Segunda, 9 de Novembro de 2015

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Divulgação

SMARTPHONE Samsung aposta em preço acessível e em e-commerce para o novo Galaxy, o

On7. Venda será feita apenas pelo site da marca, Americanas.com, Buscapé e Shoptime

pág. 4

Prêmio Veículos revela

ANO 51 - Nº 2572 - São Paulo, 9 de novembro de 2015

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Entre os vencedores, em 30 categorias, está Antonio Manuel Teixeira Mendes (foto), superintendente da Folha de S.Paulo.   pág. 35

El Ojo debate modelo publicitário O El Ojo de Iberoamérica 2015, realizado semana passada em Buenos Aires, avaliou ideias e discutiu transformações que impactam o mercado publicitário global e em especial da América Latina, Espanha e Portugal. Uma das atrações da programação, Nizan Guanaes (foto), não pôde viajar à Argentina, mas falou via Skype sobre a reconstrução da propaganda e os modelos de remuneração praticados nos diferentes países. Na parte de premiação, o Brasil ficou com 131 troféus: três Gran Ojos, 31 de ouro, 47 de prata e 50 de bronze. A AlmapBBDO é a Agência do Ano Ibero-Americana. págs. 12 e 14

Alê Oliveira

Decreto proíbe publicidade Mixer reforça equipe e de papinhas e mamadeiras contrata quatro diretores Other Images

Divulgação

Decreto assinado pela presidente regulamenta a Lei 11.265, que proíbe propaganda de produtos que interferem no aleitamento materno. Abap considera documento inconstitucional e estuda solução para o caso.   pág. 33

A Mixer contratou quatro diretores de cena para reforçar o time da produtora. A ideia foi buscar quatro profissionais com perfis diferentes: Júlia Rezende (foto), Paulo Diehl, João Simi e Yuri Sardenberg.  pág. 22

ÍNDICE Editorial..................................................2 Dorinho..................................................2 Oi apresenta novos planos....................4 Samsung tem novo modelo...................4 Entre Aspas............................................ 6

Madia.................................................... 8 Entrevista.............................................. 10 El Ojo 2015.................................... 12 e 14 Stella Artois tem novo conceito........... 16 Grandes marcas se unem ....................17

Prêmio Colunistas PR........................... 18 Prêmio Desafio Estadão muda............ 20 Cannes divulga ranking....................... 20 Mixer contrata diretores.......................22 Mundo.com..........................................26

Beyond the Line.................................. 28 Lula Vieira........................................... 28 Talent Marcel ganha Amstel............... 28 Quem Fez............................................ 30 Supercenas...........................................32

Abap analisa proibição........................33 Prêmio Veículos.................................. 35 Conexões..............................................35 Globo estreia novela na web...............35 Marcas e Produtos.............................. 38


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j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 9 de novembro de 2015

editorialp+m por Armando Ferrentini aferrentini@editorareferencia.com.br

Ao que tudo indica, a presidente está salva, seu impeachment encruou, inclusive por hesitações da oposição

Nevoeiro 1. Perdidos econômica e politicamente em meio a um nevoeiro sem fim, os brasileiros ficam cada vez mais cabisbaixos diante do desgoverno que se instalou no país. Ninguém parece ao certo saber a saída, o que só beneficia os aproveitadores do caos. Já houve um momento em que o impeachment da presidente Dilma Rousseff esteve a ponto de ser decretado, mas seus articuladores políticos desnudaram o presidente da Câmara Federal, naquela ocasião o mais forte carrasco de S.Exa. Como a compra de parlamentares foi devidamente registrada a quem interessava, bastou abrir a caixa de Pandora onde havia se instalado o deputado Cunha, o mesmo que havia provocado o Executivo no início do ano, vencendo a disputa pela presidência da Câmara. A partir daí, Cunha virou o bode expiatório (não que não merecesse, mas não foi por isso) de toda a corrupção brasileira, chamando para si todo o poder de fogo até então endereçado à Presidência da República. Fala-se menos hoje no impeachment de Dilma Rousseff, fala-se muito na cassação do mandato de Eduardo Cunha e fala-se pouco ou quase nada, na cúpula diretiva do país, a respeito de como solucionar a crise. Esse fantasma que a todos assola – com as exceções de sempre – apresenta com certa frequência novos episódios de estarrecer quem ainda a isso consegue ser levado. O caso recente do E-Social é um deles. Como pode ser revelado tamanho despreparo técnico depois de tanto tempo transcorrido desde o anúncio da mudança do recolhimento dos encargos trabalhistas dos empregados e empregadas domésticas? A “salvação” veio na undécima hora, quando alguém deve ter batido na mesa e dado um basta à teimosia de alguns burocratas que insistiam em manter o prazo do dia 6/11 para o recolhimento de uma guia de impostos que teimava em não ser corretamente impressa no mesmo sistema digital que apurou os votos dados pela população brasileira nas urnas eletrônicas, em outubro de 2014.

Jor­na­lis­ta Res­pon­sá­vel Ar­man­do Fer­ren­ti­ni DIRETORES Ar­man­do Fer­ren­ti­ni e Nel­lo Fer­ren­ti­ni Diretor de Redação Marcello Queiroz Editores Neu­sa Spau­luc­ci Kelly Dores (Site) Alê Oliveira (Fotografia) Editores-Assistentes Cristiane Marsola Daniel Milani Dotoli Repórteres Bárbara Barbosa (SP) Vinícius Novaes (SP) Mariana Zirondi (SP–Site) Rafael Vazquez (SP–Site) Ana Paula Jung (RS) Claudia Penteado (RJ) Editor de Arte Adu­nias Bis­po da ­Luz Assistente Vanessa Franco de Bastos Site www.propmark.mobi www.propmark.com.br Redação ­ Rua Fran­çois ­Coty, 228 ­CEP 01524-030 – ­São Pau­lo-SP ­Tels: (11) 2065-0772 e 2065-0766 e-­mail: re­da­cao@prop­mark.­com.br Departamento Comercial Diretor Renato Resston resston@editorareferencia.com.br Tels.: (11) 2065-0743 e (11) 94783-1208 Gerentes Monserrat Miró monserrat@editorareferencia.com.br Tel.: (11) 2065-0744 Sergio Ricardo sergio@editorareferencia.com.br Tel.: (11) 2065-0750 Departamento de Marketing Gerente Máster: Tatiana Milani Ferrentini tatiana@editorareferencia.com.br Consultor Jurídico Tiago A. Milani Ferrentini (OAB/SP nº186.504) tferrentini@editorareferencia.com.br Representantes Comerciais Brasília Meio e Mídia Comunicação Fernando Vasconcelos fernando@meioemidia.com Espírito Santo Dicape Representações e Serviços Dídimo Effgen didimo.effgen@uol.com.br Interior de São Paulo Hathor Business e Marketing Luciane Cristina Bicardi luciane@hathorbusiness.com.br Paraná Rasera e Silva Representações Ltda Paulo Roberto Cardoso da Silva paulo.youneed@gmail.com Rio de Janeiro Original Carioca Mídia Claudia Garcia claudia@originalcarioca.com.br Santa Catarina Comtato Negócios Anuar Pedro Júnior anuar@comtato.net

Ao que tudo indica, a presidente está salva, seu impeachment encruou, inclusive por hesitações da própria oposição, da qual alguns representantes chegaram a se manifestar contra a medida legal (que os mistificadores da opinião pública chamavam de golpe), acreditando ser melhor para as suas ambições políticas, vê-la sangrar até o último dia do seu mandato, em 31/12/18. Sobre o sangramento da pátria até lá, poucos se manifestaram. Afinal, a pátria para determinados políticos é apenas um balcão de negócios. 2. Talvez com inveja das diatribes verbais de Brasília, políticos regionais idealizaram os próprios repertórios, que embora limitados às suas regiões de atuação, não foram menos dignos de registros que ficarão na história, provavelmente sob algum título como “Se é para falar e fazer besteira, aproveitemos a onda”. Aqui em São Paulo, por exemplo, o secretário municipal de Transportes, que é sócio de uma empresa de ônibus (nada mais coerente), promete iniciar um movimento de salvação de ônibus lotados nos horários de pico, que serão retirados dos engarrafamentos do trânsito por agentes do CET montados em motos com sirenes (lembrando os batedores que vão à frente dos automóveis pretos de algumas autoridades, abrindo caminho para elas passarem).

*MÍDIA

A ABA Marketing e Comunicação para Transformar promove, nesta terça-feira (10), a edição brasiliense do ABA Mídia, que reunirá especialistas para debater as perspectivas do setor de comunicação em 2016. O evento contará com a palestra “Televisão – o coração do ecossistema da mídia”, que será comandada pelo diretor nacional de marketing da Rede Record, Hilton Madeira. A emissora de Brasília é parceira do evento e vai fazer cobertura especial e estratégias de promoção institucional.

Walter Longo* Com a explosão da tecnologia já afetando rotineiramente nosso modo de viver e trabalhar, temos muito que celebrar em relação ao futuro. Em breve, robôs estarão realizando as tarefas que antes eram responsabilidade dos humanos, com custo mais baixo, sem encargos sociais, sindicatos ou problemas trabalhistas. Os automóveis, em pouco tempo, serão self-driving e elétricos, poluindo menos e reduzindo drasticamente os acidentes. Empresas científicas estão desenvolvendo ferramentas e produtos que vão nos tornar mais saudáveis e longevos. A energia será ilimitada, cada vez mais eficiente e limpa. Impressoras 3D vão suprir muitas das nossas necessidades de produtos cotidianos. E o custo de tudo isso cairá de maneira exponencial, permitindo que cada vez mais pessoas usufruam do progresso. A principal consequência dessa evolução é que, se formos capazes de desenvolver mecanismos de distribuição da prosperidade que estamos gerando, a maioria das pessoas não vai mais precisar trabalhar no volume e na intensidade atuais para se sustentar. Para que isso aconteça sem traumas, vamos ter de alterar os conceitos de que só o trabalho dignifica o homem e de que só a labuta diária traz envolvimento social e senso de pertencer à comunidade. Levamos dentro de cada um de nós essa culpa intrínseca de que sem produção não há perdão. E isso precisa mudar. Trabalhar vai continuar sendo bom – só que menos. Os líderes da revolução tecnológica continuam afirmando que não devemos nos preocupar com o desemprego futuro, pois o mundo já viu várias vezes essa migração revolucionária dos meios de produção. Quando a base da economia deixou de ser agrícola para se tornar industrial, as preocupações eram as mesmas de hoje, na passagem para a era digital. Todos achavam que haveria desemprego em massa e graves problemas sociais. Na realidade, criamos novos empregos nunca antes imaginados, e isso nos leva a crer que o mesmo vai ocorrer de novo. O único desafio é a velocidade da mudança. Na passagem da era agrícola para a industrial, foi quase um século de transição. Agora é de apenas uma ou duas décadas. E numa mudança exponencial precisamos atuar de maneira exponencial. Milhões de empregos desaparecerão. É, portanto, necessário pensar a sociedade em novos termos. Os grandes comandantes do mundo corporativo já estão focados nesse tema. Em recente conferência na sessão plenária do Círculo de Montevidéu, realizada na Universidade de Alicante, o empresário mexicano Carlos Slim sugeriu que se revisem as leis trabalhistas buscando uma redução de jornada para apenas três dias por

Se o leitor acha que se trata de uma piada, procure na web o noticiário municipal de São Paulo no meio da última semana e verificará que, infelizmente, piada não foi. Pelo menos, o tom foi de seriedade, mas como o Brasil anda de cabeça para baixo, é bem possível que até piadas sejam feitas procurando falar sério. 3. Diante desse quadro nada animador das chamadas hostes oficiais do país, resta o consolo da iniciativa privada, aqui incluídos todos os que dela fazemos parte, empresários e funcionários, virar a cara para esse nunca antes visto grau de irresponsabilidade que tomou conta do Brasil a partir da sua elite política e protestar. Protestar de todas as formas possíveis, sempre dentro da lei, permitindo quem sabe que essa nova classe

de latino-americanos, além de ser um dos destinos turísticos preferidos dos brasileiros. Segundo o diretor de redação e programação da Record News, Ailton Mineiro Nasser, diversos assuntos sobre a conexão Brasil-Flórida serão apresentados: como a alta do dólar impacta nos hábitos de turismo dos brasileiros; como esse público movimenta o mercado imobiliário local; as tendências de comportamento, principalmente, de estética e consumo.

*ESPORTE

O “AutoEsporte” será exibido também pelo canal SporTV2. Desde 2012, o programa está na grade da TV Globo aos domingos e agora contará com exibição no canal especializado em esportes às terças-feiras, à 0h30, com reprise no decorrer do dia. Dirigido por Konrado Reys, com apresentação de Millena Machado e participação dos pilotos César Urnhani, Luiz Razia e Leandro Mello, o “AutoEsporte” aborda diversos temas relacionados a automóveis e motos, desde hábitos de condução a novas tecnologias.

*CONEXÃO O Pro­pa­gan­da & Mar­ke­ting é ­uma pu­bli­ca­ção da Edi­to­ra Re­fe­rên­cia ­Ltda. ­Rua Fran­çois ­Coty, 228 ­São Pau­lo - SP - C ­ EP: 01524-030 Tel.: (11) 2065-0766 As ma­té­rias as­si­na­das ­não re­pre­sen­tam ne­ces­sa­ria­ men­te a opi­nião des­te jor­nal, po­den­do ­até mes­mo ­ser con­trá­rias a ­ela.

O melhor está por vir

Bloco Conexão Flórida estreou no Link Record News, na edição das 15h. Exibido às terças e quintas-feiras, a repórter Tina Roma faz participações ao vivo no programa para contar as novidades, curiosidades e tudo que acontece no estado americano, que tem uma grande colônia

a compra de atenção. Além disso, The Economist limitará a atenção a 30 segundos por impressão, protegendo as empresas de publicidade da falta ou excesso de exposição das impressões de anúncios.

*SMART TV

O SBT, em parceria com a Foxxum, lançou sua versão de aplicativo para Smart TVs e consoles, avançando na estratégia de consolidar sua entrega premium multiplaforma, com transmissão em live streaming e ondemand. O app está disponível para usuários da Sony, Samsung, LG, Philips, Panasonic e demais fabricantes. Até o primeiro trimestre de 2016, a tecnologia também estará disponível para usuários de consoles de videogames (PlayStation e XBOX).

*FUTURO *ATENÇÃO

The Economist lançou na semana passada o “Attention Buy”, um novo modelo que trabalha sobre a “atenção dos leitores”. Em parceria com os especialistas em analítica Chartbeat e MOAT Analytics, The Economist vai rastrear o tempo de visualização ativa, considerando apenas o tempo em que um anúncio está sendo visualizado e o leitor está ativamente envolvido com a página. Apenas impressões que gerarem mais de cinco segundos de visualização ativa serão consideradas para

A 11ª edição do “Likethe future”, promovido pelo Lide, será realizado nesta quarta-feira (11), em São Paulo, com palestra de Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna. Ela também será homenageada.

*VOCÊ SABIA?

Que o deputado estatual Fernando Capez é capa da edição deste mês da revista Companhia de Negócios? Para comemorar, os editores oferecem uma confraternização a convidados especiais, na noite desta segunda (9), na sede paulistana do Iate Clube Santos.

*FRASES

semana. Em sua opinião, “a semana de três dias poderia criar mais trabalho e quem quisesse sempre poderia ter dois empregos”. A primeira onda de desemprego que surge no horizonte é no setor de transporte, com os carros e caminhões sem motorista. Haverá grandes benefícios na eliminação dos congestionamentos e acidentes, com sensível redução no consumo de energia. Mas também vai tornar obsoletos milhões de taxistas, motoristas de transporte e encarregados de entrega. As empresas industriais e de serviços também assistirão a uma nova leva de demissões em massa. Até agora os robôs substituíram pessoas na ordenha da vaca, na montagem de carros e em combates militares. Porém, não eram capazes de gerar conteúdo jornalístico, fazer previsões de performance da bolsa ou montar circuitos impressos. Agora são. O Yumi da ABB é o primeiro robô colaborativo dessa nova geração. E custa somente US$ 40 mil. Com os avanços da inteligência artificial, qualquer trabalho que exigir análise de informação será mais bem executado por computadores. Isso inclui profissionais da bolsa de valores, contadores e até profissionais de saúde. “O que hoje chamamos de auditoria será feito automaticamente por sistemas inteligentes analisando transações em tempo real”, diz RohitTalwar, da Fast Future. E as máquinas vão precisar de pouquíssimas pessoas para ajudá-las na interação com outros humanos. Um futuro com muito menos trabalho para nós trará, sem dúvida, vários desafios para a sociedade. Mas será também uma oportunidade para uma nova fase da evolução humana. Afinal, por que continuar trabalhando 50 a 60 horas por semana se podemos reduzir esse total para 25 ou 30 e aproveitar o tempo excedente em outras atividades? Existe uma nova fronteira do conhecimento e das relações que está aberta para as nossas descobertas. Nunca tivemos tanto para fazer em nosso tempo disponível. Claro que o problema social será importante, mas se o homem foi competente em desenvolver tecnologias que estão acabando com as doenças e a fome, prolongando o nosso tempo de vida de maneira exponencial e permitindo o acesso a todo o conhecimento do mundo de maneira livre e democrática, seria insano não acreditar que também seremos capazes de resolver os problemas sociais causados por toda essa revolução. *Mentor de estratégia e inovação do Grupo Newcomm

de milionários acorde dessa mesmice criminosa em que se meteu. É pedir muito, bem o sabemos. Mas é de muito que precisamos para salvar este país que já produziu tantos milagres e foi um dia chamado de o país do futuro. Para o bem das novas gerações, a hora de acordá-los é agora. Não para fazerem o bem, que para isso não estão preparados, a não ser quando se trata do próprio bem. Mas para saírem da nossa frente o mais depressa possível, permitindo que o povo – que eles tanto adulam e ao mesmo tempo maltratam – produza novas lideranças capazes de repor o Brasil nos trilhos. Para isso, basta não imitá-los.

1. “Nós vamos estabelecer a meta e quando atingirmos a meta, dobramos a meta.” (Dilma Rousseff, para não esquecer)

2. “Quando uma ideologia fica bem velhinha, vem morar no Brasil.” (Millôr) 3. “Você só consegue explicar aquilo que entendeu.” (Joelmir Betting)

DORINHO


São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g

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j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 9 de novembro de 2015

Anunciantes Estratégia se concentra no pré-pago e visa simplificar a vida da pessoa e liquidar cultura de chips de operadoras diferentes

Oi quer crescer com novos planos Fotos: Divulgação

p o r C l a u d i a Pe n t e a d o

E

m meio à disputa com os provedores de serviço over-the-top (OTTs) e as especulações sobre uma possível fusão com a TIM, a Oi anunciou novos planos pré-pagos para voltar a crescer em um mercado que anda estagnado, com baixa diferenciação e opções pouco atraentes principalmente para os consumidores de pré-pago. Os novos planos pré-pagos – todos sob a nova denominação de Oi Livre, que essencialmente oferecem pacotes maiores de dados e preços de ligação para outras operadoras 80% mais baratos – visam simplificar a vida das pessoas e liquidar aos poucos a cultura dos vários chips de operadoras diferentes para se valer de vantagens como falar de graça para contatos da mesma operadora. No fim deste mês, a Oi anuncia novos planos Controle e pós-pagos, também com novas vantagens, sob o novo guarda-chuva “Oi Mais”. Nos novos planos criados para clientes pré-pagos, ligações para qualquer operadora, inclusive a Oi, custam R$ 0,30 por minuto. Bernardo Winik, diretor de varejo da Oi, acredita que o mercado se habituou com a gratuidade dentro da operadora, mas isso deve se transformar gradativamente, na medida em que forem sendo lançados planos com preços mais acessíveis e pacotes que caibam dentro do orçamento das pessoas. Planos com gratuidade dentro da operadora já existentes serão mantidos, mas devem ser aos poucos substituídos devido às vantagens dos novos. Winik acredita que o desconto de cerca de 80% nas ligações para outras operadoras – entre outras vantagens, como pacotes de dados mais robustos – gradativamente acabem com as comunidades ou feudos de cada uma,

Operadora retoma o tradicional discurso de liberdade que marcou a sua publicidade durante muito tempo

e permita que a Oi volte a ganhar market-share. A TIM lançou ofertas semelhantes alguns dias antes, no último dia 30, e estima-se que outras operadoras comecem a ir pelo mesmo caminho, reduzindo tarifas e procurando dar mais vantagens para os seus clientes pré-pagos.

campanha Para anunciar a novidade, a Oi retoma o tradicional discurso de liberdade que marcou sua publi-

cidade durante muito tempo. Foram cerca de três meses entre pesquisas e acertos para desenvolver a campanha de lançamento, que apresenta o ator Mateus Solano ironizando as limitações dos planos pré-pagos. A campanha – que já entra como verba de Natal da operadora – representa um investimento em publicidade três vezes maior do que foi feito no mesmo período do ano passado. Sob o conceito “um jeito no-

vo de se comunicar”, a Oi e sua agência NBS veicularam durante um fim de semana inteiro, com forte investimento em todas as plataformas, um teaser em que clientes reclamavam das muitas desvantagens dos planos de clientes pré-pagos atuais – como limitações de pacotes de dados e as altíssimas tarifas para falar com os contatos de outras operadoras. Na manhã de lançamento dos planos, no último dia 3, entraram

no ar três comerciais – cada um enfocando um problema específico de clientes de planos pré-pago. Eles mostram cenas de pessoas frustradas com as limitações que as operadoras impõem aos usuários dos seus planos. Em todas as situações, alguém propõe uma solução absurda para resolver o problema. Na mesma hora, todas as pessoas da cena começam a cantar, em coro, a música “É tão lindo, não precisa mudar/É tão lindo, deixa assim como está”, su-

cesso da publicidade da operadora nos anos 1990, satirizando as regras de telefonia do mercado. Solano – que já figurou no passado em campanhas da Oi, quando era bem menos conhecido – entra em cena para dizer que a Oi não acha nada lindo e, por isso, oferece uma nova maneira de se comunicar. Os três filmes têm versões de 15 e 30 segundos, integrados com a estratégia digital, de mídias impressa e exterior e as ativações nos pontos de venda. André Lima, vice-presidente de criação e planejamento da NBS, afirma que, nos últimos tempos, a publicidade acabou refletindo o marasmo em que se encontrava o próprio mercado, com ofertas muito semelhantes e pouco espaço para inovar. Segundo ele, os filmes refletem as demandas e as expectativas dos consumidores ouvidos pela Oi nas pesquisas recentes e nos pré-testes. “Está no DNA da Oi desafiar as regras do mercado. É bom poder reafirmar o tom de voz mais provocativo, divertido, corajoso e incisivo que a marca sempre teve. E, principalmente, anunciar planos simples e fáceis de entender. Não há armadilhas. No mundo contemporâneo não dá mais para enganar as pessoas. A campanha está em sintonia com as necessidades e os valores dessa nova era”, diz Lima. Sobre negociações com a TIM, os executivos do marketing preferem não comentar. “Esse assunto está sendo conduzido pelo nosso presidente e os acionistas. Por enquanto, estamos trabalhando com um cenário em que somos concorrentes”, limitou-se a dizer Bernardo Winik, diretor de varejo da Oi. E sobre a guerra com os OTT como o WhatsApp, Winik limitou-se a afirmar que a Oi é a favor que esses serviços sejam regulados, mas que, no lugar de ficar reclamando, decidiu agir e lançar novidades competitivas.

