Relatório de Atividades ICC 2012

PALAVRA DO PRESIDENTE DO ICC

5

Dr. Lúcio Alcântara PALAVRA DO DIRETOR GERAL DO ICC

7

Dr. Sérgio Juaçaba PALAVRA DO SUPERINTENDENTE CORPORATIVO DE NEGÓCIOS DO ICC

9

Pedro Meneleu PALAVRA DO SUPERINTENDENTE DE SUPORTE CORPORATIVO DO ICC

9

Alberto Fiúza

ASSISTÊNCIA

13

PALAVRA DO SUPERINTENDENTE CLÍNICO DO HHJ

15

Dr. Reginaldo Costa PALAVRA DO SUPERINTENDENTE TÉCNICO DO HHJ

15

Dr. Helano Neiva

ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

41

PALAVRA DO SUPERINTENDENTE DA ESCOLA CEARENSE DE ONCOLOGIA-ECO

43

Dsc. Manfredo Luiz Lins e Silva

RESPONSABILIDADE E COMPROMISSO SOCIAL 57

PALAVRA DA PRESIDENTE DA REDE FEMININA DO ICC

59

Dra. Lúcia Alcântara PALAVRA DA SUPERINTENDENTE DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DO ICC

59

Débora Boni DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

64

PARCEIROS

66

EXPEDIENTE

68

4

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

Pioneirismo, tradição e avanços tecnológicos Na primeira metade da década de 1940, o Ceará contava com 2.300.000 habitantes, enfrentando graves problemas na área da saúde, principalmente por falta de estrutura e equipamentos capazes de atender à demanda crescente.

Todo o interior do Estado possuía apenas 40 leitos hospitalares para doentes particulares, enquanto Fortaleza, com mais de 194 mil habitantes, dispunha somente de 302 leitos, espalhados em suas nove casas de saúde.

Foi nesse contexto adverso que surgiu uma instituição com o objetivo de oferecer condições apropriadas de diagnóstico e tratamento aos doentes de câncer, especialmente aos que não dispunham de recursos para buscar atendimento fora do Estado.

O dia 25 de novembro de 1944 marca o nascimento do Instituto do Câncer do Ceará (ICC), uma iniciativa pioneira e ousada de um grupo de homens de visão, que trabalharam diligentemente para que aquela semente se transformasse num projeto capaz de gerar frutos e inspirar gerações, como acontece hoje.

Foram dez médicos e um padre naquela grande campanha em prol da vida: Waldemar Alcântara, Haroldo Juaçaba, Walter Cantídio, Newton Gonçalves, Antônio Jucá, Arquimedes Bruno, João Batista Saraiva Leão, Livino Pinheiro, Jurandir Picanço, Walter Porto e Luiz Gonzaga da Silveira.

O ICC deu seus primeiros passos na Santa Casa de Misericórdia, que durante algum tempo foi o hospital público de Fortaleza com melhor infraestrutura, e onde os doentes de câncer passaram a ser atendidos.

Em 1948, o Instituto conseguiu a instalação de um ambulatório no prédio da então recém-criada Faculdade de Medicina, na época funcionando na Praça José de Alencar. Ali permaneceu até 1959, quando a Faculdade foi transferida para o Porangabussu, hoje, Rodolfo Teófilo.

De lá para cá, foram muitas as conquistas – algumas delas verdadeiramente notáveis –, como a construção do Hospital Haroldo Juaçaba (HHJ), que iniciou oficialmente suas atividades em 1999. O ICC mantém, ainda, a Casa Vida e destaca-se não apenas na assistência, mas também no ensino e na pesquisa em oncologia, por meio da Escola Cearense de Oncologia (ECO).

Os pioneiros de 1944 teriam orgulho do Instituto de hoje. Neste relatório, que mostra os passos do Instituto em 2012, o leitor vai encontrar muito mais que números. Vai conferir os esforços de uma equipe capacitada de administradores, acompanhando a fabulosa trajetória que envolve médicos, enfermeiros, físicos e centenas de especialistas e profissionais. E, mais que isso, vai conhecer a essência de uma instituição que cresceu com o Ceará.

Dr. Lúcio Alcântara Presidente do ICC

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

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Tratamento integral e humanizado Para todos os que fazem o Instituto do Câncer do Ceará, o ano de 2012 foi de crescimento e conquistas. Foi o ano em que nós experimentamos um novo planejamento estratégico, com todos os seus desdobramentos.

Foi o ano de expansão e ampliação de uma unidade junto à Santa Casa de Misericórdia de Sobral, desenvolvendo um setor de Oncologia que vai beneficiar vários municípios do interior. Foi também o ano em que começamos a construção de uma nova unidade, anexa ao Hospital São Mateus, localizado na zona leste da cidade, como estratégia para ampliar os serviços e fazer com que cheguemos mais perto dos nossos clientes, expandindo o tratamento oncológico integral em Fortaleza.

O empenho dos profissionais e colaboradores envolvidos foi notável, e é isso que dá força à missão que defendemos há quase sete décadas: prevenir, diagnosticar e tratar o câncer de forma efetiva, eficiente e humanizada.

Na tentativa de acompanhar a demanda, ampliamos a capacidade instalada do Hospital Haroldo Juaçaba com investimentos substanciosos em tecnologia de ponta e em novos equipamentos. Mantido pelo ICC, o HHJ é uma instituição privada sem fins lucrativos, com 70% do atendimento reservado aos pacientes do Sistema Único de Saúde - SUS. A complexidade de um hospital é algo que dificilmente será compreendida por quem está fora dele. Trata-se de uma grande unidade que congrega várias empresas dentro de si. Para crescer com recursos próprios, como nós crescemos em 2012, foi preciso gerir os custos a partir de sistemas que garantissem um controle real e efetivo de todos os passos da rotina médica. Hoje, com ferramentas de medição e gestão de desempenho, nós monitoramos toda a cadeia de atendimento, desde a porta de entrada do Hospital até a sala de cirurgia – o que reduz os imprevistos e potencializa as boas práticas.

O Hospital Haroldo Juaçaba tem o orgulho de ser a primeira instituição filantrópica do Ceará a receber Certificação Nível 1 de Acreditação Hospitalar, emitido pela Organização Nacional de Acreditação – ONA -, atestando que suas práticas e seu controle de qualidade e segurança do paciente têm padrão de excelência comparáveis aos mais renomados hospitais do país.

Estamos investindo em um novo anexo, voltado exclusivamente para os pacientes do SUS. Porém, mais do que nos equipamentos e na estrutura, nós investimos e acreditamos nos profissionais – não apenas médicos, mas todos os envolvidos no cuidado do paciente com câncer – que fazem do Instituto do Câncer do Ceará uma unidade multidisciplinar de tratamento integral, com atuação ética, responsabilidade social, modernização científica e tecnológica, além da implantação planejada da sustentabilidade numa área de imensa complexidade.

Dr. Sérgio Juaçaba Diretor Geral do ICC

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Compromisso com todos os públicos Atitudes sérias e comprometidas frente aos cuidados com a saúde são uma constante nos 68 anos do Instituto do Câncer do Ceará. Durante todas essas décadas de amadurecimento, buscamos pensar o ICC como uma instituição que precisa administrar corretamente todas as suas áreas e produzir a mais perfeita sinergia entre elas para que o atendimento integral ao paciente ocorra de forma organizada e rápida, junto ao desenvolvimento de ações sociais e de capacitação e pesquisa na área oncológica.

As decisões tomadas no final de 2011 e em todo o ano de 2012 ajudaram na consolidação do ICC no ranking das instituições mais bem sucedidas de seu segmento. Cientes de que a gestão em saúde exige instrumentos capazes de aprimorar metodologias internas, implantamos um sistema de informação que subsidia as decisões tomadas e contribui para o ordenamento das demandas, resultando em mais qualidade no atendimento, mais segurança para o paciente e mais recursos financeiros – que são reinvestidos na ampliação da infraestrutura, na capacitação dos profissionais e na aquisição de novos equipamentos, movimentando um círculo virtuoso de operações.

Acima de tudo, a adoção desse sistema de informação aumentou o controle das contas e regras de negócios, diminuindo a inconsistência das operações contábeis de alta complexidade. Os processos tornaram-se mais claros, as respostas mais rápidas, os encaminhamentos mais objetivos. Todas as decisões são tomadas com base em indicadores disponíveis num conjunto integrado e informatizado de dados, com análises facilitadas.

O ICC necessita desse tipo de controle gerencial. Não é à toa que o Instituto destaca-se em todo o Norte e Nordeste como instituição filantrópica e complexo hospitalar para o diagnóstico e o tratamento do câncer, atuando como entidade mantenedora de três unidades: o Hospital Haroldo Juaçaba (HHJ), que oferece assistência integral no tratamento do câncer; a Escola Cearense de Oncologia (ECO), único polo de ensino e pesquisa oncológica do Ceará e um dos maiores do Norte e Nordeste; e a Casa Vida, próxima ao HHJ, que acolhe os pacientes do interior em condição social vulnerável, assim como seus acompanhantes.

Em um ano de expansão, não podemos também deixar de falar da nossa unidade no município de Sobral, com gestor, receita e funcionários próprios, que ficam dentro da estrutura da Santa Casa da cidade do Norte do Ceará. Estamos estruturando ainda o início do funcionamento de uma unidade descentralizada em Fortaleza, o ICC - Unidade São Mateus. O Centro Oncológico dispõe de uma área de 350m², com consultórios de Oncologia Clínica e Cirúrgica (Cabeça e Pescoço, Ginecologia, Abdome, Mastologia, Plástica, Urologia e Tecido Ósseo Conjuntivo); Hematologia; Terapia

Pedro Meneleu Superintendente Corporativo de Negócios do ICC

Alberto Fiúza Superintendente de Suporte Corporativo do ICC

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

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da Dor; Ambulatório de Quimioterapia com salas individuais, juntamente com uma equipe multiprofissional nas áreas de Enfermagem, Fisioterapia e Farmácia. Com isso, ficamos mais próximos e acessíveis ao público da saúde suplementar (operadoras de planos de saúde), facilitando o deslocamento dos moradores de toda a zona leste da cidade.

Hoje, temos convênios com as principais operadoras de saúde, que entendem que os nossos serviços oferecem, a partir da integralidade, uma maior comodidade ao paciente, um tratamento mais humanizado e eficiência na otimização de custos. Para os pacientes do SUS, garantimos todo o rol de procedimentos de cobertura, indo inclusive além daquilo que é estabelecido pelo Sistema Único de Saúde, como veremos neste relatório.

Para o ICC, sustentabilidade de processos significa benefícios reais para os pacientes, com a disseminação da melhor prática oncológica possível, seja através da formação de novos cientistas e especialistas, seja pela adoção das mais modernas tecnologias. Sustentabilidade esta que permeia nossas ações a partir do tripé assistência-pesquisa-ensino de que somos líderes em nossa região, com amplo reconhecimento internacional.

GESTÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA EM 2012 Fortalecimento das áreas de custos e controladoria Investimentos em equipamentos e infraestrutura no Centro Cirúrgico, na UTI, na sala de recuperação, nos postos de Enfermagem, na Farmácia Central e no Laboratório de Anatomia Patológica Melhoria da organização física do almoxarifado central, diminuindo a estocagem e melhorando o processo de distribuição de sistemas de controle de frotas Disseminação da Metodologia de Planejamento Estratégico, através da implantação de indicadores em todas as áreas, alinhada à Política de Gestão da Qualidade Estruturação da Política de Remuneração dos Serviços Médicos Aumento da receita com a melhoria dos processos potencialmente geradores de perdas Revisão das Políticas de Remuneração junto às Operadoras de Planos de Saúde

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

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ASSISTÊNCIA

Assistência completa e inovadora O desenvolvimento do nosso trabalho no Instituto do Câncer do Ceará se dá pela construção de um trajeto firme e contínuo na busca por melhorar a assistência ao paciente oncológico. Com 21 mil atendimentos mensais, o ICC, já referência no Norte e Nordeste, tem aplicado o conceito de integralidade, oferecendo, no mesmo complexo hospitalar, desde biopsia e exames de imagem até tratamentos dos mais avançados, em linha com a assistência em grandes centros de saúde do Brasil e do mundo.

Em todos os principais tipos de tratamentos da doença – seja Cirurgia, Quimioterapia ou Radioterapia – temos diferenciais em nossa unidade de saúde. Em cirurgia, quase 6.000 no ano, aplicamos técnicas cada vez menos invasivas, acompanhando os avanços da Medicina em procedimentos cirúrgicos. Oferecemos, por exemplo, a Citorredutora com Quimioterapia Hipertérmica Intraoperatória, um procedimento inédito no Ceará, com excelentes resultados no tratamento do câncer abdominal.

Na Quimioterapia, disponibilizamos drogas com maior potencial e maior especificidade de ação a cada dia. Em 2012, foram quase 31 mil quimioterapias realizadas no ICC. Em Radioterapia, oferecemos uma das técnicas mais avançadas no tratamento do câncer, a Radioterapia Conformacional – com 234,4 mil sessões em 2012. Por ser mais precisa no combate ao câncer, a partir do uso de equipamentos de última geração, o tratamento feito dessa forma é mais eficiente e gera menos efeitos colaterais.

Junto ao acompanhamento das mais modernas técnicas de tratamento ao câncer, o Instituto do Câncer do Ceará detém ainda uma relação entre o Hospital Haroldo Juaçaba e a Escola Cearense de Oncologia (ECO), que faz do ICC não só um lugar de assistência diferenciada, mas também de formação continuada de profissionais da saúde e celeiro de pesquisas na área de cancerologia.

Por ser considerado um Centro de Atendimento de Alta Complexidade em Oncologia - CACON, o HHJ firmou-se como uma unidade hospitalar habilitada pelo Ministério da Saúde, com reconhecidas condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos para o diagnóstico definitivo e o tratamento de todos os tipos de câncer, contribuindo para as políticas de atenção oncológica definidas pelo SUS. O Instituto reúne, assim, de forma responsável e programada, processos, tecnologia e profissionais comprometidos com o desafio de atingir o patamar premium do universo hospitalar, superando-se ano a ano, priorizando o processo de qualidade (com a validação pela Organização Nacional de Acreditação - ONA), pondo-se em linha com todas as possibilidades de tratamento e cultivando um ambiente humanizado que pensa o paciente em sua individualidade, no intuito de chegar ao degrau máximo de excelência.

Dr. Reginaldo Costa Superintendente Clínico do HHJ

Dr. Helano Neiva Superintendente Técnico do HHJ

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

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Nasce um centro de excelência Foi um início desafiador, com quatro anos de trabalho intenso e a convicção de que dificuldades – especialmente financeiras – são vencidas com agilidade nas operações, planejamento integrado e empenho coletivo. Profissionais dos mais diferentes setores uniram esforços e mobilizaram a sociedade, atraindo apoios de diversas fontes. Foi assim que, no dia 26 de novembro de 1999, Fortaleza ganhou oficialmente o primeiro hospital do Ceará dedicado à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento do câncer.

Com 300 funcionários e um corpo clínico então formado por 80 médicos, o espaço nasceu como Hospital do Câncer, mas em 2011 foi rebatizado de Hospital Haroldo Juaçaba, em homenagem a um dos médicos fundadores do ICC. Haroldo Juaçaba (1919-2009) foi um dos precursores do estudo da cancerologia no estado e pioneiro em várias frentes, tendo participado também da fundação da Faculdade de Medicina do Ceará. Cirurgião de reconhecida competência, formou e inspirou muitas gerações de profissionais de saúde.

Desde que foram erguidas as paredes do Hospital – com recursos próprios e visão de conjunto –, a população passou a dispor de uma unidade especializada, moderna e segura para o tratamento integral ao paciente oncológico. Hoje o Hospital conta com 1.043 funcionários e um corpo clínico de 150 especialistas. É a maior referência brasileira em cancerologia do Norte e Nordeste, realizando, todos os meses, 5.200 exames diagnósticos, 9.400 consultas e 21.000 atendimentos, sendo 70% dos pacientes provenientes do SUS.

Ampliações para melhor atender Hospital Haroldo Juaçaba - uma instituição filantrópica projetada para ser um centro integrado de abordagem terapêutica do câncer, com estrutura física de primeira linha e equipamentos de última geração, além de profissionais 16

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

altamente qualificados, dentre os quais pesquisadores oncologistas de reconhecimento internacional. Desde o início, o Hospital trabalha alinhando avanços tecnológicos e processos de vanguarda com tratamento humanizado, em busca dos melhores resultados para os índices de cura e a saúde física, nutricional e psicológica dos pacientes.

Em 14 anos de atuação, o HJJ passou por diversas reformas e ampliações, com a construção de novos prédios e inovações na área médica. A partir de investimentos constantes, cresceu em tamanho, importância e excelência, mostrando que o tempo trabalha a favor dos que buscam o aprimoramento. Ao longo do tempo, a instituição se empenhou na melhoria dos processos, realizando até seis cirurgias simultaneamente.

Tratamento integral: ações conjugadas Integralidade: reunião das partes que compõem um todo; totalidade. É esse o significado que o ICC imprime em cada um de seus passos, articulando as práticas médicas, os serviços especializados e as terapias complementares. Arrojado na estrutura e seguro nos procedimentos, o Hospital Haroldo Juaçaba é uma das poucas instituições do Brasil que consegue concentrar toda uma complexa cadeia dentro da cancerologia, englobando desde o diagnóstico precoce até cuidados paliativos e fisioterapia pós-cirúrgica.

Isso possibilita uma melhor conduta terapêutica, com mais comodidade para o paciente e melhor comunicação entre as etapas do tratamento, já que, num mesmo complexo, estão reunidas Cirurgia, Oncologia Clínica e Radioterapia, além de serviços como o Diagnóstico por Imagem, o Laboratório de Anatomia Patológica – que em 2012 deu início à estruturação do serviço de Biologia Molecular – e o Laboratório de Análises Clínicas. Ações conjugadas, resultados mais rápidos, soluções em parceria. É assim que o HJJ escreve o seu nome na história da medicina brasileira.

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

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Complexo hospitalar Projetado para ser um grande centro de diagnóstico, pesquisa e tratamento integral do câncer, o Hospital Haroldo Juaçaba oferece várias especialidades, entre elas: Cancerologia cirúrgica (Cirurgia Abdominal, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia Ginecológica, Cirurgia Plástica Reparadora, Mastologia, Pele e Tecido Ósseo Conjuntivo e Urologia) Oncologia Clínica Medicina Nuclear (Iodoterapia) Radioterapia (Braquiterapia, Radioterapia Intraoperatória e Teleterapia) Diagnóstico por Imagem Hematologia Hormonioterapia Laboratório de Análises Clínicas, Anatomia Patológica e Imunohistoquímica Terapia da Dor e Cuidados Paliativos

CONSULTÓRIOS

125.789 Consultas em 2012

Anestesiologia

Cabeça e Pescoço

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica

Dermatologia

Endocrinologia

Mastologia Pneumologia

22.826 Exames de Anatomia Patológica 18

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

Proctologia

Nutrição

Clínica Médica

Cirurgia Torácica Fisioterapia

Ortopedia/Traumatologia Psicologia

TOC – Pele, Ossos e Partes Moles Neurologia

Cardiologia

Ginecologia

Otorrinolaringologia Reumatologia

Urologia

Fonoaudiologia

APLICAÇÕES DE RADIOTERAPIA

234.466

EXAMES DE IMAGEM

Janeiro

21.271

Exames Colonoscopia

Fevereiro

18.866

ECG

1.658

Março

19.786

Ecocardiograma

448

Abril

18.653

Endoscopia

1.013

Maio

19.879

Iodoterapia

439

Junho

17.927

Mamografia Convênio

3.795

Julho

21.283

Mamografia SUS

4.299

Agosto

24.149

Medicina Nuclear

6.276

Setembro

15.680

Mamotomia

Outubro

20.365

Raio X

8.872

Novembro

20.097

Tomografia Convênio

3.566

Dezembro

16.510

Tomografia SUS

7.576

Ultrassonografia Convênio

14.978

Ultrassonografia SUS

3.406

TOTAL

234.466

TOTAL

512

195

57.033

Equipe multidisciplinar: melhores resultados Para o tratamento integral da doença, é preciso uma abordagem multidisciplinar da saúde, com especialistas em diversas áreas, pois as possibilidades terapêuticas do paciente com câncer são bastante complexas. Ao abordarmos a equipe de profissionais do ICC, é preciso contextualizar que cada um atua de forma a construir uma rede eficiente de multiprofissionais.

Os bons resultados alcançados são fruto do cruzamento da expertise de todos. É a interdisciplinaridade que movimenta a equipe de saúde, fazendo-a evoluir a partir das experiências adquiridas no convívio entre médicos, residentes, físicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricio-

Aplicações de Radioterapia em 2012

57.033 Exames de Imagem em 2012

nistas, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais.

Como bússola para esse trabalho engajado e plural, o Instituto desenvolve planos terapêuticos que têm, na conduta médica, um norte e nas demais especialidades, o apoio de execução. A persistência na busca de melhorias constantes para elevar o índice de cura do câncer sempre esteve no DNA do ICC. A equipe está envolvida em constantes discussões de novos tratamentos e em estudos de caso com a realização de sessões clínicas, videoconferências com outras instituições de saúde e simpósios internacionais. E ainda há oportunidades de intercâmbio com grandes centros médicos como o Hospital A.C. Camargo-SP, o Hospital de Câncer de Barretos-SP, o Hospital Sírio-Libanês-SP e o Detroit Medical Center-EUA. No intuito de facilitar a troca de experiências, semanalmente são realizadas mesas redondas para a discussão de casos, com a participação de profissionais das várias especialidades.

