Divulgação
ConCorrênCia A Pepsi True chega ao mercado com proposta semelhante à da concorrente
Coca Life. O refrigerante também traz a cor verde na embalagem e é adoçado com stévia
pág. 14
tam apresenta novo projeto
ANO 50 - Nº 2518 - São Paulo, 6 de outubro de 2014
R$ 9,00
Criada pela Wunderman, a ação transformou os tradicionais carrinhos de bagagem em réplicas de aviões antigos, como o 14 Bis (foto). pág. 15
Jornais discutem alternativas O Seminário Internacional 2014 da INMA (International News Media Association) reuniu grandes nomes da área de comunicação, em São Paulo, na semana passada. As empresas apresentaram as tendências e as soluções que têm encontrado para superar as mudanças no setor. Entre os destaques estão a opção pela extensão da marca, como fez o jornal The New York Times com a criação de uma agência de viagens, e as inovações comerciais e editoriais do Telegraph. O presidente da divisão brasileira da INMA, Marcelo Benez (foto), disse que o encontro superou todas as expectativas com o compartilhamento de ideias e casos de sucesso para inspirar a área de comunicação em um momento de transformação e planejamento para o próximo ano. pág. 12
“Enterro do Bentley” conquista Miami
Divulgação
Criação da Leo Burnett Tailor Made para ABTO, ação (foto) é Campanha do Ano no Festival of Media LatAm nos EUA. págs. 21 e 22
Cannes dá início à escolha de jurados
Quem sempre desejou o melhor à propaganda merece a sua homenagem.
RINO COM
Alê Oliveira
Edição especial da revista Propaganda: Aniversário de 15 Anos do CENP. Uma publicação histórica, 30 mil exemplares e um público especializado. Anuncie nesse especial e junte-se às marcas e empresas que apoiam as melhores práticas e a transparência na publicidade brasileira. Reservas até 10 de outubro.
Flávio Pestana (foto), diretor-executivo comercial do Estadão, diz que reconhecimento do mercado é um dos critérios para seleção. pág. 6
ÍNDICE Editorial ............................................................................ 2 Dorinho ............................................................................. 2 Lula Vieira ....................................................................... 4 Cannes Lions 2015 .................................................... 6 Projeto Native Advertising .................................. 7 Marketing Best............................................................. 7
APP promove debate sobre conteúdo ....... 8 Dia das Crianças ...................................................... 10 INMA ................................................................................. 12 Outubro Rosa ............................................................ 24 TAM investe em projeto histórico ............... 15 Festival of Media LatAm..........................21 e 22 Mundo.com................................................................. 24 Entrevista...................................................................... 25 Breaks e Afins............................................................. 27 Rio 2016 ......................................................................... 29 Madia .............................................................................. 29 Quem Fez .......................................................................31 Supercenas...................................................................32
(11) 2065-0748 revistapropaganda@editorareferencia.com.br
Alê Oliveira
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j O r n A l p r O p A g A n d A & m A r k E t i n g - São paulo, 6 de outubro de 2014
editorialp+m por Armando Ferrentini aferrentini@editorareferencia.com.br
A psicologia pode explicar melhor a insistência de Lula na postura contra a imprensa livre brasileira
Contradições 1. Neste momento de eleições majoritárias que decidem o futuro do país, pelo menos nos próximos quatro anos, constrangem as declarações do ex-presidente Lula da Silva, batendo repetidamente em uma das suas teclas preferidas que é a da imprensa por ele qualificada de conservadora. Ele deveria lembrar-se do seu começo como líder sindical, com o país em um regime político de exceção e a imprensa fazendo o seu nome e contribuindo para torná-lo um dos mais respeitados líderes populares que o Brasil já teve. Graças a esse apoio, que ele chegou a reconhecer no passado, mas deve ter esquecido, Lula da Silva elegeu-se e reelegeu-se presidente da República, ajudando por sua vez a eleger também a sua sucessora e hoje presidente da República Dilma Rousseff. Como, porém, todo poder é desgastante e um dos alicerces da democracia reside na alternância de governantes, grande parte da população brasileira julga que chegou a hora de uma troca de comando na nação. A imprensa, caudatária do pensamento da opinião pública, reflete esse desejo, fato que não deveria incomodar o ex-presidente Lula da Silva. Mas, eis que ocorre o contrário e ele se volta com frequência contra a imprensa livre do país, adjetivando-a não só de conservadora, como acusando os proprietários das principais empresas jornalísticas de terem terceirizado suas corporações. Sem perceber, Lula da Silva cai em uma cilada, confirmando o dito popular que reconhece que quem fala muito dá bom dia a cavalo. A cilada é ignorar que os noticiosos são feitos por jornalistas, profissionais que têm opiniões e preferências e que não ocupam espaço e tempo nas plataformas de comunicação, sem terem capacidade para isso.
Jornalista responsável Armando Ferrentini Diretores Armando Ferrentini e Nello Ferrentini Diretor de redação Marcello Queiroz editores Neusa Spaulucci Kelly Dores (Site) Alê Oliveira (Fotografia) editor-assistente Daniel Milani Dotoli repórteres Andréa Valerio (SP) Cristiane Marsola (SP) Mariana Zirondi (SP–Site) Vinícius Novaes (SP) Claudia Penteado (RJ) Ana Paula Jung (RS) especialista em Comunicação Digital Felipe Collins Figueiredo editor de arte Adunias Bispo da Luz assistente de arte Régis Schwert revisor Túlio D'El-Rey assistente Vanessa Franco de Bastos site www.propmark.mobi www.propmark.com.br redação Rua François Coty, 228 CEP 01524-030 – São Paulo-SP Tels: (11) 2065-0772 e 2065-0766 e-mail: redacao@propmark.com.br Departamento Comercial Diretor: Oswaldo Oliva Castillo castillo@editorareferencia.com.br Tels.: (11)2065-0745, 2065-0746, 2065-0743 – Telefax: (11) 2065-0741 propmark online Diretor Comercial Online e Novos Negócios: Sérgio Ricardo Tel.:(11) 2065-0750 sergio@editorareferencia.com.br Departamento de Marketing Gerente Máster: Tatiana Milani Ferrentini tatiana@editorareferencia.com.br Consultor Jurídico Tiago A. Milani Ferrentini (OAB/SP nº186.504) tferrentini@editorareferencia.com.br relacionamento e logística Diretor: Henrique Rossi hrossi@editorareferencia.com.br representantes Comerciais Brasília: Meio e Midia – Comunicação Ltda. Tels.: (61) 3964-0963 / 1041/99821088 – Fax: (61) 3225-9380 Espírito Santo: Dicape Representações e Serviços Ltda. Tel.: (27) 3229-1986 dicape@uol.com.br
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Ainda nesta última quinta-feira (2), Lula afirmou discursando na região do ABC “imaginar que o ódio da elite contra ele se devia ao fato dele ter sido analfabeto e chegar à presidência do Brasil”, concluindo que por isso foi “trucidado pela imprensa” durante os oito anos dos seus dois períodos de governo. Não há nenhuma veracidade nessas afirmações e tampouco em outra no mesmo ato, quando apontou para a existência de “uma doutrina de nove famílias que dominam a comunicação, determinam quem é o inimigo”. Os jornalistas sabem que isso não existe e Lula da Silva sequer percebeu a contradição das suas palavras: se os proprietários das empresas de comunicação “terceirizaram” seus negócios, como podem dominar o setor e determinar quem é o inimigo? A teoria da conspiração, como se vê, corre solta pelas palavras de Lula da Silva, mesmo estando seu partido no poder há 12 anos e com vantagem na atual disputa pelos próximos quatro anos. A psicologia pode explicar melhor a insistência de Lula nessa postura contra a imprensa livre brasileira. A criação de um alvo a ser constantemente atacado, pode transformá-lo em um bode expiatório, que acaba recebendo indevidamente culpas alheias. Cabe ao leitor analisar o que prefere: a imprensa brasileira constantemente atacada e com maior rigor nos períodos eleitorais e prosseguindo contudo no seu dever para com a opinião pública de relatar o que apura e chega ao seu conhecimento, ou a imprensa submissa dos regimes fortes, meros boletins reprodutores das vozes dos gestores de plantão. Na verdade, o Brasil já fez essa opção de há muito. Desde Rui, quando sentenciou que a imprensa são os olhos da nação e até muito antes do consagrado baiano, o povo brasileiro aprendeu a distinguir a boa da má imprensa, que 50 ANOS COM NATIVE AD O propmark lança nesta edição (veja na página 7) um projeto de native advertising que dá início às comemorações da edição especial de 50 anos do jornal, em maio de 2015. É a seção “Há 50 anos no mercado” com conteúdo que remete a fatos diversos, envolvendo sociedade, mídia e consumo ocorridos há exatos 50 anos. A estreia é sobre o destaque do rei Pelé na revista Seleções de outubro de 1964, mês e ano em que o craque completou 24 anos de idade. O projeto se estenderá até 11 de maio de 2015. A edição especial dos 50 anos do propmark circulará com data de capa de 18 de maio de 2015. CERVEJA Os fundos Brasil Plural publicam regularmente relatórios de mercado, dirigidos a investidores, que analisam diversos setores econômicos. O último relatório referente ao mercado global de bebidas, assinado pelo analista Carlos Laboy, faz um elogio ao marketing das marcas de cerveja no Brasil. Particularmente, ele elogia campanhas de várias cervejarias que foram marcantes para que elas conquistassem awareness e market share: como a Brahma número 1; a campanha da Nova Schin; o relançamento da Kaiser sob gestão da Femsa e o lançamento da Heineken no Brasil. O texto diz que esses foram os cases “mais brilhantes” do marketing de cerveja no país, e todos manejados por uma criatividade individual “brilhante e irreverente”. BING ADS Em parceria com o Sebrae e a Microsoft, o IAB Brasil promoverá treinamento gratuito sobre o Bing Ads, ferramenta de anúncios em todos os tipos de dispositivos mó-
Enfrentando desafios de Compliance com Outsourcing Carlos Mattos* Com o objetivo de reduzir os custos anuais e melhorar a qualidade do desenvolvimento e de processos, as instituições financeiras no mundo inteiro estão transferindo principais procedimentos para o modelo de outsourcing e offshore. Isto permite que os gestores mantenham o foco no core business e nas estratégias de mercado. Atualmente, diversas empresas enfrentam desafios de compliance. O escopo varia de acordo com a indústria, entretanto, as organizações das áreas de saúde e serviços financeiros são as mais afetadas pelas regulamentações governamentais. A decisão para adotar o modelo de outsourcing é motivada por fatores como a escassez de profissionais especializados. Além disso, recrutar e treinar profissionais qualificados tornou-se extremamente difícil. O número de especialistas em compliance é pequeno quando comparado com a crescente demanda vinda das empresas submetidas às normas de regulamentação. As empresas estão cada vez mais preocupadas com os riscos relacionados à complexidade, à constante mudança das regras de compliance e aos níveis de investimentos necessários para recrutar, treinar e manter os profissionais com o conhecimento e experiência necessários. A contínua evolução das normas de regulamentação torna os investimentos nos processos de conformidade reativos. Como resultado, as organizações enfrentam altos custos e baixa qualidade no desenvolvimento de soluções de compliance e as empresas do setor financeiro precisam investir continuamente em novas tecnologias e infraestrutura para atender a essas necessidades. Este cenário é agravado com as constantes mudanças nas normas existentes e o surgimento de novas normas de regulamentação. Empresas com atuação global enfrentam a necessidade de investimentos ainda maiores para atender essas exigências, que incidem sobre suas operações globais. A crescente necessidade de recursos (profissionais, processos e tecnologia), em razão das normativas de regulamentação, afetam diretamente os custos de operação. A expressão “Compliance Outsourcing” significa terceirizar os processos relacionados às normas e regulamentações legais para um provedor de serviços localizado domesticamente ou em outro país, modelo denominado “offshore”. Empresas não familiarizadas com estes modelos podem vê-los como inviáveis ou, até mesmo, impossíveis. A razão mais comum para isto está associada aos desafios de compliance. Segurança dos dados, complexidade das regulamentações, confiabilidade dos relatórios, responsividade e infraestrutura são os fatores mais comuns apontados pelas organizações como temas que tornam o outsourcing ou offshore impraticáveis. Contudo, os mesmos itens argumentam a favor da terceirização. Na verdade, empresas especializadas contam com profissionais qualificados
que podem enfrentar esses desafios de forma mais efetiva reduzindo os custos operacionais. Com os processos de compliance atendidos de forma efetiva e econômica, conquistado o maior benefício agregado pelo outsourcing. O fornecedor de serviços ideal deve contemplar os seguintes benefícios: ganhos com eficiência e qualidade com a utilização de processos estruturados; acesso aos profissionais especializados e experientes; execução transparente das rotinas end-to-end, desde a interpretação das normas de regulamentação até as ações corretivas para atendê-las; flexibilidade para ampliar ou reduzir o time de profissionais qualificados de acordo com as necessidades do projeto; uso de ferramentas de análise de dados que oferecem tendências e insights; redução de carga na infraestrutura interna e recursos humanos e efetiva redução de custos operacionais, entre outros. A estratégia de outsourcing seletivo, escolhendo quais processos de compliance conduzir internamente e quais terceirizar, pode ajudar as empresas a otimizar sua alocação de recursos. Isso reflete o objetivo principal do outsourcing – alocar processos de compliance com um terceiro que os execute com alto nível de qualidade, responsividade e custo efetivo, permitindo que os profissionais internos concentrem seus esforços no core business. O Compliance Outsourcing é um tipo de terceirização de conhecimentos especializados, conhecido como Knowledge Process Outsourcing (KPO), que no passado era visto como parte dos modelos de Information Technology Outsourcing (ITO) e Business Process Outsourcing (BPO). As atividades relacionadas ao modelo KPO tendem a ser mais complexas, uma vez que exigem conhecimento especializado sobre os processos da indústria em que se está atuando, como normas, regulamentações, frameworks e experiência anterior neste modelo. Cada empresa deve elaborar e considerar seu próprio business case para terceirização dos seus processos de compliance comparados com o desenvolvimento e suporte in-house, que pode exigir investimentos constantes em recursos profissionais e infraestrutura. Os provedores de serviço preparados para atender os desafios de compliance, podem oferecer vantagens significativas sobre o modelo in-house, principalmente porque estes provedores têm que manter-se atualizados para continuar atuando no mercado. Para cada indústria, quanto mais sujeita às regulamentações legais e quanto mais dinâmica a frequência de alterações no horizonte de normativas, maior deve ser a motivação para terceirização deste processo. A indústria de serviços financeiros lidera o mercado quando tratamos de outsourcing de infraestrutura e desenvolvimento de soluções voltadas ao compliance. *Development Manager of Microsoft Technologies do Grupo GFT
na verdade trata-se de uma figura de retórica, pois se é má, não é imprensa. É outra coisa.
aumentando a capacidade de discernimento nos cidadãos desse futuro breve.
Em respeito ao pedestal que a imprensa livre brasileira muito ajudou a lhe colocar, Luiz Inácio Lula da Silva deveria abandonar de uma vez por todas esse caminho de alvejá-la sem o menor sentido.
Saberão separar o joio do trigo, sendo melhor informados desde a mais tenra idade. Muito provavelmente, não cairão mais nos engodos dos trapaceiros e espertalhões.
Sendo uma pessoa do bem como é, cabe-lhe essa reflexão.
4. O mundo do futebol comemorou muito pouco a mais recente decisão da Fifa, que eliminará em um prazo de quatro anos, a figura do empresário de atleta.
2. Em meio aos disparates eleitorais, vem à tona que a OAB de Brasília negou a devolução do registro de advogado ao ex-ministro e presidente do STF Joaquim Barbosa. A alegação seria a de que ele construiu nos últimos tempos uma história de maus-tratos contra advogados. Possivelmente, essa ilação dos responsáveis pela OAB do DF emana do julgamento do mensalão, quando Barbosa não se rendeu aos poderosos da época, optando pelo rigoroso cumprimento da lei. Se esse é o motivo da recusa da entidade brasiliense, só temos a lamentar, dispensando maiores comentários a respeito. 3. Merece aplausos a volta da campanha publicitária do Itaú, recomendando-nos ler para uma criança. O gesto dos adultos nesse sentido, um verdadeiro prazer, em muito contribuirá para um país melhor dentro de alguns anos,
veis. O workshop será ministrado por Alex Distadio, segment lead na Microsoft, nesta segunda-feira (6), no Centro de Treinamento da Microsoft, em São Paulo. O encontro é direcionado a pequenas e médias empresas que buscam aumentar a visibilidade da marca, mesmo com baixos recursos, e compreender o que é Bing Ads. Além disso, devem conhecer as tendências e casos de sucesso da ferramenta e receber dicas sobre como usar links patrocinados em anúncios.
PARCERIA A BossaNovaFilms anunciou parceria com coprodutoras francesas. Ela se juntou à Chapter 2, de Dimitri Rassam, para produzir o longa-metragem “Going to Brazil”, e à Eaux Vives para rodar “Tudo bom, tudo bem”, de Willy Biondani, sócio e diretor da BossaNovaFilms. CONSUMO O Provar (Programa de Administração de Varejo, da FIA – Fundação Instituto de Administração) e a Felisoni Consultores Associados vão revelar resultados da “Pesquisa Trimestral de Intenção de Compras no Varejo – Outubro a Dezembro de 2014”, na próxima terça-feira (7),
em São Paulo. No evento também serão divulgados os resultados de estudo sobre o comportamento do consumidor. NORDESTE De olho no Nordeste, a P&G inaugurou escritório em Recife para entender melhor o consumidor da região. A unidade conta com um time multifuncional completo, com profissionais das mais diversas áreas, como marketing, finanças, logística, recursos humanos, além de uma equipe de vendas específica. TRÂNSITO No Dia Nacional do Trânsito (25/9), a The Group Comunicação fez com que motoristas parassem para refletir sobre suas atitudes no trânsito. Foram distribuídos em pontos de São Paulo panfletos e flores lembrando todos os cuidados ao dirigir. A ação da agência dirigida por Fernando Guntovitch contou também com performances de atores do teatro amador formando palavras necessárias na condução de veículos automotores, como educação e tolerância, através de cubos letrados. A ação da The Group foi apoiada pelo Iptran – Instituto Paz no Trânsito. VOCÊ SABIA? Que a 27ª versão do tradicional Marketing Best teve as suas inscrições prorrogadas para o próximo dia 10? E que 2015, quando o propmark completará 50 anos de atividade ininterruptas, será o Ano Internacional da Luz, por decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas? FRASES 1. “Você não tem condições de ser
Segundo a Fifa, os direitos econômicos dos jogadores deverão pertencer aos clubes – como era no passado – além dos seus direitos federativos. A medida tende a diminuir a imensa corrupção que se instalou no futebol mundial, onde dirigentes de clubes são ao mesmo tempo proprietários desses direitos, forçando a escalação dos atletas no intuito de valorizá-los para futuras transações. Aqui no Brasil, muito cabeça de bagre deixará de ser exaltado como craque, abrindo brecha nas posições em que atuam para o surgimento de novos e verdadeiros craques que hoje se recusam a participar desse jogo sujo de bastidores. Há nessa decisão da entidade maior do futebol mundial, uma grande possibilidade de o Brasil voltar a ser o que já foi aos olhos do mundo.
candidata a presidente da República.” (Aécio Neves dirigindo-se a Luciana Genro no debate da TV Globo, 2/10) 2. “Indústria cresce pelo 2º mês
seguido, mas não recupera perdas do ano.” (Manchete do caderno Economia & Negócios do Estadão, 3/10) 3. “O propmark pulsa.” (Jarbas José de Souza)
DORINHO
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Veículos Atração é produzida em parceria com a Delicatessen
lu l a v i e i r a
Falando de FioFó Eu tinha me prometido parar com o assunto bunda, mas vai daí que o Fidelix... Por coincidência, que alguns chamam de fixação, minhas duas últimas colunas tinham relação (Epa! Opa!) com aquela parte da anatomia que o brilhante candidato à presidência Boca Solta, ou melhor, Levy Fidelix, chama de “aparelho excretor” que, numa aula profunda de ciências, ele ensina que “não reproduz”. Eu tinha me prometido parar com o assunto bunda (duas coluna seguidas é o suficiente), mas vai daí que o Fidelix num debate entre os presidenciáveis saiu querendo bater em gays, lésbicas e transexuais como que para exorcizar algum passado. Eu tinha pensado em comentar esta desastrada intervenção do caricato candidato, mas o colunista da página de Opinião de O Dia (RJ), o também carnavalesco e artista plástico Milton Cunha, publicou no jornal em que trabalha uma resposta de tal forma precisa que me deu ganas de copiar. Deixo claro que eu e minha mulher somos amigos pessoais de Milton e trabalhamos juntos na TV Educativa, convivência que me dá saudades até hoje. Leia o que ele escreveu, por favor: “Fidelix, você não acha que o fiofó tem lá os seus direitos, mesmo que ele não reproduza? Em que país você mora, príncipe? Este aqui é o país da bunda,
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que canta, que reza missa, que se candidata a presidente da República, gostoso. O excretor da Carla Perez parou a nação nos 90, mas antes teve as excrescências da Gretchen, e o excretor da Melancia jamais foi pra xepa, homem. Para além da geração de fetos, o brioco é a preferência nacional, bonitão (e quem inventou isto não foram os gays, não, gato do bigode grosso). Parece que os heteros machões brasileiros sempre adoraram um aparelho excretor. Santa ignorância a do Levy: desde que eu nasci meus amigos que gostam de mulher sempre me contaram que a maior fantasia dos caras ou é transar com duas meninas ao mesmo tempo, ou convencê-las a ceder a cauda. Ai, Levy Fidelix, que caretice: libera, vai! Quem sabe você funda um novo partido: o PEQECT — Partido do Excretor Que Está Com Tudo e não tá prosa. (...) Eu sei que eu não deveria me precipitar, mas como tua filha disse que destacaria principalmente o teu jeito humano de tratar as pessoas, de enxergar os problemas e tua generosidade infinita, te peço para rever sua posição sobre o pobre do excretor: ele também tem o direito de ser feliz, já sabe brincar, desceu pro play, e — como diz a música — vamos abrir a roda, enlarguecer... porque tá ficando apertadinho, por favor, Levisérrimo! Levy Fidelix, você não sabe o que você tá perdendo...”
