MUDANÇA DE PESO NO TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR PSIQUIATRIA Associação entre ansiedade e dor crônica: aproximando-se de uma explicação biológica
NEUROLOGIA Jovens adultos com Epilepsia querem conhecer os riscos de sua doença
Sumário 2 03.
Mudança de peso no Transtorno Depressivo Maior
05.
Aplicativos para celulares nos cuidados diários de pacientes com Epilepsia
06.
Regiões do cérebro que regulam as emoções se desenvolvem diferentemente em adolescentes com Transtorno Bipolar
09.
Associação entre ansiedade e dor crônica: aproximando-se de uma explicação biológica
12.
Maior risco de complicações e óbitos durante partos de mulheres com Epilepsia
13.
A depressão maior recorrente pode encolher o hipocampo cerebral
14.
Jovens adultos com Epilepsia querem conhecer os riscos de sua doença
16.
17.
Cientistas descobrem assinaturas moleculares da Depressão Maior
Utilização de Ressonância Magnética para identificação do risco de Transtornos Bipolares
código ISSN: 2526-3161 © 2017 GlaxoSmithKline Brasil Ltda. É proibida a duplicação ou reprodução desta publicação, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na internet e outros), sem permissão expressa. Esta publicação contém publicidade de medicamentos sujeitos a prescrição, sendo destinada exclusivamente a profissionais habilitados a prescrever, nos termos da Resolução RDC Anvisa nº 96/2008.
editorial
A Revista “Pense Saúde GSK”, uma iniciativa da GSK, traz uma série de sínteses de artigos publicados nos principais periódicos das especialidades de Neurologia e Psiquiatria.1 Os transtornos do sistema nervoso central figuram entre os mais devastadores da humanidade.1 Em todo o mundo causam enorme sofrimento para os acometidos prejudicando a capacidade das crianças se desenvolverem, a habilidade dos adultos viverem plenamente e a possibilidade dos idosos de envelhecerem com dignidade.1 Apesar dos enormes avanços no conhecimento das possíveis causas e no desenvolvimento de novas ferramentas terapêuticas para esses transtornos, muitos de nós que trabalhamos no campo por vezes nos sentimos como Tântalo*.1 Nessa edição o leitor poderá conhecer mais sobre o efeito deletério da depressão no hipocampo, a associação entre ansiedade e dor crônica, a aplicabilidade da neuroimagem em psiquiatria assim como novas perspectivas acerca da Epilepsia entre outros. Esperamos que essas informações possam contribuir para a prática clínica e assim para o cuidado dos pacientes. Boa leitura!
*Na mitologia grega Tântalo foi lançado em um vale abundante de vegetação e água e recebeu como castigo a sentença de não poder saciar sua fome e sua sede, visto que, ao aproximar-se da água esta escoava e ao erguer-se para colher os frutos das árvores, os ramos moviam-se para longe de seu alcance. A expressão suplício de Tântalo refere-se ao sofrimento daquele que deseja algo aparentemente próximo, porém inalcançável, a exemplo do ditado popular “tão perto e ainda assim tão longe...”1 Dr. Sergio Perocco - CRM-SP 143471 RQE 50168 Médico Psiquiatra - Gerente Médico GSK
Referência bibliográfica: 1. MANJI, HK. et al. ‘CNS Drug Discovery and Development: When Will We Rescue Tantalus?’ Neuropsychopharmacology Reviews Volume 2 on CNS Drug Discovery and Development: Challenges and Opportunities. Neuropsychopharmacology, 2:1-4, 2008.
Tiragem 10.000 exemplares Desenho editorial: Dentrita Health Marketing/Weverton Candido Revisão Holoedro Serviços Editoriais 9724_GSK_BRA_v17_TOM
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MUDANÇA DE PESO NO TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR Um estudo recente publicado no Journal of Clinical Psychiatry investigou a associação entre Transtorno Depressivo Maior (TDM) e mudança de peso.
M
udanças de peso (perda e ganho) têm sido associadas com TDM, mas há uma escassez de dados sobre as mudanças de peso longitudinais após o TDM.1 Em um estudo recente publicado no Journal of Clinical Psychiatry, Gibson-Smith e colaboradores investigaram as mudanças de peso em pacientes com episódio depressivo atual (EDa) ou episódio depressivo em remissão (EDr) e controles saudáveis ao longo do período de 2 anos.1 Além disso, os autores investigaram a associação entre o uso de antidepressivos e a mudança de peso.1
No início do estudo, os participantes foram classificados em 3 subgrupos:1 • EDa – TDM nos últimos 6 meses; • EDr – histórico de vida com TDM, mas não nos últimos 6 meses; • controles saudáveis – nenhum histórico de vida de depressão ou ansiedade. As mudanças de peso ao longo do período de 2 anos foram definidas como:1
MÉTODOS DO ESTUDO
• perda de peso – perda >5%;
Os autores analisaram dados de pacientes com EDa ou EDr e controles saudáveis incluídos no Estudo Holandês de Depressão e Ansiedade.1 Os participantes do estudo tinham entre 18 e 65 anos de idade e foram recrutados de setembro de 2004 a fevereiro de 2007.1 Os dados dos participantes foram coletados no início do estudo e então após 2, 4 e 6 anos, até abril de 2013.1
• peso estável – dentro de 5% de perda ou ganho;
O status da depressão, classificado de acordo com os critérios da 4a edição do Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (DSM-IV), foi identificado com base na Composite International Diagnostic Interview.1
Em comparação aos controles saudáveis, os pacientes com EDa, usando medicação ou não, foram significativamente mais propensos a ganhar ou perder peso do que mantê-lo estável ao longo do período de 2 anos.1
• ganho de peso – ganho >5%.
ASSOCIAÇÃO ENTRE TDM E MUDANÇA DE PESO Foi incluído o total de 2.542 participantes: 1.101 pacientes com EDa, 798 com EDr e 643 controles saudáveis.1
Em pacientes com EDa, em comparação aos controles saudáveis, as razões de probabilidade (odds ratios [ORs]) após análises completamente ajustadas foram de 1,67 (p<0,001) para ganho de peso e 1,27 (p<0,05) para perda de peso ao longo de 2 anos.1 Ao longo do período de 6 anos, os pacientes com EDa no início do estudo foram mais propensos a ganhar peso (OR ajustada = 1,33), mas não a perder peso (OR ajustada = 1,18).1 O EDr não foi associado com mudanças de peso em comparação com os controles saudáveis.1
ASSOCIAÇÃO ENTRE USO DE ANTIDEPRESSIVOS E MUDANÇAS DE PESO Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) e outros antidepressivos foram significativamente associados com ganho de peso.1 O uso de ISRS e de outros antidepressivos foi significativamente associado com o ganho de peso (respectivamente OR=1,26 e p<0,05; OR=1,36 e p<0,05,) em comparação com a ausência de antidepressivos.1 Entretanto, quando o status de depressão e o uso de antidepressivos foram combinados em um modelo, o uso de
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antidepressivos não mais foi preditor significativo de ganho de peso, embora o EDa ainda tenha sido significativamente associado tanto com ganho quanto com perda de peso.1
ASSOCIAÇÃO ENTRE OUTRAS VARIÁVEIS E MUDANÇA DE PESO EM PACIENTES COM EDa Análises post hoc mostraram que uma série de variáveis associou-se com ganho de peso em pacientes com EDa:1 • ter peso menor no início do estudo; • ser mais jovem; • ter menos doenças crônicas; • ter sofrido de Transtorno de Ansiedade nos 6 meses anteriores.
