Divulgação
Mobilidade Montadora lançou a plataforma “Por uma rua melhor”, que teve início com a
irreverente campanha “Vacilão”, mostrando a responsabilidade das pessoas no trânsito pág. 22
Carequinhas sÃo Globais
ANO 49 - Nº 2494 - São Paulo, 21 de abril de 2014
R$ 9,00
Campanha criada pela Ogilvy Brasil para o Graacc, contra o câncer infantil, ganhou adesão de vários países. pág. 11
Área digital tenta reduzir divergências Uma iniciativa do IAB (Internet Advertising Bureau), financiada pelos sete maiores portais brasileiros, irá medir o investimento publicitário na internet de forma independente. A mensuração será feita em parceria com a empresa comScore, que analisará os valores tanto de quem vende publicidade digital quanto de quem compra – no caso, agências e anunciantes. O objetivo é ter um número mais preciso do digital, que está subestimado nas projeções, avalia Marcelo Lobianco (foto), vice-presidente-executivo do IAB. Na estimativa da organização, a internet já representa 18% do bolo publicitário, mas o valor diverge dos dados de institutos como Nielsen e Ibope. Para o IAB, a distorção ocorre porque empresas como Google e Facebook, além de verticais como mobile e adnetworks, não são contabilizadas atualmente. pág. 7
Alê Oliveira
Vice combina modelos
Marçal Neto
Neymar faz Série traz polêmica jurados do com Lupo Cannes Lions Craque do Barcelona mostra cueca da patrocinadora em partida da Liga dos Campeões. Empresa disse que foi surpreendida. pág. 11
O propmark abre uma série de entrevistas com os jurados brasileiros no Cannes Lions. Nesta edição, Maurício Mota e Fabio Saboya. págs. 18 e 19
EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO
19/5/2014
Cinco anos após chegar ao Brasil, a Vice Media tem contratos com marcas como Skol e Volvo e vem duplicando seu faturamento ano a ano. Em entrevista, Tony Cebrian (foto), CEO da companhia, fala da estratégia da empresa, que mistura conteúdo editorial e de marca. pág. 17
ÍNDICE Editorial ................................................................................. 2 Dorinho .................................................................................. 2 Fiap 2014............................................................................... 4 Madia ...................................................................................... 4 Romário é estrela de Havaianas ......................... 4 Skol tem nova campanha ........................................6 Lula Vieira ............................................................................6 IAB irá medir internet ................................................. 7 Beyond the Line ...............................................................8 Mundo.com.........................................................................8 Arena discute empreendedorismo ....................8 Oster tem primeira ação no Brasil ....................C 9 Santa Clara cria para Eudora ................................M 9 Começa ação contra exploração .....................10 Neymar faz merchandising em jogo ...............Y11 "Carequinhas" ganha adesão ...............................CM11 Marcas & Produtos...................................................... 12 MultiGrip investe na mídia ...................................MY15 Cannes Lions 2014 ......................................18, 19 eCY21 Fiat lança "Por uma rua melhor" .................... 22 CMY Entrevista........................................................................... 25 K Malwee investe no outono/inverno............... 28 Mercado debate restrição em Brasília ........ 28 Click conquista Under Armour ......................... 28 Breaks e Afins................................................................. 29 Quem Fez ........................................................................... 31 Supercenas....................................................................... 32
Veja anúncio na página 5
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j o r n A l p r o p A g A n d A & m A r k e t i n g - São paulo, 21 de abril de 2014
editorialp+m por Armando Ferrentini aferrentini@editorareferencia.com.br
Governar um país do tamanho do Brasil e do tamanho dos seus problemas é mais sério do que parece
A AlmA do negócio 1. Em mais uma edição do Arena do Marketing, promovido pela Folha em parceria com a ESPM, o entrevistado-convidado, Marcos Quintela, presidente da Y&R (Grupo Newcomm), iniciou sua participação falando do começo da sua vida profissional no setor do entretenimento. Quintela lembrou dos tempos de criança, fazendo ponta na programação da Globo. Mais tarde, já na adolescência, integrou o grupo Dominó, versão brasileira dos Menudos. Seu despertar para os negócios, afirmou, começou aí, quando seus companheiros de grupo preocupavam-se no manejo dos instrumentos musicais e ele enxergava um pouco mais adiante, na receita dos shows que nem sempre cobriam as despesas. A partir de 1991, virou agente da apresentadora Eliana, integrando-se de vez no show business. Trabalhou muito, ganhou dinheiro, revelou talentos, assistiu a muitos fracassos e teve a sorte, segundo faz questão de registrar, de conhecer em 2004 o empresário-publicitário Roberto Justus, já com 30 anos de atividades como empreendedor do meio. Justus o convidou para montar inicialmente uma agência de promoção e eventos, ponto de partida no Grupo Newcomm para chegar à presidência da Young & Rubicam em 2010, tornando-se sócio do grupo. Este introito em um espaço editorial é de certa forma proposital, sinalizando para a evolução do entretenimento na comunicação do marketing e o seu casamento cada vez mais estreito com as disciplinas da mesma. O profissional – hoje empresário – que começou cedo a colocar a sua vocação à disposição do mercado, identificando rapidamente o seu verdadeiro lugar no complexo mundo da comunicação, preside a maior agência de propaganda do país pelo ranking de faturamento, posição por esta ocupada já há anos seguidos. Diante dessa constatação, convém lembrar a observação de José Francisco Queiroz, vice-presidente de marketing da ESPM e anfitrião de Quintela no evento, juntamente com a jornalista Patricia Campos Melo, da Folha.
Jornalista responsável Armando Ferrentini Diretores Armando Ferrentini e Nello Ferrentini Diretor de redação Marcello Queiroz editores Neusa Spaulucci Karan Novas (Site) Alê Oliveira (Fotografia) editores-assistentes Daniel Milani Dotoli e Kelly Dores repórteres Andréa Valerio, Keila Guimarães e Thaís Azevedo (SP) Claudia Penteado (RJ) Ana Paula Jung (RS) João Coscelli (Site) especialista em Comunicação Digital Felipe Collins Figueiredo editor de arte Adunias Bispo da Luz assistente de arte Régis Schwert Diagramador Sérgio Osni Paiva revisores Alexandre Oliveira e Daniel Bonomo assistente Vanessa Franco de Bastos site
Segundo Queiroz, a atual geração de estudantes de marketing e propaganda tem como objetivo número um montar o seu próprio negócio, contrariando gerações imediatamente anteriores da escola, cuja meta era a obtenção de um emprego em uma grande agência de propaganda. Na carona da observação de Queiroz, Quintela assinalou que a era pós-digital tem provocado uma série de impactos na vida das pessoas, abrindo maior número de espaços para novas empresas, novos produtos e serviços em todos os ramos da economia. E completou recomendando o detalhe mais importante em todas as épocas: o preparo, a busca do conhecimento, a boa formação profissional. Uma boa notícia para os criativos foi o presidente da agência nº 1 do nosso mercado reconhecer que a criação publicitária é e sempre será a alma do negócio. 2. Notícias desencontradas sobre a aquisição pela Petrobras da refinaria de Pasadena, assunto que se arrasta há semanas no noticiário nacional, desembocando no início da Semana Santa com a versão oficial em uma página paga pela Petrobras nos principais jornais e revistas do país – além do espaço publicitário nos meios eletrônicos – aproveitando depoimentos no Congresso Nacional da presidente da empresa estatal Graça Foster e do seu ex-diretor Nestor Cerveró, tendem a esfriar daqui para frente. Mas, fica a sensação para o contribuinte mais sensato
O Propaganda & Marketing é uma publicação da Editora Referência Ltda. Rua François Coty, 228 São Paulo - SP - CEP: 01524-030 Tel.: (11) 2065-0766 As matérias assinadas não representam necessariamente a opinião deste jornal, podendo até mesmo ser contrárias a ela.
Fique à ALTURA das suas IDEIAS LEIA, ASSINE. 11-2065.0739 0800.015.4555 RE VISTA
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setembro 2011
Quem lê pensa mais alto
. nº 464 . ano 45
. www.revistamarketi
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Movidos pela
inovação!
No mês em que completa 45 anos, com grandes nomes a Marketing apresenta do setor falando uma reportagem como o Mio, carro-conceito sobre marketing 3.0, crowdsourcing especial da Fiat criado em e cases parceria com os consumidores
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Presidente do Cade, Magalhães Furlan Fernando de analisa as fusões que têm ocorrido no Brasil e adianta como será a campanha de 50 anos do conselho
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NEUROCIÊNCIA Para produção da pesquisa “Emotionology”, que mediu o impacto emocional de conteúdos de TV e comerciais no telespectador, a Turner firmou parceria com o Instituto Holandês Neurensics, da Universidade de Amsterdã, com especialistas em estudos de neurociência aplicada e com a Unicamp. Conduzida a partir da avançada técnica MRI (ressonância magnética de imagem funcional), a investigação mapeou as emoções e respostas subconscientes a filmes e comerciais.
DE
2011 31ª edição do Prêmio Profissionais de Marketing presta uma homenagem aos de maior destaque executivos nacional e também no mercado no exterior
RESSONÂNCIA Cada exame para a pesquisa da Turner teve numa sessão de até 1h30, cujo voluntário era monitorado enquanto assistia a filmes e comerciais dentro do aparelho de ressonância. Ao todo, 72 pessoas no Brasil, México e Argentina participaram dos testes. Além das análises com MRI, o “Emotionology” contou ainda com pesquisas quantitativas com 2,7 mil pessoas. O resultado do estudo será apresentado em maio, em São Paulo. LINGUAGEM A Ipsos anunciou acordo global com a empresa londrina Realeyes para o fornecimento de medidas de “Codificação de Atividade Facial e
Quando a ideia vem primeiro Paulo Queiroz* Um grupo de amigos, todos bem jovens ali na faixa dos seus 25 anos, decide fazer a melhor viagem de suas vidas. Estão em busca daquela sensação de conquistar o mundo com uma experiência inesquecível e aí percebem que, antes da saída, precisam fazer uma escolha: qual rota farão? Eles se deparam com três possibilidades. Na primeira, conhecerão as capitais do mundo. Uma bela viagem, por lugares esplêndidos e o conforto dos aviões, ônibus, trens, carros de luxo. Na segunda, o esquema é 100% aventureiro com mochilão nas costas e o desafio de se virar em caminhos desconhecidos. Já a terceira opção é fazer uma viagem onde quem determina o caminho é o destino. Nesta, os amigos deverão estar prontos para encarar as trilhas on-road e as off-road. Na DM9, celebrando este nosso ano 25, optamos pela última: uma viagem em busca de ideias que encantem o mundo em uma trilha que será on e off. Precisávamos de um carro 4X4 e, imediatamente, começamos a equipá-lo. A agência ganhou novo posicionamento: “DM9. A ideia vem primeiro”. O nosso destino estava estabelecido. A ideia passava a ser mandatária do caminho e seu piloto teria o apoio irrestrito de toda a equipe. Marco Versolato, VP de criação, reformulou sua estrutura. Contratou gente do mercado, promoveu profissionais, mudou processos, implementou uma nova maneira de pensarmos os caminhos off-road. Trouxe para a agência uma nova maneira de trabalhar com o digital, integrando-o completamente ao processo.
criação, Laura Chiavone, VP de planejamento, Marcelo Passos, VP de atendimento, Adrian Ferguson, VP de mídia, Rodrigo Leoni, CFO, Maria Eduarda Lomanto, diretora de RH e Lana Pinheiro, diretora de comunicação. Esta composição multidisciplinar do grupo gestor nos permite pensar, discutir e refletir sobre todo o processo da agência. Desde a hora em que recrutamos os melhores talentos que contribuirão para as melhores ideias, passando pelo caminho de como as planejamos, criamos, vendemos, executamos e veiculamos até como as trabalhamos no mercado para a construção da reputação da nossa marca. Tudo isso sempre comprometido e orientado para a saúde financeira da nossa agência. Com este grupo trabalhando para a DM9 e não ao contrário, começamos a perceber que nossa estrutura de cargos estava defasada. Estávamos construindo um novo modelo mental de gestão muito mais ágil e enxuto que não combinava com uma estrutura tão verticalizada. Era preciso aproximar todos do processo decisório. Reduzimos os níveis hierárquicos e demos mais autonomia às pessoas. Em paralelo, investimos em tecnologia para que nossos talentos se dedicassem mais ao pensamento, à inteligência do processo do que à execução. Trouxemos novos softwares, novas máquinas, uma sala digital com uma nova maneira de tratar o big data e, em breve, novo programa de treinamento para funcionários e também para os talentos que estão chegando ao mercado de trabalho.
Enquanto reformulava sua equipe direta, Versolato era também um dos integrantes de uma profunda mudança de gestão da agência. A estrutura piramidal do processo de decisão foi implodida. O comando não viria mais de uma pessoa só, viria de um grupo de 9 profissionais que deliberariam juntos sobre o nosso negócio. Todos profissionais de grande reconhecimento do mercado, com mind set digital e compromisso com trabalho coletivo:
Neste ano 25, a DM9 refaz seu pacto com a ideia e olha para o futuro. Essa, acreditamos, é a melhor maneira de agradecer e homenagear todos os grandes líderes da indústria que fizeram a DM9 ser a marca que é hoje. Uma agência que, criada por Nizan Guanaes e Guga Valente e que foi comandada pelos melhores pilotos do Brasil – a lista é imensa e citar nomes seria certamente incorrer em alguma injustiça –, não pode seguir outro caminho que não seja o de celebrar o hoje já pensando no amanhã.
Alcir Gomes Leite e eu, copresidentes, Marco Versolato, VP de
*Copresidente da DM9
de que houve algo de podre no reino da Dinamarca. Tudo porque a diferença entre US$ 42,5 milhões pagos pela Astra na obtenção da refinaria (ou mesmo US$ 360 milhões com gastos adicionais feitos pela empresa belga) e o exorbitante valor de US$ 1,2 bilhão investido depois pela Petrobras para adquirir a mesma refinaria é exatamente isso: exorbitante. A tranquilidade demonstrada por Graça Foster, mesmo quando admitiu ter sido um mau negócio para a Petrobras, nas suas explicações aos parlamentares, e que foi repetida por Nestor Cerveró, poderia ter sido suficiente para acalmar os ânimos gerais. Foram no mínimo bons atores. Mas a enorme diferença de valores – o “x” da questão – não teve defesa, a não ser na tentativa feita por ambos de separar bem as duas épocas de ambas as transações: a da compra pela Astra e, depois, a da compra pela Petrobras. Se essa distância de datas fosse de décadas, seria até plausível a colossal discrepância de valores. Décadas, porém, não cabem entre 2006 e 2012. Ninguém quer destruir a Petrobras. Daí o inconformismo. 3. As trapalhadas oficiais – para dizer o mínimo – não param por aí. De uns tempos para cá, bastar consultar o noticiário de todas as plataformas, diariamente, para observarmos sem dúvida, com um misto de revolta e até tristeza, que elas se multiplicam. Quem tomou conhecimento da suspensão da divulgação da Pnad Contínua (pesquisa que mede o desemprego nacional, desenvolvida pelo IBGE) percebe que os erros replicam nos mais diferentes setores onde o governo atua (e atua quase em tudo).
Linguagem Corporal”. Segundo a Ipsos, a Realeyes oferece análise de emoções, aplicável em grande escala e com boa relação custo-benefício, utilizando uma plataforma que mede como as pessoas se sentem ao assistirem o conteúdo de propagandas e comunicações. Ainda conforme informações da empresa, a análise é feita através de câmeras web e câmeras de celular que capturam as reações de consumidores durante a pesquisa. As emoções são registradas em tempo real para fornecer às marcas análises que identificam emoções universais usando aplicativos inteligentes bem como medidas psicológicas para o nível de atenção e frequência cardíaca. INTEGRAÇÃO A Ipsos diz que vem integrando cada vez mais a codificação facial a testes de propagandas e outras avaliações de mídia para captar o engajamento geral dos consumidores a cada momento da comunicação. A empresa afirma que a tecnologia já foi aplicada em estudos em 15 países e já foi usada por diversos clientes. GRADE A NET vai finalizar no próximo dia 29 a implementação da nova organização de canais, nas cidades onde atua. A reorganização, que teve início em setembro de 2013, termina com a mudança em algumas cidades das regiões Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. O agrupamento por temas, segundo a empresa, deu-se como resposta à demanda da própria base de assinantes, indicada em pesquisas com os clientes. PARCERIA O Grupo Bandeirantes e o Rdio são parceiros agora e criaram a Rdio Band Música. O acordo vi-
sa expandir o alcance do Rdio no Brasil, além de ampliar a atuação da empresa de mídia brasileira no meio digital. A expertise do Rdio será aproveitada em todos os veículos do Grupo Bandeirantes. Serão realizadas ações de cross media com as emissoras de rádio e veículos como o jornal Metro, plataformas de mídia out of home, o portal Band.com.br e até programas de TV contarão com ações. SOB NOVA DIREÇÃO A nova diretoria da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) para o biênio 2014/2016 será apresentada oficialmente na próxima quinta-feira (24), em São Paulo. João Campos vai substituir João Batista Ciaco na presidência da entidade. COLUNISTAS BRASIL A cerimônia de entrega dos prêmios do Colunistas Brasil 2013 será realizada na noite de 13 de maio, no Terraço Itália (SP). As reservas poderão ser feitas com Nanny ou Marlene, pelo telefone (11) 2065-0766. VOCÊ SABIA? Que o Corinthians está em tratativas com autoridades esportivas da China com o objetivo de emprestar seu nome a um clube de futebol local? Maria Teresa Publio Dias, do setor de Marketing do Corinthians, já viajou para lá para o acerto dos detalhes dessa iniciativa comandada pelo presidente Mario Gobbi. FRASES 1. “O que entorna um copo d’água é uma gota e não todo o seu conteúdo.” (Sabedoria popular portuguesa)
Em ano eleitoral como este, o aumento da divulgação de equívocos (vamos chamar assim) é constante. A impressão que fica desta feita, porém, é a de que há um descontrole geral na gestão nacional, proporcionando frases vindas da chamada voz do povo, que têm contribuído para um pensamento nacional pouco favorável à administração pública: “O país está quebrado” é uma delas. Outra: “Até quando vamos aguentar esses desmandos?”. Há muito mais no repertório nacional, que deveria preocupar quem ocupa o poder e não provocar reações de desavenças juvenis. Governar um país do tamanho do Brasil e do tamanho dos seus problemas é mais sério do que parece. 4. Humberto Mendes, vice-presidente da Fenapro e colaborador bissexto do propmark, em e-mail: “Acabei de ler a matéria ‘Concorrências provocam críticas...’, no propmark de 14/4. Esse assunto sempre permeou as nossas discussões não só na Abap Nacional, como também aqui na Fenapro. Trata-se de um tema que jamais se desatualiza, infelizmente. Em 2009 a Fenapro e a Aba publicaram em conjunto o Guia da Melhor Prática, para a seleção de agências de propaganda, onde procuramos colaborar para a melhoria das relações entre anunciantes e agências, visando minimizar a maior parte dos problemas citados na matéria do propmark. Por oportuno, acabamos de colocar no mercado nova edição revista e atualizada do Guia, pois acreditamos que é possível haver maior transparência, ética e profissionalismo na relação agência e anunciante. Exemplares à disposição dos interessados, bastando solicitar pelos fones (11) 3816-2238 ou 3816-0231, ou acessar www. fenapro.org.br”.
2. “Eu me sinto mais livre quando começo a ler.” (Adriana, 12 anos, aluna do fundamental em S. Paulo, ao Jornal Nacional, TV Globo, 12/4) 3. “Um dos enigmas da liderança é que a autenticidade – muitas vezes esquisita, às
vezes enlouquecedora – de gente como sir Alex Ferguson ou Steve Jobs, não pode ser ensinada. Você reconhece quando a vê e percebe quando ela vai embora.” (The New York Times International Weekly, reproduzido pela Folha, 15/4)
DORINHO
S達o Paulo, 21 de abril de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g
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j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 21 de abril de 2014
fiap 2014
Argentina é o país com mais inscrições Alê Oliveira
por Kelly Dores
A
crise que atingiu os festivais internacionais ainda ronda o Fiap (Festival Ibero-americano de Publicidade), que chega à sua 45ª edição um pouco menor que nos anos anteriores em quantidade de inscrições. De acordo com Daniel Marcet, diretor-geral do Fiap, o festival recebeu aproximadamente 2,9 mil inscrições, número similiar ao do ano passado. Ele diz que o “problema” é que os grandes grupos de comunicação estão concentrando esforços no Cannes Lions, em detrimento de outros festivais. “Ficamos 2% abaixo do ano passado, que já tinha sido um ano com 20% a menos. Mas ainda há agências que estão carregando o material, porque tiveram problemas e demos um tempo para elas. Vale lembrar que o Fiap é o único festival que dá possibilidade de somar pontos no Gunn Report”, diz Marcet. Uma novidade este ano é que a Argentina foi o país que mais inscreveu no Fiap, ultrapassando o Brasil, que ficou em segundo lugar e vinha mantendo a liderança nos últimos anos – em 2013, a AlmapBBDO foi a Agência do Ano pela sétima vez. Mas, de acordo com Marcet, os dois países estão muito próximos em número de peças. Ou seja, ao que tudo indica, a briga entre brasileiros e argentinos será grande. O destaque fica por conta da programação que, segundo Marcet, está maior e mais forte este ano. “O programa está mais forte com Rui Porto apresentando Havaianas, por exemplo, e um monte de CMOs de empresas que são gigantes e bons anunciantes nos Estados Unidos”, afirma Mar-
cet. Outro palestrante de peso é o magnata da mídia Rupert Murdoch, dono da News Corporation, holding que controla títulos como The Times, The Sun e The Sun on Sunday, além dos canais Fox e Sky. O tema central dos seminários nesta edição é “Pensando sobre a influência dos próximos cinco anos”. E, nesse sentido, o Fiap também vai tocar em um assunto sensível para a indústria, que é a necessidade de redução de custos. “Um dos seminários mais interessantes tem a ver com o que está acontecendo com a nossa indústria, que é a necessidade das agências de baixar custos. O tema será apresentado pelo argentino Martin Noé, que mostrará uma ferramenta nova para ajudar os anunciantes e as agências a reduzirem custos. Esse é um tema que a indústria tem que prestar atenção”, reforça Marcet.
al, Interativo, Inovação em Meios, Design, Relações Públicas e Imprensa, Campanhas Integradas e Criatividade Efetiva.
