quem-somos/
Tiragem desta edição:
9.242 exemplares
Henrique Dias Freire
Ana Amorim Dias
Beja Santos
Jornalista
Escritora
Assessor do Instituto
diasfreire@gmail.com
anamorimdias@gmail.com
Do Consumidor e consultor do POSTAL
Todos querem “namorar” com ela
Condutores 50-90
O ABC do Testamento Vital
O Algarve, desprezado até à década de setenta, é hoje a região portuguesa mais cobiçada. E, sobretudo no último quarto de século, todos querem “namorar” com ela. É a região que mais tem atraído novos residentes. É a região que tem produzido mais riqueza para Portugal. E isto são factos! Mas, infelizmente, também é a região mais desprezada pelo Poder Central. No Algarve trabalha-se! Trabalha-se no litoral mas também no barrocal e no interior da serra algarvia. As chamas do “inferno” que voltaram este Verão a Monchique são sinais disso. Na visita à Serra de Monchique em Junho, o primeiro-ministro elogiou a prevenção de fogos feita neste ponto do país. Costa considerava então que tinha sido feito um trabalho extraordinário por parte do município. E foi o que se viu... Esta total falta de sensibilidade pelas gentes do Algarve tem sido recorrente por parte de todos os Governos. O que eles não sabem é que, depois de termos [sobre]vivido à maior recessão económica dos tempos actuais, hoje somos mais fortes. Após essa década de total abandono, hoje somos mais independentes e mais cientes do que queremos para a nossa região. Dispensamos “falsos namoros”! O Algarve é a nossa paixão e só é bem-vindo quem cá vier por bem!
Não há pior estirpe, na estrada, do que o condutor 50-90. Quer dizer, os que não param nos sinais de STOP; os armados em carapaus de corrida e os das ultrapassagens perigosas, que só chegam dez segundos antes de nós, são maus, são sim senhor, porque nos colocam em perigo! Mas os mais irritantes de todos, não me canso de dizer, são aqueles seres sacaninhas que, como pulhas enviados pelo próprio Belzebu, andam por essas estradas fora a despertar a nossa vontade de lhes partir os dentes todos com os delicados nós das nossas preciosas mãozinhas. Os condutores 50-90 são os infames condutores que, onde é impossível ultrapassar circulam a 40 ou 50 quilómetros por hora mas que, assim que a estrada permite ultrapassagens, parecem lembrar-se que deixaram a panela ao lume e aceleram para a velocidade máxima permitida na estrada em questão. Depois, assim que sentem de novo que ninguém os pode passar, voltam a circular como quem vai pisando ovos sem os querer partir. E o pior de tudo não sei se é o ar sonso que envergam quando finalmente conseguimos deixá-los para trás, ou a vontade que em nós se instala de lhes dar a provar do mesmo veneno que nos fizeram tomar.
Em 2016, a DECO PROTESTE deu à estampa um guia intitulado “Direitos na Saúde”, propiciando ao leitor o conhecimento dos direitos que a lei contempla na área da Saúde e contextualizando os cuidados de saúde, tais como a vacinação, a doação de órgãos, o pagamento de cuidados no sector privado ou o Testamento Vital. Declara-se neste Testamento Vital quais os cuidados de saúde que deseja ou não receber, será o caso de não querer ser submetido a tratamento de suporte artificial de funções vitais ou ser submetido a tratamento inútil ou desproporcionado, nomeadamente quanto às medidas de suporte básico de vida. Ninguém é obrigado a fazer um Testamento Vital, é um acto voluntário que irá ajudar os profissionais de saúde a tomar uma decisão particularmente sensível no final da vida de um paciente. Este acto voluntário pode ser revogado ou alterado a qualquer momento. O procedimento é gratuito, efectua-se no Registo Nacional do Testamento Vital. O interessado terá de deslocar-se a um balcão (convém obter mais informações em http://spms.min-saude.pt/2016/06/rentev/) e assinar o documento na presença de um funcionário. Em alternativa, poderá pedir a alguém que o entregue, se a assinatura for reconhecida por um notário ou por um advogado, ou tratar de tudo no cartório notarial (neste caso, estamos perante alternativas com custos). O Testamento Vital tem de ser feito por escrito, em papel, sendo o documento entregue num dos balcões RENTEV ou enviado por carta registada com aviso de recepção. Para o efeito, é recomendável usar o formulário do Ministério da Saúde (consultar o site http://spms.min-saude.pt/wp-content/ uploads/2016/05/Rentev_form_v0.5.pdf). Não é possível o envio por correio electrónico, nem mesmo com a digitalização dos documentos em papel. Se for entregue pelo próprio, pode ser assinado no momento, na presença do funcionário do RENTEV, devendo ter consigo um documento de identificação. Para ser válido, o Testamento Vital tem de conter os seguintes elementos: identificação da pessoa que manifesta a vontade; lugar, data e hora da assinatura; situações clínicas em que pretende que o documento produza efeito (por exemplo, cancro em fase terminal ou coma prolongado); opções e instruções relativas a cuidados de saúde que a pessoa deseja ou não receber, caso esteja numa dessas situações (por exemplo, recusa de prolongamento artificial da vida em caso de falência das funções vitais); declarações de renovação, alteração ou revogação das directivas antecipadas de vontade prévias, caso existam. Mas em casos de dúvidas, não hesite em falar com o seu médico de família ou outro profissional de saúde habilitado.
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14 de Setembro de 2018
RTA PREMEIA AGENTES DE VIAGENS QUE MAIS VENDERAM O ALGARVE
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ALBUFEIRA APRESENTA A MAIOR CATAPLANA DO MUNDO d.r.
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Profissionais "embarcam" numa aventura de três dias O “Incentivo Algarve” está de volta. Esta iniciativa, promovida pela Região de Turismo do Algarve (RTA), visa premiar as agências de viagens nacionais e espanholas que se destacaram pelo maior número de reservas de alojamento efectuadas durante o corrente ano. Nesta quinta edição, o “Incentivo Algarve 2018” vai levar 15 agentes de viagens numa aventura de três dias com um programa especial pelo sotavento algarvio. Poderão ser passeios de bicicleta, workshops de culinária ou caminhadas ao ar livre, quem sabe? O efeito surpresa é para manter até ao fim. Entre os dias 26 e 29 de Setembro, os
participantes serão levados à descoberta do melhor que o destino que comercializam tem para oferecer a todos os visitantes. O programa, cuidadosamente pensado, visa mostrar experiências que enriquecem a oferta turística do Algarve, valorizando não só o desempenho e o sucesso comercial destes agentes, como também ajudando a proporcionar um contacto real com o destino. Desde que a iniciativa começou, em 2015, já 60 agentes foram convidados a conhecer melhor a região que continua a ser o destino de férias mais procurado do país.
Peça tem quatro metros de diâmetro, 1,80 m de altura e mais de quinhentos quilos de cobre Albufeira vai ter a maior cataplana do mundo: cerca de quatro metros de diâmetro, um metro e oitenta de altura e mais de quinhentos quilos de cobre trabalhado artesanalmente, para acolher mais
de uma tonelada de comida. A apresentação desta peça será no âmbito da Sunset Party, um dos pontos altos do “Classic Weekend Marina de Albufeira”, um acontecimento desportivo, lúdico e cultural, a ter lugar a
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Cartório Notarial em Tavira Notário Bruno Filipe Torres Marcos EXTRATO DE ESCRITURA DE JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em 25.06.2018, exarada a folhas 79 e seguinte do competente Livro n.º 126-A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário Bruno Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, que: Manuel da Cruz Simão, e mulher Maria Idalina dos Ramos Fernandes Simão, ambos naturais da freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, residentes na Rua Amália Rodrigues, n.º 12, 1.º, 8800-335 Tavira; - declararam ser donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do prédio rústico composto por terra de pastagem e mato, que confronta a norte com João Gonçalves, a sul com José de Jesus e João Gonçalves, a nascente com estrada e Custódio Joaquim e a poente com o próprio e com Isidro Gonçalves, José de Jesus e José Joaquim, com a área de 9.000,00 m2, sito em Alcaria Fria, na freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 49234; - tendo alegado para o efeito que o mencionado prédio, com a indicada composição e área, veio à sua posse, por partilha meramente verbal, em data imprecisa do ano de 1995, e nunca reduzida a escritura pública, feita com os demais interessados, por óbito de Francisco Simão e Maria Adelina Candeias, já falecidos, residentes que foram em Alcaria Fria, Santa Catarina da Fonte do Bispo;
Município de Tavira Edital n.º 52/2018 Jorge Manuel do Nascimento Botelho, Presidente da Câmara Municipal de Tavira TORNA PÚBLICO, que nos termos do n.º1 do artigo 56.º do anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, em reunião ordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 04 de setembro de 2018, foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Aprovada por unanimidade a proposta número 193/2018/CM, referente a Atribuição de apoio à CI-AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve – serviços de assessoria técnica no âmbito do processo de decisão acerca da exploração de eletricidade em baixa tensão; 2. Aprovada por unanimidade a proposta número 194/2018/CM, referente a Atribuição de apoio ao Rancho Folclórico da Luz – 51.º Festival Internacional de Folclore da Luz de Tavira; 3. Aprovada por unanimidade a proposta número 195/2018/CM, referente ao Protocolo de Colaboração entre o Município de Tavira e a Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Tavira – Projeto de Conservação e Restauro do Exterior da Igreja de São Francisco; 4. Aprovada por unanimidade a proposta número 196/2018/CM, referente ao Protocolo de Colaboração entre o Município de Tavira e a Associação In Loco – Espaço de Demonstrações Gastronómicas - VI Feira da Dieta Mediterrânica;
- Que, porém, desde aquele ano, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa-fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem os únicos titulares do direito de propriedade sobre o referido prédio, e assim o julgando as demais pessoas, eles justificantes têm possuído aquele prédio – cultivando-o, amanhando a terra, tratando das árvores, colhendo os respetivos frutos, suportando os encargos ou despesas com a sua manutenção – pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram o referido prédio por USUCAPIÃO.
5. Aprovada por unanimidade a proposta número 197/2018/CM, referente a Donativos, no Âmbito dos Incêndios Florestais ocorridos em Monchique entre 3 de agosto e 11 de agosto de 2018;
Tavira e Cartório, em 13 de Agosto de 2018.
Paços do Concelho, 04 de setembro de 2018
O Notário,
O Presidente da Câmara Municipal,
6. Aprovada por unanimidade a proposta número 198/2018/CM, referente à 4-Emp/17 – Reabilitação do Cine Teatro António Pinheiro – Homologação dos Autos de Consignação e de Suspensão. Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de costume.
Notário Bruno Filipe Torres Marcos Conta n.º 2/2096
Jorge Manuel Nascimento Botelho
(POSTAL do ALGARVE, nº 1209, 14 de Setembro de 2018)
(POSTAL do ALGARVE, nº 1209, 14 de Setembro de 2018)
partir desta sexta-feira, 14 de Setembro, e até domingo. A preparação da maior cataplana do mundo começará pelas 18:30 de sábado, dia 15, junto ao espelho de água da Marina, com entrada livre, para que todos os interessados possam degustar uma das grandes maravilhas da nossa gastronomia. Posteriormente, a peça vai figurar espaço público da cidade. O “Classic Weekend Marina de Albufeira” abre com um concerto ao ar livre (promenade) com um programa clássico pelo Ensemble Algarve Camerata (será às 22 horas de sexta feira, nas escadarias da Capela de Nossa Senhora da Orada) e tem como evento primordial a “Parada dos Clássicos”, um desfile festivo com os automóveis clássicos do P. Classic Club Portugal e motos do Clube Harley-Davidson. As máquinas chegam à cidade e deslocam-se pela Avenida dos Descobrimentos, rumo à Marina de Albufeira. O desfile/ Parada terá o acompanhamento de bandas de música na Alameda da Orada às 15 horas, no dia 15, com entrada livre.
Três dias com manifestações de várias naturezas
O “Classic Weekend Marina de Albufeira” vai ainda acolher ao longo de três dias diversas manifestações de vária natureza. Nomeadamente, será possível apreciar as exposições “Arte na Marina”, pelo colectivo Algarve Artists Network, com pinturas inspiradas pelo mar e pela marina (nas lojas da Alameda da Orada, do lado do Capela) e “Carros de Bombeiros Antigos”, em colaboração com os Bombeiros Voluntários de Albufeira (no topo poente da Marina). O programa integra ainda visitas à Caravela Boa Esperança, uma réplica das embarcações usadas pelos descobridores portugueses no século XV e as Regatas CWMA’18, oferecendo a fruição dos lugares privilegiados de observação, ao longo do canal, e sobre as arribas desde a cidade e da praia da Baleeira, assim como dos molhes do Porto de Abrigo. “A maior cataplana do Mundo” será um dos momentos mais altos deste fim-de-semana e concorre para a promoção da Mesa de Albufeira - Olhos de Mar está a concurso, como Mesa Finalista, ao programa 7 Maravilhas, cuja final será transmitida a partir de Albufeira no dia 16 deste mês.
