psychologicallhome Mayo vol 9

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MES DE LAS MADRES MAYO 2012 VOL. 9

P S Y C H O L O G I C A L L H O M E

A C C E S O

A L A I N T E L I G E N C I A S O C I A L


PSICOLOGYCALLHOME AHORA ES PSYCHOLOGICALLHOME

LO NOTASTE …


FELICIDADES MAMÁS EN SU DÍA ¡¡¡

Son el motor de todos nuestros proyectos


C A P I T U L O 1 CARACTERÍSTICAS DE LA MUJER CON MÚLTIPLES ROLES Psic. Valeria García Solís


Características actuales de la mujer en edad intermedia Según Hoffman (2005) después de los 30 años las mujeres participan plenamente en las actividades sociales. Ingresan en la vida profesional y sus principales preocupaciones son encontrar un cónyuge para formar un hogar así como un trabajo permanente. Se consolidan los roles sociales y profesionales, es un período especialmente propenso para ver que ha sido de los proyectos anteriores, pero también de una etapa de gran productividad, intelectual y artística donde la mujer consigue la plena autorrealización. Sin embargo cerca de los 40 años las mujeres son más propensas a sufrir de depresión cuando alcanzan la mayor madurez y por algunas cuestiones asociadas con esa etapa de la vida donde se acerca el envejecimiento, los cambios corporales como la menopausia etapa en la que comienza un ligero declive de las funciones físicas, aunque ello no implica la pérdida de estas, sino que influyen en sus cambios de hábitos cotidianos, entrando en un estado anímico de decaimiento como:


• La pérdida de la capacidad reproductora • Insomnio o falta de energía • Desajustes alimenticios • Aparición de canas o calvicie • Sequedad cutánea y arrugas • Disminución de la fuerza muscular y de la velocidad de reacción. • Acumulación de tejido adiposo en determinados sectores del cuerpo etc. Según Navarro (1999) algunos de los factores que pudieran originar un alto riesgo de depresión leve en las mujeres podrían ser: • La socialización del rol femenino (ser pasivas, abnegadas y sumisas) se les considera como menos valiosas cuando ellas tienen roles de mayor responsabilidad. • Las vivencias tradicionales de ciertos roles (madre, esposa, ama de casa, trabajadora) como factores estresantes. • Algunos aspectos reproductivos (infertilidad, alcoholismo y violencia en la familia.


Consideraciones culturales de la mujer Mexicana

• En la sociedad actual, se perciben algunos cambios: por ejemplo los abuelos, no tenían una educación, por lo mismo ahora los padres modernos dicen que ya no educan a sus hijas para servirle a los hombres, sino para darles una educación un poquito más elevada, para que se puedan defender ellas mismas. Las respuestas a las preguntas de ¿Quién es la mujer? y ¿Quién quiere ser?, se ven modificadas con el cambio de papeles que la sociedad les va permitiendo y/o exigiendo como género femenino. A medida que el papel de la mujer en el ámbito laboral y familiar va cambiando, su sentido de identidad también se ve afectado (Acevedo, 2004).


• Navarro (1999) afirma que todavía en nuestra cultura mexicana se educa de tal forma que a los hombres adultos les corresponda el sustento económico de la familia, mientras que el papel de las mujeres es hacerse cargo de los hijos y de la casa. Por ello algunos hombres toman el papel social de machos cuyo comportamiento es duro, insensible y egoísta con las mujeres y no aceptan la equidad de género, si tiene trabajo fuera de casa, evitan cocinar, limpiar o cuidar a los niños para demostrar que es todo un hombre. En cambio la socialización del rol femenino coincide con que a las mujeres se les educa para ser sumisas, para que no se enojen, o no se peleen. Al no valorarlas, se les dan responsabilidades desde muy temprana edad, diciéndoles que si se casan es para dedicarse al hogar, los hijos y el marido, llevando así toda la carga de las presiones sociales.


• Por otro lado Rogers (cit. por Gurméndez 1999) señala que las mujeres por lo regular suelen creer que la agresión no va con lo femenino y pueden llegar a negar sus sentimientos naturales de enojo y, encontrar difícil ,ser asertivas porque buscan comportarse de forma femenina. • Algunas mujeres todavía se dejan hacer a un lado y se callan para no protestar, aunque por dentro se sientan molestas, pero es porque así les han enseñado a cumplir las reglas familiares y sociales. Sin embargo otras veces disfrazan de agresividad el miedo que sienten, por su poca valía y creer que estan por debajo de los demás (Navarro, 1999). • Afirma Larios, (2004) que a las mujeres mexicanas se les ha enseñado a inhibir el sentimiento de enojo, de tal manera que puede aprender a disfrazarlo con la tristeza o el llanto en lugar de defenderse asertivamente de un abuso, esto a la larga puede volver a la mujer manipuladora, ya que con las lágrimas quiere arreglarlo todo.


C A P I T U L O 2

La Teor铆a del Apego; Vinculaci贸n madre-hijo y futuras vinculaciones TEXTO EN PORTUGUES

Psic. Salete Dourado


La Teoría del Apego; Vinculación madre-hijo y futuras vinculaciones O estudo da teoria do apego ou da vinculação teve o seu começo marcado por uma pesquisa sobre as origens do desenvolvimento psicopatológico, na infância e na idade adulta, realizada por John Bowlby. O autor tinha como objectivo, compreender as possíveis influências adversas no desenvolvimento da personalidade, quando se dá a falta de cuidados maternos adequados, (responsivos), durante os primeiros anos de vida quando as crianças são separadas daquelas pessoas que lhe são familiares e lhe fornecem apoio emocional (Bowlby, 1977). A teoria da vinculação de Bowlby (1969) fundamenta-se nas teorias da etiologia e da evolução e foi estruturada sobre o conceito da existência de um sistema comportamental que regula os comportamentos de busca por proximidade e a manutenção de contacto da criança com indivíduos específicos que venham a fornecer uma base de segurança física ou psicológica, com os seus prestadores de cuidados.


