Edição 95 - Revista Hospitais Brasil

Page 1

portalhospitaisbrasil.com.br

SAUDÁVEIS E SUSTENTÁVEIS MAIS QUE UM DIFERENCIAL, UMA OBRIGAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE

TELEMEDICINA CFM revoga resolução sobre atendimento a distância e abre espaço para contribuições

ANÁLISE Perspectivas para a Saúde em 2019

Competência e determinação marcam trajetória da maior companhia de oxigenoterapia do Brasil

BAIXE A REVISTA INTERATIVA


2

MAI-JUN

Editorial


MAI-JUN

3


4

MAI-JUN

Editorial


MAI-JUN

5


Florence Nightingale jĂĄ dizia que o primeiro requisito em um hospital ĂŠ nĂŁo fazer ao enfermo nenhum dano. Pensando nisso, abordamos de forma ampla os aspectos que tornam os estabelecimentos assistenciais de saĂşde saudĂĄveis e sustentĂĄveis, incluindo açþes de higiene, conforto e sustentabilidade. Nossa consultora especializada, a arquiteta Eleonora Zioni, diz que, hoje, a sustentabilidade ĂŠ um diferencial, mas logo serĂĄ essencial. E Felipe Faria, CEO do Green &YMPHMRK 'SYRGMPÉ„&VEWMP EƤVQE UYI IWXI ÉŻ YQ XIQE UYI alĂŠm de uma oportunidade, se torna uma pressĂŁo para UYIQ RÉŠS VIQEV RIWWE HMVIÉ­ÉŠS 2ÉŠS Hɧ TEVE ƤGEV HI JSVE Veja tambĂŠm, na mesma matĂŠria, como escolher os equipamentos mĂŠdicos levando em consideração, alĂŠm do critĂŠrio econĂ´mico, o lado socioambiental. Aproveite para conhecer o que cinco hospitais brasileiros vĂŞm fazendo em prol da sustentabilidade e da redução de custos, explorando temas como consumo energĂŠtico, disposição adequada de resĂ­duos hospitalares, racionalização do uso da ĂĄgua e modernização das instalaçþes prediais. AlĂŠm disso, nĂŁo podemos deixar de falar da polĂŞmica a respeito da nova regulamentação da telemedicina no TEÉłW %XÉŻ S JIGLEQIRXS HIWXE IHMÉ­ÉŠS QSHMƤGEQSW E matĂŠria vĂĄrias vezes, devido aos novos acontecimentos. 4SV ƤQ S '*1 VIWSPZIY VIZSKEV E VIWSPYÉ­ÉŠS I EKYEVHEV as contribuiçþes das entidades mĂŠdicas. Nesta matĂŠria, um professor da FGV analisa os pontos positivos e negativos da telemedicina, mas reconhece que os ganhos sĂŁo muito maiores do que as perdas. 'SRƤVE EMRHE IQ Ĺ°3TMRMÉŠSĹą EW TIVWTIGXMZEW TEVE S setor em 2019, segundo o economista de saĂşde AndrĂŠ 1IHMGM UYI IWGVIZIY YQ EVXMKS I\GPYWMZS TEVE E 6,& 9Q ɸXMQS ERS TEVE XSHSW

SumĂĄrio

Editorial

Sustentabilidade Ê o tema da edição

0 b

TELEMEDICINA

'*1 VIZSKE VIWSPYɭɊS UYI VIKYPEQIRXE EXIRHMQIRXS a distância

b

RECURSOS HUMANOS

3 4VSJ *EFVM^MS 6SWWS EFSVHE E KIWXÉŠS HI TIWWSEW I resultados, destacando o projeto Phoenix de CompetĂŞncias

b

SUPLEMENTO ESPECIAL

Ser saudåvel e sustentåvel não Ê apenas um diferencial, mas uma obrigação dos estabelecimentos de saúde

b

EVENTO

{ 'SRKVIWWS 4EYPMWXE HI 4IHMEXVME EGSRXIGI IQ QEVɭS I XIQ EQTPE TVSKVEQEɭɊS GMIRXɳƤGE

b

MOBILIĂ RIO

Lafer dĂĄ dicas para acertar na escolha dos mĂłveis hospitalares

b

NOSSO APLAUSO

2IWXE IHMɭɊS GSRƤVE EW EɭɺIW HSW 8VETEQɯHMGSW HS 4IUYIRS 'SXSPIRKS 4EVEREIRWI I HE 7QMPI 8VEMR

b

EQUIPAMENTOS

Fabricante nacional de aparelhos para a saĂşde, 8VERWQEM ETSWXE RE VIXSQEHE HE IGSRSQME

b

PEQUENAS DOSES

-RHɽWXVME FVEWMPIMVE RS 3VMIRXI 1ɯHMS WIKYVERɭE do paciente e transplante renal por cirurgia robótica são os assuntos desta edição

b

OPINIĂƒO

3 IGSRSQMWXE HI WEɽHI %RHVɯ 1IHMGM JEPE WSFVI EW perspectivas para o setor neste ano, ressaltando que ousadia e inteligência farão a diferença

b

FORNECEDORES EM DESTAQUE

A maior companhia de oxigenoterapia do Brasil une competência e determinação para alcançar o sucesso

EXPEDIENTE Diretor Geral %HMPWSR 0YM^ *YVPER HI 1IRHSRÉ­E adilson@publimededitora.com.br

Gerente de NegĂłcios 6SREPHS HI %PQIMHE 7ERXSW ronaldo@publimededitora.com.br

Diretora Administrativa Vanessa Borjuca Santos vanessa@publimededitora.com.br

'HVLJQ *U£ͤFR H &ULDŠ¼R 3XEOLFLW£ULD 1EVGIPS HE 4E^ marcelodapaz@gmail.com

Editora e Jornalista 'EVSP +SRÉ­EPZIW 18F (68 74 carol@publimededitora.com.br

'LDJUDPDŠ¼R 1EVGS %RXSRMS %FEXI marcoantonioabate@yahoo.com.br

Redatora de ConteĂşdo Web 0YM^E 1IRHSRÉ­E 18F (68 74 luiza@publimededitora.com.br

MAI-JUN

Gerente de Relacionamento %RHVÉŻE 2IZIW HI 1IRHSRÉ­E andrea@publimededitora.com.br

6

Ano XV - Nº 95 JAN | FEV 2019 &LUFXODŠ¼R )HYHUHLUR

% 6IZMWXE ,SWTMXEMW &VEWMP ɯ HMWXVMFYɳHE gratuitamente em hospitais, maternidades, clínicas, santas casas, secretarias de saúde, universidades e demais estabelecimentos de saúde em todo o país. % 6IZMWXE ,SWTMXEMW &VEWMP RɊS WI responsabiliza por conceitos emitidos atravÊs de entrevistas e artigos assinados, uma vez que estes expressam a opinião de seus autores e tambÊm pelas informaçþes e qualidade dos produtos, equipamentos e serviços constantes nos anúncios, bem como sua regulamentação junto aos órgãos competentes, sendo estes de exclusiva responsabilidade das empresas anunciantes. Não Ê permitida a reprodução total ou parcial HI EVXMKSW I SY QEXɯVMEW WIQ E TIVQMWWɊS prÊvia por escrito da editora.

% 6IZMWXE ,SWTMXEMW &VEWMP ÉŻ YQE TYFPMGEÉ­ÉŠS HE 49&0-1)( )(-836% 08(% XIRHS S WIY registro arquivado no INPI-Instituto Nacional de Propaganda Industrial e Intelectual. 6YE 1EVIGLEP ,IVQIW HE *SRWIGE ĹŠ WEPE ĹŠ 7ÉŠS 4EYPS 74 8IP www.publimededitora.com.br www.portalhospitaisbrasil.com.br


MAI-JUN

7


Telemedicina

CFM revoga resolução que regulamenta atendimento a distância Em razão das manifestações dos médicos e entidades representativas da classe contra a Resolução nº 2.227/18 do '*1 ũ 'SRWIPLS *IHIVEP HI 1IHMGMRE UYI HIƤRI GVMXɯVMSW TEVE E prática da telemedicina no país, a entidade decidiu revogá-la. O comunicado, publicado em seu site no dia 22 de fevereiro, diz que um dos motivos da decisão é o alto número de propostas encaminhadas pelos médicos brasileiros para alteração dos termos da resolução, que chegou a 1.444 contribuições, até a data de publicação do informe. O CFM também conta que a revogação atende ao clamor de inúmeras entidades médicas, que pedem mais tempo para analisar o documento e enviar também suas sugestões de alteração. Além disso, é preciso tempo para concluir as etapas de recebimento, compilação, estudo, organização, apresentação e deliberação de todo o material já recebido e que ainda será recebido, possibilitando uma análise criteriosa. A entidade salienta que até a elaboração e aprovação de um novo texto sobre o tema, a prática da telemedicina no Brasil ƤGEVɧ WYFSVHMREHE ESW XIVQSW HE 6IWSPYɭɩS R{ atualmente em vigor. ENTENDA )Q HI JIZIVIMVS JSM TYFPMGEHE RS (MɧVMS 3ƤGMEP HE 9RMɩS E Resolução nº 2.227/18, com previsão de entrada em vigor IQ QEMS HI 7IKYRHS IPE SW QɯHMGSW FVEWMPIMVSW poderiam realizar consultas online, assim como telecirurgias e telediagnóstico, entre outras formas de atendimento médico a distância. No entanto, o CFM foi fortemente criticado pelos conselhos regionais de todo o país, que publicaram comunicados dizendo que, embora concordassem com a necessidade da regulamentação da telemedicina, estavam insatisfeitos com a publicação da resolução da forma como foi apresentada. Mesmo alegando que o texto da norma é resultado de dois anos de discussões, o CFM abriu consulta pública para receber as contribuições de médicos e suas entidades de representação.

JAN-FEV

Também em resposta, publicou diversos esclarecimentos em suas mídias sociais sobre alguns pontos da resolução. A respeito da reclamação de que o diagnóstico e a prescrição poderiam ser feitos sem exames físicos, a entidade explicou que o primeiro atendimento a distância ocorre apenas nos casos de GSQYRMHEHIW KISKVEƤGEQIRXI VIQSXEW 8EQFɯQ HMWWI UYI IQ RIRLYQE TEVXI S XI\XS HE VIWSPYɭɩS EƤVQE UYI RɩS QɯHMGSW seriam treinados para a prática de atos médicos. “Ela apenas EƤVQE E RIGIWWMHEHI HI YQ TVSƤWWMSREP HI WEɽHI TEVE EY\MPMEV durante a teleconsulta.”

