YA GELADOS: UM CONCEITO INOVADOR Apresentam caraterísticas que os distinguem dos outros
CASTRO MARIM É LÍDER EM PORTUGAL è6
Os melhores do Algarve são è 12 e 13 Lagoa e Faro no global
DISTRIBUÍDO COM O EXPRESSO VENDA INTERDITA Director Henrique Dias Freire • Ano XXXI Edição 1224 • Quinzenário à sexta-feira 24 de Maio de 2019 • Preço 1,50€
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Plogging Solidário une desporto e sustentabilidade em Lagos è5 d.r.
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Proteção Civil de Loulé reforça serviço de apoio aos incêndios è 10 e 11 d.r.
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PROSTITUIÇÃO DE CORPO E ALMA
JuvAlbuhera: a associação que ajuda os jovens de Albufeira è 16 e 17 d.r.
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De corpo e alma: duas histórias de prostituição descobrir a sua verdadeira atividade. A senhora era Madame de uma vivenda, em Coimbra, onde trabalhavam 22 mulheres de diversas nacionalidades. Ao fim de cerca de dois anos, a Polícia Judiciária fechou a casa e Bruno foi trabalhar como segurança noturno de um parque de diversões. Foi neste local que Bruno conheceu a senhora que viria a ser a sua próxima empregadora. Uma senhora bem vestida, num jipe novo, que lhe apresentou uma proposta: ela pagar-lhe-ia 1500 euros para cuidar e gerir a casa, onde viviam e trabalhavam 5 mulheres. O trabalho não deu certo “porque ela se apaixonou por mim e eu sou homossexual, não conseguia estar com ela dessa forma”, Bruno veio embora e as mulheres que lá trabalhavam vieram consigo. Alugaram um apartamento e, tanto as raparigas como Bruno, começaram a trabalhar a partir daí. Bruno revela que, atualmente, já não tem necessidade de aceitar todo o tipo de trabalhos, como fazia no início em que “tinha que atender todo o tipo de pessoas, algumas delas em más condições, com maus cheiros e mau aspeto, tudo pelo dinheiro”. Os seus clientes atuais são fixos, “estão selecionados e só trabalho com esses. O resto do meu rendimento vem de alugar as casas que fui comprando”, diz Bruno ao POSTAL.
Não me orgulho da minha escolha, mas também não tenho vergonha!
Andrea Camilo / Henrique Dias Freire
jornalpostal@gmail.com
Ao longo dos anos, o jovem brasileiro, que aterrou em Portugal cheio de sonhos, foi perdendo a inocência.
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Bruno e “Bruna” são trabalhadores sexuais. Fetiches, vícios e histórias de violência são alguns dos episódios que marcaram a vida dos dois. Foi num apartamento de rés-do-chão, simples, desprovido de luxos, que o POSTAL acompanhou uma visita do projeto As Madalenas e conheceu Bruno. Tem 52 anos. Aos 16 anos perdeu o pai e aos 27 a mãe. A sua vida foi marcada pela descoberta da sua homossexualidade, aos 17 anos, tendo tentado esconder a sua orientação sexual, mantendo relacionamentos com mulheres. Veio do Brasil, em 2001, à procura de uma vida melhor, de estabilidade financeira e de uma carreira como modelo. Para trás deixou 15 irmãos e a promessa feita à mãe, no leito da sua morte, de que cuidaria das suas irmãs. Ao chegar a Portugal, Bruno foi “enganado com propostas de trabalho que não existiam” e, confessa, que sentiu “frio pela primeira vez”. Foi através do desespero que Bruno teve o primeiro contacto com o mundo da prostituição. Era Janeiro, estava frio, e Bruno era “leigo no que dizia respeito à prostituição”. Foi num bar, em Albufeira, que surgiu a primeira proposta. Na altura com 34 anos, o jovem foi abordado pelo barman do espaço noturno. “Dois ingleses interessaram-se por mim e fizeram-me uma proposta: o casal iria pagar-me 300 dólares (cerca de 270 euros) para tomar banho, num chuveiro, em frente ao casal que teria relações sexuais a ver-me nu”, explica ao POSTAL. Este foi um convite isolado que Bruno aceitou para pagar as
despesas que tinha deixado no Brasil. O jovem passou mal depois deste encontro, o choque térmico depois de sair do hotel levou-o a cair no chão, sendo ajudado por um taxista.
Pouco depois, Bruno conseguiu arranjar trabalho como “amo de companhia de uma senhora de 65 anos”. Nas suas tarefas diárias tinha “de a levar onde ela queria, cozinhar, limpar e par-
tilhar a casa com a patroa que não me deixava dormir. Ela dizia que eu era pago para fazer companhia e não para dormir”. Bruno trabalhou com esta senhora durante seis meses até
Conheceu muita gente, foram muitos os fetiches que realizou e as propostas que lhe foram feitas e que, muitas vezes, lhe “embrulhavam o estômago”. Para atender um cliente, o mínimo que Bruno pede são 30 euros, mas “para realizar este tipo de fantasias mais elaboradas, há clientes que deixam aqui 500 ou 600 euros e o máximo que um cliente já me deu foram 5000 euros”. Bruno explica que “a prostituição é muito porca, mas é pelo lado de quem a procura. E, muitas vezes, o perigo desta atividade é também o cliente. Já tive de chamar a polícia. Mesmo quando estava ilegal, nunca tive medo de os chamar”. Atualmente, dois dos irmãos de Bruno estão a residir em Portugal, mas “a minha família não sabe que me prostituo. Sabem que alugo espaços para outras pessoas o fazerem. Mas nunca tive coragem para contar às minhas irmãs”. Quando lhe perguntam o que sente em relação à vida que escolheu, Bruno é muito assertivo: “Eu não me orgulho daquilo que faço, não quero trazer ninguém para esta vida. Ajudo quem já está dentro da prostituição, mas não
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AS MADA LENAS IV
A proposta para mudar de país surgiu de uma antiga professora O trabalho era “vir para Lisboa e trabalhar num clube noturno. Eu só tinha de pagar o meu voo até Portugal e, ao chegar aí, tinha casa e trabalho à minha espera”, diz “Bruna”, que aceitou a proposta para tentar mudar de vida e largar a droga. “Vim para Portugal, deixei a minha filha com a madrinha dela e vim trabalhar. Em abril de 1994 comecei a trabalhar no clube, das 22 horas às 5 da manhã, ganhávamos na altura o equivalente a 200 euros (cerca de 40 contos), o que era muito bom. Nós fazíamos dois clientes e íamos para a discoteca, tínhamos uma vida boa”, explica “Bruna” ao POSTAL. Era muito jovem quando entrou no mundo da prostituição, “era ingénua, bobinha, não tinha essa malandragem da noite e sabia pouco da vida”, desa-
bafa. “Bruna” confessa que sempre teve “relações duradouras. Conheci um homem mais velho do que eu e, ao fim de três meses, soube que ele era chulo, mas continuámos juntos. Com ele a minha vida era passada entre Portugal e Espanha, 15 dias cá a descansar e 20 dias lá a trabalhar. Em Espanha chegava a atender 22 homens por noite”. Foi em Espanha que teve a última recaída. “Bruna” saiu do clube onde trabalhava para comprar droga e foi nessa altura que percebeu que “se fosse apanhada ali, com droga e 1500 pesetas no bolso, seria deportada. Para além de todos os perigos que corria a ir buscar droga a pessoas tão perigosas. Foi nesse momento que eu percebi que ou deixava as drogas, ou acabava morta. E deixei”. Essa relação com um homem mais velho não resultou e, mais tarde, “Bruna” conheceu alguém que a ajudou a mudar de vida. “Esse homem ajudou-me a abrir um negócio meu, uma loja de artesanato. Estive durante um ano na loja quando fiquei doente. Tive um derrame cerebral, provocado por um coágulo, e fui para o hospital. Estive 20 dias internada e, quando saí, a relação já não era a mesma e terminámos. Com isso, acabei por fechar a loja e voltei para a noite”, conta “Bruna” ao POSTAL. Há cerca de dez anos veio para o Algarve. Aqui, “Bruna” trabalhou em vários clubes noturnos, dependendo um pouco da sazonalidade. “Nem tudo correu bem no clube onde comecei a trabalhar aqui no Algarve” e esteve cerca de dois anos a trabalhar na rua. “Quando fui para a rua foi muito estranho, eu não sabia nem para onde levar os clientes. Numa casa ou num clube, nós cobramos um preço e damos cerca de 10 a 20 euros à casa pelo quarto. Ali eu não tinha quarto. Cobrava menos do que num clube (no clube o mínimo rondava os 60 euros e ali cobrava 50 euros), mas o dinheiro era todo para mim”. “Bruna” conta que foram muitos os sustos que apanhou ao longo da vida. Foi “humilhada por clientes, chegaram a correr atrás de mim com uma caçadeira e obrigar-me a sair da propriedade pela porta do cão, nessa altura tive muito medo”. Hoje, voltou a trabalhar no clube onde estava, no Algarve. Mas é com a voz embargada que desabafa ao POSTAL que “gostava de mudar de vida, gostava muito de abrir um negócio meu, uma coisa que eu realmente gostasse”.
MAPS
ajudo ninguém a entrar. Ao longo destes anos nunca bebi álcool, nunca usei drogas e nunca fumei. Nunca quis ter vícios para conseguir juntar dinheiro e ajudar as minhas irmãs. Não me orgulho da minha escolha, mas também não tenho vergonha! Fiz muito, organizei a minha vida e ajudei todas as minhas irmãs!”. Também “Bruna”, de 45 anos, tem uma história de vida longa. Aos 13 anos fugiu de casa, no Brasil. As divergências com a família levaram-na a viver na rua com mais cinco raparigas. Com 15 anos teve, de forma ingénua, o primeiro contacto com a prostituição. “Um senhor rico, bem vestido, deu-me boleia, a mim e a uma amiga, e convidou-nos para nos encontrarmos mais tarde. A minha amiga, que era mais velha do que eu, aceitou e fomos. Quando chegámos lá ela disse-me para ir primeiro, que a primeira vez é mais rápida. Eu não entendi, mas fui”, conta “Bruna” ao POSTAL, acrescentando que “no fim custou-me muito, a minha amiga chorou, ele foi bruto com ela, e foi bastante doloroso para nós. Quando íamos embora ele deu-nos bastante dinheiro”. Mais tarde, com 18 anos, conheceu o pai da sua filha, mas a relação não resultou e “Bruna” saiu de casa com a menina. Com o tempo, as dificuldades para pagar a renda aumentaram e um amigo da jovem convidou-a para “trabalhar à noite, em clubes”, conta ao POSTAL. Foi na noite que “Bruna” conheceu a sua maior inimiga: a droga. “Percebi que a minha vida não estava a andar para a frente, a droga só me levava a dar passos atrás. O dinheiro que ganhava mal dava para pagar as minhas despesas e sustentar o meu vício”, explica ao POSTAL.