DISTRIBUIÇÃO DAS NEOPLASIAS MALIGNAS (SEGUNDO LOCALIZAÇÃO E SEXO – *RHC/HHJ, 2011) Mama

727

9

259

Pele

321

Próstata

535

Colo Útero

388

Tireoide

298

51

Cólon-Reto Estômago Pulmão 34

Boca-Faringe

130 120 85 159 95 122

113 51 57 34 66 14 81 53 41

Linfonodos Esôfago Laringe Primário Oculto Ovário

80 39 35

Medula Óssea Outros

283 0

200 Feminino

378 400

Masculino

600

800

COMPARAÇÃO DO NÚMERO DE CASOS NOVOS ATENDIDOS NO HHJ COM O NÚMERO DE CASOS NOVOS ESTIMADO PELO INCA (NAS PRINCIPAIS LOCALIZAÇÕES – *RHC/HHJ, 2011) Próstata

2240

535

Mama feminina

1660

727

Colo uterino

860

388

Pulmão

860

217

Cólon-Reto

530

250

Estômago

1170

244

Boca

500

86

Esôfago

100 0

350 500

1000

Estimativa

HHJ

1500

2000

2500

DISTRIBUIÇÃO DAS NEOPLASIAS MALIGNAS (SEGUNDO FAIXA DE IDADE – *RHC/HHJ, 2011) 0-9

11

10-19

48

Faixa de idade

20-29

172

30-39

320

40-49

685

50-59

949

60-69

1057

70-79

934

80-89

428

90+

55 0

200

400

600

800

1000

1200

Número de casos

* RHC: Registro Hospitalar de Câncer

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

21

Estrutura e investimentos em tecnologia Em 2012, o ICC ampliou a sua capacidade cirúrgica e teve um crescimento de 20% no número de leitos. Para se ter uma ideia, foram 20 novos leitos de Internação. Também investimos na descentralização do atendimento, iniciando a estruturação de uma nova unidade, anexa ao Hospital São Mateus. O HHJ é o primeiro hospital das regiões Norte e Nordeste a investir no diagnóstico por meio da Biologia Molecular. Adotamos ferramentas que aprimoram a rotina médica e elevam ainda mais o nível de segurança dos pacientes. Apostando no capital humano, nossos avanços foram inegáveis.

Na área de TI, os incrementos no Sistema de Gestão Hospitalar - Tasy para a contínua implantação e ampliação do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), possibilitaram o atendimento e o gerenciamento integrado das informações do paciente com maior dinamismo. Também investimos na melhoria da arquitetura de servidores da instituição, aumentando a segurança e estabilidade da rede. Hoje o HHJ está 100% online, as 24 horas do dia.

Sempre com foco na administração e na dispensação segura de medicamentos ao paciente, nosso serviço de Farmácia adotou um software de unitarização de dose de medicamentos através de uma nova plataforma, criando, também, uma área específica para esse fim, um recurso inovador, implantado em poucos hospitais do país.

ALGUMAS AÇÕES E INVESTIMENTOS Expansão de leitos de UTI Expansão de leitos cirúrgicos de Enfermaria do SUS Atuação efetiva da comissão de prontuários na tomada de decisões assistenciais e administrativas Ampliação do serviço de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos Inclusão de médicos ex-residentes nos serviços assistenciais Aproximação do corpo clínico dos processos administrativos de faturamento e auditoria 22

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

Acompanhamento dos indicadores assistenciais visando ao nível 2 da Acreditação Hospitalar Participação como Membro no Grupo de Trabalho em Oncologia do Programa Brasileiro de Segurança do Paciente - PBSP Implantação dos Protocolos de Prevenção de Infecção e do Plano de Assistência Nutricional Reformulação do Plano de Assistência de Enfermagem Treinamento e Aplicação do Sistema Lean no Ambulatório de Quimioterapia, no Centro Cirúrgico e na Farmácia da Quimioterapia Ampliação da capacidade de atendimento de pacientes de Quimioterapia SUS Criação do escritório de Humanização e inscrição do ICC na rede Humaniza SUS

AQUISIÇÕES IMPORTANTES Centro Cirúrgico Adquiridos novos carros de anestesia e substituídas todas as mesas cirúrgicas por mesas eletrônicas de última geração UTI Adquirida a Central de Monitoramento, que será integrada ao Sistema de Gestão Hospitalar, além de novos leitos Sala de Recuperação Novos e modernos monitores Postos de Enfermagem Aquisição de carros de curativo, carros de parada e cardioversor Farmácia Central Aquisição de equipamento e software de produção de KITS farmacêuticos para unitarização de dose por paciente. Melhoria da rastreabilidade e do processo de estocagem, com diminuição do risco de erros de administração. O HHJ é uma das poucas unidades hospitalares no Brasil que contam com este recurso Laboratório de Anatomia Patológica Automação de várias etapas e introdução de novos tipos de exame (mutação genética)

Desafios renovados Acompanhar os avanços, investir nos melhores equipamentos e incentivar a formação contínua dos profissionais é dever de toda instituição de saúde. Ano após ano, novas técnicas têm trazido uma dimensão mais ampla e grandes avanços para o tratamento oncológico no Brasil e no mundo. Em 2012, o HHJ atingiu uma média mensal de 444 cirurgias. No ano anterior, a média foi de 429/mês.

A excelência na prática clínica, com a oferta de tratamento integral e multidisciplinar e técnicas inovadoras fazem parte da rotina médica do ICC. Nosso hospital oferece o que há de mais moderno em cancerologia, desde cirurgias complexas de resgate para tumores muitas vezes já operados em outras instituições até cirurgias cada vez menos invasivas, com excelente entendimento entre os setores de imagem. Em 2012, os pacientes que precisaram de intervenções no aparelho digestivo foram beneficiados com novidades como a cirurgia de câncer no colo retal com a utilização de vídeo.

PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS DE ALTA COMPLEXIDADE Desde o ano passado, oferecemos também uma nova alternativa para o tratamento de câncer abdominal. Trata-se da cirurgia Citorredutora com Quimioterapia Hipertérmica Intraoperatória, um procedimento inédito no Ceará, que consiste na retirada do peritônio, estrutura que recobre a superfície interna do abdômen, assim como de todos os tumores visíveis a olho nu e dos órgãos comprometidos, seguida de uma sessão única – com duração aproximada de uma hora e meia – de quimioterapia regional aquecida a 42° C na cavidade peritonial.

A medicação é infundida por um equipamento de circulação extracorpórea, adquirido pelo HHJ, especialmente para esse fim. Se antes os cuidados com o câncer abdominal eram apenas paliativos em casos avançados, agora existe uma nova e real esperança rumo à cura.

Para enfrentar o câncer de mama, segundo tipo de câncer mais comum e o que mais causa óbitos ao contingente feminino mundial, o ICC desenvolve um trabalho contínuo, com ênfase no diagnóstico e em modernas técnicas de tratamento.

Hoje há uma série de formas de diagnosticar precocemente a doença, de tratar preservando a estética e de curar a grande maioria dos casos. Entre as técnicas diferenciadas oferecidas

pelo HHJ está a Radioterapia Intraoperatória, indicada para casos em estágio inicial, em que a paciente faz uma única sessão durante a cirurgia de retirada do tumor. O procedimento dura, em média, quatro horas. A radiação é aplicada de forma focada e potencializada por meio de um aparelho. No método convencional, o tratamento radioterápico duraria cerca de seis semanas.

CIRURGIAS 2012

INTERNAÇÃO CIRÚRGICA 2012

INTERNAÇÃO CLÍNICA 2012

Janeiro

481

Janeiro

457

Janeiro

104

Fevereiro

423

Fevereiro

401

Fevereiro

85

Março

502

Março

458

Março

94

Abril

422

Abril

376

Abril

88

Maio

473

Maio

433

Maio

98

Junho

422

Junho

381

Junho

91

Julho

457

Julho

432

Julho

87

Agosto

452

Agosto

412

Agosto

90

Setembro

392

Setembro

376

Setembro

84

Outubro

426

Outubro

392

Outubro

86

Novembro

481

Novembro

423

Novembro

73

Dezembro

395

Dezembro

337

Dezembro

89

TOTAL

5.326

TOTAL

4.878

TOTAL

1.069

5.326

4.878

1.069

Cirurgias foram realizadas em 2012

Internações cirúrgicas em 2012

Internações clínicas em 2012

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

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Também são notáveis os avanços em relação à cirurgia conservadora, com o aprimoramento das técnicas utilizadas. O que se faz hoje é um remanejamento do quadrante mamário, reconstituindo a mama após a retirada do tumor. Com a cirurgia plástica, as pacientes preservam a autoestima e readquirem a alegria de viver. Nos casos de tumores iniciais, pode-se retirar a glândula mamária, mas preservando a pele, a aréola e o mamilo, para a colocação de uma prótese retropeitoral, com resultados estéticos bastante satisfatórios.

Quanto a Serviço de Fisioterapia Oncológica, o HHJ também foi pioneiro no Ceará. Em 2012 o Hospital continuou investindo fortemente no serviço, tendo-o como um importante aliado no tratamento integral ao câncer de mama. Atuando tanto na fase anterior à cirurgia quanto no pós-operatório, a Fisioterapia é fundamental para a paciente mastectomizada, que precisa de apoio suplementar para enfrentar a doença e voltar às atividades do dia a dia. Nossa equipe de fisioterapeutas é capacitada para atender as mais diferentes demandas para a reabilitação dos pacientes com câncer, ajudando tanto na fase pré-operatória quanto no pós-operatório e estabelecendo objetivos para cada etapa. Com o avanço das técnicas cirúrgicas e o auxílio da equipe multiprofissional do HJJ, a rotina de uma paciente após o câncer de mama tende a ser mais normal possível.

ATENDIMENTOS FISIOTERAPIA 2012 (SUS/NÃO SUS) Janeiro

1.809

Agosto

2.022

Fevereiro

1.639

Setembro

1.598

Março

1.796

Outubro

1.535

Abril

1.702

Novembro

1.643

Maio

2.056

Dezembro

1.524

Junho

1.899

TOTAL

Julho

1.870

21.093

21.093 Atendimentos de fisioterapia em 2012 26

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

Radioterapia: maior parque tecnológico do Ceará Com o maior parque tecnológico do Ceará e um dos maiores do Brasil, o HJJ realiza mais de 20 mil aplicações de Radioterapia por mês. Ao longo de 2011, o Hospital fez ao todo 205.867 aplicações, número que saltou para 234.466 em 2012.

Pioneiro no Norte e Nordeste na realização da Radioterapia Intraoperatória de Mama, o Centro de Radioterapia do HHJ possui excelência no tratamento do câncer.

Para maior eficácia e segurança no tratamento dos pacientes, o HHJ conta com o mais sofisticado software de planejamento, o Eclipse, que proporciona uma melhor reconstrução tridimensional de imagens e análise da distribuição de dose de Radiação.

O ICC possui equipamentos de ponta, com capacidade para realizar os tratamentos mais avançados, e está se preparando para oferecer o método de Radioterapia com Intensidade Modulada - IMRT, um dos procedimentos mais utilizados nos principais centros oncológicos do mundo, com excelentes resultados.

O PARQUE TECNOLÓGICO DA RADIOTERAPIA CONTA COM: 4 Aceleradores Lineares de Partículas Simulador Tomógrafo Multislice - simulação e planejamento 3D/IMRT Radioterapia Intraoperatória de Mama Braquiterapia de Próstata com Iodo-125 Braquiterapia de alta taxa de dose Ir192

234.466 Aplicações de Radioterapia em 2012

Aliada ao aparato tecnológico, a Radioterapia do HHJ dispõe de uma equipe multiprofissional, formada por médicos especialistas, residentes, físicos, dosimetristas e técnicos em Radioterapia.

No dia 14 de dezembro de 2012, o setor foi batizado de Centro de Radioterapia Dra. Lúcia Alcântara, numa homenagem à médica Lúcia Alcântara, que há quase 40 anos se dedica ao tratamento do câncer e integra a equipe da Radioterapia do ICC. Filha de Waldemar Alcântara, um dos fundadores do Instituto, ela trouxe inovações e credibilidade para o setor que hoje leva o seu nome.

