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DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTAVEL NA SUBPREFEITURA M’BOI MIRIM ASPECTOS GERAIS

Fonte: Prefeitura de São Paulo Elaboração: Autoria própria

A subprefeitura M’Boi Mirim é composta pelos distritos Jardim Ângela e Jardim São Luís, situada na Zona Sul do município de São Paulo. Seu território abrange uma área de cerca de 62,10 km² com uma densidade demográfica de 9.071 hab./km² margeado pela Represa Guarapiranga, incluindo seu parte de seu território na Macrozona de Proteção Ambiental e na Macroárea de Contenção Urbana e Uso Sustentável. Uma área originalmente habitada por tribos indígenas e que servia apenas como ponto de passagem às regiões de Embu-Guaçu e Itapecerica da Serra, foi aos poucos tendo sua paisagem transformada com a colonização de imigrantes alemães, italianos e suíços estabelecendo-se em chácaras e sítios. Esse processo foi intensificado com a construção da Represa Guarapiranga em 1906 atraindo pessoas para a região, principalmente aos fins de semana, mas foi na década de 50 que essa urbanização toma força impulsionada pelo auge do setor industrial em Santo Amaro. ASPECTOS SOCIO ECONOMICOS E TERRITORIAIS

2.000

1.581

1.500 1.000

624

500 0 Média São Paulo

M'Boi Mirim

A subprefeitura M’Boi Mirim apresenta um dos piores índices no ranking do IDH no município de São Paulo, isso fica claro quando os dados do IBGE(2010) apontam que sua população possui nível médio de escolaridade, uma taxa alta de abandono no ensino superior e uma renda per capita de quase 40% menor que a média da cidade, além de grande parte do território estar incluso nas áreas de ZEIS.

O mapa ao lado sobre Inclusão e Exclusão Social analisa quatro dimensões socioeconomicos: autonomia, qualidade de vida, desenvolvimento humano e eqüidade, e deixa evidente esses aspectos na região estudada que apresenta índices entre -0,10 e -1,00.

Mapa do Crescimento Populacional

Fonte: SEMPLA, 2002.

Renda per Capita

Mapa de Inclusão/Exclusão Social

ASPECTOS AMBIENTAIS

Fonte: Dipro/sMDU, 2010.

O surgimento de empresas e indústrias na região de Santo Amaro gerou uma demanda habitacional influenciando a ocupação na Bacia da Represa Guarapiranga. Para conter este processo, durante a década de 1970 foram promulgadas duas leis estaduais estabelecendo critérios legais para o uso e ocupação do solo, e delimitando as áreas a serem protegidas. A criação dessa legislação, no entanto não foi suficiente para barrar esse crescimento, de certa forma até favoreceu o uso irregular, com a desvalorização do valor da terra pela limitação de certos usos, junto com a falta de fiscalização por parte do poder público, o crescimento do déficit habitacional e o aumento do valor da terra em áreas mais centrais. “A Lei de Mananciais, de 1976, dificultou o licenciamento de novas construções e proibiu obras de infraestrutura nessas regiões. O tiro saiu pela culatra os terrenos se desvalorizaram e foram abandonados pelos proprietários. Com os baixos preços e a falta de fiscalização, a ocupação irregular veio em massa.” afirma a coordenadora da ong SOS Represa Guarapiranga Inês Antônia Lohdauer. Fonte: OESP, 05/12/2003, Caderno Especial, p. H7

Alessandra Godoy, Gabriel Lima, Gabriela Setim, Lhuara Thalles, Maurício Moreira e Priscila Souza.

Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo – 6º sem. - Turma B


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