REDENTORISTA 100 anos de vida do Padre Penido, C.Ss.R. ENTREVISTA Pe. Antônio Niemec, C.Ss.R. PÁG. PÁG. 16 04 26º Capítulo Geral da Congregação Redentorista “Missionários da Esperança, continuando os passos do Redentor.” Lema do sexênio 2023 – 2028
OUTUBRO | 2022 AKIKOLÁ 2 Índice Avenida dos Andradas, 855 - Morro da Glória - Juiz de Fora - MG CEP: 36036-000 - Tel.: (32) 3216.1215 WhatsApp: (31) 97103.4532 - E-mail: contato@provinciadorio.org.br Palavra do Provincial .............................................. 03 Entrevista - Pe. Antônio Niemec, C.Ss.R.. ......... 04 Espiritualidade Redentorista ................................ 10 Congregação Redentorista ................................... 12 Redentoristas - Pe. Penido .................................... 18 Mensagem Vocacional ........................................... 24 Formação .................................................................. 26 Memória Agradecida .............................................. 28 Obra Social................................................................ 30 Celebrações de Outubro ........................................ 38 Akikolá REDENTORISTAS EM NOTÍCIAS provincia do rio Provincia do Rio - Oficial www.provincia do rio.org.br DESTAQUE Padre Penido, C.Ss.R. completa 100 anos de vida EXPEDIENTE: Coordenação: Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico e diagramação: Sandro Abritta Capa: Montagem do 26º Capítulo Geral da Congregação Redentorista Província do Rio
Estou voltando do Capítulo Geral da Congregação com o coração renovado. Foi uma experiência de imersão na vida Redentorista que fortaleceu meu compromis so com a missão. E sabe por quê?
Desde a sua criação, a Congregação sempre procu rou ser fiel ao Espírito Santo e ler os sinais dos tempos. Isso sempre implicou uma tensão criativa entre forças de manutenção e forças de renovação. No final, o Espíri to Santo sempre prevaleceu, conduzindo os corações para converter, discernir e tomar decisões, para responder ao anúncio de redenção abun dante.
Nos últimos tempos, o processo de reestruturação aponta esse desejo de reno vação para responder à nos sa missão no mundo. Essa busca de fidelidade criativa ficou evidente no 26º Capí tulo Geral. Há consciência de que o processo de rees
PALAVRA DO PROVINCIAL
REIMAGINANDO A
Congregação Redentorista
Caros leitores e leitoras do AKIKOLÁ, Família Redentorista.
truturação deve avançar, ser criativo, não ficar preso a estruturas que sufocam o carisma. Ficou evidente que devemos continuar os passos do Redentor sendo fortes na fé, alegres na es perança, fervorosos na ca ridade, disponíveis para as coisas difíceis e solidários com a missão, dando teste munho do Redentor neste mundo ferido.
Há uma dimensão espi ritual mais profunda nesse processo que podemos as sociar facilmente com nosso chamado à conversão con tínua. “Apóstolos da con versão” (Const. 11), somos chamados a “revestir-nos de Cristo” pois “toda a sua vida cotidiana deve ser marcada pela conversão do coração e constante renovação do espírito” (Const. 41). É uma conversão não só para nós como indivíduos, mas tam bém “a própria comunidade deve expressar essa conver são, de modo que alcance cada dia mais, através de eficaz testemunho, aquela total generosidade com que se deve corresponder à Pala vra de Deus” (Cont. 42). Esse
chamado à conversão con tínua é uma “reimaginação” de nossa identidade Reden torista.
Vários desafios foram re fletidos no 26º Capítulo Ge ral: a revitalização da vida apostólica da Congregação, solidariedade, formação, governo, administração, e como os planos apostólicos e de reconfiguração podem ajudar o processo de rees truturação a dar frutos ver dadeiramente e dar como resultado uma Congregação missionária mais dinâmica para dar resposta aos pro blemas candentes do nosso tempo.
Caro(a) leitor(a), den tro de dez anos, em 2032, a Congregação terá completa do 300 anos de existência. Ao longo destes séculos, a Congregação, lendo os sinais dos tempos em cada época, teve que adaptar-se, reima ginar o carisma para os con textos mutantes nos quais proclamamos constante mente a Copiosa Redenção. Agora é a nossa vez! Mãos à obra! Somos missionários da esperança!
Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R.
padrenelsonantonio pe.nelsonantonio
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A missão é universal
Nesta entrevista, o Missionário Redentorista da Vice-Província da Bahia e Secretário Nacio nal da Pontifícia União Missionária, Padre Antônio Niemec, C.Ss.R., fala sobre a importância da vivência do mês missionário. Ele destaca que o testemunho do amor de Cristo deve ultrapassar fronteiras, devendo ser a missão evangelizadora uma vocação permanente e um compromisso de todos os cristãos, discípulos missio nários de Jesus.
“Em todas as tentações e tribulações direi: que se faça a Vossa vontade.”
Geraldo
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São
ENTREVISTA COM
Padre Antônio Niemec, C.Ss.R.
Padre Antônio Niemec, C.Ss.R. Brasília | DF
Pe Niemec em Bafatá - Guiné Bissau
Qual a importância do tema da Campanha Missionária 2022, “A Igreja é missão”, cuja inspiração bíblica é “Sereis minhas testemunhas” (At 1,8)?
É bom lembrar que a Campanha Missionária está inserida dentro da dinâmica do Ano Jubilar Missionário que a Igreja no Brasil está vivendo em 2022. O tema e o lema da Cam panha deste ano con cluem um percurso de três anos onde foi destacada a natureza e identidade missioná ria da Igreja que não se reduz a uma dimen são ou a atividades. Ao mesmo tempo, recor dam que o horizonte da missão é sem limites - a missão é sem fronteiras, é universal - e que to dos os cristãos são responsáveis por ela, sendo testemunhas de Cristo. São João Paulo II insistia muito sobre essa responsabilidade dos batizados quando dizia: “Todos os membros da Igreja são consagrados para a mis são, todos são corresponsáveis por levar Cristo ao mundo com a própria contribuição pessoal” (Mensagem para o Dia Mundial das Missões 1991).
O próprio Papa Francisco, em sua Mensagem para o Dia Mundial das Missões 2022, reflete sobre essa im portância e se detém em três expres sões-chave que resumem os três fun damentos da vida missionária dos discípulos: “Sereis minhas testemu
nhas”; “até os confins do mundo” ; e “recebereis a força do Espírito San to”. Ele diz que: “A Igreja de Cristo sempre esteve, está e estará «em saí da» rumo aos novos horizontes geo gráficos, sociais, existenciais, rumo aos lugares e situações humanos «de confim», para dar testemunho de Cristo e do seu amor a todos os homens e mulheres de cada povo, cultura, estado social. Neste sentido, a mis são será sempre tam bém missio ad gentes, porque a Igreja terá sempre de ir mais lon ge, mais além das pró prias fronteiras, para testemunhar a todos o amor de Cristo” .