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E VOCÊ? CONHECE O OÁSIS ALGARVIO? E porque nem só de mar é composto o Verão, rumámos à Praia Fluvial do Pego Fundo, no concelho de Alcoutim No coração do interior algarvio, mais concretamente nas margens da Ribeira de Cadavais, a cerca de 500 metros do Rio Guadiana, nasceu a Praia Fluvial de Alcoutim: um paraíso que merece ser divulgado. Areal branco e macio preenchido harmoniosamente com chapéus de sol de palha por toda a sua extensão, água morna que pode alcançar os 28º graus e a tranquilidade de uma piscina sem ondas, são alguns dos ingredientes que fazem com que este verdadeiro
oásis seja cada vez mais procurado para a passagem de um dia feliz em família. A belíssima paisagem envolvente revela-se irresistível para qualquer um, mas são as infra-estruturas locais que proporcionam o conforto e motivam a diversão. Para além de se tratar de uma praia acessível a pessoas com mobilidade reduzida, dispõe de parque de estacionamento gratuito, posto de primeiros socorros, nadador salvador, sanitários, duches, jardim,
circuito de manutenção geriátrico, parque de merendas, campo de voleibol, percursos pedestres e um bar de praia que permite degustar as melhores iguarias da região, ao som dos DJ’s do momento. A sua localização geográfica e o facto de ser a praia fluvial do país que tem a mais longa época balnear (de 14 de Maio a 25 de Setembro) faz com que este local magnifico seja uma das maiores atrações turísticas do Algarve, e dada a proximidade, bastante
frequentada também pelos nossos vizinhos espanhóis. Se ainda não conhece, comprove por si mesmo. Aproveite estes calorosos dias de fim de Verão e surpreenda a sua família, desfrutando de inesquecíveis momentos neste fabuloso paraíso!
Texto e fotos Ana Pinto: anasp.postal@gmail.com
Praia Fluvial do Pego Fundo Alcoutim
Como chegar: Seguir a direção de Alcoutim e, neste destino, as placas a indicar a localização da praia fluvial. A praia fica a cerca de 500 metros do centro de Alcoutim. Coordenadas GPS 37.471959, -7.476680
Gratuito (parque de estacionamento, chapéus de sol de palha, campo de voleibol)
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••• ROTEIRO GASTRONÓMICO
14 de Setembro de 2018
d.r.
Restaurante La Petite France
Rua Poeta Emiliano da Costa, nº 37-39 – Tavira
282 327 450 / 967 668 252
N 37°7'39.182", W 7°38'49.665"
lapetitefrance.tavira@gmail.com
Terça a Domingo das 19h às 00h (aberto para almoço no Inverno)
20 €
d.r.
UM PEDACINHO DE CÉU TRAZIDO DE TERRAS FRANCESAS COM ARQUITECTURA BRASILEIRA. De Inspiração francesa, o bistrô La Petite France proporciona uma atmosfera romântica em que os aromas do camembert acabado de sair do forno se cruzam no ar com o Magret de canard aux pêches, pondo a salivar qualquer um que por ali passa. Bruno, de origem francesa, e Chris, brasileiro, souberam enlaçar os elementos locais com a gastronomia provinda de terras do Sena. Prova disso é o desfile de tapas ibéricas e as espetadas de gambas e chouriço acompanhadas por um magnânimo vinho nacional ou francês, com que presenteiam os convivas. Regularmente preenchem as noites com música ao vivo aos sons de bandas de Jazz, Soul e Bossa Nova. Aprecie um cocktail ou um bom vinho no terraço do La Petite France e desfrute da simpatia da casa.
PRATO EMBLEMÁTICO
ESPETADA DE PATO Pato com pêssego grelhado, caviar de gengibre, acompanhado por batata salteada e salada.
d.r.
Restaurante Paraíso da Montanha
Estrada da Fóia – Saramagal – Monchique
282 912 150/965 004 352
N 37.3159243, W -8.5929096
paraiso.montanha@gmail.com
Aberto das 12.00h às 22.00h (encerra à quinta-feira)
15€
d.r.
LUGAR ARREBATADOR, PAISAGEM ENVOLVENTE, PRATOS DE EXCELÊNCIA. O lugar é arrebatador, faz o viajante sentir-se verdadeiramente pequenino, seguro que vai encontrar no Paraíso da Montanha um aconchego especial para reconfortar não só o estômago como a visão. A fumegar, os inebriantes vapores da cozinha que saem das mãos da D. Graciete são inspiradores. Identificam-se sabores da cozinha tradicional algarvia, para não falar do frango de churrasco, não tivesse sido o pai de Fernando Rosa Gaio o primeiro a servi-lo aos portugueses em 1972. Além disso, podemos saborear cabrito, frango com molho de cereja e ginja, coelho frito à Paraíso da Montanha, migas, couve à Monchique, entre muitos outros. Não se esqueça de provar o pudim flan, receita da casa com mais de 50 anos. Conte com a simpatia e disponibilidade da equipa. Quando for a Monchique vai ser paragem obrigatória, acredite!
d.r.
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PRATO EMBLEMÁTICO
BOCHECHA ESTUFADA Bochecha de porco, tomate, cebola, vinho tinto, especiarias, acompanhado com batata frita e arroz de ervilhas.
Restaurante Retiro do Pescador O RETIRO DO PESCADOR NÃO ESTÁ VIRADO PARA O OCEANO MAS SOUBE LEVAR À MESA DOS CLIENTES A MARESIA CARACTERÍSTICA DA ZONA.
d.r.
Além da variedade e frescura do marisco, servido numa entrada confeccionada pelo chef Pedro Estevão, com um camarão frito, podemos saborear um belíssimo arroz de marisco ou uma cataplana algarvia. Deixe-se também levar pelo pregado na brasa ou a corvina que vai escalada para a mesa e faz as delícias dos convivas, que podem ser PRATO EMBLEMÁTICO acompanhados por uma das opções do mar de aromas CATAPLANA ALGARVIA regados pelos vinhos do Marquês do Vale. Se não consegue resistir aos doces, aconselhamos a tarte de natas ou o pudim de ovos. Preparada com dois elementos fundamentais: amêijoa e carne de porco! O segredo está no molho e nos condimentos criados e colocados pelo chef Rua Luís de Camões (Antiga Rua dos Murtórios) – Sagres 282 624 438 Pedro Estevão, apaixonado pela arte da cozinha. A apresentação do prato N 37º 00’58, W 08º 56’36 tiagoretirodopescador@gmail.com é feita por Lúcia Estevão, ajudante de Terça a domingo das 12h às 15.30h e das 18.30 às 22.30h 22€ cozinha e esposa do chef.
ROTEIRO GASTRONÓMICO •••
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LAGOA DISPUTA FINAL DO CONCURSO 7 MARAVILHAS À MESA
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d.r.
Lagoa vai disputar a final do concurso 7 Maravilhas à Mesa no próximo domingo, 16 de Setembro, lado a lado com 13 mesas de todo o país. O concelho conseguiu este lugar na última das 7 galas pré-finalistas, na qual foi anfitrião, no passado, dia 2, e estará agora presente na Grande Final, a ter lugar na Praça da Praia dos Pescadores, em Albufeira. O evento, transmitido em directo pela RTP 1 a partir do largo do Auditório Carlos do Carmo, completamente cheio, apresentou as deliciosas propostas da Mesa de Lagoa: sardinhas da “boa morte” “escondidas na gaveta”, papas de milho com amêijoas, lulas cheias, feijão com couve e carnes da salgadeira. Pratos que reflectem a tradição de um povo, que são sabiamente mantidos pela cozinha do Restaurante O Charneco, e acompanhados por duas propostas vínicas da Quinta Marquês dos Vales (Marquês dos Vales Branco 2016 e Marquês dos Vales Tinto Grande
Lagoa vai apresentar a riqueza da sua gastronomia Escolha 2014). A transmissão, também para a RTP Internacional, transformou-se num espectáculo único, com a presença da cultura popular em todo o seu esplendor e a euforia das várias claques, nomeadamente da claque do concelho anfitrião da gala. O anúncio dos resultados com a garantia da presença na Grande Final premiou, não só a qualidade da gastronomia do concelho, como reconheceu o enorme trabalho desenvolvido pela Câmara de Lagoa e profissionais envolvidos na divulgação dos aspectos cul-
turais e gastronómicos que o valorizam. Manifestando a sua alegria com a chegada à final do concurso, o presidente da Câmara de Lagoa, Francisco Martins, realçou na altura a importância da cultura gastronómica enquanto momento de convívio e comemoração. Agradeceu a todos os algarvios que contribuíram com o seu voto para esta vitória de todos e recordou que, numa Lagoa-Cidade Educadora, “a transmissão que fazemos dos nossos costumes, da nossa identidade, do nosso património, isso é educação”.
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“7 MARAVILHAS À MESA” SERÃO CONHECIDAS EM ALBUFEIRA d.r.
Albufeira acolhe a Final do concurso “7 Maravilhas à Mesa” no próximo domingo, 16 de Setembro, onde vão estar a competir lado a lado as 14 mesas mais votadas pelo público nas sete galas anteriores. A Grande Final, que conta com a apresentação de Catarina Furtado e Carlos Malato, vai ser transmitida em directo pela RTP, entre as 21 e as 23 horas. Em votação estão Albufeira, Alijó, Bairrada ao Mondego, Bragança, Chaves, Lagoa, Lajes do Pico, Mirandela, Monção, Terras de Chanfana, Tomar, Vila de Frades, Vila Real e Zambujeira do Mar, que com a ajuda dos padrinhos e respectivas claques de apoio vão dar tudo por tudo para serem uma das sete “Maravilhas à Mesa” de Portugal. Para efeitos de votação, foram mantidos os números de telefone atribuídos anteriormente. No caso de Albufeira, deve ligar para o número 760 107 022 (custo da chamada é de 0,60€ +IVA). O presidente da Câmara de Albufeira, José Carlos Rolo, salienta que “estamos muito orgulhosos por termos chegado à final com o melhor da nossa gastronomia. A mesa de Albufeira e Olhos de Água espelha a ligação entre o mar e o campo. O mar que nos dá os produtos que servem de preparação para a cataplana e os ouriços-do-mar, e a terra que nos dá as laranjas. Tudo isto acompanhado com vinho produzido na Adega do Cantor. Como complemento desta mesa sugerimos uma unidade de Agroturismo, a Quinta do Mel, cujo lema é fazer o
cliente sentir que está na casa dos seus avós. Por fim é obrigatória uma visita às nascentes de água doce, na Praia de Olhos de Água e que lhe dão o nome”.
O autarca agradece “a todos os que votaram na nossa mesa e o apoio da Junta de Freguesia de Albufeira e Olhos de Água, que tem acompanhado de perto
todo o processo de candidatura, com uma claque de pessoas residentes no concelho. Quero também agradecer ao Manuel Marques, padrinho da nossa
candidatura, que aceitou o convite e tem-nos acompanhado em todos os momentos de promoção e na semifinal em Alijó”.
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LIONS CLUBE DE TAVIRA ROMANA RECEBE CARTA CONSTITUTIVA Fotos d.r.
O Lions Clube de Tavira Romana foi fundado no passado dia 25 de Maio, integrando um grupo luso-francês com o desejo de compartilhar um espírito comum e que tem como grandes objectivos interessar-se pelo bem estar cívico, cultural, social, moral da comunidade e apoiar Instituições e Organizações comunitárias de Tavira. Para celebrar a formação deste novo Clube realizou-se no passado sábado, 8 de Setembro, a cerimónia de entrega da Carta Constitutiva durante um encontro no Hotel Vila-Galé, que contou com a presença de mais de cem
pessoas, entre Lions e convidados, destacando-se os representantes das instituições sociais e administrativas de Tavira e também entidades lionísticas. No decorrer das cerimónias, após a saudação às bandeiras, a Invocação e a leitura do Código de Ética, foi feita a leitura de um poema da autoria de Maria de Rosário, vice-presidente do Clube de Tavira Romana. Para a entrega da Carta Constitutiva, emblemas e diplomas enviados pela Sede de Lions Internacional nos Estados Unidos, foram chamados os membros fundadores do Clube e após
a intervenção do governador Pedro Crisóstomo e da Past-governadora Gabriela Fernandes seguiu-se a entrega e a aceitação da Carta pelo presidente do Clube Alain Perin. No seu discurso começou por, uma vez mais, agradecer e saudar todos os presentes e dizer ser “uma honra, como presidente fundador aceitar esta Carta Constitutiva em nome dos seus companheiros. Expressou a enorme gratidão por se tornarem oficialmente membros de Lions Internacional, a maior organização de clubes de serviços humanitários do mundo”, aceitando as responsabilidades inerentes ao seu cargo pediu a todos os companheiros do Clube “a sua total colaboração”. Após uma curta intervenção da actriz Rita Blanco, que se referiu ao modo como conheceu o Lionismo e o Clube
de Tavira, seguiu-se um momento de animação com a actuação da com-
panheira Raquel Peters e um bom momento de música ligeira.