8

Apesar disso, a maioria das pessoas que postaram comentários nas publicações da entidade no Facebook e no Instagram é

contra a resolução. Muitos utilizaram as hashtags “vergonhaCFM” e “revogaCFM”, baseando-se no código de ética e acusando a entidade de privilegiar interesses corporativos. EM ANÁLISE (I EGSVHS GSQ S TVSJIWWSV HE *+: ũ *YRHEɭɩS +IXɽPMS :EVKEW Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação, o impacto da tecnologia na área de saúde é de otimização, principalmente, por se tratar de um dos setores mais complexos da economia. Os médicos querem ser mais valorizados, os hospitais TSWWYIQ TVSFPIQEW ƤRERGIMVSW ũ TSYGSW WIRHS FIQ administrados –, os funcionários são subaproveitados e os pacientes reclamam do atendimento. Ele acredita que a telemedicina fará toda a diferença. “Além do atendimento direto, teremos um aumento do suporte com TVSƤWWMSREMW QEMW GETEGMXEHSW 9QE ZIVHEHIMVE VIZSPYɭɩS RE medicina. Com isso, o relacionamento médico-paciente vai mudar para melhor, pois terá mais celeridade”, aposta. Arthur diz que o paciente, por vezes, quer apenas tirar uma dúvida I ZEPMHEV E MRJSVQEɭɩS GSQ YQ TVSƤWWMSREP )PI RɩS UYIV TIKEV PSRKEW ƤPEW IQ TSWXSW HI EXIRHMQIRXS I IRJVIRXEV EW FYVSGVEGMEW de planos de saúde. “Com a telemedicina, teremos a possibilidade de desenvolver plataformas, onde será possível se conectar com o médico que estiver disponível, ou seja, a necessidade de clínica física ou hospital começa a se desconstruir”, ressalta. 9Q TSRXS RIKEXMZS GSRJSVQI S IWTIGMEPMWXE ɯ UYI E VIPEɭɩS TIVHI IQ TVS\MQMHEHI QEW SW TVSƤWWMSREMW HE WEɽHI XIVɩS de levar isso em conta e se capacitar ainda mais. “Não vai ser simplesmente colocar o médico atrás da câmera e dar o mesmo tipo de consulta que ele fazia até então. Agora ele precisa estar ciente de que a preocupação do paciente é ainda maior, porque ele tem esse afastamento e a perda de alguns sentidos no canal de comunicação, sem ter a percepção apurada da reação do TVSƤWWMSREP 3 QɯHMGS XIVɧ HI WIV QEMW GSQTVIIRWMZS 4SVɯQ SW ganhos são muito maiores do que as perdas”, declara. Na Inglaterra, por exemplo, o uso de cuidados a distância com idosos reduziu em 15% as visitas de emergência; em EW EHQMWWɺIW LSWTMXEPEVIW IQ E SGYTEɭɩS HI PIMXSW hospitalares; e em 45% as taxas de mortalidade.


JAN-FEV

9


Recursos Humanos

Gestão de pessoas e resultados: como fazer milagres? Já ouviu falar em Michael Porter, personalidade mundial? Ele é professor da Harvard Business School, com foco nas áreas de administração e economia. Autor de diversos livros sobre estratégias de competitividade (inclusive o “Repensando a Saúde”), estudou na Universidade de Princeton, onde se licenciou em engenharia mecânica e aeroespacial, e, em Harvard, onde fez doutorado em economia empresarial e se tornou professor, com apenas 26 anos. Reconhecidamente um dos maiores especialistas em gestão estratégica nas empresas, Porter um dia disse que o modelo de gestão de pessoas de uma organização MQTEGXE WMKRMƤGEXMZEQIRXI IQ WYE ZERXEKIQ GSQTIXMXMZE RS mercado e, por consequência, nos seus resultados. Se você, leitor, relesse essa frase sem saber que Michael Porter é engenheiro espacial e economista, talvez arriscasse dizer que sua formação seria em psicologia ou que ele fosse algum gestor de RH com o discurso padrão de que são as “pessoas que fazem a diferença”. Pois bem, se estamos ouvindo essa frase de um doutor em economia empresarial, então, senhores diretores, é hora de romper o paradigma de que isso é simplesmente um discurso enlatado de RH. Mais do que isso, TSV JEZSV TEWWIQ E SYZMV YQ TSYGS QEMW SW TVSƤWWMSREMW I psicólogos organizacionais que insistentemente vêm buscando construir na sua instituição um modelo de gestão de pessoas mais inteligente. A propósito, hospitais, clínicas, laboratórios e operadoras – diante do cenário difícil e das crises no mercado – geralmente RɩS XɰQ ƥY\S HI GEM\E WYƤGMIRXI TEVE MRZIWXMV IQ TIWWSEW SY na implantação de um modelo de gestão de talentos humanos. Por isso, seu absenteísmo e rotatividade começam a crescer e alguns diretores (grau de miopia gerencial 6,5) ainda culpam o RH e a psicóloga de seleção por isso.

JAN-FEV

Bem, minha decisão em escrever esse artigo foi contribuir com M. Porter e também com as instituições na área da saúde a ƤQ HI UYI TSWWEQ IRGSRXVEV EPXIVREXMZEW HI FEM\S GYWXS I HI alto impacto na implantação de modelos inteligentes de gestão de pessoas. Por isso, tenho duas boas notícias para dar ao leitor (e caso você não tenha poder de decisão dentro da sua organização, uma dica prática: tire uma cópia desse artigo e, HMWXVEMHEQIRXI HIM\I RE QIWE HS WIY HMVIXSV 4IUYIREW EɭɺIW como essa, às vezes, têm um poder incrível de mudar a rota da nau hospitalar).

10

NOTÍCIA BOA Nº 1 = “O MELHOR MODELO” Se o seu sonho dourado como gestor e como instituição é: alinhar os objetivos e metas da organização (ou setor) com

sua Gestão de pessoas e resultados: como fazer milagres? equipe; melhorar fortemente a relação “líder-liderado” na sua área; reduzir a subjetividade e os erros grosseiros na seleção e na avaliação de desempenho; analisar e estabelecer planos de desenvolvimento aos colaboradores e, por consequência, melhorar o desempenho e a produtividade deles, a boa notícia é que isso não é um sonho dourado, mas uma metodologia, um modelo inteligente de RH que as melhores empresas se valem para potencializar seus resultados competitivos e que se chama gestão de pessoas por competências. ) S QIPLSV ɯ UYI I\MWXIQ IQTVIWEW IWTIGMEPM^EHEW RE ɧVIE LSWTMXEPEV GSQ I\TIVXMWI TEVE MQTPIQIRXEV IWWE JIVVEQIRXE HI gestão. O melhor caminho é escolher instituições que tenham I\TIVMɰRGME ES PSRKS HI HɯGEHEW RS XIQE I RE ɧVIE HE WEɽHI pois, como em qualquer segmento, sempre há aventureiros que acreditam que implantar isso em hospital é tão fácil quanto copiar e colar um modelo industrial. Fuja dessas armadilhas. 2ɩS ɦ XSE LSWTMXEP ɯ E IQTVIWE QEMW GSQTPI\E HI WI administrar na face da Terra... já mencionava Peter Drucker. NOTÍCIA BOA Nº 2 = “ALTERNATIVAS DE BAIXO CUSTO E ALTA QUALIDADE” Aqui tenho que dizer que muitos hospitais, às vezes, não se interessam em vincular-se a federações ou confederações, o que é um erro estratégico. A boa notícia é que para implantar o modelo de competências no hospital, é possível aproveitar IWWEW IRXMHEHIW I XIV GSQ YQ FEM\S MRZIWXMQIRXS GIVGE de dois salários mínimos mensais), acesso a toda uma metodologia de “competências”. Sugiro a parceria feita pela CMB – Confederação das Misericórdias do Brasil com a empresa FATOR RH para implantação dessa ferramenta. 'SRWYPXI S TVSNIXS 4LSIRM\ HI 'SQTIXɰRGMEW RS WMXI fatorrh.com.br/projetophoenix UYI ɯ HI FEM\S GYWXS GSQ S aval técnico da CMB para essa parceria no Brasil. Entre outros benefícios, a metodologia da FATOR RH já está alinhada com XSHEW EW GIVXMƤGEɭɺIW HI UYEPMHEHI 32% 5QIRXYQ I .'- S que, além de produzir uma mudança de cultura organizacional, EMRHE TVITEVE S 6, TEVE EW GIVXMƤGEɭɺIW HI UYEPMHEHI %ƤREP RɩS Lɧ GSQS JE^IV QMPEKVIW WI ZSGɰ IWTIVEZE MWWS nesse artigo, desculpe decepcioná-lo. Com gente, não tem milagres, tem gestão!!!

Prof. Fabrizio Rosso

Administrador hospitalar, mestre em recursos humanos e autor dos livros: “Gestão ou Indigestão de Pessoas” e “Liderança em 5 Atos – Ferramentas Práticas para Gestores na área da Saúde”


21/Maio 2019 terça-feira (São Paulo)

PROGRAMAĂ‡ĂƒO - 07h30 Ă s 17h45

“Caseâ€? Peru 'HVDÂżRV GH 0XGDQoD GH Cultura Organizacional $o}HV GH (QGRPDUNHWLQJ

Acreditação Hospitalar A Torre das

ME CPEC GA CompetĂŞncias

G

--RJR &RRSHUDWLYR GH /LGHUDQoD

ConferĂŞncia

Dr. PĂŠricles Cruz - Superintendente da ONA *HVWmR GH 3HVVRDV ; &HUWLÂżFDomR GH 4XDOLGDGH

PrĂŞmio Diamante (QWUHJD SDUD RV 0HOKRUHV &DVHV GH &RPSHWrQFLDV GH QR %UDVLO H 0HUFRVXO

³&RPR (02&,21$5 o seu cliente?� ‡ &DVH 5HGH 7DXi GH +RWpLV

‡ &DVH +RVSLWDO 0mH GH 'HXV

Palestra

Painel Internacional

*HVWmR RX ,QGLJHVWmR de Pessoas - Como liderar com inteligĂŞncia sua equipe?

Cases de Sucesso em GestĂŁo por CompetĂŞncias

3URI )DEUL]LR 5RVVR

Inscriçþes:

www.fatorrh.com.br/forum-internacional ou Central de atendimento: + 55 11 3864-8161 / + 55 11 3864-1200

JAN-FEV

11


SUPLEMENTO ESPECIAL

Saudáveis e sustentáveis Mais que um diferencial, uma obrigação dos EAS Por Carol Gonçalves Ser sustentável envolve a execução de estratégias ecologicamente corretas, economicamente viáveis e socialmente justas. E isso tem tudo a ver com saúde: tanto dos seres vivos quanto dos ambientes onde eles vivem. Boa parte das doenças que acometem as pessoas são adquiridas durante o curso de suas vidas, de acordo com seus hábitos e os espaços frequentados. Como passamos cerca de 90% de nosso tempo em locais fechados, aspectos diversos HE IHMƤGEɭɩS GSRXVMFYIQ TEVE HIM\EV YQE TIWWSE QEMW suscetível ou não a doenças crônicas, de acordo com Felipe *EVME ')3 HS +VIIR &YMPHMRK 'SYRGMPɄ&VEWMP

JAN-FEV 7)8 398

De fato, o ambiente é o grande responsável pelo estado de saúde humano, principalmente quando falamos de hospitais, pois esses espaços são frequentados por pessoas debilitadas I WIRWɳZIMW ɦW QEMW PIZIW ZEVMEɭɺIW HEW GSRHMɭɺIW HS PSGEP UYI EW IRZSPZI (IWWE JSVQE ɯ JYRHEQIRXEP HMWGYXMV E IHMƤGEɭɩS WEYHɧZIP GSQS MRƥYIRGMEHSVE HS FIQ IWXEV JɳWMGS I QIRXEP das pessoas e, porque não, de sua cura.

12

7IKYRHS S IWXYHS Ű3 IHMJɳGMS HSIRXI I S IHMJɳGMS WEYHɧZIPű HS TVSJ

doutor Antonio Pedro Alves de Carvalho, da UFBA – Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia(1) TSHI WI UYEPMƤGEV um edifício como ambientalmente equilibrado se não provocar doenças. É a famosa frase de Florence Nightingale, referindo-se aos hospitais, no prefácio de seu livro: “Pode parecer um princípio estranho declarar como o primeiro requisito em um hospital que não deve fazer ao enfermo nenhum dano”.(2) 2S IRXERXS Wɸ MWWS RɩS ɯ WYƤGMIRXI Ű3 EQFMIRXI HIZI WIV agradável, convidativo, indutor do relaxamento, tranquilidade e alegria, deve ser um espaço curativo, saudável. De meados do século XIX até o início do século XX, quando da implantação do partido pavilhonar em hospitais, observou-se um período IQ UYI EW IHMƤGEɭɺIW IVEQ GSRWMHIVEHEW ZIVHEHIMVEW ‘máquinas de curar’, dando-se o devido destaque à questão EQFMIRXEPű 3 TVSKVIWWS XIGRSPɸKMGS RS IRXERXS EGEFSY TSV sufocar esse paradigma.(3)

'%6:%0,3 %RXSRMS 4IHVS %PZIW HI O edifício doente e o edifício saudável. Revista SUSTINERE, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 135-152, jan-jun, 2017. Disponível em < http://dx.doi.org/10.12957/sustinere.2017.29214> Acesso em 23 janeiro 2019

2-+,8-2+%0) *PSVIRGI Notes on Hospitals. 3rd ed. London: Longman, 1863.

