Brasil - População

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Aspectos demogrรกficos do Brasil


.... Algumas estatísticas  População mundial atual (2016): 7.432.943.428  Estima-se que aproximadamente 106 bilhões de pessoas já viveram na Terra.

 A Ásia abriga mais de 60% da população mundial, com quase quatro bilhões de habitantes.  A China tem 1,45 Bilhão de habitantes (21%) e a Índia tem 1,15 Bilhão de habitantes sozinhas (17%)  O ritmo do crescimento populacional no mundo está em constante declínio, sendo que a taxa atual é de 1,2% ao ano.

 A população do planeta atingirá a marca de 9 bilhões de habitantes em 2050.  a taxa de fecundidade está em queda. Atualmente é de 2,52 filhos por mulher.



...Alguns Conceitos População Absoluta é o total de habitantes de um lugar. Um país é considerado Populoso quando sua população absoluta é superior a 100 milhões de habitantes. 1.China – 1.435.222.279 hab. 2.Índia – 1.227.712.471 hab. 3.USA – 324.222.279 hab.

4. Indonésia – 260.903.250 hab. 5. Brasil – 206.094.481 hab. http://www. countrymeters.info. Acesso em 30.06.2016

http://www.worldmapper.org. Acesso em 30.06.2016


Mundo

Brasil


206.094.481

2016


Densidade Demográfica é a média de habitantes por quilômetros quadrados. Um país é considerado Povoado quando a densidade demográfica é superior a 100 habitantes por quilômetro quadrado.

1. Japão – 344,67 hab./km2 2. Cingapura - 6.708,27 hab./km2 3. Chile – 23,8 hab./km2

4. Canada – 3,58 hab./km2 5. Vaticano - 2.045,45 hab./km2 6. Brasil – 26,43 hab./km2


Mapa da densidade populacional no mundo em 1994




Fonte: http://www.ibge.gov.br. Acesso em 29.06.2016

.... Segundo o IBGE ...temos a 5ª maior população mundial. ...26,6% da população brasileira vive em 463 municípios do litoral das 5.565 cidades do país. ... em 2000 a população urbana representava 81,25% dos brasileiros, em 2010 somava 84,35%. ...a expectativa de vida do brasileiro em 2014 era de 75,2 anos. ...as mulheres são maioria: 51,4 % da população

...a soma entre pretos, pardos, amarelos e indígenas (99,7 milhões) supera a população branca (91 milhões)








Indicadores Demográficos Os indicadores demográficos são responsáveis pelo aumento ou diminuição da população. Natalidade é o número de nascidos vivos ocorridos num determinado período de tempo, numa dada região ou país. Mortalidade é o número de óbitos ocorridos num determinado período de tempo, numa dada região ou país. Crescimento Natural ou vegetativo é a diferença entre a natalidade e a mortalidade.

Observação: O valores apresentados indicam o número a cada 1000 habitantes. Exprime-se em permilagem (‰).


Taxa de mortalidade infantil em 2012


A Taxa de fecundidade expressa o número de filhos que uma mulher tem no decorrer da vida. A ONU estima que ela caia para abaixo de 2,1 crianças por mulher, essa média de filhos é ideal para que a população permaneça estável. A taxa de fecundidade é maior nas nações mais pobres.


Mapa dos estados brasileiros por taxa de fecundidade.

até 2,10 filhos por mulher + 2,10 filhos por mulher (taxa de reposição populacional) + 2,55 filhos por mulher (média mundial)


A Expectativa de vida é o número de anos, em média, que cada individuo tem probabilidade de viver. As populações dos países mais ricos possuem uma expectativa de vida maior em decorrência de melhor qualidade de vida.


Teoria Malthusiana A teoria escrita por Malthus tem por base a concepção que seria necessária a existência de catástrofes, tendo por objetivo o controle populacional. Malthus considerava que o crescimento populacional crescia em Progressão Geométrica, enquanto que o número de alimentos crescia em Progressão Aritmética.


