POSTAL 1284 23ABR2022

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PUB. Interdita venda na distribuição quinzenal com o jornal

Sobe & Desce P6 e 7

22 de abril de 2022

1284 • €1,5

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Consultadoria informática para empresas

Diretor: Henrique Dias Freire Quinzenário à sexta-feira

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E ainda Campanha de Lagos na corrida a uma das mais exigentes competições mundiais

Está na shortlist, na categoria de “Influencer Maketing”. P7

Algarve Tech Hub juntou 26 entidades

O objetivo é representar e desenvolver o ecossistema tecnológico regional como um hub tecnológico global, competitivo e atrativo. P3

O Algarve pode ter mais turismo devido à guerra?

PUB.

Justifica-se boicotar artistas russos por causa da guerra na Ucrânia?

Cerimónias do 25 de Abril na antiga Lota de Portimão P18

Algarve com os melhores destinos para os nómadas digitais

O fogo acabou por consumir um total de sete embarvações. P6

Ballet Contemporâneo de VRSA conquista 6 prémios e 9 bolsas

A participação da Academia de Ballet Contemporâneo em competições internacionais não é uma estreia, desde que foi fundada em 2016. P22

P24

Fecho do bloco de partos em Portimão leva deputados a pedirem reunião

Para os três deputados do PSD “é urgente” que se reforcem os meios técnicos e humanos no CHUA”, sendo “cada vez mais necessária a construção do Hospital Central do Algarve. P6

Leia mais uma belíssima prosa do jornalista Ramiro Santos, desta vez sobre Lagoa, na habitual rúbrica "Bilhete Postal". P23

Mais informações em www.hpz.pt

Com o levantar generalizado de restrições às viagens e um mercado ansioso por voltar às deslocações de lazer, há quem defenda que já se pode falar numa “forte e consolidada” recuperação turística em relação à pandemia. P4 e 5

Incêndio consumiu várias embarcações no porto de Olhão

UMA BELEZA ESCULPIDA EM AZUL TURQUESA

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CULTURA O POSTAL colocou a questão a personalidades de relevo na cultura algarvia e todos são unânimes. Já em relação ao boico-

te a artistas tidos como apoiantes do regime de Putin, as abordagens revelam ângulos mais pessoais. Ouvimos ainda a opinião deles sobre a postura

assumida em Portugal e particularmente na região algarvia. Luís Vicente, José Carlos Barros, António Laginha e Jorge Queiroz aceitaram o desfio. P12 a 13

Da travessia aérea do Atlântico Sul à ligação ferroviária em alta velocidade entre Faro e Sevilha A opinião de José Osvaldo Bagarrão. P2

🇺🇦 Albufeira é um dos cinco municípios com mais pedidos de proteção temporária de ucranianos

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CADERNO ALGARVE

Postal, 22 de abril de 2022

OPINIÃO

Redação, Administração e Serviços Comerciais Rua Dr. Silvestre Falcão, 13 C 8800-412 Tavira - ALGARVE Tel: 281 405 028

Da travessia aérea do Atlântico Sul à ligação ferroviária em alta velocidade entre Faro e Sevilha

Publisher e Diretor Henrique Dias Freire Diretora Executiva Ana Pinto

José Osvaldo Bagarrão Engenheiro mecânico

REDAÇÃO

jornalpostal@gmail.com Ana Pinto, Cristina Mendonça, Henrique Dias Freire e Jéssica Sousa Estatuto editorial disponível postal.pt/arquivo/2019-10-31-Quem-somos Colaboradores Afonso Freire, Alexandra Freire, Alexandre Moura, Beja Santos (defesa do consumidor), Humberto Ricardo e Ramiro Santos Colaboradores fotográficos e vídeo Ana Pinto, Luís Silva, Miguel Pires e Rui Pimentel

DEPARTAMENTO COMERCIAL

Publicidade e Assinaturas Anabela Gonçalves - Secretária Executiva anabelag.postal@gmail.com Helena Gaudêncio - RP & Eventos hgaudencio.postal@gmail.com Design Bruno Ferreira

EDIÇÕES PAPEL EM PDF issuu.com/postaldoalgarve DIÁRIO ONLINE www.postal.pt FACEBOOK POSTAL facebook.com/postaldoalgarve FACEBOOK CULTURA.SUL facebook.com/cultura. sulpostaldoalgarve TWITTER twitter.com/postaldoalgarve PROPRIEDADE DO TÍTULO Henrique Manuel Dias Freire (mais de 5% do capital social) EDIÇÃO POSTAL do ALGARVE - Publicações e Editores, Lda. Centro de Negócios e Incubadora Level Up, 1 - 8800-399 Tavira CONTRIBUINTE nº 502 597 917 DEPÓSITO LEGAL nº 20779/88 REGISTO DO TÍTULO ERC nº 111 613 IMPRESSÃO LUSOIBERIA Rua Fernanda Seno, nº 6 7005-485 Évora DISTRIBUIÇÃO:: Banca/Logista DISTRIBUIÇÃO à sexta-feira com o Expresso / VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT

Tiragem desta edição

6.744 exemplares

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30 de março de 1922 Sacadura Cabral e Gago Coutinho iniciaram em Lisboa a travessia do Atlântico Sul. Esta viagem teve como objetivo fazer a ligação aérea entre os continentes europeu e sul-americano. Os dois intrépidos aviadores utilizaram um hidroavião monomotor Fairey F III-D MkII, especialmente concebido para a viagem, ao qual deram o nome de Lusitânia. Sacadura Cabral exercia as funções de piloto e Gago Coutinho as de navegador. Este último havia criado, e usaria durante a viagem, um horizonte artificial adaptado a um sextante, a fim de medir a altura dos astros, invenção que revolucionou a navegação aérea à época. Depois de diversos cont r ate mp os a m a r a r a m finalmente no Rio de Janeiro no dia 17 de junho de 1922, frente à Ilha das Enxadas, nas águas da baía de Guanabara, onde foram aclamados entusiasticamente. Gago Coutinho e Sacadura Cabral acabavam de concluir com êxito não apenas a primeira travessia do Atlântico Sul, mas pela primeira vez na história da aviação, tinha-se viajado sobre o Oceano Atlântico apenas com o auxílio da navegação astronómica. Apesar da viagem ter tido uma duração de setenta e nove dias, o tempo de voo foi

de cerca de sessenta e duas horas, percorrido um total de 8.383 quilómetros. No momento em que se comemora em Faro o Dia da Marinha que terá como tema o centenário da fantástica travessia do Atlântico Sul, realizada por estes dois portugueses ilustres, talvez não seja despropositado tecer algumas considerações sobre uma outra ligação, desta vez não por via aérea, entre Faro, mais precisamente o seu aeroporto, e o resto da Europa em que Portugal se integra. É a forma encontrada para nos associarmos, manifestando o nosso apoio, à atribuição do nome “Gago Coutinho” ao aeroporto de Faro, não só pela homenagem que se presta a este ilustre descendente de Algarvios, mas também pelo simbolismo que tal ato representa de modernidade,

forma a valia do contributo do Almirante e do Comandante Sacadura Cabral. E como o nosso permanente propósito reside no encontrar as soluções que melhor sirvam a nossa região e o país, a nossa experiência duma vida dedicada aos sistemas de mobilidade conduzem-nos a expor, nesta tão apropriada ocasião, a ideia consolidada dum projeto de desenvolvimento, associando-nos à dignidade das comemorações do Dia da Marinha e ao glorioso feito de Gago Coutinho e Sacadura Cabral. Como sabemos a rede europeia de alta velocidade chegou à cidade espanhola de Sevilha em 1992, ano em que se realizou nessa cidade a exposição universal. Por outro lado, Faro e o seu aeroporto distam cerca de duzentos quilómetros de

Faro numa importante plataforma giratória de ligação do continente europeu com os continentes africano e sul-americano (alternativa e/ou complementar a Lisboa). Um investimento com estas características, com um custo estimado de cerca de 18 milhões de euros por Km (excluindo a construção da ponte sobre o rio Guadiana), será um importante fator de desenvolvimento da economia algarvia e do País. Criará centenas de postos de trabalho e contribuirá decisivamente para o desenvolvimento da atividade turística nacional. A linha de alta velocidade entre Faro e Sevilha poderá vir a dispor, se for esse o entendimento dos nossos vizinhos espanhóis, uma paragem intermédia na cidade de Huelva e ser utilizada parcialmente, também, por comboios in-

to de Faro e Sevilha é um investimento estratégico que poderá ser complementado por um outro investimento necessário na linha do sul, ou seja, o de criar as condições para que os comboios de alta velocidade cheguem a Lisboa, assegurando que a ligação entre o aeroporto de Faro e a capital – Lisboa – se faça em cerca de cerca de uma hora e trinta minutos. Esta nova linha de alta velocidade, em bitola europeia, deveria servir o aeroporto de Beja e o novo aeroporto de Lisboa, em Alcochete. Desta forma interligavam-se três das principais infraestruturas aeroportuárias do País. Adiar a decisão de avançar para o projeto e posterior construção destas ligações ferroviárias em alta velocidade e bitola europeia é condenar o Algarve, Faro e o seu aeroporto, bem como

bem caracterizada pelas inovações trazidas à aviação pelo génio científico, inventivo e criador do Almirante, que tanto nos honra. Transportar para a actualidade as gloriosas memórias dum passado não muito longínquo, associando o aeroporto da nossa região à genialidade duma personalidade que tão estritamente está ligada a Faro, constitui uma digna forma de nos projetarmos no mundo. Afigura-se-nos inteiramente adequado o “baptismo” do Aeroporto Internacional de Faro com o nome “Gago Coutinho”, divulgando desta

Sevilha, ou seja, desde 1992 que Portugal está a menos de uma hora de viagem, em alta velocidade, de Sevilha e da consequente ligação à rede europeia de comboios de alta velocidade. É estranho que, passados trinta anos, ainda não tenha sido construída uma linha de alta velocidade, em bitola europeia (bitola normal), ligando Faro e o seu aeroporto à rede europeia de alta velocidade ferroviária. Esta ligação teria, em nossa opinião, inúmeras vantagens para todo o Algarve e para Portugal, pois permitira transformar o aeroporto de

ter-regionais, do tipo Tran Train, que assegurarão a distribuição de passageiros entre Lagos e Vila Real de Santo António, servindo como alimentadores dos comboios de alta velocidade a partir do aeroporto de Faro. O serviço Tran Train poderá circular exclusivamente em território português, assegurando a mobilidade entre os principais centros urbanos algarvios ou, como seria desejável, circular em Espanha, com a função de distribuição de passageiros. A construção da infraestrutura de alta velocidade ferroviária entre o aeropor-

a restante infraestrutura aeroportuária do País a perdas de competitividade relativamente aos nossos vizinhos Espanhóis, comprometendo o futuro, o combate à desertificação do interior sul e o necessário crescimento socioeconómico de todo o sul de Portugal. Que os estrategas se interliguem aos decisores por forma a daí resultar o desejado salto civilizacional em matéria da mobilidade e da coesão, promovendo o desenvolvimento desta região que tão marginalizada se tem sentido.


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REGIÃO FOTO D.R.

Algarve Tech Hub juntou 26 entidades em prol de uma região mais competitiva à escala global

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Universidade do Algarve e as associações Algarve STP e Algarve Evolution realizaram uma sessão de trabalho, esta terça-feira, na Sala de Seminários da Reitoria, no Campus de Gambelas, que juntou na mesma mesa vários parceiros, seguida da assinatura de um Memorando de Entendimento para a Algarve Tech Hub (ATH), assinado por 26 entidades. A Algarve Tech Hub é uma marca criada pela Universidade do Algarve e licenciada à Algarve STP e à Algarve Evolution, com o objetivo de representar e desenvolver o ecossistema tecnológico regional como um hub tecnológico global, competitivo e atrativo. A missão da

ATH é a criação de uma dinâmica de cooperação no âmbito do ecossistema tecnológico capaz de agregar empresas, instituições e pessoas na consolidação de know how nas áreas tecnológicas estratégicas para a região, nomeadamente Hospitality Tech, Ocean Tech, Agro Tech, Health Tech e Energy Tech, com o objetivo de criar um ecossistema competitivo à escala global, capaz de posicionar o Algarve enquanto Tech Hub Lifestyle de referência em todo o mundo. O Memorando de Entendimento assinado enquadra-se no âmbito da Estratégia Colaborativa Algarve Tech Hub 2020-2030, um plano de ação desenhado para ser um motor de transformação capaz de posi-

cionar o Algarve na linha da frente como região digital reconhecida e competitiva à escala global. Visa a criação das condições de contexto para a implementação, monitorização e avaliação dessa estratégia, numa perspetiva de inovação colaborativa, aberta e equilibrada, entre os agentes interessados no desenvolvimento do ecossistema tecnológico regional. De acordo com o Memorando, os signatários “concordam em unir esforços para promover o desenvolvimento do setor tecnológico do Algarve, potenciando as suas forças, vencendo as suas fraquezas, aproveitando as oportunidades e contornando as ameaças, com a consciência de que tal só será possí-

vel no quadro de uma forte parceria, em que todos agentes interessados se articulem em prol do desenvolvimento do ecossistema tecnológico regional”.

Estratégia Colaborativa Algarve Tech Hub 2020-2030 Comprometem-se a “desenvolver um trabalho articulado, colaborativo e continuado de promoção do desenvolvimento do setor, através da implementação de projetos e iniciativas que contribuam para a concretização das atividades e objetivos da Estratégia Colaborativa Algarve Tech Hub 2020-2030”. Ainda de acordo com o Memorando,

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os signatários concordam em participar na definição e implementação de mecanismos apropriados para a coordenação, monitorização e avaliação da estratégia colaborativa, privilegiando a utilização da marca Algarve Tech Hub nos projetos e iniciativas enquadráveis na referida estratégia. A sessão de trabalho foi presidida pelo reitor da Universidade do Algarve, Paulo Águas, que contou ainda com as intervenções do presidente da direção da Associação Algarve Science and Technology Partnerships, Francisco Serra, do presidente da direção da Associação Algarve Evolution, Miguel Fernandes, e de todos os representantes das entidades presentes.

até 15 de maio * *Soluções de preço único, com serviço e peças incluídas, qualquer que seja a viatura. O desconto em peças não é aplicável a pneus. Não acumulável com outras promoções.


