Rua Deodoro, 176 - Edifício Soraya - 1º andar - Sala 11 - Centro - Florianópolis/SC - CEP 88010-020
JORNAL DA ASSOCIAÇÃO DE PRAÇAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA - AGOSTO DE 2012 - ANO XI - NÚMERO 51
ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO
APRASC convoca associados para Assembleia Geral dia 20 de setembro, às 9hs, na Capital
Discriminação: Carreira jurídica só para oficiais. Pág. 10
! “NÃO ACEITAMOS CORTES NOS CURSOS DE PRAÇAS”
! “NÃO AOS CORTES DE RECURSOS NA SEGURANÇA”
“NENHUM DIREITO A MENOS!”
CORTE NAS VAGAS DE CABOS: Sgt Soares e Cmt geral estudam propostas para não travar carreira dos praças PÁGINAS 5 e 9
Guerreiros na luta: Em apenas 11 meses Aprasc conseguiu mais de 1000 sócios
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Quarteis: Aprasc participa de debate em Brasília sobre desmilitarização
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190 em apuros: Sistema Sade prejudica atendimentos na capital
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NÃO CORTEM NOSSOS SONHOS!!!
este mês de agosto, a APRASC completa onze anos de existência, e soma já mais de onze mil filiados. Isso mostra a força e a vontade da categoria de trabalhar unida para a busca de conquistas. Evidente que nos sentimos orgulhosos pela legitimidade que nossa entidade assume no seio da categoria e pela expressão disso junto as mais diversas esferas sociais e diante do Estado e suas instituições. Mas é nosso dever avaliar todas as situações com o maior realismo possível, e queremos aqui fazer uma análise dos tempos em que vivemos e do que isso pode acarretar para os nossos e para as instituições às quais pertencemos. Vínhamos, desde o final do ano passado, numa perspectiva otimista, até com alguma euforia. A anistia; a data-base; a incorporação dos abonos (embora em espessadas e longas vezes); as mais de mil promoções de janeiro; a mudança na lei de carreira; a informação de que haveria mil e quinhentas vagas de cabos para este ano; a regularização das vagas para sargentos; os ingressos de novos policiais e bombeiros e; outros posicionamentos positivos por parte das autoridades, especialmente dos comandantes, criaram um ambiente propício à diminuição dos índices de criminalidade. Evidente que o começo da recuperação da segurança não se poderia sentir pela sociedade em apenas um semestre. A continuidade destas condições por alguns anos é que poderia fazer chegar à
sociedade o sentimento de que existe mais segurança. A chamada “sensação de segurança” só pode existir se houver segurança de fato, e não por peças de propaganda ou por factóides esporádicos, que era muito a lógica dos anos anteriores. Estamos, no entanto, diante da possibilidade de um novo e grande recuo, de perdermos o pouco de positivo que se conseguiu construir no curto período de um semestre. Sim, estamos afirmando que o nível de segurança da sociedade é diretamente proporcional ao nível de satisfação dos seus profissionais, especialmente daquela maioria que está permanentemente em contato com a população, no serviço operacional. Novas frustrações ao efetivo de frente significa, sem sombra de dúvida, o retrocesso que ninguém quer. O cenário positivo que se construiu desde o final do ano passado, depois de vários anos de amargura, de decisões desastrosas (discriminatórias, arrogantes, vingativas) por parte das autoridades dos governos e comandos passados, foi possível, como afirmado acima, por decisões acertadas do atual Governo e do atual Comando. Claro que também fomos protagonistas daqueles avanços, mas não tem como deixar de reconhecer que as autoridades estiverem à altura de seus cargos, tomando medidas corretas. Mas estas mesmas autoridades podem errar agora, menos de um ano depois, se não entenderem que não é possível cortar recursos nos serviços públicos essenciais. Educação,
saúde, segurança, assistência social, assistência técnica aos agricultores, são serviços que não podem sofrer cortes, sob o risco de o Estado perder sua própria razão de ser. Na área da segurança pública, temos que manter a política de contratação, inaugurada no ano passado, pelo período mínimo de dez anos, e isso precisa ser dito ao atual governo e aos futuros governos, ou seja, a todos os partidos po-
e bombeiros. O maior fator motivador dos últimos meses era justamente a possibilidade de ascensão na carreira. Todos os soldados de 1ª classe, todos os cabos, os sargentos, todos, estavam animados, esperando a nova chamada para cursos de cabos, cursos de sargentos, cursos de aperfeiçoamento de sargentos. E ainda havia a perspectiva positiva de que se poderia recriar, enfim, o Quadro de Oficiais Complementares. O governador Raimundo Colombo precisa saber que pouco recurso pode mobilizar muito a segurança, e que, inversamente, a sua desmobilização ocorrerá com a economia de recursos insignificantes. Em outras palavras: não vale a pena economizar um milhão e jogar por terra qualquer possibilidade de avanço de notícias positivas na segurança. Nós, policiais e bombeiros, e a sociedade que precisa dos nossos serviços, não temos nenhuma responsabilidade com a crise européia, ou mundial. Se é preciso fazer economia, nós mesmos podemos apontar algumas formas, mas jamais nos serviços essenciais. A máquina do Governo do Estado está por demais inchada, com 36 secretariais regionais, a maioria das quais poderia ser desativa sem nenhum prejuízo à sociedade. Os recursos do Fundo Social (que deveria ser chamado de fundo eleitoral), ao invés de ser usado para finalidades eleitoreiras dos aliados do palácio, poderiam ser colocados à dis-
O nível de segurança da sociedade é diretamente proporcional ao nível de satisfação dos seus profissionais, especialmente daquela maioria que está permanentemente em contato com a população, no serviço operacional líticos. É preciso investir em novas tecnologias, equipamentos, manutenção. Mas, o que dá efeito mais rápido, com absoluta certeza, é mobilizar os policiais e bombeiros atuais, aqueles que já estão na linha de frente, trabalhando. Quando o Governo do Estado, instruído por um comitê gestor insensível para as questões sociais, determina o corte de recursos dos serviços essenciais, inclusive na segurança pública, ele está jogando um balde de água fria no entusiasmo da maioria dos policiais