Críticas à teoria Malthusiana A pobreza nem sempre ocorre em função da escassez de alimentos, mas simplesmente da distribuição deles. O número de pessoas em nada está relacionado à escassez de alimentos no mundo atual. A redução da população por catástrofes ou guerras não corresponde necessariamente a melhoria na distribuição de alimentos. O uso de tecnologia na produção de alimentos e na sua conservação aumentou consideravelmente a quantidade de alimentos disponíveis para o consumo da população mundial.


Teoria reformista ou Marxista Percepção de que a causa da pobreza não ocorre em função do número de pessoas, mas em função da distribuição da renda. Prega melhor distribuição dos alimentos, principalmente considerando o nível tecnológico no mundo atual. Investimentos em tecnologia, educação e saúde.

A dinâmica populacional oscila em função: do contexto histórico; da realidade cultural; das Políticas públicas; da realidade socioeconômica local e global; do emprego de tecnologia no campo.


Pirâmide Etária

é uma representação gráfica que mostra a distribuição de diferentes grupos etários em uma população de um lugar. Esse gráfico é constituído de dois conjuntos de barras que . representam o sexo e a idade de um determinado grupo populacional. É baseado numa estrutura etária da população, ou seja, a repartição da população por idades. Nesse tipo de gráfico, cada uma das metades representa um sexo;  Ápice representa a população idosa (acima de 60 anos).  Área intermediária ou corpo - Adultos entre 20 e 59 anos;  Base da pirâmide – Jovens até 19 anos; A forma da pirâmide etária de um país é constantemente associada ao seu grau de desenvolvimento


Homens

Mulheres

Ă pice Idosos

Corpo Adultos

Base Jovens MilhĂľes de habitantes


A forma da pirâmide etária é constantemente associada ao seu grau de desenvolvimento da região representada.

As menores taxas de natalidade e maior expectativa de vida estão associadas aos países desenvolvidos.


 No Brasil, a expectativa de vida está em torno de 76 anos para os homens e 78 para as mulheres,  A taxa média de fecundidade no Brasil era de 1,94 filho por mulher em 2009, semelhante à dos países desenvolvidos e abaixo da taxa de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher


Mais ricos

Mais pobres

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2015

Fonte: http://www.ibge.gov.br. Acesso em 30.06.2016



Taxa de Natalidade e Expectativa de vida ao nascer



Taxa de Mortalidade Infantil e Ă?ndice de envelhecimento



Consequências do aumento populacional desordenado Aumento do consumo de recursos naturais. O aumento do número de idosos tem como consequência o aumento dos gastos com a previdência. Desequilíbrio entre a geração de empregos e número de desempregados. Aumento dos gastos públicos com saúde, educação, benefícios sociais. Aumento da violência e favelização. Propagação de epidemias.


De acordo com os dados obtidos junto à ONU, no nosso planeta vivem mais de 7,4 bilhões de pessoas. Dessas, mais de 75% vivem em países subdesenvolvidos e com menos de dois dólares por dia, 22% são analfabetos, metade nunca utilizou um telefone e apenas 25% têm acesso à internet. A entidade estima que em 2010 o número de habitantes que passam fome no planeta somavam 795 milhões. No Brasil este número pode chegar a 8 milhões.


População em movimento


Migrações Internas: O termo migração também é usado de população dentro de um mesmo País.

para

designar

os

fluxos

Diárias ou pendulares é a migração feita da periferia para o centro das metrópoles.

Migração é o movimento dentro de um país.

Migração sazonal á a migração que ocorre em determinados períodos do ano.

Ex.: Durante o período de cheia no Pantanal mato-grossense os peões desloca os animais em busca de pastagens

Migrações Externas Considera-se como imigração o movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de trabalho ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro. A emigração é o ato e o fenômeno espontâneo de deixar o seu local de residência para se estabelecer em um outro país. Trata-se do mesmo fenômeno da imigração mas visto da perspectiva do lugar de origem.