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O Algarve pode ter mais turismo devido à guerra?

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pandemia de covid-19 provocou a recessão económica “mais curta e violenta de que há memória” em Portugal, mas particularmente no Algarve, resultado de “um choque externo que afetou a economia global, as reações dos agentes económicos à emergência sanitária e as disrupções impostas à atividade económica”. O país viveu, de forma abrupta, violenta e curta, a maior queda do Produto Interno Bruto (PIB) per capita, em termos reais, de que há registo: 19,2%, indicou o Comité de Datação dos Ciclos Económicos Portugueses (CDCEP). A pandemia provocou a queda da nossa economia em apenas dois trimestres — os dois primeiros de 2020 —, seguindo-se sinais de recuperação no terceiro trimestre desse ano. Em traços globais, este é o retrato mais recente segundo o CDCEP — um projeto da Fundação Francisco Manuel dos Santos que reúne vários economistas portugueses e “visa definir os momentos de recessão da economia portuguesa, criando uma cronologia de referência para as crises”. Por outro lado, na conferência de imprensa de apresentação do Orçamento do Estado, o ministro das Finanças disse esperar que 2022 seja um "ano turístico robusto" com base nos dados já conhecidos do primeiro trimestre. Estes primeiros dois meses da guerra na Ucrânia trouxeram ao Mundo o novo paradigma, cujas consequências económicas já se fazem sentir da pior forma. Numa altura em que particularmente a região algarvia dá fortes sinais de recuperação económica, a população em geral sofre com uma crescente inflação e subidas diárias generalizados em quase tosos os produtos e serviços. Perante o atual cenário de incertezas, o POSTAL falou com algumas Personalidades ligados a principal atividade económica do Algarve, o Turismo, respetivamente, Hélder Martins, presidente da AHETA - Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, o presidente da Região de Turismo do Algarve, João Fernandes, a diretora de Recursos Humanos e Marketing do Zoomarine, Isabel Delgado e igualmente com António Miguel Pina, na qualidade de presidente da AMAL, reprentante dos 16 municípios do Algarve.

O verão será bom, em termos de movimento de turistas

de ter contratos anuais. Ao POSTAL admite que "a falta de habitações com valores inferiores a 33% do esforço no âmbito do orçamento familiar é um constragimento para receber mais oferta de mão-de-obra em todos os sectores turísticos e não só".

O que está a ser feito e o que vai ser feito, na promoção turística

Para Hélder Martins, presidente da AHETA, para já, as grandes expectativas que estavam criadas relativas ao período da Páscoa "cumpriram-se e até superaram o que tínhamos previsto. O Algarve encheu-se de vida, de animação e até o clima nos decidiu brindar com condições climatéricas fantásticas". Hélder Martins está confiante e confessa ao POSTAL que "depois de períodos tão difíceis foi bom este retomar de atividade que deixa antever, segundo dados que dispomos, de que o verão será bom, em termos de movimento de turistas".

Os empregadores e o Estado têem de procurar formas de oferecer contratos anuais

É comum ouvir-se que "faltam pessoas para trabalhar nos hotéis e restaurantes do Algarve", mas ao mesmo tempo em que há muita oferta de emprego, há muitos desempregados. As causas parecem ser o elevado custo de vida na região e as condições de trabalho no setor. António Miguel Pina, presidente da AMAL, relembra que "os numeros de desemprego no Algarve têm uma componente sazonal, que acompanham a actividade turística" e, além disso, defende que "os empregadores têem também que elevar os níveis remuneratórios e com o Estado procurar formas

Sobre o futuro turístico do Algarve, o presidente da Região de Turismo do Algarve, João Fernandes, diz ao POSTAL o que está a ser feito e o que vai ser feito, na promoção turística para atrair mais visitantes. João Fernandes diz que "o Turismo do Algarve continua a apostar numa estratégia de diversificação de mercados internacionais e na promoção da região enquanto destino com uma oferta abrangente, capaz de dar resposta a diferentes tipos de motivação durante todo o ano e em todo o território. Nas várias ações que promovemos e em que participamos, temos procurado enfatizar alguns dos principais argumentos que, neste momento, tornam o destino ainda mais apelativo junto de quem está a retomar o hábito de viajar, nomeadamente a segurança, o contacto com a natureza e com paisagens de grande beleza, o bom tempo e a diversidade de experiências que a região oferece, especialmente no que diz respeito a viagens em família e a propostas ligadas ao turismo de natureza e ao turismo ativo". A título de exemplo, João Fernandes salienta a campanha digital “It’s easier now, Book today”. O presidente do Turismo do Algarve explica que este recente lançamento "reforça a ideia de que os turistas podem voltar a viajar para o Algarve, de forma fácil e confortável, e que mostra que o destino está pronto para receber os seus visitantes com tranquilidade e com a qualidade e diversidade de experiências a que já os habituou". Esta ação está a decorrer nas

principais redes sociais, estando disponível em cinco idiomas, e tem como objetivos "aumentar a notoriedade do destino e a captação de reservas junto de dez mercados estratégicos para o Algarve, nomeadamente a Alemanha, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Noruega, França, Holanda, Itália, Reino Unido e Suíça". De forma a potenciar esta facilidade de viajar que agora foi recuperada, João Fernandes salienta que o Turismo do Algarve continua também "a investir na captação de novas rotas aéreas para o destino e na realização de campanhas de marketing conjuntas com operadores turísticos e companhias aéreas estrategicamente selecionados. Para além dos mercados europeus, estamos já a trabalhar, através deste tipo de ações, formas de alcançar mercados mais distantes como o Brasil, os EUA e o Canadá". Ainda no âmbito do trabalho conjunto com agentes turísticos, o Turismo do Algarve está também a retomar "os nossos Online Travel Training courses, lançados, pela primeira vez, em 2020, durante o confinamento e que se revelaram um enorme sucesso. Trata-se de um conjunto de formações online gratuitas sobre a oferta do destino, direcionadas a todos os profissionais do setor do turismo que queiram aumentar ou atualizar os seus conhecimentos sobre a região. Através destes cursos, pretendemos dar a conhecer uma perspetiva completa e detalhada sobre a diversidade da oferta que o Algarve tem para oferecer aos seus visitantes, ao longo de todo o ano. Neste momento, estão já disponíveis formações desenhadas especificamente para os mercados do Reino Unido e dos EUA, estando também prevista, para breve, uma versão para o mercado francês". A presença em feiras de turismo continua a ser outra importante ferramenta para dar a conhecer o destino e atrair mais visitantes. A este nível, João Fernandes refere que para além dos eventos que "são já uma referência no setor, o Turismo do Algarve tem apostado também na participação em feiras direcionadas para determinados nichos identificados como relevantes. Exemplo disso foi a recente presença no Loop Leisure Spring, no Loop MICE Spring e no Private Luxury Europe, feiras dedicadas ao turismo de luxo na vertente de lazer e de eventos profissionais. Este tipo de turismo diferenciador, baseado em experiências autênticas e surpreendentes, é um pilar chave para

o desenvolvimento de um turismo mais sustentável, que ambicionamos para a região". "Mantemos, igualmente, uma linha de trabalho de grande proximidade com a imprensa internacional, junto da qual procuramos mostrar o que de melhor a região tem para oferecer a quem a visita. Desde o início do ano, já recebemos mais de 30 press trips no Algarve, com programas distintos que nos ajudam a promover a tal diversidade de experiências e de motivações a que conseguimos dar resposta e a mostrar aquilo que faz do Algarve um destino único, premiado e reconhecido internacionalmente", salienta o presidente do Turismo do Algarve que acrescenta que "no mercado interno alargado (Portugal e Espanha), o Algarve esteve presente com um stand de destino na Bolsa de Turismo de Lisboa, a maior feira de turismo do país, que há dois anos não se realizava devido à pandemia de Covid-19. O certame foi um enorme sucesso promocional e o feedback do s turístico foi muito positivo, com 88% dos visitantes profissionais a considerarem que a BTL vai permitir acelerar a recuperação económica do setor. A grande afluência de visitantes, na ordem das 45 mil pessoas, mostra que o país pode contar com o Turismo neste momento de retoma da atividade económica, tendo 78% dos visitantes efetuado compras nesta edição da feira, segundo dados da organização". Anteriormente, o destino tinha igualmente marcado presença na FITUR, a Feira Internacional de Turismo de Madrid, promovendo a sua oferta turística e desafiando o viajante espanhol a descobrir a autenticidade do sul de Portugal. Mais recentemente, o Turismo do Algarve participou ainda num roadshow do setor das viagens e turismo dirigido ao mercado interno, que passou por Lisboa, Porto e Coimbra. João Fernandes explica que "as três cidades receberam 38 expositores que mostraram as novidades a perto de 400 agentes, tendo sido realizados quase 4000 contactos ou reuniões, o que foi visto pela organização e participantes como claro sinal de retoma do setor". Proximamente estão ainda planeadas ações de promoção de turismo cultural, criativo e enogastronómico em Espanha, visitas de familiarização com o destino de jornalistas e operadores turísticos de Portugal e Espanha e a realização de nova edição do “Algarve + Sustentável”, o maior evento de turismo de natureza do destino.


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Com o levantar generalizado de restrições às viagens e um mercado ansioso por voltar às deslocações de lazer, já se pode falar numa “forte e consolidada” recuperação turística em relação à pandemia de covid-19?

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Apesar do delicado contexto internacional, o Algarve pode ter mais turismo devido à guerra?

António Miguel Pina R Se não exitir nenhm outro contratempo e se a guerra na Ucrania tiver uma solução nos proximos meses, acredito que sim.

Hélder Martins R Não será ainda o ideal, mas a motivação de todas as pessoas envolvidas na atividade turística e o facto de os turistas fiéis ao destino Algarve voltarem à nossa região, deixam-nos ainda mais motivados e a acreditar que o turismo será decerto das primeiras atividades económicas a sair da crise.

Isabel Delgado R Os últimos dois anos representaram um mar de enormes desafios, com constantes ondas de incerteza generalizada e um recuo fortíssimo nas atividades associadas ao turismo e lazer. É comum dizermos que não temos a vertente de planeamento a longo prazo tão desenvolvida quanto outros povos a terão, mas também não estávamos à espera de viver uma realidade em que os cenários

António Miguel Pina R Não sei se essse efeito terá assim tanta expressão, eventualmente pelo efeito do destino da Turquia estar mais proximo do cenario de guerra.

Hélder Martins R Não será bom que possamos ter mais turistas à custa das desgraças da humanidade, mas é uma verdade que o conceito de destino seguro é muito importante quando se viaja. Assim, a distância a que nos encontramos do teatro de operações de guerra tornará o Algarve mais preferível, na ótica da escolha do destino de férias, do que destinos que se encontram mais próximos. Mas quero acreditar que o motivo de termos mais turistas em 2021 terá essencialmente a ver com o levantar das restrições em relação à pandemia, relacionado com a diminuição do impacto da covid-19.

Isabel Delgado R Num curto prazo poderá haver algum desvio de turistas do sul da Europa para Portugal e Espanha, mas se os preços continuarem a escalar e o poder de compra continuar a diminuir, essa vantagem pode facilmente não ter qualquer expressão – O consumidor português é muito sensível ao aumento generalizado de preços porque já de si conta com um orçamento familiar muito limitado, por esse motivo as férias são marcadas com menor antecedência. Já o turista britânico e do norte de Europa poderá repensar o Algarve como uma aposta válida para férias seguras em 2022, mas também é sensível aos preços e, como todos compreendemos o turismo e o lazer infelizmente ainda não fazem parte das necessidades básicas do homem moderno,

construídos não duram mais de uma semana, ou uma quinzena. Tudo o que vínhamos a construir nos últimos anos, toda a recuperação e investimento nas indústrias de animação e lazer assenta na procura associada às atividades turísticas. Havendo retração turística, naturalmente empresas como o Zoomarine, mesmo muito consolidadas, com uma marca muito forte, tiveram de saber adaptar-se e ajustar as velas para poder continuar a navegar, ainda que se trate de uma navegação à vista. Como resultado direto dessa retração o grande projeto de expansão do parque foi colocado em pausa. Mas, sabemos por experiência de outras crises que em tempos difíceis o esforço tem de ser redobrado e nesse sentido o Zoomarine não abandonou a estratégia de contínuo crescimento. Continuou a investir, a inovar e a apostar numa estratégia de diferenciação da oferta, até porque assim nos exige a elevada expectativa do mercado de entretenimento educativo, esta Páscoa acabámos de inaugurar o primeiro borboletário do Algarve, um jardim tropical onde é possível testemunhar o fascinante ciclo de vida das borboletas numa experiência rica em conteúdo educativo que alerta para a importância dos insetos, e a conserva-

como tal, por muita vontade que tenhamos todos de voltar a ter o prazer de viajar e ser felizes, essa vontade pode ficar mais uma vez adiada no atual contexto económico de incerteza quanto ao futuro. Por outra perspetiva, não deixa de ser uma oportunidade a explorar e valer muito a pena apostar forte na promoção externa do Algarve como destino seguro, no Zoomarine reservamos uma boa percentagem do nosso orçamento de marketing para a promoção nos mercados externos. Queremos que quem nos honra com a sua visita, saiba ao que vem e que, mesmo assim, sinta que foram ultrapassadas as suas expectativas iniciais, só assim faz sentido viver o turismo.

