FALSO MOVIMENTO Adriรกn Balseca | Daniel de Paula Felipe Bertarelli | Helen Mirra | Ivan Grilo Leticia Ramos | Pablo Pijnappel Pia Camil | Ricardo Villa
Capa [cover]: (Detalhe [detail]) Adrián Balseca Medio Camino 2014 Vídeo [video] 15’41” (loop)
FALSO MOVIMENTO Adriรกn Balseca | Daniel de Paula Felipe Bertarelli | Helen Mirra | Ivan Grilo Leticia Ramos | Pablo Pijnappel Pia Camil | Ricardo Villa
Curadoria e Texto
Jacopo Crivelli Visconti
11 de dezembro de 2014 a 17 de janeiro de 2015
FALSO MOVIMENTO
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Em meados dos anos 1970, Wim Wenders dirigiu três longas-metragens hoje quase míticos, Alice nas cidades (1974), Movimento em falso (1975) e No decurso do tempo (1976), caracterizados pelo vagar constante e aparentemente sem rumo de seus personagens. Livremente inspirado no romance de Goethe Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister (1795), o segundo episódio da chamada “trilogia Road Movie”, Falsche Bewegung, em seu título original, é o mais enigmático dos três: os diálogos são truncados, os personagens propositalmente indecifráveis. O trem que atravessa a Alemanha parece quase não sair do lugar, como se o que vemos passar do lado de fora das janelas não fosse uma paisagem real, mas, por sua vez, apenas um filme. É a partir dessa ideia de um movimento incessante e que, contudo, não leva a lugar algum, que foi sendo construída a exposição. Ao tornar-se inconclusivo e falso, o movimento adquire um significado novo, e de físico torna-se metafórico, poético e, em última instância, inevitavelmente político, evidenciando assim o valor altamente simbólico do cruzamento das várias acepções do termo. Para alguns dos artistas reunidos na exposição, o movimento, entendido aqui no seu sentido mais convencional, representa um elemento central e recorrente, uma estratégia privilegiada para a produção dos trabalhos e, antes disso, para a construção de uma poética pessoal. Praticamente todas as obras de Helen Mirra, por exemplo, envolvem em algum momento o ato de andar, e pressupõem o movimento do corpo (seja da artista e/ ou do público). Na série de fotografias incluídas na exposição, o registro da mão que segura uma pedra em correspondência do borde do caminho, como uma vírgula que separa duas palavras (de onde deriva o título Comma, “vírgula” em inglês), é justaposto a uma descrição da paisagem, quase a sugerir a possibilidade de ler e entender o mesmo lugar de maneiras distintas e complementares. Pablo Pijnappel também mistura frequentemente em seus trabalhos viagens e literatura, autobiografia e ficção. Na projeção de slides Fontenay-aux-Roses, as imagens e o relato da história se entrelaçam, se complementam e se contradizem, sem que seja possível FALSO MOVIMENTO | 5
chegar a uma interpretação única e conclusiva dos acontecimentos. Também Daniel de Paula recorre frequentemente à combinação de um texto escrito e uma imagem, como na série das Leituras, registros de livros lidos “em movimento” (seja caminhando, remando ou movendo-se de outra forma), e principalmente em Tentativa de exaustão da cidade de Paris, que alude tanto ao universo literário do ensaio de Georges Perec Tentativa de exaustão de um lugar de Paris (1975), quanto às célebres ações solitárias de Bruce Nauman em seu ateliê (1967-68). Não movida pela pretensão de “exaurir” um lugar ou um assunto, a série Os carros, em que Felipe Bertarelli retrata inúmeras carcaças de carros abandonados, aponta silenciosamente para um falimento econômico endêmico, ao passo que se situa também no lugar indefinido onde o movimento (do artista) encontra e retrata uma imobilidade (da paisagem, da cidade ou dos carros). Adrián Balseca também escolheu um carro, neste caso o Andino – até hoje o único modelo produzido na história do Equador – para refletir sobre a recorrente falência das políticas governamentais na América Latina. O artista retirou o tanque do carro, privando-o assim do combustível da mesma forma como o petróleo vem sendo subtraído metodicamente ao povo que seria seu legítimo proprietário, e o levou da capital Quito até Cuenca, no sul do país, contando apenas com a ajuda espontânea de quem encontrava no caminho. Novamente, somos confrontados com um movimento ao mesmo tempo real e fictício, e que alude, de maneira metafórica mas extremamente direta, ao impasse e à imobilidade das políticas sociais. Algo análogo acontece na obra de Ivan Grilo, Voyage au Brésil, parte de uma extensa pesquisa sobre a herança cultural africana no nordeste do país: a viagem, neste caso ironicamente
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equiparada, no título, a uma exótica excursão turística, é prelúdio a (ou talvez ferramenta para) uma reflexão sobre a persistente segregação racial no país. Em Jardim fantástico, Leticia Ramos constrói a impressão de um filme a partir de imagens fotográficas. Evidentemente, qualquer filme funciona assim, com o movimento que surge da justaposição de fotogramas. Mas, neste caso, poder-se-ia dizer que a ilusão é ainda maior, porque a sensação do movimento não é gerada pela rápida sucessão de imagens coletadas no mesmo ponto durante um certo tempo, mas por fotografias tiradas ao mesmo tempo de pontos distintos, através de uma câmara com múltiplas lentes desenvolvida pela própria artista. O movimento se fragmenta e se torna quase paradoxal, embaralhando a maneira como nos relacionamos com o tempo e o espaço, como nos gestos mecânicos e absurdos de Pia Camil, que em No A Trio A tenta “negar” a célebre performance Trio A (1966), de Yvonne Rainer, ao executar a coreografia com uma máscara que dificulta a visão e sapatos altos que quase impossibilitam seus movimentos. Lentamente, o que deveria ser, na concepção de Yvonne Rainer, uma coreografia acessível a qualquer um, torna-se um exercício extremamente difícil, evidentemente absurdo. Ou, para citar o trabalho de Ricardo Villa que, nesse sentido, sintetiza a exposição, o que deveria ser uma utopia transforma-se no seu oposto, uma Distopia, confirmando que o movimento, ou sua falta, nunca poderão deixar de ser intrinsecamente políticos.
