SUPLEMENTO TRIMESTRAL DO JORNAL RECONQUISTA | N ยบ 3591 | 8 DE JANEIRO DE -2015 JANEIRO MARร O 2015 | JORNAL DAS ALDEIAS
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Há festa no campo
HÁ FESTA NO CAMPO
OFICINAS DE CAPACITAÇÃO O Há Festa no Campo é um projeto que inicia com a mobilização da participação da população, porque o despertar e consciência de um processo de desenvolvimento local é construído com base nos territórios e nas suas gentes, nas suas competências, saberes e paixões. As assembleias comunitárias criam a oportunidade de “ignição”, de arranque de um mecanismo de organização e trabalho partilhado de algo revitalizador da boa energia comunitária. É aqui que surgem as oficinas intergeracionais de capacitação para o desenvolvimento local (cultural, artístico, social e económico), a oficina de construção do jornal das aldeias, a oficina de costura criativa ou a de organização do mercadinho do camponês são os exemplos atuais. Estes momentos (oficinas) de partilha de saberes, de partilha de responsabilidades, de
LENDA
Marco Domingues
aquisição de novas competências entre os participantes, geram um sentimento de missão e de visão estratégica para um futuro comunitário sustentável. As oficinas de desenvolvimento são o 2º momento do processo de intervenção do Há Festa no Campo, é aqui que a visão artística e cultural se cruza com a missão social e económica, é aqui que se reforçam os pilares da participação (assembleias comunitárias) e se arquiteta (oficinas de capacitação e desenvolvimento) os momentos de pertença e celebração (festa).
Que tesouro guarda a Moura? A Buraca da Moura, Barbaído ANA GIL
Esta moura, cuja forma desconhecemos mas que imaginamos bela, de longos cabelos, olhos intensos, pele suave e branca, como as conhecemos de contos e lendas, possui um tesouro, também ele indefinido, mas que julgamos imenso e inalcançável. A moura, que habita a buraca do Barbaído, nunca ninguém a viu, nunca ninguém a ouviu, mas acreditam que existe e que consigo guarda um tesouro. Dizem os locais que, apesar do tesouro prometido, se entrarmos na sua morada e a procurarmos, poderemos dali não sair mais... Há sempre um encantamento, um tesouro com que sonhamos, um lugar entre o real e a fantasia que não ousamos transpor ou quebrar. Aqui, nas aldeias, acreditam que o tesouro é real, acreditam que se toca, que se cheira, que até se prova… o tesouro é o que vem da terra; o que plantamos e cuidamos. Conhecemos e tratamos a terra como se de um tesouro se tratasse. As mouras habitam sempre os lugares mais belos e inóspitos. A Buraca da Moura é um desses lugares.
FICHA TÉCNICA
Jornal das Aldeias, Suplemento do Jornal Reconquista Direção: Ana Gil & Nuno Leão Redação: Ana Ramalho, André Gonçalves, António Quelhas, J.Gonçalves, José Coelho, Marco Domingues, Mariana Martins, Nuno Leão, Zélia Duarte Fotografia: Ana Ramalho, Tiago Moura Design e paginação: Cátia Santos Revisão: Ana Gil
ORGANIZAÇÃO
ENTIDADE FINANCIADORA
ENTIDADES PARCEIRAS
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FOTOGRAFIA DE TIAGO MOURA
ENTIDADES PROMOTORAS
CONVIDADA | MÚSICA
Capicua Foi com muito prazer que recebi o convite para colaborar com o “Jornal das Aldeias”. Tomando contacto com esta publicação e com o projeto “Há Festa no Campo”, de onde surgiu o jornal, descobri que também eu tinha já escrito algo sobre este projeto: a letra da minha canção “Casa no Campo” que fala sobre a utopia de futuro, território e família que alimento para mim mesma. É um prazer poder partilhá-la convosco.