RODA VIVA Ex-Wieden+Kennedy SP, Flavia Cortes (foto) é a nova diretora de atendimento do núcleo de P&G na Publicis Brasil. Com mais de duas décadas de mercado, a executiva estava há dois anos na Wieden+Kennedy SP, onde atuou como diretora global, regional e local para o projeto da Copa do Mundo da Coca-Cola e esteve à frente do business regional/local dos sucos Del Valle. Antes, passou também pela Ogilvy e ficou por 15 anos na JWT (três deles na unidade de Cingapura). Também já atendeu contas como Unilever, American Airlines, Mondelez, Diageo, Bristol-Myers Squibb e Philips. “Para mim, será um grande desafio liderar um time multifuncional para o business local e regional de P&G, assegurando eficiências e contribuindo para elevar a entrega ao cliente”, comentou Flavia.
Canal Sony estreia “Breakout Brasil” com 12 bandas
lulavieira@grupo5w.com.br
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Jurados do reality show, que tem início no próximo dia 19
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epois de anunciar a estreia da quarta temporada do “The Voice” americano, o Canal Sony, em parceria com a Delicatessen Filmes, apresentou o “Breakout Brasil”, que estreia no próximo dia 19. O programa multiplataforma, que também é um reality show musical, tem como objetivo destacar novos cantores, bandas e compositores do cenário brasileiro. De acordo com o diretor-executivo da Delicatessen, Zé Mangini, a atração é mais do que um simples reality, trata-se de um documentário sobre o processo de ensaio e composição de bandas de diferentes estilos musicais. Segundo ele, é um estudo sobre como uma canção é construída, como um arranjo toma forma, como um show é montado. O executivo afirmou que acredita bastante no projeto, mas ressaltou que produzir en-
tretenimento no Brasil ainda é muito complicado. “Mesmo com o apoio da Ancine (Agência Nacional de Cinema), o mercado ainda tem que se adaptar e se aquecer muito para produzir mais conteúdo de qualidade. Ele ressaltou que os próprios anunciantes têm que buscar mais o entretenimento como alternativa de divulgar a marca. “Claro que os tradicionais comerciais de 30 segundos em TV aberta sempre vão existir, mas a relação com o consumidor não pode se esgotar nesse formato.” Mangini acredita que é preciso se unir a projetos que tenham relação com o DNA na marca e tragam proximidade com o consumidor, que está muito mais atento em buscar alterativas que tenham identificação com seu modo de vida. O Breakout Brasil tem como patrocinadores Smirnoff Ice, JBS e Ford. O programa, que teve início na web para a escolha dos finalistas, terá oito episódios e será disputado por 12 bandas. A
apresentação será feita pelo músico Edu K e pelo produtor musical Dudu Marote. Os competidores serão desafiados em provas e missões e terão de provar o talento para o júri formado pelos cantores Supla (Brothers of Brazil), Bianca Jhordão (Leela) e Lucas Silveira (Fresno). O executivo lembrou que só entram na disputa canções originais, exclusivas. “No setlist não tem espaço para covers.” A melhor performance poderá assinar um contrato para a gravação de um disco com a Sony. Segundo Alberto Niccoli, VP sênior e gerente geral de canais da Sony Pictures Television no Brasil, para o canal esta é uma oportunidade única de se engajar com a audiência em uma das características mais icônicas da identidade do Brasil, que é a paixão pela música. De acordo com ele, “o ‘Breakout Brasil’ é mais um passo em direção à meta da companhia em oferecer sempre o melhor conteúdo de programação original”.
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Estadão começa a escolha de jurados
Alê Oliveira
p o r C l a u d i a Pe n t e a d o
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uase tão concorrida como a busca dos Leões no Cannes Lions (Festival Internacional de Criatividade) é a fase de escolha dos nomes que integrarão a lista de jurados para a competição, e que começa a ser composta agora pela equipe do Estadão, representante do evento há 13 anos. Já começou o processo de análise e indicação de um total de 51 nomes (três sugeridos por cada uma das 17 categorias). O mentor do processo é Flávio Pestana, diretor-executivo comercial do jornal, que explica que entre os critérios de escolha estão o reconhecimento do mercado, já ter sido premiado em edições anteriores e contar com experiência como jurado em festivais nacionais e internacionais do segmento. Falar bem o inglês também é muito importante. Bons jurados, ele costuma dizer, ajudam a definir a qualidade da performance do Brasil no festival. Os nomes só serão divulgados no ano que vem. “O processo parte de dois lados. Dos interessados, que postulam essa candidatura, e de nós internamente. É comum receber emails, visitas, telefonemas das pessoas ou dos assessores das pessoas que gostariam de ter essa experiência”, conta Pestana. Segundo ele, o lobby é comum, faz parte do jogo e nunca resultou em nenhuma inimizade ou problemas. “Sempre procuramos ser muito justos, transparentes e equânimes nas decisões. O assédio é grande, mas estamos acostumados. Ao mesmo tempo, as pessoas sabem e entendem que existe uma combinação de fatores para se emplacar um nome”, diz o executivo, que entrou no Estadão em janeiro desse ano e anuncia, no dia 14, uma série de novida-
des “impactantes” em relação ao evento. Ações, segundo ele, de alto impacto tanto no Brasil quanto em Cannes, durante o festival.
novidadEs Algumas novidades foram lançadas na edição deste ano, como a criação de um hotsite repleto de informações, que contribuiu para ajudar as agências a inscrever peças de maneira mais adequada no festival. Antes da edição desse ano, o Estadão também promoveu um encontro entre os jurados e o experiente João Daniel Tikhomiroff, para dar dicas pessoais sobre como atuar no júri. Isso deve se repetir no ano que vem, bem como o “Cannes Preview”, que apresenta as peças brasileiras concorrentes no festival. “Foi muito útil os jurados terem ido com essa carga de informações para lá”, disse. Este ano, o Estadão vem apresentando na rádio Estadão programas especiais com as agências brasileiras premiadas em Cannes este ano. Os leões de ouro em Filme e os videocases dos GP’s e trechos de seminários desse ano, também estão sendo preparados para serem exibidos em universidades e entidades de classe como a Associação Paulista de Propaganda (APP). Cannes faz parte do dia a dia do jornal o ano inteiro. Esse mês, nos dias 27 e 28, Pestana participará pela primeira vez, em Londres, do encontro anual entre a direção do festival e seus representantes. Haverá uma avaliação de 2014 e discussão do evento no ano que vem. A direção ouve sugestões e muitas são aplicadas no ano seguinte. Pestana diz que está levando algumas sugestões, como em outros anos. Muitas sugeridas anteriormente e que são repetidas. “Nosso objetivo é aumentar a relevância do Brasil lá dentro. Ter mais pessoas, mais destaque, mais importância”, diz Pestana.
Pestana: lobby é comum, faz parte do jogo e nunca resultou em problemas
Estande do Estadão na Riviera Francesa, onde acontece o Festival de Cannes
digital Consultoria britânica começa a operar em SP e trabalha com análises de dados
inTERvaLoinTERva
Mavens chega ao Brasil Divulgação
p o r Fe l i p e C o l l i n s Fi g u e i r e d o
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m hebreu, Maven é etimologicamente “aquele que entende”, alcunha dada a sábios que transmitem o seu conhecimento em uma determinada área para outros. Em Londres, San Diego e agora em São Paulo, a Mavens of London segue a mesma premissa, mas aplicada ao mundo digital: a consultoria, que agora abre operações em solo brasileiro, tem como missão organizar, estruturar e estudar dados para fornecer diagnósticos e insights de marketing e estratégia a partir deles. Mas a missão da empresa britânica vai além disso. Ben Bose, fundador da Mavens of London, tem aversão a buzzwords e dashboards, e desde a fundação de sua companhia em 2009, trabalha com o que chama de “linguagem natural”. “Acredito que existem dois níveis de conhecimento. O primeiro é a organização e o uso correto dos dados, e o segundo é saber transmitir essas informações por meio de uma linguagem que todos entendam”, conta Bose, formado em Jurisprudência, pós-graduado em Estudo da Informação e com passagem pela iCrossing, então maior agência independente do Reino Unido. No Brasil, a função de representar a Mavens of London fica a cargo de Carol Lara. A chief strategy officer com passagens por F.biz, CuboCC, Colmeia, Lew’Lara\ TBWA e Giraffas, espera relacionamentos longos com os clientes brasileiros. “Uma questão leva à outra, e uma vez que o cliente vê o valor do que fazemos, vem com novas perguntas. Então acabamos até formando clientes melhores, com demandas e perguntas mais difíceis”, conta. Lara não cuida apenas da questão comercial em solo na-
Carol Lara, que participa do diagnóstico digital
cional, mas participa efetivamente do diagnóstico digital, conforme mais um ideal da Mavens: não ter equipe especial de vendas e estabelecer contato direto entre o cliente e o consultor. Além dos relatórios e diagnósticos digitais, que podem ser feitos tanto com objetivo de marketing quanto também de criatividade, estratégia, vendas, processos internos e pesquisa, entre outros; a Mavens tem como atribuição dar uma consultoria sem enrolação.
“O que fazemos é justamente isso: analisar e estruturar os dados para saber tudo a respeito deles. Então respondemos as perguntas e tiramos insights para os clientes. Mas são pessoas falando para pessoas: o nosso consultor fala diretamente com o profissional de marketing do cliente sem usar acrônimos, jargões, termos que não dizem nada. Damos respostas e consultoria sem enrolar”, diz Bose. O britânico vê com bons olhos a mudança de comportamento de
executivos de marketing para se basearem em dados em suas decisões, mas crê que ainda há muito a evoluir. Bose é contra os dashboards integrados, modelos de atribuição e classificações meramente numéricas por uma questão de interpretação. “Dashboards e frameworks vão apenas até a metade das respostas, e isso tende a causar mais confusão. Pense que você tem o seu lindo dashboard unindo resultados de acessos, mídias sociais, vendas e outras informações confluindo em único indicador. Então o resultado dispara: a sua reação é perguntar o que causou esse pico, então você desdobra em oito subtelas, e a elevação está presente em quatro delas. Então você volta a desdobrar os dados, e quando vê, já tem dezenas de métricas e indicadores diferentes e ainda não respondeu sua pergunta”, exemplifica Bose. “O que você realmente precisa saber é: como estou, o que estou fazendo bem, o que poderia ser melhor, como eu racionalizo e otimizo meu investimento. Reportar essas respostas é muito mais eficiente que divergir a comunicação com um dashboard.” A remuneração e o tempo de uma análise da Mavens of London dependem da complexidade e disponibilidade de dados de um projeto. Um novo cliente pode ter sua consultoria em três semanas, mas um trabalho pontual para um parceiro mais habituado pode ser realizado em apenas um dia. O mercado em que a companhia atua pode parecer esquizofrênico: eles estão em um “oceano azul” sem nenhum concorrente direto, mas competem também com empresas de pesquisa, agências, consultorias macroestruturais e até departamentos de marketing. “A maioria das pessoas vêem o que fazemos e dizem ‘nós também podemos fazer isso’, até realizarem que não dão conta. Nós analisamos a ‘hardcore data’, organizamos, estruturamos e mineramos. É o que fazemos”, encerra Bose.
Fotos: Divulgação
Fusion Energy Drink, marca de energético da Ambev, reformulou sua identidade visual e lançou uma série de latas e garrafas decoradas inspiradas nos melhores DJs do mundo. Hardwell, Armin van Buuren e Nicky Romero são os escolhidos para estampar as embalagens (foto) do energético. O lançamento, que chega este mês às gôndolas e baladas de todo o país, integra a plataforma de música eletrônica de Fusion Energy Drink e é fruto da relação da marca com DJs renomados. “Com essa edição colecionável, damos mais um passo na parceria da marca com o cenário eletrônico. Fusion está presente nas melhores festas, está atento às tendências do segmento e mais uma vez irá surpreender”, diz Jaqueline Barsi, gerente de marketing de Fusion Energy Drink.
a WWF-Brasil lançou a campanha “Adote uma Espécie” (foto) para incentivar a “adoção” de uma espécie animal doando uma quantia em dinheiro. O objetivo é arrecadar fundos para auxiliar em programas como o monitoramento de espécies, aumento e expansão do habitat protegido e a redução dos impactos humanos no ambiente natural. A ação inicia com o urso panda, símbolo da logomarca e que está em extinção. Com o tempo, outras espécies poderão ser adotadas. Para participar é necessário entrar no site da WWF-Brasil e contribuir com um valor a partir de R$ 54,90. Ao “adotar” um urso panda, um kit especial é enviado para o endereço indicado.
São Paulo, 6 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g
O MERCADO
Prêmios Competição terá categoria especial para ações na Copa
ANOS
ANOS
O craque cheio de fama H
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á exatos 50 anos, mesmo distante da velocidade da internet ou do burburinho das redes sociais, o mês de outubro dava suas caras com muitas notícias de forte repercussão na mídia. Seis meses após o Golpe Militar, um dos principais assuntos nos jornais brasileiros era a visita do presidente francês Charles De Gaulle, um dos mais famosos estadistas europeus, que programou viagem a dez países latino-americanos com uma agenda que incluiria o Rio de Janeiro no dia 13 de outubro. Mas, na primeira semana do mês, o assunto futebol também era um dos mais comentados em qualquer roda de bate-papo ou nas longas conversas de boteco. Poucos dias antes, no dia 29 de setembro, Garrincha havia se submetido a uma cirurgia para remoção dos meniscos, no Hospital da Cruz Vermelha Brasileira, no Rio. No dia 7 de outubro de 1964, entre anúncios de marcas como Casas Buri, Dunlop e Lojas Garbo, a edição do jornal Folha de S.Paulo também trazia anúncio envolvendo um dos maiores craques de todos os tempos. Pelé, o Edson Arantes do Nascimento, que naquele mês completaria 24 anos de idade – ele nasceu em 24/10/1940 – era a capa da edição de outubro da revista Seleções. “Como chegou a fama para o menino pobre” era o copy do anúncio, que também informava o preço da publicação: CR$ 350,00. Nesses últimos 50 anos, Pelé tornou-se um dos maiores artilheiros da história do futebol, foi eleito “Atleta do Século” e transformou-se em sinônimo de Brasil nos quatro cantos do mundo. Paralelamente, a revista Seleções, que chegou ao Brasil em 1942, consolidou sua marca no mercado de mídia impressa e orgulha-se por se posicionar nos dias de hoje como a “revista há mais tempo em circulação no Brasil”.
Fontes: Acervo Digital do jornal Folha de S.Paulo Livro “Almanaque 1964”/ Ana Maria Bahiana/ Companhia das Letras Sugestões para esta seção: propmark50@propmark.com.br
EDIÇÃO ESPECIAL DE 50 ANOS CIRCULA EM 18 DE MAIO DE 2015
Arte: Rodolfo Patrocinio
HÁ
O MERCADO HÁ
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Marketing Best deve bater recorde em 2014 Alê Oliveira
A
expectativa é que a edição deste ano do prêmio Marketing Best bata recorde de inscrições. No ano passado, foram 36 participantes e, até o momento, 30 empresas já fizeram o registro – o prazo termina no próximo dia 10. Francisco Alberto Madia de Souza, presidente e organizador do prêmio, atribui esse crescimento à credibilidade da premiação. “O Marketing Best é o principal prêmio de marketing do Brasil. Ele vem acompanhando a evolução do marketing no país e no mundo.” Madia lembrou as primeiras edições do prêmio para falar sobre a evolução do segmento. “Na quarta e quinta edição pegamos cases de empresas que mudaram de rótulo, por exemplo, e hoje temos cases que foram construídos nas redes sociais”, exemplifica. Neste ano, além da premiação regular, o Marketing Best terá uma categoria especial – Copa do Mundo. Nela, poderão ser inscritas empresas com cases de marketing referentes ao Mundial. Serão premiadas ações como propaganda, eventos, campanhas promoções e sorteios. Além disso, também será eleita a melhor ação de marketing da Copa do Mundo. “Devemos ter até dez cases nessa categoria”, acredita Madia. O Marketing Best tem como objetivo dar visibilidade às empresas e organizações de todo o país que se destacam no planejamento e execução de estratégias de marketing. O prêmio foi criado em 1988 pela Editora Referência, por meio da Revista Marketing, e o MadiaMundoMarketing. Em 25 anos de atividades, já foram premiados mais de 600 cases, de empresas de diferentes portes e setores de atuação. Cerca de 1.500 profissionais de marketing de todo o país são os responsáveis por in-
Madia: premiação vem acompanhando a evolução do marketing
dicar as empresas que concorrerão ao prêmio. Depois, os cases são julgados por uma comissão especializada, que elege os melhores do ano. No mês passado, a organização definiu os nomes que irão formar a comissão julgadora. O presidente do júri será Jomar Pereira da Silva, presidente da Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade. O júri será composto por Adonis Alonso, sócio-diretor da Criatix Comunicação, jornalista e colunista do Blog do Adonis; Décio Clemente, presidente da Dclemente & Associados e comentarista de marketing da Rádio
Jovem Pan; José Estevão Cocco, presidente da J.Cocco Comunicação Integrada de Marketing; e Madia. O presidente do prêmio anunciou também que o Marketing Best ganhará versões regionais a partir do próximo ano. “A intenção é que os vencedores das etapas regionais se classifiquem automaticamente para o prêmio nacional”, conta Madia, que também falou sobre o mercado deste ano. Para ele, houve certa timidez das empresas. “A Copa do Mundo ajudou muitas empresas, mas intimidou outras, que ficaram com medo de fazer algo por conta das regras que a Fifa impôs”, conclui.
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Mercado A fronteira entre o comercial e o editorial nos veículos foi tema do segundo Inovadores de Visão, na semana passada, na ESPM
Internet necessita definir limites Marçal Neto
por Cristiane Marsola
O
diretor da Central Globo de Relações com o Mercado e presidente do Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária), Gilberto Leifert, disse que, diferentemente do que acontece nas outras mídias, na internet a separação entre comercial e editorial nem sempre fica clara. “Não é incomum ter matérias pagas na internet. Alguns blogueiros recomendam produtos ou destroem reputações sem revelar quem são seus patrocinadores”, disse. “Editorial e Comercial: quais os limites?” foi o tema da segunda edição do Inovadores de Visão, evento promovido pela APP (Associação dos Profissionais de Propaganda) e pela ESPM, que aconteceu na última terça-feira (30), em São Paulo. O presidente da APP, Ênio Vergeiro, que acompanhou o evento, elogiou o debate levantado durante o encontro. “Acho válida essa discussão na universidade, juntando jornalistas e publicitários. Foi importante relembrar essa divisão entre Estado e Igreja e mostrar como isso ainda não está arraigado na internet”, opinou. Um dos assuntos levantados pelos palestrantes foi o, tão falado atualmente, uso de conteúdo pelas marcas. Para Leão Serva, jornalista e professor de ética jornalística da ESPM, a publicidade tem outro caminho. “A publicidade tem um grande campo pela frente, que não é a invasão do meio jornalístico, mas a desintermediação, com jornais e sites oferecendo a venda de produtos”, sugeriu. Profissional de veículo, com
Leifert, Queiroz, Vergeiro, Serva e Gomes, que debateram os limites entre o editorial e o comercial nos veículos durante encontro promovido pela APP
mais de 25 anos de experiência de mercado, Marcos Gomes defendeu que o branded content e o conteúdo customizado têm muito a amadurecer ainda. “Talvez seja a nova receita, mas como fazer dar certo ainda não sabemos”, opinou. No início do debate, o mediador José Francisco Queiroz, que é vice-presidente de Comunicação e Marketing da ESPM, levantou alguns pontos para inspirar os palestrantes. Ele lembrou que liberdade de imprensa nem sempre quer dizer liberdade do jornalista, já que sempre existe o viés da empresa para a qual o profissional trabalha. Queiroz também comparou duas situações extremas. Enquanto nos anos 60 o Estadão não tinha departamento comercial para evitar a influência
dos anúncios na redação, hoje há apresentadores de notícias que fazem merchandising. Leifert, o primeiro palestrante, lembrou que essa preocupação de separar editorial e comercial é bastante antiga. Nos anos 20, o cofundador da revista Time, Henry Luce, usou o termo Igreja, para se referir ao editorial, e Estado, para o comercial, nomenclatura que é usada ainda hoje no mercado. O executivo mostrou que a separação é saudável e necessária para a sobrevivência do negócio. “Os veículos dependem de credibilidade. Esse é um valor intangível. Sem isso, correm o risco de sucumbir”, explicou Leifert. Ele defendeu que o comercial é a forma mais lícita de financiamento dos meios de comunicação.
desejO Para Leifert, há um desejo dos anunciantes de estar no editorial. Ele citou exemplos como os lançamentos da Apple e uma edição da revista Manchete, que colocou o medicamento Xenical na capa. O segundo a se apresentar foi Serva, que recomendou cautela. Para o jornalista, o momento é de alteração no ecossistema, já que há o surgimento de novos meios e com isso um reposicionamento da audiência. Por isso, deve-se “levar o barco devagar”. “Talvez seja reacionário dizer que estamos em uma crise. Vivemos uma revolução. A audiência relativa dos programas jornalísticos cai e assistimos uma tentativa de aumentar essa audiência”, explicou. Serva ainda disse que a queda
de audiência do jornalismo tem reduzido a capacidade informativa, já que as redações estão muito mais enxutas. “Hoje é muito difícil as redações produzirem como no passado. Elas foram as que mais pagaram por essa queda”, disse. Segundo o jornalista, a credibilidade tende a cair ainda mais se não mantiverem o limite entre comercial e editorial.
feiras livres Para Serva, no futuro próximo, os jornais serão muito parecidos com os do século XIX, com conteúdo muito relevante para um grupo específico de pessoas. “As redes sociais são como feiras livres, têm muita informação. O jornal é fundamental para saber o que é mais importante”, defendeu. O terceiro palestrante foi Go-
mes, que é formado em jornalismo mas sempre trabalhou na área comercial. Com experiência de 23 anos na Editora Abril, o executivo questionou a eficiência do imediatismo pela métrica. “Mais do que pensar em jornalismo e publicidade, nós temos de pensar em comunicação”, defendeu. Gomes expôs a dificuldade de atrair patrocínio para um evento de conteúdo ou de premiação, já que marcas conflitantes podem ser convidadas para a discussão. Ele questionou, por exemplo, a atitude de algumas marcas que optam por não anunciarem em publicações de ranking porque essas edições tem de se pagar de alguma forma. “Os publicitários têm de contribuir para uma imprensa livre”, falou.