830)(3 0YM^ ' Feitos para curar: arquitetura hospitalar e processo projetual no Brasil. Rio de Janeiro: ABDEH, 2006.


JAN-FEV

13


SUPLEMENTO ESPECIAL

aos riscos. A RDC comentada pela Anvisa, está disponível no endereço goo.gl/KmRtkU. Já o conforto, segundo item que interfere na saúde dos pacientes, deve atender aos aspectos ambiental, ergonômico, de acessibilidade, segurança, sinalização e, principalmente, ZEPSVM^EV EW UYIWXɺIW WYFNIXMZEW HS YWYɧVMS HERHS GSRƤERɭE àqueles que os utilizam.

Conseguimos, através de construções sustentáveis, lidar com o tema sustentabilidade, mostrando que este tipo de edificação é sempre a melhor opção para se alinhar ganhos ambientais, sociais e econômicos Felipe Faria, &(2 GR *UHHQ %XLOGLQJ &RXQFLOb%UDVLO

De acordo com Jain Malkin, consultora sobre a metodologia evidence based design (design baseado em evidências) e IWTIGMEPMWXE IQ MRWXEPEɭɺIW HI WEɽHI ɯ TSWWɳZIP PMWXEV HMZIVWEW GEVEGXIVɳWXMGEW EQFMIRXEMW GSQS HI MRƥYɰRGME GSQTVSZEHE no restabelecimento de pessoas internadas, como o uso da iluminação natural, que diminui os erros médicos; as vistas da natureza, que diminuem a dor; e a redução de ruído, que auxilia no tratamento de casos de depressão.(4) Ainda em seu estudo, o prof. doutor Carvalho diz que os fatores que afetam positivamente a saúde dos usuários de um EAS – Estabelecimento Assistencial de Saúde podem ser englobados em três setores: higiene, conforto e sustentabilidade.

JAN-FEV 7)8 398

No que se refere a higiene, o primeiro ponto que se destaca é a necessidade de controle de infecção, sendo a principal ação a correta higienização das mãos. Correlacionado a esse assunto, está a escolha de materiais de acabamento de pisos, paredes e tetos, bem como dos móveis, que determina a facilidade de PMQTI^E E HYVEFMPMHEHI I E IƤGMɰRGME HE QERYXIRɭɩS (IZI ser acrescentada, ainda, a absorção acústica, que interfere no conforto, principalmente de pacientes internados; a aparência IWXɯXMGE UYI MRƥYIRGME HIGMWMZEQIRXI RS FIQ IWXEV HSW usuários; e o custo, que permita sua aquisição e reparo.(5)

14

Uma característica particular dos EAS é a geração de resíduos sólidos contaminados ou especiais, que exigem, na maioria das vezes, coleta e tratamento diferenciado. A RDC no 222/2018, que substituiu a RDC no HMWTɺI WSFVI S +IVIRGMEQIRXS dos RSS – Resíduos de Serviços de Saúde. Segundo a VIWSPYɭɩS XSHS WIVZMɭS KIVEHSV HIZI HMWTSV HI YQ 4+677 ũ 4PERS HI +IVIRGMEQIRXS HSW 6IWɳHYSW HI 7IVZMɭSW HI 7EɽHI HSGYQIRXS UYI ETSRXE I HIWGVIZI EW EɭɺIW VIPEXMZEW ao manejo de resíduos sólidos, que corresponde às etapas HI WIKVIKEɭɩS EGSRHMGMSREQIRXS MHIRXMƤGEɭɩS XVERWTSVXI interno, armazenamento temporário, armazenamento externo, coleta interna, transporte externo, destinação e disposição ƤREP EQFMIRXEPQIRXI EHIUYEHE 3 TPERINEQIRXS HS TVSKVEQE HIZI WIV JIMXS IQ GSRNYRXS GSQ XSHSW SW WIXSVIW HIƤRMRHS WI VIWTSRWEFMPMHEHIW I SFVMKEɭɺIW HI GEHE YQ IQ VIPEɭɩS

De acordo com Clare Marcus, educadora em arquitetura, são tendências nos estabelecimentos de saúde a adoção de áreas verdes e o cuidado paisagístico, induzindo ao contato com a natureza. A deambulação precoce é incentivada com a criação dos chamados “jardins terapêuticos”, que apresentam vantagens nas unidades de internação hospitalar, como permitir o recebimento de luz solar, o treinamento dos sentidos e a socialização com outros pacientes, diminuindo a tensão nervosa e aumentando a aceitação do tratamento(6). 3YXVS JEXSV IWWIRGMEP RS GSRJSVXS ɯ WYE EHIUYEɭɩS IVKSRɹQMGE 3W IWTEɭSW S QSFMPMɧVMS I SW IUYMTEQIRXSW devem estar adequados ao uso, de modo que proporcione a manipulação correta e não gere sequelas. 4SV ƤQ E WYWXIRXEFMPMHEHI RE EVUYMXIXYVE JE^ XSHE E HMJIVIRɭE RS FIQ IWXEV HSW TEGMIRXIW 3 TVSJ HSYXSV 'EVZEPLS HM^ que a exploração desenfreada dos recursos naturais e a produção de resíduos, notadamente na geração de energia, demonstram uma atuação predatória do ser humano em relação ao meio ambiente, fazendo com que o seu equilíbrio se torne insustentável. Na verdade, a sustentabilidade envolve também os itens já elencados em higiene e conforto, como reaproveitamento e reciclagem dos resíduos sólidos, aproveitamento da ventilação e iluminação naturais, além de incentivo à geração de energia de forma limpa. “Não poderá ser esquecido o processo de gerenciamento da construção dos edifícios. As

(4) MALKIN, Jain. *YPƤPPMRK XLI TVSQMWI SJ IZMHIRGI FEWIH HIWMKR. In: Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, 5, 2012, São Paulo. Anais..., São Paulo, 2012, p. 19-25.

&-'%0,3 *PɧZMS ' % arquitetura e engenharia no controle das infecções. Rio de Janeiro: Rio Books, 2010.

1%6'97 'PEVI ' ,IEPMRK +EVHIRW MR ,SWTMXEPW -R ;%+)2%%6 'SV IH The architecture of LSWTMXEPW 6SXXIVHEQ: NAiPublishers, 2006. p. 315-329.


JAN-FEV

15


SUPLEMENTO ESPECIAL

na captação de ågua da chuva, alÊm de proporcionar espaços adicionais para o lazer de funcionårios e pacientes. Jå sobre o alto consumo de ågua, Ê importante que sejam considerados como essenciais o seu tratamento para reúso, as diversas formas de economia e o aproveitamento de ågua da GLYZE 3 XVEXEQIRXS HSW IƼYIRXIW PɳUYMHSW TVMRGMTEPQIRXI SW provenientes de laboratórios, lavanderias e de cuidados com os pacientes, Ê uma medida imprescindível para a diminuição do impacto ambiental.

2 + - WURFRX D FDOGHLUD SRU DTXHFHGRUHV GH SDVVDJHP H ERPED GH FDORU UHGX]LQGR QR FRQVXPR GH JÂŁV QDWXUDO GH SDUD

SFVEW HIZIVÉŠS EXIRHIV ÉŚW GSRHMÉ­ÉşIW HE GSRWXVYÉ­ÉŠS ĹŹQEMW limpa’, de forma a proporcionar a mĂ­nima geração de resĂ­duos e a utilização de produtos ecologicamente atestados.(7) 9QE IHMƤGEÉ­ÉŠS WEYHɧZIP HIZIVɧ KEVERXMV E YXMPM^EÉ­ÉŠS HI QEXIVMEMW GYNEW GSRHMÉ­ÉşIW HI JEFVMGEÉ­ÉŠS I XVERWTSVXI WINEQ ambientalmente corretas. FĂĄbio Bitencourt, doutor em arquitetura de ambientes de saĂşde(8), destaca que o impacto ambiental dos estabelecimentos de saĂşde estĂĄ atrelado a caracterĂ­sticas como: funcionamento intensivo nas 24 horas, geração de circulação de pessoas em grande nĂşmero e possuir distintos centros de trabalho, com demandas de insumos e energia diferenciados, exigindo reserva e grande magnitude HI MRWXEPEÉ­ÉşIW 4SHI WI EGVIWGIRXEV EMRHE SW WMWXIQEW construtivos, sua manutenção, fatores de humanização e de segurança sanitĂĄria ou biossegurança.

“Algumas unidades de saĂşde, como hemodiĂĄlise e laboratĂłrios, necessitam de tratamento adicional da ĂĄgua antes do GSRWYQS S UYI TSHI WIV IWXIRHMHS E XSHE IHMƤGEÉ­ÉŠS E depender da fonte de fornecimento. Seus reservatĂłrios devem ter controle frequente de qualidade, garantida por exames laboratoriais. A quantidade e o volume de câmaras de reserva de ĂĄgua potĂĄvel deverĂŁo permitir o fornecimento contĂ­nuo, mesmo nos momentos em que se efetuar a manutenção, a limpeza, a desinfecção e o controle de qualidadeâ€?, explica o prof. doutor Carvalho, no estudo. NO CAMINHO CERTO “Hoje a sustentabilidade ĂŠ um diferencial, mas logo serĂĄ essencialâ€?. Esta frase estĂĄ entre as favoritas de Eleonora Zioni, HMVIXSVE HE %WGPÉŻTMS 'SRWYPXSVME GIVXMƤGEHE 0))( %4 &( ' ;)00 JEGYPX] (+2& GSRWYPXERX GSRWYPXSVE +&' &VEWMP 'EWE Segundo ela, existem muitos passos que os EAS devem seguir para se tornar sustentĂĄveis e saudĂĄveis, mas, primeiramente, eles precisam compreender que a sustentabilidade ĂŠ o equilĂ­brio entre os aspectos ambientais, sociais e econĂ´micos. “Todos devem se TVITEVEV TEVE EXIRHIV SW 3(7 ĹŠ 3FNIXMZSW HS (IWIRZSPZMQIRXS 7YWXIRXɧZIP HE 329 3W )%7 WI XSVREVÉŠS WEYHɧZIMW ES XEQFÉŻQ

Em seu estudo, o prof. doutor Carvalho mostra que as IHMƤGEɭɺIW HI WEɽHI WɊS KVERHIW GSRWYQMHSVEW HI MRWYQSW como energia e ågua. Por frequentemente funcionar 24 horas TSV HME I TSWWYMV HMZIVWSW WIXSVIW UYI RɊS TSHIQ ƤGEV WIQ abastecimento energÊtico, as unidades mais complexas são obrigadas, por norma, a possuir geradores, baterias e condição segura de fornecimento. Essas características induzem a adoção de sistemas alternativos de geração de IRIVKME GSQS WSPEV I IɸPMGE Ű3 TVɯ EUYIGMQIRXS HE ɧKYE TSV energia solar jå pode ser considerado comum em grandes hospitais, bem como a geração por combustíveis alternativos, GSQS S +04Ź GSQIRXE

JAN-FEV

Em relação à economia de energia, tambÊm se deve buscar a utilização de meios naturais de aquecimento e ventilação. Devido à importância do gasto energÊtico de equipamentos de controle de temperatura, ventilação e umidade, qualquer alteração nessas variåveis representa grande economia. 7SPYɭɺIW EVUYMXIXɚRMGEW GSQS E FSE SVMIRXEɭɊS HS IHMJɳGMS brises, vidros especiais, teto verde, fachadas ventiladas, isolamentos tÊrmicos em paredes e tetos, podem ser decisivas em relação aos custos de manutenção e à contribuição social ESW IWJSVɭSW HI QIRSV IQMWWɊS HI '32.