A razão de existir da Igreja, sua mais profunda identidade está no envio: “A missão evangelizadora, constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, sua mais profunda identida de. Ela existe para evangelizar” (Pau lo VI, Evangelii Nuntiandi, 14); “Dizer Igreja é dizer missão: « a Igreja nas ce da missão e existe para a missão;
“Ninguém nunca se perdeu porque possuía pecados muito grandes, mas sim porque sua confiança era muito pequena.”
Beato Francisco Xavier Seelos
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“Viver a missão como vocação permanente do cristão”
existe para os outros e precisa ir a to dos»” Estudos da CNBB 108, Missão e cooperação missionária, 3); “Não há comunidade cristã que não seja missionária. Se ela esquece a missão, deixa de ser cristã” (Documento 100 da CNBB, Comunidade de comuni dades: uma nova paróquia, 157).
VI, Mensagem para o Dia Mundial das Missões, 11 de outubro 1966);
O objetivo do Mês Missionário e, dentro dele, do Dia Mundial das Mis sões, está muito bem explicitado nas mensagens que cada um dos Papas escreve, desde 1963, para os cristãos do mundo inteiro, a fim de os motivar na vivência desse tempo. Sirvo-me de alguns trechos dessas mensagens:
“O objetivo do Dia das Missões não é senão um resumo da própria mis são da Igreja: tornar visível, por meio da caridade fraterna, o amor invisí vel do Pai que está nos céus. O Dia lembra aos filhos de Deus o dever de colaborar com o Pai na salvação dos irmãos que estão fora dela” (Paulo
“O Dia visa, sobretudo, a formação da consciência missionária no seio de todo o Povo de Deus, tanto dos in divíduos quanto das comunidades, o cultivo das vocações missionárias, o progressivo crescimento da coopera ção, espiritual e material, a atividade missionária em toda a sua dimensão eclesial. [...] Foi precisamente a difu são no seio do Povo de Deus da dou trina sobre o universalismo missio nário a primeira e mais importante finalidade dada a esse Dia” (Paulo VI, Mensagem para o Dia Mundial das Missões, 1976);
“O Dia Mundial das Missões, orien tado à sensibilização para a questão missionária, mas também para a coleta de fundos, constitui momen to importante na vida da Igreja, por que ensina como dar a contribuição: na celebração eucarística, ou seja, como oferta a Deus, e para todas as missões do mundo” (João Paulo II, Redemptoris Missio, 81);
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A que o mês missionário nos convida, como cristãos?
ENTREVISTA
Foto: Pe NiemecBafatáGuiné Bissau
“Celebrar o Dia Mun dial das Missões signi fica também reiterar que a oração, a refle xão e a ajuda material das vossas ofertas são oportunidades para participar ativamente na missão de Jesus na sua Igreja. A caridade manifestada nas cole tas das celebrações li túrgicas do terceiro do mingo de outubro tem por objetivo sustentar o trabalho missionário, realizado em meu nome pelas Obras Missionárias Pontifícias, que acodem às neces sidades espirituais e materiais dos povos e das Igrejas de todo o mundo para a salvação de todos” (Francisco, Mensagem para o Dia Mundial das Missões, 2020).
Quais as maiores dificuldades para assumir a identidade missionária na vida cristã hoje?
Há um imenso desafio que preci samos enfrentar. É o modo de como compreendemos e, consequente mente, vivemos a missão. E isso tem a ver com todo o processo de inicia ção à vida cristã onde vamos com preendendo ou não compreendendo a nossa identidade cristã que é iden tidade missionária.
Pelo batismo e os demais sacra mentos de iniciação à vida cristã, os cristãos são inseridos no Corpo de Cristo para serem os seus discípulos missionários, testemunhas de Cristo na vida eclesial e nos diferentes seto
res da sociedade. Pelo batismo, os cristãos são consagrados para a missão e responsá veis pela missão ad gentes, conforme nos lembra São João Paulo II: “Todos os membros da Igreja são consa grados para a missão, todos são corresponsá veis por levar Cristo ao mundo com a própria contribuição pessoal. A participação deste direito-dever chama-se ‘cooperação missionária’ e enraíza-se necessaria mente na santidade de vida” (Mensa gem para o Dia Mundial das Missões 1991).
O Papa Francisco tem insistido so bre a dimensão existencial da mis são. A vida se torna uma missão. Ser discípulo missionário está além de cumprir tarefas ou fazer coisas. Está na ordem do ser. É existencial, é identidade, essência e não se reduz a algumas horas do dia. Se a vida do cristão é uma missão, então tudo o que ele faz deve manifestar a mis sionariedade de sua vida, a saber: a oração, o estudo, a vivência familiar e comunitária, trabalho pastoral, ser viço profissional, etc. Isso tem a ver com o que chamamos de estado per manente de missão. Não é apenas realizar ações, atividades, eventos es porádicos, mas viver a missão como vocação permanente do cristão.
A missão não é apenas uma even tualidade, uma provisoriedade, um estado passageiro, mas um paradig ma que define toda a vida do(a) con sagrado(a) à missão pelo batismo.
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“A missão não é apenas uma eventualidade, mas um paradigma que define toda a vida do(a) consagrado(a) à missão pelo batismo”
Como o senhor avalia o contexto eclesial atual na busca por uma consciência missionária renovada?
Hoje, tudo na Igreja favorece a aquisição dessa consciência missio nária que nos faz entender que a mis são não é apenas um deslocamento físico, geográfico de um lugar para outro ou uma tarefa, responsabilida de, compromisso que se assume por algum tempo, mas que a missão é a identidade da Igreja, identidade do cristão.
O Concílio Vaticano II, com toda a renovação da compreensão da mis são, fruto da volta às fontes da reve lação bíblica, desencadeou processos de mudança de mentalidade dos cris tãos no que se refere à missão. Mas, é bom observar que estamos ainda in seridos nesse processo. As coisas não estão concluídas ainda. Precisamos avançar, melhorar. Mas, temos bons referenciais que são os documentos do Vaticano II e as inspirações que deles se originam.
O magistério dos Papas, depois do Concílio, referente à reflexão sobre a missão com diversos documentos oferecidos por eles à Igreja, ajudou imensamente e continua ajudando a aprofundar a consciência sobre a identidade missionária da Igreja, dos cristãos.
É bom lembrar, também, no con texto da América Latina e do Caribe, as Conferências Gerais do que tem impulsionado processos de renova ção e dinamização no que se refere à missão.
No Brasil, as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja, já há
alguns anos, não somente refletem sobre a missão, mas também impul sionam a animação e formação mis sionária e orientam sobre a criação de estruturas a serviço da animação e cooperação missionária.
Não há como não mencionar, ain da, a elaboração e aprovação do Pro grama Missionário Nacional 20192023, que indica quatro prioridades missionárias e respectivos projetos, a serem implementados em todas as dioceses do Brasil. Essas prioridades têm a ver com a formação ou fomen to dessa nova consciência missioná ria entre os cristãos.