João Fernandes R Apesar da retoma do turismo em curso e dos excelentes indicadores de reservas para os períodos futuros, atravessamos um período de incerteza devido à guerra no Leste da Europa, cujos efeitos no setor ao nível da procura não conseguimos ainda estimar, mas que ao nível da subida de custos dos fatores de produção são já significativos. De igual modo, é difícil antecipar o alcance da subida dos preços dos combustíveis na operação aérea e o impacto da inflação nos preços da oferta turística, nomeadamente nas viagens e no alojamento, ou mesmo o impacto da crise económica no poder de compra e no consumo de viagens nos turistas dos nossos mercados emissores. Certo é que uma guerra tem sempre efeitos na economia e que o mercado poderá diminuir, embora o setor tenha a esperança de que o conflito na Ucrânia não seja tão impactante no turismo português como poderá ser noutros destinos concorrentes, que estão mais próximos da zona de guerra. Por isso, e em resposta à questão, não acreditamos que uma guerra possa dar mais turismo a nenhum destino, até porque esta é conhecida como “a Indústria da Paz”.

ção das espécies. É este sentimento de nunca baixarmos os braços que contribui para a recuperação da economia nacional e regional, e que nos dá motivação diária para sermos um instrumento de sensibilização para a promoção do conhecimento, da preservação e educação ambientais, e conseguir fazê-lo de uma forma divertida e apaixonada ao ponto de sermos reconhecidos por tantas pessoas como o melhor parque temático do país e um dos melhores da Europa. A Páscoa que agora terminou trouxe ao Algarve um registo bastante mais positivo do que as expectativas deixavam antever, começamos a sentir uma forte tendência de recuperação da confiança dos turistas internos e externos, e se não houver mais surpresas que afectem a saúde ou o bolso dos turistas perspectivasse um verão memorável.

João Fernandes R É certo que a recuperação turística já começou com a primeira época alta do golfe (de março a maio) e a Páscoa foi mesmo um período de elevada ocupação no Algarve, com a presença de muitos turistas portugueses e estran-

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Como funcionam os "vasos comunicantes" entre os dois lados da bacia do Mediterrâneo? O que esperar para este ano?

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geiros, nomeadamente espanhóis e britânicos. As férias escolares, conjugadas com o bom tempo que se fez sentir, convidaram a uma escapadinha à região e não só os restaurantes e hotéis, mas também as praias e as áreas naturais tiveram grande afluência. Sentiu-se a procura de atividades como passeios de observação de golfinhos e a oferta de eventos culturais e desportivos ajudou a reter os visitantes. E embora as ligações aéreas para o destino ainda não tenham sido repostas na totalidade da oferta pré-pandemia, o movimento no Aeroporto de Faro foi intenso neste período. A expectativa é de que os turistas nacionais aproveitem o fim de semana prolongado que aí se avizinha, com o feriado do 25 de abril na segunda-feira, e que coincide com a realização na região de um grande evento internacional de características únicas, que atrai entusiastas de todo o mundo, como é o caso do Grande Prémio de Portugal de MotoGP, que decorre de 22 a 24 de abril, em Portimão. O impacto mediático do motociclismo é enorme e, além das 50 a 60 mil pessoas que são esperados nas bancadas do Autódromo Internacional do Algarve, a previsão da organização na última edição era chegar a 428 milhões de lares através da televisão.

António Miguel Pina R Há uma clara ligação, pois são destinos concorrentes, se bem que o Algarve e os seus empresários têm apostado numa oferta mais diferenciada e menos dependente do preço. O nosso desafio deve ser sermos concorrentes com o sul de França, o litoral e as ilhas italianas.

Hélder Martins R Espero que o Algarve continue a apostar em dar, cada vez mais, qualidade ao produto turístico para que, na ótica de quem viaja sinta todas as vantagens que tem em escolher este paraíso à beira mar plantado. O facto de existirem, aqui bem, perto, destinos, fora do espaço Shengen, onde as condições de quem trabalha são mínimas, as facilidades concedidas a quem investe são desmesuradamente desiguais em relação às nossas, bem como os impostos sobre a atividade que não têm qualquer comparação com os nossos, e, por isso, os preços são muito mais baixos que no nosso país. Mas, apesar disto, continuamos a ser o principal destino turístico nacional e um dos principais, a nível europeu. É evidente que essas

movimentações entre destinos, ao longo da bacia do Mediterrâneo sempre existiram e não será agora que deixarão de existir, mas não podemos estar à espera do mal que aconteça aos outras para o nosso bem, antes pelo contrário, temos que fazer o nosso “trabalho de casa” para que a perceção da imagem do Algarve seja claramente percetível quando os turistas escolhem o seu destino de férias.

João Fernandes R A nossa expectativa é a de que o Algarve possa continuar a ser percecionado como um destino apelativo, sobretudo no que diz respeito à questão da segurança, um dos eixos que a região (e o país) conseguiu capitalizar, mesmo durante a pandemia. Juntando a este ponto outros atributos que têm vindo a ser reconhecidos ao destino, de forma inegável, a nível internacional, nomeadamente a distinção, pelo segundo ano consecutivo, como o “Melhor Destino de Praia do Mundo” pelos World Travel Awards, leva-nos a acreditar que o Algarve poderá beneficiar de algum desvio de operações e ser escolhido em detrimento de outros destinos concorrentes.


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REGIÃO

Incêndio consumiu várias embarcações no porto de Olhão. Não houve vítimas

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m incêndio deflagrou numa zona seca do porto de Olhão atingiu seis veleiros. Num balanço feito ao início da tarde de quarta-feira, a Proteção Civil referiu que o fogo tinha consumido seis veleiros, mas, num novo balanço, feito às 18:30, a mesma fonte disse ter sido “ainda afetada uma sétima embarcação” que se encontrava na mesma zona, em terra. Em declarações à Lusa, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro afirmou que o incêndio, que deflagrou na zona industrial velha do porto de Olhão, foi dominado às 14:41 e entrou em fase de rescaldo às 16:49. Apesar do aparato do incêndio, não há mais danos ou vítimas a lamentar, disse previamente outra fonte da Proteção Civil, sublinhando que os funcionários e trabalhadores foram retirados a tempo do local. A fonte do CDOS afastou também o cenário de um eventual derrame de materiais poluentes para a água, sublinhando que os “barcos estão em terra”. As equipas de socorro receberam o alerta a dar conta do incêndio às 13:10 e, quando chegaram ao local, encontraram os seis veleiros tomados pelo fogo, tendo necessitado de

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quase mais de três horas para entrar na fase de rescaldo.

O fogo chegou mobilizar 19 veículos e 53 operacionais no combate

às chamas, número que às 18:30 já estava reduzido a 14 veículos e 37

operacionais, concluiu a mesma fonte.

Fecho do bloco de partos em Portimão leva deputados a pedirem reunião urgente ao CHUA Para os três deputados do PSD “é urgente” que se reforcem os meios técnicos e humanos no CHUA”, sendo “cada vez mais necessária a construção do Hospital Central do Algarve que o Governo tem vindo a prometer e a adiar” Os deputados do PSD eleitos pelo Algarve vão pedir reuniões “com caráter de urgência” ao Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), sobre o recorrente encerramento do bloco de partos do Hospital de Portimão, foi esta segunda-feira anunciado. “A falta de pediatras, sobretudo em Portimão, e o consequente encerramento do bloco de partos são uma constante e coloca em causa a assis-

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tência médica, não só às crianças, como a todas as grávidas que são obrigadas a percorrer cerca de 100 quilómetros para se deslocarem até Faro”, referem os parlamentares. De acordo com os deputados Luís Gomes, Rui Cristina e Ofélia Ramos, a maternidade de Portimão esteve encerrada entre as 14:00 de quinta-feira e as 09:00 de hoje, “o que acontece pela segunda vez este mês, devido à falta de médicos pediatras, obrigando as grávidas a viajar até Faro”. “A ausência de recursos humanos fez-se, ainda, sentir nos internamentos que foram, igualmente, assegurados pela unidade [hospitalar] de Faro”, adiantam. Os parlamentares social-democratas anunciaram que vão pedir, ainda esta semana, reuniões com

“caráter de urgência” ao conselho de administração do CHUA e ao presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve a propósito do encerramento do bloco de partos no Hospital de Portimão. “O Algarve não pode continuar refém de uma política de saúde que, há muito, esqueceu a região”, alegam os deputados. Para Luís Gomes, Rui Cristina e Ofélia Ramos “é urgente” que se reforcem os meios técnicos e humanos no CHUA”, sendo “cada vez mais necessária a construção do Hospital Central do Algarve que o Governo tem vindo a prometer e a adiar”. Os deputados adiantam que “não descartam questionar o Governo sobre este assunto e as propostas para resolver os problemas do Algarve”.


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REGIÃO SABRE AWARDS, CATEGORIA DE “INFLUENCER MAKETING”

Campanha de Lagos na corrida a uma das mais exigentes competições mundiais de comunicação FOTO D.R.

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campanha de verão de Lagos 2021 – #WhereAreYouJoao – está na shortlist dos Sabre Awards, na categoria de “Influencer Maketing”. Trata-se de uma das mais exigentes competições mundiais de comunicação, promovida pela Provoke Media, e que este ano recebeu cerca de duas mil candidaturas. “O projeto, nomeado na região EMEA (Europa, África e Médio Oriente), já venceu este ano cinco galardões em Portugal, nos Prémios de Comunicação Meios & Publicidade, um dos quais ouro, como melhor projeto de Turismo e Viagens”, refere a autarquia lacobrigense, acrescentando que “os vencedores dos Sabre Awards serão revelados a 27 de maio, numa cerimónia a decorrer em Londres”.

Em 2021, Lagos tinha um desafio: comunicar o destino internacionalmente, atraindo novos visitantes, numa lógica de segurança e responsabilidade. Queria destacar o melhor que o concelho tem para oferecer, sem

apresentar multidões e sem cair nos clichés das campanhas de turismo, assim como mostrar a beleza do destino e apelar à calma e segurança que Lagos consegue permitir. Foi desse ponto de partida que a autarquia e a agência Central de

Informação se lançaram na construção do conceito. Para isso, convidaram o conhecido viajante e blogger de viagens português, João Cajuda, e, a partir dos inúmeros locais paradisíacos que visita, construíram a narrativa. O filme, cujo mote é #WhereAreYouJoao, começa por explorar muitas dessas paragens internacionais para chegar a Lagos, como destino de eleição onde ninguém pode faltar – “o destino do João”. Exalta o melhor de Lagos e a grande diversidade da sua oferta. A campanha foi promovida pela Câmara Municipal de Lagos, que, com esta ação, tinha

o objetivo claro de fomentar a retoma económica pós-pandemia do concelho. O filme foi promovido em Portugal e Espanha, através das redes sociais, mas, também, em França, Reino Unido, Alemanha, República Checa, Lituânia, Polónia e Suécia. A campanha gerou mais de 2,5 milhões de visualizações. Paralelamente, a campanha teve declinação offline em toda a região e envolveu mais três influenciadores – João Manzarra, Gisela João e João Amorim – que amplificaram ainda mais o conceito e que, em conjunto, geraram mais de 100 mil likes, 1.500 comentários e 100 mil reencaminhamentos de stories. Tudo isto para além do impacto mediático gerado pela publicação de dezenas de notícias nos media portugueses. PUB.

“É que não há céu de tal 'splendor Nem rio azul tão belo e prateado Como o Guadiana, o meu rio encantado De mansas águas, suspirando amor!” PoemadeLutegardaGuimarães deCaires” (Poetisa natural de VRSA)

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REGIÃO

breves

Acidente com trator agrícola mata idoso em Tavira Um homem de 74 anos morreu na tarde desta terça-feira, em Vale Formoso, no concelho de Tavira, na sequência de um despiste com um trator agrícola. O alerta para o acidente foi dado às 17:11, tendo o óbito sido declarado no local cerca das 17:30. No local estiveram 17 operacionais, apoiados por 8 veículos, do INEM, Bombeiros e GNR. A equipa de psicólogos do INEM também esteve presente.

Cancro: Ex-dirigente do Almancilense precisa de ajuda Ana Luísa Silva, ex-vice-presidente do Almancilense, tem um tumor no cérebro e precisa de ajuda financeira para realizar alguns exames e tratamentos. A antiga dirigente do clube “já foi operada três vezes e fez radioterapia, mas o cancro voltou a crescer e por isso é preciso investir num novo método”, explica a Sociedade Recreativa Almancilense. “O próximo tratamento a ser feito é no Instituto CUF Porto, com uma máquina moderna, a CyberKnife M6, que é mais precisa, porém, só há uma unidade do equipamento no país, e os custos chegam a 12 mil euros”, acrescenta. Quem quiser ajudar Ana Luísa Silva pode fazer o seu donativo através do IBAN PT50 0033 0000 4561 6258 0950 5. No próximo jogo do Almancilense, no sábado, 23 de abril, no Estádio Municipal de Almancil, será feita uma recolha de donativos. Ana Luísa fez parte do clube entre 2016 e 2019 e lembra que buscava investir não apenas no desporto, mas também na parte social do Almancilense: “tentei fazer de tudo para angariar fundos para o clube, bem como diversificar a oferta da Sociedade Recreativa, visto ser uma instituição sem fins lucrativos. Podia ter outras valências para as crianças”.

APATRIS 21 promoveu atividades lúdico-desportivas A Associação de Portadores de Trissomia 21 (APATRIS 21) do Algarve realizou mais uma semana de Férias da Páscoa, proporcionando diversas atividades lúdico-desportivas a várias crianças e jovens com deficiência intelectual. As atividades realizaram-se em parceria com várias entidades locais: Alsafari tours, Centre Algarve, 3HB hotel, Clube de rugby da Universidade do Algarve, Academia de Padel Eduardo Beldade, RDA capoeira, Lura, Boccia – SC olhanense, McDonald’s. “Brevemente começarão a ser preparadas as Atividades de Férias de Verão, que à semelhança destas, terão como objetivos psicopedagógicos trabalhar competências motoras, cognitivas e sociais2, explica a Associação de Portadores de Trissomia 21 do Algarve. A APATRIS 21 presta atualmente serviços nas áreas de psicologia, psicomotricidade e terapia da fala, bem como atividades terapêuticas para crianças e jovens e inclusão laboral para adultos.