O projeto As Madalen as, criado to de Apo pelo Movim io à Probl enemática da financiado Sida (MAP pela Direç S) e ão -Geral de Sa ra “contrib uir para a úde, procudiminuiçã da infeção o da preval pelo VIH/S ência ida, hepati e outras in tes virais B feções se eC xualmente junto de tr transmissí abalhadore veis s do sexo e Através d seus client este proje es”. to, o MAP equipa m S oferece ultidiscip uma linar prep porcionar arada par apoio psic a proológico, m serviços d édico, jurí e balneár dico, io, tratam educação ento de ro para a saúd upa, e e distrib terial prev ui entivo e in ção de m aformativo.
Foi nesse momento que percebi que ou deixava as drogas, ou acabava morta
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Redação: Rua Dr. Silvestre Falcão, 13 C 8800-412 Tavira - ALGARVE Tel: 281 320 900 Fax: 281 023 031 E-mail: jornalpostal@gmail.com Online: www.postal.pt FB: facebook.com/postaldoalgarve FB: facebook.com/ cultura.sulpostaldoalgarve Issuu: issuu.com/postaldoalgarve Twitter: twitter.com/postaldoalgarve Diretor: Henrique Dias Freire Diretora executiva: Ana Pinto Redação: Ana Pinto (CO-721 A) Andrea Camilo Cristina Mendonça (CP 3258) Eunice Silva Henrique Dias Freire (2207 A) Stefanie Palma Design: Bruno Ferreira Colaboradores: Afonso Freire, Alexandre Moura, Beja Santos (defesa do consumidor) Colaboradores fotográficos e de vídeo: Luís Silva / Miguel Pires / Rui Pimentel Departamento comercial, publicidade e assinaturas: Anabela Gonçalves, Helena Gaudêncio José Francisco Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire (mais de 5% do capital social) Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Centro de Negócios e Incubadora Level Up, 1 8800-399 Tavira Contribuinte: nº 502 597 917 Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do título (DGCS): ERC nº 111 613 Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, ao sábado com o Expresso/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT Estatuto editorial disponível: www.postal.pt/quem-somos
Tiragem desta edição:
7.095 exemplares
Beja Santos
Ana Amorim Dias
Henrique Dentinho
Assessor do Instituto do Consumidor e consultor do POSTAL
Escritora anamorimdias@gmail.com
Artista plástico
Foi você que disse SIFARMA?
O meu príncipe encantado...
Casa roubada
Não é de mais insistir que num tempo em que os cuidados de saúde vivem um futuro incerto, e com custos por vezes onerosos, o aconselhamento farmacêutico continua a ser totalmente gratuito e possibilita escolhas corretas para o nosso bem-estar. A situação irá revolucionar-se com programas de gestão dos doentes crónicos nas farmácias, mas será assunto para outro texto. SIFARMA é sinónimo de um instrumento focado no aconselhamento e na segurança da dispensa dos medicamentos. É um processo voluntário, o utente pede que se crie uma ficha, que goza de absoluta confidencialidade, com a legislação da proteção dos dados. Sabe-se que tomar medicamentos envolve sempre um risco. Com o SIFARMA fica na ficha o histórico do doente, aqui incluindo as doenças que sofreu ou sofre, os medicamentos que toma ou já tomou, reações adversas já detetadas, alergias, contraindicações, tipo de automedicação praticada, entre outros elementos. Recorrendo ao SIFARMA, no momento de dispensa do medicamento ou medicamentos é possível, de uma forma rápida e completa: identificar a possibilidade de interferência com doenças ou outros medicamentos, a possibilidade de alergias ou reações adversas e situações nas quais a terapêutica não é a mais adequada; informar o utente sobre precauções particulares na utilização do medicamento; explicar quanto, quando e como tomar de forma correta um medicamento, sendo possível imprimir alguma desta informação em etiqueta autocolante; identificar fatores que contribuem para a efetividade da toma do medicamento, como será o caso da adesão à terapêutica. Na ficha do utente registam-se todos os medicamentos que toma e, caso haja, as patologias, alergias e reações adversas que tenha tido a medicamentos. Cada novo medicamento dispensado é automaticamente avaliado, gerando um conjunto de avisos de segurança personalizados. Todos estes procedimentos são gratuitos, insista-se. No ato da dispensa, o utente tem a garantia de serem emitidos avisos de segurança que são alertas importantes para, por exemplo, identificar falhas terapêuticas. Se quer que o seu farmacêutico lhe preste o melhor serviço de saúde, inteire-se dos benefícios que a ficha de utente lhe pode trazer. Conjugadamente com a ficha de utente, as farmácias dispensam suportes informativos sobre uma multiplicidade de temas, sempre atuais. Podemos dizer com toda a convicção que a promoção da saúde recebeu um novo impulso com esta ferramenta informática que está ao nosso serviço nos balcões das farmácias. A nossa cidadania na saúde tem tudo a ganhar em aderir à ficha do utente com acompanhamento. Temos direito ao melhor serviço de saúde possível.
Há muitas mulheres que andam profundamente enganadas. Essa história de idealizar o príncipe encantado e esperar que ele lhes apareça é uma das maiores falácias da humanidade. Esperar por alguém romântico, belo, altruísta, corajoso, presente, responsável, aventureiro, surpreendente e envolvente... é apenas uma deliciosa (mas perigosa!) quimera. E, enquanto andam perdidas nestes devaneios impossíveis, elas esquecem-se da coisa mais fantástica que lhes pode acontecer: tratarem de, consciente e paulatinamente, se ir transformando a si mesmas no herói da sua história. E é assim, no mar desse esquecimento e nos cinzentos contextos da rotina, que elas se deixam prender em vidas banais, muitas vezes também junto a homens banais, olvidando a alquimia de se construírem como príncipes. “O verdadeiro Capitão nesta história és tu...” dizia-me, há dias, o Capitão. A voz dele, nestas palavras, soa-me sempre doce, impregnada de verdade; numa constatação resignada mas não sofrida. E sempre que o diz volto a maravilhar-me com o que tenho feito com o barro de essência e corpo que esta vida me deu; volto a orgulhar-me das opções, da visão épica sobre as pequenas coisas, do emocionante filme em que transformo os banais momentos. Sempre que o diz regresso à certeza de estar a trilhar bem o caminho, a escrever bem esta história que me faz apaixonar-me de novo, a cada dia, um pouco mais, tanto pelo príncipe encantado que tenho potenciado ao meu lado, como pelo príncipe encantado em que eu própria me tenho tornado.
Casa roubada trancas à porta. É um ditado da velha cultura popular. Vozes do povo trabalhador, de sol a sol, algo que agora é impossível pela cultura do dinheiro, patrões, chefes, etc…, aproveitando a funcionalidade, explorando os valores do trabalhador, fugindo ou fingindo que desconta para a segurança social. O trabalhador é apenas um elemento do cardápio do restaurante da vida. Esta introdução mergulha num mar cinzento da vida moderna. Ilhas de plástico, fruto do “bom viver”. Quando os anos passarem, os filhos dos “botões”, sentirão que a VIDA não é lixo atirado para as águas, conspurcando o líquido da FONTE da VIDA. O desmesurado apetite para beber o “Santo Petróleo”, acompanhado pela degustação do gelo dos glaciares, com a sobremesa das florestas destruídas no beijo da boa madeira em que o pulmão do mundo da Amazónia apenas faz parte da história das recordações da NATUREZA. A conjugação dos incêndios, destruindo o manto florestal, emitindo gazes que alimentam a CAMADA de OZONO. A terra, com o INTELIGENTE homem, está a deformar-se como um leproso. A continuação impulsiva dos seus desejos faz com que o homem que quer mandar no mundo, reabasteça o seu poder bélico, contribuindo para a tal imagem: tudo tem um principio e um fim. Empatado está o ciclo biológico pelas AGRESSÕES, deformando o clima, que anda destrambelhado. Reúnem-se vários países para “travar” este acelerado processo de “DECOMPOSIÇÃO”, confirmando o velho ditado: “DEPOIS da CASA ROUBADA, TRANCAS à PORTA”.
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Plogging Solidário une desporto e sustentabilidade em Lagos foto d.r.
As receitas angariadas revertem para os Bombeiros Voluntários de Lagos Eunice Silva / Henrique Dias Freire
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A Meia Praia, em Lagos, foi o local escolhido por sete empresários para realizar
um Plogging Solidário em que o dinheiro angariado reverte para os Bombeiros Voluntários de Lagos. A iniciativa, que se realiza no dia 16 de Junho, a partir das 9 horas, consiste numa recolha de lixo não-biodegradável, enquanto se
pratica desporto e tem um valor de inscrição de dois euros. Segundo Helena Raimundo, membro da organização do evento, “a ideia do Plogging Solidário advém de uma fusão de conceitos e necessidades, como o interesse crescente da nossa sociedade no desporto e atividades ao ar livre; a vontade em apoiar os Bombeiros Voluntários de Lagos, especialmente tendo em conta que os incêndios em Monchique se têm tornado num flagelo anual e a degradação e sujidade de algumas zonas perto dos trilhos e caminhos da Meia Praia, tal como o lixo que dá à costa”. Chegamos a uma altura em que existe mais plástico que peixe nos oceanos e, por isso, “torna-se cada vez mais importante criar iniciativas que consolidem ideias de sustentabilidade e mudem comportamentos nas nossas sociedades”, explica a organização. No que toca à escolha do local, Helena Raimundo adianta que “existiam duas áreas principais em Lagos onde poderíamos ter realizado o evento: a Ponta
da Piedade e a Meia Praia. Esta última oferecia melhores condições especificamente para o Plogging, devido às características e distância da rota. Também ajudou na decisão o facto de certas zonas da Meia Praia serem de difícil acesso no que concerne à limpeza, o que faz com que se justifique a nossa intervenção com este evento”. Num momento em que tanto se fala em sustentabilidade e cuidar do ambiente, o principal objetivo do evento é sensibilizar a população em geral, assim como todos os operadores de turismo e os turistas, para a importância da preservação e proteção das nossas praias e oceano. Na medida em que há comportamentos na sociedade que são urgentes modificar em prol do ambiente. “Com este evento de Plogging pretendemos essa consciencialização e a recolha intensiva de lixo, que de outra forma iria depositar-se no fundo do mar”. A organização alerta, ainda, para o facto de que, ao “associarmos o evento a um ato solidário a favor dos Bombeiros Voluntários de Lagos, é a nossa manei-
ra de agradecer e retribuir o esforço e dedicação desta corporação de bombeiros voluntários. Mais do que cuidar da Meia Praia, estaremos todos a cuidar de quem cuida diariamente de nós. Juntos, Unidos pela Sustentabilidade!”. Com uma expetativa de atingir 250 participantes, a organização contou ainda ao POSTAL que “a ideia para esta iniciativa surgiu, em finais de 2018, quando analisámos as tendências de viagem para este ano e verificámos que, à semelhança do que aconteceu nos anos anteriores, há uma grande preocupação por parte dos turistas na escolha do destino de férias, baseada na sustentabilidade ambiental e social”. O evento é apoiado pelo Câmara Municipal de Lagos e conta com a organização de um grupo de empresários de Lagos: Helena Raimundo e João Morais (Algarve Golden Properties), André Glória, Pedro Caciones e Ricardo Gonçalves (Volta do Mar), Jorge Coelho (Casa dos Avós), Mickael Fjaere (Mickael Fjaere Photography) e Ana Barradas e equipa (AB Creative).