Jacopo Crivelli Visconti
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WRONG MOVE
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In the mid-1970s, Wim Wenders directed three now practically legendary feature films, Alice in the Cities (1974), The Wrong Move (1975) and Kings of the Road (1976), which were characterized by the constant, apparently aimless wandering of the characters. Loosely inspired by Goethe’s novel Wilhelm Meister’s Apprenticeship (1795), the second part of the so-called “Road Movie Trilogy”, Falsche Bewegung, in the original German title, is the most enigmatic of the three: the dialogue is truncated, the characters deliberately unfathomable. The train crossing Germany appears practically never to move, as if what we see passing by through the windows were not a real landscape, but, in turn, only a film. This exhibition is based on this idea of constant movement that nevertheless goes nowhere. In turning out to be inconclusive and false, movement acquires a new meaning, transforming from physical to metaphorical, poetic and, ultimately, political, thereby showing the highly symbolic value of the way the various meanings of the term inter-relate. For some of the artists featured in this exhibition, movement, understood here in its more conventional sense, is a central recurring element, a privileged strategy for producing work and, prior to this, building up a personal poetics. Practically all the works of Helen Mirra, for example, involve at some point the act of walking and presuppose the movement of the body (be it that of the artist and/or of the audience). In the series of photographs featured in the exhibition, the image of a hand holding a stone corresponding to the side of the road, like a comma between two words (as the English title Comma suggests), is juxtaposed with a description of a landscape, almost suggesting the possibility of reading and understanding the same place in different yet complementary ways. The work of Pablo Pijnappel also frequently mixes travel and literature, autobiography and fiction. In the slide projection Fontenay-aux-Roses, the images and the account of the story overlap, complementing and contradicting one another, making it impossible to arrive at a single conclusive interpretation of events. Daniel de Paula also frequently uses a combination of text and image, as in the Readings series, records of books read “while moving” (either walking, rowing or moving in some other way), and principally in An Attempt FALSO MOVIMENTO | 9
at Exhausting the City of Paris, which alludes both to the literary world of Georges Perec’s essay An Attempt at Exhausting a Place in Paris (1975), and to Bruce Naumann’s famous solitary actions in his studio (1967-68). Without aiming to “exhaust” a place or a subject, the Cars series, in which Felipe Bertarelli depicts numerous abandoned carcasses of cars, points silently to an endemic economic failure and also situates itself in an indefinable place where the movement (of the artist) encounters and portrays the immobility (of the landscape, the city, and the cars). Adrián Balseca also chose a car, in his case the Andino – to this day the model produced in the history of Ecuador – to reflect on the recurring failure of government policy in Latin America. The artist took the gas tank out of the car, thereby depriving it of fuel, just as oil has been methodically extracted from the people who are its legitimate owners, and took it out of the capital city Quito to Cuenca, in the south of the country, relying only on the spontaneous assistance of people he met on the way. Once again, we are confronted with a movement that is at once real and fictitious, and which alludes, in a metaphorical but extremely straight-forward manner to the impasses and gridlock of social policy. Something similar occurs in Ivan Grilo’s Voyage au Brésil [Voyage to Brazil], which forms part of an extensive research project on the African cultural heritage in the Northeast of the country: the trip, in this case ironically equated, in the title, with an exotic tourist
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experience, is a prelude to (or perhaps a tool for) reflection on the persistence of racial segregation in the country. In Jardim fantástico [Fantastic Garden], Leticia Ramos creates the impression of a film using photographic images. Obviously, every film works this way, with movement emerging from the juxtaposition of frames. But, in this case, the illusion can be said to be even greater, since the sensation of movement is not generated by the rapid succession of images collected at the same point for a certain period of time, but of photographs taken at the same time from different points, using a multi-lens camera developed by the artist herself. Movement is fragmented and becomes almost paradoxical, muddling the way we relate to space and time, as in the mechanical absurd gestures of Pia Camil, who, in No A Trio A tries to “negate” Yvonne Rainer’s famous performance Trio A (1966), by executing the choreography with a mask that obscures the view and high-heeled shoes that make it almost impossible to move. What should be, as Yvonne Rainer conceives it, a choreography accessible to all slowly becomes an extremely difficult evidently absurd exercise. Or, to cite Ricardo Villa, who sums up the exhibition as follows: what should be a utopia is transformed into its opposite, a Dystopia, thereby confirming that movement, or the lack of it, is always intrinsically political. Jacopo Crivelli Visconti