Aprasc filia mil sócios em menos de um ano Entidade completa 11 mil filiados em julho, um mês antes do aniversário de 11 anos
posição da sociedade de forma universal, através do financiamento do serviço público. Percebemos que o governo pensa o contrário: prefere usar dinheiro público para incentivar a criação de grupos privados que parasitam, de forma cada vez mais insidiosa, no entorno da excelência construída historicamente pelos servidores públicos. Nas próximas semanas e nos próximos meses estaremos construindo essa consciência no seio da sociedade catarinense. Se estávamos até agora elogiando as medidas do governo na área de segurança, nos veremos obrigados a esclarecer o contrário, até para não sermos coniventes com o desmoronamento do já combalido sistema de segurança pública. Evidente que mobilizaremos nossos companheiros para protestar contra todos os cortes no orçamento da segurança, assim como nos demais serviços essenciais. Conclamamos todos os irmãos de farda, policiais e bombeiros, a estarmos atentos aos acontecimentos mais recentes na segurança pública. Precisamos perceber quem são os possíveis aliados, e ver quais são as medidas e os responsáveis pelos congelamentos que estão sendo agora impostos sobre as instituições de segurança. Não aceitamos que economizem a custa de nossos sonhos, de nossas esperanças. Já é hora de voltarmos às ruas. Amauri Soares - Presidente
Jornal da Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (APRASC) Ano X - no 51 - Agosto de 2012 - Tiragem: 11.000 exemplares - Distribuição gratuita e dirigida Endereço Rua Deodoro, 176 - Edifício Soraya - 1º andar - Sala 11 - Centro - Florianópolis/SC - CEP 88010-020 - Telefone (48) 3223-2241 Internet www.aprasc.org.br / imprensa@aprasc.org.br / aprasc@aprasc.org.br Gestão Novembro de 2009 / Novembro de 2012 Presidente: Amauri Soares Vice-presidente: Manoel João da Costa Secretário Geral: Antônio Francisco da Silva 1º Secretário: Claudemir da Rosa 2º Secretário: Saul Manoel Honorato Filho 1º Tesoureiro: Antonio Edílson Gomes de Medeiros 2º Tesoureiro: Adilson Eliseu Pereira Vice Regional da Grande Florianópolis: Charles Viccari Vice-presidente Regional Extremo-oeste: Pedro Paulo Boff Sobrinho Vice-presidente Regional Oeste: Lauri Nereu Guisel Vice-presidente Regional Meio-oeste: Vanderlei Kemp Vice-presidente Regional Planalto: Jairo Moacir dos Santos Vice-presidente Regional Médio Vale do Itajaí:Linésio dos Santos Vice-presidente Regional Alto Vale do Itajaí: Luiz Antônio de Souza Vice-presidente Regional Foz do Itajaí: Luis Fernando Soares Bittencourt Vice-presidente Regional Norte: Elisandro Lotin de Souza Vice-presidente Regional Planalto Norte: Lauri de Souza Sassi Vice-presidente Regional Sul: Flávio da Silva Damiani Vice-presidente Regional Extremo Sul: Luiz Adriano Minuto Ferreira Vice-presidente dos BBMs Grande Florianópolis: Manoel de Souza Vice-presidente dos BBMs Vale do Itajaí: Rogério Ferrarez Vice-presidente dos BBMs Sul: Clailton de Oliveira Vice-presidente dos BBMs Grande Oeste: Armindo Ariel Nunes Fortunato Vice-presidente dos BBMs Planalto: Moacir Tadeu Wasielewsky Coordenação de Imprensa: Everson Henning, Juliano de Quadros Espíndola e Sérgio Bacher Coordenação de Patrimônio: Luiz Carlos Rodrigues Coordenação de Assuntos Jurídicos: Edson Garcia Fortuna, Luciano Luiz de Souza, Frederico Goedert Coordenação de Relações Públicas: Sando Marivaldo Nunes, Diógenes André Rodrigues da Silva, Antonio Inácio de Sá Coordenação de Direitos Humanos: Elton Biegelmeier, Flori Matias, Sidnei Will Coordenação de Assuntos Culturais: Tito Leonio Schuller, Márcio Marcos Martins, Maristela Xavier Coordenação de Saúde e Promoção Social: Paulo Ricardo Cardoso Luiz, Hélio Leonor Koch, Antônio Wolny Bitencourte da Silveira CONSELHO FISCAL TITULAR Ronaldo Roque Claudino, Euclides José de Souza, Orli Osni Nascimento CONSELHO FISCAL SUPLENTE Jair Ventura, Valdir José Figueiró, Djalma André Fernandes Textos: Amauri Soares, Everson Henning e José Fontenele. Edição: Everson Henning e José Fontenele. Revisão: Amauri Soares e Everson Henning. Diagramação: José Fontenele. Fotos: José Fontenele e arquivo da Aprasc.
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ais uma barreira numérica foi superada: a Aprasc acaba de ultrapassar os 11 mil associados. “Quando começamos a associação nós já achávamos uma vitória ter 100 associados. O tempo foi passando, ultrapassamos mil e agora, cada vez mais, a categoria legitima a Aprasc, como expresso no número de filiados”, afirma o presidente Amauri Soares. A marca foi superada antes do aniversário de 11 anos da associação, que será dia 25 de Agosto. Trabalhar para o bem-estar de 11 mil praças no estado não é fácil. Sobre os erros e acertos da Aprasc, o presidente Soares afirma que a associação não perdeu o rumo em todo esse tempo. “O número de asso-
ciados e os quase 11 anos da Aprasc indica que temos mais acertos que erros. Não excluímos os erros, mas tivemos mais acertos”. Tratando dos acertos, Soares destaca pelo menos dois ganhos reais para os associados. “Definição da data base para o reajuste dos servidores estaduais, no início de cada ano, para a reposição das perdas inflacionárias; e a incorporação dos abonos no salário, um processo que demora até março de 2014.” Para o Sd Elisandro Lotin de Souza, Vice-Presidente da Aprasc - Regional Norte, uma das maiores conquistas da entidade foi o fato de os Praças de SC se organizarem e assim sendo expressarem para tudo e para todos suas necessidades, seus anseios, enfim, a partir da fundação da Aprasc
a sociedade e as autoridades civis puderam perceber que os praças existem. Outra grande conquista citada por todos os diretores, versa acerca da histórica promoção de Soldados ocorrida no mês de Janeiro de 2012. Foram mais de mil promoções em uma única data e isso ocorreu por conta de uma intervenção direta da Aprasc junto ao Comando da PM e do BM, os quais se sensibilizaram e atuaram junto às autoridades políticas propiciando assim que inúmeros Soldados galgassem a tão sonhada promoção. Por fim, a diretoria informa que outras vitórias virão e com certeza trarão a todos mais dignidade e justiça. E sejam bem-vindos os novos associados!
