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A equipa do Postal do Algarve deseja um Feliz Natal e um Próspero 2020 a todos os leitores, clientes e amigos

••• REGIÃO

Albufeirense dedica-se à produção de objetos feitos em madeira P.6 e 7

••• ENTREVISTA

Deputado do PSD fala sobre problemas que assolam o Algarve P.16 e 17

NÉLSON RAMOS TEM 47 ANOS E CONTA JÁ COM UMA LONGA CARREIRA NA MADEIRA

DISTRIBUÍDO COM O EXPRESSO VENDA INTERDITA Diretor Henrique Dias Freire • Ano XXXII Edição 1236 • Quinzenário à sexta-feira 20 de dezembro de 2019 • Preço 1,50€

postaldoalgarve 130.095

ESCULTOR COM RECURSO A MOTOSERRA

••• REGIÃO

Nasceu em Faro novo restaurante de conceito Vegan P.22 e 23

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20 de dezembro de 2019

Redação: Rua Dr. Silvestre Falcão, 13 C 8800-412 Tavira - ALGARVE Tel: 281 320 900 Fax: 281 023 031 E-mail: jornalpostal@gmail.com Online: www.postal.pt FB: facebook.com/postaldoalgarve FB: facebook.com/ cultura.sulpostaldoalgarve Issuu: issuu.com/postaldoalgarve Twitter: twitter.com/postaldoalgarve Diretor: Henrique Dias Freire Diretora executiva: Ana Pinto Redação: Ana Pinto (CO-721 A) Cristina Mendonça (CP 3258) Henrique Dias Freire (2207 A) Stefanie Palma (TP-583 A) Design: Bruno Ferreira Colaboradores: Afonso Freire, Alexandra Freire, Alexandre Moura, Beja Santos (defesa do consumidor) Colaboradores fotográficos e de vídeo: Luís Silva / Miguel Pires / Rui Pimentel Departamento comercial, publicidade e assinaturas: Anabela Gonçalves, Helena Gaudêncio José Francisco Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire (mais de 5% do capital social) Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Centro de Negócios e Incubadora Level Up, 1 8800-399 Tavira Contribuinte: nº 502 597 917 Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do título (DGCS): ERC nº 111 613 Impressão: Coraze Distribuição: Banca - Logista, ao sábado com o Expresso/ VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT Estatuto editorial disponível: www.postal.pt/quem-somo

Tiragem desta edição:

6.795 exemplares

••• OPINIÃO

Beja Santos

Ernesto Carvalho

Paulo Serra

Assessor do Instituto do Consumidor e consultor do POSTAL

Cardiologista

Doutorado em Literatura na UAlg e investigador do CLEPUL

Prevenção e vigilância do cancro do intestino

A arritmia que pode causar um AVC

À Mesa com os Filósofos

É graças à promoção para a saúde que se confere aos cidadãos os meios para eles terem um maior controlo sobre a sua própria saúde e preservá-la com o recurso a estratégias onde se combinam ações que vão desde o tipo educativo, passando pelas decisões políticas, a legislação e até os aspetos organizacionais que deem apoio a que haja estilos de vida mais saudáveis. É hoje consensual que esta literacia favorece a autonomia da pessoa, reduz a morbilidade, incita a novas preocupações com os hábitos alimentares e a recusa do tabaco e drogas, do excesso de álcool, mas também propicia o gosto por estar informado sobre os mais elementares gestos em Saúde. Tudo isto me ocorreu a propósito de uma brochura que encontrei sobre a prevenção e vigilância do cancro do intestino em que uma autarquia (Odivelas), em colaboração com a Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva e uma empresa farmacêutica (a Pfizer) produziram uma interessantíssima brochura. Diz-se o que é o cólon (intestino grosso), o papel fisiológico do reto, alerta-se para o facto de 95% de todos os casos de cancro do intestino surgirem a partir de um tipo de pólipo benigno, o adenoma, comentando que só um em cada dez adenomas degenera em cancro. Elencam-se os sintomas, não deixando de se dizer que os pólipos não dão sintomas, os sintomas que mais frequentes são a perda de sangue ou alterações do funcionamento intestinal. Quanto aos fatores de risco, é dito que o cancro do intestino grosso afeta tanto homens como mulheres e pode surgir em qualquer idade, mas há outros fatores: consumo excessivo de carne vermelha e gordura animal; consumo excessivo de álcool; obesidade; tabagismo. O que mais protege é o exercício físico, é a dieta rica em vegetais e frutas e outras fontes de fibra, a ingestão de alimentos ricos em cálcio, o consumo de peixe, um conjunto de atitudes que se chamam estilos de vida saudáveis. A prevenção do cancro do intestino tem em conta uma medida importante que é a identificação das lesões que precedem o cancro – os pólipos. A colonoscopia permite a remoção dos pólipos benignos. É recomendado o rastreio do cancro do intestino a partir dos 50 anos de idade, com realização de uma colonoscopia de cinco em cinco anos. A colonoscopia é um exame realizado através de um aparelho com a forma de um tubo flexível que pode permitir a observação de todo o intestino grosso, este aparelho tem componentes que permitem colher, durante a observação, pequenos fragmentos de tecido (biópsias) e proceder ao tratamento de diversos tipos de lesões como os pólipos. O exame decorre com o doente deitado em posição confortável e descontraída. O médico introduz o aparelho através do ânus e vai progredindo lentamente ao longo do intestino grosso. Este exame é usualmente bem tolerado.

A fibrilhação auricular é a arritmia mais frequente com uma prevalência superior a 10% na população com mais de 75 anos de idade e podendo ocorrer em mais de 1% na população em geral. A fibrilhação auricular reduz a qualidade de vida e aumenta a mortalidade por patologia cardiovascular bem como o número de hospitalizações. Há ainda a salientar ser uma importante causa de acidentes vasculares cerebrais isquémicos e pode estar relacionada com problemas de demência e depressão. A sua manifestação clínica depende da patologia cardíaca subjacente mas é fundamentalmente a sensação de alteração do ritmo cardíaco, nomeadamente palpitações irregulares. No diagnóstico de fibrilhação auricular é importante o registo eletrocardiográfico para documentar o ritmo de fibrilhação auricular de modo a iniciar um tratamento correto. O registo pode ser feito principalmente por um eletrocardiograma em repouso ou por um exame de Holter – registo eletrocardiográfico em ambulatório. Também salientamos que a fibrilhação auricular progride na maioria das vezes de episódios curtos para períodos mais longos até à fibrilhação auricular paroxística persistente / permanente. O tratamento deve ter uma abordagem integrada, mas o doente tem um papel fundamental no cumprimento da terapêutica que consta essencialmente na terapêutica anticoagulante para poder prevenir a maior parte dos acidentes vasculares cerebrais isquémicos – nos doentes com essa indicação. Todos os anticoagulantes existentes no mercado são eficazes, mas há uma recomendação nos doentes elegíveis para os novos anticoagulantes orais. Os antiplaquetarios são inferiores aos anticoagulantes e não são recomendados para a prevenção do acidente vascular cerebral nos doentes com fibrilhação auricular. O tratamento também inclui medicamentos antiarrítmicos para controlo da frequência cardíaca e do ritmo e há ainda a ablação por cateter que pode ser considerada terapêutica eficaz para doentes selecionados.

À Mesa com os Filósofos é um fascinante tratado de Normand Baillargeon, filósofo canadiano, sobre a aparentemente improvável relação entre a comida e a filosofia, publicado pela Temas e Debates. Na Grécia Antiga, um banquete ou simpósio reunia amigos para uma «reunião de bebedores», onde o mestre de cerimónias, além das libações, assegurava o encadeamento das conversas. Para o demonstrar, o autor serve-se de um diálogo platónico, em que Platão (428 a.C.) convive com Kant (1724), Khayyãm (1048), poeta persa apreciador de vinho, e Veblen (1857), economista e sociólogo americano. Menos de mil anos mais tarde, Tomás de Aquino disserta sobre a gula como pecado capital, num ambiente monástico em que à mesa não se fala e se faz do jejum um acto virtuoso. Kant, mais tarde, advoga que não se pode celebrar a cozinha como uma experiência estética, pois depende do gosto subjectivo de cada um, enquanto Brillat-Savarin explana que apesar de o prazer de comer satisfazer uma necessidade básica existe uma arte de comer e de degustar. Afinal, «o prazer da mesa é convivial e, como qualquer experiência estética, convida à partilha, à troca e à conversa, nomeadamente sobre os méritos dos pratos» (p. 203). Este livro, que se pode degustar como um vinho leve, vai encorpando até se tornar adstringente, pois o que começa como uma evocação dos primórdios clássicos da filosofia, em que a comida e especialmente o vinho tiveram um papel central, rapidamente se actualiza numa arguta reflexão sobre a sociedade de hoje... dominada pela ilusória noção de que a enologia é uma ciência, quando as suas conclusões são subjectivas e manipuláveis; em que os supermercados estão concebidos para incitar a comprar tudo aquilo de que não precisamos ou nos é nocivo, pelo que se recomenda ao leitor exercitar o cepticismo e o estoicismo nas compras; em que proliferam programas de culinária e concursos a chef que advogam a cozinha como arte; onde as redes sociais inundadas por fotos de comida disputam protagonismo com corpos secos, cujo músculo, nos homens, ou magreza, nas mulheres, raiam a anorexia atlética; por discussões em torno dos benefícios de ser vegetariano ou vegan; por artigos que se contradizem em torno das propriedades milagrosas ou dietéticas de tal alimento; quais as vantagens e consequências de numa lógica económica se optar entre o locavorismo ou o libertarismo, ou seja, comprar produtos locais e da época num mercado local ou recorrer ao hipermercado onde as estações do ano se suspendem e o mundo inteiro está ao alcance da nossa barriga?


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Espanhóis vão “invadir” o Algarve no Natal e fim de ano

“Campanha multimeios” aposta nos espanhóis da região da Andaluzia. A expetativa da concretização de uma “invasão” é grande com o Algarve a esgotar fotoS ANA pINto

/ poStAL d.r.

􀪭 Uma oferta diversificada e direcionada para os mercados espanhol e português é a aposta para o fim de ano no Algarve

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Pizzas - Massas - Saladas - Kebab - Bifes - Francesinha - Tapas 􀪭 Deseja a todos os clientes e amigos 􀪭 um Feliz Natal e Próspero Ano Novo! 􀪭 Rua Chefe António Afonso, nº 15 - Tavira • 966 212 117 pub

Uma oferta diversificada e direcionada para os mercados espanhol e português é a aposta para o fim de ano no Algarve, onde os hoteleiros esperam estadias menores por coincidir com uma quarta-feira, não permitindo fazer ‘ponte’. O presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), João Fernandes, disse à Agência Lusa que a região conta com um “cartaz apelativo”, publicitado “sobretudo junto dos mercados espanhóis mais próximos, como Huelva e Sevilha”, considerando que este trabalho abre perspetivas “animadoras”. O presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, apontou para ocupações próximas das do ano passado, com as unidades que trabalham com o mercado português a poderem “atingir taxas de 100%”, mas frisou que as estadias vão ser menores porque a data festiva coincide com uma quarta-feira, impedindo a realização de ‘pontes’. Ofertas vão ao encontro dos espanhóis João Fernandes afirmou que o Turismo do Algarve quis aproveitar o facto de o fim de

ano ser, habitualmente, “um momento de grande atratividade para o Algarve” e lançou uma “campanha multimeios” para os espanhóis da região da Andaluzia se deslocarem ao Algarve durante o período de Natal e de passagem de ano. “A ideia é dar a conhecer aquilo que o Algarve tem para oferecer e sabemos que os espanhóis, sobretudo desta zona da Andaluzia, têm apetência para nos visitar neste período e, por isso, destacámos algumas das principais ofertas que vão ao encontro das preferências do público espanhol”, argumentou. O presidente da RTA destacou a “grande adesão dos andaluzes” a “mercados tradicionais”, sublinhando que a oferta da região abrange os “mercados de Natal de Monchique, Vale do Lobo e Lagoa,” sinalizando, também, o “grande investimento que algumas câmaras fizeram na iluminação natalícia”. João Fernandes deu como exemplos as cidades de Albufeira, “que tem mais de 50 milhões de lâmpadas que enfeitam as ruas e as freguesias”, e Olhão, que “adornou as principais artérias e edifícios, incluindo também os mercados ou o Caíque do Bom Sucesso, já em plena Ria Formosa”.

