Akikolá - Maio/2022

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ENTREVISTA

Pe. Joaquim Parron, C.Ss.R.

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OBRAS SOCIAIS

Conheça a Obra Social São José, em BH.

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Akikolá REDENTORISTAS EM NOTÍCIAS

Índice

Palavra do Provincial...............................................03 Entrevista - Pe. Joaquim Parron, C.Ss.R............ 04 Espiritualidade Redentorista.................................08 Redentoristas............................................................ 10 Mensagem Vocacional............................................ 12 Recordar é viver........................................................ 14 Formação................................................................... 16 Memória Agradecida............................................... 18 Obras Sociais Redentoristas..................................20 Celebrações de Maio............................................... 28

DESTAQUE

ENTREVISTA Pe. Joaquim Parron, C.Ss.R.

EXPEDIENTE: Coordenação: Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico e diagramação: Sandro Abritta Capa: Imagem de Maria

Província do Rio

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PALAVRA DO PROVINCIAL

Maria,

MÃE DE MISERICÓRDIA!

Caros leitores e leitoras do AKIKOLÁ, Família Redentorista.

E

xiste uma relação muito profunda entre Maria, Mãe de Jesus, o mistério da Misericórdia divina e a vivência da misericórdia. Desde sua concepção, Maria foi envolvida na infinita misericórdia de Deus Pai, pelo Filho e no Espírito Santo. Ela nos foi dada como Mãe, por seu filho Jesus, a própria misericórdia, e ela nos ama também de modo misericordioso, especialmente os pecadores e sofredores. O santo Papa João Paulo II destacou em sua Encíclica “Dives in misericórdia” que Maria é a “pessoa que conhece mais a fundo o mistério da misericórdia divina” (n. 9). Sim, ao responder ao anjo “Eis-me aqui” e “Faça-se”, a Misericórdia divina se “faz carne” e entra em nossa história. O título “Mãe de misericórdia” assim se justifica: Maria é a mulher que experimentou de modo único a Misericórdia de Deus, que a envolveu de modo particular desde a sua Imaculada Conceição, passando pela Anunciação, vivendo como fiel discípula e seguido-

ra do seu Filho, até o grande momento da Sua Páscoa (paixão, morte, ressurreição, glorificação e Pentecostes). Ela é “cheia de graça”, ou seja, totalmente transformada pela benevolência divina. No seu cântico “Magnificat”, por duas vezes Maria, a profetisa, exalta a misericórdia de Deus; movida pelo Espírito, ela louva o Pai misericordioso: “a sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem”; “socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia”. A misericórdia que Ela proclama no Magnificat foi vivida em todos os momentos de sua vida: desde o seu sim até o momento em que acompanha os discípulos de seu Filho nos inícios da Igreja. E segue fazendo até o fim dos tempos. Maria é a intercessora incansável do povo de Deus; ela não deixa de apresentar as necessidades dos fiéis ao seu Filho. As “Bodas de Caná”, por exemplo, é uma concreta evidência de sua presença misericordiosa. Ela se com-

padece da situação dos noivos e pede ao seu Filho para realizar o primeiro “sinal”. Em Caná, portanto, a novidade está numa nova forma de presença de Maria, que não se encontra interessada, em princípio, por fazer coisas ou resolver problemas, senão para traçar uma presença. Ela não está aí para “arrumar” as coisas, mas para escutar e compartilhar um momento festivo. Maria se encontra presente, num gesto de solidariedade que transcende e supera toda atividade. Porque estava presente a Deus, Maria fez-se presente nos momentos decisivos de seu Filho, bem como fez-se presente na vida das pessoas. Uma presença que faz a diferença: presença solidária, marcada pela atenção, prontidão e sensibilidade, próprias de uma mãe. Eu desejo, caro(a) leitor(a), que a sua presença no mundo não seja anônima, mas comprometida; presença expansiva que mobilize os outros, assim como Maria mobilizou seu Filho a antecipar sua “hora”.

Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R.

padrenelsonantonio MAIO | 2022

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pe.nelsonantonio


ENTREVISTA COM Pe. Joaquim Parron, C.Ss.R.

XXV Capítulo Geral Redentorista

XXVI

Capítulo Geral O

Padre Joaquim Parron, C.Ss.R., Missionário Redentorista da Província de Campo Grande e integrante da Comissão Central do XXVI Capítulo Geral, esclarece aspectos relevantes desse grande evento da Congregação do Santíssimo Redentor e enfatiza a importância da conversão pessoal e comunitária para a revitalização da Missão nos cinco continentes onde os Redentoristas estão presentes.

Pe. Joaquim Parron, C.Ss.R. Curitiba - PR

A virgem Maria foi elevada até ser Mãe do Rei dos reis, com justa razão a distingue a Igreja com o título de Rainha Santo Afonso MAIO | 2022

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Em linhas gerais, qual é a função do Capítulo Geral Redentorista?

Como o senhor recebeu a nomeação do Governo Geral Redentorista para integrar a Comissão Preparatória Central para o XXVI Capítulo Geral?