Finalmente, a atuação e articula ção de diversas instâncias eclesiais, incluindo as Pontifícias Obras Missio nárias (POM), têm contribuído imen samente nesses processos.
De que maneira a sua formação como Missionário Redentorista contribui para o seu trabalho como Secretário Nacional da Pontifícia União Missionária?
Até o final de 2017, atuei em diver sos setores de vida pastoral na Vice -Província Redentorista da Bahia e
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ENTREVISTA
Pe. Antônio Niemiec em Missão na Paróquia de Senhor do Bonfim, em Macururé (BA) Fonte CNBB
no Regional Nordeste 3, a saber: for mação de seminaristas, missões po pulares, formação de Missionários Leigos, áreas de periferia em Salva dor, coordenação dos Redentoristas na Bahia, Centro Missionário Reden torista, faculdades de Teologia, Con selho Missionário Regional, assesso ria de pastoral no Regional Nordeste 3. A experiência adquirida ao longo dos anos, em diversos setores, como também a formação em espírito mis sionário, que caracteriza o nosso pro cesso formativo Redentorista, sem dúvida me ajudaram na realização da responsabilidade que me foi con fiada. A missão, missionariedade, es pírito missionário é e deve ser nossa identidade de Redentoristas. Por isso, partilho agora, no serviço que estou realizando, aquilo que sempre tentei viver enquanto estive na Vice-Provín cia da Bahia.
Deixe uma mensagem para os leitores do AKIKOLÁ!
Creio que todo cristão, consciente da sua vocação e assumindo-a, sen te-se permanentemente chamado à missão. É que a missão é sua identi dade, como nos lembram os bispos do Brasil, nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2019-2023, no número 21: “Jesus Cristo não confiou aos seus seguidores uma tarefa sim ples, mas conferiu-lhes uma identi dade que os projeta para além de si, na comunhão com a Santíssima Trin dade, em favor do mundo inteiro, por
meio do testemunho, do serviço e do anúncio do Reino de Deus”.
Por isso, resta-nos então viver essa realidade porque, enquanto cristãos, discípulos missionários, “não temos outra felicidade nem outra priorida de que não seja sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, se guido, amado, adorado, anunciado e comunicado a todos, não obstante todas as dificuldades e resistências. Este é o melhor serviço - seu servi ço! - que a Igreja tem que oferecer às pessoas e nações” (DAp 14).
CONFIRA A ENTREVSTA COMPLETA NO SITE: www.provinciadorio.org.br
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Franciscos, Afonso e a moral que nasce do Presépio
Otempo cronológico faz o seu traba lho e nos encontramos quase em novembro, ou seja, começaremos mais um advento e o ano civil se aproxi ma do seu fim. No âmbito do simbólico, para experimentar aquela outra quali dade de tempo que extrapola o mero passar dos minutos indo à dimensão da graça, aprendemos a celebrar a abertu ra e o fechamento de ciclos povoando a linearidade temporal de “estações” car regadas de sentimento e sentido.
Pe. Maikel Pablo Dalbem, C.Ss.R. Roma | Itália
O Eterno Divino, irrompendo e rom pendo a monotonia temporal da huma nidade, estabelece a estação-símbolo
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ESPIRITUALIDADE REDENTORISTA
“O presépio de Afonso não terminava no nascimento da criança, mas abria caminho para a doação da cruz e a sacramental presença do Eterno em meio a nós.”
maior, lugar/ tempo de fala e de encontro: a Encarnação do Verbo. Na tal, nascimen to, é assim que aprendemos a chamar este acontecimen to; presépio, é deste modo que a arte-o rante traduziu a simplicidade -complexa des te evento.
Papa Fran cisco, na breve Carta Apostóli ca Admirabile
Signum, dada à publicação em Greccio - Itália, no Santuário do Presépio no dia 1º de dezembro de 2019, recorda e con templa a proposta de outro Francisco, aquele que séculos atrás, naquele mes mo lugar, começou a tradição de assim representar a Encarnação.
Francisco, Papa, recorda o presépio como uma forma singular de experiên cia da proximidade de Deus. Tal proxi midade que irrompe na pretensa esta bilidade humana portando a novidade de uma vida plena e fraterna. «…Jesus é a novidade em meio a um mundo velho, e veio a salvar e reconstruir, a recolocar a nossa vida e o mundo em seu esplendor originário» (AS, 4). O en contro com o Verbo Eterno que se es vazia na direção da simplicidade e fali bilidade da história humana evidencia o lugar da humanidade no projeto de Amor do Pai, relativizando as preten ções de poder dominador e excludente de uma sociedade caduca.
«O nascimento de uma criança suscita alegria e estupor, porque co loca diante ao grande mistério da vida». (AS, 8). Um mistério, geralmen te banalizado nos dias atuais, regidos pelos jogos do “ter” , mas que deve ser palavra constante a ser sempre recordada e custodiada. Nos olhos do pequeno, de todos os pequenos, brilha a possibilidade da novidade que desmonta os jogos dos “gran des” . Acredito que foi este brilho de novidade que tanto encantou Santo Afonso Maria de Ligório.
No século XVIII, este grande homem ensinou o povo simples a se ajoelhar e contemplar o presépio. O presépio de Afonso não terminava no nascimento da criança, mas abria caminho para a doação da cruz e a sacramental pre sença do Eterno em meio a nós. Nos olhos do nascituro brilhavam o Amor incondicional de um Deus que se faz humano e disposto às últimas conse quências para resgatar o que se fez perdido no caminho.
É interessante como os olhares dos Franciscos e de Afonso se cruzam no mesmo ponto, na mesma “Estação da Vida” . A história humana não pode mais seguir em sua monótona sina de jogos de exclusão. A fraternidade, uma moral do encontro, se estabele ce a partir da manjedoura. A criança na manjedoura, o homem crucifica do, o eterno presente sacramentado chora com a morte injusta de todo ser humano, se sente excluído com a exclusão dos irmãos, mas também se alegra com a comunhão e se reju bila com o humano que se reencon tra. Da manjedoura ecoa a “palavra -símbolo” maior da proximidade e da unidade entre Deus, a humanidade e o mundo.
OUTUBRO | 2022 AKIKOLÁ 11
26º Capítulo Geral da Congregação Redentorista
AMissa Solene com o rito de en trega das Cruzes Missionárias, presidida pelo Pe. Rogério Go mes, C.Ss.R., novo Superior Ge ral Redentorista, e celebrada no San tuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi o último momento do XXVI Capítulo Geral, realizado de 11 de se tembro a 6 de outubro, no Instituto Madonna del Carmine, Il Carmelo, em Roma, na Itália.
O Capítulo Geral acolheu os relató rios do Superior Geral e do Ecônomo dos últimos seis anos e ouviu os rela
tórios dos Coordena dores das Conferên cias representativas de todas as Provín cias, Vice-Províncias e Missões dos res pectivos continen tes. Os capitulares discutiram a situação atual da Congrega ção Redentorista no mundo e analisaram os elementos essen ciais de sua identida de e missão.