APLICAÇÕES DE RADIOTERAPIA (SUS E CONVÊNIO) Janeiro

21.271

Agosto

24.149

Fevereiro

18.866

Setembro

15.680

Março

19.786

Outubro

20.365

Abril

18.653

Novembro

20.097

Maio

19.879

Dezembro

16.510

Junho

17.927

TOTAL

Julho

21.283

234.466

Oncologia clínica: atendimento sistêmico e globalizado Com uma equipe que preza pela qualificação técnica, incluindo mestres e doutores, além de palestrantes nacionais sobre diversos assuntos da especialidade, a Oncologia Clínica oferece atendimento sistêmico e globalizado, que inclui os tratamentos tradicionais como a Quimioterapia, a Hormonioterapia e a Imunoterapia. O setor atua na assistência a pacientes com tumores sólidos, em tratamento ambulatorial ou em Enfermaria, investindo regularmente em novas drogas e associações.

Com modernas instalações e equipamentos de ponta, o ICC investe, também, na formação de novos quadros. Nosso programa de Residência Médica em Oncologia Clínica, que teve início há 13 anos, é o único do Estado e o mais importante da região. Tem um histórico de premiações nacionais pela qualidade da produção científica, assim como o primeiro lugar no prêmio Professor Sebastião Cabral, promovido pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica em 2012. Reuniões científicas e discussões de caso fazem parte da rotina do setor, que é referência nacional por seu papel determinante em assistência, ensino e pesquisa.

QUIMIOTERAPIA (SUS 2012) Quantidade de quimioterapia

Quantidade de bolsas manipuladas

Janeiro

1.938

3.225

Fevereiro

1.843

2.988

Março

1.966

3.100

Abril

1.715

2.653

Maio

1.964

3.019

Junho

1.772

2.692

Julho

1.896

2.857

Agosto

1.986

3.090

Setembro

1.738

2.763

Outubro

1.949

3.132

Novembro

1.818

2.917

Dezembro

1.692

2.668

22.277

35.104

Mês

TOTAL

22.277 Quimioterapias em 2012 (SUS)

35.104 Bolsas manipuladas em 2012 INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

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QUIMIOTERAPIA (CONVÊNIO 2012) Quantidade de

Mês

Quantidade de

quimioterapia

bolsas manipuladas

Janeiro

612

1.020

Fevereiro

576

900

Março

628

1.092

Abril

616

1.097

Maio

762

1.443

Junho

658

1.443

Julho

1.207

1.105

Agosto

750

1.150

Setembro

668

1.293

Outubro

798

1.621

Novembro

708

1.438

Dezembro

665

1.512

8.648

15.114

TOTAL

Novos medicamentos: valorizando o papel da pesquisa Na luta pela vida, o HHJ participa regularmente de pesquisas nacionais e internacionais de teste de novas

8.648 Quimioterapias em 2012 (convênio)

15.114 Bolsas manipuladas em 2012 30

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

medicações, com drogas avançadas que estão em desenvolvimento. Pode oferecer, assim, opções terapêuticas experimentais aos pacientes que concordem em participar do programa, o que, em diversos momentos, traz a perspectiva de uso de drogas ativas e ainda não disponíveis comercialmente. Para participar, os pacientes devem apresentar as características específicas de cada caso. Ainda nesse campo, o ICC, por meio da Escola Cearense de Oncologia (ECO), possui um centro com referência mundial para estudos de protocolo de pesquisa.

PACIENTES INTERNADOS POR MÊS (2012) Mês

SUS

Não SUS

Janeiro

309

Fevereiro

PERMANÊNCIA EM DIAS DE PACIENTES INTERNADOS Mês

SUS

Não SUS

257

Janeiro

1.274

815

230

250

Fevereiro

1.053

942

Março

380

270

Março

1.612

901

Abril

565

230

Abril

2.164

737

Maio

395

255

Maio

1.713

768

Junho

418

253

Junho

1.718

775

Julho

400

259

Julho

1.905

793

Agosto

325

267

Agosto

1.324

928

Setembro

358

240

Setembro

1.341

721

Outubro

322

239

Outubro

1.459

797

Novembro

290

270

Novembro

1.092

891

Dezembro

231

232

Dezembro

822

798

4.223

3.022

17.477

9.866

TOTAL

TOTAL

4.223

17.477

Pacientes internados (SUS) em 2012

Permanência em dias de pacientes internados (SUS) em 2012

3.022

9.866

Pacientes internados (não SUS) em 2012

Permanência em dias de pacientes internados (não SUS) em 2012

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

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Serviços diagnósticos DIAGNÓSTICO POR IMAGEM: AVANÇOS EM DIFERENTES PROCEDIMENTOS Reunir de maneira integrada em um só complexo hospitalar os serviços de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Medina Nuclear e Vídeo Diagnóstico faz aumentar a eficácia diagnóstica e terapêutica. Vários procedimentos acontecem em conjunto com outros serviços, como Radioterapia, Cirurgia e Patologia, validando nossa assistência integral ao paciente.

O serviço de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do HHJ é referência em exames e procedimentos diagnósticos na área de Oncologia, sendo o que mais realiza biópsias de próstata no Ceará (com uma média de 04 a 06/dia). Foi pioneiro do Nordeste na oferta de mamotomia guiada por ultrassonografia e por mamografia – procedimento que contribui para a redução do número de cirurgias de mama – e é referência em Core biopsy guiada por esterotaxia.

Na área da Medicina Nuclear, somos a única instituição que disponibiliza a Iodoterapia para pacientes do Sistema Único de Saúde-SUS. Em 2012 iniciamos nossa busca pela ampliação do número de leitos do SUS em 100%, saindo de 02 para 04 leitos, aumento que deve se concretizar em 2013. Também no próximo ano, planejamos adquirir mais dois equipamentos Gama Câmara, o que possibilitará maior capacidade de atendimento. Um dos nossos diferenciais também está na humanização do serviço, que criou um grupo de acolhimento para pacientes da Iodoterapia.

PROCEDIMENTOS DIFERENCIADOS (RADIOLOGIA): Braquiterapia de Próstata dirigida por Ultrassonografia (interação com Radioterapia) Mamotomia guiada por Ultrassonografia e por Mamografia Core biopsy guiada por esterotaxia Ablação Guiada por Ultrasom e Tomografia Computadorizada de Tumores, nódulos hepáticos e renais (procedimento cirúrgico) Biópsias percutâneas de pulmão, fígado, suprarrenal e massas retroperitoniais dirigidas por ultrassonografia e por tomografia computadorizada Nefrostomia percutânea guiada por ultrassom

Drenagem percutânea das vias biliares Mamografia com biópsias e marcação pré-cirúrgica estereotáxicas Ultrassonografias Gerais e Especializadas Ultrassonografia intraoperatória Radiografias Convencionais e Contrastadas Tomografia Multislice Tomografia computadorizada para planejamento de Radioterapia Conformacional Marcação pré-cirúrgica guiada por Ultrassom e Esterotaxia

PROCEDIMENTOS DIFERENCIADOS (VÍDEO DIAGNÓSTICO): Endoscopia Colonoscopia Retossigmoidoscopia - Dilatação Esofágica* - Gastrostomia via endoscópica* * (ambos são procedimentos menos invasivos que substituem a cirurgia, proporcionando ao paciente uma recuperação mais rápida)

PROCEDIMENTOS DIFERENCIADOS (MEDICINA NUCLEAR): Pesquisa Linfonodo Sentinela (interação com o Centro Cirúrgico, aumentando a eficácia da cirurgia de mama) Tratamento de tumores neuroendócrinos e radioisotopoterapia (Iodoterapia) Cintilografia de miocárdio, óssea, renal, tireoide e paratireoide

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

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EXAMES DE IMAGEM (2012) Exames Colonoscopia

512

ECG

1.658

Ecocardiograma

448

Endoscopia

1.013

Iodoterapia

439

Mamografia Convênio

3.795

Mamografia SUS

4.299

Medicina Nuclear

6.276

Mamotomia

195

Raio X

8.872

Tomografia Convênio

3.566

Tomografia SUS

7.576

Ultrassonografia Convênio

14.978

Ultrassonografia SUS

3.406

TOTAL

57.033

Laboratório de Patologia: uma referência regional Um serviço essencial para garantir a veracidade do diagnóstico e assim determinar o mais preciso tratamento para cada paciente. Esse é o grande diferencial do Departamento de Anatomia Patológica do Hospital Haroldo Juaçaba, que é composto por profissionais altamente especializados no diagnóstico dos mais variados tipos de câncer.

Com o material coletado na biópsia é possível identificar os aspectos anátomo-patológicos do tumor e as informações que determinam o perfil do câncer, seu tipo histológico, o grau de 34

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

57.033 Exames de imagem realizados em 2012

malignidade da doença e as chances de cura.

O Laboratório de Patologia do HHJ realiza, mensalmente, 7.000 procedimentos entre anatomo-patológicos, citológicos e imunohistoquímica, e se prepara para oferecer a Biologia Molecular.

Com o nome de Livino Virgínio Pinheiro, em homenagem ao primeiro anátomo-patologista do Ceará, o Laboratório de Patologia do HHJ é acreditado pelo Colégio Americano de Patologia, participante de Programa de Incentivo ao Controle de Qualidade, da Sociedade Brasileira de Patologia, além de ser parceiro do Laboratório de Patologia do Hospital A.C. Camargo-SP. Somos o único laboratório do Norte/Nordeste de referência em HeR2-SISH-Plataforma Vigher. Prestamos serviços de consultoria e damos apoio para laboratórios de toda a região.

Também atuamos na assistência e no suporte à Pesquisa Institucional e Acadêmica em parceria com a ECO, assim como na Pesquisa Clínica, fortalecida pelo Biobanco do HHJ, que atualmente alberga cerca de 1500 amostras.

Importante dizer que o HHJ é um centro de referência para as duas maiores indústrias do setor de diagnósticos, Ventana e Dako. Hoje, o Laboratório de Patologia permite a avaliação do tipo de célula tumoral, de forma que o tratamento torna-se cada vez mais personalizado. Com isso os pacientes em potencial podem reduzir os riscos de metástases a partir de um correto direcionamento terapêutico. E esse é o principal objetivo: personificar o tratamento, para aumentar as chances de cura. O laboratório também conta com uma área de Biologia Molecular, mais uma ferramenta importante no diagnóstico e na personalização do tratamento.

Sempre investindo em serviços cada dia mais avançados e diferenciados no combate ao câncer, o HHJ é o primeiro da região Nordeste a oferecer diagnóstico por meio da Biologia Molecular.

O setor foi criado no Laboratório de Patologia por meio da aquisição do equipamento COBAS Z 480 da Roche Molecular Systems.

A avançada plataforma de reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real para testes moleculares desenvolverá métodos para triagem sistemática da ocorrência de mutação em certos genes, o que permite uma abordagem clínica direcionada das opções terapêuticas.

Mutações em genes importantes para o processo tumorigênico como EGFR, KRAS e BRAF podem predizer a resposta a determinadas terapias alvo-específicas para o câncer de pulmão, colorretal ou melanoma metastático, respectivamente. Os testes realizados no novo serviço do HHJ possibilitarão o ingresso do INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

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Hospital na era genômica e da medicina personalizada, permitindo tratamentos direcionados, a partir das mutações pesquisadas.

