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Editorial
Palavra do Provincial
Beato Gaspar Stanggassinger
Missionário Redentorista
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o dia 26 de setembro, a Congregação Redentorista celebra o Beato Gaspar Stanggasinger. Ele nasceu em Berchtesgaden (Sul da Alemanha), no dia 12 de janeiro de 1871, sendo o segundo de uma família de 16 filhos. Desde criança tinha o desejo de ser padre. Primeiramente, ingressou no seminário diocesano, mas depois de ter contato com os escritos de Santo Afonso e visitar os Redentoristas, decidiu entrar na Congregação para trabalhar nas missões. Foi ordenado padre aos 24 anos de idade e nomeado pelos superiores para
trabalhar na formação dos futuros Redentoristas, sendo vice-diretor do seminário de Dürenberg e, posteriormente, nomeado diretor do seminário de Gars. Desempenhou este ministério com grande zelo e eficiência. Sendo professor, deu aulas de alemão, grego, latim e religião para todas as classes. Exerceu, também, atividades missionárias nas igrejas vizinhas do seminário. Vítima de peritonite, faleceu com 28 anos de idade e 4 anos de padre. Foi beatificado no dia 24 de abril de 1988 por São João Paulo II, que referindo-se a Gaspar disse: “Ordenado sacerdo-
Expediente: Coordenação: Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Silvia Carvalho - MTB: 5.917 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda Impressão: Gráfica América Tiragem: 2.000 exemplares
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te redentorista, não se separou dos homens, mas, na íntima companhia de Cristo, guiava-os para Deus. Na ordenação sacerdotal, toma para si o lema: ”Quero fazer-me tudo para todos, com a ajuda de Deus”. Gaspar Stanggassinger dedicou toda a sua vida à formação dos seminaristas. Foi por eles chamado de “pai dos estudantes”. Realizou a vontade de Deus no cotidiano e nas realidades simples da vida. Que ele seja uma referência para os formadores e
que interceda a Deus pelas vocações redentoristas. Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Superior Provincial
Aniversariantes
Setembro 11/09 - Pe. André Luiz Bastos, C.Ss.R. 16/09 - Ir. Pedro Magalhães, C.Ss.R. 18/09 - Ir. Afonso Cupertino de Barros, C.Ss.R. 22/09 - Fr. Rodrigo Costa Silva, C.Ss.R
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Entrevista
Entrevista
Fráter Jonas Pacheco Machado, C.Ss.R No dia 11 de setembro, Fráter Jonas dá mais um passo em sua caminhada vocacional. Em entrevista ao Akikolá, ele fala dos sentimentos que tomam conta de seu coração prestes a fazer sua Profissão Perpétua na Congregação Redentorista.
O Fráter Jonas Pacheco não pensava em ser padre, até que se sentiu encantado com o jeito próprio dos Redentoristas, que em sua cidade, São Brás do Suaçuí (MG), faziam um Tríduo Missionário, em 2005. Enfrentou a dificuldade de ter que sair de casa, mesmo sendo filho único. Jonas afirma que o apoio dos formadores e dos companheiros da casa de formação foi fundamental para que ficasse firme na escolha que fez. O jovem vivenciou mais de 10 anos de formação na Congregação Redentorista, Província do Rio, e entre os dias 18 de julho e 18 de agosto esteve reunido com jovens vindos de Províncias e vice-províncias de todo o Brasil, que fazem o mesmo caminho, no Encontro de Preparação para os Votos Perpétuos. Agora, chega o momento de dar mais um passo importante, que é a consagração definitiva, através dos votos perpétuos. A
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Celebração acontece no dia 11 de setembro, às 10h, na Igreja São Sebastião, Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Vale da Floresta, em Juiz de Fora (MG). Que sentimento toma conta de seu coração, nestes dias que antecedem este momento tão importante da caminhada? O sentimento de gratidão invade meu coração. É muito gratificante chegar até aqui, depois de anos de preparação, momentos marcantes, torna realidade o primeiro