Contudo, apenas ser ex-fumante associou-se com perda de peso.1
CONCLUSÕES DO ESTUDO Os autores concluíram que os pacientes com EDa têm maior probabilidade de ganhar ou perder peso ao longo do período de 2 anos em comparação aos controles saudáveis, embora o ganho de peso não esteja associado com o uso de antidepressivos.1 O medo de ganhar peso é um importante fator para a não adesão ao tratamento por pacientes com depressão e pode contribuir para a relutância em iniciar a terapia farmacológica.1 A melhor compreensão das mudanças de peso associadas com TDM pode ajudar os médicos a oferecer conselhos de tratamento aos pacientes.1
REFERÊNCIA 1. GIBSON, SD. et al. Major depressive disorder, antidepressant use, and subsequent 2-year weight change patterns in the Netherlands Study of Depression and Anxiety. J Clin Psychiatry, 77(2): e144-51, 2016.
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APLICATIVOS PARA CELULARES NOS CUIDADOS DIÁRIOS DE PACIENTES COM EPILEPSIA
T
ecnologias de celulares são cada vez mais utilizadas para melhorar o fornecimento de cuidados de saúde. Os aplicativos de celulares (apps) podem ser utilizados por pacientes, cuidadores ou profissionais de saúde.
Estima-se que 500 milhões de usuários de celulares utilizaram um aplicativo de cuidados de saúde em 2015.1 Tecnologias como essa poderiam ser importantes em países onde o acesso aos cuidados especializados é mais difícil. Os aplicativos de celulares disponíveis atualmente para gerenciamento da Epilepsia incluem:1 • Diários de convulsão – o Epilepsy Society app e o My Epilepsy Diary são utilizados por pacientes para registrar o tempo, a duração e o tipo de um ataque, além da dosagem da medicação. Essas informações podem ser enviadas ao médico por SMS ou e-mail. • Conscientização da Epilepsia – o Epilepsy Vault fornece informações atualizadas sobre a doença. • Lembretes sobre a medicação – o Dosecast – Medication Reminder, o Medication Log e o Personal Medication Record são utilizados pelo
paciente para registrar a frequência, a dosagem e o horário das medicações. • Gerenciamento da Epilepsia – o Medication Guide, o Generic Drugs Encyclopedia e o Pocket Drug Reference podem informar prestadores de serviços de saúde sobre medicamentos específicos. • Detecção da Epilepsia – o EpDetect, o Q Sensor, da Affectiva, e o SmartWatch, do SmartMonitor, utilizam sensores, acelerômetros e módulos de GPS para detectar uma convulsão em progresso e enviam informações diretamente ao médico.
O “Santo Graal” da tecnologia sobre Epilepsia seria a abrangente detecção de convulsões, o monitoramento por eletroencefalograma (EEG), o monitoramento do medicamento e um dispositivo para administração de medicamentos integrado a uma unidade móvel.1 No futuro, o monitoramento contínuo por EEG através de fones de ouvido com EEG totalmente funcionais, conectados sem fio a um smartphone, poderia ser uma forma sensível e confiável para detectar e monitorar convulsões.1 Além disso, semelhantes
aos monitores contínuos de glicose disponíveis atualmente, os dispositivos de monitoramento de medicamentos antiepilépticos contínuos podem ser viáveis. Esses dispositivos poderiam ser integrados com um sistema parenteral de administração de fármacos e com o telefone móvel do usuário.1
A colaboração multidisciplinar de neurologistas, engenheiros eletrônicos e elétricos, empresas farmacêuticas e pacientes poderia tornar reais essas possibilidades.1 REFERÊNCIA 1. RANGANATHAN, LN. et al. Application of mobile phones in epilepsy care. Int J Epilepsy, 2(1):28-37, 2015.
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REGIÕES DO CÉREBRO QUE REGULAM AS EMOÇÕES SE DESENVOLVEM DIFERENTEMENTE EM ADOLESCENTES COM TRANSTORNO BIPOLAR
U
m estudo publicado online na Biological Psychiatry investigou o desenvolvimento do cérebro ao longo do tempo em 35 adolescentes com Transtorno Bipolar, em comparação com 37 adolescentes sadios sem Transtorno Bipolar, utilizando exames de imagem por ressonância magnética realizados com intervalos de aproximadamente 2 anos, quando os indivíduos tinham cerca de 16 a 19 anos de idade.1
Com o desenvolvimento dos cérebros de adolescentes com Transtorno Bipolar ao longo do tempo, foi demonstrada maior redução da substância cinzenta e menor expansão da substância branca em relação aos cérebros de adolescentes sem Transtorno Bipolar.1 Houve maior redução do volume, ao longo do tempo, na região do cérebro
que inclui a ínsula e os córtex pré-frontal dorsolateral, orbitofrontal e rostral em adolescentes com Transtorno Bipolar, em comparação com adolescentes sadios do controle.1 Os autores sugerem que os cérebros de adolescentes com Transtorno Bipolar podem não desenvolver de modo eficaz as principais conexões da substância branca ao córtex pré-frontal, o que pode contribuir para a impulsividade e o comprometimento da tomada de decisões desses jovens no futuro.1
REFERÊNCIA 1. BROOKS, M. Bipolar disorder linked to altered brain development. 2015. In: MEDSCAPE. Disponível em: <http://www.medscape.com/ viewarticle/845749>. Acesso em: 24 mar. 2017.