Quadro comparativo de vagas da PM Após a reunião com o Comando e a notícia do corte de vagas para os cursos de cabo, a Aprasc teve acesso ao quadro de vagas da Polícia Militar. A situação é crítica e demanda uma atitude rápida do Governo e do Comando da instituição para evitar um travamento na carreira dos praças, algo que traria desânimo a milhares de praças que sonham com a progressão na carreira. Segue ao lado o quadro com as vagas atuais e com a previsão para os próximos anos. * Vagas disponíveis até 08/08/2012 *Aprasc fez contato com o comando do CBMSC para ter acesso ao quadro de vagas, mas não obtivemos retorno até o fechamento dessa edição.
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Aprasc visita cursos de formação de bombeiros
Sgt Soares conversa com Cel Nazareno Marcineiro
Vice-presidente da Regional Norte passou por Lages, Blumenau, Chapecó e Florianópolis
Diálogo passa por Plano de Carreia, efetivo, e condições de serviço dos Praças no estado
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vice-presidente da regional norte, Sd Elisandro Lotin de Souza, de Joinville visitou as escolas de soldados dos bombeiros de Lages, Blumenau e Chapecó para apresentar a Aprasc aos novos bombeiros. “A ideia é levar a Aprasc ao conhecimento dos alunos que entram agora. Fazer eles saberem o que é a Aprasc, o que ela trata, o que faz”, explicou Lotin. O resultado da conscientização foi a filiação de mais de 80% dos alunos que foram apresentados à Aprasc. A visita também serviu para Lotin responder as principais dúvidas dos novos soldados. “Além de fa-
José Fontenele
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A visita também serviu para Lotin responder as dúvidas dos novos soldados sobre horas extras
Na capital, aprasquaianos visitaram alunos do curso de Soldado Bombeiro e da PM
As primeiras duas fotos de cima são da visita aos alunos bombeiros e a última aos da PM
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o dia dois de agosto com a presença também do Sub Comandante, do Chefe do Estado Maior e do Diretor da DIE, o presidente da Aprasc, Sgt Soares, conversou com o atual comandante da Polícia Militar, Cel Nazareno Marcineiro. Abaixo você pode conferir os esclarecimentos do coronel acerca do Plano de Carreira, efetivo e vagas no quadro de praças.
lar sobre a Aprasc, conversamos sobre a perspectiva da segurança pública, e as principais dúvidas eram em relação à ação coletiva de hora extra, a carreira e a questão salarial dos praças”. Ao final da visita, Lotin presta um agradecimento ao Comando do Corpo de Bombeiros, na pessoa do Coronel Mauro e a todos os secretários e monitores dos cursos que recepcionaram muito bem a Aprasc, inclusive incentivando todos a se filiarem.
Na noite do dia 25 de julho, diretores da Aprasc conversaram com os alunos do Curso de Formação de Soldados do Bombeiro, na Capital. Dos 155 alunos presentes, 132 se tornaram sócios da Aprasc durante a reunião. O Sd Elisandro Lotin começou o diálogo explicando a história da entidade, a motivação e as principais conquistas. Os aprasquianos conversaram com os alunos sobre as conquistas mais importantes da Aprasc, como o direito a receber por todas as horas trabalhadas, as mais de mil promoções de soldados em janeiro de 2012 e também os acordos da entidade com instituições de ensino superior que dão descontos para cursos de pós graduação. Ao final da visita, os
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aprasquianos prestaram um agradecimento ao Comando do Corpo de Bombeiros, na pessoa do Coronel Mauro e a todos os secretários e monitores dos cursos que recepcionaram muito bem a Aprasc. Aprasc também visitou Curso de Formação de Soldados da PM No dia 02 de agosto diretores da Aprasc conversaram com os alunos do Curso de Formação de Soldados da PM, na capital. Dos 170 alunos presentes, 112 se tornaram sócios da Aprasc durante a reunião. O Sd Elisandro Lotin, tem coordenado as visitas aos cursos de formação. Inicialmente Lotin começou o diálogo explicando a história
da Aprasc, a motivação para o início da entidade e as principais conquistas desde 2001. Revezando, nessa vez, no altar da Igreja da PM na Trindade, os diretores presentes também informaram aos alunos que alguns dos ganhos que eles já dispõem são ganhos da Aprasc, como a questão das horas extras, o plano de carreira e a aposentadoria mais cedo para as militares femininas. No final, os aprasquianos prestaram um agradecimento ao tenente Mazarotto, e também a todos os monitores.
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Sargento Soares – O senhor pretende complementar as vagas do próximo CFC [Curso de Formação de Cabos] com os soldados mais antigos, ou pelos soldados de 1ª classe em geral, por seleção, conforme novo critério legal? Coronel Nazareno Marcineiro – Não tem mais vagas de cabos abertas, é preciso esperar, ou transferir vagas do QE para o Quadro Geral, ou convencer o Governo a abrir vagas das previstas na LC 417. S.S. – Para a seleção ao CFC e ao CFS [Curso de Formação de Sargentos], os mais antigos também podem fazer a prova pela seleção interna, e, ao mesmo tempo, continuam concorrendo à vaga por antiguidade? C.N.M.: Já foi resolvido e decidido o assunto pelo Comando, a decisão atual é justamente esta. S.S. – Sobre os sargentos que se formaram no último CAS [Curso de Aperfeiçoamento de Sargento], só precisa uma reunião extraordinária da CPP [Comissão de Promoção de Praças] para que sejam promovidos no próximo dia 11 de agosto? C.N.M.: Não mudará os procedimentos normatizados, onde se prevê as datas de reuniões da CPP AGOSTO DE 2012