MARCA LÍDER MUNDIAL DE SERVIÇO AUTOMÓVEL MULTIMARCA

Midas abre a sua primeira loja no Algarve, é a 12ª em Portugal

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Midas, rede de oficinas automóvel, selecionou o MAR Shopping Algarve para instalar a sua

nova loja. Com uma área de 186,90 metros quadrados, a nova loja passa a disponibilizar todos os serviços de manutenção automóvel, tais como diagnósticos eletrónicos, pneus, baterias, travões, ar condicionado, correia de distribuição, embraiagem, entre outros. Em Portugal desde 2000, a Midas iniciou um novo ciclo em outubro de 2021, em parceria com o Grupo Salvador Caetano, que ficou responsável pela sua gestão exclusiva em território acional.

Internacionalmente a marca é líder de reparação rápida de au-

tomóveis multimarca, com uma presença nos cinco continentes e

com mais de 2.200 oficinas em todo o mundo.

Joaquim Chaves Saúde abre novo posto de colheitas em São Brás de Alportel O grupo é considerado uma referência de qualidade no diagnóstico laboratorial pela experiência dos seus profissionais e pela excelência do seu equipamento e instalações O grupo Joaquim Chaves Saúde continua a expandir-se e abriu recentemente as portas a mais um posto de colheitas de análises clínicas, situado na Rua Dr. Evaristo de Sousa Gago Nº 23, em São Brás de Alportel. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira das 8:00 às

Na capital do Algarve, a antiga Clínica da Penha deu lugar a um novo espaço da Joaquim Chaves Saúde também em terras algarvias. A Clínica está situada na Avenida Calouste Gulbenkian, uma das principais artérias da cidade de Faro, com serviço de enfermagem, bem como, a excelência inerente à atividade do Laboratório de Análises Clínicas Dr. Joaquim Chaves Algarve, através do serviço de análises clínicas

12:00 e das 13 às 16:30. As colheitas podem ser feitas de segunda

a sexta-feira das 8:00 às 12:00. Este posto integra, assim, a rede

nacional de postos do grupo de saúde, que conta já com mais de 350 postos de colheitas. Lisbel Leandro, diretora técnica do Laboratório de Análises Clínicas Dr. Joaquim Chaves Algarve refere que “a Joaquim Chaves tem uma enorme preocupação em prestar um serviço de proximidade aos seus clientes e, por essa razão, temos vindo a aumentar o número de postos, por forma a responder às necessidades de saúde dos portugueses. A abertura deste posto surge, precisamente, no cumprimento desse objetivo”.


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REGIÃO RESTAURANTE A VER TAVIRA

Chef Luís Brito organiza “Algarve à Mesa” com verdadeiros pesos pesados da gastronomia

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segunda edição do Carvoeiro (uma Estrela Mijantar “Algarve à chelin); e o chef Luís Brito do Mesa” vai ter lu- A Ver Tavira, que, em 2021, gar no próximo recebeu também a sua pridia 14 de maio, às meira Estrela Michelin. 19:00, no restaurante A Ver Na mesa, o menu de degustaTavira, reunindo verdadeiros ção prestará homenagem aos pesos pesados da gastrono- ingredientes e à gastronomia da região, reinterpretados mia algarvia. Na cozinha vão estar quatro pela abordagem criativa que nomes de referência na culi- tem sido regra na carreira nária algarvia: o chef Alípio dos quatro cozinheiros. Serão Branco do restaurante Casa treze momentos para desfruVelha, na Quinta do Lago tar, num verdadeiro desfile (Guia Michelin); o chef João de sabores distintamente alDias do À Mesa, em Tavira garvios: Açorda de Sardinha; (restaurante pertencente ao Sapateira com tomate rosa e cerejagrupoAFi_JCS_POSTOS_DE_COLHEITAS_Imprensa_Alportel_252x168.pdf A Ver Tavira); o chef chá príncipe; Galinha 1 14/04/2022 José Lopes do Bon Bon, no da com salsa; Camarão tigre

de Quarteira com pau roxo e pepino; Pregado com xerém e molho de berbigão; Atum rabilho com ervilhas e ovos; e Feijoada de litão à moda de Olhão. A seleção de vinhos que acompanharão o jantar ficará a cargo da sommelier Cláudia Abrantes, com base no portfolio da Quinta João Clara e da Morgado do Quintão. O jantar tem um custo de 170 euros. As reservas podem ser feitas através do e-mail: restauranteavertavira@gmail. com. 10:15:51 PUB.


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breves 177 doses de heroína em VRSA O Comando Territorial de Faro da GNR, através do Posto Territorial de Vila Real de Santo António, deteve esta segunda-feira um homem de 57 anos pelo crime de tráfico de estupefacientes em Vila Real de Santo António. Durante uma ação de patrulhamento, os militares abordaram o suspeito que se encontrava numa zona conotada com o tráfico e consumo de estupefacientes, tendo sido possível verificar que tinha na sua posse produto estupefaciente. “Após efetuarem uma revista ao suspeito, os militares detetaram na sua posse 177 doses de heroína e 440,55 euros em numerário, pelo que procederam à sua detenção”, avança a GNR em comunicado. As autoridades efetuaram também uma busca domiciliária à residência do suspeito, tendo apreendido 53 doses de heroína, três balanças de precisão, duas facas com vestígios de estupefaciente e duas armas de airsoft. O detido foi constituído arguido, e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Vila Real de Santo António.

Javali circulou entre restaurantes e bares no centro de Olhão

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As autoridades policiais abateram na madrugada da passada sexta-feira um javali de grande porte que circulava numa zona de restaurantes e bares do centro de Olhão. O comando distrital da PSP de Faro informou ter sido alertada pelas 00:30 para a presença de um javali no centro de Olhão, nomeadamente, na Avenida 5 de Outubro, zona onde se situam diversos estabelecimentos de restauração e bebidas. “Os polícias tentaram repetidamente que o javali regressasse ao habitat natural, uma zona de mato que distava cerca de 600 metros do local onde foi detetado”, no entanto o animal “investiu na direção” dos polícias. Perante o cenário, como último recurso, polícias da esquadra da PSP de Olhão abateram o animal a tiro, “de modo a cessar a iminente ameaça para a integridade física dos presentes”. Se o animal se aproximasse demasiado das pessoas, a situação “poderia originar alarme social e uma potencial grave ameaça à integridade física dos transeuntes”, sublinha aquela polícia. Além da morte do animal, o incidente não causou danos pessoais ou materiais.


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REGIÃO

Albufeira é um dos cinco municípios com mais pedidos de proteção temporária de ucranianos

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ortugal aceitou 31.543 pedidos de proteção temporária de cidadãos ucranianos e estrangeiros residentes naquele país, desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, a 24 de fevereiro. Segundo informou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no início desta semana, entre os mais de 31 mil pedidos de proteção temporária, 21.220 correspondem a mulheres e 10.323 são homens, havendo 11.024 menores entre a população que pediu proteção a Portugal e que recebeu resposta positiva. Relativamente aos menores, o SEF comunicou ao Ministério Público 433 casos de menores que chegaram a Portugal acompanhados de outra pessoa que não os pais ou representante legal, tendo também comunicado à Comissões de Proteção de Crianças e Jovens outros 14 casos de menores não acompanhados ou na presença de outra pessoa que não os pais ou representante legal, em situação de perigo atual ou iminente. Os municípios com os maiores números de pedidos são Lisboa, Cascais, Sintra, Porto e Albufeira, acrescenta aquele órgão em comunicado. Durante o processo para proteção temporária em Portugal, os cidadãos têm acesso aos números de Identificação Fiscal, de Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde (SNS), pelo que podem beneficiar destes serviços

e ingressar no mercado de trabalho. O SEF tem uma plataforma ‘online’, em três línguas, para pedidos de proteção temporária por residentes ucranianos. A plataforma ‘SEFforUkraine.sef.pt’ “possibilita a todos os cidadãos ucranianos e seus familiares (agregado familiar), bem como a qualquer cidadão estrangeiro a residir na Ucrânia, fazer ‘online’ um pedido de proteção temporária de um ano, prorrogável por dois períodos de seis meses”. A plataforma contém ainda informação relativa aos demais aspetos de acolhimento

e integração de pessoas deslocadas. A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. A guerra causou a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, mais de seis milhões das quais para os países vizinhos. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo. PUB.

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Justifica-se boicotar artistas russos O POSTAL desafiou algumas personalidades de relevo na cultura algarvia a responder à questão. Todos são contra os boicotes

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ntre quem se opõe à guerra na Ucrânia, a questão das sanções e dos boicotes à Rússia são mais ou menos consensuais. Mas, e apesar de ser reconhecido que a cultura é um fator de ponte entre culturas, países e pessoas, o mundo assiste a um novo fenómeno pou-

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Justifica-se boicotar artistas russos por causa da guerra na Ucrânia?

co comum nos tempos de hoje: obras de compositores [russos] retiradas de alguns programas de recitais em várias salas de concerto. No mês passado, o mais conhecido maestro russo da atualidade, Valery Gergiev, apoiante de Vladimir Putin, “teve de

António Laginha

abandonar postos e compromissos em diversas orquestras internacionais quando recusou demarcar-se expressamente do presidente da Rússia, como lhe exigiram”. Também a soprano Anna Netrebko, proeminente no mundo musical, anunciou que ia suspender as suas atuações e defendeu que “um artista não deve ser obrigado a criticar o seu país”.

O POSTAL colocou a questão a personalidades de relevo na cultura algarvia e todos são contra os boicotes. O ator Luís Vicente, o escritor José Carlos Barros, o coreógrafo António Laginha e o gestor cultural Jorge Queiroz aceitaram o desafio e partilham connosco o seu saber e experiência sobre um tema cuja reflexão deve estar na ordem do dia.

estar sempre acima de qualquer regime. Já os regimes devem evitar a tentação de se imporem como (bons) mecenas apenas para colher dividendos. Embora nunca se deva exigir dos artistas que sejam “apolíticos”, a sua arte jamais deve estar refém de decisões políticas e burocráticas que possam cercear a sua criatividade e, muito menos, o seu desejável desenvolvimento intelectual e artístico. Tal é inaceitável e, mesmo, repugnante em qualquer nação e, muito menos, nas ditas civilizadas, livres e democráticas. Assim sendo, e por maior respeito e admiração que se tenha, por exemplo, por uma grande bailarina ucraniana, como Iana Salenko, não devia passar pela cabeça de alguém minimamente ponderado recusar assistir a um espectáculo da russa Natália Osipova, uma das maiores bailarinas da actualidade. Curiosamente, a primeira apresenta-se regularmente no Ballet Estatal de Berlim e a segunda no Ballet Real de Londres. Onde é adorada. É tido por garantido que o trabalho de ambas vale por si independentemente do local e da companhia em que se apresentam. A sua arte

está acima de qualquer suspeita e a sua postura tem sido irrepreensível relativamente a cada um dos lados da (actual) barricada. Não poderei, também, deixar de trazer à colação o exemplo de uma outra conhecida ballerina, a internacional russa Olga Smirnova, que em manifesto repúdio pela escalada de terror e morte imposta pelo presidente da Rússia ao povo irmão, se demitiu recentemente (e com grande impacto mediático) do Ballet Bolchoi, tendo se mudado para Amsterdão, para encabeçar o elenco do Ballet Nacional da Holanda. Já a situação de um outro russo, Igor Zelenski, antigo primeiro bailarino do Ballet do Teatro Maryinski (de São Peterburgo) e do New York City Ballet (de Nova Iorque) que até há pouco foi director do Ballet da Ópera Estatal da Baviera, em Munique, é diversa. Devido a alegadas ligações (perigosas) com a ditadura russa, optou - não se sabe quão voluntariamente - por um caminho antagónico deixando o seu cargo e rumando a lugar incerto. Mas é evidente que punir artistas vivos (e censurar até mortos, desaparecidos alguns já há séculos) não pode ser uma postura

aceitável só porque, neste momento, eles não se distanciam liminarmente de Putin. A “caça às bruxas” não deve ser aceite e a Inquisição não deve regressar dos confins das trevas. Uma outra coisa é boicotar aqueles que, abertamente, continuam a apoiar um regime autoritário e que tudo arrasta, incluindo artistas e artes. A discriminação pode e até deve ser feita relativamente à postura e a ideias politicas que colidam com a vida e a dignidade dos povos, mas nunca tendo a ver meramente com a localização geográfica do nascimento ou a cor do passaporte de um indivíduo que faz das artes a sua profissão. Tal como termina a citada mensagem do DMD: o momento é de ações concretas e resultados tangíveis, pois este é um tempo para nos unirmos para avançarmos juntos. Com ponderação, já se vê. E, sobretudo, com justiça e firmeza e muito amor e o maior dos respeitos por todos os verdadeiros, íntegros e coerentes fazedores de Arte que, em qualquer parte do Mundo, muitas vezes lutam um dia, um ano ou toda a vida, para ver o seu trabalho reconhecido e apreciado.

e o nosso semelhante - por isso se diz que o Teatro é a mais humana das Artes. À realização teatral, segundo entendo, impõe-se o sentido da Esperança que na Terra ao Homem compete afirmar e revelar, qual Sísifo no momento de descer a montanha, como sugeriu o Albert Camus. Estou em total, absoluto, incontornável DESACORDO com a Anna Netrebko (intérprete que sinceramente admiro, com um cristal vocal único, reconheço). Mas NÃO! Um artista tem a OBRIGAÇÃO - repito, a

OBRIGAÇÃO -, de criticar o seu país sempre que os ditames dele atentam contra a LIBERDADE própria e alheia! É o caso. Ou não?! E aqui rendo a minha homenagem a uma colega - cujo paradeiro tenho vindo a procurar alcançar, até à data sem o conseguir-, Elena Kovalskaya. É russa, diretora do Teatro e Centro Cultural Meyerhold , em Moscovo, um equipamento de Estado. Demitiu-se (e desapareceu) por não aceitar que o seu salário lhe fosse pago por um assassino - Putin. Portanto, como Elena

agora, recordo eu uma circunstância passada comigo tinha então quinze anos: foi o meu pai admoestado pela PIDE por ter eu dito a palavra LIBERDADE. NÃO! A Arte e os artistas não estão nem acima nem abaixo das exigências éticas e morais que se colocam ao ser HUMANO em sociedade. O que Putin está a fazer é CRIME. E a Anna Netrebko não tem como o negar, caso queira contornar as manobras de informação impostas por Putin (neste caso arrisca prisão) - e eu sei que ela tem forma de o fazer!