Posso responder citando os números 107 e 108 das Constituições Redentoristas: “Compete ao Capítulo Geral cuidar da vida apostólica de todo o instituto, fortalecer os laços que unem entre si as suas partes... para poder cumprir devidamente tão grave encargo, o Capítulo Geral submeterá a acurado exame a situação geral da Congregação, indagando se ela permanece fiel à própria missão, de acordo com o espírito do fundador e as legítimas tradições e se ela tem se mostrado sempre dócil à voz de Deus, que a interpela continuamente no mundo e na Igreja”. Assim, o Capítulo Geral vai fazer uma revisão da nossa vida apostólica e traçar linhas para fortalecer a nossa missão nesse mundo ferido.

Em primeiro lugar, agradeço o convite para conversar com os leitores do Akikolá! Sou leitor dessa revista e aprecio muito os seus artigos. Foi uma alegria receber a nomeação do Governo Geral para compor a Comissão Central para preparar o XXVI Capítulo Geral. Já estive ajudando em outros Capítulos Gerais e também fui o moderador do Capítulo mais recente. De fato, essa nomeação é para o serviço e temos tido bastante trabalho nesse processo inicial. Quais são as responsabilidades dessa Comissão? A Comissão Central tem a responsabilidade em preparar o processo e também os subsídios para o Capítulo Geral. É um trabalho bem exigente porque buscamos envolver a participação dos Conselhos de todas as Unidades Provinciais, bem como, num segundo momento, procuramos integrar as sugestões de todos os confrades espalhados nos 81 países onde a nossa Congregação está atuando. A partir dessas sugestões, elaboramos o Documento de Trabalho, que é o subsídio central para a reflexão capitular. Essa comissão também tem a missão em acompanhar todo o processo capitular.

Como está a preparação para a fase canônica do XXVI Capítulo Geral, que será realizado em Roma? Nós já tivemos a primeira fase do Capítulo na Conferência da África e também na Europa. Recentemente, aconteceu na América Latina e Caribe, em Aparecida (SP), de 24 de abril a 03 de maio. Passando pela primeira fase nas cinco Conferências (assim que está atualmente organizada a Congregação), vamos elaborar os subsídios para a fase canônica que será em Roma. Então, a preparação para a fase canônica já está bem avançada e vamos colher as propostas concretas para serem en-

O obséquio mais agradável a Maria é a imitação de suas virtudes Santo Afonso MAIO | 2022

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ENTREVISTA também da sadia tradição Redentorista. Nesse contexto, vamos ver como se dá o nosso testemunho do Santíssimo Redentor nesse mundo ferido. Um tema que será muito forte é a dimensão da conversão. Como diz o número 11 das nossas Constituições: Os Redentoristas... “são apóstolos da conversão, pois sua pregação tem como finalidade principal levar as pessoas à opção radical ou à decisão de vida por Cristo e conduzi-los com vigor e, ao mesmo tempo, com suavidade à caminhadas a essa segunda fase do conversão plena e contínua”. Com a conversão pessoal e comunitária, poCapítulo Geral. demos revitalizar a missão Redentorista nos cinco continentes, realçando Por que o Capítulo Geral é dividido a nossa vocação que é anunciar a Paem fases e o que ocorre em cada uma lavra Salvadora aos pobres e abandodelas? nados. Esse será o segundo Capítulo Geral em três fases. A primeira fase é realizada nas próprias Conferências (América Latina-Caribe, América do Norte, Europa, África-Madagascar e Ásia-Oceania). A segunda fase, conhecida também como fase canônica, que será realizada em Roma, Itália, acolhe as propostas das Conferências e realiza o seu discernimento. As propostas aprovadas serão encaminhadas à terceira fase – que é a fase de implementação – que se realiza novamente nas Conferências.

Como o senhor vê o processo de reestruturação da Congregação no contexto da evangelização missionária, diante de tantos desafios que a Igreja enfrenta neste mundo ferido? A reestruturação na Congregação é um apelo de conversão pessoal e comunitária. As estruturas devem servir à missão e se algumas estruturas não mais respondem aos desafios da evangelização no mundo, temos que repensá-las. Assim, a reestruturação vem como resposta para a missão. A nossa identidade de Redentorista não muda, mas temos que pensar novas formas no agir missionário. Podemos lembrar o lema de São Clemente: “Anunciar o Evangelho de modo sempre novo”. Nisso entra a criatividade na missão e a fidelidade ao nosso carisma.

Fazemos o Capítulo Geral em três fases para melhor acolher as sugestões dos confrades, tendo mais participação e comunhão. O discernimento fica mais fácil quando se tem uma maior participação, inclusive dos leigos. Quais os principais temas que serão discutidos no XXVI Capítulo Geral? O tema central é revitalizar a missão, isto é, buscar o ardor e o espírito do nosso fundador, Santo Afonso, e MAIO | 2022

Brenda Melo Jornalista

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Sintonia Redentorista MAIO | 2022

APRESENTAÇÃO:

7 AKIKOLÁ Padre Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. TODOS OS DOMINGOS ÀS 8H30


ESPIRITUALIDADE REDENTORISTA

Deus me proteja... D

ias atrás, sentado no meu escritório depois de um dia de trabalho, enf im resolvi escutar uma música que uma amiga me havia sugerido faz algum tempo. A canção é de Chico César, um conhecido cantor de MPB, de título “Deus me proteja”. O início da letra é bem sugestivo: “Deus me proteja de mim e da maldade de gente boa, da bondade da pessoa ruim; Deus me governe e guarde, ilumine e zele assim...”. Esta pequena sessão musical se transformou quase em oração.