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FEIRA DA DIETA MEDITERRÂNICA MOSTROU O QUE DE MAIS GENUÍNO SE FAZ NO ALGARVE Fotos: d.r. postal
A 6ª Feira da Dieta Mediterrânica apresentou o que de melhor existe na região. Este certame decorreu em Tavira, entre 6 e 9 de Setembro, junto ao Rio Gilão, e contou com 155 stands, 117 destes agroalimentares e 29 institucionais. Cristina Mendonça
cristinam.postal@gmail.com
A cerimónia de abertura, contou com a presença de Miguel Freitas, secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, assim como dos directores regionais da Cultura, Agricultura e Pescas, Segurança Social, IEFP, CCDR e IPDJ. Jorge Botelho, presidente da Câmara de Tavira, salientou que durante estes anos “há já um longo caminho feito”, tendo agradecido a todos os parceiros e entidades regionais que desde a primeira hora partilham o programa, assim como à União Europeia com apoios fundamentais, para de algumas forma “podermos trabalhar nesta iniciativa”, assim como ao Governo, nomeadamente ao secretário de Estado, engenheiro Miguel Freitas, que tem a tutela e que está a fazer um trabalho enorme de incentivo e de continuação do projecto e dinamizá-lo, para projectá-lo a nível nacional, tendo sido criada para o efeito uma Comissão da Dieta Mediterrânica que já está a fun-
cionar”. O edil agradeceu a presença de Miguel Freitas, pois o facto de ele estar no evento “é sinal que o projecto vai continuar noutros patamares”. O autarca salientou que na Feira da Dieta Mediterrânica “não há só empresários, empreendedores, agricultores ou artesanato de Tavira, mas também o que de mais genuíno se faz em Tavira, no Algarve e um pouco por Portugal, aquilo que é genuíno, que devemos projectar tanto na vertente cultural como na vertente do turismo”. Jorge Botelho enalteceu “a dinâmica que a Dieta Mediterrânica tem dado para a afirmação dos produtos agrícolas portugueses, especialmente os recursos endógenos, a transformação dos produtos de grande qualidade, os circuitos de comercialização e a sua passagem para a fileira do turismo, que quer produtos de qualidade”. O autarca agradeceu também a quem trabalhou afincadamente “ao longo do ano para termos uma programação, nomeadamente o envolvimento de todos os trabalhadores da Câmara de Tavira, da Taviraverde, das Juntas de Freguesia e das associações que se envolveram”.
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A Dieta Mediterrânica projecta o país a nível internacional Miguel Freitas, secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, afirmou que “se há ideia que pode projectar o país a nível internacional, é a Dieta Mediterrânica, e nós estamos a trabalhar, em primeiro lugar, nesse sentido”. O secretário de Estado enalteceu “o trabalho que tem sido desenvolvido pelo Município de Tavira, como entidade fundadora daquilo que é a Dieta Mediterrânica enquanto Património Imaterial da Humanidade, com todos os parceiros a nível regional que trabalharam em conjunto com o Município ao longo destes últimos três a quatro anos, sendo assim possível consolidar o projecto do ponto de vista institucional. A ideia da criação de um grande centro da Dieta Mediterrânica em Portugal foi bem acolhida e estamos a trabalhar nela”. O governante garantiu que o Centro de Competências da Dieta Mediterrânica
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já está constituído, tem cerca de 20 parceiros a nível nacional, destacando-se “as universidades que trabalharão em conjunto com a Universidade do Algarve, para a salvaguarda da Dieta Mediterrânica, pois num mundo em mudança se não formos capazes de preservá-la podem perdê-la muito rapidamente”. “Trabalhámos também numa coisa que tem muita visibilidade a nível nacional, aquilo que é o programa as “7 Maravilhas à Mesa”. Houve um grupo liderado pela Universidade do Algarve que na primeira escolha daqueles elementos que passaram à fase seguinte determinou aquilo que eram os elementos da Dieta Mediterrânica que estavam contidos em cada uma das propostas e foi determinante para passar à fase seguinte neste grande concurso que é já nacional”, declarou o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural. Miguel Freitas não tem dúvidas de que a
“Dieta Mediterrânica é muito importante do ponto de vista dos seus produtos e das suas produções”, mas entende que também “é determinante para a preservação das paisagens alimentares e florestais do país, e esta é uma questão que tem que ser mais trabalhada e investigada no Algarve”. “Nós estamos a assistir, neste momento, na paisagem alimentar do Algarve, a uma transformação que parece que é lenta mas que vai ser absolutamente irreversível. Nós temos que perceber se aquilo que é verdadeiramente importante para esta região é nós alterarmos a nossa paisagem agrícola à velocidade que estamos a fazê-lo, particularmente nos regadios, ou é a preservação do nosso património em termos de paisagem, nomeadamente do pomar tradicional de sequeiro algarvio. É absolutamente essencial estudar isso, porque está em causa o património e a paisagem do Algarve e nós temos que fazer as nossas escolhas”, rematou.
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ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DA UALG MUDA-SE PARA O CAMPUS DE GAMBELAS
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Início das aulas deste ano lectivo já terá lugar nas novas instalações A Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve (ESSUAlg) passará a funcionar em pleno no Campus de Gambelas, sendo que o início das aulas deste ano lectivo (2018/19), na próxima segunda-feira, 17 de Setembro, já terá lugar nas novas instalações, anunciou a Universidade do Algarve em comunicado de imprensa. Esta unidade orgânica, que antes se situava no centro da cidade de Faro, perto do Teatro das Figuras, passa agora a sediar-se nos edifícios 1 e 7 do Campus de Gambelas e os seus cursos passarão a ser leccionados, na sua totalidade, no referido Campus. A Escola Superior de Saúde foi criada em 2003, tendo na sua génese a Escola de Enfermagem de Faro, integrada na UAlg em 2001. Em virtude do rápido crescimento do número de estudantes, a partir de 2004/05, algumas das actividades lectivas da ESSUAlg, sobretudo as vertentes laboratoriais, passaram também a decorrer no Campus de Gambelas, uma vez que estas condições não existiam no antigo edifício. Para o Reitor, “a con-
centração das actividades lectivas num só Campus irá permitir uma maior funcionalidade da Escola e uma maior aproximação à restante comunidade académica”. Esta mudança irá, assim, potenciar sinergias com as outras Unidades Orgânicas da UAlg. Actualmente, a ESSUAlg lecciona os cursos de licenciatura em Ciências Biomédicas Laboratoriais, Dietética e Nutrição, Enfermagem, Farmácia, Imagem Médica e Radioterapia e Ortoprotesia. Em conjunto com outras Unidades Orgânicas da UAlg ministra os mestrados em Gerontologia Social e em Saúde e Segurança no Trabalho. Assegura, ainda, em conjunto com o Instituto Politécnico de Lisboa o mestrado em Gestão e Avaliação de Tecnologias em Saúde e integra o consórcio internacional responsável pelo mestrado Eramus Mundus em Enfermagem de Emergência e Cuidados Críticos. Coincidindo com a mudança para o Campus de Gambelas, no ano lectivo 2018/19 será lançada uma nova pós-graduação em Enfermagem Comunitária.
APLICAÇÃO MÓVEL RECYCLE BINGO PROMETE ESPALHAR “BICHINHO” DA RECICLAGEM O Recycle BinGo, lançado em Fevereiro pela Valorsul, Amarsul e Valorlis, com o apoio do Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente, chega finalmente ao sul do país, pela mão da Algar. “O Recycle BinGo é uma aplicação móvel que promete deixar cada vez mais famílias portuguesas com o bichinho da reciclagem. Apesar de ser uma app, funciona sobretudo como um jogo que torna a experiência da reciclagem muito mais divertida e compensadora”, explica a Algar em comunicado de imprensa. A missão principal do jogo é fazer visitas ao ecoponto habitual. “Através da geolocalização o nosso Smartphone sabe que nos encontramos perto dele. Ao fazermos check-in desbloqueamos um conjunto de simpáticos bichinhos, os EcoGifts, com os quais vamos preenchendo os nossos cartões
BinGo. Cada vez que completamos um cartão ganhamos EcoMoedas – que podemos trocar por óptimos prémios, como bilhetes de cinema, vales de desconto, e muito mais”, acrescenta a Algar. Além desta missão principal, a aplicação vai lançando missões especiais surpresa com o intuito de melhorar os conhecimentos dos portugueses sobre a reciclagem, manter o envolvimento com o Recycle BinGo. E claro, recompensar os mais amigos do planeta. O Recycle BinGo já está disponível na App Store e no Google Play. A Algar é responsável por reciclar e tratar anualmente cerca de 400 mil toneladas de resíduos, servindo 16 municípios, mais de 450 mil habitantes no sul do país. Mais informações através do email gci@ algar.com.pt ou do telefone 289 880 045.
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Assembleia Geral do Centro de Competências na Luta Contra a Desertificação elege Direcção e Mesa da Assembleia
Este caderno faz parte integrante da edição n.º 1209 de 14 de Setembro de 2018, do jornal Postal do Algarve e não pode ser vendido separadamente
O CCDesert, com sede em Alcoutim, será um fórum de partilha e articulação de conhecimentos
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A reunião realizou-se no passado dia 28 de Agosto
O organismo, que na sua actividade tem como objectivo promover o desenvolvimento e a sustentabilidade do combate à desertificação, pela via do reforço da investigação, formação e conhecimento, conta com o Município de Alcoutim na presidência e o Instituto Politécnico de Bragança na vice-presidência.
A primeira reunião da Assembleia Geral do Centro de Competências na Luta Contra a Desertificação (CCDesert), na qual decorreu a eleição e a tomada de posse dos órgãos de
gestão, a Direcção e a Mesa da Assembleia Geral, decorreu no passado dia 28 de Agosto. A reunião, que contou com a presença dos membros da Assembleia Geral, aprovou o regulamento interno. Para além disso, elegeu ainda os primeiros órgãos do CCDersert, tendo sido mandatados na Mesa da Assembleia como presidente a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, como primeiro secretário o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e como segundo secretário o Município de Mértola. A nível da Direcção do CCDesert foi concedida a presidência ao Município de Alcoutim e a vice-presidência ao Instituto Politécnico de Bragança. É vogal o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária; primeiro membro suplente a Universidade do Algarve; e segundo suplente a
Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva S.A.. Dada a posse aos órgãos do CCDesert o organismo dá então início à sua actividade na procura de soluções e na "contribuição para o sucesso" do programa nacional de combate a fenómenos de desertificação. Este mesmo é constituído por 35 instituições, entre universidades, municípios, empresas, organismos públicos e associações de produtores e de desenvolvimento local. Osvaldo dos Santos Gonçalves, presidente da Câmara Municipal de Alcoutim, congratuta-se pelo facto de um vasto e multidisciplinar conjunto de entidades e personalidades dar início a uma ampla visão na abordagem desta problemática, bem como na definição de soluções mais ajustadas às reais necessidades do combate à desertificação.
Joana Ramos apurada para o “Olympic Hopes”
O “Olympic Hopes” é o equivalente ao Mundial nestas idades
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Joana Ramos sagrou-se Campeã Nacional de Esperanças em K2 Cadetes Femininos, com a colega Beatriz Ribeiros
Joana Ramos é atleta do Grupo Desportivo de Alcoutim, tem apenas 15 anos mas vai já representar o país na Polónia. Esta jovem é a actual Vice-campeã Nacional em K1 500 metros.