para cada data de promoção. Ontem mesmo, [01/08] assinei favorável ao retorno de todos às suas origens, com ônus para o Estado, mesmo contra a decisão do comitê gestor. Poderia ter deixado a opção aos sargentos do último CAS: ou voltam sem ônus ou ficam nas unidades da Grande Florianópolis. Decidi contrariar o comitê gestor, mesmo com riscos de novas cabeças cortadas, e mandar todos às origens, com ônus que é de direito. S.S. – E sobre a redução do interstício de 3º Sgt? C.N.M.: Não farei, pois existe um tempo mínimo para todos, e reduzir pode, inclusive, colocar gente de turmas diferentes, antiguidades diferentes, na mesma data de promoção. O que vai acontecer é aumentar a idade mínima para a passagem para a Reserva Remunerada, dos atuais 57 incompletos para 60 anos. Agora se ingressa com 30 anos, então o correto é que a compulsória para a RR [Reserva Remunerada] seja aos 60 anos e não aos 57 incompletos. Isso vai ser encaminhado ao Governo, e avalia-se que o Governo encaminhe à ALESC. S.S. – E o que o senhor pode esclarecer sobre o CAS à distância? C.N.M.: Tem uma comissão avaliando, a partir do atual CFC, se o modelo seria bom também para o CAS. O Comando avalia que os dois CAS à distância que houveram no passado não foram bons, pois o modelo era ruim. Mas sou a favor desta modalidade, desde que os demais requisitos de qualificação profissional não fiquem prejudicados. Resumindo: estamos avaliando, e isso pode vir a ser uma possibilidade no futuro de médio prazo. S.S. – E sobre o TAF
[Teste de Avaliação Física] para o CFC e para o CFS, que consideramos absurdo o fato de ser eliminatório. C.N.M.: Tem que ter empenho para progredir na carreira. A Instituição está criando condições para que a prática de exercícios físicos seja ordinária, permanente, constante. Policias têm que estar em forma, sempre. [Grifo de Soares: Esse foi o ponto de mais discussão e mais polêmica, inclusive pelos últimos acontecimentos. Esta luta não está resolvida, e nem decidida permanentemente. Existe a possibilidade de nova avaliação, talvez de se colocar o TAF como mais uma etapa da prova classificatória, e não como critério absoluto, eliminatório, por tratarem-se já de policiais formados, a maioria há muito tempo.] S.S. – E o que o senhor tem a dizer sobre apenas um soldado trabalhando na viatura? C.N.M.: Desconhecemos a existência dessa prática em cidades de maior porte. Nos destacamentos a única solução é termos mais efetivo. O Plano de Comando prevê superar essa deficiência, mas depende de efetivo. S.S. – Pode ser criada uma gratificação para quem trabalha na viatura operacional? C.N.M.: É um assunto difícil de resolver, pois a lei da hora extra, cujo termo não é hora extra, e sim Estímulo Operacional, tinha esse objetivo. O objetivo principal há muito tempo já foi distorcido. Pensa-se muito nisso, mas não se encontra uma forma de solução, pois um atendimento a quem trabalha na VTR criaria uma série de outras demandas, de outras modalidades de serviço operacional. Além disso, dependeria, sempre, O PRAÇA
da liberação do Governo, que, no momento, não quer ouvir falar em mais gastos. S.S. – E quanto a preencher todas as vagas existentes também de 3º, 2º 1º Sgt e ST. C.N.M.: Nós vamos seguir os procedimentos ordinários, os tempos, os prazos, os critérios históricos. S.S. – A Faxina nos quartéis ainda vai continuar? C.N.M.: A DALF [Diretoria de Apoio Logístico e Financeiro] está analisando as condições financeiras e os encaminhamentos práticos. Existe um movimento que vai resolver isso, mas agora, de imediato, não dá para resolver de uma só vez. A história, os novos tempos, levam para a contratação de empresa especializada. S.S. – A proposta de descentralizar o Copom, de forma que o 190 toque na unidade operacional mais próxima do solicitante procede? C.N.M.: Tem-se gasto tanto recurso com isso que se torna proibitivo falar em mudança. A tecnologia é cara. [Grifo de Soares: O Comandante Geral, em pessoa, por ser adepto à polícia comunitária, gostaria que fosse assim. Mas um projeto com essa pretensão consumiria todos os recursos da Instituição.] S.S. – Comunicação Social. O fato da PM fazer muito e fazer bem, mas só aparecer na mídia as notícias negativas. C.N.M.: Leia o nosso Plano de Comando. [Grifo de Soares: O plano de comando prevê justamente o que sugeri: ter em cada unidade operacional um P5 habilitado a mandar tudo que tiver de positivo para a imprensa local e regional. O Comando está buscando organi-
zar isso, mas com receio de que possa haver mais dissabores que sabores. Ou seja, eles avaliam que, pelo travamento histórico, o efetivo não está acostumado com isso, e poderia ocorrer de muita gente meter os pés pelas mãos. Citei o RDPM, que diz que o militar não pode dizer nada a não ser que seja de elogio e com a permissão prévia. O Comandante quer melhorar a comunicação social, mas não tem facilidade nisso. Vai formar, ou já está formando, um grupo para agir nisso. Mas é um trabalho que custa dinheiro.] S.S. – E sobre os Agentes temporários despachando viaturas em uma certa cidade do Planalto Norte? C.N.M.: Desconhecemos o assunto, e achamos um absurdo. [Grifo de Soares: Até duvidaram da informação, mas eu garanti e disse o nome da cidade. Alguém anotou. Eu disse que era informação de algumas semanas atrás, mas confirmei hoje e, de fato, está acontecendo. Acho que alguém vai ter que explicar.] S.S. – Transferência, manejo de efetivo: C.N.M.: A posição é de buscar todos os meios possíveis para todos trabalhem o mais perto possível de sua cidade/região. Mas nada de transferência por transferência, caça a ônus, etc.
