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milhão de euros

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tempo e sem idade

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Biodiversidade já tem um percurso em Cachopo O

Município de Tavira criou um percurso para a observação e registo da biodiversidade em Cachopo, na serra algarvia, convidando os amantes da natureza a percorrer o percurso e contribuir para monitorização da sua fauna e flora. “O percurso está demarcado e pede-se às pessoas que, para além de fazerem o percurso, tenham uma participação ativa, registando fotografias das espécies que observam e as partilhem na página www. biodiversity4all.org”, revelou à Lusa a chefe de divisão de Ambiente da autarquia. A Estação de Biodiversidade de Cachopo (E-Bio) consiste num percurso pedestre de “um quilómetro, coincidente com a parte da secção 5 da Via Algarviana”, numa zona caracterizada pela presença de “grandes sobreiros e densos matos mediterrânicos”, adiantou Telma Conceição. Aquela responsável sublinhou que ao longo do trajeto foram colocados “oito painéis dispersos” (em português e inglês), onde se pode consultar “informação científica sobre a diversidade biológica”. Estes placares funcionam como uma espécie de “guia de campo identificativo da flora e da fauna”, onde se encontram imagens e comentários sobre plantas e animais comuns, especialmente insetos, que “servem de base para a conservação dos ecossistemas terrestres”, esclareceu. O percurso tem início perto da povoação, junto à estrada nacional 124 - a sudoeste da aldeia de Cachopo, em direção a São Brás de Alportel -, e leva os caminhantes por num local de elevada riqueza biológica e paisagística”, sublinhou. Telma Conceição revelou que esta primeira estação estabelecida em Tavira mantém o objetivo de outras já existentes no país de “aumentar o conhecimento sobre a biodiversidade, contribuir para a valorização do património natural e, especialmente, promover a participação dos cidadãos na inventariação da nossa fauna e flora”. O pedido é para que, na sua visita, os visitantes tirem apenas as fotos e as partilhem na plataforma, num contributo não só para a monitorização, mas também para a manutenção da biodiversidade, acrescentou. O projeto surge como uma proposta da associação Tagis - Centro de Conservação das Borboletas de Portugal e é implementado numa parceria entre o município e a Junta de Freguesia de Cachopo.

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Renovação do campo de futebol de Paderne custa meio milhão de euros

OMunicípio de Albufeira, a Junta de Freguesia de Paderne e o Padernense Clube assinaram no passado dia 12 de fevereiro, no edifício dos Paços do Concelho, um protocolo que visa a realização de obras de melhoramento e conservação do antigo campo de Futebol dos Montes Elois, na Ribeira de Alte, equipamento inserido no parque Desportivo José Martins. A obra, que tem um prazo de execução de cinco meses, envolve um investimento estimado, a realizar pela autarquia, no valor de meio milhão de euros. Trata-se de um antigo campo de futebol de terra batida e respetivos balneários, equipamentos propriedade da Junta de Freguesia, e por esta cedidos ao Padernense Clube, que necessitam urgentemente de obras de conservação, manutenção e ampliação. O presidente da Câmara Municipal de Albufeira sublinha que “na prática, as instalações precárias, onde o Padernense tem treinado e jogado ao longo dos anos, vão dar lugar a um campo de futebol moderno com arrelvamento sintético, drenagem, sistema de rega, iluminação adequada e vedação completa do recinto”. José Carlos Rolo acrescenta que “também os balneários vão sofrer remodelações”, que consistem em obras de conservação e melhoramento, bem como na construção de casas de banho públicas. Uma vez concluída a obra, o município fica, também, responsável, pela manutenção do campo de relva sintética. “Este é mais um passo importante, no sentido de criar condições em todas as freguesias para o melhoramento da prática desportiva, quer a nível recreativo quer da competição, bem como para dotar o interior do concelho, com população mais envelhecida, de condições atrativas à fixação de novos residentes”, acrescenta o autarca.

Assinado protocolo que visa a realização de obras de melhoramento e

conservação do campo de futebol FOTO D.R.

Albufeira dá novo prazo para regularizar faturas de água

FOTO D.R.

Autarquia corrige lapsos motivados pelas medidas de confinamento na primeira vaga da pandemia

Os munícipes de Albufeira têm um prazo adicional de três meses para regularizarem as suas faturas de água, águas residuais e resíduos sólidos, cujos atrasos de pagamento tivessem decorrido de processos instaurados pela autarquia, resultantes de discrepâncias de prazos, aquando das alterações de sistemas de leitura e de atendimento, motivadas pelo confinamento na primeira vaga da pandemia. Esses processos decorreram automaticamente, sem interferência humana, pelo que serão anulados. O presidente da Câmara Municipal apresentou uma proposta em reunião de câmara acerca dos processos que foram indevidamente gerados em torno das faturas da água, aquando do confinamento na primeira vaga da pandemia, resultantes das alterações do sistema de leitura e do atendimento presencial. José Carlos Rolo lembrou que a Câmara Municipal suspendeu na altura o serviço de leitura de contadores a fim de promover o distanciamento físico e reconhece ter havido algumas interrupções nos serviços postais, levando a que alguns consumidores não tivessem recebido as faturas emitidas. A instauração automática de processos fiscais pelo não pagamento, “prejudicou alguns munícipes que se viram nessa situação, sem culpa alguma”, refere José Carlos Rolo. Segundo explica a Câmara de Albufeira, "a proposta apresentada pelo autarca contempla três medidas retificativas: a primeira, é a extinção total ou parcial dos processos gerados indevidamente e a segunda, a concessão de um prazo de três meses, sem juros adicionais, para que os munícipes visados possam proceder à respetiva regularização. O prazo conta a partir de 1 de fevereiro e as faturas referem-se às dos consumos e tarifas variáveis de água, águas residuais de resíduos sólidos. A terceira medida é a devolução, por parte do Município do valor das custas e juros cobrados nos processos de execução fiscal suportados pelos consumidores, no âmbito desses processos".

