PremieRpet® - A Revista do Veterinário - 04 | 2019
A REVISTA DO VETERINÁRIO - EDIÇÃO 04 | 2019
Medicina Veterinária na Prática Insuficiência Cardíaca Congestiva em Cães pág. 06
PremieRpet® News Nutrição excelente para cães da raça Bulldog Francês pág. 10
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Entrevista Profa. Dra. Marcia Mery Kogika pág. 18
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Sumário 05. 06. 10. 14. 18. 25. 28.
Carta ao Leitor Medicina Veterinária na Prática Insuficiência Cardíaca Congestiva em Cães PremieRpet® News Nutrição excelente para cães da raça Bulldog Francês PremieRpet® News Exclusivo Fábrica de Cookies recebe certificação LEED Gold Entrevista Profª. Drª. Marcia Mery Kogika Eventos Calendário
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Carta ao Leitor
Prezado leitor, Nesta 4ª edição da Revista do Veterinário PremieRpet®, a Medicina Veterinária na Prática traz uma matéria sobre “Insuficiência Cardíaca Congestiva em cães”, escrita pelo Prof. Dr. Fábio N. Gava, abordando um pouco mais sobre a ICC em cães e suas classificações de acordo com a American College of Veterinary Internal Medicine. Além disso, a PremieRpet® News aborda o mais recente lançamento da linha PremieR Raças Específicas: PremieR Raças Específicas Bulldog Francês, desenvolvido especialmente para atender as particularidades dessa raça, que está entre as mais populares de acordo com a CBKC, 2018. Na Entrevista, a Profª. Drª. Marcia Mery Kogika fala sobre o caminho percorrido em sua vida profissional e sua avaliação sobre o cenário da medicina veterinária atual. Finalizamos a edição mostrando os principais eventos que a PremieRpet® patrocinou nos últimos meses e quais serão os próximos acontecimentos importantes para vocês. Desejamos a todos uma ótima leitura!
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Medicina Veterinária na Prática Autor: Prof. Dr. Fábio N. Gava
Insuficiência Cardíaca Congestiva em cães A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é uma síndrome clínica que resulta de alterações estruturais do coração que diminuem a habilidade ventricular de se encher e/ou ejetar sangue. Com a redução do débito cardíaco, ocorre a ativação de vários mecanismos compensatórios, dentre eles o sistema nervoso autônomo simpático, Frank-Starling, reninaangiotensina-aldosterona e liberação de hormônio antidiurético. A ICC pode ocorrer por insuficiência diastólica, que desencadeia congestão venosa pulmonar com função sistólica normal ou quase normal. Ela também pode decorrer de insuficiência sistólica, quando o volume de ejeção está reduzido. Em cães, decorre principalmente de insuficiência do miocárdio, como na cardiomiopatia dilatada, ou pode ser secundária à sobrecarga de volume, como na degeneração mixomatosa da valva mitral (DMVM). 6
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A DMVM, também conhecida como endocardiose, é a principal cardiopatia que acomete os cães adultoidosos de pequeno porte. Devido a insuficiência valvar, diminuição de débito cardíaco e ativação dos mecanismos compensatórios, pode culminar na ICC. Os pacientes podem ser assintomáticos ou sintomáticos (tosse, intolerância a exercícios, dispneia, cianose, ascite e síncopes). Além do exame físico, a radiografia de tórax, eletrocardiografia e ecocardiografia também são exames importantes para diagnóstico e acompanhamento.
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No intuito de classificar os pacientes com ICC decorrentes de DMVM e orientar no tratamento [1], o American College of Veterinary Internal Medicine (ACVIM) orienta a classificação dos mesmos em sete categorias: A (pacientes de risco); B1 (assintomáticos sem remodelamento); B2 (assintomáticos com remodelamento); C (sintomáticos) e D (sintomáticos refratários ao tratamento) – subdivididas em C1 e C2 e D1 e D2. A terapia farmacológica e nutricional inicia-se no estágio B2 e vai se intensificando de acordo com a progressão do paciente nos estágios posteriores. O prognóstico da ICC é reservado, podendo ser considerado desfavorável em pacientes refratários ao tratamento. Esses cães devem passar por retornos periódicos, com realização de exames complementares frequentes para ajustes da terapia sempre que necessário. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . Keene, B.W., Atkins, C.E., Bonagura,
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J.D., Fox, P.R., Haggstrom, J., Fuentes, V.L., Oyama, M.A., Rush, J.E., Stepien,
R., Uechi, M., 2019. ACVIM consensus
guidelines for the diagnosis and
treatment of myxomatous mitral valve
disease in dogs. Journal of Veterinary Internal Medicine 33, 1127–1140.