16

A arquiteta e urbanista Doris Vilas-Boas(9) ressalta que os tetos verdes, em especial, auxiliam no isolamento tĂŠrmico e

Os EAS se tornarĂŁo saudĂĄveis ao tambĂŠm valorizarem as pessoas, a saĂşde, o bem-estar e a produtividade. A saĂşde deve ser entendida como o perfeito estado de bem-estar fĂ­sico, mental e social Eleonora Zioni, GLUHWRUD GD $VFOÂŤSLR &RQVXOWRULD

(7) CARRAMENHA, Mårcia Maria Lisbôa. 7YWXIRXEFMPMHEHI IQ IHMJɳGMSW HI WEɽHI. In: Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, 4, 2010, Brasília. Anais... Brasília, 2010, p. 71-82.

&-8)2'3968 *ɧFMS % WYWXIRXEFMPMHEHI IQ EQFMIRXIW HI WIVZMɭSW HI WEɽHI YQ GSQTSRIRXI HI YXSTME SY HI WSFVIZMZɰRGME# -R '%6:%0,3 %RXSRMS 4IHVS %PZIW HI 3VK 5YIQ XIQ QIHS da Arquitetura Hospitalar? Salvador: Quarteto Editora, 2006. p.13-48.

:-0%7 &3%7 (SVMW 7YWXIRXEFMPMHEHI IQ IWXEFIPIGMQIRXSW EWWMWXIRGMEMW HI WEɽHI WSPYɭɺIW de projeto arquitetônico. %QFMIRXI ,SWTMXEPEV. São Paulo, v. 5, n. 8, 2011. p. 9-17.


JAN-FEV

17

(11) 3044-1700 br.nihonkohden.com | contato@nkbr.com.br X MÓDULO TNM (AF-101P) MÓDULO TNM (AF-101P) O módulo TNM é destinado para a monitorização do relaxamento muscular durante a cirurgia. Permite doses moderadas de relaxante muscular e antagonista e auxilia na confirmação de intubação e extubação do paciente. Possui cinco modos de estimulação: TOF (Train of four), PTC (Pos Tetanic Count), Single, DBS (Double Burst Stimulation) e TET (Tetanic). X TRANSMISSOR LIFESCOPE G3 (GZ-130P) Transmissor de sinais vitais capaz de monitorar ECG, SpO2 e respiração, apoiando várias fases do atendimento ambulatorial do paciente, tais com reabilitação e transporte. X CPR ASSIST (CPR-1100) Assistente para ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Informa em tempo real se a frequência e a profundidade das compressões do tórax estão sendo realizadas corretamente.


SUPLEMENTO ESPECIAL

Higiene Disponibilidade de lavatórios para higienização das mãos, notadamente próximos a instalações sanitárias e locais de alimentação; Materiais de acabamento e mobiliário de fácil limpeza e manutenção; Facilidades de segregação, coleta, guarda e tratamento de resíduos sólidos.

Conforto Manutenção de temperatura e umidade agradáveis com recursos naturais; Uso da iluminação natural; Disponibilidade de áreas verdes; Controle do ruído; Condições de acessibilidade universal; Atenção ao lazer.

Sustentabilidade Adoção de sistemas construtivos ambientalmente aprovados e que facilitem a manutenção e reforma; Segurança no fornecimento de água e energia; Possuir processos de aproveitamento e geração de energia limpa; Controle da qualidade da água e dos efluentes líquidos;

JAN-FEV

Possuir sistemas de aproveitamento da água da chuva.

18

Fonte: Antonio Pedro Alves de Carvalho, Prof. Doutor da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em “O edifício doente e o edifício saudável”

/DOR GH $OPHLGD

CARACTERÍSTICAS DO EDIFÍCIO SAUDÁVEL

valorizarem as pessoas, a saúde, o bemestar e a produtividade. A saúde deve ser entendida como o perfeito estado de bem-estar físico, mental e social”, ressalta. 3W 3(7 JE^IQ TEVXI HE %KIRHE plano de ação desenvolvido por líderes mundiais durante reunião na sede da 329 IQ 2SZE =SVO IQ WIXIQFVS HI 3 SFNIXMZS ɯ TVSQSZIV ZMHE HMKRE para todo o mundo dentro dos limites HS TPERIXE 3W XIQEW EFSVHEHSW WɩS pobreza; nutrição; saúde; educação; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energia limpa e acessível; trabalho e crescimento econômico; indústria; inovação; infraestrutura; redução das desigualdades; cidades sustentáveis; consumo e produção sustentáveis; mudança do clima; oceanos e mares; e meio ambiente. Todos devem se comprometer a cumprir a agenda. Na construção civil, por exemplo, a sustentabilidade tem ganhado cada vez mais espaço ES YWEV WSPYɭɺIW UYI RɩS ETIREW reduzem o impacto ao meio ambiente como também proporcionam crescimento e produtividade com custos mais baixos. )RXVI EW GIVXMƤGEɭɺIW GSQ JSGS IQ saúde e sustentabilidade estão a 0))( I E ;)00 Ű% 0))( ɯ E ɽRMGE GIVXMƤGEɭɩS EQFMIRXEP ZMKIRXI RS Brasil que possui uma modalidade IWTIGɳƤGE TEVE IHMJɳGMSW HI WEɽHI E 0))( ,IEPXLGEVI % ;)00 ɯ FEWXERXI nova e ainda estamos desenvolvendo S TMPSXS TEVE IHMƤGEɭɺIW HI WEɽHIű explica Eleonora. A LEED foi criada em 1993 pelo United 7XEXIW +VIIR &YMPHMRK 97+&' ɔ YQE

$ 7RUUH ( GD 8QLGDGH 3DXOLVWD GR +RVSLWDO $OHP¥R 2VZDOGR &UX] HVW£ HQWUH DV FRQVWUX©·HV GD £UHD GH VD¼GH TXH SRVVXHP D FHUWLͤFD©¥R /(('

ferramenta que pretende incentivar a transformação dos projetos, obra e STIVEɭɩS HEW IHMƤGEɭɺIW WIQTVI GSQ foco na sustentabilidade. Em 2007 foi GVMEHS S +VIIR &YMPHMRK 'SYRGMP &VEWMP em São Paulo. .ɧ E ;)00 &YMPHMRK 7XERHEVH foi desenvolvida em 2014, pela -RXIVREXMSREP ;)00 &YMPHMRK -RWXMXYXI para atender a demanda na busca por qualidade de vida, saúde e produtividade dos usuários aliada à sustentabilidade ambiental dentro dos espaços construídos, além de ser uma ferramenta complementar à LEED. % ;)00 ɯ EHQMRMWXVEHE IQ TEVGIVME GSQ E +VIIR &YWMRIWW 'IVXMƤGEXMSR Inc., como o LEED, apenas para os TVSGIWWSW HI GIVXMƤGEɭɩS Eleonora salienta que implantar TVSGIWWSW HI GIVXMƤGEɭɩS GEYWE menos interferência do que obras de reforma, mas exige o comprometimento de muitos departamentos. “É importante que as pessoas entendam o que estão fazendo e sejam líderes que possam multiplicar os conceitos com a sua equipe.” 4EVE E GIVXMƤGEɭɩS 0))( HIZIQ WIV organizados grupos com líderes: arquitetos, consultores, engenheiros de climatização, paisagistas, luminotécnicos, engenheiros elétricos, engenheiros hidráulicos, construtores, gerenciadores, instaladores, administradores, equipe de qualidade, equipe de infraestrutura, equipe de KIWXɩS I S GPMIRXI 4EVE E ;)00 EPɯQ HI todos os citados no LEED, acrescentar nutricionistas, educadores físicos, psicólogos, recursos humanos e muitos outros, a depender da equipe do cliente.


JAN-FEV

19


SUPLEMENTO ESPECIAL

4EVE GSRUYMWXEV IWWEW GIVXMƤGEÉ­ÉşIW SW )%7 TVIGMWEQ WI VIKMWXVEV EXVEZÉŻW HEW TPEXEJSVQEW SR PMRI HS +VIIR &YMPHMRK Council Brasil. A partir de 110 estratĂŠgias disponĂ­veis, o GIVXMƤGEHS WIVɧ JSVRIGMHS HI EGSVHS GSQ S RÉłZIP HI TSRXSW SFXMHSW 7ÉŠS RIGIWWɧVMSW HI E TSRXSW TEVE S 'IVXMƤGEHS HI E TEVE S RÉłZIP 4VEXE HI E TEVE S RÉłZIP 3YVS I mais de 80 para o nĂ­vel Platina. 3W IHMJÉłGMSW XIVÉŠS WIYW HIWIQTIRLSW EREPMWEHSW RSW seguintes aspectos: localização e transporte, espaço WYWXIRXɧZIP IƤGMÉ°RGME RS YWS HE ɧKYE YWS VEGMSREP HI energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade ambiental interna, inovação e processos, alĂŠm de respeitar as prioridades regionais. â€œĂ‰ aconselhĂĄvel possuir um consultor SY TVSƤWWMSREP GIVXMƤGEHS 0))( %4 TEVE EY\MPMEV RS TVSGIWWS HI GIVXMƤGEÉ­ÉŠSĹą EƤVQE )PISRSVE Para a consultora, o engajamento de pacientes, EGSQTERLERXIW I TVSƤWWMSREMW HI WEÉ˝HI TVIGMWE WIV MRGIRXMZEHS GSRWXERXIQIRXI GSQ EÉ­ÉşIW VIEMW GEQTERLEW REW QÉłHMEW WSGMEMW EZMWSW MRXIVRSW I TYFPMGEÉ­ÉşIW Ĺ°(IZI LEZIV VIYRMÉşIW MRXIVREW TEVE EGSQTERLEV I GSRXVSPEV SW TVSGIWWSW pois eles sĂŁo complexos, longos e demandam a participação de equipes multidisciplinares. Por isso a conscientização ĂŠ muito importante.â€?

AlĂŠm disso, ele cita a importância da tecnologia para EYXSQEÉ­ÉŠS HS GSRWYQS HI IRIVKME I HI ɧKYE Ĺ°7SPYÉ­ÉşIW XIGRSPɸKMGEW XSVREQ E IHMƤGEÉ­ÉŠS QEMW IƤGMIRXI Ĺą Com relação ao valor da construção, Faria diz que o acrĂŠscimo de custo ĂŠ baixo, e o retorno do investimento se dĂĄ em GYVXS TVE^S EXVEZÉŻW HE VIHYÉ­ÉŠS HI GYWXSW RE STIVEÉ­ÉŠS 3 determinante nĂŁo ĂŠ o uso das tecnologias implantadas, mas, sim, a antecedĂŞncia com que as ideias começaram a ser desenvolvidas. Quanto mais se investe na fase do projeto, QEMW ÉŻ TSWWÉłZIP ZMEFMPM^EV E MRWIVÉ­ÉŠS HI XIGRSPSKMEW I ZIVMƤGEV E QIPLSV STÉ­ÉŠS IQ XIVQSW HI IƤGMÉ°RGMEĹą EƤVQE )Q WI XVEXERHS HEW MRWXMXYMÉ­ÉşIW HI WEÉ˝HI GSRJSVQI GVIWGI a incidĂŞncia de doenças, aumenta a responsabilidade em MRZIWXMV IQ IHMƤGEÉ­ÉşIW WYWXIRXɧZIMW 7IQ JEPEV UYI EGIPIVEV E recuperação dos pacientes ĂŠ uma forma de redução de custos. É um tema que, alĂŠm de uma oportunidade, se torna uma pressĂŁo para quem nĂŁo remar nessa direção. Ĺ°'SRWIKYMQSW GSQ QYMXE JEGMPMHEHI EXVEZÉŻW HI GSRWXVYÉ­ÉşIW sustentĂĄveis, lidar com o tema sustentabilidade, mostrando UYI IWXI XMTS HI IHMƤGEÉ­ÉŠS ÉŻ WIQTVI E QIPLSV STÉ­ÉŠS TEVE WI alinhar ganhos ambientais, sociais e econĂ´micos. É o tripĂŠ do progressoâ€?, salienta Faria.

