Jornal A Paróquia edição 66

JORNAL A PARร QUIA - Informativo mensal da Parรณquia Santa Rita de Cรกssia - Laranjeiras - Caieiras - SP

ED. 46 FEVEREIRO DE 2011

ANO V - Nยบ 66 - Novembro de 2012

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JORNAL A PARÓQUIA - Informativo mensal da Paróquia Santa Rita de Cássia - Laranjeiras - Caieiras - SP

ANO V - Nº 66 - Novembro de 2012

VOZ DO PASTOR Aniversariantes - Novembro

Palavra do Santo Padre o Papa O Papa Bento XVI participou neste sábado, 27, da 22º e última congregação geral da 13º Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. Na ocasião, foi votado e apresentado o elenco final das proposições. Ao tomar a palavra, Bento XVI lembrou o caráter universal da Igreja, o que também é uma bela expressão do Sínodo dos Bispos. O Papa explicou que o anúncio de um novo Consistório, para 24 de novembro, é para completar aquele realizado em fevereiro deste ano. Sua intenção foi exprimir justamente essa universalidade da Igreja. “A Igreja é Igreja de todos os povos, fala em todas as línguas, é sempre Igreja de Pentecoste; não Igreja de um Continente, mas Igreja universal. Esta era propriamente a minha intenção, Papa Bento XVI de exprimir este contexto, esta universalidade da Igreja; é também a bela expressão deste Sínodo”. O Papa contou que, para ele, foi muito edificante, reconfortante e encorajante ver durante o Sínodo esse espelho da Igreja universal, que conta com a presença do Senhor também nos momentos difíceis.

Palavra do Bispo Fazemos nosso o apelo do Papa Bento XVI em sua mensagem, para que toda DIOCESE torne-se MISSIONÀRIA, retomando um dos aspectos da nossa homilia do Ano da Fé que propõe que “deixemonos impulsionar pelo seu amor – amor de Cristo, fazendo de nossa vida um evangelho vivo para tantos que não O conhecem, a começar pelas nossas comunidades, no centro, na periferia, no meio rural, no mundo do trabalho, nos centros de decisões, no mundo vasto e complexo mundo da política, da economia, da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dois meios de comunicação social, da família, da educação, mormente das crianças e dos adolescentes e no mundo do sofrimento. Nosso empenho não pode reduzir-se ao nível pessoal, mas faz-se necessário um empenho eclesial, convicto e a favor de uma evangelização capaz de descobrir de novo a alegria de crer D. Sérgio Ap Colombo e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé”. No domingo, dia 30 de setembro, nossa Diocese realizou com grande entusiasmo a sua Primeira Jornada Missionária, com a participação de aproximadamente duas mil pessoas, membros da comissão missionária diocesana, comissões missionárias paroquiais, infância e adolescência missionária, religiosas, ministros leigos e agentes pastorais. A caminhada pelo centro da cidade de Bragança Paulista, a concentração no Colégio Coração de Jesus, cantos, reflexões, testemunhos missionários e a celebração da Eucaristia no encerramento, preencheram os corações dos presentes com alegria e com o desejo de anunciar Jesus – “Caminho, Verdade e Vida” (Jo 14,6).

Palavra do Padre Queridos irmãos e irmãs Estamos nos aproximando do final de mais um ano.

O mês de novembro é um mês significativo para nossa Igreja, pois é o mês onde celebramos a Festa de Cristo Rei do Universo, uma solenidade que encerra o Ano Litúrgico, e que neste Ano em nossa Paróquia coincidira com a abertura do Ano da Fé.

O Ano da Fé tem como uma das suas principais metas levar a cada um de nós a redescoberta da alegria de ser cristão. Ele será aberto solenemente em nossa Igreja Matriz no dia vinte e cinco de novembro, às 18h.

Neste dia faremos a renovação dos ministérios dos ministros extraordinários da Sagrada Comunhão. Haverá também a preparação para a nossa Novena de Natal 2012 às 16h no Salão Paroquial Mas que Alegria é está que o Ano da Fé nos quer fazer reviver? É a Alegria de um encontro que mudou nossa vida e história. Um encontro que por ter sido tão transformador e especial nos leva a uma incansável atitude missionária e evangelizadora, a fim de que mais irmãos possam fazer esta experiência única de ser discípulo de Jesus, de caminhar, conviver e fazer parte de sua Igreja. Está é a redescoberta que este Ano da Fé nos deseja trazer.