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chamado, o primeiro despertar. Estou feliz em afirmar este propósito inicial. Sentir-se Redentorista, mais maduro. Como é dar mais um passo em sua caminhada vocacional? Com os Votos Perpétuos vou ser inserido de forma definitiva na Congregação Redentorista. O objetivo maior é trazer à memória o sentido de ser Redentorista. É um “sim” para a vida toda, é o juramento de perseverança, afirmação de que é aqui que quero dedicar minha vida. Que recado você daria para os jovens que desejam seguir a vocação religiosa? Diante de tantas opções no mundo é um caminho desafiador, mas encantador, quando conhecemos a Congregação e a vida religiosa. É uma aposta, a vivência verdadeira do Reino. Vale a pena a escolha convicta. Não significa se distanciar do mundo; é somente dar outra resposta, mostrar o Cristo ressuscitado às pessoas que não vivem o seu cristão nos dias de hoje. Alessandra Assis / SM Propaganda Juiz de Fora, MG
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Tempo para o discernimento
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ovens vocacionados da Província do Rio se reuniram no Seminário da Floresta, em Juiz de Fora (MG), de 25 a 28 de agosto, para o Encontro Vocacional. Coordenado pelo Promotor Vocacional, Padre Bruno Alves Coelho, C.Ss.R., o encontro contou com a participação de seminaristas que já estão na caminhada na Congregação Redentorista. O Encontro Vocacional busca iluminar o jovem candidato em sua resposta ao chamado de Deus. A interação e troca de experiências com os formandos faz com que vejam de perto como funciona as etapas de formação e o que os espera caso ingressem na Congregação Redentorista. O seminarista da Comunidade Vocacional São Clemente, Thiago Costa, partilhou sua história e explicou para os vocacionados um pouco de cada etapa da formação para que se tornem Missionários Redentoristas. Já o Fráter da Província do Rio, Vinícius Tinti, conversou com os candidatos à vida religiosa sobre a etapa de formação em que está, falou da exigência de muita dedicação pela Faculdade de Teologia e das horas de estudos que deve dispor.
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‘Combati o bom combate, guardei a fé’ Pe. Paulo Roberto Gonçalves, C.Ss.R. *25.09.1961 +12.08.2016
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aulo Roberto Gonçalves nasceu no dia 25 de setembro de 1961 em Piracema (MG). Segundo filho de Jaci Gonçalves e Maria Aparecida Santos Gonçalves. Desde criança tinha o sonho de ser padre, talvez pela influência da família católica. Gostava de participar das cerimônias religiosas. Quando entrou para a Congregação Redentorista já havia terminado o curso técnico de Química. Iniciou os acompanhamentos vocacionais no ano de 1989. Fez os votos temporários em 31/10/1993, e os votos permanentes em Coronel Fabriciano no dia 08 de dezembro de 1993. Foi ordenado sacerdote por
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Dom Lelis Lara, C.Ss.R., na Igreja Matriz de São João Batista, na cidade de Santa Luzia (MG), no dia 14 de fevereiro de 1998. Foi coordenador da Equipe Itinerante das Santas Missões Redentoristas, Formador no SPES e da Comunidade Vocacional Dom Muniz, vigário paroquial em vários municípios, entre os quais Paramaribo, no Suriname. Atualmente era Reitor da Basílica de São Geraldo, em Curvelo, já no seu 3° mandato. No dia 12 de agosto de 2016, às 19h03, Padre Paulo faleceu no Hospital Imaculada em Curvelo (MG) aos 54 anos. Descansou após doloroso tratamento de câncer.