Pe. Maikel Pablo Dalbem, C.Ss.R. Roma | Itália

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Deus me proteja de mim...

no Templo julgando o pobre publicano. São estes os manipuladores, os inseguros que vivem de máscaras para aparecer belos diante dos outros. São os ídolos de bronze com pés de barro que Daniel interpretou. São os que fogem na hora de defender o injustiçado, porque não podem manchar a própria imagem... “Gente boa” cancela, exclui e mata os outros com as palavras e mensagens.

Sim, proteja-me de mim mesmo, daquelas áreas da minha personalidade que ainda não foram tocadas pela sua graça. Proteja-me, Senhor, do medo de anunciar que bloqueia a profecia, das hipocrisias que ainda me habitam, dos preconceitos que ainda insistem em falar, mesmo estando reclusos em qualquer Por isto, proteja-me Senhor, porcanto não bem localizado dos meus que destes, mais do que maldade, se pensamentos e sentimentos. Prote- exala a perversão e frustração! ja-me, Senhor, para que eu não me torne alguém distante de sua vontade, um qualquer egoísta ou um Proteja-me da bondade da que somente repete o status quo pessoa ruim... social. O que adicionar a um pedido assim claro? A bondade da pessoa ruim é sempre f ruto de maquinação e manipulação. Aqui se encontram as corrupções tão comuns nos governos, congressos e assembleias políticas, no jeitinho onde uma “mão lava a outra”, naquele que dá para depois receber com juros e correção monetárias. A bondade de gente ruim é o f im da gratuidade, é a morte da caridade, obstáculo à f raternidade.

Proteja-me da maldade de gente boa... “Maldade de gente boa”... Que interessante saída poética para comunicar a verdade! Em tempos de tantos cancelamentos e exclusões, a tal “gente boa” é quem mais aparece cumprindo tais atos. Creio, quase tenho certeza, que o autor não faz referimento a quem, com o coração sincero, busca a cada dia, apesar das imperfeições, realizar o bem e se tonar uma pessoa sempre mais de bem. A tal “gente boa” são os tantos que se veem juízes da realidade; pessoas que se compreendem no falseamento de que são melhores do que os outros. Ou seja, o fariseu que Jesus observava

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Enf im, Senhor, proteja-me e concede-me a graça de uma vida reta e consciente. Liberta-me das máscaras e dos jogos políticos, sociais, relacionais... Dá-me a graça de ser e saber ser quem eu sou, para que eu venha, com o seu auxílio, a tornar-me como o Senhor quer que eu seja.

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REDENTORISTAS

Homenagem

Ir. Pedro Aniceto da Silva, C.Ss.R.:

um Redentorista fiel!

O

Certa vez, após trabalhar muito com o Pe. Domingos, os dois amigos se sentaram na sala para ouvirem um pouco de rádio. Estava sendo transmitida uma pregação proferida por um Irmão Leigo. Pedro se encantou com aquilo e perguntou ao vigário Irmão Pedro contava que, de certo modo, o que era um Irmão Leigo. Prontamente, o sua vocação iniciou com as Santas Missões padre lhe explicou e disse que Pedro tinha Redentoristas ocorridas em sua cidade na- o perfil para se tornar um. Pedro logo se animou com a ideia e nestal, no ano de 1945. Naquela época, ainda criança, guardou boas recordações do mo- se momento, houve a possibilidade de ser mento. Também conservou em sua me- um Franciscano. Ele chegou em casa e conmória as palavras de seu pai, que disse ser tou para sua família, que em um primeiuma graça de Deus ter um missionário na ro momento, não compreendeu o motivo desta decisão, quando ele já era um rapaz. família. O tempo passou e o jovem Pedro Anice- Sabemos que há certas coisas que não se to seguiu ajudando sua família nos traba- explicam, acontecem segundo a vontade lhos com a lavoura. Em sua adolescência, de Deus. Mais uma vez, sua vocação ficou construiu uma amizade muito sólida com o suspensa. Ir. Pedro Aniceto da Silva, C.Ss.R. nasceu em Braúnas (MG), no dia 17 de abril de 1938. Seus pais, José Teixeira Sobrinho e Maria Ferreira de Oliveira, eram pessoas simples, que trabalhavam na lavoura, onde seus filhos os ajudavam.

Em 1963, Pe. Domingos e Pedro Aniceto vigário da região, o Pe. Domingos, que logo o ensinou a auxiliar nas missas. Pedro ado- foram a Belo Horizonte para tratar de saúde. Foi quando Pedro conheceu a Igreja São rava participar das celebrações. José (hoje Santuário). Arriscou ir até a igreMAIO | 2022