A experiência Mar Morto sem sair de Castro Marim Na Ria de Aveiro encontramos salinas que têm uma junção de água doce dos rios Vouga e Antuã e de água salgada oceânica. As salinas de Aveiro estão abertas ao público entre 15 de julho e 15 de setembro para os
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“Banhos Salgados”. "A atividade decorre numa piscina feita com as lamas que constroem a marinha", refere a New in Town. Segundo a NiT, a água é extremamente salina, o que permite boiar numa experiência descrita
por muitos como similar à do Mar Morto e contém nutrientes e minerais na água e na lama que são benéficos para a circulação sanguínea e hidratação da pele. A piscina está aberta ao público
das 10 às 19 horas, dependendo do clima, sendo que os banhos salgados custam quatro euros por pessoa para um dia inteiro. A salina está aberta todos os dias de março a outubro. No inverno encerra à segunda-feira.
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As entradas custam 6 euros por adulto e 3 euros por criança Eunice Silva / Henrique Dias Freire
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Existem em Portugal duas piscinas salgadas abertas ao público, sendo que existem cinco conjuntos de salinas no país, segundo a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos. Na Salina Barquinha, em Castro Marim, o sal é produzido há quase dois mil anos através da água proveniente do estuário do Rio Guadiana. Em Castro Marim pode-se tomar um banho salgado e boiar numa piscina com 250 gramas de sal por litro. A Salina Barquinha pode ser visitada de
quarta-feira a domingo, entre as 10 e as 18 horas. "Para usar a piscina salgada, aberta de meados de novembro a princípios de abril, não é necessário fazer reserva prévia. As entradas custam 6 euros por adulto e 3 euros abaixo dos 14 anos. Há ainda a opção de escolher um banho e um tratamento de argila, 12 euros", explica a NiT. Além destes banhos minerais, há visitas guiadas ao espaço. Com duração de uma hora, esta atividade custa dez euros por adulto e cinco euros para menores de 14 anos em grupos de menos de quatro pessoas. Para grupos maiores, os preços diminuem para seis e três euros, respetivamente.
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Ya Gelados: um conceito inovador na arte de fazer gelados artesanais consegue comer só um gelado e que acaba mesmo por experimentar os outros sabores". Por sua vez, Alex Philipp salienta que "pretendemos criar algo único e inovar na forma de fazer gelados", mencionando que "no futuro gostávamos de alargar o negócio não só ao território nacional como também ao estrangeiro". "Queremos que um dia, quando as pessoas se lembrarem deste tipo de gelado artesanal - paleta mexicana - se lembrem dos nomes de Alex e Marcus", confessam de sorriso nos lábios.
fotos d.r.
Ya Gelados já está em vários locais no Algarve
A dimensão métrica das arcas frigoríficas ajusta-se a qualquer tipo de negócio Stefanie Palma / Henrique Dias Freire
stefanie.palma.postal@gmail.com
“Da confeção até à embalagem, os gelados são feitos um a um. O processo é todo artesanal. Cada pedaço de fruta é cuidadosamente selecionado, cortado e lavado. Quanto aos gelados cremosos e recheados é tudo feito igualmente a olho nu, existindo a necessidade de perceber o timing correto de congelamento. Toda a produção dos gelados é feita sem o auxílio de máquinas”. Quem o diz é Marcus Bahia, criador do projeto. A Ya Gelados aposta na produção de gelados frutados, cremosos e recheados que prometem fazer as delícias de todos os algarvios durante este verão. Marcus Bahia explicou ao POSTAL como surgiu a ideia: "eu fui ao Brasil há dois anos e vi que existia uma febre muito grande relativamente às paletas mexicanas, que foi uma adaptação do Picolé, tendo constatado que estavam a criar novos sabores, novas formas de gelado, tais como, os recheados e os cremosos. Achei bastante curioso porque antes os gelados eram totalmente feitos à base de fruta e leite". "Durante essa visita apercebi-me que existia uma febre de vendas relativamente a estes produtos e decidi trazê-los para o Algarve. Tinha um amigo que era formado em Educação Física e largou tudo para abrir uma fábrica de gelados e tentei informar-me junto dele acerca das máquinas, modos de produção e concepção dos produtos". Segundo o mesmo, a Ya Gelados di-
ferencia-se por ter como ponto de partida o melhor de Portugal, passando por uma experiência sul-americana com tendências europeias. Alex Philipp é sócio de Marcos e abraçou o projeto em janeiro deste ano. Ao POSTAL disse que "comprei parte da sociedade de um sócio que saiu da Ya e estou atualmente também a gerir o Paradise Vilamoura", salientando que "fomos o melhor cliente da Ya e, como tal, achei que era uma boa ideia apostar na área dos gelados". A Ya tem atualmente vários parceiros, tais como o Thai Beach, o Spot Pub Vilamoura, o Coral Beach, o Gelato Station, o Bistro ou o Bar das Coleguinhas. Existe ainda a possibilidade de uma colaboração com a CaipiBrasil na feira de Quarteira, que se realiza durante quatro meses na cidade. No primeiro ano da empresa, a Ya Gelados tinha apenas um ponto de venda mas fazia alguns eventos exteriores. No ano passado, os números subiram para 17 pontos de venda. Gelados da Ya apresentam características que os distinguem dos outros Os Gelados da Ya apresentam características inovadoras. Os embaixadores da marca mencionam algumas delas. Para Marcus Bahia, "o que distingue este gelados daqueles que já existem é primeiramente a qualidade do produto, pois é um produto 100% artesanal", sendo que "os gelados de fruta são totalmente à base de frutas, sem adição de corantes ou conservantes". O criador do projeto garante ainda que "quem prova não
A Ya Gelados tem atualmente vários pontos de venda no Algarve e dois pontos em Lisboa. A marca aposta na produção de gelados frutados com os sabores de morango, melancia, ananás, laranja e manga. Quanto aos gelados artesanais recheados, existem vários sabores, tais como o coco/brigadeiro, morango com leite condensado, leite com nutella - à base de leite. Por fim, existem os gelados cremosos de oreo, iogurte com frutos vermelhos e amendoim à base de leite. Segundo o mentor do projeto, "os gelados de fruta são aqueles que dão mais trabalho a fazer porque o gelado passa por vários procedimentos até à congelação". A Ya Gelados produz atualmente cerca de 600 gelados frutados e aproximadamente 800 a 1000 cremosos e recheados por dia. Os rostos do projeto Ya Gelados têm uma preocupação acrescida com os ingredientes que utilizam na confeção dos gelados. "Consideramos que os gelados de fruta podem ser direcionados para as pessoas do ginásio, pois são gelados mais naturais e menos calóricos e podem mesmo ser consumidos por diabéticos porque são gelados mais lights", explica. Alex Philipp diz que têm "duas máquinas de ultracongelação que congelam em cinco minutos e atingem temperaturas na ordem dos menos 24/30 graus para uma correta e rápida congelação". Ya Gelados apresenta 12 sabores Em termos de sabores, existem 12 gelados diferentes. Marcus Bahia refere que "podemos brincar com inúmeras coisas; podemos fazer gelado com cheesecake, gelados de queijo e goiabada, gelados de pastel de nata",
acrescentando que "futuramente queremos abrir uma loja física para sermos mais conhecidos e, aí sim, podermos ter 30 a 40 sabores diferentes". Quanto ao nome da marca, Marcus explicou ao POSTAL que a ideia surgiu quando "estava a ver uma reportagem de uma hamburgueria de um senhor que ia muito à Jamaica e que meteu o nome de 'Ya, Man'. Pensei que era uma ideia bastante interessante porque aqui utilizamos muito esta expressão e, como tal, é de fácil lembrança e de fácil captação, tanto para os adultos como para as crianças". Já Alex Philipp acrescenta que "é um nome bastante interessante e que nos proporciona bons temas para a área do marketing", mencionando que "o Marcus é brasileiro e eu sou um português nascido na Alemanha e a expressão "Ya" sempre fez parte da minha vida. É um nome curto, simples e bastante apelativo".
Gelados de fruta não têm adição de leite, componentes de origem animal ou glúten No que concerne aos gelados de fruta, Marcus referiu que tenta dar sempre uma imagem da própria fruta no gelado. "Ao morder os gelados, a fruta tem de estar perfeitamente difundida ao longo do produto", sublinhando que "os gelados de fruta não têm adição de leite, nada de origem de animal e são isentos de glúten". Alex Philipp explicou ao POSTAL que "senti que existia uma lacuna na parte do marketing. Eu sempre estive habituado a 'criar bebés para fazê-los crescer' e vi que existia a necessidade de apostar no marketing para dar a conhecer a Ya. Por exemplo, tive dois clientes recentemente que ouviram falar da empresa na internet".
Ya Gelados vendeu mais de 15 mil unidades no ano passado No ano passado, a Ya Gelados vendeu mais de 15 mil unidades e o objetivo deste verão passa por vender o triplo, entre 50 e 60 mil gelados. Os rostos da marca explicaram ao POSTAL que "os gelados de fruta tem o valor de 2 euros e os recheados e cremosos de 2,5 euros, oferecendo margens de lucro acima da média face à concorrência. Consideramos que não são caros, tendo em conta toda a originalidade da confeção artesanal que lhe é inerente", reforçando que "o gelado industrial é completamente diferente". Marcus foi o criador do projeto e dedica-se mais à parte operacional de produção dos gelados. Por sua vez, Alex Philipp dedica-se mais às questões da gestão administrativa do projeto e marketing com o apoio de Pedro Cipriano e da Creative Dreams. Gelado de coco com brigadeiro é o best seller de vendas O Ya Gelados tem um vasto leque de clientes, conseguindo atrair adultos e crianças de igual forma. O best seller de vendas é o gelado de coco com brigadeiro. Segundo Marcus Bahia, "o gelado de melancia é muito bonito e quando o provei achei que não ia despertar muito interesse, mas hoje é o gelado que as crianças mais consomem, provavelmente por causa do lado estético associado ao mesmo".
A Ya Gelados está presente oficialmente no facebook e instagram e pretende “estar cada vez mais próxima de todos os clientes”. Os responsáveis disseram ao POSTAL que gostavam que "os nossos clientes associassem as palavras irresistível, natural, humildade, esforço e dedicação aos gelados da Ya. Gostava que entendessem que por detrás do gelado está um trabalho bastante exigente. Tudo preparado artesanalmente". Alex Philipp fala ainda com especial apreço do Paradise Vilamoura, "este ano queremos que este espaço tenha um conceito de pool, grill, lounge, relax, amigos e música", adiantando que "futuramente, na hora de almoço e jantar, vamos criar uma linha de buffet à entrada onde estará sempre carne a sair. Em conjunto com estas atividades, existirá um dj a tocar, acompanhado por um saxofone e o objetivo será fazer uma viagem pelas músicas dos anos 70, 80 e 90".
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Alunos de Tavira recebem formação sobre o suporte básico de vida foto d.r.