Veículos Revista argentina investe em nova campanha, da La Comunidad, com produção da Fulano Filmes e direção de Mariana Youssef
Rolling Stone continua polemizando Fotos: Divulgação
a
revista Rolling Stone da Argentina investe em nova campanha assinada pela La Comunidad. Com direção de Mariana Youssef, da Fulano Filmes, a ação segue o tom polêmico e contestador da publicação, que já foi considerada ícone da contracultura e, hoje, é uma das maiores revistas de entretenimento do mundo. Os filmes mostram um jornalista, sozinho na redação, ponderando em voz alta sobre a personalidade que será retratada na capa. No primeiro filme ele fala de Bob Marley e explica por que o astro merece estar na revista. Argumenta que Marley conseguiu difundir o reggae mundo afora, além de ter sido um dos pioneiros a defender a legalização do uso da maconha. No segundo comercial, a discussão sobre a capa envolve o Papa Francisco e suas convicções, o que tem alimentado debates dentro da Igreja. O vídeo deixa
claro que a Rolling Stone questiona o fato com o objetivo de ir além da informação imediata. “Gerações de artistas, cantores, escritores, jornalistas e, obviamente, de leitores viveram e vivem segundo um lema que os une mês a mês, há quarenta anos: questionar tudo”, diz Fernando Sosa, diretor-geral de criação. “É disso que se trata a Rolling Stone e é disso que trata a campanha”, completa. Já para a diretora de cena, Mariana Youssef, os filmes buscam traduzir esse tom contestador da revista. “São dois filmes, mas poderiam ser 20. A partir da ideia de questionar e de investigar o que está por trás do óbvio, outras situações podem ser exploradas”, explica. O trabalho também marca a estreia de Mariana Youssef com uma agência argentina. “Acho que isso é uma prova de que os diretores brasileiros são cada vez mais admirados e requisitados fora do Brasil”, conclui.
Filmes mostram um jornalista, sozinho na redação, ponderando em voz alta sobre a personalidade que será retratada na capa. No primeiro filme, ele fala de Bob Marley. No segundo, do Papa Francisco; a ideia é seguir contestando
São Paulo, 6 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 9
Os maiores varejistas do país vão ajudar sua marca a ser lembrada tanto quanto a deles. Chegou a Supernova. A mídia dentro dos maiores e-commerces do Brasil.
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dia das crianças
INTERVALO
Comércio prevê baixo consumo
Divulgação
Fotos: Divulgação
por Vinícius Novaes
A
previsão para o Dia das Crianças não é tão animadora, segundo a Associação Comercial de São Paulo. De acordo com a instituição, as vendas de 2014 deverão crescer apenas 2% na capital paulista em relação ao ano passado. “A expectativa para essa data neste ano é baixa, o ritmo está morno”, afirma Emílio Alfieri, economista da entidade. O motivo, segundo ele, são os fatores macroeconômicos. “O consumidor está mais cauteloso por conta das incertezas econômicas”, ressalta. Entre outros motivos está a baixa no nível do emprego. “Além disso, outro fator que faz essa expectativa não ser tão positiva é a desaceleração da massa salarial”, conta. Ainda segundo o economista, esse número já era esperado. “Já sabíamos que este ano não seria fácil. A alta da inflação prejudica e, por conta disso, os presentes acabam ficando em segundo plano”, diz Alfieri. Mas, previsões à parte, as marcas já se movimentam. A Marisa é um exemplo. A rede decidiu realizar, pelo segundo ano, a promoção Era uma vez 6 DVDs. Para divulgá-la, a AlmapBBDO criou uma campanha, composta por filme, peças de internet, material de PDV e spot. Na promoção, a cada R$ 60 em roupas infantis, com pelo menos uma peça Disney/ Marvel, o cliente escolhe um DVD entre os seis títulos opcionais. No filme “Cabana”, a mãe passa pela porta do quarto da filha e vê que ela montou uma cabaninha, iluminada com luzinhas coloridas. Pelo tecido, percebe a silhueta de uma princesa. Quando vai ao quarto do filho, é a silhueta de um super-herói que ela vê pela cabana do menino. O filme mostra, então, crianças vestindo modelos infantis da marca e, em seguida,
A campanha “Cabana”, de Marisa, mostra as crianças vestindo roupas de princesa e super-herói
a informação sobre a promoção. A assinatura é a clássica: “De mulher para mulher, Marisa”.
DISNEY O Mickey será a grande novidade do aplicativo de trânsito Waze. Pela primeira vez na América Latina o mais famoso personagem do mundo ajudará os motoristas brasileiros. O personagem dará voz aos principais comandos do aplicativo de maneira muito especial e com o seu vocabulário típico, onde metros serão Mickeymetros e até mesmo o trânsito pesado será divertido por frases como: “Trânsito intenso bem a frente. Puxa, vou chegar atrasado na casa da Minnie”. A ação está amarrada à campanha de marketing, assinada pela Leo Burnett Tailor Made, criada especialmente para o Dia das Crianças, que traz a assinatura “Eu Acredito”. O conceito reforça a imaginação das crianças e resgata a magia existente também nos adultos. “Esta campanha tem como objetivo trazer a magia da Disney para o dia a dia das crianças nas suas atividades cotidianas, no carro, no passeio do shopping ou criando e compartilhando fotos e vídeos”, explica Andrea Salinas, diretora de marketing da Disney Brasil.
Para também atrair a audiência do público infantil e explicar de forma mais lúdica as sugestões de presentes para o Dia das Crianças, o Walmart.com lançou vídeos de ‘unboxing’ com apresentação do pai dos personagens Ticolicos, do canal infantil e educativo do Youtube. “Queremos que o consumidor conheça melhor os brinquedos antes de tomar a decisão de compra, e o vídeo possibilita saber exatamente o que tem dentro da caixa e como cada brinquedo funciona, além de poder ser assistido com as crianças”, diz Cláudia Woods, diretora de marketing do Walmart.com no Brasil. Este ano, a companhia aposta em mais de 3.500 itens para superar as expectativas de venda nesta data, que representa uma das mais importantes do calendário comercial. Para promover suas ofertas, criou uma comunicação diferente em uma página especial de Dia das Crianças, onde também estão hospedados os seis diferentes vídeos do Ticolicos.
Sob o slogan “O poder da mulher está no olhar”, o Centro das Sobrancelhas lança este mês sua primeira campanha institucional. O objetivo é se aproximar das mulheres. A intenção da marca é alcançar um novo patamar como referência no mercado de beleza e estética. Segundo a gerente de marketing, Renata Bahia, a campanha foca no princípio de que a mulher se sente única e poderosa quando seus olhos estão em destaque.
hOMENAgEM Na próxima edição, do dia 13, o propmark fará, em parceria com seis agências, homenagem às crinças. Elas criarão anúncios que remetam ao impacto da tecnologia no comportamento das crianças.
Campanha da Marisa foi criada pela AlmapBBDO
Cartões viram presente permitir que o presenteado escolha o que quiser comprar, já que ele é aceito em todo o Brasil, nos estabelecimentos credenciados às redes Visa Electron e MasterCard. O custo do cartão Mais que Presente para pessoa física é de R$ 8 para valor de carga de R$ 50 e de R$ 9,90 para carga no valor de R$ 100.
MULTIPLUS Os participantes da Multiplus, empresa que atua no segmento de fidelização, terão a oportunidade de realizar o sonho de toda criança com a plataforma Resgates Incríveis, criada pela NewStyle. A experiência acontecerá no próprio Dia das Crianças, e nela, 12 crianças terão um minu-
to para escolher o que quiserem em uma loja de brinquedos da PBKIDS. Os participantes e seus filhos farão uma dupla em uma corrida contra o tempo onde tudo o que colocarem no carrinho, em 1 minuto, levam de presente para casa. As experiências estarão disponíveis para resgate somente no site da Multiplus, por 12 mil pontos. “Trata-se de mais uma iniciativa com o DNA dos Resgates Incríveis, plataforma que consiste em promover experiências únicas e exclusivas, disponíveis apenas para resgate com pontos”, afirma Alexandre Moshe Parczew, diretor-executivo de marketing e vendas da Multiplus.
Divulgação
A
Agillitas lançou cartões pré-pagos especialmente para o Dia das Crianças. Disponíveis nas bandeiras Visa Electron e MasterCard, os cartões não ficam atrelados a uma conta corrente e nem a uma loja específica. Eles possuem os valores de R$ 50 e R$ 100 e todos são protegidos por senha. O cartão Mais Que Presente vem com um kit de orientações de uso e instruções para consulta de saldo e extrato que podem ser visualizados por meio do site www.maisquepresente.com.br ou pelo aplicativo móvel Agillitas. O pré-pago oferece flexibilidade tanto para quem compra como para quem o recebe, além de
RODA
Mickey dará voz ao aplicativo Waze em uma ação para o Dia das Crianças
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Pesquisas Os jovens da periferia e os idosos do século 21 são os dois grupos de destaque no novo Mosaic Brasil
Serasa traz perfil do brasileiro
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por Kelly Dores
O
s jovens da periferia e os idosos do século 21 são os dois grandes grupos de destaque no novo Mosaic Brasil, estudo da Serasa Experian que traça um perfil da sociedade brasileira. A análise segmentada cruza dados da própria Serasa com dados públicos como os do censo do IBGE e da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar). Para Juliana Azuma, superintendente de marketing services da Serasa, o jovem da periferia é um segmento que se revela bastante importante dentro do contexto da sociedade brasileira, porque é esse jovem que tem sido o protagonista da ascensão da nova classe média. “Ele tem mais acesso à educação, informação e, portanto, influencia muito as decisões relacionadas a sua comunidade e família. Ele é mais ligado à tecnologia e antenado”, ressalta.
Juliana destaca que pelo acesso maior à informação, esse jovem também tem poder de decisão no consumo de marcas. “Se ele for mercado-alvo, as marcas precisam entender essas principais características.” O jovem da periferia é o segmento mais representativo do Mosaic, correspondendo a 16,8% da população brasileira acima de 18 anos. A nova geração de idosos é a principal novidade do Mosaic Brasil 2014 em relação ao Mosaic anterior, divulgado em 2009. Os idosos do século 21, que representam 9% da população, ganharam destaque por motivos como o aumento da expectativa de vida, novos hábitos e uma estabilidade financeira maior. Eles querem, por exemplo, consumir mais entretenimento, viajar e são mais ligados à cultura. “Intuitivamente se entende que esse é um segmento que está mais relacionado ao consumo de serviços de saúde, mas isso não é verdade, pois os
idosos de hoje têm hábitos bastante diferentes do que víamos antes. É um idoso que foge do que pensávamos a respeito dessa geração.” O Mosaic é uma solução de segmentação global utilizada em 29 países onde a Experian tem operações. O novo Mosaic não divide genericamente a população brasileira em classes A, B, C e D. O estudo leva em consideração uma quantidade grande de variáveis que resulta em 11 grupos e 40 segmentos. “O estudo levou um ano para ser concluído, é bem complexo”. Os outros grupos segmentados pelo Mosaic, além dos “jovens da periferia” e “envelhecendo no século 21”, são “elites brasileiras”; “experientes urbanos de vida confortável”; “juventude trabalhadora urbana”; “adultos urbanos estabelecidos”; “donos do negócio”; “massa trabalhadora urbana”; “moradores de áreas empobrecidas do Sul e Sudeste”; “habitantes de zonas precárias” e “habitantes das áreas rurais”.
VIVA
Juliana Azuma: idosos de hoje têm hábitos bastante diferentes
A Africa contratou Bruno Tozzini (foto) como diretor de criação. O profissional entrou para o núcleo que responde ao copresidente e diretor-geral Sergio Gordilho, e aos três diretores-executivos: Eco Moliterno, Paulo Coelho e Rafael Pitanguy. Tozzini já trabalhou como diretor de criação na R/ GA, sua última agência antes da Africa, e na DM9DDB. A Rapp Brasil ampliou sua equipe, com 11 novos profissionais. Para a área Digital, o redator Brian Fidelis Moralles (ex-We), a responsável por projetos Ana Carolina Koiki (ex-Banco de Eventos), a secretária Natalia Cristina Rodrigues Pajares (ex-Volkswagen) e a estagiária Carolina da Silva Vieira (ex-IDC Brasil). O Data Intelligence passou a contar com três analistas de BI: Carolina Cavallari (ex-We), Izabela Damasio (ex-Nielsen) e Gustavo Rodrigues (ex-Zatel). Já Luciene Sobreira (ex-Tboom) chegou como gerente de contas para a área de Atendimento e Everton da Silva Coelho (ex-Valonia) como supervisor de Mídia. O departamento de projetos tem dois estagiários: Stefanie Cavalcante e Tatiane Monteiro.
São Paulo, 6 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 11
O segredo de um casamento bacana é sempre buscar as melhores posições.
Mais uma vez, como acontece desde a primeira edição do prêmio Great Place to Work, a NewStyle ficou entre as melhores agências para trabalhar no Brasil. Este ano pegamos a posição nº 3. E isso só foi possível porque a relação com a nossa equipe é tão feliz, gostosa e prazerosa quanto é com os nossos clientes. Prova disso são os belos frutos que colhemos juntos nesse casamento tão duradouro. Depois de tudo, só resta dizer uma coisa: Ohhhhh yeaaaaaaaaaah, baby!!!
Uma agência pra casar
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international news media association 2014
Tecnologia agrega valor ao conteúdo Alê Oliveira
por Cristiane Marsola
A
tecnologia faz parte do negócio da indústria da notícia e os jornais precisam se adaptar à nova realidade, segundo o consultor da Tapit Partners, Alan Mutter, que apresentou “O que o Vale do Silício pode ensinar à indústria de notícias”, no Seminário Internacional INMA (International News Media Association) 2014, que aconteceu na semana passada, em São Paulo. “Grande parte do conteúdo é comoditizado. O conteúdo em si é mercadoria. É preciso agregar valor para entregar esse conteúdo casado com tecnologia”, opinou. Mutter disse que as empresas de notícias precisam aprender a usar os dados de seus clientes. “O cálice sagrado da publicidade digital é a individualização dos dados dos clientes”, explicou. O evento da INMA reuniu grandes nomes de veículos do mundo todo para debater as mudanças que vêm modificando o mercado nos últimos anos. Quem deu as boas vindas aos convidados foi o presidente da divisão Brasil da associação e diretor de publicidade da Folha, Marcelo Benez. “O seminário internacional superou todas as expectativas para este ano, no sentido de compartilhar ideias e casos de sucesso, antecipar tendências e as melhores práticas no Brasil e no mundo, de modo a inspirar a indústria de notícias em um momento de transformação e planejamento para 2015”, declarou Benez, após o seminário. Ele ainda lembrou que houve uma programação intensa, com a presença de 18 palestrantes de marcas como The Telegraph, The New York Times, Google, Expressen GT, Berkeley University, Facebook, Folha de S.Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo, Correio da Bahia, Correio Braziliense e Zero Hora, além da ANJ (Associação Nacional de
O presidente da divisão Brasil da associação e diretor de publicidade da Folha, Marcelo Benez: seminário internacional superou todas as expectativas
Jornais) e da própria International News Media Association, em apenas um dia e meio de evento. “O CEO global e diretor-executivo da INMA, Earl Wilkinson, apresentou um panorama mundial do que de melhor está acontecendo nas principais companhias de notícias em todos os continentes”, completou. Mutter foi o primeiro palestrante e começou a apresentação mostrando alguns dados que comprovam o interesse do brasileiro pelo digital e pelas redes sociais. Enquanto os brasileiros passam 53% do seu tempo de consumo de mídia nos veículos online, a média mundial é de 37%. No resto do mundo,
a TV é a mídia que mais toma o tempo do usuário, 41%. No Brasil, esse meio está um pouco abaixo da média, com 38%, ocupando o segundo lugar de consumo de mídia. Outro dado apresentado foi o tempo que o brasileiro passa nas mídias sociais. Segundo o palestrante, enquanto a média mundial é de 328 minutos por mês, a média brasileira é de 575 minutos por mês. Além disso, o Brasil é muito ativo nas redes sociais. 93% interagem postando fotos, comentando ou votando. Em contrapartida, a média mundial é de 60%. Mutter apontou que novas plataformas vão continuar surgindo,
já que a tecnologia não para de evoluir. “Cada plataforma requer uma abordagem diferente para o conteúdo e a publicidade”, opinou o palestrante. O consultor mostrou que apenas 13% das startups continuam existindo, o que significa que apenas pensar diferente não é suficiente. Segundo Mutter, as empresas dão errado porque a maioria dos inovadores superestima a oportunidade e o valor e subestimam o tempo para viabilizar a startup economicamente. Para o palestrante, as empresas que continuam existindo têm foco no mercado, equilibram tecnologia
e negócio e mudam o que não está dando certo. Ele citou cases como o da IBM, que começou fazendo cartão de ponto e hoje é uma consultoria, e a Kodak, que, apesar de ter criado a fotografia digital, não quis apostar na mudança e quebrou.
revolução O segundo a se apresentar no seminário foi o diretor editorial do britânico The Telegragh, Toby Moore. Ele mostrou as inovações da empresa para se adaptar à nova realidade do mercado. O jornal foi criado em 1855, mas não parou no tempo. “Nós revolucionamos o modelo editorial com a visão im-
parcial sobre de onde o conteúdo é publicado”, explicou. O veículo está preocupado em sempre ouvir os consumidores e por isso cria canais de acordo com a demanda. “No ano passado, abrimos um canal masculino, um feminino e um de luxo. Também criamos um aplicativo de viagens que já teve 120 mil downloads”, falou. Outra aposta do Telegraph foi um canal de futebol voltado aos jovens durante a Copa do Mundo, o Project Babb. Foram 1,2 milhão de pageviews só na primeira semana. Além da mudança editorial, também foram feitas inovações na área comercial, de acordo com o executivo. O Telegraph tem gerentes multimídia, que podem oferecer aos anunciantes todas as mídias disponíveis na empresa. “Cada um está em contato com uma agência, mas se o cliente quiser um especialista em alguma das mídias também temos. E também há os que falam direto com os diretores dos anunciantes. Queremos ter certeza de que agência e cliente estão envolvidos”, falou. Entre as mudanças na área está a criação de novos formatos. Moore apresentou uma peça criada para divulgar o filme “Noé” no site. Na peça, a imagem do site é invadida pela água do dilúvio. Outro sucesso entre os anunciantes é o anúncio persiana, em que o banner é montado como se fossem os antigos outdoors, a partir de tiras verticais. “Tudo o que fazemos tem o consumidor no centro. Nós ouvimos, lançamos, não nos permitimos falhar, lideramos e celebramos o sucesso”, apresentou Moore. O executivo ainda falou sobre os assuntos do momento: publicidade nativa e mídia programática. “A publicidade nativa é a antiga matéria paga. Para ter um bom trabalho, tem de se assegurar de estar sobre controle”, disse. Sobre mídia programática, ele defendeu que a segmentação do público é, sim, um caminho a ser seguido.