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Samsung lançou no Brasil, na semana passada, o seu smartphone Galaxy On7, modelo de preço mais acessível – a exemplo da Apple, que tem seu Iphone 5C. A venda do produto será exclusiva no comércio online, a partir de parcerias com Americanas.com, Shoptime e Submarino, por R$ 949,50. A aposta da empresa com o celular é aproveitar o momento de experiências multimídias e levar ao consumidor um modelo próprio para isso. Com tela de 5.5 polegadas, o Galaxy On7 é equipado com câmera traseira de 13MP e frontal de 5MP e processador Quad Core, garantindo imagens com maior qualidade e interações mais rápidas. A Samsung aposta ainda em uma bateria de longa duração para o novo modelo, disponível nas cores preto ou dourado. “O novo Galaxy On7 vem

para atender à demanda dos consumidores que seguem tendências, usam bastante os recursos multimídia, conectam-se o tempo todo, mas também buscam um smartphone que alie alta performance a um preço acessível. A opção de venda exclusivamente online está em linha com o perfil desses consumidores”, afirma Renato Citrini, gerente-sênior de produtos da área de dispositivos móveis da Samsung Brasil.

Campanha

Criada em parceria com a Isobar, a campanha de lançamento do Galaxy On7 também foca no universo digital. Com o mote #TáFácil, a divulgação reúne anúncios em portais, ações de remarketing, e-mail marketing e teasers no Facebook, além de um vídeo mostrando o unboxing do produto no Instagram oficial da empresa. Para ressaltar o custo-benefício do produto, frases que simbolizam a democratização do acesso à tecnologia serão usadas em todas as peças, seguidas pela hashtag#TáFácil, como “Ter um Samsung Galaxy com tela de 5.5 polegadas por menos de mil reais #Tá Fácil”.


S達o Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g

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entre aspas

Branding em tempos de crise Eduardo Costa* edu.costa@tam.com.br.

Divulgação

“Recentemente, jornalistas de diversos países foram convidados para participar de uma entrevista coletiva em São Paulo. No evento, seria anunciada, enfim, a prometida nova marca que tem missão de representar, num nome só, a união das empresas aéreas LAN e TAM. Estávamos preparados para uma série de perguntas e uma delas acabou sendo mesmo inevitável. O que surpreendeu o repórter que a fez foi a resposta – e é a partir dela que gostaríamos de discutir o tema deste artigo, o branding em tempos de crise. Latam é a nova marca e, pelos mais variados motivos, inclusive logísticos, ela será adotada gradualmente. Os primeiros aviões com o logotipo, por exemplo, só devem vir a público em 2016. Foi por isso que a coletiva serviu muito mais para anunciar a marca e não para lançá-la de fato no mercado. Na ocasião, o jornalista, especializado em marketing, perguntou o que seria feito com as marcas ‘antigas’ enquanto a sua sucessora não entrava de vez. Seria natural esperar um desinvestimento, abrindo um hipotético espaço para a outra. Nós respondemos que tanto LAN quanto TAM continuariam a investir. A prova, do lado brasileiro, estava no lançamento de uma nova campanha, atualmente no ar. Campanha institucional, frise-se.

Já é difícil manter a aposta da comunicação quando se vive uma crise econômica como a atual. Estamos no olho do furacão e os ventos fortes atingem a aviação comercial, que vê queda de faturamento e custos em alta. Seria o melhor momento, então, para prosseguir investindo numa marca que está prestes a deixar de ser usada? Talvez não. No entanto, em tempos de crise, o trabalho de branding não pode virar sinônimo de verbas cortadas e de ações canceladas. Nesses momentos, vale desafiar o pensamento comum e ter coragem. Aquela coragem que cursos, livros e palestras tanto nos estimulam a adotar, mas que é tão difícil de abraçar na vida real. A coragem aplicada ao marketing de que se fala aqui não é a ousadia inconsequente. Trata-se de mensurar racionalmente os riscos, com a consciência de quem estudou as ameaças reais e conhece o seu cliente. Mas os riscos não podem ser paralisantes. Eles, na verdade, são pontos de referência para esmiuçar o cenário, com lucidez e método. Nem todos serão eliminados, mas seu possível impacto precisa ser previsto, assim como a forma de mitigá-lo. Ainda que seja contraintuitivo, investir na marca TAM,

na nossa visão, beneficia a futura Latam. A convicção vem de muito tempo dedicado a pesquisas, ouvindo os mais diferentes públicos, e da contribuição coordenada de diversos profissionais e empresas especializadas. O ponto-chave é que você não precisa abrir mão de uma propriedade, ainda que ela deixe de existir ‘oficialmente’. Inclusive, tivemos a felicidade de optar por uma nova marca que congrega os equities tanto da TAM como da LAN. Veja o caso da Varig. Oficialmente ela decretou falência em 2006, mas foi tão relevante para as pessoas e para o Brasil que permanece ‘viva’. A prova? No Top of Mind 2014, da Folha de S.Paulo, o primeiro lugar como marca mais lembrada na categoria Turismo ficou com a TAM. Em terceiro, veio a Varig, que há tempos não embarca um passageiro. Por sua maravilhosa história, pelo tanto que fez e faz na vida de tanta gente, a TAM nunca vai morrer. Ela desaparecerá das ruas, dos céus ou de comerciais de televisão, mas vai permanecer nas pessoas. Continuará como um elo passional e impagável na memória afetiva de quem colecionou boas histórias viajando com a empresa. E o branding não pode desperdiçar esse fenô-

INTERVALOINTERVALOINTERVALOINTE

meno que, claro, não é exclusivo de nossa companhia ou do nosso setor.

Nos últimos anos, testemunhamos fusões e aquisições acontecendo em ritmo industrial em diversos setores. Assim, a questão de substituir um nome por outro surge frequentemente. Muitos apenas abandonam a marca que outros trabalharam tanto para construir. Para nós, a ‘velha’ marca pode e deve fortalecer a ‘nova’. Quanto mais relevante ela for para as pessoas, maior o potencial de que as suas qualidades possam ser herdadas por quem vai continuar a história.

O branding vai além, portanto, do marketing tradicional. Está acima do encantamento do cliente pelo slogan genial ou ação surpreendente. O branding reúne num nome os principais valores de uma empresa. Através desse símbolo, sua cultura e sua trajetória conquistam espaço no coração dos clientes. É difícil de construir, mas gera um imenso valor para os envolvidos. Algo que, se passado à frente com sucesso, fará toda a diferença. É por isso que investimos agora na marca TAM. Pelo bem da Latam.” *Diretor de marketing da TAM

RODA VIVA

Fotos: Divulgação

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No ar, a campanha de Natal da Binder para a Leader. O jingle “Já é Natal na Leader, já é hora” dá o tom da atmosfera natalina da ceia com a atriz Giovana Antonelli. A campanha entra na TV e em mídia digital, com filmes de 60 e de 30 segundos, e terá locutores diferentes para cada região do país. “Para se identificar, o público precisa ouvir uma voz

familiar, com seu sotaque”, afirma Elizabete Bires, gerente de marketing da Leader. Divu

Como apoio e participação ao movimento internacional Novembro Azul, que surgiu na Austrália, em 2003, para promover o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, o Grupo NotreDame Intermédica lançou a campanha “Toque nesse assunto” (foto), assinada pela Multisolution. Na última quarta-feira (4), houve ativação com a Torcida do Bigode, que se reúne na Avenida Paulista, em São Paulo, para chamar a atenção dos homens sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. A campanha continua nas redes sociais.

Cerca de 150 empresas e agências estão concorrendo ao 7º Prêmio Nacional Abap de Sustentabilidade, cujas inscrições terminaram na última semana de outubro. A comissão de jurados já começou a avaliar as campanhas de comunicação vindas de 13 estados. São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Mato Grosso foram as regiões que apresentaram o maior número de cases inscritos. A cerimônia de premiação será no próximo dia 24, em Belo Horizonte. “O número de cases inscritos é uma amostra significativa do conteúdo e da qualidade que a publicidade oferece para educar, motivar e mobilizar a sociedade para um novo momento em nossas vidas, o momento de estarmos mais comprometidos com o nosso futuro e das gerações que virão”, diz Orlando Marques, presidente da Abap Nacional.

A .R.E.F. Comunicação ganhou novos reforços com a chegada de cinco profissionais, contratados para atuarem em áreas estratégicas da agência, no momento em que comemora a ampliação dos negócios em diversos segmentos. “Vimos a necessidade de ampliar a equipe, já que estamos vivendo um favorável – e feliz – movimento nos negócios gerado tanto por conquistas de novas contas como pela ampliação de trabalhos”, diz Ricardo Calfat, vice-presidente de Operações da .R.E.F.. As novas contratações são (na foto da esq. para dir.) Jonathan Macedo, coordenador de links patrocinados; Alexandre Sanoki, gestor de business intelligence; Bruna Oliveira, executiva de contas; Carlos Eduardo Batista, diretor de arte; e Rodrigo Maldonado, web designer. “Estamos felizes com as contratações, já que são profissionais com boa carga de experiência e alto nível de comprometimento”, completa o executivo.

O Estadão contratou Enrico Giannelli (foto) para uma das diretorias de publicidade da empresa. O novo executivo responderá diretamente a Flávio Pestana, diretor-executivo comercial. Giannelli, que tem experiência em multimeios e acumula passagens por SBT, Discovery, SKY, pelo próprio Estadão, RBS e Infoglobo, dirigirá a interação com as grandes agências de publicidade e coordenará a equipe de KAMs (key account managers) do Estadão, bem como as sucursais de publicidade e escritórios regionais.


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Digital Busca de soluções para ambientes corporativos aumenta 40% ao ano

madia “E você foi minha maior perda... de tempo”.

Tati Bernardi

Sem marcas

Google for Work cresce Alê Oliveira

nem patentes O admirável mundo novo em que começamos a viver, de atalhos, apps, reinvenções, mortes súbitas e vícios excessivamente recorrentes, não é de respeitar muito marcas e patentes. O raciocínio é quase sempre o mesmo. Vale a pena pagar caro, ter trabalho e tentar o registro de alguma marca ou patente que em questão de um ou dois anos, meses, semanas, dias, dia, hora, minuto perderão por completo a razão de ser diante de um fato novo e mortal? A resposta é: quase nunca vale a pena. Como é imediato, baratinho e tem valor na maioria das situações, as empresas optam pelo registro do domínio, que tem implicações práticas imediatas. Essa é a foto. Mas tem outra e absurda razão. O INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) está devagar, quase parando... parou! Durante quatro meses permaneceu sem presidente. Depois de mais de dez indicações sem que nenhum dos indicados, por absoluto desinteresse, dada à ineficácia do Instituto nos dias de hoje e em função da prática, ou conscientes da impossibilidade de se fazer o que quer que fosse, aceitasse, o jurista gaúcho Luiz Otávio Pimentel topou o desafio. Segundo ele, em entrevista a Aline Scherer, de Exame, aceitou porque “gosta da oportunidade de dar uma contribuição para o sistema brasileiro de inovação”. Tudo bem, é bom saber de seus propósitos, mas, e em face da situação atual do INPI, atribuir-se a ele relevância no “sistema brasileiro de inovação” é de um exagero descomunal. Os números do INPI, hoje, novembro de 2015: “temos uma fila enorme de pedidos. A média está em torno de dez anos de espera. Em casos extremos, como setores de computação e eletrônica – os que mais demandariam celeridade – temos pedidos parados há quase 15 anos”. Pode? Não deveria poder, mas essa é a patética e lamentável situação. Segundo Pimentel, enquanto o número de pedidos cresce exponencialmente – as pessoas ainda não se deram conta da inutilidade e perda de tempo – a equipe do INPI diminuiu. “Em 2007, eram 260 examinadores para 24.840 novos pedidos daquele ano, mais 125 mil na fila de espera – dos anos anteriores. A média de tempo para resposta era de seis anos. Atualmente temos 190 técnicos para 33.182 novas solicitações no ano de 2014, e outras 202.855 aguardando na fila...”. Fala sério... Isso posto, querido amigo e leitor, profissional e empresário, a decisão é sua. Aqui em nosso MMM e em nossa unidade de Marketing Legal, a Madia&Barna Advogados, comandada por Rosamaria Barna, responsável pelo aconselhamento e orientação para todos os nossos clientes, em 100% da situação temos recomendado só recorrer ao INPI excepcionalmente, onde faz algum sentido esperar-se, no mínimo, dez anos. Em todas as demais, 99,9%, tocamos em frente, e, sempre que possível, conveniente e necessário, providenciando o registro do domínio. Mesmo porque 99,9% dos pedidos de registro que ingressam hoje no INPI não farão mais o menor sentido quando, eventualmente, a concessão for efetivada. Na maioria das situações, nem mesmo as empresas se lembrarão de terem feito o pedido, quanto mais o motivo. famadia@mmmkt.com.br

por Bá rbara Barbosa

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a semana passada, o Google Brasil promoveu o Google For Work Executive Summit 2015, sob o tema “Inspiração para inovar. Ideias para transformar”. Realizado em São Paulo, o evento reuniu executivos nacionais e internacionais para discutir como soluções inovadoras podem contribuir dentro das corporações, tanto no engajamento do time como, principalmente, na economia de custos, em um cenário em que a mobilidade cresce a cada dia. O diretor do Google Apps for Work para a America, Scott McIntyre, foi um dos palestrantes do evento e falou sobre as inovações e soluções que o Google promove para ambientes corporativos. Em entrevista exclusiva para o propmark, o executivo ressaltou que as tecnologias do Google for Work – e-mails, uso compartilhado de planilhas, documentos e outros produtos e aplicativos que englobam a experiência das corporações que contratam serviços Google – são acessíveis para pequenas, médias e grandes empresas, podendo, inclusive, ajudar no que diz respeito ao uso de ads. “A vantagem de escolher o Google for Work é que você tem a oportunidade de trabalhar com o time Google e toda sua tecnologia em operações internas. Além disso, nós somos uma empresa que oferece ambas soluções, a do marketing e a de operações. E as empresas que trabalham com Google For Work, naturalmente,

Scott McIntyre: “Levamos a experiência do Google para dentro das companhias”

já têm acesso a toda tecnologia e inovação do time Google que podem aplicar em campanhas”, disse. “Outro benefício é que atendemos dos pequenos negócios aos grandes, sempre de uma forma muito simples. Levamos a experiência do Google para dentro das companhias”, acrescenta. Segundo o executivo, o Google for Work, que existe desde 2005, vem crescendo aproximadamente 40% ao ano nos últimos tempos, muito em razão da escala crescente do uso de dispositivos móveis. “Quando a gente olha a curva de crescimento do mobile, é onde o Google também cresce. A visão do Google for Work, que vai ser abordada no evento desta semana, é de trazer o melhor para o trabalho. Muitas pessoas, em suas vidas pessoais, passam o dia usando produtos Google e têm boas experiências. Quando elas estão no ambiente de trabalho, também querem tecnologias boas, iguais às que têm

em suas casas, ou até melhores”, defende McIntyre. “Nós estamos no mundo mobile, hoje em dia as pessoas passam mais tempo no celular do que até mesmo no computador. Elas fazem de tudo no celular, muito mais do que conversar. Os nossos apps são muito simples para usar no mobile. A ideia é fazer da simplicidade um benefício”, reforça, citando como exemplo o Google Hangouts, que permite realizar conferências, e o Google Docs, que permite o compartilhamento de documentos com a possibilidade de interação. Em relação ao Brasil, McIntyre acredita que o momento é positivo para o Google for Work, especialmente por reunir diferentes ferramentas úteis para o dia a dia no trabalho, o que contribui na economia – algo que as empresas buscam ainda mais nos momentos de crise e corte de despesas. Além disso, o executivo ressalta o crescente uso de dispo-

sitivos móveis no Brasil como ponto positivo para os aplicativos do Google. “Muitas pessoas no Brasil acessam a internet pela primeira vez de seus celulares”, afirma.

Programação O Google For Work Executive Summit 2015 foi realizado na sede da empresa no Brasil, em São Paulo, e contou com a presença de Fábio Coelho, CEO do Google Brasil; Mariana Carvalho, sócia e diretora de produtos do Grupo Ancar Ivanhoe Shopping Centers; e Marco Costa, sócio da PwC. Além deles, Luiza Trajano, presidente do Magazine Luiza, participou da programação e comandou a palestra “De uma empresa com lojas físicas e uma área digital para uma empresa digital com lojas físicas”, para mostrar a transição da rede que, recentemente, ampliou a sua atuação no universo mobile com o lançamento de um aplicativo próprio para e-commerce.