Nosso Biobanco, gerenciado pelo Laboratório de Patologia, é responsável pela coleta, pelo armazenamento e pelo gerenciamento de amostras de diversos tipos de materiais humanos, de acordo com normas e padrões nacionais e internacionais, auxiliando em pesquisas que podem trazer grandes benefícios para os pacientes de hoje e das futuras gerações.

EXAMES DO LABORATÓRIO DE PATOLOGIA (2012) Janeiro

2.439

Agosto

3.035

Fevereiro

2.513

Setembro

2.649

Março

2.805

Outubro

3.004

Abril

2.752

Novembro

2.734

Maio

3.137

Dezembro

2.760

Junho

3.429

TOTAL

Julho

3.219

34.476

EXAMES OFERECIDOS PELO LABORATÓRIO Exame histopatológico de rotina - Biopsias simples - Peças cirúrgicas simples - Peças cirúrgicas complexas Citologia em geral Exame de congelação

34.476 Exames do Laboratório de Patologia em 2012

Imunohistoquímica - Painel de IHQ de fatores prognósticos do câncer - Painel de IHQ para imunofenotipagem de tumores malignos - Painel de IHQ para detecção de sítio primário de neoplasia metastática Pesquisa de HER-2 SISH

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LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS: KNOW-HOW EM PARCERIA Já consolidado em Medicina Diagnóstica, com destaque em Microbiologia, Imunologia, Bioquímica, Dosagens Hormonais e Hematologia, o LabPasteur reúne todo o know-how de um moderno e completo laboratório clínico.

EXAMES DO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS (2012) Janeiro

13.376

Agosto

12.526

Fevereiro

11.162

Setembro

12.085

Março

11.382

Outubro

11.998

Abril

13.606

Novembro

10.830

Maio

12.591

Dezembro

10.759

Junho

11.111

TOTAL

Julho

12.904

144.330

UTI: mais controle e segurança Em 2012 a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Haroldo Juaçaba (HHJ) deu um passo além na organização e no monitoramento de seus processos. Ao adotar ferramentas que aprimoram a rotina médica, a UTI elevou ainda mais o nível de segurança dos pacientes.

A Unidade de Terapia Intensiva trouxe uma iniciativa pioneira no Brasil, alinhando seus procedimentos sob as diretrizes de dois sistemas que interligam e facilitam os processos – o que acaba por gerar mais interação entre os profissionais, com resultados precisos e ações elaboradas a partir de protocolos padrões.

O Geris (Gestão de Risco e Análise de Diagnóstico e Resultados) e o Sistenuth são sistemas com tecnologia avançada (Business Intelligence) que funciona como gerenciador dos processos de rotina na UTI, tais quais, controle de glicemia, controle de alimentação e outros. Já o Gepos (Gestão de Problemas e Oferta de

144.330 Exames do Laboratório de Análises Clínicas em 2012

Soluções) é um sistema que, de forma didática, apresenta instruções para as atividades diárias, especialmente quando algo não acontece conforme o previsto.

Os sistemas avaliam todos os riscos e o grau de vulnerabilidade de cada paciente, estabelecendo indicadores para a análise de resultados, dando mais agilidade na tomada de decisões, contornando imprevistos, eliminando gastos desnecessários e tornando o atendimento ainda mais eficaz. Com isso, os profissionais adquirem maior controle sobre as ações em equipe, enquanto os pacientes têm a garantia de mais segurança no atendimento individual.

Os esforços têm se mostrado amplamente compensadores.

No que se refere ao Índice de Infecção Hospitalar, o Ministério da Saúde preconiza a média de 5%, enquanto nossa média de 2012 ficou em 4,5%.

Respaldo com acreditação hospitalar Ser a primeira instituição filantrópica do Ceará reconhecida e certificada com Acreditação Hospitalar, emitida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), atesta o nosso pioneirismo e contínuo compromisso em prestar uma assistência humanizada de qualidade. Temos uma equipe de profissionais comprometida, que se envolve e se dedica para superarmos nossos desafios, fazendo com que nossos processos de qualidade e melhorias alcancem níveis cada vez maiores.

Esse selo de qualidade valida nossos esforços contínuos em prol da gestão organizada e das práticas assistenciais capazes de conduzir aos melhores resultados clínicos e administrativos, sempre visando à segurança do paciente.

O ciclo de Acreditação tem a duração de dois anos, período durante o qual a agência acreditadora realiza visitas de manutenção. Entre os pontos de destaque de 2012, os avaliadores ressaltaram o constante amadurecimento, entusiasmo e compromisso dos profissionais do Hospital Haroldo Juaçaba. Destacando também, a presença do grupo multiprofissional de acolhimento aos pacientes e familiares da Iodoterapia; a constatação do compromisso da alta administração com as práticas de qualidade e segurança; e a observação do modelo de gestão de acesso do paciente do Sistema Único de Saúde – SUS.

Em nosso complexo hospitalar, todos os setores se comunicam para fazer valer o plano terapêutico estabelecido para cada paciente. Tanto a divisão de cirurgia quanto os serviços complementares foram reformulados para ter as pessoas certas, no lugar certo e na quantidade ideal. Estabelecemos indicadores para todas as áreas assistenciais, permitindo que nossas decisões sejam efetivas, nos dando subsídios para definirmos metas mais ousadas. Novos protocolos clínicos foram implantados, permitindo que nossa performance e que o paciente esteja sempre em primeiro plano.

Oncologistas clínicos, cirurgiões, radioterapeutas, radiologistas, especialistas em medicina nuclear e anátomo-patologistas, residentes, físicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais trabalham em sintonia com os demais serviços.

O Hospital Haroldo Juaçaba - HHJ é Membro do Programa Brasileiro de Segurança do Paciente - PBSP, criado pelo IQG – Instituto Qualisa de Gestão (Health Services Accreditation), maior acreditadora do Brasil, que teve a iniciativa em desenvolver o PBSP e promover ações, junto com organizações mundiais, para que o tema segurança do paciente esteja em constante desenvolvimento nas organizações de saúde e sociedade. O HHJ participa das seguintes instâncias: Grupo de Trabalho em Oncologia para elaboração do Protocolo Nacional de Prevenção de Infecção de Cateter totalmente implantado Protocolos Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica Protocolo Prevenção de Cateter Venoso Central Protocolo Infecção Urinária Protocolo SEPSE Protocolo Trombose Venosa Profunda

PRÁTICAS DIFERENCIADAS EM 2012 Fortalecimento da atenção farmacêutica Avaliação e identificação de risco nutricional Adoção de gerenciamento de risco de senso diário e business intelligence que contempla a análise multivariada de protocolos de forma concomitante

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ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Para avançar, é preciso conhecer Difundir o saber científico, aprimorar habilidades e trocar experiências que resultem em avanços são desafios assumidos pelo Instituto do Câncer desde 2001, quando criamos a Residência Médica em Oncologia, hoje a terceira maior do país.

Essa etapa foi precursora de um processo cujo ápice se deu em 2005, com a criação da Escola Cearense de Oncologia (ECO), que surgiu da necessidade cada vez mais premente de oferecer treinamento, capacitação e qualificação profissional nas diversas áreas da cancerologia e de incentivar e expandir a pesquisa e a produção científica do ICC. Credenciados pelo Ministério da Educação, pudemos oferecer, já em 2005, cursos de pós-graduação Lato sensu (especializações e aperfeiçoamento) e, a partir de 2008, disponibilizamos os primeiros cursos Stricto sensu (Mestrado e Doutorado) em Oncologia das regiões Norte e Nordeste, em parceria com o Hospital A. C. Camargo. A conclusão desse primeiro programa aconteceu em 2012, ano em que também foi aprovada a abertura de nova turma de doutorado interinstitucional (DINTER), com início em 2013 e a disponibilização de 15 vagas.

Sendo o braço do ICC voltado para o ensino e a pesquisa, a ECO abarca as áreas de extensão e produção científica, com esforços contínuos em prol do intercâmbio dinâmico de informações com as instituições mais importantes do país. Temos um Centro de Pesquisa Clínica pioneiro no Brasil e um Programa de Iniciação Científica bastante inovador. Empreendemos um trabalho intenso junto às graduações na área de saúde, trazendo alunos de Medicina, Farmácia, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Gestão Hospitalar para conhecer o ICC e desenvolver pesquisas e atividades na ECO. O objetivo maior é estimular esses alunos a retornarem, num futuro próximo, para trabalhar conosco na Residência Médica, Residência Multiprofissional, pós-graduação e pesquisa. Produzindo e difundindo o conhecimento em Oncologia, buscamos respostas pertinentes para o enfrentamento de uma doença que, embora já não assuste mais como antes, é a segunda maior causa de morte no Brasil e no mundo. A Organização Mundial da Saúde (2003) considera o câncer um grande problema de saúde pública que, por ser uma questão sistêmica, precisa ser tratado de maneira também sistêmica.

Oferecer tratamentos de qualidade é uma missão que o ICC assumiu desde a inauguração de sua unidade hospitalar, em 1999, e que teve forte impulsão com a abertura da ECO, cujos programas de pós-graduação ajudam a formar profissionais do mais alto nível, reafirmando o nosso compromisso com o desenvolvimento regional e revertendo a excelência científica em benefício de todos.

Dsc. Manfredo Luiz Lins e Silva Superintendente da Escola Cearense de Oncologia-ECO

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ECO: ensino, pesquisa e extensão Única escola do Norte e Nordeste que funciona junto a um hospital – no caso, o Hospital Haroldo Juaçaba – a ECO atrela a pesquisa científica à assistência ao paciente, possibilitando a atualização constante de tratamentos dentro do que há de mais avançado no mundo.

O atual arranjo da Escola é fruto do Programa de Empresariamento – PROEMPE e do Planejamento Estratégico, com que o ICC reestruturou a sua disposição interna, em busca de mais agilidade, racionalização de processos e transparência da comunicação, além do estabelecimento de indicadores que reflitam as dimensões de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.

Dentro da estrutura organizacional da ECO existem três divisões operacionais: Ensino, Pesquisa e Extensão, que trabalham em sintonia com a direção, no controle de processos, tomadas de decisão e elaboração de estratégias. Em decorrência desse trabalho afinado, desde que foi iniciado o desenvolvimento e a consolidação do planejamento estratégico no ICC, a ECO tem conseguido superar metas. Em 2012, continuamos buscando o crescimento na área de formação de gestores, e podemos citar como principais destaques: Ampliação da Residência Médica Implantação da Residência Multiprofissional Oferta de novos cursos de Especialização na área de Enfermagem Oncológica Fortalecimento do Programa Institucional de Iniciação Científica Formação de doutores em Oncologia nos cursos Stricto sensu Realização de simpósios, visitas técnicas e sessões clínicas Reforço da extensão, com oferta de mais cursos curtos, eventos científicos, estágios em Medicina e áreas afins

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STRICTU SENSU: DINTER E MINTER Reforço da massa crítica, com produção científica avançada e análise profunda dos resultados. Dentre os passos pioneiros e decisivos da ECO está a oferta do Mestrado (Minter) e do Doutorado (Dinter), primeiros cursos Stricto sensu em Oncologia das regiões Norte e Nordeste. As duas turmas tiveram início em fevereiro de 2008, numa parceria com o Hospital A. C. Camargo (Fundação Antônio Prudente-FAP), e encerraram as atividades em abril de 2012.