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A referência à qual todas as lamotriginas se comparam .1-5
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As seguintes reações adversas foram relatadas após uso de Lamictal: exantema cutâneo (rash), dor de cabeça, agressividade, irritabilidade, fadiga, sonolência, insônia, tontura, tremor, náusea, vômito, diarreia, Síndrome de Stevens-Johnson, nistagmo, agitação, vertigem, artralgia, dor e dor lombar. Existem relatos de reações adversas dermatológicas que, geralmente, têm ocorrido nas primeiras oito semanas após início do tratamento com Lamictal. A maioria dos exantemas (rash) é leve e autolimitado. 6
1. VIEIRA, MM. et al. Inovação em fármacos e medicamentos: estado-da-arte no Brasil e políticas de P&D. Revista Economia & Gestão da PUC Minas, 6(3):60-82, 2006. 2. MACHADO, ADCV. et al. Estudo sobre imagem dos medicamentos de referências, dos medicamentos similares e dos T00356_PCN75496.pdf>. Acesso em: 18 jan. 2017. 3. BRASIL. ANVISA. Lista de medicamentos similares e seus respectivos medicamentos de referência, conforme RDC 58/2014. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/503bca0046ae375dbdbdfd2e64280806/lista+site+15-12-14+PDF.pdf?MOD=AJPERES>. +por+principio+ativo+29-02-2016.pdf/9e4ce425-7915-4cc1-b870-05ee305c1a8f>. Acesso em: 19 jan. 2017. 5. BRASIL. ANVISA. Lista de medicamentos de referência. 6. LAMICTAL comprimidos dispersíveis (lamotrigina). Bula do produto. 7. SAJATOVIC, M. et al. Prospective, open-label trial measuring satisfaction and convenience of two formulations of lamotrigine in subjects with mood disorders. Patient Preference and Adherence, 7:412-17, 2013. Lamictal comprimido e comprimido dispersível (lamotrigina). Indicações: Lamictal comprimidos é indicado como adjuvante ou em monoterapia para o tratamento de crises convulsivas parciais e crises generalizadas, incluindo crises tônico-clônicas. Lamictal comprimidos dispersíveis é indicado para: Epilepsia: Adultos e crianças acima de 12 anos, como adjuvante ou em monoterapia, para o tratamento de crises convulsivas parciais e crises generalizadas, incluindo crises tônico-clônicas. Epilepsia: Crianças de 2 a 12 anos, como adjuvante no tratamento da epilepsia, para o tratamento de crises convulsivas parciais e crises generalizadas, incluindo crises tônico-clônicas. Não se recomenda tratamento inicial em esquema de monoterapia, em pacientes pediátricos (2 a 12 anos) com diagnóstico recente. Após o controle epiléptico ter sido alcançado, durante terapia combinada, drogas antiepilépticas (DAEs) concomitantes geralmente podem ser retiradas, substituindo-as pela monoterapia com Lamictal . Transtorno bipolar (adultos acima de 18 anos): Na prevenção de episódios de alteração do humor, em pacientes com transtorno bipolar, predominantemente para prevenir os episódios depressivos. Contraindicações: Lamictal é contraindicado em indivíduos com conhecida hipersensibilidade à lamotrigina ou a qualquer outro componente da formulação. Lamictal comprimidos é contraindicado para menores de 12 anos. Lamictal comprimidos dispersíveis é contraindicado para menores de 2 anos. Precauções e advertências: A maioria dos exantemas (rash) são leves e autolimitados, entretanto, exantemas de pele graves, que requerem hospitalização e descontinuação de Lamictal , foram relatados. O risco de exantema grave em crianças é maior do que nos adultos. Sintomas de depressão e/ou transtorno bipolar podem ocorrer em pacientes com epilepsia, e existem evidências de que os pacientes com epilepsia e transtorno bipolar apresentam risco elevado de suicídio. Pacientes recebendo Lamictal para transtorno bipolar devem ser rigorosamente monitorados para detecção do agravamento clínico (incluindo o desenvolvimento de novos sintomas) e suicidalidade. Os médicos devem fazer acompanhamento clínico apropriado da mulher que comece ou pare de tomar contraceptivos hormonais durante o tratamento com Lamictal , uma vez que ajustes na dosagem de lamotrigina serão necessários na maioria dos casos. As pacientes devem ser instruídas a relatar imediatamente ao médico qualquer alteração em seu ciclo menstrual, como sangramentos entre os períodos. A lamotrigina é um inibidor da secreção tubular renal via proteínas OCT 2. Lamictal é um fraco inibidor da diidrofolato redutase. As concentrações plasmáticas de lamotrigina não não deve ser administrado a pacientes que estejam sendo tratados com outras formulações contendo lamotrigina sem recomendação médica. Pacientes devem avaliar como serão afetados pela terapia com Lamictal antes de dirigir e operar máquinas. Uso em gravidez e lactação: Categoria C de risco na gravidez. Não há experiência do efeito do Lamictal sobre a fertilidade humana. As alterações gravidez. O benefício potencial da amamentação deve ser considerado frente ao risco potencial de efeitos adversos aos bebês. Reações Adversas em Epilepsia: Comprimido e Comprimido dispersível - Muito Comuns: exantema cutâneo, dor de cabeça. Comuns: agressividade, irritabilidade, fadiga, sonolência, insônia, tontura, tremor, náusea, vômito e diarreia. Incomuns: Ataxia, diplopia, visão turva. Raras: síndrome de Stevens-Johnson, nistagmo. Muito Raras: necrólise epidérmica tóxica; hematológicas; síndrome de hipersensibilidade. Reações adversas em Transtorno Bipolar: Comprimido dispersível - Reações muito comuns: exantema cutâneo, dor de cabeça. Reações comuns: agitação, sonolência, vertigem, artralgia, dor, dor lombar. Reação rara: Síndrome de Stevens-Johnson. Interações com medicamentos, alimentos e álcool: A associação de etinilestradiol/ levonorgestrel aumenta o clearance da lamotrigina, resultando em redução dos níveis de lamotrigina. Não há evidências de que a lamotrigina cause indução ou inibição clinicamente relevante de enzimas hepáticas metabolizadoras, e as interações entre a lamotrigina e drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 são improváveis. A lamotrigina pode induzir seu próprio metabolismo, mas o efeito é modesto. O valproato pode reduzir o metabolismo e aumentar o tempo de meia-vida da lamotrigina. Alguns agentes antiepiléticos, indutores de enzimas metabolizadoras hepáticas podem aumentar o metabolismo da lamotrigina. Posologia: A dose inicial de Lamictal para adultos e crianças acima de 12 anos em monoterapia é de 25 mg, uma vez ao dia, por duas semanas, seguida por 50 mg, uma vez ao dia, por duas semanas. Em terapia combinada a dose inicial de Lamictal deve ser de 25 mg, em dias alternados, por duas semanas, seguida por 25 mg/dia, por duas semanas. Em seguida, a dose deve ser aumentada até um máximo de 25-50 mg, a cada uma ou duas semanas, até que uma resposta adequada seja alcançada. Para crianças de 2 a 12 anos em terapia combinada na epilepsia, a dose de Lamictal dispersível deve ser de 0,15 mg/kg/dia, uma vez ao dia por duas semanas, seguida por 0,3 mg/kg/dia, uma vez ao dia, por duas semanas. Em seguida, a dose deve ser aumentada até um máximo de 0,3 mg/kg, a cada uma ou duas semanas, até que uma resposta adequada seja alcançada. No Transtorno bipolar em adultos acima de 18 anos a lamotrigina é recomendada para uso em pacientes bipolares com risco de futuros episódios depressivos. Superdosagem: Tem sido descrita a ingestão aguda de doses de até 10 a 20 vezes a dose terapêutica máxima incluindo casos fatais. A superdose tem resultado em sintomas que incluem nistagmo, ataxia, alteração do nível de consciência, epilepsia do tipo grande mal e coma. O paciente deve ser hospitalizado para receber tratamento sintomático e de suporte apropriados. Para dados completos sobre a segurança do medicamento, a bula na íntegra deverá ser consultada e poderá ser solicitada à empresa através do Serviço de Informação Médica da GSK (SAC 08007012233 e/ou medinfo@gsk.com). VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA. Reg MS: 1.0107.0006. mBL_Lamictal_COM_DISP_GDS42_IPI19_L0669 e mBL_Lamictal_com_GDS42_IPI19_L0668.