O sistema de vinculação, é um sistema comportamental independente e semelhante a outros sistemas comportamentais tais como o alimentar-se, a busca da satisfação das necessidades fisiológicas e a exploração do ambiente. Desta forma, os comportamentos de vinculação objetivam abusca de proximidade com as figuras de apego para a obtenção de segurança e apoio psicológico quando necessário – características básicas para a sobrevivência Bowlby (1988), afirmou que o vínculo da criança com sua mãe é um produto da atividade de um certo número de sistemas comportamentais que têm a proximidade com a mãe como resultado previsível. Tal enunciado verifica-se ao observar uma criança que vai em direção da sua mãe, para alcancá-la, na presença de circunstâncias ameaçadoras. A literatura mostra-nos que os fortes laços emocionais, positivos ou negativos podem potenciar um desenvolvimento psicológico funcional ou disfuncional. “O estar- em- relação- com” é entendido como uma acto de construção de significados no qual nos definimos, redefinimos e nos reconhecemos continuadamente (Abreu, 2005). Um sentido do “eu”, raramente está dissociado de um sentido do “nós”, contendo em si as respectivas necessidades de troca (Abreu, 2005).


Na linha do que Bowlby defende, os modelos de apego desenvolvidos no decurso da nossa vida, da nossa história, são integrados na nossa estrutura de personalidade. Esses modelos internos e gerais vão condicionar, positivamente ou negativamente, as características do nosso self frente a situações ou contextos de vida. Há uma grande importância advinda da interacção com o prestador de cuidados no processo de desenvolvimento humano. O resultado final destas interacções criarão marcas fundamentais na personalidade futura. Os aspectos emocionais da vinculação, tornam-se, portanto, em tonalidades afectivas (Abreu, 2005). Neste sentido as figuras de vinculação desempenham um papel unificador e central das experiências vividas, por meio das repetidas identificações emocionais, que favorecerá a criação de uma auto-imagem bem como da percepção do mundo. Assim, a teoria propõe a existência de três estilos gerais referentes às sensações experimentadas na activação do sistema comportamental de apego em função da disponibilidade materna - o apego seguro, o inseguroevitativo e o inseguro-ambivalente (Ainsworth, Blehar, Waters & Wall, 1978).


De uma forma geral, todas as teorias reconhecem que o comportamento é algo que resulta da interacção organismo - meio, sendo a interacção mãe bebé, descrita como uma cadeia de comportamentos que se reforçam mutuamente. Neste sentido, podemos falar em sincronia da díade uma vez que ambas as partes devem ter um papel participativo na interacção. O ser humano em desenvolvimento, para além de interagir com um dado ambiente natural, também interage com uma cultura específica, associada a uma dada ordem social, onde lhe são transmitidos valores e estilos de vida por pessoas significativas e responsáveis pela sua sobrevivência. A formação dos vínculos (responsividade materna), constitui a forma mais favorável para o desenvolvimento. Se a relação entre a mãe e o bebé padecer de carências prolongadas a criança pode ser afectada profundamente na sua personalidade. Há um consenso em torno da ideia de que dificuldades do estabelecimento do vínculo mãe - bebé são sempre preocupantes sob o ponto de vista da saúde mental da mãe e do desenvolvimento do bebé e requerem intervenção especializada, especialmente se consideramos as repercussões nas futuras interacções sociais da criança.


É possível falar que, nos casos de depressão puerperal, na qual a mãe se encontra impossibilitada de investir nos cuidados do seu filho, outros membros da família, podem e devem suprir essa ausência, investindo na formação do vínculo de apego com o bebé, retirando-o da situação de desamparo. O actual momento histórico, marcado por mudanças consideráveis na estrutura e na dinâmica familiar tradicional, parece propício à revisão dos estudos sobre o cuidado parental. Os papéis sociais de pai, mãe e criança assumiram novas funções, modificando , assim, os sistemas de crenças parentais.


Podemos concluir que a dinâmica relacional da criança depende do seu funcionamento no seu sistema amplo de relações. As relações que estabelecemos com quem de perto nos rodeia são absolutamente fundamentais porque as reconhecemos como significativas e por isso mesmo podem ser factores de risco ou de protecção, concorrendo para o bem estar global da pessoa ou gerando fonte de um substancial sofrimento se as condiçoes forem adversas (Canavarro, 1999) . Existem fortes evidências empíricas de que os indivíduos que sofreram maus tratos na infância têm dificuldades no estebelecimento de relações interpessoais posteriores, com uma menor satisfação e ajustamento bem como falta de intimidade e de suporte com o companheiro (Rodrigues, 2004).


BIBLIOGRAFÍA

Abreu, C. N. (2005). Teoria do Apego: Fundamentos, Pesquisas e Implicações Clínicas. São Paulo: Casa do Psicólogo. Ainsworth, M. D. S., Blehar, M. C., Waters, E. & Wall, S. (1978). Patterns of Attachment: A Psychological Study of the Strange Situation. Hillsdale: Erlbaum. Ana. Rodrigues, A.V.V. , ( 2004) Memória de cuidados na infância, estilo de vinculação e qualidade da relação com pessoas significativas: Estudos com Grávidas adolescentes. Análise Psicológica N.4 (XXII):643 Bowlby, J. (1969). Attachment and Loss: Vol. 1 Attachment. New York: Basic Books. Bowlby, J. (1977). The Making and Breaking of Affectional Bonds. British Journal of Psychiatry, 130, 211-210. Bowlby, J. (1988). A Secure Base: Parent-child Attachment and Healthy Human Development. New York: Basic. Canavarro,M.(1999). Relações afectivas e saúde mental. Coimbra:Quarteto Editora