O Mestrado e o Doutorado interinstitucionais são cursos temporários, aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Profissionais de Nível Superior (CAPES) e reconhecidos pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Ambos se restringem ao atendimento específico dos alunos da ECO, que em 2012 formou seis mestres e seis doutores.

Desde então, vem angariando um franco reconhecimento das agências de fomento, notadamente da Funcap, expresso em forma de apoio financeiro para a execução de projetos de pesquisa, através dos Editais PPSUS e PRONEX, da concessão de bolsas.

A aprovação dos novos Dinter e Minter, em 2012 – com atividades que se estenderão de março de 2013 a março de 2017, formando 15 doutores –, é mais um passo na consolidação de uma estrutura que permitirá pleitear um curso próprio e independente de pós-graduação.

Linhas de pesquisa Strictu sensu Biologia Molecular e Carcinogênese Efeitos Colaterais de Terapias Oncológicas Terapias do Câncer Qualidade de Vida em Oncologia Mortalidade por Câncer Fatores de Risco do Câncer / Mortalidade e Morbidade por Câncer

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CURSOS LATO SENSU Além de formar mestres e doutores que vão contribuir para o ensino e a pesquisa em cancerologia, a ECO investe em cursos de especialização em nível de pós-graduação Lato sensu, na perspectiva de favorecer a educação continuada para o exercício profissional, tanto de docentes como de profissionais inseridos no mercado de trabalho.

Desta forma, atendendo as exigências da Resolução CNE/ CES nº 1, de 8 de junho de 2007, a ECO oferece a Especialização em Enfermagem Oncológica, que já formou cinco turmas. Em 2012, foram 70 alunos cursando essa especialização.

RESIDÊNCIA MÉDICA

24 Alunos formados em 2012 pela Residência Médica do ICC

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Adaptar-se à rotina médica, colocar a teoria em prática, desenvolver aptidões em serviço e realizar procedimentos sob a orientação de médicos especialistas são alguns dos ganhos oferecidos pela Residência Médica do ICC, que em 2012 formou 24 alunos, divididos em sete especialidades. É o terceiro maior programa de Residência Médica na área de Oncologia do país, e o primeiro da região Norte e Nordeste.

As atividades incluem programação teórica e prática clínica e cirúrgica desenvolvidas no âmbito ambulatorial, hospitalar e cirúrgico. A Escola oferece todo o suporte teórico, pedagógico e psicológico adequados aos residentes, e tem, para isso, um corpo clínico qualificado, capaz de proporcionar treinamento prático de excelência.

Ao investir no amadurecimento técnico, humano e ético de centenas de profissionais, em mais de uma década de existência, a Residência Médica da ECO permitiu que o Hospital Haroldo Juaçaba crescesse de forma consistente e sustentável, alavancando a qualidade do atendimento oferecido à população.

No Programa de Residência Médica em Oncologia do ICC são ofertadas as seguintes especialidades: Cancerologia Clínica Cancerologia Cirúrgica Radiologia e Diagnóstico por Imagem Mastologia Radioterapia Patologia Cirurgia de Cabeça e Pescoço O programa, credenciado pelo MEC, deve ser cumprido integralmente dentro de uma determinada especialidade, e confere ao médico residente o título de especialista.

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL Em 2012, com a aprovação do Programa de Residência Multiprofissional em Cancerologia, desenvolvido em parceria com a Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP), o ICC obteve mais uma vitória na busca pela excelência a partir da qualificação.

A Residência Multiprofissional foi elaborada para oferecer 24 vagas, sendo quatro em cada uma das seguintes especialidades: Enfermagem Farmácia Fisioterapia Nutrição Psicologia Serviço Social

A Residência Multiprofissional é de extrema importância, por formar profissionais capazes de trabalhar em grupo na promoção da saúde, atuando em equipes de trabalho com o núcleo profissional e unidades assistenciais do ICC. Essa colaboração viabiliza, no dia a dia, o tratamento integral do paciente, superando a ideia de fragmentação e de subespecialidades.

Quanto mais pesquisa, mais excelência Nestes 13 anos de existência, a Escola Cearense de Oncologia (ECO) reforçou grandemente a sua produção científica a partir da ampliação das linhas de pesquisa, sempre na perspectiva de que a missão do ICC não é apenas dar assistência ao paciente, mas buscar soluções para o câncer e formar novos cientistas.

As atividades de pesquisa da ECO têm resultado na produção de monografias, dissertações, teses e publicações em periódicos de elevado impacto na comunidade científica mundial.

Nossos esforços têm sido reconhecidos pelos principais órgãos fomentadores do país, que patrocinam projetos e viabilizam investigações avançadas. Em 2012, tivemos trabalhos publicados em revistas de indexação internacional e fomentamos 31 projetos de pesquisa.

Dezoito alunos de diversas universidades foram beneficiados pelo Programa de Iniciação Científica da ECO em 2012, mesmo ano em que o Biobanco – primeira Instituição do Estado na obtenção e no gerenciamento de bioamostras de pacientes com câncer – colheu 1.590 amostras.

A seriedade e a dedicação dos profissionais envolvidos expressam a competência construída em base sólida pelo ICC, na busca pelo aumento dos índices de cura. O foco das pesquisas, nos últimos anos, tem se voltado, especialmente, para o tratamento de neoplasias de mama, próstata, colo de útero, cabeça e pescoço, sistema digestivo, pulmão e tecido ósseo e conectivo; sempre aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição.

BIOBANCO: APOIO PARA NOVAS DESCOBERTAS A pesquisa em Oncologia depende da identificação das características e dos perfis dos tumores, informações obtidas por meio da análise de materiais biológicos. A estrutura mais adequada para armazenar estes materiais é o Biobanco – responsável pela coleta, pelo armazenamento e pelo gerenciamento de amostras de diversos tipos de materiais humanos: tecidos, sangue, RNA, DNA, entre outros, de acordo com normas e padrões nacionais e internacionais.

O Biobanco do Hospital Haroldo Juaçaba iniciou suas atividades em maio de 2011 e, ao longo do ano seguinte, colheu 1.590 amostras, que podem vir a beneficiar as futuras gera-

ções. É a primeira Instituição do Estado na obtenção e no gerenciamento de bioamostras de pacientes com câncer, um passo fundamental para estudos e pesquisas que auxiliarão na descoberta de tratamentos cada vez mais eficazes.

As amostras de tecidos doados pelos pacientes atendidos na instituição são – com consentimento prévio – identificadas por códigos de barra que garantem o anonimato e submetidas a um sistema de congelamento capaz de preservá-las por muitos anos. Assim, podem ser obtidas moléculas que auxiliarão no entendimento do câncer. O processo não interfere no diagnóstico do paciente e não requer procedimento cirúrgico adicional. É uma iniciativa que possibilita a realização de pesquisas em câncer com qualidade comparável aos estudos realizados nos melhores centros de saúde e pesquisa do exterior.

FORMANDO NOVOS CIENTISTAS

16 Vagas para bolsistas de iniciação científica anualmente

A formação de jovens pesquisadores e sua interação colaborativa com profissionais de saúde e cientistas renomados tem sido um objetivo perseguido diligentemente pelo Instituto do Câncer do Ceará, que, por meio da ECO, mantém o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), com o apoio da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FUNCAP. A finalidade é introduzir os alunos da graduação na academia científica, de modo que eles participem ativamente de pesquisas na área de Oncologia, nas linhas cadastradas no Diretório de Pesquisa do CNPq. São abertas 16 vagas para bolsistas, anualmente, dentro do programa. Em 2012, foram 15 bolsistas e três voluntários, em projetos vinculados às atividades de pós-graduação Stricto sensu, bem como na Residência Médica e suas diversas especialidades.

Esse programa é uma importante fonte de renovação do corpo de pesquisadores em diversas áreas, como Mastologia, Patologia e Enfermagem. Os bolsistas são estudantes de saúde das instituições que têm convênio com o ICC, como a Universidade Estadual do Ceará (UECE), Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza (FAMETRO). As seleções são feitas anualmente e os resultados da pesquisa podem ser publicados e premiados.

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PESQUISA CLÍNICA A Pesquisa Clínica da ECO realiza estudos clínicos de fase I a IV, bem como de acesso expandido, em âmbito nacional e internacional. Os profissionais envolvidos com a pesquisa Clínica são treinados segundo as diretrizes do Good Clinical Practice, com foco irrevogável na ética. A inserção da instituição nestes estudos tem possibilitado, além de sua colaboração no desenvolvimento de novos fármacos, o contato antecipado do corpo clínico e de seus pacientes com as mais recentes terapêuticas em câncer desenvolvidas ou em desenvolvimento em nível mundial, possibilitando ao paciente acesso aos estudos de novas drogas.

PESQUISA ACADÊMICA Dar suporte ao desenvolvimento dos programas de Pós-Graduação da ECO, gerar novos conhecimentos para o avanço do tratamento oncológico, possibilitar que médicos e demais profissionais da saúde estejam sempre na fronteira do conhecimento e, principalmente, manter o ICC na vanguarda da cancerologia, consolidando a sua posição de referência para o tratamento do Câncer nas regiões Norte e Nordeste. São esses os objetivos principais da divisão de Pesquisa Acadêmica.

O setor atua em diversas áreas ligadas à pesquisa em câncer, para tanto, conta com grupo de docentes/ pesquisadores próprios, além de desenvolver parcerias com outras instituições de ensino superior, como a Universidade Federal do Ceará (UFC), a Universidade Estadual do Ceará (UECE), a Fundação Antônio Prudente/ Hospital A.C. Camargo. As atividades de pesquisa da ECO se organizam em grupos registrados no CNPq, a saber: Linhas de Pesquisa da Oncologia Clínica e Cirúrgica: Fisiopatologia de Efeitos Colaterais da Terapia Oncológica Biologia Molecular e Carcinogênese Qualidade de Vida em Pacientes Oncológicos Terapêutica do Câncer Urológico Terapêutica do Câncer Ginecológico e de Mama Terapêutica de Neoplasias da Infância

Linhas de Pesquisa da Epidemiologia do Câncer: Fatores de Risco do Câncer Mortalidade e Morbidade por Câncer 50

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Extensão: parcerias que transformam Articulada com o ensino e a pesquisa, a extensão é uma atividade que partilha conhecimentos, experiências e tecnologias, viabilizando a interação entre o Instituto do Câncer, o Hospital Haroldo Juaçaba e os diversos setores da sociedade. É uma missão que a ECO realiza através de cursos de extensão, eventos técnico-científicos e estágios de educação continuada, com o alcance de significativo número de beneficiados.

Em 2012, foram 233 pessoas a se inscreverem nos diversos cursos programados e 599 participantes dos quatro simpósios oferecidos, como o XIV Simpósio Internacional de Tumores Gastrointestinais, que reuniu profissionais do ICC e do Detroit Medical Center, nos Estados Unidos para a discussão de casos clínicos e opções de tratamento, com o patrocínio da Health and Wellness Foundation.

Os eventos técnico-científicos visam à difusão de conhecimentos, de campanhas de prevenção ao câncer, de produtos científicos e tecnológicos a partir de seminários, congressos, reuniões, mostras, workshops, fóruns, colóquios, encontros e outros de natureza técnico-científica. Só em 2012, foram 46 sessões clínicas, com 2.242 participantes. Essas sessões representam uma atividade de caráter permanente e promovem o exercício, a complementação e o aprimoramento do conhecimento teórico-prático na área de cancerologia.