CONGREGAÇÃO DO SANTÍSSIMO REDENTOR
OUTUBRO | 2022 AKIKOLÁ 12
Na terceira semana de trabalho, o Capítulo elegeu um novo Governo Geral – o Pe. Rogério Gomes foi eleito Superior Geral. Os seguintes confra des foram eleitos Conselheiros Gerais: Pe. Zdzislaw François Stanula, C.Ss.R. (Vigário Geral), Pe. Nikolas Ayouba, C.Ss.R., Pe. Jairo Díaz, C.Ss.R., Irmão Larry Lujan, C.Ss.R., Pe. Ivel Mendanha, C.Ss.R. e Pe. Paul Vinh, C.Ss.R.
Com o Governo Geral recém-eleito, os Capitulares se encontraram com o Papa Francisco em audiência privada no dia 1º de outubro. No dia seguinte, foram em peregrinação a Pagani, per to de Nápoles, para celebrar a Eucaris tia e rezar no túmulo de Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congre gação do Santíssimo Redentor.
Durante a última semana de suas deliberações, o Capítulo examinou os postulados apresentados e tomou uma série de decisões que em breve serão publicadas no documento final do Capí tulo Geral, juntamente com uma men sagem dirigida a toda a Congregação Redentorista, às Irmãs Redentoristas e aos leigos parceiros na missão.
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CONGREGAÇÃO DO SANTÍSSIMO REDENTOR
Os capitulares também escolheram o tema para o novo sexênio (20232028): “Missionários da Esperança, continuando os passos do Redentor”. A temática reflete o espírito das dis cussões durante a reunião capitular e a maneira como os Redentoristas de sejam realizar o carisma missionário de Santo Afonso no mundo de hoje, caracterizado por profundas mudan ças sociais.
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Fonte: Scala News
Brasileiros presentes no Capítulo Geral
DISCURSO DO PAPA FRANCISCO AOS PARTICIPANTES DO XXVI CAPÍTULO GERAL DA CONGREGAÇÃO DO SANTÍSSIMO REDENTOR
Sala Clementina Sábado, 1º de outubro de 2022 [Tradução das] Palavras em espanhol improvisadas pelo Santo Padre durante a audiência
Gostaria de dizer a vocês algumas palavras mais espontaneamente.
Ir missionar, sair a missionar, ou seja, a dimensão missionária, que vocês citaram no seu discurso. Impressionou-me uma frase que disseram: Deixar as zonas de conforto e ir missionar. Eu me pergunto: quais são as zonas de con forto que uma congregação tem, que uma província, uma comunidade tem e que cada um de nós tem? Façam essa pergunta a si mesmos, porque dizia-se que cada um acomoda os votos como quer. E então, pode praticar a pobreza com conta bancária, pode praticar a castidade com companhia e pode praticar a obediência dialogando e decidindo o que quer. São formas bem deformadas. Mas o que produz sempre deformação nos três votos é o conforto. Por aí entra o mal, por tratar de acomodar-se, estar cômodo, viver uma vida de burguesia, sem estar saindo e saindo a missionar, e a missionar, e a missionar. Analise cada um qual é sua própria tentação de conforto. Todos temos essa tentação, todos temos essa tentação.
Faz pouco, por exemplo, quando me disseram: “Tens um montão de padres aos quais tens de ir falar”, eu pensei: “Ufa, quero ir almoçar …”. O conforto, não é? Quer dizer, todos temos a tentação do conforto, mas cada um a tem com nome e sobrenome próprios. Busquem a raiz do conforto de cada um de vocês, e isso vai ajudá-los a desapegar-se e olhar para o horizonte da missão. Um Re dentorista sem este horizonte da missão não se entende, mesmo que tenha de estar sentado a vida toda num escritório. O horizonte da missão. E, para isso, a capacidade de sair da própria zona de conforto. Por isso lhes sugiro que, como fruto deste Capítulo, na oração que fizerem nestes dias, cada um se pergunte: “A que estou preso? Qual é o meu conforto, aquele que não me deixa ser livre, não me deixa voar?” Procurem responder essa pergunta.
A segunda coisa que caracteriza os Redentoristas é que são mestres de teo logia moral, e lhes agradeço por isso. Sobretudo, quero agradecer ao Alfonsia num aqui de Roma. Acho que o Reitor está por aqui… Não, não está. Transmitam a ele minhas saudações, porque queria dizer-lhe que o está fazendo muito bem, muito bem. Estão prestando um serviço a uma teologia moral madura, séria, ca tólica. E com um nível impressionante, um nível acadêmico muito alto. Por isso,
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eu lhe agradeço, Padre Geral, porque este Instituto continua ajudando a Igreja. Mestres de moral, mas também mestres de moral na catequese das crianças, nos confessionários…
Que o povo compreenda o que está bem e o que está mal, que depois saiba que a misericórdia tudo cobre; mas que saiba que isto está bem e aquilo está mal, porque uma coisa é a misericórdia de Deus e outra coisa é o “manganchis mo”. Ter manga ‘ancha’ (larga), quer dizer, “está tudo bem”… não distinguir, não ter uma cultura moral, e o que é tão importante, sem reducionismo. Hoje em dia, com muita tristeza, temos de dizer que há mandamentos que não se cumprem, não se cumprem, diante destas injustiças sociais que há. Um exemplo: gente que esbanja seu dinheiro em viagens, turismo, festas, restaurantes de luxo; e gente que não tem pão para comer. Então, aí há uma imoralidade de pensamen to. O oitavo mandamento, quem o cumpre atualmente? Hoje em dia, se alguém pode trapacear o outro, surripiar-lhe o que é justo, pagar-lhe menos, os salários justos são cada vez menores . E como falta trabalho! As pessoas aceitam o que lhes é dado. Ou seja, peca-se contra a justiça, contra a verdade. Por favor, ensinem uma moral forte aí, continuem. Despertem a consciência. Bem, todos os mandamentos, a idolatria, por exemplo, o que é? “Não, eu não adoro nenhum ídolo”. O mundo está cheio de ídolos, mas Vocês, ensinem-lhe: “Isto é idolatria”.
Digo a Vocês que continuem assim porque estão agindo bem, e muito bem, mas não se esqueçam de que são formadores de consciência. Eis aonde quero chegar: formadores da consciência moral. E esse é um carisma que vocês têm herdado do Fundador, que se dedicou a essas coisas também, entre outras.
Bem, eu lhes agradeço o que fazem na Igreja, com seriedade. Agradeço-lhes de coração. Agradeço-lhe por seus treze anos passados aqui… Sobreviver em Roma não é fácil! Obrigado! E para vocês, quando a vida estiver pesada, um pouco de cachaça para levantar o ânimo.
Agora quero dar-lhes a bênção.
Depois da bênção, o Papa acrescentou:
E não se esqueçam de pensar: qual é minha zona de conforto?