Os presépios de Vila Real de Santo António, com mais de 5.500 figuras, o de Castro Marim, com 10 toneladas de sal, os concertos de Natal na Igreja do Carmo, em Tavira, o bailado Quebra Nozes, no Teatro das Figuras, em Faro, ou o espetáculo de circo contemporâneo em Monchique são outras ofertas da região, apontou.

das”, afirmou, por seu turno, o presidente da AHETA. A mesma fonte salientou que esta situação “naturalmente se reflete depois nos resultados económicos das empresas”, porque as pessoas “permanecem menos dias na região e, por isso, também gastam menos”. Questionado sobre as perspetivas de ocupação, Elidérico Viegas estimou que have-

Algarve vai esgotar

rá hotéis, sobretudo os que estão mais vocacionadas para trabalhar com o mercado interno, “que poderão ter ocupações mais elevadas, alguns próximos dos 100%”. Contudo, frisou, não se poderá dizer que, para o fim de ano, o Algarve “estará completamente esgotado, como em agosto”.

“As perspetivas não são muito diferentes das que se têm verificado em anos anteriores, embora com uma particularidade, que é o facto de o fim de ano coincidir com o meio da semana e isso não permitir ‘pontes’, contrariamente ao que tem sido habitual nos últimos anos, e portanto as estadias serão mais reduzi-

MHC // MAD (Lusa)


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Nelson Ramos cria presépios sustentáveis com recurso a motoserras fotoS StEfANIE pALMA

que alguém investisse, de modo a que surgisse ao público”. “Esse município foi o primeiro a fazer-me a proposta e a partir daí já tenho feito noutros sítios, como é o caso de Monchique ou de Espanha, por exemplo”, confessa. O escultor utiliza motosserras de vários tamanhos na execução do seu trabalho com a madeira. “Eu faço este trabalho com árvores mortas. Esta ano os pinheiros que tenho aqui foram vítimas do grande incêndio de Monchique”, afirma. “Estas árvores são centenárias, têm muita história e eu arranjei esta forma de lhes dar outra vida. O meu lema é usar árvores mortas, abatidas, doentes ou que, por algum motivo, caíram com as tempestades. O meu objetivo é sempre reutilizar estas árvores”, explica. O escultor demora cerca de quatro dias a fazer cada figura. Nelson Ramos recorda que no primeiro presépio que fez “os troncos estavam completamente apodrecidos, o que não deixa de ser um desafio ainda maior. Muitas vezes quero fazer um nariz ou uma mão e a própria madeira não deixa e é isso que é ainda mais desafiante”. “Se eu escolhesse uma madeira tratada, uma madeira nobre, tudo seria mais fácil, mas assim é um desafio constante porque há sempre surpresas”.

/ poStAL d.r.

􀪭 Nelson Ramos está a construir os três Reis Magos em madeira Stafanie Palma / Henrique Dias Freire

stefanie.palma.postal@gmail.com

Várias motosserras e muita criatividade… Estes são os ingredientes que Nelson Ramos utiliza para criar um presépio diferente. O escultor utiliza árvores mortas no seu trabalho, dando-lhes uma nova vida. “O meu objetivo é construir um presépio de madeira com as figuras que conhecemos: José, Maria, Menino Jesus, animais e neste momento estou a construir os três Reis Magos”, começa por explicar em entrevista ao POSTAL. O escultor disse ao nosso jornal que este é o terceiro ano que está em Monchique. “No primeiro ano fiz José, Maria e o Menino Jesus e no

ano passado fiz os animais. Este ano estou a criar os Reis Magos e depois só fica a faltar o Anjo, o Pastor e o Cão, que farei em 2020, se tudo correr bem”. Depois de acabadas as peças ficam a cargo da autarquia, que as expõe no Natal e dá a conhecer o trabalho de Nelson Ramos. Projeto começou há cinco anos Nelson Ramos tem 47 anos, é natural de Faro e atualmente vive em Marvão. O gosto por trabalhar a madeira já o acompanha há vários anos. Nelson Ramos explicou ao POSTAL que “este projeto teve início há cinco anos quando o município de Castelo de Vide me fez o convite. Eu já tinha estas ideias em mente, mas precisava

gal só existiam duas ou três pessoas a fazê-lo, pelo que tive de aprender sozinho. À medida que vou fazendo a escultura vou ganhando técnica”. “A partir daí eu já tinha esta ideia em mente e o Município de Castelo de Vide disse-me que queria construir um presépio com 11 figuras até ao Natal e faltavam só dois meses. Eu tinha motosserras minhas, mas não eram próprias para este tipo de trabalho”, explica.

entrevista que dei na minha vida foi para este jornal e estou muito orgulhoso por passados tantos anos (perto de 30), estar a ser novamente entrevistado pelo POSTAL”. “As respostas que dei às perguntas que me fizeram na altura seriam as mesmas que daria hoje. As perguntas e respostas pareciam uma previsão do que estava para vir”, salienta. Quanto ao futuro, o escultor revela que no próximo ano já tem datas

Nelson Ramos já trabalha a madeira há vários anos Antes deste projeto, o escultor já tinha uma longa carreira a trabalhar com a madeira. “Antes disto eu fazia e ainda faço trabalhos em talho e em madeira, mas com formão e goiva, em que utilizo técnicas que demoram muito mais tempo a esculpir”. “Durante o meu percurso tive de trabalhar muito para aperfeiçoar várias técnicas. Frequentei uma formação em restauro de Arte Sacra, que também foi muito importante no meu percurso”, afirmou. A ideia de fazer as esculturas com motosserra surgiu através da internet. “Vi que existiam colegas estrangeiros que faziam esculturas com a madeira, de forma muito mais rápida e em tamanhos superiores e resolvi experimentar”, recorda. Nelson Ramos afirma que “em Portu-

􀪭 O escultor já tem uma longa carreira a trabalhar a madeira Nelson Ramos contactou uma marca que “achou o projeto muito interessante, apoiou, emprestou as motosserras e a partir daí não parei mais”. “Todos os trabalhos deste género são um desafio, já para não falar do perigo que constituem. Descobri algo que gosto imenso de fazer e é muito interessante perceber que o público gosta de ouvir o barulho da motosserra a trabalhar”, realça. Nelson Ramos é peremptório: "este trabalho é o meu sonho. A primeira

previstas para fazer os presépios com recurso a motosserras em dois municípios distintos. As minhas expetativas futuras são “continuar a fazer esculturas, pois é aquilo que realmente gosto de fazer. Esta é a minha paixão e o meu verdadeiro sonho”, afirma. “Tenho uma família maravilhosa que me apoia e que me acompanha na execução desta arte. Posso confessar que estou verdadeiramente feliz”, conclui. pub


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Albufeirense faz centenas de peças em made fotoS StEfANIE pALMA

/ poStAL d.r.

􀪭 José Vieira trabalha a madeira há mais de 65 anos Stafanie Palma / Henrique Dias Freire

stefanie.palma.postal@gmail.com

José Vieira tem 76 anos, é natural de Albufeira e dedica-se à produção de objetos feitos em madeira, mas com uma particularidade sui generis: tem centenas de artefactos, mas não os vende.

O algarvio era carpinteiro-marceneiro, mas agora que está reformado decidiu dedicar-se ao trabalho com a madeira. “Eu sempre gostei de fazer coisas com as mãos. Sempre sonhei ser escultor”, começa por confessar em entrevista ao POSTAL. José Vieira concebe vários tipos de objetos trabalhados em madeira.

“O desenho sempre fez parte da minha vida. Quando entrei para a escola ficava muito nervoso em disciplinas como a matemática, mas no desenho era o número 1”, recorda. José Vieira afirmou ao POSTAL que “lembro-me de uma situação caricata que me aconteceu quando tinha oito/nove anos. Os meus colegas foram para o intervalo e eu ia com

eles, mas algo me fez voltar para trás: a quantidade de giz diferentes que existiam no quadro”. “Comecei a fazer um desenho no quadro e recordo-me perfeitamente que fiz umas plantas e três joaninhas: uma agarrada à planta e duas a voar. Quando toda a gente regressou à sala, ficaram espantados e a professora perguntou quem é que

tinha feito o desenho”, explica. “Eu não disse logo que tinha sido eu, mas passados alguns instantes lá admiti. A professora não acreditou, pediu-me para apagar tudo e fazer novamente. Assim fiz. Ela ficou tão espantada que acabou por chamar as colegas para virem ver o resultado”, relembra. José Vieira salienta que “o desenho

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deira, mas não as vende

􀪭􀪭 José Vieira trabalha, em média, três horas por dia

> para mim era tudo”.

O albufeirense recorda outra situação caricata ao POSTAL. “Há uns anos fui a uma excursão a Espanha com a minha mulher, onde visitámos as igrejas, as catedrais e o senhor responsável disse que a saída do au-

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tocarro seria a tal hora, mas o José Vieira não apareceu e as pessoas ficaram à minha espera quase três horas. Sabe onde eu estava? Estava dentro da catedral de Granada sentado numa cadeira deslumbrado com as construções todas feitas em

madeira e em pedra”. José Vieira trabalha a madeira há mais de 65 anos. “Comecei a dedicar-me à produção de peças de madeira com mais afinco nos últimos dez anos, no entanto, não as vendo. Quero guardá-las como recordação”, afirma. José Vieira já fez 14 exposições com as suas peças em Albufeira. “Para fazer estas coisas tem de se saber desenhar. Toda a pessoa que sabe desenhar é um criativo e um pensador. As peças são feitas por hipótese e são utilizadas várias técnicas”, explica. José Vieira trabalha na madeira em média três horas por dia, na parte da manhã. “Na parte da tarde venho para aqui estudar os desenhos, mas não executo nada”, conta. “Eu tenho a minha própria galeria de arte em casa e quero continuar a fazer estes trabalhos por mais 30, 40, 50 anos”, confessa de sorriso nos lábios.

