COMUNICAÇÃO MILITANTES
PS- RQ-004-00 Data: 18.04.2013
Comunicação Nº 7 Assunto: Eleição Geral dos Titulares dos Órgãos das Autarquias Data: 27/09/2013 Locais
Responsável pela emissão da informação: Sérgio Nascimento A Eleição Geral dos Titulares dos Órgãos das Autarquias Locais é já este domingo e todos somos chamados a votar para a câmara, assembleia municipal e assembleia de freguesia. Depois de mandato em mandato no poder, o Partido Social Democrata perdeu em 2009 a assembleia de freguesia para o Partido Socialista. A vitória deste último não foi mais do que a expectativa dos agualvenses em ter mais e melhor. Mais justiça e equidade social, mais rigor e fraternidade, mais solidariedade e tolerância, mais governação e capacidade de acção. Um poder local feito através de uma governação de portas abertas. Foi para isso que em 2009 os agualvenses elegeram Noé Cota e votaram no Partido Socialista. Em 2013, a campanha eleitoral na freguesia da Agualva como é tradição, pautouse pela ética entre todos os candidatos e partidos. Assim começou e assim irá terminar. Também há muitas formas de fazer campanha, de envolver e ser envolvido. Basta acreditar. Aproveitamos, enquanto Secção da Agualva do Partido Socialista dos Açores, para fazer umas breves notas, que entendemos que servem para o bem do necessário diálogo critico com as restantes forças democráticas.
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Primeiro, os moinhos. Importa destacar, que ao contrário do que é dito pelo PSD, não foi o Partido Socialista que deixou arruinar os moinhos da freguesia da Agualva. Foi o PSD enquanto partido no poder, que durante anos e anos não se interessou pelas mais que muitas candidaturas comunitárias à manutenção e recuperação deste valioso património material e imaterial, deixando-os como estão hoje e como refere o próprio candidato do PSD, em vestígios. Sendo agora pretensão em manifesto de os recuperar, importa sim, não atraiçoar o eleitorado nem culpabilizar o PS por aquilo que o próprio PSD deveria ter feito e lhe era exigido: apoiar os seus proprietários e esta actividade económica que (ainda) faz parte da história da freguesia.
Segundo, a ribeira. Antes do trágico acontecimento de 2009, era atribuição e dever da junta de freguesia e dos seus eleitos zelar pela segurança dos agualvenses, apontando junto das entidades competentes aquilo que não se vê da Ribeira da Agualva. O PSD não o fez nem no primeiro mandato da década de 70, nem no último findo em 2009. Nem tão pouco entre um e outro. E assim, como refere o candidato do PSD, fatidicamente, houve uma vítima mortal. Em plena campanha eleitoral no ano 2013 é que o PSD está preocupado com a ribeira e com a segurança dos agualvenses?
Terceiro, a sinalética. O PSD também pretende sinalizar as estradas da freguesia porque, segundo o próprio cabeça de lista, é obrigação da junta de freguesia a sua sinalização. Não, não é. PS/Agualva Telefone: 295 099 196 |Fax: 295 903 124 | agualva@psagualva.org | www.psagualva.org Página 2 de 4
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São da competência do Governo Regional, no que toca às redes regional e rural/florestal, e dos municípios, no que respeita à rede municipal.
Quarto, as crianças. As crianças também são referidas, sendo o OTL apenas para os “jovens da freguesia” e não para os de “fora”. Mas os de fora são menos dos que os de dentro? Tanto que o PS lutou pela fraternidade entre jovens e proximidade entre povos e culturas, agora defende-se aquilo que o Estado Novo exigia às suas crianças: isolamento e solidão? Pois é justamente o contrário. É através de monitores e participantes oriundos de outras freguesias, ilhas e países, que fará com que a juventude da Agualva ganhe novas competências, novos conhecimentos e a necessária interculturalidade. Este é o único direito que a junta de freguesia tem: não insular ainda mais as nossas crianças!
Quinto, o futuro. Quando foi preciso Renascer nos anos 70, 80 e 90 do século passado, o PSD foi incapaz de o fazer e de desenvolver a sua comunidade. Hoje, a Agualva é realmente uma freguesia contígua a outras que se desenvolveram e evoluíram com a edificação do património material e com a construção de valências sociais e educativas. Porque, outro dado profético, os governantes locais chegaram sempre tardiamente e fora de contexto dos nossos amigos vizinhos. Felizmente, a Agualva tem nas forças vivas e nas instituições locais, a energia capaz para superar a inércia de tantos e tantos anos.
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O PS, desde a sua fundação em 73, sempre apelou à democracia interna e à discussão crítica, como forma de projectar uma sociedade mais justa e mais harmoniosa. Dentro destes parâmetros se revê o PS/Agualva, sendo que para isso, também lhe é exigido que sinalize aquilo que é, segundo a secção, erradamente evocado pelos demais. Mas também compreendemos e respeitamos estas pequenas anotações, que mais não são, elucidativas do espirito jovem do candidato e da sua inexperiência na vida politica, cultural e social da Agualva.
. O Secretário Coordenador
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