DISTRIBUÍDO COM O EXPRESSO VENDA INTERDITA Diretor Henrique Dias Freire • Ano XXXII Edição 1231 • Quinzenário à sexta-feira 11 de Outubro de 2019 • Preço 1,50€
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GALA ALGARVE 2019 - PRÉMIOS EXCELÊNCIA
PERSONALIDADES DO ANO
PATROCINADORES OFICIAIS: Varzea Varzea Lda
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ESPECIAL GALA ALGARVE 2019 •••
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Gala do Postal vai homenagear 27 Personalidades do Ano 2019 com o Prémio Excelência Algarve foto d.r.
Até às 19 horas de sábado, Dia da Gala, ainda é possível votar. Basta ligar para os números que estão na primeira notícia do site www.postal.pt Henrique Dias Freire
jornalpostal@gmail.com
Após o sucesso da Gala de 2018, que esgotou o evento na véspera, o jornal POSTAL realiza a grande GALA ALGARVE 2019 do POSTAL, sábado, dia 12 de outubro, no Salão Miralago do Casino de Vilamoura. “A previsão da primeira Gala do POSTAL apontava para a participação de cerca de 150 pessoas num evento deste género, mas acabou por triplicar o número de pessoas que estiveram presentes na Gala Postal 30 Anos” referiu o diretor do jornal POSTAL do ALGARVE, Henrique Dias Freire. As quase 500 pessoas obrigaram a organização a não aceitar mais re-
servas, no dia anterior à Gala, por lotação esgotada. Em 2017, o administrador dos Casinos do Algarve, Joel Pais, foi a primeira personalidade a apoiar e a incentivar a realização desta inédita iniciativa que se realizou no ano seguinte. Nos momentos finais da Gala, Joel Pais disse orgulhosamente que “há 22 anos que o Algarve esperava um evento desta natureza”, referindo-se à qualidade dos participantes e dos homenageados. Gala do Postal quer juntar gentes do Algarve Depois das mais de 300 nomeações feitas pelos leitores, durante dez semanas, a redação do POSTAL do ALGARVE, após escutar o júri consultivo, elegeu 30 Personalidades do Ano consideradas as mais relevantes para a região algarvia, particularmen-
te nos últimos 12 meses. As Personalidades foram divididas em dez categorias e foi novamente solicitado aos leitores a sua participação para saber, por área, qual das três personalidades eleitas era a sua preferida. E assim, procedeu-se a uma grande campanha de divulgação que permitiu aos leitores poderem escolher através de e-mail próprio, página de Facebook do POSTAL e através de chamada telefónica para 30 números de valor acrescentado. Esta semana, três das Personalidades do Ano 2019 eleitas solicitaram que os seus nomes fossem retirados da Gala, por razões pessoais, louvando, no entanto, a iniciativa. Recorde-se que todas as Personalidades vão ser homenageadas como Personalidade do Ano de 2019 e o resultado final das votações nos líderes de cada categoria só se-
rá anunciado na noite da Gala do POSTAL. Neste momento, e até às 19 horas de sábado, Dia da Gala, ainda é possível votar. Basta ligar para os números que estão na primeira notícia do site www.postal.pt ou na CAPA do Facebook do POSTAL. A votação rápida por telefone veio permitir, não só poder votar várias vezes na mesma Personalidade, como à organização apurar os resultados instantaneamente sem a sobrecarga horária para a redação, pois o sistema faz a contagem automática dos votos [preço/chamada: 0,60€ + IVA]. Trata-se de uma iniciativa inédita no Algarve que conta com o apoio dos nossos parceiros EXPRESSO e SIC NOTÍCIAS. No total, e até ao fecho desta edição, foram validados mais de 6 mil votos. A cerimónia de entrega dos Pré-
mios Excelência da GALA ALGARVE 2019 do POSTAL realiza-se no dia 12 de outubro, sábado, às 19h30, no Casino de Vilamoura, com cocktail seguido de jantar e do novo espetáculo dos Casinos do Algarve “Best Moments”, inspirado nos maiores sucessos dos espetáculos da Solverde Algarve dos últimos oito anos. Todos os participantes terão igualmente acesso VIP à discoteca DICE CLUB no casino, com direito à segunda bebida gratuita, na noite da Gala. As reservas para a Gala do Postal estão a decorrer até esgotarem a lotação da sala do casino e são feitas exclusivamente através da loja digital: www.galadopostal.pt/reservas O preço do jantar de solidariedade é de apenas 35 euros por pessoa e reverte a favor da associação sociocultural A GORDA, entidade sem fins lucrativos.
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Entrevista com Joaquim Manuel Silva
Protejam os vossos filhos de ções dos mesmos sobre o momento presente, primeiro a mãe e depois o pai, e emitiu um parecer a favorável à posição da mãe. A Dra. Teresa Villas, em sessões nas instalações do tribunal, ouviu o pai e a mãe, primeiro em separado e depois fez sessões em conjunto. Ouviu também a criança, e alguns outros familiares com intervenção no sistema familiar paterno e materno. Avaliou as razões da separação, e até a infância e juventude de cada um dos pais. O diagnóstico dela era absolutamente contrário à da EMAT. De fato, o que estava a ocorrer era que esta mãe não aceitava a separação com o pai da filha, agora agravado porque ele tinha uma nova relação conjugal, e por raiva estava a vingar-se dele, usando a filha. Desmascarada, a estratégia emocional negativa presente, esta mãe mudou. O conflito desapareceu. O distress que a criança vivia também desapareceu. O processo findou por acordo, na terceira conferência de pais, cinco meses depois da segunda. Um processo preparado para produção de prova pode ter só entidades externas, e isso é associado à função do juiz tradicional, distante, passivo. O juiz e justiça do modelo contencioso. Mas para se atingir a Justiça nesta jurisdição este modelo contencioso é em regra incapaz de dar a cada um o que lhe cabe, que é o conceito de justo, como define Platão.
Henrique Dias Freire
jornalpostal@gmail.com
fotos ana pinto
É juiz de Família e Menores do Tribunal de Mafra e apresenta resultados surpreendentes. Em Mafra mais de metade das crianças saem com guarda partilhada em regime de semanas alternadas, quando a média em Portugal está abaixo dos dois dígitos. No próximo sábado, dia 12 de outubro, Joaquim Manuel Silva vem dar uma mini-palestra de 30 minutos na GALA ALGARVE 2019 do POSTAL – Prémios Excelência. QUEM É JOAQUIM MANUEL SILVA: Tem um percurso longo. Aos 19 anos começou a trabalhar numa farmacêutica multinacional alemã. Entrou para a categoria mais baixa, semiespecializado, e foi progredindo até ao quadro superior. Passou pela produção, vendas, organização e métodos e terminou nos recursos humanos, como chefe de serviços, onde esteve 10 anos. Entre os 21 e 25 licenciou-se em Filosofia, mais tarde acabou por ser um background para o curso de direito, que tirou entre 1991 e 1996. Sempre trabalhador-estudante, como também aconteceu com o mestrado, terminado em 2016, e o doutoramento, que vem aí. Em 1997 convidaram-no para a direção dos recursos humanos. Na altura teve um acidente de viação e deparou-se com a morte. Perante a morte pensou “Vou fazer – como os taoistas dizem – apenas o meu caminho” e não o que era mais confortável. Pensou “Vou fazer o que quero”. Assim, saiu da empresa, com a decisão de seguir este percurso. Hoje agradece ao acidente dizendo: “Estas coisas acontecem porque têm que acontecer”. Concorreu depois ao CEJ - Centro de Estudos Judiciários e entrou. Sentiu que esta área das crianças era a sua área. Esteve na competência genérica, um ano na bolsa, um ano no crime e a partir de 2005 na família até hoje. Naquela altura, via que os procedimentos eram muito burocratizados, estava tudo no papel, o juiz estava muito distante, perguntava-se onde estavam as pessoas, onde estava o abraço, onde está a relação, e estamos a falar de 1999. Tudo isto, que faz diferente hoje resulta de um sentimento que vem desde o CEJ. Reconhecendo que a forma como a jurisdição trabalha a área da família é agressiva por ser muito distante,
O juiz amigo das crianças é o convidado especial da Gala do Postal começou a fazer inovações e libertar-se de paradigmas que lhe tinham sido imputados. E começou a fazer experiência para um juiz de abraço, um juiz que quer sair das paredes dos tribunais e quer usar os meios que estão disponíveis e instalados no seu concelho. Para ela, “a relação com a comunidade acaba por ser fundamental”. O “eu” alterou no essencial no seu paradigma de justiça restaurativa desde a nossa última entrevista de 2018? Há um aprofundamento do projeto, na procura de uma resposta diferente da justiça, que visa colocar todos
a ganhar, começando pelas crianças. Um processo que é um canalizador para que os envolvidos, o sistema familiar da criança, cresce, evolua, no sentido da unidade e não da dualidade, do afastamento. Só isto interessa à criança, ter todos, como a lei portuguesa e internacional impõe. Como fazer isso, foi o que já tínhamos abordado na última entrevista. Façamos aqui um relato rápido ao meu caminho para o perceber: Quando queremos mexer em comportamentos, temos que saber como é que se mexe e de onde vem o comportamento. Um caso de 2012 trouxe de forma inequívoca essa luz. Um casal em
conflito, criança confiada à mãe, com visitas ao pai, que vivia a 200 quilómetros de Sintra. As visitas não funcionavam, havia sempre impedimentos e dificuldades, com pai e mãe a acusarem-se mutuamente quanto às razões dos incumprimentos. Por lapso, na primeira conferência de pais, ordenou-se um acompanhamento duplo, pela EMAT e pela Assessoria Externa, com a nomeação da Dra. Teresa Villas. Marcou-se para cinco meses depois nova conferência para avaliação, com a presença das assessorias, sem relatórios. A EMAT chamou os pais às instalações do Instituto de Segurança Social, recolheu declara-
O que é que não está a funcionar na Família? Analisando o modelo atual fornecido pelas EMAT´s, constata-se que está centrado no essencial apenas em declarações das partes, sujeitas a condicionantes e interpretações aleatórias, e das naturais falências dos elementos emocionais dos próprios técnicos sociais, afundados em trabalho, muito dele inútil, vezes demais, por relatórios pedidos pelos próprios tribunais. O resultado só pode ser mau. Emitem-se depois juízos de valores e pareceres sem qualquer realidade, subjetivos e injustos para os avaliados. Não se analisa o sistema familiar, não se estudam as motivações das pessoas, que exige outro tipo de análise, que passa também por terceiros, como as escolas. Em regra, quase absoluta, isto não é feito. O resultado é de facto mau. Mau demais. Com esta prova, os juízes têm de decidir mal. O “inferno” nos espera. O que é que faz de diferente no Juízo? Aumentou-se no Juízo de Mafra a assessoria externa interdisciplinar, com mais respostas em terapia familiar,
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vós próprios >
mais três profissionais; mas também uma Mentoring, uma terapeuta cognitiva com constelações familiares; e uma associação, PetBehavior, para o uso de terapias ocupacionais com recurso a cães treinados. Tudo isto sob direção do tribunal, que com conhecimentos interdisciplinares, orienta com proximidade a evolução destas respostas, e, em regra, uma advocacia restaurativa, também ela essencial na forma como se canaliza as pessoas dos sistemas familiares para uma transformação, já que o caminho é sempre delas, nós apenas podemos criar condições para que caminhem na direção pretendida que as afaste das situações disfuncionais que estão a criar perigo e gerar danos no desenvolvimento das crianças. Os resultados qualitativos são inquestionáveis. Os casos demonstram-no, e oportunamente analisaremos noutro espaço as evolventes teóricas associadas e as pontes para casos tramitados. Este trabalho é efetuado hoje através de nomeações dos técnicos como peritos/assessoria externa para cada um dos processos, selecionados previamente em listas disponíveis na secção em função das suas habilitações e experiência profissional, com as vantagens de em regra nas vidas profissionais destes peritos estarem a exercer na sua vida profissional. Os custos associados, pagos através das custas processuais, e em cerca de três anos do juízo de FM, suportados pelo Estado, cofres, decorrente da dispensa de do pagamento do apoio judiciário ou de processos isentos de custas, é de cerca de 12 mil euros, 4 mil por ano. Lembre-se que este juízo praticamente não trabalha com qualquer CAFAP, pois este trabalho dispensou essa intervenção, apesar de no Concelho estar instalado um. Para além da experiência que descreveu sumariamente com a assessoria externa, que outras ações são desenvolvidas? Há uma outra linha de inovação e trata-se da articulação com as respostas instaladas no concelho, uma importante linha ainda em desenvolvimento. De facto, no quadro do protocolo identificado e em desenvolvimento, e aqui muito mais na área da Promoção e Proteção, estabelecemos contactos e pedimos colaboração para os processos com as forças do concelho, as respostas locais disponíveis, tanto no quadro da política local (Câmara e Juntos de Freguesias), como as educacionais (Escolas), ou outras sociais, económicas, cul-
turais, desportivas, etc. Somos um país com inúmeras respostas disponíveis e ninguém trabalha em rede, e quando isso ocorre os resultados são extraordinários. Criamos ainda uma biblioteca com livros temáticos à volta de temas relacionados com a parentalidade e do desenvolvimento humano, que se empresta às pessoas dos processos para lerem, e criamos também uma lista de voluntários, no essencial alunos do 11.º e 12.º ano, para darem explicações a crianças com problemas de aprendizagem e desmotivação escolar, normalmente vindas de estratos sociais muito desfavorecidos. Tudo isto se encontra em desenvolvimento, já com resultados significativos, que, como se pode ver, visa muito mais do que julgar, e sim estabelecer condições de transformação de paradigmas das pessoas dos sistemas familiares que melhorem a vida e as linhas de desenvolvimento das crianças. Como já foi referido, oportunamente faremos uma reflexão global sobre esta justiça restaurativa para a jurisdição da família e menores na área tutelar e da promoção, porque é possível ter resultados diferentes, e a propósito de uma notícia recente de crianças na zona da Amadora, com todos a trabalhar uns para cada lado, segundo artigo de Maria João Marques no Observador, as garagens
serão apenas isso, garagens. Todos criticam. Alguém ajuda?! Porque o Direito tem muitas dificuldades de assim agir nesta jurisdição das crianças? Em Direito, há o conceito de que um comportamento resulta do domínio total da vontade, mas isso é falso. Porque o que domina o comportamento é o inconsciente, o inconsciente até dos antepassados, os genes dos antepassados que vêm para nós e perduram através de nós. Não sabendo lidar com isso, fiz e continuo a fazer, uma investigação interdisciplinar – antropologia, neurologia, biologia, psiquiatria, psicologia –, um estudo à procura de respostas que me dê eficácia. E questionei-me o que estaria por detrás destes comportamentos, destas manifestações de negligência ou conflito, como é que eu faço uma intervenção utilizando um processo eficaz. A acessória que é feita atualmente, é uma acessória, como já foi dito, de declarações individuais e nunca em conjunto, E verifiquei que este tipo de acessória não funciona, é um desperdício de dinheiro e destrói famílias. Introduzi por exemplo as terapias sistémicas da psicologia com constelações familiares, e que um recente parecer da Ordem dos Psicólogos rejeita. As resistências do costume, já lhe chamaram lápis azul.
Como aparecem aqui as constelações familiares? O que fiz resulta de um estudo, onde me deparo com um testemunho de um médico que tinha um problema com um dos seus filhos gémeos; um dele não o respeitava e através das constelações descobriu que ele próprio não respeitava o seu pai. Após compreender as circunstâncias do pai e honrar o seu pai, o seu filho alterou o comportamento de imediato. Para mim tem todo o sentido, pelo meu conhecimento da física quântica tudo está entrelaçado. E este entrelaçamento existe também entre pais e filhos. Os problemas que eu tenho e consigo resolver os meus filhos não os vão levar para a sua vida. Os problemas que não resolvo os meus filhos vão levar consigo e terão de os resolver. Decidi experimentar as constelações, conheci a Dra Leonor Monteiro, que também é terapeuta cognitiva; começámos calmamente, porque somos um país conservador. Instalámos uma sala para as constelações e temos tido muito sucesso. Não imaginam a coragem que eu tive para enfrentar o meu medo, porque não é fácil entrar num sistema tão conservador como o que temos no nosso país. Apesar das resistências, é verdade também que é o sistema que o permite, permitiu e permite-me fazer este trabalho, por isso também
temos de o saudar, um sistema judicial que é independente, que dá independência aos juízes para serem diferentes. Uma mensagem para os nossos leitores? A mensagem pode ser taoista: Centrem-se. Entre o Yin e o Yang há um centro. E a nossa atividade, na relação com o sistema familiar é procurar essa relação de fusão entre os extremos, e procurar linhas de sincronia e não de dualidade. Uma criança de 5 anos fez um desenho recentemente do seu sistema familiar. Ela vive com a mãe, e tem dificuldade em estar com o pai, mas faz o desenho dela de mãos dadas com o pai, exclui a mãe, e faz ainda no desenho, duas vezes maior, um boneco que representa um monstro e descreve-o à terapeuta como sendo o conflito entre o pai e a mãe. As crianças são sábias: para uma criança a relação conflituosa entre os pais é monstruosa e destrói tudo, destrói a sua infância, o seu desenvolvimento. A mensagem que posso deixar é: Pais, avós, e demais família paterna e materna da criança, vocês são todos da mesma família. Da família da criança. Protejam os vossos filhos de vós próprios. Caminhem para o centro, para a unificação e pela presença de todos na vida da criança e não para terem razão.