No evento estiveram dois agentes da PSP e dois enfermeiros do INEM Eunice Silva / Henrique Dias Freire
jornalpostal@gmail.com
A PSP e o INEM estiveram, esta segunda-feira, 20 de maio, na Escola Secundária de Tavira Dr. Jorge Augusto Correia para realizar uma ação de sensibilização acerca do número
europeu de emergência médica 112, assim como algumas noções de suporte básico de vida. A ação ocorreu em dois períodos do dia, às 10 horas e às 14 horas, e serviu ao mesmo tempo para alertar sobre a utilização do número de emergência médica. "É importante fazê-los compreender que este número não é para brincadeiras, mas sim utilizar apenas em casos de verdadeiras emergências", referiu Nuno Madeira. A iniciativa decorre desde 2010. O agente da PSP Nuno Madeira explicou ao POSTAL que "o objetivo da Polícia de Segurança Pública, em conjunto com o INEM, é explicar aos alunos em que casos e em que situações podem utilizar o número de emergência médica 112". Acrescentou ainda, que "também estamos aqui para demonstrar e ensinar quais os procedimentos que devem ter". A palestra, que dispõe de uma parte teórica e de uma parte prática, decorre no âmbito do programa Escola Segura.
Para além da Escola Secundária de Tavira, a ação ocorre também nas escolas preparatórias e do primeiro ciclo. Os resultados destas ações são muito positivos e já deram frutos A conferência abordou e informou os alunos sobre temas como o número de emergência médica, o SIEM (Sistema Integrado de Emergência Médica), o INEM, o SIV, a VMER. Assim como foram referidas e exemplificadas algumas técnicas de desobstrução da via aérea, tal como a Técnica de Heimlich, bem como, a posição lateral de segurança e o suporte básico de vida. A iniciativa já deu frutos. Segundo a enfermeira do INEM, Emília Justo, "houve alunos da escola secundária que utilizaram o que aprenderam aqui, nestas ações, e salvaram uma pessoa na Ponte Romana e inclusivamente aqui, na escola secundária, houve uma senhora que se sentiu mal e eles tinham aprendido o suporte básico de
vida, a posição lateral de segurança e acionaram o 112 e por causa disso a pessoa foi salva". Após a parte teórica os alunos puderam treinar e aperfeiçoar os ensinamentos transmitidos fazendo o suporte básico de vida em bonecos, realizando todo o processo desde ligar para o número de emergência médica a treinar as 30 compressões e duas insuflações. No final, e desta vez nos colegas de turma, os alunos praticaram a técnica de posição lateral de segurança. O agente da PSP Nuno Madeira concluiu que "esta é apenas uma das ações que nós fazemos, sendo que as próprias escolas também nos pedem para realizarmos algumas ações de sensibilização sobre o bullying, o álcool, drogas, tabagismo, comportamentos inadequados, prevenção e segurança rodoviária". A iniciativa contou com quatro oradores: Nuno Madeira e Rui Pereira, agentes da PSP, e Emília Justo e Silvério Pisa, enfermeiros do INEM. pub
DOIS MINUTOS PARA OS DIREITOS HUMANOS 2. SRI LANKA
1. SÍRIA Mais de 1600 civis foram mortos, em Raqqa, na sequência da intervenção militar da coligação liderada pelos EUA contra o autoproclamado “Estado Islâmico”. A conclusão é da Amnistia Internacional e da Airwars que reuniram vários dados numa investigação inédita. Foram passados a pente fino 200 locais e entrevistadas mais de 400 pessoas. Com a colaboração de ativistas digitais de 124 países também foi possível analisar cerca de dois milhões de imagens de satélite que documentam toda a destruição.
Os ataques contra igrejas e hotéis em três cidades do Sri Lanka, que provocaram mais de 250 mortos e cerca de 500 feridos, são um sinal da intolerância e do ódio nas sociedades atuais, alerta a Amnistia Internacional. “O Sri Lanka já sofreu demais com a violência. Apelamos ao governo para que tome medidas decisivas com julgamentos justos, não apenas para responsabilizar os autores dos ataques, mas para desenvolver um plano claro para promover a unidade na diversidade”, afirmou o secretário-geral da Amnistia Internacional, Kumi Naidoo.
4. MOÇAMBIQUE 1 5
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Junte-se a nós. Encontre o grupo mais perto de si em www.amnistia.pt/grupos
Um mês depois da passagem do ciclone Idai, o país continua a lutar contra as dificuldades. Dos 390 milhões de dólares necessários, apenas 88 milhões já chegaram ao terreno. A tempestade, que afetou também o Malawi e o Zimbabué, tocou terra na noite de 14 de março, provocando a morte a centenas de pessoas. O impacto total da tempestade ainda é desconhecido, mas afetou infraestruturas vitais, como escolas, hospitais, estradas e redes de saneamento.
3. GUINÉ EQUATORIAL A abolição da pena de morte na Guiné Equatorial pode estar mais próxima. O presidente Teodoro Obiang admitiu, em Cabo Verde, que a medida deverá ser aprovada pelo parlamento do país, onde o partido que lidera tem maioria. A Amnistia Internacional considera a notícia positiva, mas sublinha a necessidade de serem dados ainda mais passos em matéria de direitos humanos no país, como a proteção das liberdades de expressão, opinião, associação e reunião.
5. SUDÃO Omar al-Bashir pode ter sido deposto do cargo de presidente do Sudão, depois de três décadas de repressão. No entanto, continua a ser um dos fugitivos de longa data do Tribunal Penal Internacional (TPI), que emitiu dois mandados de prisão: o primeiro a 4 de março de 2009 e o segundo a 12 de julho de 2010. O ex-chefe de Estado sudanês é suspeito de crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio de centenas de milhares de pessoas na região do Darfur.
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Proteção Civil de Loulé reforça serviço foto stefanie palma
/ postal d.r.
Stefanie Palma / Henrique Dias Freire
stefanie.palma.postal@gmail.com
Os Serviços Municipais de Proteção Civil têm como competências a sensibilização e informação da população, incidindo também na área do planeamento, apoio às operações e avaliação de riscos colectivos. "Tentamos perceber quais são os riscos inerentes a determinada área e executamos os planos de prevenção, treinamo-los e tentamos implementar da melhor forma envolvendo vários parceiros. O objetivo é informar e sensibilizar a população dos riscos relativamente a várias situações do quotidiano”. Quem o diz é João Matos Lima, diretor do Serviço Municipal de Proteção Civil de Loulé, em entrevista ao POSTAL. O Município de Loulé está a desenvolver várias ações no concelho. Primeiramente, existe um plano estratégico de planeamento a cumprir. Segundo o diretor do serviço, "no início do ano incidimos na temática dos incêndios florestais, na questão da limpeza dos terrenos, tendo em atenção os 50 metros à volta dos aglomerados e também dos 100 metros, abordando os procedimentos que devem existir em caso de incêndio na área norte do concelho". Loulé é um dos concelhos que está inserido no projeto "Aldeias Seguras", que vigora um pouco por todo o país e pretende alertar e preparar a população para os incêndios rurais. João Matos Lima refere que "estamos a desenvolver esta iniciativa nas freguesias de primeira prioridade, definidas pelo Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade que são "Alte, União de Freguesias, Ameixial e Salir", salientando que "este projeto de prevenção dos incêndios florestais decorre de uma
A Câmara de Loulé está a desenvolver várias ações no concelho na área da prevenção de incêndios florestais resolução do Conselho de Ministros como um programa de Proteção de Aglomerados Populacionais em área florestal. Loulé desenvolveu, desde 2017, um programa de Geoemergência, em que é feito um levantamento, através de um sistema de informação geográfica, sobre o tipo de casas existentes, a quantidade de pessoas que lá residem, e suas limitações para que "em caso de evacuação de incêndios possamos agir de forma articulada, rápida e incisiva". O programa contou com a colaboração da GNR, dos bombeiros e dos serviços de ação social do município.
Durante o verão, período crítico dos incêndios rurais, existe ainda uma reunião operacional de monitorização dos incêndios com as várias entidades do concelho, tais como, os presidentes de junta, câmara municipal, bombeiros, GNR, equipas de vigilância, entre outras. O responsável disse ainda que existe um “trabalho cíclico" no que diz respeito aos incêndios Referiu também que "estamos a reforçar a rede viária florestal, acessos aos pontos de água e criação de locais estratégicos de estacionamento
e vigilância. Temos um protocolo com o exército, através do regimento de engenharia nº 1, que nos faculta maquinaria pesada para estas intervenções de prevenção". O Serviço Municipal de Protecção Civil também promove todos os anos o Programa de Voluntariado Jovem – Vigilância Florestal, nos meses de julho e agosto. Participam jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, organizados em grupos de sete elementos e o monitor. Estes jovens colaboram na prevenção e deteção de fogos florestais, sensibilização e informação às populações (entrega de
folhetos) e interação com a população mais idosa e isolada. Existe ainda um protocolo com a Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão que faz trabalhos de Silvicultura preventiva e aposta nas questões de limpeza. O diretor do serviço de Proteção Civil garante que "estamos a identificar sítios que têm de ser limpos e estamos a fazê-lo" e a "submeter candidaturas na rede primária florestal, que são faixas de 60 metros, para cada lado, que servem de combate e posicionamento estratégico para os meios". É importante mencionar que para fazer uma queima é atualmente obrigatório informar as entidades competentes. O concelho de Loulé está a apostar também numa parceria com as juntas de freguesia, associações de caçadores e com o exército para a identificação de caminhos, vigilância e uma possível primeira intervenção em caso de incêndio. "O protocolo estabelecido com o exército no âmbito da vigilância e do patrulhamento vigora, geralmente, no período crítico, entre 1 de julho e 30 de setembro", no entanto "se existir uma prorrogação deste período, eles mantém-se cá até ao final". A Câmara de Loulé, através do seu Serviço Municipal de Proteção Civil, vai ainda reforçar o Dispositivo Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios com a constituição de mais uma Equipa Municipal de Intervenção Florestal. As equipas municipais de intervenção florestal assumem um papel fundamental, tendo em conta as suas valência visto que são munidas de uma viatura 4×4 provida com um equipamento de primeira intervenção (com cerca de 500 litros de água), desenvolvendo ações de vigilância armada, tendo em conta que a primeira intervenção e o ataque inicial aos incêndios florestais são fundamentais e decisivos para o êxito da sua extinção. O diretor do serviço de proteção civil salienta que "nós temos uma área bastante grande com risco florestal" e "tínhamos apenas uma equipa, um serviço de proteção civil através da câmara e este ano decidimos criar outra". Assim, temos agora "duas equipas que fazem o patrulhamento das 8:30 até às 21:30 horas, o que antes não era possível porque só tínhamos uma equipa". As equipas estão em formação durante o mês de maio A vigilância tem início a 1 de junho. "Estes planos são bastante importantes para debelar o incêndio com mais facilidade”, sublinhou. "É importante não esquecer que quan-
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de apoio aos incêndios
SE FICAR CERCADO
Depois do Verão a proteção civil dedica-se à temática das inundações to mais equipas organizadas tivermos a fazer vigilância, mais facilmente conseguiremos intervir, pois é na primeira intervenção, ou ataque inicial, que é a chave do sucesso para a extinção dos incêndios”, esclareceu. A equipa de proteção civil trabalha de forma articulada com outras entidades do concelho de forma a garantir a segurança da população em casos de risco. As questões sísmicas são também bastante preocupantes e recorrentes. "Estes assuntos não podem ser vistos como um problema da proteção civil de forma isolada. A própria definição de proteção civil envolve todo o tipo de agentes, particulares, empresas e os riscos coletivos têm de ser estudados", pois quando acontece "uma catástrofe ou um acidente grave estão sempre muitas pessoas envolvidas", refere o responsável. "É bastante útil que em casos de catástrofes ou outros eventos extremos
a população esteja munida com um kit de emergência". Assim é necessário que se coloque numa mochila bens essenciais como uma lanterna e rádio portátil a pilhas, pilhas de reserva, alimentos enlatados, alimentos energéticos, água engarrafada, estojo de primeiros socorros, medicamentos". João Matos Lima acrescenta que relativamente à fase de prevenção dos incêndios existe uma grande dificuldade na "contratação de meios para proceder às limpezas. Nós sozinhos não conseguimos dar resposta", alegando que “existe uma notória carência no que diz respeito a recursos humanos e maquinaria para proceder às limpezas, desmatação de terrenos, no fundo, para dar resposta àquilo que necessita efetivamente de ser feito na fase de prevenção ao flagelo que são os incêndios florestais". "Temos estabelecido contacto com vários municípios, não existe material suficiente nem operadores para fazer
as limpezas, denotando-se igualmente um acentuado aumento nos preços relativamente a estes serviços", disse ao POSTAL. Depois do verão a proteção civil dedica-se à temática das inundações. O responsável concluiu, dizendo que "temos um processo contínuo no nosso ciclo pedagógico de informação pública", explicando que "este ano fizemos formação sobre variados riscos com os alunos do 3º ciclo e para o ano será com os do primeiro ciclo”. A proteção civil aposta anualmente em programas de divulgação e prevenção nos estabelecimentos de ensino. Os serviços de proteção civil pretendem, assim, estar cada vez mais próximos da comunidade, ajudando a prevenir situações de risco, contribuindo, assim, para uma maior informação e esclarecimento da população, tornando as comunidades mais resilientes.