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Diretores Soares, J. Costa e Edilson fazem um balanço da atual gestão da Aprasc e contam momentos da associação nesses 11 anos
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o dia 25 de agosto a Aprasc completa 11 anos de fundação e, desde o início, é a luta pela defesa do bem-estar dos praças que orienta as atitudes da associação. Para o presidente Soares a gestão atual começou em um período conturbado para a entidade. “Essa gestão começou em um período pesado, novembro de 2009, quando estávamos sendo acossados pela cúpula da instituição, havia dezenas de conselhos de disciplina abertos contra membros, e companheiros excluídos da instituição. A demanda mais imediata era a luta pela justiça salarial, a carreira dos praças, e anistia para os membros excluídos, o que demos um encaminhamento razoável sobre isso”, relembra Soares. Outro problema enfrentado pela diretoria foi a decisão de aumentar a contribuição. A medida pretendeu pagar o soldo dos praças excluídos, que lutaram por melhores salários, mas foram afastados do trabalho. “Dobramos a contribuição em 2009 para auxiliar os membros que foram afastados, e tivemos êxito no nosso intento, pois há um nível de solidariedade alto entre os aprasquianos”. Apesar do início conturbado, Soares lembra que entre erros e acertos, a Aprasc não perdeu o rumo em todo esse tempo. “O número de associados e os quase 11 anos da Aprasc indicam que temos mais acertos
que erros. Não excluímos os erros, mas tivemos mais acertos”. Tratando dos acertos, Soares destaca pelo menos dois ganhos reais para os associados. “Definição da data base para o reajuste dos servidores estaduais, no início de cada ano, para a reposição das perdas inflacionárias; e a incorporação dos abonos no salário, um processo que demora até março de 2014.” Trabalho insulficiente para os oficiais Já o vice-presidente, Manoel João Costa, inclui mais acertos na lista: “A relação entre os policiais e oficiais da Polícia militar. O trabalho dos praças nunca foi suficiente para os oficiais. Sempre eram humilhados nos quartéis. Isso mudou bastante nesses anos, também por conta de alguns processos abertos pelos praças contra os oficiais; as escalas de trabalho melhoraram consideravelmente. Hoje as escalas que ultrapassam a carga horária de 40h/s garantem hora extra, adicional noturno e vale alimentação; quanto ao plano de carreira, conseguimos umas mudanças, mas reconhecemos que existe necessidade de mais aperfeiçoamento nesse quesito”. Ainda sobre a continuidade das reivindicações J. Costa explica que só haverá mais avanços significativos com projetos do governo. “Mudanças tem que ser legisladas pelo governo do estado. Toda iniciativa tem que
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advir do governo e não há possibilidade de avanço sem projetos estaduais.” Prosseguindo com as reivindicações, a luta salarial é um esforço constante para os dirigentes da Aprasc. “Atualmente buscamos um piso nacional de R$ 5 mil para todos os praças do Brasil, em conjunto com a Anaspra. O piso nacional visa não promover a discriminação de praças dentro da federação”, explica J. Costa. Sobre a continuidade da gestão, antevendo as eleições em novembro, Soares diz que o grupo dirigente da Aprasc precisa ser renovado, para “tomar cuidado para não viciar”. E completa: “Tudo na vida se transforma, nós que começamos
J. Costa, atual vice-presidente da Aprasc
a Aprasc há 11 anos somos quase sempre o mesmo grupo. Naquela época éramos praças da ativa e agora a maioria está na reserva. Por causa disso não podemos perder a realidade dos praças. A Aprasc tem sempre que expressar a re-
alidade do praça que está na rádio patrulha, no caminhão de bombeiro, e também para isso é necessário renovar as diretorias”, finaliza Soares.
Amauri Soares, um dos fundadores e atual presidente da gestão da associação
ESPECIAL 11 ANOS
“Sim senhor, não senhor” Para o tesoureiro Edilson de Medeiros o maior ganho foi a conscientização dos praças. “Antigamente era só ‘não senhor, sim senhor’, era raríssimo quem contestava um oficial, e se isso acontecia, era punido.” Segundo ele o desejo de criar a entidade existia, mas o medo também. “Os praças sempre sonharam em ter uma entidade assim, mas tinham medo de criar uma coisa que defendesse a categoria. Por isso a história da PM devia ser dividida entre depois da Aprasc e antes da Aprasc.” Sobre o início da entidade, Edilson lembra dos primeiros 32 aprasquianos. “Nos reunimos na companhia de guarda e juntamos 32 PM’s que doaram, cada um, R$ 20 para a criação da Aprasc. Era um empréstimo na verdade. Depois, quando eu fui devolver o dinheiro eles não quiseram, e, até hoje, você pode ver nos livros que o dinheiro ficou como doação para a Aprasc.” Depois de fundada, quem participasse da Aprasc era repreendido. “Logo que foi criado, onde um dos fundadores chegasse os outros se afastavam, tinham medo de serem visto conosco pelos oficiais, e nós éramos chamados de arruaceiros. Só depois de algum tempo isso foi mudando, tanto é que hoje temos uma relação boa com a Acors, a entidade dos oficiais.” Hoje, uma das coisas que Edilson sonha na Aprasc é um curso político para os praças. “Sempre sonhei com um curso de formação política para os praças. Um grupo que viajasse pelo estado para formar politicamente os aprasquianos.” Ele justifica esse curso tendo em vista as reclamações dos praças. “Por falta dessa formação política, os praças só reclamam individualmente sobre serviço ou outra coisa particular. Temos que fazer o aprasquiano pensar coletivamente, assim essas reivindicações individuais poderiam mudar para atender mais a categoria”, explica Edilson. Finalizando, Edilson deixa sua mensa-
gem a próxima gestão. “Não é qualquer entidade no Brasil que tem a história e a quantidade de membros que tem a Aprasc, principalmente no meio militar. Por isso o fundamental para a nova gestão é manter a seriedade, o respeito, e a conscientização que nós temos. Cada vez mais a entidade tem que ficar mais firme.”
Por onde a Aprasc já passou em fotos
Presente na enxente de Blumenau e Itajaí em 2008 Página 6
Mobilizando praças na luta pela LEI 254 em 2009 O PRAÇA
Em Brasília, 2010, lutando por anistia para os praças AGOSTO DE 2012
Movimento das Esposas e Familiares dos Praças AGOSTO DE 2012
Mais uma vez Brasília em 2011 pelo piso nacional O PRAÇA
Assembleia ano passado pelos 10 anos da Aprasc Página 7
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Carreira jurídica: mais uma ação contra os praças
Cursos adiados não têm previsão de retorno
Proposta de Emenda à Constituição n°10/2011restringe carreira jurídica aos oficiais
Abaixo divulgamos a nota oficial do DIE da PM junto com chamado para assembleia
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pesar do discurso de unificação do Comando das instituições e das associações dos oficiais, já está tramitando na Alesc o projeto da carreira jurídica somente para o oficialato. A Proposta de Emenda à Constituição n°10/2011 transforma o grupo dos oficiais em carreira jurídica de Estado, colocando-os na mesma condição de promotores, juízes, desembargadores e também dos delegados, que conquistaram o benefício há cerca de dois meses com proposta semelhante. A PEC já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça, com voto contrário do presidente da Aprasc e deputado estadual Sargento Amauri Soares. Mais uma vez, as cúpulas agiram de forma egoís-
ta e deixaram a base das instituições de fora de mais um projeto de valorização. O apartheid nas instituições militares de SC pode se aprofundar ainda mais se a proposta for aprovada pelos deputados estaduais. A Aprasc conclama os associados para que façam pressão nos deputados de cada região no sentido de evitar a aprovação de um projeto que exclui a categoria e distância ainda mais as classes militares. A segurança pública precisa que todos os seus integrantes se unam para combater a criminalidade, e um projeto discriminatório e elitista como este é um verdadeiro desserviço às instituições e à sociedade. Será que os deputados estaduais vão discriminar mais uma vez os praças, como fizeram na aprovação dos DOIS
MIL REAIS de abono aos oficiais? A Aprasc vai disponibilizar em sua página os nomes dos parlamentares que são favoráveis a discriminação contra os praças. A Aprasc também estuda entrar com ação judicial contestanto a legalidade da carreira jurídica somente para oficiais.