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ALGARVE 2019
ISABEL GONÇALVES
MANUEL LÁZARO BRITO
TERESA FERNANDES
Ligada às engenharias mas com alma (e veia) de poeta. É a intuição que compõe grande parte da fórmula, mas tem sido uma coesa busca pela inovação a ditar os resultados positivos das suas empresas. Nascida algarvia, ainda se encanta com o cheiro da esteva e o campo é onde se sente plena. Para sua formação académica escolheu a Licenciatura em Direito, na área jurídico-económica, que concluiu no ano de 1983, em Lisboa. Possui ainda pós-graduações em Gestão da Produção Industrial, Fiscalidade e Recursos Humanos. De seu nome Isabel Maria Rodrigues Gonçalves, é a Mulher que está à frente do Grupo Hubel – Nova Geração, liderando equipas compostas por dezenas de pessoas de áreas como a tecnologia, a eletromecânica, a agronomia, a produção industrial e soluções de eficiência energética e ambiental. Tem seis empresas sob a sua alçada. Ainda assim, o futuro, assume, passará com certeza pela criação de novos projetos e a sua adaptação aos novos tempos. O maior desafio? Não predefinir padrões e simplificar. Procurando as formas mais eficazes e integradas de proteger, mas também de aproveitar o meio ambiente, através de soluções inovadoras, de gestões integradas entre os meios técnicos e as pessoas, e de uma contínua aposta em soluções diferenciadoras e que se tornem orgânicas para as pessoas e para o planeta.
Manuel Lázaro Oliveira de Brito nasceu em Olhão (Algarve) em 1961. Fez os estudos secundários em Olhão e Faro. Em 1987 mudou-se para Lisboa onde se licenciou em Gestão de Empresas em 1987 e adquiriu a qualificação de Revisor Oficial de Contas em 1993. Em 1997 fundou a DFK & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com sede em Lisboa e escritório em Faro, empresa em que assume a coordenação e liderança de uma equipa com mais de 40 colaboradores e em que desde a fundação desenvolve a sua atividade profissional ligada à auditoria, consultoria financeira e fiscal. Em 2015 assume a função de mandatário financeiro da candidatura do atual Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa. Também em 2015 funda a Sun Concept, empresa inovadora na área da construção naval sustentável com sede em Olhão. Também em 2015 funda a Sul, Sol e Sal editora, com a vocação de divulgação da cultura e valores do Sul, que conta já com mais de 20 títulos editados, sendo uma das principais referencias no Algarve na área da edição. Em abril de 2017 passou a integrar o Conselho Fiscal do Grupo Caixa Geral de Depósitos, presidido pelo Dr. Guilherme d´Oliveira Martins.
Desde que se lembra de ser gente, que nutre uma grande admiração pela natureza e por tudo o que nos rodeia. Defensora de causas ambientais, que diz ser resultado da formação que durante a sua história de vida tem vindo a receber. As bases foram formadas pelos pais e irmãos, na terra onde nasceu, o marido e a filha por quem é totalmente apaixonada e a fizerem crescer, e através dos seus amigos alavancando a maturidade que tem vindo a alcançar. Licenciada em Marketing Empresarial, e com uma Pós-Graduação em Marketing pela Faculdade de Economia da Universidade do Algarve, possui desde 2016 o Grau de Especialista em Marketing, conferido pela APPM. É Coordenadora Nacional da Comissão Especializada de Comunicação e Educação Ambiental da Associação Portuguesa de Distribuidores de Água. Integra a Comissão Cientifica do ENEG 2019 – Encontro Nacional de Entidades Gestoras de Água e Saneamento, sob o tema “A água em Portugal na próxima década | roteiro para 2030”. Recebeu da Agência Portuguesa da Água, em 2018, o Certificado de Mérito e de Embaixadora no âmbito do Voluntariado Ambiental para a Água. Com mais de 20 anos de experiência na área do Marketing, Comunicação e Educação Ambiental, é atualmente a Responsável destas áreas na Águas do Algarve, tendo recebido ao longo dos anos, prémios e distinções de âmbito nacional, e internacional. Devido ao seu percurso profissional, é frequentemente convidada como Oradora em eventos nacionais e internacionais. É autora de artigos de cariz Comunicacional e Ambiental colaborando com imprensa a regional e nacional especializada.
Fundadora e administradora da Hubel Verde
Sócio-fundador da empresa Sun Concept
Responsável pela Comunicação e Educação Ambiental da Águas do Algarve
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ADRIANA NOGUEIRA
DINO D’SANTIAGO
JOÃO EVARISTO
Adriana Nogueira doutorou-se em Literatura e Cultura Clássicas na Universidade do Algarve, em 2001. Durante mais de oito anos, manteve uma página no suplemento Cultura.Sul do Postal do Algarve, intitulada “Da minha biblioteca”, pois, paralelamente à atividade docente como professora da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve, manteve sempre uma forte ligação à comunidade não académica, dinamizando vários eventos culturais, como forma de promover as línguas e culturas da antiguidade clássica, bem como a literatura e cultura portuguesas. Espírito independente, de trato gentil e alegre, descreve-se no seu blogue: “sou uma classicista entusiasta de muitos outros saberes”. As suas áreas de interesse foram sempre muito diversificadas: traduz grego e latim, escreveu dezenas de artigos em revistas da sua área de especialidade, fez mais de duas centenas de palestras, no país e no estrangeiro, investiga a receção do mundo greco-romano na literatura e nas artes plásticas e performativas contemporâneas; como docente, lecionou, para além das disciplinas de estudos clássicos, outras de áreas como a edição, o teatro e o cinema; como aluna – porque acredita que estamos sempre a aprender, estuda música (violoncelo) e não desistiu de aprender a cantar. O gosto pela escrita e pela promoção da leitura levou-a a publicar dois livros para crianças e jovens sobre Hércules, além de contos em antologias. Atualmente é diretora regional de Cultura do Algarve.
As distinções para "Melhor Álbum", "Melhor Artista Solo" e "Prémio da Crítica" dos Play - Prémios da Música Portuguesa são apenas algumas das marcas de reconhecimento que atestam que Dino D’Santiago é actualmente um dos nomes incontornáveis da música portuguesa. Trabalhando a tradição cabo-verdiana com o peso contemporâneo da electrónica com cunho de Lisboa, Dino D’Santiago tem recebido as mais elogiosas críticas ao seu álbum "Mundu Nôbu" (editado nos formatos CD, vinil e digital pela Sony Music em Outubro 2019, e com produção executiva de Paul Seiji e Kalaf Epalanga). Nascido em Portugal, criado em Quarteira e um dos mentores do movimento “Sou Quarteira”, com o seu "Mundu Nôbu", o intérprete, cantor, autor, compositor, songwriter e produtor Dino D'Santiago já deixou a sua marca na música portuguesa, seja com o seminal "Nós Funaná", o contagiante e sedutor "Como Seria" e o hino "Nova Lisboa". Já no final de 2018 e no decorrer de 2019, "Mundu Nôbu" fê-lo subir aos mais variados palcos nacionais (e internacionais), com espectáculos em festivais como Super Bock Super Rock, NOS Primavera Sound, MED, Festival Músicas do Mundo (FMM), Bons Sons, entre muitos outros. No Verão de 2019 editou digitalmente “Mundu Nôbu Remix EP”, com novas leituras sonoras/remisturas daquele que para muitos foi o álbum nacional do ano e no fim de Outubro 2019 prepara-se para editar digitalmente o EP “Sotavento”, ao mesmo tempo que continua a subir aos palcos nacionais e internacionais.
É conhecido por ser um profundo defensor e promotor da sua terra – Olhão - onde nasceu e que foi o seu berço e a sua escola. Depois de se formar como professor, fez algumas incursões pelo país e estrangeiro procurando formação em áreas tão diversas como informática, psicologia, promoção da leitura e teatro. De regresso a Olhão, passa a investir ainda mais na sua terra, em particular na promoção cultural, em particular no teatro, usando este último como forma de divulgar o património oral, a história, a tradição, os usos e costumes. É neste âmbito, e em conjunto com o seu colega Joaquim Parra, que nascem as personagens com a carreira mais longa na região - 10 anos de Móce Mó. Profissionalmente assumiu cargos de chefia nas áreas da Juventude, Cultura e Comunicação no Município de Olhão e, mais tarde, enquanto presidente de Junta de Olhão, estando associado à grande dinâmica que Olhão atingiu nos últimos anos sob o slogan “Olhão Não Pára”, contribuindo para a mudança positiva da imagem de Olhão dentro e fora da região. Das ações que lhe estão associadas, destaque para as pinturas alusivas à pesca e à indústria conserveira, nas fábricas contíguas ao Caminho das Lendas, um dos maiores murais do país, ou a criação de eventos diferenciados, como o Festival Pirata ou as Noites de Levante, ou a apresentação de um conceito inovador na FLO - Feira do Livro de Olhão, em resultado da colaboração com Adriana Nogueira, atual diretora regional de Cultura do Algarve.
Diretora regional de Cultura do Algarve
Cantor de Hip Hop e R&B
Presidente da Junta de Freguesia de Olhão
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JOÃO RODRIGUES
JORGE VIEGAS
LUÍS CONCEIÇÃO
Foi no dia de 15 de novembro de 1994, no Hospital Distrital de Faro, que nasceu o
Jorge Viegas nasceu em Faro tendo, no entanto, ido morar para Lisboa muito novo e concluído o curso de Economia no ISEG após ter frequentado os dois primeiros anos na Sorbonne, em Paris. Trabalhou como gestor na área das Energias Renováveis, onde é membro da Direção da respetiva associação (APREN), mas a verdade é que desde muito cedo se apaixonou pelo Motociclismo. Foi piloto (Campeão Nacional de Velocidade em 1977), jornalista e dirigente a partir de 1990, quando fundou uma nova Federação de Motociclismo (FNM), a que presidiu durante 23 anos. O Governo convidou-o para Presidente do Autódromo do Estoril (1997-2000), mas foi internacionalmente que prosseguiu a sua carreira neste desporto. Ocupou vários cargos na Federação Internacional de Motociclismo, incluindo vice-presidente e presidente-adjunto, até que em Dezembro passado foi eleito presidente. Jorge Viegas é o primeiro português desde sempre a ocupar este cargo em qualquer Federação Desportiva Internacional. É também membro da Comissão Executiva do Comité Olímpico de Portugal e foi já condecorado duas vezes pelo Governo Português (2000 e este ano), tendo ainda muito recentemente recebido a Medalha de Ouro da Cidade de Faro.
Luís Conceição nasceu em Faro em 1976 e estudou Educação Física e Desporto no Instituto Superior Dom Afonso III, em Loulé, onde se formou no ano de 1999. Diz quem o conhece bem que é uma pessoa humilde, inspiradora e empenhada na sensibilização da importância da prática desportiva como promotora de qualidade de vida. Iniciou a sua carreira de treinador em 1999 na sua terra natal, Martim Longo, em 2011 assumiu funções como selecionador e coordenador distrital de futsal da Associação de Futebol do Algarve, cargo que ocupou durante quatro temporadas, nos mais diversos escalões jovens. Iniciou funções na Federação Portuguesa de Futebol em 2014, como selecionador nacional de futsal feminino, cargo que mantém até ao momento. Levou a Equipa das Quinas aos 2.º e 4.º lugares, nos Mundiais de Futsal Feminino, em 2014 na Costa Rica, e em 2015 na Guatemala, respetivamente. Orientou ainda a formação universitária que alcançou o 4.º lugar no mundial da categoria, em 2014, Málaga. Em 2017, guiou a Seleção Nacional Feminina Sub-17 na conquista do Torneio de Desenvolvimento da UEFA, em Madrid. Antes disso, a equipa tinha garantido o 2.º lugar na edição de Oliveira de Azeméis, em 2016. Em 2018 sagrou-se campeão dos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires e em 2019 foi vice-campeão europeu de seleções absolutas. Recebeu vários galardões individuais a nível regional e nacional e já em 2019 as Quinas de Ouro da Federação Portuguesa de Futebol na categoria de Futsal Feminino. É casado com Cristina Conceição, directora técina do Lar de Martim longo, com a qual partilha a sua paixão pela melhoria das condições de vida da população. Reside em Martim Longo e tem duas filhas, com 12 e 8 anos de idade, respetivamente.
Campeão da Volta a Portugal em Bicicleta
João Pedro Lourenço Rodrigues. É tavirense, de Faz Fato, diz quem o conhece que desde sempre é apaixonado pelo desporto, e foi aos três anos que recebeu a sua primeira bicicleta. Aos 14 anos começou a praticar ciclismo, no Clube de Ciclismo de Tavira, onde permaneceu durante vários anos. Tirou o curso de Energias Renováveis, embora nunca tenha exercido na área, pois foi em 2013, aos 18 anos que passou para a categoria de profissional, ainda na mesma equipa. João Rodrigues caracteriza-se pela sua humildade e determinação, pelo seu companheirismo e capacidade de se colocar no papel do outro. Em 2015 foi o ciclista mais jovem na 77ª Edição da Volta a Portugal e foi nesse mesmo ano que participou no Campeonato do Mundo nos EUA. No ano seguinte foi contratado pela W52 FC Porto, mas só em 2018 voltou a participar na Volta a Portugal, onde demonstrou estar muito bem preparado, alcançando assim a 7ª posição na classificação geral e 2ª no contrarrelógio final. 2019 começou da melhor forma para João Rodrigues, terminando a Volta ao Algarve no 9º lugar da classificação geral, participou também na Clássica da Arrábida alcançando o 4º lugar e o 11º na Prueba Villafranca-Ordiziako Klasika. Participou em muitas outras provas não só em Portugal como também a nível internacional, nas quais mostrou sempre a sua excelente condição física, mas foi em Évora que vestiu a sua primeira camisola amarela como profissional, sagrando-se Campeão da 37ª Volta ao Alentejo. João Rodrigues (W52-FC Porto) já era considerado um dos potenciais vencedores da Volta a Portugal de 2019, e foi então aos 24 anos, na casa da sua equipa, em plena cidade do Porto, que venceu pela primeira vez a Volta a Portugal, vestindo a sua 2ª camisola amarela na sua ainda curta carreira. Tem potência e tem capacidade mental como poucos. Apesar de jovem já é considerado a grande promessa do ciclismo nacional.
Presidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM)
Selecionador Nacional de Futsal Feminino da Federação Portuguesa de Futebol
O nosso Outono é a continuação do Verão… Com aromas mais fortes e cores mais quentes
40 41 ANOS
OÍLIA Ã Ç M
ED
A & FA C U
GALA
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RUTE ROCHA
JORGE LEITÃO
LUÍS VILLAS-BOAS Psicólogo clínico e diretor do Refúgio Aboim Ascensão
Docente de Biologia na Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve
Jorge Leitão nasceu a 13 de julho de 1954 e estudou Direito. Foi monitor de Direitos Reais da Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa e juiz de Instrução Criminal do Tribunal de Faro. Pertenceu, igualmente, à Assembleia Municipal de Faro, cujas funções exerceu com “grande humildade, assertividade e bom senso”, segundo disseram ao POSTAL alguns colegas de bancada. A sua atividade como advogado é extensa, cerca de 40 anos, e teve sempre grandes preocupações humanas, com especial dedicação aos mais desfavorecidos. Reformado há pouco anos, mantém ainda grande atividade altruísta, colaborando regularmente com várias associações, nomeadamente Caritas de Faro, Cruz Vermelha de Olhão, Provectus de Faro (ligado à terceira idade) e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Faro. O seu empenho é inspirador no trabalho e no serviço social a favor destas instituições, mas igualmente a favor de pessoas particulares com necessidades económicas. Da sua atividade “pro bono”, também é presidente da direção da prestigiada Associação Algarvia de Pais e Amigos de Crianças Diminuídas Mentais (AAPACDM), com sede em Faro. Em 2018, a GALA POSTAL 30 ANOS distinguiu a AAPACDM como uma das 30 instituições mais relevantes nos últimos 30 anos. Nesse mesmo ano, Jorge Leitão foi agraciado com a Medalha de Mérito Grau Ouro, da Cidade de Faro.
Luís Villas-Boas é psicólogo clínico e diretor do refúgio Aboim Ascensão. Desde 1985
Licenciada em Biologia na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto em 1997, concluiu o doutoramento em Educação na Faculdade de Ciências da Educação da Universidade de Huelva em Espanha em 2006. Rute Rocha é docente da Universidade do Algarve, desde 1999, onde foi diretora da Licenciatura em Educação Básica e membro da comissão coordenadora do Mestrado em Educação Social. Atualmente é diretora do Mestrado em Ensino do 1º CEB e Matemática e Ciências Naturais do 2ª CEB. Investigadora em Biologia da Aprendizagem, esteve como "Visiting Professor", na Faculdade de Educação da Universidade de Ottawa, Canadá, em 2014, e liderou o estudo de investigação internacional Animals “R” us, com a colaboração da Universidade de Ottawa, o Little Ray’s Reptile Zoo de Ottawa e o parque Zoomarine (Portugal). Tendo diversas publicações nas áreas da Educação Formal, Educação Ambiental e Educação Social, escreve regularmente sobre problemáticas sociais e ambientais numa publicação online com a rubrica “Animals R us”. Coordena um projeto de voluntariado no Refúgio Aboim Ascensão, com intervenção epigenética e comportamental de crianças (4-5 anos de idade), com recurso a interação com animais e participa no projeto de implementação de uma Justiça Restaurativa na jurisdição das crianças em curso no Juízo de Família e Menores de Mafra (Comarca de Lisboa Oeste).