Eleonora acredita que o manejo consciente de resĂ­duos VIGMGPɧZIMW EPMRLEHS ES 4+677 ÉŻ YQ TEWWS MRMGMEP I FEWXERXI tangĂ­vel para os EAS que estĂŁo começando a pensar no assunto. Entretanto, destaca que existem muitas outras STÉ­ÉşIW HI YWS HI ɧKYE IGSRSQME HI IRIVKME QIPLSVME RS conforto tĂŠrmico e acĂşstico, entre outras jĂĄ citadas. “Quando se analisam os benefĂ­cios advindos de uma IHMƤGEÉ­ÉŠS GIVXMƤGEHE WYWXIRXɧZIP I WEYHɧZIP TIVGIFI WI UYI S MRZIWXMQIRXS RSW TVSGIWWSW HI GIVXMƤGEÉ­ÉŠS XIQ VIXSVRS em menos de cinco anos. Em alguns casos recentes de EAS, aconteceu em dois ou trĂŞs anosâ€?, conta. (I EGSVHS GSQ HEHSW HE +&' &VEWMP Lɧ QEMW HI TVSNIXSW GIVXMƤGEHSW RS TEÉłW RSW QEMW ZEVMEHSW WIXSVIW 2E ɧVIE Hospitais/SaĂşde sĂŁo 41 registrados no sistema LEED, sendo GIVXMƤGEHSW I IQ TVSGIWWS -QTSVXERXI PIQFVEV UYI o Brasil estĂĄ em 4Âş lugar no ranking anual dos 167 paĂ­ses e VIKMÉşIW GSQ S QEMSV RÉ˝QIVS HI TVSNIXSW 0))(

JAN-FEV

De forma geral, a redução de consumo de energia por mês Ê em torno de 25%, jå a da ågua Ê cerca de 40%, embora a porcentagem da diminuição de custo dependa do tipo de projeto, como conta Faria.

20

3 TSRXS TVMRGMTEP UYI PIZE Ɍ VIHYɭɊS HI IRIVKME ɯ E YXMPM^EɭɊS de iluminação natural, bem como trabalhar com determinantes TEVE QERXIV E GEVKE XɯVQMGE HE IHMƤGEɭɊS FEM\E Ű4SV I\IQTPS se a fachada escolhida Ê de vidro, esse vidro precisa ser especial para permitir a entrada da iluminação e abafar o calor. TambÊm convÊm utilizar coberturas frias ou tintas claras VIƼI\MZEW UYI VIƼIXIQ E VEHMEɭɊS WSPEV I RɊS HIM\EQ EUYIGIV S TVɯHMS :EPI PIQFVEV UYI E MPYQMREɭɊS JVME ɯ QEMW IƤGMIRXI I diminui o aquecimento do ambiente interno, reduzindo o uso HS EV GSRHMGMSREHSŹ I\TɺI

$ PDQXWHQŠ¼R FXVWDU£ GH D DR DQR GR YDORU GR HTXLSDPHQWR PDV VH Q¼R IRU EHP QHJRFLDGD SRGHU£ FXVWDU PXLWR PDLV

$ (6&2/+$ &(57$ '26 (48,3$0(1726 Ao adquirir equipamentos e tecnologias voltados para a ĂĄrea de saĂşde, os EAS tambĂŠm devem buscar aqueles que tenham viĂŠs sustentĂĄvel, seja por serem menos agressivos ao meio ambiente, seja por proporcionarem redução de custos para a instituição. 5YIQ XVEXE HIWWI EWWYRXS ÉŻ S IRKIRLIMVS GPÉłRMGS +YMPLIVQI Xavier, diretor geral da Equipacare Engenharia e consultor do Sistema Unimed. Ele diz que uma caracterĂ­stica comum no setor ĂŠ escolher equipamentos mais por gosto do que TSV VE^ÉŠS Ĺ°3 TVSGIWWS HI MRGSVTSVEÉ­ÉŠS XIGRSPɸKMGE HIZI observar critĂŠrios de viabilidade, performance tĂŠcnica e custos. AlĂŠm disso, quando se fala em sustentabilidade, temos de considerar, alĂŠm do critĂŠrio econĂ´mico, o lado socioambiental. É importante que a avaliação da engenharia


JAN-FEV

21


SUPLEMENTO ESPECIAL

QSZMQIRXSY QEMW HI 6 FMPLɩS IQ EUYMWMɭɺIW EXIRHIRHS mais de 80 hospitais com esta técnica. Após preenchidos pelos fornecedores, os documentos permitem comparar HI^IREW HI MXIRW HI TIVJSVQERGI QEMW SW MXIRW HI IƤGMɰRGME IQ GYWXSWű I\TɺI +YMPLIVQI

É importante que a avaliação da engenharia observe aspectos de eficiência energética, consumo de água, poluição sonora, geração de resíduos e ergonomia para o trabalhador/operador Guilherme Xavier, GLUHWRU JHUDO GD (TXLSDFDUH (QJHQKDULD

SFWIVZI EWTIGXSW HI IƤGMɰRGME IRIVKɯXMGE GSRWYQS HI água, poluição sonora (nível de ruído), geração de resíduos, ergonomia para o trabalhador/operador, dentre outros MXIRWű I\TɺI Em artigo(10) +YMPLIVQI HM^ UYI ɯ QYMXS MQTSVXERXI UYI o hospital tenha um Comitê de Incorporação com equipe multidisciplinar, composta por gestores médicos ou enfermeiros, setor de qualidade e CCIH, por exemplo. Contudo, ao menos três pontos de vista precisam estar TVIWIRXIW RIWXI GSQMXɰ QɯHMGS ƤRERGIMVS I HI IRKIRLEVME Cada equipamento tem suas peculiaridades, mas de uma JSVQE KIVEP ɯ MQTSVXERXI ZIVMƤGEV SW GYWXSW HI GSRXVEXS de manutenção, peças não cobertas pela modalidade do contrato, consumo de água, energia, gases, acessórios e insumos, se houver. 3 IRKIRLIMVS GPɳRMGS MPYWXVE S TVSGIWWS HI EUYMWMɭɩS GSQS um iceberg, em que a maior parte dos custos, em especial a manutenção, está escondida, “submersa” no momento da compra. A decisão é, portanto, um processo de curto prazo com impacto no longo prazo, pois equipamentos duram IQ QɯHME HI^ ERSW Ű-RGSVTSVEɭɺIW QEPJIMXEW GSPSGEQ E sustentabilidade do negócio hospitalar em risco se não realizadas de forma criteriosa. A manutenção custará de 8% a 12% ao ano do valor do equipamento. No entanto, se não for FIQ RIKSGMEHE TSHIVɧ GYWXEV QYMXS QEMW UYI MWWS 7MKRMƤGE que o custo de manutenção, ao longo da vida útil, é maior do que o valor de aquisição em si, portanto é um grande fator de sustentabilidade e viabilidade de negócio”, alerta.

JAN-FEV

A principal técnica para avaliação tecnológica do produto é a metodologia do RFI/RFP, com posterior elaboração do Custo Total de Propriedade. “RFI/RFP são, VIWTIGXMZEQIRXI SW JSVQYPɧVMSW HI UYEPMƤGEɭɩS XɯGRMGE I UYEPMƤGEɭɩS GSQIVGMEP UYI IQTVIKEQSW GSQS VSXMRE HSW processos de aquisição que gerenciamos – a Equipacare já

22

<%:-)6 +YMPLIVQI 'SQS WIV ŰYQ RMRNEű RE EUYMWMɭɩS HI IUYMTEQIRXSW QɯHMGSW Disponível em < http://equipacare.com.br/como-ser-um-ninja-na-aquisicao-de-equipamentos-medicos/> Acesso em 29 janeiro 2019.

3 IWXYHS GSQTEVEXMZS HI JSVRIGIHSVIW ɯ IRXɩS GSRWSPMHEHS em relatório de Custo Total de Propriedade, no qual todos os gastos previstos na vida útil são expostos em um único KVɧƤGS RSVQEPQIRXI HI ERSW 2IPI WɩS GSRWMHIVEHSW insumos, principais peças, valor de manutenção, consumo IRIVKɯXMGS I HI ɧKYE IXG Ű3 QIPLSV JSVRIGIHSV ɯ EUYIPI que atende plenamente aos critérios médicos, às vezes com diferenciais, pelo melhor custo total de propriedade”, acrescenta. ,ɧ RSVQEW IWTIGɳƤGEW UYI IWXEFIPIGIQ UYERXMHEHIW I características dos equipamentos que são obrigatórios para determinados setores hospitalares. Mas o que melhor garante a qualidade dos aparelhos comercializados no Brasil é o trabalho da Anvisa, que realiza diversos testes de desempenho e segurança antes de liberar o registro que autoriza a venda. “Por este motivo é fundamental só considerar na cotação equipamentos registrados”, avisa +YMPLIVQI $ ,03257 1&,$ '$ 7(&12/2*,$ 3 GIRɧVMS EXYEP HI MRZIWXMQIRXSW RE ɧVIE HE WEɽHI I IQ IWTIGMEP SW QSZMQIRXSW HI JYWɺIW I EUYMWMɭɺIW RS WIXSV MRWIVMRHS TPE]IVW GEHE ZI^ QEMW GSQTIXMXMZSW I IQ FYWGE HI VIRXEFMPMHEHI XVEVɧ GSQ GIVXI^E TEVE E QIWE HI HMWGYWWɺIW E FYWGE MRGIWWERXI TIPE TIVJSVQERGI REW STIVEɭɺIW I neste caso, a redução nos gastos com a “máquina” deve ser E XɹRMGE HSW TVɸ\MQSW XIQTSW ɔ S UYI I\TɺI )QIVWSR HE Silva, presidente da ABDEH – Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar. Neste sentido, ele acredita que a maior tendência em termos de infraestrutura não está somente nos materiais e métodos construtivos existentes para o edifício hospitalar, mas também nos sistemas inteligentes que irão operar de forma IƤGMIRXI IWXEW IWXVYXYVEW


Emerson acredita que os EAS brasileiros, infelizmente, ainda nĂŁo tĂŞm grande preocupação com sustentabilidade, mas que existe cada vez mais a tendĂŞncia de projetos novos serem QEMW IƤGMIRXIW S UYI IWXMQYPE SW IWXEFIPIGMQIRXSW HI WEÉ˝HI a se preocuparem com o conceito de sustentabilidade devido aos altos custos operacionais envolvidos. “AlĂŠm, ĂŠ claro, do grande apelo social relacionado a negĂłcios que demonstram preocupação com o meio ambiente, trazendo benefĂ­cios Ă marca e ao patrimĂ´nio imaterial da empresa.â€?