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ja e saber como ele poderia se tornar um Irmão Leigo Redentorista. Foi o Ir. Aníbal quem o recebeu e avisou que a preparação não seria fácil, mas que ele seria bem acolhido! Pedro sabia que aquela era sua vocação, então, tratou de escrever para o diretor do Aspirantado Redentorista em Correia de Almeida (MG) e dizer sobre a sua intenção. Assim, no princípio de 1964, conseguiu ingressar na Congregação Redentorista e dar início à formação. canto, responsável pela catequese, minisIr. Pedro realizou sua vestição em Juiz de térios, auxiliar de formação e ministro das Fora (MG), no dia 02 de agosto de 1965, e sua casas e paróquias onde residiu. Profissão Religiosa foi no dia 02 de agosto Com sua simplicidade, sabia muito bem de 1967. Neste ano, mudou-se para Juiz de dar atenção para as pessoas e entregar Fora, onde residiu até 1970. Depois, foi para bons conselhos. Chegou a fazer alguns o Rio de Janeiro (RJ), onde permaneceu cursos que o auxiliou nesse sentido, como até 1975. Em 1976, passou por Curvelo (MG), Dinâmica de Relações Humanas, Espirituaonde, na Basílica de São Geraldo, fez sua lidade Redentorista e Espiritualidade do Profissão Perpétua. Naquele mesmo ano, Religioso e Religiosa. seguiu para Coronel Fabriciano (MG), onde O Irmão, ao longo de sua caminhada, morou até 1983, ano em que foi chamado prezou pela oração e pelo trabalho. Costupara retornar a Juiz de Fora como auxiliar na formação da Comunidade Vocacional mava dizer que estava convencido de que Santo Afonso, o que fez com muito esmero deveria florescer onde Deus o plantou. até 1994. Já em 1995, para tratar sua saúde, Na manhã do dia 19 de abril de 2022, já mudou-se para a capital mineira, Belo Hori- internado no hospital com a saúde bastanzonte, residindo na Comunidade Redento- te debilitada, o Ir. Pedro Aniceto faleceu, rista São José. Entre 2011 e 2014, chegou aos 84 anos de idade, em Belo Horizonte. a morar na Comunidade Vocacional Dom A Missa de Exéquias aconteceu na noite de Muniz, mas depois, retornou à Comunidade sua morte, no Santuário São José, com o São José, onde permaneceu até sua morte. translado do corpo logo em seguida para a Ir. Pedro era uma pessoa muito calma no cidade de Juiz de Fora, onde, na Igreja da seu jeito de viver e como todo bom minei- Glória, foi celebrada a missa, seguida do ro, gostava de contar seus “causos” e his- sepultamento no Cemitério Redentorista tórias de vida. Sempre se mostrou assíduo “Passo da Ressurreição”. para cuidar da igreja e do culto. Na Província do Rio, desempenhou diversas funções Que Deus o acolha em sua infinita bondurante esses anos: foi sacristão, jardineiro, responsável pela portaria, coordenador de dade! RIP!

“Para nós, Missionários Redentoristas, o Ir. Pedro foi uma presença marcante da simplicidade. Viveu uma vida discreta, uma trajetória bonita de fidelidade, castidade e dedicação à vida religiosa em nossa Congregação Redentorista. Com seu belo sorriso, a muitos encantou. Deixou-nos um legado muito bonito de como viver a vocação missionária Redentorista. Hoje, choramos a sua morte, mas também nos alegramos neste tempo da Páscoa com a sua ressurreição”. Pe. Ronaldo de Oliveira, C.Ss.R., reitor da Comunidade Redentorista de Belo Horizonte. MAIO | 2022

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MENSAGEM VOCACIONAL

Maria,

a vocacionada

do Pai

O

mês de maio traz consigo a figura de Maria, a Mãe de todas as mães, porque gerou em seu ventre o Filho de Deus e nosso irmão, Jesus Cristo. Tal vocação se dá porque Maria foi escolhida pelo Pai para ser a Mãe do Verbo encarnado por obra do Espírito Santo. Maria é a vocacionada do Pai, pois dele recebeu uma vocação, um chamado muito especial, que envolve o mistério de Deus em nós, a encarnação. Convidada pelo Pai celestial a colaborar neste projeto salvífico, Maria deu seu “sim” com generosidade: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a vossa Palavra” (Lucas 1,38).

rança da salvação de Deus realizada em nós e, através da nossa doação, do nosso sim, a vontade divina. Maria, quando respondeu com generosidade a Deus, não entendia muito qual seria o desenrolar da história: simplesmente se abandonou nas mãos do Criador. Assim também deve ser a nossa caminhada de vocacionados. Mesmo sem ter controle do futuro em nossas mãos, é preciso confiar na Providência Divina e nas promessas de Deus, pois Ele é fiel. A confiança é uma das características primordiais na vida de um vocacionado. É preciso deixar Deus guiar nossa história, para com Ele fazermos uma história de amor.

Olhar para Maria como modelo de vocação significa, desde já, uma abertura ao projeto que Deus tem para cada um de nós, e isto traz consigo a confiança plena no amor de Deus. Ao fazer o convite de amor, o horizonte de sentido precisa encontrar cada vez mais a espe-

Muitas vezes olhamos para Maria e buscamos viver a mesma fidelidade e alegria diante da vocação que nos foi dada, mas, ao mesmo tempo, Maria olha nos nossos olhos de filhos e nos faz entender que a verdadeira vocação só se realiza junto a seu Filho, Jesus, o Santíssimo Redentor. Não é possível viver a vocação religiosa sem ter comunhão com Jesus, e só se tem comunhão com o Senhor fazendo o que Ele nos pede. Por isso, ela aponta para Jesus e recomenda vivamente a cada um de nós: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2,5). Diante disso, peçamos a Maria, a vocacionada do Pai, que nos ajude a realizar só e sempre a vontade de seu Filho, Jesus, fazendo da nossa vida e vocação uma oblação a Deus e aos mais necessitados de nosso tempo.