Advogado e presidente da Associação Algarvia de Pais e Amigos de Crianças Diminuídas Mentais
dirige o Refúgio Aboim Ascensão, remodelando-o totalmente e criando um inovador enquadramento sociojurídico e clínico-pedagógico de crianças acolhidas temporariamente em situação de perigo e com muito baixa idade. Com mérito reconhecido nacional e internacionalmente, o refúgio é hoje um grande centro de acolhimento temporário de emergência – o primeiro a ser criado em Portugal, para crianças em risco de ambos os sexos, desde recém-nascidos até aos seis anos de idade. A emergência infantil foi criada com a visão e a “alma” de Luís Villas-Boas, a 1 de agosto de 1985, para designar o trabalho de acolhimento de crianças vitimadas ou em grave risco, com idade compreendidas entre os zero e os seis anos. Ao longo destes anos, a emergência infantil afirmou-se diferencialmente pela sua eficácia observável, nacional e internacionalmente, como proposta interventiva: “No direito a ter um colo!” Nasceu em Viana do Castelo. Licenciado pela Academia Militar e pela Universidade de Lisboa; reformou-se a seu pedido em 1983, com a patente de coronel de Cavalaria, por virtude de grave enfermidade adquirida em Campanha (2 comissões em África); detentor do prémio Diana, Princesa de Gales (1998); auditor da Defesa Nacional; membro do Conselho Supremo da Sociedade Histórica (SHIP); comendador da Ordem de Mérito; Prémio de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados; fundador da Emergência Infantil; Prémio Nacional da Ordem dos Psicólogos; membro Honorário do Conselho da NSPCC – UK; membro do Comité Executivo do Fórum Mundial da Criança (IFCW); fundador da delegação da UNICEF no Algarve; membro da ESAN (Rede Europeia de Ação Social); membro da Associação Americana de Psicologia (APA); presidiu à Comissão Interdepartamental para a adoção (2002), assim como ao Grupo de Trabalho “Agenda Criança” (2012).
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LUÍSA BARAHONA
PAULO SEPÚLVEDA
SUSANA CORREIA
Desde setembro de 2015, Luísa Barahona assumiu o cargo de Procuradora no Tribunal de Família e Menores, em Portimão. É considerada, especialmente por alguns profissionais na área da justiça, como uma “grande lutadora na salvaguarda do superior interesse das crianças”. Infelizmente, após a sua chegada ao Algarve, Luísa Barahona viveu o drama da morte do seu pai e do seu marido, Francis Tréjaut, que acompanhou por vários hospitais, já no último estádio de uma doença cancerosa diagnosticada cinco meses antes do falecimento de Francis. Estes acontecimentos, para além de lhe provocarem uma depressão profunda, agravaram a sintomatologia da sua doença de Menière de uma forma notória. Hoje, ao fim de duas a três horas de trabalho ao computador com a luminosidade adaptada por um técnico, fica com zumbidos que se acentuam bastante com o cansaço e o stress, levando mesmo ao súbito turvar da visão. Luísa já perdeu 100% da audição do ouvido direito e 50 % do esquerdo. As luzes de néon da sala de audiências e o cansaço provocado por diligências, sucessivas, obrigaram-na a pedir a interrupção das mesmas, com a agravante que a juíza que trabalha consigo vê-se, por vezes, obrigada a repetir parte dos depoimentos dos presentes. Mesmo assim, Luísa nunca deixou de ser uma grande Mulher de coragem, sempre com o espírito nobre de missão em prol dos outros, continuando a tentar ultrapassar todas as dificuldades que a sua doença lhe provoca.
Paulo Sepúlveda nasceu em Lisboa em 1971 e estudou Direito na Universidade Lusíada de Lisboa, onde se formou em 1995. Diz quem o conhece bem que é uma pessoa inspiradora e empenhada na sensibilização dos direitos dos animais. Exerceu a profissão de advogado até ingressar, em 2010, no Centro de Estudos Judiciários, no Curso Especial de Formação de Magistrados do Ministério Publico. Foi auditor de justiça no DIAP de Évora até final de 2010. Fez o estágio na magistratura do Ministério Público no Tribunal Judicial de Portimão. Foi colocado como procurador-adjunto em Portimão, Vila Real de Santo António, Olhão e actualmente exerce funções na Instância Criminal de Loulé da Comarca de Faro, onde representa o Ministério Publico nos julgamentos. É autor do livro “Investigação dos crimes contra animais de companhia na perspectiva do Ministério Publico”, da editora Petrony, tendo desde a sua publicação participado em várias palestras em todo o país, a última das quais no âmbito do I Congresso Nacional de Direito Animal, realizado em 2019 na Casa das Histórias de Paula Rego em Cascais, organizada pela Câmara Municipal de Cascais e a ONDAID com o patrocínio da magazine Miau. Foi entrevistado no programa da SIC “Linha Aberta – Hernâni Carvalho”, episódio de 10.05.2018, acerca do livro de que é autor. Escreveu vários artigos de opinião jurídica acerca do Direito Animal no jornal Público e na revista Miau.
Diz quem a conhece que é sonhadora, sensível e profundamente intuitiva, que precisa de fazer a sua parte para construir um mundo melhor, “defendendo o sul”. Susana Correia licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa em 2007 e caracteriza-se pela sua capacidade de ouvir e de se colocar no papel do outro. Desde 2010, é coordenadora da Delegação Regional do Algarve da DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, onde iniciou as suas funções como jurista em 2009. Técnica especializada na área do Consumo, apresenta ainda vasta experiência como oradora em sessões de esclarecimento e seminários organizados pela Associação, que têm contribuído para o empoderamento dos consumidores algarvios. Lidera uma equipa jovem e altamente motivada que tem desenvolvido com sucesso ações regionais com impacto nacional, desde o combate às vendas agressivas, passando pela rotulagem dos alimentos até ao sector dos transportes públicos coletivos e questões relacionadas com a consciência ambiental e alterações climáticas. Com perceção dos reais problemas da região, resultante do contacto de proximidade dos atendimentos realizados, procura com o seu trabalho diário colmatar essas assimetrias. Encontra-se inscrita na Ordem dos Advogados desde Novembro de 2010, exercendo em prática individual, centrando a sua atuação na advocacia preventiva.
Procuradora no Tribunal de Família e Menores de Portimão
Procurador-adjunto na Instância Criminal de Loulé da Comarca de Faro
Coordenadora da Delegação Regional do Algarve da DECO
A N C I O T Í L EC O P &
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DINIS FAÍSCA
CLÁUDIO CORREIA
RICARDO MARIANO
Nasceu em 1973, na serra algarvia, na freguesia de Salir, no seio de uma família humilde que o soube educar para os valores da solidariedade, da humildade e do olhar pelo próximo, assim como da importância do trabalho. Desde cedo, com apenas 6 anos de idade, terminadas as aulas, acompanhava os seus pais nas diversas atividades agrícolas, tomando consciência das dificuldades da vida no algarve interior e esquecido. Homem apaixonado pela vida, que quem o conhece diz ser de ideais e de causas, determinado na defesa do bem comum, sonhador e sem medo de tomar decisões difíceis. Formado em Teologia pelo Instituto Superior de Teologia de Évora. Exerceu como padre durante 14 anos, onde fez amigos para a vida. Deixou o sacerdócio por já não se rever no exercício do mesmo e pela perda de identificação com a hierarquia da Igreja. Licenciado em Psicologia pela Universidade Pontifícia de Salamanca, com especialização em Terapia Familiar e Intervenção Sistémica Breve. Desde 2013 exerce funções de chefe de Gabinete no Município de Castro Marim, apoiando incondicionalmente o trabalho desenvolvido por Francisco Amaral e Filomena Sintra. Ao lado de Francisco Amaral, com a sua matriz cristã e humanista, tem desenvolvido uma maneira própria de estar na política, centrada nas pessoas e na busca constante de soluções, sem olhar à ideologia, crença ou condição social. Defensor de políticas sociais que promovam a dignidade da pessoa e que a capacitem na construção da sua própria história de vida, coloca o seu conhecimento e entusiasmo na escuta dos outros.
Cláudio Correia nasceu em La Plata, na Argentina, em Dezembro de 1961, e todo o seu percurso tem sido de superação de desafios, determinação e pés bem assentes na terra para poder arquitetar um futuro mais tecnológico e ser um impulsionador acérrimo da inovação no Algarve. Filho de emigrantes portugueses, algarvios, fez a sua formação na Argentina. É licenciado em Análises de Sistemas e Pós-Graduado em Inteligência Artificial e Robótica. Foi nas Tecnologias de Informação e Comunicação que encontrou a razão para criar uma empresa para “partilhar com os clientes o mundo das novas tecnologias” e a Algardata tem sido o meio pelo qual o tem feito nos último 30 anos. Mobilizador por natureza há 35 anos que aposta no associativismo. É membro fundador e integra a direção de várias entidades como a ASSOFT (Associação Portuguesa de Software), a Câmara de Comércio Luso-Argentino ou o NERA (Associação Empresarial da Região do Algarve). Quem o conhece percebe-lhe o fascínio pela tecnologia, pela mudança constante de um negócio que exige um acompanhamento infalível de todas as inovações. Percebe-lhe também a exigência para que as equipas se mantenham certificadas, focadas e motivadas. Porque, segundo Cláudio Correia, as empresas são as pessoas, e é nas pessoas que tem colocado a grande vantagem competitiva da Algardata, valorizando quem todos os dias entrega o seu talento aos caminhos desta empresa e defendendo com toda a convicção que a região reúne as condições ideais para o centro de competências tecnológicas que tanto acarinha.
Com 33 anos de idade, nasceu e reside em Faro e é licenciado em Gestão de Marketing. Abriu a sua primeira empresa aos 21 anos e atualmente é CEO de nove empresas que fundou, sempre com “o sorriso da confiança”, como ele gosta de dizer. Afirma-se bastante orgulhoso nas equipas que tem o prazer de diariamente liderar, e acredita que as suas já significativas conquistas são apenas o começo de um conjunto de desafios bastante maior. Este jovem empresário ambiciona construir, em conjunto com todos aqueles que o acompanham, o maior grupo empresarial do Algarve, e que o mesmo venha a ser a referência para todos em vários aspetos. Quem conhece bem Ricardo Mariano sabe que é um homem com duas grandes características, inteligência e coração. Ambas responsáveis por ele ser uma pessoa com tanto sucesso e muito acarinhado. É com frequência convidado para participar em aulas na UALG, e enquanto orador em conferências e palestras no Algarve e em Lisboa, e apoia frequentemente diversas IPSS’s e pessoas com necessidades diversas. De origens humildes, Ricardo Mariano começou do zero e hoje é já um dos maiores empregadores da região, contando com um volume de negócios anual superior a 10M.
Psicólogo, chefe de gabinete do Município de Castro Marim e ex-padre
Fundador e administrador do Grupo Algardata
Empresário e CEO do Grupo Timing
AF TAVIRA VERDE MONOS IMPRENSA A4.pdf
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FILIPE VIEIRA
JOÃO RAFAEL
VIVINA CABRITA
Diz, quem o conhece, que é perfeccionista, sonhador e leal. Convive mal com situações de injustiça que dificilmente tolera. Filipe Vieira nasceu em Faro em 1963. É licenciado em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal. Em 1985 ingressa nos quadros do Hospital Distrital de Faro onde desempenha funções de Fisioterapeuta até 1989. Em 1988 co-constitui a primeira Unidade Clínica, em Loulé, na área da Medicina de Reabilitação, denominada Clínica de S. Clemente, que continua a laborar até aos dias de hoje. Mais tarde, surgem outras Unidades Clínicas em Faro, Olhão e Vila Real de Santo António que se mantêm em funcionamento. Enquanto Fisioterapeuta e Gestor de Unidades de saúde, colabora também, como monitor, nas áreas de Aprendizagem Clínica e Educação Clínica, com as Universidade Atlântica e Escola Superior de Saúde do Alcoitão. Em 2009 co-constitui a empresa, HLHospital de Loulé SA, que equipa e explora o Hospital de Loulé, o qual, após sofrer uma remodelação profunda, vem a tornar-se numa referência na área da saúde, na região do Algarve. Exerce funções de Administrador Executivo desde da sua fundação. É desde 2017 membro do Conselho Consultivo da Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve. Neste momento, gere e administra um grupo de mais de uma dezena de empresas nas quais trabalham cerca de 500 profissionais, na sua maioria, licenciados e altamente especializados. É casado, tem uma filha e reside em Faro.
Não existe um caminho para a felicidade , a felicidade é o caminho. João Rafael tomou em si estas palavras para conduta de vida. Formado em fisioterapia pela Escola Superior de Saúde do Alcoitao , iniciou o seu percurso profissional no Centro De Paralisia Cerebral de Faro , onde trabalhou com crianças e jovens com deficiência durante 15 anos . Centrando o seu percurso profissional na procura de sistemas e produtos inovadores , que permitam a melhoria das condições e qualidade de vida da pessoa privada ou com diminuição da sua mobilidade inaugura o Centro Ortopedico do Sul em Olhão Liderando um grupo de trabalho jovem , motivado , empreendedor e desafiante , conseguiu com a sua ajuda tornar se uma das mais prestigiadas empresas do sector. Casado com Gabriela Costa sua esposa e sócia e pai de duas meninas Nicole e Natacha vê na família o seu “ bem “ mais precioso.
Prestar um tratamento oftalmológico de excelência! Foi este o princípio que
Administrador do Grupo Hospital de Loulé
Administrador do Centro Ortopédico do Sul
Administradora da Clínica Vivina Cabrita
orientou toda a carreira de Vivina Cabrita, médica especialista de oftalmologia, com mais de 30 anos de experiência profissional e responsável por trazer para o Algarve a técnica moderna de cirurgia de catarata e da correção da miopia. Natural de S. Bartolomeu de Messines, onde nasceu em 1952, Vivina Cabrita licenciou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa em 1976, obtendo em 1986 a especialização em Oftalmologia pela carreira Hospitalar e, em 1988, pela Ordem dos Médicos. O amor à sua terra natal e ao Algarve, acompanhado da vontade inabalável em garantir que os algarvios tenham acesso aos melhores cuidados de saúde, fez com que Vivina Cabrita optasse por desenvolver a sua atividade no sul de Portugal, inicialmente em S. Bartolomeu de Messines com o estabelecimento do Centro Médico de Messines e, mais tarde, em Faro, com a fundação da Clínica Vivina Cabrita. A abertura deste espaço foi a realização de um sonho para Vivina Cabrita, alcançado com muito esforço e dedicação, e derivado do sério compromisso que mantém com os seus pacientes de que a sua saúde e bem-estar estão em primeiro lugar. Neste estabelecimento, Vivina Cabrita integra uma equipa cirúrgica de reconhecida competência e que, com recurso às técnicas e equipamentos mais avançados a nível mundial, consegue dar resposta às necessidades de correção dos diversos distúrbios ou doenças da visão. É casada com José Lima Cabrita e tem três filhos, André, Filipe e Afonso, com quem administra em conjunto os dois estabelecimentos de saúde. Vivina Cabrita é membro da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, da Sociedade Espanhola de Oftalmologia, da Academia Americana de Oftalmologia e da Sociedade Europeia de Cirurgia Refractiva.