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ENTREVISTA Renata Pagliarussi

Lush volta e cresce no Brasil Alê Oliveira

Mark Constantine e Liz Bennett trabalhavam em um salão de beleza em Poole, na Inglaterra, e partilhavam do mesmo interesse pelo poder de óleos essenciais e por produtos feitos com ingredientes frescos e naturais. Juntos, criaram, em 1995, a Lush, uma “mercearia de cosméticos” que se vale de ervas, frutas, flores e óleos essenciais. Nesta entrevista, Renata Pagliarussi, diretora-geral da empresa no Brasil, afirma que a marca – que chegou a entrar no país, mas encerrou a operação durante alguns anos – retorna e agora é para valer: quer abrir 30 lojas por aqui nos próximos anos. p o r C l a u d i a Pe n t e a d o A Lush se instalou em São Paulo há bastante tempo, mas acabou fechando lojas e se retirou. Agora que voltou, quais os planos da marca para o Brasil? A Lush esteve no Brasil entre os anos de 2000 e 2007, com lojas no estado de São Paulo e em algumas capitais. Contávamos com uma pequena fábrica na cidade de São Paulo que produzia as nossas máscaras frescas e alguns sabonetes, sendo que todos os demais produtos eram importados de nossa fábrica da Inglaterra. Retornamos em 2014, agora como uma iniciativa de nossa matriz inglesa, com uma loja-conceito que conta com o primeiro Lush Spa da América Latina. A fabricação local desde o início estava em nossos planos. Mesmo antes da abertura da loja, já contávamos com o espaço da fábrica para cuidar de trâmites legais, obras de estrutura, treinamento de equipe. Em 2015, demos início à fabricação local e hoje em dia apenas poucas linhas são importadas da matriz, na Inglaterra, como os tabletes dentais, maquiagens, perfumes líquidos e um shampoo chamado Fairly Traded Honey. Viemos para ficar. Pretendemos abrir 30 lojas nos próximos anos, estando nas principais capitais e em cidades-chave do país, além de aumentar a produção de nossa fábrica e trabalhar muitos temas de interesses locais. Quais desafios representam a fabricação local? Nossa empresa é feita por pessoas, então o primeiro de tudo é sempre garantir que escolhemos as pessoas certas para traba-

lhar em nossas equipes, que se identifiquem com nossos valores e queiram entregar o melhor produto para os nossos clientes. Outro desafio está na obtenção de nossas matérias-primas, que vêm de diferentes lugares do mundo, garantindo que nossas prateleiras estejam sempre abastecidas. Como usamos muitos ingredientes frescos e naturais, também é comum notarmos pequenas diferenças entre os produtos que são fabricados em diferentes países. Isso é causado por características próprias do ingrediente, que pode crescer ligeiramente diferente de um local para outro. Como conseguir todos os ingredientes? Muitos de nossos ingredientes são comprados localmente, em especial os frescos, como frutas, vegetais, flores e manteigas. Ainda assim, contamos com óleos e absolutos vegetais provenientes de diversos lugares do mundo, muitos deles ligados a projetos nossos de desenvolvimento de comunidades e regeneração do meio ambiente. Qual a estrutura que a Lush tem hoje no Brasil - pessoas, fábricas, lojas? Atualmente contamos com cerca de 100 funcionários entre nossas quatro lojas físicas, e-commerce, escritório e fábrica. E o número só continua a crescer. Como comunicar os valores da marca, sem investir em publicidade tradicional? Acreditamos no poder do treinamento. Nossos funcionários recebem diversos treinamentos para que conheçam nossa empre-

sa incrivelmente bem e possam disseminar nossos valores para todas as pessoas com que se relacionam, tanto profissional quanto pessoalmente. Nossas lojas são nossa maior ferramenta de divulgação. O que pensa a Lush, hoje, como ela se posiciona e que tipo de investimentos faz para divulgar sua marca? A Lush é uma empresa ativista. Nós defendemos causas relacionadas aos direitos animais, aos direitos humanos e ao meio ambiente sem termos medo de gerar polêmica. Acreditamos que temos uma voz e é nossa responsabilidade usar essa voz para falar sobre assuntos que nossos funcionários e clientes sintam que precisam ser discutidos e abordados. Trabalhamos fortemente com relações públicas, mantendo um ótimo relacionamento com a imprensa, falando sobre nossas causas e nossos produtos. Porém, não trabalhamos com os investimentos tradicionais em campanhas publicitárias ou patrocínio de eventos, por exemplo. Quando

A quem pertence a Lush, inclusive a operação brasileira? A Lush pertence até hoje aos seus fundadores originais, que são Mark e Mo Constantine, Rowena Bird, Helen Ambrosen, Liz Bennett e Paul Greaves. A operação brasileira pertence à nossa matriz e é gerenciada por um time interdisciplinar que, em conjunto com a equipe internacional ou por si próprio, toma as decisões relevantes para a operação. Como você entrou na empresa? Eu estou na empresa desde o início do projeto, começando com uma consultoria para mostrar para o board a viabilidade do projeto e também mostrando diferentes opções de modelo de negócios. Foram muitos estudos até chegarmos ao modelo que temos hoje. Eu já tinha uma relação antiga com a Lush, desde a primeira passagem pelo Brasil, mas, infelizmente, apesar dos esforços da Inglaterra, a operação não teve como ser salva e tivemos de fechar. Continuei em contato com a equipe, até que um dia a

“Em 2015, a Lush fez 20 anos, contando com cerca de 930 lojas em mais de 50 países. Somos reconhecidos mundialmente por nossas campanhas ativistas, pelo combate aos testes em animais desde o início”. patrocinamos um evento, ele está sempre ligado aos nossos valores, como é o caso do Vegfest, o maior festival vegetariano do Brasil, que patrocinamos no mês de setembro. Pensamos que todo o dinheiro colocado por nosso cliente na compra de nosso produto deve, de fato, ser usado para a compra dos melhores ingredientes, para o desenvolvimento de nossas invenções e para financiar boas causas. Não achamos que metade do que é gasto em um produto deva ser para poder custear a atenção de potenciais consumidores. Qual é a força da marca mundialmente hoje? Em 2015, a Lush fez 20 anos, contando com cerca de 930 lojas em mais de 50 países. Somos reconhecidos no mundo por nossas campanhas ativistas, pelo combate aos testes em animais desde o início de nossa marca, por nossos produtos pelados, vegetarianos e veganos feitos à mão.

vontade de retornar ao país saiu do papel e virou um projeto concreto. A operação na web vai bem? Sim, estamos bem felizes com a operação de nosso e-commerce. Sabemos que há muito espaço para crescermos e quanto mais lojas físicas conseguir abrir por todo o território brasileiro, maior a operação digital vai ficar. Não trabalhamos com banners ou links patrocinados. Nosso atendimento ao consumidor, das lojas físicas e do e-commerce, sempre visa a melhor solução para os nossos clientes e isso acaba fazendo muita diferença na fidelização de nosso consumidor, especialmente dos digitais, que sabem que podem confiar em nossa empresa. Como comentei previamente, também trabalhamos muito nossas mídias sociais e o mesmo trabalho feito de relações públicas com a mídia tradicional é feito com blogs.

Qual o carro-chefe da Lush mundialmente e por quê? Temos alguns produtos que sempre figuram na lista dos mais vendidos, independentemente do país, mas acredito que o hidratante corporal Dream Cream continua sendo o produto mais vendido, quando analisado globalmente. Ele é um hidratante superpotente que funciona para qualquer tipo de pele, especialmente as sensíveis, com um aroma bem suave de lavanda e camomila. É aquele produto que não tem como errar, qualquer pessoa a quem você presenteie, com certeza, vai se apaixonar. E no Brasil, quais os produtos mais vendidos e por quê? No Brasil, a linha Karma é preferência nacional. Esta linha é uma das mais vendidas mundialmente. Este é o aroma característico da Lush e, talvez por ser mais cítrico, realmente encanta os brasileiros ainda mais. O esfoliante labial Bubblegum é um fenômeno aqui no Brasil, com seu cheiro de tutti-frutti e sua cor rosa chiclete. Outros produtos que os brasileiros também amam são: esfoliante corporal Rub Rub Rub, máscara facial Mask of Magnaminty, esfoliante facial Ocean Salt, condicionador corporal Ro's Argan, sabonete facial Coalface e sabonete corporal Honey I Washed the Kids. Quem cria, desenvolve os produtos da Lush e como eles são incorporados e tirados de cena? Nossos fundadores são também nossos inventores até hoje, atualmente outras pessoas foram incorporadas ao time dos inventores. No geral, pessoas que trabalhavam como manipuladores em nossas fábricas e se destacaram com ideias inspiradoras ou que desde o início dão suporte em nosso laboratório e hoje criam os próprios produtos. Os nossos produtos geralmente são fruto de algum desejo específico de nossos inventores, como foi o caso do hidratante Ro's Argan, ou algumas vezes nos rendemos aos pedidos de nossos clientes e equipes de lojas, como no caso do shampoo sólido No Drought. Não fazemos uma pesquisa de tendência para pensar o que deve ser lançado e nem trabalhamos com grupos de foco para saber qual vai ser a aceitação do produto. Depois que testamos e garantimos a eficácia do produto ele é colocado em

nossas prateleiras e é assim que vamos descobrir se os nossos clientes gostam ou não deles. Algumas vezes é um produto incrível, pelo qual os nossos inventores são apaixonados, mas, ainda assim, a aceitação do público não é tão grande, então eles saem de cena para dar oportunidade de colocarmos novos produtos que desenvolvemos. Outras vezes o produto fica conosco durante anos, mas depois pensamos que criamos algo semelhante, uma versão ainda melhor que provavelmente nossos clientes também vão concordar, então eles saem de linha. Nossos funcionários e clientes sempre sofrem um pouquinho ao dizerem tchau para seus produtos favoritos, mas logo se apaixonam pelas novidades. Há produtos que só existem no Brasil? Aqui no Brasil ainda não tivemos nenhum produto exclusivo, mas alguns mercados têm produtos exclusivos que ou foram descontinuados no resto do mundo e puderam permanecer em um mercado específico ou foram desenvolvidos para algum país em especial. O Japão, por exemplo, já teve uma edição limitada de um gel de banho Karma. No geral, os produtos diferenciados são criados para alguma campanha ativista específica daquele país ou em mercados muito fortes da Lush, como é o caso de Estados Unidos, Canadá, Japão e claro, do próprio Reino Unido, que conta com produtos exclusivos em nossa loja em Oxford Street em Londres ou em nossa primeira loja em Poole. Então, esperamos que, em breve, possamos ter algum produto exclusivo aqui também. Como controlar a qualidade em cada país, em cada loja? Nós temos diversos padrões, que precisam ser seguidos para garantir que a experiência de nosso cliente seja a mesma em qualquer local do mundo. Também investimos muito em treinamento, em visitas à Inglaterra das equipes de suporte, fábrica e varejo para conhecer como tudo começou e entender como funcionam as lojas e a fábrica em nosso país de origem. Temos também uma equipe que viaja por todo o mundo verificando que os produtos e lojas estejam de acordo com os padrões globais.


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el ojo de iberoamérica 2015

Festival reflete transformação global

Fotos: Divulgação

p o r R a fa e l Va z q u e z – de Buenos Aires

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ssim como tem ocorrido nos últimos 18 anos, na semana passada, em Buenos Aires, o mercado publicitário da América Latina se reuniu com seus amigos distantes de Espanha e Portugal durante os três dias do El Ojo de Iberoamérica 2015 para julgar os melhores trabalhos criativos da região. No entanto, o festival (veja detalhes da premiação na pág. 14) também aproveitou a oportunidade para discutir seriamente temas cada vez mais importantes e inevitáveis, como o fato de que o mundo está em constante transformação e a propaganda precisa se adaptar velozmente para garantir a própria sobrevivência neste ecossistema selvagem. Entre as dezenas de workshops e palestras do Ciclo de Conferências, as palavras mais ouvidas pelas plateias foram justamente “transformação” e “mudança”, além dos verbos “romper” e “inovar”. Em um mundo em que a grande maioria dos latino-americanos já se encontra totalmente integrada ao sistema de consumo, era inevitável o esquentamento do debate sobre como as empresas de criatividade e as marcas devem agir para não serem lentamente banidas da vida dos consumidores. Aliás, “consumidores” é uma palavra que, não por coincidência, apareceu bem menos nas apresentações do El Ojo do que termos mais humanos, como “pessoas”, e até mesmo mais digitais, como “usuários”. A primeira personalidade do evento a puxar o tema foi o peruano Juan Isaza, vice-presidente regional de planejamento e diretor de social media lab da DDB Latina. Na palestra chamada “É a cultura, estúpido”, o executivo afirmou que os publicitários precisam entender melhor e participar mais do ambiente em que vivem para não se tornarem obsoletos. A ideia apresentada é a de que as agências de publicidade e os anunciantes precisam parar de se copiar uns aos outros em fórmulas aparentemente exitosas e começarem a entender que a cultura popular está incessantemente ávida por originalidade e novidades. “Criar a partir da cultura para poder influenciar a cultura”, conceitualizou. Isaza provocou o mercado ao dizer que os publicitários precisam ser menos propagandistas ou vendedores de produtos e olhar mais em volta. “Precisamos ser menos publicitários e atuar mais como hackers. Hackers buscam soluções e isso é o que deve conduzir o nosso trabalho”, disse. “As agências de publicidade precisam começar a trabalhar do jeito que as empresas de inovação trabalham”, acrescentou. Uma das soluções propostas por Isaza é a mudança no modelo de pensamento das empresas de criatividade. “Temos de repensar os processos de geração de ideias. Não pode haver barreiras e áreas separadas. Briefing, planejamento, criação, não tem mais sentido separar quem faz um e quem faz o outro”, diz. Outro ponto criticado pelo executivo da DDB Latina na estrutura das agências é a falta de diversidade nas equipes. “Nunca se fez inovação com pessoas iguais. É na diversidade que nasce a criação. As agências deveriam ser focos de diversidade dentro da sociedade, mas não são”, opinou. Nesta mesma linha de entender a cultura atual para conseguir criar e influenciar, para o diretor de estratégia de marca do Twitter na América Latina, Carlos Cantú, atualmente existe o conceito chamado “poder do agora”, ou seja, mostrar as coisas acontecendo ao vivo nunca foi tão possível e atraente. Segundo ele, que citou o sucesso no uso do Periscope tanto por marcas como por pessoas, fazer e expor ao vivo está diretamente relacionado a outros dois conceitos que passaram a guiar a relação entre consumidores e marcas: relevância e conteúdo.

Marcas e criatividade Em todo esse cenário, que parece evoluir antes que o mercado tenha tempo de se adaptar, a sócia e fundadora do grupo de comunicação argentino Urban,

Juan Isaza: “Temos de repensar os processos de geração de ideias. Não pode haver barreiras”

Fábio Seidl, que este ano recebeu o prêmio de “Melhor criativo para o mercado americano”

Gabriela Korovsky, garante que o momento deve ser interpretado pelas empresas sem tanto medo e mais como uma grande oportunidade. “Estamos vivendo uma mudança de paradigma. As grandes empresas, que sempre foram vistas com desconfiança, deixaram de ser vilãs e começaram a ser olhadas como parte da solução”, analisou. “É importante entender que o diferencial hoje em dia é ser significativo para as pessoas. E as marcas têm a vantagem de dominar o poder da comunicação para impulsionar bons hábitos e ganhar o reconhecimento por seus impactos positivos na sociedade”, complementou. Gabriela ainda mostrou um estudo em que as pessoas entrevistadas alegam que não se importariam se ao menos dois terços das marcas que conhecem simplesmente desaparecessem, o que reforçou sua ideia central de que as sobreviventes serão as marcas que assumirem o papel de agentes das mudanças desejadas pela sociedade. O ponto de vista vai ao encontro do que acredita Fábio Seidl, brasileiro que atualmente exerce o cargo de vice-presidente de criação da Leo Burnett em Chicago e recebeu este ano o prêmio de “melhor criativo para o mercado americano” do El Ojo, que dividiu com o parceiro Laurence Klinger, CCO da mesma agência. Em entrevista exclusiva ao propmark depois de receber o prêmio, Seidl afirmou que a publicidade já mudou e vai mudar de novo, e não será daqui a dez ou 15 anos, será amanhã. Para Seidl, as pessoas não têm mais nenhuma paixão desenfreada por uma determinada marca, como as empresas acreditam, e tampouco nenhuma admiração exagerada pelos anúncios, como os publicitários costumam pensar. “Se as marcas demorarem muito tempo para se planejarem e definirem qual serão seus papéis nas vidas das pessoas, o público vai ignorar e passar a utilizar as concorrentes. E o interessante de notar essa discussão na América Latina, que é um mercado diferente em aspectos culturais, quando essa renovação das marcas chegar, e já está chegando, a gente vai precisar da agilidade latino-americana para fazer essa mudança de forma muito rápida”.

Gabriela Korovsky: “Estamos vivendo uma mudança de paradigma”

Nizan Guanaes faz alerta

Alê Oliveira

E

m uma intervenção cheia de energia, o brasileiro Nizan Guanaes também mostrou interesse na transformação da publicidade que já atinge também o mercado latino-americano pelo viés dos negócios. O sócio do Grupo ABC lembrou que a sua formação é de redator e a criatividade realmente precisa ser discutida nos grandes festivais, mas fez questão de enfatizar que é necessário se preocupar em gerar receitas que mantenham ou aumentem a excelência da criatividade na região. “Menos ouro (Leão de ouro) e mais plata”, brincou, fazendo referência ao famoso símbolo de criatividade, que são os Leões de ouro de Cannes, e a “plata”, que, na tradução literal do castelhano para o português, significa dinheiro. Fora os momentos de puro entretenimento que Nizan Guanaes promoveu com o público mesmo por meio do Skype – ele perdeu o voo de São Paulo para Buenos Aires por conta do trânsito de São Paulo –, o criativo, que virou um dos homens de negócio mais importantes do Brasil, chamou a atenção de maneira visceral para o modelo de remuneração publicitária que está sendo praticado no continente. Guiado pelo tema “A reconstrução do negócio da publicidade na América Latina”, o empresário deixou no ar algumas reflexões. “Não é possível que os clientes queiram cada vez mais comprometimento, modernidade e engajamento pagando menos. Os publicitários, principalmente os mais jovens, precisam

Nizan Guanaes: modelo de negócio que remunere bem as agências e os profissionais da área

se perguntar se estão sendo bem remunerados”, disse. “Uma propaganda que gera dinheiro para os outros e não gera dinheiro para a própria publicidade é estranho. Recuso ser escravo”, comentou. Em seguida, comparou o modelo publicitário dos vizinhos com o brasileiro, que tem regras de remuneração regulamentadas e aceitas pelo mercado, fator que Nizan considera essencial para a retenção de talentos no país. “Brasil e Japão são ilhas de prosperidade na propagan-

da porque criaram regras de proteção. Se não houvesse essas regras no Brasil, nunca teríamos tido Marcello Serpa, Fábio Fernandes, Celso Loducca, Sergio Gordilho e Washington Olivetto”, afirmou. A mensagem de Nizan teve o objetivo de propor que, além da criatividade que está sendo impactada pelas transformações da sociedade, o mercado latino também deve ter uma preocupação especial em desenvolver um modelo de negócio que remunere bem as agências e os profis-

sionais da área. Antes de fazer a plateia levantar para fazer uma espécie de ritual em que todos repetiram várias vezes a frase “Weloveplata, weloveplata” (que pode ser traduzida como “nós amamos dinheiro”), o palestrante brasileiro ainda deixou mais duas perguntas no ar. A primeira: quais são as agências financeiramente fortes na América Latina? E a segunda: a propaganda da América Latina tem a cara da América Latina ou estamos tentando fazer o que vemos em Amsterdã ou Londres?


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el ojo de iberoamérica 2015

Almap tem vitória dupla no festival

Fotos: Alê Oliveira e Divulgação

p o r R a fa e l Va z q u e z – de Buenos Aires

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AlmapBBDO comemorou uma vitória dupla no El Ojo de Iberoamérica 2015. Além de ter conquistado o prêmio de Melhor Agência do Ano Ibero-Americana, a empresa consagrou a dupla Marcello Serpa e Luis Lanches com o troféu de “Melhor Criativo do Ano” tanto no Brasil como em toda a região da Ibero-América. Até o fechamento desta edição, ainda não haviam confirmados a quantidade de trofeús de ouro, prata e bronze que deram o título para a AlmapBBDO. Já o título de Melhor Produtora do Ano ficou com a Landia. Até o fechamento da edição também não tinham confirmado os vencedores de Melhor Agência Independente, Melhor Anunciante, Melhor Rede e Melhor Peça. No geral, o Brasil encerrou seu desempenho no festival com 131 troféus, 20 a menos do que no ano passado, quando o país levou 151. Na comparação de todos os prêmios com o ano anterior, houve uma queda no número de conquistas. No entanto, isso se deveu mais ao menor número de inscrições do que ao desempenho da criatividade brasileira. Na edição em que o festival completa 18 anos, foram três Gran Ojos, dois deles para a F/Nazca Saatchi & Saatchi e a produtora Stink pelo filme “100”, criado para a Leica, que levaram em Audiovisual e Cine/TV. O terceiro grande prêmio ficou com “Carne Real”, da PPM Brasil para Carnes de Tenda Grill, que se sobressaiu entre os concorrentes na categoria Produção Gráfica. Entre os 31 ouros brasileiros, destaque novamente para “100”, da F/Nazca S&S, que ganhou sete troféus. Quem também teve um bom desempenho foi a campanha “Mães Seguranças”, da Ogilvy para o Sport Club do Recife. A ação, que colocou mães de torcedores violentos como seguranças em um estádio de futebol, conquistou um troféu dourado em Sports e dois em Direto. Destaque ainda para Doll, da FCB para a Nivea, que conquistou ouro em Design, Mídia e Tercer Ojo, além de uma prata em inovação. O país ainda fechou o desempenho com 47 pratas e 50 bronzes.