Pe. Robson Araújo, C.Ss.R. Belo Horizonte | MG

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RECORDAR É VIVER

Sonho Redentorista A

NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

foto nos apresenta a frente da Igreja-Matriz da Sagrada Família, em Cariacica (ES). Foi construída pelos Missionários Redentoristas da Província do Rio de Janeiro, que ali chegaram pelo final do ano 2000. Mas, o sonho de uma Comunidade de Redentoristas residente no estado capixaba já vinha de longe;

Pe. Braz Delfino Vieira, C.Ss.R. Juiz de Fora | MG

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desde o tempo da Vice-Província Holando-brasileira. Uma primeira tentativa teve início no dia 1º de fevereiro do ano de 1955, em Mimoso do Sul, com os padres Leonardo (João Evangelista) Pluijmakers, C.Ss.R. e Leão (Leonardo) Douwen, C.Ss.R. Mas, não durou mais que um sonho do amanhecer de uma noite de verão. Pois, já em 8 de abril de 1956 foi fechada. O sonho, porém, persistiu. E, a 2 de agosto de 1968, teve início uma fundação em Goiabeiras Porto-Tubarão, na Arquidiocese de Vitória, visando uma experiência missionária. O Pe. Quintiliano de Souza Borges, C.Ss.R. ficou hospedado com o Senhor Arcebispo até o dia 25 do mês, quando então a “Primeira Comunidade” foi instalada provisoriamente na Rua Solon Borges, quadra 17, casa 14. Também foi curta sua duração, pois já no princípio do ano de 1970, foi deixada para

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O sonho começou de novo a se concretizar numa nova investida de presença neste estado. Desta vez, se deu em Cariacica. Chegaram aí experimentalmente, pelos fins do ano 2000.

uma experiência de “Missões Inseridas” na Diocese de Governador Valadares. O sonho voltou. E assim, no dia 4 de julho de 1982, chegaram em Montanha, Diocese de São Matheus, para o trabalho de “Ação Missionária” com “Grupos de Comunidade de Base”, os Missionários: Pe. José Miguel do Líbano, Pe. José Cândido Barbosa e Irmão Aníbal de Assis. Assumiram, também, os Municípios de Vinhático e Mucurici. Permaneceram aí até o dia 4 de novembro do ano de 1985, ao darem por terminado este trabalho.

O início canônico, porém, se deu no dia 2 de fevereiro de 2001, em que foi assinado um “Convênio Pastoral” de prestação de “Trabalho Missionário” pelo Provincial Redentorista, Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R., e por Dom Silvestre Luís Scandian, SVD, arcebispo de Vitória (ES). A instalação da primeira Comunidade Cariaciquense foi no dia 31 de outubro: Festa de Cristo-Rei de 2001.

Regressando ao sul, assumiram o trabalho de uma “Missão Inserida”, no dia 6 de fevereiro de 1994, em Conceição do Castelo, Diocese de Cachoeiro do Itapemirim, os padres: Jesu Ferreira de Assis, Waldo José Pignaton e Raúl Montoya Ugaz, cabendo ao Pe. Ronaldo Divino de Oliveira organizar as “Missões Itinerantes”, e ao Irmão Afonso Lopes, o encargo da “Liga Católica: Jesus, Maria, José”.

E em 2006, vamos encontrar os Redentoristas tentando nova fundação no Espírito Santo. Desta vez, na Diocese de Colatina, em Aracruz, bairro Bela Vista, rua Giuseppe Testa, 180. Foi apenas mais uma passagem meteórica do sonho espírito-santense. Mas, parece que o sonho de residir no Espírito Santo não irá terminar em pesadelo, pois em Cariacica, o “enraizamento” está se fortalecendo sempre mais e aumentando o comprometimento, tanto assim que no dia 12 de novembro de 2002 foi criada a Paróquia Sagrada Família, cuja instalação se deu no dia 28 do mesmo mês, sendo entregue aos cuidados dos Redentoristas. Como diziam os antigos: “Crescat, florescat et opimos fructus faciat”, “cresça, floresça e produza frutos sazonados!”.

E, no dia 31 de dezembro de 1996, assumiram mais uma “Missão Inserida” em Presidente Kennedy, com os padres: Geraldo de Oliveira, Waldo Pignaton e Nelson Linhares, na Diocese de Cachoeiro do Itapemirim. Mas, a presença Redentorista continuou na pessoa do capixaba Padre Lúcio da Silva Pinho, C.Ss.R., com suas “missiúnculas” e suscitação de “Grupos de Reflexão Bíblica”, por quase todo o estado. MAIO | 2022

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FORMAÇÃO

Cristãos:

chamados a serem um sinal para o mundo de Deus, trazendo unidade!

Vimos sua estrela no Oriente e viemos prestar-lhe homenagem” (Mt 2,2)

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uem são os cristãos no mundo hoje? Onde estão? O que fazem? Em quem creem?

Anna Paula Gomes Juiz de Fora | MG

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De acordo com estatísticas e previsões, uma em cada três pessoas professam a fé cristã. Segundo dados da Conferência Nacional dos Bispos (2017), as principais tradições cristãs são a católica, com 51,4% dos fiéis; os evangélicos, 36% (sendo que a maioria segue a linha pentecostal); e os ortodoxos, que somam 12,6%.

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O Brasil ocupa o primeiro lugar no conjunto de dez países do mundo em católicos batizados, com 172,2 milhões de católicos. São ao todo, 175 milhões de seguidores, atrás apenas dos Estados Unidos, 246 milhões, e à frente do México, terceiro colocado, com 107 milhões.