R "Neste mundo, os loucos conduzem os cegos" escreveu William Shakespeare no "King Lear”. Do passado ficaram-nos obras de valor universal produzidas por criadores que, por convicção, oportunismo, condicionamento psicológico, razões de sobrevivência económica e artística, não se demarcaram, colaboraram ou até apoiaram regimes antidemocráticos e totalitários. Estreita foi sempre a relação entre o mundo

das artes com os poderes, político, financeiro e religioso. O mecenato protegia e pagava aos talentosos, estes elaboravam as obras desejadas pelos regimes e líderes, assim aconteceu desde a Antiguidade à actualidade. Em Portugal artistas de inquestionável valor colaboraram por razões certamente diversas com o Estado Novo e a ditadura. Ninguém em democracia, por esse passado, foi banido da História da Cultura portuguesa, das bibliotecas, das colecções de arte e das edições actuais, apesar de um regime que conduziu perseguições, exílios, prisões e até elimina-

ções físicas de adversários… Recordo-me de nos anos 90 conversar com Amália Rodrigues sobre este tema, ouvi o seu lamento sobre as acusações injustas de que seria figura apoiante do regime e outras calúnias, contou que ajudava famílias de presos políticos, o que é hoje do conhecimento publico. A oposição democrática portuguesa até 1974 soube distinguir o regime político da generalidade da população que sofria as consequências das guerras coloniais, da emigração e pobreza.

Ao adoptar-se como critério de apresentação a nacionalidade ou as convicções políticas dos autores, supostas ou reais, pouco restará exibível em matéria de “pureza democrática”. Boicotar obras e autores, nomeadamente clássicas, por decisões políticas tomadas por outros é absurdo, uma posição censória que fragiliza o campo democrático e abre precedentes. É obviamente um erro impedir a apresentação de obras e artistas por razões de nacionalidade, sejam russos ou de outras origens.

José Carlos Barros

R

Não, não se justifica boicotar artistas rus-

sos por causa do regime ditatorial de Putin

ter decidido invadir a Ucrânia.

R Tal como assinala a mensagem emanada da UNESCO (Paris) para o próximo Dia Mundial da Dança (DMD) – 29 de Abril – muitas pessoas, actualmente, lutam na Ucrânia em resposta a uma guerra intolerável e devastadora imposta por um ditador impiedoso, sanguinário e que não tem qualquer respeito por uma nação independente, nem limites para o sofrimento alheio. A Dança, depois de ter sido severamente atingida pela pandemia foi, agora, também ferida por um conflito armado que poderá atingir uma escala inimaginável. Estamos, pois, perante duas verdadeiras tragédias. E o que se aplica à “arte da musa Terpsícore”, pode e deve aplicar-se, ipsis verbis, a todas as outras Artes. Porém, não se devem confundir os artistas – fazedores de toda e qualquer arte – com os políticos. O que, aliás, é uma combinação que nunca resultou, nomeadamente no nosso País. E exemplos dessa nefasta promiscuidade não têm faltado nos anos mais recentes. A arte, pela sua intrínseca natureza, deve

Luís Vicente R As questões que me colocas são interessantes e dariam para a explanação de muita matéria filosófica e prosaica, porquanto apontam para um universo da criação e interpretação artística que não é exactamente o meu mas com o meu está correlacionado. Referes duas pessoas do universo da Música. Ora, eu sou do universo do Teatro, que é aquele que convoca os olhos nossos da alma e da consciência com que olhamos o Mundo

Jorge Queiroz


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por causa da guerra na Ucrânia? António Laginha

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R Não creio que Portugal tenha sido particularmente incisivo (e muito menos uma região meridional como o Algarve) relativamente a uma exclusão liminar de artistas russos dos seus palcos, na sequência do actual conflito bélico russo-ucraniano. Tal não creio ter sido noticiado. Também não ouvi sublinhar um oportuno (e positivo) acolhimento de artistas ucranianos em fuga. Apenas nos chegaram notícias que alguns (do sexo masculino) pereceram devido às balas e mísseis russos. Até porque, felizmente, os Portugueses parece terem andado muito mais ocupados com acções solidárias para com as mulheres e crianças necessitadas fugidas da Ucrânia, do que, propriamente, a punir russos pró-imperialismo. E isso prova que Portugal, com muitas falhas para com os seus próprios artistas, é um país atento, solidário e respeitador das leis internacionais e da vida humana, tendo, no passado – e admito tal por experiência própria - acolhido igualmente russos e ucranianos que, sobretudo, no Algarve sempre conviveram com uma certa harmonia, debaixo do nosso sol quente e hospitaleiro. Do ponto de vista artístico, a presença de elementos de

Qual tem sido a postura em Portugal e particularmente no Algarve? P

E em relação a artistas tidos como apoiantes do regime de Putin desde há muito?

António Laginha R A expressão “há muito”, por vezes, pode ser quase tão relativa como “há pouco”. E é, provavelmente, entre essas duas balizas temporais que devemos enquadrar as “simpatias” de artistas que continuaram “amigos” do regime russo ou apoiantes do seu presidente, após Putin ter espalhado o terror e a morte dentro e fora das fronteiras da pátria de Tchaikovski, Tolstoi, Chagall, Chaliapine e Nureyev. Mais acentuadamente desde 2014, data da mortífera e abusiva invasão da Crimeia. É certo que as ambições imperialistas de Putin - antigo patrão do FSB e do KGB que há mais de duas décadas dirige com mão de ferro os destinos da Rússia - têm fomentado o aparecimento de muitos opositores, designadamente, artistas a manifestarem-se contra toda a espécie de arbitrariedades perpetradas pelo Kremlin. O exemplo mais divulgado (na área artística) pode, mesmo, ser o audaz grupo punk rock feminista moscovita Pussy Riot. Mas o mal-estar na comunidade artística russa, decorrente de políticas desumanas,

autoritárias e expansionistas, há muito que é bem visível, transbordando, mesmo, para fora das fronteiras do imenso país. Muitos ainda estão lembrados do impensável e horrendo crime perpetrado por um bailarino estrela do Bolchoi (grande) Ballet que mandou atirar ácido para o rosto do director artístico da famosa companhia. O delito que chocou o mundo do bailado, e não só, foi bem revelador de tudo o que está podre na comunidade artística russa na era Putin, a qual já leva mais de duas décadas. Assim, se o actual regime russo protege artistas que se “encostaram” – e em todos os países há os ditos “artistas de regime”, mais ou menos óbvios - ou apoiam abertamente Putin, e a sua consciência não lhes pesa, o caminho a seguir deverá ser o regresso ao seu país natal. Não se sujeitando, assim, à humilhação de verem as suas carreiras interrompidas em países que politicamente não suportam a ideia de estar a sofrer as consequências de uma guerra medonha – na maior das solidariedades com o país mártir - em que a Arte já nem consegue sequer funcionar como um pequeno lenitivo.

José Carlos Barros R Teria dificuldade em compreender a promoção de actividades, culturais ou outras, de artistas ou outros cidadãos, russos

Jorge Queiroz R No mundo actual existem demasiados regimes e políticos pouco recomendáveis. Está implícito na resposta anterior como é difícil definir “apoiante”, se existe verdade da adjectivação bem como as motivações de cada criador. Na realidade o que move as guerras são recursos energéticos e

ou de outra nacionalidade, que apoiem ou defendam a actuação criminosa e ditatorial de Putin.

outros, geoestratégias e a segurança dos regimes. Deverão ser os decisores políticos responsabilizados e criminalizados pelas guerras, não os artistas e outros cidadãos sem poder de decisão. Se os canais diplomáticos se devem manter abertos, também o da cultura o deverá estar, como um dos melhores meios de diálogo, aproximação e reencontro.

Fica fora do meu alcance conceber como é que um Artista pode ser apoiante de um tipo que foi formado no seu pensamento e formatado na sua estrutura mental por uma polícia política,- no caso a KGB, mas também podia ser a CIA ou a

R Não tenho conhecimento de situações de boicote a artistas russos. Pelo sim pelo não, e vindo assim a talho de foice (salvo seja), aproveito para recomendar o livro de um autor nascido em Moscovo: «Chuva na Madrugada», de Constantino Paustovski (colectânea de contos editada

Jorge Queiroz

Luís Vicente R

José Carlos Barros

Mossad ou qualquer outra. Pode confiar-se na palavra de uma criatura destas? Não, de todo! Espanta-me como é que o Ocidente se deixou enredar por tal cascavel. Espanta-me como é que esta criatura fala pela Rússia. Enfim... espelha bem a natureza daquele regime.

R O essencial é que em todas as regiões portuguesas, também no

Luís Vicente R Não sei, não faço ideia. Nós, na ACTA, temos feito e vamos continuar a

ambos os países é tão insipiente – resume-se, basicamente, a uma ou outra companhia de bailado clássico itinerante que em épocas festivas traz um Quebra-Nozes ou uma Copélia aos poucos teatros que têm condições para acolher esse tipo de bailados, ou a um maestro ou músico que colabore com a única orquestra de linha académico-clássica existente no sul do país – que o seu peso não afecta a nossa balança artística. Nada que se possa comparar com a situação, por exemplo, da Região Autónoma da Madeira em que, há vários anos, uma comunidade muito expressiva de “artistas de Leste” passou a residir no Funchal, aumentando o nível artístico, técnico e didáctico do ensino da música naquela cidade. Onde, com o mesmo fim, há exactamente 75 anos se fixou a pianista e pedagoga louletana Maria Campina, uma das fundadoras da Academia de Música da Madeira - hoje, Escola Profissional de Artes – e, mais tarde, juntamente com o seu marido, do Conservatório Regional do Algarve, em 1973. Com ou sem artistas russos e mais ou menos ucranianos em solo lusitano, as nossas artes performativas – e é basicamente disso que estamos a falar – curiosamente, cada vez parecem depender menos da presença de artistas de Leste, sobretudo a nível interpretativo. Até porque, desde a segunda metade do século XX, os (bons) ventos têm soprado na Europa muito mais dos lados do Ocidente do que do Oriente. E ela própria tem se mostrado senão um bom contraponto aos modelos que transbordaram do Estados Unidos da América para o “velho continente”, mas, sobretudo, uma alternativa aos modelos mais academizantes ainda hoje, normalmente, vindos do leste europeu.

em 1973 pela Inova na fabulosa Colecção Duas Horas de Leitura, com tradução de Egito Gonçalves, e fácil de adquirir, a partir de 5 euros, em alfarrabistas ou lojas virtuais). «Chuva na Madrugada» é um delicioso exercício literário sobre a melancolia e sobre o que fica (ou seja: o que nos pertence) depois de perdermos tudo.

Algarve, se realizam acções de solidariedade com o povo ucraniano, revelando que somos um povo civicamente adulto.

fazer o que está ao nosso alcance em ações de solidariedade com o povo ucraniano e os seus artistas.


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REGIÃO

Restaurante & Tapas Coral - Eat & Share seduz quem saboreia as suas iguarias

S

ó pela localização vale a pena ir conhecer o Coral, banhar-nos de sol numa esplanada que nos compromete com a Ria Formosa e com um pôr do sol de cortar a respiração, mas depois somos convidados a entrar no restaurante e a atmosfera é tão ou mais refrescante do que o exterior, com painéis e elementos de inspiração marítima muito ao gosto do sul! Cátia Silva e Luís Santos confessaram que após tantas viagens que não tencionam deixar de fazer, os

estímulos foram muitos e que este projeto, na Avenida da Ria Formosa, em Cabanas de Tavira, não é mais nem menos do que o consumar de muitas experiências e de uma procura incessante de um conceito de partilha que “seduz quem saboreia as nossas iguarias”. Enquanto conversávamos, Cátia sugeriu-nos uma entrada de bruschetta de anchovas e compota de morangos frescos e, posteriormente, um risotto negro com choco e camarão, ao qual torci o nariz, desconfiada, mas não podia estar mais

enganada, a explosão de sabores apesar de intensa é um manjar dos deuses, diria até perfeita, subtilmente regada com um Rosé Barranco Longo que o Luís Santos sabiamente nos recomendou!

Sabores algarvios em versão mediterrânica Noutra mesa estava um grupo maior do que o nosso, estrangeiros talvez, faziam-se acompanhar de duas crianças que gulosamente lambiam os dedos dos camarões com mel e

gengibre de uma das entradas que tinham na mesa e os adultos, pelo que entendemos, mostravam-se excitadíssimos com o sabor do Prego de Rosbife e Chèvre em Bolo de Caco que Cátia lhes preparou! Observei que a opção vínica tinha ido para um magnífico tinto alentejano da Herdade da Calada e supostamente para terem mais do que uma experiência, também um Coroa D’Ouro – Quinta Poças! Enquanto partilhávamos e desfrutávamos a refeição com o restaurante quase em horas de fecho, já quase

que batiam as 22:00, revi toda a ementa com pena de não ter espaço para comer mais e, atenta, apurei o que teria de deixar para uma próxima vez, desde o Xerém com conquilhas à Muxama, Atum com salmorejo e pão torrado, à salada de cuscuz com fruta, no fundo, um leque de sabores locais, tipicamente algarvios em versão mediterrânica! O Coral fica à sua espera de terça a domingo a partir das 12:00 para mais uma viagem de partilha gastronómica. Pode reservar através do número 281 404 998. HG PUB.

