INTRODUÇÃO A USINAGEM Prof. Herbert C.Gonçalves de Aguiar
IFSP
DEFINIÇÃO DE USINAGEM (NBR 06175 TB 83)
Definição - aplica-se a todos os processos de fabricação onde ocorre a remoção de material sob a forma de cavaco.
Usinagem - operação que confere à peça forma, dimensões ou acabamento, ou ainda uma combinação qualquer desses três, através da remoção de material sob a forma de cavaco.
Cavaco - porção de material da peça retirada pela ferramenta, caracterizandose por apresentar forma irregular. O Estudo da usinagem é baseado na mecânica (Atrito, Deformação), na Termodinâmica (Calor) e nas propriedades dos materiais.
DEFINIÇÃO DE USINAGEM (NBR 06175 TB 83) Características do Processo de Usinagem
DEFINIÇÃO DE USINAGEM (NBR 06175 TB 83) Características do Processo de Usinagem
Dar acabamento de superfície de peças fundidas ou conformadas, fornecendo um melhor aspecto e dimensões com maior grau de exatidão;
Possibilidade de abertura de furos, roscas, rebaixos etc.;
Custo mais baixo porque possibilita a produção de grandes quantidades de peças;
Fabricação de somente uma peça com qualquer formato a partir de um bloco de material metálico, ou não-metálico.
USINAGEM COM FERRAMENTA DE GEOMETRIA DEFINIDA
Rosquear
USINAGEM COM FERRAMENTA COM GEOMETRIA Nテグ DEFINIDA
USINAGEM POR PROCESSOS Nテグ CONVENCIONAIS
GRANDEZAS DO PROCESSO
Aresta de Corte
CINEMร TICA DOS PROCESSOS DE USINAGEM Os processos de usinagem necessitam de um movimento relativo entre peรงa e ferramenta.
CINEMÁTICA DOS PROCESSOS DE USINAGEM Os movimentos podem ser classificados como ativos ou passivos.
Movimentos ativos São movimentos que promovem remoção do cavaco; como: Movimento de corte, movimento de avanço e movimento efetivo de corte.
Movimentos passivos São movimentos que não promovem remoção do material em forma de cavaco; como: Movimento de ajuste, movimento de correção, movimento de aproximação e movimento de recuo.
A todos esses movimentos estão associados direções, sentidos e velocidades e percursos.
CINEMÁTICA DOS PROCESSOS DE USINAGEM MOVIMENTOS ATIVOS Movimento de corte - É o movimento que provoca remoção de cavaco durante uma única rotação ou um curso da ferramenta. Movimento de avanço - É o movimento que possibilita uma remoção contínua ou repetida do cavaco, durante várias rotação ou cursos de ferramenta. Movimento efetivo de corte - É o movimento resultante da composição do movimento de corte e movimento de avanço.
CINEMÁTICA DOS PROCESSOS DE USINAGEM MOVIMENTOS PASSIVOS Movimento de aproximação - É o movimento em que a ferramenta se aproxima da peça, antes do início da usinagem. Movimento de ajuste - É o movimento pelo qual é predeterminada a espessura da camada de material a ser removida. Movimento correção - É o movimento empregado para compensar alterações de posicionamento devidas. Movimento de recuo – É o movimento onde a ferramenta é afastada da peça após a usinagem.
CINEMÁTICA DOS PROCESSOS DE USINAGEM
DIREÇÃO DOS MOVIMENTOS DE CORTE, DE AVANÇO E EFETIVO NO TORNEAMENTO
DIREÇÃO DOS MOVIMENTOS DE CORTE, DE AVANÇO E EFETIVO NA FURAÇÃO
DIREÇÃO DOS MOVIMENTOS DE CORTE, DE AVANÇO E EFETIVO NO FRESAMENTO
PARÂMETROS DE CORTE Cálculo de Velocidade de corte
Vc = π . d . n 1000 Onde: Vc = velocidade de corte (m/min) d = diâmetro da “ferramenta ou da peça” (mm) n = rotação da “ferramenta ou da peça” (rpm)
SELEÇÃO DA VELOCIDADE DE CORTE
SELEÇÃO DA VELOCIDADE DE CORTE
SELEÇÃO DA VELOCIDADE DE CORTE
SELEÇÃO DA VELOCIDADE DE CORTE
FATORES QUE INFLUENCIAM NA SELEÇÃO DA VELOCIDADE DE CORTE
A operação a ser executada; Severidade da operação; Material da peça; Material da ferramenta.
PARÂMETROS DE CORTE Cálculo da velocidade de avanço Torneamento
Fresamento
Vf = f . n
Vf = fz . n . z
Onde: f = avanço (mm/volta) Vf = velocidade de avanço (mm/min) fz = avanço por dente (mm/volta) z = número de dentes
PARÂMETROS DE CORTE Cálculo do tempo de corte (tempos ativos) Em uma operação de torneamento cilíndrico, pode ser calculado por:
tc = l f = l f = π . d . l f Vf f . n 1000 . f . Vc Onde: tc = tempo de corte (min) l f = percurso de avanço (mm) Vf = velocidade de avanço (mm/min)
REFERÊNCIAS Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau
UFSC
Prof. Claudio Silva Andretta
FATEC-SP
Prof. Éder Silva Costa
CEFET-MG
Instrutor Wagner
FATEC-SP
BIBLIOGRAFIA
LINKS WWW.CIMM.COM.BR WWW.USINAGEM-BRASIL.COM.BR WWW.NEEMB.ALUNOS.IPB.PT
NORMAS ABNT
NBR 6162 – “Conceito da técnica de usinagem – Movimentos e
Relações geométricas” NBR 06175 TB 83 – “Processos mecânicos de usinagem”
CATÁLOGOS
Perguntas????
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