BRASIL
ANUNCIANTES Outro ponto que o diretor-geral do Fiap destaca é que a aliança firmada com a Associação de Agências Hispânicas de Publicidade (AHAA), dos Estados Unidos, proporcionou que o festival ficasse mais próximo dos anunciantes e dos veículos. “Propaganda é uma indústria muito dinâmica, que está evoluindo rapidamente, e um festival de propaganda tem que estar à frente, acompanhando essa evolução, e a aliança que a gente fez com agências hispânicas foi interessante para o Fiap chegar a um público que antes não atingia, que são os grandes anunciantes e os meios”, ressalta. Outra ideia de Marcet é aproveitar mais a praia e o ambiente descontraído de Miami para fazer atividades ao ar livre. “O objetivo é ter um programa mais dinâmico para o ano que vem, com atividades fora do hotel”, conta. Ele também diz que outro objetivo é realizar mais ações em outros
Daniel Marcet: festival recebeu cerca de 2,9 mil inscrições, número similar ao do ano passado
países para divulgar a criatividade da região. Sobre a nova categoria Criatividade Independente em Redes Sociais, Marcet afirma que esperava que a adesão fosse maior, mas acredita que é uma disciplina que tem tudo para crescer nos próximos anos. O Fiap será realizado entre os próximos dias 28 e 30, no Eden
Roc Renaissance Hotel, em Miami Beach. Criado em 1969 na cidade argentina de Rosário, o festival teve sedes itinerantes pela região até 1990 e durante 20 anos foi realizado em Buenos Aires. Em parceria com a AHAA, o Fiap transferiu-se para Miami em 2012, onde conseguiu reunir profissionais representando quase
todos os países latinos e da Península Ibérica que concorrem com suas peças. Com a nova categoria Criatividade Independente em Redes Sociais, o Fiap julgará este ano peças em 13 áreas no total: Televisão/Cine; Gráfica, Via Pública, Rádio, Promo e Marketing Direto, Técnicas de Produção Audiovisu-
O Brasil terá 12 representantes nos júris de diversas áreas do Fiap. O país será representado por Cris Duclos, diretora de imagem e comunicação da Vivo, que vai liderar o júri de Criatividade Efetiva; Patrícia Carbonell, sócia da Perspectiva Comunicação, que participará do júri de Relações Públicas e Imprensa; Mario D’Andrea, presidente e CCO da Dentsu Brasil, que presidirá o júri de Televisão/Cine e participará das áreas de Campanhas Integradas e Copa Iberoamerica; enquanto Fred Gelli, fundador da Tátil Design, em Design; Fabio Seidl, vice-presidente de criação da Lapiz/Leo Burnett, de Chicago, em Gráfica; Rodrigo Butori, diretor de criação da La Comunidad, de Miami, em Inovação em Meios; Edu Tibiriçá, sócio e produtor-executivo da BossaNovaFilms, em Técnicas de Produção Audiovisual; Flavio Casarotti, diretor-geral de criação da Y&R, em Gráfica; Alexandre Peralta, CEO da Peralta São Paulo, que participará do júri de Inovação em Meios; Marco Gianelli, o Pernil, redator da AlmapBBDO, que será jurado em Rádio e Promo; Flávio Medeiros, diretor de criação da Heads RJ, que será jurado em Internet; e Eco Moliterno, head of digital da Africa, e que julgará a nova categoria Criatividade Independente em Redes Sociais. Dois alunos da Anhembi Morumbi vão representar o país na Maratona de Jovens Criativos. Os estudantes do curso de Publicidade e Propaganda selecionados para o festival são Thiago Ribeiro, estagiário da Peralta, e Marcelo Lima, assistente de arte da Gaia Creative.
Campanhas Em filme da AlmapBBDO, Baixinho fica apenas com o pé direito da sandália
madia “A realidade é dura, mas ainda é o único lugar onde se pode comer um bom bife...”
Woody Allen
Comer bem De tempos em tempos as pessoas procedem a uma necessária, natural e espontânea releitura sobre o que é comer bem. Há 60 anos era comer em casa, com a família, em torno da mesa. Há 40 comer em um bom restaurante ou num restaurante onde havia uma sequência e rotina de pratos a cada dia da semana: segunda, virado à paulista; terça, bife rolê ou dobradinha à moda do Porto; quarta, feijoada; quinta, macarronada; sexta, bacalhoada; sábado voltava a feijoada e domingo, com a família, no macarrão da mama, lasanha, e outras preferências ou especialidades. Em casa. Mais adiante, ou de 30 anos para cá, comer em fast-food, depois nas praças de alimentação dos shoppings, e tendo como derivativos rodízios e comidas por quilo, e muito mais... Chega! Independentemente da grana, as pessoas, sempre que o tempo permite, querem comer gostoso, num lugar legal, e preço que caiba no bolso ainda que com algum sacrifício. E aí nasceu o chamado “Casual Dining” que toma conta do Brasil e salta direto para o primeiro lugar na preferência das famílias brasileiras. Onde começa essa história? Na sensibilidade de empresários de grande visão e maior competência. Peter Rodenbeck e Salim Maroun, que juntos introduziram o conceito no Brasil, mais que atendendo um desejo latente no consumidor e não percebido pelos demais players, com a marca Outback. Hoje sob a presidência e comando de Salim. Em pouco tempo mudaram o campo do jogo e se tornaram, 15 anos depois, a operação Outback Brasil, referência mundial de uma rede de mais de 1200 lojas em 21 países. São mais de 50 unidades que vendem 130 mil “bloomin Onions” por mês, e 250 toneladas de costela de porco. Segundo Salim, “o consumidor está cansado de comer em praças de alimentação”. Diante da fama e da fortuna que Outback vem fazendo por aqui, outros gigantes do “Casual Dining” começam a desembarcar. Alguns já mais que instalados, como Applebee’s, outros aportando como Oliver Garden, Red Lobster, Cheesecake Factory e PF Chang´s. Assim como manifestações locais ganham consistência, como é o caso de Madero, que há oito anos abriu sua primeira unidade na cidade de Curitiba, atendendo em muitos dias mais de 1000 pessoas, que buscam um lugar agradável e digno para comer um de seus 45 pratos do cardápio a um preço que oscila entre R$ 20 e R$ 40. Neste momento abrem quatro restaurantes em São Paulo e até o final do ano, com investimentos de um fundo, totalizam 47 restaurantes em cinco Estados. Ou seja, mudou de novo. Na absoluta falta de tempo ainda socorre-se do fast-food, a comida por quilo, o rodízio, o sistema buffet. Mas, com um pouquinho mais de tempo, e junto com a família, comida gostosa, servida com qualidade, atenção e carinho, num ambiente moderno e acolhedor. É o que queremos. Ao menos e por enquanto. famadia@mmmkt.com.br
Havaianas convoca Romário Fotos: Divulgação
O
ex-craque e atual deputado federal Romário é a celebridade escolhida pela Alpargatas para estrelar o novo comercial de Havaianas. Com produção da Cine e direção de cena de Clovis Mello, a peça, que traz o humor característico dos filmes da marca, deixa claro que, entre todas as equipes de futebol do mundo, o pé direito é dos brasileiros, reforçando a torcida pela seleção. No filme, o Baixinho chega a uma loja e escolhe um par de Havaianas amarelas. Quando a vendedora diz que vai pegar uma sacolinha, ele responde: “Pega duas. Uma pra cada pé”. Ela ainda indaga: “Tem certeza?” – e ele confirma. A cena corta para a sala de uma casa, onde Romário e amigos se reúnem para assistir a um jogo da seleção. O ex-craque está sentado no sofá e com os pés na mesa, sendo um vestido com Havaianas – o direito – e o outro descalço. Isso provoca a curiosidade de um dos presentes, que indaga: “Romário, cadê o pé esquerdo das Havaianas?”. O Baixinho apenas olha e o comercial mostra uma caixa de correspondência na porta de uma casa. Na etiqueta, uma entrega para Diego Maradona de Romário. Que responde: “Tá com quem merece”. No final, a locução, em off, lembra: “Havaianas. O pé direito é nosso”. A criação é de Sophie Schoenburg e Marcos Kotlhar, com direção de criação de Luiz Sanches, Bruno Prosperi e Renato Simões. Trilha assinada pela Play It Again. Só para constar – apesar da brincadeira do filme se referir ao pé direito e ao pé esquerdo como sorte e azar, respectivamente, Romário, quando jogava, era destro. Enquanto o ex-craque argentino, canhoto.
No comercial, produzido pela Cine, Romário manda o pé esquerdo das Havaianas para Maradona
São Paulo, 21 de abril de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g
PROPMARK. EDIÇÃO ESPECIAL SOBRE FUTEBOL. E VAI FICAR PRONTA NO PRAZO. anos
Anuncie na edição de 49 anos do propmark.
Data de capa: 19/5/2014 • Fechamento comercial - Reserva: 13/5/2014 • Arquivo: 15/5/2014 • Mais informações: Oswaldo Castillo: 2065-0745 - castillo@editorareferencia.com.br / Antonio Moreira: 2065-0743 - moreira@editorareferencia.com.br / Sergio Ricardo: 2065-0750 - sergio@editorareferencia.com.br
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j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 21 de abril de 2014
Campanhas Marca da Ambev tem novo filme criado pela F/Nazca S&S; desta vez, cenário é um campo e conta até com um avião caído
Skol traz jovens fugindo de lobos
Fotos: Divulgação
A produção assinada pela Landia/Movie&Art é a quarta que traz a assinatura “A vida manda quadrado. Você devolve redondo”; no filme, lobos acabam fazendo com que jovens achem uma caixa perdida de Skol
T
udo começa com um grupo de jovens amigos, formado por dois casais, que estacionam suas motos no meio de um grande campo e começam a fazer brincadeiras entre eles. Com um som de fundo vindo de um violão, em uma pegada bem blues, a noite chega, e eles acendem uma fogueira
para fazer um churrasco. É aí que ouvem, de longe, um forte uivo. Um dos jovens faz uma tocha e vai conferir, e dá de frente com um lobo – com cara de pouquíssimo amigo. Os jovens saem em disparada, com vários lobos atrás deles. E sobem em uma árvore para se proteger, quando notam que há um outro objeto no mesmo local. Um pequeno avião que caiu sobre as árvores. E nele um isopor cheio de gelo e repleto de Skol. A assinatura da marca líder do mer-
cado de cervejas brasileiro aparece na tela: “Skol. A vida manda quadrado. Você devolve redondo”. Ao final, uma das garotas aborda o rapaz que estava tentando mexer no rádio do avião. “Está pedindo ajuda”, indaga. Ele dá um leve sorriso, coloca uma música e todos passam a dançar, regados a Skol. Criado pela F/Nazca S&S, o novo trabalho procura manter o clima de aventura para enaltecer a atitude positiva do jovem, que consegue sair de qualquer situação com irreverência e bom humor.
Este é o quarto comercial que leva a assinatura atual. Os anteriores, “Baleia”, “Montanha” e “Casa de praia”, seguiram a mesma linha. A criação é de Rodrigo Castellari, Pedro Prado e Eduardo Lima, que também assina a direção de criação ao lado de Fabio Fernandes. “Lobos” tem produção assinada pela Landia/Movie&Art, e direção de cena assinada por Agustin Alberdi, com produção-executiva de Carol Dantas e Sebastian Hall. A trilha é da Tesis.
mercado Grupo lança máquina de multibebidas e campanha
lu l a v i e i r a
A quem A AutoAjudA AjudA Alex Atala é o embaixador da Estão chegando ao mercado livros de pessoas que relatam seus fracassos No meu trabalho como editor devo ter contribuído para a existência de pelo menos uns 50 livros de autoajuda no mercado brasileiro. Tenho a sensação de que por minhas mãos passaram todas as soluções para os males do mundo. Seguindo os ensinamentos desses livros as pessoas não sofreriam, não seriam pobres, nem gordas, nem feias e nem tristes. Empresas não teriam dificuldades e seriam maravilhosos lugares para se trabalhar. Lendo os livros que editei todos descobririam seus talentos ocultos ou, pelo menos, viveriam em paz com sua absoluta mediocridade. Há um universo maravilhoso à disposição de nós todos escondido nos sábios ensinamentos dos livros de autoajuda. E, como em tudo, o mercado editorial tem seus modismos. Estamos, ao que me parece, entrando na era da antiautoajuda, o que seria uma espécie de negação dessa literatura que promete a felicidade para quem conseguir vencer suas limitações. Estão chegando ao mercado livros de pessoas que relatam seus fracassos, admitem fraquezas e – sobretudo – ensinam as pessoas a perceber o quanto há de humano em nossa pequenez, nosso egoísmo e nossos medos. Desses eu tenho gostado muito. Está em confecção (outro dia entro em detalhes) um livro que se chamará “A pior mãe do mundo”, que relata o desespero de uma jovem que percebe que seu filho é imune a todos os ensinamentos das dezenas de livros sobre comportamento infantil que ela leu. O diabinho do filho não reage como está nos alfarrábios e parece que veio ao mundo para desmoralizar os autores de livros sobre comportamento infantil. E as burras das mães que acreditaram neles. Um dos momentos mais bacanas do livro é quando a mãe se esvai em lágrimas depois de seu pimpolho afirmar solenemente: “Mãe, eu te odeio”. Em estado de choque ela vai para o quarto, senta-se na cama, vê seu universo destruído, sente-se a pior mãe do mundo, uma megera fracassada, uma inútil e também uma injustiçada, uma perseguida pelo azar.
TRES, marca do 3Corações
Neste momento dramático ela vê no espelho uma figura desgrenhada e com o rosto manchado de maquiagem. Vem-lhe à mente a dolorosa verdade e a torturante pergunta: o que fiz de minha vida?
Divulgação
Então, ouviu uma voz, sua própria voz, gritando do fundo de sua torturada alma: se esse merdinha me odeia... foda-se! Minutos depois mãe e filho rolavam felizes pelo tapete da sala, ele já esquecido do ódio, ela totalmente envolvida pelo clima extasiante de ternura que em alguns momentos acontece entre um garoto e sua mãe. Vou propor um desdobramento do livro que se chamará “A terapia do foda-se”, que tem tudo para ajudar as pessoas a enfrentarem seus problemas e eu ganhar um bom dinheiro. Outro livro que eu queria lançar seria um que narrasse os métodos gerenciais de alguns dos maiores líderes empresariais do país.
No filme, o chef contracena com a mãe; estratégia é assinada pela Borghi/Lowe
Através de histórias curtas eu mostraria como se construíram impérios. Um exemplo? Assis Chateaubriand. Certa vez ele chamou um funcionário e o mandou para uma cidade do Nordeste para assumir a direção-geral de uma emissora de rádio que ele tinha acabado de comprar. O novo diretor refez o guarda-roupa, avisou a família inteira e se mandou para o novo cargo, imaginando a imensa alegria de dirigir uma rádio, o poder que teria na cidade, a fama, a glória, a grana. Lá chegando, esperava-o uma imensa pilha de promissórias para ele assinar, como diretor estatutário. Era o valor da rádio inteira (Chateaubriand não colocou um único tostão na transação) dividido em centenas de “letras”. Desesperado ele ligou para o patrão: “Doutor Assis, como é que eu vou pagar isso tudo?” O Velho Capitão respondeu na bucha: “Com o dinheiro da rádio, meu filho, com o faturamento dela, afinal, quem é o porra do diretor-geral dessa merda?”. A rádio foi paga, o dinheiro apareceu através dos métodos da casa. Doutor Assis Chateaubriand era um gênio das finanças. lulavieira@grupo5w.com.br
Campanha
S
e a Nestlé tem o ator George Clooney na publicidade de Nespresso, o gigante brasileiro 3Corações escolheu o chef paulistano Alex Atala para ser o embaixador da TRES, sua recém-lançada marca de máquinas multibebidas. O produto tem uma linha de três modelos, com preços entre R$ 449 e R$ 479, e 13 sabores de cápsulas de café espresso, filtrado, capuccino, chá e outras bebidas quentes. A meta do grupo, que faturou R$ 2 bilhões em 2012, é vender 150 máquinas até dezembro deste ano. Um dos atrativos podem ser as cápsulas, cujos preços são mais em conta do que as da Nespresso: a mais barata custa R$ 1,10, contra R$ 1,90 da marca da Nestlé. De acordo com a marca, o objetivo é estimular que o consumo de suas bebidas entre na rotina do consumidor, em vez de ficar reservado a momentos especiais.
Atala estreou a primeira campanha publicitária da marca em rede nacional no último domingo (20), ao lado da mãe, dona Otávia, para aproveitar a comemoração do Dias das Mães, em maio. Os filmes de 30 e 15 segundos estão rodando em TV aberta e fechada. Também estão previstos merchandising em programas televisivos e anúncios em jornais e revistas. No roteiro, Atala e dona Otávia estão juntos na hora do café, preparando e saboreando os produtos da TRES. Durante a conversa, ela apresenta as semelhanças entre a solução multibebidas e seu filho, afirma que “ambos agradam a vários paladares, têm sofisticação internacional, tradição e sabor brasileiro”. Ao final, diversas fotos unem-se em um mosaico em formato de coração, marca registrada do grupo, e o comercial termina com a assinatura: “TRES. Escolha com o coração”. Paulo Guerchfeld, diretor de marketing do Grupo 3Corações,
afirma que o objetivo da escolha de Atala foi buscar uma conexão com um amplo grupo de consumidores. “Acreditamos que um brasileiro de sucesso, que colocou o Brasil no mapa da alta gastronomia mundial e que tem esse forte laço familiar, conseguirá passar nossas mensagens de modo a impactar nossos consumidores com as mensagens de praticidade e inovação da marca”, diz. Para José Borghi, presidente da Borghi/Lowe, agência responsável pela estratégia após conquistar a conta do anunciante em fevereiro, o trunfo da campanha é sua orientação emocional. “Esta é a nossa primeira campanha para o Grupo 3Corações. Utilizamos uma linguagem emocional, já tradicional para ações que envolvem a família, porém, como diferencial, buscamos personalizar uma relação verdadeira entre mãe e filho”, explica. A produção é da Conspiração Filmes.
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Mercado Portais se unem ao IAB para aferir o investimento publicitário feito na internet, considerado subestimado pela indústria
Digital terá medição independente Alê Oliveira
por Keila Guimarães
“É importante para as agências e os clientes saberem quanto esse mercado realmente está movimentando porque isso ajuda a criar orientações e a sustentar projetos de mídia”, complementa Castro. A nova medição contabilizará tanto o lado de quem vende publicidade quanto de quem compra – no caso, anunciantes e agências de publicidade. “Iremos levantar o inventário dos portais e cruzar com as informações de compra de mídia, e a medição dará o valor do total investido”, explica Alex Banks, diretor da comScore para a América Latina. “O que queremos é ter o real valor da internet no Brasil”, diz. O primeiro levantamento está previsto para sair entre agosto e setembro.
O
s sete maiores portais brasileiros uniram-se ao IAB (Internet Advertising Bureau) para medir o investimento publicitário na internet. A iniciativa está sendo financiada por UOL, Terra, Globo.com, iG, Yahoo!, Microsoft|MSN e R7. A medição é em parceria com a comScore. O projeto é uma mensuração independente do digital que, acreditam os players, está subestimado nos relatórios dos institutos de pesquisa, como Ibope e Nielsen. Quando analisados, os números de diferentes fontes sobre o aporte em mídia divergem e não há consenso sobre qual a participação da internet. O Ibope, por exemplo, reportou no início do ano um faturamento de R$ 7,3 bilhões para o digital em 2013 e o colocou na quarta posição dentro do ranking dos meios que mais recebem publicidade, atrás da TV (R$ 59,5 bilhões), do jornal, (R$ 18,4 bilhões) e da TV por assinatura (R$ 8,6 bilhões). Os números são referentes a um bolo de R$ 112,6 bilhões em 2013. Outro número, desta vez do Nielsen, apontou que a internet recebeu somente 4,5% dos investimentos no ano passado. Contudo, na estimativa do IAB, os dados são bem diferentes: a organização estima que o bolo seja, na verdade, de cerca de R$ 32 bilhões e que a internet recebeu, desse montante, R$ 5,7 bilhões. Isso daria a ela um share de 18%, o que a colocaria como o segundo meio que mais recebeu aportes em mídia no país em 2013, atrás somente da TV aberta. “Sabemos que, no Brasil, o real tamanho do mercado digital não está claro para todos. Nos EUA, ele já passou a televisão e, no Reino Unido, já representa 50% do investimento”, afirma Marcos Swarowsky, diretor da divisão de publicidade e online da Microsoft
Internet teM r$ 5,7 bI
Davini e Lobianco, do IAB: players avaliam que o meio não está sendo reportado corretamente
Brasil, dona do MSN, um dos portais envolvidos na iniciativa. “Qualquer grande anunciante está investindo cerca de 20% da sua verba de mídia no digital. No caso das pequenas e médias empresas, o percentual é muito maior. Se falar com os clientes, o digital é o segundo meio”, aponta Swarowsky. Grandes anunciantes, como P&G e Mondelez, por exemplo, já reportaram que investem entre 15% a 20% em digital no Brasil.