􀪭􀪭 O albufeirense trabalha todos os tipos de madeira pub


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Algarve acolhe um dos maiores torneios de fotoS pEdro ALMEIdA

􀪭 O torneio vai realizar-se em Quarteira e Loulé, de 2 a 5 de julho de 2020, e conta com 700 participantes Stafanie Palma / Henrique Dias Freire

stefanie.palma.postal@gmail.com

O Algarve acolhe um dos maiores torneios de basquetebol da Península Ibérica em julho de 2020. O Basket Youth Festival é um torneio internacional de basquetebol, de cadência anual,

organizado pelo treinador Nuno Martins em parceria com o Clube de Basquete “Os Tubarões”. Este ano o torneio realiza-se em Quarteira e Loulé, de 2 a 5 de julho, e conta com 700 participantes (crianças entre os 6 e 13 anos). O evento já tem confirmada a participação de 50 equipas oriundas de todas as regiões

do país, ilhas, Espanha e de outros países da Europa (Polónia já confirmada). Segundo avança a organização, “o torneio é um dos maiores da Península Ibérica e espera tornar-se num dos maiores da Europa”. O torneio tem “como objetivo proporcionar momentos inesquecíveis de

confraternização entre clubes, treinadores e jogadores de diversos países, dentro e fora dos campos, promovendo a diversidade cultural e o fair-play, através de um denominador comum a todos os presentes: a ilusão pelo basquetebol”, complementa a entidade organizadora. “De forma a manter esta

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A todos os fregueses e amigos, o executivo da União de Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago), faz votos para que tenham um Natal muito Feliz, principalmente com muita saúde e sorte. Da mesma forma, votos de um grande ano 2020, com tudo que de bom a vida nos proporciona, sem nunca descurar os valores nobres do respeito, do amor e da solidariedade. Um grande bem-haja a todos! Boas Festas Presidente da União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago) José Mateus Domingos Costa

Jardim Escola / Infantário de Tavira Horta do Carmo Apartado 59 8801 Tavira • Tel: 281 325 876 O Infantário "O Pimpão" deseja

Bom Natal e um Feliz Ano Novo a todos os sócios, fornecedores e amigos

ilusão pelo nosso desporto favorito, o evento conta com vários pontos altos que consubstanciam o lema do torneio “O sonho Começa aqui”, complementa. O torneio conta com Jogos All Star e finais nas seis competições distintas, de cada escalão, recriando o ambiente dos jogos da NBA, desfile de todas as equipas na noite do dia 3 de julho, terminando no palco onde serão dadas as boas vindas pelas entidades institucionais, oito campos de jogos em Quarteira a 300 metros da praia, atividades no Aquashow, uma sunset party e ainda concursos e atividades noturnas. Nuno Martins, organizador, explicou ao POSTAL que “as provas vão decorrer em Quarteira, mas as finais são em Loulé”. “Queremos alimentar ainda a ilusão que existe nas crianças desta idade. Vamos tentar recriar nesse domingo o ambiente do NBA, da principal liga de basquetebol mundial, nomeadamente, fazendo jogos All Star, onde são selecionados os miúdos mais evoluídos de cada equipa”, afirma. O organizador confidencia que “vão recriar um ambiente mágico para os miúdos. São os treinadores de cada equipa que escolhem os miúdos que acham que se distinguiram e que merecem esse destaque por parte da equipa toda”. A ideia é “premiar esses miúdos porque são miúdos que são diferentes e que ajudam muito os outros e entregamos sempre este prémio imbuído num grande espetáculo”. O torneio conta com 700 participantes. “Temos sempre de limitar o número de participantes porque, felizmente, inscrições não faltam e temos de balizar os números, devido a questões logísticas relacionadas com o alojamento e a alimentação”. Torneio realiza-se pela primeira vez em Quarteira e Loulé O torneio realizava-se anteriormente em Faro. Esta é a primeira vez que acontece em Quarteira e Loulé com uma maior dimensão. Nuno Martins afirma que “este torneio nasce de uma

parceria com o Clube de Basquete ‘Os Tubarões’ e vai ter o apoio da Câmara Municipal de Loulé, Junta de Freguesia de Quarteira, como parceiros institucionais e já temos confirmados também o Banco BPI e o Aquashow. Estamos ainda na fase de angariação de mais apoios e patrocínios”. “Outro dos objetivos que temos é tentar criar intercâmbios entre os Tubarões e clubes internacionais. Neste momento temos um protocolo “informal” com uma equipa polaca de modo a que possamos ir aos torneios deles e eles aos nossos”, explica ao POSTAL. Nuno Martins conta ao POSTAL que “esteve na Polónia no ano passado, daí ter começado essa ligação. Os Tubarões vão à Polónia em maio a um dos maiores torneios da Europa, que conta com cerca de 3.000 participantes. A comitiva dos Tubarões vai ser a maior comitiva que alguma vez foi àquele torneio: somos cerca de 80 pessoas, entre atletas e pais de atletas”. “No verão eles também vêm ao nosso torneio. A ideia é começarmos a fazer este tipo de intercâmbio porque é algo muito rico, não só na vertente desportiva, mas também como experiência pessoal”, salienta o treinador. Nuno Martins explica que “para além das finais e dos jogos all star vamos ter outras atividades integradas na programação da cidade. Nessa altura do ano há um período de 15 dias onde há concertos todas as noites. O objetivo é tentar juntar as coisas”. “Vamos ainda entregar o manual do acompanhante que é um conjunto de informações destinadas aos familiares sobre o que vai acontecer durante esses dias e que contempla também outras atividades que poderão fazer. É um manual de apoio para que possam aproveitar da melhor maneira os dias que cá estiveram”, afirma. O sonho nasceu na altura do mundialito de futebol Nuno Martins explicou ao POSTAL que os seus filhos participaram no mundialito de futebol há alguns anos. “Quando vivi o ambiente do mundialito pensei que seria bom criar algo semelhante,

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e basquetebol da Península Ibérica em julho

􀪭 Encontro conta com a participação de 50 equipas

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mas voltado para o basquetebol. Sempre acreditei que no basquetebol o ambiente seria muito melhor. O sonho começou aí e depois também porque considero que o Algarve tem todas as condições para que eventos destes se realizem na região”, afirma. O objetivo é que “o torneio cresça até atingir uma dimensão considerável”. “Uma coisa que transmiti lopub

go aos Tubarões foi que quero que o evento cresça cada vez mais e que atinja uma dimensão muito grande, pelo que, no futuro, este vai ter de ser um evento que tem de ser distribuído por várias cidades do Algarve, onde a região aparece como um todo”, afirma Nuno Martins. O treinador reforça que “temos muita coisa bonita no Algarve, desde a serra até à

praia, para mostrar e se no futuro o fizermos em várias cidades, podemos mostrá-lo de uma forma diferente”. “Estou muito entusiasmado porque vejo que nestas cidades temos melhores condições a vários níveis. Todos os campos estão a 300 metros da praia, o que permite que qualquer equipa que não esteja a jogar e tenha um tempo morto esteja na praia”, realça o organizador. “Vamos ainda ter um sunset com música, onde os miúdos vão poder participar, o que é algo que só é possível devido às condições naturais de estarmos onde estamos”, explica. Treinador fala sobre as expetativas relativas ao torneio Nuno Martins disse ao POSTAL que “as expetativas são muito elevadas pelo facto de agora

passarmos a estar em Quarteira e Loulé, porque vejo que existem todas as condições para este ser um grande evento”. “Para além disso, os Tubarões estão muito entusiasmados. Os atletas e os próprios pais estão muito motivados até porque nunca participaram em nenhum torneio com esta dimensão”, explica. O encontro vai contar com 100 voluntários (jogadores e pais de jogadores). As redes sociais “são também um grande impulsionador dos nossos eventos. Durante os encontros já atingimos as 3.000 interações online e a transmissão de jogos através do Facebook, sportflash e FPBtv, já chegaram a ultrapassar 15.000 visualizações”. Nuno Martins conclui agradecendo a todos os voluntários dos Tubarões, parceiros e patrocinadores que tornam tudo isto possível”. pub


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Gymnasium associa-se a movimento solidário durante o mês de dezembro Solidariedade Social) algarvias: Associação Oncológica do Algarve, sediada em Faro, Associação Verdes Escondidas, localizada em Olhão e a Fundação Irene Rolo com sede em Tavira.

foto d.r.

Associação Oncológica do Algarve

􀪭 Por cada inscrição no Gymnasium, o grupo destina cinco euros para três IPSS algarvias Stafanie Palma / Henrique Dias Freire

stefanie.palma.postal@gmail.com

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O Gymnasium decidiu associar-se a um movimento solidário durante todo o mês de dezembro. Por cada ins-

crição feita em cada um dos Gymnasiums, o grupo reverte cinco euros para três IPSS (Instituições Particulares de

projetos. Há poucos dias houve inclusivamente uma passagem de modelos”, afirma Paula Caleça. “É muito importante que existam estas associações porque ajudam a minimizar as exigências do dia a dia dos cuidadores, o que acaba por fazer

“Faz parte da nossa responsabilidade social enquanto empresa contribuir para a comunidade envolvente, neste caso concreto, dando um valor às instituições que estão a trabalhar junto das comunidades em vários tipos de frente”, realça.

toda a diferença”, sublinha. Paula Caleça, responsável pela comunicação do Gymnasium, disse ao POSTAL que “pretendemos contribuir com um valor monetário, de forma a que estas instituições empreguem o dinheiro em projetos que estão a desenvolver ou até em coisas básicas do seu funcionamento. Muitas vezes dá-se em géneros alimentícios ou outros que jugalmos ser mais necessários, mas as instituições precisam de dinheiro para investir noutros projetos”.

Paula Caleça salienta que “a missão do Gymnasium é fazer ‘pessoas felizes’, e esta é outra forma de contribuir e fazer pessoas felizes, de forma a garantir que as associações possam continuar a trabalhar junto das pessoas que mais precisam”. O Gymnasium pretende, desta forma, associar-se a causas sociais. “Em vez de deixarem para janeiro a inscrição no Gymnasium, antecipem para dezembro e contribuam para uma causa que dura o ano inteiro”, convida Paula Caleça.

A Associação Oncológica do Algarve, fundada a 1 de julho de 1994, é uma instituição particular de solidariedade social, sem fins lucrativos, de utilidade pública e com fins de saúde. A “Associação Oncológica do Algarve dá apoio aos doentes oncológicos, em várias vertentes, constituindo-se como uma associação importantíssima para o Algarve”, afirma Paula Caleça. Associação Verdades Escondidas A Verdades Escondidas - Associação nasceu do sonho da educadora de infância Ana Carina Brito de Dias e do seu desejo de ajudar os mais desfavorecidos, principalmente as crianças. A associação “ajuda as crianças mais desfavorecidas do bairro com várias atividades, de forma a colmatar as diferenças sociais”, explica Paula Caleça. Fundação Irene Rolo A Fundação Irene Rolo “trabalha com pessoas com deficiência e promove o desenvolvimento de vários

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Novo parque de autocaravanismo com financiamento aprovado

Novo espaço vai permitir atrair e acolher visitantes que contribuirão para dinamizar a economia do concelho O Município de Alcoutim viu aprovada uma candidatura ao Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE) para a criação de um parque de autocaravanismo na vila de Alcoutim.

Este caderno faz parte integrante da edição n.º 1236 de 20 de dezembro de 2019, do jornal Postal do Algarve e não pode ser vendido separadamente

foto d.r.

􀪭􀪭 Novo parque de autocaravanismo representa um investimento de mais de 150.000 euros

A candidatura, designada por “Rota Serrana de Autocaravanismo (3.ª fase) – ASA Alcoutim”, prevê a criação de um espaço para instalar autocaravanistas com uma capacidade de 25 lugares, um edifício de apoio, uma estação de serviço e respetivo passeio e inclui 8 lugares de estacionamento na via pública, com vista a oferecer as melhores condições para acomodar os utilizadores deste espaço que se desenvolve num pré-

dio urbano, localizado na Avenida José Maria Mendes Amaral, na vila de Alcoutim, num terreno com uma área aproximada de 3.000 metros quadrados. O novo parque de autocaravanismo vai permitir atrair e acolher visitantes que contribuem para a consolidação de uma estratégia de desenvolvimento do aglomerado urbano desta área da serra algarvia. A candidatura tem enquadramento no Programa Operacional CRESC Algarve 2020, eixo prioritário 5 – investir no emprego, objetivo temático 8 – promover a sustentabilidade e a qualidade do emprego e apoiar a mobilidade laboral, prioridade de investimento – 8.9. – A conceção de apoio ao crescimento

propício ao emprego, através do desenvolvimento do potencial endógeno como parte integrante de uma estratégia territorial para zonas especificas, incluindo a conservação de regiões industriais em declínio e o desenvolvimento de determinados recursos naturais e culturais e da sua acessibilidade, estando o investimento incluído no Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE). A operação, que se prevê estar concluída até 30 de abril de 2021, tem um investimento elegível de 150.578,47 euros, ao qual foi atribuída uma comparticipação comunitária (FEDER) de 105.404,93 euros.