The New York Times busca alternativas Alê Oliveira
de um caminho sem volta. “Hoje muitos leitores, principalmente os mais jovens, preferem vídeos, bem mais do que os textos. A ideia no New York Times é continuar aumentando o número de vídeos.” Segundo ela, a publicidade para esse segmento é bastante forte, por isso, é preciso sempre aumentar nossa produção.
p o r A n d r é a Va l e r i o
A
vice-presidente de licenciamento e desenvolvimento de marca do New York Times, Alice Ting, foi uma das palestrantes da edição 2014 do Seminário Internacional INMA (International News Media Association). Sob o tema “Acelerando a transformação”, Alice contou a estratégia da publicação para se manter rentável em meio à perda da receita vinda da publicidade e o crescimento do meio digital. Segundo ela, o jornal tem adotado algumas medidas que ela chamou de “extensão de marca”, que fizeram com que o jornal fosse além da notícia e conseguisse dobrar seu alcance. Como exemplo, a executiva citou a criação da agência de viagem Times Journeys, cujo objetivo é agregar conteúdo à experiência turística. Ela contou que a ideia não é competir com os líderes do segmento, mas sim ser uma alternativa para os leitores, oferecendo roteiros diferenciados e construídos ao lado de especialistas em temas como enologia, história, música, literatura e ecologia. Ela contou que um dos próximos roteiros da agência é uma viagem para Galápagos. “Claro que não se trata de um roteiro novo, mas só nosso programa oferece um especialista para acompanhar os turistas na viagem e oferecer contéudo e aprendizado diferenciados.” A executiva ressaltou que o objetivo da agência de turismo, principalmente, é expandir a marca além dos produtos originais, mantendo um fluxo de receita diversificado e sustentável. Outra iniciativa que tem contribuido com o aumento da receita é o New York Times Store. “Começamos vendendo nossas
Demissões
Alice Ting: The New York Times tenta opções para compensar a diminuição da receita vinda da publicidade
fotos para os leitores, que pediam essas imagens para colecionar. Hoje, é possível encontrar desde a reimpressão de fotos famosas até materiais esportivos.” Segundo ela, atualmente, o Birthday Book, livro customizado que reúne as primeiras páginas do New York Times de todos os aniversários da pessoa presenteada, é o produto mais vendido da loja. Alice contou que a New York Times Store é uma área bastante forte da empresa e já conta com o dobro do investimento inicial. Segundo
ela, o crescimento tem sido de mais de 50% ao ano. A publicação ainda conta com outros produtos como o Times Talks, que são conferências realizadas ao vivo, online ou por vídeo, entre os jornalistas do título, pensadores e outros talentos que debatem sobre os mais variados assuntos. Alice ressaltou que a receita desse produto vem do patrocínio e também de um fee que é cobrado pelo jornal. “Temos uma equipe comercial exclusiva para as conferências, já que vender pa-
trocínio é bem diferente do que vender anúncio.” Ela contou que qualquer produto que a empresa venha a lançar tem sempre que refletir os valores e atributos da marca, além de ser rentável. “Se não der dinheiro, o produto é imediatamente descontinuado.” Alice disse que, diariamente, são milhares de ideias de produtos que surgem no jornal. Por isso, é preciso estar atento para peneirar o que realmente é relevante para o leitor e qual a cone-
xão que tem com a entrega oferecida. A executiva ressaltou ainda que é preciso saber, primeiro, quais são os objetivos com aquele lançamento e sempre assegurar a integridade do conteúdo editorial. Alice ressaltou que, atualmente, as extensões de marca do New York Times são parte essencial da receita, respondendo por 90% do negócio. Durante sua apresentação, a executiva também falou sobre o crescimento da exibição de vídeos pelo jornal. Segundo ela, trata-se
A executiva lembrou também que esta semana o jornal The New York Times anunciou uma série de demissões que têm como objetivo compensar a perda de receita publicitária do jornal. “Apesar da publicação ter buscado várias alternativas, situações como essa acabam acontecendo.” Em carta enviada aos funcionários, os diretores do New York Times afirmaram que, “os cortes na equipe são necessários para controlar os custos e permitir que a empresa continue investindo em nosso futuro digital”. O NYT afirmou ainda que planeja despedir 100 funcionários, 7,5% deles da redação, e lembrou que não é o único meio impresso que se viu obrigado a reduzir sua equipe nos últimos meses. Informações do mercado dão conta que o dono do jornal, Arthur Sulzberger, e o CEO do grupo editorial, Mark Thompson, explicaram que os custos operacionais aumentaram no terceiro trimestre e, por isso, os resultados de fechamento anual serão piores do que em 2013. Após anunciar as demissões, as ações do grupo editorial The New York Times Company subiram com força mais de 8% na Bolsa de Nova York, onde haviam caído mais de 23% desde o começo do ano. Além de Alice, também participaram do evento executivos de importantes jornais e empresas de comunicação do Brasil e outros países. Entre eles, Folha de S.Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo, Zero Hora e Correio Braziliense, além de Facebook, Google, Expressen GT e ANJ, entre outras empresas e entidades.
São Paulo, 6 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 13
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14 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 6 de outubro de 2014
Mercado Campanha em prol da luta contra o câncer é mundialmente conhecida por transformar produtos e serviços em cor de rosa
Outubro Rosa mobiliza marcas
Fotos: Divulgação
p o r M a r i a n a Zi r o n d i
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Outubro Rosa é mundialmente conhecido pela luta contra o câncer de mama e ações em prol da campanha com repercussões positivas na mídia. De olho nessas oportunidades, empresas e marcas embarcaram no investimento de campanhas temáticas, que promovem sua imagem social e também geram lucros diretos e indiretos. O laço cor de rosa se tornou símbolo da luta contra o câncer de mama nos Estados Unidos, ainda no início da década de 90. A ideia foi promovida pela fundação Susan G. Komen for the Cure, que distribuiu o laço para todas as participantes da primeira Corrida pela Cura, em Nova York. Desde então, o movimento Outubro Rosa ganhou força no país, que já tinha algumas ações isoladas referentes ao câncer de mama e também ao estímulo para a realização da mamografia no mês de outubro. Depois de muitas manifestações, o Congresso Americano o aprovou como mês nacional de prevenção do câncer de mama. A força do movimento ganhou ações especiais como iluminar monumentos, prédios públicos, pontes, teatros, entre outros, atingindo a população com uma referência visual. Logo a campanha atingiu o mundo, disseminando essas ações motivacionais. No Brasil, a primeira iniciativa aconteceu em 2002 no monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, conhecido como Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo. A ação foi liderada por um grupo de mulheres simpatizantes da causa com o apoio de uma marca de cosméticos europeia. Em 2014, diversas empresas espalhadas pelo Brasil estão empenhadas em divulgar o Outubro Rosa associado aos seus produtos. A marca de cosméticos Mahogany, por exemplo, destinará para o projeto “De bem com você – a beleza
Cláudia Woods: “vamos impactar nosso público com o alerta”
Monumento às Bandeiras é um dos pontos de São Paulo iluminados com a cor rosa
contra o câncer”, 1% das vendas de outubro dos produtos das linhas de rosas. A campanha “Rosas de Outubro 2014” traz como embaixadora Deborah Viana, blogueira famosa por expor em seu blog sua luta contra o câncer. “Inserimos oficialmente em nosso calendário a campanha ‘Rosas de Outubro’ e esperamos aumentar a arrecadação em pelo menos 10% em relação ao ano passado”, afirma Brian Drummond, gerente de marketing do Laboratório Sklean, empresa detentora da Mahogany.
NO AR Na companhia aérea Gol, duas das aeronaves estão com as fuselagens estampadas com a fita rosa. Além disso, durante todo o mês, os comissários de bordo estão transmitindo mensagens de apoio à causa. A revista da companhia também foi excepcionalmente alterada da cor laranja para a cor rosa. Inter-
namente, no próximo dia 15, os colaboradores que não usam uniformes serão convidados a vestirem roupas cor de rosa e tirarem fotos em um cenário especial. Já o Walmart.com pretende impactar mais de 15 milhões de pessoas com as ações que preparou para a data. Em parceria com a J. Chermaan, a estilista Júlia Chermaan desenvolveu uma linha de camisetas femininas exclusivas com o tema “Love my Life”, estampadas nas cores rosa e cinza. Além de comercializar as camisetas, o site também será o canal de vendas das “Pulseiras do bem – Pense Rosa”, desenvolvidas pela ONG Orientavida, um dos nomes mais significativos do movimento. Todo o lucro adquirido com a venda das camisetas e das pulseiras será revertido para a organização. Os consumidores que realizarem compras pelo site também irão receber os produtos em novas embalagens, todas em cor de rosa. Um
hotsite lançado com conteúdos informativos e o vídeo “In Her Shoes”, criado pela Canadian Breast Cancer Foundation, falam sobre a superação da doença. “Usamos a força da nossa marca, mixando arte e moda, para levar a mensagem desta campanha de forma criativa. Vamos impactar nosso público com o alerta do câncer durante toda sua experiência de compra, desde a navegação no nosso site até a entrega em embalagens rosas”, explica Cláudia Woods, diretora de Marketing do Walmart.com no Brasil. Na cidade de São Paulo, diversos monumentos serão iluminados na cor rosa durante este mês. A iniciativa é do Departamento de Iluminação Pública (llume) e foram escolhidos o Viaduto do Chá; Monumento às Bandeiras; Biblioteca Mário de Andrade; Ponte das Bandeiras; Ponte Padre Adelino (Estaiada do Tatuapé) e Ponte Octávio Frias de Oliveira (Ponte Estaiada).
Peça da campanha da empresa de cosméticos Mahogany, que abraçou a causa do Outubro Rosa
conexões
Anunciantes Para concorrer com Coca Life, Pepsi traz versão parecida
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Fotos: Divulgação
Colas se enfrentam com lançamentos de baixa caloria
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“Queridos amigos O texto de autoria do amigo Chico Socorro, publicado na edição do propmark do dia 29 de setembro de 2014 (página 32), fecha com chave de ouro as homenagens que foram rendidas a Renato Castelo Branco ao longo das comemorações de seu centenário. A APP, a Abap e a Fenapro exibiram em seus diversos eventos um vídeo lembrando sua vida e obra. Li com emoção e saudades o que Chico escreveu e os depoimentos dos amigos de fé. Obrigado pelo carinho com meu pai, de quem fui colaborador, amigo e admirador, tanto quanto vocês. Abraços”. Hiran Castello Branco São Paulo – SP
Ao contrário do que afirma a reportagem sob o título “Heinz evidencia liderança”, publicada na edição 2527, na página 34, de 29 de setembro de 2014, a Heinz não pertence à Ambev. Ela foi comprada pelo 3G e o fundo do Warren Buffett. Os sócios majoritários do 3G também são sócios da AB Inbev, dona da Ambev, mas as empresas não têm ligação entre si.
iNteRVALOiNteRVALOiNteRV Fotos: Alê Oliveira e Divulgação
Família de refrigerantes da Coca-Cola, que agora enfrenta concorrência da Pepsi True
p o r C l a u d i a Pe n t e a d o
D
epois de lançar, em setembro, a Coca-Cola Life, uma versão de 89 calorias adoçada com uma mistura de açúcar de cana e o adoçante natural stévia, a empresa enfrenta a perspectiva de ter um concorrente que parece quase uma cópia do original. A rival Pepsi anunciou nos Estados Unidos o lançamento, na segunda quinzena deste mês, da Pepsi True, que ostenta na embalagem a cor verde, também é adoçada com stévia, tem 60 calorias e deve ser vendida exclusivamente na Amazon antes de chegar às lojas. “Coke Life foi lançada para atingir jovens entre 20 e 30 anos que se deram conta de sua própria imortalidade e que possuem um senso de responsabilidade acerca daquilo que consomem”, disse o diretor de marketing Bobby Brittain, na ocasião do lançamento do produto.
Com o bombardeio contra o açúcar e adoçantes artificiais, como o aspartame, por exemplo, a utilização da stévia tem sido crescente. O nutrólogo João Curvo afirma que trata-se de uma opção natural para adoçar a bebida que não envolve qualquer polêmica. “É tendência no mercado dos refrigerantes a substituição de adoçante”,
opinou. Tudo indica que a rivalidade se manterá, por enquanto, no mercado internacional. Coke Life foi lançada em junho do ano passado na Argentina e este ano no Chile, Grã-Bretanha, Suécia e Estados Unidos. Segundo comunicado da Coca-Cola, é “uma opção única, de excelente sabor para aqueles que buscam bebidas com menos calorias” e é o mais recente exemplo do compromisso global da empresa de oferecer mais opções de produtos com menos calorias. Mas, ainda segundo comunicado, infelizmente a mistura de açúcar e adoçantes ainda não é permitida pelo Ministério da Agricultura para a categoria de refrigerantes e bebidas à base de suco. Por isso não há previsão de lançamento no Brasil. A Pepsi do Brasil preferiu não se pronunciar a respeito. “Ainda não recebemos qualquer informação a respeito desse assunto”, limitou-se a informar a assessoria.
O Webby Global Awards fez na semana passada, na sede da Heineken, em São Paulo, uma apresentação fechada aos membros do board do BCMA SA (Branded Content Marketing Association South America). Patricia Weiss, da Asas da Imaginação e chairman e founder do BCMA, estava presente ao lado de Steve Marchese, do Webby Awards (foto acima).
Patrocinadora e marca oficial da NBA nos Estados Unidos, a Gatorade patrocina – fornecendo hidratação e nutrição – a segunda edição do NBA Global Games no Rio (foto à direita), jogo entre Cleveland Cavaliers e o Miami Heat no próximo sábado (11).
São Paulo, 6 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 15
Anunciantes Criado pela Wunderman, projeto transforma os tradicionais carrinhos do aeroporto paulista em réplicas de famosos aviões
TAM apresenta “Bagagem histórica”
Fotos: Divulgação
14-Bis, Spitfire, Gloster Meteor e Flea Ship são algumas da réplicas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo
A
TAM lançou semana passada o seu projeto “Bagagem histórica”, criado pela Wunderman. A ação tem como objetivo transformar os tradicionais carrinhos de bagagens do aeroporto em réplicas de alguns dos aviões mais famosos que estão em exibição no Museu TAM, localizado em São Carlos (SP). Entre as peças, está o 14-Bis, aeronave criada pelo brasileiro Santos Dumont, além do Spitfire, caça britânico mais famoso da Segunda Guerra Mundial; o Gloster Meteor, primeiro avião britânico equipado com assento ejetável; e o Flea Ship, primeira aeronave projetada por uma mulher, também fazem parte da “coleção”. As réplicas ficarão em exposição no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, até o próximo dia 12 de outubro. Segundo Eduardo Costa, diretor de marketing da TAM, esse projeto celebra a paixão da companhia pela aviação e é também uma forma de mostrar aos clien-
tes o quanto o sonho de voar está presente em cada um. “Também é uma oportunidade de compartilhar com os passageiros um pouco do acervo do Mu-
seu TAM, atraindo a atenção para ele e buscando manter vivo um pouco dessa história no ambiente agitado do maior aeroporto do Brasil”, afirmou.
As crianças que forem visitar a mostra poderão “pilotar” os aviõezinhos enquanto escutam um capítulo da história da aviação, já que cada modelo trará um fone de
ouvido e uma gravação sobre a saga da aviação e sobre a epopeia da aeronave utilizada pela criança. De acordo com Adriano Abdalla, diretor-geral de criação da
Wunderman, o sonho de voar está no imaginário das pessoas desde pequenas. “No dia de viajar, a garotada não vê a hora de entrar logo no avião. Nossa ação antecipa esse momento e destaca que com a TAM o sonho de voar começa no check-in”, argumenta. Para divulgar o projeto, a agência criou filme para internet e mídias de bordo da TAM, anúncio na revista TAM, além de site do projeto e conteúdo nas redes sociais da companhia aérea. A criação é de Adriano Abdalla, João Paulo Martins, Rafael Palermo, Luis Paulo Alegretti, Diego Ferrite, Diogo Mangiacavalli, Ugo Zamponi, Yuri Oshiro e George Gomes, com direção de criação de Adriano Abdalla e Paulo Sanna.
16 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 6 de outubro de 2014
Apoio
Colaboraçã
São Paulo, 6 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 17
2 FÓRUM DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA. EM PAUTA, O FUTURO DO BRASIL. O
31 DE OUTUBRO DE 2014 CIDADE ADMINISTRATIVA PRESIDENTE TANCREDO NEVES BELO HORIZONTE / MINAS GERAIS Líderes empresariais, especialistas e autoridades públicas discutem soluções para temas decisivos para o desenvolvimento do País. Um amplo debate
Para participar acesse: www.foruminfralogistica.com.br
sobre os gargalos na infraestrutura e logística
Quem é líder, participa.
aprimoramento destes setores.
no Brasil. E quais as alternativas para
Realização:
Iniciativa:
Mídia Partners
Fornecedores Oficiais
18 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 6 de outubro de 2014
entre aspas
Alive And kicking – quAlquer horA e lugAr Sérgio Lopes* sergiolopes@conteudosdiversos.com.br
Divulgação
“Quem nunca clicou o ‘skip the ad’ em um canal do YouTube, ou acredita estar muito distante de assistir filmes ou seriados em plataformas online, como o Netflix, sem comerciais durante a exibição? As marcas que estão fortemente presentes em séries como ‘House Of Cards’ nos ajudam a entender a trama e a nos identificarmos com os personagens de maneira orgânica. A publicidade interruptiva deixa de fazer sentido para uma audiência que já possui ferramentas para evitá-la. A relação entre o consumidor hiperconectado e as novas plataformas de distribuição de mídia está cada vez mais direta, e a comunicação por conteúdo de marca evolui ao entender que é preciso investir em segmentação com base no que as pessoas são, de olho na segmentação com foco no que elas estão fazendo no momento. Ironicamente, a tecnologia começa a nos permitir aprofundar as relações e torná-las mais pessoais. Indivíduos escolhem a plataforma pelas quais vão se engajar na história (naquele momento) e qual aspecto daquela narrativa lhes interessa conhecer mais profundamente e eventualmente compartilhar com sua rede. Como disse o escritor americano Alvin Toffler, ‘mudança é o processo no qual o futuro invade nossas vidas’. O live marketing que promove experiências de marca por meio das sensações humanas é uma das atividades que, com muita propriedade, poderão assumir a vanguarda e se beneficiar deste momento onde acompanhar as mudanças é imperativo. Independentemente da ferramenta utilizada, ao associar-se ao transmídia storytelling o live marketing valoriza a experiência ao vivo da marca, produto ou serviço, com maior engajamento e resultados imediatos, que poderão continuar acontecendo em outros meios até uma nova ação ser deflagrada. Neste cenário surge uma grande oportunidade cujo foco está na produção audiovisual, que vive seu melhor momento com maior demanda de produções nacionais (Lei 12.485/11) e um novo sistema de financiamento público e privado para sua viabilização. O crescimento da base de assinantes de TV paga so-
mado ao desenvolvimento dos serviços de vídeos por demanda, além da expansão da banda larga fixa e móvel, irão gerar centenas de novos filmes, séries, minisséries em live action ou animação que por meio de suas histórias e personagens vão entreter e engajar a audiência, criando oportunidades sem precedentes para marcas, produtos e serviços muito além do tradicional licenciamento de marca ou branded content. Pois o transmídia storytelling trará longevidade a estas produções para um público que, cada vez mais, procura entretenimento e informação a qualquer hora, em qualquer lugar, em qualquer dispositivo e, muitas vezes, usando mais de um dispositivo.
Colocando na prática este assunto, que tem sido objeto de muitas teorias, acabamos de estrear a série em animação ‘Zica e os Camaleões’, no Nickelodeon, que viajará por 51 países na América Latina falando com um público pré-adolescente por meio da história de uma garota conectada e cheia de atitude que se expressa pela sua arte. A personagem sai da tela convencional e gera clipes no YouTube, eventos presenciais como shows de uma banda cover, oficinas de stencil e live painting que permitem que a audiência vivencie o universo da personagem, acesse games que proporcionam imersão neste universo com maior engajamento, livros ‘escritos’ pela Zica e, por meio
INTERVALOINTERVALOINTERVALOINTE Divulgação
A Fox Sports, marca líder de esportes na TV por assinatura da América Latina, lançou a edição brasileira de sua revista digital (foto). Desenvolvida especialmente para tablets, tem distribuição gratuita e está disponível para os sistemas iOS e Android. De periodicidade mensal, o veículo também terá interação com as redes sociais da marca. Na primeira edição, destaque para uma entrevista com o meia Willian, do Chelsea, figura constante nas convocações da seleção brasileira. “Com o lançamento reforçamos nossa presença nos meios digitais e oferecemos um produto ágil, visual e moderno”, afirma Santiago De Cárolis, vice-presidente de marketing do canal. O americano John Mayer e a banda brasileira de metal Sepultura abriram as comemorações dos 30 anos do Rock in Rio com apresentações na Times Square, em Nova York. Na ocasião, cerca de 50 painéis do famoso quarteirão também foram tomados por
das redes sociais, seu vlog ou em breve sua rádio, seguidores poderão conhecer melhor a personagem, o que ela pensa e o que ela faz.