DIvergêncIas A principal diferença entre o valor estimado pelo IAB e o do Ibope, por exemplo, é que este último calcula o bolo pelo preço de tabela cobrado pelos veículos, considerando um desconto pa-
drão médio, e não o valor de fato pago por cada anúncio. Com isso, a receita do setor de mídia considerada pelo Ibope é muito maior, o que inflaciona o valor total. No caso da internet, o instituto mede impressões, o que não está diretamente relacionado ao valor pago pelo anunciante e ao faturado pelo veículo digital. “É válida a pesquisa para comparações entre categorias de anunciantes, não para ver o share de cada meio. A internet superou a TV por assinatura. Tem algum viés dessa medição que não está fazendo sentido”, aponta Paulo Castro, CEO do Terra. A falta de um dado preciso tem criado dificuldades para os anunciantes e para suas agências, principalmente os estrangeiros,
que ficam sem referência sobre qual é a real importância da internet no Brasil, afirma Enor Paiano, diretor de publicidade do Uol e vice-presidente do IAB. “A multinacional recebe uma ordem da matriz para investir um percentual em digital, mas aqui não se sabe qual o valor adequado no comparado ao bolo”, diz.
gOOgle e FacebOOk Com o projeto, o IAB quer medir verticais que hoje não entram em conta alguma. Google, dono do Google.com e do YouTube, e Facebook, por exemplo, não estão incluídos nos dados do IAB porque não reportam seu faturamento local e as duas empresas são as maiores potências da internet. Além disso, mobile, adnet-
works e as categorias de automóveis e de imóveis em classificados também não são medidos. Com o projeto, todos os setores e verticais serão incluídos na conta. “Iremos sair de um qualitativo interno que fazemos hoje com nossos associados para realizar mensuração independente do mercado”, explica Marcelo Lobianco, vice-presidente-executivo do IAB. O projeto deve dar uma resposta a clientes e agências, que vinham pressionando o IAB para que tivesse uma referência de fato certeira sobre o digital. “Em conversas isoladas, clientes e o Grupo de Mídia pediam um número que contemplasse toda a cadeia para avaliarem, de fato, quanto estava indo para o digital”, explica Rafael Davini, presidente do IAB.
A internet brasileira fechou 2013 com faturamento de R$ 5,7 bilhões, volume 26% maior do que o movimentado no ano anterior. A parte de search, que inclui classificados e vídeos, continua responsável pela maior parte do montante e registrou R$ 3,7 bilhões do total. Já a parte de display (de formatos visuais, como banners) movimentou R$ 2,01 bilhões do montante. O IAB projeta que a internet cresça 25% em 2014 e alcance R$ 7,1 bilhões em faturamento. Eventos como Copa do Mundo e eleições devem movimentar a rede, acredita Davini. “A competição é um evento televisivo, mas ficou provado na Copa das Confederações que o digital cresceu com as conversas online. Já as eleições levam as pessoas a buscarem mais informações e essa, especificamente, será a eleição dos dossiês. As pessoas passarão mais tempo na internet para se informar. Se um meio atrai mais audiência, o investimento vem a reboque.”
IntervalOIntervalOIntervalOIntervalOIntervalOInte a campanha de lançamento do 2º Festival Internacional de Circo do Rio de Janeiro, criada pelo Estúdio M’Baraká e desenvolvida em conjunto com o Circo Crescer Viver, começou a circular na última terça-feira (15). A comunicação mostra figuras tradicionais do circo, como malabaristas, mágicos e acrobatas, apresentando seus números em locais emblemáticos do Rio, como o Arpoador, o Pão de Açúcar e os Arcos da Lapa. Foram desenvolvidos anúncios que serão veiculados em jornais,
busdoors, outdoors e outros canais de mídia out of home. Há também filme para TV. A meta da campanha é atrair um público de mais de 250 mil pessoas para as mais de 200 apresentações que acontecem entre os dias 8 e 18 de maio, em 50 espaços diferentes do Rio de Janeiro. a cantora Claudia Leitte é a protagonista da nova campanha da FLC. A artista substitui o ator Lima Duarte, que foi garoto-propaganda da marca por
oito anos, e estrela a comunicação “O Brasil tem essa luz”, que conta com material para PDV, merchandising, mídias impressa e digital e filme para TV. A campanha foi desenvolvida pela house da FLC para apresentar lançamentos, a nova marca e comemorar a abertura da primeira fábrica de LED no Brasil. a Puma, patrocinadora oficial da seleção italiana, fechou parceria com a Netshoes para a realização
de ação que levará torcedores para acompanhar os treinamentos da Squadra Azzura para a Copa do Mundo 2014. A ação de ativação, “Vivo Azzuro”, criada pela Aktuellmix, premiará 35 torcedores com viagens para a Casa Azzuri, em Mangaratiba (RJ), onde está instalado o resort que receberá os italianos. Lá, eles acompanharão os treinos da seleção antes do mundial. Outros 50 torcedores ganharão camisas da seleção da Itália autografadas pelos craques.
Porte de armas em domicÍlios nos e.U.a. (%)
1987
48,0
1988
48,6
1989
43,4
a número 1 toca todo mUndo
the BillBoard hot 100 chart / Fonte: General social survey (Gss)
billboard.com.br
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beyond the line
Mercado Presidente da Y&R participou do Arena do Marketing
Marcos Quintela aborda empreendedorismo
SP é o deStino nº 1 do BraSil Alexis Thuller Pagliarini* alexis.pagliarini@sheratonsaopaulowtc.com.br
Alê Oliveira
O site Trip Advisor anunciou a conquista O site Trip Advisor acaba de anunciar que a cidade de São Paulo conquistou a posição de melhor destino turístico do Brasil e terceiro da América Latina. Trata-se do prêmio Travelers’ Choice 2014. A conquista é ainda mais relevante por se tratar de uma escolha direta de usuários do Trip Advisor do Brasil e do exterior, o que confere total independência e lisura. Chega a ser surpreendente, já que estamos acostumados em ver o Rio de Janeiro sempre se destacar como o destino mais conhecido e a imagem do Cristo Redentor como ícone do nosso país no exterior. De uma análise mais apurada, podemos tirar algumas conclusões dessa conquista. A primeira vem do entendimento das características do Trip Advisor. Sabidamente, o site é mais usado por viajantes a negócios, o que faz São Paulo estar naturalmente mais no radar de quem avaliou. A segunda diz respeito ao esforço que São Paulo vem fazendo para se posicionar como a Nova York do sul. De fato, São Paulo tem os mesmos diferenciais de Nova York: espetáculos, museus, parques, eventos especiais e uma gastronomia que rivaliza – ou até supera – a Big Apple. Segundo a SP Turismo, são 110 museus, 260 salas de cinema, 160 teatros que exibem em média 600 espetáculos por ano, 88 bibliotecas e 40 centros culturais. Além disso, são 12,5 mil restaurantes dos mais variados estilos e tipos de cozinha, 15 mil bares, inúmeras casas noturnas e casas de show que recebem grandes nomes da música nacional e internacional durante todo o ano. Sem falar nos inúmeros shoppings dos mais diferentes portes e posicionamentos. E tem ainda os megaeventos temáticos. Alguns desses eventos especiais realizados em São Paulo apresentam números impressionantes. O campeão de público é a Virada Cultural, com 4 milhões de participantes, seguida da Parada GLBT, com 3 milhões de seguidores. Outros destaques de peso são o Réveillon na Paulista (2,5 milhões), Bienal do Livro (750 mil), Salão do Automóvel (quase 750 mil) e Bienal de São Paulo (mais de 500 mil).
peão ainda é o GP Brasil da Fórmula 1, com mais de R$ 200 milhões. O segundo é a Parada GLBT, uma movimentação estimada em quase R$ 200 milhões. Mas é o número total de eventos de médio porte realizados anualmente em São Paulo que eleva a importância econômica dessa atividade. São mais de 90.000 eventos corporativos em São Paulo. Só para se ter uma ideia, isso significa um evento a cada 6 minutos. Tudo isso ganha importância quando analisamos o impacto econômico de toda a cadeia de turismo e eventos. A abrangência econômica dessas atividades se estende a diversos setores, envolvendo desde o local para abrigar os eventos até as recepcionistas contratadas para assessorá-los. São agências especializadas, montadores de estandes, cenógrafos, empresas de audiovisual, som, luz, atrações musicais, palestrantes, sistemas de credenciamento, segurança, limpeza, alimentos e bebidas, foto e vídeo, gráficas, produtores de brindes, assessoria de imprensa, mídia, desenvolvedores de apps e ferramentas web... E outros mais, que não me ocorrem neste momento. Isso sem falar na movimentação turística em torno de eventos: companhias aéreas, hotéis e transporte terrestre são turbinados pelos eventos. Toda essa movimentação econômica alcança 3% do PIB brasileiro, superando a casa dos R$ 70 bilhões. Por isso comemoramos a conquista de São Paulo. Mas sabemos que há muito por fazer para potencializar esse fato. Temos carências estruturais importantes. Desde aeroportos mal-ajambrados até vias sempre congestionadas, devido à pífia rede de transporte público. E um dos maiores desafios é ganhar o status de destino de lazer, principalmente no fim de semana. Nos finais de semana as mazelas estruturais são menos sentidas e há um grande espaço para crescimento de negócios. Na hotelaria, por exemplo, a ocupação cai pela metade nos finais de semana em São Paulo, o que não acontece em Nova York. Mas se o todo-soberano público elegeu Sampa como destino número 1, é sinal de que a nossa grande metrópole, apesar de tudo, tem condições de se consolidar como meca também do entretenimento.
No tocante à estimativa de gastos de turistas, o cam-
*Diretor de marketing do WTC
mundo.com
Queiroz e Quintela também fizeram críticas às concorrências do mercado publicitário por Daniel Milani Dotoli
A
Folha de S.Paulo e a ESPM realizaram na semana passada mais uma edição do Arena do Marketing, programa gravado no estúdio de web-rádio da instituição. O convidado foi Marcos Quintela, sócio de Roberto Justus no Grupo Newcomm e presidente da Y&R, a maior agência de publicidade do país. Ao lado de José Francisco Queiroz, vice-presidente de comunicação e marketing da ESPM, ele debateu o tema “Propaganda como negócio: publicitários empreendedores”. Quintela, antes de falar de publicidade, lembrou que o seu lado empreendedor começou bem antes, em meados dos anos 80, quando fazia parte do grupo Dominó – banda criada pelo apresentador Gugu Liberato, pegando carona no sucesso dos porto-riquenhos do Menudo. Na época, ele começou a se interessar por toda logística que havia por trás dos shows. “Como que a conta de um show em Manaus
fechava, com uma equipe de 35 pessoas que ia para lá, sendo que na época uma passagem para a capital amazonense era mais cara do que para Nova York?”, disse. Depois, nos anos 90, o executivo virou sócio da apresentadora Eliana, e passou a administrar a empresa de licenciamento de produtos da artista. Sua história no Grupo Newcomm se inicia em 2004, quando foi convidado por Justus para lançar uma empresa especializada em marketing promocional. E no ano seguinte assumiu a vice-presidência de atendimento e operações da Y&R. Queiroz, com 50 anos de experiência no mercado publicitário, onde comandou importantes áreas de grandes agências e veículos do país, atentou que este empreendedorismo, hoje, está até mais comum entre os jovens, mas nem sempre com os devidos cuidados. “As pessoas montam startups e esperam que em dois anos farão sucesso no mercado. Isso acontece com bem poucos”, afirmou.
Entre outros diversos assuntos além do empreendedorismo, como Copa do Mundo e o valor das marcas, os dois executivos também comentaram sobre as concorrências da propaganda brasileira, assunto que repercutiu no mercado na semana passada após uma pesquisa divulgada pela consultoria SPGA e que foi realizada com executivos das 30 maiores agências do país. E ambos criticaram a postura de alguns anunciantes que escolhem seu fornecedor de comunicação baseado no custo. “O valor da publicidade é questionado quando os anunciantes tratam a concorrência como se fosse uma mesa de compras”, afirmou Queiroz. “As agências dispensam um custo muito grande em concorrências. Investimos caro em pesquisas, temos todo um trabalho de planejamento, criação e mídia por trás. E, no final, alguns anunciantes levam mais em conta o custo do que todo o resto”, ressaltou Quintela.
Veículos A empresa Kasmanas será responsável pelo trabalho
dúvidaS PerSiStem Flavia Penido* flaviapenido@gmail.com
Canal infantil Gloob inicia processo de licenciamento
O mercado se mobilizou após a edição da Portaria 422/13 O mercado publicitário mobilizou-se após a edição da Portaria 422/13, na qual se estabeleceu regras sobre os Concursos Exclusivamente Culturais no país. Era de comum entendimento que a norma estabelecida traria mudanças à legislação, quando na verdade trouxe contornos que delinearam o que já estava previsto por outras normas. Independentemente dessa confusão conceitual, o recado enviado pelo Ministério da Fazenda foi compreendido: as empresas e as agências de publicidade daquele momento em diante deveriam ajustar suas distribuições gratuitas de prêmios à lei, solicitando a competente autorização para realizar promoções comerciais quando a mecânica assim o exigisse.
prido as exigências (solicitado autorização em casos em que ela é necessária ou inserir os avisos legais específicos quando há dispensa de autorização) é indiferente se a promoção será veiculada no site da empresa ou em redes sociais. Dessa maneira, entende-se que redes sociais podem ser utilizadas em promoções comerciais, desde que a autorização seja solicitada ou que não haja necessidade de autorização (ausência de competição), ou seja, a utilização das redes sociais é vedada somente em casos de Concursos Exclusivamente Culturais.
Entretanto, meses após a Portaria 422/13 ter sido publicada, ainda pairam muitas dúvidas: quando uma mecânica de distribuição gratuita de prêmios exige autorização governamental? Quando estamos diante de um Concurso Exclusivamente Cultural?
Aproveitando a menção feita no parágrafo anterior, cumpre esclarecer o conceito de “concurso exclusivamente cultural”, comumente denominado “concurso cultural”. O termo “exclusivamente” não foi inserido na legislação de forma leviana; ele aponta de forma bastante precisa que somente estão dispensados de autorização aqueles concursos onde não exista o elemento propaganda nos seus objetivos.
A maior dúvida é entender quando estamos diante de uma situação promocional que exija autorização. Claro que existem detalhes a serem analisados pelo advogado incumbido do caso, mas, grosso modo, uma vez presentes os elementos “competição” e “propaganda” em uma mecânica, é necessário solicitar autorização para realizar a promoção comercial.
Portanto, é simples identificar se um concurso tem cunho exclusivamente cultural ou não; basta fazer a seguinte pergunta pensando na estrutura do concurso: o seu intuito é promover a marca ou um produto? A experiência mostra que, na grande maioria das situações, estaremos diante de uma promoção comercial e não de um concurso exclusivamente cultural.
Assim, em uma ação publicitária onde todos que participam recebem o prêmio, não se exige autorização; já em uma ação em que, por exemplo, somente os dez ou 100 primeiros que participam do concurso podem ser contemplados, a autorização se torna necessária, uma vez que o elemento “competição” está presente.
Também é relevante informar que ao nos depararmos com um concurso exclusivamente cultural legítimo, é permitido que se evidencie, de forma discreta, o nome do apoiador do concurso. Apoiar é diferente de fazer propaganda.
AUTOrIZAÇÃO
Outra grande dúvida é a possibilidade ou não de se veicular promoções comerciais em redes sociais. Isto porque a Portaria 422/13 determinou que concursos exclusivamente culturais não poderiam ser veiculados nesses meios. Tal exigência, é importante ressaltar, é somente aplicável aos concursos exclusivamente culturais, não se aplicando às promoções comerciais. Assim, desde que a empresa tenha cum-
Divulgação
Claro que em alguns casos existe uma linha bem tênue nessa divisão, mas em geral, quando utilizamos o bom senso, é possível concluir se estamos diante de uma situação de apoio ou de propaganda comercial. Dessa maneira, urge que o mercado publicitário interiorize os conceitos acima, a fim de que seus clientes não sejam penalizados e passem a utilizar os recursos disponíveis a seu favor, de maneira legal. *Advogada, especialista em direito digital aplicado ao marketing, da Penido Advogados Associados
“Osmar – A primeira fatia do pão de forma” será um dos programas licenciados
p o r A n d r é a Va l e r i o
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Gloob, canal infantil da Globosat, anunciou que vai iniciar processo de licenciamento de seus produtos. Neste primeiro momento, o foco serão os programas “Detetives do Prédio Azul”, “Tem Criança na Cozinha”, “Gaby Estrella” e “Osmar – A primeira fatia do pão de forma”. A ideia é estrear no varejo brasileiro ainda este ano. O canal espera comercializar produtos que vão desde artigos de papelaria até brinquedos, decoração para festas, mochilas e lancheiras. Com a nova estratégia, a marca pretende ampliar a lembrança do canal também fora das telas. Segundo Paulo Marinho, diretor do Gloob, a meta é esco-
lher parceiros de qualidade para construir produtos com a cara das produções e que tenham diferencial no mercado. Ele contou que o Gloob recebe diariamente uma quantidade grande de pedidos dos telespectadores e a ideia é atender essa demanda. A Kasmanas Licensing será responsável pelo licenciamento da marca. A empresa está há nove anos no mercado e trabalha com marcas como Patati Patatá, Jolie, entre outras. São 20 no portfólio, mais de 3 mil produtos lançados com mais de 250 empresas licenciadas. Segundo Ana Kasmanas, sócia-diretora da Kasmanas, a empresa tem muita experiência no setor infantil com foco em marcas nacionais e excelentes parceiros comerciais. “Estamos em contato com nossos desenvolvedores e fornecedores para que as crianças possam levar para casa a experiência do mundo Gloob”, afirmou. O canal infantil foi lançado
em junho de 2012 e é o primeiro do gênero da Globosat. O principal target são crianças, com idade entre cinco e oito anos.
MercAdO A ABL (Associação Brasileira de Licenciamento) mostra que o Brasil está entre os seis países com maior faturamento em licenciamento de marcas do mundo. Estados Unidos, Japão, Inglaterra, México e Canadá estão entre os mais expressivos no segmento. Em 2012, por exemplo, o fatutramento do setor no Brasil foi de R$ 12 bilhões, um crescimento de 14%, comparando com anos anteriores. Em 2013, houve um acréscimo de 4%, em relação a 2012, chegando a um faturamento de R$ 12,480 bilhões. A previsão para este ano é um aumento também de 4%, atingindo quase R$ 13 bilhões. Outro dado da ABL é que, atualmente, 70% do mercado de licenciamento são propriedades ligadas ao entretenimento.
São Paulo, 21 de abril de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 9
Anunciantes Mood assina ações para marca de eletroportáteis
Agências Fada Madrinha e Cinderela “protagonizam” os filmes
Oster lança sua primeira campanha no Brasil
Santa Clara cria trabalho de nova linha da Eudora Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação
Trabalho conta também com programetes de 45 segundos alinhados a atrações culinárias na TV
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arca norte-americana de eletroportáteis referência nos Estados Unidos e em alguns países da América Latina, a Oster lança sua primeira campanha nacional em TV no Brasil na próxima quinta-feira (24), e apresenta seu novo conceito: “Design com qualidade”. Criada pela Mood, conta com peças em canais abertos e a cabo e mostrará ao país seu carro-chefe – sua linha de liquidificadores que, além de apostar em
um design sofisticado, possui o sistema All-Metal Drive. A tecnologia no encaixe entre base e lâminas em aço inox, o que proporciona uma maior durabilidade ao liquidificador, e também jarra de vidro, que, com alta resistência a temperaturas diferentes, pode receber produtos bem quentes e, logo em seguida, frios, sem rachar ou quebrar, fato comum nas jarras feitas de acrílico. O trabalho também contempla um programete de 45 segundos para a TV, que será veiculado nos canais GNT e no Discovery H&H, alinhado à grade de programas culinários
Além dos filmes, ação interativa terá a participação da blogueira Camila Coelho
desses players. No filme, uma jovem recebe os amigos ao mesmo tempo em que apresenta ao público o liquidificador Clássico Oster, destacando justamente o design e desempenho do produto. A campanha, que antecede o Dia das Mães, data fundamental para a marca, conta ainda com merchandising e materiais de PDV. No total, mais de 40 produtos são apresentados aos consumidores. A criação é de Victor Aragão, Beatriz Santos e Tiago Abreu, com direção de criação de Valdir Bianchi. Produção da Hey John Filmes e direção de cena de João Amodio.
C
riada pela Santa Clara, a Eudora, marca do Grupo Boticário, coloca no ar nesta terça-feira (22) uma grande campanha para contextualizar o lançamento de uma categoria de produtos – a linha de cabelos Siàge, que está no mercado desde semana passada e conta com 36 produtos, sendo o lançamento mais importante da empresa para este ano. O trabalho adotou uma linha bem-humorada, fazendo
um paralelo entre Fada Madrinha e Cinderala. No primeiro filme, “Fada Madrinha”, a fada interpreta as representantes Eudora para despertar na mulher um poder que elas mesmas desconhecem. Já no segundo, “Cinderela”, a consumidora vai representar mulheres reais que passam por uma série de dificuldades e são ajudadas pela Fada Madrinha Eudora, que, com simples conselhos, as torna mais confiantes, para ter uma vida menos complicada. Outra ação criada pela agência é uma campanha digital interativa com a participação da blogueira Camila Coelho, re-
ferência no mundo virtual por suas maquiagens e penteados. Intitulada “A Domadora de Cabelos”, conta com oito episódios semanais onde as mulheres poderão votar e escolher o próximo look feito por ela. A nova linha de Eudora foi desenvolvida em parceria com o cabeleireiro Marcos Proença, que é consultor oficial da marca. A campanha tem o objetivo de conectar os diversos públicos estratégicos da marca. A criação é de Diego Limberti e Rodrigo Barbosa, com produção assinada pela Zeppelin Filmes e Marcello Lima como diretor de cena.