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PARA CÃES ADULTOS COM DOENÇAS CARDÍACAS
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PremieRpet News
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Nutrição excelente para cães da raça Bulldog Francês
A linha PremieR Raças Específicas, de alimentos Super Premium, leva em consideração as mais diversas particularidades de cada raça de cão. A fim de torna-la ainda mais completa, a PremieRpet® lançou o produto PremieR Raças Específicas Bulldog Francês para adultos e filhotes. O surgimento dessa raça teve início na Inglaterra e França, com o objetivo inicial de desenvolver um cão de companhia. Hoje, sabe-se que o Bulldog Francês se caracteriza por um temperamento ativo, companheiro e bastante carinhoso. É de porte pequeno, com musculatura exuberante, braquicefálico, com cauda curta, pescoço grosso e orelhas eretas. O peso do animal adulto pode variar de 8 a 15 kg. Os aspectos físicos e comportamentais particulares fizeram com que essa raça ultrapassasse os cães da raça Labrador em número de registro nos Estados Unidos e, no Brasil, tem aparecido como uma das mais comumente registradas no CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia). 10
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Frente a essa grande popularidade da raça, fica evidente a necessidade de direcionar a nutrição para o desenvolvimento pleno de características típicas e minimizar os principais problemas de saúde ao qual estão sujeitos. Segundo um estudo1 publicado por pesquisadores da The Royal Veterinary College na Inglaterra, cães da raça Bulldog Francês possuem tendência ao desenvolvimento principalmente de doenças dermatológicas, enteropatias, doenças respiratórias, oftalmológicas e músculoesqueléticas. Outro ponto muito observado é a flatulência, menos descrita em literatura, mas senso comum entre os proprietários. Pensando nisso, o produto desenvolvido possui diversas características importantes que vão desde o formato do grão até a inclusão de ingredientes diferenciados. O alimento contém o grão em tamanho e formato especial, isso porque a conformação do focinho dificulta a preensão do grão por esses animais. Além disso, há a redução da flatulência e manutenção da saúde intestinal através da combinação exclusiva de proteínas de alta qualidade e digestibilidade e fibras de alta qualidade. Visando a beleza da pele e da pelagem, o alimento conta com ácidos graxos essenciais ômegas 3 e 6, biotina e zinco e o desenvolvimento excelente é garantido na versão para filhotes através da combinação de níveis 11
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ótimos de proteínas, vitaminas e minerais. O alimento de adultos possui o complexo saúde articular pela associação de beta-glucano purificado, ácidos graxos ômega-3, condroitina e glicosamina. A saúde oral é garantida pela adição do hexametafosfato de sódio, importante ingrediente para a prevenção da formação de cálculos dentais. O lançamento está no mercado nas apresentações de 1kg, 2,5kg e 7,5kg para animais adultos e 1kg e 2,5kg para animais filhotes. Assim como todos os produtos das linhas super premium da PremieRpet®, possui o selo de 110% de satisfação, que garante a devolução integral do valor da compra, acrescido de 10% caso o consumidor não fique satisfeito.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
. O’Neill et al. Canine Genetics and Epidemiology (2018) 5:3
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https://doi.org/10.1186/s40575-018-0057-9
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PremieRpet News Exclusivo
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Fábrica de Cookies da PremieRpet® recebe a certificação LEED Gold de sustentabilidade A unidade é referência de empreendimento verde desde que foi inaugurada, em 2016. Com atuação voltada para a sustentabilidade desde a sua fundação, há 22 anos, a PremieRpet® acaba de registrar uma importante conquista: a certificação LEED GOLD para a fábrica de cookies, localizada em Dourado, interior do estado de São Paulo. A planta já contava com a cerificação LEED desde que foi inaugurada, em 2016, tornando-se um case no setor como a primeira do segmento a deter tal selo. Agora, a empresa dá mais um passo com a 14
