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Delegado da Polícia Federal atesta que Cimi financia invasões de terras em MS
Alcídio de Souza Araújo confirmou, na Comissão de Inquérito, que os índios se movimentavam de forma organizada durante a tentativa de reintegração de posse, com técnicas de guerrilha Patrícia Mendes
Willams Araújo, Campo Grande Willams@progresso.com.br
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O delegado da Polícia Federal, Alcídio de Souza Araújo, atestou na última terça-feira que o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) financia invasões de terras produtivas em Mato Grosso do Sul.
O delegado foi um dos que prestaram depoimento durante a CPI do Cimi, criada pela Assembleia Legislativa para apurar se realmente o órgão é culpado pelas invasões de áreas na região sul do Estado, conforme acusações de produtores rurais.
Alcídio Araújo, que liderou o processo de reintegração de posse, foi categórico ao garantir a interferência do Cimi no processo de invasão de terras tituladas em Mato Grosso do Sul.
“Digo que sim. Há uma logística muito pesada para a
O índio terena Dionédison Cândido divergiu da fala do delegado sobre a atuação do Cimi ocupação, e para conseguir essas invasões precisa-se de dinheiro, ônibus. Tudo isso vem do Cimi”, declarou.
Disse que antes do confronto na Buriti, os indígenas assinaram um documento garantindo a saída pacífica do local, o que não ocorreu posteriormente. Para ele, o Cimi instigou os indígenas a resistir e partir para a guerra com a polícia.
De acordo com o delegado, o vereador Cledinaldo Cotócio afirmou, na presença de 19 policiais federais e do superintendente da PF, que a resistência dos indígenas em não deixar a fazenda era culpa do Cimi. O fato aconteceu em um posto de gasolina de Aquidauana, antes da chegada da Polícia Federal à fazenda Buriti.
O mesmo fato foi confirmado por um funcionário da Funai (Fundação Nacional do Índio), chamado Jorge, que tentou convencer os indígenas a sair pacificamente do local, mas teve que “sair corrido” da fazenda, sob ameaça de membros do Conselho Indigenista Missionário.
Alcídio Araújo contou que, ao chegar à propriedade, se deparou com o jornalista Ruy Sposati, do Cimi, e decidiu apreender a máquina fotográfica e o computador para averiguar as informações que havia recebido anteriormente.
O coordenador regional do Cimi, Flávio Machado, também estava no local. No equipamento, de acordo com o depoimento do delegado, havia um Manual dos Anarquistas, com 360 páginas, que ensinava, entre outras coisas, a fazer bombas caseiras. Esses e outros detalhes constam do inquérito 215/2013.
Alcídio confirmou ainda que os índios se movimentavam de forma organizada durante a tentativa de reintegração de posse, com técnicas de guerrilha. Os indígenas, segundo o delegado, empunhavam armas artesanais, de calibre 22.
Divergências
Também como depoente do dia, o índio terena Dionédison Cândido, da Aldeia Bananal (Aquidauana), divergiu da fala do delegado sobre a atuação do Cimi nas invasões de terras particulares em Mato Grosso do Sul.
Enquanto o delegado afirma categoricamente que o órgão não apenas incita, mas coordena e financia as invasões, o indígena alega que membros do Cimi apenas participam das Grandes Assembleias do Povo Terena, mas que não colaboram com o processo de invasão de terras.
Dionédison, que diz ser artesão e assessor parlamentar do deputado federal Zeca do PT, foi o primeiro depoente a ser ouvido na tarde de terça. Ele participou do processo violento de reintegração de posse ocorrido em maio de 2013 na fazenda Buriti.
O indígena declarou que o Cimi, assim como outros órgãos, são convidados a participar dos processos de reintegração para evitar truculência por parte da Polícia Federal. Entretanto, nega que o Conselho Indigenista Missionário participe das decisões toma- das pelos indígenas de invadir propriedades ou financie essas invasões.
Dionédison citou que o Cimi não foi a única instituição presente no momento do confronto na fazenda Buriti, de propriedade dos produtores rurais Ricardo e Jucymara Bacha.
De acordo com ele, também estiveram no local membros do CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos), OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Cedampo (Centro de Documentação e Apoio aos Movimentos Populares) e Co-
AL cria CPI para investigar cartel dos combustíveis em MS
Esta será a Quarta CPI a ser instalada pelo Poder Legislativo este ano
Willams Araújo De Campo Grande
A Assembleia Legislativa deve instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar acusações sobre a existência de um cartel de combustíveis em Mato Grosso do Sul.
O requerimento com pedido da criação da CPI foi recebido pelo presidente da Mesa Diretora da Casa, deputado estadual Júnior Mochi (PMDB), na sessão de ontem (28).
Esta será a quarta Comissão Parlamentar de Inquérito a ser instalada pelo Poder Legislativo este ano, uma vez
Conjuntur A Williams Araújo willams.araujo@bol.com.br
Day after
O Natal está chegando e com ele a incerteza de muita gente sobre passar a data com a família ou em alguma penitenciária mais próxima. Esse temor vai do Oiapoque ao Chuí, passando por algumas regiões do Centro-Oeste. Por aqui, já tem gente solicitando habeas corpus antecipado para evitar que isso aconteça. Na esteira desse pedido deve vir mais alguns por aí. Afinal, prevenir ainda é muito melhor do que remediar, como já dizia antigamente a vovó.