+351 289 300 180 comercial@algardata.pt www.algardata.com
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ANA FAZENDA
FERNANDO GRAÇA
MARGARIDA FLORES
Ana Fazenda é coordenadora regional da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens – CNPDPCJ. Diz quem a conhece bem que Ana Fazenda é uma mulher com uma personalidade forte, sempre disponível para aceitar desafios, com um elevado sentido do serviço público e que, por onde passa, deixa sempre uma marca inapagável do seu espírito de missão ladeado de uma entrega determinada e entusiasta. Atualmente, com funções executivas delegadas pela CNPDPCJ, coordena as 16 Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) do Algarve, desde o dia 1 de abril de 2018, tendo por missão representar a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, na região do Algarve, apoiar e promover a possibilidade de melhoria no funcionamento das CPCJ. Entre 2017 e 2018, foi diretora técnica das Residências Vilavó – Centro de Apoio a Idosos – IPSS-Portimão. De 2013 a 2017 foi vereadora da Câmara Municipal de Portimão, com os pelouros de Ação Social, Saúde, Educação, Desporto, Cultura, Habitação Social e Sistemas de informação. De 2005 a 2013, foi presidente da Comissão Proteção de Menores de Portimão e presidente de Junta de Freguesia de Portimão. Licenciou-se em Estudos Portugueses – Ramo de Especialização Científica e, igualmente, em Línguas e Literaturas Modernas variante – Estudos Portuguesas – na Universidade do Algarve. Tem um Mestrado em História Regional e Local pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e uma Pós-Graduação em Direito das Autarquias Locais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Licenciado em Tecnologias da Saúde. Ao longo de 42 anos, Fernando Graça trabalhou nos três hospitais do Algarve, exercendo funções de coordenador nos três laboratórios de análises clínicas. Em janeiro de 2017 assumiu as funções de Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lagos. Abraçou, com espírito de missão esta sua nova função, exercendo a atividade como voluntário. Mesmo sabendo que poderia usufruir de bens económicos, retirou essa possibilidade do compromisso da instituição. Tem procurado ajudar os colaboradores da instituição e os mais carenciados, disponibilizando comida para levarem para casa. Por vezes, chega ao ponto de emprestar dinheiro do seu bolso, para colmatar algumas dificuldades dos mesmos, pois diz serem os vencimentos baixos. Todos os dias cumprimenta os seus utentes nos lares do interior do concelho de Lagos e ao fim de semana visita os da periferia. Dispõe de sete lares para internamento de pessoas (ERPI), sete centros de dia, Serviço de Apoio ao Domicilio (SAD), um centro infantil e uma fisioterapia. Confessa que as dificuldades económicas são muitas e também as dos recursos humanos. Tem a ambição de poder vir a construir um lar para pessoas com demência. Segundo ele, esta patologia irá ser um grande problema para o futuro da sociedade, devendo-se tomar medidas atempadamente, mas para isso é necessário o apoio do Estado. É conhecido por prestar uma grande dedicação de afeto e carinho a todos os seus utentes. Diz saber para onde quer ir na gestão desta grande Instituição, embora as dificuldades sejam imensas. Mas garante que, com coragem e dedicação, irá deixar esta instituição, com o apoio da Mesa Administrativa e todos os colaboradores em todas as vertentes, melhor de que quando as recebeu.
Margarida Flores é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e detentora de Pós-Graduação de Direito Penal Económico e Europeu pela mesma Universidade. É técnica superior do Instituto da Segurança Social, I.P. / Unidade de Fiscalização do Algarve, e nomeada no cargo de diretora de Segurança Social do Centro Distrital de Faro, desde março de 2016. Diz quem a conhece bem que está a fazer a diferença. É exigente, empenhada, sentimental e intuitiva, preocupa-se com as pessoas, tentando dar a todos os trabalhadores as melhores condições de trabalho, fazendo com que todos se sintam importantes para a organização. Na área social, empenha-se em dar melhores condições de vida a todos os que recorrem ao sistema de Segurança Social. A sua grande luta é a igualdade. Anteriormente, exerceu as funções de diretora da Unidade de Prestações e Contribuições, entre setembro de 2012 e março de 2016. Em 2012 exerceu funções de diretora da Unidade Identificação, Qualificação e Contribuições. Entre dezembro de 2004 e janeiro de 2010, exerceu funções de coordenadora da Secção de Processos de Execução Tributária do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social. De referir ainda que, entre 2012 e 2018, exerceu funções de professora convidada na Unidade Curricular de parafiscalidade do Mestrado de Fiscalidade na Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve. Encontra-se inscrita na Ordem dos Advogados desde 1994.
Coordenadora das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens do Algarve
Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lagos
Diretora de Segurança Social do Centro Distrital de Faro
MENSAGEM EDIÇÃO ESPECIAL O Presidente da União das Freguesias de Moncarapacho e Fuseta Manuel Carlos, contragula-se com a iniciativa do jornal Postal do Algarve, Gala das Personalidades do Ano, ao promover a eleição de personalidades, desejando a direção e toda a equipa do POSTAL que continuem com o excelente trabalho informativo que tem vindo a desenvolver sobre o Algarve, e fazendo votos de muito sucesso no futuro.
• Freguesia do concelho de Tavira, situado entre o Barracal algarvio e o interior da Serra do Caldeirão, a cerca de 10 minutos das cidades Tavira, São Brás de Alportel e Olhão, a 5 minutos da autoestrada A22 e a 25 minutos do aeroporto internacional de Faro; • Localidade em desenvolvimento e com grande potencial turístico; • Diversos pontos de interesse e monumentos para visitar, assim como a gastronomia típica, percursos pedestres, diversos alojamentos locais e paisagens que contemplam, por exemplo, grande parte da åcosta algarvia; • As suas principais atividades económicas são a agricultura, produção de cerâmica, produção de azeite e aguardentes; • Com produtos e tradições autóctones de várias séculos, como o ladrilho e telha de Santa Catarina, o azeite, o mel e as aguardentes de figo e medronho; • Com trilhos pedestres onde se pode observar paisagens deslumbrantes e onde os visitantes podem beber água nas famosas fontes ao longo da Freguesia; • Com festas tradicionais ao longo de todo o ano, mas principalmente no Verão;
O Presidente da União das Freguesias de Moncarapacho e Fuseta Manuel Carlos Teodoro de Sousa
MENSAGEM EDIÇÃO ESPECIAL O Executivo da União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago), congratula-se com a iniciativa do jornal Postal do Algarve, ao promover a eleição de personalidades algarvias que se destacam noutras tantas áreas, tão importantes para a sociedade e região algarvia. Fazemos votos para que seja um ato de justiça para quem dá o seu melhor em prol desta região, que se deseja equilibrada e que nem sempre lhe é dada a devida importância, perante a relevância que tem no panorama nacional e internacional. Bem hajam todos os colaboradores sem exceção, que dão o seu contributo ao jornal postal do Algarve, que muito nos honra, também por ser sediado na nossa freguesia!
O Presidente da Junta José Mateus Domingos Costa
• Santa Catarina da Fonte do Bispo, onde as tradições, a história e a natureza se juntam, dando origem a uma terra única, um tesouro por descobrir
O Presidente Carlos Manuel Viegas de Sousa
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ANTÓNIO PARENTE
ANTÓNIO GONÇALVES
QUEIROGA VALENTIM
O Grupo AP Hotels & Resorts pertence ao Grupo Madre, cujo fundador é António Parente. Com uma crescente oferta turística, tem-se distinguido sobretudo pela qualidade de excelência das suas várias unidades hoteleiras em Portugal e no estrangeiro. No Algarve, o investimento e o crescimento têm sido notórios, fruto da forte liderança do fundador do Grupo e da dinâmica que imprime ao Grupo MADRE, cuja atividade teve origem na Metalomecânica, mas que hoje se desdobra por cinco setores de atividade: Madre Turismo, Madre Entretenimento, Madre Capital, Madre Internacional e Madre Imobiliária. Começou muito jovem na área da Metalomecânica, onde também começou a sua carreira como empresário, tendo depois diversificado a sua atenção para outras atividades como o aluguer de equipamento associado à construção civil e obras públicas, percorrendo um caminho como empresário caracterizado pela permanente curiosidade por novas áreas de negócio e de conhecimento que o levaram à construção do Grupo MADRE, caracterizado pela diversidade que é o princípio que norteia a sua notoriedade. António da Silva Parente nasceu a 20 de fevereiro de 1951 em Viana do Castelo.
É licenciado em Contabilidade e Administração e tem mestrado em Finanças Empresarias. António Gonçalves é administrador do Grupo Bernardino Gomes (Hotéis Real) há cerca de 13 anos, merecendo especial destaque pela humildade, simpatia e espírito de entreajuda com que brinda todos os funcionários que com ele têm o prazer de trabalhar. António Gonçalves tem-se focado ao longo dos anos na felicidade individual de cerca de 1.000 colaboradores, pois acredita que só dessa forma é possível atingir resultados coletivos consistentes. Tem sido a força motriz para o desenvolvimento de inúmeras iniciativas internas e externas de captação e retenção de talentos, de ações de desenvolvimento pessoal e profissional de equipas, de uma política de Responsabilidade Social e Ambiental que tem apostado em grande parte na preservação ambiental da Ria Formosa e no apoio a instituições de solidariedade algarvias. Para este gestor, são as equipas que são o rosto do que é ser Real, o rosto do bem receber, são a alma e o coração do grupo. Apaixonado pelo Algarve, em especial pelo Sotavento Algarvio, António Gonçalves liderou a aposta do grupo Hotéis Real na cidade de Olhão, quando esta tinha uma conotação bastante negativa. A abertura do hotel de 5 estrelas e de 80 apartamentos turísticos em 2010 trouxe um novo olhar para um Algarve autêntico mas ignorado pelos Portugueses e pelo resto do Mundo e cuja preservação e aposta continuam a ser fulcrais para este gestor.
Após ter cumprido três anos de serviço militar em Moçambique em plena guerra colonial com a especialidade de minas e armadilhas, criou no seu regresso uma empresa de consultadoria imobiliária que se dedicou aos mercados de Lisboa, Lagos e sotavento algarvio. Tendo realizado variadíssimos projectos nos concelhos de Vila Real de Stº António e Tavira, aí encontrou a sua grande paixão há cerca de quarenta anos, o grupo Pedras d'el Rei. Tem sido também um entusiasta do associativismo, quer no âmbito do desporto local, quer no âmbito social como delegado da Unicef no Algarve. No turismo tem pertencido a várias associações, sendo actualmente vice-presidente da Associação dos Empreendimentos Hoteleiros e Turísticos do Algarve (AEHTA).
Presidente do Grupo AP Hotels & Resorts
Administrador do Grupo Bernardino Gomes (Hotéis Real)
Administrador do Grupo Pedras D’El Rei e Pedras da Rainha
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MEMÓRIAS GALA 2018 Foram distinguidas 30 personalidades que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento da região do Algarve
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Redação: Rua Dr. Silvestre Falcão, 13 C 8800-412 Tavira - ALGARVE Tel: 281 320 900 Fax: 281 023 031 E-mail: jornalpostal@gmail.com Online: www.postal.pt FB: facebook.com/postaldoalgarve FB: facebook.com/ cultura.sulpostaldoalgarve Issuu: issuu.com/postaldoalgarve Twitter: twitter.com/postaldoalgarve Diretor: Henrique Dias Freire Diretora executiva: Ana Pinto Redação: Ana Pinto (CO-721 A) Cristina Mendonça (CP 3258) Henrique Dias Freire (2207 A) Stefanie Palma Design: Bruno Ferreira Colaboradores: Afonso Freire, Alexandre Moura, Beja Santos (defesa do consumidor) Colaboradores fotográficos e de vídeo: Luís Silva / Miguel Pires / Rui Pimentel Departamento comercial, publicidade e assinaturas: Anabela Gonçalves, Helena Gaudêncio José Francisco Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire (mais de 5% do capital social) Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Centro de Negócios e Incubadora Level Up, 1 8800-399 Tavira Contribuinte: nº 502 597 917 Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do título (DGCS): ERC nº 111 613 Impressão: Coraze Distribuição: Banca - Logista, ao sábado com o Expresso/ VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT Estatuto editorial disponível: www.postal.pt/quem-somo
Tiragem desta edição:
8.888 exemplares
••• OPINIÃO
Beja Santos
Ana Amorim Dias
Henrique Dentinho
Assessor do Instituto do Consumidor e consultor do POSTAL
Escritora anamorimdias@gmail.com
Artista Plástico
O que ganhamos com a adesão à terapêutica
De honra e palavra
Ética
Entende-se por adesão à terapêutica o seguimento rigoroso da toma de toda a medicação de acordo com as instruções do profissional de saúde. Um seguimento que se traduz no respeito pela posologia recomendada (número de comprimidos por toma e número de tomas por dia), pelo respeito à hora da toma (de manhã, ao deitar,…), pela duração da terapêutica (que pode ser curta ou prolongada, em conformidade com a natureza da doença ou da sintomatologia apresentada e as recomendações feitas em função das caraterísticas de cada medicamento, caso da toma em jejum ou após as refeições,…). A não adesão firme e responsável a esta terapêutica significará, pelo menos, a diminuição da eficácia do tratamento e em muitos casos o agravamento do estado de saúde. Qualquer doente anseia por ficar bom, retomar um estado de saúde satisfatório, há que perguntar porque é que não se adere à terapêutica. A não adesão pode dever-se a receios ou ideias incorretas sobre os medicamentos, ao não dar-se o devido valor à forma da toma. Por exemplo, se o medicamento deve ser tomado quinze a vinte minutos antes de uma refeição, isto pode significar que se for tomado após esta, com o estômago cheio, a quantidade absorvida ficará bastante reduzida e consequentemente a sua eficácia será diminuída. Quanto à duração do tratamento, regra geral os profissionais de saúde destacam a sua importância. Em todos os países há hoje dados fiáveis que permitem apreciar as consequências nefastas nos gastos de Saúde da não adesão à terapêutica. Por isso se lançam programas para a gestão da doença crónica, de um modo geral, os resultados são um sucesso pois os doentes, quando há alteração nas terapêuticas, são monitorados pela dupla do médico prescritor e do farmacêutico que acompanha regularmente o doente e transmite para os serviços de Saúde um relatório sobre a evolução do estado de saúde desse doente, seja um asmático, um diabético, um doente do foro cardiorrespiratório. O médico prescreve a terapêutica, ou corrige-a, o doente apresenta-se periodicamente na farmácia, aqui o profissional de Saúde dialoga com ele, aprecia a evolução da adesão à terapêutica. Se o aconselhamento farmacêutico já tem uma inegável importância no contexto de uma automedicação orientada, se este aconselhamento está hoje na base de uma boa escolha de medicamentos não prescritos (tenha o utente doença crónica ou não) e deve tender para criar exigências nos utentes em todos os domínios da literacia em Saúde, na adesão à terapêutica este aconselhamento evita gastos em Saúde e sofrimento, pois a não adesão repercute-se em serviços de urgência entupidos, novas hospitalizações, alterações terapêuticas escusáveis, etc.
Eu sei que é só um armário, mas a senhora vendeu-mo. Perguntei se queria que fizesse a transferência do valor pois só o podia ir buscar dias depois. Especifiquei o dia, deixei o meu telefone e quando, na data combinada, mandei mensagem para confirmar a hora, a desonrada senhora respondeu: “Olhe já vendi, desculpe. Veio cá um senhor a semana passada.” Não me passei por ficar sem o armário, estantes há muitas; o que me enfureceu foi a falta de coluna vertebral no carácter de que tanta gente padece. Será normal isto de não se ter palavra? Será aceitável? Será caso para ficarmos quietos e calados, deixando passar em branco as lacunas comportamentais de quem (sabe-se lá por que motivo) não tem o que de mais nobre podemos ter? Fico triste. Por haver tanta falta de palavra. Pior. Por ser normal.
A ética é um abraço de princípios onde impera o respeito, fruto da educação. O próximo é um sentido lato da palavra, dentro da sociedade onde se está inserido. Dantes dava-se uma palmada ao filho para que ele não fizesse asneiras e agora, tal como ouvi na rua, uma mãe repreende o moço pequeno e ele, imediatamente responde: “não faças isso porque vou queixar-me de ti”. Assim se vive neste deserto de coisa nenhuma e, talvez por isso, apareceu ou vai aparecer a lei das beatas, porque o INTELIGENTE HOMEM resolve as coisas com leis e mais leis, sem saber os pontos cardeais. Eduquem as famílias. Cursos de formação para os pais, implicando o abuso dos botões e joguinhos, deixando aquele espaço da humanização - afecto e carinho, na liberdade da interligação - de filhos e pais, amigos com amizade. A ética mergulhou nas águas conspurcadas do mar, tentando libertar-se dos plásticos que se deliciam nas correntes das águas, ajudando o HOMEM no seu DESERTO DA ÉTICA, como evolução dum FIM DE QUALQUER COISA, que se chama VIDA.
Mensalmente com o POSTAL em conjunto com o
OUTUBRO 2019 n.º 131 8.888 EXEMPLARES
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MISSÃO CULTURA •••
Zonas Especiais de Proteção aos Imóveis Classificados
Ficha técnica Direcção: GORDA Associação Sócio-Cultural Editor: Henrique Dias Freire Paginação e gestão de conteúdos: Postal do Algarve Responsáveis pelas secções: • Artes visuais: Saul de Jesus • Espaço ALFA: Raúl Grade |Coelho • Espaço AGECAL: Jorge Queiroz • Espaço ao Património: Isabel Soares • Filosofia dia-a-dia: Maria João Neves • Letras e literatura: Paulo Serra • Missão Cultura: Direção Regional de Cultura do Algarve • Reflexões sobre urbanismo: Teresa Correia • Colaboradores desta edição: Rui Parreira Parceiros: Direcção Regional de Cultura do Algarve e-mail redacção: geralcultura.sul@gmail.com e-mail publicidade: anabelag.postal@gmail.com online em: www.postal.pt e-paper em: www.issuu.com/ postaldoalgarve FB: www.facebook.com/ postaldoalgarve/ Tiragem: 8.888 exemplares
fotos d.r.