ELEIÇÕES:
No link http://www. aprasc.org.br/noticiap.php?id=802 você conhece os praças candidatos às eleições de 2012 Se você é filiado à Aprasc, é candidato e seu nome não consta, favor enviar dados para a associação a fim de inclusão na tabela.
Os políticos e os patrocinadores de campanhas * Por Elisandro Lotin de Souza – vice regional Norte da Aprasc Assim como no futebol, ou melhor, nos esportes de modo geral, onde os patrocinadores são estampados nas roupas dos atletas, os políticos também deveriam ter essa prática: estampar em seus paletós, automóveis, enfim, em locais visíveis os seus patrocinadores de campanha, pois assim saberíamos quem de fato patrocina o político e, portanto, quais os interesses que vai defender no seu mandato. Na lista dos maiores financiadores de campanha estão as construtoras, bancos, empresas de gêneros alimentícios e latifundiários. Estes financiadores de campanha não doam seu dinheiro porque acham o candidato bonito ou coisa que o valha. É ingênuo quem pensa que a defesa dos interesses destes doadores não esteja em primeiro lugar no plano de Governo de qualquer candidato, seja no Executivo ou no Legislativo. Página 8
E quanto aos trabalhadores, onde entram neste processo? Simples, com seu voto, só isso. Ou seja, àqueles que de fato deveriam ser o objetivo de toda a lógica política são esquecidos e sumariamente ignorados, afinal o papel que lhes coube nesta história já foi feito - o voto já foi depositado na urna. A página do TSE e dos TREs já disponibiliza as informações sobre financiadores de campanha, mas nem todos têm acesso a esses locais e a divulgação não atinge a maioria da população. É absurdo o candidato se eleger com os milhões doados por poucos e enganando muitos. Nas andanças pelas mais diversas regiões de SC nesse período eleitoral pude observar a grandiosidade do material de campanha de muitos candidatos, o que me levou a questionar o quanto certas candidaturas estão investindo e quem de fato esta bancando toda essa ostentação. Quem sabe
os projetos de lei e a destinação das verbas públicas em alguns municípios a partir de 2013 nos ajude a encontrar as respostas. O político honesto, sério, íntegro e de caráter não tem medo de expor seus doadores, pois este com certeza saberá explicar para todos os interessados quem de fato ele defende e o que ele pretende com a política.
patrocinadores para pagar centenas de cabos eleitorais e “brindes” e apostam no voto consciente. Candidatos que buscam ganhar o eleitor pelo convencimento, com propostas de interesse da maioria da população e que estão construindo suas campanhas com os pilares da integridade e da honestidade, valores que não podemos submeter a qualquer tipo de barganha.
Não tenho gasolina para dar para ninguém, não tenho verba para pagar cabo eleitoral, não possuo dinheiro para comprar voto, pois conto com a conscientização de todos de que política se faz com caráter, com integridade e com honestidade e disso não abro mão. Apoio uma candidatura de Praça em Joinville e outras em diversas cidades de SC. E apóio não só pelo fato de serem praças, mas principalmente porque são candidatos que não distribuem gasolina, não têm
O PRAÇA
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Senhores Policiais Militares, Informo que, em cumprimento resolução nº08/Grupo Gestor/Governo do Estado, FICA ADIADA A APRESENTAÇÃO/INÍCIO DOS SEGUINTES CURSOS: - Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (Edital nº 33/DIE/PMSC/12); - Curso de Formação de Sargentos (Edital nº 36/DIE/PMSC/12) e - Curso de Formação de Cabos (Edital nº 30/DIE/PMSC/12). Os demais procedimentos previstos nos referidos editais quanto ao processo seletivo
permanecem inalterados, devendo, portanto, serem observados e cumpridos pelos Policiais Militares inscritos. Assim que possível, serão informadas as datas para o início/apresentação aos supracitados cursos. O Comando Geral está em tratativas com os órgãos responsáveis no sentido de possibilitar a efetivação da realização dos cursos referidos. Att, César Luiz Dalri Cel PM – Diretor de Instrução e Ensino PM
Fica o informe para todos e a indignação da Aprasc e dos praças de SC que não compreendem a opção do governo do estado em cortar verbas da segurança pública. Estamos atentos e estaremos atuando para não aceitar tal absurdo, até porque, entendemos que a progressão da carreira é um direito de todos e que merece ser respeitado. Em nome disso a Aprasc chama todos os associados para assembleia no dia 20 de setembro, às 9hs em Florianópolis
Aprasc presente na reunião do Conasp e em audiência no Ministério da Justiça A Aprasc enviou uma caravana de 43 pessoas, entre praças e familiares para participar dos debates sobre segurança pública em Brasília. A audiência com o Ministro da Justiça foi uma solicitação da Associação Nacional de Praças – Anaspra – e teve o objetivo de aprofundar o debate sobre a humanização dos quartéis e atualização dos regulamentos militares. No Conselho Nacional de Segurança Pública – Conasp, os praças foram representados pelo Sgt Éder, diretor da Anaspra em Minas Gerais. A posição da Anaspra foi pela desvinculação das Polícias e Bombeiros militares do Exército, com a substituição dos regulamentos disciplinares por códigos de ética mais adequados a realidade democrática do país. Esse posicionamento também foi defendido pela maioria dos participantes, como o sociólogo Marcos Flavio Rolim, o ex-secretário nacional de segurança pública, Luiz Eduardo Soares e pelo sociólogo e presidente do conselho nacional de secretários municipais de segurança, Benedito Mariano. Apenas o Coronel Marlon Teza, representante da Federação Nacional dos Oficiais Militares Estaduais se posicionou contra a desmilitarização. Foto marca confraternização com praças do Ceará no debate de segurança em Brasília
Ação das horas extras - esclarecimentos do setor jurídico Disponibilizamos abaixo os esclarecimentos do setor jurídico sobre as formas de pagamento de honorários referentes a ação das horas extras excedentes - ação coletiva n°023.10.034229-1. Graças a essa vitória dos advogados da Aprasc, milhares de praças já estão recebendo por todas as horas trabalhadas, algo inédito em instituições militares no Brasil. Em alguns locais, os comandos modificaram as escalas para não permitir que os policiais e bombeiros ultrapassassem as 40 horas extras. Mesmo nessas situações, a ação judicial cumpriu um de seus objetivos: não permitir que o Estado continuasse se aproveitando da condição de militar para não remunerar os praças, ou seja, submetendo policiais e bombeiros a uma condição análoga à escravidão.