Casa no Campo Quero uma casa no campo como Elis Regina, plantar os discos, os livros e quem sabe uma menina, por mim até podem ser mais, um amor como os meus pais, os dias como os demais, sem serem todos iguais. Casa no campo com a porta sempre aberta para deixar entrar amigos, partir à descoberta ter a minha cama grande, a colcha predilecta e um cão desobediente em cima da coberta. Quero uma casa completa com um pedaço de terra, e com o espaço quero o tempo para adormecer na relva, longe da selva de cimento, eu acrescento que quero cultivar mais do que mero conhecimento. Quero uma horta do outro lado da porta e quero a sorte de estar pronta quando a morte me colher. Quero uma porta do outro lado da morte, ter porte de mulher forte quando a vida me escolher. Quero uma casa no campo que cheire a flores e frutos, a gomas e sugus, a doces e sumos, cozinhar para quem quer comer, comer como sei viver, com apetite já disse que não quero emagrecer. Comer de colher sopa, fazer pão, estender a roupa, eu faço pouco das bocas que dizem para crescer, eu quero rasgar janelas nas paredes cujas pedras eu carregar com as mãos que uso para escrever. Casa no campo com lareira e fogo brando, que ilumine todo o ano, o sorriso de quem amo, quero uma casa no campo que pode ser na cidade, mas tem de ser de verdade, mesmo não tendo morada… Anda viver comigo, colamos o nosso umbigo e não passaremos frio, no nosso lugar estranho... (Onde é que aprendeste o que é o infinito? Foi na contracapa de um livro da Anita. Diz-me qual é o teu perfume favorito… Pão quente, terra molhada e manjerico!) Um filho, um livro, um disco, uma árvore dois amigos, dois umbigos unidos num chão de mármore quatro tempos, quatro ventos, dentro de quatro paredes, debaixo de um céu de estrelas a nossa cama de rede.
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ENTREVISTA CASA DE BURROS Existem sempre aqueles que contrariam o êxodo do interior para o litoral... como é o caso da Bettina Chiappa e Cesare Belliti com a: “Casa de Burros”. Um casal italiano, vieram de Praga, República Checa, e fixaram-se no Chão da Vã, uma das aldeias da União de Freguesias do Freixial e Juncal do Campo, em Castelo Branco. Ela com ligações à terra, através da mãe e da avó, com atividade profissional na área da hotelaria; ele, arquiteto, profissão que não exerce; deram início a um projeto de vida que liga a arte à natureza, acolhem artistas que criam obras de arte resultantes deste contacto. A entrevista decorreu na sala onde os artistas visitantes dão azo à sua imaginação e criatividade.
ANTÓNIO QUELHAS
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Quando iniciaram o projeto “Casa de Burros”? Em Abril de 2013. Seis meses antes visitámos Portugal de norte a sul, para vermos qual a melhor solução para as ideias que tínhamos em mente. “Casa de Burros”, porquê este nome? Gostamos muito de animais e desejávamos encontrar uma forma de turismo aliado ao respeito pela natureza e ao meio ambiente. Soubemos da extinção dos burros mirandeses, e isso sensibilizou-nos. Este animal é muito expansivo e gosta do contacto com os humanos, por isso decidimos investir em duas burras mirandesas. Como surgiu a ideia, o local e o porquê do projeto. A Betty herdou a casa da mãe. Há 40 anos que aqui vinha, começámos a pensar num projeto turístico com autenticidade e a aldeia do Chão da Vã parecianos excelente! É nossa intenção mostrar esta parte de Portugal, ao mundo. Que tipo de visitantes querem atrair? Artistas e pessoas em geral, que gostem de um turismo da natureza em lugares como esta aldeia que mantêm as suas tradições bem preservadas. Pessoas que respeitem a natureza e se preocupem com aquilo que é partilhado por todos.
Este vosso projeto da “Casa de Burros” acolhe artistas em “Residências Artísticas”. Como funcionam?