A jovem alcouteneja, Joana Ramos, depois de ser convocada para a Selecção Nacional de Cadetes, vai representar Portugal na regata “Olympic Hopes”, a decorrer em Poznan, na Polónia, entre 14 e 16 Setembro. “Olympic Hopes” é uma das regatas internacionais mais prestigiadas, di-
reccionada a esperanças olímpicas, onde estão presentes os melhores atletas do mundo nos escalões de cadetes e juniores. Por outras palavras, esta prova é equivalente ao Mundial nestas idades. A presença nesta prova de Joana Ramos, atleta do Grupo Desportivo de Alcoutim, significa um reconhecimento do seu esforço e dedicação. A jovem, de apenas 15 anos, confessou recentemente que vê a canoagem no seu futuro. Este talvez seja um desporto enraizado na família, uma vez que tanto o irmão como a prima já o praticaram. Joana Ramos já venceu provas nacionais um pouco por todo o país, sendo neste momento Campeã Nacional de Esperanças, na categoria K2 Cadete Feminino e Vice-campeã Nacional, na categoria K1 500 metros.
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Alcoutim incentiva a prática musical com o programa “Música no seu Tempo”
Férias Desportivas animaram o Verão dos alunos de Alcoutim
O programa está aberto a todos os interessados de todas as idades
As actividades realizadas focaram-se no desporto,
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nas artes e no contacto com a natureza
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Os ensaios decorrem uma vez por semana
Os aderentes do “Música no seu Tempo” têm à disposição aparelhagem sonora, bateria, teclado e baixo. Nenhum deles com custo associado.
O “Música no seu Tempo” é um programa de incentivo à iniciação e prática de Educação Musical. Está aberto a todos e conta com o apoio da União de Freguesias de Alcoutim e Pereiro e do Município de Alcoutim. O padrinho deste programa e o
responsável pelo “pontapé de saída” foi Domingos Caetano, o conhecido cantor, vocalista da banda algarvia Íris. O projecto decorre todas as quartas-feiras, pelas 15 horas, no espaço Guadiana, em Alcoutim, onde se encontra todo o equipamento disponível para os ensaios: aparelhagem sonora, bateria, teclado e baixo. De realçar que a utilização de qualquer equipamento não tem qualquer custo associado. Na última noite do “Alcoutim Com Vida”, os alunos do “Música no seu Tempo” apre-
sentaram o trabalho que têm vindo a desenvolver, em plena Praça da República. Recorde-se que o “Alcoutim Com Vida” é o projecto de cariz cultural e recreativo, promovido pela Câmara Municipal de Alcoutim, com o objectivo de dinamizar as noites de Verão na sede do concelho, agradando a públicos de todas as idades. Esta foi uma iniciativa que decorreu todas as quartas-feiras, pelas 22:00 horas, durante os meses de Julho e de Agosto, na Praça da República, no centro de Alcoutim.
Câmara Municipal de Alcoutim garante ajuda financeira a alunos do concelho Um apoio no valor de trezentos euros O Município de Alcoutim reconhece a importância da formação nos seus alunos, e é deste modo que garante apoios financeiros. A Câmara Municipal de Alcoutim aprovou, em reunião de dia 25 de Julho, a atribuição de um auxílio económico, no valor de 300 euros, a todos os alunos residentes no concelho, que frequentem um CET (Curso de Especialização
Tecnológica), ou um CTSP (Curso Técnico Superior Profissional). Os alunos matriculados em CET ou em CTSP devem fazer prova da sua residência e da sua matrícula para a atribuição do respectivo apoio económico. Toda a documentação deve ser entregue no Gabinete de Acção Social, Saúde e Educação da Câmara Municipal ou remetida para o e-mail: accao.social@cm-alcoutim.pt.
A visita ao Parque Aquático foi uma das actividades organizadas
Cento e trinta e seis alunos, entre 18 de Junho e 3 de Agosto, participaram nas Férias Desportivas organizadas pelo Município de Alcoutim. As Férias Desportivas são uma iniciativa do Município de Alcoutim com o objectivo de ocupar os mais novos durante as férias escolares de Verão. Decorreu entre os dias 18 de Junho e 3 de Agosto e juntou um total de 136 alunos de duas escolas do concelho e do secundário. As
actividades decorreram em Alcoutim, Martim Longo e fora do Município e envolveram estudantes do 1º, 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico, bem como do Ensino Secundário. As actividades realizadas focaram-se no desporto, nas artes e no contacto com a natureza. Ida ao Parque Aventura; Jogos pré-desportivos; ida à praia e piscina; futsal; canoagem; natação; karaté; tag rugby; futebol; atelier de pintura; ida ao Parque Aquático; visita ao Zoomarine e um acampamento animaram os alunos do concelho de Alcoutim durante as férias de Verão.
Chefe Vítor Ramos apresenta receitas com figo-da-índia em Martim Longo
d.r.
Em destaque quatro deliciosas propostas Este fruto , doce e suculento, dinamiza a economia de Alcoutim.
A Festa de Verão em Honra de Nossa Sr.ª da Conceição em Martim Longo realizou-se, este ano, entre 31 de Agosto e 2 de Setembro. O Largo da Igreja contou com muita animação,
desde espectáculos, gastronomia, bailaricos, quermesse, desporto, entre outras iniciativas. No sábado, dia 1 de Agosto, o mestre chefe de Pastelaria Vítor Ramos realizou a Degustação "Aromas e sabores” no salão da junta de freguesia. Este reconhecido chefe de pastelaria apresentou quatro deliciosas propostas à base de figo-da-índia.
O chefe Vítor Ramos
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Circuito Urbano em Atletismo regressou a Martim Longo
A prova juntou 80 participantes divididos em seis escalões
d.r.
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Agosto alcoutenejo marcado pela subida e descida do Guadiana e pela Festa da Espuma Esta foi a 34ª edição do evento
d.r.
A competição tinha vários percursos que iam até aos seis quilómetros
O Circuito Urbano em Atletismo em Martim Longo junta a vertente desportiva à paisagem ímpar do nordeste algarvio. O terceiro Circuito Urbano em Atletismo de Martim Longo realizou-se no passado dia 1 de Setembro, às 18 horas. Esta é uma iniciativa do Município de Alcoutim em colaboração com a Associação de Atletismo do Algarve, com a Comissão Regional de Juízes de Atletismo, Junta de Freguesia de Martim
Longo, Associação Inter-Vivos, Cruz Vermelha, GNR e com o comércio local. A prova apresentou diversos percursos, dos seiscentos metros aos seis quilómetros, e esteve aberta a atletas federados e não federados, masculinos ou femininos, nacionais ou estrangeiros, em representação de clubes, empresas, escolas ou individualmente. Oitenta participantes estiveram presentes, divididos em escalões etários: Benjamins; Infantis; Juvenis; Juniores; Seniores e Veteranos. O percurso urbano iniciou e ter-
minou na Rua Dr. Antero Cabral, passou pela Igreja Matriz do século XVI e percorreu as ruas da aldeia. Esta é uma prova onde a vertente desportiva se alia à fruição de uma paisagem ímpar do nordeste algarvio. O destaque foi para a equipa da associação Inter-Vivos, representada por 15 atletas, de Martim Longo, que conquistou o prémio. O Circuito Urbano insere-se nas Festas tradicionais em Honra de Nossa Senhora da Conceição, em Martim Longo, bem como no calendário da Associação de Atletismo do Algarve.
O evento desportivo terminou com uma Festa da Espuma
A subida e descida à vela do Rio Guadiana é uma prova com uma organização além-fronteiras, uma vez que une as Câmaras Municipais de Alcoutim e de Vila Real de Santo António a Ayamonte e Sanlúcar de Guadiana A já tradicional subida e descida do Rio Guadiana à vela decorreu nos dias 18 e 19 de Agosto. Esta foi a 34ª edição do evento. A prova consiste na subida de Vila Real de Santo António até Alcoutim, com o percur-
Alcoutim e Sanlúcar de Guadiana juntos na procissão fluvial em honra da Virgem dos Marinheiros
so inverso no dia seguinte. A organização do evento ficou a cargo da Associação Naval do Guadiana, com a colaboração do Club Náutico Isla Canela. Já os apoios financeiros e institucionais ficaram a cargo das Câmaras Municipais de Alcoutim e Vila Real de Santo António e dos Ayuntamientos de Ayamonte e Sanlucar de Guadiana. A encerrar o dia 18 de Agosto e a subida do Rio Guadiana à Vela, como também já tem sido tradição, realizou-se a Festa da Espuma, que divertiu todos os presentes. d.r.
A cerimónia contou com membros do Executivo das duas vilas A procissão fluvial é uma festa internacional. Une dois países e junta, no Guadiana, inúmeros turistas nos seus iates e veleiros multicolores.
O Rio Guadiana foi palco, no dia 15 de Agosto, da procissão fluvial em honra de Nossa Senhora do Carmo, Virgem dos Marinheiros. As gentes de Alcoutim e de Sanlúcar de Guadiana, em Espanha, juntaram-se no Rio Guadiana, com os barcos engalanados, para acompanharem a Virgem no seu percurso. A imagem da Virgem saiu da Igreja de Sanlúcar e percorreu as ruas da
povoação espanhola até chegar ao cais, onde foi colocada num barco, seguido por um cortejo de embarcações de pequeno porte oriundas dos dois lados da fronteira. Sob o repicar dos sinos, a imagem desembarcou na vila portuguesa e foi recebida junto à Capela de Santo António. Depois de prestadas as devidas homenagens, a imagem foi de novo colocada no barco, seguindo o
percurso de regresso a Espanha. A cerimónia contou com as presenças de membros do executivo das duas vilas. Esta é uma festa que se realiza anualmente e que integra a Semana Cultural de Sanlúcar. Para além disso, este evento anual cativa ainda os inúmeros turistas, que acabam por participar na manifestação cultural com os seus iates e veleiros multicolores.
A imagem da Virgem percorre ambas as vilas
REGIÃO •••
14 de Setembro de 2018
FESTA DA ASTRONOMIA AJUDA MONCHIQUE
LAGOS INVESTE NA MANUTENÇÃO DOS ESPAÇOS VERDES
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legenda O Centro Ciência Viva de Lagos promove, em parceria com os Centros Ciência Viva de Faro e de Tavira, a terceira edição do Festival de Astronomia AstroFoia. Esta Festa de Astronomia, decorrerá a partir
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das 17 horas de sábado, 15 de Setembro, e pretende promover a observação astronómica no ponto mais alto do Algarve, fomentar o contacto entre as comunidade de astrónomos e a comunidade de Monchique, em ambiente de convívio, lazer e da promoção da cultura científica. Após os fogos florestais que devastaram o concelho de Monchique, o AstroFoia inclui este ano uma dimensão solidária e de ajuda à comunidade, convidando-se “os participantes a trazerem um donativo para ajudar Monchique, através da Plataforma Ajuda Monchique”. Foram ainda convidados a estarem presentes várias associações locais (produtores e projectos de solidariedade) que irão ter os seus produtos à venda. O III AstroFoia incluirá um piquenique de convívio antecedendo as observações astronómicas. Com início às 19:30, que pretende promover a troca de experiências e conhecimento entre astrónomos amadores, equipas dos Centros Ciência Viva e o público em geral. A refeição será em formato de partilha pelo que os participantes são convidados a contribuírem com algo para comer e/ou beber.
d.r.
Embelezamantos dos jardins vai custar cerca de 900 mil euros A Câmara de Lagos aprovou e irá celebrar contrato de aquisição de serviços para a manutenção dos espaços verdes urbanos existentes na área do Município durante os próximos três anos. Atingindo um valor aproximado de 1 milhão de euros, mais concretamente 893 mil e 637
euros, o contrato está repartido em quatro lotes, correspondentes à Cidade de Lagos – zona nascente, à Cidade de Lagos – zona poente 1, a Odiáxere e zona poente 2, e à zona urbana da Luz. A manutenção será feita por três empresas distintas, esperando-
-se que esta solução contratual permita gerar ganhos de eficiência e assegurar que os espaços verdes quer da cidade, quer de Odiáxere e da Luz fiquem convenientemente tratados, contribuindo para um ambiente urbano atractivo e agradável.
d.r.
CÂMARA DE TAVIRA MANTÉM APOIO AOS ALUNOS DO 1.º CICLO A Câmara de Tavira mantém a aposta na educação e volta a apoiar as famílias do concelho no arranque de mais um ano lectivo. O apoio consiste na oferta de livros de fichas/ actividades, como complemento aos manuais escolares do 1.º Ciclo que serão assegurados pelo Ministério da Educação no ensino público. A distribuição de material escolar e livros de fichas/actividades será efectuada por todos os alunos residentes, no concelho, e que frequentam os estabelecimentos de ensino do 1.º Ciclo, público e privado. Os alunos do ensino privado serão beneficia-
dos, igualmente, com os respectivos manuais escolares. Para as crianças de Cachopo, que foram transferidas para a Escola de Martinlongo, a autarquia assegura, também, o material e as fichas escolares. A continuidade deste apoio resulta, para o início do ano lectivo 2018/19, num investimento superior a 70 mil euros. Com a adopção desta medida, a autarquia tavirense visa auxiliar as famílias, bem como proporcionar aos alunos as condições necessárias para o arranque de mais um ano lectivo.