Alegria que é diferente de euforia. Uma é passageira a outra é eterna. Somos convidados todos nós cristãos a sermos protagonistas e testemunhas desta Alegria. Em tempos onde o ser humano se torna cada vez mais dependente de remédios, álcool e drogas na busca por ser feliz, temos a oportunidade de com o nosso testemunho poder tornar visível as maravilhas que Deus faz em nossa vida.

Uma vida marcada por cruz, por dores e sofrimentos das mais diversas formas. Mas, que não desiste de viver e de dar a vida por causa do evangelho. Uma doação gratuita da vida por completo, digna de quem verdadeiramente se possui, pois, ninguém pode dar aquilo que não tem. Vidas que se unem e que são dignas dos altares, vidas santificadas e santificantes. Vida de santo.

No mês de novembro celebramos o dia de todos os santos e logo em seguida o dia de finados. Quando analisamos a liturgia da Igreja neste dia, verificamos que

“todos” significa não somente os santos presentes no santoral oficial da Igreja, mas principalmente homens e mulheres que assim como eu e você tiveram um testemunho de amor incondicional a Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua Igreja. Precisamos redescobrir a urgência de sermos santos. O mundo precisa do nosso testemunho.

No dia dois de novembro celebramos o encontro da Igreja peregrina com a Igreja celeste. Ou seja, nos unimos em oração junto com todos os nossos irmãos que já fizeram sua páscoa, isto é que já foram chamados diante do Pai. Temos que celebra-los, pois experimentamos com aqueles que já morreram na amizade com Deus, a comunhão dos santos. É o momento de lembrar os nossos entes queridos, saudade sim tristeza não.

O fim do ano se aproxima e se verifica que temos que fazer uma grande revisão de vida tanto pessoal, como comunitária. É por esse motivo que vamos nos reunir como comunidade paroquial que somos no dia 02 de dezembro de 2012 às 13h para nossa Assembleia Paroquial, terminando com a celebração do Santo Sacrifício às 18h. Você que é paroquiano não só pode, como deve participar. Os agentes de pastoral e movimentos são convocados sua presença é de suma importância.

Encerramos o nosso Ano Litúrgico com Cristo Rei do universo é dele que recebemos a força para não deixarmos a caminhada, pois Ele reina soberano sobre nossas vidas, sobre nossa existência, sobre nossa comunidade, sobre nossa Igreja. Por isso clamamos: Vem Senhor Jesus...

Deus vos abençoe e Santa Rita nos proteja,

Padre Wagner da Silva Navarro Igreja Santa Rita de Cássia 26 anos anunciando a Palavra de Deus

Santa Rita Aline De Paiva Nascimento Amália Alves Da Silva Angela Ribeiro Pimenta Carmem Gomes Cardoso De Oliveira Célia De Paula Luiz Poveda Claudomiro Ferreira De Souza Daniela Silva De Resende Deolinda De Godoi Ramos Domingos Pastro Elaine Oliveira Dos S. Bastos Elcio Benedito Costa Elisabeth Vicente De Oliveira Eunice Maria Da S. Batista Fernando Pereira Martinelli Hildebrando Morais Isaura Salvanini Santos Jailton Vieira Da Silva Jessica Leite Aguiar Josefa Carmelita De M. Souza Josinelia Souza Rocha Juvelina Ribeiro França Laerti Fumagali Lucicleide De Melo Souza Magna Célia Pinzan Manoel Fermiano Da Silva Manoel José De Assunção Zilda Dos S. P. Assunção Maria Arruda Maria De Oliveira Silva Maria Luiza P. S. Moreira Maria Soares De Lima Marluce Maria Da Silva Santos Masao Muto Natalicio Danizete Serafim Olga Inácio Lemos Priscila Pereira Dos Santos Regivaldo Dos Santos Rodnei De Souza Capuchinho Edvaldo Miranda Ramos Maria Aparecida Leite Campos Odair Povedo Capela São Luis Ana Cleide V. de Melo Pereira Ana da Conceição R. Jovelino