Copyright © Dicastero per a Comunicazione - Libreria Editrice Vaticana TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS: Padre José Raimundo Vidigal (FJ2600)
OUTUBRO | 2022 AKIKOLÁ 16
Um Redentorista centenário!
vida Padre Penido
celebra 100 anos de
“Senhor, pelo centenário da VIDA, nós vos agradecemos!
Que sejamos todos nós cristãos fiéis na Fé e na Caridade. Que todos sigamos o exemplo de Cristo, o Santíssimo Redentor!” (Padre José Luciano Jacques Penido, C.Ss.R.)
AProvíncia do RJ-MG-ES está em festa com a celebração dos 100 anos de vida do Padre José Lucia no Jacques Penido, C.Ss.R.: momento de gratidão, júbilo e comemoração! Neste centenário, louvamos a Deus também pelas 8 décadas atuando como Missioná rio Redentorista, uma trajetória marcada pela fidelidade ao carisma Redentorista, dedicação e perseverança no serviço aos mais pobres e abandonados, seguindo os passos de Santo Afonso, fundador da Congregação do Santíssimo Redentor.
REDENTORISTAS
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Pe Penido, professor em Congonhas (MG), em meados do séc XX.
O pai, o Sr. Henrique, tia Zizinha com Maria Celeste no colo, tia Lilá, Henrique e Arthur. Na frente, os gêmeos Paulo e José Luciano. Pe. Penido com o hábito da sua ordenação.
O Missionário Redentorista mais idoso do Brasil e o primeiro centenário da Pro víncia do Rio chega aos 100 anos lúcido e firme em seu propósito de servir a Deus e à Igreja. Ele revela que o segredo para chegar bem à longevidade é cumprir a vontade de Deus: “Eu tenho que agrade cer a Deus por essa lucidez. Sinto-me em pleno juízo, com inteligência, aberto às novidades da vida e, principalmente, em conformidade com a vontade de Deus. Isso me traz paz, alegria e o cumprimen to da minha vida não só religiosa, mas cristã”.
Padre Penido nasceu em Belo Vale (MG), no dia 18/10/1922, juntamente com seu irmão gêmeo, Paulo. Filho do sr. Henrique e de dona Maria José, recebeu o sacramento do batismo em 28/01/1923. Desde pequeno, sonhava em ser sacer dote. “Em 1934, por volta dos 11 anos de idade, meu pai mandou-me para o semi nário em Congonhas porque era o colé gio mais próximo. Eu já desejava ser pa dre, mas nem pensava em Redentorista como tal. Quando cheguei ao Juvenato, conheci mais de perto o trabalho dos Mis sionários Redentoristas, principalmente a eloquência do Padre Ferreira, que des pertou em mim o entusiasmo pelas mis
sões e para a vida religiosa. Foi um gran de estímulo de estudos e, mais tarde, da vivência religiosa”, revela o sacerdote.
Após a experiência vocacional em Con gonhas (MG), Padre Penido mudou-se para Juiz de Fora (MG) para fazer o No viciado. Foi lá que conviveu com o Padre Gregório, que lhe orientou a permanecer
“As famílias católicas se acham abençoadas quando um de seus filhos se ordena padre. Assim aconteceu com a família de Henrique Marques Penido e Maria José Jacques Penido. Para felicidade do casal, o filho José Luciano se fez padre Redentorista, tornandose orgulho dos pais, irmãos e familiares. Cumpriu seu dever como sacerdote e, longe da família, manteve os laços e se fez presente nos momentos mais importantes, trazendo sua bênção em vários casamentos, festas de aniversário e bodas, e falecimentos. Agora, quando completa seus 100 anos, ainda cheio de vida, lúcido e participativo, nossa família o homenageia e lhe deseja todas as bênçãos de Deus!”.
Família Penido
OUTUBRO | 2022 AKIKOLÁ 19
REDENTORISTAS
“As grandes marcas do Padre Penido estão em sua Vocação Redentorista! Missionário cheio de sabedoria, pastor amável, trabalhador incansável. Exerceu vários cargos na Província, inclusive de Provincial. Diplomou-se em Roma. Colocou seus dons e capacidades a serviço da evangelização. Estamos celebrando o centenário de seu nascimento e encontramos um homem altaneiro, alegre, esperançoso, conversador, que sabe driblar as fragilidades próprias da idade. O nosso querido Padre Penido é um exemplo concreto de um envelhecimento saudável e amoroso. Soube atravessar os desafios e dissabores da vida sem guardar rancor ou ressentimentos. Sabe viver a terceira idade como fase de maior serenidade e calmaria. Saberá seguir adiante com elegância e delicadeza. Só nos resta aprender com ele e dizer: MUITO OBRIGADO, PADRE PENIDO, por esse exemplo de vida que o Sr. é para todos nós, confrades Redentoristas e leigo(a)s.”
Comunidade de Congonhas - Déc. 50
fiel na vocação e na formação Redento rista, a exemplo do Padre Ferreira, missio nário que tanto o inspirava. Após um ano, ele seguiu para Tietê (SP), onde cursou Filosofia. Seguiu com os estudos da Teo logia e foi transferido para o Seminário da Floresta, na cidade juizforana, cujo terre no foi doado pela Família Penido.
No dia 02/02/1942, Padre Penido pro fessou os votos religiosos na Congrega ção Redentorista e em 20/07/1947 foi or denado sacerdote na Paróquia São José, em Belo Horizonte (MG). Ele passou por algumas Comunidades Redentoristas na Província do RJ-MG-ES e exerceu alguns cargos, entre eles, o de Superior Provin cial, função que ocupou de 1962 a 1967. Em Roma (Itália), cursou Jornalismo na Universidade Internacional Pró Deo e Teologia Moral na Academia Alfonsiana, entre os anos de 1967 e 1969.
Desde 1975, o Padre Penido reside no Rio de Janeiro, no Convento Redentoris ta, onde atua pastoralmente na Paróquia Santo Afonso e celebra a missa das 11h todos os domingos, com homilias atuais
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Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. (Superior Provincial da Província do Rio)
Provincial Pe. Penido lendo a tradução do BreveCurvelodécada de 1960
“Esse confrade centenário avançou pela vida tecendo dizeres de vários quilates, provocando risos. Navego nas mesmas águas, sorrindo. PENIDO, penedo: rocha ata. Penido, peneirar sempre em busca de selecionar temas e argumentos. Penido, pensador. Penido, uma vida em pente-fino. Obrigado por pertencer conosco a esta mesma querida Congregação Redentorista. Prosit!”.
Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R.
“Viva o nosso primeiro confrade a chegar aos 100 anos! Receba o abraço agradecido do seu aluno de matemática do ano de 1949, no Juvenato de Congonhas. Se a primeira impressão é a que fica, me permita relembrar um pouco do que aquele menino tímido de 11 anos, recém-chegado ao seminário, aprendeu em suas aulas. Cada professor –todos eles Redentoristas – ia deixando em nós sua marca, construindo o edifício da nossa formação. Padre Penido vivia, então, o terceiro ano do seu sacerdócio, adiando o anseio de partir em Missão, para estar ali nos ensinando a trabalhar com números. Tanta coisa aprendi com ele! Sobretudo, a importância de ter princípios claros, seguidos com coerência, condição para alcançarmos nosso ideal. Uma lição de vida!”.