POR UM INCÊNDIO PROTEJA-SE
03 01
Cubra a cabeça e o corpo com roupas molhadas
Saia na direção contrária à do vento
04
02
Aguarde a chegada dos Bombeiros se não conseguir sair sozinho
Refugie-se numa área com água ou com pouca vegetação
EM CASO DE FUMO OU FOGO
Ligue Grátis 112
05 Respire junto ao chão, através de roupa molhada, para evitar inalar o fumo
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A mais jovem freguesia do concelho de Loulé, saúda toda a população e convida a visitar o vasto património ambiental, cultural e turístico das respetivas localidades
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Ranking Municipal Português
Castro Marim é o melhor na governação Vila Real de Santo António deixou de ser o pior do país e Lagoa e Faro são os melhores do Algarve no global Henrique Dias Freire
diasfreire@gmail.com
O relatório do Rating Municipal Português revela que num total de 308 municípios, Castro
Marim é o melhor município de Portugal no item relativo à melhor governação. No Algarve, Lagoa e Faro são os melhores no Ranking Global e Castro Marim é o município algarvio mais eficaz no serviço ao cidadão e na governação. Faro
é o melhor no desenvolvimento económico e social e Lagoa passou a ser o melhor na sustentabilidade financeira. A avaliação elaborada pela Ordem dos Economistas referente ao ano de 2018, integra quatro dimensões de análise – gover-
nação municipal, eficácia de serviço ao cidadão, desenvolvimento económico e social e sustentabilidade financeira. Segundo a Ordem dos Economistas, trata-se do “único modelo integrado de avaliação da sustentabilidade dos mu-
nicípios portugueses” e visa proporcionar “aos municípios e cidadãos, uma matriz estratégica de intervenção e, aos decisores públicos, implicações políticas de cooperação estratégica, numa lógica supramunicipal". Ainda segundo o relatório
completo a que o POSTAL teve acesso, espera-se que a sua apresentação “traga indicadores e análises importantes para a gestão das autarquias e também para a avaliação que os munícipes possam fazer dos seus governos locais”.
10 Melhores Municípios da Região Algarve
Castro Marim é o melhor município do país na governação Governação - 30 Melhores Municípios
Algarve: Lagoa e Faro são os melhores municípios, Albufeira o pior Na Região do Algarve, o melhor município no Ranking Global de 2018 é Lagoa, com uma subida de duas posições referente ao ano de 2016. Seguem-se Faro (exceto na governação), Loulé que desceu duas posições, Castro Marim que, com a sua pontuação melhorada de 104 para 120, manteve a mesma quarta posição, e Portimão que manteve a quinta posição com
a sua pontuação melhorada de 93 para 115. Para surpresa de muitos, o pior município do Algarve, no Ranking Global de 2018, era o segundo melhor município algarvio em 2016. Embora continue a ser um dos melhores do país no Desenvolvimento Económico e Social, Albufeira passou a ser o pior da região na avaliação global.
10 Piores Municípios da Região Algarve
O segundo pior município é Monchique (exceto na sustentabilidade financeira), seguido por Aljezur (exceto na governação). Tavira, que chegou a ser o sexto melhor em 2016, é agora o quarto pior município do Algarve, seguido de Vila Real de Santo António, que em 2016 era considerado o pior município dos 308 do país.
Governação - 30 Piores Municípios
O município com a melhor governação de Portugal é Castro Marim, segundo o relatório do Rating Municipal Português, elaborado pela Ordem dos Economistas. Seguem-se Alcoutim, Vila do Bispo e Aljezur, que nos 308 municípios de Portugal ocupam respetivamente as quinta, sétima e vigésima terceira posições. Nos 30 piores municípios em governação, a contrastar com Castro Marim considerado o melhor do país, encontram-se um total de cinco municípios do Algarve: Lagos, Olhão, Silves, Albufeira e Faro.
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foto d.r.
Lagoa é o melhor, mas Albufeira o pior na sustentabilidade financeira Nos 30 melhores na sustentabilidade financeira, Lagoa e Silves são os únicos municípios algarvios que constam na lista. Albufeira, que foi o décimo primeiro melhor do país em 2016, é agora, em 2018, o sétimo pior dos 308 municípios de Portugal. Vila Real de Santo António que era o menos sustentável do país em 2016, devido à sua situação em termos de
sustentabilidade financeira, deixou de constar no ranking dos 30 piores de 2018, assim como Faro e Alcoutim. Dos 10 municípios médios piores, os que têm pior comportamento são Albufeira (Algarve), Salvaterra de Magos (Alentejo) e Santa Cruz (Madeira) e devem-no a um mau comportamento em todos os indicadores.
Sustentabilidade Financeira - 30 Melhores Municípios
Castro Marim é o mais eficaz no serviço ao cidadão Na eficácia de serviço ao cidadão, Castro Marim é o único município algarvio que se encontra no ranking dos 30 melhores do país em 2018. Trata-se de um grande contraste relativo a 2016, ano em que o Algarve foi a melhor região de
Portugal com cinco municípios no TOP 25 dos melhores: Castro Marim, Lagoa, Portimão, Faro e Loulé. Já no ranking dos 30 piores, Albufeira e Silves ocupam as posições 298 e 282 nos 308 municípios portugueses.
Serviço aos Cidadãos - 30 Melhores Municípios
Faro é o melhor no desenvolvimento económico e social No desenvolvimento económico e social, Faro é o único município algarvio que se encontra no ranking dos 30 melhores do país em 2018, mantendo a mesma posição do Sustentabilidade Financeira - 30 Piores Municípios
Serviço aos Cidadãos - 30 Piores Municípios
ano 2016. Tanto no ranking de 2018 como o de 2016, nenhum município algarvio constou na lista dos 30 piores.
Desenvolvimento Económico e Social 30 Melhores Municípios
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Futuro da delegação da RTP em Faro é poço de incertezas foto d.r.
A atual sede da RTP, junto à Avenida Calouste Gulbenkian, em Faro Andrea Camilo / Henrique Dias Freire
jornalpostal@gmail.com
O rumo da delegação da RTP em Faro é cada vez mais incerto. Recentemente, surgiu a informação de que poderia existir uma intenção de conhecimento do valor do edifício, bem como, a intenção de venda do mesmo. Ao que o POSTAL conseguiu apurar, surgem rumores de uma possível venda da atual sede da delegação, “possivelmente a um grupo francês para a construção de
um hipermercado”, acrescenta Humberto Ricardo, ex-jornalista da RDP. Em conversa com o POSTAL, Paulo Mendes, representante da Comissão de Trabalhadores da RTP, assumiu que a comissão “tem conhecimento da existência de uma intenção de venda há cerca de um mês. A informação que nos chegou é que todas as opções estão abertas, mas existe interesse na venda da atual sede da delegação em Faro e a posterior mudança para instalações cedidas pela Universidade do Algarve”.
“Não é normal que instituições desta dimensão trabalhem dentro de outras instituições, até porque a delegação de Faro abrange todo o Algarve e Baixo Alentejo”, disse Paulo Mendes ao POSTAL. O representante da comissão defende, ainda, que uma das opções poderia passar “pela venda do terreno inutilizado que está ao lado do edifício. Os interessados poderiam utilizar esse espaço e a sede da RTP continuaria a ser utilizada. Outra opção seria a construção, no local atual da sede, de um
Centro de Multimédia do Algarve que pudesse albergar mais que um órgão de comunicação, sendo que a empresa que procedesse à criação deste espaço faria uso do resto do terreno”. Também o professor doutor José Carlos Vilhena Mesquita, da Universidade do Algarve, se mostra incomodado com esta possibilidade. O professor universitário desabafa na sua página de Facebook, dizendo que “é pena que destruam este edifício, que foi construído de raiz para nele se instalar a antiga Rádio Algarve, ao tempo o mais moderno meio de comunicação, que difundiu a cultura e a voz dos algarvios por todo o mundo”. Na mesma publicação, também Humberto Ricardo se mostra descontente com a medida, considerando que “em causa não está só uma eventual demolição do edifício, mas um processo oculto de desmedida ganância para arrecadar dinheiro destinado a cofres ainda desconhecidos”. Quanto à possibilidade de transferir a estação para um outro edifício (fala-se que a Universidade do Algarve tenha cedido 300 m2 para o efeito), o historiador Vilhena Mesquita defende que, no ano passado, se dirigiu às instalações da RTP com um radialista estrangeiro que considerou o espa-
ço um local inigualável, dizendo que “seria impossível nos dias de hoje construir algo igual. Porque para além de ser imensamente dispendioso, também já não temos hoje materiais com a mesma qualidade de insonorização”. Humberto Ricardo, que conhece bastante bem as instalações e o trabalho ali desenvolvido, defende que esta mudança não é benéfica. “Por toda a história daquele edifício, é uma pena e um desperdício inutilizar o espaço. Este espaço foi alvo de obras recentemente e a mudança para um novo espaço terá um custo associado de cerca de um milhão de euros, o que seria, naturalmente, jogar o dinheiro gasto nas obras ao lixo”, afirma o ex-jornalista. Esta não é a primeira medida a ser tomada pela emissora nacional que preocupa os algarvios. Em 2011, o POSTAL avançou o final do Portugal em Direto, o único programa da emissora nacional realizado no Algarve. Público e jornalistas estão “preocupados com esta centralização da informação. Foi-nos prometida uma descentralização e está a acontecer exatamente o contrário. O Algarve tem cada vez menos delegações de informação, temos cada vez menos voz no país”, acrescenta Humberto Ricardo.