Contraindicações: Lamictal é contraindicado a indivíduos com conhecida hipersensibilidade à lamotrigina e a outros componentes da formulação. Deve-se ter cuidado ao tratar pacientes com história de alergia ou rash cutâneo a outras drogas antiepiléticas. Interação Medicamentosa: Alguns agentes antiepiléticos (como fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e primidona), que induzem as enzimas hepáticas, podem aumentando o metabolismo da lamotrigina. A marca registrada de Lamictal pertence ou é licenciada ao grupo de empresas GSK. Material de distribuição exclusiva para profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos. Recomenda-se a leitura da bula e da monografia do produto antes da prescrição de qualquer medicamento. A bula completa do medicamento e outras informações estão à disposição, sob solicitação ao Departamento de Informações Médicas (DDG 0800 701 22 33 ou medinfo@gsk.com). Para notificar eventos adversos ocorridos durante o uso de medicamentos da GlaxoSmithKline/Stiefel, entre em contato diretamente com o Departamento de Farmacovigilância da empresa pelo e-mail farmacovigilancia@gsk.com ou através do representante do grupo de empresas GSK.
INFORMAÇÕES
MÉDICAS medinfo@gsk.com
FARMACO VIGILÂNCIA farmacovigilancia@gsk.com
www.gsk.com.br Estrada dos Bandeirantes, 8464 - Jacarepaguá Rio de Janeiro - RJ - CEP 22783-110 CNPJ: 33247743/0001-10
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ASSOCIAÇÃO ENTRE ANSIEDADE E DOR CRÔNICA: APROXIMANDO-SE DE UMA EXPLICAÇÃO BIOLÓGICA
E
mbora a relação entre ansiedade e dor crônica esteja bem estabelecida, os mecanismos subjacentes ainda não foram definidos.1 Um estudo apresentado na 9a Reunião Anual Canadense de Neurociência, em 27 de maio de 2015, forneceu uma perspectiva biológica para a associação entre ansiedade e dor crônica.1
Conexões entre neurônios encontrados no córtex cingulado anterior (ACC) do cérebro podem explicar a associação entre ansiedade e dor crônica.1 Pesquisadores de 3 países diferentes, liderados pelo Dr. Min Zhuo, da Universidade de Toronto, colaboraram nesse estudo.1 Os resultados sugerem que a dor persistente faz com que os neurônios no ACC aprimorem o envio de sinais de dor.1 Esse aumento na conectividade, conhecido como potenciação de longo prazo (LTP), resulta na dor persistente que está se tornando crônica.1
Pesquisadores desse estudo também descobriram uma nova molécula, conhecida como NB001, que demonstrou bloquear a LTP pré-sináptica e tem efeito analgésico em modelos animais de dor crônica.1 Espera-se que investigações adicionais das vias de sinalização envolvidas na LTP pré e pós-sináptica identifiquem novos alvos farmacológicos para o tratamento da ansiedade e dor.1
REFERÊNCIA 1. COGHLAN, E. Anxiety and chronic pain link defined. 2015. In: NATIONAL PAIN REPORT. Disponível em: <http://nationalpainreport. com/anxiety-chronic-painlink-defined-8826402.html>. Acesso em: 24 mar. 2017.
A única com liberação controlada.1,2*
1
1. BRASIL. ANVISA. Preços máximos de medicamento por princípio ativo: preço fábrica - PF (preço para laboratórios e distribuidores), preço máximo ao consumidor PMC (preço para farmácias e drogarias). Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 770p. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/374947/2829072/LISTA+CONFORMIDADE_2016-11-23. pdf/21ca927e-1564-494f-9be1-8bf468c5efa5>. Acesso em: 20 jan. 2017. 2. PAXIL release and immediate-release paroxetine in the treatment of depression. The Journal of Clinical Psychiatry, 63(7):577-584, 2002. 4.PAE, CU. et al. Paroxetine: current status in psychiatry. Expert Rev. Neurotherapeutics, 7(2): 107-20, 2007. Paxil CR comprimidos de liberação controlada (cloridrato de paroxetina). INDICAÇÕES: Paxil CR é indicado para o tratamento dos sintomas do transtorno depressivo maior; tratamento do transtorno do pânico com ou sem agorafobia; tratamento do transtorno disfórico pré-menstrual (PMDD); tratamento do transtorno de ansiedade social, ou fobia social. Não é recomendado o uso de Paxil CR, em qualquer de suas indicações, em crianças e adolescentes menores de 18 anos. CONTRAINDICAÇÕES: Hipersensibilidade à paroxetina ou qualquer componente da fórmula. O produto não deve ser usado concomitantemente com inibidores da monoaminoxidase (IMAO), inclusive a linezolida, antibiótico inibidor não seletivo e reversível da MAO e cloridrato de metiltionina, nem no período de duas semanas após o término do tratamento com esses inibidores. Não se recomenda iniciar terapia com IMAOs antes de duas semanas após o término do tratamento com Paxil CR . Não deve ser usado concomitantemente com drogas que inibem a enzima hepática 2D6 do citocromo P450 (CYP2D6), ou concomitantemente com pimozida. Contraindicado para menores de 18 anos. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: Piora do quadro clínico e risco de suicídio em adultos: Pacientes com depressão podem apresentar piora dos Deve-se monitorar os seus pacientes quanto à piora do quadro (o que inclui o desenvolvimento de novos sintomas) e a suicídios durante o tratamento, especialmente no início dele, assim como em qualquer momento em que haja alteração de dosagem, seja aumento, seja redução. Deve-se considerar a possibilidade de alterar o regime terapêutico, inclusive de descontinuar a medicação, no caso dos pacientes com histórico de piora clínica (inclusive desenvolvimento de novos sintomas) e/ou de surgimento de ideias ou comportamentos suicidas, especialmente se esses sintomas forem graves, de início abrupto ou se não faziam parte do quadro inicial. Acatisia: É mais provável que isso ocorra acatisia nas primeiras semanas de tratamento. Síndrome serotoninérgica/síndrome neuroléptica maligna: O desenvolvimento de eventos relacionados à síndrome serotoninérgica ou à síndrome neuroléptica maligna pode ocorrer durante o tratamento com Paxil CR, particularmente quando administrado com outra droga serotoninérgica ou neuroléptica. Paxil CR não deve ser usado em associação com precursores de serotonina, como L-triptofano e oxitriptano. Deve-se descontinuar o tratamento com Paxil CR se tais eventos ocorrerem. Como todo antidepressivo, a paroxetina deve ser usada com cautela em pacientes com história de mania. Quando o tamoxifeno é usado para o tratamento ou prevenção de câncer de mama, os médicos devem considerar o uso de um antidepressivo alternativo com pouca ou nenhuma inibição de CYP2D6. A possibilidade de fratura óssea deve ser considerada no tratamento de doentes com Paxil CR . Deve-se ter cautela ao administrar este medicamento a com drogas que aumentam o risco de sangramento. Deve-se descontinuar o medicamento quando o paciente apresentar convulsão. Recomenda-se retirar Paxil® CR gradualmente, por várias semanas ou meses, até a descontinuação total do tratamento, de acordo com as necessidades do paciente. Paxil® CR podem afetar a qualidade do esperma. Este efeito parece ser reversível após a descontinuação do tratamento. USO EM GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: Estudos epidemiológicos conduzidos entre mulheres grávidas expostas a antidepressivos durante o primeiro trimestre de gestação mostraram aumento do risco de malformações congênitas, particularmente cardiovasculares, associadas ao uso da paroxetina. Categoria D de risco na gravidez. O médico precisa avaliar alternativas possíveis de tratamento para mulheres grávidas ou que planejam engravidar e somente prescrever Paxil Comuns: náusea e disfunção sexual. Comuns: astenia, ganho de peso corporal, sudorese, constipação, diarreia, vômitos, boca