Taxa de naTalidade nos e.U.a. (por 1.000 habiTanTes) 1977
15,4
1975
14,8
1976
14,8
a número 1 Toca Todo mUndo
The billboard pop singles charT / FonTe: department of health and human services, national center for health statistics
billboard.com.br
10 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 21 de abril de 2014
Mercado Sob o conceito “Não desvie o olhar”, ação nacional tem o objetivo de combater a exploração sexual de crianças e adolescentes
Campanha alerta turista sobre crime
Fotos: Divulgação
Na primeira fase, batizada de “Sensibilização”, os protagonistas das peças publicitárias serão os jogadores Juninho Pernambucano e Kaká; ideia é despertar sentimento de proteção em relação às crianças
p o r C l a u d i a Pe n t e a d o
O
Conselho Nacional do Sesi e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) lançam a campanha internacional “Não desvie o olhar”, com o objetivo de combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. A coordenação no exterior é da rede ECPAT (sigla do inglês End Child Prostitution and Trafficking – Fim da Prostituição e do Tráfico Infantil), onde nasceu a campanha, mas com tintas um pouco mais sombrias, que as entidades brasileiras preferiram não utilizar por aqui. “Quisemos dar um olhar menos ameaçador no Brasil. Eles gostaram tanto que vão adotar o conceito ‘Não desvie o olhar’ por lá também”, diz Marcio Caetano
Setubal, gerente de comunicação e marketing do Conselho Nacional do Sesi. A ação, que entra no ar este mês, terá três etapas até o período de Copa do Mundo no Brasil, e leva a assinatura das agências Agnelo Pacheco em planejamento e mídia e Bertoni Comunicação e Design na parte criativa e de acompanhamento e produção. A Agnelo é a agência que atende o Conselho. A intenção é alertar turistas nacionais e estrangeiros sobre o crime e as consequências penais para quem praticá-lo, e convocará a todos a denunciarem a exploração sexual de crianças e adolescentes, ligando para o Disque 100, número dedicado a quaisquer denúncias que violem os direitos humanos no país. Segundo o prefeito de Porto Alegre e presidente da FNP, José Fortunati, a campanha pretende aumentar a intolerância diante desse crime e reforçar a importância da denúncia.
“Combater a exploração sexual infantil e juvenil não deve e não pode ser apenas uma meta ou um trabalho de educação, assistencial, social ou saúde. Proteger nossas crianças é um dever de todos nós e precisamos estar atentos para denunciar sempre”, disse.
FASES Na primeira fase, os protagonistas de filmes e demais peças publicitárias serão os jogadores Kaká e Juninho Pernambucano. Essa fase será dedicada, principalmente, à “Sensibilização”, para despertar nos torcedores e cidadãos o sentimento de proteção em relação às crianças e aos adolescentes brasileiros, e de indignação frente à exploração sexual. O segundo eixo, que começa a ser veiculado entre maio e junho, terá como protagonista a atriz Taís Araújo, e será de “Convocação”, para incentivar o cidadão a denunciar o crime, por meio do Disque 100. Pouco antes e durante a Copa, Arnaldo César Coelho
encabeça a fase de “Repressão”, que deixará claro que a exploração sexual de crianças e adolescentes é crime e que será punida. Esse eixo destaca a intolerância em relação ao crime e reforça a importância da denúncia. Na fase final da Copa, todos os protagonistas atuarão juntos, e há planos de manter a campanha no ar com novidades até as Olimpíadas. Tudo está sendo feito voluntariamente, inclusive a mídia. A veiculação será principalmente nas cidades-sede da Copa, com o apoio das prefeituras locais, que poderão solicitar materiais por meio do site da campanha (w w w.naodesvieoolhar.fnp. com.br) com suas próprias logomarcas. A veiculação será em pontos estratégicos de trânsito dos torcedores nacionais e estrangeiros, tais como: táxis, hotéis, bares, restaurantes, aeroportos e aeronaves, estradas e demais meios de maior penetração e afinidade com o público. Várias parcerias
estão sendo estabelecidas, como com a rede de hotéis Accor, cooperativas de taxistas, associações de restaurantes, a Infraero, veículos em todo o país. Foram criados comerciais de 30, 15 e 10 segundos para televisão e web e todo tipo de peças, de adesivos de banheiro a bolachas de chope para bares e restaurantes, além de adesivos de elevadores para hotéis e flyers e cartazes para distribuição em diversos locais. Já foram estabelecidas parcerias com alguns canais e emissoras como Band e RBS, e outras reuniões estão agendadas para os próximos dias. O orçamento é amplo mas não foi divulgado, porque está pulverizado entre os diversos parceiros e variará de acordo com as adesões.
UNIÃO Está prevista a veiculação em 16 países da Europa, com aporte de recursos da União Europeia: França, Holanda, Alemanha, Polônia,
Luxemburgo, Suíça, Bulgária, Bélgica, Ucrânia, Espanha, Romênia, República Tcheca, Reino Unido, Estônia, Itália e Áustria. Jair Meneguelli, presidente do Conselho Nacional do Sesi, diz que a mensagem será replicada em todo o país, não somente pela legitimidade de seus parceiros e apoiadores, mas, sobretudo, pela forma como está sendo construída junto com a sociedade. “Esta não é uma campanha de uma ou mais instituições. É uma iniciativa que pretende envolver todas as camadas e setores da sociedade. Por isso, não será uma ação exclusiva da Copa. Mas, sim, uma ação permanente de proteção e valorização da juventude brasileira”, aposta. Setubal, do Sesi, diz que o Conselho prepara uma grande pesquisa para avaliar e mapear pelo menos 1500 municípios brasileiros e identificar o tamanho do problema da exploração sexual infantil no país – até hoje desconhecido.
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Apresentação
BRUNA CALMON
QUINTA - 17h
HORÁRIOS ALTERNATIVOS: SEXTA-FEIRA: 15H, SÁBADO: 8H, DOMINGO: 3H30, SEGUNDA-FEIRA: 7H30, QUARTA-FEIRA: 3H30
São Paulo, 21 de abril de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 11
Anunciantes Empresa nega que tenha sido estratégia de marketing
Jogador neymar mostra cueca da Lupo em partida
Mercado Ação criada pela Ogilvy ganhou adesão de outros países
Reuters/Stringer
Campanha “Carequinhas” para Graacc vira movimento global
Fotos: Divulgação
O
jogador Neymar foi alvo de polêmica, semana passada, ao exibir uma cueca da Lupo, um de seus patrocinadores, durante o jogo do Barcelona contra o Atlético de Madri, pela Liga dos Campeões. O gesto, que aconteceu pelo menos cinco vezes durante a partida, foi mostrado, ao vivo, pela Rede Globo e pela Band, durante a transmissão do jogo que aconteceu no últiimo dia 9. Considerando a audiência das emissoras no horário, significa que a ação foi vista por cerca de 3 milhões de pessoas só na Grande São Paulo. Por meio de um comunicado, a Lupo declarou que não promoveu nem premeditou o aparecimento do jogador usando as cuecas da marca durante o jogo do Barcelona, uma iniciativa proibida pela Fifa e pela Uefa. Ainda segundo a nota, a empresa negou que o fato tenha sido uma estratégia de marketing e informou que foi surpreendida com o aparecimento das cuecas. A marca informou também que, como garoto-propaganda, o atleta recebe periodicamente um lote de produtos Lupo, em especial dos lançamentos, para seu uso pessoal. Vale lembrar que, há cerca de um mês, a Lupo lançou a campanha “Cueca da sorte”, protagonizada por Neymar. O filme, criado pela Africa Zero, brinca com a tradição de muitos homens de assistir aos jogos de futebol sempre com a mesma cueca. Como solução, a marca lançou a linha de cuecas da sorte, com símbolos de trevos de quatro folhas e ferraduras.
PuniçãO Segundo informações que circulam no mercado, a Uefa não pretende punir o jogador. Caso semelhante, porém, não aconte-
Neymar na partida da Liga dos Campeões
ceu com o atacante dinamarquês Nicklas Bendtner, durante a realização da Eurocopa. O jogador foi punido com multa equivalente a R$ 260 mil e suspenso por ter comemorado gol mostrando a cueca com a marca do site de apostas Paddy Power. O próprio Neymar já foi expulso de uma partida por conta da ação de outro patrocinador, a Nextel. Em 2011, a marca aproveitou a participação do Santos, então time do jogador, na Libertadores da América, para refor-
çar sua ligação com o craque. Na ocasião, a empresa distribuiu ao público máscaras com o rosto do jogador. O problema ocorreu quando ele marcou um gol e pegou a máscara, entregue espontaneamente por um torcedor, para comemorar. O juiz da partida considerou o ato uma infração e mostrou o cartão amarelo ao jogador. Como já havia recebido outro anteriormente, Neymar recebeu cartão vermelho, ficando fora do jogo seguinte da competição.
inTERVALOinTERVALOinTER A gaúcha 3yz, especializada em mídias digitais, agora também atua no mercado de São Paulo. Fundada em 2008 por Roberto Sirotsky e Nicolas Motta, atua na produção de sites, hotsites, aplicativos, games e executa planos de mídia online e plataformas de engajamento e interação para as marcas. O escritório paulistano será responsável pelo atendimento das marcas Lopes, Oi Wi-Fi, Diletto e Vivara. A 3yz também tem as contas digitais de Reebok, Lojas Renner e Tramontina. A W3haus, do Grupo Nonconformity, ganhou duas importantes concorrências. Entraram no portfólio da agência as divisões de homecare e healthcare da RB. Agência passou a responder também pela presença e estratégia digital de oito marcas da multinacional: Air Wick, Dettol, Finish, Strepsils, Naldecon, Gaviscon, Luftal e Dermodex.
Mais personagens de desenho animado, como Olivia Palito, rasparam a cabeça em apoio à causa
A
campanha “Carequinhas” (Bald Cartoons), criada pela Ogilvy Brasil para o Graacc (Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente com Câncer) contra o câncer infantil, no final do ano passado, ganhou novos desdobramentos. Com a repercussão positiva da ação, que abordava o preconceito que as crianças carequinhas enfrentam e mostrava os mais conhecidos personagens infantis de desenho animado sem cabelos, a campanha foi transformada em um movimento global. Para isso, cerca de 40 personagens de desenhos animados de vários países rasparam a cabeça em apoio à
causa. O objetivo do movimento Bald Cartoons é afastar o preconceito que ronda a doença e mostrar que criança com câncer pode e deve ser vista como qualquer outra criança. “Queremos reduzir o preconceito que existe ao redor da doença. Não existe diferença entre uma criança com câncer e outra que não tenha a doença. As duas são crianças e têm o direito de ser feliz”, diz Roberto Fernandez, diretor-geral de criação da Ogilvy Brasil. Em abril, mês internacional de combate ao câncer, somam-se à campanha Popeye e Olivia Palito, Snoopy, Hello Kitty, Equestria
Girls, The Phanton, Mister Patato Head, Rio 2, Garfield, entre outros. O vídeo institucional do movimento mostra a história do projeto, os personagens que apoiam a ação e a reação das crianças assistindo aos desenhos dos personagens. Para ampliar ainda mais o alcance do movimento, foi criado um site com todo o conteúdo exclusivo do projeto: www.baldcartoons. com. A ideia é também chamar a atenção para o fato de que hoje as chances de cura do câncer infantil são de cerca de 70%, segundo o Graacc, quando o problema é detectado precocemente e tratado de forma adequada.
ParticiPantes na Parada gay de são francisco 1977
250.000
1976
120.000
1975
82.000
a número 1 toca todo mundo
the BillBoard hot 100 chart / fonte: san francisco lesbian gay Bissexual transgender Pride
billboard.com.br
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Marcas & produtos
Neusa spaulucci
nspaulucci@propmark.com.br
Ainda é Carnaval Fotos: Divulgação
Chega ao mercado brasileiro a edição limitada da vodca Absolut Taste of Karnival. A garrafa traz desenhos assinados pelo cartunista brasileiro Rafael Grampá.
Cremoso O Requeijão Cremoso Polenguinho foi lançado este mês, nas versões tradicional e light. A embalagem é um dos destaques da novidade: um pote plástico de 150 gramas com tampa quadrada, que remete à identidade visual de Polenguinho.
Tempero O sofisticado molho americano para saladas Briannas já está disponível nas principais delicatessens do país. O tempero está sendo importado e distribuído, em diversos sabores, pela Aurora.
São Paulo, 21 de abril de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 13
30 milhões de views, 97% de aprovação, centenas de memes e paródias. Não imagina que campanha é essa? Sabe de nada, inocente. A cada 1 minuto, a campanha do bomnegócio.com ganha
uma paródia, um meme, um like, muitos views. E ganha mais: até 6.000 acessos simultâneos durante o minuto seguinte à
veiculação dos filmes na TV. Só este ano, o canal da marca no YouTube teve um aumento de 59% no número de assinantes. Mais do que um sucesso em números, é um sucesso nas ruas. Já virou música, bordão, camiseta. E virou mais um case de sucesso da NBS. Venha conhecer a nossa agência. A gente quer fazer um bom negócio com você também.
Oi, Petrobras, O Boticário, Bom Negócio, Coca-Cola, Bob`s, Petrobras Distribuidora, CCAA, Takeda, Sovena, BRF, Andrade Gutierrez, Suvinil, IESC (Iguatemi Empresas de Shopping Centers), Eletrobras Eletronorte, Brasil Brokers, Ministério do Esporte, Dial Brasil, Pernod-Ricard, OndAzul. Rio de Janeiro (21) 2586-3131
São Paulo (11) 3131-5050
Brasília (61) 3322-3061
facebook.com/nbsnobullshit
@nbsnobullshit
14 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 21 de abril de 2014
Mercado Pimenta será lançada em maio
sul online
De Cabrón assina molho para Ramone
Ana Paula Jung
Anunciantes Empresa estreia campanha Divulgação
Divulgação
Continental Pneus ativa ações da Copa
Divulgação
DuplA CRiAtivA
Spigariol: mercado brasileiro de condimentos é pouco explorado
F
echar parcerias com chefs renomados, se aproximando do universo gastronômico, e assinar um molho de pimenta para um roqueiro famoso têm sido a estratégia utilizada pela De Cabrón para se projetar no mundo das pimentas. A marca brasileira, que começou a comercializar pimenta em 2012, lançará um molho de pimenta que levará o nome de Marky Ramone, baterista dos Ramones, que vem a São Paulo no dia 5 de maio para o lançamento. A empresa cuida de toda cadeia produtiva da pimenta, desde o seu plantio até a entrega do produto no ponto de venda – hoje está em 1,2 mil PDVs no país, entre boutiques de carne, empórios e redes de supermercado que têm a ver com o consumo de produtos com maior valor agregado. Em São Paulo, por exemplo, está na rede St. Marché, Mambo, Santa Luzia e Santa Maria. “Como era muito ousado fazer um molho de pimenta com caveira, com um vidro diferente e o valor acima – o nosso produto está em torno de R$ 16, R$ 18, e nosso concorrente, que é a Tabasco, custa R$ 9, R$ 10 –, tínhamos dúvida se haveria ade-
rência do consumidor. Mas hoje sabemos que esse é o caminho”, diz Leo Spigariol, diretor de branding da De Cabrón e sócio da operação ao lado de Marcelo Santos e Marcelo Filho. A De Cabrón é ainda responsável pela criação de um molho de pimenta de chipotle e maracujá desenvolvido para um prato criado pelo chef Henrique Fogaça, dono do Sal Gastronomia, e que está no cardápio do restaurante. A marca de molhos e pimentas gourmet também criou um blend que leva o nome do chef Carlos Bertolazzi. Para Spigariol, o mercado brasileiro de pimentas ainda é pouco explorado e deve crescer muito. “Hoje, fabricamos 20 mil unidades por mês, mas acreditamos que até o final do ano dobraremos a produção.” A comunicação da marca é feita basicamente em redes sociais e conta com um personagem inusitado chamado Chincho Cabrón, que é o mestre pimenteiro que cria as receitas da De Cabrón. A empresa está localizada em Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de São Paulo. Spigariol pretende ainda transformar a sede em hotel e promover eventos no local com chefs renomados.
RODA VIVA A Fischer anunciou a contratação de Renata Antunes e Moreno Comini para o departamento de criação. A diretora de arte e o redator foram escolhidos por meio de um processo seletivo chamado “Cara a cara com o Fischer”. O recrutamento convidava os candidatos a apresentarem seus projetos diretamente para Eduardo Fischer. Foram pré-selecionados 350 portfólios para a análise do fundador da agência. Antunes e Comini trabalham juntos desde 2012 na agência do Grupo ABC Rocker Heads.
Alberto Serrentino Sócio da Varese Retail
O diretor de criação Telmo Ramos (ex-Matriz), na foto à esquerda, e o também diretor de criação Luis Giudice (ex-Globalcomm) voltam a trabalhar juntos à frente da 7.22 Comunicação, agência aberta recentemente por Giudice. Telmo e Luis já trabalharam juntos na Ogilvy e Competence, para clientes como Lojas Renner, Zaffari, Grupo RBS, Ministério do Turismo do Uruguai e Tintas Renner. “Estamos retomando uma parceria de muitos anos”, conta Giudice.
CAMpAnhA polêMiCA A primeira campanha da dupla conseguiu fazer barulho e o que era somente um outdoor acabou viralizando. Com a foto do escritor, poeta e cronista Fabrício Carpinejar e a chamada “Homens inteligentes ficam mais bonitos”, a campanha lança o novo conceito da marca de moda masculina Aduana: “É inteligente vestir”.
EMiRADos ÁRAbEs i Depois do Festival de Cannes 2013, a dupla Guilherme Grossi, redator, e Gabriel Gama, diretor de arte, ambos ex-Young Lions do RS, recebeu propostas internacionais e resolveu aceitar o desafio nos Emirados Árabes. Primeiro, foram trabalhar na BBDO Dubai e hoje estão na TBWA Dubai. “Tem sido um aprendizado sem fim”, conta Grossi.
EMiRADos ÁRAbEs ii A dupla está aproveitando a chance de criar para clientes globais, como Pepsi, Mercedes-Benz, J&J e P&G. Segundo Grossi, Dubai tem uma característica única: 80% da população são de estrangeiros. “Na
propaganda, significa criar campanhas com pessoas de várias partes do mundo. Na BBDO, por exemplo, eram 36 nacionalidades”, conta.
RElógio vERMElho Relógios para colorados. Em ação conjunta da marca suíça Tissot com a joalheria gaúcha Coliseu, o Sport Club Internacional lançou uma linha de relógios em comemoração ao novo Beira-Rio. Será uma edição exclusiva, numerada, limitada a 500 unidades na versão masculina e a 100 na feminina.
ivEtE sAngAlo O Pelourinho é o palco da nova campanha “Eu Abraço Sustentabilidade com Estilo”, da Malwee, assinada pela CMC, de Jaraguá do Sul, com Ivete Sangalo. As fotos são de Jacques Dequeker e o filme é da Fantástica Filmes, com a direção de Marlon Klug. Inspirado nos 12 compromissos da marca, o projeto Eu Abraço Sustentabilidade com Estilo transforma em atitude e moda a gestão sustentável da Malwee. propsul@uol.com.br
produtoras Meta é aprimorar atendimento
Filme criado pela Rái divulga patrocínio da marca ao Mundial
A
Continental Pneus é patrocinadora da Copa do Mundo da Fifa pela terceira vez consecutiva. Para a Copa de 2014, a empresa está com uma série de ativações. Uma delas é a campanha institucional que leva o mote “A Continental Pneus tem o orgulho de rodar nesta pátria amada”, que estreou na semana passada. A campanha é assinada pela Rái e será veiculada até 1º de julho na TV a cabo e terá também anúncios em mídia impressa, rádio, táxis e aeroportos. A campanha dá continuidade à estratégia da marca para a Copa do Mundo. Ao longo deste ano, a Continental Pneus criou pneus alusivos ao Mundial: ContiGol e ContiPowerContact. E lançou a promoção “Esse Lugar É Meu”, que premiará com ingressos de jogos do Brasil para a 1ª fase. “O Brasil é um país continental e nossa estratégia é a de firmar o compromisso de que a marca concentra cada vez mais investimentos no Brasil, e é a responsável por proporcionar performance e tecnologia com pneus para carros, caminhonetes, ônibus e caminhões, unindo as distâncias deste pa-
ís gigante por natureza”, destaca Carolina Wagner, gerente de marketing da Continental Pneus para o Mercosul. “O futebol está no DNA da Continental Pneus mundialmente e queremos reforçar a presença da marca a todos os brasileiros que, assim como nós, acreditam no futebol como uma forma de unir pessoas, cores e idiomas”, completa. A empresa alemã tem o futebol como plataforma central de comunicação desde 2006, com o objetivo de aumentar o conhecimento da marca em mercados considerados prioritários para os próximos anos, como o Brasil. Ainda estão marcadas ações nos próximos meses, como “Maior Amuleto do Mundo”, e ativações nas redes sociais, totalizando distribuição de mais de 260 ingressos para todas as partidas do Mundial. Durante a competição, todos os ônibus das delegações estarão equipados com o modelo ContiGol. “Com 15 anos de operação no Brasil podemos afirmar que estamos em casa. A Continental Pneus quer ser a marca de pneus de todos os brasileiros”, completa Carolina.