As marcas passam a poder centralizar informação, entretenimento e negócios em um personagem que, por meio do live marketing, poderá disseminar tendências, estilo e comportamento jovem para um público que pode criar sua própria leitura e seu próprio modo de apropriar-se da história.” *Publicitário, produtor audiovisual multiplataforma e fundador da Conteúdo Diversos
RODA VIVA
Divulgação
mensagens e imagens do evento, que chega às suas três décadas em janeiro de 2015. Presidente do festival, Roberto Medina também aproveitou para anunciar as datas das duas edições programadas para o próximo ano – em Las Vegas, durante o mês de maio, e no Rio de Janeiro, em setembro. “Chegar ao maior mercado mundial do entretenimento era inevitável”, disse o executivo, em relação ao evento nos EUA. A Melitta inaugurou projeto de brand content no Canal Fox. A ação foi criada pela Fischer e promove a linha Café Melitta Regiões Brasileiras com programetes que serão veiculados em diversos programas do canal por assinatura até o mês de novembro. Os filmes são estrelados pelos chefs Carlos Bertolazzi e Dalton Rangel que atuam no programa “Homens Gourmet”, exibido na própria Fox. Em cada episódio a dupla apresenta uma receita diferente usando como ingrediente a linha.
A Nissan do Brasil anunciou oficialmente o francês Arnaud Charpentier (foto) como novo diretor de marketing. O executivo, que tem oito anos de experiência com a marca na Europa e mais de 17 anos no mercado automotivo global, cuidava da área de qualidade ao consumidor e desenvolvimento de rede da empresa no país desde janeiro deste ano, e ocupava interinamente a diretoria de marketing da montadora de origem japonesa desde agosto, quando Carlos Murilo Moreno se desligou da companhia. Antes, na Nissan Europa, Charpentier acumulou diversos cargos de liderança em publicidade, mídia, relações públicas, vendas e pós-vendas. Na área de marketing, com foco em publicidade e propaganda, foi o responsável pelas campanhas que apresentaram alguns dos veículos mais bem-sucedidos da marca no continente, como o SUV Qashqai, a picape Patrol e o crossover Juke. O executivo Silvio Stagni assumiu a presidência da Lenovo no Brasil, líder mundial e no país na fabricação de PCs. Ele tem passagem por grandes companhias, como Motorola, Sony Ericsson, Vilares e, mais recentemente, a Samsung, onde ocupava o cargo de vice-presidente de consumer electronics e IT. A movimentação complementa a estratégia atual da empresa, que se prepara para se consolidar dentro da era PC Plus, oferecendo um portfólio completo de produtos das marcas Lenovo e CCE.
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20 j o r N a l p r o p a g a N d a & m a r k e t i N g - são paulo, 6 de outubro de 2014
Marcas & produtos
Neusa spaulucci
nspaulucci@propmark.com.br
Bolinhas de ar
Fotos: Divulgação
A margarina Qualy ganhou versão “Aéra”, que, segundo a empresa, é mais cremosa, porque passa por um processo de produção que a deixa com textura aerada e 25% mais leve que a versão tradicional. “As bolinhas de ar fazem com que a margarina derreta mais rápido na boca”, afirma Marcela Mariano, diretora de marketing da BRF, dona da marca.
Comemoração A marca de biscoitos Aymoré está completando 90 anos de atividade e lançou embalagens comemorativas, criadas pela Conceito Design, para as linhas Cream Cracker, Salpet, Maizena e Receitas da Vovó. Além de novo visual, a marca também ganhou a assinatura “Gostoso como a família da gente”.
Pasta A pasta de amendoim americana Skippy chegou ao mercado brasileiro. Apresentada nas versões cremosa, crocante, com mel ou chocolate meio amargo, é bastante consumida nos Estados Unidos. No Brasil, chega pelas mãos da Latinex International, especializada na importação e distribuição de produtos alimentícios. O preço sugerido gira em torno de R$ 20 a R$ 23.
São Paulo, 6 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 21
festival of media latam
Nizan critica América Latina em Miami
Fotos: Alê Oliveira
Nizan: “nós temos que reescrever a história da América Latina”
por Daniel Milani Dotoli – de Miami
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erca de mil profissionais de mídia e da comunicação da América Latina estiveram reunidos na semana passada nos Estados Unidos em torno do Festival of Media LatAm, que ocorreu entre os últimos dias 1º e 3, em Miami. Foram dois dias de debates e premiação (veja matéria na página 22), onde quem roubou a cena foi o chairman do Grupo ABC, Nizan Guanaes, em uma apresentação para colocar o dedo na ferida das agências de publicidade da América Latina. “Nós temos que reescrever a história da América Latina”, ressaltou ele, destacando que a publicidade brasileira faz sucesso no mundo inteiro não só pelos prêmios que conquista, mas sim porque possui marcas fortes e investe em mídia. “De que adianta as agências argentinas serem muito criativas se não têm dinheiro?”, disse o publicitário ao propmark, após sua apresentação. “Muita gente questiona o modelo brasileiro. Ele não deve ser questionado, deve ser copiado. As agências da América Latina, infelizmente, são muito fracas em termos financeiros. Deveriam se inspirar em nosso país para ganhar relevância e se tornarem globais”, completou. Com uma apresentação em que provocou o tempo inteiro as agências locais, Nizan citou o sucesso da Africa, DM9DDB e Pereira & O’Dell, três das mais fortes operações publicitárias do Grupo ABC. E exemplificou com cases para C&A (DM9DDB) e Brahma e Budweiser (ambas criadas pela Africa). “Nós somos homens com carteira no bolso. E é isso que vocês devem ter em suas mentes.” O publicitário também destacou a importância de se investir na cultura local. “Não temos que agradar apenas os jurados de Cannes. Temos que agradar os nossos consumidores. Por que as cervejas estrangeiras têm dificuldade para entrar no Brasil? Porque elas não produzem garrafas grandes (de 600 mililitros), só latas e embalagens menores. E a cultura brasileira requer a garrafa grande”, afirmou. “We love money” (“Nós” amamos dinheiro), disse Nizan para o público presente ao festival, em seu encerramento, como recado de como deve ser o pensamento dos líderes da publicidade da América Latina para que suas propriedades tenham tanta relevância quanto outras no mundo. “Foi assim que Maurice e Martin se sobressaíram”, afirmou, em relação a Maurice Levy e Martin Sorrel, que comandam, respectivamente, o Publicis Groupe e o WPP. “E foi assim que eu fiquei rico”, brincou, sob risos e aplausos dos executivos presentes ao festival. A apresentação do brasileiro ajudou a confirmar o que Charlie Crowe, chairman & editor-in-chief da C Squared Networks (organizadora do evento), e Juan Señor, presidente do festival, disseram na abertura do encontro: “Acreditamos que a edição deste ano será mais poderosa para a
Ciaco: “as marcas precisam deixar de ser apenas propriedades”
Encontro destaca força da TV Fotos: Divulgação
Zeiler: pessoas estão vendo mais TV do que nunca
Bakish: relevância do comercial de 30 segundos
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MTV, Paramount e Nickelodeon. E ressaltou a força do comercial de 30 segundos. “A diferença é que hoje eles podem ser estendidos e ganhar novos formatos nas redes sociais”, concluiu.
uas das figuras mais importantes da TV mundial, Gerhard Zeiler, presidente da Turner, e Bob Bakish, CEO e presidente da Viacom International Media Networks, ressaltaram a força do meio na atual comunicação mundial. “Os consumidores estão vendo mais TV do que nunca. São mais de três horas por dia, em média. E as pessoas podem escolher uma grande variedade de canais, algo que nunca tiveram. Também vimos um aumento da qualidade do conteúdo”, afirmou Zeiler, com a autoridade de quem está à frente de marcas como CNN, Cartoon Network e TNT. “Há 10 anos nenhum grande ator ou diretor de Hollywood queria estar na TV. Hoje muitos produzem ou têm projetos específicos para o meio, casos de Steven Spielberg, Guillermo Del Toro, Steven Soderbergh, David Fincher, Matthew Mcconaughey, entre outros”, exemplificou, destacando ainda a penetração da TV paga. O executivo também destacou a publicidade na TV, que teve um aumento de qualidade.
“São 43% dos telespectadores que dizem prestar atenção na propaganda da TV. Na internet, a publicidade é bem mais dispersiva, e as pessoas costumam pular os anúncios na web bem mais que na TV.” Em relação ao consumidor, Zeiler disse que ele quer pagar um preço justo; conveniência; marcas fortes que possam conduzi-lo; conteúdo de alta qualidade e conteúdo local. “O que faz com que tenhamos que investir muito dinheiro para atender essas demandas, principalmente na qualidade.” Já Bob Bakish disse que o conteúdo é o principal. “As pessoas não assistem tecnologia. Assistem conteúdo.” E também disse que as marcas irão continuar a prosperar se fizerem o negócio certo. “A publicidade na TV ainda é muito importante. Influencia o comportamento mais do que em outras mídias.” O líder da Viacom também abordou os jovens da geração Millennials. “Eles ditam o futuro da comunicação”, afirmou o executivo que cuida de fortes marcas globais da mídia, como
mídia na América Latina, com um programa mais variado que nos anos anteriores”, disse Crowe. “Teremos um debate de alto padrão, realizado por pessoas que estão transformando a comunicação mundial, provocando uma disrupção e uma reinvenção do setor”, acrescentou Señor. Além dos mil profissionais envolvidos, o Festival of Media LatAm contou com mais de 60 companhias e associações como apoiadores, entre eles, alguns brasileiros, caso do IAB Brasil, o SBT e a Maple, empresa israelense de mídia que chegou recentemente ao país. “É um evento consolidado, onde podemos acompanhar as tendências do mercado”, disse Alberto Apolinario, sócio e head de vendas e marketing da companhia.
ram presentes em Miami. Caso de Paulo Stephan, diretor-geral de mídia da Talent, que falou da proximidade com os consumidores – mas colocando estes no papel de pessoas. “Estamos falando de consumidores, clientes ou pessoas? Somos consumidores e clientes, porém, sobretudo, pessoas. Ninguém acorda pensando ‘hoje vou ser o melhor consumidor do mundo’”, disse. “Eu acredito no coração das pessoas, não na carteira delas. Temos que torná-las fãs de uma marca, não apenas compradoras”, ressaltou. Stephan destacou que o modelo de comunicação está mudando muito, com a mídia social se tornando uma ferramenta enorme para as agências e anunciantes. “E a mídia social nos permite estreitar esta relação com as pessoas como nunca antes. Permite que façamos com que os cérebros destas pessoas toquem seus corações”, afirmou.
BRASILEIROS Outros importantes profissionais da comunicação brasileira estive-
A geração multitelas e a mídia exterior também ganharam relevância no festival, em uma apresentação que contou com a presença de James Galpin, head of media & digital solutions da Millward Brown para a América Latina, e Aris De Juan, presidente da Clear Channel Outdoor LatAm. “Para 44% das pessoas na América Latina, uma das razões para elas serem multitelas, hoje, é compartilhar com os amigos nas redes sociais o conteúdo que estão consumindo naquele momento. Globalmente, este índice é de 39%”, revelou Galpin. Já De Juan falou, dentro da ideia do mundo conectado, sobre a mídia exterior e a força deste meio. “Hoje, mais de 50% da população mundial é urba-
na e passamos 25% mais tempo fora de casa do que há 10 anos. Fora isso, a chance de se deparar com a publicidade exterior na rua é maior do que 80%.” Com esses dados, De Juan ressaltou que é importante para a mídia exterior ser criativa. “E tem que mostrar inovação”, disse, exemplificando com o case “Magic of flying”, da OgilvyOne de Londres para British Airways, vencedor do GP de Direct no Cannes Lions deste ano – um outdoor na capital inglesa no qual, toda vez que um avião da companhia aérea passava por aquela rota, surgia um menino apontando para o alto e informando para onde aquela aeronave estava indo. O executivo também afirmou que a publicidade exterior é transacional, móvel e engajadora. “E amplifica a audiência, por meio das redes sociais”, finalizou, mostrando um outro case de mídia exterior, da Coca-Cola no Peru, que viralizou no Facebook da Clear Channel, atingindo mais de quatro milhões de pessoas em poucos DMD dias.
Os sócios e, respectivamente, VP de mídia e VP de criação da Loducca, Daniel Chalfon e Guga Ketzer abordaram o comportamento humano no mundo digital, e também destacaram a proximidade das marcas com os consumidores. “More storydoing, less storytelling”, afirmou Ketzer, ressaltando que hoje em dia as marcas não podem ficar apenas contando suas histórias, mas sim devem fazer com as pessoas participem de sua história e ajudem a contá-la. O criativo citou cases recentes da agência, como o polêmico “#somostodosmacacos”, que gerou uma discussão grande na mídia sobre o fato da campanha ter sido programada anteriormente junto com Neymar; e “Loja Vazia”, que contou com a colaboração das pessoas para construir o case e fazer doações de roupas, brinquedos e livros. No caso da campanha envol-
vendo Neymar, a repercussão acabou sendo positiva pela causa abraçada, a do racismo. Mas se tivesse uma marca comercial por trás? Ao propmark, Daniel Chalfon disse que os anunciantes, em casos assim, costumam ter mais cautela. Porém, muitos já arriscam. “E como disse o Guga, em sua apresentação, é entrar na onda. Depois que dropou, não tem como voltar atrás”, ressaltou. O VP de mídia da Loducca falou também sobre a “moda do viral”. “Todo mundo quer um viral. E para isso é preciso construir uma história com o consumidor. É ele quem irá viralizar, ou não, sua campanha”, disse, mas ressaltando que não existe uma fórmula fixa na publicidade. “Uma rede de varejo, por exemplo, não pode pensar em uma campanha para viralizar. Tem mais é que colocar seu trabalho na rua e vender. Não existe uma fórmula padrão.” Para Chalfon, a publicidade
MÍDIA EXTERIOR
hoje está deixando de ser algo onde o que importa mais é o tamanho da verba. “O grande investimento é na ideia. É isso que irá determinar o sucesso ou não de uma campanha.”
ANUNCIANTES Pelo lado dos anunciantes, João Ciaco, diretor de publicidade e marketing de relacionamento da Fiat, e Andrea Cordeiro, diretora de marketing do Itaú-Unibanco, abordaram o storytelling como forma das marcas se aproximarem dos consumidores. Ciaco ressaltou que a história da Fiat no Brasil tem sido construída com a relação de proximidade do cliente. “E fazemos isso não só no marketing, mas inclusive na concepção dos produtos, trazendo, por exemplo, itens tecnológicos avançados para os carros de entrada”, disse, em relação aos modelos mais populares da companhia, caso do Novo Uno 2015, lançado recentemente. Esta proximidade, segundo o executivo, passa por um forte trabalho de social media. E para isso, é importante “respeitar o conteúdo”. “O conteúdo é o rei da comunicação. Nossa forma de pensar mídia já começa por aí. Ações isoladas são pertinentes, mas o pensamento integrado de ter o conteúdo como elemento motor da estratégia de marca é que deverá permear a comunicação e o que nós já fazemos no Brasil”, ressaltou. Ele ainda destacou a inovação, hoje um dos pilares mais difíceis de se concretizar na área de marketing. E, como exemplo, destacou o projeto “Fiat Live Store”, criado pela Isobar Brasil, que mudou a forma do cliente experimentar um modelo de automóvel online. Em relação ao futuro, Ciaco disse que não pode prever o que vem por aí, mas que tem alguns caminhos. “As marcas precisam deixar de ser apenas propriedades para estar cada vez mais inseridas no dia a dia das pessoas”, finalizou, mostrando um case emblemático neste sentido para a montadora – o “Vem pra rua”, criado pela Leo Burnett Tailor Made em função da Copa das Confederações (onde a Fiat não tinha direitos de patrocínios) e que, automaticamente, virou o tema dos protestos políticos ocorridos nas ruas brasileiras em 2013. Já Andrea Cordeiro, lembrou que estar mais próximo do consumidor sendo uma Apple, por exemplo, é mais fácil. “E um banco, que muitos tratam como um mal necessário?”, indagou. Para isso, a estratégia do Itaú-Unibanco foi elevar a marca a um nível que vai além da estratégia usual das instituições financeiras, que é ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos. “Nosso propósito foi fazer da nossa marca algo respeitado. E para isso distribuímos 30 milhões de livros nos últimos três anos, incentivando a leitura; investimos R$ 110 milhões em cultura; trabalhamos com mobilidade urbana, ao oferecer aluguéis de bicicletas em seis cidades do país”, disse, ao final de sua apresentação.
22 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 6 de outubro de 2014
festival of media latam
Cases do Brasil conquistam 11 prêmios
por Daniel Milani Dotoli – de Miami
A
Leo Burnett Tailor Made conquistou o prêmio de Campanha do Ano do Festival of Media LatAm, realizado entre os últimos dias 1º e 3 na cidade de Miami, Estados Unidos. O título foi para o case “Enterro do Bentley”, criado para a ABTO (Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos). A agência também foi a brasileira mais premiada do festival, com quatro dos 11 troféus concedidos ao país (veja tabela ao lado). Três deles com o trabalho para ABTO e outro para a Samsung. Aliás, o Brasil saiu desta edição do festival premiado com mais da metade dos 21 cases destacados no shortlist. Isobar, CuboCC e FCB, com dois troféus cada, e Loducca, com um, completam os vencedores do país. No total foram distribuídos às agências
Fotos: Divulgação
“Fiat Live Store” conquistou um troféu de ouro e outro de prata na competição
Siano: participação incrível das agências do país
brasileiras quatro ouros, quatro pratas e três bronzes, além do título de Campanha do Ano. Bem atrás, com quatro trabalhos premiados cada, ficaram os Estados Unidos (dois ouros, uma prata e um bronze); República Dominicana (um ouro, uma prata e dois bronzes) e México (três bronzes e uma prata). A OMD, tradicional companhia global de mídia, ficou com o título de Rede do Ano. E a OMD da República Dominicana foi eleita a Agência do Ano. “A participação brasileira neste festival foi incrível. Em que evento você vê um país conseguir prêmios para mais de 50% dos finalistas?”, indagou Alessandre Siano, embaixador do Brasil no Festival of Media LatAm, ressaltando também a força da mídia do país. “É um incentivo para a área em outros eventos da comunicação, inclusive no Cannes Lions”, completou.
OS BRASILEIROS VENCEDORES TÍTULO
AGÊNCIA
ANUNCIANTE
CATEGORIA
PRÊMIO
OURO OURO OURO OURO PRATA PRATA PRATA PRATA BRONzE BRONzE BRONzE
São Paulo, 6 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 23
beyond the line
Mercado Evento da ABA foi realizado semana passada, em SP
Preciso mesmo de um evento? Fórum discute relação das
marcas com consumidores
Alexis Thuller Pagliarini* alexis.pagliarini@sheratonsaopaulowtc.com.br
Divulgação
Interações virtuais estão cada vez mais amigáveis e acessíveis Imagino que essa pergunta esteja permeando seus pensamentos no momento em que você planeja suas ações para 2015. Os eventos têm ocupado lugar de destaque nos planos das mais diferentes empresas, mas é natural o questionamento da validade dos eventos presenciais nesse mundo cada vez mais virtual. De fato, as interações virtuais estão cada vez mais amigáveis e acessíveis. Então, será que preciso mesmo estabelecer momentos de envolvimento presencial? Para responder a esta pergunta, vou destacar cinco pontos que me parecem fundamentais: 1– Tecnologia. O dia a dia envolve múltiplas interações através de telas. O dia especial também? Um evento não deve ser visto como uma atividade rotineira. Se queremos a atenção dedicada de um grupo de pessoas, sejam elas clientes, funcionários ou intermediários, precisamos tirá-las da sua rotina e gerar uma experiência realmente especial. Será que conseguiremos isso virtualmente? Duvido. Por mais que a tecnologia esteja mais acessível e amigável, ela ainda não consegue reproduzir o contato pessoal, o olho no olho, o abraço... 2– Conteúdo. O que não falta é conteúdo. Temos disponíveis muito mais estudos, apresentações, treinamento, pesquisas e conteúdo em geral do que podemos absorver. Power points, planilhas e vídeos podem ser enviados para um grupo de pessoas num clique. Mas será que isso basta para garantir a absorção de conceitos e conhecimento em geral por parte do público-alvo? Por mais que as técnicas de e-learning estejam cada vez mais avançadas, é muito pouco provável conseguirmos o mesmo efeito nas pessoas sem os recursos do “ao vivo”. Não basta ter acesso ao conteúdo, é preciso provocar interações entre os participantes, é preciso envolver o público em torno de um objetivo comum. E você há de convir que não se faz isso facilmente através de uma tela. Se extrapolarmos o sentido de conteúdo para o entretenimento, é fácil perceber que as pessoas não vão a um show ao vivo,
por exemplo, simplesmente para ouvir e ver o artista, elas vão também para curtir a experiência e principalmente as pessoas ao seu redor. Repara só: num grande show, uma boa parte da audiência está até de costas para o palco. Eles estão curtindo uns aos outros. O show é mais um pretexto para gostosas interações. 3– Congraçamento. Imagine um funcionário recebendo uma garrafa de vinho e uns snacks com o seguinte cartão: “Este ano não teremos nossa festa de fim de ano. Faça você mesmo a sua”. É até engraçadinho (não dá ideia...), mas você acha mesmo que o espírito de congraçamento, de integração, de união estará sendo trabalhado? Só um bom evento consegue gerar esse envolvimento. 4– Adequação. Há sempre um tipo de evento adequado para atingir cada objetivo. Há o evento ideal para demonstrar, vender, motivar, engajar, entreter, premiar, celebrar, lançar, envolver, treinar, confraternizar, integrar, cobrar e desenvolver relações. Quanto ao público-alvo, a possibilidade de adequação, sem dispersão, é igualmente ampla. Podemos realizar eventos envolvendo apenas público interno, ou revendedores, ou jornalistas, ou líderes de opinião, ou público em geral, sejam jovens, crianças, profissionais, homens, mulheres ou qualquer outra segmentação desejada. 5– Custos. Eventos não fogem da lógica de meios de comunicação: quanto maior o alcance ou impacto, maior o custo. Há eventos milionários, mas capazes de gerar retorno de cinco ou mais vezes o seu valor em termos de visibilidade e repercussão. E há eventos que exigem muito poucos recursos e cumprem o seu objetivo específico com a mesma eficácia. Enfim, se estes cinco pontos não foram suficientes para te convencer de manter os eventos como ações estratégicas do seu mix de ações, lembro que, de acordo com pesquisas realizadas pela Ampro (Associação de Marketing Promocional) e MPI (Meetings Professionals International), mais de 2/3 dos decisores pesquisados declaram que irão manter ou ampliar investimentos nessa área. Por isso, recomendo fortemente que mantenha eventos no seu radar. O seu concorrente deve estar fazendo o mesmo. *Diretor de marketing do WTC
Chegada das redes sociais, como o Facebook, fez empresas mudarem estratégias por Vinícius Novaes
P
ara melhorar uma marca o caminho é único: entender os consumidores. Essa é a opinião de Gavin Dickinson, diretor global de estratégia de marca da GfK, que participou do painel “Redescobrindo o verdadeiro insight” do 16º Fórum Internacional de Inteligência de Mercado realizado pela ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) em São Paulo. Dickinson explicou que os consumidores desenvolveram uma gama de relacionamentos com as marcas a ponto de humanizá-las. “Por conta disso, eles (os consumidores) esperam um relacionamento com essas marcas, esperam uma interação”, disse o especialista. Ainda de acordo com ele, com a entrada das mídias sociais neste cenário, houve uma inver-
são de papel na estratégia das empresas. “Antes, o centro era o produto e agora, quem está lá é o consumidor”, destacou. “E, justamente por isso, é necessária uma comunicação mais eficaz com ele”, completou. Ele disse, ainda, que os consumidores esperam que a marca se comunique com certa frequência. Como exemplo, Dickinson citou dois cases: Puma e Nike, duas das principais marcas esportivas. No caso da Puma, existe pouca interação com os clientes – diferente do que acontece com a concorrente. “Os consumidores da Nike possuem um relacionamento mais forte, mais estreito com a marca”, disse. “Essa relação, hoje em dia, faz toda a diferença para uma empresa.”