seca, bocejos, visão turva, vertigem, tremor, dor de cabeça, sonolência, insônia, agitação, sonhos anormais, aumento dos níveis de colesterol e diminuição do apetite. Incomuns: retenção urinária, incontinência urinária, rash cutâneo, midríase, hipotensão postural, distúrbios extrapiramidais, confusão, alucinações e sangramento anormal, predominantemente da pele e das membranas mucosas. Raras: elevação das enzimas hepáticas, convulsões, acatisia, síndrome das pernas inquietas (SPI), hiponatremia, reações maníacas. Muito raras: manifestações alérgicas graves, síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIADH), síndrome serotoninérgica, glaucoma agudo, sangramento gastrintestinal, eventos hepáticos, reações cutâneas graves. INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS, ALIMENTOS E ÁLCOOL: Deve-se ter cuidado e efetuar monitoramento clínico minucioso ao combinar Paxil CR com drogas serotoninérgicas. O uso concomitante de Paxil CR e inibidores da MAO, incluindo linezolida, um antibiótico que é um inibidor reversível não seletivo da MAO e cloreto de metiltionina é contraindicado. O uso concomitante de pimozida com Paxil CR é contraindicado. O metabolismo e a farmacocinética da paroxetina podem ser afetados pela indução ou inibição de enzimas metabolizadoras de drogas. Quando Paxil CR é coadministrado com um inibidor conhecido da enzima metabolizadora, deve-se cogitar o uso das doses mais baixas da faixa terapêutica. Não se deve considerar necessário nenhum ajuste da dose inicial quando
(ISRS) reduzem a atividade da colinesterase plasmática, resultando em um prolongamento da ação do bloqueio muscular de mivacúrio e suxametônio. A paroxetina inibe a CYP2D6, enzima hepática do citocromo P450. Essa inibição pode conduzir ao aumento da concentração plasmática de drogas coadministradas metabolizadas pela CYP2D6. Estudos clínicos demonstraram que a absorção e a farmacocinética da paroxetina não são afetadas ou são marginalmente afetadas (em níveis que não exigem ajustes de dose) por: alimentos, antiácidos, digoxina, propranolol e álcool. O uso concomitante de Paxil CR com álcool não é recomendado. Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem
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*Única aprovada no Brasil. **Quando comparado à Paroxetina IR. ****Desconto aplicado sobre o PMC da região para clientes cadastrados no programa nas lojas participantes.
de desconto para o paciente no programa Viver Mais ****
As reações adversas associadas ao uso de Paxil CR são: náusea, disfunção sexual, aumento dos níveis de colesterol, diminuição do apetite, sonolência, insônia, agitação, sonhos anormais (inclusive pesadelos), vertigem, tremor, cefaleia, visão turva, bocejo, prisão de ventre, diarreia, vômitos, boca seca, sudorese,astenia, ganho de peso corporal. Adultos jovens, crianças e adolescentes, com transtorno depressivo maior, podem apresentar aumento do risco de comportamento suicida durante o tratamento com paroxetina. O desenvolvimento de eventos relacionados à síndrome serotoninérgica ou à síndrome neuroléptica maligna pode ocorrer durante o tratamento com paroxetina. 2
dose de 12,5 mg/semana, até um máximo de 62,5 mg/dia, de acordo com a resposta do paciente. Transtorno do pânico: Os pacientes devem iniciar o tratamento com 12,5 mg/dia e a dose deve
de 12,5 mg/dia, conforme necessário, até o máximo de 37,5 mg/dia, de acordo com a resposta. Para todas as indicações as alterações de dose devem ocorrer em intervalos de pelo menos uma semana. Pacientes idosos: A dosagem deve ser restrita ao valor mais baixo da faixa de doses. SUPERDOSAGEM: Casos de superdosagem em que pacientes administraram até 2.000 mg de paroxetina isoladamente evoluíram sem sequelas graves. Há relatos de coma ou alterações de ECG, ambos ocasionais, e muito raramente ocorreu um resultado fatal, relacionado à administração de paroxetina em associação com outras drogas psicotrópicas, com ou sem álcool. Para o tratamento são indicadas medidas de suporte geral, com monitoramento frequente dos sinais vitais, além de cuidadosa observação. O cuidado com o paciente deve estar de acordo com a indicação clínica ou conforme recomendações dos centros nacionais de intoxicação. Para dados completos sobre a segurança do medicamento, a bula na íntegra deverá ser consultada e poderá ser solicitada à empresa através do departamento de Informações Médicas (08007012233 e/ou medinfo@gsk.com). VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA. MS: 1.0107.0224. mBL_ Paxil CR_com_lib_cont_GDS40_IPI20_ L0794.
Contraindicações: Paxil CR é contraindicado para pacientes com conhecida hipersensibilidade à droga ou a qualquer componente do produto. Interações Medicamentosas: Paxil CR não deve ser usado concomitantemente com inibidores da monoaminoxidase (MAO), incluindo linezolida. A marca registrada de Paxil CR pertence ou é licenciada ao grupo de empresas GSK. Material de distribuição exclusiva para profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos. Recomenda-se a leitura da bula e da monografia do produto antes da prescrição de qualquer medicamento. A bula completa do medicamento e outras informações estão à disposição, sob solicitação ao Departamento de Informações Médicas (DDG 0800 701 22 33 ou medinfo@gsk.com). Para notificar eventos adversos ocorridos durante o uso de medicamentos da GlaxoSmithKline/ Stiefel, entre em contato diretamente com o Departamento de Farmacovigilância da empresa pelo e-mail farmacovigilancia@gsk.com ou através do representante do grupo de empresas GSK.
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MAIOR RISCO DE COMPLICAÇÕES E ÓBITOS DURANTE PARTOS DE MULHERES COM EPILEPSIA
U
ma taxa estimada de 0,3%-0,5% de gestações ocorre entre mulheres com Epilepsia.1 Essas mulheres precisam de gerenciamento clínico cuidadoso para eliminar convulsões e ao mesmo tempo limitar os efeitos adversos associados ao tratamento antiepiléptico.2 Um estudo recente utilizou o maior banco de dados de pacientes com internação dos cuidados hospitalares de taxas únicas dos Estados Unidos para identificar se mulheres grávidas com Epilepsia apresentam risco elevado de óbito e outras complicações durante o parto.2 No total foram analisadas 4.190.599 altas hospitalares relacionadas a partos.2 Mulheres com Epilepsia apresentaram maior risco durante hospitalizações para partos (80 óbitos a cada 100.000 gestações) do que aquelas sem Epilepsia (6 óbitos a cada 100.000 gestações). A Epilepsia também foi associada a risco elevado de pré-eclâmpsia, parto prematuro, parto de cesárea e maior tempo de internação. Houve risco mais elevado de natimortos, e bebês de mães epilépticas apresentavam maior propensão de crescimento intrauterino deficiente, angústia fetal e anormalidades congênitas.2
A Epilepsia está associada com risco 10 vezes mais elevado de óbito durante o parto.2 Os autores sugerem que mulheres grávidas com Epilepsia são pacientes de alto risco que deveriam receber atendimento em centros médicos especializados, com subespecialidades em neurologia, medicina materno-fetal e cuidado crítico.2
O aumento da atenção clínica é imperativo para mulheres grávidas com Epilepsia.2
REFERÊNCIAS 1. WHITEMAN, H. Epilepsy ‘increases risk of death’ among pregnant women. In: MEDICAL NEWS TODAY. Disponível em: <http://www.medicalnewstoday. com/articles/296331.php>. Acesso em: 24 mar. 2017. 2. MACDONALD, SC. et al. Mortality and morbidity during delivery hospitalization among pregnant women with epilepsy in the United States. JAMA Neurol, 72(9): 981-8, 2015.