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MISSÃO CULTURA •••
GENTES DO MERCADO – Sorrisos e Expressões proverbiais A pensar na Convenção de Faro… Fotos: vítor pina
No âmbito da VI Edição da Feira da Dieta Mediterrânica que aconteceu em Tavira, de 6 a 9 de setembro, a Direção Regional de Cultura do Algarve e a Associação Internacional de Paremiologia organizam “Gentes do Mercado - Sorrisos e Expressões proverbiais”, um projeto de dinamização sócio-cultural do Mercado Municipal de Tavira, lugar de encontro para a comunidade local que aqui chega para comprar os produtos frescos do dia ou para um dedo de conversa.
de verduras, frutas, peixe, carne e enchidos, queijos, mel, doçaria e ainda a “neve de Tavira”, a famosa flor de sal proveniente das Salinas existentes logo ali ao lado. Mas é mais do que isso, a somar aos produtos frescos e aos “saberes fazer” associados – por exemplo a empreita, o escalar do peixe, ou os segredos das estrelas de figo - existem os vendedores, os verdadeiros protagonistas deste projeto. “Gentes do Mercado” constituiu um processo dinâmico que contou com a participação dos vendedores, que foram integrados na sua génese e perceberam a ideias basilares do mesmo: proporcionar uma nova dinâmica cultural no mercado, promover os valores associados ao modus vivendi da Dieta Mediterrânica e acima de tudo dar destaque aos que “fazem o mercado”, através das suas relações,
O Mercado Municipal de Tavira integra um mercado retalhista e um mercado de produtores (grossista) e algumas lojas com diferentes áreas de actividade. Um mercado repleto
laços de convivialidade e sorrisos; devolvendo a estas pessoas um pouco do que estas dão a cada freguês que ali chega: uma ameixa, um figo ou um sorriso e uma palavra amável.
Direção Regional de Cultura do Algarve
Ficha técnica
Gentes do Mercado - Sorrisos e expressões proverbiais •
As pessoas, as suas relações e valores humanos foram colocados no cerne da proposta cultural. Iniciativa que integrou percursos orientados no mercado, pela Associação Internacional de Paremiologia, que consistiram em conversas informais com os vendedores e utilizadores, através de expressões proverbiais, essas “cápsulas de sabedoria”, de tradição oral, associadas a práticas culturais intemporais. Este é um projeto que contou com o enorme empenho e generosidade da Designer Alexandra dos Santos - responsável pela identidade visual dos materiais gráficos -, o apoio da Câmara Municipal de Tavira e colaboração do fotógrafo Vítor Pina. Gentes do Mercado é um projeto integrado no AEPC 2018 - Ano Europeu do Património Cultural – que pretende contribuir para destacar a importância das comunidades locais na valorização do património cultural, indo ao encontro dos princípios da Convenção de Faro, pois tenta reflectir e entender o património cultural como factor de aproximação, de diálogo, de coesão social e de uma
cidadania cada vez mais inclusiva. Este tratado assinado pelos Estados Membros do Conselho da Europa, em 2005, na então Capital Nacional da Cultura – Faro - apresenta-nos uma visão holística da noção de património, pois para além do património material e imaterial integra também os valores, significados e usos desse mesmo património pela sociedade. Com a Convenção de Faro, a tónica passa a ser a da preservação do património como um instrumento de promoção da qualidade de vida das pessoas e comunidades. Este é o espírito da convenção: a utilização do património para a criação de sociedades mais justas, mais fortes e democráticas. Este imenso património imaterial que integra o modus vivendi da Dieta Mediterrânica e do qual nós fazemos parte deve ser valorizado, pois só assim será transmitido às próximas gerações. O projeto “Gentes do Mercado” poderá ser visitado no Mercado Municipal de Tavira até ao dia 31 de dezembro de 2018. l
Henrique Dentinho mostra “Deambulações” no IPDJ de Faro A Galeria de Exposições da Direcção Regional do Algarve do IPDJ, I.P., na Rua da PSP, em Faro, acolhe, até 25 de Setembro, a exposição de Pintura e Escultura de Henrique Dentinho “Deambulações”. “Deambulações” ou “vida errante, deambulando até ao caminhar sem destino….” , reflectem a passagem do artista por Angola, Moçambique,
Brasil e por França, pois são estes países, as suas cores e as suas culturas que mais influenciam a obra de Henrique Dentinho. Henrique Dentinho nasceu em Faro em 1929. Formado na Escola Agrícola de Santarém, iniciou-se primeiramente na escultura, de onde faz renascer velhos pedaços de árvore que encontra no seu caminho. A pintura surge mais tarde, atra-
vés da sua filha Susana iniciou-se com o Mestre Martins Leal, nos “Pintores Olhanenses”. A sua obra é reconhecida por vários coleccionadores e encontra-se dispersa por Portugal e pela Europa. A pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas. l
Direcção: GORDA Associação Sócio-Cultural Editor: Henrique Dias Freire Paginação e gestão de conteúdos: Postal do Algarve Responsáveis pelas secções: • Artes visuais: Saul de Jesus • Espaço ALFA: Raúl Grade Coelho • Espaço AGECAL: Jorge Queiroz • Espaço ao Património: Isabel Soares • Filosofia dia-a-dia: Maria João Neves • Juventude, artes e ideias: Jady Batista • Letras e literatura: Paulo Serra • Missão Cultura: Direcção Regional de Cultura do Algarve • Reflexões sobre urbanismo: Teresa Correia Colaboradores desta edição: Dário Agostinho, Said el Hajji Parceiros: Direcção Regional de Cultura do Algarve e-mail redacção: geralcultura.sul@gmail.com e-mail publicidade: anabelag.postal@gmail.com online em: www.postal.pt e-paper em: www.issuu.com/ postaldoalgarve FB: www.facebook.com/ postaldoalgarve/ Tiragem: 9.242 exemplares
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CULTURA • SUL
14 de Setembro de 2018
FILOSOFIA DIA-A-DIA •••
Pessoa e Democracia d.r.
Maria João Neves Ph.D
Consultora Filosófica
No seu livro Pessoa e Democracia a filósofa María Zambrano (1904-1991) define o regime democrático como “a sociedade na qual não só é permitido, senão que é exigido ser-se pessoa”. Exigir é uma palavra muito forte, quase opressiva... Que terá a filósofa em mente ao definir a democracia deste modo? Zambrano afirma que a sociedade é o lugar natural do homem e que o seu tempo é o tempo da convivência dando por adquirido que a convivência seria sempre uma convivência entre indivíduos. Contudo, nem sempre foi assim. Recorda-nos a filósofa que o tempo da solidão, aquele que corres-
ponde ao homem que “se sente e se sabe indivíduo” não existiu sempre. Actualmente, não sentimos o tempo da solidão como uma conquista. Nascemos numa época em que ele é dado como um direito. No entanto, este é um tempo de que, inicialmente, apenas os privilegiados - as classes que gozavam de um certo ócio - podiam desfrutar. É por este motivo que a Grécia aristocrática é considerada o berço da filosofia; somente nela surgiu o espaço de solidão homem-indivíduo favorável ao desenvolvimento do conhecimento desinteressado a que Aristóteles se refere. Desde então, a cultura ocidental progrediu no sentido de um individualismo cada vez mais acentuado. O indivíduo terá surgido na sociedade grega pela primeira vez quando aparece a classe dos cidadãos. Mas o indivíduo não é ainda pessoa... É Sócrates quem começa a cuidar esta dimensão do humano ao estabelecer como preocupação essencial o autoconhecimento: “a pessoa é algo mais que o indivíduo; é o indivíduo dotado de consciência, que se sabe e entende a si próprio” - Esta é a perigosa novidade socrática! A prescrição de se conhecer a si
próprio inclui o aparecimento da consciência individual, a consciência de que nascer humano é um valor, independentemente de se pertencer a uma certa classe social, de se exercer determinada função, de se ser o filho ou sobrinho de A ou B. A consciência de si próprio inaugura também um novo modo da forma-tempo: o tempo da solidão. Zambrano distingue a existência de diferentes tipos de tempo - o tempo da amizade, do amor, da solidão ou da convivência social - e considera que este último é o suporte do tempo histórico. Porém, o aumento do individualismo requer um aumento proporcional da responsabilidade, uma vez que a solidão cria as condições para pensar e agir com consciência. Torna-se uma exigência ética cuidar de si! Ser pessoa implica necessariamente um tempo de solidão que permita o autoconhecimento. Cada um de nós não se conhece a si próprio porque o ser humano é um ser indeterminado e aberto, em contínua formação. Pessoa não se é de uma vez, definitivamente; há que assumir essa tarefa, preocupar-se em conhecer-se a si mesmo, rejeitar ser um mero personagem. É por isso que Zambrano nos diz que a
ação mais humana entre todas é abrir caminho, isto é, ter um horizonte e uma meta rumo à qual caminhar. Só depois de ter indicado um objetivo, um alvo, é que surgem as pequenas tarefas que cobram sentido em relação a esse propósito final. A ética consiste então numa dupla fidelidade: ao absoluto, fora do tempo; e à relatividade, o discorrer do tempo. Parece contraditório, mas não é. A pessoa humana é caracterizada por querer algo absolutamente - a meta distante que há pouco referimos - mas caminha em direção a ela através de todas as pequenas e finitas coisas, - a contingência que o estar no tempo implica. Ser pessoa implica também perceber que somos necessariamente livres, ou seja, que temos de assumir a responsabilidade pelas escolhas feitas e envolver-nos na sociedade da qual fazemos parte. O regime democrático, pelo seu respeito pelas diferenças, a admissão de espaços de solidão e intimidade, a esperançosa abertura ao futuro e a possibilidade de coexistência de diversas formas-tempo simultaneamente é, no entender de Zambrano, o ambiente propício para o desenvolvimento da
Capa do livro de María Zambrano •
pessoa. Pessoa e democracia são, pois, palavras da mesma constelação: as suas órbitas não apenas se conjugam mas vitalizam-se mutuamente! l
Inscrições para o Café Filosófico: filosofiamjn@gmail.com l
REFLEXÕES SOBRE URBANISMO •••
O litoral algarvio: desafios e potencialidades d.r.
Teresa Correia
Arquitecta / urbanista arq.teresa.correia@gmail.com
Litoral algarvio: um desafio ainda por superar Perante a qualidade de excelência do nosso litoral, o Algarve enche todos os anos, com uma vivência intensa, de turistas nacionais e estrangeiros, sobretudo nos três meses de verão. De facto, o Turismo resolve a vida económica de muita gente e proporciona investimentos importantes, agora também no Alojamento Local. A questão que se levanta é se o Estado tem feito a parte que lhe
compete, melhorando as infraestruturas, nomeadamente proporcionando adequadas vias rodoviárias, como a EN 125, ou as ligações ferroviárias, ou mesmo os acessos às praias. Nesta área, embora o litoral algarvio seja resiliente na captação de turistas, contempla fragilidades de infraestruturas gritantes, como seja, as áreas de estacionamento na retaguarda, os meios de transporte adequados, uma mobilidade integrada e coerente com o ambiente, zonas de equipamento acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada, etc. Salvo raras exceções, o desafio de um Algarve moderno e infraestruturado ainda não está superado, embora em todas as regiões do país esse desiderato já tenha sido atingido e ultrapassado.