Cacela Velha é uma reconhecida Zona Especial de Proteção •
O estabelecimento de uma Zona Especial de Proteção (ZEP) faz parte integrante do percurso do procedimento administrativo de classificação dos bens imóveis, previsto na Lei n.º 107/2001 de 8 de Setembro (Lei de Bases do Património Cultural), aquele começa com a abertura da classificação e culmina na elaboração do Plano de Pormenor de Salvaguarda. Um bem imóvel de interesse cultural está na dependência do espaço circundante para se manter, ou para se valorizar, e possui com o território envolvente uma relação interpretativa. O atual desenvolvimento urbano caracteriza-se por um aumento considerável na escala e na densidade das construções. Com frequência ocorre o risco de, quer a escala, quer a localização das novas construções alterarem o enquadramento dos bens imóveis classificados, falsificando a relação destes com o território. A legislação do património estabelece o enquadramento para que os bens classificados possam continuar a integrar-se harmoniosamente na envolvente.
A Lei de Bases do Património, no Artigo 2.º, precisa que a elaboração de uma ZEP deve basear-se na compreensão do significado cultural do lugar; e que deve ser estabelecida primordialmente na ótica do bem a proteger (seja aquele um monumento, um conjunto ou um sítio). A mesma Lei, no artigo 52.º, determina a necessidade de preservar a “perspetiva da contemplação” de e para o imóvel. Os mesmos princípios são ree-
quacionados pelo Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23 de outubro. (estabelece o procedimento de classificação dos bens imóveis de interesse cultural, bem como o regime das zonas de proteção e do plano de pormenor de salvaguarda), no Artigo 43.º, que especifica que a ZEP deve assegurar o enquadramento paisagístico do bem imóvel e as perspetivas da sua contemplação, abrangendo os espaços relevantes para a defesa do contexto do imóvel classificado.
No espírito da Lei, uma ZEP corresponde a uma delimitação topográfica coerente que respeita corredores visuais, as grandes bacias de visão sobre o imóvel e equaciona, na malha urbana, a representatividade dos valores culturais presentes, nomeadamente: históricos arquitetónicos, urbanísticos, ou simplesmente da memória afetiva. Os critérios operacionais técnicos para a delimitação de uma ZEP balizam-se entre as seguintes coordenadas: a) Valorização do princípio essencial da reciprocidade entre tecido urbano, tipologia arquitetónica e território, com respeito pela integridade dos quarteirões e eixos viários relacionados com o bem imóvel classificado; b) Respeito pelos corredores visuais de aproximação ao bem patrimonial classificado, considerando a totalidade do enquadramento pai-
sagístico do monument o e as perspetivas da sua contemplação; c) Aplicação do critério de razoabilidade face aos valores patrimoniais, em defesa, para definir a dimensão final e o enquadramento da área proposta no âmbito da ZEP; d) Constituição de uma possível unidade autónoma de planeamento, que permita antecipar as virtualidades do plano de pormenor de salvaguarda, cuja iniciativa e elaboração compete aos municípios. É função da Direção Regional de Cultura zelar pelo estabelecimento das ZEP, que vão proporcionar aos visitantes a contemplação desafogada dos monumentos classificados. l Direção Regional de Cultura do Algarve
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ARTES VISUAIS •••
Pode a arte ajudar a proteger o ambiente?
conseguiremos alterar a situação se os líderes dos principais países não estiverem alinhados nesse sentido e contribuírem com medidas concretas que permitam uma real
ra não é valorizada, algum dia só poderá ser encontrada em espaços especialmente designados, como já é o caso dos animais no zoológico”. O artista inspirou-se num desenho feito em 1970 pelo arquiteto austríaco Max Peintner, que mostra árvores no meio de um estádio de futebol. Esta exposição decorre até 27 de outubro, sendo depois retiradas as árvores que serão replantadas em áreas próximas do estádio. Por seu turno, em Portugal, no passado dia 24 de agosto, mais de 400 pessoas concentraram-se na Serra da Estrela para uma manifestação artística contra a exploração de lítio. A mineração deste tipo ocorre principalmente a céu aberto e utiliza explosivos e agentes químicos com grande risco para o ambiente, como a contaminação da água e a poluição atmosférica. Os participantes distribuíram-se de forma a criarem uma imagem aérea em que surgia a árvore da vida ao centro, e um círculo à volta, sendo escrita a mensagem “Não às minas” e “Água é vida”. Desta forma, alertaram que há pedidos para concessão
diminuição da emissão de CO2, entre outros aspetos a ter em conta para a preservação do ambiente. Por exemplo, é essencial que o presidente dos EUA valorize a importância da descarbonização através duma indústria menos poluente e que o presidente do Brasil valorize a importância da floresta amazónica para a oxigenação do planeta. No sentido de alertar para a importância da floresta e para consciencializar a população sobre o desmatamento e as mudanças climáticas, recentemente o artista suíço Klaus Littmann concretizou o projeto “For Forest” (“Pela Floresta”), tendo sido plantadas 300 árvores, de 16 espécies, vindas da Itália, Alemanha e Bélgica, no estádio de futebol Wörthersee, na cidade de Klagenfur, na Áustria. No seu site, Klaus refere que “este projeto é um aviso de que a natureza, que ago-
de exploração mineira em cerca de 10% do território nacional, sendo isto incompatível com o objetivo da neutralidade carbónica. Neste âmbito, aproveitamos para referir que, até 20 de outubro estará presente, no MAR Shopping Algarve, uma exposição dedicada ao problema dos plásticos marinhos no Algarve, em que se distinguem duas partes: “Plásticos à Vista” e “8 Famílias, 8 Pegadas”. Esta exposição foi concebida pelo CCMAR, Centro de Investigação da UAlg, tendo contado com a colaboração de estudantes da Escola Secundária Tomás Cabreira de Faro e de crianças da I Secção do Corpo Nacional de Escuteiros do Algarve. Como tem referido a jovem Greta Thumberg, “ouçam os cientistas”; e, já agora, apreciem as produções artísticas e adotem comportamentos que contribuam para a preservação do ambiente! l
fotos d.r.
Saul Neves de Jesus
Professor Catedrático da Universidade do Algarve; Pós-doutorado em Artes Visuais; https://saul2017.wixsite.com/artes
As questões ambientais estão cada vez mais na ordem do dia, fazendo parte do discurso político e das preocupações das pessoas em geral. As expressões artísticas têm acompanhado estas preocupações, procurando alertar e contribuir para a tomada de consciência das pessoas relativamente às questões ambientais e para a importância da prevenção através de comportamentos mais adequados, enquadrados numa economia circular, assente nos 3R: Reduza, Reutilize e Recicle! Assim, já anteriormente alertámos para o problema da poluição e para a importância da descarbonização, fazendo referência ao trabalho do artista chinês Nut Brother que, em 2015, passou 100 dias a aspirar o ar das ruas de Pequim, durante cerca de 4 horas diárias, tendo no final fabricado um tijolo a partir da poluição aspirada, procurando consciencializar para o problema da poluição do ar em Pequim. Num outro artigo, alertámos para o problema do plástico no Oceano, constituindo cerca de 85 % do lixo encontrado nas zonas costeiras de todo o mundo. A dimensão deste problema é visível pelo facto da “ilha de plástico” flutuante no Pacífico Norte ocupar já 1,6 milhões de quilómetros quadrados, o que equivale a mais de
Imagem da instalação de Klaus Littmann, no estádio de futebol Wörthersee (Áustria) •
17 vezes o tamanho de Portugal. A maior parte do material que existe chega como detritos grandes, que se degrada ao longo do tempo em partículas nocivas cada vez mais pequenas, microplásticos que, além de contaminarem o ambiente, entram na cadeia alimentar, vindo a afetar a saúde humana. A este propósito fizemos referência à exposição “Over Flow”, da autoria do artista japonês Tadashi Kawamata, patente na Galeria Oval do MAAT, no início deste ano, bem como à exposição intitulada "Keep The Oceans Clean", da autoria dos artistas e surfistas João Parrinha (português), Xandi Kreuzeder (alemão) e Luis de Dios (espanhol), que ocorreu no Oceanário de Lisboa, reunindo nove instalações artísticas
feitas com lixo encontrado tanto em praias como no mar. A vastidão de área ardida com os recentes incêndios na Amazónia, cerca de 30 mil km2 só no mês de agosto, o equivalente a 4,2 milhões de campos de futebol, veio “reacender” o debate político e a preocupação em torno do estado e da sustentabilidade do nosso planeta e do rumo que estamos a ter. Esta é realmente uma preocupação da nova geração, sendo a jovem sueca Greta Thumberg, com apenas 16 anos de idade, o rosto com maior visibilidade mediática em torno das questões ambientais. Mas, mesmo com o contributo de todos através de comportamentos mais “amigos” do ambiente, não
Imagens da performance artística na Serra da Estrela contra a exploração de lítio •
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REFLEXÕES SOBRE URBANISMO •••
As cidades e os estudantes fotos d.r.
Teresa Correia
Arquitecta / urbanista arq.teresa.correia@gmail.com
O fenómeno de alojamento de estudantes Com um mundo cada vez evoluído e global, o ir estudar para fora da sua terra é uma etapa normal, nos dias de hoje, em que as famílias unem-se nesse propósito. Segundo as notícias, cerca de 120.000 estudantes foram deslocados das suas casas para outras cidades, dentro de Portugal e apenas 13% tem direito a residências estudantis. O crescimento pessoal e profissional é uma ambição legítima de todos e é uma evolução geracional que o acesso às universidades esteja ao alcance de um maior número de pessoas. Acontece que nem sempre de forma justa no que diz respeito à ponderação excessiva de exames nacionais face às notas escolares, no entanto, o sistema funciona, com mais ou menos problemas. Com a colocação dos estudantes nas universidades, verifica-se uma corrida vertiginosa ao alojamento privado e social, pelos próprios ou pelas famílias, gerando um mercado completamente desregulado, com uma subida vertiginosa de preços, e ainda com a exploração de qualquer espaço indigno ou não, varandas, caves, entre outros, pelos senhorios mais especuladores. As nossas cidades pararam no tempo desde a época da crise do imobiliário. Desde 2008 e anos seguintes, não houve crescimento de fogos, nem aumento de alojamento, e a política mais corrente é que não existia qualquer necessidade no aumento de habitação. Pode-se dizer que em termos estatísticos temos mais habitações que famílias, mas não nas cidades com universidades e nas localizações onde estas são mais necessárias, próximo dos centros. O problema é tão crítico que chega a existir um sentimento de revolta e de desistência de estudar pela falta de condições económicas para pagar um alojamento. Os fenómenos sociais de estudantes e da sua mobilidade foram
As redes de transporte são reduzidas e a linha férrea inda não ligou todas as capitais de distrito •
completamente descurados do planeamento das nossas cidades e do investimento, tanto governamental como das autarquias. Do ponto de vista do privado, para além da reduzida dispersão dos quartos pelo tecido existente normalmente mais envolvente às universidades, não existiu uma visão adequada para esse negócio, uma vez que será sempre mais atrativo o Alojamento Local. O aumento do turismo provocou nos centros históricos alguma competição com o mercado dos quartos dos estudantes, perdendo este último, largamente. Que soluções para o problema de alojamento estudantil? Procura-se agora reabilitar o mais depressa possível imóveis do Estado que possam ser convertidos em residências de estudantes, existindo já medidas do Governo nesse sentido. Porém, esta medida embora positiva e meritória será algo insuficiente, devido ao gigantesco problema estrutural criado. As medidas para resultarem terão de ser combinadas e geradas também pela participação de parcerias, como sejam facilidades em termos de gestão urbanística na construção deste tipo de empreendimentos,
estímulos fiscais para alojamento estudantil e programas entre universidades e autarquias que consigam construir, por exemplo, em espaços destinados a equipamentos de utilização coletiva. Será de toda a vantagem uma cidade estruturada com boas condições de alojamento, redes viárias e transportes públicos de ligação entre esses espaços e o resto da cidade. Existem cidades que nem uma rede de transporte cole-
tivo possuem com a abrangência espacial e temporal adequada e o senhorio questiona se o estudante tem carro, porque vai ter de andar cerca de 30 minutos!!! O futuro das nossas gerações e o êxito dos nossos profissionais depende da nossa capacidade coletiva como sociedade de bem receber os estudantes, de nos organizarmos e de assim podermos evoluir como sociedade democrática e integradora. As redes de transporte entre as cidades são reduzidas e a linha férrea que antes era vista como um marco de evolução civilizacional, ainda não
ligou todas as capitais de distrito, o que revela o estado do nosso país. Quando os estudantes pretenderem ir a casa, alguns têm de fazer variantes de cidade em cidade para chegar ao destino, ou então comprar um carro como referia o dito senhorio. A construção de mais habitação para alojamento estudantil é uma necessidade imperiosa e um desígnio nacional. Os planos nacionais de alojamento estudantil devem ser mais reforçados e conseguidos pelo Governo, sob pena de criar injustiças sociais fortes naqueles que procuram e não tem capacidade para alcançar. l
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LETRAS E LEITURAS •••
Persona, de Eduardo Pitta dizendo, de uma perspectiva outra. Tal como escritoras mulheres escreveram sobre a guerra colonial na sua perspectiva íntima, pois mesmo não tendo participado activamente na guerra, em pleno combate, nem por isso a vivenciaram menos. Uma das cenas mais memoráveis (também exemplarmente ilustrada na adaptação cinematográfica da obra) é o tiroteio gratuito aos flamingos em A Costa dos Murmúrios, de Lídia Jorge, que aliás viveu em Moçambique nesse tempo, praticado pelos dois militares, como se de um desporto se tratasse, na presença das suas mulheres, Eva Lopo e Helena de Tróia (e repare-se na força simbólica destes dois nomes, associados quer ao mito, quer à guerra, quer ao princípio dos tempos). Eduardo Pitta, dizíamos, escreve agora numa perspectiva queer (para fazer uso de uma palavra já em desuso, ligada aos estudos de literatura gay) sobre o que significou ser homossexual em tempos de guerra e de tirania, ao mesmo tempo que, conforme se percebe na última frase, se prenuncia já o final dos tempos de então, com a queda de um Estado normativo e policiado, o término de uma guerra sem sentido, e a subsequente descolonização e liberdade. l
fotos d.r.