Prof. Joana Baltazar

/Ballet clássico /Contemporâneo /Estilo Livre, Hip Hop (danças urbanas) /Sapateado /Danças do Ventre

Sabores para partilhar com a ria Formosa!

29 de

abril

participamos nas comemorações do Dia Mundial da Dança em Tavira pelas 21.30 no Mercado da Ribeira

facebook: D'Dance Company | Instagram: d_dance_company | site: www.ddancecompany.com Campo Mártires da República, nº20 G, 8800-378 Tavira (Ginásio Espaço d’Elite)

Avª da Ria Formosa, 72 Cabanas de Tavira Telef 281 404 998


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REGIÃO

818 RESTAURANTE & BAR: Mais um projeto do chef Almeida

A abertura está para breve em Vila Real Santo António A frescura da Ria Formosa vai trazer, muito em breve, mais um projeto do chef Almeida já sobejamente conhecido pelo Polvo & Companhia em Santa Luzia, no concelho de Tavira O 818 – Restaurante & Bar, na Ponta da Areia, em Vila Real de Santo António, tal como o nome indica, vai nascer no limite da Ria Formosa, zona envolvente do estuário do Rio Guadiana, junto a um cais de embarque privado. O Sapal de Vila Real de Santo António serve a muitos de inspiração, para captar a luz do pôr do sol, para observação de aves que por ali pairam e nidificam ou simplesmente para sentir o cheiro a maresia caraterístico destas águas de vasto ecossistema. Para além do restaurante que oferece uma generosa esplanada sobre

a ria, o rooftop do edifício que se confunde com as tonalidades da paisagem, reúne todas as caraterísticas para apreciação de lagostas, camarão tigre, sapateiras, amêijoas, entre outros mariscos que o chef Almeida e Daniela Gonçalves, mentora também deste projeto, estão a planear em conjunto! Tal como referiram, “pretende-se criar uma fusão entre a terra e o mar, introduzindo-se na ementa o fiel amigo, o bacalhau, mas, por outro lado, apostar nas carnes de caça, no porco preto, na barriga de leitão e red pork, que é uma curiosidade que entrou há pouco tempo no mercado gastronómico nacional. Para os amantes de massa, o linguini, o ravioli de caranguejo ou de vieiras tenderão a dar um ligeiro toque italiano à ementa. Os pratos vegetarianos também não ficaram esquecidos. Para aromatizar tudo isto, a garrafeira da casa com mais de 100 castas irá acom-

panhar e aprimorar cada pedaço saboreado. Tal como o vinho, o doce serve para selar uma refeição, doces esses que vão vergar até os mais incrédulos, com as “Falsas” frutas (de maçã, tangerina e morango), tartelete, petit-gatêau, brownie, creme-brullê, entre outros. O 818 é uma caixinha de surpresas, porque está inserido num empreendimento, o “Calafate”, constituído por apartamentos T1 e T2, totalmente mobilados e equipados, disponíveis para arrendamento em período de férias e por uma piscina que se estende à ria, alargando assim a experiência de uma tarde, noite ou para um fim de semana bem passado! Dia certo da abertura daremos a notícia por aqui, mas que está para muito breve, está! Reservas: 964 394 184 - email: 818restaurante@calafateresort.pt


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REGIÃO

PORTIMÃO MOTO GP Fãs do piloto Miguel Oliveira puderam pela primeira vez acompanhá-lo em parada

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FOTOS D.R.

iguel Oliveira (KTM) participou esta quarta-feira numa parada com os fãs a partir da zona ribeirinha de Portimão até ao Autódromo Internacional do Algarve (AIA). O evento marcou o arranque do Grande Prémio de Portugal de MotoGP, que vai disputar-se este fim de semana, dias 22 a 24 de abril, no AIA, a quinta prova da temporada. “O piloto da Red Bull KTM Factory Racing e herói local, Miguel Oliveira, conduziu a sua RC16 de MotoGP de Portimão até ao Autódromo Internacional do Algarve. Antes da partida, o piloto deu as boas-vindas aos fãs em palco, onde a presiden-

portugueses que, nas suas motas, o acompanharam na viagem de 30 minutos pelas estradas secundárias.

Miguel Oliveira ocupa a nona posição com 28 pontos

te da Câmara de Portimão, Isilda Gomes, ofereceu-lhe um capacete

especial alusivo ao seu GP caseiro, antes de liderar um grupo de fãs

De acordo com a KTM, esta foi “a primeira vez que os adeptos de MotoGP puderam acompanhar, lado a lado, com o seu herói da categoria numa mota de competição”. Assim que a caravana chegou ao circuito de Portimão, Miguel e os seus acompanhantes foram conduzidos para a pista, onde todos poderam acompanhá-lo numa volta, a baixa velocidade, pela pista. O evento terminou em plena reta

da meta, onde o piloto português tirou uma ‘selfie’ com os fãs que o acompanharam. Esta é a quarta vez que o Autódromo Internacional do Algarve acolhe a caravana do Mundial de Velocidade em motociclismo, sendo que o Grande Prémio de Portugal é a quarta de 21 rondas do campeonato mundial 2021. Após quatro corridas disputadas, o piloto Miguel Oliveira ocupa a nona posição, com 28 pontos, a 33 do líder, o italiano Enea Bastianini (Ducati). O piloto nascido em Almada foi o grande vencedor da primeira edição do GP de Portugal disputada no Algarve, em 2020. FOTO D.R.

CAMPEONATO NACIONAL DE VELOCIDADE

Piloto de Loulé Isaac Rosa conquista quarto lugar O algarvio Isaac Rosa, aos comandos da Kawasaki Ninja 400, foi um dos protagonistas nesta primeira prova do campeonato Isaac Rosa esteve no passado fim‑de‑semana na primeira prova do Campeonato Nacional de Velocidade, com dupla prova, após uma excelente ronda inaugural no campeonato espanhol de velocidade duas semanas antes.

Aos comandos da Kawasaki Ninja 400 o piloto de Loulé foi um dos protagonistas naquele que foi o primeiro fim‑de‑semana do CNV com dupla prova e foi com dois quartos lugares que recebeu a bandeira de xadrez no final de cada corrida, sendo que na segunda teve igualmente que assinar uma recuperação de registo, pois chegou a ser 12º devido a uma penalização. “Foi um arranque muito de campeonato muito positivo. Saio do primeiro fim-de-semana do CNV

com dois quartos lugares após duas corridas muito diferentes uma da outra. Na primeira perdi o grupo da frente e fiquei isolado o resto da corrida e na segunda sofri uma penalização por falso arranque que me obrigou a fazer duas passagens pela zona de penalização (long lap) descendo por isso à 12° posição. Consegui recuperar com muito esforço novamente a 4° posição o que foi muito bom. Sinto

que ainda há muito para melhorar mas estamos no bom caminho. Obrigado a todos pelo apoio”, afirma o piloto louletano. Já no próximo fim‑de‑semana o

piloto da Moto Vargues estará em Valência onde no Circuito Ricardo Tormo alinhará na segunda prova prova do competitivo campeonato espanhol, o ESBK. PUB.

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REGIÃO

Cerimónias oficiais do 25 de Abril realizam-se pela primeira vez na antiga Lota de Portimão Pela primeira vez desde que se comemora a Revolução dos Cravos, as cerimónias oficiais que em Portimão evocam o 25 de Abril de 1974 terão lugar no edifício da antiga Lota, alvo de uma profunda requalificação camarária e que volta a estar ao serviço da comunidade a partir desta data O dia começa com a tradicional cerimónia do hastear da bandeira, marcada para as 09:00 na Praça 1º de Maio, em frente aos Paços do Concelho de Portimão, a que se segue interpretação do hino nacional pela Banda da Sociedade Filarmónica Portimonense e Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Portimão. Meia hora depois será inaugurado na Rua Teófilo Braga o mural de pintura com a imagem oficial das comemorações do 25 de Abril deste ano em Portimão, criado pela ilustradora portimonense Jéssica Martins. Está marcada para as 10:30 a inauguração oficial do renovado edifício da antiga Lota, que durante todo o dia poderá ser visitada pelo público para visita, realizando-se a partir das 10:00 a sessão solene das comemorações do 48º aniversário da Revolução dos Cravos, na qual intervirão os representantes dos partidos políticos com assento na Assembleia Municipal, assim como a presidente deste órgão autárquico, Isabel Guerreiro, encerrando o ato a presidente da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes. Os pontos altos desta cerimónia serão intercalados por momentos culturais protagonizados por alunos dos agrupamentos de escolas da Bemposta, Eng.º Nuno Mergulhão, Júdice Fialho, Manuel Teixeira Gomes e Poeta António Aleixo. O mesmo edifício receberá a partir das 14:00 a assinatura dos contratos-programa relativos a 2022 com o movimento associativo local, no valor global de 1.258.450,92 euros, distribuídos por 105 entidades. Na área das atividades culturais serão abrangidas 43 instituições, com 291.450 euros destinados a apoio ao funcionamento e 222.300 euros de apoio ao investimento, num total de 513.750 euros, enquanto as 34 entidades apoiadas na vertente do desporto e juventude receberão um total de 482.950 euros, dos quais 331.880 euros serão para funcionamento e 151.070 euros respeitantes a investimento.

Por fim, as 28 entidades que desenvolvem atividade no âmbito da habitação, desenvolvimento social e saúde contarão com 261.750,92 euros, distribuídos pelo funcionamento (102.453,95 euros) e pelo investimento (159.296,97 euros). Ao longo da cerimónia, o Grupo de Animação da Sociedade Filarmónica Portimonense protagonizará diversos momentos musicais.

Atletismo do Algarve, as inscrições devem ser feitas até às 17:00 de 22 de abril, através das seguintes coordenadas: Associação de Atletismo do Algarve – telefone 289 824 946 / email aaalgarve@mail. telepac.pt / site www.aaalgarve.org. Mais informações podem ser solicitadas à Divisão de Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Portimão (telefone 282 470 813 840 / email desporto@cm-portimao.pt)

Espaço dinâmico e versátil Depois de uma rica e complexa história, que começou em 1916 como a primeira Central Elétrica de Portimão, a antiga Lota foi ao longo do último ano alvo de uma intervenção de fundo, destinada a transformar este equipamento municipal num espaço dinâmico e versátil, preparado para acolher projetos culturais, festividades, comemorações e eventos ligados às tradições locais e regionais, através de um forte investimento camarário, na ordem dos 960 mil euros. Apesar de mantida a traça original do imóvel, foi substituída a cobertura e reforçadas as paredes de toda a estrutura, ficando o rés-de-chão dotado de ampla sala multifunções, enquanto as traseiras foram ampliadas com a construção de uma funcional cafetaria. Em simultâneo, as redes de água, eletricidade e telecomunicações foram modernizadas, sendo criadas diversas salas de apoio no piso térreo e no 1º andar, bem como instalações sanitárias.

Comemorações arrancam a 23 de abril com mostra de Margarida Tengarrinha As comemorações oficiais do 25 de Abril começam logo às 17:00 do dia 23, com a inauguração da exposição de desenhos a tinta-da-china “Raízes”, criados por Margarida Tengarrinha, que ficará patente no Museu de Portimão até 26 de junho. Em Portimão, terra onde nasceu, a pintora pretende voltar às origens das suas raízes, apresentando como proposta visual o tema das árvores num expressivo grafismo e intenso movimento de linhas e formas, onde ramos, troncos e raízes, se encontram, entrelaçam e entreajudam. Segundo a autora, “estas são raízes comunicantes, solidárias, defensoras dos mais fracos e débeis, lição importante de forte simbolismo para todos nós”, sendo a inauguração da mostra marcada pela doação ao

Comunidade escolar associa-se à programação

Museu de Portimão de um quadro do ilustre artista algarvio Samora Barros, pintado em 1946, que representa Margarida Tengarrinha aos 18 anos, antes da sua entrada na Escola de Belas Artes de Lisboa. Outro dos momentos altos da programação vai ser o concerto comemorativo do 25 de Abril de 1974 que Janita Salomé protagonizará a partir das 21h30 do dia 24 na zona ribeirinha de Portimão, com entrada livre. Natural da vila alentejana de Redondo, o músico foi em 1980 recrutado por Zeca Afonso para o acompanhar em palco e, desde então, nunca mais parou numa já longa carreira a solo, sendo reconhecido como um dos nomes indissociáveis às celebrações de Abril em concerto. Também fazem parte deste programa de comemorações o 7º Symposium Internacional de Es-

cultura, que decorre entre 18 e 24 de abril no Centro de Acolhimento e Interpretação dos Monumentos Megalíticos de Alcalar, assim como os eventos que a Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes preparou para celebrar o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, que se assinala a 23 de abril.