JĂĄ estĂŁo disponĂ­veis sistemas autossuficientes que otimizam os processos dos EAS, tornando-os mais ‘amigĂĄveis’ e menos ‘impactantes’ nos diversos pontos de contato do edifĂ­cio com o entorno Emerson da Silva, SUHVLGHQWH GD $%'(+

“Hoje temos vĂĄrios sistemas BMS – Building Management 7]WXIQ UYI Nɧ STIVEQ REW MRWXEPEÉ­ÉşIW HI JSVQE TVIZIRXMZE no entanto, os sistemas de gestĂŁo preditiva irĂŁo revolucionar esse processo, nĂŁo somente com os sistemas de automação, QEW XEQFÉŻQ GSQ S YWS HI MRXIPMKÉ°RGME EVXMƤGMEP UYI garantirĂĄ maior assertividade no dia a dia da instituiçãoâ€?, conta Emerson. A redução de custos ĂŠ apenas uma consequĂŞncia no TVSGIWWS HI IƤGMÉ°RGME TIRWERHS IQ WYWXIRXEFMPMHEHI TSMW todo estabelecimento de saĂşde deve buscar o benefĂ­cio ambiental e a responsabilidade social. “JĂĄ estĂŁo disponĂ­veis WMWXIQEW EYXSWWYƤGMIRXIW UYI SXMQM^EQ SW TVSGIWWSW HSW EAS, tornando-os mais ‘amigĂĄveis’ e menos ‘impactantes’ nos diversos pontos de contato do edifĂ­cio com o entornoâ€?, explica. Ele cita um movimento que jĂĄ acontece em outros paĂ­ses, os chamados Hospitais Amigos da Vizinhança. SĂŁo centros de saĂşde com modelos de planejamento e design saudĂĄvel para a comunidade.

SILĂŠNCIO! O silĂŞncio ĂŠ fundamental em um hospital, pois contribui para promover um ambiente calmo e confortĂĄvel, favorecendo a recuperação do paciente e a concentração indispensĂĄvel ao SURͤVVLRQDO GH VDÂźGH

JAN-FEV

23

Quanto Ă s barreiras para maior investimento em sustentabilidade, Emerson analisa que hajam poucas, alĂŠm da regulação do setor. “Apesar de os investimentos em IƤGMÉ°RGME WIVIQ EPXSW HMZIVWSW WXEOILSPHIVW Nɧ IWXÉŠS SJIVXERHS WMWXIQEW EPXIVREXMZSW IQ QSHIPSW GSQS S &38 ĹŠ &YMPHMRK 3TIVEXMSR 8VERWJIV JSVQE HI ƤRERGMEQIRXS HI TVSNIXSW TIPS qual o investimento inicial para o EAS ĂŠ zero, e a performance da solução ĂŠ que serĂĄ o pagamento da solução implantada. (IWWE JSVQE Lɧ QYMXE STSVXYRMHEHI HI KEVERXMV E IƤGMÉ°RGME I consequentemente, ter um edifĂ­cio sustentĂĄvelâ€?, explica. Para o presidente da ABDEH, o setor de saĂşde brasileiro ÉŻ YQ HSW QEMW VIKYPEHSW HS QYRHS S UYI HMƤGYPXE I encarece muito a implantação de sistemas e processos sustentĂĄveis, ocasionando um atraso muito grande com relação a outros paĂ­ses. Um bom exemplo citado por ele ĂŠ o estado da CalifĂłrnia, que obriga os municĂ­pios a empregarem estratĂŠgias de sustentabilidade para todos os edifĂ­cios construĂ­dos nas cidades, nĂŁo sendo mandatĂĄria a obtenção HI YQE GIVXMƤGEÉ­ÉŠS TSVÉŻQ GSQ E SFVMKEXSVMIHEHI HI WIKYMV critĂŠrios de construção sustentĂĄvel. “Aqui no Brasil, a ABDEH, entidade de atuação nacional, WIQ ƤRW PYGVEXMZSW JE^ WYE TEVXI GSQS KVERHI QSXMZEHSVE e promotora do debate sobre a sustentabilidade e os benefĂ­cios de edifĂ­cios de saĂşde amigĂĄveisâ€?, ressalta )QIVWSR 3W SFNIXMZSW HE IRXMHEHI WÉŠS GSRXVMFYMV TEVE E GSRXÉłRYE UYEPMƤGEÉ­ÉŠS HSW EQFMIRXIW HI WEÉ˝HI I TVSQSZIV E HMZYPKEÉ­ÉŠS HS GSRLIGMQIRXS XÉŻGRMGS I GMIRXɳƤGS WSFVI SW HMZIVWSW EWTIGXSW VIPEGMSREHSW E IWWEW IHMƤGEÉ­ÉşIW

SENSONORE Ê um painel indicador dos níveis de ruído que ajuda a controlar o excesso de barulho de um ambiente, DWUDYV GH DYLVRV OXPLQRVRV H VRQRURV O equipamento capta os sons do ambiente e transforma na emissão de luz de Led, em escala de cores distintas (verde, DPDUHOR H YHUPHOKR FRP D RSŠ¼R GH VLQDO VRQRUR FRQMXJDGR O produto Ê um referencial permanente de visualização para as pessoas, pois proporciona a informação visual e sonora sobre a quantidade de ruído a que estão expostas, possibilitando a sua auto regulação para um nível de ruído PDLV DSURSULDGR

Consulte-nos (11) 4607-9460 contato@sensonore.com.br www.sensonore.com.br


SUPLEMENTO ESPECIAL

PROJETO HOSPITAIS SAUDÁVEIS 2b3+6 ̰ 3URMHWRb+RVSLWDLV 6DXG£YHLV « XP PRYLPHQWR LQWHUQDFLRQDO RUJDQL]DGR SHOD 6D¼GH VHP 'DQR GHGLFDGR D WUDQVIRUPDU R VHWRU GD VD¼GH HP XP H[HPSOR SDUD WRGD D VRFLHGDGH HP DVSHFWRV GH SURWH©¥R DR PHLR DPELHQWH H ¢ VD¼GH GR WUDEDOKDGRU GR SDFLHQWH H GD SRSXOD©¥R HP JHUDO (OH « LPSRUWDQWH SRLV HVW£ DOLQKDGR ¢ $JHQGD *OREDO GH +RVSLWDLV 9HUGHV H 6DXG£YHLV FRP R REMHWLYR GH UHGX]LU DV HPLVV·HV GH *(( ̰ *DVHV GH (IHLWR (VWXID bb 9LWDO 5LEHLUR DUTXLWHWR GD 'LYLV¥R GH 0HLR $PELHQWH GR &HQWUR GH 9LJLO¤QFLD 6DQLW£ULD H SUHVLGHQWH GR &RQVHOKR GR 3+6 QR %UDVLO FRQWD TXH K£ WU¬V DQRV D DVVRFLD©¥R GHVHQYROYH R 'HVDͤR $ 6D¼GH 3HOR &OLPD H K£ GRLV DQRV R 'HVDͤR 5HV¯GXRV $V GXDV FDPSDQKDV TXH HQYROYHP FHQWHQDV GH XQLGDGHV GH VD¼GH HP WRGRV RV FRQWLQHQWHV REWLYHUDP UHVXOWDGRV H[SUHVVLYRV QR %UDVLO FRP PDLV GH XQLGDGHV GH VD¼GH PHGLQGR H JHUHQFLDQGR VXDV HPLVV·HV GH JDVHV GH HIHLWR HVWXID SHOD PHWRGRORJLD *+* 3URWRFRO H FRQWURODQGR GRV UHV¯GXRV JHUDGRV DR ORQJR GH FDGD DQR (P GH]HPEUR GH RFRUUHX R SU« ODQ©DPHQWR GD QRYD FDPSDQKD FKDPDGD &RPSUDV 6XVWHQW£YHLV QD 6D¼GH RX 'HVDͤR &RPSUDV TXH HVW£ FRQVWUXLQGR MXQWDPHQWH FRP RUJDQL]D©·HV GH PDLV SD¯VHV H VRE D FRRUGHQD©¥R GR 3URJUDPD GDV 1D©·HV 8QLGDV SDUD R 'HVHQYROYLPHQWR PHWRGRORJLD SDUD RULHQWDU R FRQVXPR FRQVFLHQWH HQWUH DV RUJDQL]D©·HV GH VD¼GH ̸7DPE«P HVWDPRV WUDEDOKDQGR QR TXH VH WRUQDU£ HP EUHYH R 'HVDͤR (QHUJLD HQYROYHQGR R FRQWUROH GH WRGRV RV WLSRV GH HQHUJLD XWLOL]DGD QXPD XQLGDGH GH VD¼GH GH IRUPD D IRPHQWDU GHFLV·HV HP GLUH©¥R D IRQWHV OLPSDV H UHQRY£YHLV̹ DFUHVFHQWD 5LEHLUR (P GH]HPEUR GH R 3+6 HQWUHJRX R SU¬PLR ̸ &KDOOHQJH &OLPDWH &KDPSLRQV ̹ SDUD DV LQVWLWXL©·HV EUDVLOHLUDV TXH VH GHVWDFDUDP SRU HVWDEHOHFHUHP D©·HV QD WHP£WLFD GD PXGDQ©D GR FOLPD HVWDQGR ODGR D ODGR FRP RXWUDV LQVWLWXL©·HV SUHPLDGDV QR PXQGR ̸2 %UDVLO VHJXH VHQGR XP GRV SD¯VHV O¯GHUHV H XP GRV PDLV SUHPLDGRV HQWUH DV GH]HQDV GH SDUWLFLSDQWHV̹ H[S·H 2V YHQFHGRUHV IRUDP +RVSLWDO (VWDGXDO $P«ULFR

%UDVLOLHQVH QD FDWHJRULD /LGHUDQ©D &OLP£WLFD +RVSLWDO *HUDO GH 3HGUHLUD 63'0 HP 5HGX©¥R GH (PLVV·HV GH *DVHV GH (IHLWR (VWXID GH )RQWHV 1¥R (QHUJ«WLFDV ,QVWLWXWR (VWDGXDO GR &«UHEUR 3DXOR 1LHPH\HU HP (ͤFL¬QFLD (QHUJ«WLFD +RVSLWDO 1RVVD 6HQKRUD GD &RQFHL©¥R $VVRFLD©¥R &RQJUHJD©¥R GH 6DQWD &DWDULQD HP 5HVLOL¬QFLD &OLP£WLFD H +RVSLWDO 6DQWD ,]DEHO 6DQWD &DVD GD %DKLD HP (QHUJLD 5HQRY£YHO 2 SUHVLGHQWH GR &RQVHOKR GR 3+6 QR %UDVLO DFUHGLWD TXH RV KRVSLWDLV HVW¥R PDLV DWHQWRV D HVVDV TXHVW·HV ̸4XDQGR LQLFLDPRV R SURMHWR R ¼QLFR WHPD TXH UHDOPHQWH DWUDLD DWHQ©¥R HUD UHV¯GXRV VµOLGRV GHYLGR ¢ IRUWH SUHVV¥R OHJDO H VRFLDO TXH PRELOL]DYD 0XLWDV RUJDQL]D©·HV WLQKDP DSHQDV PHGR GH VHUHP DXWXDGDV $WXDOPHQWH FRQWDPRV FRP PDLV GH LQVWLWXL©·HV PHPEURV H VLVWHPDV GH VD¼GH TXH W¬P FRPR EDVH ID]HU PDLV GR TXH DSHQDV FXPSULU D OHJLVOD©¥R DJLQGR SURDWLYDPHQWH SHOD VXVWHQWDELOLGDGH GR VHWRU H LQFOXVLYH DGYRJDQGR SRU SRO¯WLFDV TXH SUHVHUYHP R PHLR DPELHQWH̹ H[SOLFD $ SDUWLFLSD©¥R QR 3+6 H QD 5HGH *OREDO +RVSLWDLV 9HUGHV H 6DXG£YHLV « WRWDOPHQWH JUDWXLWD H UHTXHU R FRPSURPLVVR FRP VHXV YDORUHV H R FRPSURPHWLPHQWR FRP DV FDPSDQKDV $ DGHV¥R SRGH VHU IHLWD SRU PHLR GR VLWH ZZZ KRVSLWDLVVDXGDYHLV RUJ QR PHQX ̸3DUWLFLSH̹ RS©¥R ̸$GHV¥R ,QVWLWXFLRQDO̹ &XPSULGDV DV H[LJ¬QFLDV LQLFLDLV FRPR R FDGDVWUR H R HQYLR GH XPD FDUWD DVVLQDGD SRU XP GLUHWRU GD LQVWLWXL©¥R R QRYR SDUWLFLSDQWH GHYH VH HQYROYHU HP DR PHQRV XP GRV GHVDͤRV SDUD VH PDQWHU QD UHOD©¥R GH PHPEURV DWLYRV TXH « GLVSRQLELOL]DGD QR VLWH 2 3+6 H D UHGH JOREDO +96 HVW¥R GHVHQYROYHQGR Y£ULDV QRYDV IHUUDPHQWDV H SURMHWRV SDUD SURPRYHU DLQGD PDLV D VXVWHQWDELOLGDGH QD DVVLVW¬QFLD ¢ VD¼GH ̸$W« PHDGRV GH DQXQFLDUHPRV QRYLGDGHV TXH SRVVLELOLWDU¥R PHOKRUHV GHFLV·HV QD HVFROKD GH SURGXWRV SDUD KLJLHQH KRVSLWDODU RX JDVHV PHGLFLQDLV LQVWUXPHQWRV PDLV SUHFLVRV SDUD PHQVXUD©¥R GDV HPLVV·HV GH JDVHV GH HIHLWR HVWXID H GD JHUD©¥R GH UHV¯GXRV H PXLWRV RXWURV UHFXUVRV TXH SHUPLWLU¥R PHOKRU JHVW¥R DPELHQWDO UHGX©¥R GH LPSDFWRV H FXVWRV̹ ͤQDOL]D 5LEHLUR