A dupla Marcello Serpa e Luis Sanches conquistou o troféu de “Melhor Criativo do Ano” tanto do Brasil como de toda região Ibero-América; AlmapBBDO também é destaque

“100”, da F/Nazca Saatchi & Saatchi para Leica, conquistou dois GPs

“Carne Real”, da PPM Brasil para Carnes de Tenda Grill: outro destaque do Brasil

Brasileiros analisam desempenho Fotos: Divulgação

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ste ano, além dos 38 jurados do país, o Brasil contou com três presidentes de júri. Paulo Sanna, vice-presidente e diretor-executivo de criação da Wunderman, liderou o processo de escolha dos vencedores da categoria Mobile, enquanto Hugo Rodrigues, CEO da Publicis & Salles Chemistri, presidiu Via Pública (outdoor), e Giovanni Rivetti, sócio e CEO da New Content, acumulou a mesma responsabilidade nas áreas de Conteúdo e Sports. Depois de participar ativamente de todos os trabalhos de seleção dos finalistas e seleção dos ganhadores, os três acabaram entrando em sintonia em relação a alguns pontos do festival. O primeiro e mais importante é em relação à criatividade latino-americana. “Eu fiquei impressionado. Participo do El Ojo há seis anos e, pela primeira vez, senti um orgulho ‘latam’. O nível dos caras de países como Peru, Espanha, Argentina e México, por exemplo, estava top”, declarou Giovanni Rivetti, que acredita que certos países estão cada vez mais próximos do Brasil a respeito da qualidade da ideia e em certos casos também na execução. “Não sei se foi miopia nossa por ter um mercado reconhecidamente maior, mas o nível entre o Brasil e os demais do festival está bem equilibrado. Fiquei muito surpreso e feliz. Saio daqui com um maior orgulho latino”, acrescentou o presidente de Sports e Conteúdo. Na mesma linha, Paulo Sanna, que liderou o julgamento de mobile, meio que considera “o mais poderoso que já surgiu”, analisou que, por ser uma mídia relativamente nova, muitas marcas ainda

Paulo Sanna: “Em comparação a outras regiões, estamos atrás”

Giovanni Rivetti: “Fiquei impressonado. Senti orgulho ‘latam’”

‘Hologramas’ leva 4 GPs A

campanha mais premiada e comentada no El Ojo 2015 foi a manifestação política “Hologramas por la Libertad”, feita pela DDB Espanha para a ONG No Somos Delito, que ganhou os

prêmios mais altos nas categorias Promo, PR, Mídia e Tercer Ojo. Fora os quatro Gran Ojos – nenhuma outra ganhou mais grandes prêmios –, ação foi apresentada como exemplo de grande ideia todos os dias pelos palestrantes do Ciclo de Conferências.

Nascida a partir do decreto de uma lei do governo da Espanha que proibia o direito de promover reuniões públicas sem aprovação prévia das autoridades, a campanha organizou um protesto diferente com imagens de pessoas se manifestando pelas ruas do país

através de hologramas. A iniciativa ganhou repercussão nacional e internacional e aumentou a resistência contra a chamada Lei da Mordaça, que tem sido classificada por ativistas como um atentado contra a liberdade de expressão. RV

estão fazendo experimentos e, neste ano, nenhuma encontrou a excelência necessária para conquistar o GP da categoria. No entanto, elogiou a criatividade dos trabalhos que analisou. “Em comparação a outras regiões, ainda estamos um pouco mais atrás em mobile, mas eu falo isso com muito otimismo, pois vimos aqui muitas coisas bacanas e originais”, comentou. Já Hugo Rodrigues acredita que a força da publicidade latina ainda é muito forte e os trabalhos premiados tanto no El Ojo como em outros festivais prova isso. “As mesmas peças que brilham no mercado latino, brilham também no mercado global. Eu adoro analisar resultados e essas peças foram premiadas nos maiores festivais do mundo, o que mostra o poder latino”, disse o presidente do júri de Via Pública (outdoor). Rodrigues ainda comparou o GP de sua categoria no El Ojo e em Cannes. No festival regional, o grande vencedor foi “Safety Truck”, da Leo Burnett Argentina para a Samsung, que disputou o GP de outdoor até os últimos momentos, mas acabou perdendo para a peça de “Shot on Iphone”, da Apple, que permitia que usuários de Iphone 6 mandassem fotos próprias que apareciam interativamente na propaganda. “O da Samsung (‘Safety Truck’) tem elementos que conquistam qualquer pessoa, desde os avós aos milleniais. Mantém a origem do outdoor e dá um toque de modernidade e mobilidade, além de ter gerado buzz pelo vídeo na internet”, defendeu o CEO da Publicis, reforçando a qualidade dos trabalhos feitos na América Latina. RV


S達o Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g 15


16 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 9 de novembro de 2015

Anunciantes Com manual online que ensina como ser um bom anfitrião e filme para TV, cerveja aposta no conceito “Receber é uma arte”

Stella Artois investe em integração

Fotos: Divulgação

por Bá rbara Barbosa

U

ma campanha de Stella Artois online e offline está rendendo bons frutos para a empresa que, pela primeira vez, resolveu inovar e investiu de forma mais consistente na integração entre os meios. Após cerca de 15 dias do lançamento de “Receber é uma arte”, que reúne filmes para a TV paga e digital, além de um site e eventos com a presença de embaixadores da cerveja, a marca decidiu incorporar o conceito à sua comunicação em 2016. A ideia surgiu depois de mais de 200 mil views no recém-lançado guia online de A-Z, disponível no site da marca, que traz experts do mundo da culinária, entretenimento e decoração para darem dicas sobre como ser um bom anfitrião. Em cada letra, uma dica que contribui na hora de elaborar uma boa recepção em casa, envolvendo desde sugestões de como entreter, com playlists para diferentes ocasiões, até receitas para preparar um bom finger food, além do ritual para servir Stella Artois com perfeição. “Temos feito bastante ações integradas, mas essa é a primeira vez que fazemos com tamanha relevância. Nosso objetivo é valorizar o anfitrião e trabalhar melhor o consumo de Stella dentro de casa, como a cerveja perfeita para receber os amigos. Essa é a primeira fase da campanha, porém, culturalmente, como o brasileiro tem muito o hábito de receber gente em casa, essa será uma plataforma perene da marca, que vamos trabalhar durante todo o ano de 2016”, ressalta Viviane Somerlat, gerente de marketing de Stella Artois. Como embaixadores da campanha e influenciadores que atuarão com dicas não somente no

site de Stella, mas também em eventos realizados pela marca até o fim do ano, estão o chef Raphael Despirite, do Fechado para Jantar; o fotógrafo Gabriel Wickbold; Lucila Turqueto, idealizadora do blog Casa de Valentina; a modelo e DJ Marina Dias, do De Polainas; e Betina de Luca, conhecida como a anfitriã jovem carioca.

Filme Como parte da campanha, a Stella Artois também criou um filme para a TV paga que traduz o conceito do receber bem. O comercial mostra um grupo de amigos almoçando em um balão, enquanto o locutor ressalta que um bom anfitrião é sempre um bom anfitrião, não importando o lugar onde ele está recebendo. O filme foi criado pela Mother NY e adaptado pela Crispin Porter + Bogusky Brasil, agência que atende Stella Artois desde julho.

Comercial criado pela Mother NY e adaptado no Brasil pela Crispin Porter + Bogusky mostra que é possível receber bem em qualquer lugar


São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 17

mercado Hypermarcas vendeu divisão de cosméticos para Coty; Alpargatas se desfez de Topper e Rainha, Candy Crush foi vendido

Grandes marcas trocam de mãos

Fotos: Divulgação

p o r C l a u d i a Pe n t e a d o

m

aior produtora brasileira de bens de cuidados pessoais, a Hypermarcas decidiu vender seu negócio de fabricação e venda de cosméticos para a multinacional francesa Coty por R$ 3,8 bilhões, negócio que inclui marcas como Bozzano, Biocolor, Monange, Risqué, Paixão e Cenoura & Bronze. O objetivo é se concentrar na área farmacêutica, em que tem grande força, com produtos como Engov, Doril, Estomazil, Merthiolate, Benegrip e Rinosoro. A transação ainda depende da aprovação dos órgãos de defesa da concorrência para ser concluída, e não envolve os produtos descartáveis (como os preservativos Jontex e Olla), de cuidados infantis (fraldas Pom Pom), adoçantes (Zero-Call, Finn e Adocyl) ou dermocosméticos (Episol, Epidrat e outros). Segundo comunicado da empresa, ela deve receber os recursos da transação até o segundo trimestre de 2016, que serão usados principalmente para reduzir seu endividamento líquido. A multinacional Coty vai no caminho oposto: quer construir sua linha de beleza e, para isso, comprou outras 43 marcas da Procter & Gamble em julho passado, incluindo produtos como Wella e Clairol, por US$ 12,5 bilhões. O acordo com a Hypermarcas lhe dará plataforma para distribuir produtos da P&G no Brasil e maior exposição em mercados emergentes no longo prazo. A empresa registrou lucro líquido de US$ 125,7 milhões no primeiro semestre fiscal, encerrado em 30 de setembro – bem maior que o mesmo período de 2014, quando lucrou US$ 10,6 milhões. A receita obtida com o negócio de maquiagens foi a maior e aumentou 14%, chegando a US$ 390,9 milhões. Em moeda constante, a receita líquida caiu 3% nas Américas, mas avançou 7% no Oriente Médio, na Europa e na África, e cresceu 4% na

Se negócio for aprovado, linha de esmaltes Risqué passa a pertencer à Coty; Santa Clara acaba de desenvolver uma campanha para a Topper

Ásia-Pacífico. Houve uma queda da receita no Brasil por conta da fragilidade econômica e de uma base difícil de comparação, pois iniciou há um ano a parceria de distribuição de seus produtos no catálogo da Avon. Ainda não se sabe que futuro está reservado ao marketing das marcas que participam dessa nova dança das cadeiras. A Hypermarcas é um dos maiores anunciantes do país, sempre figurando nas primeiras posições de todos os rankings, e concentra a mídia de todos os seus produtos na house-agency My Agência. A empresa conta com agências e produtoras para algumas campanhas específicas. Para Monange e Bozzano, por exemplo, já trabalhou com a Disruption Works. Lew’Lara/TBWA já assinou campanhas de Risqué, bem como FCB realizou trabalhos para Pom Pom e Zero Cal. Mundialmente, a Coty confirmou recentemente contrato de mídia com a ZenithOptimedia e tem vários negócios no mundo com o Grupo Publicis, mas não possui uma agência oficial no Brasil. No portfólio mundial de marcas da francesa centenária Coty estão a OPI, líder mundial em esmaltes,

e muitos perfumes como Calvin Klein e Davidoff. A Coty já tentou comprar a Avon e, no ano passado, fez uma oferta à Chanel pela marca Bourjois.

Topper e rAinhA Também na semana passada, a Alpargatas anunciou a venda das marcas Topper e Rainha para o grupo de investimento Sforza, do empresário Carlos Wizard Martins, dono da rede Mundo Verde, por R$ 48,7 milhões. Martins é fundador do grupo Multi (que inclui as escolas de idiomas Wizard, Yázigi, Skills e Apls, e de computação SOS Computadores e Microlins), vendido em dezembro de 2013 para a Person por R$ 1,9 bilhão. Wizard adquiriu o Mundo Verde em agosto de 2014. De acordo com o comunicado da compra, foi feito um acordo de compra e venda para a alienação de 20% da unidade de negócios que compreenderá a totalidade das operações relacionadas à marca Topper na Argentina e no mundo (exceto Estados Unidos e China) e um acordo de licenciamento de uso da marca com Alpargatas para que os compradores possam utilizar a marca Topper por período de até

15 anos, nos Estados Unidos e na China. Márcio Utsch, diretor-presidente da Alpargatas, disse que os negócios de Topper e Rainha atingiram seus limites de expansão dentro da estrutura da Alpargatas, embora tenham alcançado, depois de um processo de turnaround bem-sucedido, um patamar de grande potencial para prosperar, desde que com modelos de negócios mais adequados às necessidades das marcas. “No Brasil, as fábricas não fazem parte da transação, mas continuarão produzindo calçados Topper e Rainha para os compradores por um período de até 24 meses, período em que gradualmente aumentaremos a produção local de Mizuno e a produção de calçados ‘soul collection’ de Havaianas”, disse Utsch. Segundo ele, as rotas de desenvolvimento da empresa estão baseadas no crescimento de volume e rentabilidade de sandálias no Brasil, na consolidação da marca Havaianas para novos mercados, categorias e também no varejo de lojas exclusivas, no aumento de rentabilidade e expansão de Mizuno no Brasil e na América Latina e no desenvolvimento e consolidação da Osklen no segmento feminino e

no exterior. “Esses são os negócios que receberão 120% dos recursos disponíveis no Brasil”, completou o executivo. Para o Grupo Sforza, as aquisições da Topper e Rainha são estratégicas. A empresa vem buscando investir em negócios que, além de rentáveis e com potencial de crescimento, promovam o bem-estar e o que Wizard chama de “saudabilidade”. “Investir no Mundo Verde, que vende produtos naturais e saudáveis, e no setor esportivo faz parte de nossa estratégia global”, afirmou Wizard. No Brasil, as operações de Topper e Rainha serão segregadas da Alpargatas em uma nova companhia, chamada NewCo Brasil. As duas marcas são atendidas pela Santa Clara – que acaba de criar uma campanha para a Topper. Caberá à nova empresa definir se a agência continuará liderando a comunicação. O Grupo Rái vem realizando trabalhos para a rede Mundo Verde, como o posicionamento “Você mais saudável”.

CAndy CrUSh Grande sucesso no Facebook e em celulares, Candy Crush já viciou muitos marmanjos, tornou-se fe-

nômeno mundial e muda de mãos com a venda da empresa que o criou, a King.com, para a americana Activision Blizzard, por US$ 5,9 bilhões. A empresa é responsável por games como World of Warcarft e Call of Duty. O negócio bilionário impressionou. Ultrapassou o valor da transação entre a Microsoft e a Minecraft, por US$ 2,5 bilhões, e os US$ 2 bilhões pagos pelo Facebook para adquirir a empresa de headsets de realidade virtual Oculus. Tudo indica que a Activision está de olho no mercado de jogos para smartphones e tablets. O mundo dos games mobile envolve valores mais baixos para fazer download e jogar, e pouco investimento para adicionar habilidades. Neste universo, os jogos da King (Candy Crush Saga e sua sequência, Candy Crush Soda Saga) estão há anos entre os mais lucrativos, enquanto a Activision Blizzard não conseguiu criar qualquer impacto no segmento. A empresa desenvolveu mais de 200 títulos desde sua fundação, há 12 anos, mas nenhum deles chegou perto do sucesso de Candy Crush. No fim do ultimo trimestre, a King divulgou faturamento de US$ 490 milhões e 501 milhões de usuários ativos.


18 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 9 de novembro de 2015

prêmio colunistas paraná

Master é a Agência de Comunicação Fotos: Divulgação

p o r A n a Pa u l a J u n g

A

Master Comunicação é a Agência de Comunicação do Ano no Prêmio Colunistas Paraná 2015. James Pedrozo Pinto, da Jamute Áudio, foi eleito o Publicitário do Ano, e Marcos Giovanella, ex-diretor de marketing da Prefeitura Municipal de Curitiba, foi escolhido Profissional de Propaganda do Ano. O julgamento foi realizado no último dia 31, em Curitiba. “É um privilégio para a Master ser reconhecida pelo Colunistas Paraná. Ao todo, recebemos 17 prêmios, incluindo três Grande Prêmios e Agência do Ano”, diz Marcelo Romaniewicz, vice-presidente de planejamento da Master Comunicação. “Fazer parte desse time de agências e trabalhos premiados nos estimula ainda mais a criar conteúdos de qualidade, em todas as mídias e plataformas”, afirma Romaniewicz. Para o Publicitário do Ano, o reconhecimento foi uma emoção “diferente”. “Não tinha esse título ainda e nem achei que o teria um dia. Nunca penso muito nisso quando acordo e vou para o estúdio, até porque, para mim, o prêmio sempre foi chegar ao fim de cada job com a sensação de que, tanto criativamente quanto em processos, chegamos lá. Quando soube o resultado, senti uma alegria muito grande, pois percebi que todo carinho que sempre dediquei à publicidade em geral, toda a dedicação em todas as disciplinas que envolvem uma produtora de áudio e o meu amor pela música e produção foram reconhecidos. Eu realmente me importo com isso. É um prêmio para toda a minha equipe, para os amigos incríveis que fiz ao longo destes anos e viraram irmãos e um grande sinal de que sigo a um bom tempo no caminho certo”, comemora James Pedrozo Pinto. A fábrica de bebidas Cini foi eleita Anunciante do Ano. O GP de Veículo Impresso do Ano ficou com a Gazeta do Povo, plataforma

Romaniewicz: “É um privilégio para a Master ser reconhecida”

de comunicação que faz parte do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM). “Essa conquista mostra a qualidade do trabalho que estamos desenvolvendo para nossa marca, seja na área institucional ou de produtos, como o Enkontra.com e o Clube Gazeta do Povo”, diz Axeu Beluca, diretor de marketing da Gazeta do Povo Jornais. O GP de Veículo Eletrônico do Ano foi para RIC TV Record. Contando com cerca de 600 colaboradores, a empresa faz parte do Grupo RIC Paraná e atua com seis emissoras de televisão no estado cobrindo as regiões de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Toledo e Foz do Iguaçu. “Estamos cada vez mais próximos dos nossos telespectadores, do mercado publicitário e de nossos clientes. Esse prêmio vem ao encontro de todas as ações que a RICTV Record faz no Paraná para fortalecer ainda mais essa relação com quem nos prestigia”, comenta a gerente de marketing do Grupo RIC, Michelle Reffo. “É o terceiro ano consecutivo que as plataformas do Grupo RIC vencem o Prêmio Colunistas, o que marca o nosso posicionamento como um dos maiores grupos de comunicação do país”, complementa a executiva.

James Pedrozo Pinto: “Quando soube, senti alegria muito grande”

medalhas Michelle Reffo: “Estamos cada vez mais próximos dos nossos telespectadores e do mercado publicitário”

desempenho O GP de Empresa de Mídia Exterior do Ano é a Rede Elemidia e o Melhor Desempenho em Produção de Comerciais do Ano da Deiró Moving Ideas. Já o Melhor Desempenho em Produção de Fonogramas do Ano ficou com a Canja Audio Culture. O Case da Prefeitura de Curitiba nas redes sociais mereceu o Destaque do Ano. O GP de Empresa de Marketing Promocional

do Ano quem levou foi a Sportion. Alex Cardoso e Luís Mendes, da Help Comunicação Conceitual, dividem o GP de Empresários de Marketing Promocional do Ano. Maria Claudia Melo, da Genéricka Marketing Promocional, levou o GP de Profissional de Marketing Promocional do Ano. A Volvo é o Cliente de Promoção do Ano. A Brainbox Branding 360 conquistou o Grande Prêmio de Empresa de Design do Ano. E Zeh Henrique Rodrigues, da Brainbox, o GP de Empresário de Design do Ano. Marcos Minini, da Aurora, é o Profissional de Design do Ano. A Master ficou com três Grandes Prêmos de trabalho: o de Rádio, com “Aula de Rock” para 91 Rock; o de Peça de Mídia Digital, com “Mulheres Incompartilháveis” para Prefeitura de Curitiba; e o de Ação Promocional, com “Tabac Eau” para Shopping Palladium. A OpusMúltipla também ficou com três GPs: o de Peça de Mídia Exterior, com “The Crash Bucket” para Detran PR; o de Inovação, com “Semáforo do Idoso” para Prefeitura de Curitiba; e o Case de Marketing Promocional, também com “Semáforo do Idoso”. O Grande Prêmio de Design de Embalagem foi para “Make B. Universe”, da Brainbox para O Boticário. E o de Programa ou Campanha de Marketing Direto foi para “Handcrafted Stories”, da 433 AG para Legend Motors. Concorreram 350 peças e ações criadas por agências de propaganda, digital, promo, design e marketing direto.

“Semáforo do Idoso”, que conquistou Grandes Prêmios de Inovação e Case de Marketing Promocional

Além dos GPs a profissionais, empresários, agências, veículos, fornecedores e clientes que alcançaram o melhor desempenho na premiação ou se destacaram do mercado paranaense durante o último ano, os jurados premiaram 24 trabalhos com ouro, 19 com prata e 24 com bronze (veja tabela abaixo), além de oito com Grandes Prêmios. O júri contou com a participação de Alexandre Nego Lee, da Talent/SP; André Dihl, do Grupo Mob e Ampro-PR/SC; Armando Ferrentini, da Editora Referência/ SP; Arturo Marenda, da Africa/ SP; Beto Rogoski, também da Africa/SP; Carlão Busato, da Hungry Man Productions/SP; Fabíola Maziero, do governo do Estado do Paraná; Fabíola Paes, da Universidade Positivo; Marcelo Romko, da Dentsu Brasil/SP; Marcio Ehrlich, da Janela Publicitária/RJ; Patricia Russo Gibran, da UniBrasil Centro Universitário; e Sílvia Dias de Souza, do Espaço de Marketing.

Medalhas Mídias Integradas Meios De Comunicação - Ouro: “Prêmio Grpcom de Criação”, da Candy Shop para Grpcom. Bronze: “Política Cidadã”, da Getz para Gazeta do Povo.

dim Secreto”, da Candy Shop para Jeep Florença.