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A DEPRESSÃO MAIOR RECORRENTE PODE ENCOLHER O HIPOCAMPO CEREBRAL
U
ma equipe internacional examinou alterações estruturais do cérebro associadas ao Transtorno (TDM) e descobriu que os volumes do hipocampo são significativamente reduzidos em pacientes com TDM, em comparação com os controles sadios.1
Naquele que foi o maior esforço mundial para identificar alterações cerebrais subcorticais, exames de imagem por ressonância magnética (RM) do cérebro de 1.728 pacientes com TDM foram comparados com exames de 7.199 indivíduos sadios.1
Buscar tratamento para depressão durante os primeiros sintomas pode ajudar a prevenir o efeito deletério do TDM no hipocampo.2 Quando pacientes com TDM foram divididos em 2 subgrupos (aqueles com o primeiro episódio de depressão e aqueles com episódios recorrentes), os pacientes com episódios recorrentes apresentaram hipocampo significativamente menor em relação aos controles sadios, enquanto nenhuma diferença significativa foi observada no volume do hipocampo de controles sadios em relação a pacientes com o primeiro episódio de depressão.1
Além disso, o subgrupo com manifestação precoce de TDM (que ocorre antes de 21 anos de idade) também apresentou hipocampo significativamente menor em relação aos controles sadios.1 Juntos, esses achados sugerem que quanto mais tempo a pessoa é afetada pelo TDM menor é seu hipocampo, limitando sua capacidade de formar novas memórias, controlar emoções e aprender.1
REFERÊNCIAS 1. SCHMAAL, L. et al. Subcortical brain alterations in major depressive disorder: findings from the ENIGMA Major Depressive Disorder working group. Mol Psychiatry, 21(6): 806-12, 2016. 2. CRUZ, C. Suffering from major depression may shrink the brain’s hippocampus. In: MEDICAL DAILY. Disponível em: <http://www. medicaldaily.com/sufferingmajor-depression-may-shrinkbrains-hippocampus-340592>. Acesso em: 24 mar. 2017.
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JOVENS ADULTOS COM EPILEPSIA QUEREM CONHECER OS RISCOS DE SUA DOENÇA
morte súbita inesperada em Epilepsia (SUDEP, na sigla em inglês) resulta na morte de cerca de 1 entre 1.000 pacientes com Epilepsia todo ano, com maior risco para os indivíduos entre 16 e 30 anos de idade. A informação sobre essa síndrome pode ser retida devido à preocupação sobre como ela pode ser recebida em um grupo de pacientes com tendência à depressão.1,2
A
também indicaram que isso teve curta duração, e muitos responderam que não ficaram preocupados com a informação. A maioria dos entrevistados não modificou o comportamento de forma alguma devido ao risco, mas um pequeno número realizou mudanças, como melhorar a adesão ao tratamento. A maioria sentiu que a SUDEP era algo fora do próprio controle.2
Foram entrevistados 27 pacientes epilépticos com 18 a 29 anos de idade, pelo menos 2 semanas após ser informados da SUDEP. Todos os entrevistados afirmaram estar satisfeitos com a informação que receberam, embora com frequência tivessem entendimento limitado ou incorreto da SUDEP e não estivessem cientes do próprio risco. Poucos indicaram ter pedido mais informações.2
A equipe da pesquisa recomenda um trabalho de melhora da compreensão do paciente sobre a SUDEP.2
A maioria dos participantes do estudo sentia que pacientes com Epilepsia deveriam ser informados sobre a SUDEP no diagnóstico ou logo após, em uma consulta presencial.2
Muitos pacientes responderam que não tinham ficado preocupados com a informação sobre a SUDEP.2 Os que relataram sentir-se ansiosos após ser informados sobre a SUDEP
A equipe da pesquisa acredita que os médicos deveriam sentir-se confiantes em informar jovens adultos sobre a SUDEP, embora isso provavelmente não tenha efeito algum na adesão aos regimes de tratamento. Além disso, recomenda-se um trabalho para melhorar o entendimento do paciente sobre a SUDEP.2
REFERÊNCIAS 1. CHIN, R. Epilepsy patients keen to know risk. 2016. In: The University of Edingurgh. Disponível em: http://www.ed.ac. uk/news/2015/sudep-070515. Acesso em: 24 mar. 2017. 2. TONBERG, A. et al. A qualitative study of the reactions of young adults with epilepsy to SUDEP disclosure, perceptions of risk, views on the timing of disclosure, and behavioural change. Epilepsy Behav, 42: 98-106, 2015.
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CIENTISTAS DESCOBREM ASSINATURAS MOLECULARES DA DEPRESSÃO MAIOR A associação entre doenças relacionadas ao estresse, os níveis de DNA mitocondrial (mtDNA) e o comprimento dos telômeros em humanos e camundongos foi descrita em estudo recentemente publicado na revista Current Biology. Aumento de mtDNA e telômeros curtos foram associados com depressão maior.1 Pesquisadores da Universidade de Oxford observaram as sequências do genoma de 11.670 mulheres. Eles descobriram que a diminuição do comprimento dos telômeros e níveis mais elevados de mtDNA foram relacionados com depressão maior, observando-se que os níveis de mtDNA têm associação altamente significativa. A alteração no nível de mtDNA indica mudança no metabolismo em nível celular.1 Além dos estudos em seres humanos, a pesquisa foi realizada em camundongos. A análise de amostras de saliva e sangue de camundongos que tinham estado sob estresse durante 4 semanas, demonstrou que os níveis de mtDNA estiveram significativamente aumentados e o comprimento dos telômeros foi significativamente diminuído. Essas alterações poderiam ser revertidas parcialmente após um período de recuperação sem estresse.1
Os pesquisadores esperam que ao longo do tempo essas mudanças moleculares possam se tornar um biomarcador útil para medir e monitorar a depressão.1
REFERÊNCIA 1. CAI, N. et al. Molecular signatures of major depression. Curr Biol, 25(9): 1146-56, 2015.