Câmara de Alcoutim vai construir Gabinete de Apoio a Vítimas pavilhão na zona industrial já funciona em Alcoutim Novo espaço acolherá uma empresa ou um empreendedor local, que permita a criação de empregos ou do auto emprego foto d.r.

􀪭􀪭 O edifício será executado no lote 25, da zona industrial de Alcoutim, localizada no sítio da Bacelar

O Município de Alcoutim vai construir um pavilhão no Parque Industrial de Alcoutim, no âmbito de uma candidatura ao Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE) que foi aprovada no passado mês de outubro. O edifício será executado no lote 25, da zona industrial de Alcoutim, localizada no sítio da Bacelar, no Cruzamento (EN

124, EN122, EN 122.1), e tem enquadramento no Programa Operacional CRESC Algarve 2020, eixo prioritário 5 – investir no emprego, objetivo temático 8 – promover a sustentabilidade e a qualidade do emprego e apoiar a mobilidade laboral, prioridade de investimento – 8.9. – A conceção de apoio ao crescimento propício ao emprego, através do desenvolvimento do potencial endógeno como parte integrante de uma es-

tratégia territorial para zonas especificas, incluindo a conservação de regiões industriais em declínio e o desenvolvimento de determinados recursos naturais e culturais e da sua acessibilidade. No edifício pode ser instalada uma empresa ou um empreendedor local, que permita a criação de empregos ou do auto emprego, o aparecimento de novos produtos subjacentes aos recursos endógenos, bem como a melhoria de alguns já existentes, como forma de dinamizar a economia local, incutir dinâmica mercantil e empresarial no território, em complemento com a iniciativa pública, dinamizada pelo município de Alcoutim. A operação, que se prevê estar concluída até 31 de dezembro de 2020, tem um investimento elegível de 232.204,90 euros, ao qual foi atribuída uma comparticipação comunitária (FEDER) de 130.410 euros.

APAV disponibiliza apoio prático, psicológico, jurídico e social às vítimas de crime

O espaço surgiu na sequência de um protocolo assinado em conjunto com outros municípios algarvios, entidades nacionais e regionais de Cidadania e Igualdade, Segurança Social, Educação, Emprego e Formação Profissional, Proteção de Crianças, Forças de Segurança e a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, no âmbito da prevenção e combate à 􀪭􀪭 O serviço está disponível no Gabinete de Ação Social, violência contra as mulheSaúde e Educação da autarquia res e à violência doméstica, eliminação de estereótipos A Associação Portuguesa de Apoio à e combate à discriminação, que visa a imVítima (APAV) assegura um polo de plementação, manutenção e melhoria das atendimento no município de Alcou- respostas de prevenção e proteção existentes tim, todas as segundas-feiras, entre as nos concelhos algarvios neste domínio. 10 e as 13 horas. O acordo prevê diversas medidas e ações, entre as quais cursos de formação dirigidos O serviço está disponível no Gabinete de a diferentes profissionais, ações de sensibiAção Social, Saúde e Educação da autarquia, lização, divulgação de material informativo, onde a APAV disponibiliza apoio prático, psi- trabalhos e estudos de pesquisa e investigacológico, jurídico e social às vítimas de crime, ção científica, assim como a implementação suas famílias e amigos/as, de forma gratuita de serviços de atendimento às vítimas de e confidencial. violência doméstica. foto d.r.


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20 de dezembro de 2019

I Trail do Falcão Real levou amantes de caminhada e trail a Alcoutim

A prova desafiou uma centena de atletas a correr 300 quilómetros no Algarve genuíno O I Trail do Falcão Real disputou-se em Alcoutim no passado domingo, 15 de dezembro. Uma prova de TrailRunning organizada pelo Grupo Desportivo de Alcoutim – Trailrunners – em colaboração com a Câmara Municipal de Alcoutim e União das Freguesias Alcoutim e Pereiro.

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A prova está inserida na Taça Alengarve e na Liga

􀪭 Os quase 500 participantes superaram os desafios da prova

Atletas algarvios percorreram Via Algarviana, de Alcoutim a Sagres A prova desafiou uma centena de atletas a correr 300 quilómetros no Algarve genuíno foto d.r.

Transfronteiriça, que une os dois lados da fronteira pelo desporto, neste caso em especial pelo Trail Running.Este evento serviu também para promover a região do Baixo Guadiana e a serra algarvia, mostrando que o Algarve não se resume a praia e que no seu interior se encontram locais de grande beleza.A prova contou com três percursos distintos: Caminhada de oito quilómetros, trail curto de

15 quilómetros e trail longo de 25 quilómetros. A idade mínima de participação foi de 18 anos para o Trail Longo e para o Trail Curto e de 16 anos para a Caminhada. Os quase 500 participantes superaram os desafios da prova e usufruíram de percursos com paisagens muito distintas, com arvoredo, cursos de água, património arqueológico e vista sobre o Rio Guadiana.

1ª Meia Maratona trouxe conhecidos atletas a Alcoutim

A competição incluiu atletas de todos os âmbitos desportivos foto d.r.

􀪭 A meia maratona teve uma distância de 21,100 quilómetros e a caminhada 6 quilómetros

􀪭 Uma centena de atletas atravessou o Algarve de uma ponta à outra.

Os mais de 300 quilómetros do ALUT começaram junto ao Rio Guadiana

A terceira edição da Algarviana Ultra Trail (ALUT), prova de trail running contínua mais longa de Portugal, realizou-se entre os dias 18 de novembro e 1 de dezembro e desafiou os participantes a atravessar o Algarve de uma ponta à outra.

Os mais de 300 quilómetros do ALUT começaram junto ao Rio Guadiana e estenderam-se até ao Cabo de São Vicente, passando pelos concelhos de Alcoutim, Castro Marim, Tavira, São Brás de Alportel, Loulé,

Silves, Monchique, Lagos e Vila do Bispo, atravessando as Serras do Caldeirão, Espinhaço de Cão e Monchique, desenvolvendo-se sobretudo em zonas florestais passando por aldeias e montes ricos na cultura e tradições de toda a região algarvia. Paul Giblin foi o grande vencedor da prova, tendo inclusivamente estabelecido um novo recorde: 38:06. Rui Sequeira foi o melhor participante português ao terminar na segunda posição. “Além da vertente competitiva, o ALUT regressou para esta sua ter-

ceira edição com um objetivo de consolidar o evento, mas também de continuar a promoção do Algarve enquanto destino, em particular do interior, bem menos conhecido e mais genuíno, e estimular assim a coesão territorial da região”, afirma a organização da prova. O ALUT foi organizada pela Associação Algarve Trail Running e pela RTA – Região de Turismo do Algarve, em parceria com a ANA – Aeroportos de Portugal e a Almargem – Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve.

A 1ª Meia Maratona de Alcoutim decorreu no passado dia 24 de novembro. A partida e chegada deu-se junto à Ponte dos Cadavais, em Alcoutim. A competição contou com duas provas distintas: a meia maratona de 21,100 quilómetros e a caminhada com uma distância de 6 quilómetros. A prova destinou-se a atletas de todos os âmbitos desportivos (federados, intel, escolar, militar e popular), individuais e/ ou coletivos como equipas, grupos, ginásios, famílias, dos escalões de juniores, seniores e veteranos. Marta Dias venceu o escalão Seniores Femininos, Ana Cabecinha os Veteranos F35 e Jamila Dionísio os Veteranos F40.

Nos Juniores Masculinos ganhou Gabriel Sousa e nos Seniores Daniel Martins. No escalão de Veteranos M35 dominou Cláudio Pica, no M40 venceu Diogo Azevedo e no M45 Marco Gonçalves. Carlos Alves triunfou no escalão de Veteranos M50, em M55 foi Carlos Fortunato o vencedor e Emílio Paulino dominou o escalão de Veteranos M60. A 1ª Meia Maratona foi uma prova pedestre organizada pela Câmara Municipal de Alcoutim e pelo Centro de Apoio aos Trabalhadores da Câmara Municipal de Alcoutim e contou com o apoio da Associação de Atletismo do Algarve da Comissão Regional de Juízes de Atletismo, do Grupo Desportivo de Alcoutim, e dos Bombeiros Voluntários de Alcoutim e GNR, entre outras entidades.


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Bombeiros Voluntários de Alcoutim têm novo comandante

A cerimónia de tomada de posse contou com a presença de vários convidados, entidades civis, militares e religiosas A cerimónia de tomada de posse do novo comandante dos Bombeiros Voluntários de Alcoutim, José Alberto Ribeiros, teve lugar no passado dia 25 de novembro. A presidir a mesa estiveram o presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Alcoutim João Baptista, o presidente da Câmara Municipal de Alcoutim, Osvaldo dos Santos Gonçalves, e o 2º comandante do CDOS de Faro da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, Abel Gomes. A cerimónia contou com a presença de vários convidados, entidades civis, militares e religiosas. No concelho de Alcoutim, os serviços de combate a incêndios e socorro às populações são assegurados pelo Corpo de Bombeiros detido pela Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Alcoutim, que foi fundada em 20 de Agosto de 1984. O corpo de bombeiros é composto por 67 elementos, 19 dos quais são funcionários operacionais e conta com o apoio de dois funcionários administrativos. A corporação, com uma área de intervenção que abrange a totalidade do concelho, tem como principais valências o socorro e transporte de doentes, combate a fogos florestais e auxílio às populações em qualquer tipo de catástrofe.

foto d.r.

􀪭 José Alberto Ribeiros é o novo comandante dos Bombeiros Voluntários de Alcoutim

Feira da Perdiz celebrou a caça e os produtos endógenos do concelho

O certame pretende divulgar as potencialidades cinegéticas do concelho foto d.r.

􀪭 A Feira da Perdiz, com um programa diversificado, atraiu centenas de visitantes

A XII Feira da Perdiz, um dos mais afamados certames da região do Algarve no sector, realizou-se nos passados dias 9 e 10 de novembro em Martim Longo.

Na inauguração oficial da feira estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal de Alcoutim, Osvaldo dos Santos Gonçalves, o presidente da Região de Turismo do Algarve, João Fernandes, o diretor regional do Instituto Português do Desporto e da Juventude, Custódio Moreno, entre outras entidades locais e regionais. O evento contou com um programa diversificado e interventivo no que é a valorização do património cinegético e endógeno do concelho. Esta edição reforçou o dinamismo que o certame aporta ao

setor que, para além do modelo tradicional de feira, onde estiveram presentes empresas do sector e empresas e instituições do concelho com produtos tradicionais, acrescenta sempre uma série de atividades paralelas que prendem visitantes e expositores como o Convívio de Folclore, a apresentação do cocktail Mata-Bicho do Contrabandista, a Exibição de Vôo e Demostração de Falcoaria, o Colóquio: Vida Selvagem e a Caça, o XI Concurso Canino de Alcoutim, a Marcha Corrida, o Trail “Na Rota da Perdiz”, a corrida de Galgos que foram algumas das muitas as atividades apresentadas. “Com 86% do nosso território em reservas de caça, esta atividade representa uma importante fonte de emprego, direto e indireto, no concelho, assim como uma considerável entrada de

receitas. Por outro lado, tem contribuído para o aumento do fluxo de visitantes, facto que por si só justifica a dinamização de eventos com este cariz”, destaca o autarca Osvaldo dos Santos Gonçalves. O evento é promovido pela Câmara Municipal de Alcoutim e pela Associação ADECMAR com o apoio da Federação de Caçadores do Algarve, Junta de Freguesia de Martim Longo, Zona de Caça Turística de Pereiro - Hunting, Associação A Moira, Associação Inter-Vivos, Viveiros Monterosa, Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve e ICNF – instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Direção Geral de Alimentação e Veterinária, IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude, PSP - Polícia de Segurança Publica e GNR – Guarda Nacional Republicana.