Campanhas Comunicação é da DM9Sul
olympikus lança linha de tênis tube
BossaNovaFilms chega ao Rio Divulgação
Divulgação
Woody Gebara Presidente da Agência Wood Comunicação
Bianca Malburg, Edu Tibiriçá e Paula Trabulsi
p o r C l a u d i a Pe n t e a d o
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Apresentação
BETH FURTADO COLUNISTAS: l Lula Vieira l Vini Alvarez l Daniel Dotoli l Tatiana Ferrentini l Ruy Lindenberg l Carlos Ferreirinha APOIO
EDITORA REFERÊNCIA
DIA 26/04, SÁBADO 13h reapresentação DOMINGO 19h
á quase nove anos consolidada em São Paulo, a produtora BossaNovaFilms coloca em prática um plano antigo de negócio: abrir no Rio de Janeiro e estreitar relacionamentos com agências, marcas e parceiros cariocas, aproveitando a proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas. A operação tem como objetivo aprimorar o atendimento local e gerar novos negócios entre agências, marcas e parceiros, oferecendo o mesmo leque de atuação, casting e infraestrutura oferecido na sua sede em São Paulo para produzir publicidade, entretenimento, branded content e realizar production services. “Estamos felizes em dar esse novo grande passo na trajetória da produtora. Sempre atendemos agências e trabalhamos juntos de parceiros cariocas, mas decidimos estender fisicamente a nossa operação para o Rio para poder nos dedicar mais ao mer-
cado local e valorizar as relações que temos na cidade, além da enorme admiração que temos por ela”, diz Edu Tibiriçá, sócio e produtor-executivo da BossaNovaFilms. Recentemente, a BossaNovaFilms produziu a campanha de Petrobras 60 anos, na qual realizou 14 filmes e 1 curta-metragem com criação da Heads Propaganda e direção-geral de Paula Trabulsi. O longa assinado por Paula, “Astro – Uma Fábula Urbana”, teve como cenário o Rio de Janeiro. Em breve será lançado o longa-metragem “Rio Eu Te Amo”, projeto encabeçado pela BossaNova e realizado em coprodução com a Conspiração e a Empyrean Pictures. Os negócios no escritório no Rio, localizado na Praia do Flamengo, serão gerenciados pela carioca Bianca Malburg, contratada como diretora de atendimento. A profissional atua no mercado publicitário há mais de 20 anos com passagens pela Almap Rio, produtora TV Zero, Mixer, entre outras empresas do meio no Rio e em São Paulo.
Cena do filme com o atleta de parkour Vance Poubel
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Olympikus estreou no último dia 16, no intervalo da novela “Em Família”, da Rede Globo, campanha para o lançamento da nova linha Tube da marca. A criação é da DM9Sul. O atleta de parkour Vance Poubel foi o escolhido para o filme de 30 segundos que reforça o conceito “Seu corpo não foi feito pra ficar parado”, estimulando a prática de exercícios e fazendo um convite ao movimento. O conceito é o mesmo da linha running da Olympikus e faz parte do reposicionamento da marca, resultado de um grande estudo que a Olympikus e a DM9Sul começaram há cerca de um ano para conhecer mais sobre o consumidor brasileiro. Foi realizada uma série
de pesquisas com atletas amadores, consumidores e lojistas do Brasil inteiro para entender como o público se relaciona e o que espera de uma marca esportiva. As novidades da coleção Tube, com oito modelos de tênis, estarão em destaque na mídia do Nordeste, por ser uma das praças de maior sucesso do produto no país. São modelos com design especial e voltados ao público adepto do estilo esportivo, sem abrir mão de estar bonito o dia todo. A criação é de André Blanco, Everton Benheck, Fabricio Pretto, Fernando Rihan, Rodrigo Pereira, Rogério Chaves e Thomas Paiva, com direção de criação de Everton Benheck e Rodrigo Pereira. A produção do filme é da Zola.
São Paulo, 21 de abril de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 15
Campanhas Ação, criada pela NBS, reforça atuação do medicamento contra sintomas físicos e emocionais
Multigrip retorna à mídia
RODA
VIVA Fotos: Divulgação
p o r A n d r é a Va l e r i o
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e olho na chegada do inverno, o MultiGrip, medicamento indicado para aliviar sintomas de gripe e resfriado, estreou campanha que começou a ser veiculada no último domingo (20). O comercial, que será transmitido nas TVs aberta e fechada, reforça o conceito dos multissintomas, que engloba os sintomas físicos da gripe, tais como coriza, congestão nasal e febre, e os emocionais, como, por exemplo, o desânimo e a falta de vontade de sair de casa. O filme, criado pela NBS, destaca expressões como “feriadite”, “churrasquite” e “festite” para mostrar o que as pessoas podem perder quando estão gripadas e não têm vontade de fazer nada. Posteriormente, o MultiGrip é apresentado como solução para essa situação. A assinatura da campanha é “Para os multissintomas da gripe, MultiGrip”. Criada por Melissa Pottker e Daniel Scheiner, a ação conta também com anúncios de mídia impressa, internet e mobiliário urbano. A direção de criação é de Carlos André Eyer, Cassio Faraco e André Lima. A produtora é a Prodigo Films, com direção de cena de Sylvia Sendacz. O gerente da marca MultiGrip, Luis Fallopa, acredita que essa campanha deverá ter um alto impacto junto aos consumidores de antigripais. Para ele, a iniciativa tem uma abordagem diferenciada e um toque de humor que a torna divertida e ao mesmo tempo inovadora. Ele acredita que os novos termos, “feriadite”, “churrasquite” e “festite”, devem ficar na boca das pessoas. O executivo contou que durante o processo de pesquisa para a realização do filme, os termos tiveram grande aceitação junto aos
Divulgação
entrevistados, fazendo com que eles se identificassem com as diversas situações apresentadas na campanha. Fallopa destacou que a proposta da ação é ressaltar que a gripe e os resfriados não causam apenas desconfortos físicos, mas afetam também a parte emocional do indivíduo. Ele disse que este é exatamente o diferencial de tudo o que é feito pela concorrência. “Este segmento costuma trabalhar muito forte na comunicação o branding e o tratamento apenas dos sintomas físicos da gripe, e a questão da tomada de atitude em não se deixar abater por conta da doença é o que queremos ressaltar.” É a segunda campanha da história do produto. A primeira foi ao ar em 2013. O investimento na campanha não foi revelado.
Cena do novo comercial do Multigrip, que estreou no último domingo (20)
Anunciantes Marca quer explorar sua história no Dia das Mães
Amarula leva consumidores à África do Sul com nova ação Divulgação
nos últimos três ou quatro anos. Investimos, por exemplo, em versatilidade por João Coscelli de drinks e conseguimos criar novas ocasiões de África do Sul será o consumo para rejuvenescer destino dos vencedores a marca. Todas essas ações da ação que Amarula pretrazem ares novos e fazem parou para o Dia das Mães. com que Amarula atinja A iniciativa, que tem a pessoas que não se comucriação assinada pela Bannicavam com ela até então.” co de Eventos, pede que Outras plataformas exos consumidores da marploradas por Amarula são ca respondam à pergunta o cobranding e as parcerias “Por que sua mãe merece com bares e restaurantes. embarcar em um safári, na Há casas que fazem drinks África do Sul, com direito exclusivos com a bebida e a hotel 5 estrelas?”. Sob o recebem ações especiais. conceito “Minha mãe meSomente neste ano, mais rece esse presente”, a ação de dez locais em diversos foi lançada nesta segundaEstados terão iniciativas -feira (21) e recebe frases em parceria com a marca. até 30 de maio. O resultado “Essas experiências que teserá divulgado em junho. mos feito de algum tempo A divulgação será feita para cá têm confirmado pelo hotsite, que funcionossas expectativas de que nará como a principal plaé possível criar novas ocataforma, por material de siões de consumo. Estamos PDV e ações no meio digibuscando ampliar essas tal e nas redes sociais. iniciativas porque estamos A campanha tem como vendo que existe uma aceiobjetivo não apenas levar tação muito boa nas plataos consumidores para uma formas onde estamos previagem, mas inseri-los no sentes”, avalia Lívia. contexto da marca e mosOs investimentos da trar sua história. “O exomarca em ações não são tismo, a África, o safári, a feitos por acaso – o crescisavana, a própria fruta que mento registrado entre os é matéria-prima da bebida dois últimos anos fiscais e natural da região. Tudo Ação levará mãe e filho para a África do Sul foi de 40%. A maior parte isso é uma história que é só nossa, que ninguém mais tem. do com Lívia, trata-se de uma do volume de consumo de AmaQueremos levar isso para o con- estratégia global da marca que rula está concentrada nos Estasumidor, pois achamos que isso também foi adotada no Brasil, dos de São Paulo, Rio de Janeiro tem muito valor”, explica Lívia uma vez que existe uma boa acei- e Minas Gerais, mas a marca está Fantini, gerente da marca da Dis- tação desses valores por parte do de olho nas oportunidades de outra região: o Nordeste. “A região tell no Brasil. público. Apesar de estar vinculada ao Essas ações têm ocorrido há vem respondendo muito bem. Dia das Mães, a ação segue a li- alguns anos com o intuito de Para o mercado de bebidas em nha das demais realizadas pe- ampliar a atuação da marca pa- geral, o Nordeste cresceu nos úlla marca nos últimos meses. A ra além da categoria de licores, timos dois anos, diferentemente ideia de Amarula é justamente conforme esclarece Marcelo Gui- das outras regiões. É um caso atíexplorar o aspecto exótico para a marães, coordenador da marca pico, mas estamos com os olhos construção da identidade da be- na Bacardi, responsável pela atentos para quem sabe passar bida junto ao seu público-alvo e distribuição de Amarula no pa- a investir mais por lá”, finaliza a novos consumidores. De acor- ís. “A marca tem ganhado fôlego Guimarães.
A
A Peppery Comunic contratou César Arantes (foto) para atuar como diretor de atendimento da agência. O profissional se reportará diretamente ao presidente da Peppery, Guilherme Pierri, e ao sócio-diretor-executivo de planejamento, Bruno Bernardo. “O César tem o DNA da Peppery. Além de líder, traz com ele uma grande bagagem e experiência, visando este novo momento do mercado, sem divisões entre online e offline, digital ou tradicional”, comenta Pierri. Com nove anos de experiência, Arantes acumula passagens por agências como Ogilvy, Lew’Lara\TBWA, Publicis e Fischer. Entre os clientes que já atendeu, estão Fiat, Nova Schin, Pernambucanas, Governo de São Paulo, SBT, Hopi Hari e Samsung. Na Peppery, Arantes atenderá clientes como Danone, Puma, Vivo, Revlon, Hotéis Bourbon e Rubaiyat. “Concretizar a minha vinda à Peppery é mais uma conquista em minha carreira. Venho com a responsabilidade de organizar a estrutura da agência e buscar novos desafios e projetos dentro dos clientes da casa, além de novos negócios”, afirma Arantes.
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Por uma big idea multiplataforma
Alê Oliveira
Fabio Saboya, diretor de criação da Loducca: “A dica que eu posso dar é ter bastante cuidado na apresentação dos cases, algo em que os brasileiros ainda são muito irregulares”
Com 27 Leões desde que a área de Promo & Activation estreou no Cannes Lions em 2006 (11 deles no ano passado, inclusive o GP para "Fãs imortais", da Ogilvy para o Sport de Recife), o Brasil será representado no júri da categoria este ano pelo diretor de criação da Loducca, Fabio Saboya. Ele, que em 20 anos de carreira criou campanhas para Ipiranga, Semp Toshiba, Banco Real, Brastemp, Itaú, Parmalat, Bohemia e outras marcas, acredita que as atenções estarão voltadas para os trabalhos brasileiros. E por isso o desafio será grande este ano. “O GP do ano passado eleva as expectativas em relação ao país”, comenta, dizendo que vê como tendência a big idea que não fica somente em uma área, mas que se mostra multiplataforma. Confira a seguir os principais trechos da entrevista concedida pelo criativo ao propmark na semana passada. p o r A n a Pa u l a Ju n g BOLA DA VEZ “Tenho conversado com jurados de anos anteriores e o que eles me falam é que as atenções estarão muito voltadas para o Brasil este ano. O país deixou de ser visto com simpatia e virou o inimigo a ser batido.” LEÕES “No total, o Brasil já conquistou 27 Leões em Promo & Activation, contando o GP do ano passado. Se analisarmos o histórico da premiação, tivemos uma grande mudança recentemente. Até 2010, o Brasil ganhava poucos Leões e ficava atrás dos Estados Unidos, Alemanha, Nova Zelândia, Austrália e outros. A partir de 2011 começou a apresentar uma performance melhor, até que, ano passado, veio este resultado excepcional de 11 Leões e o GP, algo meio fora da curva.”
TENDÊNCIA “Mudou o jeito do Brasil entender a categoria. Antes eram inscritas peças de promoção isoladas. Cases que pareciam menores e impressionavam menos. Eu acho que a maneira de pensar mais integrada acabou mudando o perfil das inscrições na categoria e o número de Leões aumentou. É uma ideia única que se reflete em vários pontos de contato. E que se desdobra e acaba sendo premiada em áreas diferentes. Virou uma tendência em Cannes, e em Promo está se fazendo sentir de maneira forte.” PERFORMANCE “Não tenho como falar em números. O ano de 2013 foi difícil como um todo por essa pressão maior pelos resultados. Vimos no ano passado muitos clientes tirando o pé do acelerador, ousando menos. Ainda não
vi o material que será inscrito e não sei até que ponto isso tudo vai influenciar na qualidade das inscrições e, por consequência, no resultado. Se tivesse que fazer uma primeira ‘adivinhação’, acho que, se o Brasil conseguir repetir a performance de 2013, já ficarei feliz.” APRESENTAÇÃO “A dica que eu posso dar é ter bastante cuidado na produção dos cases, algo em que os brasileiros ainda são muito irregulares. A gente vê coisas muito bem produzidas, mas a maioria acaba pecando por um certo descuido na execução. Algumas agências ficam tão preocupadas com a ideia que descuidam da apresentação para o jurado. Com o volume gigantesco de inscrições que há em Cannes isso é muito importante. O jurado tem muita coisa para avaliar e pouco tempo para entender as diferentes ideias.” INDICAÇÃO “Imagino que o Estadão [jornal O Estado de S. Paulo, representante oficial do Brasil no Cannes Lions] tenha chegado ao meu nome em função dos resultados que a Loducca tradicionalmente tem em Cannes. No ano passado a gente conquistou sete Leões. E temos tido um aproveitamento muito bom nos últimos anos. Foi uma honra ter meu nome indicado. Fiquei muito feliz de ser reconhecido não só por um trabalho, mas pela carreira inteira.” TROCA DE EXPERIÊNCIAS “Ainda não houve uma troca de experiências com os jurados de Promo & Activation de outros países. Conversei sim com jurados brasileiros de outras categorias. Vamos ter um grupo para trocar informações no Brasil.” PREPARAÇÃO “Já conversei com vários ex-
-jurados de diversas áreas. Independentemente da categoria, Cannes é um pouco parecido e encontramos dicas em comum. Tenho um aprendizado grande pela frente, tentar entender como funciona o festival, como proceder. Eu já vi todos os Leões de Promo de todos os países desde 2006. Já estudei as categorias. Estou estudando os jurados, tentando ver quem são. E a maneira de tentar me preparar da melhor forma.” BIG IDEA “O que eu vejo cada vez com mais frequência é que os cases mais premiados partem de uma big idea. Muitas vezes nem nasceu no promo, mas é um desdobramento dela. O jeito de pensar a área promocional de forma integrada a outras ferramentas tem aparecido cada vez mais. Isso está se refletindo até nos jurados que estão sendo selecionados. No ano passado, por exemplo, a categoria teve dois jurados brasileiros que não são de agências tradicionais da área, como o Mario D’Andrea, que vem da publicidade tradicional, e o Moacyr Netto, de origem digital.” RESULTADOS “Acredito que a presença de dois jurados brasileiros tenha ajudado no resultado do Brasil em 2013. Foi a primeira vez que tivemos dois jurados em vez de um. E, como afirmei, não eram jurados de agências especializadas, tinham outra visão do negócio. Isso já havia ocorrido em 2012, quando o jurado foi o Anselmo Ramos, também vindo da publicidade tradicional. E agora eu, mais um da área de propaganda. Tudo isso também reflete o que acontece no mercado: ideias que integram mais plataformas em vez da ideia específica de promoção de vendas, como acontecia antes. No final, acaba sendo bom para todo mundo.”
GP “O Brasil não ganhou nenhum Leão em 2006, 2007 e 2009. Em 2008, ganhou três Leões de bronze. Em 2010, foram mais três Leões e, a partir de 2011, o país começou a ganhar mais prêmios. Isso é bom para o mercado de promo como um todo. Não existe uma disputa entre as agências especializadas e não especializadas. Quanto maior a quantidade de Leões, melhor para a área no país. Sem dúvida, o GP do ano passado, que também não veio de uma agência especializada, foi bom para todos. EXPECTATIVAS “Minha expectativa em relação ao que vou encontrar lá é, em primeiro lugar, uma oportunidade de conhecer gente incrível. Depois, ver diversos trabalhos do mundo inteiro e participar de discussões muito estimulantes. Para mim, os trabalhos e as discussões são o que me deixam entusiasmado.” CRITÉRIOS “A composição da nota final pede que em 30% do peso seja levada em conta a criatividade, em 30% o resultado, em 20% a estratégia e em 20%, a execução. Essa é a orientação do festival e pretendo segui-la. Sou um cara que olha a criatividade a partir do filtro da estratégia. É muito importante para definir se é pertinente ou não, são pontos interligados. Não consigo ver criatividade fora da estratégia. E também é importante entender a estratégia por meio da apresentação dos cases. Por isso eu acho que se deve ter muito cuidado na forma como são contados, precisam ser claros. A criatividade e a execução estão na própria peça. Os resultados, no formato tradicional, nunca deixam de ser citados. Não dá para esquecer que há jurados de outros países que não conhecem
o mercado brasileiro e nem o cliente, e isso precisa ser bem apresentado.” DIFERENCIAL “Além da pressão, o maior diferencial do Cannes Lions é o volume de trabalhos a serem julgados. O festival é a grande referência hoje. Eu vou ter que chegar uma semana antes, devido ao volume de trabalho a ser avaliado. Dizem que o jurado sai no final do dia ‘engatinhando’, de tão cansado. Acho que é um teste de resistência. O desafio é, no final, conseguir manter o critério ativo para não prejudicar ninguém.” IDIOMA “Acho que o idioma atrapalha menos em Promo do que em outras categorias. Em Rádio, por exemplo, a barreira linguística é mais grave.” JURADOS “Eu conheço pessoalmente só um jurado. E não conheço a presidente do júri, Susan Credle, CCO da Leo Burnett dos Estados Unidos. Mas tenho amigos que me passaram referências muito boas sobre ela, dizendo que é uma pessoa muito divertida, alto astral, séria, exigente e que tem um jeito de trabalhar muito focado. Vamos ver.” LAZER “Há pouca coisa nesta profissão que não seja puxado. Meu lazer, de certa forma, é cansativo. Eu saio da agência todo dia e corro ou faço escalada. É o jeito de aliviar a cabeça. Também adoro viajar. Antes de Cannes, vou tirar três semanas para ir ao Vietnã, Camboja e Laos. Gosto muito da Ásia. Acho um choque cultural muito grande. Tenho curiosidade de conhecer esses lugares e não é sempre que consigo tirar três semanas de férias.”