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ADRIÁN BALSECA
Adrián Balseca é artista visual e designer gráfico equatoriano. Membro do coletivo La Selecta-Cultural Cooperative (www.laselecta.org). Atualmente trabalha no projeto Archivo Móvil, onde explora os limites e tensões na utilização de espaços públicos, a “gentrificação”, o cotidiano urbano, identidades coletivas e cidades. Participou de exposições coletivas e individuais, dentro e fora do Equador, como: L’etincelle qui met feu à la plaine, CAC, Quito; From Within, and not necessarily our hearts – IN RIVERS Gallery, New York; Ornato y Delito, Ceroinspiración – Quito; Quito en Zaragoza, Centro de la Historia – Zaragoza; Ecuadorian Renaissance, Community Art Gallery, Queens Museum of Art – New York; Lo que pasó, pasó, Espacio Arte Actual – Quito; IV Encuentro Internacional de Arte Urbano Al Zur-ich, Quito Edison Vaca, Quito (Ecuador) 1977, entre outras.
Adrián Balseca is graphic designer and fine artist. Member of the art collective La Selecta-Cultural Cooperative (www.laselecta.org). Currebtly working on the project Archivo Móvil, where he explores the limits and tensions regarding the use of public spaces, gentrification, daily urban, collective identities and cities. Has participated in solo and group shows inside and out of Ecuador: L’etincelle qui met feu à la plaine, CAC, Quito; From Within, and not necessarily our hearts – IN RIVERS Gallery, New York; Ornato y Delito, Ceroinspiración – Quito; Quito en Zaragoza, Centro de la Historia – Zaragoza; Ecuadorian Renaissance, Community Art Gallery, Queens Museum of Art – New York; Lo que pasó, pasó, Espacio Arte Actual – Quito; IV Encuentro Internacional de Arte Urbano Al Zur-ich, QuitoEdison Vaca, Quito (Ecuador) 1977, among others.
Medio Camino 2014 Vídeo [video] 15’41” (loop) 12 | FALSO MOVIMENTO
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DANIEL DE PAULA
Daniel de Paula nasceu 1987 em Boston, nos Estados Unidos. Filho de brasileiros que imigraram para o país, mudou-se ainda jovem para o Brasil onde atualmente vive e trabalha, entre São Paulo e Itapevi, SP. Formou-se em Bacharelado em Educação Artística pela Fundação Armando Alvares Penteado [FAAP] em 2012. Suas principais exposições incluem: “Objetos de mobilidade, ações de permanência”, White Cube, São Paulo (2014); “A parte que não te pertence”, Galeria Maisterravalbuena, Madri (2014); “Onsite”, Temporary Arts Project, Southend-on-Sea (2014); “Open Cube”, White Cube Mason’s Yard, Londres (2013); “Da próxima vez eu fazia tudo diferente”, Pivô, São Paulo (2012); “Processos Públicos”, Paço das Artes, São Paulo (2012); “Programa de Exposições”, Centro Cultural São Paulo (2011) e “Prêmio EDP” Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2010). Residências e bolsas incluem: PIESP, Escola São Paulo (2014); Cité Internationale des Arts, Paris (2013) e Casa Tomada, São Paulo (2012). Ganhou o prêmio aquisição no Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (2011) e também na exposição do EDP nas Artes, no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2010).
Daniel de Paula was born in 1987 to Brazilian immigrants in Boston, USA. The family relocated to Brazil where de Paula was educated. He currently lives and works between São Paulo and Itapevi. Graduated from Fundação Armando Alvares Penteado [FAAP] with a BA in Art (2012). Main exhibitions include: “Objetos de mobilidade, ações de permanência”, White Cube, São Paulo (2014); “A parte que não te pertence”, Galeria Maisterravalbuena, Madrid (2014); “Onsite”, Temporary Arts Project, Southend-on-Sea (2014); “Open Cube”, White Cube Mason’s Yard, London (2013); “Da próxima vez eu fazia tudo diferente”, Pivô, São Paulo (2012); “Processos Públicos”, Paço das Artes, São Paulo (2012); “Exhibitions Program”, Centro Cultural São Paulo (2011) and “EDP Prize” Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2010). Residencies and commissions include: PIESP, Escola São Paulo (2014); Cité Internationale des Arts, Paris (2013) and Casa Tomada, São Paulo (2012). Daniel was awarded the Acquisition Prize at Centro Cultural São Paulo Exhibitions Program (2011) and also at the exhibition on “EDP nas Artes”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2010).