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Algar oferece composto com planta hortícola em embalagem sustentável foto d.r.

􀪭 A oferta é extensível a todos os clientes que entregarem resíduos de embalagens recicláveis pub

A Algar oferece o composto Nutriverde com planta hortícola, em embalagem sustentável feita de papel, a todos os clientes que se deslocarem às suas instalações para entregarem resíduos de embalagens recicláveis. A Algar convida assim "os algarvios a criarem a sua própria horta. Para além de potenciar o despertar de interesse por uma alimentação saudável traz ainda vantagens económicas ao proporcionar legumes mais baratos e saborosos", explica a Algar em nota de imprensa. Para tal contarão "com a ajuda fundamental do Nutriverde , um corretivo agrícola orgânico 100% vegetal, obtido exclusivamente a partir de resíduos verdes provenientes de parques, jardins, terrenos de golfe e atividades agrícolas, através de um processo

biológico designado por compostagem", acrescenta. O Nutriverde é produzido e comercializado pela Algar e é "ideal para ser usado como fertilizante orgânico e/ou substrato, pois para além de não ser agressivo ou poluente para a natureza, traz ainda inúmeros benefícios ao solo devolvendo-lhe a matéria orgânica absorvida pelas plantas, fechando assim o ciclo natural". Deste modo, "consegue-se o combate à erosão dos solos e melhorar as suas propriedades físicas, químicas e biológicas", destaca a Algar. O Nutriverde pode ser adquirido nas instalações da Algar, durante o horário de funcionamento das mesmas. A empresa possui três Unidades de Compostagem de Verdes em funcionamento, em Portimão, São Brás de Alportel e Tavira. pub

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Neste Natal prefira sabores Algarvios.

Boas Festas Qualidade • Serviço • Requinte Travessa Zacarias Guerreiro, nº 6 Tavira Telefone: 281 321 113 – Telemóvel: 968 097 543


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Entrevista a Cristóvão Norte, deputado do PSD eleito pelo Algarve

“O Algarve não quer mais, mas nã fotoS d.r.

􀪭 Para Cristóvão Norte as prioridades são a saúde, a mobilidade e a habitação Stafanie Palma / Henrique Dias Freire

stefanie.palma.postal@gmail.com

Em entrevista ao POSTAL, Cristóvão Norte, deputado do PSD pelo Algarve, fala sobre os principais problemas que assolam a região e as respetivas estratégias para resolvê-los. Defende que as prioridades são a saúde, a mobilidade e a habitação. O deputado fala ainda dos passos que faltam dar para o Algarve se tornar numa referência. Na sua opinião, quais são os principais problemas que assolam o Algarve? A região tem um estrangulamento de base: a fragilidade de sectores que não o turismo e conexos (imobiliário ou restauração). Quando a economia cresce, o consumo aumenta, o turismo floresce e a região avança mais que as demais. Quando o motor gripa, o Algarve despenha-se, decresce muito mais que a média. Basta examinar o que ocorreu entre 2008 e 2012, em que a região bateu todos os recordes de desemprego, de queda da economia, com custos na vida das pessoas que demoram muito tempo a sarar. Em face do modelo económico, a região está muito exposta, permeável a fatores que não domina: as crises internacionais, o Brexit, a primavera pub

árabe, a falência do Estado, etc; Isto cria instabilidade nos projetos de vida, menores perspetivas de futuro e ciclos económicos exacerbados. Logo, impõe-se diversificar para sectores com maior produtividade, que retenham e atraiam mão-de-obra qualificada, como o mar e a biotecnologia, as energias renováveis, as TIC e a revolução digital. Temos que decidir se queremos ser uma região mais forte, mais inclusiva. Se sim, este é o caminho, diversificar e inovar. Não é ter turismo a menos, é ter outras coisas a mais, muito mais. Depois, temos óbvios problemas setoriais, a saúde, a mobilidade, a habitação, o ordenamento do território e a precariedade. O POSTAL noticiou há poucos dias o facto de “funcionários em desespero” terem comprado material para o Centro de Saúde de Albufeira. O que tem a dizer sobre isto? Embora o presidente da Assembleia da República se oponha à expressão, o menos que se pode dizer é que é uma vergonha. São episódios indecentes, quase inacreditáveis, mas que são reveladores de falhanço de previsão e de gestão, da irresponsabilidade do Estado. A espiral de degradação do SNS no Algarve não é travada. Estes episódios, o novo normal, já não comovem nem incomodam o

Governo que se conforma e se demite de agir na região, a qual tem estrangulamentos crónicos e estruturais neste domínio. Nós precisamos muito de fixar recursos humanos no Algarve, mas damos-lhes as piores condições de trabalho. Nos hospitais não têm equipamento nem investimento em novos meios de diagnóstico. Os centros de saúde não estão melhor. Agora, até já os funcionários adquirem balanças e medidores de tensão arterial para que as unidades funcionem. É natural que perante esta indigência sintam que não estão reunidas condições condignas para exercerem a sua missão e o seu rendimento se ressinta, não obstante o seu compromisso que lhes impõe gestos tão nobres quanto estes. A saúde algarvia tem estado “a ferro e fogo” nos últimos meses. Quais os principais obstáculos existentes nesta área? Primeiro obstáculo: o Governo não reconhece haver um problema. A ministra afirmou que não faltam médicos. Creio que não houve algarvio que não se tenha sentido indignado. Quem não tem um problema entre mãos não precisa de encontrar soluções. A região tem 2,4 médicos por 1000 habitantes. Só o Alentejo tem menos. Portan-

to, escassez de recursos humanos, em particular médicos e, de forma muito expressiva, num conjunto de especialidades, como a pediatria, a anestesiologia, a ortopedia. Escassez de recursos financeiros, a qual se traduz em crónica suborçamentação e investimento muito reduzido em equipamentos e meios de diagnóstico. Menor investimento do que nos tempos difíceis da troika. Resultado: menor oferta assistencial e, por vezes, com menor qualidade. Listas de espera intoleráveis e a agravarem-se: um doente tem de esperar, por exemplo, quase 1400 dias por uma consulta prioritária de ortopedia. No caso da pneumologia são necessários 718 dias, 663 dias na urologia, 269 na neurocirurgia, etc. Para as cirurgias o cenário não é melhor, com esperas de 248 para neurocirurgia, 195 para oftalmologia, 185 dias para otorrinolaringologia, 160 para urologia e 132 dias para ortopedia. A desconfiança alastra e a desumanidade toma conta do SNS no Algarve. Saúde adiada é saúde negada. Soluções: elevar o Algarve a prioridade nacional na saúde. Isso impõe prioridade na contratação de recursos humanos, nos investimentos a realizar - o hospital central, equipamentos e outros- , na alteração do modelo de gestão alinhado com o mérito e a produtividade e na maior autonomia das unidades para gerirem o seu orçamento. O Hospital Central do Algarve já devia estar a funcionar há pelo menos oito anos. Quer comentar? Em 2005, fui autor de uma petição que reuniu 10.000 assinaturas a favor da criação do curso de medicina. O curso veio a ser criado e tinha como pressuposto, já nesse tempo, a edificação de um novo hospital central, de perfil universitário, com uma base forte de investigação. Foi lançada a primeira pedra em 2008. Em 2009, o processo parou, o dinheiro acabou. A nova geração de hospitais ficou congelada durante o período da troika. O Algarve e os demais. Todos tinham a convicção que quando a crise fosse ultrapassada a infra-estrutura avançaria. Avançou em todo o lado: Lisboa, Évora, Seixal, Sintra, Funchal, menos no Algarve - a segunda prioridade nacional! Todos os que foram suspensos em 2009 estão a andar, exceto o Algarve. E no programa de estabilidade e cres-

cimento, apresentado a Bruxelas, não consta até 2023 o hospital do Algarve. Isto num quadro em que o Algarve regista a maior perda de oferta assistencial e o maior crescimento populacional. É preciso dizer mais? Cada vez que levanto a questão – e já o fiz em múltiplas ocasiões – o Governo ignora a questão. É natural, contra factos não há argumentos. Não quero ter razão, prefiro o novo hospital. O Algarve tem poucos médicos comparativamente a outras zonas do país. Como cativar mais profissionais para a região? Essa é uma das questões mais decisivas. Creio que com melhor reputação, melhores condições de trabalho, melhores equipamentos e organização, mas seguramente com um quadro remuneratório mais atrativo. Um novo hospital é também um instrumento necessário, embora não suficiente, para realizar esse objetivo. Sem fixação de médicos no SNS não é possível produzir melhorias sensíveis. Não podemos tolerar que se persista na fórmula desresponsabilizante atual: quem tem dinheiro vai para o privado; quem não tem, ou se endivida, ou fica abandonado, sem acesso a cuidados de saúde, muitas vezes idosos, em posição social frágil. No que concerne aos transportes, o que ainda falta fazer? Falta, desde logo, uma visão integrada que seja capaz de ditar opções regionais. Os transportes não se articulam uns com os outros e, vezes demais, têm uma lógica exclusivamente municipal, a qual não interpreta os movimentos pendulares e não serve as necessidades dos cidadãos. Basta ver o caso dos passes sociais: é uma boa medida, mas cuja aplicação é escassa na região. As pessoas perguntam-me: de que me serve um passe a 40 euros se eu não tenho transporte público? Tem que se dar prioridade à ferrovia: ligação ao aeroporto, eletrificação da via, substituição de material circulante, de modo a criar um inter-cidades regional: um serviço rápido, que beneficie dos passageiros que desembarcam no aeroporto e que se constitua como um instrumento de descongestionamento do modo rodoviário, com menor pegada ambiental. A prazo, extensão da ferrovia a Sagres e a Espanha, embora esta

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ão aceita menos do que os outros” > última dimensão careça de conjuga-

ção com o interesse espanhol. Nada disto tem sido feito. Cada ano que passa a degradação é maior. No ano passado registou-se a supressão de mais de 1.000 comboios, quase 3 por dia, são muitos milhares de cidadãos afetados, um facto sem precedentes. O resultado, no fim de contas, de se ter empurrado o investimento público para níveis que não asseguram sequer a manutenção dos equipamentos quanto mais novos investimentos. A requalificação da Estrada Nacional 125 tem sido alvo de várias promessas ao longo dos anos. Para quando um avanço definitivo? A 125 é bem o caso de péssimas decisões que ainda nos perseguem. Veja bem, em 2009, e bem, o Governo decidiu avançar para a requalificação. Porém, enganou o Tribunal de Contas apresentando-lhe para apreciação um contrato menos oneroso do que o que tinha celebrado com o privado. Um acto criminoso. Por isso, não foi possível concluir a renegociação e garantir a devolução da jurisdição da via às Infraestruturas de Portugal, designadamente para realização da obra entre VRSA e Olhão. O Governo prometeu em 2017, jurou em 2018, garantiu em 2019. Nada. O prazo para muitas das obras previstas estarem concluídas já terminou e nenhuma das obras sequer começou ou está em vias de começar. É um

imbróglio que pode vir a custar muito ao Estado, mas que se arrasta com muitos prejuízos para os cidadãos. Há três meses o privado rescindiu o contrato, por isso, não há obstáculos para que o Governo não tome as medidas para fazer as obras com as quais se tinham comprometido. Façam. Nós apoiamos. E no que diz respeito às portagens da Via do Infante? A abolição das taxas é uma utopia? Sempre disse que só pode ser resolvido no contexto de todas as ex-scuts. Ninguém pense, com mais ou menos razão, que a questão se resolve para o Algarve e não para o resto do país. Isso é enganar as pessoas. Aliás, basta ver a última legislatura: PS comprometeu-se com a redução em 50%; BE e PCP com a abolição. Celebraram acordos, aprovaram 4 orçamentos, declararam o fim da austeridade e cobraram impostos como nunca. Qual o resultado? Uma redução de 15 %, menor, em termos absolutos, do que a de um Governo que lidou com circunstâncias financeiras indesejáveis. Creio que uma redução significativa pode ser um passo importante, sem acarretar custos para o Estado, porque o aumento da utilização compensa a redução da taxa de portagem, maior mobilidade, mais economia. Se ninguém fica a perder não há razão para não o fazer. Na semana