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“Tive o privilégio de ser colega do Pe. Paulo, durante todo o seu processo de for-
mação redentorista. Sempre foi simples, solidário, discreto e de profundo amor pela Congregação Redentorista. Sendo padre, sempre esteve disponível para as necessidades da Província e da Congregação. Seremos eternamente gratos a este valente missionário. Com saudades, bendizemos a Deus pelo dom de sua vida”. Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Superior Provincial
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“Paulo, verdadeiro confrade e bom amigo. Missionário no Brasil e ad gentes; forma-
dor e reitor da Basílica de São Geraldo. Pouco antes de sua morte, fiz-lhe uma visita no hospital de Curvelo. Queria dizer-me algo, mas a doença já havia enfraquecido corpo e pensamento. Mesmo assim lutava, na esperança dos novos tratamentos. Logo depois, recolheu-se para sua entrega definitiva a Deus. O que mais deixou como legado? Traduziu o Evangelho em hospitalidade fraterna. Assumiu a pobreza como testemunho concreto de sua vida consagrada. Disso dá testemunho quem teve o privilégio de entrar no quarto onde residia e no íntimo de seu coração”. Pe. Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. Formador da Comunidade Vocacional Dom Muniz, Belo Horizonte (MG)
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“A convivência com Padre Paulo me fez conhecer o seu lado tão humano de ajudar as pessoas. Era simples, humilde e muito devoto de São Geraldo. A sua espiritualidade transmitia para as pessoas uma tranquilidade diante das situações difíceis. Quem o conheceu sabe do que estou falando. Ele esperava os colaboradores de manhã na porta do Convento e dava um bom dia alegre, cheio de animação para o dia que se iniciava. Para ele não tinha tempo bom ou ruim; o que ele queria fazer ele fez, de bom grado, se esforçando e dando o seu melhor”. Lucas Lima Seminarista da Comunidade Vocacional São Clemente, Juiz de Fora (MG) vvvvvvvvvv
“Padre Paulo, sua presença sempre continuará no meio de nós e jamais o tem-
po nos fará esquecer do senhor. A tristeza de perdê-lo é grande, mas sou grata por ter tido um padre, como segundo pai, na vida de nossa família.Tive muita honra de ter o senhor por perto. A certeza que temos é que o amor permanece o mesmo. Saudades, Pe. Paulo, de lembranças boas, mas agora dolorosas”. Márcia Ribas Voluntária da Basílica de São Geraldo, Curvelo (MG)
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XIV. O CREDO: Creio na Santa Igreja Católica A Igreja Católica O Credo narra a história da salvação, o diálogo salvífico que Deus Pai, Filho e Espírito Santo estabeleceu com o ser humano. O Credo, no entanto, não se limita à história da salvação ancorada na Trindade. Ele manifesta também o surgimento de pessoas crentes que acolhem a salvação de Deus e se tornam sua testemunha na história. No Credo encontramos três protagonistas inseparáveis. O primeiro é o “eu”. Cada cristão professa sua fé na primeira pessoa: Creio. Mas a fé pessoal não surge do nada, mas na Igreja, que a transmite ininterruptamente. O “Eu creio” supõe o “Nós cremos”. Se outros não tivessem crido antes, nós também não poderíamos crer. Nós cremos como e na Igreja. Há, enfim, o terceiro protagonista, que às vezes passa despercebido: a humanidade inteira, porque a ela se destina a salvação. “Não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4,11-12). O crente jamais está sozinho na sua profissão de fé, está sempre inserido numa comunidade sem a qual sua confissão perderia consistência. Na liturgia batismal, toda a comunidade responde à pergunta do presidente da celebração: “Credes? Nós cremos”. A confissão de fé atesta a pertença à comunidade dos crentes, à Igreja. Por isso, o Credo traz a confissão de fé “na
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Igreja”. Isso não quer dizer que nossa fé seja quaternária: creio no Pai, no Filho, no Espírito Santo e na Igreja. É muito diferente crer em Deus e crer na Igreja, porque essa não ocupa o lugar de Deus, não é absoluta. Creio na Santa Igreja Católica significa que “eu creio em comunhão com a Igreja e eu creio o que a Igreja crê”. Creio na Igreja enquanto sacramento da salvação e do Reino de Deus. Em Jesus Deus se fez presente no mundo como seu salvador e libertador. A Igreja é extensão do mistério de Cristo, mantendo na história a presença salvadora de Jesus. A graça de Cristo está na Igreja, enquanto presença social e histórica da autocomunicação salvífica de Deus em Cristo e no Espírito. A Igreja nasce no mistério pascal, é fruto da ressurreição de Cristo que se entrega ao Pai por nós e envia o Espírito Santo sobre os homens para conservá-los unidos na fé e no testemunho do seu Reino (cf. Jo 20, 19-23; At 2). O Credo une o Espírito à Igreja: “Creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica”. A Igreja surge como o lugar a partir do qual o Espírito age no mundo e na história. Cabe-lhe reunir homens e mulheres ao redor do Ressuscitado. O Espírito, poder de Deus em ação, convoca os seres humanos para viverem da vida do Ressuscitado. Ele age na Igreja para fazer transparecer no mundo o sonho