Temos um lema: “Tu és um burro ou um artista… a nossa casa tu és bem-vindo!”. Temos um edifício com 5 andares, um deles reservado às “Residências Artísticas”. Recebemos um ou dois artistas por semana; oferecemos estadia em regime de pensão completa e fornecemos os materiais (previamente combinados) necessários à produção da obra. Os artistas produzem a obra que fica aqui na Casa de Burros. Normalmente a residência tem a duração de uma semana, dependendo da obra. O que motiva os artistas a visitarem o Chão da Vã? O artista precisa de se “espremer”, de comunicar, é uma questão fisiológica, é como uma fonte para o seu trabalho. Conhecem uma outra cultura, interagem com os habitantes e contactam com outros artistas. Um artista tem que estar disponível para outras experiências.
FOTOGRAFIA DE ANA RAMALHO
Recebem pessoas, não artistas, individualmente ou em grupos. Onde ficam e como é o seu dia-a-dia? Um andar é para os artistas, os outros 4 andares são para os turistas. Eles vêm para passear na natureza, andar a cavalo, de bicicleta, caminhar, e têm um interesse particular pela arte. Querem conhecer e partilhar os costumes e tradições existentes. Como confirmam se uma pessoa que aqui vem é artista ou não? Temos uma comissão, que se chama “Cantiere Corpo Eluogo”, formada por um grupo de três curadores de Museus (dois curadores e uma escritora), que nos ajudam a confirmar isso. São curadores de museus existentes em Berlim (Alemanha), Nova Iorque (Estados Unidos) e Veneza (Itália). O investimento na “Casa de Burros” é totalmente vosso? Este espaço foi herdado, não dependemos de ninguém, o que nos dá uma grande liberdade e capacidade de gerir e decidir segundo aquilo que são os nossos objetivos. Têm algum artista-visitante, que pensem integrar-se bem no projeto das “Aldeias Artísticas” promovidas pelo “Há Festa no Campo”?
Sim! Um artista italiano, muito jovem, Antonio Conte. Ele não tinha um espaço, falou com a Câmara Municipal, em Nápoles, e agora fá-lo na rua. Uma parte dessa rua é um museu. É muito ativo e está interessado em colaborar com o projeto “Aldeias Artísticas” do “Há Festa no Campo”. Pensam dar a conhecer a outros a vossa experiência neste projeto? Sim. O grupo de curadores está a elaborar um livro sobre o trabalho aqui desenvolvido pelos 15 artistas que já nos visitaram. Neste momento, temos material suficiente para produzirmos esse livro, incluindo uma entrevista aos artistas e a nós próprios. Como sentem esta comunidade, os seus costumes, as tradições e cultura? Temos ideias muito próximas desta comunidade.
Esta realidade é muito parecida com uma aldeia existente em Itália, mas lá estão a perder essa genuinidade e aqui não.
Como tem reagido a comunidade ao vosso projeto? As pessoas são muito abertas, curiosas e calorosas; embora as novidades sejam sempre olhadas com alguma desconfiança, é um jogo muito giro entre nós, é uma forma de nos conhecermos. No início queriam ver o burro mas… todos tinham um burro.
Falávamos em turismo e perguntavam: “Mas quem é que vai pagar para vir ao Chão da Vã quando eu pagaria para me ir embora?” As pessoas têm dificuldade em entender que existe quem pague para estar aqui uns dias. No dia da inauguração do vosso projeto, um homem mergulhou na piscina, saiu e foi-se despindo à medida que se dirigia à casa, ficando completamente nu. Qual foi a reação? Foi uma noite fantástica, todos comunicaram entre si, com uma harmonia incrível. As pessoas com mais idade adoraram a experiência porque, aquela performance, foi feita com muita seriedade e com alma. Todos nos felicitaram.