C A P I T U L O 3

IMPORTANCIA DEL VÍNCULO MADRE-HIJO Psic. Sureyma Yadira Luna Contreras


IMPORTANCIA DEL VÍNCULO MADRE-HIJO En el presente artículo se retomarán distintas teorías que hablan del apego existente entre madre e hijo el cual forma ese vínculo tan importante que empieza a forjarse desde el nacimiento y que constituye el punto de partida para el desarrollo de todo ser humano incluyendo la forma en que nos relacionamos con las personas y demás seres vivos durante toda nuestra vida. Para empezar me parece importante definir la palabra vínculo: etimológicamente proviene “del latín “vínculum”, derivado de ”vincre”: atar, lazo, ligadura, algo que une una cosa con otra. Se usa también para expresar: unir, juntar o sujetar con ligaduras o nudos. Se refiere a atar duraderamente.” (Cesio, 2003). En psicología se define como “relación que se establece entre las personas […]. Entre los orígenes del vínculo infantil, deben considerarse una serie de elementos: el contacto corporal, la familiaridad, el temperamento, etc.” (Farré Martí & Lasheras Pérez).


Como se ve en estas definiciones la palabra vínculo nos habla de la unión de dos personas o más en una intensa relación ya sea familiar, de amistad o de pareja. Sin embargo, como todos sabemos casi desde el origen del ser humano se ha considerado único el vínculo madre-hijo más que cualquier relación que se pueda establecer con otras personas, en esa época probablemente para el bebé era cuestión de supervivencia lograr que la madre le pusiera atención pues como se sabe el ser humano es el único animal que depende durante más tiempo de los cuidados maternos debido a la condición de inmadurez e inacabamiento en la que nace.


Retomando lo anterior y si comparamos el desarrollo de diversas especies desde el nacimiento podemos darnos cuenta de que la mayoría de los animales son capaces de buscar su propio alimento y/o de caminar por sí solos a las pocas horas de nacidos, mientras que el ser humano al nacer depende completamente de los padres para que lo alimenten y lo protejan durante varios años y aunque algunas especies de primates como los orangutanes, que cuidan a sus crías durante aproximadamente 6 años, ninguno lo hace por tanto tiempo como la especie humana que depende de los cuidados y recursos paternos por más de 18 años (considerada la mayoría de edad y que supone autosuficiencia e independencia) y a diferencia de las madres del reino animal quienes al enseñarle a sus crías todo lo necesario para sobrevivir las dejan para que continúen solas el resto de su vida, las madres humanas están al pendiente de sus hijos aunque éstos sean capaces de valerse por sí mismos y hayan empezado su propia familia.


Es esta condición humana la que lleva al filósofo Danny-Robert Dofour (1999) a llamar al ser humano “¡Un prematuro! Soltado al mundo demasiado pronto, inmaduro para el nacimiento, mal equipado con un organismo inconcluso…”. Asimismo, reconoce en sus reflexiones (hechas en primera persona) que como especie debió ser necesario “que una madre ejemplar se ocupase de mí durante años, más allá del tiempo admisible racionalmente en todo ambiente hostil rebosante de predadores rampantes, voladores, corredores y nadadores” (Dufour, 1999).


Lo anterior nos dice también que el vínculo entre madre e hijo viene de manera natural por el hecho de que éste se ha formado, desarrollado y nacido del cuerpo de esa mujer a la que de ahí en adelante conocerá como mamá. Sin embargo, hay otras razones por las que la formación de éste vínculo es tan importante y es que el apego con la madre proporciona al niño la seguridad, el consuelo y el refugio que necesita para desarrollar relaciones que puedan considerarse funcionales, por lo que podría decirse que “una relación sólida y saludable con la madre o cuidador primario, se asocia con una alta probabilidad de crear relaciones saludables con otros, mientras que un pobre apego parece estar asociado con problemas emocionales y conductuales a lo largo de la vida.” (Hernández González).


Ésta relación entre madre e hijo ha sido objeto de estudio de muchos investigadores a lo largo de la historia y como resultado han surgido algunas teorías del apego, en la mayoría de éstas se entiende al apego como “una disposición que tiene un niño o una persona mayor para buscar la proximidad y el contacto con un individuo, sobre todo bajo ciertas circunstancias percibidas como adversas” (Repetur Safrany & Quezada Len, 2005).


Asimismo, varios de estos investigadores tales como Ainsworth, Blewar, Waters y Wall distinguieron tres tipos de apego: Apego seguro: en éste los niños son capaces de usar a sus cuidadores como una base de seguridad cuando están angustiados. Ellos tienen cuidadores que son sensibles a sus necesidades, por eso, tienen confianza que sus figuras de apego estarán disponibles, que responderán y les ayudarán en la adversidad. En el dominio interpersonal, las personas con apego seguro tienden a ser más cálidas, estables y con relaciones íntimas satisfactorias, y en el dominio intrapersonal, tienden a ser más positivas, integradas y con perspectivas coherentes de sí mismo.


Apego evasivo: los niños exhiben un aparente desinterés y desapego a la presencia de sus cuidadores durante períodos de angustia. Estos niños tienen poca confianza en que serán ayudados, poseen inseguridad hacia los demás, miedo a la intimidad y prefieren mantenerse distanciados de los otros. Apego ansioso-ambivalente: responden a la separación con angustia intensa y mezclan comportamientos de apego con expresiones de protesta, enojo y resistencia. Debido a la inconsistencia en las habilidades emocionales de sus cuidadores, estos niños no tienen expectativas de confianza respecto al acceso y respuesta de sus cuidadores (Hernández González).