Ana Paula Campos de Amorin Carmelita Josefa c. dos Santos Crisógano Nascimento Coutinho Debora Neves Moraes Eliane Paulino de Oliveira Hilda Ribeiro dos Santos Miguel Vilamar L. Pereira Janacléia Eugênio Alves da Mota João Alves Gomes José Bispo de Oliveira Josefa Ferreira de Freitas Kener Monteiro Gomes Leorides Pimentel Oliveira de Lima Maria Ap. da Costa Santos Maria da Cruz Araújo Mendes Maria das Dores de Moraes Maria do Amparo da Silva Maria José Cosme Maria Penna Bertolani Miguel Vilamar L. Pereira Orides Alves Cantuária Gonçalves Rosa Maria dos Santos Rosângela Martins Nepomucemo Silvana Nunes de Sousa Suely Almeida da Silva Fernandes Tais Joana da Silva Rodrigues Virginia S. Belo Nogueira Vitor da Silva Wilson Pedro Lima Zuleide Quintino dos Santos Ap. de Fátima Daniel Gonçalves Pessoa Ana Maria V. Silva Leandro Silva São Cristóvão Luzinete Ramos Franco Robson dos Santos Pires Isabel da Silva Oliveira Carla de Oliveira Edílson Sampaio da Silva Marlene Maria da Silva Sagrada Família Mauricio Barreto e Nira Maria Ferreira de Freitas Núbia Fagundes dos Santos

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Sem. Diogo Albuquerque Email: servodacruz@yahoo.com.br Seminário Imaculada Conceição Diocese de Bragança Paulista

CAPA

Os óculos de Deus Um dos versículos que mais me chamam atenção no Antigo Testamento é o versículo 7 do capítulo 16 do Primeiro livro do Profeta Samuel. Este versículo nos diz: “Mas o Senhor disse-lhe: Não te deixes impressionar pelo seu belo aspecto, nem pela sua alta estatura, porque eu o rejeitei. O que o homem vê não é o que importa: o homem vê a aparência, mas o Senhor olha o coração.” 1Sm 16,7.

É a partir desta verdade que neste mês gostaria de refletir com vocês sobre os “Óculos de Deus”.

Este capítulo do livro do Profeta Samuel trata da unção de Davi. Ou seja, depois das desobediências cometidas pelo rei Saul contra as prescrições e orientações do Senhor contra os amalecitas, Deus mesmo, decide que era preciso escolher um novo Rei para Israel.

Samuel é enviado pelo Senhor até a cidade de Belém, pois o seu escolhido sairia dali. Ele vai até a casa de Isaí, pois um dos seus filhos seria ungido como rei. Ao entrar na casa de Isaí, Samuel julga ao olhar para Eliab ter encontrado o escolhido do Senhor. É neste momento que o Senhor diz para Samuel não se deter na aparência ou estatura de Eliab, pois o que importava não era o exterior, mas sim a essência, isto

é o coração.

Quantas vezes esquecemos-nos desta máxima e vivemos uma vida inautêntica, porque somos enganadoramente convencidos que Deus nos olha a partir dos nossos óculos e não dos Dele. É aqui que nos enganamos e somos tentados a viver situações que não são reais, mas apenas fruto de uma visão ora destorcida, ora fora de foco acerca da nossa existência ou história, pois os óculos humanos sempre tendem a ver o mundo, as coisas e as pessoas, a partir de uma perspectiva falsa.

Falsa, porque sempre parte do exterior e nunca do interior. É uma perspectiva que se satisfaz em percorrer a vida humana somente na esfera superficial, mas nunca está disposta a avançar para os mares bravios do interior, da profundidade, do universo que é cada um de nós.

Este olhar ferido e doentio é o que contemplamos nas redes sociais quando as pessoas curtem e compartilham frases, situações e imagens, movidas pelo simples desejo de se fazerem notar. Para dizerem: “olha eu estou aqui, me amem, me aplaudam, me percebam”. Será que realmente precisamos disso? Será que o critério de analise do outro revela realmente quem eu sou? Não, Deus adverte Samuel, e afirma: “o que o homem vê não importa”.

E por que isso me assusta? Explico. Assusta-me perceber que a cada dia estamos nos tornando pessoas extremamente condicionadas a viver não a nossa história, mas a história dos outros. Não temos a coragem e até mesmo a ousadia de deixar que Deus nos olhe a partir do que nós somos, mas vamos criando personagens, atores e até mesmo monstros dentro de nós, pois deixamos que o olhar errôneo dos outros pousem sobre nós.