JAN-FEV

,QVWLWXL©·HV EUDVLOHLUDV UHFHEHUDP R SU¬PLR ̸ &KDOOHQJH &OLPDWH &KDPSLRQV ̹ SRU HVWDEHOHFHUHP D©·HV QD WHP£WLFD GD PXGDQ©D GR FOLPD

24


JAN-FEV

25


SUPLEMENTO ESPECIAL

Cases de sucesso dos hospitais Segurança, saúde, meio ambiente e energia

(IWHI E MRWXMXYMÉ­ÉŠS TSWWYM E GIVXMƤGEÉ­ÉŠS -73 UYI IWTIGMƤGE SW VIUYMWMXSW HI YQ 7MWXIQE HI +IWXÉŠS %QFMIRXEP I IQ GSRUYMWXSY S GIVXMƤGEHS 0))( +SPH HS 9 7 +VIIR &YMPHMRK 'SYRGMP TEVE S 4EZMPLÉŠS :MGO] I .SWITL 7EJVE IQ SĂŁo Paulo – desde 2006, todos os novos edifĂ­cios do Einstein WIKYIQ EW HMVIXVM^IW HIWWE GIVXMƤGEÉ­ÉŠS (IWHI SW MRZIRXɧVMSW HI +EWIW HI )JIMXS )WXYJE IWXÉŠS HMWTSRÉłZIMW RE 4PEXEJSVQE HS 6IKMWXVS 4É˝FPMGS HI )QMWWÉşIW HS 4VSKVEQE &VEWMPIMVS +,+ 4VSXSGSP )Q HI^IQFVS HI E 9RMHEHI 1SVYQFM HS LSWTMXEP GSRUYMWXSY E GIVXMƤGEÉ­ÉŠS -73 que estabelece diretrizes e guias para a implementação de um sistema de gestĂŁo de energia. )RXVI EW TVIQMEÉ­ÉşIW GSRUYMWXSY S TVMQIMVS PYKEV RS Challenge Climate Champion Awards - 2016, na categoria 6IHYÉ­ÉŠS HI )QMWWÉşIW HI +EWIW HI )JIMXS )WXYJE HI *SRXIW 2ÉŠS EnergĂŠticas com o projeto de redução do uso de Ă“xido Nitroso. JĂĄ em 2018, ganhou o PrĂŞmio Amigo do Meio Ambiente, promovido pela Secretaria de Estado da SaĂşde de SĂŁo Paulo, com o projeto Segunda Sem Carne, do Hospital Municipal Vila Santa Catarina (SP), com atendimento dedicado ao SUS. Ĺ°3 XIQE WYWXIRXEFMPMHEHI ÉŻ GSRWMHIVEHS IWXVEXÉŻKMGS TSMW YQE boa gestĂŁo dos aspectos ambientais contribui para a redução dos custos operacionais, riscos de operação e reputação. Atualmente, estĂŁo mapeados os principais riscos ambientais, SW QEMW WMKRMƤGEXMZSW TSWWYIQ QIHMHEW HI GSRXVSPI I QSRMXSVEQIRXSĹą I\TÉşI 2IMPSV ,ɧ RE SVKERM^EÉ­ÉŠS HSMW GSQMXÉ°W que reportam o desempenho de sustentabilidade Ă alta direção. 4EVE EYQIRXEV E IƤGMÉ°RGME IRIVKÉŻXMGE I LÉłHVMGE WÉŠS VIEPM^EHSW investimentos de forma sistemĂĄtica em projetos.

JAN-FEV

9Q HSW HIWXEUYIW ɯ E Nɧ GMXEHE GSRUYMWXE HE GIVXMƤGEɭɊS -73 4EVE SFXɰ PE S )MRWXIMR TEWWSY TSV YQE WɯVMI HI EHIUYEɭɺIW HSGYQIRXEMW I TVSGIHMQIRXEMW EPɯQ HI WI comprometer com uma constante melhoria no desempenho energÊtico.

26

% RSZE RSVQE IWXEFIPIGI TVSGIHMQIRXSW IWTIGɳƤGSW TEVE S planejamento da utilização de energia elÊtrica, gås natural e ɸPIS HMIWIP UYI TIVQMXIQ MHIRXMƤGEV QIRWYVEV I GSRXVSPEV SW

5DPHGH )HOL[

% NSVREHE HE 7&-&%) ĹŠ 7SGMIHEHI &IRIƤGIRXI -WVEIPMXE &VEWMPIMVE %PFIVX )MRWXIMR IQ WYWXIRXEFMPMHEHI GSQIÉ­SY RS ƤREP da dĂŠcada de 1990 com a acreditação da Joint Commission -RXIVREXMSREP UYI TVSTYRLE YQ SPLEV TEVE UYIWXÉşIW ambientais, como resĂ­duos e produtos quĂ­micos. “Hoje, o Einstein ĂŠ signatĂĄrio das principais iniciativas relacionadas ÉŚ WYWXIRXEFMPMHEHI GSQS S 4EGXS +PSFEP S 4VSNIXS ,SWTMXEMW 7EYHɧZIMW I E 6IHI +PSFEP HI ,SWTMXEMW :IVHIW I 7EYHɧZIMWĹą conta Neilor Cardoso, coordenador de Meio Ambiente e Sustentabilidade da SBIBAE.

2 (LQVWHLQ ÂŤ VLJQDWÂŁULR GR 3DFWR *OREDO GR 3URMHWR +RVSLWDLV 6DXGÂŁYHLV H GD 5HGH *OREDO GH +RVSLWDLV 9HUGHV H 6DXGÂŁYHLV

TVMRGMTEMW YWSW ƤREMW HI IRIVKME EPÉŻQ HI TVSNIXSW TEVE VIHY^MV S GSRWYQS SY QIWQS SXMQM^ɧ PS )QFSVE E GIVXMƤGEÉ­ÉŠS WINE limitada Ă unidade Morumbi, as prĂĄticas de otimização de energia sĂŁo adotadas em todas as unidades do Einstein. JĂĄ a gestĂŁo hĂ­drica ĂŠ realizada conforme o modelo de gestĂŁo IRIVKÉŻXMGE SY WINE GSQTÉşI S 7+- ĹŠ 7MWXIQE HI +IWXÉŠS -RXIKVEHE 3W HEHSW GSQTEVEHSW HI E QSWXVEQ YQE melhora de 17,6% na intensidade hĂ­drica. Em termos de volume, GIVGE HI QMPLÉşIW HI PMXVSW HI ɧKYE JSVEQ IGSRSQM^EHSW RSW Ăşltimos trĂŞs anos. AlĂŠm disso, atualmente, estĂŁo em andamento dois projetos de PSKÉłWXMGE VIZIVWE FEKW HI ɧPGSSP IQ KIP I TIPÉłGYPEW VEHMSKVɧƤGEW Desde 2013, ĂŠpoca da implantação, 19 toneladas destes materiais VIGIFIVEQ HIWXMREÉ­ÉŠS EQFMIRXEPQIRXI EHIUYEHE Ĺ°3YXVSW HSMW projetos estĂŁo em estudo, que envolvem o retorno de caixas de papelĂŁo e bolsas de soro para a indĂşstria farmacĂŞuticaâ€?, revela. Sobre o programa de gerenciamento de resĂ­duos, sua implantação ocorreu em 1998 e, desde entĂŁo, vĂĄrios avanços foram realizados, que vĂŁo desde a criação de uma ĂĄrea IWTIGɳƤGE UYI ÉŻ VIWTSRWɧZIP TIPE KIWXÉŠS HIWWI TVSGIWWS atĂŠ a implantação da coleta seletiva, projetos de logĂ­stica VIZIVWE ETSMS ÉŚ GSRUYMWXE HEW GIVXMƤGEÉ­ÉşIW -73 I .SMRX Commission International, entre outros. 8SHEW EW YRMHEHIW TSWWYIQ YQ 4PERS HI +IVIRGMEQIRXS de ResĂ­duos implantado e hĂĄ uma ĂĄrea responsĂĄvel pela manutenção e atualização, bem como pelo controle de HSGYQIRXEÉ­ÉşIW PIKEMW GSQS '%(6-W PMGIRÉ­EW I GEHEWXVSW %W I\MKÉ°RGMEW EQFMIRXEMW WÉŠS HIƤRMHEW I MRGPYÉłHEW RE JEWI HI projeto das novas unidades. “Em relação ao tratamento de resĂ­duos, um projeto de


JAN-FEV

27


SUPLEMENTO ESPECIAL

tratamento interno de resíduos infectantes na unidade Morumbi acaba de ser concluído, estando apto a operar com 100% de capacidade a partir de janeiro de 2019”, conta Neilor.

“Na época da implantação, poucos hospitais no Brasil faziam KIVIRGMEQIRXS HI VIWɳHYSW 3 EWWYRXS EMRHE ɯ MRGMTMIRXI RS TEɳW S UYI VIWYPXE RE HMƤGYPHEHI HI GSQTEVEɭɩS HI indicadores e na aceitação dos resíduos recicláveis por empresas do ramo. Há poucas licenciadas para fazer a destinação de determinados resíduos”, diz Neilor. A outros hospitais que pretendem investir em sustentabilidade, ele recomenda começar pelo básico, ou seja, gerenciar melhor os resíduos produzidos, garantindo que os materiais perigosos sejam encaminhados para o XVEXEQIRXS ERXIW HE HIWXVYMɭɩS ƤREP 3YXVEW HMGEW WɩS EZEPMEV SW TVSGIWWSW TEVE MHIRXMƤGEV desperdícios e buscar alternativas para adequação; eliminar ZE^EQIRXSW HI ɧKYE I GSRWGMIRXM^EV SW TVSƤWWMSREMW I usuários para o uso racional de água e energia. Já durante SFVEW I VIJSVQEW S TVSƤWWMSREP WYKIVI EHSXEV WSPYɭɺIW UYI GSRXIQTPIQ E IƤGMɰRGME IRIVKɯXMGE I LɳHVMGE Ű9Q TEWWS MQTSVXERXI ɯ XIV YQE ɧVIE TEVE EW UYIWXɺIW EQFMIRXEMW I HI sustentabilidade”, acrescenta.