Charlotte Posenenske [da série traduções] 2014 Tradução e circulação do manifesto da artista Charlotte Posenenske [Translation and circulation of artist Charlotte Posenenske’s manifesto]. Revista Art International Volume XII/5 e bloco de papel bíblia com folhas destacáveis [Art International magazine # XII/5 and bible paper notebook with detatchable pages] Revista [magazine]: 24.5 x 34.5 cm Bloco [notebook]: 24.5 x 34.5 x 2.5 cm 14 | FALSO MOVIMENTO
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FELIPE BERTARELLI
Felipe Bertarelli (Ribeirão Preto, 1983). Vive e trabalha em São Paulo. É bacharel em fotografia pelo SENACSP, com ênfase em Arte e Cultura. Recebeu em 2009 o Prêmio Porto Seguro de fotografia, na categoria “São Paulo”, e integrou a exposição coletiva “A Fotografia e o Tempo”, no Espaço Porto Seguro de Fotografia. Em 2010 participou da exposição coletiva “S/T”, na Galeria Olido, em São Paulo. Em 2011, participou das coletivas “Proposição” e “Urbano Avesso”, mostra integrante do FotoRio 2011. Em 2012 participou da 3a Mostra de Fotografia São Paulo e foi um dos artistas selecionados para o 63o Salão de Abril de Fortaleza-CE. Em 2013, foi um dos artistas selecionados para o 1o FIF - Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte-MG, integrando a mostra “Espaços Compartilhados da Imagem”, no espaço CentoeQuatro, com quatro imagens da série “Os Túneis” e também realiza a mostra individual “Não de mim”, com curadoria de Douglas Negrisolli. Em 2014 faz sua primeira exposição individual na cidade de São Paulo, “Túneis não mostram o final”, com curadoria de Henrique Siqueira e Monica Caldiron, no Museu da Cidade de São Paulo - Casa da Imagem. Também é um dos artistas selecionados no V Prêmio Diário Contemporâneo de fotografia, em Belém do Pará com a série “As Paisagens”.
Felipe Bertarelli (Ribeirão Preto, 1983). Lives and works in São Paulo. Has a Bachelor degree in Photography from SENAC-SP, with emphasis in Art and Culture. Received in 2009 the Porto Seguro Photography prize, in the category “São Paulo”, and integrated the group exhibition “A Fotografia e o Tempo”, at Espaço Porto Seguro de Fotografia. In 2010 participated in the group exhibitions “S/T”, at Galeria Olido, São Paulo. In 2011, became represented in Rio de Janeiro by Luciana Caravello Arte Contemporânea, and participated in the group shows “Proposição” and “Urbano Avesso”, part of FotoRio 2011. In 2012, he participated of the 3rd Mostra de Fotografia São Paulo and was one of the selected artists for the 63rd Salão de Abril in Fortaleza-CE. In 2013, Felipe was one of the artists selected for 1st FIF - Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte-MG, integrating the show “Espaços Compartilhados da Imagem”, at CentoeQuatro spaces, with four images of the serier “Os Túneis [Tunnels]” and also held the solo exhibition “Não de mim”, curated by Douglas Negrisolli. In 2014 he held his first solo exhibition in São Paulo, “Túneis não mostram o final”, curated by Henrique Siqueira and Monica Caldiron, at Museu da Cidade de São Paulo - Casa da Imagem. He was also one of the artists selected at V Prêmio Diário Contemporâneo de fotografia, Belém do Pará with the series “As Paisagens [Landscapes]”.
Série “Os Carros” 2009-2012 Impressão sobre papel algodão Hahnemüle Photo Rag Baritta 315, pigmento mineral [Photographic print on Hahnemüle Photo Rag Baritta 315 cotton paper, mineral pigment] Ed. 5+2 PA. 28 x 28 cm cada foto [each photo] 16 | FALSO MOVIMENTO
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HELEN MIRRA
Helen Mirra, 1970. Rochester, New York. Entre as principais exposições individuais, destacam-se: The Renaissance Society na Universidade de Chicago, Dallas Museum of Art, Berkeley Art Museum, Whitney Museum of Contemporary Art, Kunst-Werke Berlin e Haus Konstruktiv Zürich, e participou da 50a Bienal de Veneza e da 30a Bienal de São Paulo. Outros projetos incluem: Farbenweg, indirekter, arquitetonicamente incorporados entre as casas da Universalmuseum Joanneum em Graz, na Áustria; Instance Determination, na Universidade de Chicago, o livro “Cloud, the, 3”, com posfácio por Lyn Hejinian (Edições JRP Ringier / Christoph Keller), e um projeto no GSA Art in Architecture, em Minnesota – fronteira com o Canadá. Mirra recebeu prêmios da Louis Comfort Tiffany Foundation, Richard H. Driehaus Foundation, e Artadia: the Fund for Art and Dialogue. Foi artista residente no Center for Book Arts at Mills College, e no Consortium for the Arts, University of California, Berkeley, e residente convidada no DAAD Kuenstlerprogramm (Berlin), Office of Contemporary Art Norway (Oslo), Stiftung Laurenz Haus (Basel), and Iaspis (Estocolmo).
