15 Mulheres Brasileiras

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MULHERE S BRASILEIR AS AS 15 MULHERES, DENTRE MUITAS OUTRAS, NASCIDAS NO BRASIL, QUE MERECEM SER LEMBRADAS.


VAMOS PENSAR... •

QUEM É A MULHER BRASILEIRA QUE VOCÊ ADMIRA OU PENSA QUE MERECE SER LEMBRADA??


CECERELE: MEMOR - ELAS


ANNA LUIZA MACHADO DA SILVA • Ana Luiza Machado da Silva Muylaert (São Paulo, São Paulo, 1964). Diretora, roteirista e produtora. • Estudou cinema na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). • No início da carreira, na década de 1980, realizou alguns curtasmetragens e publicou textos críticos de cinema em revistas e jornais. • Em 1989 participou do grupo de criação de programas infantis na TV Cultura, como Mundo da Lua e Castelo Rá-Tim-Bum. • Em 2015, Anna amplia essa discussão com uma abordagem sociopolítica do Brasil em Que Horas Ela Volta? Nesse filme, a diretora discute as mudanças sociais que aconteceram na história recente do país ao retratar o conflito entre uma família paulistana de classe média-alta e sua empregada Val



BERTHA MARIA JÚLIA LUTZ • Bertha Maria Júlia Lutz (São Paulo, 2 de agosto de 1894 – Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1976) foi uma ativista feminista, bióloga e política brasileira. Era filha de Adolfo Lutz, cientista e pioneiro da Medicina Tropical, e de Amy Fowler, enfermeira inglesa. [1] Não casou e não teve filhos. • Especializou-se em anfíbios, foi pesquisadora do Museu Nacional do Rio de Janeiro e uma das figuras mais significativas do feminismo e da educação no Brasil do século XX.[1] • Formada em Ciências Naturais pela Universidade de Paris (Sorbonne) em 1918 • Em 1933 formou-se em Direito, pela Faculdade do Rio de Janeiro, que depois foi incorporada à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). • a carreira política de Bertha Lutz começou em 1934, quando candidatou-se à Câmara dos Deputados do RJ - As principais bandeiras de luta durante seu período como parlamentar foram mudanças na legislação trabalhista, em especial relacionadas aos direitos femininos, como equiparação de salários e direito à licença-maternidade, e a luta contra o trabalho infantil. • Também foi ativa na defesa do conhecimento científico brasileiro, da formação científica, do combate à doenças, da proteção à natureza e conservação da fauna e da flora



CAROLINA MARIA DE JESUS • Carolina Maria de Jesus (Sacramento, MG 14 de março de 1914 — São Paulo, 13 de fevereiro de 1977) foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil e é considerada uma das mais importantes escritoras do país.[2] A autora viveu boa parte de sua vida na favela do Canindé, na zona norte de São Paulo, sustentando a si mesma e seus três filhos como catadora de papéis. Em 1958, tem seu diário publicado sob o nome Quarto de Despejo, com auxílio do jornalista Audálio Dantas. O livro fez um enorme sucesso e chegou a ser traduzido para catorze línguas. [3] • Em 1937, sua mãe morreu e ela se viu impelida a migrar para a metrópole de São Paulo. [7] Construiu sua própria casa, usando madeira, lata, papelão e qualquer material que pudesse encontrar. Saía todas as noites para coletar papel, a fim de conseguir dinheiro para sustentar a família. • Em 1947, aos 33 anos, desempregada e grávida, Carolina instalou-se na extinta favela do Canindé, na zona norte de São Paulo • Ao mesmo tempo em que trabalhava como catadora, registrava o cotidiano da comunidade onde morava nos cadernos que encontrava no material que recolhia, que somavam mais de vinte. Um destes cadernos, um diário que havia começado em 1955, deu origem a seu livro mais famoso, Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, publicado em 1960.[5] • Publicado em 1960, a tiragem inicial de Quarto de Despejo foi de dez mil exemplares e esgotou-se em uma semana.[8] Desde sua publicação, a obra vendeu mais de um milhão de exemplares e foi traduzida para catorze línguas, tornando-se um dos livros brasileiros mais conhecidos no exterior.