Também no primeiro semestre de 2012 foi iniciada a segunda edição do projeto de Gestão Hospitalar, realizado em parceria com a Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza (Fametro), num importante passo para a formação universitária de qualidade.

A ideia desse projeto cooperativo é qualificar os estudantes para desenharem processos assistenciais, logísticos e gerenciais na área da saúde. Ao longo do semestre, com 80 horas de observação e 20 de desenho de processos, eles acompanham e estudam de perto setores do Hospital Haroldo Juaçaba. Catorze alunos participaram em 2012, mas a iniciativa prossegue no ano que vem, com novas turmas tendo a oportunidade de conhecer melhor o funcionamento de uma grande unidade hospitalar.

Outros cursos de extensão oferecidos em 2012 foram os

233 Participantes dos diversos cursos programados

de Oncologia Básica (67 alunos); Farmácia (66); Pesquisa Clínica (18); Mapeamento e Modelagem de Processos em BPMN (4) e de Férias (64). Os cursos são de caráter teórico ou prático, planejados e organizados de modo sistemático, com processo de avaliação multidimensional.

Por meio da extensão, a ECO tem a oportunidade de expor os conhecimentos de que é detentora em cancerologia e os produtos que desenvolve com o ensino e a pesquisa, promovendo a difusão, a socialização e a democratização de conhecimentos e novas descobertas à comunidade.

POLO DE ESTÁGIO Por ser um centro de referência na área de Oncologia, o Hospital Haroldo Juaçaba é hoje um dos principais polos de estágio do Ceará, recebendo estudantes das mais diversas áreas: Enfermagem, Medicina, Fisioterapia, Nutrição, Serviço Social, Psicologia e Farmácia. Uma média de 80 alunos estagia no HHJ simultaneamente, sob controle acadêmico e operacional da ECO. Em 2012, 48 alunos de Medicina realizaram estágio em diferentes especialidades e áreas de interesse: Uro-Oncologia, Mastologia, Oncologia Clínica, Ginecologia, UTI, Radiologia, Cuidados Paliativos, Cirurgia Abdominal e Cirurgia Plástica. Outros 50 alunos de duas diferentes universidades se dividiram entre os estágios em Farmácia, Psicologia, Fisioterapia e Enfermagem.

Há duas naturezas de estágio, os obrigatórios e os não obrigatórios – e isso é determinante na duração de cada um. As atividades necessárias ao treinamento em serviço e complementação do ensino e da aprendizagem dos acadêmicos dos cursos de graduação da área da saúde e Residência Médica são disponibilizados através de negociação e formalização de cooperação institucional entre a ECO-ICC e a instituição de origem do acadêmico.

No caso dos estágios não obrigatórios – previstos no projeto pedagógico do curso e que agregam valor ao currículo do aluno – a procura é espontânea e vinculada à disponibilidade e ao interesse da instituição e do acadêmico. Essa modalidade de estágios também necessita de formalização contratual.

O Hospital Haroldo Juaçaba aceita alunos de qualquer instituição conveniada à ECO e obedece à lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que orienta sobre as normas de estágios.

Afora isso, a ECO oferece, também, estágios para os funcionários do ICC. Em 2012, foram fechadas turmas nas seguintes áreas: Técnico em Radiologia Segurança do Trabalho Administração Geral Recursos Humanos

NÚMEROS DA ECO EM 2012 Dinter

6 doutores

Especialização de Enfermagem

70 alunos

Residência Médica

24 residentes

Projetos de Pesquisa

31 projetos

Programa de Iniciação Científica

18 bolsistas e voluntários

Biobanco de Tumores

1.590 amostras

Sessão Clínica

46 sessões com 2.242 participantes

CURSOS

INSCRITOS

Curso de Férias

64

Curso de Farmácia

66

Curso de Mapeamento e Modelagem de Processos com BPMN

4

III Curso de Pesquisa Clínica

18

V Curso de Oncologia Básica

67

Projeto FAMETRO / ICC

14

TOTAL

233

70 Alunos na Especialização em Enfermagem

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53

SIMPÓSIOS XIII Simpósio Internacional do Hospital Haroldo Juaçaba

143

II Fórum de Humanização Tema central: Câncer de Mama

141

Simpósio de Atualização no Tratamento do Câncer de Cabeça e Pescoço

150

Simpósio de Atualização em Partes Moles

165

TOTAL

599

ESTÁGIOS EM MEDICINA

599 Participantes dos Simpósios

108 Estagiários em diversas áreas 54

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INSCRITOS

ELETIVO/ RESIDÊNCIA

INTERNATO/ GRADUAÇÃO

Uro-oncologia

6

0

Mastologia

8

2

Oncologia Clínica

2

6

Ginecologia

10

0

UTI

3

2

Radiologia

4

6

Cuidados Paliativos

1

1

Cirurgia Abdominal

1

3

Cirurgia Plástica

3

0

TOTAL

38

20

ESTÁGIOS ÁREAS AFINS (CURSOS)

ALUNOS

Farmácia UFC

4

Psicologia UFC

3

Fisioterapia UFC

1

Enfermagem UFC

11

Enfermagem FAMETRO

31

TOTAL

50

ESTÁGIOS PARA FUNCIONÁRIOS

87 Estágios técnicos em Enfermagem

ALUNOS

Técnico em Radiologia

14

Segurança do Trabalho

2

Administração Geral

1

Recursos Humanos

1

TOTAL

18

Estágios Técnicos em Enfermagem

87 alunos

Visitas Técnicas UNIFOR

124 alunos

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RESPONSABILIDADE E COMPROMISSO SOCIAL

O poder do voluntariado A responsabilidade social é um dos valores do ICC, que atribui ao voluntariado um papel fundamental. Essa história de dedicação e solidariedade teve seu grande impulso a partir do trabalho de Heloísa Juaçaba, esposa de um dos médicos fundadores do Instituto do Câncer do Ceará, Haroldo Juaçaba, e criadora da Rede Feminina do ICC. Suas visitas a pacientes carentes gerou um movimento filantrópico, tendo como suporte a colaboração, na época, de empresários e de outras pessoas interessadas em oferecer ajuda. Nasceu assim o trabalho de responsabilidade social da instituição oncológica de referência do Ceará.

Os próximos passos que demos foi de criação da Casa Vida, local que abriga pacientes e acompanhantes vindos de outras cidades, sem suporte de estadia e alimentação em Fortaleza para receber um tratamento adequado no Hospital Haroldo Juaçaba. O espaço é um grande lar de acolhimento, cheio de pessoas comprometidas em ajudar o outro a partir do voluntariado e com extrema seriedade em tudo o que faz.

Hoje, a Casa Vida conta com 372 voluntários e com uma capacidade para abrigar 120 pessoas que, além de abrigo e alimentação, recebem apoio emocional dos voluntários e assistência de profissionais especializados do HHJ. O trabalho humanizado da equipe multidisciplinar formada por médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais e o cuidado do voluntário fazem toda a diferença, além de resultar em um tratamento humanizado, em que todos são tratados por seus nomes.

Os voluntários trabalham em captação de recursos, eventos, recepção, nutrição, manutenção, atividades de lazer e terapias complementares. Há eventos que são programados para arrecadar fundos, assim como festividades puramente recreativas e de confraternização, como Carnaval, Dia das Mães, Festa Junina, Dia dos Pais e Natal.

Para os próximos anos, nossa meta é concluir a nova sede da Casa Vida. Mais que dobrar o número de vagas, a nova estrutura, com 5.000 m², terá enfermarias, ambulatórios, refeitório e ampla área de lazer e convivência, para que possamos acolher com mais conforto.

Dra. Lúcia Alcântara Presidente da Rede Feminina do ICC

Bébora Boni Superintendente de Responsabilidade Social do ICC INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

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ALGUMAS AÇÕES Casa Vida: ocupação leito/rede anual – 16.702 (diária) Refeições/ano: 99.686 (são seis refeições/dia) Feiras e bazares com o objetivo de captar recursos: Receita Federal / Feira da Rede Feminina / Feira Semanal de Usados Voluntariado: capacitação de novas turmas Acompanhamento dos trabalhos dos voluntários no Hospital: total de 16.608 horas/ano Fórum de Humanização: encontro anual para a capacitação dos voluntários com multiprofissionais, numa média de 140 participantes Participação em campanhas e eventos de conscientização, como o Outubro Rosa Grupo Bem Viver: grupo de apoio a pacientes em tratamento na Instituição, com encontros mensais e uma média de 420 participantes/ano

Casa vida: boa acolhida O alicerce do trabalho de responsabilidade social do ICC é a Casa Vida, cujo funcionamento se baseia no trabalho dedicado de 372 voluntários, que se unem à equipe de médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e terapeutas ocupacionais para oferecer cuidados que vão desde o apoio psicológico à alimentação e à hospedagem.

A Casa Vida foi criada pela Rede Feminina do Instituto do Câncer do Ceará com a finalidade de amparar e abrigar as pessoas em situação de vulnerabilidade social que realizam o tratamento no HHJ, oriundas do interior do Estado e que não têm um lugar apropriado para ficar em Fortaleza.

Na Casa Vida o paciente recebe seis refeições por dia, ficando todo o tempo que for necessário para a realização do tratamento, numa média de cinco semanas. Nossos voluntários oferecem apoio emocional, preparam festividades, organizam oficinas artísticas e distribuem, nos ambulatórios de Radioterapia e Qui60

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mioterapia do ICC, 525 copos de mingau por dia, inclusive para pacientes que acabaram de chegar e aguardam atendimento. Os ingredientes são doados e tudo é preparado na Casa Vida, que, por meio dos voluntários, chega aos vários setores do HHJ. São 11.550 copos de mingau por mês (contando com 22 dias úteis), ou 105.000 copos por ano.

Atualmente temos capacidade para atender 120 pessoas e, além dos voluntários, contamos com uma equipe de 13 colaboradores.

Humanização dentro e fora do ICC A integralidade do Instituto do Câncer do Ceará também está presente nos projetos que desenvolve de apoio social ao paciente de câncer. Uma série de ações conversam e se autoentrelaçam dentro da Instituição para oferecer o máximo de suporte ao cidadão que está debilitado física e psicologicamente por sua condição de saúde.

Podemos falar nesta seara de todo o trabalho da Rede Feminina que mantém a Casa Vida em pleno andamento e ainda do grupo de voluntários, que atuam nas mais diversas unidades do Hospital Haroldo Juaçaba, sempre com compromisso e usando as habilidades que possui. O processo para aceitar um voluntário no hospital é bastante criterioso e conta com acompanhamento permanente.

Alguns destaques são o Grupo Bem Viver e os projetos Celebrar e Quiron. Cada um tem uma frente de trabalho e são diferenciais da nossa Instituição. O primeiro nasceu de dúvidas e temores colocados por pacientes do HHJ em espaços comuns do local. Questionamentos sobre a alimentação correta quando em tratamento, entendimento de como funcionam certas drogas e anseios de como lidar melhor com o desafiador quadro de lutar contra o câncer são exemplos de conversas ouvidas em corredores e recepções. O que veio depois foi a criação do Grupo Bem Viver, voltado para a discussão periódica de temas que tocam pacientes e acompanhantes, com a condução de profissionais capacitados para discutir e esclarecer cada assunto. São de 30 a 40 pessoas, reunindo-se todas as quartas-feiras últimas do mês, desde janeiro de 2012, para conversar e manifestar seus sentiINSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ RELATÓRIO ANUAL 2012

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mentos. A iniciativa estimula o apoio mútuo entre os participantes e reforça a autoestima dos pacientes.