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certificação Gold, considerada a mais importante para edificações verdes no Brasil e utilizada em 143 países. “Essa conquista reflete os valores praticados pela empresa desde sempre, do ponto de vista ambiental e também social, evidenciando a conscientização inclusive em relação à saúde e segurança dos trabalhadores, bem como satisfação e bem-estar dos consumidores”, aponta Cassio Macedo de Toledo, diretor industrial. “Somos guiados pelo consumo consciente em todos os níveis de nossa atividade”, completa. Para alcançar a certificação LEED Gold, a fábrica de cookies passou por um rigoroso processo de avaliação que levou em conta sete quesitos: terreno sustentável, uso racional da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade do ambiente interno, inovação de projeto e atendimento a prioridades regionais de fornecedores. “São pouquíssimos os empreendimentos com tal certificação no Brasil. Foi um grande desafio atender todos os requisitos com alta pontuação e hoje podemos comemorar essa conquista”, revela Toledo. O engenheiro destaca algumas das práticas industriais que fazem parte da cultura da empresa e que proporcionaram a certificação: Reaproveitamento de água – a fábrica apresenta um excelente balanço hídrico. Há, por exemplo, duas lagoas para coleta pluvial, parte direcionada para uso nos sanitários e parte para irrigação, além de telhados com área de captura e restritores de vazão em toda a fábrica. 15
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“O processo industrial também não gera efluentes e a pouca água usada na limpeza das linhas é tratada em estação própria”, explica. Eficiência energética – é alvo constante de esforços e monitorada diariamente. “A fábrica conta com energia térmica gerada em caldeiras alimentadas por biomassa de madeira, derivada de eucaliptos cultivados para este fim na própria fazenda, fechando assim o ciclo de carbono, minimizando sua emissão. A energia elétrica, por contrato com a fornecedora, também é proveniente de fontes 100% renováveis, de pequenas centrais hidrelétricas e eólicas”, diz. Além disso, segundo ele, os materiais utilizados são escolhidos cuidadosamente para promover ainda mais eficiência: vidros, iluminação LED, telhas translúcidas, entre outros. A troca das lâmpadas fluorescentes por LED, por exemplo, e 16
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a instalação de paineis solares, gerou importante economia no consumo total. Até mesmo o transporte privativo para funcionários conta com um bicicletário. As iniciativas juntas contribuem para reduzir o uso de carro e a emissão de CO2 na região. Mínimo impacto – Toledo explica que as construções na fábrica priorizam materiais e recursos de baixo impacto ambiental, bem como gestão de resíduos desde a obra, sem encaminhamento para aterros e, sim, para depósitos de reciclagem, com uma meta de 75%. A fábrica adota conteúdo reciclado, como concreto, aço e alumínio, e materiais adquiridos de fornecedores do entorno, favorecendo o desenvolvimento da economia regional e economizando transportes e emissões de CO2. Qualidade ambiental – visando a qualidade ambiental interna, são priorizados materiais com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis (como tintas, adesivos, revestimentos e selantes da Eucatex), monitoramento de vazão de ar, ventilação e fumaça, conforto térmico com controle de iluminação por ambiente e posto de trabalho. “A iluminação natural é priorizada e muitas das áreas ocupadas têm linha de visão e acesso a paisagens”, revela. Com essas práticas sustentáveis que fazem parte da cultura da empresa, o resultado não poderia ser diferente: mais um case de sucesso para a PremieRpet® e para o segmento de pet food no Brasil.
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Entrevista Referência em nefrologia de cães e gatos, a Profa. Dra. Marcia Mery Kogika é professora associada do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo – FMVZ USP. É também responsável pelos serviços de Clínica Médica de Pequenos Animais e do Laboratório Clínico do Hospital Veterinário da Instituição, na qual já atuou como diretora entre 2003 e 2007. Nesta entrevista, ela relembra os caminhos pecorridos na vida profissional e avalia o cenário da medicina veterinária.