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UTILIZAÇÃO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PARA IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE TRANSTORNOS BIPOLARES
T
ranstornos Bipolares (TB) e outras condições psiquiátricas são diagnosticados com base nos sintomas, e não nos biomarcadores.1 Estudos de neuroimagem anteriores indicaram algumas diferenças neuroanatômicas entre indivíduos que apresentam condições psiquiátricas e controles.2 Entretanto, devido à baixa sensibilidade e especificidade, a aplicação diagnóstica dessas diferenças ainda não foi estabelecida.2 Novos métodos de análises de neuroimagem, como aprendizagem automatizada, podem melhorar a sensibilidade e a especificidade de análises de neuroimagem.2,3
histórico pessoal de distúrbios de humor (grupo familiar afetado) e os que não possuíam (grupo não afetado de alto risco).1 Além disso, indivíduos sadios sem histórico pessoal ou familiar de transtornos psiquiátricos, com baixo risco genético de apresentar TB, foram incluídos nesse estudo como controles.1
68,9% e 65,6%, respectivamente, demonstrando conformidade de 96,7%.1 Isso significa que 11/45 indivíduos não afetados de alto risco foram classificados incorretamente como controles sadios, enquanto 17/45 controles sadios foram incorretamente classificados como de alto risco, com base na análise de SVM.1
Foram obtidas imagens estruturais de ressonância magnética de todos os participantes, analisadas por meio de 2 métodos convencionais de reconhecimento de padrões de aprendizagem de máquina:1
Hajek e colaboradores investigaram o uso da aprendizagem automatizada para distinguir indivíduos com alto risco genético daqueles com baixo risco de desenvolver TB, com base na imagem por ressonância magnética (RM) estrutural.1
• máquinas de vetores-suporte (Support Vector Machines – SVM);
Os tratos bilaterais da substância branca próximos às regiões pré-frontal ventral, giro cingulado, giro temporal superior/médio, precuneus e regiões posteriores no lobo occipital foram as áreas que apresentaram maior efeito em distinguir os indivíduos não afetados de alto risco dos controles saudáveis.1
• classificadores do processo gaussiano (Gaussian Process Classifiers – GPC).
INDIVÍDUOS DA FAMÍLIA AFETADOS EM COMPARAÇÃO COM CONTROLES SADIOS
INDIVÍDUOS NÃO AFETADOS DE ALTO RISCO EM COMPARAÇÃO COM CONTROLES SADIOS
36 indivíduos afetados da família foram combinados por faixa etária e sexo com 36 controles sadios.1
Quarenta e cinco indivíduos não afetados de alto risco foram combinados por faixa etária e sexo com 45 controles sadios.1
A exatidão da classificação que utilizou a análise de SVM foi de 59,7%. A análise de GPC não fez discriminação entre os grupos.1 Isso significa que 15/36 indivíduos afetados da família foram classificados incorretamente como controles sadios, enquanto 14/36 con-
MÉTODOS DO ESTUDO: PROBANDOS E ANÁLISES DE NEUROIMAGEM Descendentes de famílias de probandos com TB bem caracterizados foram recrutados em Halifax, no Canadá, e em Praga, na República Tcheca.1 Os participantes foram categorizados da seguinte maneira: os que possuíam
A exatidão da classificação com base nas análises de SVM e GPC foi de
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troles sadios foram classificados incorretamente como indivíduos afetados da família com base na análise de SVM.1 As regiões que apresentaram o efeito mais alto na discriminação entre os indivíduos afetados da família e os controles sadios foram similares àquelas que distinguiram entre os indivíduos não afetados de alto risco e os controles sadios, embora regiões mais extensas também tenham sido incluídas nos lobos frontal e parietal.1
CONCLUSÕES DO ESTUDO Os achados desse estudo indicam que a análise de aprendizagem automatizada aplicada à RM estrutu-
ral tem a capacidade de identificar indivíduos com alto risco genético de apresentar TB.1 As regiões que mais contribuíram para a capacidade de discriminar os grupos foram identificadas, em estudos prévios, como fatores de risco biológico de TB e foram as mesmas entre a análise de SVM e GPC.1 Além disso, as alterações na substância branca podem ser mais eficazes para uso no diagnóstico do que as alterações na substância cinzenta.1 Os autores concluíram que a neuroimagem tem o potencial de desempenhar um papel na detecção precoce de TB e na identificação de indivíduos com risco de desenvolver TB.1
REFERÊNCIAS 1. HAJEK, T. et al. Using structural MRI to identify individuals at genetic risk for bipolar disorders: a 2-cohort, machine learning study. J Psychiatry Neurosci, 40(5): 316-24, 2015. 2. ORRÙ, G. et al. Using Support Vector Machine to identify imaging biomarkers of neurological and psychiatric disease: a critical review. Neurosci Biobehav Rev, 36(4): 1140-52, 2012. 3. FU, CH. et al. Neuroimagingbased biomarkers in psychiatry: clinical opportunities of a paradigm shift. Can J Psychiatry, 58(9): 499-508, 2013.
1. WELLBUTRIN XL (cloridrato de bupropiona). Bula do produto. 2. FAVA, M. et al. 15 years of clinical experience with bupropion HCl: from bupropion to bupropion SR to bupropion XL. Prim Care Companion J Clin Psychiatry, 7(3): 106-13, 2005 3. BRASIL. ANVISA. Lista de medicamentos de referência. Disponível em: <http://
Clin Psychiatry, 67:865-73, 2006. 6. PAPAKOSTAS, GI. et al. Resolution of sleepiness and fatigue in MDD: a comparison of bupropion and SSRIs. Biol Psychiatry, 60: 1350-55, 2006. Wellbutrin XL comprimidos revestidos de liberação prolongada (cloridrato de bupropiona). Indicações: Episódios depressivos maiores ou prevenção de recaídas e recorrências destes episódios após resposta inicial satisfatória. Contraindicações: Hipersensibilidade à bupropiona ou qualquer componente da fórmula. Administração concomitante de IMAOs ou uso associado de bupropiona dentro de até 14 dias após a interrupção do tratamento com IMAOs. Epilepsia ou outros distúrbios convulsivos, bulimia ou anorexia nervosa, pacientes em processo de descontinuação abrupta do uso de sedativos ou álcool. Contraindicado para menores de 18 anos. Precauções e advertências: Convulsões: Não utilizar com outros medicamentos que contenham bupropiona. A dose máxima recomendada não deve ser excedida, uma vez que a bupropiona está associada a um risco de convulsão dosedependente. A incidência de convulsões em doses maiores que 300 mg/dia é de aproximadamente 0,1%. O risco de convulsões parece estar associado a fatores de risco predisponentes (histórico de traumatismo craniano, tumor do SNC, histórico de convulsões e administração concomitante de medicamentos que abaixem o limiar de convulsão). Os cuidados devem ser redobrados em circunstâncias clínicas associadas ao aumento do risco de convulsões: abuso de álcool ou sedativos, diabetes tratado com hipoglicemiantes ou insulina e uso de estimulantes ou produtos anorexígenos. Hipersensibilidade: O tratamento deve ser descontinuado caso haja convulsões ou reações de hipersensibilidade. Os médicos devem estar da frequência da dose deve ser considerada em cirrose hepática leve a moderada. Em cirrose hepática grave, a frequência das doses deverá ser reduzida, uma vez que níveis