Causas das migrações:  Econômicas: O desemprego e os baixos salários são fatores de natureza econômica que levam os indivíduos a deixarem determinadas áreas e a dirigirem-se para outras, na tentativa de melhorarem a sua situação financeira.  Naturais: O abandono de lugares que são alvo de catástrofes naturais (terremotos, secas, inundações, erupções vulcânicas) é frequente.  Étnicas: As rivalidades entre grupos étnicos diferentes provocam a saída de numerosas pessoas de algumas áreas.

 Religiosas: A fuga a perseguições religiosas.  Políticas: As guerras e a existência de regimes políticos fazem com que a população fuja de determinadas áreas para se refugiar noutras, que consideram mais seguras.



Consequências das migrações: A emigração cria um conjunto de consequências:  altera o equilíbrio demográfico;  introduz alterações na estrutura socioeconômica do país;  cria contrastes, cada vez mais marcados, entre regiões

 envelhecimento população

da

população

e

à

diminuição

de

A imigração pode ser responsável por:

 Criação de uma população marginalizada, desempregada ou submissa a baixa remuneração.  Xenofobia (aversão ao estrangeiro)


.....o brasileiro está em constante movimento Século XVII - Pecuária Deslocamento da população do litoral nordestino em direção ao Sertão e proximidades do Brasil Central.

Século XVIII - Ciclo da Mineração Deslocamento da população do Nordeste e de São Paulo em direção à Região das Minas Gerais (Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais).

Século XIX - Ciclo do Café Interiorização do estado de São Paulo (mineiros e baianos). Apesar da predominância das imigrações externas (italianos)

Início do século XX - Ciclo da borracha Nordestinos em direção à Amazônia, em sua maioria retirantes do Sertão nordestino, principalmente do estado do Ceará.

1960 – Construção de Brasília Nordestinos em direção ao Brasil Central.


1º Ciclo - 1950 a 1960 Boa parte do século XX, no Brasil, foi marcada por uma forte migração para a Região Sudeste, vinculada principalmente ao desenvolvimento da indústria.


2º Ciclo - 1960 a 1970 A partir de meados da década de 1960, o fluxo migratório interno dentro do Brasil começa a mudar para a região Centro-Oeste, inicia uma franca expansão econômica, graças ao agronegócio, é a que mais atrai imigrantes de outras regiões, sendo consolidada essa expansão no final da década de 1970 e ainda hoje atrai pessoas. Destaca-se nesse período a construção da nova capital do Brasil. Os governos militares incentivaram a colonização da região amazônica, tendo como fundamento a ocupação e proteção dos extremos do país. A criação da Zona Franca de Manaus e o extrativismo dão vigor à ocupação da região. Nesse processo, iniciaram os conflitos fundiários que persistem até os dias atuais, envolvendo os povos da floresta, garimpeiros, fazendeiros e grandes corporações ligadas à extração de madeira e minérios.


3º Ciclo - 1970 a 1980 Fazendeiros da região Sul em direção ao Brasil Central. O Centro-Oeste tornou-se o novo celeiro agrícola do país, destacando-se a pecuária e a produção de grãos. A especulação agrícola supervalorizou as terras da região, provocando êxodo rural em direção a áreas de Cerrado. . O Centro-Oeste tornou-se o novo celeiro agrícola do país, destacando-se na pecuária e na produção de grãos.


Década de 1990 Expansão das fronteiras do Brasil Central em direção à Amazônia. Com o crescimento do agronegócio, principalmente a soja, as monoculturas avançaram em direção à Região Norte, alcançando até mesmo o estado do Amapá. São Paulo ainda exerce forte atrativos a migração do nordeste


Década de 2000 Motivações socioeconômicas: migrações de retorno, principalmente de nordestinos. Apesar de o Sudeste continuar exercendo atração para a população de outras regiões, a precariedade nas condições de vida dos centros urbanos e a falta de oportunidades fizeram com que muitos imigrantes voltassem para os seus estados de origem, Com o desenvolvimento da economia nas regiões Nordeste e Norte que se acentuou nas ultimas décadas, áreas de saída de migrantes passaram a ser atrativas em razão da desconcentração industrial. De acordo com o IBGE, apesar da continuidade dos fluxos migratórios inter-regionais, o volume das migrações entre as regiões brasileiras tem diminuído nos últimos anos.