Pe. José Raimundo Vidigal, C.Ss.R.
e oportunas. É muito querido pelos paro quianos, que o consideram um sacerdote de grande coração, solícito, gentil, hu milde e carinhoso com as pessoas. Como dirigente espiritual à frente de diversas pastorais, orientou os fiéis com zelo e seu testemunho missionário, sempre à luz do carisma Redentorista.
De sua entrada no Juvenato em Con gonhas até os dias atuais, Padre Penido guarda muitas lembranças na memória. Uma das que mais o marcou foi uma via gem missionária, na qual houve um terrí vel acidente com o ônibus em que estava. “Certa vez, em um trabalho de missão, o ônibus em que estávamos teve os pneus arrebentados. Tivemos que descer do veículo e vimos, há 4 metros dali, um mo ribundo que havia sido baleado e estava morrendo. Eu me ajoelhei diante dele, ouvi sua confissão e dei-lhe a absolvição. Foi um fato marcante em minha vida mis sionária”, conta o Redentorista.
“Padre Penido é bem polido e prudente em suas visões. Ele deixou um grande presente para a sua Terra Natal (Belo Vale/MG), que é o Museu do Escravo, a fim de denunciar o absurdo da escravidão e do preconceito no Brasil. E para os Redentoristas, doou sua vida e amor a Santo Afonso, tornando-se, assim, bom exemplo e boa influência para os mais jovens”.
Pe. José Geraldo de Souza, C.Ss.R. (Reitor
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da Comunidade Redentorista do Rio de Janeiro)
“Há mais de 40 anos na Paróquia Santo Afonso, Pe. Penido é uma figura exemplar incontestável de como se vive o amor de Deus em favor de seus semelhantes; sempre amigo, disponível, gentil. Não menos exemplar e fiel se mantém à sua missão sacerdotal no que tange às pastorais em que teve envolvido como dirigente espiritual, conduzindo-as com amor, zelo e presença edificante integrada à espiritualidade”.
REDENTORISTAS
São 80 anos como Missionário Reden torista, 75 de sacerdócio e 100 anos de vida! Um testemunho vocacional inspira dor e exemplo valente de vida enraizada no Redentor! Por tudo isso, a Província do RJ-MG-ES rende Graças a Deus!
PARABÉNS, PADRE PENIDO!
Com toda a sua experiência, seu exem plo de vida, constância vocacional e ardor missionário, Padre Penido fala sobre o sentimento que todo vocacionado preci sa carregar em seu coração para se tornar um Missionário Redentorista: “Em primei ro lugar, é preciso ter um grande amor a Jesus Cristo! Desse amor nasce a genero sidade de se entregar plenamente à von tade Deus, que se manifesta pelos atos da vida, pela Bíblia Sagrada e pelo exemplo que nós temos de tantas pessoas, como os Missionários Redentoristas!”.
“O Pe. José Luciano Jacques Penido, C.Ss.R. foi sempre um confrade otimista e de ótima convivência. O ditado latino “Semper idem” (sempre o mesmo) encaixa-se bem nele. Alegre sem estardalhaços, disposto a ajudar e fiel em seus deveres. Com ele, no que for possível, pode-se sempre contar. É um “centenário” que soube viver a vida como religioso, como padre e como colega, fazendo dela uma constante oferta a Deus. São cem anos de uma passagem que deixa um marco luminoso na história de uma pessoa boa, serviçal e amiga! Parabéns, confrade! Ad multos multos que annos!”.
Pe. Braz Delfino Vieira, C.Ss.R.
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Alaíde Cunha (Missionária Leiga Redentorista/ Unidade Rio de Janeiro)
Colaboração: PASCOM Santo Afonso
Coro do Juvenato
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MENSAGEM VOCACIONAL
Vocação e Missão
Por meio do batismo, o cristão assume o seguimento a Jesus Cristo, o que impli ca em um novo modo de ser e de agir. À medida que fortalecemos nossa amizade e intimidade com o Senhor, descobrimos e amadurecemos nesse processo de transfor mação do nosso ser pessoa para um modo de ser de acordo com o Evangelho de Jesus.
O ser missionário revela o amor e a dis ponibilidade dos Apóstolos e de cada um de nós que somos chamados a anunciar o Evangelho a todas as criaturas (cf. Mc 16,15). A missão é o ato de ir, anunciar e experimen tar o amor de Deus pela humanidade. É uma experiência de partilha e de encontro, pois o missionário anuncia o amor que experimen tou de Deus e, ao mesmo tempo, é convida do a fazer um encontro com os demais, o que enriquece sua própria experiência de fé.
Jesus é quem dá autoridade a seus discí pulos de ir e pregar o Evangelho a toda cria tura. O conteúdo da missão não está no mis
sionário em si, mas no mistério da Trindade Santa. Deus é o missionário por excelência. É Ele que anuncia seu amor e oferece a salva ção a cada um de nós. Os agentes da missão são pessoas que experimentaram o amor de Deus. Por isso, estão disponíveis e apaixona das por sua proposta, a ponto de dedicar-se à missão, para que mais pessoas façam essa mesma experiência salvífica.
O Documento de Aparecida nos recorda que a missão nos chama à conversão, a um novo estilo de vida, que nos aproxima cada vez mais do jeito de ser de Jesus. A missão é o tempo favorável de reconhecimento da ação salvífica de Jesus, que nos convida a partici par de sua vida e ressurreição. Somos criados à imagem e semelhança de Deus, e isso faz com que nosso horizonte de sentido se as semelhe cada vez mais ao sonho de Deus para nossa humanidade: ser santo como ele é santo.
Precisamos de uma Igreja que assuma sua identidade vocacional de ser missioná ria. Todo batizado é um missionário, mas não um missionário de braços cruzados e fora da realidade da Igreja e da sociedade. É neces sário despertar nossa consciência vocacional de que somos todos missionários, compro metidos com a vida e com a fé, assim como o foram os primeiros cristãos. Nossa missão consiste em anunciar o Evangelho mediante nosso testemunho de vida e com o coração cheio da presença de Deus. Que Ele nos aju de a ser fiéis a esta nobre e desafiante missão!
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Pe. Robson Araújo, C.Ss.R.
Belo Horizonte | MG
Jovem, já pensou em ser Missionário Redentorista? vocacionalredentorista.com.br Escreva para: Secretariado Vocacional Redentorista Rua Capitão Leonídio Soares, 751 Planalto - Belo Horizonte - MG CEP: 31720-590 contato@vocacionalredentorista.com.br vocacionalredentorista PastoralVocacionalRedentorista Entre em contato! WhatsApp Vocacional (31) 99979-3523
A Igreja é missão!
Para pregar em Seu nome, Je sus enviou os 12 discípulos para a missão. Assim, nós também, como batizados, somos convidados a sermos mensageiros da Palavra e en viados para a missão da Igreja de levar a Boa-Nova, proclamar as coisas do Reino e sua justiça.