Al ver esta categorización podemos darnos una leve idea de las consecuencias que tiene para el desarrollo de cualquier persona el tipo de relación existente entre la madre (o cuidador primario) e hijo, la cual comienza a desarrollarse a través de los cuidados prestados al bebé, tales como mecerlo, alimentarlo, abrazarlo, besarlo, así es como dicen los científicos que se forman los vínculos que nos sirven de ejemplo y nos enseñan a relacionarnos con los demás y a llevar esas relaciones de una manera saludable y aunque desgraciadamente existen casos donde ese vínculo no se forma de manera sana todavía se considera a éste apego maternal como el más importante para el desarrollo de los niños.


Sin embargo, hoy en día se está tomando en cuenta al vínculo padre e hijo, ya que los hombres se han venido involucrando cada vez más en el desarrollo y educación de sus hijos, tratando de forjar ese vínculo que tal vez puede verse un poco en desventaja pues al no poseer un cuerpo apto para la concepción y desarrollo de este nuevo ser tiene que esperar al nacimiento para conocer a su hijo (a) o bueno eso se pensaría, pero tal vez eso dependa de que tanto se involucre durante el embarazo. Lo único que se sabe con certeza es que el padre también tiene un papel muy importante en el desarrollo del niño. Pero bueno, no se trata de averiguar cuál es más importante sino que en conjunto madre y padre den a sus hijos esa seguridad y confianza que los permita desarrollarse sanamente en todos los aspectos. Ya que:


El mismo padre (la instancia parental) que dio al niño la vida y lo preservó de sus peligros le enseñó también lo que tenía permitido hacer y lo que debía omitir, le ordenó consentir determinadas limitaciones de sus deseos pulsionales, le hizo saber qué miramientos hacia padres y hermanos se esperaban de él si quería ser un miembro tolerado y bien visto del círculo familiar y, después, de unas asociaciones mayores. […] se educa al niño en el conocimiento de sus deberes sociales, se le enseña que su seguridad en la vida depende de que sus progenitores, y después los otros, lo amen y puedan creer en su amor hacia ellos (Freud, 1932-1936).


De esta manera la relación madre-hijo es la primera que el bebé tiene en su vida, lo que marcará la pauta de sus futuras relaciones, por lo tanto, si esta primera relación le proporciona seguridad, amor y consuelo le proporcionará también lo necesario para tener relaciones saludables con los demás, será capaz de sociabilizar y adaptarse a su medio, mientras que si la madre o quien sea el cuidador primario muestran una conducta errática, insegura o insensible hacia el bebé le provocarán desconfianza, angustia y podría convertirse en una persona solitaria, con problemas de conducta y con dificultades para relacionarse con quienes lo rodean y adaptarse a su entorno.


C A P I T U L O 4

DEPRESIÓN EN LOS TIEMPOS DE CRISIS Psic. Edgar Susano


DEPRESIÓN EN LOS TIEMPOS DE CRISIS La depresión extrema, tumba a la gente en el lugar mas recóndito de sus conflictos, la depresión en la actualidad, es un síntoma de una sociedad, que no ofrece respuestas concretas a la vida diaria, el depresivo, ah decidido salirse de la sociedad que lo abruma, e iniciar una nueva vida, al cuidado de los seres queridos. LaHaye , (1990), describe la depresión como una epidemia emocional, comenta que es un frío, apático y desesperanzado sentimiento y que el deprimido es un gran victimario emocional, el cual no esta obligado a seguir en dicho estado.


Bleichmar, define la depresión como, “tristeza, inhibición psicomotriz, autorreproches, visión pesimista de la vida, etcétera, como al estado afectivo de la tristeza” (Bleichmar, 1980, p 11) La conciencia social de una sociedad en depresión podría ser una de las causas principales para llegar a la depresión , partiendo de la idea, que el depresivo común o estándar, es un individuo inteligente, es entonces la concientización de una situación lamentable, lo que le genera la problemática de sentirse incomodo con la vida diaria, molesto por la falta de logros y conmovido por las injusticias.


El individuo actual, que accede a redes sociales, levanta su egocentrismo, al ser protagonista de todas las acciones que ocurran dentro de su red social, esto promueve el ego social, el cual al verse en conflicto y/o menospreciado, puede ocasionar un sentimiento de perdida, que lo lleva a sufrir pequeñas depresiones diarias, por el roce social que existe a diario al exponer su ego ante una sociedad igualmente egocéntrica. La perdida del objeto puede llevar a la depresión, sin embargo este objeto debe tener y reunir ciertas características ideales para el sujeto, que como en el caso del narcisista, puede observarse al yo, como parte de si mismo, aun siendo dicho yo, del otro, o bien verse a si mismo, como un objeto al cual se puede amar, por lo cual entonces al perder la compañía de alguien se entra en depresión, o bien al perderse a uno mismo, también llega a la depresión (Bleichmar, 1980)


Un principio básico en la actualidad de los tiempos críticos que se viven, podría ser reconocer, cuando estamos tristes, deprimidos, enojados etc., y saber diferenciar cada estados e animo, para tener herramientas para protegernos emocionalmente. LaHave asocia el “desalentado suspiro” como el lo llama con la depresión, ya que dentro de su consultorio, ha podido constatar dicho acontecimiento, por medio de su experiencia personal, comenta que todos por lo general presentamos un grado normal de depresión en la vida, y que la depresión es la enfermedad de la humanidad y le afecta tanto a pobres como a ricos, dice también que las personas con mas índice de inteligencia están mas propensos a esta dolencia, el hombre por naturaleza, vive tanto la felicidad como la depresión. (LaHaye , 1990)