Imigração no Brasil  A marca da imigração no Brasil pode ser percebida especialmente na cultura e na economia das duas mais ricas regiões brasileiras: Sudeste e Sul.  A colonização foi o objetivo inicial da imigração no Brasil, visando ao povoamento e à exploração da terra por meio de atividades agrárias.  A imigração teve início no Brasil a partir de 1530, quando começou a estabelecer-se um sistema relativamente organizado de ocupação e exploração da nova Terra.  O negro africano que chegou para realizar o trabalho na lavoura contribuiu para o desenvolvimento populacional e econômico do Brasil e tornou-se, pela mestiçagem, parte inseparável de seu povo.

 após a abolição da escravatura no Brasil (1888), muitos fazendeiros não quiseram empregar e pagar salários aos ex-escravos, preferindo assim o imigrante europeu como mão-de-obra. Neste contexto, o governo brasileiro incentivou e chegou a criar campanhas para trazer imigrantes europeus para o Brasil.




Bairro da Liberdade - SP


Danças folclóricas italianas no Espírito Santo


 No século XIX, o Brasil era visto na Europa e na Ásia (principalmente Japão) como um país de muitas oportunidades. Pessoas que passavam por dificuldades econômicas enxergaram uma ótima chance de prosperarem no Brasil.  Os primeiros alemães chegaram a partir de 1824 e se instalaram no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Espírito Santo.  Os italianos, chegaram para trabalhar como empregados nas lavouras de café em São Paulo e Paraná, depois se espalharam pelo Sudeste e Sul do país.  Em 1808 teve início a imigração de japoneses para o Brasil. A primeira leva veio para trabalhar nas fazendas de café do oeste do estado de São Paulo.  Durante o século XX, grandes levas de libaneses e de europeus das mais diversas procedências imigraram para o Brasil, a fim de escapar conflitos religiosos e étnicos.

 Mais recentemente, têm chegado ao Brasil imigrantes latino-americanos, coreanos, chineses, haitianos, sírios e de outras nacionalidades, geralmente fugindo de guerras, perseguição política ou catástrofes naturais.







Atualmente , Observa-se que no Brasil.....  Os movimentos migratórios econômica das regiões.

têm

relação

com

a

dinâmica

 O Sudeste continua sendo a região economicamente mais forte, porém o desenvolvimento das demais regiões brasileiras iniciaram um ciclo de novas oportunidades de empregos.

 O agronegócio cresce no Centro-Oeste e no cerrado nordestino.  O processo de desconcentração industrial proporciona uma maior dispersão das indústrias pelas regiões que tinham como atividade principal a agricultura.  Houve um desenvolvimento rápido e significativo crescimento das cidades médias localizadas no interior.  Atualmente as áreas urbanas concentram 85% da população do Brasil, enquanto o interior possui 15%


IDH O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do progresso a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde. O objetivo da criação do IDH foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Criado na década de 1990 o indicador passou a classificar o desenvolvimento das nações em relação ao seu contexto socioeconômico.

Fonte: http://www.pnud.org.br




Desde 2010, quando o Relatório de Desenvolvimento Humano completou 20 anos, novas metodologias foram incorporadas para o cálculo do IDH. Atualmente, os três pilares que constituem o IDH (saúde, educação e renda) são mensurados da seguinte forma:

 Uma vida longa e saudável (saúde) é medida pela expectativa de vida;  O acesso ao conhecimento (educação) é medido por: i) média de anos de educação de adultos, que é o número médio de anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a partir de 25 anos; e ii) a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar.  E o padrão de vida (renda) é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB)


Brasil sobe no IDH e fica na 75ª posição do ranking, segundo relatório da ONU em 2014. http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDH-Global-2015.aspx



Existe uma incoerência entre o IDH e como vive, de fato a população a maioria da população


DisponĂ­vel em: www.issuu.com/professorwagner


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