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Pagamento dos honorários advocatícios: 1. A cobrança dos créditos está sendo realizada pela empresa Capital Cobranças. 2. Aqueles que ganharam a liminar e estão recebendo as HE excedentes através de ação individual com outros advogados não serão cobrados. 3. Os associados que estejam recebendo as HE excedentes em razão de ações individuais com os advogados da APRASC: deverão adimplir os dois primeiros meses correspondentes aos valores das horas extras excedentes.
decorrência da ação coletiva da APRASC: será descontado 15% nos 12 (doze) meses* em que o associado faça horas extras excedentes. * Será cobrado 15% do valor de horas extras excedentes no respectivo mês, num total de 12 meses. 5. A empresa Capital Cobranças oferece três formas de pagamento: a) Na própria empresa. b) Através de depósito bancário. c) Através de boleto bancário (taxa de R$ 2,50 caso o associado opte por esta opção.)
4. Os associados que estejam recebendo os valores das horas extras excedentes em O PRAÇA
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O Praça
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TRIBUNA DO PRAÇA
A privatização dos bombeiros ou a PEC 01/2012
SADE ou SADISMO? Sistema de atendimento da Polícia apresenta lentidão, mal funcionamento e precariedade
Proposta que passou em SC habilita bombeiros voluntários a fiscalizarem nos municípios
Sistema de Atendimento e Despacho de Emergência – SADE – instalado nas Centrais de Emergência 190 está sendo um verdadeiro pesadelo para os profissionais que trabalham nesses locais. O sistema foi tema de reportagem do jornal “Diário Catarinense”, na edição do dia 19 de julho, que cita um relatório do Ciasc, empresa pública de tecnologia, que aponta várias limitações do sistema, como capacidade de atendimento – apenas 30% do necessário. A matéria também informa o alto custo do SADE: cerca de três milhões de reais. Praças que trabalham na Central Regional de Emergência de Florianópolis relatam a precariedade do SADE. Os PMs da CRE-Fpolis também reclamam da falta de informações essenciais para a realização do trabalho: O SADE não oferece consulta de localização de ruas, cadastro das placas de veículos furtados e também não possibilita a consulta de ocorrências que já foram encerradas. A maior reclamação dos policiais e bombeiros das Centrais é quanto a lentidão do SADE: “Esse sistema é muito lento e ruim de operar. Não serve para um serviço de emergência, pois aqui precisamos de um sistema ágil, que seja prático e objetivo”, declara Detalhes da organização do SADE segundo relatório produzido em 2011
o dia 4 de julho foi aprovada a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 01/2012, também conhecida como PEC dos bombeiros voluntários. A proposta acrescenta o parágrafo único ao art. 112 da Constituição do Estado de Santa Catarina, com a seguinte redação: “No exercício da competência de fiscalização de projetos, edificações e obras nos respectivos territórios, os Municípios poderão, nos termos de lei local, celebrar convênios com os corpos de bombeiros voluntários para fins de verificação e certificação do atendimento às normas de segurança contra incêndio.” Ou seja, desde aquela data os municípios foram autorizados a fazer convênios com os corpos de bombeiros voluntários, criados até maio deste ano (essa parte uma emenda ao texto original), para ações de verificação e certificação no atendimento às normas de segurança contra incêndio. O problema é que segundo o ordenamento jurídico nacional, o exercício do poder de polícia cabe aos entes públicos, sendo proibida a sua concessão aos entes privados, e as organizações de bombeiros voluntários são entidades privadas, tal e qual as empresas de vigilância, entre outras. Como bem exposto pelo Sgt Soares em discurso no dia do pleito, a atribuição concedida aos bombeiros voluntários pode levar a situações “em que a mesma pessoa assina o projeto e libera a obra”. A PEC foi aprovada pela Assembleia Legislativa com 24 votos favoráveis, três contrários e duas abstenções, e o deputado Sargento Soares foi um dos parlamentares que votaram contra. Em pronunciamento na tarde do mesmo dia, o Sgt
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o Soldado M*, que trabalha como despachante de viaturas. O Cabo F* concorda com o colega e desabafa: “É muita irresponsabilidade colocar um sistema tão lento aqui no 190. Perdemos mais de dois, três minutos só pra ler as ocorrências. Quem liga no 190 precisa de rapidez, e nós ficamos com a responsabilidade de atender rápido tendo que trabalhar com esse sistema horrível”. Os praças da CRE-Fpolis também informaram que vários integrantes tiveram problemas psicológicos devido a impossibilidade de trabalhar com o SADE. As dificuldades para o trabalho dos telefonistas e despachantes são tantas que o SADE recebeu um apelido nos corredores da CRE-Fpolis: “SÁDICO”. Por enquanto o SADE está operando apenas na CRE-Fpolis, e para o bem dos profissionais do 190 e principalmente para a segurança da sociedade apelamos ao Comando Geral da PM para que revogue imediatamente a compra do sistema e cobre informações da empresa e dos responsáveis por sua instalação.
FAXINA: um desserviço à segurança pública Os praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar são os únicos servidores públicos estaduais que fazem faxina no ambiente de trabalho. Enfermeiros não limpam os hospitais, professores não fazem faxina nas salas de aula e os integrantes da co-irmã Polícia Civil também não são forçados a limpar as delegacias. Uma das explicações para a persistência dessa prática nos quartéis da PM e do Bombeiro talvez esteja na subordinação ao Exército: nas Forças Armadas,
a maioria dos praças é formada por recrutas, jovens de 18 anos que prestam serviço militar obrigatório. É de lá que vem a cultura de utilizar os praças para as mais variadas atribuições, como limpeza de calçadas, gramados, serviços de reparos em obras, etc. O termo “Soldado”, utilizado para denominar da mesma forma os recrutas do Exército e a maioria dos Policiais Militares talvez gere esse tipo de confusão na cabeça de alguns comandantes que ainda não conhecem ou fingem des-
conhecer as atribuições de um profissional de segurança pública. Mas em se tratando de servidores públicos estaduais treinados e pagos com dinheiro público para fazer segurança pública, a faxina pode ser considerada desvio de função. É inadmissível que o Estado pague um profissional para combater a criminalidade e ele seja empregado para pintar o quartel, varrer o chão ou cortar a grama. O advogado Fernando Santos da Silva, membro do setor jurídico da Aprasc entende que a
utilização de praças para a faxina é ilegal: “Disposições em contrário que determinem o exercício de atividades estranhas ao exercício da atividade militar ferem frontalmente o princípio da razoabilidade, onde se conclui pela ilegalidade de qualquer ordem que não esteja em consonância com as atividades desenvolvidas pelo cargo cognominado técnico profissional em segurança pública, no qual se enquadram todos os praças da PM/ BM do Estado de Santa Catarina”.