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􀪭 O deputado do PSD diz que "a desconfiança alastra e a desumanidade toma conta do SNS no Algarve" passada foi chumbada uma proposta do PSD neste sentido, exatamente por aqueles que tinham prometido reduzir ou abolir e não cumpriram nem uma coisa nem outra. Cristóvão Norte é deputado do PSD eleito pelo Algarve. Que propostas tem guardadas para apresentar no novo ano que se aproxima? As prioridades são a saúde, a mobilidade e a habitação. O nosso programa é claro e estas são as prioridades a que daremos mais expressão ao longo da legislatura. Não é tolerável a proposta do Governo, na qual o Algarve recebe

menos de 1% do investimento público previsto para o período 2030. Representamos 5% da população e da riqueza criada em Portugal. Não queremos mais, mas não aceitamos menos do que os outros. Que passos ainda faltam dar para que a região algarvia se torne numa referência? Nós temos uma região com muitas coisas boas e com algumas vantagens comparativas. O que é essencial é que as pessoas encontrem no Algarve a possibilidade de concretizar os seus projetos de vida. Portanto, temos

que remover as ameaças à realização desse fim. As nossas prioridades estão em linha com esse propósito e com as necessidades dos algarvios. Em suma, uma região com maior autonomia de decisão, que seja respeitada e que tenha o que é seu por direito, e que progrida no sentido de oferecer serviços públicos dignos, empregos de maior qualidade, socialmente responsável e ambientalmente avançada. Para isso, temos que fazer as coisas de modo diferente. Fazer tudo igual e ansiar por resultados diferentes não é muito inteligente. pub

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Projeto TASA introduz inovação nas artes tr fotoS StEfANIE pALMA

Proactivetur faz a gestão da marca Projeto TASA desde 2013

/ poStAL d.r.

A Proactivetur, uma pequena empresa na área do turismo responsável, assumiu esta missão. “A empresa já desenvolvia trabalho no interior do Algarve, nomeadamente, na área do ecoturismo, com uma intervenção na lógica de desenvolvimento local, de trabalho muito próximo com as comunidades, de grande valorização do património natural e cultural e, portanto, a empresa considerou que o Projeto TASA fazia sentido, apesar de ser um produto diferente”. Responsável fala sobre a abrangência do projeto

􀪭 Graça Palma diz que "o artesanato não era devidamente valorizado e não tinha o estatuto que merecia e deveria ter"

Stafanie Palma / Henrique Dias Freire

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stefanie.palma.postal@gmail.com

O executivo da União das Freguesias de Moncarapacho e Fuseta deseja a todos os munícipes do concelho, e em especial das nossas freguesias, um Feliz Natal e que o Ano Novo seja repleto de Prosperidade e Paz. O Presidente da União das Freguesias de Moncarapacho e Fuseta Manuel Carlos Teodoro de Sousa

O projeto TASA nasceu em 2010 fruto de uma iniciativa da CCDR Algarve e pretende introduzir inovação nas artes tradicionais no Algarve. “O projeto foi criado através de uma intervenção que foi feita ao abrigo de um trabalho de consultoria de uma equipa de designers contratualizados com a CCDR para criar uma linha de produtos e um conjunto de ações que tivessem já esta missão de introduzir inovação nas artes tradicionais, de maneira a que pudessem ser mais sustentáveis”, afirmou Graça Palma, responsável pelo projeto, em entrevista ao POSTAL. “O artesanato não era devidamente valorizado e não tinha o estatuto que merecia e deveria ter. Foi com esta preocupação que nasceu o projeto e foi daí que surgiu a

coleção dos primeiros cerca de 20 produtos”, explica. Graça Palma afirma que “também foram realizadas algumas iniciativas com escolas, tendo sido criado um site e um livro sobre esta intervenção e o projeto. Tudo isto foi feito no espaço de um ano (entre 2010 e 2011)”. “Depois do projeto terminado, das ações desenvolvidas e dos resultados apresentados ficou uma questão por resolver: agora que já existe esta coleção de produtos, que já houve terreno desbravado e que teve uma boa aceitação, repercussão e impacto, o que vai acontecer depois disto?”, recorda. Depois de tentadas outras soluções, a CCDR resolveu fazer o convite a algumas empresas relacionadas com a área, para que se aportasse a necessária dinâmica ao projeto no sentido de colocar os produtos no mercado e manter a rede de artesãos a funcionar”, explica a coordenadora do projeto TASA.

O projeto TASA é bastante abrangente. “Nós temos o nosso catálogo de produtos que está sempre a crescer de ano para ano. Começámos com cerca de 20 produtos e neste momento já temos 50. Temos os produtos em catálogo, na loja online, nesta loja sediada no coração de Loulé e nos nossos parceiros revendedores”. “Para além disso, desenvolvemos experiências criativas, como workshops que são destinados a turistas. Em uma hora e meia ou duas podem ter uma experiência de conviver com um artesão e aprender a fazer uma peça. Eles próprios realizam as peças e podem levá-las como recordação da viagem”, afirma. Graça Palma explicou ainda ao POSTAL que “muitas vezes levamos os artesãos a hotéis e resorts para proporcionar experiências criativas aos seus clientes ou funcionários, por exemplo. Estas atividades estão sempre incluídas numa lógica de turismo cultural”. “Fazemos ainda trabalhos com os municípios ou outras entidades que pretendam vir a desenvolver intervenções com o objetivo de valorizar as artes e ofícios dos seus territórios”, conta. Projeto TASA produz objetos utilitários com base no artesanato milenar Graça Palma disse ao POSTAL que “o catálogo de produtos que apresentamos destina-se à utilização por parte das

pessoas. Nós só trabalhamos utilitários porque o artesanato surge exatamente da preocupação do ser humano em poder produzir artefactos para as suas necessidades quotidianas”. “Nós queremos manter esse princípio. Algum tipo de artesanato tradicional que os nossos avós e bisavós utilizavam recorrentemente no dia a dia porque precisavam dele, atualmente já não faz sentido porque as necessidades mudaram”, explica. “Nos dias atuais podemos produzir outros artefactos que são úteis para a nossa vida nos moldes em que ela se apresenta. Já não precisamos tanto das gorpelhas ou das bilhas que utilizavam antigamente nas lides do campo, por exemplo”, afirma. Graça Palma salienta que “com as mesmas técnicas e com os mesmos materiais podemos fazer, por exemplo, malas mais urbanas, pois todas as pessoas necessitam de guardar os seus pertences, ou jarros de água funcionais para levar à mesa. É indubitável que as pessoas continuam a precisar de objetos”. A lógica do projeto é essa: TASA - Técnicas Ancestrais, Soluções Atuais”. No início do projeto verificou-se que “os artesãos das artes tradicionais no Algarve estavam a diminuir e a sua idade a avançar. Isto era algo que teria tendência para agravar-se e até levar à extinção de alguns ofícios”. Projeto TASA pretende tornar a atividade artesanal numa profissão do futuro Graça Palma avançou ao POSTAL que “a missão do projeto TASA é tornar a atividade artesanal numa profissão do futuro. Esta iniciativa já nasce com o propósito de criar fatores de atratibilidade, de forma a que as novas gerações de artesãos possam ver nestas atividades profissões prósperas e que sejam passíveis de fazer essa escolha profissional e investimento”. “Conseguimos fazê-lo introduzindo inovação nos objetos através das mais variadas técnicas e havia a necessidade de dar um novo input ao artesanato algarvio”, considera. O projeto TASA é constituído por uma rede de cerca de 50 artesãos.

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REGIÃO •••

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radicionais no Algarve técnicas de empreita, empalhamento de cadeiras com tabua e cestaria em cana”. “Era nestas áreas e nestes ofícios que a média de idades se apresentava mais preocupante, porque mais elevada”, explica. O projeto envolveu seis aprendizes e seis mestres e incluiu um prémio de inovação em design para estudantes dessa área. Graça Palma referiu ao POSTAL que “na altura foram contratadas duas artesãs aprendizes para trabalhar a tempo inteiro neste ofício”. Vanessa Flórido é artesã há ano e meio

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􀪭 Graça Palma é a coordenadora do projeto TASA “Concorremos sempre que é oportuno a financiamentos. A “Arte do Latoeiro” foi um desses exemplos. Permitiu formar cinco novos latoeiros, numa ação que tinha como base a transmissão de saberes mestre-aprendiz, em relação a um ofício que estava em perigo de desaparecer”, explica.

Programa Artesãos Século XXI teve início em 2017 Graça Palma afirma que “em 2017 foi efetuada outra ação de formação denominada ‘artesãos século XXI’, com a preocupação de revitalizar a arte com os entrelaçados em materiais vegetais, como as

Vanessa Flórido tem 35 anos, é natural de Tavira e é artesã há cerca de ano e meio. “Eu sempre gostei de manualidades e sempre tive algum jeito. Fazia algumas coisas como origami e até um programa de cestaria em contexto urbano, mas apenas como hobbie”, começa por explicar ao POSTAL. Vanessa Flórido disse que a sua área de formação é engenharia civil, mas não chegou a terminar o curso. “Estive a trabalhar na área durante um período, mas demiti-me e estava à pro-

cura de trabalho e foi aí que surgiu a oportunidade de integrar a formação que o projeto TASA estava a fazer. Achei bastante interessante, candidatei-me e fui uma das seis selecionadas”, explica. Vanessa Flórido confessou ainda que “informaram-nos no início que as duas pessoas mais talentosas iriam ser integradas na equipa da Practivetur”. A formação foi dada por dois mestres de empalhamento de cadeiras, um de cestaria em cana e quatro mestres da palma. “Tivemos, inclusivamente, um mestre de Andaluzia que nos ensinou algumas coisas inovadoras que aqui não se fazem e que acabam por distinguir as peças em termos de acabamentos e qualidade final”, explicou. “Tudo o que é cestaria em palma sou eu que faço. Estou muito feliz por ter sido selecionada, pois identifico-me com os valores do projeto. Já tinha pensado em trabalhar no artesanato, mas nunca a nível profissional”, confessa. Para trabalhar neste ofício, “tem de se gostar muito porque o trabalho pode ser muito repetitivo e muito frustrante, por vezes. Nós trabalhamos com designers

􀪭 Vanessa Flórido é artesã há cerca de ano e meio e às vezes eles querem um desenho específico, mas a técnica tem limitações”. “Há que saber lidar com a frustração, otimizar os tempos e se somos jovens e queremos fazer isto de forma profissional, temos de associar-nos a projetos que valorizem as artes e os

ofícios, como é o caso do projeto TASA. Não podemos competir com o artesanato tradicional. Temos de fazer diferente e melhor”, defende. “Não tenho dúvidas de que o meu futuro passa por fazer coisas com as mãos. Sei que é esse o meu talento”, conclui. pub

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Amigos,

O Presidente da Junta de Freguesia de Santa Catarina Fonte do Bispo saúda toda a população, desejando um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo repleto de Amor e Paz.