Digital

Cultura e Educação - Bronze: “Air Guitar”, da Candy Shop para Academia do Rock. Produtos e Serviços Comunitários - Ouro: “Detector de Mentiras”, da Master para Centro de Educação João Paulo II. Datas Institucionais - Prata: “Placas - Aniversário de Curitiba”, da TIF para Grupo Opet.

Produtos e Serviços Públicos - Bronze: “Coisas de Curitiba”, da Master para Prefeitura Municipal de Curitiba. Varejo De Pequeno e Médio Porte - Ouro: “Página não Encontrada”, da 433 AG para Casa China. Ação de Comunicação em Rede Social - Ouro: “#eripinta”, da TIF para Gazeta do Povo. Prata: “Dia do Sanduíche”, da Housecricket para Subway. Peça Interativa - Prata: “Destino de Júpiter”, da Mirium para Warner Bros Pictures. Fanpage em Mídia Social - Bronze: “Twitter Subway”, da Housecricket para Subway. Jogo Online - Bronze: “Rock Academy”, da Candy Shop para Academia do Rock.

Rádio

Técnica

Meios De Comunicação - Bronze: “Adeus, tédio”, da Getz para Gazeta do Povo. Produtos e Serviços Comunitários - Bronze: “Motor”, da TIF para Detran PR. Produtos e Serviços Públicos - Ouro: “Digiritando”, da Master para governo do Paraná /Detran-PR.

Direção de Arte de Filme - Bronze: “Recordações”, da Bronx para Concentrados Paraná - Cini. Direção de Filme - Prata: “Qual clube?”, da Getz para Gazeta do Povo. Fotografia de Filme - Prata: “Recordações”, da Bronx para Concentrados Paraná - Cini. Bronze: “Outono Inverno 2015”, da Fuego para Omar Calçados. Edição de Filme - Prata: “Experimento Lata”, da Publicis Brasil para Nestlé do Brasil. Produção de Fonograma - Ouro: “Digiritando”, da Master para Governo do Paraná – Detran - Ouro: “Aula de Rock”, da Master para 91 Rock. Ilustração em Peça Gráfica - Ouro: “F*******”, da Master para Fundação Cultural de Curitiba. Ouro: “Tempero a mais”, da 433 AG para Vale Fértil. Prata: “Linhas”, da OpusMúltipla para Condor. Bronze: “Dia dos Namorados”, da Candy Shop para Livrarias Curitiba.

Filme

Mídia Impressa Bebidas Alcoólicas - Prata: “Tem dias que é melhor esquecer”, da Candy Shop para Boca Maldita. Cosméticos e Produtos De Toalete Bronze: “Controle o seu cabelo”, da OpusMúltipla para Condor. Cultura e Educação - Prata: “Referências”, da Candy Shop para Livrarias Curitiba. Produtos e Serviços Comunitários - Ouro: “Coisas de Curitiba”, da Master para Prefeitura Municipal de Curitiba. Prata: “Notificações”, da 433 AG para Teyko Mitsubishi. Produtos e Serviços Públicos - Ouro: “Mulheres Incompartilháveis”, da Master para Prefeitura Municipal de Curitiba. Bronze: “Unlock”, da OpusMúltipla para Detran Paraná. Varejo De Grande Porte - Bronze: “Bolinhas”, da Master para Shopping Palladium. Direção de Criação: Felippe Motta. Veículos Pessoais e Profissionais - Bronze: “Dual Zone”, da 433 AG para Teyko Mitsubishi. Websites, Portais e Serviços Online - Ouro: “Viajar está no DNA”, da Master para Site Mala Pronta.

Mídia Exterior Alimentos - Bronze: “Piscinas”, da 433 AG para Paleteca Paletas Mexicanas. Produtos e Serviços Comunitários - Ouro: “Doação Órgãos”, da 433 AG para AAHC. Veículos Pessoais e Profissionais - Bronze: “Jar-

Promo Case de Serviço - Prata: “Paz e Amor no Trânsito”, da Master para DPVAT. Case Institucional - Ouro: “Igualdade na Veia”, da OpusMúltipla para Grupo Dignidade. Evento Cultural ou de Lazer - Prata: “Projeto Conexão Natureza”, da Genericka para Fundação O Boticário. Evento de Lançamento de Produto ou Serviço - Ouro: “Show de Lançamento da linha de Caminhões Volvo”, da Help Conceitual e Chroma Garden e Dance & Concept para Volvo Trucks. Evento Esportivo - Ouro: “Desafio Powerade”, da Sportion para Coca-Cola Femsa. Prata: “Festival CocaCola nas Escolas”, da Sportion para Coca-Cola Femsa + Vonpar. Ação Promocional para Produto de Consumo - Bronze: “Tropical Colors”, da Housecricket para O Boticário. Ação Promocional Social ou Comunitária - Prata: “Retratos da Esperança”, da OpusMúltipla e Mães da Sé

para Moveis Campo Largo. Ação Promocional em Rede Social - Ouro: “LinkedIn da Crise”, da Master para Grupo Tacla/Shopping Palladium. Brinde ou Peça Promocional dirigida ao Público Final - Bronze: “Pet Tickets”, da Candy Shop para Tomba Latas.

Marketing Direto Campanha ou Programa de Venda de Produto - Bronze: “Lançamento Volvo VM”, da Markedata para Volvo. Uso Criativo de Base de Dados Prata: “Lançamento Volvo VM”, da Markedata para Volvo.

Design Case de Design de Embalagem - Ouro: “Sereias Urbanas”, da Brainbox para O Boticário. Cartaz de Produto de Consumo - Ouro: “Portinari”, da Brainbox para Cecrisa. Cartaz de Produto Cultural ou de Lazer - Bronze: “F****”, da Master para Fundação Cultural de Curitiba. Decoração de Loja ou Vitrine - Bronze: “Ambientação Oven”, da Brainbox para Oven Pizzaria. Papelaria - Ouro: “Papelaria Corgraf 2015”, da PontoDesign para Grupo Corgraf. Folheto Promocional - Bronze: “Mala Direta Nissan Versa”, da Markedata e Leograf para Nissan. Direção de Criação: Cristhian Stange. Redação: Rafael Puzzilli. Direção de Arte: Gabriel Protski e Celso Alves. Produção Gráfica: Rodrigo Dias. Atendimento: Andrea Thosie Ota Nakamura. Finalização: Jean Bida. Aprovação: Murilo Almeida. Material Técnico ou Informativo Bronze: “Folder Ekôa”, da 433 AG para Ekôa. Design de Embalagem em Vidro - Ouro: “Rio Eu Te Amo”, da Brainbox para O Boticário. Prata: “Suco Simmm”, da TIF para Famiglia Zanlorenzi. Embalagem Promocional - Prata: “Tabac Eau”, da Master para Shopping Palladium.

Mídia Aproveitamento do Meio Revista - Prata: “Projeto Debutantes 2015”, da Clube Curitibano e MegaMidia Group para Clube Curitibano. Aproveitamento da Mídia Exterior - Ouro: “The Crash Bucket”, da OpusMúltipla para Detran Paraná. Aproveitamento da Mídia Digital - Ouro: “SnapChild”, da Master para Prefeitura Municipal de Curitiba. Prata: “#PorCheddar”, da Housecricket para Subway. Bronze: “Worst Bands”, da Candy Shop para Academia do Rock.

Inovação Case de Inovação - Ouro: “Cinemagine”, da Mirum para Cinepolis 4DX.


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20 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 9 de novembro de 2015

desafio estadão cannes 2016

the global creativity report

Prêmio traz mudanças

Divulgação

Brasil está em 3º no ranking de Cannes Alê Oliveira

por Vinícius Novaes

L

ançado com a proposta de estimular as agências e os anunciantes a pensarem o jornal como um veículo multiplataforma, que acessa diferentes audiências em diversos momentos, o Prêmio Desafio Estadão Cannes anuncia sua segunda edição, que novamente escolherá as melhores campanhas integradas e levará os seus criadores – agências e anunciantes – ao Cannes Lions Festival Internacional de Criatividade 2016. O Estadão é o representante oficial do evento no Brasil. Uma das novidades da segunda edição do prêmio é a inclusão da palavra “Cannes” no nome. “Essa mudança mostra a nossa preocupação de colocar o festival em pauta e de valorizar também o prêmio”, revela o executivo. Outra mudança foi em relação à mecânica de avaliação dos trabalhos. As campanhas precisam ter sido veiculadas no período entre 1º de março deste ano e 31 de março do ano que vem. “Além disso, para ser inscrita, a campanha precisa ter sido veiculada em duas plataformas do Grupo Estado, sendo uma delas o jornal”, conta ele. A nova edição premiará os profissionais de criação e de mídia das agências e dos anunciantes que criarem aquelas consideradas pelo júri as melhores campanhas publicitárias nas categorias Mercado Imobiliário, Varejo, Indústria, Serviços e Branded Content, que tenham sido veiculadas em pelo menos duas plataformas Estadão, sendo uma delas a versão impressa, além de eleger o profissional de Mídia do Ano. Ao todo, serão distribuídas 16 viagens a

Troféu que será entregue para cinco categorias, além do profissional de mídia do ano

Cannes, que incluem passagem aérea, hospedagem e inscrição no festival para os vencedores. De acordo com Flavio Pestana, diretor-executivo comercial do Estadão, o prêmio tem a ambição de reunir as melhores campanhas do mercado brasileiro. “E foi por essa razão que criamos a maior premiação da publicidade brasileira em número de contemplados e no valor de cada prêmio”, conta. “Ficamos satisfeitos com os resultados da primeira edição, mas achamos que nós e o mercado podemos ir além. Essa é a razão de esse não ser um prêmio qualquer, mas, sim, um desafio”, complementa.

JURADOS A edição de 2016 terá 13 jurados, sendo 11 do mercado publicitário. A banca de avaliação será composta por Adrian Ferguson (VP de mídia da DM9DDB), Eduardo Lellis (head de mídia da Mood), Flavio de Pauw (diretor de servi-

ços a clientes da AlmapBBDO), Felipe Luchi (CCO da LewLara\ TBWA), Guilherme Jahara (CCO da F.biz), Hugo Rodrigues (presidente da Publicis Brasil e da Publicis Salles Chemistri), Joanna Monteiro (CCO da FCB Brasil), Luiz Fernando Vieira (sócio e VP de mídia da Africa), Paulo Gregoraci (vice-chairman e COO da WMcCann), Rafael Urenha (CCO da DPZ&T), Rui Branquinho (VP de criação da Y&R), Catia Luz (editora de negócios e economia do Estadão) e Ricardo Grinbaum (editor de negócios e economia do Estadão). “Nós procuramos pessoas com uma reputação no mercado, que tenham experiência de outros júris”, diz Flavio Pestana. As inscrições estarão abertas a partir do dia 16 de novembro no site e poderão ser feitas pelas agências até o dia 1º de abril de 2016. A votação das peças será realizada a partir do dia 4 de abril até o dia 3 de maio de 2016, quan-

prêmio colunistas

Regional de São Paulo está com as inscrições abertas

O

Prêmio Colunistas, promovido pela Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda (Abracomp), está com inscrições abertas na regional São Paulo. A premiação chega à 48ª edição e é considerada a mais antiga do Brasil que abrange todas as áreas. São oito regionais, sendo que Brasília, Norte-Nordeste, Paraná e Rio Grande do Sul já realizaram seus júris locais. Além de São Paulo, as regionais do Rio de Janeiro, Centro-Leste e de Santa Catarina estão com inscrições abertas, e as datas das respecitvas reuniões de júri estão em fase de definição. O Prêmio Colunistas surgiu em 1967 pela iniciativa de três colunistas que escreviam sobre propaganda e marketing em jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo: Armando Ferrentini (diretor-presidente da Editora Referência, que edita o propmark e as revistas Marketing e Propaganda), Cícero Silveira e Eloy Simões. Desde o início, o objetivo foi destacar os melhores trabalhos da propaganda brasileira do ponto de vista da criatividade. As primeiras edições ficaram restritas ao mercado de São Paulo. Alguns anos depois, o Rio de Janeiro passou a ter

uma regional e, a partir de 1974, teve a criação da regional Bahia e outras regiões. Com isso, em 1975, o Colunistas já tinha uma abrangência nacional, que é mantida até hoje. Na década de 1980 foi constituída uma entidade para administrar o prêmio. Surgiu então a Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda (Abracomp) e desde 1982 passou a ter um formato de premiação inspirado no Festival de Cannes, ou seja, categorias de produtos, diferentemente do formato inicial baseado nos formatos de mídia. No ano passado, a premiação passou por uma mudança radical e o concurso foi desmembrado em 13 áreas. Novas categorias foram criadas, o software de inscrição ficou mais fácil de usar e os critérios foram aperfeiçoados. Antes dividido em Propaganda, Promo e Design, o Prêmio Colunistas, desde 2014, passou a ter as seguintes premiações: Mídias Integradas, Filmes, Rádio, Mídia Impressa, Mídia Exterior, Digital, Técnica, Promo, Marketing Direto, Design, Mídia, Inovação e Nova Geração. Em função das regionais, o Prêmio Colunistas Brasil é realizado em duas etapas: primeiro são reali-

zadas as versões regionais para escolha dos vencedores, a quem são creditados diplomas de ouro, prata e bronze, e a versão nacional, em que concorrem todos os trabalhos que obtiveram ouro. O júri continua a ser formado por colunistas e também são convidados criativos e profissionais do mercado para compor o corpo de jurados. Além da premiação de campanhas e peças, o Prêmio Colunistas destaca as melhores empresas e profissionais do ano. Como todo o processo de inscrições está informatizado, os jurados podem ver, anteriormente ao julgamento presencial, todos os trabalhos concorrentes. Os critérios também passaram por mudanças e foram mais explicitados para orientar aos jurados, de forma mais clara e atual, quais são os itens avaliados na premiação. Para divulgar a abertura das inscrições, a agência 11:21, do Rio de Janeiro, pelo quarto ano seguido, criou a campanha do Colunistas 2015. O tema da campanha toca na ferida do temor geral que se instalou no país sobre a crise econômica. A campanha procura combater o medo lembrando que “É na crise que você mostra que é melhor do que os outros”.

INTERVALOINTERVALOINTER Alê Oliveira

A F/Nazca Saatchi & Saatchi receberá o prêmio de Agência do Ano do Brasil no Clio Awards 2015 nesta terça-feira (10). A organização do festival se reunirá com Fabio Fernandes (foto), dono da agência, e outros diretores, na própria sede da F/ Nazca, em São Paulo, onde será feita a entrega do prêmio. Também estará presente na ocasião Nicole Purcell, presidente do Clio Awards. A premiação foi lançada este ano pelo Clio e revela, por país, quais agências obtiveram melhor desempenho na competição. Para essa categoria, o Clio considerou apenas os 15 principais mercados participantes do festival. O Clio também promete uma transmissão online em seu site das premiações dos países.

do será a votação final, com a presença de todos os jurados, e anunciadas as campanhas vencedoras. Na mesma ocasião também será revelado o Mídia do Ano. O Estadão será responsável pela indicação de três profissionais de mídia em atuação de destaque no mercado nacional para concorrerem ao título. A escolha final, a realizar-se de 1 a 31 de março de 2016, por meio do site, será feita pelos profissionais de mídia. Em 2015, Flavio de Pauw, diretor de serviços a clientes da AlmapBBDO, foi o eleito o Profissional de Mídia do Ano.

CAMPANHA A FCB Brasil será a agência responsável pela criação da campanha que divulga a segunda edição do Prêmio Desafio Estadão Cannes. As primeiras peças poderão ser vistas nos principais veículos de comunicação do mercado publicitário a partir da próxima semana.

Philip Thomas: festival é parâmetro da criatividade global

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Cannes Lions revelou os resultados da primeira edição do The Global Creativity Report, lançado este ano pela organização do festival, que traz os mais premiados no Festival Internacional de Criatividade de Cannes. O relatório contém rankings com os países, as marcas, agências de publicidade e profissionais mais criativos, análises e insights, a partir dos resultados das premiações nos últimos Cannes Lions, Lions Health e Lions Innovation. Entre os países com maior número de prêmios, o Brasil está entre os top 3: os Estados Unidos lideram, à frente do Reino Unido, que é seguido pelo Brasil. O país, no entanto, caiu uma posição em relação ao ranking de 2014, quando ocupava o segundo lugar. No ranking de Rede Regional do Ano, a BBDO ocupa o primeiro lugar na Ásia Pacífico, enquanto a DDB ocupa o posto

nos Emirados Árabes. Já na América do Norte, a Grey é a número um e a Ogilvy & Mather lidera na América Latina como a rede mais criativa. No ranking das cidades mais criativas estão no top 4 Nova York, Londres, São Paulo e Paris, que repetem a performance de 2014. Já Los Angeles caiu do quinto lugar para a 17ª posição, enquanto Chicago saiu do top 20 do ano passado para a sexta posição em 2015. A Procter&Gamble foi considerada a marca mais criativa pelo The Global Creativy Report, seguida por Samsung, Nike, Unilever e Burger King. Geigo, Under Armour e Optus ocupam o top 20 pela primeira vez. “Com mais de 40 mil inscrições de 94 países, o Cannes Lions é o parâmetro da criatividade global. O relatório cobre tendências e highlights da criatividade mundial. Esperamos que o The Global Creativy Report ajude a apontar o futuro da indústria”, disse Philip Thomas, CEO, Lions Festivals.


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Produtoras Paulo Diehl, Júlia Rezende, João Simi e Yuri Sardenberg são as novidades; Bianca Malburg assume o atendimento executivo

Mixer contrata quatro diretores Fotos: Divulgação

por Vinícius Novaes

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Mixer contratou quatro diretores de cena para reforçar a equipe da produtora. A ideia foi buscar quatro profissionais com perfis diferentes. Os novos nomes se juntarão a Amilcar Oliveira, Michel Tikhomiroff, João Daniel Tikhomiroff, Luis Pinheiro, Julia Jordão e Rubens Crispim. Paulo Diehl começou a carreira como diretor de arte em publicidade. Ele passou alguns anos na Europa, onde foi diretor de criação da Lowe Lisboa (Portugal) e diretor de criação da Y&R Madrid (Espanha). De volta ao Brasil, o profissional passou pela DM9DDB e pela Fallon São Paulo. Diehl já dirigiu trabalhos para anunciantes como Honda, Ambev, Volkswagen, Johnson’s, Nestlé, Chevrolet e O Boticário. Em 2009, ganhou o seu primeiro Leão em Cannes como diretor de cena, com o filme “Caixas”, para Caminhões Volkswagen. Diehl chega à Mixer depois de passar pela Hungry Man. Outra novidade na Mixer é Júlia Rezende, que foi a diretora responsável pelos filmes “Ponte aérea”, com Caio Blat e Letícia Colin, e “Meu Passado me Condena”, estrelado por Miá Mello e Fábio Porchat. Atualmente, ela está rodando o longa “Um Namorado para Minha Mulher”, com Ingrid Guimarães. Yuri Sardenberg é o terceiro reforço do time da Mixer. Ele é um fotógrafo que coleciona traba-

Sergio Tikhomiroff entre os diretores de cena João Simi (à esquerda) e Paulo Diehl (à direita): “O ano tem sido uma montanha-russa”

Júlia Rezende, que dirigiu filmes como “Meu Passado me Condena”

O fotógrado Yuri Sardenberg: trabalhos para Dolce & Gabana

lhos para revistas como L’Uomo Vogue, Vogue Brasil, L’Officiel, GQ Brasil, Playboy, VIP e Instyle, além de ter fotografado para marcas como Dolce & Gabbana,

Acapella”, da cantora Maria Gadú, que foi todo rodado no Lixão de Gramachoo, e ensaios filmados para revistas. A questão social é outra causa

Brandy Melville, Mr. Cat, Reserva e Mara Mac, entre outras. O profissional também tem feito direção de fotografia de videoclipes, dentre eles está “Axé

sempre na mente do fotógrafo e diretor, que, durante as manifestações no Brasil, em 2013, criou a campanha “Dói em Todos Nós”, quando fotografou celebridades e

pessoas comuns com o olho roxo em protesto à violência usada nas manifestações. Além disso, Sardenberg está realizando o ensaio Back to Nature, que terá como produto final um documentário e livros com consagradas atrizes nuas posando na natureza. Sardenberg começa agora a emprestar o seu talento para comerciais e outros formatos para todas as telas. Completa o time o diretor João Simi. Ex-Zulu Filmes e Zola, iniciou a sua carreira com filmes inteiros em animação 2D e 3D, passando para filmes em que combinavam as duas coisas, live acting + pós. Ele tem experiência com fotografia, acting e storytelling. Também acumula prêmios internacionais e nacionais (dois Leões em Cannes, London Festival, El Ojo, Fiap, New York Festivals, ABP) e já rodou um minidocumentário em algumas cidades do Alaska para o projeto “Inside”. Sergio Tikhomiroff, diretor e produtor-executivo da Mixer, afirma que existe mais um nome cotado pela produtora, mas que ainda não vai revelar. “Estamos com um bom time, são nomes que eu gostaria de ter na minha equipe e não concorrem entre si, pois eles possuem perfis diferentes”, revela. A Mixer também contratou Bianca Malburg, ex-BossaNova Rio. Ela chega para trabalhar na área de publicidade da produtora, em que já atuou anos atrás e agora retorna para ocupar o cargo de atendimento executivo de publicidade. De acordo com Tikhomiroff, a previsão é que a Mixer tenha um crescimento de mais de 20% neste ano – 11% na área de publicidade. “É um momento muito positivo que estamos vivendo, apesar de um ano superestranho de um país esquisito”, afirma o executivo. “O ano tem sido uma montanha-russa. Está sendo irregular, mas bom”, completa.