El depresivo sufre un trastorno emocional, no mental, es capaz de decidir cosas, sin embrago, no tiene la energía para hacerlas y puede correr el riesgo de inactivarse, lo cual lo hace una persona vulnerable de su propia conducta, y las personas cercanas a el, difícilmente podrían ayudar, pues la confianza depositada en ellos, los hace cómplices de la decisión de deprimirse. El depresivo, en busca de su auto conservación, echa mano de otros mecanismos funcionales, y los vuelve disfuncionales, por ejemplo puede volver a estados narcisistas, en búsqueda de su propio funcionamiento, con esto evita trastornarse depresivamente, pero desconfigura su existencia actual, y son los seres queridos o bien la gente cercana la que mas rápidamente se percatan de este cambio, tales cambios impiden al que los sufre realizar maniobras para ayudarse, aunque sean personas que escuchen lo que se les dice. (LaHaye , 1990)


Los tiempos de crisis ocasionan que los individuos, estén estresados, en un estado emocional “a la defensiva”, con una visión nublada de los lazos afectivos y de la estructura social y familiar, esto ocasiona reacciones peligrosas, para la planeación de vida, puesto que la acción en si, conlleva ya una subjetividad, mucho más la acción dotada de molestia, los tiempos de crisis, son pues una arma muy peligrosa, de ser utilizada sin cuidado alguno por parte de profesionales de la salud. Una madre inmadura puede crear y sostener en el niño una depresión, cuando no acude al llamado del niño cuando tiene hambre, o bien cuando le grita al niño, se puede visualizar a dos personas inmaduras con un grado de depresión. (LaHaye , 1990) Un depresivo suele atacar aquello que le genera la depresión, ocasionando mayor agresión mutua, y llevándolo a no poder salir de dicho estado de animo, además se castiga por sus arranques de ira, infringiéndose ataques a su propia persona, por la culpa de haber atacado aquello que es causa o motivo de su padecer. (LaHaye , 1990)


SÍNTOMAS DE LA DEPRESIÓN Damos a conocer el termino “Depresión ” con la intensión de tener un acercamiento a lo que ocurre en tiempos de crisis económica y social, así como emocional, somos seres motivacionales, y una vida de desmotivaciones, disminuye nuestro rendimiento en la vida diaria. Normalmente se le suele conocer a las fases de la depresión como moderada, profunda y grave, otra forma de nombrarle a este síntoma será, desaliento, abatimiento y desesperanza, esta ultima fase es muy peligrosa, pues la persona pierde contacto con la realidad, y se debe atender medicamente, para no perder la vida misma. (LaHaye , 1990)


Físicamente, emocionalmente y mentalmente se pueden percibir los efectos de la depresión, los efectos físicos, los puede percibir el medico, el especialista en salud mental puede detectar los efectos emocionales y mentales, pero no siempre acude el depresivo antes de sufrir los primeros síntomas, para cuando acuden ya se deben realizar acciones correctivas y no solo preventivas, haciéndose la labor de ayuda, más difícil, al tener a un individuo debilitado por sus propios pensamientos depresivos. (LaHaye , 1990)


Algunos Síntomas físicos 1.- Comportamiento irregular del sueño: dicho síntoma es el primero en avisar que viene un evento depresivo o que esta ocurriendo, personas que no pueden dormir o que duermen mucho y despiertan cansados. 2.- Apatía, letargo “el no me importa”, personas que no rinden en sus actividades diarias, que andan bajos de energía, y se cansan fácilmente. 3.- Perdida del apetito: se deja de comer, mientras mas tiempo transcurra, mayormente se dejan mas días sin probar comida alguna, lo cual puede complicar el tratamiento, a causa de la baja también en la autoestima, o estar en la etapa de desesperanza. (LaHaye , 1990) Varios de estos síntomas pudieran parecer comunes y sin embargo en su conjunto, ocasionan que una persona se sienta desvalida, para aquellos detractores de la psicología, les informamos que estos síntomas son tan reales que un porcentaje alto en la sociedad los padecen.


4.- perdida del impulso sexual, tanto en hombres como en mujeres, en algunas mujeres hasta se interrumpe su menstruación, en la depresión moderada, el hombre se torna agresivo sexualmente. 5.- Aspecto descuidado: Alguien que modifica su aspecto repentinamente, puede estar pasando por depresión, si la persona viste desaliñada, en ocasiones donde debería ir arreglado, podría hablar de un descuido en su persona. 6.- Varias dolencias físicas: Cansancio debilidad, mareos, presión en el pecho, palpitaciones cardiacas, acidez estomacal, dificultad para respirar, algunos síntomas pueden ser imaginarios y estar supliendo la depresión. (LaHaye , 1990) Los síntomas depresivos, son síntomas provenientes también de una sociedad doliente, incomoda con la situación social, los síntomas físicos, provienen pues de aspectos emocionales.


Algunos Síntomas Emocionales La parte emocional suele ser la mas afectada en la depresión, puesto que es lastimada y se le ayuda poco a sanar, el ser humano, concentra su vida en el protagonismo de la misma, y no se permite, sentirse mal, por tal motivo, no se ayuda en momentos de crisis emocional. 1.- Pérdida del afecto: Aislarse de los seres queridos, por sentir que los hemos dejado de quererlos, dejar de quererse a uno mismo, hasta no importarle nada, esto es debido a un ensimismamiento de la persona, esto es pensar repetidamente solo en su beneficio. - Algunas formas de ayudarse serian hacer cosas en beneficio común de los demás, aunque no sean benéficas para uno, esto ayudara a sociabilizar y comenzar a escuchar opiniones diferentes a las de uno-. (LaHaye , 1990)


2.- Tristeza: no hay humor para el deprimido, no hay cosa que le cause risa, y mientras más avanza la depresión menos sentido comienzan a tener los comentarios de los demás 3.- Llorar: 4.- Hostilidad 5.- Irritabilidad 6.- Ansiedad, temor, y preocupación 7.- Desesperanza (LaHaye , 1990) Los sentimientos de no poder salir de la situación que se esta viviendo son una característica del deprimido, y solo una inyección de esperanza lo puede motivar un poco, para salir de esta crisis emocional.