Helen Mirra, 1970. Rochester, New York. Main exhibitions include: The Renaissance Society at the University of Chicago, Dallas Museum of Art, Berkeley Art Museum, Whitney Museum of Contemporary Art, Kunst-Werke Berlin and Haus Konstruktiv Zürich, and participated in the 50th Venice Biennial and the 30th Sao Paulo Biennial. Other projects include: Farbenweg, indirekter, architecturally embedded among the houses of the Universalmuseum Joanneum in Graz, Austria, Instance the Determination at the University of Chicago, the book Cloud, the, 3, with an afterword by Lyn Hejinian (JRP Ringier/Christoph Keller Editions), and a GSA Art in Architecture project at the Minnesota - Canada border. Mirra has received awards from the Louis Comfort Tiffany Foundation, the Richard H. Driehaus Foundation, and Artadia: the Fund for Art and Dialogue. She was artist-in-residence at the Center for Book Arts at Mills College, and the Consortium for the Arts, University of California, Berkeley, and has been a guest of the DAAD Kuenstlerprogramm (Berlin), Office of Contemporary Art Norway (Oslo), Stiftung Laurenz Haus (Basel), and Iaspis (Stockholm).
Walking commas, 24 May, Cuenca 2014 Fotografias em PB e texto em sete partes emolduradas [BW photos and text in seven framed parts] 43 x 28 cm cada parte [each part] 18 | FALSO MOVIMENTO
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IVAN GRILO
Ivan Grilo, 1986, vive e trabalha em Itatiba/SP. Graduado em Artes Visuais pela PUC-Campinas (2007). Em 2014, exibiu a individual “Quando Cai o Céu”, no Centro Cultural São Paulo (SP), além de participar das coletivas: “Novas Aquisições da Coleção Gilberto Chateaubriand”, no MAM (RJ) e “Pororoca, a Amazônia no MAR”, no Museu de Arte do Rio. Em 2013 exibiu “Estudo para medir forças” na Casa França- Brasil (RJ), integrando o Projeto Cofre; além de ser premiado no edital PROAC Artes Visuais, do Governo do Estado de São Paulo. E em 2012 recebeu o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia. Dentre suas principais exposições individuais estão: “Sentimo-nos Cegos”, na Luciana Caravello Arte Contemporânea (RJ), “Quase/Acervo”, no Museu da República (RJ), “Ninguém”, no Paço das Artes (SP), e “Isso é tudo de que preciso me lembrar”, no SESC Campinas. Dentre as principais coletivas estão: “Bienal MASP Pirelli de Fotografia”, em São Paulo, “I Bienal do Barro” em Caruaru- PE, “2nd Ural Biennial of Contemporary Art”, na Rússia, “16a Bienal de Cerveira”, em Portugal, “11a Bienal do Recôncavo” em São Félix / BA, e “Arte Pará”, no Museu Histórico do Estado do Pará. Tem obras nos acervos Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), Museu de Arte do Rio (MAR), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro/Coleção Gilberto Chateaubriand (MAM/RJ), Fundação Bienal de Cerveira, entre outros.
Ivan Grilo, 1986, lives and works in Itatiba/SP. Graduated in Artes Visuais at PUC-Campinas (2007). In 2014, held the solo show “Quando Cai o Céu”, at Centro Cultural São Paulo (SP), also participating in the group shows: “Novas Aquisições da Coleção Gilberto Chateaubriand”, at MAM (RJ) and “Pororoca, a Amazônia no MAR”, at Museu de Arte do Rio. In 2013 he showed the work “Estudo para medir forças” at Casa França- Brasil (RJ), as part of Projeto Cofre; and was awarded from PROAC Artes Visuais / São PauloState Government. In 2012 he was granted the Funarte Marc Ferrez Photography Prize. Among his main solo shows: “Sentimo-nos Cegos”, at Luciana Caravello Arte Contemporânea (RJ), “Quase/Acervo”, at Museu da República (RJ), “Ninguém”, at Paço das Artes (SP), and “Isso é tudo de que preciso me lembrar”, at SESC Campinas. Among his main group shows: “Bienal MASP Pirelli de Fotografia”, São Paulo, “I Bienal do Barro”, Caruaru- PE, “2nd Ural Biennial of Contemporary Art”, Russia, “16a Bienal de Cerveira”, Portugal, “11a Bienal do Recôncavo”, São Félix / BA, and“Arte Pará”, at Museu Histórico do Estado do Pará. His work is featured in collections such as Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), Museu de Arte do Rio (MAR), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro/Gilberto Chateaubriand Collection (MAM/RJ), Fundação Bienal de Cerveira, among others.