Cabe notar que com esta reflexão não estou excluindo a importância que o outro possui para nossa humanização e até mesmo experiência com Deus. O que quero ressaltar com essa análise é que não podemos deixar que o outro dite as regras daquilo que eu “SOU”.

Precisamos do outro. Deus nos fez para vivermos como irmãos em comunidade para anteciparmos o que viveremos no céu um dia. Mas, não podemos perder de vista, que a comunidade sonhada por Jesus é a comunidade de pessoas “curadas”, não de pessoas inflamadas por dodoísmos e infantilidades. Curadas por dentro e por fora. Pessoas que não tem medo de olhar no espelho e perceber que Deus as escolheu não porque são boas, mas porque são pecadoras, limitadas, imperfeitas.

A verdadeira comunidade cristã é composta por homens e mulheres novos, renovados pelo Espírito Santo, não por pessoas cativas, escravas dos padrões e critérios deste mundo. Um mundo ferido e autossuficiente, que tem gerado pessoas, cada vez mais frias e estranhas umas as outras. Tudo isso resultado de um olhar que se detém a aparência e não a essência.

O Senhor é claro e duro com Samuel quando diz: “O que o homem vê não é o que importa: o homem vê a aparência, mas o Senhor olha o coração”. Isto é, o que as pessoas veem, pensam, falam ao seu respeito não importa, pois elas o fazem a partir de uma perspectiva exterior e na maioria das vezes subjetiva, superficial. O que realmente importa é como Deus nos vê,

como Ele nos enxerga, pois Ele sempre vê o nosso coração.

Ele sabe quem nós somos, pois é nosso Criador. Ele sabe o que sentimos, pois é nosso Pai. Ele sabe o que nos fere e mata, porque morreu por nós em uma cruz. Ele sabe das nossas carências e necessidade de amor e aprovação, porque nos conhece antes mesmo do que nossos pais, irmãos e amigos.

Por isso é hora, aliás já passou da hora de você e eu nos permitirmos novamente ser alcançados pelo olhar, pela visão, pelos óculos de nosso Senhor. A grande novidade e alegria deste olhar é que, uma vez que Ele parte do interior daquele que é amor, ele só pode ser amor. Uma vez que, ele parte de um coração que não sente ódio nem inveja, ele só pode confortar e amar, uma vez que ele não faz nada por interesse, ele só pode ser interessante.

Porém, não podemos nos esquecer de que, uma vez que este olhar parte daquele que é o justo juiz, ele é um olhar justo.

Ou seja, Deus é amor que cura, mas também será justiça que nos julgará. O nome de Deus é amor e seu sobrenome Misericórdia e Justiça.

Ele nos vê com um olhar que cura, que transforma que ressuscita que traz a vida.

Há quanto tempo você não tem permitido que Deus te veja? Que Ele te olhe do jeito que você está? Do jeito que você é?

Não adianta tentar enganarmos a Deus, pois Ele é Deus.

Os óculos de Deus são muito mais potentes do que o olhar de um super herói, pois eles ultrapassam as paredes do nosso coração e atingem o mais intimo do nosso ser. Permitamos que Jesus nos encontre com o seu olhar. Não há em todo o Evangelho quem tenha se permitido olhar pelo Senhor que não tenha mudado de vida.

Ele escolheu Davi, o menor dos seus irmãos, o que fisicamente menos condições tinha para ser Rei. Depois da unção, este mesmo menino foi possuído pelo Espírito Santo e foi capaz, movido pela força de Deus para a batalha contra o gigante Golias, e o venceu. Venceu porque a força que trazia em si era a força da eleição, do chamado, da escolha de um Deus, que quando nos escolhe não erra, mas do contrário nos capacita nos concedendo a força necessária para vencer os Golias que a vida nos apresenta a cada dia.

Deixe Deus te olhar, deixa Ele te conhecer, deixa Ele ser Deus em sua vida.

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EXPEDIENTE Direção e Administração Paroquial: Pe. Wagner da Silva Navarro Conselho Editorial: Cido e Beth Dep. Comercial: João e Maria - Fone 4441-4870 Contato Paróquia: 4605-4868 Produção gráfica e editoração Calheiros e Ribeiro Serviço de Editoração Ltda - Me Projeto Gráfico e Direção de arte: Ronaldo Calheiros - 4441-3266

“A Paróquia” é uma publicação da Pastoral da Comunicação da Paróquia Santa Rita de Cássia

ADVOCACIA

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Convocação

Assembléia Paroquial 2012 - 2013 Queridos paroquianos, agentes de pastorais e movimentos Mais uma vez estamos nos preparando para a nossa Assembléia Paroquial, e por isso envio esta carta de CONVOCAÇÃO a todos os paroquianos e principalmente todos os agentes de pastorais e movimentos.