Paulo Serra
Doutorado em Literatura na Universidade do Algarve; Investigador do CLEPUL
Esta pequena pérola constituiu a estreia do poeta e crítico literário Eduardo Pitta na ficção, em 2000, e é publicada agora pela Dom Quixote nesta 3.ª reedição, a partir da revisão feita à 2.ª edição em 2007. Persona é, como o título indica, uma revisitação da memória pessoal do autor, pois há uma certa quota de autobiografia, e é uma «versão moderna de uma educação sentimental». Classificado como uma «trilogia de contos morais», este livro é, na verdade, um pequeno romance em que cada micronarrativa corresponde a uma fase de vida da mesma personagem. Afonso Sacadura, primeiro aos 12, depois aos 18, e na terceira e mais longa narrativa, como uma curta novela, aos 22, vive o seu coming of age, em que, ironicamente, o evento que parece determinar o início da sua infância ou inocência é quase idêntico ao que ocorre de novo em jovem adulto. Em 1962, Afonso é punido por ter tido relações contranatura com um colega. Apesar de Tiago ser 10 meses mais velho, mas por ser um jogador de basquete, um belo rapaz louro naturalmente masculino, a culpa recai inteiramente sobre Afonso, mais efeminado, conforme apontado pelo médico que o chama para examinação quando lhe pergunta porque é que ele cruza as pernas, «atitude tão pouco masculina» (p. 18). Esse mesmo psiquiatra que despe as calças e leva a mão de Afonso à sua braguilha, de onde retira o seu pénis erecto e sugere a Afonso que pense nele como um sorvete que pode ir lambendo e mordiscando gentilmente, para se poder avaliar a sua «capacidade de resposta» (p. 21). Este evento de assédio e culpabilização, que é rapidamente narrado, numa linguagem que tem tanto de estilizada como de crua e directa, pode ser esquecido rapidamente conforme passamos para o segundo conto, em que Afonso viaja pelo Kalahari em 1967 com Ralph, um típico sul-africano branco com ar de jogador de râguebi. Mas em Pesadelo, o último conto da trilogia, com 50 páginas, enquanto os outros rondam a dezena de páginas, Afonso parece reviver o episódio de antes, mas agora nas devidas proporções, em que se vê como arguido num auto
Eduardo Pitta é um poeta, escritor e ensaísta português •
colectivo sobre homossexualidade nos três ramos das Forças Armadas, no Moçambique de 1971, onde há muitos «tubarões» (p. 49) envolvidos, incluíndo um tenente-coronel e um capelão. É aí que Afonso descobre o nojo, quando se torna vítima de uma investigação descabida, que aliás convirá esquecer como se nunca tivesse acontecido, dirigida exclusivamente a homossexuais «suspeitos de pouca simpatia pelo regime» (p. 80), pois ao contrário dos heteros são «facilmente manobráveis» (p. 59), além de que se a FRELIMO visse uma foto do sargento com a boca cheia isso iria comprometer seriamente a guerra. O que impressiona na escrita de Eduardo Pitta é que na vivência da sexualidade de Afonso, e dos que o rodeiam, não há cedência à vergonha nem ao pudor, até porque
Afonso move-se no contexto social da alta burguesia onde os podres são imensos, independentemente da orientação sexual de cada um, pois também temos homens que em menos de 24 horas despacham em viagem, como se fossem bagagem, mulher e filhos para aproveitar uma nova paixão, e mulheres sobejamente conhecidas pelo seu apetite insaciável por jovens bem constituídos de 20 anos. Inclusivamente num mundo de etiqueta onde é sabido que «um homem não bebe Sauternes» (p. 74), a homossexualidade de Afonso parece não chocar ninguém na família, embora o pai considere tal como «um desporto arriscado» (p. 82). Persona é uma narrativa ousada e corajosa em que se reconta os últimos anos da guerra colonial a partir da perspectiva de uma minoria, melhor
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Quando a Penumbra Vem, de Jaume Cabré
Jaume Cabré é um dos mais premiados romancistas europeus da atualidade •
Um livro que se compõe de 13 histórias, o que atendendo ao epílogo do autor pode até não ser uma coincidência, pois, como se anuncia na contracapa, a Morte é o denominador comum destas micronarrativas (para simplificar toda a simbologia do 13, limito-me a referir que a carta XIII do Tarot é a Morte). Refere ainda a contracapa do livro que todos os pro-
cos e televisivos, declara numa nota final ao livro que por vezes no meio da escrita de um romance escreve um conto, «como quem para descansar atraca numa ilha desconhecida» (p. 243), impelido pelo projecto narrativo em curso ou justamente para dele se afastar, como quem procura nova perspectiva. Os 13 contos são relativamente breves, à excepção de «Os
Escritor é um autor consagrado de guiões cinematográficos e televisivos •
tagonistas «infames» destas histórias «estão condenados a um único desenlace, sem redenção possível nem lugar no paraíso». Permitimo-nos discordar, como se lerá mais adiante, pois nem todos os contos são de facto sobre a morte e alguns deles interligam-se de forma magistral. Jaume Cabré, um dos mais premiados escritores europeus da actualidade, nascido em Barcelona em 1947, autor de guiões cinematográfi-
homens não choram» e «Ponto de Fuga». Não sei se é por isso mesmo que é com este conto que abre o livro, mas «Os homens não choram» é uma das histórias a destacar. É essa verdade universal que o pai profere ao seu filho quando o deixa num orfanato, poucos dias depois de a sua mãe se ter suicidado, prometendo que o visitará no domingo. Mas o pai nunca vem. E o protagonista desta narrativa opressiva e desesperan-
çada, um rapaz sem nome, terá de aprender a conviver com os outros jovens, cada um com as suas taras e problemas, enquanto tem de evitar o Henricus, que gosta de os tocar e apalpar, a frieza distante das freiras que vogam como pássaros. E este rapaz sem nome, apenas conhecido como «Tu» vive de tal forma imerso na penumbra que congemina, como salvação, o plano de matar Henricus com outros 3 amigos, para que não acabe por ser sodomizado como aconteceu com Tomàs. A narrativa oscila entre um eu e um ele, como se Tu se tivesse dissociado em dois, como estratégia de sobrevivência à vida no orfanato até ao dia em que atinge a maioridade e sai. Apenas para se deixar enredar numa nova prisão, quando assolado por um desejo de vingança Tu acaba por matar. Apenas para voltar a matar. No último conto do livro, «O Ebro», acontece o inverso. Numa viagem de carro, dá-se um diálogo desencontrado entre pai e filho, ao longo de 11 páginas. Enquanto o filho interpela e conversa directamente com o pai, procurando atender às suas necessidades imediatas, como urinar, mantê-lo confortável, comprar-lhe os croissants de que gosta pois sabe que o pai é guloso, mostrando-se sempre solícito e paciente, o pai discorre num discurso ininterrupto que evidencia claramente que está preso aos acontecimentos que viveu na batalha do Ebro (deduzimos nós pelo título do conto) que recorda de forma tão vívida que teme o aparecimento do Sargento Mayo para lhe dar um tiro, apesar de ele ter morrido à sua frente nas
margens do Ebro, possivelmente às suas mãos. Cedo compreenderemos que, a fechar o livro, temos agora um filho a deixar o pai num lar. Embora o pai não chegue a viver um dia nessa nova casa, pois morre às mãos do monstro do Paraíso, o mesmo pedófilo que assassinou 5 crianças no conto «Paraíso», pois foi ele o juiz que condenara o criminoso a prisão perpétua: «Naquele momento, não teve discernimento suficiente para se perguntar por que motivo as histórias da vida acabam sempre com a morte, como se não houvesse mais nenhum final possível para todas as coisas.» (p. 242) Todas as restantes histórias são igualmente atravessadas pela temática da morte, mas sempre de forma violenta. Praticada como vingança, ou como um negócio, no caso de assassinos a soldo, ou ainda como acto de criação, como é o caso do protagonista de «As mãos de Mauk» que leva mais longe o acto de criar e aniquilar as personagens das suas histórias: «se ele era o deus que governava as personagens que criava, porque não podia ser o deus das pessoas que o cercavam? Quando escreveu a história do jardim zoológico, não decidiu só porque sim que Irene devia morrer? Decidiu-o porque sim, não por uma qualquer razão narrati-
va. Escreveu aquilo e Irene palmou, sem sequer ter o direito de reclamar, porque eu sou Deus.» (p. 210) Escreve o autor, voltando ao epílogo, que nesta colectânea, publicada pela Tinta-da-china, há contos resgatados à gaveta, outros já publicados em antologias, mas há ainda uns quantos que nasceram quando trabalhava na actual compilação: «A dinâmica do livro em construção desperta em mim o desejo de contar novas histórias que, sem grandes melindres, se colocam lado a lado com outras narrativas que esperavam há anos pela oportunidade de enfiarem o nariz de fora.» (p. 245) Parece ser esse o caso destas histórias que ressaltam e quase se impõem como narrativas autónomas numa galeria de personagens «sem redenção possível nem lugar no paraíso». Contudo, esse paraíso parece ser vislumbrado em alguns dos contos, a começar por «Claudi» onde um homem entra num quadro como quem muda para outra dimensão – quadro esse que volta a surgir em «Nunc dimittis» e depois em «Ponto de Fuga» –, onde o tempo se esvanece, não há sentimentos nem obrigações, e se vive uma imensa liberdade, caminhando rumo ao sol nascente pela mão de uma camponesa. l
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MARCA D'ÁGUA •••
Em defesa do Algarve Maria Luísa Francisco Investigadora na área da Sociologia; Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa luisa.algarve@gmail.com
“Os povos afirmam-se através da sua cultura e da sua história, do orgulho nas belezas da sua terra e dos seus monumentos, das suas proezas sociais e artísticas”. Fernando Silva Grade (1955-2019)
O Algarve tal como o destruímos foi o título dado por Fernando Silva Grade ao livro no qual em 2014 reuniu os seus textos e reflexões, num exercício de cidadania na defesa do património e do ambiente de Faro e do Algarve. O autor, biólogo de formação e pintor por vocação, referia que se expressava sobretudo através de imagens, e que durante muitos anos escreveu visualmente o Algarve. O seu livro foi o resultado dessa escrita visual, desse sentir e reagir ao que via na região onde nasceu. Nos seus artigos, no blog, em posts e no referido livro, Fernando
Silva Grade era muito pragmático e apresentava soluções. Valorizava profundamente a natureza e um modo de vida com menos desperdício. Considerava o turismo de natureza e o turismo cultural como alavancas para o futuro, sendo para isso importante preservar o património, a paisagem e as raízes culturais. Indignava-se contra a facilidade da “betonização” do Algarve, considerava-se um lutador pela preservação da identidade algarvia e incluía-se, como refere no início do livro, na “geração de charneira que ainda vivenciou o Algarve impoluto, pleno de extasiantes e indescritíveis sortilégios”. Percebia-se que era genuíno, uma pessoa de sorriso sincero, mas também aguerrido, inquieto e inconformado: “aquilo que os meus olhos vêem todos os dias, condenou-me ao desassossego permanente”. Refere a sua batalha contra a iniquidade do “genocídio cultural em curso no Algarve”, citando no livro esta expressão do historiador algarvio António Rosa Mendes (1954-2013). Fernando Silva Grade recebeu em Setembro de 2018, um ano antes da sua morte, a Medalha de Mérito Grau Ouro da Câmara Municipal de Faro, principalmente devido aos seus esforços pela defesa do património e do ambiente. Defendeu entusiasticamente o património arquitectónico, tendo
passou também pela escrita de vários artigos em jornais regionais e nacionais e por várias entrevistas
na televisão e na rádio. Enquanto artista plástico, pintou principalmente os temas do património e da natureza algarvia. Participou em várias exposições desde 1988, tanto a nível individual como colectivo, no país e no estrangeiro. Em 2016 visitei a sua exposição antológica, Trajectos na Galeria Arco, em Faro, que muito apreciei pela riqueza dos pormenores em cada quadro e pelos contrastes de luz e sombra com que retratou paisagens da região. Ao voltar a pegar no livro O Algarve tal como o destruímos, que apresentei no Sotavento e no Barlavento, em 2014, ano em que foi publicado pela Escritório Editora, encontrei esta anotação manuscrita: “Fernando Silva Grade sonha com um Algarve onde as casas no meio rural ainda possam continuar a ser caiadas e com a brancura a contrastar com a pedra, em vez do uso de tinta plástica. Casas onde as portas e janelas de madeira não sejam substituídas pela caixilharia de alumínio”. Tinha uma sensibilidade artística e ambiental que o tornaram um dinamizador de várias iniciativas contra a descaracterização da região e a favor de um Algarve mais genuíno. Acredito que essas iniciativas terão continuidade, porque temos neste território gente atenta e empenhada em construir um Algarve tal como o idealizamos! l
progressivo apagamento dos castelos como dispositivos de guerra. Sinal de prestígio político e de domínio territorial, as muralhas dos castelos confundem-se por vezes com as muralhas das medinas, ou dos pequenos povoados fortificados muçulmanos – como Salir ou Aljezur –, ou das cercas vilãs portuguesas da baixa Idade Média – como o recinto de Castro Marim, que abarca nele a vila velha (hoje abandonada como área residencial) e o alcácer, conforme bem ilustram os desenhos de Duarte d’Armas incluídos no «Livro das Fortalezas do Reino», de cerca de 1509 (um levantamento exaustivo do estado das fortalezas fronteiriças, do Minho ao Algarve, ordenado pelo rei D. Manuel, que, no extremo Sul, inclui também a vila de Alcoutim). Do total dos castelos edificados no Algarve entre a pré-história e a bai-
xa Idade Média, apenas uma escassa dezena se encontra patrimonializada (isto é, reconhecida oficialmente como herança cultural da nação portuguesa ou das comunidades municipais). Os castelos constituem porém uma marca da identidade regional (alimentando mesmo o mito de que são algarvios aqueles castelos que passaram a figurar na bandeira nacional após a conquista da região por D. Afonso III). A sua diversidade (como atrás se sublinhou), relativa proximidade (possibilitando a visitação de uma rota regional dos castelos) e fácil acessibilidade, fazem deles um apetecível ativo cultural, social e económico: um convite a um maior investimento estatal na sua reabilitação ao serviço da comunidade, para educação, deleite e desenvolvimento económico, e fonte de criação de emprego. l
foto d.r.
Fernando Grade indignava-se contra a facilidade da “betonização” do Algarve •
protestado contra a demolição de vários edifícios, tanto em Olhão como em Faro. O seu activismo
ESPAÇO AGECAL •••
Castelos há muitos Rui Parreira
Arqueólogo, Sócio da AGECAL
Toda a paisagem algarvia se encontra salpicada de lugares a que o povo chama Castelo. Esta designação aplica-se, em regra, a lugares situados num local elevado em relação aos terrenos circundantes e que se julga, por isso, estarem naturalmente protegidos, e onde se encontram vestígios de muralhas antigas, mais ou menos arruinadas, ou onde é tradicional voz corrente estas terem existido – mesmo que de elas já se não apreciem indícios. Esta denominação comum é,
contudo, aplicada a realidades muito distintas: recintos pré-históricos delimitados por muralhas – como o Castelo de Santa Justa (Alcoutim), o Castelo de Corte João Marques (Loulé) ou Alcalar (Portimão), topónimo derivado do árabe ‘Qalat’, que significa castelo –; assentamentos fortificados da época romana – como o Castelinho dos Mouros (Alcoutim), um edifício residencial da primeira fase da ocupação romana do Algarve, anterior à fundação da província da Lusitânia –; recintos fortificados da época islâmica – sejam eles alcáçovas (que albergam áreas palatinas e militares) de cidades (medinas), como os castelos de Silves (da ‘madinat Xilb’), de Tavira (da ‘madinat Tabira’), de Loulé (da ‘madinat al’Uliã’) e de Faro (da ‘madinat Ukxunuba’), sejam eles fortalezas apartadas que albergam áreas residenciais, como o
Castelo de Paderne, o Castelo Velho de Alcoutim, ou o Castelo Belinho (Portimão) – que testemunham conjunturas históricas variáveis de um tempo longo que se estende do Emirato de Córdova no século VIII à conquista portuguesa em meados do século XIII; fortalezas da época medieval cristã – com frequência reocupando e modificando as antigas muralhas dos castelos islâmicos ou edificando de raiz cidadelas em povoações doadas pela coroa portuguesa, como o Castelo de Lagos. No século XVI, a introdução em Portugal, e no Algarve, das armas de fogo na defesa e ataque dos recintos fortificados teve como consequência uma profunda alteração na arquitetura militar, com a introdução dos bastiões, o rebaixamento das torres e a concentração das defesas ativas em pontos estratégicos – e ditou o
11 de Outubro de 2019
CULTURA • SUL
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FILOSOFIA DIA-A-DIA •••
Bernardo Soares visita Álvaro de Campos foto d.r.
Maria João Neves Ph.D Consultora Filosófica
De acordo com a especialista Teresa Rita Lopes, de entre as personalidades em que se desmultiplica Fernando Pessoa poder-se-ía colocar num extremo Álvaro de Campos, um Pessoa “em combustão viva” e, nos antípodas, Bernardo Soares, um Pessoa em “combustão lenta”. Se Álvaro de Campos é um Pessoa em “mais interessante”, num “desenrolar-se para fora”, Bernardo Soares será um Pessoa “mais apagado”, um “enrolado para dentro”. Que poderia, então, esta criação tão menor, Bernardo Soares, ter para dizer à criação expandida, Álvaro de Campos, quando o visitasse? De que falariam? Permitam-me imaginar... «Foi numa rara tarde cinzenta que Bernardo Soares visitou Álvaro de Campos em Tavira. Sentaram-se numa cafetaria da Praça da República, abrigados da chuva pelos grandes guarda-sóis da esplanada e pediram um chá para dois. - Que o traz por cá?, inquiriu o famoso heterónimo. Bernardo Soares encolheu-se na cadeira, parecia querer desaparecer entre as gotas de chuva. Como dizer ao autor das grandiosas odes que pretendia chamar a sua atenção para as coisas “mínimas extraordinárias”... - Vim para consigo “saborear duma chávena de chá, a volúpia extrema que o homem normal só pode encontrar nas grandes alegrias”. Álvaro de Campos levantou o sobrolho. Aquele homem minúsculo trouxe-lhe à memória Proust, e os sete volumes de Em busca do Tempo Perdido que nascem, precisamente, da análise das sensações que provoca o mergulhar de uma madalena no chá. pub
O Livro do Desassossego tem como autor Bernardo Soares •
Pela primeira vez olhou com atenção para o vulto apagado de Bernardo Soares, e com um gesto instigou-o a continuar. Então, o semi-heterónimo, agradecido pela oportunidade, começou a expor o seu método de Educação Sentimental: - O primeiro passo consiste em sentir as coisas mínimas extraordinárias, “desmedidamente". Claro que a desmedida pode ter consequências gravosas pois “sentir excessivamente, se por vezes é gozar em excesso, é outras sofrer com prolixidade”. Se
“o criar uma uma agudeza e uma complexidade imediata às sensações mais simples” pode conduzir a “aumentar imoderadamente o gozo que sentir dá”, pode também “elevar com despropósito o sofrimento que vem de sentir”. - Pretende-se evitar o sofrimento? - Nesta aprendizagem consistiria o segundo passo do sonhador na sua “ascensão para si próprio”. Não deverá distanciar-se do sofrimento, de maneira estóica, porque nesse caso “endureceria” tanto para o prazer
como para a dor. O que há a fazer é: “ir buscar à dor o prazer, e passar em seguida a educar-se a sentir a dor falsamente, isto é, a ter, ao sentir a dor, um prazer qualquer”. Álvaro de Campos pigarreou e Bernardo Soares apressou-se a explicar que existem vários caminhos para esta atitude: - O primeiro consiste em aplicar-se “exageradamente” a analisar a dor. Quando se tratar de prazer, não analisar mas sentir apenas. A instrução sobre o prazer, acolheu-a Álvaro de Campos sem dificuldade, quanto à dor, contudo, solicitou-lhe que elaborasse. Retraindo-se na cadeira, como que pedindo desculpa, Bernardo Soares esclareceu: - “A análise acrescenta à dor o prazer de a analisar. Exagerado o poder e o instinto de analisar, breve o seu exercício absorve tudo e da dor fica apenas uma matéria indefinida para a análise”. Alvaro de Campos assentiu, mas o seu semblante permanecia inquieto, dubitativo, pelo que Bernardo Soares se apressou a dizer que existia outro método mais subtil, contudo mais difícil. O grandioso heterónimo rogou-lhe que continuasse. - O outro método consiste em “criar um outro Eu que seja o encarregado de sofrer em nós, de sofrer o que sofremos. Criar depois um sadismo interior, masoquista todo, que goze o seu sofrimento como se fosse de outrem.” Não será fácil, concluiu Álvaro de Campos, ao que Bernardo Soares anuiu, salvaguardando, contudo, tratar-se de um método “eminentemente realizável”, sobretudo para os “industriados na mentira interior.” Álvaro de Campos deixou escapar um sorriso! Descruzando e voltando a cruzar as pernas perguntou se haveria mais algum método. Quase confiante Bernardo Soares confirmou que sim:
- Existe ainda um terceiro método “para subtilizar em prazeres as dores e fazer das dúvidas e das inquietações um mole leito.” Álvaro de Campos rejubilou na expectativa da resposta, que não se fez esperar. - O terceiro método consiste em “dar às angústias e aos sofrimentos, por uma aplicação irritada da atenção, uma intensidade tão grande que pelo próprio excesso tragam o prazer do excesso”. E para que não restassem dúvidas sobre o poder transformador da intensidade da atenção, Bernardo Soares frisou: - Existe “o prazer que dói porque é muito prazer, e o gozo que sabe a sangue porque feriu.” Álvaro de Campos estava pasmado perante a inteligência e sensibilidade daquela insignificância de homem que ali tinha mal sentado, encolhido, numa cadeira à sua frente. Acalorado exclamou: - Eis um requintador! Então, com um brilho no olhar, o pequeno homem ergueu-se e falou. O seu olhar parecia acariciar cada gota de chuva, e dos lábios suaves a voz surgiu: - “Quando, como em mim — requintador que sou de requintes falsos, arquitecto que me construo de sensações subtilizadas através da inteligência, da abdicação da vida, da análise e da própria dor — todos os três métodos são empregados conjuntamente, quando uma dor, sentida imediatamente, e sem demoras para estratégia íntima, é analisada até à secura, colocada num Eu exterior até à tirania, e enterrada em mim até ao auge de ser dor, então verdadeiramente eu me sinto o triunfador e o herói. Então me pára a vida, e a arte se me roja aos pés.” l Inscrições para o Café Filosófico: filosofiamjn@gmail.com pub
34 11 de Outubro de 2019
NECROLOGIA
NOTARIADO PORTUGUÊS JOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA NOTÁRIO em TAVIRA Certifico:
ISABEL MARIA ENGR ÁCIA TERESA 13-08-1964 22-09-2019 Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade. CASTRO MARIM SANTA MARIA E SANTIAGO TAVIRA Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
JOÃO BAPTISTA ANDR ADE 03-06-1958 22-09-2019 Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar. SÃO VICENTE CABO VERDE SANTA MARIA E SANTIAGO TAVIRA Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. A.G.