Voyage au Brésil, 2014 Impressão em papel algodão, caixa de acrílico, intervenção sobre livro [Photographic print on cotton paper, plexiglas box, intervention over book] Ed.: 2/3+PA 320 x 70 x 40 cm 20 | FALSO MOVIMENTO
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LETICIA RAMOS
Leticia Ramos (Santo Antônio da Patrulha, Brasil, 1976). Vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Cursou Arquitetura e Urbanismo na UFRGS e Cinema na Fundação Armando Álvares Penteado, FAAP. Seu foco de investigação artística é a criação de aparatos fotográficos próprios para a captação e reconstrução do movimento e sua apresentação em vídeo , instalação e fotografia. Seus trabalhos possuem um forte caráter processual e geralmente se inserem dentro de projetos de investigação mais ampla. Em séries como ERBF, Escafandro, Bitacora e Vostok, desenvolve complexos romances geográficos que se desdobram e se formalizam em diferentes mídias. A artista foi ganhadora de importantes prêmios e bolsas para a pesquisa e realização artística, entre eles, o Prêmio Marc Ferréz de criação fotográfica para o desenvolvimento do projeto Bitácora (2011/2012). Como resultado desta pesquisa, publicou o livro de artista “Cuaderno de Bitácora” e participou da residência The artic circle (2011) a bordo de um veleiro rumo ao Pólo Norte. O trabalho fotográfico produzido durante a expedição, foi vencedor do Prêmio Brasil Fotografia – pesquisas contemporâneas (2012). Em 2013 foi participante do programa “Islan Session - visitas a ilha”, da 9º Bienal do Mercosul. Neste mesmo ano, desenvolveu o projeto de filme 35mm , livro , web e LP, VOSTOK, uma viagem ficcional a um lago pré-histórico submerso na Antártida. Contemplada pela bolsa de fotografia do Instituto Moreira Salles e Revista Zum, desenvolve a pesquisa MICROFILME. Recentemente a artista foi ganhadora do prêmio internacional de fotografia BES PHOTO 2014.
Leticia Ramos (Santo Antônio da Patrulha, Brazil, 1976). Lives and works in São Paulo, Brasil. Graduated in Architecture and Urbanism at UFRGS and Cinema at Fundação Armando Álvares Penteado, FAAP. Her artistic investigation focuses on the criation of photographic devices of her own in order to capture and reconstruct the movement. The results are showed in video, installation and photography. Her works are very processual and are generally part of deeper investigations. In series like ERBF, Escafandro, Bitacora and VOSTOK, Leticia develops complex geographical romances that unfold and are transfigured in various medias. Leticia was awarded important prizes and commissions such as Marc Ferréz Prize for photographic creations, for the development of the Bitácora project (2011/2012). As a result of this research, she published the book “Cuaderno de Bitácora” and was a resident at The artic circle (2011) boarding a ship to the North Pole. The photos produced in this expedition were awarded the Brasil Fotografia Prize – contemporary researches (2012). In 2013, she participated at “Islan Session – Island visits” program, part of 9º Bienal do Mercosul. In the same year, Leticia developed the 35mm film project, along with a book, website and LP, VOSTOK, a fictional journey to a pre-historical submerse Antarctic lake. Leticia was also granted a Photography commission from Instituto Moreira Salles and Revista Zum, in which she developed the research MICROFILME. Recently, she was awarded the international photography prize from BES PHOTO 2014.
Jardim Fantástico 2009 Animação stop motion 35mm, transferido para vídeo [stop motion animation 35mm, transferred to video] 22 | FALSO MOVIMENTO
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PABLO PIJNAPPEL
Pablo Pijnappel (1979) é antes de tudo um narrador. Ao justapor palavras e imagens, fato e ficção, ele cria histórias enigmáticas, que tomam forma em projeções de filmes e slides narrativos. Desta forma, traça os caminhos da memória, trata da instabilidade e mutabilidade da história e aborda as diversas formas e funções das histórias em nossas vidas. Os filmes de Pijnappel são influenciados pela história da psicanálise e muitas vezes abordam dados biográficos de pessoas em sua vizinhança imediata. Pijnappel vive e trabalha em Roterdã, Berlim e Rio de Janeiro. Formou-se em Amsterdam, na Gerrit Rietveld Academie (2002-2003) e Rijksakademie van Beeldende Kunsten (2006-2008). Exposições selecionadas incluem: 30ª Bienal de São Paulo (2012); Bienal Contour, em Bruxelas (2013); Ambach & Rice, Los Angeles (2012); Seventeen Gallery, Londres (2012); Galerie Juliette Jongma, Amsterdam (2011); Gebauer, Berlim (2011), e Kadist Art Foundation, Paris (2008), assim como mostras no Artist Space (Nova York), White Chapel (Londres) e no Malmö Museu de Arte Moderna (Suécia).