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vínculo de solidariedade com toda a humanidade e uma esperança universal de salvação. Ele dá voz à humanidade inteira. O sujeito que confessa sua fé pelo Credo o faz, em certo sentido, em nome da humanidade; em união com ela, confessa a salvação de Deus para todos. A salvação a qual todos são chamados e que se manifestará no fim, os crentes a reconhecem desde agora, antecipadamente. Os cristãos não se compreendem como a única família de Deus. A Igreja se configura como aquela parte da humanidade consciente de sua filiação divina por integração a Cristo pelo Espírito. Mas todos os seres humanos são filhos de Deus e a salvação da qual a Igreja é sacramento se encontra nas outras igrejas cristãs, que também pertencem a Cristo, e, ainda, em outras tradições religiosas. Se Deus só quisesse a salvação dos cristãos não seria um Deus de amor e misericórdia. O Concílio Vaticano II reconheceu essa verdade que mudou a relação da Igreja com outras igrejas cristãs e outras tradições religiosas (NA 1; AG 7, 9; LG 16; GS 22). A Igreja Católica O credo mais longo acrescenta estes quatro atributos à Igreja. Ela é una e católica, ou seja, a mesma Igreja de Cristo se encontra espalhada pelo mundo. Ele quer salvar a humanidade e a Igreja se espalha como sacramento dessa salvação. A pequena comunidade a que cada cristão pertence faz parte da única Igreja católica, porque ela é universal. Nela há o ministério petrino,
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do Reino: a paternidade de Deus em relação aos homens que ele salva em seu Filho Jesus. O Espírito faz a Igreja antecipar na história a fraternidade que Deus deseja para homens e mulheres, seus filhos muito amados. Assim, ela se torna “ícone da Trindade”, tornando visível a comunhão do Deus amor. Não por acaso o Credo é chamado “símbolo”, cujo sentido etimológico significa “reunir”, “ajuntar”, “agrupar”, “aproximar”. O Credo reúne, num só texto, as afirmações essenciais da fé. Mas também reúne os cristãos pelo sinal da cruz, pela oração, a partilha eucarística, a leitura das Escrituras, os sacramentos, os ministérios. Só proclama o Credo quem recebeu o Espírito e pertence à comunidade dos cristãos. Aliás, ele cria comunhão entre os cristãos de ontem e de hoje, entre os vivos e os mortos. Proclamamos o Credo na e como Igreja. Por isso ele pertence à ação litúrgica. Não seria correto separá-lo do espaço comunitário de sua proclamação. Quem compreende o sentido profundo do Credo se inicia na vida da comunidade cristã. E, quem se inicia na vida da comunidade cristã, proclama com ela o Credo. Mas quem proclama o Credo não deve se esquecer de seu terceiro protagonista, a humanidade inteira. Este “nós” da comunidade humana se encontra em duas partes do Credo niceno: “E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo”. Por nós significa por todos os homens, não só para os cristãos. Outra afirmação: “por nós foi crucificado”. O Credo atesta um
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o ministério do Papa que preside toda a Igreja na caridade (cf. Jo 21,17; Mt 28,18-20). Ele é seu pastor supremo, símbolo de sua unidade. Em cada diocese há um bispo que preside aquela igreja particular; em cada paróquia, um presbítero. Há outros ministérios na comunidade cristã que a constroem e a sustentam. O batismo postula igualdade fundamental entre todos os membros da Igreja. Os ministérios são funcionais, da ordem do serviço. O Papa é responsável pela unidade de todos os ministérios, como sucessor de Pedro. A unidade da Igreja não significa, no entanto, uniformidade. Tem mais a ver com comunhão. A sã pluralidade faz parte da Igreja e contribui para que ela seja, de fato, católica. O Espírito atua criando comunhão e não eliminando as singularidades. Ele faz a Igreja ser a mesma para além de fronteiras nacionais, políticas, raciais, sociais, culturais, econômicas. Jesus é seu único Senhor e Salvador, seu desejo inclui a humanidade inteira: “Que todos sejam um” (Jo 17,21). A Igreja é santa, não porque seus membros sejam santos. Ao contrário, desde o início houve a consciência de que a Igreja é santa e pecadora. Também não podemos pensar que na Igreja há os santos e os pecadores, dividindo-a em dois blocos: o bloco dos bons e o dos maus. Todos somos, em alguma medida, pecadores e necessitados de conversão. A santidade da Igreja vem de sua pertença a Deus que a quer como sacramento da salvação realizada por seu Filho Jesus. A presença
