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elogia decisão de juíza que autorizou busca e apreensão

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coluna da adiles

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Moro diz que é difícil prever o que acontecerá na Operação Lava Jato

Elizabeth Lopes e Fausto Macedo, Agência Estado De São Paulo

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O juiz Sergio Moro disse na terça-feira (27), em São Paulo, que a investigação da Operação Lava Jato não é mais uma exceção. Moro citou como exemplo a decisão da juíza federal Célia Regina Ody Bernardes, que aceitou os argumentos do Ministério Público Federal e permitiu as buscas nas empresas do filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luís Cláudio Lula da Silva.

“Esses casos (investigações da Lava Jato) influenciam, positivamente. Ontem mesmo tem a decisão de uma colega juíza que pareceu importante (decretou buscas nas empresas do filho de Lula, além de prisões preventivas e condução coercitiva de alvos da Operação Zelotes)”.

Como revelou o jornal O Estado de S.Paulo no início do mês, uma das empresas de Luís Cláudio, a LFT Marketing Esportivo, recebeu pagamentos de Mauro Marcondes, um dos lobistas investigados por negociar a edição e aprovação da MP 471durante o governo Lula. A norma prorrogou incentivos fiscais para o setor automotivo. Luís Cláudio, que também é dono da empresa Touchdown, confirma o recebimento de R$ 2,4 milhões.

O filho de Lula sustenta que os valores se referem a projetos desenvolvidos para uma empresa de Mauro Marcondes, a Marcondes & Mautoni Empreendimentos, em sua “área de atuação”, o esporte. A Zelotes investiga fraudes em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda.

Difícil prever

Moro diz que, quando começaram as investigações, não se sabia aonde iam dar, e que é difícil prever o que vai acontecer no futuro com a operação. Segundo ele, investigações criminais levam a pistas, mas também a becos sem saída.

“Gostaria, até por uma questão pessoal, que estivéssemos chegando perto de um final”, afirmou, ressaltando que está “um pouco cansado” e arrancando risos da plateia presente na palestra no Brazilian Summit, realizado pela revista The Economist, em São Paulo.

Moro disse que a decisão do STF que fatiou o processo da operação foi jurídica e não afeta o remanescente do caso que continua em Curitiba.

Delações premiadas

O juiz ironizou os críticos das delações premiadas, que comparam o instrumento a uma pescaria. “Tem vindo bastante peixe”, disse Moro. Ele também afirmou que os remédios amargos são necessários para conter a sangria que ocorreu nos cofres da Petrobras. No seu entender, a opinião pública tem desempenhado um papel importante neste processo, posicionando-se a favor das investigações, “o que é essencial em uma democracia”. Moro disse que é difícil prever o futuro político do Brasil com todo esse escândalo de corrupção. Mas defendeu que a sociedade cobre da classe política e que este caso sirva de exemplo para ver que o problema existe e trabalhar pelo fortalecimento das instituições. “Temos que fortalecer as instituições, fazer com que esses casos tenham tratamento mais ordinário.

Assim o risco Berlusconi será reduzido”, disse, em referência ao ex-premiê italiano que, embora envolvido em vários escândalos e até condenado, não foi preso.

Ele afirmou que todos reclamam da morosidade do Judiciário brasileiro, defendendo um sistema mais ágil. “No criminal há um problema adicional porque gera um sentimento de impunidade, crimes que levam décadas nas Cortes, isso faz com que as pessoas percam a confiança na lei e na democracia. O problema principal é a excessiva morosidade que passa pelo sistema recursal.”

Moro defendeu o Projeto de Lei do Senado (PLS) 402, apresentado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil. O juiz já esteve no parlamento defendendo o projeto que prevê o cumprimento da pena já a partir da condenação em segunda instância, o que causou resistência na advocacia.

A Universidade Federal do Paraná informou que refugiados ou portadores de visto humanitário no Brasil e que cursavam algum curso superior no exterior poderão estudar na instituição a partir de 2016.

O feriado de ontem – Dia do Servidor Púbico, foi transferido pelo governo do Estado para sexta-feira. Com isso, o funcionalismo estadual terá um feriadão extra, já que vai emendar a folga até segunda-feira( Finados).

Os veículos com placas finais 9 ou 0 deveriam ser licenciados até amanhã, dia 30. Mas por causa do feriado prolongado do governo estadual, o Detran/MS prorrogou o vencimento para o dia 3 de novembro.

Informe Cururu

Quem quiser gostar de mim, tem que ser por amor, porque dinheiro eu não tenho e beleza tá em falta.

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