CECÍLIA MEIRELES • Cecília Benevides de Carvalho Meireles (Rio de Janeiro, 7 de novembro de 1901 – Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1964) foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira, uma das grandes poetas da língua portuguesa e é amplamente considerada a melhor poeta do Brasil • Cecília cursou o ensino fundamental na Escola Municipal Estácio de Sá,[4] onde, ao concluir o curso em 1910. Nessa época, a garota já demonstrava paixão por livros, chegando a escrever seus primeiros versos. Também demonstrava interesse pela música, o que a levou estudar canto, violão e violino[6] no Conservatório Nacional de Música,[1] • Preocupada com a qualidade do ensino e a escassez de livros didáticos, Cecília escreveu livros para escolas primárias e publicou em 1924 o livro infantil Criança, Meu Amor, com prosas para o ensino fundamental. • Recebeu varias homenagens entre elas o Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro Solombra (1964 • Ou Isto ou Aquilo é um livro de Cecília Meireles, publicado em 1964 pela editora do poeta português Sidônio Muralha, a Giroflê-Giroflá.[1]



CLARA FRANCISCA GONÇALVES PINHEIRO • Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, mais conhecida como Clara Nunes (Paraopeba, 12 de agosto de 1942[3][1] — Rio de Janeiro, 2 de abril de 1983), foi uma cantora e compositora brasileira, considerada uma das maiores e melhores intérpretes do país. • Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, também viajou para muitos países representando a cultura do Brasil. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de 100 mil cópias, derrubando um tabu segundo o qual mulheres não vendiam discos. A cantora vendeu ao todo quatro milhões e quatrocentos mil discos durante toda a sua carreira. • Na capital mineira, trabalhava como tecelã em uma fábrica de tecidos durante o dia inteiro, e a noite estudava o curso normal de formação de professoras. Aos finais de semana, participava dos ensaios do coral da igreja, no bairro Renascença, onde vivia com os irmãos, primos e tios • Já no Rio, passou a apresentar-se em vários programas de televisão. Antes de aderir ao samba, cantava especialmente boleros. Além de emissoras de rádio e televisão, ela também se apresentava em escolas de samba, clubes e casas noturnas do subúrbio carioca. • Ainda em 1965, ela passou num teste como cantora na gravadora Odeon e registrou pela primeira vez a sua voz em um LP. • Em 5 de março de 1983, submeteu-se a uma aparentemente simples cirurgia de varizes, mas acabou tendo uma reação alérgica a um componente do anestésico. Clara sofreu uma parada cardíaca e permaneceu durante 28 dias internada na UTI da Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro.



MARIA GOMES DE OLIVEIRA • Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria de Déa e, após sua morte, Maria Bonita (Glória,[4] 17 de Janeiro de 1910[1] — Poço Redondo, 28 de julho de 1938), foi uma cangaceira brasileira, companheira de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros. O cangaço foi um fenômeno do banditismo, crimes e violência ocorrido em quase todo o sertão do Nordeste do Brasil, entre o século XVIII e meados do século XX. • Para muitos especialistas, o cangaço nasceu como uma forma de defesa dos sertanejos diante de graves problemas sociais e da ineficicácia do Estado em manter a ordem e aplicar a lei. Um dos principais líderes do cangaço foi Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião.[3] O termo cangaço vem da palavra canga, uma peça de madeira usada para prender junta de bois a carro ou arado, conhecida também como jugo.[4] • Maria Bonita morreu em 28 de julho de 1938, quando o bando acampado na Grota de Angicos, em Poço Redondo (Sergipe),[4] foi atacado de surpresa pela polícia armada oficial