O Presidente Carlos Manuel Viegas de Sousa

Num mundo de inquietações e correrias, esta quadra recentra-nos no essencial e faz-nos refletir sobre o passado e projeta-nos para o futuro, numa apreciação sobre o que queremos manter e um plano para o que queremos mudar. Depois de um período conturbado e de dificuldades que quero esquecer, este último semestre revelou-se de grandes mudanças para Castro Marim. Um semestre que, após um ato eleitoral concludente, revelou conciliação, concórdia e união. Esses são os valores que queremos levar deste ano que finda para um ano de crescimento, de prosperidade e de renovação. É tempo de realizar, de fazer cumprir e de projetar mais e melhor para Castro Marim, é tempo de colher os frutos e ver finalmente crescer projetos tão importantes para esta terra: - Centro de Atividades Náuticas da Barragem de Odeleite; - Rede de Rega da Várzea de Odeleite; - Estrutura de Proteção ao Cordão Dunar em Altura, conhecida como o Passadiço entre Altura e Manta Rota; - Requalificação do espaço envolvente à Casa do Sal; - Rede de Abastecimento de Água a 32 povoações do concelho; - Reabertura da Porta Este do Castelo de Castro Marim; - Abastecimento de água a Pisa Barro de Baixo e de Cima, Matos e Soalheiras, com ligação a Maravelha; - Ciclovia E.M. 125-6 | Troço Espargosa - Praia Verde; - Parque de autocaravanismo de Altura; - Pavimentação de arruamentos no Azinhal, pavimentação da estrada do Cabeço da Junqueira e da estrada da Quinta das Cebolas; - Um projeto de Recolha de Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana mais consistente e articulado; - Avanço do Plano Pormenor nº 1 de Altura, por via de um contrato de urbanização com os particulares e venda de lotes em hasta pública. Honrar a nossa palavra e os compromissos assumidos é o desígnio da dedicação de uma equipa que me orgulho de chefiar e que tem o afeto, a compreensão e a solidariedade dos castromarinenses. Que este seja um Natal de Paz, de Amor e de Harmonia e um 2020 de desenvolvimento e de felicidade para todos. O Presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, Francisco Amaral


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NECROLOGIA

Município de Tavira Edital n.º 70/2019

Ana Paula Fernandes Martins,

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

JOSÉ MANUEL GONÇALVES DE JESUS (ZÉ COVEIRO DA CONCEIÇÃO) 75 ANOS

AGRADECIMENTO A sua querida família cumpre o doloroso dever de agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar e solidariedade, por o falecimento do seu ente querido. “Paz à sua Alma” CONCEIÇÃO • TAVIRA Agências. Funerárias Pedro & Viegas ,Lda Tavira Luz V.R. Stº António telem 964 006 390 – 965 040 428

Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. M.S.

Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. A.G.

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Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. T.S.

ROL ANDO DE DEUS SILVESTRE

EMA MARIA DAS DORES BR ÁS CALDEIR A

14-06-1942  11-12-2019

25-04-1930  14-12-2019

Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

QUELFES  OLHÃO SANTA MARIA E SANTIAGO  TAVIRA

ANGOLA SANTA MARIA E SANTIAGO  TAVIRA

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

TORNA PÚBLICO, que nos termos do n.º1 do artigo 56.º do anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, em reunião ordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 05 de dezembro de 2019, foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Aprovada por unanimidade a proposta número 276/2019/CM, referente ao Protocolo a celebrar entre o Município de Tavira e a Almargem - Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve - Apoio financeiro no âmbito do projeto Via Algarviana – (Des)envolvendo o Interior do Algarve; 2. Aprovada por unanimidade a proposta número 277/2019/CM, referente à Apoio no âmbito do RMAAD -Tavira Natação Clube; 3. Aprovada por unanimidade a proposta número 278/2019/CM, referente à Comparticipação à CI-AMAL - Comunidade Intermunicipal do Algarve das despesas com a aquisição de serviços de advocacia para ação judicial - Unidades Móveis de Saúde; 4. Aprovada por unanimidade a proposta número 279/2019/CM, referente à Atribuição de apoio ao Agrupamento de Escolas D. Manuel I - Semana da Ciência; 5. Aprovada por unanimidade a proposta número 280/2019/CM, referente à Atribuição de Apoio ao CNE - Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português - Acampamento Europeu Jamboree, na Polónia (2020); 6. Aprovada por unanimidade a proposta número 281/2019/CM, referente à Atribuição de apoio à ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve - Projeto VATe - Vamos Apanhar o Teatro; 7. Aprovada por unanimidade a proposta número 282/2019/CM, referente à Atribuição de apoio financeiro à Associação em Contato Tavira - Projeto Lado a Lado - implementação do Dispositivo Móvel de Animação Sociocultural Rural; 8. Aprovada por unanimidade a proposta número 283/2019/CM, referente à Atribuição de apoio à Teia d'Impulsos - Associação Social, Cultural e Desportiva - Rota do Petisco 2020; 9. Aprovada por unanimidade a proposta número 284/2019/CM, referente ao Atribuição de apoio à CI - AMAL - Comunidade Intermunicipal do Algarve - comparticipação da contrapartida nacional da candidatura estudo para a Promoção da Intermodalidade nos Transportes do Algarve; 10. Aprovada por unanimidade a proposta número 285/2019/CM, referente a Alteração à cláusula primeira da minuta do contrato de comodato a celebrar entre o Município a Administração Regional de Saúde do Algarve (ARSAlg) e o Movimento de Apoio à Problemática da Sida (MAPS); 11. Aprovada por unanimidade a proposta número 286/2019/CM, referente a Execução Fiscal - Prescrição dos processos ano 2010; 12. Aprovada por maioria a proposta número 287/2019/CM, referente a Alteração ao regulamento de trânsito e estacionamento - versão final; 13. Aprovada por unanimidade a proposta número 288/2019/CM, referente ao Atribuição de apoio ao Centro Social de Santo Estêvão – substituição de pavimento; 14. Aprovada por unanimidade a proposta número 289/2019/CM, referente a Suspensão da taxa de ocupação do Bar das Piscinas Municipais; 15. Aprovada por unanimidade a proposta número 290/2019/CM, referente a Atribuição de apoio ao Centro Paroquial e Social de Cachopo; 16. Aprovada por unanimidade a proposta número 291/2019/CM, referente a Normas do concurso Book Trailers - versão final. Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de costume. Paços do Concelho, 05 de dezembro de 2019 A Presidente da Câmara Municipal, Ana Paula Martins (POSTAL do ALGARVE, nº 1236, 20 de Dezembro de 2019)

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Av. Dr. Eduardo Mansinho, 28 r/ch - Tavira CARTÓRIO NOTARIAL EM TAVIRA O NOTÁRIO BRUNO FILIPE TORRES MARCOS EXTRATO DE ESCRITURA DE JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de justificação, outorgada em 05.12.2019, exarada a folhas 68 e seguinte do competente Livro n.º 157-A, que: - Christopher John Raymond Newnham, natural de Cowes, Reino Unido, de nacionalidade britânica, casado sob o regime de separação de bens com Nicola Jane Newnham, residente em Acorn House 3 Sheepridge, Ogbourne St. Andrew, Marlborough, SN8 1UJ, Reino Unido; - Declarou ser dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio urbano, composto por terreno para construção urbana, com a área de dois mil duzentos e dezasseis metros quadrados, que confronta do norte e nascente com caminho, do poente com Joaquim Martins Helena e do sul com Eric Daum, sito em Almeijoafras, na freguesia de Paderne, concelho de Albufeira, descrito na Conservatória do Registo Predial de Albufeira, ainda com a natureza de prédio rústico, sob o número cento e setenta e um, da referida freguesia, onde se encontra registado a favor de Ferdinand Hugo Van Duijvenbode e mulher Yvone Van Duijvenbode, pela apresentação dez, do dia doze de Agosto de mil novecentos e oitenta e seis, inscrito na matriz em nome dele sob o artigo 2254, com o valor patrimonial tributário de 20.980,05 €; - Tendo alegado para o efeito que o prédio, com a indicada composição e área, chegou à sua posse, no ano de mil novecentos e noventa e um, em data que não pode precisar, no estado de solteiro, maior, por compra meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública efetuada aos referidos Ferdinand Hugo Van Duijvenbode e mulher Yvone Van Duijvenbode; - Pelo que, porém, desde aquele ano, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa-fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesar quaisquer direitos de outrem e ainda convencido de ser o titular do mencionado direito de propriedade sobre o identificado prédio, e assim o julgando as demais pessoas, tem possuído o mesmo – tendo já limpo o terreno, encontrando-se perfeitamente delimitado através de muro com os vizinhos, e tem pago desde aquele ano as contribuições e impostos devidos –, pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriu por usucapião o referido imóvel, o que invoca. Tavira e Cartório, em 05 de dezembro de 2019. O Notário, Bruno Filipe Torres Marcos Conta registada sob o n.º 3/3245 (POSTAL do ALGARVE, nº 1236, 20 de Dezembro de 2019)

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Edital Deliberações

JOSÉ OTÍLIO PIRES BAIA, Presidente da Assembleia Municipal de Tavira TORNA PÚBLICO, que em sessão ordinária da Assembleia Municipal de Tavira, realizada no dia 10 de dezembro de 2019, foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Aprovada por unanimidade a recomendação apresentada pelo Bloco de esquerda intitulada: “Pela urgente criação de condições de bem-estar para os animais do concelho de Tavira”; 2. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 236/2019/CM, referente ao Regulamento do Orçamento Participativo – versão final; 3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 237/2019/ CM, referente à Declaração de Utilidade Pública – Ampliação do Cemitério da Luz de Tavira; 4. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 245/2019/CM, referente à 13-Emp/19 – Intervenção em Espaço Público do Concelho – Processo 2019/300.10.001/111 – Compromissos Plurianuais; 5. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 249/2019/CM, referente ao Orçamento Municipal e Mapa de Pessoal para o ano de 2020; 6. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 254/2019/CM, referente à Assunção de compromissos plurianuais – Delegação de competências na Presidente da Câmara Municipal – N.º 3 do artigo 6.º da Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso das Entidades Públicas (LPCA); 7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 262/2019/ CM, referente à Atribuição de apoio à Freguesia de Santa Luzia – Vila Natal 2019; 8. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 267/2019/CM, referente ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI); 9. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 269/2019/CM, referente à Participação variável no IRS; 10. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 271/2019/CM, referente à Derrama; 11. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 272/2019/CM, referente à Taxa Municipal de Direitos de Passagem (TMDP); 12. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 275/2019/CM, referente à Revogação do Plano de Urbanização de Conceição/Cabanas, por substituição da proposta n.º 256/2019/CM; 13. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 287/2019/CM, referente à Alteração ao Regulamento de Trânsito e Estacionamento – Versão Final; 14. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 291/2019/ CM, referente às Normas do concurso Book Trailers – Versão Final. Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume Paços do Concelho, aos 10 dias do mês de dezembro do ano 2019 O Presidente da Assembleia Municipal, José Otílio Pires Baia (POSTAL do ALGARVE, nº 1236, 20 de Dezembro de 2019)


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Abriu em Faro um snack-bar totalment Stafanie Palma / Henrique Dias Freire

stefanie.palma.postal@gmail.com fotoS StEfANIE pALMA

/ poStAL d.r.