Anunciantes Filme com estrelas do time é exclusivo para internet

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Gatorade cria documentário sobre trajetória do Barcelona Divulgação

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Lionel Messi, um dos jogadores que aparecem no documentário “Més Que Um Triplet”, criado pela OMP por Bá rbara Barbosa

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APRESENTAÇÃO

MARIANA CARTIER

QUINTA - 17h HORÁRIOS ALTERNATIVOS: SEXTA-FEIRA: 15H, SÁBADO: 8H, DOMINGO: 3H30, SEGUNDA-FEIRA: 7H30, QUARTA-FEIRA: 3H30

om aposta cada vez maior em branded content, a Gatorade acaba de lançar um documentário sobre a trajetória do FC Barcelona. Intitulado “Més Que Um Triplet”, o curta mostra como o time se reinventou dentro e fora de campo, sendo veiculado no YouTube e demais canais digitais da marca. A história dos bastidores da equipe espanhola é contada por Lionel Messi, Gerard Piqué, Javier Alejandro Mascherano, Ivan Rakitic e Luis Suárez. A narração é feita pelo ex-jogador do clube Juliano Belletti e a criação é da agência americana OMP. O documentário está sendo divulgado mundialmente de forma simultânea. No Brasil, os canais da marca na internet trazem, além do vídeo, materiais com o objetivo de mostrar para os fãs do Barcelona que a relação de Gatorade com o time está disponível. “O documentário é um forma-

to que costumamos utilizar para celebrar histórias de sucesso e superação, mas esse, definitivamente, é o mais grandioso. Gatorade sempre desenvolve conteúdo em diversos formatos para inspirar os seus consumidores e para mostrar ao seu público, por meio de histórias de superação, que o suor faz mágica”, ressalta José Freitas, gerente de marketing de Gatorade Brasil. Segundo o executivo, a produção do documentário, liderada pela equipe global de Gatorade, acompanhou o Barcelona desde o início da temporada 2015. “Como líder mundial da categoria, Gatorade busca continuamente maneiras de desenvolver a performance dos atletas e times parceiros, através dos nossos conhecimentos científicos e inovações. Esse tipo de conteúdo documental nos ajuda a registrar e levar as histórias adiante. Esses esforços recentes no futebol global são uma continuação da missão da marca em

ajudar a destravar o potencial de performance de dentro de cada atleta, seja ele amador ou profissional”, explica Freitas. Na história de Gatorade, o futebol tem sido parte de sua cultura. Atualmente, a empresa trabalha com mais de 55 dos principais clubes e seleções de futebol do mundo em 12 países. “Este ano trabalhamos com o futebol europeu no foco das atenções. Nossa grande campanha do ano foi desenvolvida para mostrar que somos o combustível dos principais atletas e clubes do mundo, de Barcelona a Juventus, passando por Arsenal e Liverpool, com Messi e James Rodriguez estrelando individualmente. Mas nossa preocupação sempre foi mostrar que nosso produto não é apenas para os atletas profissionais. Todo mundo que joga de forma competitiva tem em Gatorade uma fonte de energia e sais minerais para ajudar na performance”, destaca o executivo.


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sul online

Pesquisas Mudança era prevista por empresa

GfK já promove troca no comando

Entretenimento Orquestra quer rejuvenescer

Ana Paula Jung Divulgação

Cerveja e música clássica se unem

Divulgação

Alê Oliveira

Natal Luz de Gramado O Natal Luz de Gramado completa 30 anos e foi renovado. Sob a direção geral de Edson Erdman, da Histórias Incríveis, o estúdio de animação Dr. Smith! assina a criação e a produção do conteúdo digital de dois novos espetáculos: “Eu sou Maria” e “Natal pelo Mundo”. Para a diretora de animação Alice Machado (foto), o maior desafio foi criar o conteúdo digital para ser projetado numa estrela gigante, equivalente a um prédio de oito andares. Ricardo Monteiro deixa a direção-geral e passa a ser consultor

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mercado publicitário nem bem absorveu a entrada da GfK no país e a empresa alemã já fez mudanças no comando. Ricardo Monteiro deixa a direção-geral e passa a ser consultor da divisão de Medição de Audiência & Insights. De acordo com a GfK, a saída de Monteiro do cargo de diretor-geral já estava prevista, uma vez que o projeto entra em uma nova fase com foco comercial. Segundo a empresa, será nomeado um sucessor orientado para a comercialização do novo serviço. A empresa alemã lançou no mês passado o painel de TV da GfK. Os números, no entanto, ainda não foram abertos ao mercado. Segundo a empresa, os clientes já receberam o primeiro relatório. Stefan Raum, head global de Medição de Audiência da GfK, continuará dando suporte à equipe local e supervisionará a busca pelo sucessor de Ricardo Monteiro. “Somos muito gratos ao Ricardo Monteiro por sua enorme contribuição na montagem e no lançamento do nosso painel de medição de audiência de TV”,

afirma Stefan Raum. “O lançamento do painel, no início de outubro, foi um marco global para a GfK e o novo diretor-geral guiará a empresa em sua nova fase com foco comercial. Estamos felizes porque Ricardo Monteiro continuará conosco como consultor.” O painel de audiência de TV da GfK, de seis mil domicílios, foi montado com base em levantamento socioeconômico feito no Brasil com essa finalidade (67 mil entrevistas), com a representatividade de todas as faixas de público. O painel é composto por mais de seis mil domicílios distribuídos entre as classes A a E – incluindo, pela primeira vez, medição em comunidades. Isso garante a representatividade de todas as faixas de público e um alto nível de eficiência e balanço da amostra. Segundo a GfK, foram estabelecidos indicadores-chave de desempenho que garantirão a qualidade do serviço. A metodologia e as métricas serão monitoradas por meio de auditorias externas e internas. Essa é a primeira vez que uma empresa entra no mercado para concorrer com o Ibope na medição de audiência da TV.

RODA VIVA

Pedro Gravena é o novo head of digital and innovation da Y&R. Essa movimentação faz parte de uma série de mudanças anunciadas pelo Grupo Newcomm em suas agências. Flavio Marchiori é o novo diretor de criação associado da AG2 Nurun, agência do Grupo Publicis. Com passagens por grandes agências, como Leo Burnett, McCann, Ogilvy, Grey e Young&Rubican, o criativo acumula mais de 70 prêmios conquistados nos mais importantes festivais nacionais e internacionais, como Cannes, Fiap e London Festival, entre outros.

Laboratório A Paim é a primeira agência a ingressar no Tecnopuc, o parque científico e tecnológico da PUCRS, em Porto Alegre. O novo espaço, chamado PaimLab, funcionará como laboratório experimental e vai possibilitar à agência mergulhar na atmosfera de estímulo a pesquisa, inovação e empreendedorismo, além de ficar próxima do meio acadêmico. De acordo com o vice-presidente da Paim, Rodrigo Pinto, o PaimLab é uma forma de repensar o atual modelo de trabalho. “É um lugar para experimentar e pensar projetos diferentes”.

Digital 60 O PaimLab não tem obrigação de gerar resultado financeiro. Segundo Rodrigo Pinto, o resultado virá através do conteúdo, da inovação e da aproximação das empresas de tecnologia. Dois projetos já estão em andamento. Um deles para identificar contextos de propaganda e produção de conteúdo, para traçar o futuro da “comunicação onipresente” na publicidade. O outro é o Digital60+, para entender o com-

portamento de terceira idade no ambiente digital.

Futura gestão O publicitário e diretor-geral da Ama, Zeca Honorato, vai concorrer à presidência da ARP (Associação Riograndense de Propaganda). A chapa é composta pela diretora operacional da Matriz, Daise Aimi, como 1ª vice-presidente; o diretor de marketing e novos negócios da Paim, João Batista Melo, como 2º vice-presidente; e a gerente de contas da RBS TV/G1, Andrea Correa, no cargo de secretária-geral. A eleição será realizada na próxima quinta-feira (12).

Rádio e Televisão Durante o 23º Congresso Gaúcho de Rádio e Televisão, em Canela, o presidente da Agert (Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão), Roberto Cervo Melão, foi reeleito por unanimidade para o comando da entidade no biênio 2015-2017. Melão reafirmou que a definição de um valor justo pela migração do rádio AM para o FM será o principal desafio da sua gestão, bem como a luta pela flexibilização da Voz do Brasil. propsul@uol.com.br

Logomarca da sinfônica que fez parceria com a Jeffrey

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m busca de rejuvenescimento e aproximação com o jovem, a Orquestra Petrobras Sinfônica fechou parceria com a marca de cerveja carioca Jeffrey, algo inédito no cenário da música clássica brasileira. A Jeffrey, que vende hoje mais de 60 mil litros por mês no Rio de Janeiro, é a cerveja premium mais vendida na rede de supermercados Zona Sul e está presente em restaurantes como Mr. Lam, Olympe, Roberta Sudbrack e Irajá – a marca inicia operação em São Paulo. A parceria com a orquestra deve gerar diversas ações voltadas para o público jovem. A primeira delas foi realizada no último dia 7. Intitulado “Concerto secreto”, evento no Facebook foi criado para gerar suspense à apresentação do Quinteto de Metais, em local

revelado com apenas dois dias de antecedência e com repertório popular. No caso, tudo ocorreu na Jeffrey Store, no Leblon. Além das cervejas da marca, foram instalados também foodtrucks no local. A intenção da parceria é ajudar a “democratizar a música clássica”. “Queremos mostrar ao público que esse gênero pode ser visto fora dos teatros, de maneira mais descontraída e informal. E a Jeffrey é uma marca ligada à cultura e ao Rio, como nós. Eles são uma cerveja diferenciada, assim como é a nossa proposta desse evento e o espírito da parceria”, diz João Magalhães, coordenador de marketing da Petrobras Sinfônica, orquestra que tem patrocínio da Petrobras há 28 anos. Para o futuro, as empresas cariocas também planejam criar uma cerveja especial da sinfônica e viabilizar mais eventos de música clássica em espaços públicos.

Mercado “Movember” foi criado para conscientizar os homens para os riscos de doenças

“Bigode” chama a atenção Divulgação

OS BASTIDORES DE UMA GRANDE CAMPANHA

Carlsberg desenvolve linha de produtos para barbear e um creme especial, à base de cerveja, para modelar bigodes

VOCÊ SÓ VÊ NO RECLAME/MULTISHOW

MAKING OF DA NOVA CMAMPANHA DO ITAÚ HERÓI LEIA PARA UMA CRIANÇA

NESTA QUINTA, 17H

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e outubro foi rosa e chamou a atenção para o câncer de mama, novembro, que está mais para azul, quer chamar a atenção para as doenças essencialmente masculinas, em especial o câncer de próstata. O movimento foi criado pela ONG “Movember Foundation” na Austrália, em 2003, aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, realizadas na última semana de novembro, e vem arrecadando verba para projetos de prevenção e diagnóstico precoce do câncer masculino. O grande símbolo das campanhas é o bigode: o nome Movember é a junção de moustache (bigode, em inglês) e november. Os homens que apóiam a causa, em geral, deixam o bigode crescer ao longo do mês. Em 2007, o mo-

vimento foi oficialmente lançado nos Estados Unidos, em parceria com a Prostate Cancer Foundation. Naquela altura, já haviam aderido Canadá, Nova Zelândia, Espanha e Inglaterra. Em todos os países, parcerias com Fundações do Câncer semelhantes. Nos anos seguintes, outros países aderiram, como Finlândia, Holanda, África do Sul, Bélgica, Singapura e França. Conectado a 832 projetos de saúde masculina, foram arrecadados um total de 485 milhões de euros desde 2003. A Movember Foundation é hoje uma das 500 maiores ONGs do planeta. Anualmente as campanhas levam a ações inusitadas pelo humor em torno do bigode. Este ano, a marca de cerveja Carlsberg aventurou-se a ampliar sua recém-lançada linha de cosméti-

cos ao criar – e lançar vinculada à Movember Foundation – uma linha de produtos para barbear e um creme especial, feito de cerveja, para modelar bigodes. A Carlsberg já tem, em sua linha de cosméticos, shampoo, condicionador e creme corporal à base de cerveja. A ação e um comercial bem-humorado dos produtos para barba e bigode levam a assinatura da Crispin, Porter + Bogusky. O Brasil aderiu ao movimento a partir de 2008, através do Instituto Lado a Lado pela Vida, e passou a iluminar com a cor azul diversos monumentos e promover o apoio de celebridades ao movimento. Em 2014, o instituto realizou 2.200 ações em todo o Brasil – como iluminação de pontos turísticos, a adesão de celebridades como o ex-jogador Zico, e

uma série de ativações nas ruas e nas redes sociais. Curiosamente, o movimento chegou a ser repudiado pelo Ministério de Saúde brasileiro e pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) devido à ausência de indicações científicas para a realização do rastreio da doença. Este ano, mais uma vez, o Instituto Lado a Lado pela Vida e a Campanha Nacional de Combate ao Câncer encabeçam as ações pelo movimento. Mantém a página #NovembroAzul no Facebook, através da qual pode-se aderir postando um perfil de bigode na rede. A marca de produtos para bigode “Sobrebarba” aderiu e doou produtos para o movimento vender online. No site www.novembroazul.com.br é possível baixar um kit da campanha para apoiá-la. CP


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mundo.com

Digital Encontro será entre 26 e 31 de janeiro, em São Paulo

On ou offline?

“Feel the future” será tema da Campus Party de 2016

Esqueça as diferenças Francisco Morales* francisco.morales@sociomantic.com

Divulgação

É hora de colocar o cliente de volta no centro das estratégias Ao interagir com sua marca, o consumidor não pensa na diferença entre dispositivos e canais. Ele apenas navega, compra, lê e reage da maneira apropriada, seja na loja física, a caminho do trabalho com seu smartphone na mão ou sentado no sofá com um laptop no colo. Os variados pontos de contato precisam estar bem alinhados com o intuito de envolver o cliente em uma experiência de marca única. É hora de colocar o cliente de volta no centro das estratégias de marketing.

Físico vs. Digital vs. Multicanal

A febre multicanal não é algo novo. A varejista inglesa Argos implementou medidas como o click & collect há mais de uma década – marcando o início da era na qual varejistas buscam dar opções mais convenientes a seus clientes. Hoje em dia existem serviços de autoatendimento, de armazenagem de bagagens e bens diversos. Com relação ao marketing, iniciativas online e offline ainda precisam ser mais integradas. Embora o Reino Unido seja um dos mercados de propaganda mais avançados do mundo, de acordo com a eMarketer, apenas 29% (menos do que um em três) dos gerentes de marketing digital afirmam que suas abordagens de marketing são completamente integradas a todas as outras áreas. Além disso, o mesmo artigo revela que dentro da esfera digital as disciplinas de marketing estão desconectadas. A boa notícia é que já há profissionais de marketing tentando acertar esse descompasso. Cada ponto de contato passa informações para os outros, influenciando assim o caminho tomado pelo consumidor rumo à compra. Pouco importa determinar qual canal é mais relevante. Essa é uma visão limitada que não se adapta à ideia de foco no cliente. O cliente pode ver produtos em um tablet, a caminho do trabalho, e acabar comprando do seu desktop ou então indo até a loja física mais próxima na hora do almoço. Consumidores podem favorecer um canal ou outro, de acordo com a sua conveniência. Todos os canais disponibilizados pelos anunciantes devem funcionar em sincronia para ir ao encontro das escolhas do cliente com relação a local e forma de compra.

A personalização do caminho rumo à compra

A personalização baseada em dados dá aos anunciantes uma perspectiva rica, precisa e proativa do cliente. A chave para uma relação efetiva com os clientes sempre foi o gerenciamento de dados. Muito antes de o termo ‘Big Data’ entrar em voga, cartões de fidelidade e cupons de desconto já haviam gerado uma forma de medir dados de transações ao nível do usuário e identificar compras favoritas. Hoje, a tecnologia programática melhora a experiência de compra quando associada ao CRM do varejista e aos seus dados primários. Impulsionada por insights e smart data, a publicidade programática oferece uma jornada cada vez mais personalizada para os usuários. A customização de cada interação realizada entre as marcas e os consumidores é um passo valioso rumo à criação de relações duradouras entre as duas partes. Isso significa que o marketing um a um de um varejista inclui: 1. O produto correto – não oferecer apenas a novidade, mas o item que tem maior probabilidade de ser adquirido pelo cliente com base no que ele/ela já consumiu antes ou outros itens relacionados a tais aquisições. 2. O preço certo – baseado no valor médio de compra para cada cliente ou seu aproveitamento de promoções no passado. 3. A frequência ideal – dependendo da data da última compra, da frequência com que as compras são feitas e da fidelidade demonstrada pelo cliente. Ao mesmo tempo em que as fronteiras que separam o comércio digital do físico diminuem, as marcas ainda têm muito trabalho pela frente se desejam se beneficiar dessa mudança de paradigma de consumo. À medida que os canais vão convergindo, os anunciantes precisam usar tecnologia, dados e insights para ajudá-los a alcançar o consumidor. Em última análise, não se trata do dispositivo, mas da pessoa que está por trás dele. *Managing director LATAM da Sociomantic Labs e integrante do Comitê Mobile do IAB

Novaes, diretor-geral da Campus Party: objetivo é colocar mais workshops e palestras na área open

por Vinícius Novaes

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eel the future” será a temática da próxima edição da Campus Party, que vai ocorrer entre os dias 26 e 31 de janeiro, no Centro de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Realizada no Brasil pela empresa de eventos MCI, a temática da edição de 2016 do encontro foi desenvolvida com a missão de inspirar e preparar o público participante para os grandes desafios e mudanças que a humanidade viverá nos próximos anos. No próximo ano serão apresentadas inovações tecnológicas de vanguarda que vão transformar os principais setores econômicos do planeta nas próximas décadas, tais como mercado de trabalho, cidades, sociedade, educação e economia. “Promoveremos um evento mais interativo e conectado. Tanto que os espaços das áreas

de conhecimento, onde serão realizadas as conferências, ficarão mais acessíveis e democráticos para aproximar os participantes dos palestrantes”, explica Tonico Novaes, diretor de novos negócios da MCI e diretor-geral da Campus Party Brasil. Uma das novidades para a edição de 2016 da Campus Party será em relação ao conteúdo. “A gente vem com uma nova ideologia, que é de colocar mais conteúdo dentro da área open, que vai se chamar área experience a partir do ano que vem. Nela, teremos mais workshops e palestras”, conta Novaes. Além disso, o encontro contará com uma série de espaços que unirão conhecimento, conectividade, informação, entretenimento digital e troca de experiências entre os participantes. Na Arena, estarão instaladas as “Áreas de conhecimento” – espaços multiuso que receberão experts dos universos científico, tecnológico e acadêmico, entre outros, para apresentar novidades e discutir temas como ci-

ência, empreendedorismo, inovação, entretenimento digital e criatividade. “A pessoa que frequenta a Campus Party é o influenciador na sua família. É para ele que a mãe ou pai pergunta quando deseja comprar uma geladeira ou um carro. Os filhos estão ensinando os pais e os avós”, afirma Novaes. “O tempo é outro. Se antes o jovem tinha o sonho de ser jogador de futebol, hoje, esse jovem deseja ter uma startup”, completa. E já que o assunto é startup, a Campus Party vai abrir espaço para quem está começando ou se consolidando no mercado: será uma oportunidade para que startups divulguem seus produtos, encontrem investidores e conquistem clientes. Serão selecionados 200 projetos de diversos segmentos. No mesmo local também serão realizadas palestras voltadas para o público empreendedor e Rodadas de Negócio com mentorias para ajudar quem precisa desenvolver suas ideias e tirá-las do papel.