Corrida da Liberdade em 16ª edição Faz ainda parte da programação oficial do dia 25 a habitual Corrida da Liberdade, cuja 16ª edição arrancará às 10:00 junto ao coreto da zona ribeirinha de Portimão, reunindo esta prova de atletismo de estrada centenas de participantes de todas as idades, atletas federados ou simples amantes do desporto. Prova igualmente inserida no calendário regional da Associação de

Referência especial para a colaboração da comunidade escolar, de que é exemplo o calendário do advento em contagem decrescente, a cargo de duas turmas do PIEF – Programa Integrado de Educação e Formação, do Agrupamento de Escolas da Bemposta, que entre 1 e 25 de abril permitem conhecer na Escola EB 2/3 D. João II, de Alvor, o seu projeto de construção de uma instalação onde são divulgados conceitos que contribuíram para a Revolução dos Cravos. Através de breves explicações, desvendadas em cada dia, os alunos e demais comunidade educativa são convidados a tomar contacto com os conceitos, imagens, vídeos e músicas a partir da leitura de um QR Code com hiperligação ilustrativa do conceito. Por outro lado, de 20 a 29 de abril, e em articulação com o Museu de Portimão, a Escola EB 2/3 D. Martinho Castelo Branco apresenta a exposição “A Escola no Estado Novo”, preparada pelo Grupo de História do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo. Em complemento a todos estes pontos altos, o movimento associativo local preparou um conjunto de festividades para assinalar os 48 anos de Abril e da Liberdade, podendo toda a programação sobre o 25 de Abril de 2022, promovida pelo Município de Portimão, ser consultada em www.vivaportimao.pt. LER P24


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REGIÃO 25 DE ABRIL DE 1974

Há uma exposição que deve ir ver na Praça da Liberdade

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Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) da Região do Algarve, em colaboração com a Associação 25 de Abril, assinala a comemoração do Dia da Liberdade em Portugal com a exposição “Abrir Abril”. Fotografias, cartazes, primeiras páginas de jornais, fotografias e notícias censuradas integram a mostra constituída por 18 cartazes, que revisita momentos essenciais da Revolução dos Cravos. Em paralelo, na área multimédia da sala de ex-

posições da CCDR Algarve são exibidos documentários evocativos. O acesso à exposição é gratuito e recomenda-se. Pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 09:30 às 17:00. As visitas de grupos e de estudo de Escolas estão sujeitas a marcação prévia. A iniciativa está aberta ao público, todos os dias úteis até 2 de maio, na Praça da Liberdade nº 2, em Faro. Os interessados em mais i n for m a ç õ e s de ve m contactar o email comunicacao@ccdr-alg.pt ou o telemóvel 969 844 251. PUB.

SÃO BENTO ABRE PORTAS NO 25 DE ABRIL

Concerto do quarteirense Dino d’Santiago encerra festa da Revolução dos Cravos Depois de dois anos de ausência, no dia 25 de abril, o Parlamento e a residência oficial do primeiro-ministro voltam a estar abertos para visitas do público. E até vai ser possível passar de um lado para o outro O público pode voltar a entrar no Parlamento e na residência oficial do primeiro-ministro onde vão decorrer várias atividades culturais, que terminam com um concerto do algarvio de Dino d’Santiago, ao fim da tarde. A sessão solene de celebração dos 48 anos da Revolução está marcada no Parlamento para as 10:00. Às 15:00, o Palácio de São Bento abre para visitas livres ainda que condicionadas à capacidade do espaço e ao uso de máscara. Depois de dois anos de ausência, os cidadãos são

convidados a conhecer os espaços mais emblemáticos do edifício e podem circular diretamente entre a Assembleia da República e a residência oficial do primeiro-ministro António Costa. Em Belém também será dia aberto a visitas, mas sem qualquer programação especial e sem o ocupante do palácio presente.

O Presidente da República parte para Madrid, para uma visita de dois dias, a propósito do centenário de Saramago. Na tarde de dia 25, Marcelo Rebelo de Sousa vai participar na cerimónia de depósito do legado de José Saramago, galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1998, na Caja de las Letras do Instituto Cervantes.

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NECROLOGIA REGIÃO

AO DIVINO ESPÍRITO SANTO AO MENINO JESUS DE PRAGA AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS NOVENA INFALÍVEL Ó Jesus, que disseste: Pede e receberás, procura e acharás. Bate e a porta se abrirá. por intermédio de Maria vossa Mãe Santíssima, eu bato, procuro e Vos rogo que a minha prece seja atendida. (menciona-se o pedido). Ó Jesus, que disseste: "Tudo que pedires ao Pai em meu nome Ele atenderá. Com Maria vossa Santa Mãe, humildemente rogo ao Pai, em vosso nome que a minha prece seja ouvida. (menciona-se o pedido).

MARIAMARIA MARTA DAS PIMENTA DORES FERNANDES LOPES

JOSÉ MARIASEBASTIÃO MARTA PIMENTA GONÇALVES FERNANDES INÁCIO

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Agradecimento Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias, exéquias ou ou que que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

Agradecimento Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que o a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias, exéquias ou ou que que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

SANTA CATARINA SANTADA MARIA FONTE- TAVIRA DO BISPO - TAVIRA SANTASÉMARIA E SÃOEPEDRO SANTIAGO - FARO - TAVIRA Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

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MARIA DOMINGOS MARTA DA PIMENTA SILVA TEIXEIR FERNANDES A

JOSÉ MARIACARLOS MARTA D’ PIMENTA OLIVEIRFERNANDES A DE JESUS

CARLOS MARIA ALBERTO MARTA DOS PIMENTA SANTOS FERNANDES GONÇALVES

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MARIAJOSÉ MARTA EUGÉNIO PIMENTA DE SOUSA FERNANDES

MARIA MARIA JULIETAMARTA FERNANDES PIMENTA BRITO FERNANDES DA CONCEIÇÃO

MANUEL MARIAJACINTO MARTA PIMENTA DA CONCEIÇÃO FERNANDES MATEUS

05-01-1928 22-01-1942 13-04-2022 13-01-2022

29-06-1942 22-01-1942 13-01-2022 14-04-2022

24-09-1942 22-01-1942 18-04-2022 13-01-2022

Agradecimento Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que o a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias, exéquias ou que de algum algummodo, modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

Agradecimento Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os os que que se a acompanharam dignaram a acompanhar em vida eo nas seu suas ente querido cerimónias à sua exéquias última morada, ou que de ou algum que demodo quallhes quer manifestaram forma, lhes manifestaram o seu sentimento o seuepesar. amizade.

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SANTA SANTAMARIA LUZIA --TAVIRA TAVIRA SANTA SANTA MARIA LUZIA E SANTIAGO - TAVIRA - TAVIRA Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

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Ó Jesus, que disseste: "O Céu e a Terra passarão, mas a minha palavra não passará. Com Maria, vossa, Mãe Bendita, eu confio que minha oração seja ouvida (menciona-se o pedido). (Rezar 3 Ave Marias e 1 Salve Rainha) Em casos urgentes esta novena deverá ser feita em 9 horas Mando publicar por ter alcançado uma grande graça. Agradece. R.P.


CADERNO ALGARVE

Postal, 22 de abril de 2022

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A NÚNCIOS REGIÃO

Anúncio Direito de Preferência

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Na qualidade de proprietário do prédio rústico, sito em Vale da Rosa, composto por terra de cultura, com a área de 17.560,00 m2 (dezassete mil quinhentos e sessenta metros quadrados), descrito na Conservatória do Registo Predial de Loulé, freguesia de Loulé (S. Sebastião), sob o n.º 4901/19961031, e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 6139 (doravante, o “Prédio”). Considerando a V/ qualidade de proprietária(o) de prédio rústico confinante ao Prédio, serve a presente para notificar V.ª Ex.ª, nos termos e para os efeitos dos números 1 e 4 do artigo 1380.º do Código Civil para, querendo, exercer o direito de preferência que lhe assiste na aquisição do Prédio acima identificado.

Contacto: 281 405 028 anabelag.postal@gmail.com

As condições de compra e venda que, tanto os vendedores, quanto os compradores reputam essenciais, sem a verificação cumulativa dos quais a mesma não consumará, são os seguintes: Objeto de Alienação: O Prédio supra identificado conjuntamente com o prédio urbano, sito em Vale da Rosa, composto por habitação térrea com três divisões e cozinha e logradouro, com a área total de 3.105,00 (três mil cento e cinco metros quadrados) e uma área de implantação de 105,00 m2 (cento e cinco metros quadrados) descrito na Conservatória do Registo Predial de Loulé, freguesia de Loulé (S. Sebastião), sob o n.º 7740/20041011, e inscrito na matriz predial urbana da referida freguesia sob o artigo 5677, o qual foi edificado em data anterior a 1951 e está excluído do sistema de certificação energética Vendedores: MARCO PAULO TOMÁS SILVA, natural de Alte, concelho de Loulé, viúvo, portador do cartão de cidadão n.º 08957698 5 ZY5, válido até 03.11.2030, contribuinte fiscal n.º186128177, residente em Rua Francisco Bento nº 19, 2º 8000 – 344, Faro; CÉSAR MIGUEL VAZ SILVA, natural de Sé, concelho de Faro, solteiro, maior, portador do cartão de cidadão n.º 14526201 4 ZW7, válido até 23.10.2025, contribuinte fiscal n.º 228549264, residente em Rua Francisco Bento nº 19, 2º 8000 – 344, Faro e ANA TERESA VAZ SILVA, natural de Sé, concelho de Faro, solteira, maior, portadora do cartão de cidadão n.º 30137534 8 ZX0, válido até 23.08.2024, contribuinte fiscal n.º267930739, residente em Rua Francisco Bento nº 19, 2º 8000 – 344, Faro Compradores: LISA DE PINHO CARVAS DA SILVA TOLHURST, natural da freguesia de Ramalde, concelho do Porto, e marido, GRAHAM JON TOLHURST, natural de Londres, Reino Unido, ele de nacionalidade britânica, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, portadores do cartão de cidadão número 13111836 6ZX5, válido até 07/08/2029, e passaporte nº 526075723 emitido pelas autoridades competentes do Reino Unido e válido até 12/05/2026, respetivamente, contribuintes fiscais nº 226 260 968 e 239 175 760, residentes em Chão de Cevada, caixa Postal 329 A, Faro Preço e condições de Pagamento: O preço de aquisição global dos prédios é de EUR. 400.000,00 (quatrocentos mil euros), correspondente a EUR. 280.000,00 (duzentos e oitenta mil euros) pelo prédio urbano e EUR. 120.000,00 (cento e vinte mil euros) pelo prédio rústico, o qual será pago simultaneamente com a outorga da escritura pública de compra e venda dos prédios. Data da Celebração do Contrato Definitivo/ Escritura Pública: - O contrato definitivo de transmissão mediante compra e venda, dos prédios acima referidos, será celebrado por escritura pública a outorgar no dia 5 de maio de 2022, pelas 12h00, no Cartório Notarial a cargo do Dr. Luís Valente, sito na Praceta Doutor Clementino de Brito Pinto, 6-D, r/c esq., em Faro. Outras Condições: - É condição essencial do presente negócio a compra e venda conjunta e simultânea dos prédios melhor descritos supra. Tendo em consideração o anteriormente exposto, fica V.ª Ex.ª notificado para, querendo, e nos termos da legislação em vigor, exercer o direito de preferência que vos assiste, ao abrigo dos números 1 e 2 do artigo 416.º do Código Civil, aplicável ex vi número 4 do artigo 1380.º do Código Civil, no prazo de 8 (oito) dias, a contar da data da receção da presente carta, sob a pena de caducidade desse mesmo direito, conforme resulta no número 2 do artigo 416.º do Código Civil. (POSTAL do ALGARVE, nº 1284, 22 de Abril de 2022)

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CADERNO ALGARVE

Letras REGIÃO & Leituras

Postal, 22 de abril de 2022

CULTURA

Paulo Serra

Doutorado em Literatura na Universidade do Algarve;

Daqui a Nada,

Ballet Contemporâneo de VRSA conquista 6 prémios e 9 bolsas de estudo em competição na Itália

de Rodrigo Guedes de Carvalho

D

aqui a Nada, de Rodrigo Guedes de Carvalho, foi novamente publicado pela Dom Quixote numa edição que assinala os 30 anos deste romance. Daqui a Nada assinalou a estreia literária do jornalista na literatura, em 1992, e valeu-lhe o Prémio Jovens Talentos da ONU. O autor escreveu este romance com 20 anos, tendo sido publicado cerca de uma década depois. Romance complexo e subtil, narrado a três vozes, a de pai, mãe e filha, compartimentadas em vários capítulos. No centro da intriga, que se desenrola sobretudo no Norte de Portugal, situa-se Pedro, ex-combatente da guerra colonial, homem destroçado pelas memórias que se sobrepõem ao presente. Regressado da guerra, descobre que a mulher, julgando-o morto, se terá envolvido com um amigo, pelo que decide nunca procurar a mulher e a filha. Vive agora com outra mulher, mais nova, numa relação conturbada. À voz de Pedro, no remorso da decisão que o afastou da filha, sucede-se o relato de Marta, que, recuando mais no tempo, desenha os contornos do que sucedeu, presenteando o leitor com a versão da história que Pedro nunca quis saber. O tempo presente da narrativa parece centrar-se num só dia (onde cabem várias décadas), o que lembra outros romances portugueses também sobre a guerra colonial como Memória de Elefante, de António Lobo Antunes (o livro é-lhe dedicado). Sem datas claramente definidas, a história foca-se em momentos-chave intervalados entre si por cerca de duas décadas. Sabemos que Marta nasceu na Primavera de 45 e o pai, incapaz de viver com a mulher, as abandona quase 20 anos depois. O pai de Pedro morre quando ele próprio tinha cerca de 22 anos. A filha do casal nasceu a 22 de Novembro de 1963, e cerca de 22 anos depois é a sua voz que encerra a narrativa, com um desfecho trágico sucedido numa véspera de Natal. Um romance inteligente e complexo que deixa a cargo do leitor juntar as várias peças e perspetivas da história de uma família devastada pelas feridas da guerra colonial, pela recusa em ouvir o outro, pelos desencontros da vida. Estes pais que não sabem ser pais e viram costas à família, parecem também representar as feridas de um país que, anos depois da guerra no ultramar, continua a soçobrar: «o tempo do meu país obrigou-nos a envelhecer mais depressa, a procurar mais depressa o que se deixou por fazer» (p. 167). É também no ato da escrita, gesto que partilha com o pai, que Pedro procura reorganizar-se: escrevia, pai, para me convencer responsável por algo, para me sentir dono do que em mim habita e se recusa a existir» (p. 160).