CONCLUSIÓN Las crisis emocionales, en momentos de mucha tensión, la acumulación de información buena o mala es la mayor causante de que alguna persona, alcance el limite de tolerancia posible. Existen personalidades que parecieran ser sanas, y sin embargo, indagando un poco, nos damos cuenta que la mayoría si no es que todos en este mundo, tenemos problemas emocionales, los cuales, nos ocasionan, actuar irracionalmente, además de hacerlo muy emocionalmente, lo cual puede estar generando que el sentimiento de crisis aumente. Los estados de crisis, nos llevan necesariamente al cambio, pero este cambio ocurre a veces “a los tumbos”, pues en ocasiones no se tiene conciencia de cómo ocurrirá, puesto que la persona viene de un estado probablemente afectado, dañado, donde se sentía cómodo, y lo más difícil es entender que no es el mejor estado emocional para decidir cosas, pero sin embargo, alguna parte pulsional lo incita a buscar cambiar, entonces comienza una especie de estado de descontrol.


Por otra parte la depresión solamente se presenta, como un estado emocional de desesperanza y desilusión, donde se cree que se ha perdido todo, que se le ha despojado a la persona hasta de su propio ser, y en este sentido, se pierde algo externo y aparte el propio ser, entonces por partida doble, se reciente el sentimiento de abatimiento, se ha convertido el individuo, en un ser vulnerable, que no encuentra como resolver sus conflictos, y que aparte visualiza todo, a partir de que lo perdió también todo, como imposible de sobrellevar si quiera la propia vida. El tratamiento también es importante, pues se recomienda para la depresión el uso de antidepresivos, así como la terapia, por lo cual es importante, que en terapia se le mencione al depresivo que es un tratamiento a mediano plazo, para que no haya desesperación, por no notar rápidamente los cambios. (Chinchilla, 2008)


BIBLIOGRAFÍA A. CHINCHILLA MORENO, (2008). LA DEPRESIÓN Y SU MÁSCARAS. ASPECTOS TERAPÉUTICOS, EDITORIAL MEDICA PANAMERICANA, MADRID, ESPAÑA. B. Hugo B. Bleichmar, (1980) La depresión: un estudio psicoanalítico, EDICIONES NUEVA VISIÓN, BUENOS AIRES, ARGENTINA Tim LaHaye , (1990); COMO VENCER LA DEPRESIÓN, Editorial Vida; Deerbil Florida, Estados Unidos.


C A P I T U L O 5

CUANDO UN HIJO MUERE Psic. Yuri Gonzรกlez


CUANDO UN HIJO MUERE. Por Yuri González. No se puede negar. Las fechas traen recuerdos, ya sean amenos o no, y este 10 de mayo así como será motivo de alegría para muchas mujeres y sus familias, también será un momento agridulce o triste para otras. Y es que a un ser querido no se le puede olvidar… y menos si era un hijo o hija. No es natural, o al menos no se siente así. Existen muchos tipos de duelos o de pérdidas en la vida, sin embargo, la pérdida de un hijo es el dolor más devastador que puede existir en el mundo. Y es que pareciera, tal como dice el título de un libro de la autora Susana Roccatagliata… un hijo no puede morir, no puede… ¿o sí?


Una experiencia cómo esa te puede llevar a reflexionar, cómo es que vamos por la vida pensando que cosas malas o terribles como esa no nos pueden pasar, no a nosotras… es decir, sabemos que suceden pero es algo tan lejano que no lo podemos ni imaginar. Pero la cosa es que sí pasan, y sí, nos pueden pasar a nosotras. Nos pasan. Cuando un hijo muere, es distinta a cualquier otra muerte que puedas enfrentar, porque aparte del vacío, el dolor y la pena, también experimentas la impotencia más grande del mundo, y una auto culpa y rabia contra ti misma impresionantes.. De repente puedes llegar a pensar cosas como: “yo tuve la culpa”, “no pude salvarlo/a”, ¿Y si lo hubiera cuidado mejor? … como si en tu poder hubiera estado la vida de ese ser tan querido e inigualable.


Voy a citar textualmente a Roccatagliata (2007) cuando dice que a las personas que pierden un hijo: “no se les puede decir nada… este hecho es irreversible. La muerte pone punto final y con ella mueren los proyectos, lo que se esperaba de ese hijo o los sueños que tenías con él. Muere tu futuro también, porque se supone que son los hijos quienes deben enterrarte”.


Entramos al escabroso terreno de los “se supone”. Y es que se supone que eso no debería pasar. Y se supone que así como otras familias, los hijos viven, crecen, forman sus familias, los ves crecer y al pasar el tiempo quien se debería despedir eres tú como padre primero. Y se supone que a la gente buena no le pasan cosas malas, y entonces se viven las cosas como una injusticia, un castigo divino o de la vida, y aunado a esto, las personas cercanas o no tan cercanas, en su afán de consolar a los padres dolientes, hacen comentarios del tipo: “Fue la voluntad de Dios”, “Todos venimos a cumplir un objetivo en este mundo, tal vez tu hijo o hija ya lo cumplió”, “estas cosas pasan”, “fue negligencia médica” , y la verdad es que de todas las explicaciones que se reciban ninguna será satisfactoria porque la verdad de esto es que para algunas cosas tan dolorosas de la vida simplemente no hay porqués satisfactorios, no habrá jamás una razón que pueda justificar la pérdida tan grande y tan sin sentido de un hijo. Así que las personas cercanas, mucho harán con acompañar, ayudar en tareas cotidianas, sin tratar de consolar con razones algo que es del corazón, del alma.