Infraestruturas estruturantes: porquê o atraso? As infraestruturas estruturantes necessárias ao Algarve são de diversa ordem: o Hospital Central do Algarve,
as ligações ferroviárias, as estruturas de apoio em termos económicos, as interfaces que não existem, e a já tão afamada requalificação da EN 125. Sendo reclamado por todos os algarvios, qual a razão porque todos os Governos sucessivamente persistem em desvalorizar? Talvez porque nos falta a regionalização, ou porque o Algarve não tem um peso político fundamental para que possa ter significado na decisão governamental. O Algarve merece uma atenção justa sobre os seus projetos estruturantes, sobretudo em termos de saúde e de mobilidade, sob pena de prejudicar a coesão social e económica da região. Esta realidade irá mais cedo ou mais tarde entrar pelas portas de muitos portugueses, sejam estes residentes ou turistas na região. Tendências do Estado no nosso litoral As tendências do Estado são normalmente de duas ordens de grandeza: ou ausência no investimento,
O litoral continua a ser o local privilegiado dos algarvios •
ou exploração de recursos já pagos há longo tempo, como sejam as portagens da Via do Infante, entupindo ainda mais a EN 125, como se pôde verificar mais uma vez este Verão. Agora, parece existir uma outra tendência a nível nacional: a descentralização de competências, que no Algarve não existindo uma regionalização poderá trazer pressões
interessantes de estudar a longo prazo. O litoral continua a ser o local privilegiado dos algarvios para o desenvolvimento da sua atividade económica em todos os verões. Será fácil produzir resultados no Turismo, mas muito do que é fundamental para a vida dos cidadãos ainda está por concretizar. l
CULTURA • SUL
14 de Setembro de 2018
LETRAS E LEITURAS •••
O prodigioso retorno de Lídia Jorge Paulo Serra
Doutorado em Literatura na Universidade do Algarve; Investigador do CLEPUL
Estuário, de Lídia Jorge, foi publicado no dia 23 de Abril. No seu mais recente romance, a autora, nascida em Boliqueime em 1946, escreve, como sempre, sobre o que sobeja do real, focando-se agora no declínio de uma família e de um negócio familiar, de uma diáspora de filhos que com a crise conflui para a casa do pai. Ao fim de 38 anos de escrita (O Dia dos Prodígios, o seu romance de estreia, foi publicado em 1980), a autora distinguida com os mais diversos prémios nacionais, e conhecida e estudada internacionalmente, continua a agraciar-nos com uma escrita encantatória, lírica, que reflecte sobre o próprio processo de escrita, e imbuída de uma visão crítica, pois em simultâneo analisa o futuro da Humanidade e o estado do mundo. Este é o décimo segundo romance e pode representar uma nova fase na obra da escritora.
Se Os Memoráveis encerrava um ciclo, iniciado com a obra de estreia sobre a Revolução de Abril, O Dia dos Prodígios, e fechado com esse trabalho de reconstrução ou resgate da memória da Revolução em Os Memoráveis, então este Estuário pode bem marcar uma nova fase na escrita de Lídia Jorge, como se pode ler na passagem: «Então, alguém teria de escrever esse livro, um livro que fosse, ao mesmo tempo, o último do passado e o primeiro do futuro.» (p. 15) Essa é uma boa questão. Talvez Estuário também seja um regresso a O Dia dos Prodígios, mas visto de um outro ângulo. Um ângulo invisível mesmo para um leitor atento, como é o caso do Paulo Serra. Trata-se do impulso que o move. Escrevi este mais recente livro, como escrevi o primeiro, sem rede, apenas porque desejava escrever e, como já disse, usando aquele lema que estava inscrito na faca de Caravaggio - Nec spe nec metu. Onde não há esperança não há medo. Falo do ponto de vista do impacto que os livros podem ou não causar nos leitores. Coloquei-me fora dessa situação. Como noutros romances, existe novamente um primeiro relato introdutório que lança o mote. Mas ao contrário do habitual não temos aqui uma jovem mulher de olhar ingénuo que vê a sua visão do mundo ser desmontada, mas sim um jovem homem, cujo nome me parece marcadamente simbólico, Edmundo Galeano… Que me lembre é a primeira vez que temos um protagonista masculino… Tenho tido outros protagonistas masculinos, mas eles não coincidem com a personagem que conduz o fio narrativo. É o caso de Walter Dias de O Vale da Paixão, Antonino Mata de O Vento Assobiando nas Gruas, ou Osvaldo Campos de Combateremos a Sombra. São figuras protagonistas, mas não conduzem o olhar do leitor. Neste caso, Edmundo Galeano conduz a narrativa. Ele é o ouvido atento das palavras secretas proferidas pelas figuras da sua família. Ele mesmo conduz toda a narrativa, ainda que indirectamente.
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CULTURA • SUL
14 de Setembro de 2018
Fotos: João Pedro Marnoto
Estuário é o 12º romance de Lídia Jorge e pode representar uma nova fase na obra da escritora •
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Charlote, por outro lado, tem também muita importância, e pela sonoridade do nome estrangeiro, pela sua posição marginal em relação à família, coaduna-se mais com o seu leque de heroínas… Charlote é uma rapariga portuguesa do nosso tempo, mas poderia ser uma figura que caminhasse no solo de um outro país europeu, ou talvez mesmo em espaço mais vasto. Ela debate-se entre o instinto maternal, e outros que lhe andam ligados, em contraste flagrante com os princípios de independência e autonomia femininas próprias do nosso século. Ela não está resolvida, como muitas mulheres ocidentais não estão, ainda que se diga que sim. Estão em plena transição de estatuto. O nome que lhe atribuí pareceu-me adequado. É um dos nomes femininos mais fortes e universais. Charlote é uma figura nascida de um tempo próprio, muito preciso, mas numa geografia global.
A sensação que tive nas primeiras linhas foi a de estar a ler um dos seus contos. Li, entretanto, que este é um romance que começou a escrever nos três anos seguintes à publicação de Os Memoráveis, em 2014, e ao qual voltou depois de alguns anos de pousio. Mas será possível que este tenha sido inicialmente um conto escrito como interregno e que acabou por ir crescendo? Foi um pouco diferente. Comecei a escrever este livro quando terminava Os Memoráveis, mas tive de interromper durante três anos. Depois regressei a este livro e, entretanto, muita coisa se tinha desactualizado do ponto de vista da sua construção, mas muita coisa também se tinha actualizado do ponto de vista da sua temática. Um dos casos mais curiosos é o que se reporta ao capítulo 26. Foi escrito dois anos antes de Bob Dylan ter recebido o Nobel da Literatura, mas parece ter sido escrito dois anos depois.
Parece-me que muitas vezes as frases se escrevem na negativa… Será mera coincidência ou tem a ver com algum descrédito que se sente pelo mundo actualmente? Não me apercebo da constante que menciona. Talvez seja assim. Mas, na verdade, o livro, segundo julgo, não dá conta de um descrédito, dá conta de um indício muito relevante de que a ameaça do perigo anda pelos ares. Edmundo lê muito a Ilíada, um livro que avisa sobre a natureza assassina da natureza dos homens, e dos próprios deuses que os incitam. Na narrativa atribuída a Homero, Heitor mata a Pátroclo, e Aquiles, por vingança, mata a Heitor. No mundo actual, num livro que fosse escrito como aviso, tal como desejava Edmundo, não haveria funerais de Heitor, feitos pelo seu pai, Príamo. Os últimos homens ficariam insepultos, porque não sobejaria ninguém. Mas, segundo Edmundo Galeano, esse livro ainda será escrito no futuro. Ele tem vinte sete anos, o que significa que em termos de escrita não passa de um adolescente. Ele mesmo descobrirá que tem muito que aprender pela frente.
Se em O Vale da Paixão, o sentimento era de diáspora, e havia uma casa abandonada assombrada pelos passos desiguais dos seus poucos ocupantes, em Estuário, apesar do título singular (sonoro, formado por uma só palavra) dar a entender que há um desaguar ou um fluir, do rio para esse «mar oceano», o sentimento é de retorno, pois os filhos do pai Galeano regressam a casa. É inclusivamente um romance de várias vozes, cujos capítulos alternam entre os vários filhos, cada um com a sua natureza e interesses próprios… Está bem observado. De facto, o movimento é oposto. Talvez o tempo tenha mudado e não só o tempo narrativo. Talvez também o tempo social. Num mundo em que tudo gira à velocidade vertiginosa do low cost, tanto se parte quanto se regressa. Neste caso, o regresso é forçado pela adversidade que se abate sobre todos, e serve para que se fale da luta pelo território original entre irmãos. É um tema dos nossos dias. A luta tribal, a luta dentro do clã. Mas a família Galeano é uma família portuguesa, com valores tradicionais, com noção de honra e de estoicismo. Por isso nenhum dos irmãos fala em voz alta do que lhe está a acontecer. Só Edmundo, que vive à escuta do que se passa em silêncio, se apercebe de todos os movimentos entre os irmãos, e no final, depois da confissão de Amadeu Lima, ele se sente apto a falar do caso da sua família próxima em oposição à sua família longínqua. De forma coral, cada um por sua vez, cada um com sua voz. Individualizados, tal como ele os escutou. Como mulher repartida entre duas cidades, que é convocada frequentemente a outros lugares, dentro e fora do país, o que representa para si a casa? A casa é um dos centros do centro da identidade. O caroço da pátria, o núcleo individual do mundo. Por alguma coisa se diz que a minha casa é o meu mundo. Mal, porém, de quem diz que o mundo é a sua casa. Aí seria um estádio de limitação insuportável. A casa é o nosso mundo apenas por metonímia. Tomando a parte como amostra do todo. O romance continua a ser um género literário indispensável precisamente porque coloca a nossa casa entre as casas dos outros, entre todas as outras casas do mundo, e pelo facto se faz um exercício de descentramento. Ajuda a sentirmos que somos parte de uma imensa Humanidade. Se o romance desparecesse, ou perdesse o espaço que ocupa, teríamos muito mais gente a dizer que a minha casa é o meu mundo. Ponto final. Talvez se inverta essa marcha egocêntrica. Talvez.
Este é um livro que como a «terceira parte» que, no final, Edmundo planeia começar a escrever, parece corresponder a um tempo futuro (2030 é o título que Edmundo idealiza para esse livro absoluto). Parece representar, por um lado, o retorno a outros livros de Lídia Jorge, ao mesmo tempo que se reflecte sobre o que escrever agora, da mesma forma que se questiona até que ponto fará sentido escrever quando o próprio futuro do mundo parece ameaçado. Não é um livro de desencanto, até porque termina em aberto, cheio de possibilidade, mas de questionamento, pois nele desaguam temas tão díspares como a fome em África, a imigração, os refugiados, missões humanitárias como a «CARE», que parece ser uma ONG, assim sugestivamente apelidada (CARE, do inglês «cuidar», «nutrir»), um mundo em crise que já não tem lugar neste tempo, como os barcos do negócio da família Galeano, o continente de plástico à deriva no oceano, o futuro do livro, quando os amigos de Edmundo o ridicularizam por querer escrever um livro, e dão muito mais importância à letra de músicas como as dos «Esmagando Abóboras» (Smashing Pumpkins) – o que lembra ainda a polémica com a atribuição do Nobel da Literatura ao músico e letrista Bob Dylan. Quem lê um livro é senhor da sua opinião sobre ele. Esse espaço de liberdade é sagrado. Se este livro parece conter desencanto a quem lê, é porque ele transmite noções de empobrecimento e de vários tipos de perda. De ordem pessoal, social, política, ontológica. Mas, pessoalmente, como sua autora, trata-se mais de um livro sobre a ameaça que paira sobre a nossa cabeça, sobretudo sobre a cabeça dos vindouros, do que sobre o dilúvio. Creio ter escrito mais um livro de desocultação da realidade do que de castigo. E sobre o papel da Arte, ela aparece na voz de Edmundo Galeano como uma forma de criar uma Arca de Noé onde a sobrevivência possível acontece. Uma metáfora da realidade desejada.
Creio ter escrito mais um livro de desocultação da realidade do que de castigo.