A

Academia de Ballet Contemporâneo (ABC), de Vila Real de Santo António, fez-se representar com 17 alunas na International Ballet and Contemporary Dance Competiton “Domenico Modugno” (IBCDCDM), em Lecce – Itália, nos passados dias 15 e 16 de abril, tendo-se destacado entre os restantes participantes. A IBCDCDM é uma das maiores competições internacionais realizada em terreno europeu, tendo como jurados professores e diretores das mais importantes escolas e companhias de dança europeias.

Este ano, a competição teve como jurados nomes como Oliver Matz, Stéphen Delattre, Roberta Fontana, Elek Tibor Zsolt, Juha Kirjonen, Erminia Gambarelli, Eriberto Verardi, Alexander Mishutin, Ruby Coletta, Tatiana Anton e Valentin Bartes. O principal objetivo desta competição internacional é criar oportunidades para os jovens bailarinos se conectarem, serem observados e observarem outros bailarinos, professores e diretores de escolas e companhias de dança. Apesar da vertente competitiva associada ao próprio nome, o objetivo fulcral da IBCDCDM é a formação, através da

atribuição de bolsas de estudo em escolas profissionais europeias e através de prémios e apoios a jovens talentos. A participação da Academia de Ballet Contemporâneo em competições internacionais não é uma estreia, desde que foi fundada em 2016, em Vila Real de Santo António, tendo já arrecadado, ao longo dos últimos anos, prémios em várias competições nacionais e internacionais. A participação da ABC nesta competição internacional revelou-se igualmente gratificante, uma vez que arrecadou um total de seis prémios e nove bolsas de estudo. PUB.

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CADERNO ALGARVE

Postal, 22 de abril de 2022

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FOTO D.R.

BILHETE POSTAL

Uma beleza esculpida em azul turquesa RAMIRO SANTOS Jornalista ramirojsantos@gmail.com

C

orria o verão de 1554, quando D. Pedro da Cunha partiu de Lisboa ao comando de uma pequena frota de vigilância da costa algarvia, constituída por quatro galés, três patachas e duas caravelas. O destino era Tavira, base operacional da zona sul da marinha de guerra portuguesa. Em Lisboa circulava a notícia de que havia mouro na costa. Sabia-se que saíra de Argel o famoso corsário turco, Xaramet-Arraes, e que era preciso estar de atalaia. Capitaniava ele uma frota de oito galés bem armadas de artilharia e de soldados, dirigindo-se a Tavira para tomar de assalto a armada portuguesa ali estacionada. Mal supunha o comandante turco que Pedro da Cunha iria interceptá-lo, barrando-lhe o caminho antes de chegar ao seu destino. Rezam as crónicas da época que as armadas “ajuntaram-se as duas sobre a tarde na enseada da Carvoeira, um pouco a leste do Cabo. (...) As duas capitanias puseram as

proas uma na outra, disparando os seus canhões (...), com tamanha fogaça que não se enxergavam umas às outras”. Adianta o cronista que, por falta de vento, instalou-se uma “calmaria podre” de tal modo que nem os patachos nem as caravelas “puderam chegar-se a distância conveniente e apenas deram alguns tiros de longe”. E era desigual a batalha, dado que os turcos dispunham do dobro das galés em presença. Por isso, D. Pedro da Cunha, “sofrendo pesadas baixas esteve em perigo iminente”. Porém, numa operação de abordagem inesperada pelo inimigo, assaltou a galé capitaniada por Xaramet que ficou prisioneiro. O combate prosseguiu pela noite dentro com a rendição de quatro galés turcas com imensas perdas, e o resto delas “buscou salvação na fugida”. Uma “estava tão furada de balas que no acto de render-se foi subitamente ao fundo com quantos tinha a bordo”. As restantes três galés apreendidas foram conduzidas a Tavira e Xaramet levado para Lisboa. Morreram 40 soldados portugueses e ficaram 160 feridos, enquanto a parte inimiga perdeu 150 homens, mais de

noventa foram feitos prisioneiros e “libertaram-se 220 cristãos que eles traziam a remo”. Xaramet-Arraes esteve preso no Limoeiro onde “D. Pedro da Cunha lhe mandava presentes e dinheiro para seu sustento”. Foi libertado mais tarde em troca de um português feito cativo pelos turcos. Esta batalha constitui apenas um episódio de muitos outros que eram frequentes ao longo de toda a costa, e revela a importância estratégica da região algarvia na defesa avançada do reino. Logo à entrada no estuário do Arade, já existia no século XV, uma torre de vigia onde viria a ser edificado o castelo de S. João de Ferragudo, depois da fortaleza de Santa Catarina de Vila Nova de Portimão, para defesa da entrada da barra. Para aviso de aproximação de corsários e piratas inimigos, havia também a torre de vigia na Ponta da Atalaia, outra na Quinta da Torre, e mais que tantas. A vila de Ferragudo, que desce em cascata até ao rio, pode agora ser tomada como ponto de partida para percorrer a linha de costa caprichosamente recortada, numa sucessão de falésias coloridas, rochedos, furnas e grutas, de uma beleza única.

Um passeio que leva o viajante até aos limites de Armação de Pêra, passando Carvoeiro e Algar Seco. Chegado aqui, à Varanda dos Namorados, abre-se em azul repetido, o cenário de rochas esculpidas pelo vento e pelo mar. Este troço da costa algarvia, de pequenas angras, túneis e um sem número de prainhas, é um cenário de uma beleza quase irreal: Pintadinho, Caneiros, Vale de Centeanes, Benagil, Marinha, Barranquinho, Carvalho, e outras ainda que podem ser atingidas pelo litoral através das rochas e de passagens naturais. E por entre ervas rasteiras ou de pequeno porte, os trilhos do viajante vão dar ao farol de Alfanzina donde se avistam barcos minúsculos na distância que os afasta. Um pouco mais adiante, antes da Cova Redonda, já quase no limite do concelho, há-de subir por um esporão rochoso, como um navio que avança pelo mar adentro, e onde se ergue a romântica capela de Nª Sra da Rocha. Dizem que tem origem visigótica, com incorporações de pedras de anteriores edificações romano-medievais. A três quilómetros de Ferragudo, existem as ruínas de uma barragem romana que - vá lá saber-se porquê

-, lhe chamam Ponte ou Presa dos Mouros. Em todos os postais ilustrados nos quiosques do mundo, não haverá tanto do Algarve como o que oferece esta pequena faixa de 17 quilómetros de mar. Em beleza, cor e nos caprichos da natureza. Tanto, em tão poucos palmos de terra e mar esculpidos em azul turquesa. Do pouco se conhece das origens da cidade de Lagoa, diz-se que o seu nome derivará de um espaço lagunar existente, outrora, na sua zona baixa, entretanto, seco e aterrado. Foi uma das cidades mais fustigadas pelos terramotos, e muito do seu património ficou em escombros. Ainda assim, merece relevo a sua igreja matriz do século XVI, de que resta apenas um portal manuelino, e que foi reconstruída no séc. XVIII. Lagoa que acolheu uma das primeiras misericórdias fundadas em Portugal, ergueu por isso mesmo, uma igreja em seu nome. O Convento de S. José, claustro simples com quatro arcadas e cisterna ao centro, é de visita obrigatória. De paredes forradas a azulejos de padrão do século XVII, na entrada pode ver ainda a roda dos expostos, sinal dos tempos em que era usada para receber as crianças abandonadas ou enjeitadas da sorte. Sem ignorar o que de muito mais há para ver e admirar, incontornável é um passeio pelo centro histórico onde tudo gira em seu redor. E depois, uma visita à vila de Estômbar, terra natal do poeta árabe Ibnamar e do célebre guerrilheiro Remexido, com o Arade ao lado. Prosseguindo junto ao rio, vai encontrar o sítio das Fontes e a gruta IbnAmar. Depois, subindo até à Ermida de Santo António, perto da Mexilhoeira da Carregação, depara-se com a deslumbrante surpresa de um excelente miradouro sobre o Arade. E se voltar à gruta IbnAmar, também conhecida por Furnas dos Mouros, ficará a saber que é a maior a sul do Tejo, tem dois conjuntos de galerias, a 120 metros de distância um do outro, não sendo conhecida nenhuma passagem de ligação entre elas. Virada hoje mais para o turismo, Lagoa, pela sua costa de mar está ligada à pesca e teve na indústria de conservas em tempos não muito longínquos, anos de prosperidade e dinamismo. Um pouco por toda a parte surge um artesanato rico e variado de cestos de empreita, xailes e bonecos de trapo, colchas, rendas de bilro e brinquedos em madeira que nos leva à infância perdida. E há ainda a cerâmica vidrada e a olaria. De Porches, para todo o mundo.

Fontes: “Corografia do Reino do Algarve”, J.da Silva Lopes; “Anaes da Marinha Portugueza”, Ignácio da Costa Quintela; Publicações C.M. Lagoa e RTA; outras..


A Feira do Campo está de volta às Furnazinhas A Feira do Campo regressa no próximo domingo à aldeia das Furnazinhas, no concelho de Castro Marim, com uma grande variedade de produtos locais, como o mel e os frutos secos e a conhecida doçaria tradicional. Após a interrupção dos últimos dois anos devido à pandemia, a Junta de Freguesia de Odeleite traz de volta este evento que conta com a realização de um passeio pedestre, para aqueles que quiserem explorar os encantos das Furnazinhas.

E a tradição também regressa a Alte Entre 25 de abril e 1 de maio, a tradição volta a Alte naquela que é a XXVI Semana das Artes e Culturas, com propostas diferenciadoras e diversificadas que convidam à descoberta desta típica localidade do interior algarvio.

Mais de 500 futebolistas de palmo e meio Nos dias 24 e 25 de abril, as três freguesias de Portimão serão palco da 1ª Liga dos Pequenos Campeões de Futebol, a disputar nos escalões de sub 7, sub 8 e sub 9, que reunirá no município mais de 500 aspirantes a futebolistas, oriundos de toda a região algarvia.

Algarve tem quatro dos dez melhores destinos para os nómadas digitais

O

trabalho remoto e híbrido libertou muitas pessoas da necessidade de estarem todos os dias num escritório, levando à maior mudança nas viagens desde a chegada dos voos comerciais. Para quem planeia abraçar esta revolução nas viagens, compilámos uma lista de localidades em Portugal no topo do ranking para estadias de longo prazo, com base em fatores como acessibilidade económica, hospitalidade e popularidade. Mais hospitaleiras Olhando para as cidades portuguesas com a maior percentagem de revisões de estadia a longo prazo com 5 estrelas na Airbnb, a região do Algarve destaca-se entre as restantes, com 4 das 10 cidades "mais

hospitaleiras" para nómadas digitais: Coimbra, Lagos, Portimão, Ericeira, Funchal, Cascais, Albufeira, Porto, Quarteira e Lisboa, revelou esta quarta-feira a plataforma Airbnb.

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AHETA organiza jantar/debate com Daniel Traça A Associação dos

sentam a maior percentagem de casas que estão prontas para acolher estadias de longa duração, com quase 50% da oferta para reservar estadias de longa duração.

Mais populares e bem equipadas

Estadias de longo prazo aumentam com nómadas digitais

Lisboa e Porto são os destinos com mais reservas para viagens de longa duração em 2021. No entanto, as cidades em terceiro e quarto lugar nas reservas para viagens de longa duração são Lagos e Funchal. Cinco dos 10 destinos com mais reservas estão localizados no Algarve ou numa ilha (Lagos, Funchal, Albufeira, Portimão e Quarteira). Os anfitriões em Portugal estão também conscientes da procura deste tipo de estadias e Lisboa e Porto apre-

As estadias de longo prazo em Portugal cresceram quase 90% em 2021, face a 2019, sugerindo que “milhões de pessoas” estão a abraçar a nova flexibilidade encontrada em viver e trabalhar em qualquer lugar. Portugal é o quarto país da Europa com a maior percentagem de reservas de longa duração em 2021. Os seguintes países estão no topo da tabela de classificação: Alemanha, Áustria, Espanha, Portugal e Reino Unido.

Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve realiza dia 29 de abril, sexta-feira, um jantar debate com a presença de Daniel Traça, Reitor e Professor da Nova School of Business and Economics, onde serão abordados diversos temas de elevado interesse para a nossa atividade e para a região. Daniel Traça é Licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa, Mestre e Doutorado em Economia, Columbia University. O evento acontecerá no Tivoli Marina Vilamoura Algarve Resort, às 20 horas e a participação está sujeita a reserva prévia, através do email aheta@aheta.pt.

Raízes de Margarida Tengarrinha no Museu de Portimão A inaugu-

Academia de Dança do Algarve vai disputar o maior evento nacional de danças urbanas A ACADEMIA de Dança do Algarve vai estar

presente, entre 22 e 25 de abril, no maior evento português de danças urbanas – o Hip Hop International HHI -, que acontece no complexo Desportivo da Maia. Entrará em competição com 7 equipas, demonstrando todo o potencial que a região algarvia detém neste momento. Neste campeonato, estarão presentes as melhores equipas e bailarinos, a nível nacional, para este género de dança. Os três primeiros classificados de cada escalão ficarão apurados para a final mundial, que decorrerá entre 6 e 13 de agosto, em Phoenix (Arizona), nos EUA.

Distribuição quinzenal nas bancas do Algarve

Tiragem desta edição

6.744 exemplares

POSTAL regressa a

6 de maio

ração de uma mostra com desenhos a tinta-da-china, da autoria Margarida Tengarrinha, intitulada “Raízes” e marcada para as 17:00 do sábado dia 23, é o ponto de partida do programa de comemorações do 25 de Abril. “É na terra onde nasceu que a pintora portimonense pretende voltar às origens das suas raízes, apresentando como proposta visual o tema das árvores, num expressivo grafismo e intenso movimento de linhas e formas onde ramos, troncos e raízes, se encontram, entrelaçam e entreajudam”,

explica a autarquia.

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