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de Jesus santifica a Igreja e o Espírito santifica os cristãos fazendo-os participar da santidade de Jesus. Santidade significa acolhida da graça de Deus. A graça é o Espírito e o conteúdo da graça é Jesus, o Santo. A Igreja reúne pecadores perdoados, agraciados pela misericórdia de Deus que não se julgam proprietários da graça, mas reconhecem tê-la recebido com puro dom da bondade divina. A Igreja é apostólica, o que quer dizer que nasceu do testemunho dos apóstolos, os quais foram chamados por Jesus para segui-lo e participar de sua missão. Apóstolos que testemunham a vida e a ressurreição de Jesus (cf. At 1,15-26). A Igreja crê no que os apóstolos disseram de Jesus: que ele nasceu de Maria, já na idade adulta se tornou o profeta do Reino de Deus, foi condenado à morte na cruz pelas autoridades judaicas e romanas, morreu e foi ressuscitado pelo Pai no poder do Espírito Santo. Esse mistério pascal de Jesus desponta como o clímax da história da revelação e salvação de Deus. A Igreja jamais abandona os ensinamentos dos apóstolos. A Igreja apenas os interpreta para os tempos de hoje. A revelação e a salvação continuam na Igreja e no mundo por obra do Espírito, mas sempre dependente da revelação testemunhada pelos apóstolos, constitutiva para a fé cristã. Os apóstolos são, assim, os alicerces da Igreja por sua pregação e testemunho singular da vida, morte e ressurreição de Jesus. Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. Belo Horizonte, MG
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150 anos de presença no Suriname
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ntre os dias 30 de julho e 3 de agosto, superiores maiores do Brasil estiveram reunidos no Suriname, para as comemorações dos 150 anos de missão redentorista no País e 15 anos da presença dos Missionários Redentoristas brasileiros. Às 10h de 31 de julho, aconteceu a Celebração Eucarística, presidida pelo Superior Geral, Pe. Michael Brehl, C.Ss.R. e concelebrada por vários padres Redentoristas, seguida de um almoço festivo. Ao final da celebração, foi exposto, na Catedral, ao lado do túmulo do Beato Pedro Donders, um painel com os nomes de todos os Redentoristas que já trabalharam nesta missão no Suriname. Pude ver o nome do Padre Paulo Roberto Gonçalves, da Província do Rio, ex-Reitor da Basílica de São Geraldo, em Curvelo (MG), que faleceu no dia 12 de agosto. Ele trabalhou no Suriname no período de 2001 a 2003. No dia 1º de agosto, os (vice) pro-
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vinciais, juntamente com o Superior geral e o coordenador da Conferência da América Latina e Caribe, Pe. Manuel Rodriguez Delgado, C.Ss.R., estiveram reunidos o dia todo. Na parte da manhã, houve também a participação da Comunidade Redentorista do Suriname. Foi feita uma avaliação do trabalho missionário no país, buscando encontrar novos caminhos para que seja ainda mais frutífero. À noite, celebrou-se a festa de Santo Afonso. A missa foi presidida pelo Bispo de Paramaribo, D. Karel Chonie. No dia 2 de agosto, fomos a Batávia, lugar onde o Beato Pedro Donders viveu durante muitos anos cuidando dos leprosos. Ele morreu nesta ilha. Foi muito emocionante estar nos lugares onde o Beato Pedro Donders trabalhou. Ele é um exemplo concreto de amor aos pobres e mais abandonados. Pe. Américo de Oliveira C.Ss.R. Juiz de Fora, MG
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Novo parque de transmissores A Rádio Educadora AM 1010, de Coronel Fabriciano (MG), emissora que tem como mantenedora a Fundação Santo Afonso, instituição ligada à Província Redentorista MG-RJ-ES, reinaugurou o Parque de Transmissores construído no bairro Nova Esperança, localizado no município vizinho de Timóteo. O Rito de Bênção que marcou a modernização do local ocorreu no dia 6 de agosto, e foi presidido por Dom Lélis Lara, C.Ss.R. Também participaram da cerimônia Padre Américo de Oliveira, C.Ss.R., Superior da Província Redentorista MG-RJ-ES; Padre Flávio Leonardo Santos Campos, C.Ss.R., ecônomo provincial; Padre Paulo Morais, C.Ss.R., e Dário de Freitas, respectivamente, diretor religioso e diretor administrativo da estação redentorista. Os funcionários e colaboradores da Educadora também compareceram em grande número. O espaço passa a ser chamado “Parque de Transmissores Padre Antônio Luiz de Oliveira, C.Ss.R.”; uma justa homenagem ao falecido diretor que esteve à frente da primeira etapa do processo de modernização, como lembrou Padre Américo: “Era um grande sonho nosso, mas, principalmente, do saudoso Padre Antônio Luiz, Padre Toninho, que tomou a iniciativa em
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sintonia com a Província”. Já Dário de Freitas destacou a melhoria na qualidade do som da rádio: “Sem dúvida alguma uma melhora considerável na qualidade de som da rádio. Já temos recebido ligações de ouvintes dizendo que o som da rádio chega melhor. O novo transmissor está no ar”. Segundo Padre Paulo, o Clube dos Amigos teve um papel importante no projeto: “Isso é conquista de todos os ouvintes, principalmente, aqueles que fazem parte do Clube dos Amigos, pessoas que somam conosco na caminhada da Rádio”.