A unidade é como o fio invisível das contas de um cordão. Imagine um cordão de pedras preciosas, com diversas cores, tamanhos e formas. É interessante notar que um cordão tem uma presilha que ata as pontas e, no final, o formato é redondo, ou seja, ninguém se sobressai além... e todos brilham juntos. Numa Insistem algumas questões: profes- disposição em que todos, em sua difesar é seguir? Que implicações tem o se- rença, tornam-se beleza a ser admirada guimento a Jesus? O coração humano pelo conjunto da obra. E o cordão está é terra de ninguém, já dizia alguém... num lugar chamado pescoço. Essa parterreno desconhecido... Das sementes te do corpo que guarda lançadas pelo Semeador, as cordas vocais, instrutem semente que vinmento da voz. Do lugar ga, tem aquela que seca, de respirar e de engolir... tem aquela levada pelos é passagem, é caminho passarinhos, e tem aquepara o estômago ou la que se entrega, gera para o pulmão... parte frutos e nutre... imprescindível da coluna vertebral… Ele tamE como manter uma bém liga a cabeça ao família tão diversa, uniresto do corpo. Quanta da? Como manter tancoisas transitam por aí... ta gente diferente sob o e quantos corpos sem mesmo teto? Partilhando cabeça, quanta cabeça o fruto da mesma mesa? Dialogando com o presente? Propician- sem corpo vê-se a vagar pelo mundo do um futuro? Neste vasto mundo, são nesses tempos vorazes. muitos os atalhos para a divisão: a rigiUfa!... Então… um convite a você, crisdez religiosa que teima num Deus de- tão: nestes dias de outono... Na Semana sumano, voraz e castigador; a soberba de Oração para a Unidade dos Cristãos de alguns líderes “cristãos” que vendem no mundo, que se inicia com a prepao evangelho disseminando ódios gra- ração para Pentecostes, vale o apelo ao tuitos... a intolerância religiosa que ceifa Espírito Amoroso: faça-me instrumento vidas; a barbárie e violência nos ataques de vida! Conta bonita no cordão de tua a pessoas que propagam o bem; tantas família cristã! Faça-nos guardiões de guerras em pleno século 21; o aborto de tantos outros pequeninos, contas preindefesos, o racismo, a aporofobia, trans- ciosas, que nem sabem do valor que fobia, misoginia, a corrupção – praticada tem! por tantas pessoas que se dizem “cristãs Anna Paula Gomes e batizadas”... como diz um humorista Missionária Leiga Redentorista bem humorado, ultimamente a vida do Unidade Glória (Juiz de Fora/MG) cristão não é fácil! Shalom!

“Faça-me intrumento de vida! ”

Referência Bibliográfica: Fonte: Cristãos no mundo: 2,18 bilhões de pessoas dizem professar a fé cristã segundo instituto - CNBB MAIO | 2022

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MEMÓRIA AGRADECIDA

Padre Paulo van Wayenburg (1853 – 1920)

N

este mês, vamos conhecer mais sobre o Pe. Paulo José Maria van Wayenburg, C.Ss.R., o segundo Superior da Missão Redentorista Holando-brasileira. Padre Paulo nasceu em Amsterdam, no dia 29 de junho de 1853. Seus pais se chamavam Leocádia e Adolfus van Wayenburg. Dedicado aos estudos, foi alfabetizado em casa até os seus 9 anos de idade e depois, foi matriculado em um colégio jesuíta. A princípio, não havia compreendido sua vocação religiosa. Então, ingressou na universidade e cursou Direito Romano e Direito moderno, se estabelecendo como advogado em Amsterdam.

nhora da Glória e se destacou pela atenção desprendida aos confrades. Porém, sua estadia no Brasil precisou ser breve. Em 1901, precisou retornar à Holanda para cuidar de sua saúde. Lá, ainda atuou como reitor em Roosendaal, Bosch, Wittem e Rotterdam. Talvez, o momento mais delicado tenha sido quando vivenciou os horrores da I Guerra Mundial. Contudo, jamais pensou em abandonar o seu propósito de servir a Cristo. Padre Paulo se caracterizou por ser um operário silencioso, mas com uma grande força escondida. Atuava como a alma da comunidade em que se encontrava. Já em 29 de setembro de 1920, após passar por procedimentos cirúrgico complexos, o Redentorista partiu e foi ao encontro do Pai.

Foi por esta época que, durante o velório do Padre Redentorista Egídio Vogels, recebeu uma graça e então refletiu sobre sua vocação. A conclusão deste episódio se deu em 1880, quando entrou para o Noviciado Redentorista. Fez sua Profissão Religiosa em 1881 e foi ordenado sacerdote em 1885.