MÍDIAS SOCIAIS Em sua participação no painel, Rollo McIntyre, global head of
innovation da Ipsos, explicou que o equívoco das marcas atualmente é tentar se apossar das mídias digitais. “Mas, na realidade, são as mídias digitais as donas das marcas”, afirmou. McIntyre ressaltou ainda que o importante é abandonar aquilo que chamou de ‘modo automático’. “99,5% de tudo que fazemos no nosso dia a dia são automáticos e apenas 0,5% fruto de uma reflexão”, disse. Seguindo a mesma linha, Franck Sarrazit, diretor de marcas para a América da TNS, citou o ex-secretário de defesa dos Estados Unidos na época da Guerra do Vietnã. “Ele era um estatístico, adorava números, mas não conhecia os adversários nessa guerra”, contou. “Ou seja: de nada adianta ter acesso ao Facebook, ao Twitter e a um grande número de seguidores se não souber qual é o seu público”, complementou.
INTERVALOINTERV Fotos: Divulgação
Mais de 80 mil clientes potenciais no mesmo lugar. Sua empresa tem de estar lá.
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O anúncio “Solar ad charger” (foto), criado pela FCB Brasil para a Nivea em 2013, ganhou o Gravity Awards, prêmio máximo do Issac Awards, concebido pela publicação americana Adweek. O case foi premiado na categoria Magazine Publishing Invention. Além disso, a peça conquistou outros dois prêmios: ouro em Creative Invention e bronze em Out-of-Home Media Invention. O “Solar ad charger” consistia em um anúncio que utilizava energia solar para carregar telefones celulares. A Bacardi e o aplicativo de trânsito Waze fizeram parceria para incentivar os consumidores que frequentam bares e restaurantes a não usar o carro. A campanha, criada pela Peralta, vai até o próximo dia 22. Os usuários que estiverem nos circuitos mais movimentados e acessarem o aplicativo, visualizam mensagens de incentivo ao consumo e direção consciente.
A Perdigão voltou a investir na sua marca de salsicha, a “mais vendida do Brasil”, em nova campanha com criação assinada pela Talent, com produção da Hungry Man. O comercial que lidera a estratégia de comunicação tem como conceito “Perdigão, sempre cercada de família”. No filme (foto), personagens “lutadores” dentro de um jogo de videogame ficam ociosos, pois o menino que joga o game não está em frente à TV, mas sim comendo com a família. O filme “100” começou a ser veiculado semana passada e homenageia o centenário da primeira câmera Leica e a abertura, em novembro, da Leica Gallery em São Paulo. O comercial foi criado pela F/Nazca S&S e é a primeira ação que vai celebrar a data no Brasil. A produção destaca a influência da marca que tirou a fotografia do estúdio, ampliando o universo dos profissionais.
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mundo.com
Agências Operação brasileira é especializada em healthcare
famoSo Social Gustavo Aguiar* gus@matilda.my
por Kelly Dores
Participar nas redes sociais ainda é um dilema entre profissionais
Você é famoso? Quantos fãs você tem?
ma de implementação respeitam sua vontade e voz, garantindo o contato sempre presente com seus fãs.
No mundo das redes sociais, quase todo mundo tem assegurada a possibilidade de brilhar como um astro. Pessoas e marcas investem tempo e dinheiro para entender, elaborar e implementar estratégias que permitam maior alcance e relevância de suas mensagens.
Bilhões de posts, comentários, fotos e vídeos inundam as redes sociais todos os dias. Novas possibilidades de exposição, formatos de compartilhamento, diferentes telas e conexões permitem o acompanhamento e reação ao vivo de quase tudo o que acontece.
Já se perguntou como ficaram aqueles célebres artistas que entravam em nossas vidas pela TV, revistas, rádio e jornais? Para muitos, a preservação da privacidade é um dos temas mais importantes.
Participar ativamente nas redes sociais ainda é um dilema entre profissionais famosos: periodicidade, relevância, prontidão para respostas e gerenciamento de crises devem estar em mente antes de ingressar nesta aventura.
Os gestores de conteúdo e planners reiteram a necessidade de conteúdo relevante, periodicidade e territórios mais interessantes para o dono do perfil e seus fãs. O processo de planejamento propicia que áreas liberadas sejam exploradas ao máximo, satisfazendo áreas de curiosidade que antes ficavam indisponíveis ao público. Muitas parcerias estratégicas e oportunidades financeiras com marcas e empresas podem aparecer para perfis bem estruturados e com uma linha de comunicação definida. Não importa o tema ou linha editorial, as marcas buscam segurança e consistência na conexão com os fãs e audiência. E isso é o que os parceiros escolhidos devem demonstrar em seus diálogos sociais. Artistas que dominam suas redes sociais dão asas a novas aventuras e compartilham sua “multidisciplinariedade”, sendo excelentes parceiros para marcas que buscam novas possibilidades para compartilhar suas inovações.
Muitas celebridades têm perfis falsos espalhados, como é o caso da atriz Mariana Ximenes, que junto à nossa equipe decidiu desenvolver um planejamento para sua entrada e sustentação relevante no mundo digital.
Perfis bem elaborados são berços para ideias e produtos ganharem relevância. No cenário atual, onde o absurdo número de fãs não torna um perfil de rede social relevante, se destacam aqueles que sabem dialogar e encarar de forma profissional seus compartilhamentos sociais!
Tanto o planejamento estratégico quanto o cronogra-
*Cofundador da agência Matilda e membro do Comitê de Social Media do IAB
INTERVALOINTERVALOINTER Em processo de concorrência, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) elegeu as agências com melhor desempenho na proposta técnica. O processo licitatório ainda não está concluído. De acordo com a entidade, ainda falta uma etapa para a definição das três agências. Master Roma Waiteman, nova/sb e Borghi/Lowe foram as com melhor índice técnico. As escolhidas prestarão serviços publicitários ao
Tugarê negocia venda para o Grupo Omnicom
BNDES, à BNDES Participações S.A., à Finame (Agência Especial de Financiamento Industrial) e a órgãos relacionados ao Fundo Amazônia. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União. A Queensberry lançou campanha para divulgar a sua nova identidade. Líder do mercado de geleias premium, ação é composta de filmes e anúncios estrelados pelo ator Alexandre Borges.
A
brasileira Tugarê CDM negocia a venda de parte da agência para a The CDM Group, operação mundial de healthcare do Grupo Omnicom. A agência brasileira tem um acordo operacional com a CDM como afiliada da rede há quatro anos. “Essa negociação pode se estender até o primeiro semestre de 2015”, conta Mark de Szentmiklósy, diretor-geral e um dos sócios-fundadores da Tugarê, sem revelar os valores do negócio nem a porcentagem da participação que deve ser vendida para o Omnicom. Szentmiklósy diz que hoje a agência faz uso de todas as ferramentas da CDM e participa de todas as atividades da rede. “A partir do relacionamento global com a CDM, muitas perspectivas começaram a surgir. A CDM é uma das maiores empresas de healthcare do mundo. Só em Nova York tem 500 funcionários. Para nós isso é muito rico porque traz ferramentas, tecnologia, troca de experiências e conhecimento fundamentais para o nosso negócio”, destaca Szentmiklósy. O executivo afirma que 50% do trabalho da Tugarê está orientado para projetos digitais, como o desenvolvimento de aplicativos, sites e conteúdo em redes sociais. Segundo ele, num futuro próximo, muitos tratamentos virão acompanhados de aplicativos para auxiliar o paciente. Szentmiklósy ressalta que o sistema de saúde está sobrecarregado e por isso a comunicação dentro do segmento de healthcare está voltada, principalmente, para campanhas sobre mudança de hábitos de comportamento e prevenção a doenças. De acordo com ele, um dos di-
ferenciais da Tugarê é a relação com os profissionais de saúde. “Tudo o que fazemos tem que ter fundamento médico. Embora não sejamos uma empresa de pesquisa, muitas vezes fazemos mesa-redonda com os médicos para debater e conhecer melhor determinados temas”, acrescenta o executivo. A onda de cuidados com a saúde, a maior preocupação com o bem-estar e uma alimentação saudável serão a grande tendência do milênio, afirma Szentmiklósy. Para ele, o Cannes Lions, que lançou neste ano o Lions Health, um festival separado do evento de criatividade, está exatamente de olho nessa tendência. “Healthcare será uma grande onda do futuro e Cannes já está de olho”, pontua.
O executivo afirma que a Tugarê deve crescer 10% em 2014. Uma das mais tradicionais agências de healthcare no país, com 24 anos de operação, a Tugarê atende marcas como Bayer, Roche, Nestlé Health Science, Galderma e Unimed Paulistana.
Divulgação
Ser ou não Ser
Mark de Szentmiklósy: momento de oportunidade
Mídia Empresa tem 120 espaços de MDOOH pelo país
Rede Contato Digital reúne operação de painéis de LED
LANÇAMENTO
ALWAYS NOITES TRANQUILAS HIPER LONGO
Divulgação
MAKING OF
UNO 2015
COM O SISTEMA START&STOP E CÂMBIO DUALOGIC AUTOMÁTICO PLUS
Painel de LED em Florianópolis, um dos 120 da Rede Contato Digital por Cristiane Marsola
A
MERCADO ´ FONOGRAFICO REPORTAGEM ESPECIAL COM
O NOSSO COLUNISTA VINI ALVARES
Apresentação
BRUNA CALMON
QUINTA - 17h
HORÁRIOS ALTERNATIVOS: SEXTA-FEIRA: 15H, SÁBADO: 8H, DOMINGO: 3H30, SEGUNDA-FEIRA: 7H30, QUARTA-FEIRA: 3H30
Contato Brasil reuniu sob o mesmo guarda-chuva as empresas operadoras de painéis de LED em MDOOH que representa comercialmente pelo Brasil e criou a Rede Contato Digital. A nova empresa reúne 120 painéis de LED pelo país – o número é o mesmo que o da rede norte-americana CBS Outdoor. “Estamos presentes no Brasil inteiro, menos em São Paulo e no Rio de Janeiro onde não é permitido”, lembrou Adão Casares, coordenador da Rede Contato Digital. O sucesso da rede está ligado ao crescimento da mídia exterior. “O ser humano se move e o painel pode oferecer a informação que ele busca enquanto estiver na rua”, falou Casares. Para o executivo, os painéis de LED estão sempre em destaque. “Como estão sempre muito bem posicionados eles são sempre horário nobre”, disse. O trabalho para a padronização dos painéis está sendo desenvolvido em parceria com a Led Wave há cerca de um
ano. A ideia surgiu a partir de uma observação importante do mercado. “Verificamos que as empresas de mídia exterior não tinham critérios para os painéis de LED. Cada um montava de acordo com o interesse da empresa e, com isso, em breve não conseguiríamos mais vender aparelhos”, explicou Marianna Brandão, coordenadora da Rede Led Wave DOOH. Com uma gama grande de tamanhos não padronizados, o sucesso do negócio ficava comprometido. “Um dos principais problemas era a dificuldade das agências em criar materiais para os diferentes formatos que existiam”, contou Marianna. Hoje a Led Wave tem 54 telas de grande formato espalhadas pelo Brasil. A ideia do projeto foi levar o padrão para outras empresas e, assim, poder vender o espaço publicitário nos 120 painéis que estão espalhados por todo o país. “A Contato se preocupa com padrões de conteúdo, material, formato, tecnologia, funcionamento, entrega e pós-venda. Com isso as empresas que se-
guiam carreira solo se juntaram e formatamos um novo modelo de negócio”, disse Marianna. Entre as vantagens da MDOOH apontada pelos executivos está a rapidez em mudar o conteúdo, se necessário. “Caso você queira colocar no ar uma campanha amanhã é possível fazer. A versatilidade do digital permite fomentar a criatividade”, opinou Casares. O executivo contou que há um projeto de oferecer o espaço para revistas semanais que podem enviar a capa do fim de semana para ser veiculada a partir da sexta à noite, por exemplo. Os painéis trabalham com o padrão mundial de veiculação de dez segundos estática ou com movimento. “Cada marca tem 360 inserções por dia. Com certeza o consumidor vai ver a marca em algum momento”, contou Casares. Outro diferencial desse tipo de mídia é a possibilidade de fazer a campanha regionalizada ou nacional, já que é possível mandar o conteúdo separadamente para cada uma das telas.
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ENTREVISTA Juliana Ferraz
Grupo Glamurama expande atuação
por Kelly Dores Quais são os projetos do Grupo Glamurama? O Glamurama é um grupo de comunicação com três braços: o impresso, com as revistas Joyce e Poder; o portal Glamurama, que é o guarda-chuva da casa e existe há 14 anos, desde a época em que Joyce Pascowitch estava na Folha de S.Paulo; e o departamento de eventos, que vem crescendo cada dia mais, porque hoje as pessoas querem o crossmídia, querem experimentar e mostrar os produtos. A gente vem entendendo essa demanda há algum tempo e viu a necessidade de criar um calendário de eventos para diversos públicos, para que os anunciantes pudessem se comunicar de acordo com o que eles quisessem. Temos eventos proprietários, criados pelo Grupo Glamurama, e parcerias com agências de comunicação. Temos um trabalho grande de curadoria no mercado. Com os eventos, a gente gera conteúdo para o nosso leitor e mídia. Acreditamos que o crossmídia é o futuro. Temos o impresso, internet, e eventos, onde todo mundo quer estar. Está tudo ligado. Pode citar os principais eventos? A abertura do Verão Glamurama foi em 6 de setembro com a pool party, em uma casa no Jardim Europa, para um público de 25 a 40 anos, com DJs que circulam por São Paulo. Temos anunciantes de roupa, esmalte, sapatos, cerveja e vodca. É uma festa para o encontro de amigos e formadores de opinião. Isso gera um conteúdo bacana para o site e redes sociais. E a gente segue com o calendário. O grupo também tem uma estratégia de sair de São Paulo e se regionalizar cada vez mais. A gente faz eventos no Rio de Janeiro, que é um público que tem muita adequação com o grupo e consome muito. Agora a gente está expandindo para Brasília e Recife. Em Salvador, a gente já trabalha no Carnaval e também fazemos o Réveillon em Trancoso. No sul do país, a gente faz o Réveillon de Jurerê, e estamos indo para Maceió e Miami (EUA) também. Este ano, como teve Copa, precisamos investir ainda mais em eventos. Como são esses eventos? Geralmente, são festas? Nem sempre. Temos, por exemplo, um evento chamado Encontro de Poder. O primeiro aconteceu com o Romero Rodrigues (do Buscapé), onde ele teve um bate-papo com jovens empresários. A gente, por exemplo, freta um avião para o Carnaval da Bahia, que se chama Glamurama Jet. É um Airbus da TAM onde criamos uma série de ativações no ar para mais de 100 convidados. Temos desde o momento Chandon para as pessoas brindarem o Carnaval até a blusa do vôlei do Banco do Brasil, que é nosso patrocinador há cinco anos e tem a plataforma de esportes. É um projeto que dá muito certo. Esses convidados são formado-
Divulgação
O Grupo Glamurama, que tem sob o seu guarda-chuva o site Glamurama e as revistas Joyce e Poder, vem ampliando a sua plataforma de eventos cada vez mais e adotando o crossmídia como uma de suas principais estratégias. Nesta entrevista, Juliana Ferraz, gestora de marketing, comercial e eventos do Grupo Glamurama, conta sobre como a marca Joyce Pascowitch transita bem entre diferentes públicos e sobre a expansão do grupo, que também demonstra força em projetos customizados para marcas. Segundo a executiva, outra iniciativa que vem gerando bons resultados para os anunciantes são os formatos de publieditoriais específicos com a marca Joyce. res de opinião que vão reverberar isso, gerar conteúdo, usando suas redes sociais para divulgar as marcas, gifts, esses momentos especiais. É uma comunicação 360°. Porque hoje quem vive só do impresso não consegue mais. O nosso desafio é ser tão ou mais atual do que um Instagram, Twitter ou Facebook – é uma correlação entre o site e redes sociais. Além disso, temos que ter um conteúdo específico e extremamente diferenciado para o impresso. Os anunciantes participam dos eventos, anunciam nas revistas e também no site, ou não necessariamente? Tem de todos os tipos. Temos anunciantes que querem entrar só nos eventos, mas que precisam de visibilidade, por isso a gente gera conteúdo nas revistas e sites. Às vezes o anunciante quer entrar em todas as plataformas. Nós temos na revista, por exemplo, quatro sponsors: Natura, Mitsubishi, Risqué e Friboi. Eles têm publieditorial dentro da revista. O que eles geram de conteúdo vai para o site e eles também participam de eventos. Depende muito do momento e da estratégia que as marcas estão vivendo. Nosso papel é criar solução para comunicar da melhor maneira possível e dar o melhor resultado possível. Os publieditoriais têm um formato próprio? São publieditoriais específicos criados pelo Grupo Glamurama. Nossa equipe comercial, por acaso, tem seis mulheres. Todas são publicitárias. Nosso desafio é tornar um anúncio convencional em conteúdo editorial, obviamente que deixando claro que é um publieditorial. A gente tenta mostrar o produto da melhor maneira possível. O resultado dos anunciantes é muito maior, porque a gente personifica o produto. Tudo que a JP indica é um publieditorial. A gente faz a produção, um making of e coloca na internet, Instagram e Facebook. É realmente uma comunicação integrada e a gente vai atingindo as pessoas em várias plataformas. Qual o perfil das marcas que anunciam com o grupo? Apesar de sermos uma empresa segmentada, cada revista tem uma tiragem de 30 mil exemplares por mês, falamos com um público formador de opinião, em que 15 mil pessoas compram na banca e 15 mil recebem em casa. A gente fala muito de lifestyle. Por isso, temos um perfil variado de anunciantes. Temos Louis Vuitton, mas também temos Friboi. Temos Natura e também temos Chanel. Então, não importa na verdade em que segmento se esteja. O importante é que a comunicação seja bacana, que o produto seja diferenciado e que o leitor seja impactado por isso. Não adianta dizer que a carne da Friboi é bacana, se não comunicar direito para ele. Joyce é um estilo de vida. Ao mesmo tempo em que ela vai para Paris, vai para Itacaré colocar o pé na areia. Esse é o nosso espírito de
vida. A gente acredita que luxo é saber viver, ter possibilidades de realizar seus sonhos. A gente ama o que é bom, mas não quer dizer que é o mais caro. Das marcas do grupo, qual é a mais forte? A marca Joyce Pascowitch é a mais forte, mas como retorno de conteúdo, informação e
As publicações atingem qual público? A gente atinge o público AA, A e o público B. No site, a gente consegue comunicar também para o público C. Temos o maior interesse em falar com o público C, porque o Brasil mudou, as pessoas querem ter conhecimento, querem consumir. Nós fizemos, por exemplo,
“A ação precisa dar retorno rápido. A gente cria coisas extraordinárias, eventos diferentes. Se não tiver venda hoje, o anunciante não fica satisfeito. Venda é mesmo a prioridade atualmente” repercussão, a revista Poder ganha. Até por isso temos duas revistas que se complementam. Tanto que temos redações diferentes. O Glamurama é o guarda-chuva, mas o nome de Joyce prevalece. Muitas marcas internacionais que chegam ao Brasil querem conhecer Joyce Pascowitch, porque querem entender o público brasileiro.
a revista customizada para o Extra, que alcança a classe C. Quais são os números do Grupo Glamurama este ano? Não posso falar em faturamento, mas o que posso dizer é que temos uma expectativa de crescimento, apesar de todo mundo achar que foi um ano ruim. O Glamurama está passando
uma fase muito boa, tivemos os principais projetos de Copa do Mundo. A Budweiser foi nossa patrocinadora. A gente também tem expectativa de crescimento em eventos. É um crescimento relevante. Hoje temos um núcleo chamado de inteligência, que surgiu diante das demandas dos anunciantes. Muitas marcas procuram hoje o grupo, com uma curadoria e capitaneado por Joyce, para criar estratégias de comunicação. O que vai ser esse projeto em Miami? Têm muitos brasileiros em Miami e temos anunciantes de lá, como empreendimentos imobiliários. Vamos cobrir a festa de Réveillon. Também temos um plano de criar um guia de Miami. Tivemos guias de outros locais com conteúdo patrocinado por marcas como a Nextel. Mas é um conteúdo bem customizado. Estamos também desenvolvendo novas linguagens para redes sociais e ainda produzimos conteúdo para redes sociais para os clientes. A
gente não é mais uma editora, é um grupo de conteúdo, em que nossa expertise é impresso, online e eventos. Quantos eventos serão no total? Em torno de 100 este ano, entre eventos proprietários e não-proprietários. Acho que essa plataforma cresce porque as marcas querem estar junto com os consumidores, querem entender como eles se comportam perante o produto. Antigamente, as marcas não se preocupavam imediatamente com retorno de vendas. Tudo era posicionamento de marca. Hoje é diferente, a ação precisa dar retorno rápido. As marcas se preocupam com visibilidade, exposição, interação e com venda. Não adianta fazer um evento, levar as pessoas, e a marca não vender depois. Como a gente sai disso? A gente cria coisas extraordinárias, eventos diferentes. Se não tiver venda hoje, o anunciante não fica satisfeito. Venda é mesmo a prioridade atualmente.