Vegan Box é o nome do novo restaurante totalmente vegan situado em pleno coração da cidade de Faro. O espaço oferece vários menus sem qualquer componente de origem animal a preços bastante acessíveis. Ana Beatriz Lopes juntamente com a mãe e a irmã decidiram embarcar nesta aventura. “Eu a a minha irmã deixámos de comer carne há uns anos e, entretanto, deixámos de comer o resto e tornámo-nos vegan”, começa por explicar ao nosso jornal. “A minha mãe e a minha irmã sempre tiveram um grande gosto pela cozinha e, como tal, criavam receitas diferentes. Com o passar dos anos os nossos amigos e familiares começaram a gabar muito a nossa comida e a pedir-nos para cozinharmos para eles”, recorda. Ana Beatriz Lopes explicou ao POSTAL que “este ano, após concluirmos os estudos, estávamos mais disponíveis para abrir o espaço e decidimos arriscar”. Vegan Box é um espaço familiar

􀪭 Ana Beatriz Lopes com a mãe e a irmã abraçaram o desafio de abrir um espaço totalmente vegan pub

“Ao pensarmos nesta ideia, não queríamos um restaurante, queríamos algo mais familiar: um snack-bar que fosse totalmente vegan e que estivesse aberto em horário de café. A ideia era abrir um espaço que não estivesse só a funcionar no horário das refeições. Este é um local onde as pessoas podem vir lanchar, beber um café depois do almoço ou jantar ou até mesmo quando vão sair”, conta. O espaço localiza-se na Rua Cruz das Mestras, número 4, em Faro, e está aberto do meio-dia à meia noite, de segunda a quinta-feira. Ao fim de semana (sexta, sábado e domingo) funciona do meio-dia até às 2 horas da manhã.

A ideia é “ser um espaço onde as pessoas não sintam aquela necessidade de se arranjar para vir ao restaurante. Aqui é como se fosse a casa da avó, onde podem inclusivamente trazer os seus próprios tupperwares. Se não quiserem comer cá, podem enchê-los de comida e ir embora”, realça. Ana Beatriz explica que “quando começámos a pensar na entidade visual do espaço pensámos muito no 'pensa fora da caixa'. Ser vegan é pensar um pouco fora da caixa e fugir da corrente. Ser vegan passa por pensar em novas soluções para mudarmos a nossa rotina, para deixarmos de comer aquilo que comemos a vida inteira e para isso é necessário abrir horizontes”. E aqui o lema é pensar “fora da caixa” e comer “dentro da caixa”. A parte do comer dentro da caixa é pelo facto “de tudo o que pode ser comido aqui, também pode ser levado “em caixas”. Está tudo incluído no take away”, afirma. O nome “Vegan Box” vem do facto do espaço ser muito pequeno. “Parecem duas caixinhas, uma em cima da outra” e depois também pela particularidade de “vem pensar dentro da nossa caixa e comer a nossa comida nas nossas caixas. São de todos os tamanhos e feitios. É só escolher”. Vegan Box disponibiliza a opção take-away Ana Beatriz Lopes explicou ao POSTAL que “já existem muitas pessoas a ir buscar comida no regime de take-away. Para além disso, iniciámos uma parceria de entregas em casa com a Glove”. “No que diz respeito ao espaço, a decoração foi toda feita com móveis e loiças que vêm da nossa família e que estão agora a ser reutilizadas. Eu acho que os clientes entendem isso, que este espaço tem um ambiente mais familiar. O objetivo é que este espaço pub

Deseja a todos os clientes, fornecedores e amigos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo

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ANOS

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te vegan (e a preços acessíveis)

􀪭􀪭 Na Vegan Box é possível provar várias receitas saudáveis

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seja acolhedor, daí as almofadas, os cortinados e as mantinhas”, afirma. Ana Beatriz Lopes realça que “queremos que as pessoas se sintam em casa e que venham para cá com a família, com os amigos e fazer os jantares de Natal mas como se fosse mesmo em suas casas”. Ana Beatriz Lopes salienta que “nós nunca trabalhámos na área da

restauração. Tem sido um desafio constante. A minha mãe e a minha irmã gostam muito de cozinhar e de experimentar coisas novas e até de chegar a fórmulas e receitas portuguesas, mas em modo vegan”. “Nós estamos todos os dias a inovar. Há muita gente que vem cá e já sabe que temos, por exemplo, pastel de nata vegan, salame vegan, salame de

oreo, arroz doce e pudim. Já sabem o que temos e também têm consciência de que estamos sempre a criar coisas novas. Há dois dias nasceu a broa de batata-doce e frutos secos e é ótima”, confessa. A proprietária afirma que “uma das diferenças do nosso espaço é o facto de termos preços acessíveis que se encontram nos cafés, mas que não se encontram nos restaurantes”. No Vegan Box há comida para todos os gostos. O snack-bar tem sempre rissóis, empadas, croquetes e chamuças vegan. Para além disso, tem ainda quiche, hambúrgueres de feijão, batata-doce, quinoa, seitã e as seitanas (bifanas mas em versão vegan). O hambúrguer no prato ronda valores que não chegam a seis euros. Por sua vez, um hambúrguer no pão fica a cerca de quatro euros. Já o prato do dia é 7,5 euros. Há sempre uma variedade enorme de doces: brigadeiro de chocolate, brigadeiros de coco, pastel de nata, salames diversos. Há várias sobremesas, desde pudim, musse e arroz doce. O snack-bar tem ainda bebidas natu-

rais e chás frios a um euro. “Eu acho que temos preços muito em conta e mesmo os bolos nós não queremos que, só por serem vegan, sejam mais caros do que o normal e que “as pessoas acreditem que não têm poder de compra”, explica Ana Beatriz Lopes ao POSTAL. A Vegan Box disponibiliza ainda todos os domingos a ementa semanal (sopa e prato do dia) da semana seguinte. O espaço aceita ainda encomendas de grupos. “Podem fazer encomendas de Natal. Se não souberem o que fazer para a consoada, liguem-nos e nós damos ideias, sempre 100% vegan”, afirma. Ana Beatriz Lopes explica a motivação subjacente à abertura do espaço “Nós abrimos o espaço há cerca de um mês totalmente por causa dos animais. “Achamos que a indústria não os trata decentemente. A nossa espécie acha que tem um poder e que todo o mundo é deles quando

não é e nós acabamos por tratar muito mal as outras espécies. Aqui somos “anti-especistas”. Ana Beatriz Lopes defende que “para respeitar os animais não os podemos comer, não podemos encurralá-los, nem usar os ovos deles, nem nada do que eles produzem para eles próprios. Acreditamos que abrir o espaço é uma forma de ativismo”. “Gostávamos que as pessoas entendessem que com alimentos simples podem comer em casa refeições com sabores diferentes e bastante complexas. Não precisam de perder os sabores a que estão habituados e não é caro. Podem levar o nosso exemplo para entenderem isso”, explica. Quanto a expetativas futuras, Ana Beatriz Lopes é peremptória: as expetativas é que os farenses entendam que comer vegan é fácil, é bom, é barato e que possam vir aqui. Se não vierem aqui, pelo menos que abram negócios vegan porque ser vegan não é uma competição, é um estilo de vida e é bom que surjam mais espaços destes”. pub


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20 de dezembro de 2019

Tiragem desta edição: 6.795 EXEMPLARES

O POSTAL regressa dia 17 de janeiro

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POSTAL fecha 2019 com os melhores resultados de sempre

O ano de 2019 foi intenso para toda a equipa do POSTAL. Na verdade, sempre foram, mas este ano têm um sabor especial: os resultados da difusão do POSTAL são os melhores de sempre. Saiba quantos e quem são os leitores do POSTAL nas edições online, Facebook e em edição em papel quinzenalmente com o EXPRESSO em toda a região do Algarve.

O MIRANTE de Santarém com 106 mil e o DIÁRIO DE COIMBRA com 101 mil. O DIÁRIO AS BEIRAS de Coimbra tem 85 mil fãs, seguido pelo REGIÃO DE LEIRIA com 69 mil e pelo JORNAL DE LEIRIA com 63 mil e Diário de Leiria com 43 mil fãs.

EDIÇÃO em papel com dupla tiragem

Dos fãs (seguidores) dos jornais regionais algarvios em papel, o POSTAL passou de 41 para 57 por cada 100, ou seja, representa 57% da totalidade dos 10 jornais algarvios. De junho a dezembro de 2019, o POSTAL manteve o seu crescimento superior ao total conjunto dos restantes 9 jornais, na principal rede social Facebook, segundo as Estatísticas Oficiais do Facebook, à data de 17 de dezembro de 2019. Depois dos 130.100 do POSTAL, segue o Barlavento com 32.600, o Jornal do Algarve com 20.500 e A Voz de Loulé com 11.800 fãs.

O jornal POSTAL é dos poucos jornais regionais na Europa em papel com distribuição conjunta com um jornal nacional de referência. A tiragem do POSTAL é feita há 33 anos para os seus assinantes e por canais próprios de distribuição, mas desde o início do ano de 2018, a tiragem do POSTAL duplicou com a distribuição conjunta com o EXPRESSO, em toda a região do Algarve, nas bancas ao sábado. Nos piques do verão, o POSTAL atinge 20 mil exemplares por tiragem, o equivalente a dois terços da atual tiragem nacional do PÚBLICO, que se situa nos 30 mil exemplares. POSTAL lidera com mais de 130 mil seguidores no Facebook Na Imprensa Regional com edições em papel, o POSTAL mantém a liderança desde 2017 em Portugal continental. O primeiro lugar é do POSTAL do ALGARVE com mais de 130 mil seguidores. Com mais de 100 mil, existem apenas mais dois jornais:

o equivalente a 79% de todas as interações [gostos, partilhas e comentários], referente ao período de 11 a 17 de dezembro de 2019. Na segunda posição, encontrava-se o Jornal do Algarve com 22.100 interações, depois o Barlavento com 7.900 e a Folha de Domingo com 6.500.

No Algarve, a primeira posição é de Faro com 34.374 pessoas alcançadas, seguida pelo concelho de Loulé com 25.319 (Loulé com 15.831 e Quarteira com 9.488), e seguido por Portimão com 21.452. A quarta posição pertence a Olhão com 14.848, Albufeira com 13.706,

TOP 10 dos jornais regionais em papel

POSTAL regista 79% das interações do TOP 10 O POSTAL atingiu, ainda, 184.700 das 233.082 interações registadas pela totalidade dos dez jornais,

TOP 10 fora do Algarve No TOP 10 fora do Algarve, a cidade de Lisboa lidera com 35.871, Beja com 6.538, Porto alcança 4.478 e Évora com 3.752. Seguem-se Coimbra com 2.916, Setúbal com 2.349, Braga com 2.254, Leiria com 2.167, Viseu com 1.902 e Vila Nova de Gaia com 1.734. TOP por cidades internacionais Em termos internacionais, as notícias publicadas pelo POSTAL destacam-se em Luanda com 3.785, São Paulo com 1.821, Paris com 1.314, Maputo com 1.164, Rio de Janeiro com 1.128 e Londres com 1.070 pessoas alcançadas. 1 milhão de visualizações para o site do POSTAL

401 mil pessoas alcançadas nos últimos 7 dias O número de pessoas alcançadas pelos post’s das notícias do POSTAL é impressionante: 400.950 em 7 dias, no período de 11 a 17 de dezembro, segundo as Estatísticas Oficiais do Facebook.

Tavira com com 9.915 e Lagos com 9.183. Segue-se o concelho de Silves com 7.765 (Silves com 3.538, São Bartolomeu de Messines com 2.164 e Armação de Pêra com 2.063), Vila Real de Santo António com 5.165, São Brás de Alportel com 2.938 e Lagoa com 2.586 pessoas alcançadas.

Os resultados do site do POSTAL também estão recheados de boas notícias para os leitores e para os anunciantes, com site postal.pt está a caminho de bater um novo record em dezembro, passando o milhão de visualizações. Os resultados do mês de dezembro são francamente animadores: nos primeiros 17 dias foram vistas 624.098 páginas em 504.556 sessões, segundo o Google Analytics. No passado dia 8 de novembro, o POSTAL deu um grande passo: a passagem do site para a nova plataforma do nosso parceiro, o jornal EXPRESSO. O site postal.pt tem agora um novo rosto e é mais rápido.


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