Torneio de Futsal em Alcoutim homenageia professor Luís Conceição Andrea Camilo / Henrique Dias Freire
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O Pavilhão Municipal José Rosa Pereira prepara-se para receber o 1º Torneio Futsal “Prof. Luís Conceição”, no sábado, 25 de maio. A iniciativa da Associação Inter-Vivos, com o apoio do Município de Alcoutim, procura oferecer a possibilidade de os atletas da associação participarem num quadro competitivo alargado e incentivar a prática do Futsal. O torneio, com início às 11 horas, surge com o intuito de prestar uma homenagem ao professor Luís Conceição. Luís Conceição iniciou o seu percurso como treinador na aldeia de Martim Longo. Durante 12 épocas orientou a equipa local, Inter-Vivos, onde conquistou vários títulos a nível distrital. Em 2011 assumiu funções como selecionador e coordenador distrital de futsal da Associação de Futebol do Algarve, cargo que ocupou durante três temporadas, nos mais di-
versos escalões jovens. Iniciou funções na Federação Portuguesa de Futebol em 2014, como selecionador nacional de futsal feminino, cargo que mantém até ao momento, tendo levado a equipa das Quinas à conquista de vários títulos, entre os quais o de vice-campeã europeu e vice-campeã mundial, assim como a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude. Recebeu vários galardões individuais, entre os quais o prémio “Cândido de Oliveira” atribuído pela ANTF na época 2013/14. O torneio conta com a participação, no escalão de Iniciados Masculinos, nas equipas: Inter-Vivos, Boavista FC, Internacional Évora, F. Salesianos, Gejupce, São Pedro FC, no escalão de Juniores Femininas: Internacional de Évora, UD Castromarinense, CDR Pedra Mourinha, e no escalão Seniores Femininas as equipas: Farense, NSL Almodóvar, GDC Baronia, UD Castromarinense e Mineiro Aljustrelense.
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O professor Luís Conceição é um mentor da prática de futsal no município de Alcoutim
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JuvAlbuhera: a associação que pretende fazer foto stefanie palma
/ postal d.r.
Stefanie Palma / Henrique Dias Freire
stefanie.palma.postal@gmail.com
A JuvAlbuhera – Associação Juvenil de Albufeira nasceu no início de 2018, após conversas entre três amigos de Albufeira. A associação é constituída atualmente por 18 elementos de diversas áreas, tais como, comunicação, desporto, arquitetura, psicologia, advocacia, marketing e relações públicas. Roberto Leandro, presidente da JuvAlbuhera, falou com o POSTAL acompanhado por Maria João Barbedo, vogal da direção. “Eu, o Filipe Rossa e o Norberto Ataíde decidimos abraçar este projeto que foi partilhado com a câmara, em particular, com o Paulo Dias e o Dr. Carlos Silva e Sousa que lhe deram todo o impulso” precisamente pela “falta que fazia, pela novidade que trazia ao concelho e pela ajuda que poderia constituir também para a própria dinâmica que a câmara quer incutir na abordagem à juventude”. O responsável explicou ao POSTAL como é que a ideia foi colocada em prática: “nós reunimo-nos, pela primeira vez, em maio com vários jovens para tentar perceber o que estava bem, o que estava mal, o que é que era preciso mudar e como se poderia fazê-lo”, salientando que “no verão as coisas ficaram um pouco estagnadas devido ao ritmo de trabalho elevado, mas no início do ano letivo avançámos em força”. A associação está quase a cumprir os sete meses do primeiro mandato A associação foi fundada a 22 de outubro de 2018. Quanto à atribuição de funções dentro da associação decidiu-se que “eu ficaria como presidente, o Filipe Rossa como vice-presidente e o Norberto Ataíde como primeiro secretário da direção”, no entanto “não vejo os cargos como algo vinculativo, limitativo das nossas funções e da nossa capacidade de intervir na tomada de decisões e no processo criativo da associação” porque “para mim somos todos iguais na responsabilidade, no direito e no dever
A associação é constituída por 18 elementos de diversas áreas, tais como, a comunicação, desporto, arquitetura, psicologia, advocacia, marketing e relações públicas que temos em relação à JuvAlbuhera”, mencionou o dirigente. A JA pode ser considerada uma associação juvenil pois só dois membros é que apresentam idades superiores a 30 anos. Para existir uma associação dita juvenil é necessário que 75% dos elementos tenham menos de 30 anos. A JuvAlbuhera apresenta uma equipa de trabalho mista “A equipa foi crescendo e fomos conhecendo outros jovens do concelho” e “orgulhamo-nos de ter uma equipa muito mista, existindo uma enorme equidade em termos de género, o que resulta em ideias muito harmoniosas e acrescenta sensibilidade à JuvAlbuhera”, acrescentou.
O jovem albufeirense prosseguiu, mencionando que “temos na associação vários jovens que têm militância, mas a grande maioria dos elementos é neutra, ou seja, concordam com muitas medidas que são colocadas em prática pelo executivo, assim como, discordam de outras” e “obviamente querem contribuir para todos os organismos públicos, privados, políticos, não-políticos, que queiram fazer algo útil pelo concelho”. Maria João Barbedo complementa a ideia de Roberto Leandro, afirmando que “a associação nasce de forma isenta. Nós orgulhamo-nos de não fazer parte deste executivo e de nenhum outro que venha”, sublinhando que é importante “que exista este tipo de isenção e queremos ir por esse caminho”.
Os jovens albufeirenses decidiram criar a associação para poder contribuir de forma efetiva para o concelho. Segundo a vogal da direção, “existe aqui muito de um sonho deles, dos que são de cá e querem fazer algo mais por Albufeira no que diz respeito aos jovens”, pois “eles nasceram e cresceram cá e sentiram que existiam aspetos que poderiam e deveriam ser melhorados”. Roberto Leandro acrescenta que “nós já participávamos de alguma forma na vida social, cultural e solidária da cidade, através da igreja, bandas, clubes desportivos, escuteiros e como membros de várias associações”. Quanto aos objetivos delineados pela associação, Roberto Leandro é bastante firme, “o fazer depende muito dos outros. As pessoas perguntam-me,
muitas vezes, o que é que nós queremos fazer para os jovens e eu acho que a pergunta deveria ser precisamente: o que é que nós queremos fazer com os jovens?” porque “nós acreditamos que temos na nossa terra todas as condições, matérias-primas, humanas e não só para levar a cabo todo o investimento necessário, quer seja na cultura, sociedade, juventude, ou outras áreas, tanto a nível individual como coletivo”. Por sua vez, a JuvAlbuhera está preocupada com o facto de ainda não ter uma sede. “Precisamos de um apoio que, na minha opinião, decide o seu futuro próximo da JA, que é o facto de ter uma sede”, pois se não “tivermos um espaço físico não podemos fazer muitas coisas”.
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mais pelos jovens de Albufeira nós acreditamos que temos na nossa terra todas as condições, matérias-primas, humanas e não só para levar a cabo todo o investimento necessário, quer seja na cultura, sociedade, juventude, ou outras áreas, tanto a nível individual como coletivo
A JuvAlbuhera dedica-se à educação formal e não formal O dirigente da associação explica ao POSTAL que se ausentou uns anos do concelho e que quando regressou não tinha noção de que a juventude tinha modificado tanto. “Penso que estes fatores se devem à evolução que existiu no concelho durante este anos e do crescimento exponencial que a cidade sofreu em termos culturais”, referindo que “existe uma multiplicidade de culturas que faz com que o nosso trabalho seja mais desafiante”. A associação dedica-se a várias atividades, apostando fortemente na área do voluntariado. “Queremos ser sempre um grupo de jovens voluntários ao serviço da juventude e da comunidade”, reforça o presidente da associação. Roberto Leandro confessa que a JA também está bastante ligada à vertente cultural. “Estamos focados em várias áreas como a música, o teatro, a fotografia, a literatura” e “pretendemos lançar este ano o concurso de fotografia, vários workshops e estamos a planear brevemente a colocação em prática do concurso literário que irá envolver três faixas etárias distintas”, complementa. O jovem dirigente continua dizendo que “a questão da intervenção social e, em concreto, da falta de habitação, a dificuldade de acesso a imóveis para arrendar e comprar, a questão da empregabilidade, o abandono escolar e a questão das drogas” são temáticas que “nos preocupam bastante”. Roberto Leandro refere igualmente que a associação “se dedica bastante à educação não-formal, que é tudo aquilo que possa contribuir para indivíduos mais éticos e conscientes”, acrescentando que “fazemos caminhadas com a Pata Ativa, em que estamos em con-
banda juvenil a Albufeira, a Guilherme Coussoul, onde teve lugar a entrega de prémios relativos a um concurso feito no Festival T, uma aula aberta e um concerto”. Roberto Leandro explica que “nós tivemos um workshop de fotografia de espetáculo durante o festival T e a partir daí criámos um concurso onde os participantes poderiam enviar fotos alusivas ao evento e entregámos prémios aos três primeiros lugares”. A JuvAlbuhera apresentou ainda uma candidatura ao programa “Cuida-te” do IPDJ, que já foi aprovada. “Nós vamos conseguir, pela primeira vez, que a unidade móvel do cuida-te (uma carrinha com médicos, psicólogos e outros clínicos voluntários) venha a Albufeira ajudar os jovens e elucidá-los sobre questões de saúde como o consumo de drogas, doenças sexualmente transmissíveis e hábitos de vida saudáveis”, referiu o dirigente. “Outra das coisas que vamos fazer quando lançarmos o site é ter um consultório JA, que é uma plataforma gratuita e confidencial que vai permitir aos jovens um esclarecimento providenciado por técnicos especializados”, elemento este que “vem complementar o facebook e o instagram da JuvAlbuhera”, mencionou o presidente. Apesar de ser uma associação recente, a JuvAlbuhera salienta “o apoio imprescindível que tem tido por parte da autarquia e do IPDJ”. Como contribuir para a associação?
Roberto Leandro e Maria João Barbedo em entrevista ao POSTAL tacto com a natureza e com os animais e tentamos limpar um pouco a cidade”. O jovem fala ainda com especial desalento acerca da “falta de consciência que alguns jovens têm”, reconhecendo que “é preciso respeitar o ritmo dos jovens e não podemos querer que eles mudem muito depressa. Tem de ser um processo gradual”. “Nós estamos numa cidade que não tem ainda uma cultura de juventude” e a “JuvAlbuhera pretende contornar esta situação”, acrescentou o presidente. Maria João Barbedo explicou ao POSTAL que só vive “em Albufeira há dois anos e meio” mas “o facto de ter integrado esta associação permitiu-lhe descobrir muito mais do que pensou sobre Albufeira e sobre os jovens”.