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Pode nos contar um pouco sobre como nasceu seu interesse pela medicina veterinária? O interesse pela clínica de cães e gatos ocorreu a partir dos meus 15 anos de idade, abrangendo o entendimento do funcionamento dos órgãos, de como as doenças se instalavam e evoluíam e, consequentemente, também, das condutas terapêuticas que poderiam levar à cura ou mesmo evitar ou minimizar o sofrimento dos animais. Sempre foi a minha primeira opção e tenho a convicção que foi a melhor escolha! A especialização em nefrologia de cães e gatos aconteceu em que momento? O interesse pela medicina interna (clínica médica) surgiu desde a graduação. A possibilidade de desenvolver todo um raciocínio baseado nos conhecimentos da anatomia, bioquímica, fisiologia, farmacologia e, assim, ver como o desequilíbrio poderia causar as manifestações clínicas/doenças, sempre me fascinou, pois o entendimento desses processos seria muito importante para um correto diagnóstico e indicação adequada de terapia. Meus professores da FMVZ-USP sempre foram um grande exemplo e me motivaram. O interesse pela nefrologia surgiu durante o desenvolvimento do meu primeiro projeto de pesquisa sobre leptospirose canina, com orientação da Profa. Dra. Mitika K. Hagiwara, grande mentora e exemplo de profissional. Na ocasião, a maior frequência de 19
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casos de doença renal em cães era a insuficiência renal aguda devido à leptospirose, caracterizada pela alta mortalidade, como também pelo fato de ser uma zoonose. Ressaltava o interesse pelo diagnóstico precoce e terapia da insuficiência renal aguda e que pudesse evitar a alta mortalidade. A partir do momento em que houve o aumento do tempo de vida dos cães e gatos, o aumento da frequência da doença renal crônica tornou-se uma importante realidade. Isso reforçou a importância do diagnóstico precoce como possibilidade para a condução de medidas terapêutica e de manejo que pudessem minimizar a velocidade de progressão da doença. A dedicação à linha de pesquisa voltada para esse contexto passou a ser o principal alicerce dos estudos clínicos, baseados em métodos laboratoriais de marcadores precoces de lesão e de disfunção renal. Considero pertinente lembrar aqui da atuação da Profa. Dra. Marileda B. Carvalho, da UNESP de Jaboticabal, também uma das pioneiras da nefrologia no Brasil. Nossos objetivos eram os mesmos: contribuir com base nas atividades de atendimento dos casos de afecções renais e nos estudos de pesquisa, na formação de profissionais (principalmente alunos de pós-graduação) que 20
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pudessem propagar e multiplicar os conhecimentos e aplicação de forma alicerçada em conhecimentos científicos e com ética. Você é uma das pioneiras na área de nefrologia de cães e gatos no Brasil e coeditora do livro “Tratado de Medicina Interna de Cães e Gatos”, considerado bibliografia obrigatória a todos que buscam o tema. O que te motiva nessa experiência? A oportunidade de coordenar o capítulo de nefrologia no livro “Tratado de Medicina Interna de Cães em Gatos” proporcionou a possibilidade de levar a todos os clínicos veterinários as informações e conhecimentos, para que pudessem ser aplicados no seu dia a dia da rotina clínica. O livro foi pioneiro no Brasil em um momento de escassez de publicações que congregassem várias especialidades. Em 2015, recebemos o segundo lugar do Prêmio Jabuti na área de Ciências da Saúde, o que foi uma enorme honra e satisfação. Qual o maior desafio de conduzir o ensino de uma especialidade na FMVZ/USP e ser uma profissional referência para as gerações futuras? O ensino da especialidade na FMVZ-USP concentra-se, principalmente, nas atividades de pós-graduação (orientações e disciplinas) e nos projetos de pesquisa com os alunos de iniciação científica, os pós-graduandos e com professores / pesquisadores colaboradores, tais como o Prof. Dr. Márcio A. Brunetto (VNP, CEPEN da FMVZ-USP), Prof. Dr. Archivaldo Reche Júnior 21