Roccatagliata (2007) vuelve a tocar este punto: “Perdemos un hijo y de pronto nos encontramos frente al sin sentido. ¿Y cómo darle sentido al sin sentido? Es importante el apoyo de la familia, de las creencias, la filosofía de vida, los amigos, pero básicamente del otro que vivió lo que yo viví”. Aquí se encuentra una clave muy importante. Cuando tenemos desgracias a veces pensamos que somos los únicos, aunque de algún modo el dolor sí lo es porque cada persona es única; sin embargo, también a otros padres y madres les ha pasado, y ha sido igual, sin sentido. Continuando con la autora, da un consejo: “Abrazo es lo único que se puede ofrecer. No hay nada que pueda calmar a esta persona en duelo. ¿Saben por qué? Porque lo único que lo calmaría sería que yo le dijera: Aquí tienes a tu hijo/a. “


La verdad es que todo cambia al enfrentar una pérdida así, y es un proceso largo y doloroso, sin embargo, al permitirte vivir el proceso, se supera y viene a ser como una cicatriz la cual te lo recuerda, pero ya no duele igual. Al perder un hijo te puedes llegar a sorprender la cantidad de dolor que eres capaz de sentir, si tienes fe (en lo que sea) la puedes llegar a perder e incluso reclamar a la vida o a Dios ¿por qué te ha hecho eso? Cuando en realidad simplemente te pasó, así como a otros (Rittner, 2008). Sin embargo, como dicen por ahí, lo que no te mate te hace más fuerte y superar algo así puede darte la certeza de que no habrá nada que se le pueda comparar a eso, habrá penas, desgracias, enfermedades… sí, pero superar algo tan fuerte te da más templanza para lo demás. Te das cuenta de que en realidad el dolor no discrimina a nadie, y te puede incluso llegar a hacer reír en la cara de la gente que se queja de banalidades. (Ericsson, 1993).


Como Kubler-Ross menciona (2007), la elaboración de un proceso de duelo, debe ser vivida para poder ser superada, en el caso de un hijo tal vez no se marquen las etapas tal cual como negación, enojo, regateo, tristeza y aceptación. Sino que puedas tener un montón de emociones revueltas al mismo tiempo, la pérdida de un hijo, no se puede negar ni regatear… la realidad te golpea en la cara con una fuerza impresionante, pero sí se presentan con fuerza el enojo, la tristeza, envidia, (Cárdenas, 2010), la impotencia, la desesperación… hasta llegar el día en que al transitar por ese camino de dolor, llegues a la aceptación no solo de la pérdida, sino también de las sin- razones válidas de ella.


¿Cómo puede ayudarse a sí misma quién está de duelo por un hijo/a? (Cárdenas, 2010) •Escucha a tu cuerpo, date descanso de ser necesario y llora si así lo requieres. •Vive solamente un día a la vez •Se amable contigo misma •Pide ayuda cuando la necesites •No escondas las fotos o pertenencias de tu hijo/a •Permítete sentirte fuera de lugar la primera vez que vuelvas a salir a un lugar social o que vuelvas a reír. •Practica tu fe, en lo que la tengas. •Confía en que te recuperarás, todo pasa y no siempre estarás así. •Recicla tu pérdida. Grandes instituciones de ayuda al prójimo han nacido de personas que supieron sacarle provecho y ventaja al dolor. •Habla de lo que te pasó.


Yo agregaría que además, te des tu tiempo, para procesar algo así. No el tiempo marcado en los libros, no el tiempo que te indican o esperan los demás, y si ellos no tienen la fortaleza de poder contener tu dolor, entonces busca ayuda de un profesional que sí lo haga, porque el desahogo y la expresión son de suma importancia.


Tiempo después, podrás volver a mirar al futuro, e incluso al pasado con otros ojos, y recuperarás el poder sobre tu propia vida. Quiero terminar con una reflexión que se basa en el amor: “No nos enamoremos del dolor. No nos convirtamos en una víctima, porque lo que estamos haciendo es convertir en victimario al que se fue; y la verdad es que ese hijo/a vino a dar amor, así sea una hora lo que estuvo en esta vida” (Roccatagliata, 2007).


BIBLIOGRAFÍA Kubler-Ross, Elisabeth. Una luz que se apaga. Editorial Pax. 2007. México, D.F. Roccatagliata, Susana. Un hijo no puede morir. Editorial Grijalbo. 2007. Santiago de Chile. Cárdenas, Carmelita. Hijo querido. Gesta gráfica impresores. 20120. León, Gto. México. Rittner, Marcelo. Aprendiendo a decir adiós. Editorial Planeta. 2008, México. Ericsson, Stephanie. Companion through the darkness. Inner dialogues on grief. Harpercollins. 1993. NY.


C A P I T U L O 6

LA IMPORTANCIA DE LAS PRIMERAS RELACIONES OBJÉTALES EN EL DESARROLLO DE HABILIDADES SOCIALES Psic. Ana Lara


LA IMPORTANCIA DE LAS PRIMERAS RELACIONES OBJÉTALES EN EL DESARROLLO DE HABILIDADES SOCIALES. Hablar de las relaciones sociales es hablar de las diferentes interconexiones que viene estableciendo el ser humano desde etapas tempranas. Estas interconexiones se vienen constituyendo bajo una condición afectiva, de comunicación y sobre todo de estimulación de autonomía. Ésta es la primera relación que se establece entre la díada madre- hijo, relación que será el modelo que repercutirá en las relaciones posteriores de las etapas del niño. Winnicott fue uno de los autores interesados en estudiar las primeras relaciones objétales del ser humano y es quién además de brindar importancia a la esfera emocional en el crecimiento del niño, le atribuye al ambiente un papel muy importante en la determinación del psiquismo temprano. La configuración ambiente-individuo se presenta en el marco (setting) de la relación entre el infante y su madre (Winnicott, 1967). De esta manera el marco actúa como situación de terceriedad y como mediatizador de la relación entre ambos.