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Conteúdo é mais do que tendência Aos 45 minutos do segundo tempo, Maurício Mota, COO e cofundador da The Alchemists, foi anunciado como jurado da categoria Branded Content & Entertainment, no Cannes Lions 2014. Mota faz parte da quarta geração de uma família de contadores de histórias. Neto de Nelson Rodrigues, se aprofundou no mundo das marcas na Thymus, de onde seguiu para o planejamento da F/Nazca S&S. Há seis anos, nova virada: montou em Los Angeles a The Alchemists, uma produtora focada em conteúdo multiplataforma, em parceria com Mark Warshaw, produtor de séries como "Heroes" e "Smallville". Antes de sua estreia no júri de Cannes, Mota conversou com o propmark, e disse que usará os ensinamentos de Ulysses Guimarães: uma boca e duas orelhas, para ouvir em dobro e falar pela metade. Leia abaixo os principais trechos da entrevista. p o r C l a u d i a Pe n t e a d o GRANDE IDEIA “A categoria é uma grande ideia que nasceu lá atrás, quando a série de filmes ‘The Hire’, criada pela Fallon dos Estados Unidos para a BMW, inspirou a criação da competição de Titanium. Ali acredito que começou um movimento cultural forte de entender que as marcas deveriam voltar a investir em conteúdo mais intensamente. Digo voltar porque branded content não é novidade: já existia no rádio, nas tais das soap operas. Acredito que a categoria deva premiar os projetos que contam uma boa história, têm a ver com a visão da marca, causaram algum tipo de mudança, seja cultural ou mercadológica, e tiveram audiência razoável. Boa ideia vista por 15 pessoas não é boa ideia.” O FESTIVAL “Cannes é um dos grandes termômetros da metamorfose ambulante do mercado e tem se reinventado bastante: categorias novas, melhores palestras, um lado forte de educação. Mudaram de um festival para uma plataforma de conteúdo.” EXPERIÊNCIA “Eu vou há quase 10 anos para o festival. Virou aquele lugar mágico em que, por uma semana, você cruza com pessoas criativas do mundo inteiro. Uma Torre de Babel bastante sofisticada em que me divirto com as semelhanças e com as diferenças. Fizemos uma grande apresentação de nossa produtora em Cannes, foi bem importante.” SER JURADO “É um sonho realizado, mesmo. Porque não tem a ver com ego, tem a ver, para mim, com estar no radar da indústria e por ter feito algo relevante, concreto e tangível para apitar na tela deles e eles dizerem: ‘Pô, é uma boa trazer esse cara para ser jurado, ele pode contribuir’. A minha expectativa é aprender com pessoas bem melhores do que eu e entender como outros países contam e produzem suas histórias.” CRITÉRIOS “Já participei de muitos laboratórios de desenvolvimento de séries – que têm modelo parecido com o dos júris – e fui o jurado brasileiro no Festival of Media, em Valência (Espanha). Meu pai foi político comunista no interior da Bahia, onde eu cresci. Por 14 anos. Sem ‘tomar um tiro’, só fazendo coisas boas e ouvindo muito. Então eu vou seguir os ensinamentos dele aprendidos com Ulysses Guimarães: uma boca e duas orelhas, para ouvir em dobro e falar pela metade. Pretendo respeitar as decisões coletivas e escolher minhas lutas nos projetos que achar que merecem algo.” PAPEL DO PRESIDENTE “Imagino que seja intenso e trabalhoso. E deve rolar uma coisa meio ‘House of Cards’ misturado com ‘Game of Thrones’. Mas o cara que é presidente do nosso
Divulgação
júri (Doug Scott, fundador e presidente da Ogilvy Entertainment) é escolado, com larga experiência e faz parte de um grande grupo de agências, que é o Ogilvy. E ele já realizou muita coisa, criou case. Então isso ajuda.” GP “Beauty Inside (criado pela Pereira & O’Dell, agência americana do brasileiro Grupo ABC para Intel + Toshiba) colocou o sarrafo lá em cima e mostrou para todos nós o seguinte: pessoal, dá para fazer conteúdo original, incrível, com cara de história, cheiro de história e com bons personagens. E a marca aparecendo bem e contextualizada.” AS AGÊNCIAS “As agências estão chegando, tanto no Brasil quanto nos EUA. Ninguém mais é bobo e as agências, guardiãs das marcas, estão se aliando às produtoras e realizadores certos para colocar as ideias em pé. E os clientes, consequentemente, estão ficando mais seguros de tomar esse caminho.” PRODUÇÃO BRASILEIRA “A nossa produção já é de nível internacional. Vejo isso trabalhando com canais de TV, agências e marcas. E acho que os shortlists provaram que estamos aprendendo a contar histórias para marcas de forma cada vez melhor. Desde que fui chamado para o júri tenho estudado diariamente o que tem acontecido, vendo cases. Mas depois de um ano como 2013, quando o Brasil conquistou seis Leões na área (sendo dois de ouro), a tendência é melhorar.” SER CRIATIVO “É ser um bom contador de histórias, tanto para a narrativa quanto para a marca. Esse equilíbrio é dificílimo.” O FUTURO “O futuro dessa área é que as marcas entenderão finalmente que são canais de distribuição e produção de conteúdo. E as agências serão as responsáveis – junto com as produtoras – por fazer a curadoria e produção desse conteúdo. O que vai para TV, o que vira livro, o que vira conteúdo de marketing, o que vira filme. As marcas precisam passar a pensar mais como estúdios de produção de conteúdo e propriedades intelectuais. Por isso acho a discussão entre ABA e Apro tão importante para o futuro da área.” OPORTUNIDADES E DESAFIOS “Somos um dos países mais viciados do mundo em histórias. Da telenovela ao YouTube, às séries pirateadas. Isso quer dizer que existe demanda por mais conteúdo. E as pessoas não querem saber se é de um canal de TV, ou da Coca-Cola, ou do Itaú. Elas querem conteúdo bom e, principalmente, em vídeo. Acho que a nova lei da TV por assinatura é uma oportunidade única para marcas e agências. Falarei sobre isso na minha palestra no Brazilian Day, no próprio festival de Cannes. Acho que o problema principal
Maurício Mota, COO e cofundador da The Alchemists: “Todos nós temos que pensar mais na narrativa dentro do conceito da campanha”
enfrentado é a falta de diálogo aberto: canais, marcas, produtoras, roteiristas precisam estar mais abertos para novos modelos e novos formatos. Eu não teria feito a nossa série ‘East Los High’ nos Estados Unidos, toda bancada por marcas, se não tivesse esse diálogo com todos. E até hoje ela está no top 10 americano. Uma série bancada por marcas. Podemos fazer o mesmo no Brasil.” MAIS DO QUE TENDÊNCIA “Os papéis estão mudando muito e vejo o conteúdo sendo mais do que tendência. Acho que todos nós temos que pensar mais narrativa dentro do conceito da campanha, pois as duas se enriquecem assim.”
PRÊMIOS “São importantes porque servem como um dos indicadores de excelência e inovação de uma indústria.” A BOA NARRATIVA “Faço parte da quarta geração de uma família de contar histórias. Bisavô jornalista, avô Nelson Rodrigues, mãe jornalista, escritora e roteirista. Então fazer medicina ou engenharia era meio difícil de passar pela minha cabeça numa casa em que se comia, bebia e sonhava livros, peças e outras histórias. Aos 15 anos, comecei uma empresa com a minha mãe, chamada Autoria C, baseada num jogo de contar histórias que criei a
partir de sua tese de doutorado. Comecei vendendo o jogo de porta em porta em favelas e escolas públicas em todo o Estado do Rio de Janeiro. Hoje o jogo está em quatro mil escolas e virou uma rede social para adolescentes aprenderem a escrever melhor. Comecei na área fazendo a ponte entre produtores de cinema e marcas para integração nos filmes e nas plataformas ao redor deles (marketing, promoções, eventos, digital). Depois fui para a Thymus, onde aprendi tudo sobre essência de marca; logo após fui ser planner na F/Nazca S&S, onde aprendi o tamanho que uma marca pode ter num modelo de escala; e na área de Novos Negócios da New
Content, aprendi bastante sobre merchandising e sobre como as marcas estavam começando a lidar ao serem inseridas em conteúdos dos canais. E e em função do jogo que criei, fui chamado para ir ao MIT, nos Estados Unidos, para participar de um evento sobre o futuro do entretenimento. E minha vida mudou completamente: resolvi montar uma produtora focada em conteúdo multiplataforma com o outro fundador, Mark Warshaw, produtor de ‘Heroes’ e ‘Smallville’. Sou um melhor produtor, pois vi toda a cadeia por trás de uma campanha, mas também crio melhor para marcas, pois tenho um forte pé na boa narrativa.”
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Celebridades marcam presença
Fotos: Divulgação
A atriz Sarah Jessica Parker, a cantora e viúva de Kurt Cobain, Courtney Love, e a top model Gisele Bündchen, três das personalidades que participarão do Cannes Lions 2014
Anos Anteriores
por Daniel Milani Dotoli
D
epois de nomes como o astro Tony Bennett, a cantora punk Patti Smith, a líder do Blondie, Debbie Harry, a lenda Lou Reed e até Yoko Ono, mais famosa por ser a viúva de John Lennon do que propriamente por sua obra artística, desta vez Courtney Love – outra viúva famosa, no caso de Kurt Cobain, fundador do Nirvana e encontrado morto com um tiro na cabeça em sua casa – será a estrela do “Annual Grey Music Seminar”, seminário promovido pela rede de agências durante o Cannes Lions e que traz sempre um artista famoso para falar basicamente de que forma a criatividade influi em seu trabalho. Courtney também foi vocalista da banda de rock Hole, que encerrou suas atividades em 2012. E vive cercada por polêmicas. Já foi suspeita de ter participado de um suposto assassinato de Kurt Cobain, cujo caso chegou ao seu final com a conclusão de que o vocalista do Nirvana se suicidou. E drogas e álcool são assuntos constantes envolvendo seu nome. Porém, não é só o mundo do
O astro do rock Lou Reed, em 2013, e o lutador de MMA Georges St. Pierre, em 2012, também foram protagonistas de seminários
rock e do pop que tem frequentado constantemente o festival da Riviera Francesa. Este ano, além de Courtney, personalidades como os atores Ralph Fiennes e Sarah Jessica Parker, e a top model brasileira Gisele Bündchen, estarão no Palais des Festivals entre as dezenas de seminários que o evento promove. Sarah, que se consagrou como protagonista da série “Sex and the City”, fará parte do painel
“Cosmopolitan: Creativity with a cause”, que ocorre ao meio-dia do dia 16 de junho, uma segunda-feira. Na quarta-feira (18) será a vez de Courtney, às 13 horas, e de Fiennes, às 15 horas. O ator e diretor britânico, indicado duas vezes ao Oscar por suas atuações em “A Lista de Schindler” e “O Paciente Inglês”, integra a palestra “The Guardian: Alan Rusbridger in Conversation with”. Já Gisele será a entrevistada em “McGarryBo-
wen: A Conversation with Gisele Bündchen”, às 17 horas da quinta-feira (19). Além disso, o festival contará com o produtor Gareth Name, um dos principais responsáveis pelo sucesso da série de TV britânica “Downton Abbey”, e também com David Benioff, criador da série “Game of Thrones”, talvez a mais comentada do mundo no momento. O mercado brasileiro também
entra em discussão no festival. No dia 19 de junho ocorre, durante todo o dia, uma série de painéis para debater os trabalhos mais inovadores e criativos do país, no chamado “Brazil Day”. Nomes como o de Fred Gelli (Tatil Design), Ezra Geld (JWT), Marcelo Magalhães (Leo Burnett Tailor Made), Kevin Zung (Publicis) e até do americano Chuck Porter, cofundador da badalada Crispin Porter + Bogusky, estão confirmados nos debates.
Não é de hoje que o Cannes Lions recebe celebridades de diversas áreas para abordar a criatividade. Se a tendência se firmou durante os seminários musicais promovidos pela Grey, outras agências e anunciantes foram atrás de personalidades. No ano passado, um já debilitado Lou Reed – que morreu quatro meses após o festival – arrancou aplausos dos delegados presentes em Cannes ao abordar criatividade e inspiração. “Todas as minhas letras são sobre o que acontece ao meu redor”, disse na ocasião. Também foram protagonistas de seminários, entre outros, a estilista inglesa Vivienne Westwood, famosa por criar figurinos para as bandas de punk rock dos anos 70, especialmente para os Sex Pistols; o campeão mundial de Fórmula 1 Jenson Button; o ator Jack Black e o rapper Puff Daddy. Em 2012, pegando carona na onda do sucesso do UFC, o encontro contou com a presença do ex-campeão mundial da modalidade, o canadense Georges St. Pierre, e com a cantora pop Selena Gomez.
A Editora Referência e o jornal propmark convidam você para o
Apresentamos o painel “Criatividade em e-commerce” participantes
Fernando Taralli VML
Marcello Magalhães Leo Burnett
moderador
Marcelo Tripoli Sapient Nitro
Tiago Ritter w3haus
Marcello Queiroz propmark
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Anunciantes Campanha “Vacilão” usa filmes de animação para apontar falhas; marca também lançou o movimento “Não Corra, Desfile”
Fiat aborda mobilidade urbana Fotos: Divulgação
A
Fiat está empenhada em mostrar o seu interesse em um tema que atinge a maioria dos brasileiros: a mobilidade urbana, que, aliás, tem tudo a ver com carros. Para isso, a montadora lançou a plataforma “Por Uma Rua Melhor”, que teve início com uma campanha irreverente e bem-humorada, batizada de “Vacilão”, e que mostra a parcela de responsabilidade de todos na mobilidade urbana, sejam motoristas, motociclistas, pedestres ou ciclistas. Com a assinatura “Vacilão, na rua não!”, a campanha usa filmes de animação que mostram que todos estão sujeitos a cometerem falhas quando circulam pelas ruas. O primeiro filme estreou na TV e YouTube no último dia 13 e mostra um primeiro vacilão: Armando, um sujeito engajado em ajudar as pessoas e o planeta, mas que quando está no volante se transforma no verdadeiro vacilão – dirige de forma imprudente, escreve ao celular, entre outros feitos. Outras mídias reforçam a campanha, como o “jingle do vacilão” nas rádios e ações nos canais proprietários da Fiat na internet. Cartilhas educativas também serão entregues em pedágios e serão encartadas em jornais gratuitos. Paralelamente, a marca também lançou o movimento “Não
Com o personagem Armando, comunicação mostra a responsabilidade de todos no trânsito
Marca promoveu desfile para alertar sobre importância da passarela
Corra, Desfile”, abordando a importância da utilização das passarelas de pedestres na travessia de ruas e avenidas. Para a ação, a Fiat convocou um time de estrelas e levou o glamour de uma pas-
sarela de moda para uma passarela de pedestre, com a mensagem “Fuja dos flashes. Dos carros”. Na ocasião, Patrícia Bonaldi apresentou sua coleção Inverno 2014 da Pat Bo com modelos inéditos.
RODA VIVA
O desfile aconteceu na Passarela Miguel Reale, em São Paulo, e contou com a presença de 12 modelos da agência Way Models. Em números divulgados pela Polícia Rodoviária de São Paulo em
agosto do ano passado, 70% dos atropelamentos acontecem a menos de 300 metros de uma passarela. Só nos primeiros oito meses de 2013 foram registrados mais de 900 atropelamentos, com 268
mortes nas estradas paulistas. “Vacilão” e “Passarela” são campanhas assinadas pela Agência Fiat, formada por profissionais de Leo Burnett Tailor Made e da AgênciaClick Isobar.
Agências Empresa adota antiga nomenclatura e retorna às origens Fotos: Divulgação
A diretoria de planejamento da Salles Chemistri está em novas mãos. Alan Ordonhez (foto) é o novo gestor da área e assume a função para trabalhar junto aos clientes GM/Chevrolet, Centauro, Colombo, Discovery e Shopping Vila Olímpia. Com 14 anos de experiência no mercado, Ordonhez foi sócio da JF/ Law e teve passagens por GP7, Famiglia Propaganda e Avalanche Propaganda. Durante cinco anos, o executivo foi responsável pelo atendimento e pela estratégia dos clientes da Publicis Red Lion, recentemente incorporada à Publicis Brasil. Ele já atendeu clientes como CVC, Polenghi, Reckitt Benckiser, Ceratti, Yakult, Ri Happy e PB/Kids.
JWT volta a usar o nome J.Walter Thompson
Divulgação
A A publicitária Chrystina Mundt (foto) é a nova especialista em mídia de performance da agência digital GhFly. A profissional vai trabalhar com planejamento e gestão de grandes contas de varejo. Chrystina atuou por cinco anos na agência Casa (do Grupo WPP) e dentre as contas que já atendeu estão B2W Viagens (Submarino Viagens, Americanas Viagens e Shoptime Viagens), Bematech e Nextel. Luis Cassio de Oliveira assume o comando do marketing da Elo. O executivo, com passagens por Visa, Editora Abril, Credicard, Pão de Açúcar e Citibank, chega com a missão de impulsionar a imagem da bandeira de cartões, que tem a meta de atingir 15% de market share até 2016.
JWT agora responde mais uma vez por J.Walter Thompson. Por uma questão de alinhamento global, a agência voltou a suas origens, e comemora seu aniversário de 150 anos, recolocando também uma coruja e uma lâmpada ao lado de seu nome inicial. A mudança oficial da marca será no dia 5 de dezembro, data do aniversário da agência. “Planejando o nosso aniversário, ficou muito claro que os nossos colaboradores, em especial os mais jovens, tinham um apreço maior pela marca autêntica”, afirmou Bob Jeffrey, chairman global e CEO. “Historicamente, as marcas JWT e J.Walter Thompson coexistiam harmonicamente, em nossa comunicação e na indústria.” Segundo a agência, a coruja e a lâmpada pertencem ao logo icônico da J.Walter Thompson desde 1864. A coruja é símbolo de sabedoria em muitas culturas, enquanto a lâmpada representa luz e clareza de visão.
Marca antiga, coruja e lâmpada no logo especial de 150 anos
Ezra Geld, presidente da JWT Brasil, confirmou a informação e o sentimento da agência ao reviver a antiga marca. “Nós vimos que havia muito carinho com o nome antigo, e achamos que recolocar a marca antiga era uma ótima celebração não apenas à
RIO DE JANEIRO – RJ
SOMENTE UM DIA DE EXPOSIÇÃO
Na próxima semana acontece o Brazil Promotion Road Show Rio de Janeiro
10H ÀS 20H
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29 DE ABRIL CENTRO DE CONVENÇÕES SULAMÉRICA
agência, mas também à pessoa do fundador”, disse o executivo. “Não é toda agência que completa 150 anos”, afirmou. A comunicação e identidade visual da filial brasileira deve ser modificada, e mais ações especiais foram preparadas para o 2º semestre.
O Road Show, versão itinerante da Brazil Promotion, maior feira de marketing promocional do país, visitará o Rio de Janeiro com uma infinidade de tendências, novidades e lançamentos. • Exposição com os fornecedores mais expressivos do setor promocional. • Novidades e lançamentos para campanhas, eventos, ações promocionais e de merchandising no ponto de venda. • Brindes sustentáveis e ideias para os grandes eventos do ano, como a Copa do Mundo. • Programação de palestras gratuitas e beneficentes sobre tendências do marketing promocional.
Acesse e confirme sua presença:
www.brazilpromotion.com.br/roadshow2014
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entre aspas
A efêmerA trAjetóriA dAs febres Clovis La Pastina clovis@refcomunicacao.com.br
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“Quem tem filho pequeno sabe que febre não é doença, é algo temporário que geralmente não necessita de uma rápida intervenção. É a famosa defesa do corpo, reagindo a alguma infecção ou vírus. Às vezes, passa rapidamente. Às vezes demora um pouquinho mais. Mas passa.
Porque as febres que até hoje só podiam ser adquiridas pelo computador agora haviam evoluído para as mãos de cada um de nós. Uma contaminação pelo toque de um dedo, em vez de um clique no mouse. Ou seja: em questão de horas, um aplicativo pode infectar milhões de pessoas com seus downloads. Uma catástrofe de dimensões mundiais, absolutamente sem fronteiras.
Lembro que boa parte da humanidade foi acometida de uma baita febre, em 2003, chamada ‘Second Life’, lembra? Conheço gente que realmente se desconectou do mundo real para viver essa vida de avatar. E até hoje me pergunto, afinal, o que foi tudo aquilo? Mas ainda bem que passou e hoje estamos todos muito bem vacinados.
Para se ter uma ideia de como os humanos ficaram suscetíveis, a gripe aviária atingiu os bebês com a “Galinha Pintadinha”, ao mesmo tempo que os Angry Birds e o Flappy Bird atingiram os pré-adolescentes e os mais velhos. Uma pandemia fora de controle, um horror! Por sorte, o vírus Angry Bird perdeu sua força e o efêmero Flappy Bird acabou se autodestruindo. Menos mal.
Mas aí veio 2004, que merecia um asterisco como destaque na história da humanidade só pelo fato de ser o ano que deu início às redes sociais. Para quem não sabe, foi nesse ano que surgiram, ao mesmo tempo, o Orkut e o Facebook.
E a maior febre atual, o WhatsApp, ao ser adquirido em 19 de fevereiro pela maior rede social do mundo, também fez nascer um novo contágio: o Telegram, um aplicativo de mensagens que superou WhatsApp no ranking da App Store apenas cinco dias após a compra pelo Facebook. E o Telegram surgiu lá para os lados da Rússia, criado por Pavel Durov, cá para nós, um belo nome para o pai de um novo vírus.
O resto da história todo mundo já sabe: o Orkut virou algo endêmico, popularizou-se tanto que as pessoas começaram a migrar para o Facebook, em busca da cura, de um ambiente mais exclusivo e ‘saudável’. Porque realmente, onde há mais gente, maiores são os riscos da exposição. Só que os vírus são mutantes e começaram a migrar do Orkut para o Facebook. Os especialistas alertaram: ‘Estão orkutizando o Facebook!’, mas já era tarde. O Facebook expandiu além de suas fronteiras, mais do que o Orkut.
O Telegram promete ser destruidor, mais forte e mais seguro. E por isso a taxa de crescimento do aplicativo tem infectado, em média, um milhão de novos downloads por dia em iOS, Android e Windows. Só no dia da compra do WhatsApp, ele adicionou 1,8 milhão de usuários. E isso não parece ser uma simples febre. Surge como mais uma endemia daquelas que vão deixar marcas na história da humanidade, antes de, quem sabe, também desaparecer um dia.
Mais de 600 aplicativos surgiram como se fossem mutações de um vírus, para tentar dar sobrevida à febre do Orkut. Entre eles, os mais viciantes: ‘BuddyPoke’ e ‘Colheita Feliz’. Mas não teve jeito, o Facebook já se alastrava como uma grande epidemia, jamais vista, e seu vetor ‘curtir’ contaminava boa parte do mundo. Mas, mesmo essa febre, que se tornou a maior pandemia recente, já começa a dar sinais de fraqueza, com os números do Facebook despencando aqui e ali.
A conclusão é que mesmo quando achamos que não há mais espaço para nenhuma outra novidade, somos surpreendidos por novas febres. E a verdade é que somos, todos, dependentes delas, das facilidades que nos proporcionam. E em vez de desenvolvermos defesas, anticorpos, ficamos entregues, cada vez mais. Porque talvez, no fundo, sejamos apenas tão mutantes quanto elas, esperando avidamente pelo próximo contágio.”