MARTA VIEIRA DA SILVA • Marta Vieira da Silva (Dois Riachos, 19 de fevereiro de 1986), mais conhecida como Marta, é uma futebolista brasileira que atua como atacante ou meia-atacante. Atualmente, joga pelo Orlando Pride, dos Estados Unidos .[3]. , Já foi escolhida como melhor futebolista do mundo por seis vezes, sendo cinco de forma consecutiva. Um recorde não apenas entre mulheres mas também entre homens. [4] Foi considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.[5]. iniciou a carreira profissional no Vasco da Gama em 2000 aos 14 anos • Desde 2015 é a maior artilheira da história da Seleção Brasileira (contando a Masculina e a Feminina) com 110 gols. [6] • No duelo entre Itália e Brasil, pela fase de grupos da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2019 marcou seu décimo sétimo gol, consagrando-se como a maior artilheira da Copa do Mundo de Futebol Feminino e também a pessoa com o maior número de gols em Copas do Mundo (entre homens e mulheres). [7] Além disso, é a primeira (e até hoje única) pessoa a marcar em cinco edições diferentes do torneio (considerando homens e mulheres) • Conquistou, com a Seleção, a medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2003 e 2007, liderando a artilharia da competição com 12 gols nestes últimos. Foi ainda medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008. • Em 27 de setembro de 2007, durante a partida de semifinal na Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2007 , realizada na China, contra os EUA, marcou o gol mais bonito da competição e, para alguns, o gol mais bonito marcado durante toda a existência deste torneio e ajudou o Brasil a chegar pela primeira vez em sua história à final dessa competição. O Brasil ficou em 2º lugar e Marta foi escolhida a melhor jogadora da Copa, recebendo o prêmio Bola de Ouro e também foi a artilheira da competição com 7 gols. • Em 2015, Marta se tornou a maior artilheira da história da Copa do Mundo de futebol feminino, com 15 gols. [6] • Mesmo ano em que se tornou a maior artilheira da seleção brasileira completando 117 gols. Ela superou Pelé que tem 95 gols marcados com a camisa da seleção. [6] Na Copa do Mundo Feminina de 2019, na França, na fase de grupos, no jogo contra a Itália, Marta superou a marca de Miroslav Klose se tornando a maior goleadora em copas do mundo de futebol feminino, com 17 gols, marca jamais alcançada por outra futebolista.



MERCEDES IGNÁCIA DA SILVA KRIEGER • Mercedes Ignácia da Silva Krieger (Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, 1921 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014)1. Coreógrafa, bailarina, divulgadora da dança afrobrasileira e carnavalesca. Em 1944, frequenta o Curso de Danças oferecido pelo Serviço Nacional de Teatro do Rio de Janeiro. Nos anos 1940, ingressa na Escola de Balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. • Em 1948, é admitida como bailarina profissional no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em fins da década de 1940, é selecionada pela coreógrafa e antropóloga estadunidense Katherine Dunham (1909-2006) para estudar na Dunham School of Dance, em Nova York. Em 1953, no Brasil, funda o Ballet Folclórico Mercedes Baptista. • Foi a primeira bailarina negra a atuar profissionalmente no Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Também contribuem para sua representatividade a criação de um grupo de dança formado exclusivamente por bailarinos negros e o desenvolvimento de um trabalho de pesquisa com as matizes da dança afro-brasileira, inserindo a presença do artista negro no teatro, no cinema e na televisão. • Além disso, a coreógrafa introduz a disciplina dança afro-brasileira na Escola de Dança do Theatro Municipal do Rio de Janeiro