No projeto Celebrar, com dois anos de vida, o maior objetivo é realizar sonhos. Ações que passaram a não ser mais acessíveis ao paciente – como o simples ato de comer uma pizza, rever uma pessoa querida ou ver o mar – são colocadas como metas pelo Celebrar, que é desenvolvido pela equipe do serviço de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos em parceria com a Superintendência de Responsabilidade Social.

As ações de responsabilidade social não são direcionadas apenas para os pacientes. Existem vários projetos dentro da Gestão de Pessoas voltados para a qualidade de vida do colaborador do ICC. Tais iniciativas envolvem desde a promoção de casamentos coletivos até trabalhos de humanização, como o Projeto Quiron.

Implantado há seis anos, a ação dá apoio psicológico para quem cuida dos pacientes. Podem ser sessões mensais, quinzenais ou semanais com psicólogas, abordando temas como percepção, relação profissional de saúde/paciente/família, comunicação, tomada de decisão, relação com a morte e o morrer.

Doações e sustentabilidade Depois de um intenso trabalho de sua própria equipe de Telemarketing, o ICC aumentou em 54% o número de doadores em 2012. A nobre causa que move a Instituição tem uma excelente aceitação da sociedade, somando mais de 20.000 contribuintes.

Um dos facilitadores é que o valor das doações é determinado pelo próprio doador, de acordo com as suas condições e são recolhidas na sua residência, local de trabalho, conforme o endereço cadastrado. A sociedade entende e reconhece o valor do trabalho do ICC e, por isso, conquistamos novas adesões, que auxiliam a Instituição a manter a sustentabilidade das atividades.

Outra importante fonte de arrecadação funciona através da parceria com a Companhia Energética do Ceará - Coelce, que permite doações por meio da conta de energia, repassadas mensalmente ao ICC. São 7.340 contribuintes que optaram pela doação através do boleto da luz, que podem ser de qualquer valor.

Uma das vantagens desse tipo de doação é seu potencial de sensibilizar moradores de 13 municípios do Ceará.

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A comunicação do Instituto do Câncer do Ceará O Instituto do Câncer do Ceará vem em um processo contínuo de criar e adequar vários canais de comunicação que possam garantir um diálogo correto tanto com o seu público interno como o externo. Internamente, o Instituto mantém um jornal voltado aos seus colaboradores (o ICC Comunica), um mural e utiliza ainda e-mails informativos. Um comitê de comunicação interna está sempre atuando na área. Já a revista Conexão ICC, em sua sétima edição, fala mais para o público externo, informando as novidades da entidade e seu histórico.

Nas mídias sociais, o Instituto do Câncer do Ceará deu um passo à frente e investiu em conhecimento de maneira ágil e acessível. Atento às tendências entre empresas e organizações, o Instituto compreendeu a importância de se ter uma presença digital e reforçou a valorização de suas ferramentas.

Hoje, as redes sociais do ICC desempenham papel importante, tanto na comunicação com o público externo como na comunicação com seus colaboradores. São conteúdos diários sobre ações, atividades, cursos, dicas de saúde e eventos disponíveis em contas no Twitter (@RedeICC) e Facebook (www.facebook. com/RedeICC). No Facebook, temos uma média de 9.000 visualizações únicas semanais.

Além disso, as redes sociais do ICC atravessam facilmente as barreiras geográficas, com usuários de todo o Brasil e de outros países como Estados Unidos, Inglaterra e Portugal. Dessa forma, a maior referência em oncologia nas regiões Norte e Nordeste democratiza também seus conhecimentos e suas experiências.

Na exposição nas mídias convencionais, o Instituto tem um balanço de 2012 refletido por meio de 344 clippings em veículos impressos, Internet, rádio e TVs no Estado do Ceará.

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Demonstrações Financeiras INDICADORES DE SITUAÇÃO FINANCEIRA PATRIMONIAL Ao longo dos últimos três exercícios contábeis, temos sugerido e observado, conjuntamente com a área contábil, uma evolução contínua no plano de contas da Instituição.

Esse aperfeiçoamento nos tem permitido uma decomposição mais apurada e eficiente de indicadores da Situação Financeira Patrimonial do ICC. Aqui procuramos observar três itens de suma importância: Estrutura Patrimonial, Solvência e Índice de Cobertura.

A Estrutura Patrimonial nos permite a visão da composição do capital da empresa, enquanto que a Solvência e Cobertura avaliam a capacidade de pagamento da empresa frente às suas obrigações.

Sempre procuramos usar os mesmos indicadores de instituições similares como efeito comparativo.

ESTRUTURA PATRIMONIAL

2012

Capital de terceiros / Capital próprio

0,15

Composição do endividamento

0,87

Endividamento geral

0,12

Imobilização do capital próprio

0,30

SOLVÊNCIA

2012

Liquidez geral

5,73

Liquide corrente

6,29

COBERTURA

2012

Cobertura dos encargos financeiros

46,77

MARGEM DE LUCRATIVIDADE

2012

Margem bruta

38%

Margem operacional

2%

Margem líquida

7%

Mark-up global

61%

INDICADORES DE RENTABILIDADE A partir dos dados gerados pela contabilidade, podemos também produzir e acompanhar métricas para acompanhamento da Rentabilidade da Instituição.

Nesse campo procuramos observar a Margem de Lucratividade e a Taxa de Retorno, através das quais temos uma sensibilidade de como estão as margens bruta, operacional e líquida, além do percentual de retorno sobre investimento e capital próprio.

O objetivo final é avaliar o retorno financeiro para todos os envolvidos na sociedade.

Para uma melhor análise desses indicadores, usamos indicadores de outras instituições do setor hospitalar para compararmos o comportamento do ICC frente à concorrência e aos pares de mercado.

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TAXA DE RETORNO

2012

Retorno sobre o investimento total

9%

Retorno sobre o capital próprio

11%

INDICADORES DE GESTÃO DE RECURSOS Do ponto de vista operacional procuramos adotar Indicadores de Gestão de Recursos para acompanhamento trimestral da Instituição. Aqui criamos dois grupos de análise: Rotação dos Recursos e Prazos Médios.

Através desses índices, observamos como vêm se comportando o giro e o prazo médio dos estoques, o duration das duplicatas a receber e dos pagamentos a fornecedores. Com isso temos a indicação de quão eficiente está a Instituição na utilização dos seus recursos.

Por fim também comparamos os mesmos indicadores de outras instituições do mesmo setor para comparação e benchmark.

ROTAÇÃO DOS RECURSOS

2012

Giro dos estoques totais

3,10

Giro das duplicatas a receber

1,15

Giro do ativo circulante

0,50

Giro do ativo fixo

1,39

Giro do ativo operacional

0,34

PRAZOS MÉDIOS (*)

2012

Prazo médio de estocagem

116,28

Prazo médio de contas a receber

311,92

Prazo médio de pagamento a fornecedores

123,64

(*) Em dias corridos

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Mais perto dos clientes Estar mais perto de nossos clientes, hoje, para garantir a sua tranquilidade amanhã. É assim que a Master & Mapurunga Contábil trabalha para levar o melhor em serviços nas áreas Contábil, Fiscal, Auditoria e Assessoria Empresarial para empresas. Somos fruto da fusão de duas empresas bem consolidadas e com larga experiência no mercado: a Master Contabilidade e a Mapurunga Contábil.

Com o objetivo de transformar a contabilidade em uma ferramenta fundamental na gestão de negócios, a Master & Mapurunga Contábil atua auxiliando

empresas de todos os portes e segmentos; uma verdadeira parceria em busca de conquistas e resultados positivos, agregando valores e correspondendo às expectativas, mantendo sempre relações comerciais e profissionais norteados pelos princípios básicos da ética e da moral.

Além disso, a Master & Mapurunga Contábil investe continuamente em tecnologia e em capital humano para levar qualidade e segurança aos seus clientes, aprimorando seus serviços em busca de soluções inteligentes, práticas e eficientes.

Parceria que gera soluções A CM Capital Markets Asset Management é parceira do Instituto do Câncer do Ceará (ICC) há quatro anos e entende que o setor de Saúde se mostra cada vez mais qualificado e profissionalizado, sendo indispensável uma visão de negócios dentro do ambiente hospitalar.

Dessa forma, desenvolve soluções de hedge, operações estruturadas para o balanço do ICC, gestão de liquidez através de um fundo de investimento exclusivo, análise de indicadores de gestão e desenvolvimento de planos de negócios financeiros para novos projetos da Instituição.

Por isso, para nós, é uma extrema satisfação fazer parte e ajudar o Instituto do Câncer do Ceará a desempenhar, de forma cada vez mais eficiente, o belíssimo trabalho de assistência no tratamento do câncer, apoiando a divulgação do relatório em questão.

A CM Capital Markets Asset Management atende às demandas de soluções em investimentos de seus clientes, buscando a criação de valor de longo prazo através da

atividade de gestão de recursos líquidos e ilíquidos e estruturação de soluções financeiras, atuando no Brasil desde 2007.

A CM Capital Markets Holding - grupo de origem espanhola fundado em 1986 e que hoje representa umas das principais instituições de intermediação financeira da Espanha - do qual faz parte a CM Capital Markets Asset Management, instalou-se no Brasil em 1998 e tem posição de destaque na brokeragem monetária e de capitais também no Brasil. Atualmente, a CM Capital Markets CCTVM é uma das instituições financeiras “dealers” do Banco Central para títulos do Tesouro Nacional e figura constantemente dentre as líderes do ranking da BM&F Bovespa.

A atividade da CM Capital Markets Asset Management concentra-se em modular e adequar os investimentos e soluções financeiras às necessidades e objetivos de seus clientes – adequando risco, retorno, liquidez e horizonte de investimento para funcionar efetivamente como uma tesouraria a serviço do cliente.

TRABALHAMOS NA ESTRUTURAÇÃO E GESTÃO DE: Fundos exclusivos líquidos e ilíquidos Portfolios administrados Operações estruturadas de crédito privado e de recebíveis imobiliários Composição de portfólios de fundos de terceiros Advisory Financeiro

Dr. Lúcio Alcântara Presidente do ICC Dr. Sérgio Juaçaba Diretor Geral do ICC Pedro Meneleu Superintendente Corporativo de Negócios do ICC Alberto Fiúza Superintendente de Suporte Corporativo do ICC Dr. Reginaldo Costa Superintendente Clínico do HHJ Dr. Helano Neiva Superintendente Técnico do HHJ Dsc. Manfredo Luiz Lins e Silva Superintendente da Escola Cearense de Oncologia-ECO Dra. Lúcia Alcântara Presidente da Rede Feminina do ICC Débora Boni Superintendente de Responsabilidade Social do ICC

Equipe de Elaboração - Marketing do ICC Vanessa Benigno Camila Marques Davi Cacau

INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ Rua Papi Júnior, 1222 - Rodolfo Teófilo - Fortaleza-CE Tel: (85) 3288-4400 - www.portalicc.org.br /RedeICC

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