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EM 2023
No conhecido “Ano Vocacional” da Igreja no Brasil e da nossa Província, um passo concreto de doze jovens inicia o período formativo do Aspirantado em Ituporanga (SC). Se trata dos novos aspirantes que, ao longo deste ano, farão este discernimento vocacional, a fim de assumirem e assimilarem cada vez mais para si o modo franciscano de viver. São eles 12, assim como os primeiros discípulos de Jesus e de São Francisco, que iniciam o processo que os levará a se unirem aos irmãos de nossa Ordem.
Oriundos de nossas Fraternidades nos cinco Estados da Província, portam características culturais bastante variadas, enriquecendo assim a experiência da convivência fraterna e intercâmbio cultural. As idades também são um fator interessante. Alguns irmãos já são um pouco mais experientes, mais abertos para assumir um novo modo de vida. Outros relatam ser a primeira vez que saem do Estado onde nasceram, ávidos por um começo.
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Fato é que esses irmãos, depois acompanhados em nossas Fraternidades, mergulharão profundamente no nosso modo de vida. São aqueles que vêm conosco fazerem um itinerário de busca de se conformar com o Senhor, respondendo ao chamado que sentem em seu coração.
Desde o último final de semana (05-06/02), eles já se encaminhavam para o Aspirantado. Durante a primeira semana realizaram as atividades de integração e organização da casa. No último domingo (12/02) deram mais um passo desse início sendo apresentados à comunidade que costuma participar nas missas do Seminário aos domingos.
E não pense o leitor que tal passo dado por esses jovens foi fácil. Partilharam a insegurança, o medo, a saudade que circundou os seus corações nos últimos dias. Esses mesmos sen- timentos devem ter aparecido no coração dos doze primeiros. Mas assim como eles, se lançaram na resposta ao chamado do Senhor, buscando entender que para assumir algumas realidades é preciso abrir mão de outras, numa certeza entre escolha/consequência que faz parte da vida. Mas esses sentimentos todos, aos poucos, se esvaem, pois ganha lugar a experiência fraterna, a percepção do outro como dom e como limite e o modo como cada um deles mesmo também é dom e limite. Além disso, a imersão no nosso carisma, o contato com os textos franciscanos e formativos, a rotina de trabalhos e atividades apostólicas cunham um novo modo de vida que se lança para novas experiências. Que Deus conceda a esses irmãos o reto discernimento. Aos confrades que os acompanharão nesta caminhada, desejamos sabedoria e entusiasmo!
Frei Gabriel Dellandrea