Nesta Assembléia iremos avaliar a caminhada da nossa paróquia, onde VOCÊ é membro integrante. Juntos, vamos pensar e propor metas de ação pastoral-missionária para o ano de 2.013 “ANO DA FÉ”.

Neste ano que está terminando, o que fizemos de bom? O que podemos melhorar? Estamos de fato sendo Igreja Missionária levando Jesus Cristo as pessoas? Estamos acolhendo novas pessoas em nossa Comunidade? Como estão as nossas comunidades? Como estão os nossos movimentos e pastorais?

Já estamos vivendo o ANO DA FÉ em toda a Igreja, portanto precisamos nos organizar para que o Ano da Fé em nossa paróquia seja bem vivido e celebrado em todas as pastorais e movimentos, em nossas Missas, nas orações pessoais, na reza do Santo Terço, na Escola da Fé que criaremos este ano no centro pastoral da Capela São Luis; este é o desejo de toda a

Igreja no mundo que vivamos a Fé em sua máxima, pois como nos fala São Paulo: “Fé, que atua pelo Amor” (Gl 5,6) que nossa paróquia seja este sinal fraterno de amor entre nós.

O Santo Padre o Papa Bento XVI em sua homilia de abertura do Ano da Fé nos diz: “A Igreja é o instrumento primordial e necessário desta obra de Cristo, uma vez que está unida a Ele como corpo à cabeça.

“Como o Pai me enviou, também eu vos envio (Jo 20,21).”

Sendo assim meus filhos amados coragem. Estamos juntos, o cansaço pode nos abater, as tristezas podem nos desanimar, pois decepções humanas sempre teremos, mas feliz é aquele que coloca sua confiança em Deus, Ele nunca nós abandonará.

Que esta Assembleia nos dê novo ânimo e coragem para continuar nossa Mis-

são de Evangelizar e apresentar nossa Fé a toda e qualquer criatura.

Preste atenção, a Assembleia é destinada para todos os membros de pastorais e movimentos. NÃO é somente para o coordenador de cada grupo, mas sim todos os membros do mesmo.

Deus vos abençoe Pe. Wagner Navarro - Pároco

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Artigo

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Vínicius Valtriani Dellago - Teologia – Seminário Imaculada Conceição

O corpo de Cristo: Igreja celeste e Igreja padecente celebras pela Igreja pelegrina

Para Refletir

Colaboração: Edna e Paulo Piovezani

A Criança e Deus Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:

Foi em Cristo que Deus Pai nos escolheu, já bem antes de o mundo ser criado, para que fôssemos, perante a sua face, sem mácula e santos pelo amor.- Ef 1, 4 É Comum entendermos a festa de Todos os Santos como uma purgando seus pecados, buscam o quanto antes contemplarem a festa que a igreja propõe de modo a celebrarmos aqueles santos Majestosa Glória de Deus, e assumirem seus lugares na Igreja Cemenos conhecidos, mas isso não é bem verdade. Celebrar todos leste. A origem desta festa remonta entre o findar do século X e o os santos é celebrar a todos aqueles que já contemplam a Glória início do século XI (entre 998-1008), não se sabe exatamente ao de Deus, e que não necessariamente tenha reconhecimento certo, mas fora entre essa década, e foi publicada por decreto de canônico da igreja (ex.: Santa Rita de Cássia, à qual a Igreja reSão Odilon, abade do mosteiro de Cluny, fixando o dia 2 de novemserva um dia específico para sua festa). Ao celebrarmos Todos os bro, justamente para uni-la com a festa de Todos os Santos, por comSantos, unimo-nos à Igreja Celeste, em festa, e passamos a “olhar preender uma afinidade entre ambas. para a igreja não no seu aspecto apenas temporal e humano, marEssas duas festas denotam estreita relação entre si, e não se pode cado pela fragilidade, mas como Cristo a quis, ou seja, ‘comufalar da solenidade de Todos os Santos sem falarmos da Comemonhão dos santos (cf. CIC n. 946)". Como nos insita a epístola aos ração de todos os Fiéis Defuntos, pois eclesiologicamente falando, Hebreus: “Não temos aqui cidade permanente, mas vamos em busambas estão intimamente relacionadas, pois quando falamos da festa ca da futura – Hb 13, 14”, é exatamente à realidade espiritual da litúrgica de Todos os Santos e da comemoração litúrgica dos Fiéis Gloria de Deus, a Cidade santa, a Jerusalém Celeste – Ap 21, 10 Defuntos, falamos da mesma Igreja de Cristo: a Igreja Padecente e que se refere o autor da carta aos hebreus, na qual encontram-se a Igreja Triunfante, que compõem, junto à Igreja Peregrina, o mes“todos os habitantes do céu”. Unimo-nos, portanto, em oração com mo Corpo, o de Cristo. As duas são celebradas pela Igreja peregrinossos irmãos habitantes do céu, que já estão sujeitos à herança na, em suas festas litúrgicas: a Igreja militante sufraga, por meio de de Jesus, à Vida Eterna em Cristo. A ideia desta festa primeiraorações, jejuns, indulgências, etc., a alma dos fiéis defuntos que mente se origina no Oriente, que na verdade era uma festa coleticompõem a Igreja Padecente, no dia 2 de novembro e em vários va a todos os santos mártires, à qual se celebrava no primeiro dooutros dias; por vez, a Igreja Peregrina celebra a Igreja Celeste. Enmingo após Pentecostes na Antioquia. Posteriormente, em 411, na tendemos, por tanto, neste sentido, a dimensão da “Igreja Visível Síria oriental, fazia-se memória da festa de todos os mártires den(Igreja peregrina – nós) e a Igreja Invisível (Padecente – que estão tro da sexta-feira na oitava da Páscoa. É certo que por volta do no purgatório - e Triunfante – que contempla a Glória de Deus), ano 800, em algumas igrejas das Gálias, havia uma festa chamaformando o Corpo Místico de Cristo. da de os santos de Europa, mas o porquê o Papa Gregório IV a E é nesta confiança, de pertencermos todos a este Divino Corpo, transferiu para 1º de novembro, não se sabe ao certo, mas o que que confiamos nas palavras do apóstolo Paulo: “Foi em Cristo que se tem de registro, como atesta o escritor antigo Adón (+874) é Deus pai nos escolheu, já bem antes de o mundo ser criado, para que este mesmo papa pressionou a Ludovico Pío, para que este que fôssemos, perante a sua face, sem mácula e santos pelo amor.emitisse um decreto real para que em seus estados a festa de ToEf 1, 4”. Possamos também nós, inspirados por uma santa alegria, dos os Santos fosse celebrada no dia 1 de novembro. cantar com a liturgia e louvar com os nossos irmãos que já partiQuando celebramos a comemoração de todos os Fiéis Defunram desta vida, a Nosso Senhor Jesus Cristo: tos, temos por objetivo “rezar pelo perdão de seus pecados, para que esses lhes sejam perdoados (2 Mc, 46: E paguemos, na alegria, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que “Redentor de todos, Cristo, nossa dívida em louvor." vossos servos conservais, ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos abrandado pela Virgem fossem livres de suas faltas.), e oferecer-lhes, também, “Cristo, Rei de poder infinito, com suas preces maternais. sufrágios – ato de piedade ou oração pelos defuntos. para dar toda a glória a Deus Pai, Diversas são as formas de apresentar sufrágios pela e honra a nós, os perdidos outrora, Multidões celestiais alma dos fiéis defuntos, dentre elas, as principais são: as cadeias da morte quebrais. dos espíritos amigos, sacrifício eucarístico oferecido em suas intenções, obontem, hoje e no futuro tenção de indulgências, para libertação das penas temAssumindo dos homens as dores, defendei-nos do inimigo. porais devidas por seus pecados (Mas, o que são as inenfrentastes a dor derradeira dulgências? A indulgência é a remissão, diante de e, morrendo, vencestes a morte, Do eternal Juiz profetas Deus, das penas temporais devidas pelos pecados já perpela qual a serpente vencera. e apóstolos do Senhor, doados. Essas penas são sequelas dos pecados. A indulnos salvai com vossos rogos, Do sepulcro surgindo mais forte gência é parcial ou plenária, conforme liberar parcial escutai nosso clamor. no fulgor do mistério pascal, ou totalmente da pena devida pelos pecados, podendo para a vida chamais novamente Santos mártires de Deus, serem aplicadas aos vivos e aos defuntos. Estas se obquem morreu para a culpa fatal. confessores luminosos, têm pela Igreja que, em virtude do poder de ligar e vossas preces nos conduzam desligar que Jesus Cristo lhe concedeu, intervém, desConcedei-nos a vida da graça, para o céu, vitoriosos. te modo, em favor dos cristãos, abrindo-lhes os tesoupara que, ao voltar como Esposo, ros dos méritos de Cristo e dos santos para obter do Pai nos acheis com a lâmpada acesa, Santos monges e eremitas, das misericórdias a remissão das penas temporais deprontos para o festim glorioso. santos coros virginais, vidas a seus pecados...)Segundo o santo padre Bento dai-nos sermos os convivas XVI, “os fiéis defuntos ‘nos precederam com o sinal da Recebei-nos, sereno Juiz, do Senhor, com quem reinais. fé e dormem o sono da paz’, e assim, ‘renovamos a no descanso e na luz da verdade, esperança da vida eterna fundada realmente na morte nós, que a fé, o amor, a esperança Nossa voz à vossa unimos, e ressurreição de Cristo’ (Ângelus de 2 de novembro sempre uniram à Santa Trindade. dando graças ao Senhor. de 2008)”. Por isso é bom e salutar rezar por esses que,