Pablo Pijnappel (1979) is first and foremost a narrator. By juxtaposing words and images, fact and fiction he creates enigmatic stories, which take the form of narrative film and slide projections. In this way he traces the paths of memory, refers to the instability and changeability of history and addresses the many forms and functions of stories in our lives. Pijnappel’s films are influenced by the history of psychoanalysis and are often concerned with the biography of people in his immediate vicinity. Pijnappel Lives and works in Rotterdam, Berlin and Rio de Janeiro. Educated in Amsterdam at Gerrit Rietveld Academie (2002–2003) and Rijksakademie van Beeldende Kunsten (2006–2008). Selected exhibitions include the 30th São Paulo Biennial (2012); Bienal Contour, Brussels (2013); Ambach & Rice, Los Angeles (2012); Seventeen gallery, London (2012); Galerie Juliette Jongma, Amsterdam (2011); Gebauer, Berlin (2011), and Kadist Art Foundation, Paris (2008), as well as shows at Artist Space (New York), White Chapel (London) and Malmö Modern Art Museum (Sweden).
Fontenay-aux-Roses 2010 79 slides, sincronizados com áudio, 16 min. [79 slides, synced with audio, 16 min.] 24 | FALSO MOVIMENTO
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PIA CAMIL
Pia Camil (1980) vive e trabalha na Cidade do México. Formou-se com BFA na Rhode Island School of Design and e MFA na Slade School of Fine Art. O trabalho de Pia Camil tem mostrado uma tendência a tratar do fracasso e da decadência associados com a paisagem urbana do México, aspectos da cultura modernista e reminiscências da História da Arte. Sua prática explora a ruína urbana – incluindo-se aí pinturas e fotografias de construções abandonadas ao longo das rodovias mexicanas; outdoors abandonados que se tornam cortinas semelhantes às de um teatro, teatralizando assim estratégias capitalistas fracassadas (espetaculares), ou os problemas e contradições que emergem quando em choque com obras de arte icônicas (No A Trio A ou Cuadrado Negro). Em fevereiro de 2015, Pia completará um projeto para a Praça do Museo Jumex na Cidade do México. Suas exposições individuais icluem: ”The little dog laughed”, Blum and Poe, Los Angeles, “Entrecortinas: abre, jala, corre”, Galeria OMR, Cidade do México, “Espectacular Telón” Galeria Sultana, Paris, e “Cuadrado Negro”, Museu Basco – Centro de Arte Contemporânea, Espanha. Seu trabalho está em coleções como Colección Jumex, Colección Patricia Phelps de Cisneros, Kadist Art Foundation, entre outras.
Pia Camil (1980) lives and works in Mexico City. She has a BFA from the Rhode Island School of Design and an MFA from the Slade School of Fine Art. Pia Camil’s work has shown a proclivity to failure and the decaying associated to the Mexican urban landscape, aspects of modernist culture and traces of art history. Her practice has explored the urban ruin – including paintings and photographs of halted projects along Mexico’s highways (highway follies); abandoned billboards that become theatre-like curtains therefore theatricalizing failed capitalist strategies (espectaculares), or the problems and contradictions that arise when engaging with iconic art works (No A Trio A or Cuadrado Negro). In February 2015, she will complete a commission for the plaza of the Museo Jumex in Mexico City. Her solo exhibitions include “The little dog laughed” at Blum and Poe, Los Angeles, “Entrecortinas: abre, jala, corre” at OMR Gallery, Mexico City, “Espectacular Telón” at Sultana Gallery, Paris, and “Cuadrado Negro” at the Basque museum-center of contemporary art in Spain. Camil’s work is in the permanent collection of Colección Jumex, Colección Patricia Phelps de Cisneros, Kadist Art Foundation, amongst others.
No A Trio A 2013 Videoprojeção (7:31 min.) sobre tecido [videoprojection (7:31 min.) on cloth] 26 | FALSO MOVIMENTO
RICARDO VILLA
Ricardo Villa, São Paulo, 1982. Vive e trabalha em São Paulo. Iniciou seu trabalho através do graffiti e de outras formas de intervenção no espaço público. Com a fotografia, desenvolve trabalhos nos chamados lugares resíduo da cidade, tais como fabricas desativadas, prédios, casas, hospitais e todo tipo de espaço degradado, abandonado ou em preparação, procurando estabelecer um jogo associativo entre a ação executada e o espaço (dês)ocupado. Como desdobramento, atualmente trabalha na interseção entre a cultura e a natureza, expondo os paradoxos de nosso relacionamento com o mundo natural e industrial, levando questões sobre nosso lugar na ordem natural e traçando uma linha entre os processos da natureza e os da cultura. Entre as principais exposições coletivas de que participou, destacam-se: Arte Pará, 2014, seleção Armando Queiroz, Éder Chiodetto, Ermani Chaves e Paulo Herkenhoff, Belém/PA; Encontro de Mundos, 2014, Museu de Arte do Rio/MAR, curadoria Paulo Herkenhoff; 20º Salão de Arte da Praia Grande, 2013, seleção Cauê Alves e Paula Braga (Prêmio Aquisição); 17º Unama Pequenos Formatos, 2012, Universidade da Amazônia, Belém/PA, seleção Paulo Miyada; Vanitas, Central Galeria de arte Contemporânea, 2011, São Paulo/SP; Converging Trajectories: Crossing Borders Building Bridges, Modified Arts, Phoenix/Arizona, USA, 2010, curadoria Ted G. Decker; Abre – Alas 6. Galeria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro/RJ, curadoria Beatriz Lemos, Felipe Scovino e Guga Ferraz. Entre os principais prêmios destacam-se: Prêmio Aquisição 20º Salão de Artes Visais da Praia Grande; Prêmio ArtRef (junho) 2013; Destaque no sitio da Fundação Iberê Camargo como resultado do programa de residência “Bolsa Iberê Camargo”; 1º Prêmio do Programa de Exposições da Galeria 1500 metros, Instituto Porto Pensarte. Seu trabalho faz parte das coleções: MAR, Museu de Arte do Rio; Palácio das Artes, Praia Grande/SP; Nike S/A e José Paulo da Rocha Brito.