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Quando refiro que parece haver um retorno a outros livros de Lídia Jorge, refiro-me a episódios ou passagens que claramente me invocaram outras obras suas, como o protagonista que ginastica a mão, para voltar a escrever, um pouco como a jovem escritora de O Jardim sem Limites, onde também havia um mimo que se puxou até ao limite; ou como o caso do cavalo Imortal que parte à desfilada, como a mula Menina em O Dia dos Prodígios; ou quando Charlote parece aprender a conduzir, acompanhada de perto por Amadeu Lima noutro carro, como a jovem que aprende a pedalar em A Instrumentalina. Percebe-se que entende os temas que me são sedutores, figuras e actos que aparecem e reaparecem. Representam para mim mesma imagens-luz que passam de uns livros para os outros. Mas não sei se os interprete como formas de enriquecimento da narrativa, se essas repetições serão sinais de fraqueza. Pessoalmente, não prometo não repetir a fuga dos cavalos e dos muares, ou o exercício das mãos diante dos instrumentos de escrita. São actos que me conduzem a revelações que eu imagino importantes, quando estou a escrever. Depois, são o que são. Por fim, e por palavras da própria autora, que nos explicam um pouco das referências e citações que atravessam o livro, não posso deixar de salientar como a Ilíada é uma das obras apontadas como influência ou inspiração, se bem que com a devida ressalva de constituir um dos livros fundadores da cultura ocidental, mas temos também a referência de O Livro do Riso e do Esquecimento, de Milan Kundera, autor que lhe é querido, e que numa entrevista no Cultura.Sul aquando da publicação de Os Memoráveis eu já tinha apontado parecer ser uma inspiração implícita a essa revisão do 25 de Abril. Milan Kundera é um dos meus escritores favoritos, injustamente banido das listas do Nobel pela intriga checa. Cada país tem a sua intriga, os seus elogiados em demasia, e os seus perseguidos em demasia. Custa ver à distância que o tempo passe e não se reconheça o valor de um autor fundamental da segunda metade do século XX. Ele ensinou a escrever sobre as ditaduras, lá onde elas matam sem se ver. Continua actual e premonitório. Os seus detractores falam de que o tema das ditaduras do Leste está ultrapassado, e que o caso da invasão de Praga já foi há muito. Há sempre quem não aprecie que se fale dos momentos em que as sociedades colocam a utopia acima do real, o que acontece quando o real se tornou insuportável. Isto para contrapor a uma fórmula de Ortega y Gasset, que não entendeu a
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dinâmica das revoluções, ainda que tenha entendido quase tudo sobre o seu tempo e até o futuro. Servir-lhe-á a Ode Marítima, em contrapartida, para mostrar que além do respeito pela tradição está ainda assim em busca de uma linguagem nova para cantar um novo mundo? A Ode Marítima é hoje um poema popular entre nós. Os alunos do secundário lêem-na e comentam-na. Tornou-se um espaço comum na cultura portuguesa. O recurso ao texto de Pessoa serve para localizar o imaginário ainda adolescente de Edmundo Galeano, cujas referências literárias são apesar de tudo limitadas. Ele apoia-se no ritmo grandioso da ode porque é um jovem que ainda busca o estatuto do herói da proeza. Procura um ritmo que o estimule, e encontra esse longo poema no baú das suas memórias mais frescas. Edmundo escreve com a mão direita, mão essa que tem apenas dois dedos pois os restantes foram decepados num acidente ao salvar um bebé. Edmundo copia a Ilíada e procura depois outras obras como forma de encontrar a sua própria voz. Edmundo vive fascinado pela visão de uma esfera azul que parece representar o livro perfeito que almeja escrever. Há um carácter fortemente metaficcional nos elementos reunidos em torno desta personagem, como aliás acontece noutros romances seus, como O Jardim sem Limites. Será que está aqui de alguma forma a repensar o seu processo de escrita? Edmundo Galeano faz a experiência da perda porque lhe amputam parte da mão direita. Não acredito num escritor, ou num criador, que crie e escreva em profundidade sem ter feito a experiência da perda. Se projectar essa minha convicção sobre a criação literária, neste caso, é entrar pelo mundo metaficcional, então sim, a resposta é afirmativa. Edmundo Galeano, nessa medida, sou eu enquanto penso Edmundo Galeano.
Na sua escrita, acho possível encontrar um “estilo” próprio, pois a sua prosa, que define como «litúrgica», feita de repetições e de uma certa musicalidade, um barroco que apesar de tudo é próximo da oralidade. Este romance, ao contrário de outros, foi aliás possível ler de uma rajada, foi difícil pousá-lo. Será mito pensar que também foi escrito assim? Sim, foi um livro escrito em velocidade. Ficou durante três anos parado, e quando regressei talvez já o tivesse escrito várias vezes em imaginação. Foi sentar-me à secretária e escrevê-lo, como disse, sem horizonte outro que não fosse escrevê-lo, e por isso, sem receio da página seguinte, nem do seu final, nem do seu princípio. A esfera azul (que também parece representar o planeta no seu estado puro) pode ser interpretada como uma alegoria do desejo que todo o escritor tem de escrever uma obra perfeita, mas também como essa vontade utópica que Edmundo tem de salvar o mundo? Sim, representa, sobretudo, a forma primitiva dos planetas que faz rodar todas as coisas em torno das suas órbitas, e de que o desejo de criação que é imperioso para quem o experimenta retira, neste caso, a forma esférica. O desejo de criar, que é alguma coisa que é interna, para Edmundo ganha uma expressão externa, visual, pois de outro modo não se representaria a seus próprios olhos. Sim, nessa forma esférica perfeita também está encerrada a forma utópica de salvar o mundo.
O espaço é ambíguo. Se há momentos em que parecemos estar no Algarve, cenário de romances como O Dia dos Prodígios, O Cais das Merendas, O Vento Assobiando nas Gruas, mediante a referência à «Ria», assim em maiúsculas, como entidade viva, há por outro lado espaços designados de forma ambígua, como Praça do Mar, o que significa que podiam localizar-se em qualquer lugar, ou referências como a «ponte» ou o rio que nos remetem para a capital. Gosto dos espaços com água. Rias são espaços aquáticos férteis. Estuários são espaços de criação de vida porque neles se cruzam dois ambientes húmidos, o da água doce e o da água salgada. Fauna e flora explodem em variedades e abundância. São por isso locais de metáfora onde as coisas acontecem, as peripécias podem suceder-se, as figuras retiram as máscaras e mostram a pele do rosto. Mas não gosto de precisar demasiado. Prefiro que as geografias sejam imprecisas porque mais vastas. O espaço do sonho não abusa dos nomes concretos, nem de tempos precisos. Só às vezes, para que a fantasia tenha assento na terra. E se são precisos, devem estar suficientemente transfigurados. Para o oposto, existe o jornalismo que, em termos de referências concretas, o faz com muito mais eficácia. Nos livros de ficção, se a água entra nos livros, os rios não podem parar só no mar, sempre desaguam em outros lugares mais vastos.
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Neste Estuário parece haver um retorno ao seu mundo mágico, pois há laivos de maravilhoso que subtilmente colorem o romance… O maravilhoso habita em nós. O maravilhoso é realista. Todos nós sabemos que a alegria faz as cadeiras onde nos sentamos voarem pelo ar, e os comboios atravessam paisagens de neve sem limites quando nos sentamos numa carruagem ronceira que vai de bairro a bairro. Morreríamos se não vivêssemos desse sonho. De vez em quando, os livros falam dessa i-realidade salvadora. Em Estuário, isso acontece em algumas páginas. Nunca deixei de me socorrer dessas proezas que nos habitam e que nós escondemos da luz pública para sermos pessoas correctas. A Literatura habita esses campos, esses espaços de incorrecção onde o maravilhoso está sempre a acontecer. l
Todos nós sabemos que a alegria faz as cadeiras onde nos sentamos voarem pelo ar
A escritora já foi distinguida com diversos prémios nacionais e internacionais •
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MARCA D'ÁGUA •••
O Brasil entre as cinzas da memória... d.r.
Maria Luísa Francisco
Investigadora na área da Sociologia; Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
luisa.algarve@gmail.com
Depois da crónica do mês passado sobre o incêndio em Monchique, não pensava voltar a escrever sobre um incêndio, mas quem é que fica indiferente ao desaparecimento de um património riquíssimo, que implicou a perda de 200 anos de história comum e um espólio com cerca de 20 milhões de peças? Quando a história, a ciência e a cultura ardem, seja em que país for ficamos todos mais pobres. Ao ver na televisão as impressionantes imagens do Museu Nacional do Brasil a arder, senti uma enorme tristeza, não só por não ter visitado aquele que se tornou no maior museu de História Natural e Antropologia da América Latina, quando há alguns meses estive no Rio de Janeiro, mas principalmente por perceber que se perdeu uma parte da história de Portugal no Brasil.
Num domingo à noite (a tempo das más "notícias" mediáticas de segunda-feira), no início da semana em que se celebra a proclamação da independência nacional e em tempo de campanha eleitoral…o sucedido impõe-se-nos como um reflexo incontornável do Brasil actual! Há informação sobre a existência de alguma tecnologia de ponta no Brasil, no entanto ocorreram nos últimos anos pelo menos oito grandes incêndios (como refere a agência brasileira Globo) que consumiram prédios que guardavam acervo com valor artístico, histórico e científico. Não se trata de um pequeno museu, mas de um grande museu do Estado Brasileiro. E mesmo que fosse um pequeno museu, o património tem de ser conservado como um legado para as gerações futuras e não deixado ao abandono. Certamente todos esperamos que os governantes tirem ilações e que não voltem a acontecer tragédias destas. Segundo regras de segurança gerais, edifícios desta importância devem estar apetrechados com segurança adequada e nos locais onde estejam armazenadas obras ou peças de interesse para o património histórico e cultural, deve ser assegurada protecção adicional. Será que o Estado Brasileiro não consegue ter sistemas automáticos de detecção e extinção de incêndio, em particular com extintores adequados à preservação do património? Será que
O Museu Nacional abrigava um vasto acervo com mais de 20 milhões de itens •
não consegue ter sistemas de controlo de fumo, bocas de incêndio e portas resistentes ao fogo? A história recente e actual do Brasil não parece tanto a de um país em desenvolvimento com Ordem e Progresso, mas antes a de um Museu em chamas! A forma como um país cuida das crianças, dos velhos, dos animais, da natureza e do passado diz tudo sobre esse país. Ocorreu-me uma frase de origem indígena que refere que “quando morre um velho, é como se morresse
uma floresta”, neste caso não morreu a floresta, o parque nacional da Boa Vista, que rodeia o Museu, não foi danificado, mas morreu o velho que é como se fosse o Museu e todo o arquivo histórico. O Museu Nacional do Rio de Janeiro preservava a memória viva da estreita relação entre o Brasil e Portugal. E porque Portugal é um país solidário irá certamente empenhar-se, através dos Museus Portugueses e do Ministério da Cultura, na ajuda à reconstrução desse Museu. Várias entidades referiram publi-
camente a possibilidade de oferta de peças que representem a relação entre Portugal e o Brasil. Acredito que noutros museus do Brasil, como em Portugal, há peças para oferecer, muitas talvez não estejam expostas ou estejam em depósito. O futuro fica comprometido quando o passado é esquecido ou destruído. O futuro é feito da memória, do respeito pela herança e raízes comuns e pela salvaguarda do património cultural. Estas premissas têm de estar presentes em qualquer país que se queira considerar civilizado! l
ESPAÇO AGECAL •••
Ksar el Kbir: uma cidade que contribuiu para a história do mundo RESUMO - Conferência Internacional sobre Gestão Cultural organizada pela AGECAL em Tavira a 4 de Maio de 2018.
Said el Hajji
Historiador marroquino
Construída sob as ruinas da urbe romana de Opidum Novum, a cidade de Ksar el Kbir é uma das mais antigas de Marrocos setentrional. Conheceu um grande desenvolvimento urbano entre os séc. XIII e séc. XVI durante a época almóada e merinidia com a edificação das muralhas, da grande
mesquita e outros edificios públicos. O seu papel comercial continuou durante os reinados dos Watassidas e Saadianos. No século XVI nas proximidades ocorreu um acontecimento de importancia mundial, a batalha do Wad el Makhazin, um dos afluentes do Loukus, a meio caminho entre Larache e Ksar el Kbir, a 4 de agosto de 1578, teatro da ”última cruzada cristã Mediterrânica” para usar a expressão de Fernand Braudel. A batalha de Wad el Makhazin, para a historiografia marroquina, de Alcácer Quibir ou dos Três Reis para a historiografia europeia foi considerada o maior desastre da história portuguesa e um dos sucessos militares mais brilhantes da história de Marrocos. Esta batalha teve um efeito glacial
na grandeza de Portugal e na sua independência, permitiu a Marrocos uma reputação e apresentar-se como uma potência regional durante um curto período. No final do seculo XV até ao início de seculo XVII, a cidade foi capital do Sheik Al Khadir Ghailan que se dedicou à “djihad” contra a dominação estrangeira. Nos séculos XVIII e XIX converteu-se num grande centro artesanal e comercial. Muitas famílias andaluzas nela se instalaram após a queda de Granada. No século XX, a cidade de Ksar el Kbir teve grandes transformações urbanísticas que afectaram o seu património arquitectónico para favorecer o dinamismo do tecido urbano da medina.
A história da cidade: datas cronológicas Séc. I a IV: assentamento romano de Opidum Novum Séc. VII: Souk Kettama ou Ksar Kettama. Séc. X: desaparecimento da cidade de Al Bacera. Séc. XII: construção da mesquita de Aâdam e das muralhas de Yacoub El Mansour. Chegada de Moulay Ali Bou Ghaleb, vindo da Andaluzia. Séc. XIII a XIV: a família do Beni Chkayloule, vindos da Andaluzia, dirigem Ksar el Kbir. Séc. XV: Djihad contra os portugueses instalados na costa. 1578: Batalha do Oued El Makha-
zin ou dos Três Reis contra os portugueses. Séc. XVII: Abou Al-Abbas Al-Khadir Ghailan lança a “djihad” contra as cidades costeiras ocupadas. 1673: Morte de Ghailan e destruição parcial das muralhas por Moulay Ismail, nomeação dos Caïds do Rif como Omar Ben Haddou e seu irmão Ahmed; 1742: Fim do poder dos caïds do Rif por Moulay Abdellah (1728-57). 1845: Guerra fratricida entre os Khlots e os Tligs. Séc. XIX: Comércio do porto de Larache para a Europa. 1912 : Protectorado espanhol. l
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ARTES VISUAIS •••
A dimensão das obras de arte altera a sua perceção? os observadores a entrarem no domínio da própria peça”, para a poderem experienciar na sua totalidade, refletindo o local onde está exposta, numa espécie de trazer “o céu à terra”.
permite alterar a sua perceção e o efeito emocional que estes podem ter sobre o espetador. A perceção tem sido um domínio estudado pela Psicologia há mais de fotos: d.r.