O legado deixado pelo fundador da Congregação Redentorista, Santo Afonso Maria de Ligório, nos indica que somos chamados a evangelizar os mais pobres e abandonados. Para isso, devemos nos carregar de uma fé viva, que pode ser colocada em prá tica através de testemunhos vivencia dos nas Semanas Missionárias e Vo cacionais, de visitas àqueles que não podem participar de perto, de atitu des de compaixão entranhada do Re dentor e do cuidado, com particular carinho, dos mais necessitados.
Os Missionários Leigos Redento ristas, através das experiências mis sionárias, são como instrumentos da poderosa ação de Deus, que é Pai e nos faz entender que somos um só
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FORMAÇÃO
Isabel Cristina Mendes Peixoto Missionária Leiga Redentorista da Unidade Glória (Juiz de Fora/MG)
povo. Muitas vezes, sem saber o que levar e o que falar nestes tra balhos, acabam saindo mais fortalecidos e ani mados, sendo movidos principalmente pelas necessidades desse outro, de cada irmão e irmã, nosso sangue.
Somos missioná rios da Missão Ad Gen tes (fora do nosso lu gar) e constituímos uma só família com grande responsabilida de no cuidado uns para com os outros. Principalmente no co tidiano dos leigos, ou seja, na escola, no trabalho, em casa e em todos os lugares por onde passam, o testemu nho do carisma Redentorista deve ser anunciado, continuando assim, a obra da Redenção. O pobres, humildes e oprimidos merecem uma atenção es pecial, particularmente, aqueles que não creem, sendo esta, talvez, a expe riência mais profunda que seu cora ção poderá sentir.
Como afirma Dom Edmund Woga: “Santo Afonso penou para transmitir uma generosa compreensão da mis são entre os primeiros Redentoristas, propondo um voto especial que os obrigaria a pregar o Evangelho aos não cristãos (Regra de 1743). Em sua pregação e em seus escritos, Afon so procurou proclamar a misericór dia de Deus para com todos. Hoje, se pede aos Redentoristas que estejam prontos para proclamar o Evangelho tanto aos cristãos como aos não cris tãos – onde quer que a Igreja precise deles (Const. 5 e 18)”.
Paralelo a isso, é também necessário revitalizar a fé do povo nas paróquias e
comunidades locais, in centivando a renovação da vida, a conversão. Neste sentido, os Mis sionários Redentoristas realizam uma atividade missionária que há sé culos contribui para o fortalecimento de nos sa Igreja: as Missões Populares. “Os Reden toristas têm na Igre ja, como sua principal missão, a proclamação explícita da Palavra de Deus para a conversão fundamental. Tendo recebido por graça o ministério da reconciliação, os Redentoristas trans mitem aos homens o anúncio da sal vação e o ‘tempo favorável’, para que se convertam e creiam no Evangelho, vivam verdadeiramente o batismo e se revistam da nova criatura. Dessa forma, os Missionários Redentoristas são ‘apóstolos da conversão’, pois sua pregação tem como finalidade prin cipal levar os homens à opção radical ou à decisão de vida por Cristo e con duzi-los, com vigor e ao mesmo tem po com suavidade, à conversão plena e contínua” (Const. 10 e 11).
A Missão, em todos os seus aspec tos, permeia toda a vocação Reden torista. Com zelo missionário e ardor apostólico, os Missionários Redento ristas e também os leigos e leigas que bebem da espiritualidade afonsiana são chamados a viver e anunciar a Co piosa Redenção, colaborando na mis são da Igreja que é a missão de Cristo.
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Isabel Cristina Mendes Peixoto Missionária Leiga Redentorista da Unidade Glória (Juiz de Fora/MG)
“Os Redentoristas têm na Igreja como sua principal missão a proclamação explícita da Palavra de Deus para a conversão fundamental”
MEMÓRIA AGRADECIDA
Padre Caetano Braam, C.Ss.R.
(1888-1948)
O Padre Caetano Braam, C.Ss.R. nasceu em Tiel, na Holanda, no dia 22 de agosto de 1888. Seus pais eram Gerardus Braam e Anna Huisman. Ele entrou para o seminário Redentorista ainda em sua infância. Fez os votos em 1909 e foi ordenado presbítero no ano de 1914. Desde então, se empenhou à pregação de missões e retiros populares em diversas cidades e aldeias de sua terra natal. Foi também durante algum tempo auxiliar do mestre de noviços.
Sua nomeação para trabalhar no Brasil chegou em 1920. Seguiu para Curvelo (MG), depois atuou como professor e diretor do Juniorato em Congonhas (MG) e foi reitor do Convento em Belo Horizonte (MG).
Já em 1936, foi nomeado Vice-Provincial da Vice-Província do Rio. Neste posto, cui dou da reconstrução do Seminário-Menor e da construção do Noviciado e do Seminário -Maior da Congregação.
Após muito trabalho e dedicação frente à Vice-Província, Pe. Caetano foi nomeado reitor do convento em Juiz de Fora (MG) e posteriormente, reitor do convento de Cur velo, onde poderia gozar de mais sossego e descanso.
Padre Caetano ainda pregava algumas missões, contudo, sua saúde andava debili tada. A pedido médico, foi à Belo Horizonte buscar especialistas para seus problemas cardíacos, mas não resistiu e faleceu no dia 20 de setembro de 1948.
Com o Pe. Caetano Braam, encerramos um ciclo do Memória Agradecida, em que falamos sobre os fundadores e Superiores da Província que conhecemos hoje como Província do Rio de Janeiro.
Rafael Bertante Arquivo Provincial
OUTUBRO | 2022 AKIKOLÁ 28
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Assistência Social Nossa Senhora da Glória
Juiz de Fora | MG
A
Nathan Ramalho dos Reis Juiz de Fora | MG
OUTUBRO | 2022 AKIKOLÁ 30
Um autêntico Apostolado da Caridade OBRA SOCIAL
A semente
Ordenado sacerdote no ano de 1947, em Witten, na Holanda, Pe. Jaime foi en viado para Roma em 1949 a fim de com pletar seus estudos de pós-graduação e doutoramento, que o destinaria a ocupar a cátedra de Moral e Sagrada Escritura no Seminário Maior Redentorista, loca lizado no Vale da Floresta em Juiz de Mora (MG).
Na Cidade Eterna, o missionário holan dês vivenciou uma profunda experiência pastoral junto ao povo empobrecido e marginalizado em uma paróquia da pe riferia, a chamada Borgota Prenestina. Tal experiência seria enriquecida, no ano de 1952, quando, já no doutorado, teve a oportunidade de realizar, em Bruxelas, na Bélgica, um contato próximo com os movimentos operários cristãos.
O plantio
Chegando na Paróquia da Glória, em janeiro de 1953, já em seu período de adaptação ao novo país que adotaria como sua segunda pátria, Padre Jaime encontra um campo fértil para imple
mentar os projetos voltados para a assis tência social que, já na Europa, começa vam a germinar em sua alma.