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A misericórdia na vida comunitária
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ntre os dias 22 e 24 de agosto, novos conhecimentos, aperfeiçoar o Padres e Irmãos da Província trabalho e encontrar novos caminhos Redentorista RJ-MG-ES esti- para o trabalho pastoral. veram reunidos na Casa de Retiros Silvia Carvalho Juiz de Fora, MG São José, em Belo Horizonte (MG), para mais um Encontro de Formação Permanente. Em consonância com o Ano da Misericórdia, estabelecido pelo Papa Francisco, o encontro teve como tema “Misericórdia na vida comunitária”. No dia 23, o Reitor da Comunidade Redentorista da Glória, Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R., conduziu a reflexão sobre o tema “A vida comunitária: exercício da misericórdia entre nós”. Na quarta-feira, Pe. José Raimundo Vidigal, C.Ss.R. falou sobre os “Aspectos Bíblicos da Misericórdia”. O objetivo da formação permanente é levar o confrade a adquirir
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Leitura Orante
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Entre os dias 8 e 10 de agosto, nove confrades da “terceira idade” se reuniram no Recanto de Santo Agostinho, na cidade de Mário Campos (MG), situada a 40km de Belo Horizonte. Um tempo para reflexão, confraternização e lazer. Estiveram presentes os irmãos Afonso e Pedro Aniceto, os padres Fonseca, Assis, Carvalhais, José Carlos, Ivo, Macedo e o Superior Provincial, Pe. Américo de Oliveira. Com o tema “A espiritualidade na terceira idade”, o encontro teve como assessor o Fr. Henrique, da Congregação dos Fráteres de Nossa Senhora Mãe de Misericórdia. Ele abordou questões como a experiência com Deus e a gratidão para com os idosos, assim como a relação entre os missionários mais novos e os mais velhos. A natureza exuberante e a tranquilidade favoreceram o clima de reflexão. No dia 10 de agosto, o encontro foi encerrado com a Celebração Eucarística concelebrada.
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Com o tema: “No colo de Maria encontramos a Misericórdia”, liguistas de todo Brasil se reuniram em Aparecida (SP) no dia 28 de agosto, para a 45ª Romaria Nacional ao Santuário da Padroeira do Brasil. Na programação, consagração e coroação de Nossa Senhora, o relato da peregrinação à Diocese de Petrópolis e as mensagens do Pe. José Raimundo Vidigal, C.Ss.R. (Coordenador Eclesiástico Nacional das Ligas), Pe. João Batista de Almeida, C.Ss.R. (Reitor do Santuário Nacional) e de Rodrigo Trotta Moreira (Presidente Nacional da Liga Católica Jesus-Maria-José) . A imagem de Nossa Senhora Aparecida que estava peregrinando na Federação da Diocese de Petrópolis/ RJ (agosto/2015 a agosto/2016) foi entregue pela Confederação Nacional à Federação da Arquidiocese de Goiânia, onde permanecerá até agosto de 2017. A Missa de Encerramento foi presidida pelo Pe. Vidigal às 10h no Santuário Nacional e concelebrada por 12 padres e 7 diáconos permanentes que acompanhavam as romarias das Ligas, além do Pe. Ergo Araújo, C.Ss.R. (Assistente Eclesiástico da Federação do Rio de Janeiro).
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Aconteceu na Província
Encontro de confrades 45ª Romaria Nacional da terceira idade da Liga Católica
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