Saul Neves de Jesus
Professor Catedrático da Universidade do Algarve; Pós-doutorado em Artes Visuais pela Universidade de Évora https://saul2017.wixsite.com/artes
Até ao dia 6 de janeiro de 2019, pode ser visitada no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, a exposição “Anish Kapoor: Obras, Pensamentos, Experiências”. A obra escultórica criada por Kapoor tem sido concebida a uma escala de grandes dimensões, em ambientes urbanos, como sejam Londres ou Nova Iorque, ou em jardins formais, como sejam os Jardins de Kensington, em Inglaterra, ou o Palácio de Versalhes, em França. No caso da exposição em Serralves, foram selecionados trabalhos representativos da linguagem escultórica de Kapoor, para a qual a materialidade, a escala, o relacionamento com a arquitetura, a paisagem e o observador são fatores constitutivos. Uma das obras expostas, “Sky Mirror” (“Espelho do céu”), é constituída por um espelho côncavo de aço inoxidável que, segundo Kapoor, “obriga
te passam despercebidos ao mundo da perceção artística, mas que Joana Vasconcelos integra em grandes quantidades, dando-lhes um sentido simbólico e permitindo que “o todo seja mais do que a mera soma das partes”. Neste momento, está a decorrer a exposição “I’m your mirror” de Joana Vasconcelos, no Museu Guggenheim, em Bilbao. Nesta exposição, são apresentadas 35 obras de Joana Vasconcelos, sendo 14 novas e as restantes obras produzidas pela artista desde 1997, ano em que também foi inaugurado o Museu Guggenheim, em Bilbao.
com panelas, Joana Vasconcelos apresenta também várias novas criações. Nomeadamente, a obra que dá o título a esta exposição, “I’m your mirror” (“Sou o teu espelho”), uma enorme máscara veneziana, feita com 231 molduras em bronze e duplo espelho, com um peso aproximado de 2,5 toneladas. O título desta exposição remete precisamente para a importância da perceção subjetiva do espetador no presente ao apreciar obras de arte. Joana Vasconcelos é provavelmente a artista portuguesa com maior reconhecimento internacional, tendo em 2013 representado oficialmente Portugal na Bienal de Arte de Veneza.
Obra “Sky Mirror”, de Anish Kapoor, no Museu Serralves (Porto) •
As obras de grande dimensão expostas nos jardins de Serralves, contrastam com as 56 maquetas de projetos que se encontram no interior do Museu. Estes projetos foram concebidos por Kapoor nos últimos quarenta anos, alguns não executados, remetendo para a escala íntima do ateliê do artista, como espaço de pensamento e de experimentação. Este artista considera a grande dimensão que têm as suas obras como “parte da linguagem da escultura, essencial para envolver fisicamente o espetador”. A dimensão da obra produzida implica sair da “zona de conforto” em termos percetivos, repensando os objetos e a sua relação com o mundo. Efetivamente, a mudança de escala dos objetos artísticos é um fator que
100 anos, desde as experiências de Werteimer em 1912. Aspetos como o movimento dos objetos ou a forma como se relacionam no espaço têm influência sobre a perceção dos mesmos pelo espetador. Isto, porque a perceção é subjetiva e dinâmica, reconstruindo ela própria os objetos percecionados pelo sujeito. A dimensão é assim uma variável que pode ser explorada na produção artística para aferir o impacto percetivo e emocional das obras de artes visuais. O aproveitamento do impacto da obra criada pela dimensão da mesma tem sido usado por vários artistas contemporâneos. É o caso de Joana Vasconcelos, conhecida internacionalmente pelas suas obras em grande dimensão, feitas com objetos da vida quotidiana. Objetos que habitualmen-
fotograma único, conceito que obviamente não existia na altura, era, a par da irreprodutibilidade, uma inapelável idiossincrasia do meio. Com a invenção do negativo este libertou-se da primeira limitação. De seguida, o cinema, descendente direto da fotografia, aboliu, fruto da sua própria essência, o fotograma único. No entanto, durante toda a sua história, a criação de imagens fotográficas uma a uma foi, e tem sido, um paradigma que só recentemente começa a deixar de o ser. Justamente, um dos argumentos dos fabricantes para vender equipamentos de gamas mais altas tem sido o número de fotogramas por segundo que são capazes de captar. Mas, o que dizer de câmeras que começam a fotografar antes da fotografia e terminam depois desta?
Pode parecer maravilhoso, mas não é. Tão-só, o aparelho substitui-se ao fotógrafo naquilo que ele sempre fez: antecipar e isolar um momento ínfimo, congelando-o, de um determinado segmento de tempo. É, de certa forma, como escolher um único fotograma de um filme. De que serve então podermos continuar a fotografar fotograma a fotograma inserindo a falibilidade humana cada vez que o obturador é acionado, o momento errado, o movimento indesejado, o atraso irrecuperável, a antecipação incontrolada? Quase que não vale a pena continuar... Parece que está tudo dito. O valor do objeto artesanal, único, irreprodutível, transferiu-se para a ideia da arte por si só. O valor da singularidade da decisão e visão
Obra “I'll Be You Mirror”, de Joana Vasconcelos, no Museu Guggenheim (Bilbao) •
Assim, para além das peças mais icónicas como “A Noiva”, um candelabro feito com tampões, ou “Marilyn”, um par de sapatos de salto alto feito
A exposição “I’m your mirror” de Joana Vasconcelos ficará patente em Bilbau até ao dia 11 de novembro. l
dos fotógrafos começa agora a ser transferido para algoritmos que buscam uma temporalidade e perfeição
hiper-humanas. Quando tal acontecer podemos simplesmente parar o relógio. O tempo do homem terminou. l
ESPAÇO ALFA •••
Tempo
Dário Agostinho Membro da ALFA
A fotografia, apesar de ser filha da Revolução Industrial, nasceu com um handicap intrinsecamente artesanal: na sua fase inicial não era reprodutível. Para além disso, o
d.r.
A criação de imagens fotográficas tem sido um paradigma •
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Município de Faro Aviso Alteração do Plano de Urbanização da Penha, em Faro Sophie Matias, vereadora das infraestruturas e urbanismo da câmara municipal de Faro, torna público que, na reunião de câmara ordinária pública de 25/06/2018, foi deliberado dar início ao procedimento de alteração do Plano de Urbanização da Penha, aprovando os termos de referência que fundamentam a sua oportunidade e fixam os respetivos objetivos, tendo ainda sido estabelecido um prazo global de 14 meses para a elaboração da alteração do Plano. Nos termos do nº 2 do art.º 88º do Decreto–Lei nº 80/2015, de 14 de maio, decorrerá um período de 30 dias para audição pública, durante o qual os interessados poderão proceder à formulação de sugestões, bem como à apresentação de informações sobre quaisquer questões que possam ser consideradas no âmbito do procedimento de alteração. O período de audição pública terá início no 5º dia útil após a publicação do presente edital em Diário da República.
A sua família vem por este meio agradecer reconhecidamente, a todos os amigos, famílias, colegas de tropa e ultramar, corporação de bombeiros de Tavira e, principalmente, ao grupo militar, sobretudo aos colegas que lhe prestaram homenagem, não esquecendo os amigos da Liga dos Combatentes. Foi uma grande honra recebermos a bandeira portuguesa. Agradece ainda a todas as pessoas que compareceram no funeral do seu ente querido, assim como a todos os que de algum modo lhes manifestram o seu pesar.
TAVIRA
Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. A.F.
Para mais informações referentes a este assunto deverá ser consultado o edital n.º 101/2018 de 10/08/2018, nos lugares de estilo e na página do Município na Internet, em www.cm-faro.pt . Faro, 10 de agosto de 2018 A vereadora das infraestruturas e urbanismo
Cartório Notarial em Tavira Notário Bruno Filipe Torres Marcos
Arq.ª Sophie Matias (POSTAL do ALGARVE, nº 1209, 14 de Setembro de 2018)
EXTRATO DE ESCRITURA DE JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em 13.08.2018, exarada a folhas 104 e seguintes do competente Livro n.º 129-A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário Bruno Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, que: - Érico João Gago Felício, natural de França, casado, residente na Rua José Ferrão Castelo Branco, n.º 1, 2770-098 Paço de Arcos; - declarou ser dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico composto por terra de pastagem e cultura com árvores, com a área de dezanove mil duzentos e treze metros quadrados, sito em Poço do Vale, em Santo Estêvão, freguesia da União das Freguesias de Luz de Tavira e Santo Estêvão, concelho de Tavira, descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira sob o número novecentos e sessenta e um, da freguesia de Santo Estêvão, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 1918, com origem no artigo 21 da extinta freguesia de Santo Estêvão, com o valor patrimonial tributário de 2.891,00 €; - tendo alegado para o efeito que adquiriu o prédio com a indicada composição e área, em data imprecisa do ano de 1993, por compra meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, aos titulares inscritos na Conservatória, pela apresentação dois do dia treze de Abril de mil novecentos e noventa e três, tendo adquirido a) a nua propriedade a Leonel Cassiano Marcelino Cordeiro, Maria Bárbara Martins Marcelino Dias, Maria Paula Martins Marcelino Martins e marido Manuel Armando Ramos Martins, e Maria Xavier Martins Marcelino e marido Aníbal da Silva Bandeira; e b) o usufruto a Maria do Nascimento Murtinha, a mesma que Maria do Nascimento Cruz Martins ou Maria do Nascimento da Cruz Murtinha;
JOHANNA HUIJSING AGTERBERG 30-07-1945 22-08-2018 Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar. AMSTERDAM HOLANDA CABANAS DE TAVIRA TAVIRA Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
- Porém, desde aquele ano, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa-fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesar quaisquer direitos de outrem e ainda convencido de ser o único titular do direito de propriedade sobre o referido prédio, e assim o julgando as demais pessoas, ele justificante tem possuído aquele prédio – cultivando-o, amanhando a terra, tratando das árvores, colhendo os respetivos frutos, suportando os encargos ou despesas com a sua manutenção – pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriu o referido prédio por USUCAPIÃO. Tavira e Cartório, em 13 de Agosto de 2018. O Notário,
CINCINATO R AFACHO L AMPREIA
Notário Bruno Filipe Torres Marcos
18-01-1929 24-08-2018
Conta n.º 2/2096 (POSTAL do ALGARVE, nº 1209, 14 de Setembro de 2018)
Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. C.M.
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade. CORTE PINTO MÉRTOLA SANTA MARIA E SANTIAGO TAVIRA Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
NECROLOGIA
14 de Setembro de 2018
MARIA IVONE CABEÇA VIEIR A
JOSÉ BENTO L ADEIR A VAL ADAS
MANUEL CUSTÓDIO GONÇALVES
18-11-1943 29-08-2018
04-11-1934 31-08-2018
22-07-1944 01-09-2018
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
CASTRO VERDE SANTA MARIA E SANTIAGO TAVIRA
SÃO PEDRO ELVAS SANTA MARIA E SANTIAGO TAVIRA
SANTA MARIA TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO TAVIRA
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
CARLOS MANUEL CATARINO LOPES
MARIA DE JESUS PINTO GER ALDES
ANIBAL JULIÃO SILVESTRE
04-11-1951 02-09-2018
05-04-1935 02-09-2018
10-01-1931 03-09-2018
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
MONCARAPACHO OLHÃO SANTA MARIA E SANTIAGO TAVIRA
SOBRAL DE SÃO MIGUEL COVILHÃ CABANAS DE TAVIRA TAVIRA
SANTIAGO TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO TAVIRA
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
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MARIA DA GLÓRIA FERREIR A DOS SANTOS
MARIA DA ENCARNAÇÂO NOGUEIR A VENÂNCIO
MARIA GERMANA DE SOUSA
25-03-1932 03-09-2018
01-04-1927 08-09-2018
20-02-1933 09-09-2018
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
BONFIM PORTO CABANAS DE TAVIRA TAVIRA
SANTA MARIA TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO TAVIRA
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