Em 04 de outubro de 1953, o Missio nário Redentorista, juntamente com lei gos das mais diversas posições sociais, funda a Assistência Social Nossa Senho ra da Glória, obra social da Paróquia da Glória, que teria como vocação, ao longo de toda sua história, a autêntica carida de, que, no dizer de um anônimo cronista da época, por ter sua origem e finalida de em Deus, se diferencia da filantropia, que é direcionada ao homem.
O crescimento
As quase sete décadas de história do Ambulatório da Glória são a demonstra ção prática de que nada de realmente significativo pode ser construído sozinho. São incontáveis as pessoas que passa ram por essa casa dedicando seu tempo e trabalho como voluntárias, destinando doações e recursos financeiros, promo vendo eventos beneficentes, dentre ou tras iniciativas, a fim de, não apenas, as sistir aos irmãos mais necessitados, mas, sobretudo, os promover em sua dignida de humana, possibilitando-lhes vislum brar melhores condições de vida.
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Vale a pena destacar o trabalho feito em parceria com três ordens religiosas femininas ao longo de todos esses anos. Nossa gratidão às Irmãs Vicentinas e as Pequenas Irmãs da Divina Providência que, sucessivamente, dirigiram o Jardim de Infância e a Escola Infantil Menino Jesus, que funcionaram no Ambulató rio, e nossa especial afeição às Irmãs da Congregação de Santa Catarina, que, di ligentemente, coordenam a casa desde o ano de 2004.
Os Frutos
Ao longo de seus 69 anos, a Assistência Social Nossa Senhora da Glória, atra vés de suas ativida des e projetos, pôde transformar a vida de milhares de assistidos,
sempre se re inventando para corresponder às exi gências das diversas épocas pelas quais atra vessou, adequando-se sem pre às exigências legais.
Por tal motivo, o Ambulatório da Glória é reconhecido como enti dade de utilidade pública em níveis mu nicipal e estadual, e recebeu inúmeros prêmios e certificações.
Atualmente, visando sempre atender a finalidade para a qual foi criada, a casa oferece, além de atendimentos assis tenciais nas áreas médica, odontológica, jurídica, psicológica e segurança alimen tar, oficinas e cursos profissionalizantes, como corte e costura, manicure e pedi cure, bordado e crochê, cuidador de ido sos, além de projetos voltados à terceira idade como atividade física, pilates e mu sicoterapia, e para inclusão digital.
Tais projetos e atividades só são pos síveis devido a muitas parcerias, so bretudo, à generosidade dos asso ciados contribuintes e voluntários.
Conheça mais sobre o trabalho do Ambulatório da Glória através das mídias sociais!
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OBRA SOCIAL
Acompanhe os principais acontecimentos da Província do Rio
Aconteceu em Belo Horizonte
Representantes dos Missionários Leigos Redentoristas da nova Unidade RJ-SP-BA estiveram reunidos na capital mineira, Belo Horizonte, para um encontro de aproximação entre os membros e revisão do Diretório MLR. A Casa de Retiros São José sediou o evento, ocorrido de 09 a 11 de setembro, com a participação das coordenações provinciais e dos coordenadores dos núcleos, totalizando 32 pessoas.
Aconteceu em Juiz de Fora
O Encontro Vocacional Redentorista foi realizado de 15 a 18 de setembro, em Juiz de Fora (MG). Nesses dias, os jovens se apro fundaram na vocação e deram mais um passo no processo de discernimen to vocacional.
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Acompanhe todos os acontecimentos no site: provinciadorio.org.br
Aconteceu em Aparecida
Cerca de 30 comunicadores das Unidades Redentoristas do Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo se reuniram em Aparecida (SP), de 26 a 29 de setembro, para pensarem a comunicação em vista da reconfiguração e da missão Redentorista, a fim de apontar novos rumos para a Província que está se formando. O Encon tro de Mídias Redentoristas teve como assessor o Ir. Diego Joaquim, C.Ss.R., da Província de Goiás, que refletiu sobre os desafios da comunicação no processo de reconfiguração e a evangelização através de novas tendências comunicacio nais, incentivando os religiosos, profissionais e leigos presentes a se conhece rem, interagirem e indicarem caminhos para a Unidade Redentorista RJ-SP-BA.
Aconteceu em Juiz de Fora
Os Missionários Redentoristas da Província do Rio vivenciaram o Retiro Espiritual, de 19 a 23 de setembro, na Casa de Eventos Seminário da Flores ta, em Juiz de Fora (MG). O pregador, Pe. Estevam, Sacramentino de Nossa Senhora, tomou o Evangelho de São Lucas como fonte das orações.
O Retiro Provincial faz parte das atividades formativas da Unidade RJ -MG-ES como forma de fortalecer a vida espiritual, que é a base da missão evangelizadora Redentorista, e reafir mar o compromisso missionário a ser viço do Reino de Deus.
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OUTUBRO | 2022 AKIKOLÁ 36
Aconteceu em Roma | Itália 26º Capítulo Geral Redentorista
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02/10
Pe. Vicente André de Oliveira, C.Ss.R.
Celebrações
DE OUTUBRO/22
Patrono: São Lucas, Evangelista Virtude: Recolhimento de espírito
04/10
Pe. Mauro de Almeida, C.Ss.R.
23/10
Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R.
1º/10
24/10
Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R.
27/10 Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R.
Ordenação Presbiteral
Pe. Nelson Antonio Linhares de Souza, C.Ss.R.
100 anos de vida!
18/10 - Pe. José Luciano Jacques Penido, C.Ss.R.
12/10
15/10
Aniversário natalício Memória Redentorista
Pe. Ronaldo Divino de Oliveira, C.Ss.R.
26/10
Pe. Rodrigo Costa Silva, C.Ss.R.
Realização do I Capítulo Geral da Congregação Redentorista (1749)
02/10 Ordenação Sacerdotal do Beato Nicolau Charnetskyi (1909)
04/10 Morte do Beato Francisco Xavier Seelos (1867)
05/10 Festa do Beato Francisco Xavier Seeloos
08/10
Realização da primeira Oitava de São Geraldo em Curvelo (MG) (1917)
09/10 Ordenação Sacerdotal do Beato Basílio Velychkovskyi (1925)
13/10 Beatificação de João Neumann pelo Papa Paulo VI (1963)
13/10 Beatificação dos mártires espanhóis (2013)
15/10
Falecimento do Ir. Geraldo Majela, em Caposele, Itália (1755)
15/10 Ereção canônica da Província de São Paulo (1944)
16/10 Festa de São Geraldo Majela
16/10 Profissão Religiosa do Beato Gaspar Stanggassinger (1893)
16/10 Profissão Religiosa do Beato Nicolau Charnetskyi (1920)
16/10 Inauguração da Academia Alfonsiana em Roma (1957)
16/10 Elevação do Santuário de São Geraldo à dignidade de Basílica Menor (1966)
27/10 Nascimento do Beato Pedro Donders (1809)
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