Que no dia 24-09-2019, a folhas vinte e uma, do livro de notas para escrituras diversas número 204–A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO, na qual ISAURA MARIA DE JESUS CARMO, NIF 231.690.762, solteira, maior, natural da freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, residente no sitio do Carvalhal, Caixa Postal 799-Z, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira, declarou, que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira e não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira, a saber: UM - Prédio rústico, composto por terra de cultura, amendoeiras e figueiras, sito em Corgo da Rana, com a área de 1.316 metros quadrados, que confronta do norte, sul e poente com Manuel Simão e do nascente com Manuel Joaquim Simão, inscrito na matriz sob o artigo 32.263; DOIS - Prédio urbano, composto por edifício térreo, com duas divisões, destinado a habitação, sito em Carvalhal, com a superfície coberta de 40 metros quadrados, que confronta do norte e poente com José Gomes (Herd) e do sul e nascente com o próprio, inscrito na matriz sob o artigo 883; e TRÊS - Prédio urbano, composto por edifício térreo com um compartimentos (moinho em ruínas), sito em Carvalhal, com a superfície coberta de 30 metros quadrados, que confronta do norte, sul, nascente e poente com o próprio, inscrito na matriz sob o artigo 865. Que adquiriu os referidos prédios por meio de doação verbal e nunca reduzida a escritura pública, no estado de solteira, menor, em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa e oito, feita pelos seus pais Eleutério Teixeira do Carmo e Maria João Gonçalves de Jesus do Carmo, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes no dito sitio de Carvalhal, pelo que adquiriram os prédios por usucapião. Tavira, em 24 de Setembro de 2019 A funcionária por delegação de poderes, Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/03 Conta registada sob o nº. PAO1509/2019 Factura nº.01504
Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. S.P.
(POSTAL do ALGARVE, nº 1131, 11 de Outubro de 2019)
ASSOCIAÇÃO ONCOLÓGICA DO ALGARVE CONVOCATÓRIA CARLOS JAIME JÚNIOR
VICTOR MANUEL MARTINS BAIÔA
08-02-1925 28-09-2019
07-05-1939 04-10-2019
Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.
CASTRO MARIM SANTA MARIA E SANTIAGO TAVIRA
SANTA MARIA TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO TAVIRA
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
Convocam-se todos os associados da Associação Oncológica do Algarve para a Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 31 de Outubro, às 16:30 horas, na Rua Manuel Belmarço, n.º 28 – 1.º Esq.º, 8000 - 390, Faro, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 - Apresentação, discussão e votação do Programa para o ano 2020. 2 - Apresentação, discussão e aprovação do orçamento para o ano 2020. 3 - Apresentação, discussão e aprovação do orçamento retificativo de 2019 Caso à hora marcada não esteja presente o número de associados necessário para formar quórum, a Assembleia Geral reunirá meia hora depois, com o número de associados presentes. A Presidente da Assembleia Geral Dra. Nídia Maria Manjua Brás Jesus (POSTAL do ALGARVE, nº 1131, 11 de Outubro de 2019)
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Município de Tavira
Edital n.º 56/2019
Ana Paula Fernandes Martins, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Tavira TORNA PÚBLICO, que nos termos do n.º1 do artigo 56.º do anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, em reunião ordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 24 de setembro de 2019, foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Aprovada por maioria a proposta número 217/2019/CM, referente a 11.ª Alteração ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano/2019; 2. Aprovada por unanimidade a proposta número 218/2019/CM, referente a Atribuição de apoio ao Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia - Projeto-Piloto de Desenvolvimento de Competências Socioemocionais baseado em Mindfulness; 3. Aprovada por unanimidade a proposta número 219/2019/CM, referente a Atribuição de apoios ao abrigo do Regulamento Municipal de Apoio à Atividade Desportiva - RMAAD 2019; 4. Aprovada por unanimidade a proposta número 220/2019/CM, referente a Atribuição de apoio aos Laços Selvagens - Associação de Caça e Pesca; 5. Aprovada por unanimidade a proposta número 221/2019/CM, referente a Atribuição de apoio à Ser Igual - Associação de Serviços Especiais de Reabilitação e Igualdade – Projeto SER LAZER; 6. Aprovada por unanimidade a proposta número 222/2019/CM, referente às Bolsas de participação - Programa Municipal de Tempos Livres "Tavira - Férias Ativas" 2019 - Substituição de jovens; 7. Aprovada por unanimidade a proposta número 223/2019/CM, referente a Atribuição de apoio logístico à Sociedade Orfeónica dos Amadores de Música e Teatro de Tavira - Festival de Musica Popular; 8. Aprovada por unanimidade a proposta número 224/2019/CM, referente ao Concurso público para a contratação de serviços especializados nas áreas de direção, produção e conteúdos artísticos, no âmbito do projeto "Promoção Turística e Eventos Culturais - Algarve Central" - Agrupamento de Entidades Adjudicantes – Adjudicação; 9. Aprovada por unanimidade a proposta número 225/2019/CM, referente a Concessão de isenção de pagamento de entradas no Museu Municipal de Tavira no âmbito das Jornadas Europeias do Património – 27 e 28 de setembro de 2019; 10. Aprovada por unanimidade a proposta número 226/2019/CM, referente às Normas do concurso "Book Trailers"; 11. Aprovada por unanimidade a proposta número 227/2019/CM, referente às 04-Emp/17 – Reabilitação do Cine Teatro António Pinheiro - 2.ª revisão de preços provisória; 12. Aprovada por unanimidade a proposta número 228/2019/CM, referente às 9-Emp/18 - Obras de Conservação nas Piscinas Municipais de Tavira - Ratificação de despacho. Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de costume.
ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTRO MARIM
Edital JOSÉ LUÍS AFONSO DOMINGOS, presidente da Assembleia Municipal supra, faz público, nomeadamente tendo em atenção o preceituado no nº 1 do artigo 56º, da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, que a Assembleia Municipal, na sua sessão ordinária de dia 30 de setembro de 2019, deliberou: PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA Ponto 1 – Apreciação e deliberação, da Ata de 08 de agosto de 2019 - Aprovado por unanimidade PERÍODO DA ORDEM DO DIA Ponto 2 – Proposta de alteração ao Regimento - Aprovado por unanimidade Ponto 3 - Moção de recomendação- Reforço do Sistema de Abastecimento de Água - Aprovado por unanimidade Ponto 4 - Proposta de anulação da deliberação da Câmara Municipal - Aprovado por maioria absoluta. Ponto 5 - Apreciação e deliberação, sob proposta da Câmara Municipal – Transferência de competências – Decreto Lei n. º116/2019, de 21 de agosto – Áreas protegidas - Aprovado por unanimidade Ponto 6 - Apreciação e deliberação, sob proposta da Câmara Municipal – 2ª Alteração ao Mapa de Pessoal para o ano de 2019 - Aprovado por unanimidade Ponto 7– Apreciação e deliberação, sob proposta da Câmara Municipal, 3ª Revisão ao Orçamento e GOP’s do ano de 2019 Aprovado por maioria absoluta. Ponto 8 - Apreciação e deliberação, sob proposta da Câmara Municipal, Aquisição de Serviços para Auditoria às Contas de 2019, 2020 e 2021- Aprovado por unanimidade Para constar, se publica este Edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares de estilo do Município.
Castro Marim, 30 de setembro de 2019
Edital Deliberações
JOSÉ OTÍLIO PIRES BAIA, Presidente da Assembleia Municipal de Tavira TORNA PÚBLICO, que em sessão ordinária da Assembleia Municipal de Tavira, realizada no dia 26 de setembro de 2019, foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 198/2019/CM, referente ao Regulamento do regime de residência partilhada – versão final; 2. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 212/2019/CM, referente à Descentralização – transferência de competências da administração central para a administração local – ano 2020; 3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 213/2019/ CM, referente à Alteração aos estatutos da Associação para o Desenvolvimento Integrado da Baixa de Tavira – UAC Tavira; 5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 215/2019/ CM, referente à 11-Emp/19 – Conservação e restauro do património integrado e móvel da Igreja Matiz de Santa Maria do Castelo, em Tavira – Compromissos plurianuais; 6.Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 216/2019/ CM, referente à 14-Emp/19 – Requalificação da Fonte Férrea de Cachopo – Encargos plurianuais. Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume Paços do Concelho, aos 26 dias do mês de setembro do ano 2019 O Presidente da Assembleia Municipal, José Otílio Pires Baia (POSTAL do ALGARVE, nº 1131, 11 de Outubro de 2019)
Município de Tavira
Edital n.º 54/2019
Ana Paula Fernandes Martins, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Tavira TORNA PÚBLICO, que nos termos do n.º1 do artigo 56.º do anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, em reunião ordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 10 de setembro de 2019, foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Aprovada por maioria a proposta número 208/2019/CM, referente a 10.ª Alteração ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano/2019; 2. Aprovada por unanimidade a proposta número 209/2019/CM, referente a Atribuição de apoio ao centro Paroquial de Cachopo; 3. Aprovada por unanimidade a proposta número 210/2019/CM, referente a Atribuição de apoio à Sociedade Orfeónica de Música e Teatro de Tavira – Festival de Musica Popular, 2019; 4. Aprovada por unanimidade a proposta número 211/2019/CM, referente a Atribuição de apoio à casa de Povo da Luz de Tavira – Aquisição de equipamento 5. Aprovada por unanimidade a proposta número 212/2019/CM, referente a Descentralização – transferência de competências da administração central para a administração local – ano 2020; 6. Aprovada por unanimidade a proposta número 213/2019/CM, referente a Alteração aos estatutos da Associação para o Desenvolvimento Integrado da Baixa de Tavira – UAC Tavira; 7. Aprovada por unanimidade a proposta número 214/2019/CM, referente a Denúncia do Protocolo de Colaboração entre o Município de Tavira e a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e ratificação do Protocolo para a Territorialização da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica; 8. Aprovada por unanimidade a proposta número 215/2019/CM, referente a 11-Emp/19 – Conservação e restauro do património integrado e móvel da Igreja Matriz de Santa Maria do Castelo, em Tavira – Compromissos plurianuais; 9. Aprovada por unanimidade a proposta número 216/2019/CM, referente a 14-Emp/19 – Requalificação da Fonte Férrea de Cachopo – Encargos Plurianuais, em Tavira. Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de costume.
O Presidente da Assembleia Municipal, Paços do Concelho, 24 de setembro de 2019 A Vice - Presidente da Câmara Municipal, Ana Paula Fernandes Martins (POSTAL do ALGARVE, nº 1131, 11 de Outubro de 2019)
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Paços do Concelho, 10 de setembro de 2019 A Vice - Presidente da Câmara Municipal,
José Luís Domingos (POSTAL do ALGARVE, nº 1131, 11 de Outubro de 2019)
Ana Paula Fernandes Martins (POSTAL do ALGARVE, nº 1131, 11 de Outubro de 2019)
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••• REGIÃO
Oh My Dog: Já abriu a primeira cachorraria no Algarve pessoas no interior e 12 no exterior, perfazendo um total de 52 lugares disponíveis. No Oh My Dog todos os cachorros são de estilo gourmet e existem as opções de salsicha de porco, frango e vegetariana. “Dada a elevada procura estamos a considerar incluir a opção vegan no menú”, afirma o CEO do espaço.
fotos d.r.
O espaço oferece nove cachorros diferentes com ingredientes de cada país
A cachorraria, localizada na baixa de Faro, tem capacidade para 40 pessoas no interior e 12 no exterior Stefanie Palma / Henrique Dias Freire stefanie.palma.postal@gmail.com
Está com vontade de comer um cachorro gourmet e não tem muito tempo? Quer dar uma volta ao mundo e provar os cachorros caraterísticos de cada país? A cachorraria Oh My Dog tem tudo preparado para si! Servidos em apenas dez minutos, os cachorros deste estabelecimento têm feito as delícias de todos aqueles que decidem “embarcar” nesta viagem.
O Oh My Dog localiza-se na baixa de Faro O Oh My Dog localiza-se na Rua de Portugal, na baixa de Faro, e pretende trazer um novo conceito ao mercado. O nosso objetivo é “expandir dentro do Algarve com espaços próprios, dar início ao franchising da marca e do conceito e, por último, abrir a nossa própria concorrência, dentro do mesmo setor, utilizando o mesmo conceito com o objetivo de ajudarmos a criar uma tendência”. Quem o diz é Ricardo Mariano, CEO do Oh My Dog.
“Queremos fazer com que os hot dogs tradicionais sejam uma tendência” “Queremos contribuir decisivamente para que tal aconteça. É importante não esquecer que há alguns anos atrás surgiram as hamburguerias, os sushis e até os rodízios brasileiros. Nós estamos plenamente convencidos de que existem condições para que as cachorrarias, os hot dogs artesanais possam vir a ser também uma tendência e pretendemos estar na primeira linha”, sublinha o responsável. Ricardo Mariano é peremptório: o segredo para uma boa receita é reunir os melhores. “Tanto eu como a minha equipa somos pessoas que gostam de ajudar mas também de pedir ajuda”. O Oh My Dog não foi exceção, pois “fomos ao encontro de quem na Europa já apresentava este produto e procurámos também quem nos poderia ajudar a montar o melhor menú com as melhores receitas”. No espaço Oh My Dog nada é deixado ao acaso. O estabelecimento está decorado tendo em conta cada pormenor. A iluminação, o pavimento, as paredes, o teto, som e mobiliário tornam-no num espaço distinto. Ricardo Mariano desvendou ao POSTAL
que “temos música nas casas de banho para criar um ambiente verdadeiramente único. Existem vários pormenores
Se decidir deslocar-se ao Oh My Dog, na baixa de Faro, vai fazer uma verdadeira viagem à volta do mundo, com nove cachorros habituais, cada um da sua nacionalidade, com ingredientes de cada país. Simples, Americano, Mexicano, Alemão, Francês, Brasileiro, Português e Dinamarquês. O difícil é mesmo escolher! A acrescentar a esta oferta existe ainda um cachorro mensal. Em agosto a opção foi cachorro transmontano e em setembro italiano. Mas as surpresas não ficam por aqui. O espaço dispõe ainda de três entradas de comer e chorar por mais: asas de frango, anéis de cebola e nachos, que são acompanhados por vários molhos. No Oh My Dog as crianças também não foram esquecidas. Existe um menú a cinco euros, que traz um hot dog mais pequeno e simples que vem acompanhado por uma dose de batatas mais pequena com a opção
No espaço há cachorros para todos os gostos que nos distinguem. Um muito curioso é exatamente o facto do toalhete que é dado às crianças ter jogos, o que faz com que elas possam estar entretidas enquanto os pais estão a comer”. O espaço tem capacidade para 52 pessoas O Oh My Dog está aberto das 12 às 23 horas, de segunda a sábado. O espaço tem capacidade para 40
de um bongo ou ice tea. E como a sobremesa é a cereja no topo do bolo, o Oh My Dog preparou várias opções de deixar água na boca: Tarte de Chocolate e Caramelo Salgado (2.50€) ou um Brownie de Chocolate c/ Pistáchio, Noz Pecan e Gelado de Baunilha (3.50€), entre outras opções. Ricardo Mariano revela que “a nossa intenção é darmos início ao projeto de expansão já no início do ano 2020”.