Rafael Bertante Arquivo Provincial

Suas aptidões administrativas logo foram reconhecidas pelo governo provincial e em 1898 foi enviado para assumir a Missão Redentorista Holando-brasileira em Juiz de Fora (MG). A incumbência era difícil, mas ele foi insistente, buscou se adaptar com a língua e os costumes do país, ajudou no término das obras do Convento de Nossa Se-

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OBRAS SOCIAIS REDENTORISTAS

Obra Social

São José Belo Horizonte | MG

A

Obra Social São José é uma entidade beneficente de assistência social da Província do Rio. Como marca Redentorista no centro da capital mineira, Belo Horizonte, ela está devidamente inscrita no Conselho Municipal de Assistência Social e no Conselho Municipal do Idoso de Belo Horizonte, oferecendo aos assistidos serviços de proteção social básica (sob o prisma da política de atendimento) e desenvolvendo ações de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos – Grupo Reviver e Energiart. Além disso, por meio do Programa de Inclusão Produtiva, Trabalho e Cidadania, executa atividades profissionalizantes para jovens de 18 a 29 anos, adultos de 30 a 59 anos e idosos. Oferece oficinas de manicure e pedicure, maquiagem, pintura em tecido, cabeleireiro, tricô, crochê, macramê, bordados, corte e costura, reiki, yoga e artesanato. A instituição desenvolve ainda Atendimento e Acompanhamento Social individualizado e/ou grupo familiar, orientação e/ou encaminhamento, contato e articulação com a rede socioassistencial e concessão de benefícios.

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História

vulnerabilidade e risco social da região de Belo Horizonte e metropolitana. São ofertados 11 cursos: macramê, crochê, tricô, bordados, corte e costura, manicure e pedicure, maquiagem, artesanato, reiki, yoga e cabeleireiro, com a capacidade de atender 200 pessoas. As inserções dos assistidos nas oficinas acontecem através da Assistente Social da instituição, da demanda espontânea e do encaminhamento das redes socioassistenciais.

A Obra Social São José (OSSJ) foi fundada em 30 de março de 1977, para atender os indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social. Está localizada na Rua Tupis, nº 164, no coração de Belo Horizonte.

Iniciou-se com cursos profissionalizantes e doação de cestas básicas e roupas para a população carente e, especialAtualmente, são executadas duas atimente, para as pessoas em situação de rua, com a ajuda de voluntárias que fre- vidades online, devido à pandemia da COVID-19, e outros cursos têm o retorno quentavam a Igreja São José. previsto presencialmente para o segunNos anos seguintes, surgiram novos do semestre deste ano. cursos e o serviço de convivência para Serviço de Convivência e Fortalecimenidosos (Reviver e Energiart), que foram regulamentados de acordo com a reso- to de Vínculos para Idosos: a fim de conlução nº109 da Tipificação Nacional de tribuir com a socialização, autonomia e garantia de direitos dos idosos, a Obra Serviços Socioassistenciais. Social São José desenvolveu este projeA instituição presta serviços socioasto, uma vez que a instituição está localisistenciais de forma gratuita, planejada zada na região central de Belo Horizonte, e contínua sem qualquer discriminação, onde há uma grande quantidade de pesconforme a Lei Orgânica da Assistência soas dessa faixa etária procurando alguSocial, nº 8.742, de 07 de dezembro de ma atividade. 1993 (LOAS), e demais dispositivos legais Criaram-se então os grupos Reviver e vinculados à Política Nacional de AssisEnergiart, que têm como objetivos ofertência Social vigente. tar atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável e ativo, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.

Atividades Desenvolvidas

O serviço busca atender a Lei nº Programa de Inclusão Produtiva - Traba- 8.842/1994 (Política Nacional do Idoso) e lho e Cidadania: o projeto oferece oficinas a Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), profissionalizantes, com o intuito de for- especialmente no que diz respeito à ofernecer qualificação e contribuir para o de- ta de espaços de convivência, onde os senvolvimento de potencialidades e ca- usuários realizam troca de experiências, pacidades, possibilitando aos usuários a bem como atividades de cunho reflexivo, geração e/ou complementação da renda. sempre na perspectiva da promoção da Os públicos atendidos são pessoas a par- autonomia. tir de 18 anos de idade em situação de MAIO | 2022

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OBRAS SOCIAIS REDENTORISTAS

O projeto é realizado em ambiente adequado, cedido pelo Santuário São José, e tem a capacidade de atender 100 idosos no total, com a supervisão da educadora social. Na atualidade, o ENERGIART acontece de maneira online, como forma de prevenção à COVID-19. O seu retorno presencial está previsto para o segundo semestre de 2022.

Equipe

A equipe da Obra Social São José é Atendimento e Acompanhamento Social: composta pelo coordenador, Pe. José realizado pela Assistente Social da insti- Maurício de Araújo, C.Ss.R., uma assistuição, o atendimento é feito de segunda tente social, um auxiliar administrativo, a sexta-feira, com usuários participantes uma prestadora de serviço do grupo do programa e do serviço de convivência, Energiart e quinze voluntárias do Proque procuram a Obra Social São José por grama de Inclusão Produtiva. demanda espontânea, busca ativa e encaminhamento da rede. Tem como objetivo ofertar benefício eventual (decreto nº 6.307/07,) apoio, orientação, encaminhamentos e acompanhamento às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidades, social, econômica e violação de direitos. Visa trabalhar o empoderamento do usuário, por meios de ações emancipatórias, objetivando a superação de situações adversas e de risco social, bem como ações de caráter preventivo. Tem a capacidade de atender 300 pessoas anualmente. MAIO | 2022

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provinciadorio.org.br/social Facebook | Instagram: ObraSocialSaoJose

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Acompanhe os principais acontecimentos da

Província do Rio Aconteceu na Juiz

de Fora

O Conselho Provincial da Unidade Redentorista RJ-MG-ES se reuniu na Comunidade da Glória, em Juiz de Fora (MG), no dia 05 de abril, para refletir sobre aspectos importantes da vida da Província e contou com a participação do Secretário de Pastoral Vocacional, Pe. Robson Araújo, C.Ss.R.