NIÉDE GUIDON • Niède Guidon (Jaú, 12 de março de 1933) é uma arqueóloga brasileira conhecida mundialmente por lutar pela comprovação de sua teoria e preservação do Parque Nacional da Serra da Capivara. • Formada em História Natural pela USP, com doutorado em pré-história pela Sorbonne e especialização na Université de Paris. Seu primeiro contato com o que viria a ser o parque foi em 1963 em uma exposição no Museu Paulista, que expunha pinturas rupestres de Minas Gerais. Lá recebeu a visita de um morador de São Raimundo Nonato, que lhe informou existir pinturas semelhantes em sua cidade no sítio arqueológico de Coronel José Dias, (a cerca de 525 km de distância de Teresina) no Piauí. Porém conseguiu visitar o Piauí somente em 1973, após cerca de 8 anos fora do Brasil, lecionando na École des Hautes Études en Sciences Sociales em Paris.[1][2] • Em 1973, integrou a missão Arqueológica Franco-Brasileira, parceria com o Museu de História Natural de Paris para desenvolvimento de projetos de arqueologia, e concentra no Piauí seus trabalhos desde então. Esse enfoque dado à região culminou na criação do Parque Nacional da Serra da Capivara por iniciativa de Niède, dirigido pela mesma. Além disso, ela atuou como diretora presidente da Fundação Museu do Homem Americano. • A luta pela conservação do parque continua sendo protagonizada por Niède, que com 86 anos pensa em se aposentar, mas não tem a quem deixar seus projetos para continuidade.



NISE DA SILVEIRA • Nise da Silveira (Maceió, 15 de fevereiro de 1905 — Rio de Janeiro, 30 de outubro de 1999) foi uma médica psiquiatra brasileira. Reconhecida mundialmente por sua contribuição à psiquiatria, revolucionou o tratamento mental no Brasil. Foi aluna de Carl Jung.[1][2] • Dedicou sua vida ao trabalho com doentes mentais, manifestando-se radicalmente contra as formas que julgava serem agressivas em tratamentos de sua época, tais como o confinamento em hospitais psiquiátricos, eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia. Nise ainda foi pioneira ao enxergar o valor terapêutico da interação de pacientes com animais, que costumava chamar de co-terapeutas.



NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA

• Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, (Papari, atual Nísia Floresta, 12 de outubro de 1810 — Rouen, França, 24 de abril de 1885) foi uma educadora, escritora e poetisa brasileira. Primeira na educação feminista no Brasil, com protagonismo nas letras, no jornalismo e nos movimentos sociais.[1] Defensora de ideais abolicionistas, republicanos e principalmente feministas, posicionamentos inovadores na época, influenciou a prática educacional brasileira, rompendo limites do lugar social destinado à mulher.[2] Capaz de estabelecer um diálogo entre ideias europeias e o contexto brasileiro no qual viveu, dedicou obras e ensinos sobre a condição feminina e foi considerada pioneira do feminismo no Brasil, além de denunciar injustiças contra escravos e indígenas brasileiros.[2] • Foi a primeira figura feminina a publicar textos em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava. Dionísia Pinto ainda



ROSELY ROTH • Rosely Roth (São Paulo, 21 de agosto de 1959 – São Paulo, 28 de agosto de 1990) foi uma ativista brasileira, considerada uma das pioneiras da história do Movimento Homossexual Brasileiro. • Filha de pais judeus, ela estudou tanto em escolas judaicas como não judaicas e, subsequentemente, formou-se em Filosofia (1981) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; vindo a graduar-se, mais tarde, em Antropologia (1985-1986) pela mesma instituição de ensino superior • Rosely Roth foi pioneira no que se convencionou chamar de “política da visibilidade” em uma época (década de 80) em que, com raras exceções, ninguém mais o fazia, aliando aparições públicas, geralmente marcantes, a uma fundamentação teórica que lhe permitiu ir além do vitimismo que muitas vezes caracteriza o discurso e as atividades dos grupos sociais discriminados.



SÔNIA BONE GUAJAJARA • Sônia Bone de Souza Silva Santos, nome civil de Sônia Bone Guajajara é uma líder indígena brasileira de 41 anos, casada, mãe de três filhos (Mahkai, Yaponã e Y’wara), É formada em Letras e em Enfermagem, especialista em Educação especial pela Universidade Estadual do Maranhão. Recebeu em 2015 a Ordem do Mérito Cultural. • Desde tempos imemoriais, o povo indígena Guajajara/Tentehar habita as matas do que hoje se conhece como Terra Indígena Arariboia, no Maranhão. Depois de mais de 400 anos de resistência, com muita coragem, muita determinação e muita luta, os Guajajara/Tentehar conseguiram manter sua história, sua cultura, suas belas e milenares tradições. • É hoje uma das lideranças mais expressivas do movimento indígena brasileiro.