Dentro de este marco se viene estableciendo lo que este autor entiende por sostenimiento y su importancia en el desarrollo afectivo temprano. “No existe nada que pueda ser denominado bebé”, con esta idea Winnicott, desmiente la idea de un bebé individualizado y autónomo; hay bebé cuando hay alguien que lo cuida. El niño nace indefenso, es un ser desintegrado que percibe de manera desorganizada los distintos estímulos que provienen del exterior. Es a través de este sostenimiento (holding) que se irá constituyendo una forma de amar y se le brindará al niño la protección y el cuidado que le permitirán lograr integrar tanto los estímulos como la representación de sí mismo y de los demás y adquirir un yo sano. El resultado del sostenimiento exitoso será entonces la continuidad existencial del niño brindado por el yo auxiliar de la madre.


Es asĂ­ como las primeras relaciones del niĂąo sienta las bases de su personalidad (Bowlby, 1988), por lo tanto el individuo en etapas posteriores desarrollarĂĄ relaciones interpersonales de amistad, una alta o baja autoestima, mayor satisfacciĂłn vital, menor riesgo de mostrar problemas emocionales o de conducta o un buen ajuste en las diferentes esferas sociales donde se desarrolle.


De esta manera a lo largo de ciclo de vida el individuo vivirá las relaciones interpersonales con sus iguales a partir de la adquisición de ciertos patrones conductuales, estilos relacionales y habilidades sociales que se han establecido a partir del vínculo que une al niño con su madre y la relación de apego establecido entre ellos. Según la teoría de aprendizaje social el niño adquiere las habilidades sociales a través del modelo y la imitación de los comportamientos de los progenitores (Bandura, 1977)


El establecimiento de las relaciones interpersonales juegan un papel fundamental en el desarrollo y bienestar psicológico del ser humano puesto que serán las que impulsen al individuo a salir del núcleo familiar en determinada etapa para relacionarse con sus afines y desarrolle las habilidades sociales ya aprendidas. Los lazos establecidos con los padres durante la infancia (que son los que brindan apoyo y protección) se mantienen hasta la vida adulta y son completados por nuevas relaciones románticas.


Hazan y Shaver (1978) relacionaron los tres estilos propuestos por Ainswort y otros (1978) con una constelación de emociones vividas dentro de las relaciones románticas y con una serie de creencias sobre el sí mismo, los demás y la forma en que funcionan las relaciones; es decir, el contenido de los modelos de funcionamiento interno. Los participantes, caracterizados con un estilo de apego seguro describían sus relaciones como amigables, felices y confiables. Se describían a sí mismos como personas fáciles de conocer y agradables para la mayoría de la gente y aseguraban que las demás personas generalmente son bienintencionadas y de buen corazón. Creían que el amor romántico tiene altibajos, aunque a veces alcanza la intensidad que se experimenta al inicio del romance y que en algunas relaciones el amor nunca se apaga.


Por otro lado los apegados ansiosos-ambivalentes indicaban la presencia de celos, labilidad emocional y deseo de reciprocidad en sus relaciones. Ellos sostenían más dudas sobre sí mismos y consideraban a los demás menos dispuestos y capaces a comprometerse con ellos en una relación. Creían que es fácil enamorarse y decían que ellos frecuentemente sentían que empezaban a hacerlo, aunque rara vez vivían eso que suele llamarse un amor real.


En cuanto a los estilos evitante, reportaban miedo a la cercanía en sus relaciones. Ellos aseguraban que pueden arreglárselas solos bastante bien y creían que el amor romántico ideal no existe en la vida real, que pocas veces dura y que es fácil encontrar a alguien de quien poder enamorarse realmente. Como conclusión del trabajo de Hazan y Shaver (1987), Feeney y Noller (1990) relacionaron los estilos de apego en la edad adulta con historias de apego y modelos de funcionamiento obteniendo como resultado lo siguiente: Los adultos seguros reportan haber tenido relaciones positivas con los padres y expresan actitudes de confianza hacía sí mismos y hacia los demás.


Los ansiosos–ambivalentes tendían más a percibir la falta de apoyo de sus padres en el pasado y expresaban alta dependencia y un fuerte deseo de compromiso en sus relaciones. Las personas del grupo evitante reportaron más desconfianza y distanciamiento de los demás. Este hallazgo sugiere que el estilo de apego ejerce un efecto tan dominante sobre la relación del individuo con los demás porque refleja sus creencias generales sobre los costos y beneficios de las relaciones interpersonales.


Conclusión. Diversos autores han venido discutiendo si existe una compensación entre las relaciones con los padres y las relaciones con los iguales, de forma que el individuo que encuentra un menor apoyo emocional en su familia, se vinculará de forma más estrecha con sus iguales (compañeros y amigos), mientras que otros autores señalan que aquéllos niños y adolescentes que han establecido mejores vínculos afectivos con sus padres son quienes se muestran más competentes para establecer relaciones interpersonales más estrechas fuera del núcleo familiar. Ambas posturas me parecen relevantes; la primera deja ver capacidad de plasticidad en el ser humano que permite modificar un patrón de conducta brindándole un futuro esperanzador, mientras que la segunda otorga importancia a las primeras relaciones entre el niño y su cuidador primario que será quién generará en el niño un patrón de interacción que guiará el resto de las relaciones significativas a lo largo de su vida y el desarrollo en la competencia social.


BIBLIOGRAFÍA Bowlby, J. (1998). El apego y la pérdida -1 EL APEGO. Barcelona: Paidós. Loving, R. D. (2010). Antología psicosocial de la pareja. En R. D. María Teresa Frías Cárdenas, Vínculos de apego: creación, mantenimiento y rompimiento de las relaciones íntimas. (págs. 483-493). México, D.F.: Miguel Ángel Porrúa. Oliva, I. S.-Q. (2003). Vínculos de apego con los padres y relaciones de iguales durante la adolescencia. Revista de Psicología Social. , 16. Said, A. D. (2004). El sostén del ser. Buenos Aires: Paidós.


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MAYO 18 Viernes 2012

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