Neste meio tempo, se alastrando em completo silêncio, uma nova forma de contágio surgiu, chamada ‘mobile’. E ela começou a ganhar corpo justamente com a união de outras duas febres, o ‘touchscreen’ e os ‘aplicati-
*Diretor de criação da .R.E.F. Comunicação
INTERVALOINTERVALOINTERVALOINTER Fotos: Divulgação
A FCB Brasil é a nova agência de publicidade dos tabletes de chocolate Lacta, que envolvem mais de 10 produtos – entre eles, nomes consagrados como Diamante Negro e Laka. O primeiro trabalho da agência será para o Bubbly e deve ir ao ar ainda neste mês de abril. Antes da centenária marca de chocolates, a FCB já atendia outras três propriedades da Mondelez – os biscoitos Club Social, Trakinas e Oreo, este último recém-lançado no país.
vos’. E aí, amigo, como diria o cientista mais renomado: ‘Danou-se a humanidade!’.
A ACT (Aliança de Controle do Tabagismo) lançou o documentário “Dois pesos e duas medidas”. Dirigido pelo cineasta e professor de cinema Rodrigo Gontijo, o filme conta a história de José Carlos Marques, que teve as duas pernas amputadas por causa de uma doença relacionada ao fumo e já estampou sua imagem nos maços de cigarros. O objetivo é chamar a atenção para o fato de que os fabricantes de cigarros não têm sido responsabilizados na Justiça pelos danos causados a seus consumidores.
RODA VIVA
21PM8430 Divulgação
A NBS do Rio de Janeiro tem novidades na área de planejamento. A equipe passou a contar com Fernanda Ramos (foto) como nova diretora. A profissional tem 18 anos de experiência em planejamento estratégico acumulados em passagens por agências como Giovanni+Draftfcb (atual FCB Brasil), DNA e Grupo Z Propaganda. A Unify (ex-Siemens) tem uma nova liderança para sua operação na América Latina. Norm Korey foi anunciado como gerente-geral da empresa na região, substituindo Humberto Cagno, que deixa o posto no próximo 30 de junho. O executivo já atuou por marcas de IBM, AT&T e Motorola. Korey, que inicia imediatamente sua atuação na Unify, trabalhará em estreita colaboração com Cagno no período de transição. O executivo é mais uma contratação da Unify desde a chegada de Dean Douglas como CEO, no início do ano.
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São Paulo, 21 de abril de 2014 - j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g 25
ENTREVISTA Tony Cebrian
“O Brasil é um mercado careta” Marçal Neto
A Vice nasceu como uma revista para punks em Montreal, em 1994. Vinte anos depois, ela se transformou em uma empresa global de mídia, tem uma agência de publicidade, uma gravadora e escritórios em 36 países. Em um momento em que a indústria jornalística revê seu modelo de negócio, a Vice está avaliada em US$ 1,4 bilhão, combina, sem pudores, publicidade e jornalismo, e recebeu aportes de companhias como Fox e WPP. A empresa chegou ao país em 2009 e, antes de assinar projetos para marcas como Puma, Ray-Ban e Intel, encontrou resistência no mercado, revela nesta entrevista Tony Cebrian, CEO da Vice Brasil. "Ninguém queria colocar dinheiro na Vice. Apesar de parecer o contrário, as pessoas aqui têm medo de arriscar." por Keila Guimarães Vocês estão no Brasil desde 2009. Cinco anos depois, em que estágio a companhia está e como foi a trajetória até aqui? O primeiro ano foi muito difícil. O nosso conteúdo é irreverente e falamos do que é preciso abordar. Quando apresentávamos nosso produto para as agências, todo mundo dizia que era incrível, mas falava que o Brasil não estava preparado para isso. Apesar de parecer o contrário, o Brasil é um mercado careta, as pessoas aqui têm medo de arriscar. Ninguém queria colocar dinheiro na Vice e foi um sufoco o primeiro ano. No final de 2010, a matriz fez uma parceria com a Intel para desenvolver o The Creators Project e, naquele momento, o Brasil era o segundo mercado mais importante para a Intel, o que beneficiou nossa operação. O projeto era uma plataforma completa, que envolvia redes sociais, site, conteúdo em vídeo, eventos e deu um resultado de 800 milhões de visualizações, além de apresentar artistas como Emicida e mudar a marca Intel no Brasil. Isso mostrou ao mercado que a Vice era mais do que conteúdo underground, que havia mais sobre nós. Com isso, as marcas – não as agências – começaram a nos procurar. Aos poucos, as demandas foram crescendo. No terceiro ano, a Puma decidiu apostar em nós e começamos a receber pedidos de agências. No quarto e no quinto ano já foi um boom. Começamos com 20 funcionários em 2013 e temos 66. Duplicamos o faturamento ano a ano e queremos duplicar o deste ano também. Ainda vigora a ideia de que branded content é um pedacinho de conteúdo, mas no final ainda é um anúncio. No entanto, hoje estamos envolvidos em grandes projetos que não sonharíamos fazer antes. Quem mais procura vocês, as agências tradicionais, que estão entrando no jogo do digital, ou as digitais, que já estão nesse ambiente? Hoje falamos com os principais executivos dentro das grandes agências, porque o conteúdo virou algo importante na publicidade. E isso não acontecia. Tínhamos dificuldade de falar com o cara de mídia. De cinco anos para cá, a nossa realidade mudou muito. As agências deixaram de nos ver como um guia para pegar mulher para nos enxergar como arquitetos de projetos. Com o The Creators Project, fomos os parceiros criativos do Coachella [festival de música norte-americano] em 2011. Fizemos mais de 20 documentários, entre 2010 e 2012, com pessoas como Emicida, Multi Randolph, Super Uber e Alexandre Herchcovitch. A Vice nasceu em 1994 como uma revista independente para a cena underground e hoje é uma empresa bilionária. Como se deu essa transformação? A Vice começou como uma bíblia hipster, cool, alternativa, que os hipsters, grupo pertencente à Geração Y, curtiam. Essa
geração cresceu e é mainstream. Há 1,8 bilhão de jovens no mundo hoje. Essa população tem grande poder aquisitivo, tem acesso à tecnologia e a utiliza para disseminar informação. A Vice cresceu dentro dessa cultura digital. Já nascemos criando vídeos para a internet, não precisamos nos adaptar. É algo que está em nosso DNA e está no coração do nosso negócio. A mágica para isso é que as pessoas que estão visitando nossos canais são jovens, assim como quem está filmando, editando e apresentando também é jovem. Não precisamos fazer um esforço para dialogar com esse público. Não temos baias, não há agenda política por trás do que fazemos e isso dá liberdade para as pessoas contribuírem. Temos mais de 4,6 mil colaboradores [entre equipe in-house e freelancers], em 36 países. Vocês fazem eventos, revista, digital, mobile, entre outros. Qual o braço mais relevante financeiramente? Há dois grandes braços. Eu não dividiria em formato, e sim em tipos de conteúdo. Há a parte editorial, distribuída por meio de nossos canais e na qual uma marca, eventualmente, pode associar seu nome por meio de patrocínio. Outra forma é fazermos branded content, onde entram eventos e séries para marcas. Obviamente, o peso econômico deste último é muito maior, mas, sem o primeiro, não haveria o segundo. Vocês têm contratos anuais com marcas e agências ou trabalham por projeto? Trabalhamos com ambos. A Ray-Ban é um contrato anual e estamos fazendo trabalhos para Skol, Budweiser (produção de conteúdo), Volvo (social media), entre outros. Estamos com seis marcas atualmente e temos muitos miniprojetos com agências. Conforme as ações vão dando resultado, o profissional de mídia dentro da agência começa a arriscar mais e nos envolvemos em projetos mais audaciosos. Lá fora a Vice tem agências in-house. No Brasil também há essa estrutura? Se a marca quer fazer um trabalho além do banner, ela precisa de uma criação. Temos aqui dentro um núcleo criativo e existe uma compra de mídia bem específica. A compra é em nossas plataformas, em nosso grupo de sites e blogs afiliados ou nas plataformas do cliente, em torno do conteúdo produzido, para ajudar a alavancá-lo. Temos 150 sites e blogs afiliados em nossa rede Advice. Globalmente, a companhia tem WPP e Fox entre seus investidores. Isso explica o pé da empresa no mundo da publicidade e do entretenimento? Não, acredito que seja o contrário. Essas empresas é que querem colocar o pezinho dentro da Vice pela nossa orientação. Tudo isso começou a partir da VBS.tv [canal de TV online lançado em 2007 a partir de uma parceria
entre Vice e Viacom, que deu origem à estrutura de séries e de canais da empresa hoje]. Tom Freston, fundador da MTV, foi quem iniciou essa parceria conosco. Depois de uma divergência entre a Viacom e Frestom relativa à compra do MySpace, ele começou esse projeto com a Vice. WPP e Fox entraram com percentuais muito pequenos [em 2011 e 2013, respectivamente. Fox investiu US$ 70 milhões e WPP, US$ 50 milhões]. A Vice ainda é uma empresa de capital fechado, de propriedade dos fundadores Shane Smith e Suroosh Alvi. Mas isso mostra o interesse dessas corporações no que estamos fazendo. E há ainda a possibilidade do IPO? Sim, essa é uma possibilidade,
tora de conteúdo] transita entre esses dois pilares e é o elo entre eles. Conteúdo editorial é o nosso coração. Se isso se perde, o resto será inútil. Vocês oscilam entre um tom clássico do jornalismo e um de extrema camaradagem. Como são definidos os assuntos a cobrir e a linguagem para cada matéria? O jornalismo da Vice começou com o jornalismo imersivo, de o repórter entrar na situação e descrevê-la como ele a vê. Esse conceito está evoluindo com o Vice News e estamos produzindo mais matérias similares com o que se vê no noticiário clássico, mas ainda assim mantemos a peculiaridade do tom da Vice, de ser feito para o jovem. Há ainda a questão do especialista:
“Vigora muitas vezes a ideia de que branded content é um pedacinho de conteúdo, mas no final ainda é um anúncio. Hoje falamos com grandes agências porque o conteúdo virou algo importante na publicidade” mas ainda não sabemos. É bom fazer essa sondagem, dizer que está interessado num IPO e ver a reação do mercado [em março, o fundador da Vice disse, em entrevista para a Bloomberg TV, que a empresa considerava abrir o capital na Bolsa]. Isso gera um grande interesse. E, para uma empresa de capital privado com valor estimado em US$ 1,4 bilhão, é bom fazer essa sondagem. É um passo natural [o IPO], mas não posso dizer se irá acontecer. A proximidade de conteúdo editorial e de marca é tabu no jornalismo. Como funciona a mistura entre jornalistas e publicitários na casa? Temos uma equipe de jornalistas e outra de conteúdo de marca. A Fernanda Negrini [sócia e dire-
na Vice, quem fala de música entende de música, quem reporta sobre cinema, entende desse assunto. Vocês não têm papas na língua. Há algum filtro na linguagem? Aqui há uma grande liberdade editorial. O limite é o que é ético e legal no jornalismo. Não há um assunto tabu. Tudo o que está na rua é pauta para nós. O filtro é ético. Sobre a linguagem, às vezes trazemos um tom sério para assuntos banais e uma abordagem informal para temas que são espinhosos. Muita gente acha que não, mas somos sérios e políticos. A Vice é uma mistura de “60 minutes” [telejornal da CBS] com “Jackass” [série da MTV]. Nem tudo tem que ser sempre levado tão a sério. Descontração é bom.
A companhia acabou de lançar um canal no Brasil, o Thump, para música eletrônica, e tem uma dezena de outros canais lá fora. Quais outros vocês trarão para cá? Temos 12 canais ao todo. No Brasil, trabalhamos com o Noisey [sobre música], o The Creators Project [com a Intel], o Thump [em parceria com o Skol Beats Factory, plataforma da Skol desenvolvida pela Vice] e apresentaremos o Fightland [sobre o UFC] ainda neste ano. Também traremos em breve nossa vertical sobre culinária, a Munchies. Os próximos que estão por vir são Motherboard [ciência e tecnologia], Vice News [hardnews], a revista ID [moda e lifestyle], além do Vice Sports. O Sports ainda não tem data e, estrategicamente, talvez não seja bom lançar no meio da Copa do Mundo, porque haverá muito barulho e pode ser que fiquemos diluídos. A ID é uma revista icônica da indústria da moda que adquirimos recentemente e que estamos reformulando. O foco é apostar em vídeo e levá-la para o mundo digital. No Brasil ela será online, mas internacionalmente ela continuará com a versão impressa. Qual a receita para crescer ao passo que a indústria de mídia enfrenta uma crise globalmente? Há duas coisas. A primeira é que, durante muitos anos, as pessoas focaram em criar estruturas de canais, mas ninguém focou em preencher essas estruturas. O YouTube é um exemplo: uma grande plataforma, mas o vídeo mais assistido é o de um gatinho simpático. Esse conteúdo não tem valor algum, nem jornalístico, nem para marcas. Na Vice, focamos, desde sempre, em criar conteúdo. A segunda questão é que a linguagem, a textura e a forma como o material jornalístico é feito têm ficado cada vez mais impessoal. São x feridos, x mortos, você vê
a CNN no topo de um hotel falando da bomba que está caindo lá longe. Nós procuramos histórias verdadeiras e pessoais. Um exemplo é um documentário que fizemos sobre uma banda de heavy metal com sede em Bagdá [produzido em 2007 pela Vice dos EUA], que fazia ensaios e shows em meio à Guerra do Iraque. Fomos lá procurar esse tipo de história. Não ficamos apenas na superfície e fazemos isso em primeira pessoa. O jornalismo envelheceu e vem falando com um público cada vez mais velho. A audiência está se desconectando de veículos tradicionais e a mídia convencional está buscando meios para se reinventar. A Vice, com esse tipo de conteúdo, quer falar ao jovem. A Vice já navega muito bem pelo digital, algo ainda penoso para o setor de mídia. Mas toda empresa tem a sua encruzilhada. A empresa consegue antever qual será seu grande desafio? Na verdade, já passamos por essa encruzilhada. Chega um momento em que você questiona se precisa prestar mais serviços para as marcas ou precisa crescer como grupo de mídia. Nós somos um grupo de mídia. Precisamos, muito, prestar serviços para a indústria publicitária, é isso que nos fez pagar as contas e evoluir, mas é cada vez mais o grupo de mídia que está fortalecido. Os canais trazem mais gente e é esse o caminho: criar conteúdo para a nossa audiência, para as marcas, mas sempre com um posicionamento de grupo de mídia independente. Com o tanto de canais que temos hoje, uma grande questão é como preenchê-los com informação relevante. Crescer, delegar e passar para as pessoas que trabalham conosco a visão da Vice, além de encontrar os talentos que entendem quem somos, é muito importante.
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O Brasil precisa ser discutido. Quem concorda associa sua marca a essa iniciativa. Existem discussões que não podem mais ser adiadas. Com o propósito de contribuir para a busca de soluções para os maiores desafios da sociedade brasileira, a Folha de S.Paulo lançou os Seminários Folha. Depois do sucesso do debate sobre mobilidade urbana, que deu início ao projeto no ano passado, foi escolhido o tema da saúde, debatido em março. Nos próximos meses, educação, urbanismo, energia, ecologia e outros assuntos relevantes para o país serão discutidos com profundidade por especialistas nas áreas em questão. Tudo isso com a credibilidade, o criticismo e o pluralismo que caracterizam o jornal.
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SEMINÁRIOS FOLHA. Uma ótima oportunidade de mostrar que sua marca está engajada nas discussões de temas de grande relevância e que podem transformar o nosso país. Para saber mais, ligue (11) 3224 3129.
Marcas que já se associaram aos Seminários Folha:
• Vídeos e reportagens no site da Folha. • Cadernos especiais.
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Mercado Evento será realizado no país nos dias 20 e 21 de maio, depois de passar por Barcelona, Madri e Lisboa
E-Show volta a São Paulo
INTERVALO Divulgação
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p o r C l a u d i a Pe n t e a d o
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e-Show, grande evento dedicado a marketing online, propaganda digital, mobile, social media, e-mail marketing, logística, métodos de pagamentos, web analítica, vídeo online, business intelligence, cloud & hosting, marketing de resultados, criação e design de lojas online e a muitos outros temas, realiza sua terceira edição em São Paulo, no Expo Transamérica, nos dias 20 e 21 de maio, depois de edições em Barcelona, Madri e Lisboa. Espera-se 10 mil profissionais para esta que é a maior feira de negócios digitais ibero e latino-americana, com cerca de 200 palestras e fóruns. Esta edição tem o apoio do propmark, que coordenará um painel com o tema “Criatividade em e-commerce”, com a participação de Tiago Ritter (W3haus), Marcelo Tripoli (SapientNitro), Fernando Taralli (VML) e Marcello Magalhães (Leo Burnett Tailor Made). O e-Show foi organizado pela primeira vez em Barcelona em 2008, pelo espanhol Agustín Torres, quando o comércio eletrônico crescia muito na Europa – representava cerca de 12% do faturamento das empresas da União Europeia, algo em torno de 12 bilhões de euros. Agustín destaca que o Brasil é hoje o maior centro da América Latina para negócios digitais. Em 2013, só no Brasil, o comércio eletrônico faturou R$ 28 bilhões, um crescimento de 28%. Para 2014, as compras online devem subir 26%, chegando a 111,54 milhões de pedidos, com expectativa de faturamento de R$ 34,6 bilhões. (dados do relatório Webshoppers, do e-bit). “O Brasil segue crescendo exponencialmente em e-commerce, marketing online, hosting & cloud computing, social media,
Agustín Torres: o Brasil segue crescendo exponencialmente em e-commerce e em outras áreas digitais
mobile e digital signage. Os números falam por si, o comércio eletrônico teve a alavancagem de 28%, o marketing digital cresceu 33% e alcançou R$ 6 bilhões. Social e mobile já são realidade há tempos, e cloud e digital signage são cada vez mais falados”, diz Agustín. O evento terá formato inédito, com participação gratuita – o que segundo Agustín democratiza o acesso dos pequenos e médios empreendedores digitais. Dividido em cinco ambientes, além do
pavilhão de exposições que conta com mais de 120 estandes e tem apenas um auditório pago, no valor de R$ 200,00 para os dois dias. O “The Internet Leaders” terá debates de nichos como imóveis, viagens e moda online, além de conversão, omnichannel, multicanalidade e grandes cases. “Serão muito debatidas as formas de como gerar engajamento e propósito para fidelizar o cliente. Como o marketing digital pode influenciar nesse processo. Além disso, ainda haverá pontos para a
discussão de performance, e-mail marketing, entre outras ações para campanhas digitais, inclusive search, que terá uma área exclusiva”, conta o organizador. Em redes sociais, o tema principal a ser debatido é a conectividade e os possíveis usos para interagir com o varejo. Outro tema que entra em pauta é o community manager – profissional que, além da habilidade técnica com as redes sociais, deve entender a dinâmica das redes para compreender como as relações com o
público devem ser construídas, a fim de estimular interações entre os usuários e manter defensores próximos da marca. Agustín acredita que algumas marcas brasileiras estão amadurecendo, mas há muito espaço para se posicionarem cada vez melhor. Outro tema importante será “Digital Signage”. Agustín destaca que o segmento cresce a um ritmo de 25% a 30% por ano no Brasil. “Mais de 70% dos cidadãos indicaram ter visto ao menos uma tela em algum espaço público no período de um mês. Vemos cada vez mais fabricantes de monitores e softwares para atender a esse setor. No e-Show, o Congresso Digital Signage World será um ponto de encontro de negócios e networking entre os fabricantes, provedores de soluções e instaladores com os grandes anunciantes e todas aquelas empresas das diferentes áreas que queiram implementar soluções”, diz ele. O segmento mobile também terá destaque, reunindo empresas desenvolvedoras de aplicativos, com abordagem mais criativa. Os setores que mais se utilizam de e-commerce hoje, segundo o organizador, são moda, perfumaria e cosméticos. Pela terceira vez também acontece a premiação e-Awards Braspag, que tem como objetivo reconhecer as principais empresas provedoras de soluções e serviços, além dos varejistas virtuais. Entre as categorias estão Melhor Geração de Conteúdo, Melhor Agência Digital, Melhor Empresa de E-mail Marketing, Melhor App, Melhor Site em Design e Usabilidade. As empresas, agências e varejistas podem se candidatar pelo link www.the-eawards.com.br até o dia 9 de maio. Para a edição de 2015, o organizador adianta que terá parceria com uma grande feira dos EUA, para compartilhar os melhores speakers e conteúdos.
O USH (United State Hispanic) Idea Awards terá três brasileiros em seu júri de 2014. O festival, que premia os melhores trabalhos de agências americanas para o mercado hispânico e acontece entre os próximos dias 28 e 30, anunciou Ícaro Doria (foto) como presidente de uma das bancas avaliadoras, que ainda terão os brasileiros Laurence Klinger, VP executivo e CCO da Lapiz-Leo Burnett de Chicago, e Claudio Lima, VP e diretor de criação da Y&R/Bravo de Miami. Doria é diretor-executivo de criação da Wieden+Kennedy Brasil, enquanto Klinger é presidente do Círculo Creativo Latino de Estados Unidos e VP executivo e CCO da Lápiz-Leo Burnett em Chicago, e Lima, diretor de criação da Y&R/Bravo de Miami. O festival também anunciou outras quatro categorias: PR, Integrated, Branded Content & Entertainment e Creative Use of Media, além das já existentes Film/TV, Radio, Graphic/Print and OOH, Digital, Innovation, Production Techniques, Direct Marketing, Promo and Activation, Design e Beyond Hispanic.