Aconteceu na Província A Igreja viveu a Semana Santa do Domingo de Ramos (10/04) ao Domingo de Páscoa (17/04), com fé e esperança no Ressuscitado. As paróquias e santuários Redentoristas participaram intensamente das celebrações, recordando os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Igreja da Glória | Juiz de Fora | MG

Igreja da Glória | Juiz de Fora | MG

Paróquia N.S.P.S. | Juiz de Fora | MG

Paróquia N.S.P.S. | Juiz de Fora | MG

Acompanhe todos os acontecimentos no site: MAIO | 2022

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provinciadorio.org.br AKIKOLÁ


Santuário São José | Belo Horizonte | MG

Santuário São José | Belo Horizonte | MG

Paróquia Santo Afonso | Rio de Janeiro | RJ

Paróquia Santo Afonso | Rio de Janeiro | RJ

Santuário N.S.P.S. | Campos | RJ

Santuário N.S.P.S. | Campos | RJ

Basílica de São Geraldo | Curvelo | MG

Basílica de São Geraldo | Curvelo | MG

Paróquia Sagrada Família | Cariacica | ES

Paróquia Sagrada Família | Cariacica | ES


Paróquia Nossa Senhora da Conceição | Monjolos | MG

Paróquia Nossa Senhora da Conceição | Monjolos | MG

Paróquia São Sebastião | Coronel Fabriciano | MG

Paróquia São Sebastião | Coronel Fabriciano | MG

CVSA | Juiz de Fora | MG

CVSA | Juiz de Fora | MG

CVDM | Belo Horizonte | MG

CVDM | Belo Horizonte | MG

Juniorato | São Paulo | SP

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Juniorato | São Paulo | SP


Aconteceu em Campos

dos Goytacazes

A 16ª Romaria Nacional da Liga Católica ao Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campos dos Goytacazes (RJ), aconteceu no dia 24 de abril, com o tema “Mãe do Perpétuo Socorro, protegei-nos e dai-nos a paz!”. A Missa Solene foi presidida pelo Superior da Província do Rio, Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R.

Aconteceu em

Belo Horizonte e Juiz de Fora No dia 19 de abril, as Exéquias do Ir. Pedro Aniceto da Silva, C.Ss.R. foram celebradas no Santuário São José, em Belo Horizonte (MG), onde o Irmão residida. Ele faleceu na manhã da mesma data, com a saúde debilitada, aos 84 anos. De madrugada, houve o translado do corpo para Juiz de Fora (MG), onde também foi realizado o velório, seguido da Missa de Exéquias na Igreja da Glória, na manhã do dia 20, seguida do sepultamento no Cemitério Redentorista “Passo da Ressurreição”.

Aconteceu em Belo

Horizonte

“O Mundo em Mudanças, Igreja em Saída e nossas Estruturas de Congregação”. Este foi o tema da Formação Continuada da Província do Rio, que aconteceu nos dias 26 e 27 de abril, na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG), assessorada pelo Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R. O encontro proporcionou aos padres, irmãos e frátres Redentoristas momentos de reflexão, conhecimento, convivência e oração.

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Celebrações

DE MAIO/22

Virtude: Pobreza Patrono: São Felipe e São Tiago Menor, Apóstolos

Aniversário natalício 11/05 Ir. Carlos

14/05 Fr. Joílson

15/05 Pe. José

17/05 Pe. Paulo

19/05 Pe. Anísio

22/05 Pe. Nelson

25/05 Pe. Ronaldo

30/05 Pe. Gabriel

31/05 Pe. José

Renato da Silva, C.Ss.R.

Ramos Santos, C.Ss.R.

Henrique Ribeiro Inácio, C.Ss.R.

Tavares, C.Ss.R.

Divino de Oliveira, C.Ss.R.

Pablo Dalbem, C.Ss.R.

Antonio Linhares de Souza, C.Ss.R.

Teixeira Neves Filho, C.Ss.R.

Ordenação Presbiteral

02/05 Pe. Maikel

Geraldo de Souza, C.Ss.R.

Augusto da Silva, C.Ss.R.

Ordenação Episcopal

31/05 Pe. José

27/05 Dom Vicente

Carlos Campos, C.Ss.R.

de Paula Ferreira, C.Ss.R.

Memória Redentorista 18/05 Criação da Paróquia de Santo Afonso, no Rio de Janeiro (1949) 20/05 Canonização de São Clemente pelo Papa Pio X (1909) 23/05 Beatificação de Pedro Donders por João Paulo II (1982) 26/05 Canonização de Santo Afonso pelo Papa Gregório XVI (1839) 26/05 Surgimento da União dos Redentoristas do Brasil – URB (1970) 28/05 Publicação da obra “As Glórias de Maria”, de Santo Afonso (1750)

1º/05 Santo Afonso publica o livro “Visitas ao Santíssimo Sacramento” (1748) 03/05 Consagração da Igreja Santo Afonso em Roma (1859) 07/05 Elevação da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campos dos Goytacazes/RJ, à condição de santuário (1996) 08/05 Pio VI aceita a renúncia de Santo Afonso ao Episcopado (1775) 12/05 Beatificação do Beato Januário Maria Sarnelli pelo Papa João Paulo II (1996) 13/05 Fundação da Ordem das Irmãs Redentoristas em Scala (1731). MAIO | 2022

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