A JuvAlbuhera pretende contribuir para uma melhoria das condições dos jovens e da comunidade albufeirense. Segundo o mentor do projeto, “estamos a fazer inquéritos a todos os alunos do concelho, com o apoio da câmara para saber a sua opinião e identificar os aspetos que podem ser melhorados ou mudados no concelho”. O jovem dirigente refere que tem existido “uma grande abertura por parte da autarquia. É importante salientar a confiança e liberdade que foi dada à JA, que é uma associação muito recente e sem provas dadas”, sendo que a câmara “aprovou o inquérito feito por nós e disponibilizou-se para ajudar-nos a ir às escolas e divulgar o documento”
A JA aposta na dinamização de diversas atividades Para além desta iniciativa, a JA está a ponderar datas para os próximos workshops de fotografia. No mês passado a associação deu início ao projeto Livre Dade, que vai ter uma periodicidade mensal. Nesta atividade os jovens podem trocar ou comprar livros a preços meramente simbólicos. A JuvAlbuhera também marcou presença no OPTO – Fórum de Educação e Formação do Algarve, onde foi possível “observar o comportamento dos jovens fora das salas de aula e interagir com eles”. Maria João refere ainda que “este fim de semana foi muito importante para a associação, porque trouxemos uma
Para contribuir para a associação juvenil de Albufeira pode oferecer um donativo ou tornar-se sócio. Para quem tiver até 18 anos e quiser tornar-se associado o custo é de 5 euros, valor este que passa para 10 euros no caso de pessoas entre os 18 e os 30 anos. Se tiver mais de 30 anos a quota anual implica um pagamento de 15 euros. Roberto Leandro assume que “a melhor forma de ajudar a associação é apontar caminhos”, pois “gostava sinceramente que a JuvAlbuhera fosse o propulsor da mudança”. “Quanto ao futuro, o futuro é JA" e “a minha expetativa é que a comunidade se consciencialize da importância que os jovens têm e da atenção que precisa de ser dada a este grupo”, referiu o mentor da associação. Por fim, Roberto Leandro concluiu a entrevista ao POSTAL, afirmando que “cabe-me a mim construir a casa mas depois a chave tem de ser dada a alguém no futuro para habitar nela”, salientando que “espero que no fim do mandato possam dar continuidade ao projeto”.
••• ROTEIRO GASTRONÓMICO
24 de Maio de 2019
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Restaurante ALECRIM BY ROCHAS
Avª Duarte Pacheco, nº 210 – Almancil
927 717 874
37.086075, -8.028528 De segunda a quarta-feira, almoço - 12h às 15h De quarta a sábado -12h às 15h e das 19h às 23h
alecrimbyrochas@gmail.com
d.r.
O restaurante Alecrim é um espaço familiar com um ambiente descontraído e acolhedor. O local perfeito para que possa disfrutar a sua pausa de almoço com pratos diferentes todos os dias, cozinha original, conduzida pelas mãos da chef Rute Rocha sempre com uma opção vegetariana disponível. A moqueca de peixe, o risoto de cogumelos e as costeletas de borreg, entre outros, são uma provocação para o palato dos que não se privam de nada. Aproveite para relaxar na esplanada privada acompanhado de um cheescake cozido à disposição, do bolo mousse de chocolate ou pelo fantástico crumble de maçã.
PRATO EMBLEMÁTICO
CARIL DE CAMARÃO
12€/25€
d.r.
Restaurante ALMA LUSA Tem a verdadeira alma portuguesa espelhada nos azulejos da parede, no pano dos guardanapos, na loiça da Vista Alegre e no sabores que oferece! A cozinha nacional segue o conceitos mediterrânico e reinventa-se no empratamento. É com fado todas as quarta-feiras ao jantar e brevemente com saxofone aos sábados que animam o espaço, convidando os clientes a provarem belíssimas entradas de carpaccio, cogumelos, vieiras, etc. Seguem-se diversas opções como as bochechas de porco preto, o robalo, a corvina ou se preferir uma comida de tacho, o arroz de polvo, a cataplana de peixe e marisco, ou ainda se optar por uma carne mediterrânica, não se arrependerá. A garrafeira passa por todas as regiões do país e os vinhos algarvios não foram esquecidos. Experimente ainda o “mil folhas” da casa jutamente com um Madeira ou um moscatel. Simplesmente divinal!
d.r.
Rua Gago Coutinho, 3 – Lagos
PRATO EMBLEMÁTICO
POLVO NA BRASA COM BATATA DOCE CARAMELIZADA E CASTANHAS
282 761 670
37.093710, -8.674377 Das 12h às 15h e das 18h às 22h (encerra à terça-feira até quarta-feira ao almoço)
almalusalagos@hotmail.com 25€
Restaurante DOURO TAPAS
d.r.
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Centro Comercial Alfamar, loja 3 (perto do Hotel Alfamar) – Albufeira
912 841 701
37.087081,-8.155716
pedrinhacarvalho@hotmail.com
Todos os dias das 11h às 00h
15€
d.r.
Com ambiente tipicamente nortenho, o Douro Tapas apresenta o requinte da cozinha tradicional Duriense numa conjugação de simpatia e qualidade de serviço. Cláudia e Pedro, os anfitriões, para além de terem trazido a tão afamada francesinha, imprimiram na cozinha a sabedoria do povo do norte no momento de assar peixe no carvão, na criação das tapas, no camarão ao alho, no polvo com molho vinagrete, nas pataniscas de bacalhau, fininhas e douradinhas, no arroz de robalo com gambas, entre muitos outros sabores que agradam tanto a nacionais como a estrangeiros. Uma oferta generosa para acompanhar com uma bela sangria, que depois de contas feitas o resultado é moderado, permitindo voltar as vezes que lhe apetecer.
PRATO EMBLEMÁTICO
ARROZ DE ROBALO COM GAMBAS
ROTEIRO GASTRONÓMICO •••
24 de Maio de 2019
Armação de Pêra abre as portas ao Festival da Caldeirada e do Mar foto d.r.
Visitantes encontram apetitosos pratos locais O Festival da Caldeirada e do Mar regressa a Armação de Pêra no próximo fim de semana, dias 25 e 26 de maio. Para além da possibilidade de degustarem petiscos relacionados com o mar, quer ao almoço
quer ao jantar, os visitantes e residentes em Armação de Pêra podem, ainda, participar na apresentação do evento, que terá lugar às 10 horas do dia 25 de maio, no mercado desta vila, e durante a qual os restaurantes
apresentarão para degustação os seus pratos e os grupos de animação farão uma pequena apresentação. "Continuamos a apostar naquilo que faz parte da nossa identidade e nos transforma num Município diferente e aprazível: as nossas tradições, sejam elas gastronómicas, culturais ou outras", afirma Rosa Palma, presidente da Câmara de Silves. "Valorizamos os nossos produtos, da serra ao mar, procurando que os mesmos sejam conhecidos através de diversos eventos e que, ao mesmo tempo, a atividade económica local beneficie dessa promoção, que é a da nossa história e a das nossas gentes", reforça a autarca. Os estabelecimentos aderentes desta edição são A Grelha, A Lota, Churrasqueira Balbino, Coentros, Estrela-do-Mar, Marisqueira Hera, O Casarão, O Fernando, O Pelintra, O Silvense,
Olivalmar Beach Café, Pôr-do-Sol, Rocha da Palha, Taberna da Carne, Vista Mar. À vertente gastronómica deste evento junta-se a animação, com apresentações de Catapum Produções – Caldeirada 2.0 (animação ambulante com música tradicional acompanhada à Viola Campaniça e malabarismos com peixes, redes e outras fainas) e Da Cruz One Man Band (um homem só toca ao vivo, em simultâneo e em andamento, um total de 17 instrumentos). Estas apresentações terão lugar entre as 12:30 e as 16 horas nos restaurantes participantes. O festival é organizado pela Câmara de Silves e conta com o apoio do Turismo do Algarve, Junta de Freguesia de Armação de Pêra, Rota dos Vinhos do Algarve e Agrupamento de Escolas Silves Sul e envolve 15 restaurantes desta vila do concelho de Silves.
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RESTAURANTE
O Silvence
R. Álvaro Gomes, 3ª - Armação de Pêra • 282 315 103
R. da Praia, Edifício Vista Mar, 1 r/ch • 924 118 204
RESTAURANTE
O Pelintra
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••• REGIÃO
24 de Maio de 2019
Festival Ecofest celebra natureza em Olhão Andrea Camilo / Henrique Dias Freire
jornalpostal@gmail.com
O Parque Natural da Ria Formosa, em Olhão, vai ser palco de celebrações da música, da cultura e do ambiente. A alegria e boa disposição são os lemas do Festival Ecofest. O programa do Ecofest 2019, a decorrer nos dias 1 e 2 de junho, aposta na animação musical, mas principalmente, na promoção do contacto do público com o património natural e cultural. De entre as atividades programadas para estes dois dias, são de destacar a oportunidade de realizar observação de aves, observação noturna de camaleões, devolução à natureza de animais recuperados, ações de educação ambiental e passeios de burro para crianças. No panorama artístico, a iniciativa conta com performances, danças do mundo, contos, poesia, artes plásticas, magia e música. Nesta edição do Ecofest, a organização apresenta uma forte aposta na música, desde o
tango ao fado, apresentando também música para crianças. No RIAS, construir-se-ão comedouros para aves durante a manhã e às 14 horas haverá uma atividade para crianças intitulada “Os Mistérios das Penas”. No segundo dia do Ecofest, 2 de junho, entre as 9 e as 11 horas haverá observação de aves no RIAS e, de seguida, a Nora recebe a “História da Joaninha Ecológica”, pela Casa João Lúcio. Para além destas e outras iniciativas com hora marcada, todos os dias o público poderá dirigir-se ao Mercado Ecofest (Parque de Merendas), Catx (música ambiental no Moinho de Maré), passeios de burro (Nora) e serão libertados animais no RIAS. Pinturas faciais, animação infantil ou caricaturas digitais também farão parte deste fim de semana que celebra o ambiente no Parque Natural da Ria Formosa. As atividades realizam-se em vários locais espalhados pelo recinto do festival. Os visitantes têm oportunidade de realizar estas atividades no Moinho de Maré, no Parque de Merendas, nas areias da Ria Formosa e nas Ruínas Romanas.
foto d.r.