-Disseram-me que estarei sendo enviada a Terra amanhã...Como vou viver lá, sendo assim tão pequena e indefesa?

-Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você.

-Mas diga-me: Aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz...Serei feliz lá?

-Seu anjo cantará e sorrirá para você...A cada dia, cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz.

-Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?

-Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.

-E o que eu farei quando quiser Te falar?

-Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar.

-Eu ouvi dizer que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?

-Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida.

-Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais.

-Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estearei sempre dentro de você.

Neste momento havia muita paz no Céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas. A criança, apressada, pediu suavemente: -Oh Deus, estou a ponto de ir agora, diga-me, por favor, o nome do meu anjo.

E Deus respondeu: -Você chamará seu anjo de Mãe.

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Psicologia

ANO V - Nº 66 - Novembro de 2012

Por Eloisa Cristina da Silva Souza - Psicóloga Clínica

Dica de Saúde

Bullying: Um mal que ameaça nossas crianças

Bullying significa: humilhar, intimidar, ofender, agredir. O que para muitos era “normal”, coisa de criança e de adolescente é, na verdade, bullying - palavra em inglês que é usada com o sentido de zoar, gozar, tiranizar, ameaçar, intimidar, humilhar, isolar, perseguir, ignorar, ofender, bater, ferir, discriminar e colocar apelidos maldosos.

A gravidade é que esse padrão de comportamento está longe de ser inocente. Trata-se, na verdade, de um distúrbio que se caracteriza por agressões físicas e morais repetitivas, levando a vítima ao isolamento, à queda do rendimento escolar, a alterações emocionais e à depressão.

Nenhuma escola pode ignorar tal ocorrência, comumente perceptível em seus domínios. Cabe à escola coibir atitudes agressivas, protegendo tanto os agressores, por serem pessoas mentalmente adoecidas quanto os agredidos.

De fato, ambos, agressores e

agredidos, apresentam problemas psicológicos que, caso não tratado, podem explodir desastrosamente. O assédio moral e físico é intenso, deixando a vítima constrangida e assustada.

A educação do jovem no século XXI tem se tornado algo muito difícil, devido à ausência de modelos e de referenciais educacionais. Os pais de ontem, mostram-se perdidos na educação das crianças de hoje. Estão cada vez mais ocupados com o trabalho e pouco tempo dispõem para dedicarem-se à educação dos filhos. Esta, por sua vez, é delegada a outros, ou em caso de famílias de menor poder aquisitivo, os filhos são entregues à própria sorte.

Os pais não conseguem educar seus filhos emocionalmente e, tampouco, sentem-se habilitados a resolverem conflitos por meio do diálogo e da negociação de regras. Optam muitas vezes pela arbitrariedade do não ou

pela permissividade do sim, não oferecendo nenhum referencial de convivência pautado no diálogo, na compreensão, na tolerância, no limite e no afeto.