Medidas vêm corrigir lapso cometido na primeira vaga da pandemia

“São medidas que vêm corrigir um lapso que não se pode imputar a ninguém. As medidas de confinamento na primeira vaga da pandemia geram diversas confusões e esta foi uma delas, que estamos a corrigir”, refere José Carlos Rolo. O presidente da Câmara salienta ainda que “os munícipes que se viram nesta situação estão já a ser informados, por carta. Apresentamos o nosso pedido de desculpas pelos sérios transtornos que a situação causou. Apelamos por isso à compreensão dos munícipes, na medida em que, como se sabe, estas situações não deveriam, mas podem ocorrer em fases de grandes complicações como é esta da pandemia”.

O Município de Silves substituiu a rede de sinalização urbana direcional nas localidades de Tunes, Algoz, Alcantarilha e Pêra A iniciativa, que representa um investimento na ordem dos 84 mil euros, sem IVA, permitirá melhorar a eficácia na orientação dos automobilistas e utilizadores da rede viária, assim como facilitar o acesso a monumentos e pontos de interesse. Segundo a Câmara de Silves, esta é "mais uma aposta, não só na modernização da sinalética como, também, na melhoria da mobilidade e acessibilidade urbanas".

Câmara de Silves moderniza sinalética urbana

Iniciativa visa melhorar a eficácia na orientação dos automobilistas e utilizadores da rede viária

Universidade do Algarve estuda uso da saliva na deteção da covid-19

Método menos invasivo face ao clássico teste à mucosa do nariz

AUniversidade do Algarve (UAlg) está a estudar o uso da saliva na recolha de amostras para detetar o novo coronavírus, um método menos invasivo face ao clássico teste à mucosa do nariz. Segundo Clévio Nóbrega, do Centro de Investigação em Biomedicina (CBMR) da UAlg, o objetivo é tentar “validar outros métodos” para a recolha de amostras, especialmente para “crianças e pessoas com algumas patologias”, já que o atual método de PCR é “muito invasivo”. Em declarações à Lusa, aquele responsável adiantou que a investigação procurou comparar a eficácia da recolha da saliva com a nasofaríngea e posterior análise por PCR, processo baseado em biologia molecular e que permite aumentar a quantidade de material genético para deteção do novo coronavírus (SARS-Cov-2). Em colaboração com o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), os investigadores obtiveram amostras de pacientes internados através de três tipos de recolha: a “clássica” nasofaríngea (com a recolha de secreções do nariz), pela saliva e orofaríngica, obtida no fundo da garganta. De acordo com Clévio Nóbrega, obtiveram-se “os mesmos resultados”, tendo sido possível detetar pela saliva “o mesmo nível” que a amostragem “clássica” , o que faz com que, em alguns casos, possa “ser utilizado este tipo de recolha”. A utilização deste método ainda “não é possível”, porque “é necessária a autorização” do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge Instituto Ricardo Jorge (INSA), para onde os dados foram enviados. Clévio Nóbrega reconhece, no entanto, que é compreensível que a atenção esteja centrada em “continuar a testagem em massa e não tanto na otimização” dos métodos de recolha.

Investigadores vão continuar a efetuar testes adicionais

Entretanto, os investigadores vão continuar a efetuar “testes adicionais” para confirmar que os resultados são “de facto fidedignos”, algo que se tem vindo a “confirmar”, realçou. Além do uso da saliva, aquele centro da UAlg está também a seguir outra linha de investigação que consiste em procurar retirar um passo a todo o processo, tornando-o mais rápido e menos dispendioso. O processo habitual de testagem começa com a recolha da amostra com a zaragatoa, segue com a extração do RNA (ácido ribonucleico) do vírus SARS-Cov-2, seguindo-se depois o teste molecular PCR (Reação em Cadeia de Polimerase). Os investigadores estão a tentar retirar o passo da extração do material genético do vírus, passando diretamente da recolha para a técnica PCR, “evitando um passo”, o que tornaria o processo “mais barato e muito mais rápido”, defendeu. Porém, os resultados “até agora ainda não foram positivos”, lamentou Clévio Nóbrega, tendo os investigadores conseguido “alguma amplificação no PCR e alguma deteção do vírus”, mas “muito baixa”, comparada com os resultados obtidos com o método utilizado atualmente. “Não são resultados suficientemente fidedignos. Continuamos a testar e a otimizar. Temos, infelizmente, pandemia para algum tempo e o nosso grande objetivo é conseguir otimizar e é nisso que estamos a trabalhar ainda”, concluiu.

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