A alegria e boa disposição são os lemas do Festival Ecofest
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Dra. Filomena Pascoal Sintra, Presidente Contacto: 918 201 747 da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Castro Marim. TORNA PÚBLICO, que de conformidade com a deliberação desta Câmara Municipal de 26.11.2018, e da Assembleia Municipal de 29.04.2019, vai desafetar do uso público, para integrar no Domínio Privado do Município, uma parcela de terreno com a área de 2,55m2, sita na Rua de São Brás, N.º 29 em Odeleite, a confrontar do Norte, Sul e Nascente com Rua e Poente com Herdeiros de José Cavaco. Se qualquer pessoa pretender reclamar contra a desafetação da referida parcela de terreno, deve fazê-lo em requerimento, com a assinatura reconhecida, no prazo de 20 dias úteis, a contar da data de afixação do presente Edital no Edifício dos Paços do Concelho. Para constar se torna público o presente Edital que vai ser mandado publicitar no “Postal do Algarve” e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume 23
Paços do Concelho, 07 de maio de 2019 A Presidente da Comissão Administrativa da Câmara
Dra. Filomena Sintra (POSTAL do ALGARVE, nº 1224, 24 de Maio de 2019)
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NOTARIADO PORTUGUÊS JOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA NOTÁRIO em TAVIRA Certifico: Que no dia 20-05-2019, de folhas quatro a folhas cinco, do livro de notas para escrituras diversas número 202–A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO, na qual MARIA ELETE TEIXEIRA BARÃO DA SILVA NUNES, NIF 119.869.519, natural da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, devidamente autorizada pelo seu marido para este acto, José da Silva Nunes, NIF 119.869.500, casados sob o regime da separação de bens, residentes na Rua Mateus Silva Gregório, número 5, 4.ºA, Portimão, declarou: Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do prédio urbano, composto por edifício de cave e rés-do-chão, com várias divisões, destinado a habitação, sito na Rua Padre Júlio Alves de Oliveira, número vinte e cinco, na aldeia e freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, com a superfície coberta de cento e vinte e um metros quadrados e a superfície descoberta de trinta e três metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 201, com o valor patrimonial tributário e igual ao atribuído de DOZE MIL Tractor - Rega, Lda E QUARENTA E UM CÊNTIMOS, não SEISCENTOS E OITENTA E NOVE EUROS descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira. Que adquiriu o prédio por partilha verbal e não titulada por escritura pública, feita em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e nove, por óbito dos seus pais, Manuel Barão, que também usava Manuel Barão Bernardo e mulher Rosaria de Campos Teixeira, que também usava e era conhecida por Rosaria Teixeira Barão ou Rosaria Teixeira, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes que foram em Cachopo, Tavira. Que adquiriu o prédio por usucapião. Tavira, em 20 de Maio de 2019 A funcionária por delegação de poderes, Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/03 Conta registada sob o nº. PAO763/2019 Factura nº. 0763
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De acordo com •o VILA disposto no Parágrafo do art. 23º, e no Parágrafo TAVIRA REAL SANTO segundo ANTÓNIO segundo do art. 25º dos Estatutos da Cooperativa Agrícola dos Produtores de Marcações: 719 061 | psianafilipa@gmail.com Azeite de Santa926 Catarina da Fonte do Bispo, CRL, convoco os seus associados a reunirem-se em Assembleia Geral, em sessão ordinária, no dia 02 de Abril de 2016, pelas 14 horas na sua sede e com a seguinte ordem de trabalhos: 1º- Aprovação de Contas de 2015; 2º- Aprovação do parecer do Concelho Fiscal; 3º - Outros Assuntos; Se à hora marcada não estiver presente o número legal de sócios, a Assembleia Geral reunirá uma hora depois, em segunda convocatória, no mesmo local e com a mesma ordem de trabalhos, podendo deliberar com qualquer número de associados. Convocatória Santa Catarina, 29 de Fevereiro de 2016 da O Presidente da Assembleia Geral Assembleia-Geral Ordinária Alberto Maria Vilela Boto Pimental (POSTAL ALGARVE, nº 1158 de a) 4 de de 2016) Nos Termos do artigo 40 º do Ponto 1, e Ponto 2 alínea e c)Março dos Estatutos, convoco a Assembleia - Geral – Ordinária para o dia 7 de Junho de 2019 , sexta – feira , pelas 17.00h horas, na sede do Monte-Pio Artístico Tavirense, na rua Tenente Couto n.º 6, no 1º andar, em Tavira, na “Casa da Matilde”, com a seguinte ordem de trabalhos: 2- Informações Nos termos do artigo 41, Ponto 1, dos Estatutos, a Assembleia-Geral funcionará com qualquer número de Associados pelas 18.00 horas.
MUNICÍPIO Tavira, 24 de Maio de 2019DE FARO
(POSTAL do ALGARVE, nº 1224, 24 de Maio de 2019)
Rua de Santo António, n.º 68 - 5º Esq. 8000 - 283 Faro Telef.: 289 820 850 ¦ Fax: 289 878 342 dbf@advogados.com.pt ¦ www.advogados.com.pt
NOTARIADO PORTUGUÊS JOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA NOTÁRIO em TAVIRA Certifico: Que no dia 17-05-2019, de folhas 134 a folhas 135, do livro de notas para escrituras diversas número 201–A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO, na qual ROGÉRIO DE BRITO MADEIRA, NIF 185.749.380 e mulher MARIA HELENA AFONSO MADEIRA, NIF 185.749.372, ambos naturais da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes no sítio da Feiteira, caixa postal 422-Z, Cachopo, Tavira, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, composto por edifício térreo, com vários compartimentos, destinado a arrecadação e arrumos, sito em Feiteira, freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, a confrontar do norte e nascente com Maria José de Brito e outro, do sul com Francisco Horta e do poente com caminho, com a área total de quatrocentos e sessenta e cinco metros quadrados, sendo a superfície coberta de noventa metros quadrados e a superfície descoberta de trezentos e setenta e cinco metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 2.252, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira. Que adquiriram o prédio, por partilha verbal e não titulada por escritura pública por óbito dos avós do justificante marido, Manuel de Sousa e Antónia Iria de Brito, residentes que foram no mencionado sitio da Feiteira, feita em data imprecisa do ano de mil novecentos e sessenta e um. Que adquiriram os prédios por usucapião. Tavira, em 17 de Maio de 2019 A funcionária por delegação de poderes, Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/03 Conta registada sob o nº.PAO741/2019 Factura nº. 0741 (POSTAL do ALGARVE, nº 1224, 24 de Maio de 2019)
AVISO N.º 95/2016
Pela Presidente da Mesa da Assembleia-Geral Torna-seO público no âmbito do Programa Estágios Profissionais na AdministraPrimeiroque, Secretário da Mesa da Asembleia Geral ção Local (PEPAL) – 5.ª Edição, nos termos e para efeitos do n.º 1 do artigo 6.º do Miguel de Jesus da Mota Decreto-Lei n.º 166/2014, de 6 de novembro, conjugado com o artigo 3.º da Portaria (POSTAL de do 9ALGARVE, nº 1224, 24 de Maioabertas, de 2019)pelo período de 10 dias n.º 254/2014, de dezembro, se encontram úteis, a partir da publicitação do aviso na página eletrónica do Município de Faro em www.cm-faro.pt, candidaturas ao procedimento de recrutamento e seleção para 1 Estágio PEPAL – 5.ª Edição, no qual constará a seguinte informação, relevante para o procedimento de recrutamento e seleção: - Local onde o estágio irá decorrer, destinatários, duração do estágio, forma e prazo de candidaturas, documentação para apresentação das candidaturas, área e respetiva licenciatura exigida, planos de estágio, métodos de seleção, parâmetros e fórmula de avaliação, respetivo júri, bem como a legislação aplicável. Faro, 8 de fevereiro de 2016 Vereador da Câmara Municipal, José António Cavaco Publique-se em 2 jornais de expansão regional ou local Faro, 8 de fevereiro de 2016 Vereador da Câmara Municipal, José António Cavaco
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NECROLOGIA
24 de Maio de 2019
VALÉRIO MARTINS GUERREIRO
FAUSTINO SANTOS VIEGAS
MARCELINO ROSA
03-07-1970 09-05-2019
26-01-1943 10-05-2019
08-12-1924 10-05-2019
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesa.
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
CONCEIÇÃO TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO TAVIRA
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SANTA MARIA TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
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Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
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02-08-1937 15-05-2019
18-09-1937 19-05-2019
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
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04-12-1928 19-05-2019
16-06-1928 19-05-2019
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Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
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Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
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AGÊNCIA FUNERÁRIA
Santos & Bárbara, Lda FUNERAIS - CREMAÇÕES - TRASLADAÇÕES PARA TODO O PAÍS E ESTRANGEIRO
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24 de Maio de 2019
Tiragem deste edição: 7.095 EXEMPLARES
O POSTAL regressa dia 14 de Junho
••• ÚLTIMA
Encontro Anual das CPCJ reuniu mais de 500 pessoas em Tavira foto miguel pires
/ postal d.r.
Em debate estiveram questões de extrema importância para a criança Eunice Silva / Henrique Dias Freire
jornalpostal@gmail.com
“CPCJ - Valorizar o passado, construir o futuro” foi o tema do Encontro Anual de Avaliação da Atividade das CPCJ,
que decorreu no Parque de Feiras e Exposições de Tavira, entre os dias 22 e 24 de maio. No evento, organizado pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos das Crianças e Jovens, estiveram mais de 500 pessoas, entre membros das CPCJ, especialistas e convidados, tendo contado com o apoio do Município de Tavira. A sessão de abertura teve lugar no dia 22, pelas 14:30 horas, com a presença do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva; da procuradora geral da República, Lucília Gago; da presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, Rosário Farmhouse; e do do presidente da Câmara de Tavira, Jorge Botelho. “Construir o futuro com os pais de hoje” foi a conferência proferida pelo psiquiatra e escritor Daniel Sampaio, que teve de se socorrer do leque da dieta mediterrânea e de uma garrafa
de água, dada a temperatura elevada que se fazia sentir no interior do parque de feiras e exposições de Tavira. Seguindo-se a apresentação do relatório anual de avaliação da atividade das CPCJ relativo a 2018. No dia 23 decorreu uma conferência, que teve como oradora a professora Maria João Leote, subordinada ao título “Um olhar sobre as crianças e jovens de hoje”. Decorreram vários painéis com testemunhos de CPCJ (Comissões de Proteção de Crianças e Jovens), de diferentes regiões do país, que apresentaram boas práticas, tanto na área da proteção como na prevenção. No último dia do encontro, realizou-se a sessão temática “CPCJ – Construir o futuro”, com Isabel Soares, professora Catedrática da Escola de Psicologia da Universidade do Minho; Sofia Borges Pereira, comissária da CNPDPCJ e vogal do Conselho Diretivo do ISS, e Angel Parreño, diretor-geral de Serviços para as Famílias e Infância de
Espanha. A moderação esteve a cargo de Paulo Guerra (juiz desembargador e diretor-adjunto do CEJ). Por último, teve lugar a entrega de prémios às crianças vencedoras do Concurso de Imagem do Encontro Anual de Avaliação da Atividade das CPCJ-2018. A iniciativa terminou pelas 12 horas, na presença da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, e da secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes. Durante os três dias do evento, decorreram momentos culturais realizados pela Academia de Música de Tavira, de ballet e dança contemporânea, com Simone Marçal. Daquilo que o POSTAL constatou, notou-se a ausência de magistrados e advogados, sobressaindo a presença de técnicos da Segurança Social e das CPCJ, bem como das forças de segurança.
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