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SERÁ QUE VÃO PIORAR AINDA MAIS A CARREIRA DOS PRAÇAS? Informações de bastidores dão conta que Governo pretende encaminhar projeto para acabar com a promoção automática na passagem para a reserva remunerada. A direção da Aprasc tem recebido Página 10
questionamentos de associados de todo o Estado sobre esse assunto. Esclarecemos desde já que não aceitamos em hipótese alguma qualquer iniciativa que retire direitos dos praças. O momento é
de buscar valorização para a categoria, pois desde 2009 é exigido nível superior para ingresso na carreira. O benefício da graduação acima na reserva é um dos poucos argumentos dos oficiais contrários
O PRAÇA
a desmilitarização, ou seja, se for cortado não sobram vantagens em continuarmos sendo militares. A Aprasc se compromete a lutar com todas as forças para rechaçar qualquer projeto desta natureza. AGOSTO DE 2012
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Amauri Soares afirmou que considera a proposta um instrumento de privatização dos serviços públicos de fiscalização do Corpo de Bombeiro. Sobre a emenda, Soares a considera importante, pois “estanca a proliferação da mesma situação para outras cidades de Santa Catarina do que eu chamo de empreendedorismo na área de bombeiros, apesar de não excluir a inconstitucionalidade”, disse. Sobre a corporação a opinião do parlamentar esclareceu que não é contra e muito menos contra o voluntariado. “O serviço voluntário deve permanecer e precisa ser fortalecido, o que está se discutindo aqui é que o poder de normatização, fiscalização e autuação deve ser exclusivo do Estado”, defendeu. A mesma opinião de Soares é compartilhada pelo Corpo de Bombeiros Militares de Santa Catarina, que em nota posicionaram-se contra. “A posição do CBMSC é contrária a aprovação da PEC, por entendê-la inconstitucional. Porém, a decisão é da ALESC e nós não iremos interferir neste processo.” Vice-presidente da Acors também concorda com Sargento Soares Defendendo também a inconstitucionalidade da PEC, o 1º Vice-Presidente da Acors (Associação de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina), Ten Cel Gladimir Murer do CBMSC. “Não se concebe imaginar que uma entidade privada (associação de bombeiros voluntários) possa exercer o poder de polícia administrativo, que na essência se traduz do poder do Estado sob seus administrados, por isso também entendo que a PEC 001-12 é inconstitucional.
Reunião na Comissão de Constituição de Justiça onde Soares apresentou relatório contra PEC
Esta é a 6ª vez que tramita PEC no mesmo sentido, conceder poder de polícia administrativo a entidades privadas.” É por essa razão também que Murer não vê nada de positivo nessa medida. “Efetivamente, não vejo algo positivo. De negativo, é que foi aprovado uma Emenda Constitucional, a princípio, inconstitucional”. Para o Ten Cel Murer, essa função dos bombeiros voluntários é ilegal. “O CBMSC possui desde 1996 um programa denominado Bombeiro Comunitário, onde os cidadãos após capacitados, prestam serviço voluntário em O PRAÇA
apoio aos bombeiros militares. As associações de bombeiros voluntários que prestam serviço público de forma autônoma e independe, substituindo o Estado, entendo que estão em desacordo com a legislação.” Sobre o debate, o Ten Cel Murer aponta que foi confuso. “O debate da PEC ao meu ver foi completamente desfocado. A defesa foi calcada na manutenção da prestação de serviço de resposta a emergência das associações de bombeiros voluntários, que caso não fosse aprovada a PEC, os bombeiros voluntários teriam que fechar. Contudo,
a essência da PEC é o exercício do poder de polícia administrativo e não respostas a emergências.” Ainda no quesito de prestação de serviço, o Ten Cel afirma que não muda nada para o CBMSC. “Para o CBMSC, em nada muda com relação a prestação de serviços, especialmente na área técnica, pois nossas missões constitucionais prevista no Art. 109 da Constituição Estadual permanecem exatamente as mesmas, e permaneceremos atuando em todos os municípios do Estado”, finaliza.
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O Praça
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“Não vai ter diminuição das horas extras” Afirmação do novo comandante do Corpo de Bombeiros de SC, Cel Marcos de Oliveira
Esclarecimento do novo Comandante
Cel Marcos de Oliveira durante cerimônia
CCS do Cmdo-Geral
Em uma conversa rápida antes da cerimônia, o Coronel BM Marcos de Oliveira conversou com os jornalistas e reforçou que não haverá corte de horas ex-
tras para os praças da instituição. “O corte de verbas aconteceu na segurança pública como um todo, mas todos podem ficar tranquilos, tanto praças como oficiais, que nós vamos continuar pagando normal. Não vai ter diminuição das horas extras nem do efetivo”, afirmou Oliveira. A fim de complementar a informação, o novo comandante reiterou que haverá mais investimento para os bombeiros no Estado. “Aliás, vamos aproveitar o momento para fazer um grande investimento nos Bombeiros. Há muito tempo que não tem esse choque na corporação. Vamos providenciar principalmente caminhões, que é nossa carência. Atualmente tem muitos caminhões velhos, vamos investir em novos para não precisar gastar em manutenção com os antigos.” Quanto ao primeiro ato, Oliveira informou que o diálogo vai ser prioridade. “A minha primeira ação vai ser visitar todos os 12 batalhões de bombeiros no estado para conversar com os oficiais e praças, ouvir e fazer planejamento estratégico.”
CCS do Cmdo-Geral
A garantia de que o serviço prestado à população não vai sofrer alterações foi feita pelo Coronel BM Marcos de Oliveira, logo após assumir o comando geral da corporação, na tarde de quarta-feira (01/08), no Centro de Ensino da instituição. O Coronel Oliveira substituiu o Coronel BM José Luiz Masnik, que ocupava o cargo desde janeiro de 2011. Presentes na solenidade oficiais da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Exército, Marinha e Aeronáutica, representantes do Governo e outros convidados. A Aprasc participou da cerimônia prestando uma homenagem ao Coronel Masnik. Sargento Soares, juntamente com o presidente da Acors, Cel Fred Harry Schauffert, presentearam o ex-comandante com uma placa,parabenizando pelos bons serviços prestados.
A Aprasc participou da cerimônia prestando uma homenagem ao Coronel Masnik. Sargento Soares, juntamente com o presidente da Acors, Cel Fred Harry Schauffert, presentearam o ex-comandante com uma placa,parabenizando pelos bons serviços prestados.
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