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Líder depois de 5 meses de campanha, mantendo a posição por 8 anos.
Crescimento de 90% de share em 60 dias.
FAZER CAMPANHA É UMA COISA. FAZER HISTÓRIA É OUTRA. 50% de crescimento ao ano. Beverages l Global Beverages – Wanted: M&A August 24, 2014
Our point of this historic journey is two-fold: 1.
To note that in Brazil, it’s always been push discipline over brand pull skill that has defined dominance. Curiously, the brightest flashes of brand marketing for beer, such as the original brand Brahma campaign (“Number 1”), which gave it its bar call, Skol’s differentiated positioning to Brahma, the Nova Schin campaign which gave it more than 10 market share points in its first year, the dever near revival for Kaiser’s flagship brand under FEMSA and the surge of Heineken were all handled by the same brilliant and irreverently creative individual. Had he or a chief marketing officer consistently delivered genius for Ambev exclusively, we wonder if the marketing and pull culture might have developed at the same pace as the more tangible cost cutting and push competencies of the firm.
Carlos Laboy é um dos maiores especialistas do mundo no mercado de bebidas. Por isso, o seu relatório global para o Banco Brasil Plural vinha sendo muito aguardado. E para a surpresa de muitos, todos os cases brasileiros citados são de uma mesma agência: a Fischer. Fazem parte da nossa história e, sem falsa modéstia, fizeram história na propaganda e no mercado de bebidas do Brasil. Fica a dica: se quiser fazer campanhas memoráveis, inclusive na opinião de quem mais entende do assunto, procure a Fischer. Se quiser fazer história, também.
Acaba a rejeição e volta a crescer.
MAIS QUE CAMPANHAS,
FAZEMOS HISTÓRIA.
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breaks e Afins
daniel milani dotoli daniel@propmark.com.br
Fotos: Divulgação
AUTENTICIDADE A Smirnoff, vodca da Diageo, assume agora, em vídeo, a autoria da hashtag #umbrindeavidareal, que desde o início de agosto está espalhada por cidades brasileiras em ações de mídia OOH. O filme segue a linha das produções recentes das marcas de destilados voltados ao público jovem, com a narração falando dos dilemas e anseios deste consumidor, enquanto diversas cenas são mostradas ao fundo. Ao final, vários jovens dizem: “só me importa ser eu mesmo”. A Wieden+Kennedy São Paulo assina a campanha, cujo objetivo é abrir uma discussão sobre autenticidade e diversidade de opinião. A produção é da Rebolucion, com direção de cena de Armando Bo e Andres Salmoyraghi.
Cenas do cotidiano dos jovens formam o pano de fundo do novo filme de Smirnoff, que desvenda a hashtag #umbrindeavidareal, amplamente divulgada em mídia OOH
“NOVO” JINGLE “Três hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles num pão com gergelim.” Não, a letra não tem erro algum. Foi assim que o McDonald’s “alterou” seu famoso jingle para divulgar o Super Mac – o Big Mac que, com mais um real, ganha, durante o dia, mais um hambúrguer em seu sanduíche, passando de dois para três pedaços de carne. Já durante a noite, com o mesmo real acrescido, o sanduíche vem com quatro hambúrgueres. E, no filme criado pela Taterka, jovens cantam, logicamente, “quatro hambúrgueres, alface...”. Pedro Becker e Alaska assinam a direção de cena, em filme produzido pela Oriental Films, Fat Bastards e Movie&Art.
fornece pratos colecionáveis aos consumidores, criados pela artista plástica Kalina Juzwiak. Cada um remete a uma cidade do país – Roma, Veneza, Pisa, Milão, Florença e, como não poderia deixar de ser, a cidade de Espoleto (Spoleto, em italiano).
“BOTA”
prEsEpADAs
Outra rede de fast food que anuncia uma nova promoção é o Spoleto, de culinária italiana. Para divulgá-la, a Artplan criou um filme que faz uma viagem lúdica sobre as cidades italianas, em um rápido – mas explicativo – comercial de 15 segundos de animação que passa por cima da “bota”, o formato geográfico do país europeu, em produção da CLAN vfx. A produção divulga a campanha “Coleção de pratos italianos”, que
Jovens se divertem cantando o “novo” jingle de Bic Mac, agora disponível também com três ou quatro hambúrgueres
#IOU, abreviação da expressão em inglês “I Owe You” (“Eu te devo uma”, em tradução livre), é a nova campanha global de Grant’s, o famoso uísque escocês da William Grant & Sons, que foi lançada em mais de 40 países na África, Ásia, Europa, América do Norte e América Latina. Com criação da Londres FCB Inferno, produção da Stink London e direção de Yann Demange, o filme que marca a estreia da campanha,
com quase dois minutos, está disponível no YouTube, e traz, de forma divertida, a forte relação de amizade entre duas pessoas – porém, cheia de percalços e presepadas. Ao final, tudo acaba bem – no bar, com Grant’s.
A rede Spoleto também lança sua promoção, inspirada nas cidades da “bota” Valores como amizade são ressaltados em produção londrina para o uísque Grant’s
exposição Job training Design de Mobiliário
A Girona Design em parceria com a Panamericana Escola de Arte e Design, desafiaram os alunos de Design de Interiores e Design de Mobiliário a criarem uma linha de móveis, com uso de tecnologias disponível na indústria moveleira. Estes projetos e prototipos ficarão à mostra na Panamericana.
20 Outubro a 05 Novembro Rua Groenlândia 77
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sul online
Mercado Agência vai gerenciar carreiras
Zoom atua com imagem e moda
Agências Sophie Schonburg é nova VP
Ana Paula Jung Divulgação
COnSultOriA
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Richard Lucht, diretor-geral da ESPM-Sul e Hiran Castello Branco, VP institucional da ESPM (foto), lançaram no último dia 26, em Porto Alegre, a ESPM Consult, assessoria técnica que atuará em todo Brasil nas áreas de comunicação, marketing e gestão, apoiada em pesquisas e metodologias aplicadas e desenvolvidas pelos diversos setores de conhecimento da instituição. O evento contou com uma palestra do professor Roberto Camanho. “Temos uma metodologia flexível que vai se adaptar ao cliente e não o contrário”, disse.
Pereira & O’Dell contrata criativa
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Fernanda e Costa: lacuna no mercado brasileiro
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erenciar a carreira de profissionais de imagem e moda. Esse é o principal objetivo da Zoom, agência dos sócios Fernanda Sá e Márcio Costa que começou a atuar semana passada. De acordo com Fernanda, a meta da nova empresa é otimizar o potencial criativo de cada artista junto a executivos de marcas, profissionais de criação e produção, além de produtores de moda em todo o país. A empresa já conta em seu casting com os fotógrafos Gui Paganini, Paulo Vainer, Marcus Hausser, além de estilistas, diretores de arte, ilustradores hiper-realistas em 3D e profissionais de pós-produção. Segundo a executiva, a meta é aproveitar uma lacuna que existe neste mercado e agenciar os artistas de uma maneira mais próxima, ganhando o mercado com respeito ao perfil de cada um. Fernanda lembra que em outros países o gerenciamento de carrreiras é bastante comum, o mercado já funciona dessa maneira, mas o Brasil ainda está se organizando e ainda existe muita carên-
cia de profissionais que atuem nesse meio. Para ela, a vantagem de ter um profissional cuidando da sua carreira é conseguir uma amplitude e uma visão maior do mercado e saber qual a melhor colocação para cada profissional. Já Costa afirmou que a ideia é direcionar as pessoas e torná-las mais fortes neste meio tão competitivo. Ele disse que tem grande conhecimento neste segmento, o que vai facilitar bastante sua atuação. O executivo ressaltou que trabalhar neste mercado era um projeto antigo, já que existe muito espaço para ocupar. Segundo ele, a agência não tem ainda metas de crescimento. “Nossa ideia é ter poucos clientes e crescer de maneira gradativa.” Antes da Zoom, Fernanda atuava como coordenadora de estúdios fotográficos de nomes como Claudio Elisabetsky, André Passos e Gui Paganini. Costa, por sua vez, tem formação em fotografia, trabalhou no departamento de art buyer da AlmapBBDO, por três anos, além de também ter atuado como produtor-executivo de campanhas.
i n t e r v A l O i n t O Destak São Paulo completará duas mil edições no próximo dia 24. Na data, o jornal vai mostrar quem já fez do Destak um hábito, seja no carro ou no metrô, seja na ida à universidade ou ao trabalho. A publicação também vai recordar todos os fatos relevantes que estamparam as capas. A edição especial
contará com 300 mil exemplares distribuídos em mais de 300 pontos da cidade, que somam às rotas regulares do Destak novos pontos em entradas de estações de metrô e universidades. Com mais de um milhão de impactos estimados, esta edição contará com forte promoção no Destak e na rádio.
ServiçO A ESPM Consult tem Hiran Castello Branco como diretor-geral e conta com diretores regionais nas três unidades da instituição como Licínio Motta, em São Paulo, Richard Lucht, em Porto Alegre, e Flávia Flamínio, no Rio de Janeiro. Toda receita da empresa será reinvestida na própria escola. “A ESPM Consult é um braço de serviço da escola, e forçosamente tudo será reinvestido nas atividades de ensino e pesquisa”, diz Hiran.
exPAnSãO i A D/Araújo, de Florianópolis, abriu uma filial em Joinville (SC). A agência já atende há 18 anos a conta da Döhler Têxtil e com as conquistas mais recentes, como Prefeitura Municipal de Joinville e Companhia Águas de Joinville, além do jornal A Notícia, a agência viu a necessidade de contar com uma base local. “Queremos fazer novas prospecções”, adianta Daniel Araújo, presidente da D/ Araújo.
exPAnSãO ii A unidade de Joinville será comandada pela executiva de
contas Raquel Albuquerque Peres. A agência vai contratar uma dupla de cada área e também contar com apoio da matriz de Florianópolis, que tem 60 funcionários.
MArketinG POlítiCO Este ano Daniel Araújo e o publicitário Bernardo Lopes, da BZZ, uniram experiências e são sócios da empresa de marketing político V2, responsável pela campanha do ex-prefeito Dário Berger, do PMDB, ao Senado.
internACiOnAl Andressa Martins, diretora de relações internacionais da Alap (Associação Latino-Americana de Publicidade) e COO do Festival Mundial de Publicidade de Gramado esteve em Nova York, participando da Advertising Week, semana passada, ao lado de Roberto Duailibi, presidente do 20º Festival de Gramado, para contatar profissionais internacionais do trade para o evento que acontece na serra gaúcha em junho de 2015. Entre eles, estão a COO do Facebook, Sheryl Sandberg. propsul@uol.com.br
Sophie e PJ: empatia e filosofia de trabalho foram decisivas
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ophie Schonburg, que estava há mais de 19 anos na AlmapBBDO, é a nova VP e Executive Creative Director (ECD) da Pereira & O’Dell (do Grupo ABC), no Brasil. Na Almap, a criativa conquistou mais de 20 Leões em Cannes, GPs no Prêmio Abril, além de troféus em festivais como Profissionais do Ano, D&AD, One Show, Clio Awards, London Festival, Fiap, El Ojo e El Sol. Sophie integrará a operação brasileira da Pereira & O’Dell ao lado de Michel Lent, Alexandre Santos e Ana Cortat. “Tenho o maior orgulho do trabalho que realizei na Almap e das relações que construí na agência durante esses 19 anos, mas sentia que estava na hora de dar esse passo. Minha empatia com PJ Pereira e Michel Lent foi imediata e acredito muito na filosofia de trabalho deles. Isso foi determinante
educação ESPM amplia parceria com escola de jornalismo da Columbia, de Nova York
universidades se unem Divulgação
5 razões para você produzir o seu making of com o Reclame
1. O seu cliente aparece 2. O seu trabalho aparece 3. A sua agência aparece e você ganha mais clientes 4. Além do criativo, o trabalho da equipe inteira aparece 5. E sua mãe agora vai entender o que você realmente faz ligue: 11 5644-8485
Apresentação
BRUNA CALMON
QUINTA - 17h HORÁRIOS ALTERNATIVOS: SEXTA-FEIRA: 15H, SÁBADO: 8H, DOMINGO: 3H30, SEGUNDA-FEIRA: 7H30, QUARTA-FEIRA: 3H30
para que eu tomasse a decisão, por mais difícil que tenha sido, por todo o meu histórico na Almap”, diz. A criativa começou a carreira como estagiária na então W/ Brasil, passou pela DPZ, Young e Salles, de onde foi para a AlmapBBDO. Para PJ Pereira, sócio fundador e CCO Global da Pereira & O’Dell, a contratação de Sophie completa o movimento para tornar todos os escritórios da POD (SF – NY – SP – RJ) players de nível global. “O trabalho da Sophie é conhecido e respeitado no mundo inteiro. A chegada dela vai permitir que a qualidade criativa da agência brasileira seja de nível internacional. Esse é o jeito sério de explicar a chegada dela. O jeito de verdade é que morria mesmo de inveja do trabalho dela”, afirma PJ. Ela fará parte do Conselho Criativo integrado pelos líderes criativos de cada escritório da Pereira & O’Dell, que possui unidades no Rio de Janeiro e em São Paulo.
por Anna Gabr iela Araujo – especial para o propmark
n
a semana passada, o presidente da ESPM, J. Roberto Whitaker Penteado, e o vice-presidente do Conselho Deliberativo da escola, o publicitário Roberto Duailibi, visitaram uma das mais prestigiosas escolas de jornalismo do mundo, a Graduate School of Journalism da Columbia University. “Em outubro de 2011 firmamos um acordo de exclusividade com a Columbia para a publicação da versão brasileira da Columbia Journalism Review (CJR), que deu origem à Revista de Jornalismo ESPM”, comenta Whitaker Penteado. Desde o seu lançamento, em abril de 2012, a Revista de Jornalismo ESPM produziu reportagens memoráveis, a partir do material fornecido pela CJR e de uma boa dose de conteúdo nacional, como a reportagem especial “Para que serve o jornalismo?” (edição nº 8) ou ainda a série “O futuro da mídia” (nº 4) e “O jornalismo pós-industrial” (nº 5). No ano passado, a publicação brasileira ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo, na categoria Melhor Contribuição à Imprensa. “Agora, nosso objetivo é estreitar ainda mais os laços dessa parceria internacional, ampliando o intercâmbio de profissionais e alunos das duas instituições de ensino e a troca de conteúdo entre o Brasil e os Estados Unidos”, revela o presidente da ESPM. Durante o encontro na Columbia University, Steve Coll, reitor
Klatell e Whitaker Penteado: parceria de sucesso
da Graduate School of Journalism, destacou a importância dessa união estratégica. “Estamos investindo cada vez mais em projetos de internacionalização. Isso significa que nosso acordo com a ESPM deverá render muitos frutos nos próximos anos.” Entre as novidades previstas para 2015 está a aula inaugural que Coll irá ministrar no curso de Mestrado em Jornalismo da ESPM, previsto para ser lançado no segundo semestre do próximo ano. Autor de sete livros de não-ficção e vencedor de dois prêmios Pulitzer, o reitor da Graduate School of Journalism tem muita história para contar no campo do jornalismo investigativo. Uma delas é a saga da milionária família muçulmana de Osama bin Laden e sua relação com os círculos de poder político, econômico e cultural dos Estados Unidos. O resultado dessa minuciosa investigação, baseada em mais de 150 entrevistas feitas por Coll, está descrito no livro “Os Bin Laden – Uma família árabe no século norte-americano” (Globo Editora,
2008). Antes de assumir o comando da faculdade de jornalismo da Columbia, ele foi correspondente internacional e editor do Washington Post, de 1998 a 2005. Hoje, ele escreve sobre política internacional e segurança nacional na revista The New Yorker, além de ser professor da cátedra Henry Luce – empresário que fez história no universo da comunicação ao criar grandes revistas americanas, como a Time e a Fortune. Tal fato fez o publicitário Roberto Duailibi lembrar uma das máximas de Luce: “Se você fizer um jornal pensando somente no anunciante, não terá nem o leitor, nem o anunciante. Agora, se fizer um jornal pensando no leitor, ganhará leitores e anunciantes”. David Klatell, responsável pela área de estudos internacionais da Graduate School of Journalism, garante que essa máxima é verdadeira para a escola como um todo. “A orientação da nossa escola é pensar sempre no leitor e no jornalismo como prestação de serviço, principalmente no caso
do jornalismo investigativo, uma das especialidades da Columbia.” Klatell lembra ainda que o momento é propício para o surgimento de cursos superiores de jornalismo em universidades ao redor do mundo. Mas que a baixa valorização da profissão e a lacuna entre academia e mercado emperram o processo em algumas localidades. “Este não é o caso do Brasil, que vive um bom momento democrático, o que facilita a execução de projetos relacionados ao jornalismo.” Em artigo publicado na edição 4 da Revista de Jornalismo ESPM, ele relembra uma passagem curiosa que marcou a prática da atividade. “No passado, muitas universidades tentaram rejeitar, modificar ou atrasar o estabelecimento de uma escola de jornalismo”, explica o profissional. “Harvard e Yale, por exemplo, recusaram a oferta de Joseph Pulitzer para fundar uma escola e um prêmio de jornalismo, antes de ele procurar a Columbia – que o fez esperar quase seis anos antes de aceitar, sem muita motivação, a sua proposta.” Cem anos depois, a Graduate School of Journalism e o prêmio Pulitzer são duas das maiores referências do setor. “As escolas de jornalismo do futuro – e aqueles que regulam, gerenciam e participam delas – devem se dedicar a uma filosofia de educação que reconheça como finalidade última da escola aprimorar a democracia por meio do livre fluxo de informações e notícias interessantes, precisas e importantes”, afirma Klatell, que acredita nessa parceria entre a Columbia e a ESPM, tanto que mantém em sua sala, no escritório americano, a coleção completa da Revista de Jornalismo ESPM. O acervo está perto de um quadro do primeiro alfabeto fenício, que ele trouxe da Jordânia. “Sempre olho para essa placa e penso: foi aqui que tudo começou!”