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(VCM, FMVZ-USP) e pesquisadores de instituições americanas, principalmente o Prof. Dennis Chew da The Ohio State University. Acredito que o maior desafio na condução do ensino e pesquisa é a formação dos futuros profissionais que possam, cada vez mais, desenvolver e aplicar os conhecimentos científicos de forma adequada, adquirindo também experiência clínica e atuando sempre com respeito e bom senso para com o animal e seu tutor. Tentei, ao longo da minha jornada, repassar os principais aspectos e singelo exemplo de que o conhecimento e a experiência são gerados quando o trabalho é de um esforço por toda uma equipe, baseado em diálogo e discussões alicerçadas em conhecimentos concretos e que servirão de base para o futuro e o respeito da nefrologia veterinária no Brasil. Ainda é preciso lembrar da importância do apoio financeiro das instituições de fomento à pesquisa, que nos proporcionaram a execução de vários estudos em nefrologia na FMVZ-USP e que permitiram trazer novas perspectivas e desenvolvimento na área. Na sua opinião, qual o cenário atual da medicina veterinária no Brasil e quais as perspectivas para os próximos anos? O cenário atual me preocupa pelo grande número de escolas de veterinária no Brasil e da qualidade na formação dos futuros profissionais, como também pela situação político-econômica do país. Acredito que para alcançar o sucesso e realização, será necessário 22
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que o profissional tenha convicção na sua área de atuação, dedicando-se com afinco, envolvendo-se com os problemas e na busca de soluções adequadas. Acredito que sempre haverá “um lugar ao sol” para aqueles que merecem. Essa posição só será sustentada se for alicerçada em ética, dedicação, seriedade, conhecimento, respeito, perseverança e envolvimento. Como avalia o papel da nutrição para prevenção e controle de pacientes nefropatas? Quando comentamos sobre a minha principal linha de pesquisa na nefrologia veterinária, que seria voltada para o diagnóstico precoce das doenças renais, os marcadores laboratoriais auxiliam na detecção de anormalidades que implicam na presença de lesão renal antes do aparecimento da disfunção do órgão, possibilitando a indicação de medidas preventivas para evitar a progressão acelerada da doença, como também para o controle das alterações metabólicas. Assim, a nutrição está praticamente em tudo quando se considera o manejo do paciente nefropata. Desde os primórdios da minha atuação na nefrologia veterinária, a dieta terapêutica sempre fez parte. O nível e a qualidade do tipo de proteína, nível de fósforo, ômega, vitaminas, minerais etc. Ainda, estudos em parceria com a medicina humana com a pesquisadora Profa. Dra. Lucia da C. Andrade da FM-USP possibilitaram ainda mais a verticalização dos estudos da doença renal crônica em cães e gatos, trazendo grande contribuição ao entendimento do FGF-23, PTH e metabólitos da vitamina D, implicados também com a dieta terapêutica. 23
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FONTE DE PROTEÍNA INIGUALÁVEL, COMO SE FOSSE FEITO PARA VOCÊ. MELHOR PARTE DO ATUM, DO FRANGO E DO SALMÃO, ENRIQUECIDO COM VITAMINAS E MINERAIS QUE OS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO PRECISAM. SEM ADIÇÃO DE CONSERVANTES, CORANTES E AROMATIZANTES ARTIFICIAIS.