A escola também tem se mostrado inabilitada a trabalhar com a afetividade. Professores desgastados emocionalmente muitas vezes acabam contribuindo com o agravamento do quadro, rotulando com apelidos e não percebendo situações de bullying entre seus alunos. Os alunos mostram-se agressivos, reproduzindo muitas vezes a educação doméstica, seja por meio dos maus-tratos, do conformismo, da exclusão ou da falta de limites revelados em suas relações interpessoais.

Portanto esse problema tão amplo, só poderá ser resolvidos se houver o comprometimento de todos as partes: escola, família, sociedade. Entretanto cabe a família, pais e mães, acompanharem seus filhos, interagirem com eles, observarem seu comportamento, se está agressivo, como trata seus amigos; ou no caso da vítima, observarem seu retraimento e isolamento, baixo rendimento escolar, melancolia ou depressão, falta de interesse em ir à escola. Ele pode estar sendo vítima de bullying e sofrendo muito com isso.

Cuide bem dessa jóia tão preciosa que Deus lhes deu. Sendo agressor ou vítima, ele é antes de tudo seu filho. E vocês podem contribuir para que ele seja melhor a cada dia, ser humano feliz e amado. Pois para isso fomos criados.

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Por Paula Ramos Piovezani

Cuide bem da sua coluna Dor ou desconforto nas costas?

Com algumas mudanças no seu dia a dia, você pode evitar esses problemas.

Sentar-se de qualquer jeito, carregar mochila pesada - excedendo 10% do peso corporal -, levantar pesos de forma errada... “Esses e outros péssimos hábitos podem causar sérios danos à coluna”, alerta o ortopedista Rogério Vidal de Lima, membro da Sociedade Brasileira de Coluna e da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Fundamental para o organismo, a coluna vertebral é o eixo ósseo que sustenta, amortece e distribui o peso corporal. Além disso, ela protege a medula espinhal “ a ligação nervosa entre o cérebro e o restante do corpo, responsável pela transmissão dos impulsos nervosos que possibilitam a realização dos movimentos, assim como a sensibilidade térmica, tátil e dolorosa. Por ser tão importante, ela leva muita gente aos consultórios dos ortopedistas. “Pesquisas mostram que 50% a 80% dos adultos serão vítimas, durante a vida, de alguma dor causada por problemas na coluna”, conta Rogério.

Para se prevenir, pratique exercícios físicos, que fortalecem os músculos e aumentam o fluxo sanguíneo nos discos da coluna, ajudando-os a resistir à pressão diária. “E dê atenção à sua postura, pois pequenos erros podem ter conseqüências desagradáveis. Por exemplo, ao varrer a casa, use uma vassoura com cabo longo e mantenha as costas retas. Para falar ao telefone, nada de apoiar o aparelho entre o ombro e o pescoço, segure-o com a mão”, orienta o médico.

Comprar um colchão ortopédico, com selo do Inmetro, e evitar dormir de bruços “ posição que força a coluna – são outros cuidados que ajudam a prevenir as dores. Na hora de trabalhar, é importante escolher uma cadeira com encosto alto e que permita aos joelhos formarem um ângulo de 90º. Se necessário, use um apoio para os pés e uma almofada para as costas.

E para chegar à maturidade com flexibilidade e livre de dores, comece a se cuidar desde cedo! Adote um estilo de vida saudável, pratique atividades físicas, mantenha o peso estável e evite os erros de postura. “A partir dos 30 anos, inicia-se o processo de degeneração natural do organismo. As articulações começam a sofrer desgastes e há perda muscular. Conseqüentemente, a coluna fica sobrecarregada, provocando dores e perda da flexibilidade, que se tornam ainda mais intensas a partir dos 50 anos.

Entre os principais problemas estão a artrose, contraturas musculares, estreitamento do canal vertebral e hérnia de disco”, explica o ortopedista.

Mas se você já sofre com dores e falta de flexibilidade, o primeiro passo é marcar uma consulta com o ortopedista e seguir sua orientação. “Tratamentos como fisioterapia, acupuntura, RPG, alongamento e a prática de pilates ajudam a aliviar a dor e a melhorar a postura”, comenta Rogério. E se quiser praticar atividades físicas, opte pelas realizadas dentro da água, que têm baixo impacto e são relaxantes.

Fonte: www.portalvital.com

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ANO V - Nยบ 66 - Novembro de 2012

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