Mercado Encontro contará com a presença do juiz Sérgio Moro

Aner discute atual situação do mercado este mês em SP Alê Oliveira

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Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas) realizará, no próximo dia 23, em São Paulo, mais uma edição do Fórum Aner de Revistas. O encontro vai debater principalmente a atual situação do mercado. Frederic Kachar, presidente da associação e diretor-geral da Editora Globo e da Infoglobo, será o responsável pela abertura do fórum. Na sequência será a vez do painel “Territórios de afinidades – atenção on demand”, que será conduzido por Diego Oliveira, account director da Ipsos Connect, e Flavio Ferrari, managing director do Ipsos Media CT/ Brasil. Giuliano Chiaradia, diretor-criativo da Set Experimental, fará uma palestra sobre a nova linguagem para editorial e publicidade. Depois será a vez de Edgardo Martolio, CEO da Editora Caras. Ele trará o painel “É possível aumentar a produtividade dos produtores de conteúdo? Qual o limite? O modelo Caras”. Pedro Silva, presidente do IVC, falará sobre métricas e plataformas. Bruno Astuto, colunista da Editora Globo e Edições Globo Condé Nast, e André Lahoz, diretor de redação da revista Exame, da Editora Abril, conduzirão um painel que debaterá o papel do jornalista nas redações da era digital.

Frederic Kachar, presidente da Aner, que promove o fórum

A publicidade também terá um espaço no encontro. Alexandre Maron, diretor de Inovação Mídias Digitais da Editora Globo, vai mediar o debate “O desafio do programático: como estar preparado?”. Também participarão Rogério Gabriel Comprido, diretor de Receitas da Editora Abril; Renata Simões, diretora de Publicidade Digital da Editora Globo; Sergio Maria, diretor de Parcerias Estratégias Latam do Google; e Marcelo Passos, VP de Atendimento DM9DDB. O diretor de marketing institucional do Itaú-Unibanco, Eduardo Tracanella, vai falar

sobre a estratégia de plano de publicidade do século 21. Na sequência será realizado o ciclo de workshops, que vai contemplar aspectos na reportagem e sobre a publicidade mobile e native ads, que será de responsabilidade de Edward Pimenta, diretor de apoio editorial da Editora Abril. A Operação Lava Jato também terá espaço no encontro. O painel “O papel do jornalismo no meio revista na cobertura da Operação Lava Jato. O jornalismo investigativo de qualidade como pilar da democracia e das instituições brasileiras” trará o juiz federal Sérgio Moro.

INTERVALOINTERVALOINTER A Africa conquistou a conta de Qualy. A agência será responsável pela comunicação da marca a partir de janeiro de 2016. Criada em 1991, a margarina faz parte da BRF, uma das maiores empresas de alimentos do Brasil e do mundo. Em parceria com Discovery Kids e Cartoon Network, a Net tá distribuindo vários controles remotos customizados Net HD, com acesso à programação dos canais. Até o próximo dia 11, clientes com dez anos de contrato podem se cadastrar no site Kids no Controle Net. O objetivo da ação é estreitar o relacionamento e valorizar os clientes mais fiéis. No entanto, mil unidades estão separadas para um sorteio, que requer cadastro no site da promoção e será realizado no próximo dia 28. “O DNA da ação ‘Kids no Controle Net’ é o reconhecimento de uma parceria bem-sucedida entre a NET e seus clientes mais antigos”, diz Andreia Ribeiro, gerente de relacionamento da Net.


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28 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 9 de novembro de 2015

beyond the line

Mídias Pesquisa foi feita em seis países da América Latina

Felicidade Alexis Thuller Pagliarini* alexis@fenapro.org.br

O mundo nunca foi tão injusto e a paz nunca esteve mais distante Não sei você, mas às vezes eu fico com a impressão de que o homem, como espécie, parece ter caído numa armadilha que só o distancia da felicidade. A definição de felicidade é complexa, mas, vendo de um jeito simplista, trabalhar menos, ter mais tempo para se divertir em um ambiente seguro, leve e amigável e garantir a liberdade de fazer aquilo que dá mais prazer do que obrigação seria um bom caminho, não? Estive mais encucado com isso um tempo. Li bastante a respeito – não os livros de autoajuda do tipo “como ser feliz”, mas estudos isentos como “Felicidade”, de Eduardo Gianetti. O economista-filósofo reuniu amigos que não via há muito tempo para discutir a felicidade. O fio condutor principal do livro é o Iluminismo – e as suas promessas de felicidade –, que traria o progresso nas ciências e nas artes, permitindo aos homens exercer um amplo domínio sobre a natureza. Poderíamos, guiados pelo conhecimento, calcular com precisão os meios necessários para evitar a dor e alcançar o prazer. A razão iluminista nos permitiria aperfeiçoar nossa natureza. Dentro de pouco tempo, viveríamos num mundo mais justo, orientado por acordos racionais, gozando os benefícios de uma paz perpétua. Mas o fato é que vieram a ciência e a técnica, mas não veio a felicidade. O mundo nunca foi tão injusto e a paz nunca esteve mais distante do que hoje. Os personagens de “Felicidade” queriam saber por quê. Um deles ficou incumbido de pesquisar o que aconteceu com alguns dos ganhadores de grandes prêmios de loteria. E a constatação corroborou a máxima de que dinheiro não traz felicidade. Depois da euforia e de todas as compras proporcionadas pelo dinheiro fácil, quase sempre, vem a depressão de perceber que não dá para comprar a felicidade. É claro que o dinheiro é importante e o livro conclui que, de acordo com estudos, a felicidade de se poder comprar a casa própria e ter um bom carro, por exemplo, é sólida. Mas, passado esse estágio, é difícil garantir mais felicidade por comprar mais casas e mais carros. Procurei conhecer melhor os princípios do FIB – Felicidade Interna Bruta, um contraponto do Ser, em vez de Ter. Fui ouvir o que tinha a dizer a carismática Susan Andrews, embaixadora do conceito FIB no Bra-

sil. Participei de um dos programas do Instituto Visão Futuro, liderado por ela em Porangaba, interior de São Paulo (aliás, recomendo fortemente). Mas aí vem o dia a dia e a inescapável realidade de que precisamos correr atrás do dinheiro para garantir a manutenção de um padrão de vida que, voltando à primeira frase deste artigo, parece uma armadilha difícil de sair. Você deve estar se perguntando o que deu neste colunista com esse arroubo filosófico. Pois bem, o que me faz abordar esse tema foi o fato de ele ter aparecido numa sessão de Design Thinking coordenada pela Fenapro, pretendendo descobrir caminhos da sustentabilidade das agências de propaganda no Brasil. Um dos grupos participantes da sessão paulista (outras sessões estão sendo realizadas pelo país) destacou a necessidade do resgate da felicidade dentro das agências de propaganda. De fato, quando iniciei minha carreira em propaganda, me deparei com o manual de integração de uma grande agência que terminava com a seguinte frase: “E, além de tudo, divirta-se, porque essa nossa profissão pode ser também muito divertida”. Não era uma promessa vã. Trabalhava-se muito numa agência, mas divertia-se também com a possibilidade de se gerar ideias e soluções criativas que mudavam a história de empresas e produtos. Era um ambiente quase histriônico, é verdade, mas, no fim do dia, íamos para casa com um sorriso nos lábios. Em algum momento isso se perdeu. De uma maneira geral, as agências, pressionadas por clientes mais exigentes, foram se tornando mais sérias, caretas, e o que vemos nos seus corredores são rostos crispados e expressões de preocupação. Está certo que o momento atual carrega mais os ambientes, mas será que não pode ser diferente? Será que não conseguimos resgatar esse ambiente criativo, inspirador e até divertido dentro das agências? Parece que o mundo digital “roubou” isso das agências. Vemos esse ambiente agora em empresas como Google ou Facebook, por exemplo. É um bom ponto para reflexão. Não que tenhamos de deixar de lado toda a seriedade que a propaganda, como ferramenta estratégica, deve ser tratada. Mas acho que dá para sermos mais felizes, não? *Superintendente da Fenapro e VP da Ampro

Tompison, Valter Meu pai tinha sido boy nessa agência grande O nome dela é Creusa. Kátia, melhor dizendo. Eu a chamo de sweethand. Sou assim: um publicitário. De cada cinco palavras, falo três em inglês. E entendo uma.

Eu poderia ter sido Jonatan. Ou Wallace. Fiquei Valter. Tompison. Uma homenagem.

Outro dia me ligaram de um cliente com escritório no prédio ao lado. Era o diretor de recursos humanos (no meu tempo chefe do pessoal). Queria pôr um anúncio.

E sou publicitário. Ou melhor, tenho um balcão de classificados numa galeria de Copacabana. E, na expansão, faço também banners. E design gráfico. E estou completando um curso de informática. Vou passar a produzir conteúdo para redes sociais.

Troquei o palito que estava mascando há apenas uma semana, passei um pente no cabelo, lustrei o sapato e fui lá ver o que era. New business. Sou assim. Um publicitário.

Meus clientes são meus vizinhos: chaveiros, gasistas, fábricas de carimbos, cabeleireiros e modelos-manequins. Jovens, sedutoras, carinhosas e bonitas. Minto muito. Como elas. Não é que eu coma elas. Até como, mas não é isso que quero dizer. Minto como elas. É a nossa profissão. Tompison, Valter. Sou eu. Publicitário. Já me disseram que a agência em que meu pai trabalhava poderia me processar por usar o nome Thompison. Duvido. Tompison é o meu nome. Qualquer um deve poder usar o próprio nome na própria empresa. E eu me chamo Tompison. E tenho um balcão de classificados. E produzo banners. Desenho logotipos e faço cardápios, cartões de visita, essas coisas. Fico no fundo da galeria, depois da loja de comida árabe e o restaurante a quilo do casal de sapatões, o Big Foot’s. Toda vez que dedetizam o restaurante as baratas deles mudam para minha sala. E as minhas baratas são ciumentas, o que causa enormes brigas. Sou o único publicitário que tem uma rinha de briga de baratas. Como o Duda tinha de galos. Tenho um telefone. Só não tenho linha, pois cortaram por falta de pagamento. Mas você pode ligar para o meu celular pré-pago. Ou deixar recado na manicure. Podóloga, melhor dizendo.

Divulgação

por Vinícius Novaes

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televisão ganhou concorrentes. E esses concorrentes estão, quase sempre, guardados no bolso ou dentro da mochila. Smartphones e tablets se tornaram, hoje, novas opções de entretenimento para o consumidor. YouTube e Netflix são alguns dos exemplos. A prova de que essas mídias estão ganhando cada vez mais espaço na vida das pessoas é o estudo “IMS Video in LatAm”, que fornece um olhar sobre os espectadores de vídeos digitais e as suas atividades. A pesquisa, conduzida pela comScore, coletou informações de oito mil usuários no Brasil, México, Argentina, Colômbia, Chile e Peru, que assistiram conteúdo de vídeo digital de junho a agosto de 2015. O estudo analisou vários aspectos de consumo de vídeo digital, incluindo o perfil dos telespectadores, o uso de dispositivos, o tempo gasto, o tipo de conteúdo e a interação em relação à publicidade em vídeo. No Brasil, por exemplo, existem mais pessoas assistindo video on demand do que TV aberta: são 82% contra 73%. Essas pessoas, ainda de acordo com os dados da pesquisa, gastam um total de 13,6 horas por dia assistindo VOD – 8,1 horas a mais que o tempo gasto assistindo televisão. “Uma vez que o hábito de assistir vídeos pela internet chega numa família, ele ultrapassa o hábito de ver televisão rapidamente”, afirma Enor Paiano, VP Sênior de Partnership Sales da IMS. O executivo revela ainda quais são os produtos mais con-

Paiano: mercado latino-americano é mais voltado para TV

sumidos por esse usuário. “Os formatos mais consumidos são filmes, seriados, videoclipe e música. Esse tipo de conteúdo premium é valorizado por quem assiste esses produtos digitais”, garante Paiano. “As pessoas estão consumindo mais pela internet, é verdade, mas o conteúdo não difere tanto do que é consumido na TV”, alerta.

PUBLICIDADE O segmento de video on demand abre espaço para a publicidade. Para Paiano, com o crescimento desse nicho, os anunciantes podem ser mais certeiros no investimento. “Essa é uma área que proporciona uma segmentação mais assertiva, que pode ser baseada no comportamento do usuário e, até mesmo, na geolocalização”, explica. Sobre o futuro desse mercado, Paino diz ver uma grande

oportunidade para as marcas. “O mercado latino-americano é voltado extremamente para a televisão”, diz. “Essa questão do consumo intenso do conteúdo digital e da injeção de verbas neste novo universo ainda está sendo muito pouco explorada”, complementa. Gaston Taratuta, CEO e fundador da IMS, falou sobre a parceria que a empresa fez com a comScore. “Entender como os clientes interagem com diferentes plataformas de vídeo digital é crucial para que possamos ajudar os nossos clientes a aproveitar plenamente o vídeo digital. Alcançamos a mais de 70 milhões de usuários na região através de plataformas comercializadas pela IMS, o que torna uma pesquisa como esta inestimável para ajudar nossos clientes a entender e se envolver com seus clientes locais de maneira mais eficaz”, conta.

Mercado Marca pertence à Heineken, que já está na agência

lu l a v i e i r a

Meu nome é Thompison. Walter Thompison. De grande agência só tenho o nome. Na verdade meu nome se escreve como se fala: Tompison. E meu Valter é com “V”. Meu pai tinha sido boy nessa tal de Thompison, uma agência grande que ficava no centro da cidade.

82% assistem video on demand, garante estudo

A recepcionista não era uma mulher. Era um outdoor. Com aplique. Uniforme azul de aeromoça. Loura. Sorriso de anjo. Cruzou as pernas e eu fiquei fingindo que lia “O Balde Branco”, de junho de 1993. Não fiquei futucando o WhatsApp porque não tenho. Mas fingi indiferença. Na verdade, desejei que o diretor de recursos humanos demorasse uns cinco anos para me receber. Levou duas horas. Depois, na sua sala atapetada, me deu um texto de um anúncio procurando uma recepcionista. Achei uma tremenda falta de ética. Ainda por cima pediu desconto na comissão de agência. Resolvi dar um golpe. Perderia aquele dinheiro, mas teria alguma chance com a loura. Tirei meu cartão das mãos dele e disse que existem certos princípios dos quais eu não abdico. Não era pela comissão, mas pela traição com uma funcionária. Sou assim. Por uma mulher arrisco tudo. Ate anúncio. Na saída falei para a deusa loura: “Baby, estão procurando outra, sabia?” Ela me disse: “Sei. Vou casar com o presidente”. Ainda bem que não tenho sócios para dar explicações. Um romântico permanentemente na merda. Voltei para o escritório vazio. Felizmente as baratas tinham saído em busca de comida. Sentei na cadeira de plástico da Brahma do meu escritório e pensei seriamente em mudar de profissão. lulavieira@grupomesa.com.br

Talent Marcel conquista conta da cerveja Amstel no Brasil Divulgação

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Talent Marcel ganhou a conta de mais uma marca da Heineken Brasil. Agora, a agência passa a ser responsável pela comunicação da cerveja Amstel. A Agência, adotando seu modelo noline agency, já atende a outras marcas do portfólio da empresa, como Sol Premium, Kaiser, Kaiser Radler, Bavaria, Bavaria Premium e Xingu, e assinará a campanha de lançamento de Amstel no mercado brasileiro, no próximo mês. A Amstel é uma cerveja lager de receita europeia, que surgiu em 1870 da paixão de dois amigos por produzir uma cerveja de qualidade superior. Fabricada com ingredientes naturais, livre de aditivos, Amstel está presente em mais de 90 países e começou a ser produzida no Brasil em 2014. A primeira ação da Talent Marcel para a marca foi realizada no último dia 21, durante um jogo de futebol. Amstel foi apresentada como a cerveja exclusiva do Maracanã, no Rio de Janeiro, com algumas inserções no telão do estádio lotado. “A gente trabalha com a Heineken há quase dez anos e ficamos superfelizes com essa conta. É uma marca que está chegando no Brasil e pode fazer parte dessa história. É algo que nos deixa muito felizes”, afirma Renata Serafim, diretora-geral de planejamento da agência

Renata Serafim: meta é ganhar espaço no coração do consumidor

A executiva revelou quais são os principais desafios da nova conta. “O mercado de cerveja é muito povoado, as pessoas têm uma relação muito forte com marca de cerveja. O nosso objetivo é conquistar os consumidores. Nosso trabalho será transformar a Amstel numa marca do coração”. Neste ano, a Talente Marcel somou à sua carteira de clientes contas expressivas como: Suvinil,

líder no segmento de tintas premium; Henkel, detentora de marcas que são referência em seus segmentos de atuação; Lenovo, fenômeno atual do mercado de tecnologia e uma das maiores fabricantes de computadores pessoais; Sodimac, maior varejista do setor de construção da América Latina; CNA, uma das maiores redes de escolas de idiomas do Brasil; e Basf, empresa química alemã e líder mundial. VN

RODA VIVA

Alex Rocco deixou a direção de marketing da Nextel. O executivo saiu da companhia em outubro para ocupar a função de diretor de marketing e comunicação da Sky, onde começa a trabalhar esta semana. “Essa é uma boa oportunidade porque a Sky é reconhecida. Fiz um trabalho relevante na Nextel que poderá contribuir para uma companhia como a Sky, que é enorme e tem muita força de marca”, declara Rocco. Marcelo Miranda, que ocupava o cargo anteriormente,

não está mais na equipe da Sky. Atualmente ele é diretor-executivo no Iguatemi Empresa de Shopping Centers. A Grey contratou Felipe Santos para o cargo de diretor-geral de mídia. Pipo, como é mais conhecido, deixou a Africa, onde era diretor-geral de mídia e digital. O profissional assumiu na Grey a meta de reforçar a participação da mídia no processo criativo e na geração de conteúdo.


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30 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 9 de novembro de 2015

Cristiane marsola

quem fez

cristiane@propmark.com.br kelly dores (interina)

EXPLÍCITA ÓTICAS CAROL

gotcha/alimentos zaeli

Títulos: Visão de Qualidade e Presente de Verdade; produto: Ray-Ban; diretor de criação: Afonso Fávero; criação: Afonso Fávero, Gianpietro de Oliveira e José Alves Neto; redação: André Rafanhin; direção de arte gráfica: Mateus Lima; produtora: Mobme Filmes/Casa das Máquinas; trilha: MSG Sound Design

Títulos: Camarim e Promoção; produto: institucional; direção de criação: Carlos Coelho; redação: Jefferson Delospital e Vanessa Zimerer; direção de arte: Edgar Matos, Danilo Carvalho e Leandro Kondo; atendimento: Ana Carolina Morais e Lilian Morgado; produtora de vídeo: 511 Filmes; diretor de cena: Telso Acciole Freire; produtora de áudio: Tom Produções Sonoras; fotos: Jozzu; aprovação do cliente: Valdemir Zago e Alessandro Guerra

Estrela é Zezé Di Camargo

Não pague mico

Com caras e bocas, o ator Miguel Falabella estreia campanha da Óticas Carol, que divulga os óculos de sol e de grau da Ray-Ban. O artista começa o filme com a pergunta: “Tem coisa pior do que ver gente fazendo careta em vitrine para ver quanto custa?”. E arremata: “Não pague mico. Visão é coisa séria. Faça como eu, compre na Óticas Carol”.

“Pede Zaeli” é o mote da campanha criada pela Gotcha para a Alimentos Zaeli, gigante no sul do país. Com objetivo de entrar com força em São Paulo, a marca escalou ninguém menos do que o cantor Zezé Di Camargo, conhecido nacionalmente. O artista protagoniza os filmes “Camarim” e “Promoção”, e aparece ao lado do mascote da marca, Zaelinho. Além dos filmes principais, o cantor gravou outros cinco filmes temáticos voltados para ações específicas para supermercadistas, por exemplo. No comercial, Zezé reforça sua confiança nos mais de 25 produtos da marca. A campanha é integrada por filmes para TV, campanha de ponto de venda, rádio, jornais, revistas e ações de marketing digital, com destaque para as redes sociais.

DPZ&T  NATURA

F.biz  Pernod Ricard

DPTO  ESSER

Título: Manifesto Perfumaria; direção de criação: Marcelo Lucato; diretor de arte: Wil Silva; redator: Maneco Pires; produtora: TVC-Televisão e Cinema; direção de cena: Rafael Costa; direção de fotografia: Rafael Costa; aprovação: Roberto Lima, Denise Figueiredo, Denise Coutinho, Isabela Massoa e Vera Sousa

Título: Fórmula da Zoeira; produto: Orloff; CCO: Guilherme Jahara; diretor de criação: Marcelo Torma e Marcelo Siqueira; diretor de arte: Marcus Mesquita; redator: Erich Moreira; produtora: Sentimental Filme; diretor de cena: Gian Carlo Bellotti; diretor de fotografia: Luis Gustavo Utiyama; produção de som: Soup Records

Título: É Esser que eu quero; produto: institucional; direção de criação: Fran Abreu; criação: Cecília Pinheiro, Marcelo Guimarães, Renato Thibes, Ricardo Paes e Rose Caetano; produtora: Showlivre.com; diretor de cena e fotografia: Walter Abreu; aprovação do cliente: Alessandra Dias, Amanda Pimenta, Guilherme Blumer e Paula Gil

Perfumaria está em alta

Filme ensina fórmula da zoeira

Sabrina e Gugu viram clientes

Fotos

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A DPZ&T criou para a Natura o “Manifesto Perfumaria”. O filme é totalmente dedicado à linha de perfumes da marca, que contém ativos da Amazônia, óleos essenciais, álcool orgânico e flores. As cenas exploram o lado sensorial das pessoas, sendo que as fragrâncias são apresentadas ao som da assinatura “Nossa arte, nossa alma, sua fragrância”.