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Eventos 27 e 28/07 e 03 e 04/08 Curso Desmistificando cães e gatos Com patrocínio do Instituto PremieRpet® e organizado pelo Grupo de Estudos de Bem-Estar Animal (GEBEA) da FMVZ USP, o Curso Desmistificando Cães e Gatos foi dividido em dois módulos, para que ambas as espécies pudessem ser abordadas com seus devidos detalhes. Cerca de 100 ouvintes estiveram presentes em cada final de semana de curso e aprenderam ou se atualizaram a respeito das especificidades do comportamento canino e felino. O curso teve orientação do Prof. Dr. Adroaldo Zanella, um dos grandes nomes na área de Bem-Estar Animal. 25
30/07 6º Simpósio de Clínica Médica e Nutrologia PremieRpet® O final do mês de julho contou com a 6ª edição de um evento já consolidado na agenda de muitos veterinários, o Simpósio de Clínica Médica e Nutrologia PremieRpet®. Essa edição aconteceu no Centro de Convenções Rebouças e atraiu mais de 200 médicos veterinários e estudantes, que puderam partilhar do conhecimento de nomes de peso da Medicina Veterinária, como o Prof. Dr. Archivaldo Reche Jr, a Profª. Drª. Márcia Jericó, o Prof. Dr. Marcio Brunetto e, diretamente da Universidade da Flórida, o Prof. Dr. Chen Gillor. Para encerrar, houve um agradável coquetel, além do sorteio de brindes exclusivos e distribuição de amostras. 29/07, 31/07 e 01/08 Vet Meeting Em 2019, o Vet Meeting, evento idealizado e organizado pela PremieRpet®, aconteceu em três diferentes estados brasileiros, sendo eles São Paulo (29/07), Mato Grosso do Sul (31/07) e Rio de Janeiro (01/08). O tema principal dessa edição foi a diabetes mellitus pelo ponto de vista de três grandes nomes, Prof. Dr. Chen Gillor, Drª. Viviani de Marco e Prof. Dr. Marcio Brunetto. Além das palestras e da mesa redonda, houve uma recepção na qual os ouvintes puderam interagir entre si e com os palestrantes.
10/08 SIMVETS Com objetivo de oferecer conhecimento científico para estudantes de medicina veterinária e contribuir de forma significativa com uma instituição social, estudantes e professores da Universidade Anhembi Morumbi se juntaram e organizaram o Simpósio Solidário de Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi. Alinhado com esses propósitos, o Instituto PremieRpet® teve a honra de patrocinar a primeira edição desse evento. A instituição escolhida para 2019 foi a Associação Beneficente Cantinho da Meimei, que recebeu doações dos 130 participantes do evento, além de cestas básicas. 16 e 18/08 II Curso de Hospitalização e Terapia Intensiva do Paciente Endocrinopata Realizado pela Endocrinovet e com patrocínio da PremieRpet®, o II Curso de Hospitalização e Terapia Intensiva do Paciente Endocrinopata contou com a presença de 28 ouvintes e foi agraciado com a presença de palestrantes como a M.V. MSc. Alessandra Vargas, a M.V. MSc. Maria Alessandra Del Barrio, o M.V. MSc. Fabio Teixeira, entre outros. Durante o evento, foram sorteados brindes exclusivos da PremieRpet® e distribuídos materiais técnicos e amostras.
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OUTUBRO
Calendário ANIMAL HEALTH SOUTH AMERICA Data: 02/10 a 04/10 Local: Expo Center Norte – São Paulo/SP Mais informações: www.animalhealthsa.com VII SIMPÓSIO SOBRE NUTRIÇÃO CLÍNICA DE CÃES E GATOS Data: 04/10 e 05/10 (módulo teórico), 07/10 a 11/10 (módulo prático) Local: Jaboticabal/SP Mais informações: www.nutricao.vet.br/simposio 1º CONGRESSO NACIONAL E INTERNACIONAL DE VETERINÁRIA (CONIVET) Data: 09/10 a 11/10 Local: João Pessoa/PB Mais informações: www.conivet2019.com.br CAT MEETING Data: 17/10 Local: Ribeirão Preto/SP Mais informações: www.premierpet.com.br
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NOVEMBRO
2º CONGRESSO BRASILEIRO DE DERMATOLOGIA VETERINÁRIA SBDV Data: 21/10 a 24/10 Local: Campos do Jordão/SP Mais informações: www.congressosbdv.com.br III SIMPÓSIO SUL BRASILEIRO DE FELINOS Data: 09/11 e 10/11 Local: Balneário Camboriú/SC Mais informações: www.anclivepasc.com.br SIMPÓSIO INTERNACIONAL AVANÇADO DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS E ARRITMIAS Data: 14/11 a 16/11 Local: São Paulo/SP Mais informações: sbvc.org.br CONGRESSO NORDESTINO DE ESPECIALIDADES VETERINÁRIAS DE PEQUENOS ANIMAIS Data: 28/11 a 30/11 Local: Olinda/PE Mais informações: www.feirapetnor.com.br/conevepa SIMPÓSIO NORDESTINO DE SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA Data: 28/11 a 30/11 Local: Olinda/PE Mais informações: www.feirapetnor.com.br/snsp
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