O que mais causa agonia a esse pessoal é acordar todo dia sem saber o que o espera no decorrer do dia.
Corrida
Dourados pode ter uma eleição de prefeito mais disputada na história do município. Isso porque, o peemedebista Geraldo Resende vem se articulando pesado para não perder a chance. Em outros ensaios, acabou cedendo a vez para não dividir o partido. Agora, conta com apoio irrestrito da legenda e só depende do seu desempenho para materializar o sonho.
Na outra ponta aparece um ex-correligionário, Marçal Filho (PSDB), com apoio governamental e da militância tucana. Uma 3ª via com o deputado Barbosinha (PSB), porém, pode mudar o panorama.
Sondagem letivo Terra Vermelha.
O indígena foi orientado o tempo todo por seu advogado, Ilmar Renato Granja Fonseca, que é militante do Partido dos Trabalhadores. A presidente da CPI, deputada Mara Caseiro (PTdoB), repreendeu o advogado diversas vezes para não interferir no depoimento.
Dionédison se mostrou confuso em seu depoimento e em vários momentos recorreu a um caderno de anotações para respaldar suas declarações. Ele inclusive se contradisse ao ser questionado sobre sua participação na Grande Assembleia do Povo Terena dias antes do processo de reintegração de posse na fazenda Buriti.
Em um primeiro momento,
A ideia é investigar a diferença de preços praticados por distribuidoras de combustíveis no Estado diante de graves denúncias de consumidores, segundo o deputado estadual José Carlos Barbosa (PSB), o Barbosinha, autor da proposta.
O requerimento entregue ao presidente Júnior Mochi teve assinatura de 21 dos 24 deputados estaduais.
De acordo com o deputado socialista, o pedido de abertura da comissão se baseia em quatro fatos determinados, conforme determina o Regimento Interno da Assembleia.
Na prática, será investigada a margem excessiva de lucro dos postos e distribuidoras e a diferença de preço praticado em Campo Grande e nos demais municípios do Estado pelo etanol, gasolina e diesel.
O colegiado irá apurar ainda a ‘grande e injustificada’ discrepância nas margens de lucros existentes entre as distribuidoras, denúncia de suposta formação de cartel afirmou ter participado dois dias da reunião, entre 8 e 11 de maio. Depois, alegou que só chegou na Buriti dia 18 de e que não esteve na Assembleia. Outros três indígenas prestaram depoimento no mesmo dia: Inocêncio Pereira, Abélcio Fernandes e Cacilda Pereira. Entretanto, as perguntas dos membros da comissão foram respondidas a portas fechadas, sem transmissão da TV Oficial da Assembleia Legislativa, uma vez que os indígenas estão se sentindo ameaçados. Eles são da aldeia Kurussu Ambá, de Coronel Sapucaia, e o teor de suas declarações segue sob sigilo. Ao todo, os depoimentos de terça-feira duraram mais de 6 horas. em alguns municípios do Estado e formação de dumping na Capital. Barbosinha ressaltou que tem elementos suficientes para tal investigação e que a CPI servirá para obter documentos protegidos pelo sigilo fiscal. O pedido, segundo ele, é resultado da audiência pública ocorrida em setembro deste ano, na qual foi discutido o assunto.
À época da audiência, ficaram constatadas divergências nos preços praticados pelas distribuidoras e postos de combustíveis, conforme atesta Barbosinha.
Para que a comissão seja instalada depende apenas de a Mesa Diretora publicar o ato no Diário Oficial da Assembleia. Pelas normas da Casa, as bancadas dos partidos e o bloco parlamentar constituído indicarão seus membros e suplentes.
Em seguida, serão definidos os nomes dos deputados para integrar a presidência, vice-presidência e relatoria da CPI.
Em Campo Grande, a eleição vem sendo tratada com muito cuidado por partidos e candidatos. A prudência seja talvez por temor do eleitor, que vive às turras com os políticos em geral. Diante do quadro, alguns nomes do interior falam em se lançar na disputa à espera de respaldo da população. Enquanto isso, ninguém fala em candidatura tucana, o que significa que o partido estuda o terreno com cuidado para tentar surpreender seus adversários. Outro que faz mistério é o PMDB, que não fala oficialmente sobre o assunto. Talvez porque não queira se desgastar mais do que já está.
Sujou Com 21 assinaturas, começa a tramitar na Assembleia requerimento visando a criação de uma CPI para apurar eventuais irregularidades nos preços praticados na distribuição e comercialização de combustível em Mato Grosso do Sul.
“Precisamos entender o motivo pelo qual as distribuidoras praticam um preço na Capital e outro no interior do Estado. A variação não é justificável pelo frete. Queremos apurar se estão tabelando o preço. Muitas informações são protegidas pelo sigilo fiscal, que pode ser quebrado pela CPI”, cobrou o deputado Barbosinha (PSB), autor da proposta.
C OLO n O - Cumpádri, a oposição insisti nos pedidus de impicha da Dirma...
Zé PInGA - é, enquantu issu a turma do PT faiz figas pro Cunha ingavetá tudu... ic, ic, ic...