Como tem sido a vossa integração na comunidade? Sentem algum isolamento resultante da localização da aldeia no interior? A integração é fácil, aqui come-se bem! Temos que ter paciência e compreender as dificuldades inerentes, um passo de cada vez, também temos de saber recuar. A interioridade não a sentimos, era isto que nós queríamos. Precisávamos de respirar, de sentir os cheiros do campo, de falar com o vizinho, de nos envolver com a natureza. Para nós este tempo passado aqui é… ouro! Porque é que as pessoas vêm do litoral para o interior? É uma necessidade. Vêm ouvir e olhar com sossego, com tempo para ver, sentir e envolverem-se com o meio que as rodeia. Nas cidades isso não é possível, não há tempo. Aqui, as pessoas ficam maravilhadas com tudo isto. O projeto está a decorrer de acordo com as vossas expetativas? Baseamos este projeto na nossa experiência de vida e naquilo que queremos para o futuro. As coisas estão a correr como esperávamos, embora saibamos que temos muito a fazer. Foi esta a nossa escolha: “no passado está o futuro”.
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REPORTAGEM
Apanha da Azeitona
Com o início do outono começa a colheita de alguns frutos relacionados com esta época do ano e, como não poderia deixar de ser, a azeitona é um dos frutos mais colhidos. Nas aldeias do Freixial e Juncal do Campo, Barbaído e Chão da Vã, não há escada, seja ela de madeira ou de alumínio, que não se encoste a uma qualquer oliveira, acompanhada de panais e outros utensílios; tudo circunda a mais pequena oliveira para a apanha da azeitona.
mente existia a Cooperativa de Olivicultores de Freixial, Juncal, Chão da Vã e Barbaído. Também aqui ocorreram algumas transformações: quase todos optam pela linha normal de moagem, não utilizam capachos; outros ainda mantêm a moagem antiga e tradicional, como é o caso do produtor Tiago Antunes, do Chão da Vã, que ainda utiliza o capacho para colocar a massa da azeitona. Será aqui, neste lagar, produzido o novo azeite “Há Festa no Campo”.
Em tempos que já lá vão, dos nossos pais e avós, esta colheita só se iniciava depois da festa litúrgica dos “Santos”. Começava com as mulheres na apanha do rebusco, que era a azeitona que caía da oliveira e ficava no solo, e só depois começava a colheita que se prolongava até janeiro ou fevereiro do ano seguinte.
Terminada a colheita da azeitona é tempo de fazer um pequeno desbaste ou corte na árvore; queimar a rama que sobra, para que as oliveiras produzam azeitona de boa qualidade no ano seguinte.
Atualmente, com as alterações climáticas, a colheita da azeitona inicia-se logo durante o mês de outubro, uma vez que o fruto amadurece cada vez mais cedo, sendo dada prioridade à azeitona de qualidade (cor de vil e galega), que segue depois para conserva e posteriormente para a exportação. Logo de seguida começa a segunda colheita, destinada ao lagar, onde antiga6
Apesar do verão húmido e das repentinas mudanças de temperatura, a azeitona continua a fundir muito bem e o azeite tem um sabor muito agradável.
CURIOSIDADE
Uma outra tradição que se mantém, pelo menos na Beira Baixa, diz respeito às «tibornas»: fatias de pão aquecido na própria caldeira do lagar, polvilhadas com açúcar e regadas com azeite novo.
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FOTOGRAFIAS DE ANA RAMALHO
ANDRÉ GONÇALVES . J. GONÇALVES . MARIANA MARTINS
Dádiva Divina Poema de André Gonçalves Honrado e amado fruto divino, tu que outrora iluminaste casas e corações, davas luz às moradias e sustentavas multidões, tu que eras o ganha pão dos pobres e a mina dos poderosos. Agora, embora sem tanto fulgor, continuas a ser colhida em atos trabalhosos, não deixaste de ser a dádiva divina. Que Deus nos deu por amor, e que nos irá continuar a dar, se com ela despertarmos muito fervor, podes ser o melhor dos azeites e o melhor dos alimentos, uma vez que pão com azeitonas consegue com simplicidade agradar tanto aos graúdos, como aos pequenos.