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Campanhas Criada pela CMC, ação traz casal de atores apaixonado em clima acolhedor
Malwee lança coleção
“C
om você, eu me sinto em casa” é o conceito da campanha criada pela CMC, de Jaraguá do Sul (SC), para lançar a coleção outono/inverno da Malwee Liberta. O filme tem um estilo de comédia romântica e mostra o casal Murilo Rosa e Fernanda Tavares em sintonia. Filmado em uma casa de campo rústica em Petrópolis, no Rio de Janeiro, as cenas mostram o casal apaixonado em clima acolhedor de inverno. A estética vintage das filmagens lembra as captações caseiras de antigamente. A ideia, segundo o diretor de criação da CMC, Stalimir Vieira, é ressaltar que os momentos em casa a dois podem ser especiais, e apresenta detalhes do cotidiano. A campanha é composta por anúncios para revistas, conteúdo para as redes sociais e filme-conceito para a internet. Na opinião de Taís Mendes, redatora da CMC, com o casal como
protagonista da campanha, ela ficou muito espontânea. “Mostramos um clima intimista e gostoso de inverno para curtir momentos a dois. A espontaneidade foi um ponto importante da campanha, por isso escolhemos um casal real para transmitir verdade”, comenta. Carolina Viera, diretora de arte da agência, acrescenta que os anúncios têm uma estética dos recortes de fotos que vão para aplicativos como Instagram, mostrando detalhes do cotidiano a dois. Nas redes sociais, a promoção escolhe e realiza o pedido de casamento dos sonhos. Desenvolvida pelo Núcleo de Inteligência Digital Integrado (NIDI) da CMC, o concurso cultural “Com você, eu me sinto em casa. Casa comigo?” vai premiar o pedido de casamento mais criativo. Segundo Arjuna Sá, diretor de arte digital, e Elijane Jung, redatora digital, a ação teve mais de 800 frases aprovadas e mais de mil acessos. “A aceitação foi muito bacana. Teve um engajamento legal”, avalia Elijane.
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Polêmica Entidades se reúnem em Brasília
Mercado continua debatendo restrição p o r C l a u d i a Pe n t e a d o
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Murilo Rosa e Fernanda Tavares, em cena da campanha
ais uma conversa reuniu, na semana passada, em Brasília, representantes de associações como Abap e Conar e militantes de entidades que buscam restringir a veiculação de propaganda de produtos infantis. O encontro ocorreu ainda sob o calor do mais recente embate com o Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), que publicou uma resolução (163) que recomenda a proibição da propaganda direcionada a crianças e adolescentes, sem peso de lei. Decidido a não deixar que o tema tomasse um vulto indesejado, o deputado federal Milton Monti (PR-SP) apresentou no Congresso um Projeto de Decreto Legislativo para sustar os efeitos da resolução do Conanda, alegando que o Conselho não pode legislar sobre propaganda. Na audiência pública do último dia 15, o tema principal era o Projeto de Lei 702/11 do deputado Áureo Lídio, (SDD-RJ), que altera a Lei 8.069 – que dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente – propondo que se restrinja a veiculação de propaganda de produtos infantis em canais pagos e abertos das 7h às 22h. Estiveram presentes à reunião o advogado da Abap, Paulo Gomes, e pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), seu vice-presidente-executivo Edney Narchi, além de representantes da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV), da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) e da Mauricio de Sousa Produções. Narchi disse no encontro que “a mão pesada do Estado nos meios de comunicação cerceia a liberdade de expressão e rebaixa à condição de tutelados, inclusive os adultos”. O diretor-geral da Abert, Luiz
Roberto Antonik, considera a PL 702/11 radical. “Sem publicidade não há programação aberta. Nosso modelo de TV se ressarce pela publicidade que veicula”, disse. O diretor de assuntos jurídicos do Conar, João Luiz Faria Netto, diz que houve apenas uma conversa, em que os dois “lados” apresentaram seus argumentos, e que a principal argumentação do meio publicitário é a defesa da liberdade de expressão e o temor de se ficar refém da cultura internacional – porque, naturalmente, não se poderá vedar o merchandising de produtos infantis em todo o conteúdo internacional dirigido ao público. Também irá prejudicar fortemente indústrias inteiras, como a de brinquedos, canais dirigidos ao público infantil e assim por diante. Representantes de canais abertos e da TV alegaram, durante a audiência, que a proposta pode banir as crianças da TV, pois as emissoras apostam em atrações sustentadas por publicidade. Além disso, os canais de maior audiência na TV paga são os infantis. “Propomos manter a autorregulamentação, com bom senso”, disse Faria Netto. Também foi apresentado estudo do Ibope realizado entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013, a pedido da ABA, que apontou que o volume de comerciais de produtos infantis dirigidos às crianças é mínimo na TV. De um total de mais de 135 mil inserções de todos os tipos na TV aberta, quase 52 mil são comerciais para o público adulto. Já na TV paga, dos mais de 700 mil comerciais, pouco mais de 221 são voltados ao público em geral e quase 135 mil estão nos canais infantis. Segundo Faria Netto, o Projeto de Lei continua tramitando por outras Comissões em Brasília. Décio Vomero, diretor da Abap, diz que a conversa foi morna e terminou no “zero a zero”.
Mercado Marca já tem primeira campanha
AgênciaClick ganha Under Armour Divulgação
Cena da campanha de lançamento da marca esportiva
A
AgênciaClick Isobar será responsável por toda a comunicação da Under Armour (UA), marca de roupas, equipamentos e calçados esportivos, que anunciou este mês sua chegada ao Brasil. A campanha de lançamento vai abranger todas as mídias, incluindo TVs, jornais, revistas, site, mídia digital e redes sociais, com destaque para o Under Armour Project, superprodução realizada em parceria com as produtoras Stink e Satelite. O filme mostra a evolução de um atleta impulsionado por aquela voz interior que empurra as pessoas pra frente. A produção, que começa a ser veiculada este mês, mostra o homem que se sacrifica para superar limites e completar uma corrida em menos de 30 segundos. Já os anúncios para revistas, além das ações nas mídias digitais, começaram a ser veiculados em março. Ao longo do ano, estão previstos desdobramentos dessa campanha, bem como o desenvolvimento de novos proje-
tos. De acordo com Bruno Abilel, diretor de marketing da Under Armour Brasil, “a Click Isobar é uma parceira-chave para a nossa chegada ao Brasil, pois alia a expertise de comunicação a um rápido e profundo entendimento do nosso DNA”. Já André Chueri, COO da AgênciaClick Isobar, afirmou que cuidar da comunicação de lançamento de uma marca inovadora como a Under Armour, que tem o mesmo espírito criativo da Click, acrescenta qualidade ao portfólio e contribui ainda mais para o fortalecimento da agência no mercado. A empresa, que foi lançada em 1996, é famosa nos Estados Unidos pelos materiais esportivos que confecciona para esportes como, por exemplo, o futebol americano. No Brasil, inicialmente, o foco será treinamento e corridas de rua e, posteriormente, o futebol. A Under Armour estará presente em mais de 70 pontos de venda no país, inclusive lojas especializadas em produtos para esporte, como a Centauro e a Netshoes. O plano da empresa é ser uma marca premium, para um público de maior poder aquisitivo.
são Paulo, 21 de abril de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 29
breaks e Afins
kelly dores*
kellydores@propmark.com.br
Fotos: Divulgação
Após a polêmica participação de Roberto Carlos no comercial da Friboi, a marca de carnes volta à mídia apenas com a presença do ator Tony Ramos e com as músicas do rei
CARNE A polêmica em torno da participação de Roberto Carlos no comercial da marca de carnes Friboi, que foi criticado nas redes sociais porque ele era vegetariano declarado há 30 anos, parece ter mudado a rota da estratégia do anunciante. Na nova fase da campanha que estreou na semana passada, o rei não aparece mais nos três filmes criados pela Lew’Lara\ TBWA e produzidos pela Delicatessen Filmes. Para o seu lugar, voltou o garoto-propaganda da marca, Tony Ramos, que no filme com Roberto Carlos fazia apenas a locução. Ao som de músicas do rei, o ator ressalta o novo bordão “Com certeza, Friboi!”.
MENtos suRpREENdE A Mentos, que está na segunda etapa da campanha “Surpreenda seu dia”, foi pega de surpresa na semana passada: o vídeo mais recente lançado por ela, no dia 7 de abril, já conta com 1,3 milhão de visualizações no YouTube. Na nova peça, o ator e comediante Marco Luque vira atendente e entregador de uma pizzaria da capital paulista. O objetivo do videocase, que apresenta as reações das pessoas ao receberem o humorista, é explorar o posicionamento “Men-
Mentos colocou o comediante Marco Luque como entregador de pizza para explorar o posicionamento “Mentos surpreendente” Vigor entrou na briga pelo consumidor que aprovou o iogurte Grego e vem reforçando os atributos de sabor e cremosidade da marca
tos surpreendente” e proporcionar situações irreverentes ao público. Quem assina a ação é a Banco de Eventos.
touR dA tAçA Neste ano, ver a taça da Copa do Mundo está mais fácil, e não apenas porque o mundial será no Brasil. A Coca-Cola, patrocinadora da competição, lançou uma promoção no sistema “trocou-ganhou” para dar uma chance aos fãs de futebol para ver o troféu. A promoção pretende levar 1 milhão de brasileiros para ver a taça. A turnê começa nesta terça-feira (22), no Rio de Janeiro, e termina em 1º de ju-
Coca-Cola lançou uma promoção pertinente, que dá uma chance aos fãs do futebol para ver a taça da Copa do Mundo
nho, em São Paulo. Pela primeira vez, a taça da Fifa irá percorrer todas as capitais de um país-sede.
GREGo A briga pelo consumidor que
aderiu ao iogurte Grego tem provocado uma verdadeira batalha entre as empresas do segmento. A nova campanha da Vigor, assim como acontece com a concorrência, reforça os atri-
butos de sabor e cremosidade da marca. O filme, criado pela Fischer, mostra pessoas saboreando o produto em diferentes situações do dia a dia. Essa é a quarta etapa de comunicação do
Vigor Grego desde o seu lançamento, em 2012. *Colaboraram A n d r é a Va l e r i o e Keila Guimarães
30 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - S達o paulo, 21 de abril de 2014
Part of Cannes Lions
NEW FOR 2014
LIFE-CHANGING CREATIVITY 13-14 JUNE 2014 CANNES, FRANCE
A new festival. A new global industry conversation on the power and potential of creativity in healthcare communications starts on Friday 13 June in Cannes, France.
BE PART OF IT. BOOK YOUR PLACE NOW AT LIONS-HEALTH.COM PARTICIPATING ORGANISATIONS FROM PHARMACEUTICALS, BIOTECH, FMCG, CONSUMER TECHNOLOGY AND MAJOR CHARITIES, REPRESENTING MORE THAN 20 COUNTRIES WORLDWIDE Acorda | Arnold Worldwide | AstraZeneca | BBDO | Bristol-Myers Squibb | Cheil Worldwide | CHI & Partners Columbia University College of Physicians and Surgeons | DDB | Dentsu | Deutsch Inc | Digitas Health | Edelman Facebook | FCB Healthcare | FleishmanHillard Vanguard | Google | Grey Healthcare Group | H+K London Havas Worldwide | Hope Foundation for Cancer Care | InterbrandHealth | JWT | Ketchum | Klick Health | Leo Burnett M&C Saatchi | McCann Health | Mindshare | Novartis | Ogilvy Commonhealth | Publicis Healthcare Communications Group R/GA | Red Fuse Communications [Y&R] | Saatchi & Saatchi Wellness | Serviceplan Group | Sudler & Hennessey | TBWA TEDMED | UNICEF | Unilever | Walmart | Weber Shandwick | Wunderman World Health | Y&R
São Paulo, 21 de abril de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 31
quem fez
daniel milani dotoli daniel@propmark.com.br
JWT YOUNG LIONS RS
DM9RIO/HOSPITAL AMARAL CARVALHO
Irrelevante
Título: Ursinhos Elo; produto: institucional; criação: Otto Pajunk e Guilherme Cunha; direção de criação: Álvaro Rodrigues e Diogo Mello; atendimento e mídia: Renato Fachim; gerente de projeto: Monique Lima; produtora: Trator Filmes; diretor de cena: Will Mazzola; trilha: Sonido; aprovação: Antonio Luis Navarro
Fotos: Divulgação
Título: Fora da propaganda não muda nada; produto: Young Lions RS; criação: Rodrigo Rocha e Diego Vieira; direção de criação: Diego Wortmann; produtora: SQMA Film Delivery; diretor de cena: Guilherme Petry; trilha: Loop Reclame; aprovação: Ana Paula Jung e Emmanuel Publio Dias
Mensagens do Elo
“Fora da propaganda não muda nada” é o conceito do trabalho criado para a etapa gaúcha do Young Lions, que tem o patrocínio da ESPM Sul e da ARP. Filmes e anúncios mostram, de forma bem-humorada, que ser escolhido para representar o Brasil em Cannes não faz as pessoas de fora do mercado o respeitarem mais.
Uma referência da oncologia infantil no Brasil e na América Latina, o Hospital Amaral Carvalho, localizado na cidade paulista de Jaú, está promovendo uma solução lúdica e criativa para diminuir a solidão de crianças internadas no hospital para o tratamento do câncer. Criada pela DM9Rio e com produção da Trator, a ação, em função dos 100 anos do hospital, tem chamado a atenção nas redes sociais, e consiste em um ursinho de pelúcia desenvolvido em parceria com a Fom, o Elo, que, ao ter sua mão apertada pelas crianças, emite mensagens de áudio enviadas por familiares e amigos via WhatsApp. O trabalho tem gerado também uma grande mídia espontânea, caso de uma matéria no “Fantástico”, na TV Globo.
AGE ISObAR ADD
CGCOM AÇÃO GLObAL
ALMAPbbDO TOP MAGAZINE
Título: Sim, você pode; produto: institucional; criação: Vicente Zanatta, Felipe Ferrari e Wirley Almeida; direção de criação: Carlos Domingos; direção de design: Patrícia Priester; ilustração: Naka; art buyers: Virgínia Machado e Camila Moura; aprovação: Denise Mello
Título/produto: Ação global; criação: Leonardo Pomposelli, Natália Cataldo e Eduardo Castro; direção de criação: Sergio Valente, Mariana Sá e Waldemar França; atendimento: Carla Sá, Andrea Couto e Pablo Santana; produtora: Zola; diretor de cena: João Simi; trilha: Pendulum Music
Título: Donald Trump/Bill Gates/Mark Zuckerberg; produto: Top Magazine; criação: Dudu Barcelos, Filipe Medici e André Sallowicz; direção de criação: Luiz Sanches, André Kassu, Marcos Medeiros e Bruno Prosperi; art buyers: Teresa Setti e Paula Feijó; produção gráfica: José Roberto Bezerra e Alberto Lago; aprovação: Claudio Mello e Tatiana Moreno
Ilustrações
Animação
bichos
A TV Globo lançou a campanha da edição nacional da “Ação global”, uma parceria de inclusão social da emissora com o Sesi que já dura 19 anos. O primeiro filme, uma animação com o ator Alexandre Borges, mostra que qualidade de vida é ter sucesso, fé, amor, cuidado, carinho, cidadania e tudo que uma mulher deseja para sua família.
Especializada em luxo e estilo de vida, a revista lança campanha que estimula os leitores a aproveitarem suas indicações. De forma divertida, anúncios trazem as características faciais de Bill Gates, Donald Trump e Mark Zuckerberg em uma lhama, uma coruja e uma ovelha. E brincam que na próxima vida as pessoas podem voltar como animais.
Com o tema “Sim, você pode”, a Associação Desportiva de Deficientes, que participou da Reatech – maior feira de reabilitação, inclusão e acessibilidade da AL –, lançou uma campanha com ilustrações realistas para ambientar o espaço onde ocorreram oficinas e atividades no evento. Criadas pelo artista Naka, mostram a superação de paratletas.
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Supercenas
MARCELLO QUEIROZ
Fotos: Marçal Neto
mqueiroz@propmark.com.br
Jair Oliveira durante lançamento de documentário sobre sua trajetória musical, na semana passada, em São Paulo
Jair Rodrigues, que prestigiou lançamento de filme sobre o filho
PROGRAMAS DE TV (I) Pesquisa da Ipsos OTX, divulgada na semana passada, traz um panorama sobre as mudanças globais dos hábitos de telespectadores em relação às formas de assisitir ao conteúdo dos programas de televisão. O estudo foi feito em 20 países com uma amostra de 15.551 adultos. Em termos gerais, 86% da amostra afirmam que assistem a programas nos canais comuns de TV enquanto 27% disseram que usam o computador e 16% transferem conteúdo da internet para as telas de televisão. A utilização de DVR ou de outros aparelhos de gravação de programas foi citada por 16% dos entrevistados, enquanto 11% revelaram que veem TV em seus tablets ou smartphones. PROGRAMAS DE TV (II) Pelo estudo da Ipsos OTX, três países asiáticos aparecem à frente da opção de ver conteúdo de TV por sistemas de streaming. Eles foram citados por 44% dos entrevistados na Turquia, 36% na Rússia e 33% na China. Entre os que mais utilizam esse recurso também estão Coreia do Sul (25%), Índia (23%), Suécia (19%), Reino Unido (17%), Canadá (17%), Estados Unidos (17%) e Brasil (15%). Entre os países onde os entrevistados mais assistem a TV no computador ou no laptop estão China (52%), Rússia (43%) e Turquia (42%). China (25%) e Turquia (20%) também são os mercados onde há mais preferência por ver TV em tablets ou smartphones.
PAIXÃO POR CARROS (I) O simples prazer em dirigir é o principal motivo para movimentar as vendas de automóveis. Esta é a principal conclusão de um estudo do Nielsen, divulgado semana passada, feito online com 30 mil consumidores em 60 países. Segundo informações do site Warc, com dados sobre a pesquisa, a paixão pelo volante foi citada pela maioria dos entrevistados tanto de países da Ásia/Pacífico (86%) quanto da América do Norte (80%). Já outros fatores que pesam no momento da compra, como “necessidades práticas” ou “símbolo de status”, mostraram maiores variações entre as diversas regiões mundiais. PAIXÃO POR CARROS (II) O status, por exemplo, segundo o Nielsen, é mais importante na decisão de compra de um carro para consumidores da região Ásia/Pacífico (75%) do que para os europeus (42%). Entre os norte-americanos, ele foi mencionado por 51% dos consumidores e por 49% dos entrevistados na América Latina. PAIXÃO POR CARROS (III) O Nielsen também avaliou a publicidade de automóveis. 46% dos entrevistados disseram que anúncios em websites são “muito úteis” quando eles consideram comprar um novo carro. 42% destacaram preferência pela televisão. Revistas foram citadas por 32%, seguidas por jornais (29%), mobile (21%) e rádio (20%).
O diretor Felipe Mansur com Raul Doria, da Cine STORYTELLING A produtora The Alchemists Transmedia Storytelling Co., que tem o brasileiro Maurício Mota como um de seus fundadores, está com novo CEO nos Estados Unidos. É Luke Ryan, ex-VP de produção da Disruption Entertainment. Entre os principais trabalhos de Ryan estão os filmes “Arca de Noé”, com Russell Crowe, e o novo “Godzilla”. A The Alchemists apresentará em breve um novo diretor-geral para o Brasil. MARCAS VALIOSAS A BrandAnalytics apresenta na próxima sexta-feira (25) o estudo “As marcas mais valiosas do Brasil”. Trabalho foi realizado pela BrandAnalytics, Millward Brown e WPP Group, de acordo com os padrões globais do BrandZ. A avaliação mostrará valores de capital intelectual e de percepção das marcas. SHOPPINGS O ator Jonatas Faro foi contratado como garoto-propaganda do grupo REP Shoppings, que tem operações no interior de São Paulo (Valinhos, Hortolândia, Mogi-Guaçu e Botucatu), e em Niterói, no Rio de Janeiro. Monica Vianna, gerente de marketing, diz que a estratégia é “criar uma unidade na comunicação”. Faro já estará em campanha para o Dia das Mães, criada pela Ultra Comunicação e Marketing.
CAFÉ NA HAVAS A Havas Worldwide ganhou a conta publicitária da Abic (Associação Brasileira da Indústria do Café). A agência já trabalha com planejamento de campanha institucional para fortalecer o selo da associação no mercado B2B e B2C. CINE MUSICAL Com produção da Cine e direção de Felipe Mansur, foi lançado semana passada, em São Paulo, o filme “Jair Oliveira 30”, um documentário sobre os 30 anos de carreira do músico e compositor Jair Oliveira. Mansur conta que o projeto começou há cerca de três anos quando ele foi convidado para dirigir um show do artista da gravadora Som Livre. O show evoluiu para um documentário com a captação de entrevistas e encontros de Jair Oliveira com Tom Zé, Simony, Jair Rodrigues, Wilson Simoninha, Luciana Mello, Pedro Mariano e Max de Castro. A produção do filme é de Raul Doria e Wal Tamagno, sócios da Cine. O documentário foi lançado em blu-ray e em breve estará disponível na Apple Store. ROUPA COM HUMOR O Grupo Reserva lançou o “Use Mussum”. É um serviço de comércio eletrônico de camisetas on demand com imagens e frases famosas do trapalhão, que faleceu há 20 anos.
PIZZA HUT Ela é a marca com melhores índices de relacionamento nas mídias sociais com jovens do Reino Unido, segundo o ranking Social Brands BANCO ONLINE Na Ásia, o serviço será usado por 1,7 bilhão de pessoas até 2020, segundo a McKinsey LUPO A marca de cuecas – e de meias também – ganhou mídia “espontânea” com o comportamento de Neymar durante partida no último dia 15
LUPO A marca está na mira da Fifa por praticar o que pode ser considerado “marketing de emboscada” TWITTER Ele perdeu para o Facebook o posto de plataforma de mídia social mais “marketing amigável” na avaliação da DMA no Reino Unido US AIRWAYS A companhia aérea postou, por engano, foto de mulher com vibrador, em mensagem a uma cliente. Virou piada nas redes sociais
NO NOSSO NEGÓCIO, O IMPORTANTE NÃO É CORRER ATRÁS. É CORRER NA FRENTE. www.whitepropaganda.com.br