TARSILA DO AMARAL • Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886 — São Paulo, 17 de janeiro de 1973) foi uma pintora, desenhista e tradutora brasileira e uma das figuras centrais da pintura e da primeira fase do movimento modernista no Brasil, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.[1]. estudou em São Paulo, em um colégio de freiras do bairro de Santana e no Colégio Sion. Completou os estudos em Barcelona, na Espanha, no Colégio Sacré-Coeur. • Seu pai herdou a fortuna e diversas fazendas, onde Tarsila e seus sete irmãos passaram a infância. Desde criança, fazia uso de produtos importados franceses e foi educada conforme o gosto do tempo. Sua primeira mestra, a belga Mlle Marie van Varemberg d’Egmont, ensinou-lhe a ler, escrever, bordar e falar francês. Sua mãe passava horas ao piano e contando histórias dos romances que lia às crianças. Seu pai recitava versos em francês, retirados dos numerosos volumes de sua biblioteca. • Tarsila do Amaral Começou a aprender pintura em 1917, com Pedro Alexandrino Borges .[1] Mais tarde, estudou com o alemão George Fischer Elpons. Em 1920, viaja a Paris e frequenta a Academia Julian. • Apesar de ter tido contato com as novas tendências e vanguardas, Tarsila somente aderiu às ideias modernistas ao voltar ao Brasil, em 1922. Numa confeitaria paulistana, foi apresentada por Anita Malfatti aos modernistas Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Esses novos amigos passaram a frequentar seu atelier, formando o Grupo dos Cinco.[3] • Tarsila do Amaral, a artista-símbolo do modernismo brasileiro, faleceu no Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, em 17 de janeiro de 1973 devido a causas naturais. Foi enterrada no Cemitério da Consolação de vestido branco, conforme seu desejo



VIRGÍNIA LEONE BICUDO • Virgínia Leone Bicudo (São Paulo, 1915-2003) foi uma socióloga e psicanalista brasileira, a primeira não médica a ser reconhecida como psicanalista, tornando-se essencial para construção e institucionalização da psicanálise no Brasil. No campo da Sociologia, foi pioneira ao tratar do estudo das relações raciais como tema de sua dissertação de mestrado em 1945 • Era filha da imigrante italiana Joana Leone e do descendente de escravos Teófilo Bicudo. Joana foi babá da filha de criação do coronel e senador Bento Augusto de Almeida Bicudo, padrinho de Teófilo. Com o apoio do coronel Bicudo, Teófilo tornou-se funcionário dos Correios e Telégrafos e depois ascendeu na instituição até chegar ao cargo de diretor de uma agência paulistana. [1] • Estudou na Escola Normal Caetano de Campos, no bairro da Luz, na cidade de São Paulo. Depois da Escola Normal, fez o curso de educação sanitária no Instituto de Higiene de São Paulo, em 1932. Já formada, tornou-se funcionária da Diretoria do Serviço de Saúde Escolar do Departamento de Educação, ministrando aulas de higiene em escolas do estado de São Paulo, onde veio a interessar-se pela Sociologia. Iniciou o curso de Ciências Sociais na Escola Livre de Sociologia e Política em 1936 [1]. • Foi uma das primeiras professoras universitárias negras no Brasil, lecionando na Universidade de São Paulo, na Santa Casa e na Escola de Sociologia e Política E uma das primeiras mulheres a dirigir o próprio carro pelas ruas de São Paulo, na década de 1950, e adquirindo vários imóveis pela cidade. • Faleceu em São Paulo, em 2003, aos 88 anos



QUEM É A MULHER MAIS ESPECIAL PARA VOCÊ? POR QUE? • QUE TAL FAZER UMA ENTREVISTA COM ELA PARA NOSSO MURAL DAS MULHERES ESPECIAIS DA COMUNIDADE


VOCÊ PODE SER


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