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TERCEIRA PESSOA ASSOCIAÇÃO
PARCERIA
Nuno Leão
Aldeias Artísticas Propomos um exercício de imaginação. Imaginem que chegam a uma aldeia. À entrada, encontram um mural desenhado e pintado por um artista de arte urbana. Ficam a olhá-lo durante alguns minutos; um habitante da aldeia chega e conta-vos a história desse mural, como foi feito, por quem e porquê e que também ele (o local) teve mão criadora na obra de arte que se expõe a céu aberto. Há nas suas palavras carinho e o seu olhar enche-se de esperança quando se encontra com alguém que chega à aldeia, para a visitar ou, quem sabe, habitar. Decidem continuar o passeio e, no caminho, vão descobrindo uma exposição de arte permanente a céu aberto: há murais pintados nas paredes de casas, edifícios públicos, recintos de festas, escolas, parques infantis; há esculturas na paisagem; obras de escrita que inventam o quotidiano das aldeias, amplificando-o; espetáculos de música, dança, teatro que envolvem artistas em contato com associações e grupos locais... e tudo isto
se vai tornando uma experiência única de conhecer uma aldeia que se oferece aos sentidos dos que por ela passeiam. Nas aldeias da União das Freguesias do Freixial e Juncal do Campo fizemos este exercício e gostámos tanto dele que o queremos tornar realidade. “Aldeias Artísticas” é o novo conceito do projeto “Há Festa no Campo” que pretende criar uma identidade híbrida que associa a cultura urbana ao património rural, tornando as aldeias locais únicos e atrativos. Durante o ano de 2015 serão vários os artistas que iremos acolher nas aldeias e que aqui construirão um circuito de arte pública de valorização do património material e imaterial destes lugares. E assim se escreve a história de um gesto de crença de que a arte pode desempenhar um papel ativo no desenvolvimento local. Estão todos convidados a fazer parte desta realidade.
1ª mostra filme- PROdocumentário GRAMAÇÃO & AGENDA DAS ALDEIAS assembleia comunitária 15 de janeiro, pelas 18H00 Cybercentro, Castelo Branco 31 de janeiro, pelas 18H00 Casa do Povo Chão-da-Vã
Azeite HÁ FESTA NO CAMPO!
azeite
Há Festa no Campo! 9 de janeiro, Jantar no Lagar do Chão-da-Vã Venha provar o azeite produzido de forma tradicional nas nossas aldeias.
BARBAÍDO 8 DE FEVEREIRO Festa em honra de S. Brás FREIXIAL DO CAMPO 19 DE MARÇO Festa Anual dos “Josés”
JUNCAL DO CAMPO 15 DE FEVEREIRO Contradança de Carnaval | Atuação do Rancho Folclórico em Castelo Branco HÁ FESTA NO CAMPO 8 DE JANEIRO | 19H00 Antiga Escola Primária do Juncal do Campo Sessão Aberta do Jornal das Aldeias 15 DE JANEIRO | 18H00 Cybercentro Castelo Branco 1ª. Mostra Filme - Documentário “HÁ FESTA NO CAMPO” 17 E 18 DE JANEIRO | Manhã e Tarde Antiga Escola Primária do Juncal do Campo Encontro de Fotografia 23 DE JANEIRO > 30 DE MARÇO Aldeias da União das Freguesias do Freixial e Juncal do Campo Aldeias Artísticas - Arte Urbana nas Aldeias
A Fundação EDP apoia as Aldeias Artísticas. Bem-Haja!
encontro de fotografia
Movimento de Expressão Fotográfica - MEF 17 e 18 de janeiro, manhã e tarde na Antiga Escola Primária do Juncal do Campo. Frequência gratuita | Inscrições: hafestanocampo@gmail.com Um projeto Aldeias Artísticas.
31 DE JANEIRO | 18H00 Casa do Povo Chão da Vã 1ª Mostra Filme - Documentário e Assembleia Comunitária 2 DE ABRIL Lançamento do 4º. Número do JORNAL DAS ALDEIAS com o Jornal Reconquista
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FACEBOOK.COM/HAFESTANOCAMPO/ 8
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