Ricardo Villa, São Paulo, 1982. Lives and works in São Paulo. Villa started his work through graffiti and other forms of public interventions. With photography, he develops works at the city spaces known as “residues”, such as deactivated factories, buildings, houses, hospitals and all kinds of places that were denigrated, abandoned or in construction, looking to establish an associative game between executed action and (un)occupied space. As a result of these experiences, he currently works in the intersection between culture and nature, expanding the paradoxes of our relationship with both industrial and natural worlds, bringing questions about our place in the natural order and tracing a line between the processes of nature and culture. Among his main group exhibitions: Arte Pará, 2014, selection by Armando Queiroz, Éder Chiodetto, Ermani Chaves and Paulo Herkenhoff, Belém/PA; Encontro de Mundos, 2014, Museu de Arte do Rio/MAR, curator Paulo Herkenhoff; 20º Salão de Arte da Praia Grande, 2013, selection by Cauê Alves and Paula Braga (Acquisition Prize); 17º Unama Pequenos Formatos, 2012, Universidade da Amazônia, Belém/PA, selection by Paulo Miyada; Vanitas, Central Galeria de arte Contemporânea, 2011, São Paulo/SP; Converging Trajectories: Crossing Borders Building Bridges, Modified Arts, Phoenix/Arizona, USA, 2010, curator Ted G. Decker; Abre – Alas 6. A Gentil Carioca Gallery, Rio de Janeiro/RJ, curators Beatriz Lemos, Felipe Scovino e Guga Ferraz. Among the main prizes awarded: Acquisition Prize 20º Salão de Artes Visais da Praia Grande; ArtRef Prize, 2013; highlight at Fundação Iberê Camargo website as a result of the residency program “Bolsa Iberê Camargo”; 1st Prize at Programa de Exposições da Galeria 1500 metros, Instituto Porto Pensarte. His work is featured in collections such as: MAR, Museu de Arte do Rio; Palácio das Artes, Praia Grande/SP; Nike S/A and José Paulo da Rocha Brito.
28 | FALSO MOVIMENTO
Distopia 2014 Cimento, areia, brita e resíduos de demolição [cement, sand, gravel and demolition waste] Dimensões variadas [variable sizes] FALSO MOVIMENTO | 29
FALSO MOVIMENTO [WRONG MOVE] FICHA TÉCNICA [CREDITS] Curadoria e texto [Curatorship and text]: Jacopo Crivelli Visconti Assessoria de imprensa [Press]: Ester Lima - Básica Comunicação Design do catálogo [Catalogue designer]: Bitty Nascimento Silva Pottier Design do convite [Invitation designer]: Luana Aguiar Tradução [English version]: Paul Webb Impressão e acabamento [Printing office]: Barbero - Graphus Apoio [Support]: Galeria Mendes Wood DM, Galería OMR, Galerie Juliette Jongma, Galerie Nordenhake, White Cube.
LUCIANA CARAVELLO ARTE CONTEMPORÂNEA: Direção artística [Artistic director]: Waldick Jatobá Vendas [Sales]: Ronaldo Simões Vendas [Sales]: America Cavaliere Produção [Logistics/Exhibitions]: Julia Vaz Financeiro [Finance]: Valeria de Araujo Teixeira Montador [Assembler]: Fabio Francisco de Paula Apoio [Support]: Francinato Araujo Pereira 30 | FALSO MOVIMENTO
A história da galeria Luciana Caravello Arte Contemporânea, inaugurada em 2011, se mistura com o percurso profissional da marchand Luciana Caravello. Desde 1998, Luciana vem trabalhando com arte contemporânea, representando vários artistas visuais do Rio de Janeiro e outras regiões do Brasil, comprometidos com pesquisas sobre suportes variados. O espaço atual tem uma arquitetura privilegiada, adaptada para receber exposições de artistas consagrados e artistas emergentes, sempre mostrando o que há de melhor na arte contemporânea nacional. Assim, a galeria desenvolve uma programação consistente, cujo objetivo principal é destacar a constância da linguagem artística, evidenciando o contraste de trajetórias consolidadas com a ousadia e o frescor das experimentações mais de vanguarda.
FALSO MOVIMENTO | 31
www.lucianacaravello.com.br