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V Encontro Internacional Poesia a Sul traz a Olhão poetas do mundo sen, Laurence Ferlinghetti e Jorge de Sena. A Biblioteca Municipal José Mariano Gago acolhe, no dia 18, o início de um programa recheado de iniciativas: o espetáculo de abertura terá lugar às 17 horas com Nanook e Rogério Cão, seguindo-se a inauguração com a presença de entidades Encontro é comissariado desde a primeira hora pelo poeta e advogado olhanense Fernando Cabrita oficiais, poetas e artistas O V Encontro Internacional Poesia a Nesta 5ª edição do Poesia a Sul, convidados. A biblioteca olhanense Sul que arranca no próximo dia 18 de evento municipal comissariado acolhe também a apresentação da Outubro em Olhão, decorre até dia desde a primeira hora pelo poeta e nova coleção de autores Poesia a 27 e traz poetas oriundos de vários advogado olhanense Fernando Ca- Sul - Edifício Nautilus, de Inma Luna, países. Durante dez dias haverá par- brita, celebra-se o bicentenário do Ventos, de Chi tilha de saberes e experiências com nascimento do poeta Walt Whitman Trung e Missa o público em mais de meia centena e o centenário dos nascimentos de Branca, de Ferde atividades. Sophia de Mello Breyner Andre- nando Cabrita.
Neste dia, que será de festa, inaugura ainda uma exposição coletiva de pintura e desenho de Michael Augustin, Hans Wap, Tineke Storteboom e Paulo Gago e haverá um jantar de homenagem aos poetas que se celebram nesta edição, ao qual se segue poesia nos bancos de jardim da Avenida da República. A noite de 18 de outubro continua na Re-Criativa República 14, às 22:30, quando se realizará a geminação do Poesia a Sul com o Festival de La Lyre Emigrée (Rússia), Edita - Festival Ibero-americano de la Edición, la Poesia y las Artes (Espanha) e com a Fundação Pierre le Grand (Bélgica/Rússia). Aqui será também apresentada a exposição de pintura de Jeffrey Gaylord Carter aos Poetas do Mundo. Encontro oferece mais de meia centena de propostas O Museu Municipal - Edifício do Compromisso Marítimo acolhe, às 23 horas, a inauguração das exposições
de Jill Stot e de Augusto Thassio S. Gómez De Los Infantes. A primeira noite olhanense dedicada à cultura termina como começa: com poesia e música. Nos nove dias seguintes, o V Encontro Internacional Poesia a Sul oferece mais de meia centena de propostas, entre apresentações de livros, recitais, palestras, declamações de poesia, sessões de cinema, espetáculos musicais, conversas com alguns dos melhores poetas da atualidade a nível mundial ou passeios na Ria Formosa. Para além dos vários palcos existentes na cidade de Olhão - Museu, Bilbioteca, Auditório e Mercados Municipais, Ria Formosa, Re-Criativa República 14 ou Sociedade Recreativa Progresso Olhanense -, também as freguesias e as escolas do concelho de Olhão e outros locais do Algarve, do País e até de Espanha recebem a visita da poesia. Assim, também acontecem atividades no âmbito do Poesia a Sul em Faro, Beja, Ilha da Culatra ou Sevilha. pub
Mina de Sal-Gema de Loulé volta a abrir portas ao turismo Visitantes vão ficar a conhecer os processos de mineração antigos e atuais
Espaço está localizado a 230 metros de profundidade
A Mina de Sal-Gema de Loulé está aberta a visitas turísticas. Após o advento do programa Allgarve (2008 e 2009), a mina limitou, nos últimos anos, as suas visitas à vertente a académica, abrindo as portas exclusivamente para escolas, universidades e no âmbito do programa Ciência Viva no Verão. Estando atualmente previsto um projeto de maiores dimensões para a revitalização deste espaço para fins turísticos, a mina voltou a abrir as portas para o público em geral, onde todos os interessados podem, num tour interpretado de duas horas, descobrir o extraordinário mundo da mina subterrânea de sal-gema com mais de 45 quilómetros de galerias e mergulhar na única mina portuguesa visitável que se localiza abaixo do nível do mar.
Os visitantes vão ficar a conhecer a história deste espaço, localizado a 230 metros de profundidade, admirar formações geológicas com 230 milhões de anos e, para esse fim, foi criado um percurso de interpretação com cerca de 1,3 quilómetros dentro da mina onde, com o auxílio de guias especializados, todos os visitantes são convidados a conhecer os processos de mineração antigos e atuais. Para dar prossecução a esta viagem ao interior da terra, a Tech Salt S.A., concessionária da Mina de Sal-Gema de Loulé, estabeleceu uma parceria com a empresa turística Picturesque Journey e, neste percurso de visitação, para além de dar a descobrir a importância geológica desta mina no contexto da região, serão abordadas as inúmeras aplicações do sal-gema utilizadas pelo Homem ao longo da história, até à atualidade. A mina pode ser visitada, nos dias úteis, das 9 às 18 horas. O preço da entrada varia entre 25 e 15 euros. AF CA_Comercio e Serviços_IMPRENSA 21X28,5 2019.indd 1
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Mariana Afonso: um pequeno gesto pode mesmo mudar uma vida foto d.r.
Os pais pretendem que Mariana seja o mais autónoma possível Stafanie Palma / Henrique Dias Freire
stefanie.palma.postal@gmail.com
Mariana Afonso tem nove anos e sofre de Paralisia Cerebral Tetraparesia devido a uma complicação que ocorreu no dia do parto. Nesse dia, Mariana ficou com o cordão umbilical à volta do pescoço e teve uma asfixia a nível do parto, tendo ficado com uma hipoxia cerebral, condição que lhe provocou várias lesões em várias áreas do cérebro. A mãe lançou um apelo nas redes sociais para tentar juntar o carrinho de Mariana ao do irmão, de forma a ser mais fácil levá-los a passear. Mónica Afonso, mãe de Mariana, explicou ao POSTAL que “a partir do dia do parto começámos a nos-
sa jornada com ela. Eu apercebi-me desde o início do que ela tinha. Era uma situação muito grave que não dava para esconder”. Os pais pretendem que Mariana seja o mais autónoma possível
Mónica Afonso foi mãe pela segunda vez há pouco tempo
mas amanhã podemos ser nós a precisar de ajuda", explicou ao POSTAL.
Mariana expressa-se somente através de sons, olhares e situações corporais de tensão. “Neste momento, estou a ensinar-lhe a ler. Há palavras que ela reconhece, há outras que não. Ainda é tudo uma incógnita porque esta aprendizagem a nível de leitura e escrita é muito recente”, sublinha a mãe. Mónica Afonso foi professora de Educação Física e o ensinar está-lhe no sangue. “Como qualquer mãe tento ensinar aquilo que consigo e ela realmente começou a adquirir aprendizagem e consegue responder-nos”. A Mariana tem uma página de apoio no facebook. “Quando fizemos células estaminais nos Estados Unidos da América uma amiga nossa criou um grupo de facebook, quando ela tinha três/ quatro meses e ficámos com esse grupo”.
Mónica Afonso foi mãe pela segunda vez há pouco tempo e agora tem trabalho a dobrar. Para tentar facilitar o processo de levar os filhos a passear na rua, lembrou-se de algo inovador e tentou arranjar alguém que conseguisse fazer a união entre o carrinho do bebé e a cadeira da Mariana. A mãe de Mariana mencionou que publicou na sua página pessoal este apelo e houve uma amiga da zona de Tavira que se lembrou de uma pessoa e a identificou na publicação.
João Diniz fez uma peça em forma de J que permitiu responder ao desígnio inicial
“Existe uma página de apoio à Mariana”
“A partir daí começámos a pesquisar coisas para ajudá-la a tentar ser o mais autónoma possível dentro das suas capacitações”, salienta Mónica Afonso. A mãe da menina afirmou ao POSTAL que “o nosso objetivo com a Mariana não é chegar à cura, mas sim torná-la o mais autónoma possível para que ela não viva frustrada”. A Mariana não faz nada sozinha, a não ser utilizar a mão para fazer escolhas. “Fizemos um grande esforço com ela na área da comunicação para ensiná-la a tentar expressar aquilo que pretende”.
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“Mariana reconhece algumas palavras”
“Depois abriram uma página porque as pessoas queriam fazer alguns eventos para ela e acharam que seria melhor fazer uma página pública. E assim foi: temos uma página chamada 'Crescendo com a Mariana'. Nesse grupo partilho informações sobre o que a Mariana faz e descobri que existiam muitos pais e pessoas que gostavam de a acompanhar, até para terem exemplos de exercícios para fazerem com os próprios filhos", explica Mónica Afonso.
A cuidadora pretendia juntar os dois carros para dar autonomia a Mariana “A pessoa em questão chama-se João Diniz e faz adaptações a carrinhas e entrou em contacto comigo através de mensagem particular e disse que gostava de ajudar-nos”, afirma a cuidadora. “Tivemos alguns encontros, para verificar o que se podia fazer e o João lembrou-se de um método muito simples". Mediante as várias particularidades de ambos os carrinhos “surgiu uma peça muito fácil que é um “J” em que o João teve de comprar material, fazer ferragem, soldar, e acrescentar umas peças extra. Foi simples mas demorou muito tempo porque moramos longe”. João Diniz disse ao POSTAL que assim que soube da situação não conseguiu ficar indiferente. "O meu hobbie é comprar carrinhas comerciais e transformá-las em autocaravanas. É tão bom ajudar e encontrar soluções simples para as coisas. E é claro: hoje sou eu a ajudar,
Mónica Afonso já tinha contactado algumas empresas mas em Portugal não existia nada feito de raíz. João Diniz conseguiu encontrar uma solução simples e eficaz para este pedido e o mais bonito de tudo foi o facto de ter feito tudo de forma totalmente gratuita. A mãe de Mariana resume estes dez anos como de "muito amor, muito sacrifício físico e emocional. Há sacrifício, mas o amor supera tudo. E o sorriso da Mariana contagia e dá-nos força para continuar".
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“O amor supera tudo”
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Mónica Afonso explica, com os olhos a brilhar, que “o João foi espetacular. Disponibilizou-se a vir cá todas as vezes. Sempre que vinha para o lado de Faro combinávamos um encontro”. O objetivo desta ideia era “facilitar-me a saída com os dois e a Mariana mais uma vez ser autónoma e poder ter alguma presença em relação à educação do irmão. Eu aplico na Mariana aquilo que aplicaria a qualquer criança normal. O irmão nasceu, quero inseri-la nas tarefas do irmão para ela não ficar com ciúmes e também interagir”, refere a cuidadora. Neste caso, o objetivo era que “a Mariana conseguisse meter as mãos em cima do carrinho do irmão, como se fosse ela a levar o irmão e não eu. E assim foi. Ela gostou. No outro dia andámos na rua e ela adorou a sensação”. O objetivo é sempre inserir a Mariana nas tarefas do dia a dia e dar-lhe a máxima autonomia e participação.
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Tiragem destA edição: 8.888 EXEMPLARES
••• ÚLTIMA
O POSTAL regressa dia 25 de Outubro
O primeiro Spa 100% vegan e orgânico do país nasceu em Albufeira fotos d.r.
O espaço, localizado à beira-mar, é aberto ao público em geral Stafanie Palma / Henrique Dias Freire
stefanie.palma.postal@gmail.com
Gostava de ir ao Spa e relaxar de uma semana exaustiva? Como se sentiria se soubesse que todos os produtos utilizados nesse espaço são vegan e orgânicos? Fique a saber que já é possível ter esta experiência. O primeiro Spa 100% vegan e orgânico abriu no Hotel Califórnia O primeiro Spa 100% vegan e orgânico abriu em Portugal, no Hotel Califórnia, em Albufeira. O espaço localizado à beira-mar abriu no início de agosto. Abel Correia, diretor do Spa, explicou ao POSTAL que “esta ideia partiu da própria empresa (Details). Foi feita uma análise e eles perceberam que cada vez mais as pessoas se preocu-
pam com esta temática”. “É importante salientar que estas mudanças ambientalmente sustentáveis são bastante importantes”, afirma o responsável. O circuito principal do spa tem a duração de uma hora e meia O circuito principal engloba uma hora e meia. “É tempo mais do que suficiente para as pessoas recarregarem baterias. Naturalmente que depois podem visitar o espaço envolvente do hotel como, por exemplo, o Rooftop e ter a vista panorâmica sobre Albufeira e eventualmente voltar ao Spa. A ideia é restabelecer a pessoa de um dia de stresse, de uma semana, um mês, um ano”, explica. O hotel tem 40 anos e ao longo do tempo foram agregando várias frações. Neste momento o hotel Califórnia tem 80 quartos. O espaço
esteve fechado durante dez meses e foi todo remodelado, sendo que o hotel abriu no dia 1 de junho. “Temos um design inovador, extremamente moderno. Nós temos preços relativamente altos em relação à concorrência aqui à volta. Assim, precisávamos de dar aos nossos clientes condições e produtos que justificassem esse preço”. Quem o diz é Luciano Hagge, diretor do Hotel Califórnia. “Estivemos em vários sítios: Amsterdão, Londres, Barcelona, Madrid, Frankfurt à procura de conceitos e produtos que pudessem ser agregados ao hotel. Em Barcelona conhecemos uma empresa que é a Scens, que é nossa parceira e lá apresentaram-nos este produto”, acrescenta.
sagens. Dentro da piscina existem vários equipamentos de massagem à base de ar e água (camas de massagem, cascata, jato e bancos de massagem). Luciano Hagge evidencia a competência dos terapeutas que trabalham no D’Spa. “O nosso Spa Manager, o Abel Correia, é um ótimo exemplo, pois é formado em terapias e é bastante completo. Aliado à qualidade dos produtos existem profissionais de qualidade no Spa”.
as grávidas podem fazer todo o tipo de tratamentos por uma questão de saúde do bebé e tudo. Temos igualmente tratamentos específicos para homens”, afirma o diretor do hotel. Quanto a preços, as pessoas podem vir só utilizar o circuito das águas que inclui a piscina de massagens e o banho turco durante 1 hora e meia e pagam 20 euros. Depois existem vários tratamentos que começam nos 50 e podem ir até aos 200 euros, como é o caso de uma experiência de casal, onde está incluída uma garrafa de vinho. Há tratamentos para todos os bolsos. As pessoas têm reagido de forma bastante positiva a este novo conceito. “Os nossos visitantes gostam muito pois cada vez mais se preocupam com as questões relacionadas com a sua saúde e também com o impacto que a utilização dos produtos causam no ambiente. Cada vez mais há essa consciencialização”, afirma Luciano Hagge. No hotel queremos igualmente acabar com os plásticos. “Nós temos uma série de fatores dentro do hotel que vão ao encontro desse conceito, de algo mais ecológico, mais amigo do ambiente”, salienta. “As nossas palhinhas são, por exemplo, todas em metal ou papel. Os cabides dos quartos são em cartão reciclado. E ainda existe a opção de abdicar da limpeza do quarto e ganhar algo com isso, ajuda o ambiente, poupa água na lavandaria, tempo das pessoas e em contrapar-
“Não existia em Portugal nenhum espaço 100% vegan e orgânico” A Scens é uma marca espanhola certificada em produtos orgânicos e vegan e achámos que este poderia seria um ponto diferenciador em Portugal. E foi mesmo: não existia em Portugal nenhum espaço 100% vegan e orgânico”, confidencia. A viagem pelo D’Spa começa com uma bebida de boas-vindas. Depois existe uma sala de massagem que pode ser utilizada individualmente ou por casais. Na zona de tratamentos existe um tratamento Vichy que é uma sala de tratamento com água, o banho turco e uma piscina que é um circuito de tratamento de mas-
O espaço é aberto ao público em geral O espaço é aberto ao público em geral e está aberto das 10 da manhã até às 20 horas. É possível fazer as marcações diretamente com o hotel através de chamada telefónica, do site ou facebook. “Temos tratamentos específicos para grávidas e, por exemplo, nem todas
tida pode ganhar um voucher. É uma coisa que vai complementar a outra”. O Hotel Califórnia é certificado por um galardão internacional de boas práticas ambientais, a Green Key, e teve um investimento que rondou os 300 mil euros. Luciano Hagge termina referindo que “este é um projeto piloto e a ideia é levar o conceito do D’Spa orgânico e vegan para os outros hotéis do grupo”.