risco de suicídio associados a transtornos psiquiátricos: Pacientes com histórico de comportamento e pensamentos suicidas, adultos jovens e aqueles pacientes que exibem grau ser cuidadosamente monitorados. O início de alguns sintomas neuropsiquiátricos podem estar relacionados tanto com a doença subjacente ou com a terapia medicamentosa. Pode ser necessário a alteração do regime terapêutico e possível descontinuação da medicação em casos de agravamento clínico (incluindo novos sintomas) e/ou aparecimento de ideias e comportamentos suicidas, especialmente sintomas graves, abruptos no início, ou se não apresentados anteriormente. Sintomas neuropsiquiátricos, incluindo mania e transtorno bipolar: Sintomas neuropsiquiátricos foram relatados. Em particular, sintomas psicóticos e maníacos têm sido observados principalmente em pacientes com histórico de doenças psiquiátricas. Além disso, um episódio depressivo maior pode ser a manifestação inicial do transtorno bipolar. Doença Cardiovascular: Cautela no uso em pacientes com doença cardiovascular. Vias de administração inadequadas: A bupropiona é destinada apenas para uso oral. A inalação de comprimidos triturados ou injeção de bupropiona dissolvida podem levar a rápida liberação e absorção e potencial overdose. Convulsões e/ou casos de morte foram relatados quando administrada por via intranasal ou injeção parenteral. Pacientes devem ter cuidado ao dirigir ou operar máquinas até que estejam certos de que Wellbutrin XL não afetou adversamente seu desempenho. Este medicamento por causar doping. Uso em gravidez e lactação: Alguns estudos na gravidez após a exposição materna à bupropiona no primeiro trimestre têm relatado uma associação com o aumento do risco de malformações congênitas cardiovasculares. Deve-se ponderar a opção de tratamentos alternativos em grávidas ou que estão planejando e só devem prescrever se os benefícios esperados forem maiores que os riscos potenciais. Não existem dados sobre o efeito da bupropiona na fertilidade humana. Categoria D de risco. Bupropiona e seus metabólitos são de carcinogenicidade nestas espécies. Em exposições de até 7 vezes a dose humana máxima recomendada com base em mg/m2, nenhum evento adverso foi observado nos descendentes de ratos em que a bupropiona foi administrada antes do acasalamento e durante a gravidez e lactação. Reações Adversas: Muito comuns: insônia, cefaleia, boca seca, náusea e vômitos. Comuns: urticária, anorexia, agitação, ansiedade, tremor, vertigem, alterações no paladar, distúrbios visuais, tinido, hipertensão, calor e rubor, dor abdominal, constipação, rash, prurido, sudorese, febre, dor no peito, astenia. Incomuns: perda de peso, depressão, confusão mental, distúrbios de concentração, taquicardia. Raras: convulsões. alterações da glicemia; hiponatremia; agressão, hostilidade, irritabilidade, inquietação, alucinações, sonhos anormais, despersonalização, delírio, ideação paranóide; distonia, ataxia, parkinsonismo, alterações na coordenação motora; alterações de memória, parestesias, palpitações, síncope; vasodilatação, hipotensão postural; aumento das enzimas hepáticas, icterícia, hepatite; eritema multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson; movimentos involuntários; aumento da frequência urinária ou retenção urinária. Dados pós-comercialização: Gerais: artralgia, mialgia e febre com erupção cutânea; Cardiovascular: bloqueio cardíaco de terceiro grau; Endócrino: síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético; Gastrointestinal: esofagite e hepatite; Circulatório e linfático: equimose, leucocitose, leucopenia, trombocitopenia. Alterações no INR e/ou TP, raramente associadas a complicações hemorrágicas ou trombóticas (observadas quando coadministrada com varfarina); Musculoesquelético: rigidez muscular/ rabdomiólise e fraqueza muscular; Sistema nervoso: agressão, coma, suicídio completo, tentativa de suicídio; discinesia tardia desmascarada; Pele e anexos da pele: síndrome de Stevens-Johnson, dermatite esfoliativa, angioedema e urticária. Sentidos especiais: tinido e aumento da pressão intraocular. Interações com medicamentos, alimentos e álcool: Cuidado na administração concomitante com drogas que afetam a isoenzima CYP2B6. A introdução de drogas metabolizadas pela isoenzima CYP2D6 concomitantemente ao tratamento com bupropiona deve ser iniciada na dose inferior, dentro de sua faixa terapêutica. Se Wellbutrin XL for adicionado ao tratamento em pacientes que já estejam recebendo drogas metabolizadas pela isoenzima CYP2D6, deve ser feita inibidores da CYP2D6. Em um estudo, a bupropiona aumentou a Cmáx e área sob a curva do citalopram em 30% e 40%, respectivamente. Pacientes que estejam recebendo efavirenz, ritonavir, ritonavir/lopinavir associados à bupropiona podem precisar de doses maiores de bupropiona, mas a dose máxima recomendada não deve ser excedida. Cautela na administração com levodopa e amantadina. O consumo de álcool deve ser minimizado ou evitado. O uso concomitante com Sistemas Transdérmicos de Nicotina pode resultar na elevação da pressão sanguínea. A coadministração de digoxina com bupropiona pode diminuir os níveis de digoxina. Posologia: A dose única máxima é de 300 mg. Tratamento inicial: adulta usual de 300 mg/dia, administrada pela manhã. A dose diária máxima é de 300 mg. O início da ação da bupropiona foi observado no período de 14 dias após o começo do tratamento. O efeito antidepressivo completo pode não ser evidente até depois de algumas semanas de tratamento. Terapêutica de manutenção: Wellbutrin XL (300 mg/dia) tem como distúrbios de condução e arritmias. Foram relatados alguns casos de morte. Em caso de superdosagem, o paciente deve ser hospitalizado. ECG e sinais vitais devem ser completos sobre a segurança do medicamento, a bula na íntegra deverá ser consultada e poderá ser solicitada à empresa através do departamento de Informações Médicas (DDG 08007012233 e/ou medinfo@gsk.com). VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA. MS 1.0107.0238. mBL_Wellbutrin XL_ com rev_GDS26_IPI10_L0884.
Contraindicações: Wellbutrin XL não deve ser administrado em pacientes tratados com qualquer outro medicamento 1 que contenha bupropiona, uma vez que a incidência das convulsões é dose-dependente. Interações Medicamentosas: Deve-se ter cuidado ao administrar Wellbutrin XL concomitantemente com drogas 1 que afetam a isoenzima CYP2B6, como orfenadrina, ciclofosfamida, isofosfamida, triclopidina e clopidogrel. A marca registrada de Wellbutrin XL pertence ou é licenciada ao grupo de empresas GSK. Material de distribuição exclusiva para profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos. Recomenda-se a leitura da bula e da monografia do produto antes da prescrição de qualquer medicamento. A bula completa do medicamento e outras informações estão à disposição, sob solicitação ao Departamento de Informações Médicas (DDG 0800 701 22 33 ou medinfo@gsk.com). Para notificar eventos adversos ocorridos durante o uso de medicamentos da GlaxoSmithKline/Stiefel, entre em contato diretamente com o Departamento de Farmacovigilância da empresa pelo e-mail farmacovigilancia@gsk.com ou através do representante do grupo de empresas GSK.
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1 comprimido pela manhã = 24 horas de controle.1,2
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Os dados a seguir fornecem informações sobre as reações adversas, identificadas após uso de Wellbutrin XL: insônia, cefaleia, boca seca, náusea e vômito, reações de hipersensibilidade, como urticária, anorexia, agitação, ansiedade, tremor, vertigem, transtornos no paladar, transtornos na visão, tinido, aumento da pressão sanguínea, calor e rubor, dor abdominal, constipação, rash (erupções cutâneas), prurido, sudorese, febre, dores no peito, astenia e convulsões. A bupropiona está associada a risco de convulsão dose-dependente. Os pacientes com insuficiência renal devem iniciar o tratamento com doses e/ou frequência reduzidas.1
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