São Paulo, 6 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 29
rio 2016
Anunciantes Ações visam os Jogos Olímpicos
Licenciados geram R$ 1 bi Divulgação
por Cristiane Marsola
O
s Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 devem movimentar R$ 1 bilhão em vendas de produtos licenciados no varejo, de acordo com a diretora de licenciamento e varejo do Comitê Organizador do Rio 2016, Sylmara Multini. A executiva esteve em São Paulo, na semana passada, para participar da Expo Licensing Brasil, que reuniu 41 expositores no Grand Hyatt e esperava um público de 2 mil visitantes. A meta do comitê é fechar de 65 a 70 contratos com empresas parceiras que produzirão cerca 12 mil produtos com a marca Rio 2016 para serem comercializados. Antes dos contatos realizados na feira da semana passada, eram 33 contratos fechados e outros 13 em fase final de negociação. “A nossa participação na feira é para relacionamento e também para prospecção”, disse. Entre os parceiros já definidos estão Oxford para canecas, Malwee para vestuário, Lisht para joias, Nike para agasalhos e Boneleska para bonés, por exemplo. Sylmara Multini: “não queremos apenas souvenirs” “Ainda temos em aberto a A pretensão é abrir 150 lojas linha praia, a linha íntima noite va. Como critérios de escolha são e dia e meias, além das sandálias analisados o desenvolvimento, a pelo país para comercializar exde dedo que também devem ser distribuição e a proposta econô- clusivamente os produtos licenciados. Os PDVs estarão princium dos destaques entre os produ- mica das marcas. palmente no Rio de Janeiro, mas tos”, contou Sylmara. também haverá espaços em São Também haverá uma linha de MODA produtos sustentáveis com parte Além de atenderem as necessida- Paulo, Belo Horizonte, Brasília e da renda revertida para a recu- des do mercado, as empresas ain- Salvador, cidades que recebem os peração da Floresta da Tijuca, no da devem estar de acordo com os jogos de futebol do evento. “Nós valores olímpicos e de sustenta- precisamos atender a demanda. Rio de Janeiro (RJ). Para escolher as empresas que bilidade. “Não queremos apenas A chegada dos jogos vai contriterão direito ao licenciamento é souvenirs, mas produtos alinha- buir para a população consumir”, realizada uma concorrência no dos com a moda carioca, descon- opinou Sylmara. Segundo a exemercado. “Identificamos as cate- traída, alegre. Algo que tenha cutiva, as marcas estão sendo gorias, reunimos as empresas e, nossa bossa. Queremos mandar orientadas a fazer uma variedade se tiver aderência, abrimos uma o espírito carioca para o mundo”, de produtos que possam atender a todos os interessados. “Tereconcorrência”, explicou a executi- falou a executiva.
Pesquisa Warc mostra marcas mais valiosas
mos 320 produtos diferentes da Nike na megastore, por exemplo”, falou. Hoje já existe uma loja no comitê para os funcionários. Até o fim do ano, a loja virtual deve entrar no ar. Além disso, uma megastore será montada na Zona Sul do Rio de Janeiro, mas ainda não há lugar ou data definida. Graças à parceria com os licenciados, os produtos ainda estarão à disposição em 40 mil pontos de venda. “Recebemos um percentual das vendas e tudo vai para a entrega dos jogos”, contou Sylmara. Para tentar minimizar a pirataria, está sendo feito um trabalho desde o início da cadeia. “Muitos produtos vêm de fora, por isso estamos fazendo um trabalho primeiro na China, depois no porto e por último nos atacadistas. Se for identificada alguma produção no Brasil, vamos apresentar a empresa para o licenciado. Faremos um trabalho de engajamento”, falou. Outra medida para evitar que os produtos sejam copiados, é oferecer opções a preços bastante variados. “Infelizmente, o Custo Brasil não nos permite praticar os mesmos preços que no exterior, mas pedimos a todos os parceiros que apresentem uma proposta com uma opção de produto mais barata”, afirmou. As moedas são destaque na categoria de colecionáveis. Em novembro, o Banco Central coloca em circulação as primeiras moedas comemorativas de R$ 1. Serão quatro de prata, uma de ouro e quatro moedas de circulação. “320 milhões de moedas estarão circulando com a marca Rio 2016. É mais de uma por brasileiro”, explicou Sylmara. Entre os colecionáveis ainda estão os pins, os selos e as publicações, como álbum de figurinha, por exemplo.
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Bruno Baracho, diretor-geral da Havas Sports & Entertainment
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Havas Sports & Entertainment, agência global de engajamento de marca do Grupo Havas, conquistou a conta da EF Education First para estratégia e gestão de parceria da marca com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A agência passa a ser responsável pelo planejamento, implementação de campanhas de comunicação e ativação e mensuração de resultados do grupo de ensino de idiomas que é fornecedor oficial das Olimpíadas Rio 2016. Com certeza, a experiência anterior da agência pesou na escolha. Durante a Copa do Brasil, por exemplo, a HSE fez ativações para alguns dos patrocinadores do Mundial, como Hyundai e Coca-Cola. “A Havas Sports & Entertainment tem um histórico legal com Olimpíadas. Ao longo dos últimos anos, a agência vem trabalhando com as principais marcas envolvidas”, disse Bruno
Baracho, diretor-geral da Havas Sports & Entertainment. Um dos desafios da Havas SE é ativar a marca cumprindo as regras de exposição que existem em eventos como esse. “A gente sabe as limitações e também as oportunidades para eles”, explicou Noemie Claret, diretora de atendimento e planejamento da Havas Sports & Entertainment. A agência já está trabalhando no planejamento das ações para a marca e as primeiras ações devem ser feitas no final deste ano e começo do próximo. “É um trabalho longo, são cerca de três meses de planejamento de estratégia para depois colocar em prática”, disse Noemi. Para Baracho, essa dedicação ao planejamento estratégico é um dos diferenciais da agência. “No Brasil, o marketing esportivo sempre foi muito tático. Nós temos a preocupação de oferecer o processo completo, trazendo inteligência para somar e traçar um plano estratégico”, disse.
Mercado Agência funciona junto à WMcCann
madia “Não sei voar de pés no chão.”
Education First escolhe Havas
Oreo se destaca na E/OU-MRM abre área de alimentos Aprendendo com os Aviões unidade carioca Fotos: Divulgação
Clarice Lispector
Milhares de profissionais retornam a seus lares. Mais duas ou três horas estarão em suas camas descansando, dormindo, e preparando-se para o dia seguinte. Nesse exato momento a Fedex apodera-se do aeroporto internacional da cidade de Memphis, no Tennessee, EUA. E aí... O bicho pega...
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Com uma frota de 677 aeronaves, a Fedex centraliza todas as suas operações naquele aeroporto. Lá é que acontece o redirecionamento final de todas as mercadorias e documentos que lhes foram confiados para a devida entrega. Todos! De todos os lugares do mundo! A cada 90 segundos chega um avião da empresa. A cada hora é meio milhão de pacotes e documentos nos 67 quilômetros de esteiras. Todas as encomendas passam por um túnel com 30 scanners que procedem a leitura dos códigos de barra. Na leitura sabe-se o tipo de serviço contratado e o destino. A partir daí são encaminhados para a esteira certa, e, de lá, para os aviões em direção ao destino. Tudo é controlado em Memphis, a partir de Memphis. É o cérebro operacional da empresa. Dispõe de uma equipe de meteorologistas 24 horas por dia. “Se há uma tempestade de neve, um furacão, ou um tufão se aproximando, é importante a gente saber onde e quando para que possamos ajustar planos de contingências”, declarou Paul Tronsor, diretor de Operações Globais da empresa ao “Jornal da Globo”. Corta para o Brasil, país de dimensões continentais, onde um dos maiores desafios das empresas de cobertura nacional é o da logística. A partir de um determinado tamanho, e desde que você fabrique um produto acessível a todas as classes sociais, seu maior gargalo será o de como tornar fisicamente acessível esse produto a todos os brasileiros. A cobertura total é uma impossibilidade. Mas, algumas empresas, conseguem alcançar uma cobertura de 90% de todo o território. Não é fácil, implica em grandes investimentos, mas não é impossível.
Peças de campanhas do biscoito
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Oreo é a marca mais valiosa entre as companhias alimentícias, de acordo com um estudo do Warc. A divisão de biscoitos da Mondelez International chegou a 91 pontos de 100 possíveis no ranking do instituto, que menciona a efetividade e performance de sua estratégia de marca. O Warc 100 ainda elegeu Wrigley’s Extra (41 pontos), M&M’s (39 pontos), Lay’s (36 pontos) e Doritos (35 pontos). As marcas pertencentes à Mondelez (261 pontos na soma)
tiveram performance melhor que outros conglomerados, como a Unilever (154 pontos) e Mars (123 pontos). Entre as agências que trabalham com clientes alimentícios, a eleita com maior criatividade para campanhas de comida foi a FCB New York, com 49 pontos. A AMV BBDO de Londres ficou em 2º lugar com 42 pontos, enquanto a BBDO China pegou o 3º lugar com 38 pontos. A rede BBDO foi a mais bem cotada, com 264 pontos, frente a Ogilvy & Mather (104 pontos), enquanto na divisão por grupos o Omnicom (438) bateu o Interpublic (324).
Assim, leio com atenção e entusiasmo, a iniciativa da Nestlé no tocante a logística (revista Época Negócios). Inspirada em exemplos como o da Fedex, decidiu combater o desperdício decorrente de uma logística eficiente e descentralizada, e migrar para uma logística eficaz e centralizada. Segundo a matéria: “Como cada unidade da empresa de diferentes lugares gerenciava seu transporte, havia muito desperdício. Caminhões saiam da fábrica de Araras (SP) para levar produtos até o centro de distribuição de Feira de Santana (BA) e voltavam vazios – ao mesmo tempo em que o centro chamava outros caminhões para levar carga até São Paulo... A solução foi inspirar-se no setor aéreo”. Isso posto, a Nestlé decidiu construir o Centro de Tráfego Nestlé na maior unidade de distribuição da empresa, na cidade de Cordeirópolis (SP). Uma espécie de torre de controle onde trabalham 55 pessoas acompanhando em tempo real via satélite a partida, chegada, velocidade e os percursos de cada um dos caminhões da empresa. Da mesma forma que acontece nos principais aeroportos, como acontece com a Fedex em Memphis, quando o caminhão se aproxima já tem definido o momento em que vai “atracar” e em que doca fará o carregamento e ou descarregamento. Iniciativa recente, um primeiro número é mais que positivo. Os caminhões que ficavam parados nas unidades, na média, 4,5 horas, hoje não ficam mais que 1 hora. famadia@mmmkt.com.br
Fabio Souza e Patrícia Barizon, no escritório da E/OU no RJ
p o r C l a u d i a Pe n t e a d o
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E/OU-MRM, agência especializada em CRM e Digital criada em 2003 e que em 2013 uniu-se à rede de agências MRM//McCann como parte do McCann Worldgroup, abriu uma unidade no Rio de Janeiro. A unidade funciona junto à operação da W/McCann e tem na liderança a diretora de negócios Patrícia Barizon, que atuou nas empresas Datamídia, Casa da Criação e i9 Brasil, operação de database marketing especializada no segmento de moda, onde permaneceu por 11 anos. Trata-se da primeira expansão da empresa no país, e tem a intenção principal de aproximar-se de clientes instalados na cidade, como Michelin, além de captar novos negócios no mercado carioca. “A nova unidade no Rio está dentro da WMcCann e, como
parte do McCann Worldgroup, naturalmente atua em sinergia com as outras agências do grupo sempre que uma oportunidade se apresenta e quando faz sentido para os nossos clientes”, explica Fábio Souza, VP Business e COO da E/OU-MRM. Segundo ele, entrar no Rio de Janeiro era um projeto antigo que, ele acredita, em até dois anos deve representar cerca de 20% ou 30% dos negócios da empresa. “Estar no Rio de Janeiro é um passo muito importante para o nosso crescimento. Algumas das maiores empresas do país estão na cidade e acreditamos que teremos muitas novas oportunidades, além de podermos estar ainda mais próximos de clientes locais”, afirma. Souza está otimista porque acredita que o mercado vive o momento em que o CRM passa a ser CXM – Customer Experience Management. “Atualmente, é preciso usar todo o conhecimento que se tem sobre as pessoas, do ponto de vista dos dados, para criar experiências relevantes para elas”, diz.
30 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 6 de outubro de 2014
18º PRÊMIO APP CONTRIBUIÇÃO PROFISSIONAL
Ter grandes ideias é o trabalho de todo publicitário. Reconhecê-lo e valorizá-lo é o nosso. • Anco Saraiva (Profissional de Veículo) • Claudio Kalim (Profissional de Atendimento) • Eduardo Becker (Profissional Digital) • Joanna Monteiro (Profissional de Criação) • João Luiz Faria Netto (Profissional de Serviços Especializados) • João Faria (Profissional de Imprensa Especializada) • José Francisco Queiroz (Prêmio Especial Contribuição Histórica) • Luiz Gini (Profissional de Mídia) • Laura Chiavone (Profissional de Planejamento) • Marcio Santoro (Profissional Dirigente de Agência) • Marco Simões (Profissional de Anunciante) Estes profissionais são os vencedores do Prêmio APP Contribuição Profissional 2014 e do Troféu Garra de Galo. É o nosso reconhecimento aos profissionais que se destacam com ideias inovadoras ou ações que beneficiam a atividade da indústria da publicidade. Uma homenagem a quem faz um mercado cada vez melhor.
PATROCÍNIO
São Paulo, 6 de outubro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 31
quem fez
daniel milani dotoli daniel@propmark.com.br
denTsU arTerIs
almapbbdo/volkswagen Título: Mas por quê?; produto: Saveiro Cabine Dupla; criação: Fabio Tedeschi e André Salowicz; direção de criação: Luiz Sanches, Renato Simões e Bruno Prosperi; atendimento: Filipe Bartholomeu, José Lopes, Ana Beatriz Moreira Porto, Aline Macedo e Henrique Assis; planejamento: Cintia Gonçalves, Sergio Katz, Marcus Freitas, Tatiana Weiss e Rodrigo Friggi; mídia: Flavio De Pauw, Fabio Urbanas, Daniele Valle, Katia Piccardi, Dayane Alves e Stefano Justo; produtora: Landia; diretor de cena: Rodrigo Saavedra; trilha: Antfood; aprovação: Marcelo Olival, Carlos Leite, Ana Cristina Mota e Flavia Monteiro
Títulos: Seu Valdir/Noiva; criação: Henrique Jábali, Rafael Artissian, Christian Faria e Eduardo Ataíde; direção de criação: Mario D’Andrea e Filipe Cuvero; produtora: Abaporu; diretor de cena: Jeff Chies; trilha: Tesis; aprovação: David Antonio Díaz Almazán e Alessandra Vasconcelos
Fotos: Divulgação
guincho
Cinco lugares
Cliente conquistado recentemente pela agência, a companhia de concessões de rodovias lança seus primeiros filmes. “Seu Valdir” e “Noiva” trazem a assinatura “Arteris. Seu caminho, nossa história”, e promovem encontros em diferentes ocasiões. Como a noiva que quebra o carro na estrada mas chega ao casamento na cabine do guincho.
Para divulgar o fato de ser a primeira picape compacta a acomodar cinco pessoas, a Volkswagen lançou uma divertida campanha com filme, anúncios, hotsite e peças de internet, criada pela AlmapBBDO. Destaque para o comercial “Mas por quê?”, cujas cenas mostram um casal fazendo uma viagem no novo modelo. A locução traz os diversos motivos para adotar a nova configuração de espaço. A assinatura do filme, produzido pela Landia, diz: “Saveiro, agora com cabine dupla. Carregada de aventura, de amigos, do que você quiser”. As demais peças seguem a mesma linha – anúncios, por exemplo, trazem grupos de cinco pessoas se divertindo para reforçar a novidade da marca, com o título: “Sua aventura vai ter cinco lugares”.
TalenT sanTander
afrICa zero bImbo
propeg mInIsTérIo da saúde
Título: Calendário; produto: Contas Combinadas; criação: Philippe Degen, Eduardo Martins, Antonio Rogoski e Daniel Leitão; direção de criação: João Livi, Philippe Degen e Eduardo Martins; produtora: O2 Filmes; diretor de cena: Paulo Caruso; trilha: Audio Boutique; aprovação: Paula Nader, Gabrielle Canettieri, Patricia Viegas e Bruno Almeida
Títulos: Replay/Relógio; criação: Ivan Loos e Henrique Zirpoli; direção de criação: Sergio Gordilho, Andréa Siqueira e Jeferson Rocha; produtora: Dinamo Filmes; diretor de cena: Andre Ferezini; trilha: Coletiva Produtora; aprovação: Alejandro Hernandez, Camilla Gravina e Maria Carolina Gollo
Título: Doação de órgãos; criação: Bertone Balduíno, David Murad, Thiago Machado e Seiki Fabrício; direção de criação: Ana Luísa Almeida e Edu Henrique; produtora: Cápsula Filmes; diretor de cena: Gabriel Rubim; trilha: eNoise; aprovação: Bruno Botafogo, Isabel Aoki e Nathália Gardini
presentinhos
praticidade
doação
“Upalelê. Bem melhor que calendário, né?”, questiona a pessoa, antes toda feliz por ter ganho uma folhinha de brinde de seu banco, enquanto seu colega de trabalho explica os benefícios fornecidos pela instituição, caso da Conta Combinada. Ao final, outro colega de escritório chega todo feliz mostrando uma canequinha com sua foto.
O filme destaca que Rap 10 – marca do Grupo Bimbo – é tão rápido de fazer que até os comerciais são rapidinhos: “Replay”, com 15 segundos, e “Relógio”, com apenas 5 segundos, mostram a praticidade do preparo da tortilha, produzida à base de farinha de trigo e em formato de disco, disponível nas versões clássica, fit e integral.
O filme se inicia com um homem, bem adulto, falando que “tem 18 anos e adora andar de skate com os amigos”. Já uma mulher diz que “a mãe a chama de Zeca”. Ao final, revela-se que essas pessoas estavam falando por alguém que lhes doou órgãos. O filme incentiva possíveis doadores futuros a ter essa conversa abertamente com seus familiares.
sabe o que você ganha quando compra os presentes de natal da apae de são paulo?
o sorriso de milhares de crianças.
A APAE DE SÃO PAULO lançou seus novos produtos para o Natal 2014. São cartões, canecas e agendas desenhadas por quem mais entende dessa época do ano: os jovens com Deficiência Intelectual. Eles são a melhor opção para presentear seus amigos, familiares, clientes e quem mais você quiser. Além disso, você ainda ajuda a mudar a vida de milhares de crianças com Deficiência Intelectual. Entre no site apaesp.org.br e garanta os seus.
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32 j O R n A L p R O p A g A n d A & M A R k E t I n g - São paulo, 6 de outubro de 2014
mqueiroz@propmark.com.br
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Supercenas
MARCELLO QUEIROZ
Ariel Martini/Divulgação
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A cantora brasileira Fhabi Hanna
Marcela Cussolin/Divulgação
Tom Zé grava para “Recalculando Rotas”
A cantora Rhaissa Bittar com Jum Nakao UNIÃO Milu Villela, presidente do MAM e do Itaú Cultural, e Nizan Guanaes, chairman do Grupo ABC, lançam no próximo dia 14, em Sampa, nova fase de trabalho do TPE (Todos pela Educação). Iniciativa tem campanha criada pela DM9DDB. AMORES Já estão no YouTube os filmes de teaser para o documentário “Recalculando Rotas”, um projeto audiovisual da Onze TV para “discutir” o amor na pós-modernidade. A agência be_air, do sócio Gustavo Pehrsson, é uma das apoiadoras do trabalho. Tom Zé, Xico Sá e Monja Coen estão entre os participantes do filme, que ainda não tem data para entrar no circuito comercial. SANFONA EM MANHATTAN A Editora Trip organizou no último dia 26, no Standard Hotel, em Nova York, mais um evento internacional do projeto Trip Transformadores. Houve homenagem ao cantor e compositor Dominguinhos com a exibição do documentário sobre o artista e apresentações da cantora Mariana Aydar e do sanfoneiro Mestrinho. O ex-Talking Heads David Byrne, o músico Felipe Lara, a artista plástica Janaina Tschäpe e o ator Henri Castelli estiveram entre os convidados.
David Byrne em Nova York: homenagem a Dominguinhos
MÚSICA BOA Há uma ótima surpresa no marketing fonográfico brasileiro. É o CD “Matéria Estelar”, da cantora Rhaissa Bittar, lançado pela Panela Produtora. Em uma das letras, uma pera vira natureza morta com a paixão pelo caju. Em outra, uma lista telefônica vira obra de arte da Bienal. Tudo isso sem falar no tédio do prédio de penhoras ou dos dramas de quem nasceu palito. Com gravações ao vivo e arranjos bem interessantes, o disco tem produção de Daniel Galli e Filipe Trielli. Jum Nakao assina um belo encarte e a programação visual do CD. MAIS MÚSICA Quem também está bem no marketing musical é a cantora Fhabi Hanna, a primeira artista brasileira produzida por Manny Marroquin, o mesmo que já trabalhou com nomes como Rihanna, Justin Bieber, Alicia Keys e Rolling Stones. O primeiro single dela, “Jovens Demais”, foi lançado em lyric video no YouTube, em setembro, e conseguiu 60 mil visualizações em duas semanas. MARCA SONORA Apresentada em várias cores e com forte elemento visual, um boneco, a marca Vivo também tem agora identidade sonora. Novidade foi criada em parceria com a Zanna Sound.
GUERRA DAS COLAS Pepsi lançou a bebida True, com stévia e embalagem verde, as mesmíssimas características da Life, da Coca-Cola OREO A marca da Mondelez é a mais valiosa do mundo no segmento de alimentos, segundo ranking do Warc TWITTER Posts da rede de microblogs têm potencial para aumentar audiência de programas de TV, segundo estudo da Kantar Media
THE NEW YORK TIMES O jornal anunciou 100 demissões com objetivo de “controlar custos e continuar investindo no futuro digital” KRONENBIER A marca de cerveja gerou multa de R$ 1 milhão à Ambev por informar no rótulo que é produto “sem álcool”, mas conter 0,3% da referida substância. Cabe recurso M-COMMERCE Vendas por smartphones e tablets vêm sendo afetadas por problemas técnicos em sites, segundo pesquisa da Rackspace feita na Ásia
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