Um filme para ensinar “A fórmula da zoeira”. Esse é mote que a F.biz criou para a vodka Orloff. A ‘fórmula’ é composta de: parças + house liberada + Orloff = pura zoeira. Só depois de deixar claro que uma house party perfeita nunca está completa sem esses três itens, começa a festa meio nonsense com a entrada do Estagiário Sênior.

OS MELHORES DO ANO NO COLUNISTAS RS 2015 ESTÃO AQUI.

O apresentador Milton Neves, garoto-propaganda do Grupo Esser desde o ano passado, ganhou dois reforços de peso em nova campanha da construtora: os também apresentadores Sabrina Sato e Gugu Liberato. A comunicação, criada pela DPTO, apresenta o mote “É Esser que eu quero” e visa reforçar a imagem institucional da marca.

PRÊMIO COLUNISTAS RS 2015 #colunistasrs2015 AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO DO ANO: Matriz PUBLICITÁRIO DO ANO: Roberto Philomena (Matriz) PROFISSIONAL DE PROPAGANDA DO ANO: Diego Wortmann (JWT Porto Alegre) ANUNCIANTE DO ANO: Grupo Zaffari DESTAQUE DO ANO: Delmar Gentil - Presidente do Sinapro - RS EMPRESA DE MARKETING PROMOCIONAL DO ANO: Santo de Casa Endomarketing EMPRESA DE DESIGN DO ANO: Matriz VEÍCULO IMPRESSO DO ANO: Zero Hora VEÍCULO ELETRÔNICO DO ANO: Rádio GreNal EMPRESA DE MÍDIA EXTERIOR DO ANO: Sinergy GRANDE PRÊMIO DE PEÇA DE MÍDIA DIGITAL: “Logus - A Saga” da DZ Estúdio para Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho GRANDE PRÊMIO DE DESIGN DE EMBALAGEM: “Que Isso Fique Entre Nós” da Matriz para Cold Pressed Juice. PRODUTORAS DE VÍDEO DO ANO: Guts and Films e Zeppelin PRODUTORAS DE ÁUDIO DO ANO: Atakk e Loop Reclame DIRETOR DE ARTE DO ANO: Maurício Oliveira

PATROCÍNIO:

APOIO:

Também receberam o Prêmio Colunistas RS 2015 as seguintes empresas:

BANDITS FILMS | BONAPARTE | CADASTRA | CENTRO DETOUR FILMES | DR.SMITH! | E21 | FESCHER NEOILUSTRAÇÃO GRUPO SINOS | GUTS AND FILMS | JWT PORTO ALEGRE LOOP RECLAME | SELLING

APOIO DESTE VEÍCULO

REDATORA DO ANO: Renata Leiria


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32 j or n al p ro p a g a n d a & mar k e t i n g - São Paulo, 9 de novembro de 2015

mqueiroz@propmark.com.br

Daniel Pacifico e Rodrigo Cordeiro/Divulgação

Supercenas

MARCELLO QUEIROZ

A fotógrafa Silvana Tinelli, que lança livro em São Paulo nesta semana Lucas Mello e Felipe Mello/Divulgação

Sergio Prado/Divulgação

Clovis Mello e Gabriela Duarte conferem cena de “Ninguém ama ninguém...”

Anomaly (USA)/Divulgação

Claudia Leitte, de camiseta, com equipes da Amigos do Bem, DM9DDB e Shinjitsu

O ator Jude Law em making of do curta “Aposta de Cavalheiros”

MÍDIA CENTRALIZADA A exemplo de alguns dos grandes anunciantes que atuam no país, a Ambev estaria formando uma Central de Mídia. Segundo fontes, haveria em andamento uma “espécie de concorrência” para escolher a agência que ficaria responsável pela coordenação operacional dos trabalhos sobre a área de mídia. As avaliações, também segundo fontes, envolvem a DM9DDB (atualmente com H2OH!, Soda, Água Tônica, Sukita, energético Fusion e o Lipton Ice Tea) e a F/Nazca S&S, que atende parte da Skol e o Guaraná Antarctica. Procurada, a Ambev disse “desconhecer a informação”. DM9 e F/ Nazca também não se posicionaram sobre o assunto. Entre as principais agências da Ambev também estão AlmapBBDO (cerveja Antarctica e Pepsi), Wieden + Kennedy (Skol), Crispin Porter + Bogusky (Corona e Stella Artois) e David (Bohemia).

J&J GLOBAL Através de um convite do grupo Omnicom, trabalho da DM9DDB foi selecionado para ser a nova campanha institucional global da Johnson&Johnson. A veiculação será coordenada pela BBDO de Nova York. A DM9 foi devidamente remunerada por participar da concorrência que avaliou as propostas de ideias.

UNIVERSO RODRIGUEANO A Cine e a Europa Filmes organizam nesta segunda (9), em São Paulo, pré-estreia de “Ninguém ama ninguém... Por mais de dois anos”. O longa, dirigido por Clovis Mello, mostra cinco casais e foi inspirado na obra de Nelson Rodrigues. Gabriela Duarte e Marcelo Faria estão no elenco. O filme tem produção de Raul Doria e Nelson Rodrigues Filho.

EFÊMERO PERPÉTUO Ex-sócia e ex-diretora-presidente da novaSb, a fotógrafa Silvana Tinelli lança nesta terça-feira (10) o livro “Efêmero Perpétuo”, pela Fotô Imagem e Arte. Ele é resultado de uma pesquisa de transferência de imagens fotográficas para o papel. O trabalho, com coordenação editorial de Eder Chiodetto e design gráfico de Fabio Messias, reúne 40 imagens, entre elas oito em negativos no suporte de acetato. Silvana também pesquisou os ciclos da vida e os elementos água, ar, terra e fogo. “Essas fotografias falam poeticamente do planeta, da matéria em constante transformação, do tempo e dos afetos”, ela diz. O lançamento é na Luciana Brito Galeria, onde as fotografias do livro, impressas em papel-arroz, ficarão expostas até 17 de novembro.

BRANDED CONTENT A Diageo organizou almoço harmonizado com o Johnnie Walker Blue Label, na semana passada, em São Paulo. A empresa lançou a segunda parte do filme “Aposta de Cavalheiros”, um curta-metragem com Jude Law e Giancarlo Giannini, dirigido por Jake Scott, filho de Ridley Scott. A veiculação do filme, criado pela Anomaly, está na web.

CONTRA A FOME Outro trabalho criado pela DM9DDB estreia nesta segunda-feira (9). É uma campanha com a participação da cantora Claudia Leitte feita para a Amigos do Bem, Insituição Nacional Contra a Fome e a Miséria. Ela tem objetivo de arrecadar recursos para ações sociais que serão desenvolvidas no sertão nordestino. O trabalho conta com filme, produzido pela Shinjitsu, peças de mídia exterior, rádio, internet e mídia impressa.

APPNEXUS Com a plataforma Publisher Suite, lançada semana passada, ela passa a fazer, segundo analistas, concorrência tête-à-tête com o Google em ad-serving digital

BUNGE Ela é a empresa mais sustentável do ano pelo Guia Exame de Sustentabilidade 2015, feito pela revista Exame e o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVCes)

SMILES A empresa que controla o programa de fidelidade da Gol teve um lucro operacional de R$ 122,7 milhões no terceiro trimestre, maior do que o de R$ 119, 9 milhões da Multipulus (TAM), segundo o jornal Valor Econômico

CUPONS ONLINE Nos EUA, códigos e cartões digitais para descontos não têm tanta atenção dos consumidores. Dois terços de 1.029 pesquisados pela CreditCards. com preferem cupons encontrados em jornais, mala-direta ou outros tipos de papel

POUPANÇA Pelo décimo mês consecutivo, em outubro, ela teve volume de saques maior do que o de depósitos, uma diferença de R$ 3,26 bilhões, segundo o Banco Central

INDONÉSIA Enfrentando o kit moeda fraca, economia devagar e redução de consumo, o país asiático atravessa séria crise de redução de investimentos publicitários


São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g 33

Mercado Entidade considera inconstitucional resolução que regulamenta a propaganda de produtos como papinhas, leites e mamadeira

Abap estuda decreto sobre proibição Fotos: Other Images e Divulgação

por Kelly Dores

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propaganda de produtos que interfiram no período de aleitamento materno está proibida no Brasil, o que pode abrir um precedente para novas restrições à comunicação dirigida ao público infantil, que vem sendo alvo frequente do governo e de ONGs. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff assinou o Decreto 8.552/2015, que regulamenta a Lei 11.265/2006 e prevê a proibição de propaganda comercial de papinhas, leites, fórmulas infantis, bicos, chupetas e mamadeiras. A lei existe desde janeiro de 2006, mas não havia até agora uma regulamentação sobre o tema. Com o decreto, a lei entrará em vigor daqui a um ano, quando as empresas passarão a ser fiscalizadas pela Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária). Na prática, as fabricantes afirmam que já cumpriam a legislação, mas agora terão de se adequar a critérios mais rigorosos, como as mudanças nas embalagens, que devem trazer frases de advertência e não poderão mais conter apelo promocional. A Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) considera que o decreto é inconstitucional. A entidade afirma que está estudando, junto às demais entidades e associações, qual é a melhor solução para o caso e, enquanto isso, está orientando as agências a obedecerem o decreto. “A Constituição Federal não permite que a legislação imponha restrições à propaganda comercial de papinhas, bicos, chupetas e mamadeiras. É o que vem explícito no Artigo 220 da CF. Os produtos cuja propaganda é restringida e até proibida nesse decreto não se incluem nas exceções autorizadas pela Constituição”, afirma um trecho do comunicado da entidade. As fabricantes têm até novembro de 2016 para se adequarem e,

As embalagens de fórmulas infantis e leites passam a ser obrigadas a conter alertas do Ministério da Saúde

das mamadeiras e chupetas deverão conter informações sobre o prejuízo que podem causar para o aleitamento materno, com alertas como: “O Ministério da Saúde adverte: A criança que mama no peito não necessita de mamadeira, bico ou chupeta. O uso de mamadeira, bico ou chupeta prejudica o aleitamento materno”. Já a rotulagem de fórmulas infantis deve apresentar a frase “Aviso Importante: Este produto somente deve ser usado na alimentação de crianças menores de 1 (um) ano de idade, com indicação expressa de médico ou nutricionista. O aleitamento materno evita infecções e alergias e fortalece o vínculo mãe-filho”.

FABRICANTES Rótulos deverão ter frases como: “O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os 2 anos de idade ou mais”

Objetivo é contribuir para uma alimentação adequada das crianças

em caso de descumprimento da lei, podem ser multadas em até R$ 1.500.000. Com a regulamentação, até mesmo os anúncios de papinhas em folhetos de supermercados estão vetados, bem como qualquer tipo de promoção nas gôndolas. Há até quem compare as restrições das embalagens às de cigarros. “O que é complicado é a rotulagem dos produtos, com um monte de limitação. Vai ficar parecido com embalagem de cigarro”, avalia Lucia Cucci, diretora de mídia da Tudo, agência do Grupo ABC. “Na verdade, você deveria

ter liberdade para escolher o que dar para o seu filho”, completa. Trecho do decreto diz: “na rotulagem, são permitidas somente ilustrações para orientar quanto à preparação do produto e aquelas presentes na logomarca. Informações que sugiram semelhança com o leite materno, que coloquem em dúvida a capacidade das mães em amamentar, que indiquem o produto como mais adequado à alimentação infantil (como “baby”, “kids”, “ideal para o bebê”, “primeiro crescimento”) e que possam induzir o uso dos produtos em virtude de falso con-

ceito de vantagem ou de segurança são proibidas”. Para a Abap, o benefício social que a lei produz é, na melhor hipótese, quase nulo. “A inocuidade da lei, no que diz respeito à ‘proteção da primeira infância’, é tão grande que ela pôde ficar quase dez anos sem ser regulamentada e, portanto, sem ser aplicada. Vai ser aplicada graças a esse decreto. Nesse ínterim, a mortalidade infantil diminuiu, a expectativa de vida aumentou. Assim como já vinha ocorrendo há décadas, antes de a lei ser promulgada”. O decreto foi assinado pela pre-

sidente durante a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Segundo texto do documento, “o regulamento tem como objetivo contribuir para uma alimentação adequada de crianças menores de 3 anos por meio da promoção e proteção ao aleitamento materno e da regulamentação da promoção comercial e do uso apropriado dos alimentos, bem como de mamadeiras, bicos e chupetas”. A regulamentação também tem um peso no sentido de tachar esses produtos com alertas do Ministério da Saúde. Os rótulos

O Grupo Danone informou que “já cumpre a legislação em vigor e vai se adaptar naturalmente à nova regulamentação no prazo estabelecido, nos pontos em que for necessário”. A Nestlé, posicionada como a empresa líder em nutrição, saúde e bem-estar, diz cumprir rigorosamente a legislação referente à comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância vigente no país e que “eventuais adequações em nossas condutas com base nos critérios constantes no decreto serão prontamente realizadas para integral cumprimento às determinações legais”. A companhia afirma que possui um compromisso global de comercializar os substitutos do leite materno de forma responsável. Para tanto, cumpre com o Código da OMS (Organização Mundial da Saúde) conforme implementado pelos governos nacionais em todo o mundo, como padrão básico. Em 2014, Ninho – que conta com linhas para diversas idades – investiu R$ 93 milhões em publicidade, segundo o Ibope Monitor. Já o cereal infantil Mucilon investiu R$ 16 milhões no ano passado.


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as melhores empresas prestadoras de serviços do Brasil

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O Estadão apresenta o mais moderno e completo ranking de serviços do Brasil. Em uma pesquisa inédita, feita em parceria com a Blend New Research/HSR, empresas de 25 dos principais setores tiveram seus serviços avaliados por quem realmente importa: o consumidor.

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São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g 35

conexões

prêmio veículos de comunicação

Júri revela vencedores

O

júri do Prêmio Veículos de Comunicação revelou, na última quinta-feira (5), os vencedores em 30 categorias (veja lista completa ao lado), referentes ao ano de 2015. Entre os ganhadores estão a Globo (TV aberta), Gloob (TV por assinatura), Band AM, Jovem Pan FM, O Estado de S.Paulo, Veja e Rolling Stone Brasil. A premiação é um reconhecimento aos veículos e aos profissionais que mais se destacaram no período. O destaque do ano foi para o programa “MasterChef”, da Band; o Profissional de Veículo é Antonio Manuel Teixeira Mendes (superintendente da Folha de S.Paulo) e o Profissional de Mídia é Paulo Gregoraci (vice-chairman e COO da WMcCann Brasil). O prêmio, promovido pela revista Propaganda, da Editora Referência (que também edita o propmark e a revista Marketing), chega a sua 29ª edição. Participaram do júri, os integrantes da Academia Brasileira de Marketing: Antonio Jacinto Matias (Fundação Itaú Social), Armando Ferrentini (Editora Referência), Einhart Jacome da Paz (Paz Comunicação), Francisco Alberto Madia de Souza (MadiaMundoMarketing), Gilmar Pinto Caldeira (consultor), José Estevão Cocco (J.Cocco Comunicação e Marketing), Marcos Cobra (Instituto Latino-Americano de Marketing e Vendas) e Milton Mira de Assumpção Filho (M.Books do Brasil). Antes da escolha dos vencedores pelo júri da Academia Brasileira de Marketing, existe uma etapa inicial para eleger os finalistas, quando são consultados os profissionais de mídia das principais agências de publicidade brasileiras. Esses profissionais recebem uma lista com as categorias e indicam, espontaneamente, os veículos que mais se destacaram no ano, em cada uma delas.

Os vencedores CategoriaS TV Aberta TV por Assinatura TV Regional Rádio AM Rádio FM Rádio Regional Jornal de Assuntos Gerais

VeículoS/PROFISSIONAIS

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CURTA-METRAGEM “Em relação à nota “Memórias Artísticas”, da coluna Supercenas (edição 2571), gostaria de dizer que fiquei muito feliz com o interesse dado ao meu filme. Todo apoio ao cinema independente é importante, tanto para seus realizadores quanto para o crescimento do mercado audiovisual como um todo. Aproveitando, gostaria de esclarecer que o festival em Berlim citado na nota refere-se ao International Film Awards Berlin 2015, que ocorreu no último mês de setembro.” Rafa Câmara Digital 21 São Paulo - SP

Jornal de Economia

INVESTIR NA CRISE

Jornal Popular

“Muito oportuna e interessante a

Jornal Regional Jornal Gratuito Revista de Assuntos Gerais Revista Masculina Revista Feminina Revista de Negócios Revista Customizada

Revista Celebridades Revista Segmentada Revista Mercado de Luxo Veículo de Esportes Mídia Out of Home WEB Portal WEB Site Veículo de Comunicação WEB Serviços Destaque do Ano Lançamento do Ano Profissional de Veículo Profissional de Mídia

Prêmio

“Caro Armando, Muito obrigado! O prêmio Profissional de Veículo do Ano, do 29º Prêmio Veículos de Comunicação, muito me honra e ganhá-lo em um ano tão difícil para a nossa indústria e o país acaba tendo um sabor ainda mais especial. Um grande abraço.” Antonio Manuel Teixeira Mendes Superintendente da Folha de S.Paulo São Paulo - SP

Veículos Experiência serve como teaser

TV Globo estreia novela na internet

Revista Decoração Revista Jovem

visão da executiva Thais Hagge, da Unilever (Entrevista da edição nº 2571), ressaltando a importância de investimentos para que as pessoas entendam o valor das marcas.” Márcia Ribeiro São Paulo - SP

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ela primeira vez a Globo lançou uma novela – mais precisamente na última terça-feira (3) – na web antes da TV. Pelo Gshow, também pelo Globo Play, o telespectador pode assistir ao “capítulo zero” de “Totalmente Demais”, próxima trama das sete, que estreia nesta segunda-feira (9). O capitulo – disponível no link http://gshow.globo.com/tv/ noticia/2015/11/totalmente-demais-lanca-capitulo-zero-assista.html – conta com participação dos atores Fábio Assunção (Arthur), Juliana Paes (Carolina), Marina Ruy Barbosa (Eliza), Felipe Simas (Jonatas), Sergio Malheiros (Jacaré), Daniel Rocha (Rafael), Leona Cavalli (Gilda) e Paulo Rocha (Dino).

Trata-se de um conteúdo produzido para a web que não adianta ou compromete o que será visto na TV nesta semana, mas funciona como uma espécie de teaser e, naturalmente, de uma experiência da TV Globo com a tela digital. A autora da novela, Rosane Svartman, afirma que a equipe queria unir a internet e a televisão, mas sem entregar muita coisa. “A ideia do ‘capítulo zero’ é completamente inovadora e o projeto só deu certo porque foi abraçado por diversas áreas da emissora”, diz. A ideia é mesmo que o público fique curioso. “Totalmente Demais” é escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, com direção geral de Luiz Henrique Rios e direção de Marcus Figueiredo, Noa Bressane, Luis Felipe Sá e Thiago Teitelroit.


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Marcas & produtos

Neusa Spaulucci

nspaulucci@propmark.com.br

Tim-tim!

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A Martini lançou dois prosecco, um deles rosé, ambos vindos de Treviso, na Itália. Segundo a empresa, o Martini Prosecco possui aroma de flores frescas com toques de maçã, pera, banana e tomilho. Com sabor frutado, o espumante combina com aperitivos e pratos principais. Já o rosé combina aroma de flores e frutas de verão como rosas, morangos silvestres e framboesas. Com um toque de pimenta-do-reino, tem sabor meio-seco e acompanha bem pratos frios e frutos do mar.

Sensível A Sensodyne colocou no mercado o seu True White, que promete branqueamento para dentes sensíveis. Segundo a empresa, ele se destaca “por ser dez vezes menos abrasivo que muitos cremes dentais branqueadores de uso diário”. A marca afirma que Sensodyne True White possui “índice de abrasividade de 13 pontos, enquanto outros cremes dentais do mesmo segmento registram até 200 nessa mesma escala”.

Tropa A Leroy Merlin investe em campanha de fidelização inspirada nos Stormtroopers, soldados da Nova Ordem, de “Star Wars: o despertar da força”, que tem estreia prevista para dezembro. The Marketing Store criou uma caneca de cerâmica exclusiva para a rede inspirada no novo design do capacete da tropa. A grande maioria das lojas recebeu a promoção “Celebre Star Wars”, que presenteia com a caneca clientes que efetuarem compras acima de R$ 350 no cartão de crédito da empresa Celebre. A mecânica da promoção contempla ainda clientes não-portadores do cartão. Para esses, o brinde será um dos copos temáticos do filme.


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