Foco na modernização HEW MRWXEPEɭɺIW Entre os hospitais que merecem destaque está o Alemão 3W[EPHS 'VY^ HI 7ɩS 4EYPS 74 UYI XIQ I\TPSVEHS XIQEW chave para o setor – como o consumo energético, a disposição adequada de resíduos hospitalares, a racionalização do uso da ɧKYE I E QSHIVRM^EɭɩS HEW MRWXEPEɭɺIW TVIHMEMW

JAN-FEV

Segundo o Relatório de Sustentabilidade 2017, o mais recente publicado pela instituição, durante o ano em questão foram empreendidos esforços em diferentes projetos, como a obtenção de outorga de captação de água para um poço artesiano na sede, localizada na região da avenida Paulista; a construção de uma nova entrada de energia e de uma usina de emergência com capacidade de 7 Megawatts, conferindo maior segurança ao fornecimento de energia para o hospital; e um TVSKVEQE HI IƤGMɰRGME ZSPXEHS ɦW GIRXVEMW HI EV GSRHMGMSREHS também na Unidade Paulista.

28

1IPLSVMEW RE GSRGITɭɩS HEW RSZEW MRWXEPEɭɺIW TVIHMEMW

/DOR GH $OPHLGD

Mensalmente são monitorados indicadores de gerenciamento HI VIWɳHYSW UYI WɩS E FEWI TEVE E MQTPERXEɭɩS HI EɭɺIW de redução e melhoria do descarte. Em 2018, o indicador de reciclagem apresentou um aumento de 23% em relação a 2017, resultado da manutenção de projetos existentes, EPɯQ HS HIWIRZSPZMQIRXS HI RSZEW EɭɺIW GSQ HIWXEUYI para a ampliação do projeto de compostagem dos resíduos orgânicos, que existe desde 2013 na unidade Morumbi e, em 2018, foi estendido para a unidade Vila Mariana. Ambas destinaram 344 toneladas para a produção de adubo, evitando a remessa para aterros sanitários.

(QWUH RV DWULEXWRV GD 7RUUH ( GD 8QLGDGH 3DXOLVWD GR +$2& HVW¥R DUTXLWHWXUD GLUHFLRQDGD SDUD PDLRU FDSWD©¥R GH OX] VRODU H FOLPDWL]D©¥R GH DOWD HͤFL¬QFLD

XEQFɯQ TVIGSRM^EQ EWTIGXSW HI IGSIƤGMɰRGME 2E 9RMHEHI 6IJIVIRGMEHE 3W[EPHS 'VY^ :IVKYIMVS TSV I\IQTPS EW MRWXEPEɭɺIW JSVEQ QSHIVRM^EHEW SFIHIGIRHS E GVMXɯVMSW HI racionalização do uso de recursos naturais. Já a Torre E da Unidade Paulista acolheu, desde as obras até WYE MREYKYVEɭɩS IQ GSRGIMXSW HI IƤGMɰRGME RS YWS HI IRIVKME I ɧKYE UYI PLI VIRHIVEQ E GIVXMƤGEɭɩS 0))( ETɸW ERɧPMWI HI TVSNIXS I EYHMXSVMEW HS +VIIR &YMPHMRK 'SYRGMP )RXVI os atributos da torre estão um sistema solar de aquecimento de água; aplicação de água de reúso coletada das chuvas e de minas no subsolo para banheiros e jardins; arquitetura direcionada para maior captação de luz solar; climatização de EPXE IƤGMɰRGME I TVIWIRɭE HI FMGMGPIXɧVMSW I ZEKEW EHETXEHEW para veículos de baixa emissão e baixo consumo energético (como os elétricos e híbridos). Ainda de acordo com o relatório, a gestão de resíduos HS LSWTMXEP IWXɧ EPMRLEHE ES 4+677 ũ 4VSKVEQE HI +IVIRGMEQIRXS HSW 6IWɳHYSW HI 7IVZMɭSW HI 7EɽHI FEWIEHS IQ VIUYMWMXSW HE %RZMWE 3 TVSGIWWS ɯ QSRMXSVEHS TIPEW auditorias internas de qualidade, pelo SCIH – Serviço de 'SRXVSPI HI -RJIGɭɩS ,SWTMXEPEV I XEQFɯQ ɯ ZIVMƤGEHE TIPE Joint Commission International, por meio das visitas e dos TVSGIWWSW HI GIVXMƤGEɭɩS Em 2017, foram gastos R$ 822.768,18 com tratamento e HMWTSWMɭɩS ƤREP HSW VIWɳHYSW &SE TEVXI HS ZEPSV WI VIPEGMSRE às despesas com material perigoso. No ano em questão, houve aumento na quantidade de resíduos encaminhados para reciclagem. Um dos motivos é o fornecimento, em regime de comodato, de um equipamento de fragmentação de papel por parte da empresa de coleta e destinação de resíduo comum, com maior geração de aparas. Também colaboraram campanhas de conscientização e incentivo à coleta seletiva nas unidades. Segundo o relatório, o total de resíduos gerados também foi maior do que no ano anterior em função de, entre outros fatores, obras de perfuração de um poço artesiano na Unidade Paulista, que geraram aumento no peso de material descartado (terra).


JAN-FEV

29


SUPLEMENTO ESPECIAL

Mais de R$ 1 milhĂŁo em redução de custos 3 1SMRLSW HI :IRXS HI 4SVXS %PIKVI 67 IWXɧ IRXVI SW WIMW hospitais de excelĂŞncia do Brasil e oferece atendimento clĂ­nico e hospitalar, com ĂŞnfase na alta complexidade. 3 ERS HI JSM HI KVERHI VIPIZɨRGME TEVE E ɧVIE HI +IWXÉŠS Ambiental da entidade. “Consolidamos o primeiro ano operacional da nova Central de Transformação de ResĂ­duos, provando que um hospital de excelĂŞncia mĂŠdico-assistencial tambĂŠm pode ser referĂŞncia em ĂĄreas de apoio. Mantivemos desde maio de 2017 a lĂłgica do tratamento interno de 100% do resĂ­duo infectante gerado e, com isso, alcançamos uma redução de custos superior a R$ 1 milhĂŁoâ€?, conta Evandro Moraes, superintendente administrativo. A visĂŁo inovadora e o carĂĄter disruptivo desse projeto VIRHIVEQ ES ,1: XVÉ°W TVIQMEÉ­ÉşIW IQ S 4VÉ°QMS 7EÉ˝HI HS +VYTS 1ÉłHME RE GEXIKSVME Responsabilidade Socioambiental, e a dupla premiação no 834 HI 1EVOIXMRK HE %(:& 67 REW GEXIKSVMEW +IWXÉŠS IQ Processos e Sustentabilidade Ambiental. A sustentabilidade ĂŠ uma das diretrizes que norteiam o planejamento estratĂŠgico do hospital. A responsabilidade socioambiental estĂĄ presente no DNA do Moinhos de Vento desde a sua fundação, hĂĄ 91 anos. “A ɧVIE HI +IWXÉŠS %QFMIRXEP VIWTSRHI HMVIXEQIRXI ÉŚ SuperintendĂŞncia Administrativa e possui pauta prioritĂĄria na gestĂŁo executivaâ€?, garante Moraes.

JAN-FEV

AlÊm da Central de Transformação de Resíduos, o HMV mantÊm um Bosque Sustentåvel um mais de 3.000 m² de årea verde preservada na årea central de Porto Alegre e abriga mais de 20 espÊcies de påssaros nativos e GSQ TIVƤP QMKVEXɸVMS .YRXS E MWWS IQ TEVGIVME GSQ a Prefeitura Municipal, adota praças e åreas verdes complementares na cidade.

30

(P R 0RLQKRV GH 9HQWR FRQVROLGRX R SULPHLUR DQR RSHUDFLRQDO GD QRYD &HQWUDO GH 7UDQVIRUPDŠ¼R GH 5HV¯GXRV

&RP R WUDWDPHQWR LQWHUQR GR UHV¯GXR R 0RLQKRV GH 9HQWR DOFDQŠRX XPD UHGXŠ¼R GH FXVWRV VXSHULRU D 5 PLOK¼R

Na estrutura fĂ­sica, utiliza redutores de vasĂŁo para estimular o consumo consciente de ĂĄgua nas torneiras e chuveiros do hospital; tambĂŠm substituiu todas as PɨQTEHEW ĆĽYSVIWGIRXIW TSV PIH Ĺ°8IQSW EMRHE E QMKVEÉ­ÉŠS para o Mercado Livre de Energia ElĂŠtrica e a criação de uma planta-piloto de energia fotovoltaica para aprendizado quanto ao tema, bem como projeto para criação da maior TPERXE JSXSZSPXEMGE LSWTMXEPEV HS TEÉłW GSQ KIVEÉ­ÉŠS HI 1; de energiaâ€?, ressalta. Moraes diz que os principais obstĂĄculos encontrados RE EHSÉ­ÉŠS HI EÉ­ÉşIW WYWXIRXɧZIMW JSVEQ S JSGS I E priorização numa pauta de apoio. “TĂŁo logo os projetos ganharam corpo, projetando seus ganhos e impactos WSGMEMW EQFMIRXEMW I ƤRERGIMVSW IPIW TEWWEVEQ E WIV E menina dos olhos de toda a instituição, gerando orgulho e pertencimento.â€? Com relação ao engajamento e Ă conscientização de pacientes e colaboradores, o superintendente administrativo conta que a gestĂŁo de resĂ­duos, por exemplo, ĂŠ uma pauta trabalhada como matĂŠria de treinamento obrigatĂłrio a todos os colaboradores. AlĂŠm disso, as redes sociais do hospital sĂŁo constantemente abastecidas com reportagens, cases e matĂŠrias de conscientização e comprometimento de toda sociedade UYERXS ES XIQE Ĺ°3 TVSGIWWS HI IRKENEQIRXS WI JE^ TSV meio do contato e divulgação, presença e participação em IZIRXSW HI WYWXIRXEFMPMHEHI TIPS TEÉłWĹą I\TÉşI Para outros hospitais que pretendem investir no assunto, Moraes dĂĄ a dica. “AlĂŠm de ser uma questĂŁo de humanismo e bem comum, pensar em sustentabilidade ĂŠ KEVERXMV E TIVTIXYMHEHI HEW TVɸ\MQEW KIVEÉ­ÉşIW É” GLIKEV Ă conclusĂŁo de que nĂŁo podemos deixar para amanhĂŁ. Devemos encarar esse tema como gerador de empregos, redutor de custos e preservação do planeta. Para isso, a 'SRWYPXSVME 1SMRLSW HI :IRXS IQ +IWXÉŠS %QFMIRXEP IWXɧ ÉŚ disposição para ajudar.â€?


JAN-FEV

31


SUPLEMENTO ESPECIAL

Aliando o crescimento Ă preservação ambiental )ƤGMIRXIW I ZEVMEHEW EÉ­ÉşIW WYWXIRXɧZIMW JSVEQ EHSXEHEW pelo Hospital 9 de Julho, da Rede Ă?mpar, localizado na capital paulista. Tanto que a instituição recebeu, em 2017, a GIVXMƤGEÉ­ÉŠS MRXIVREGMSREP 0))( HE +VIIR &YMPHMRK 'SYRGMP pela construção do Bloco A. “Isso mostra que o prĂŠdio foi elaborado de forma sustentĂĄvel, pensando em nĂŁo prejudicar o meio ambiente. Apenas 3% dos hospitais no Brasil possuem esse reconhecimentoâ€?, HIQSRWXVE %RHVIE 7SY^E HMVIXSVE HI STIVEÉ­ÉşIW HS LSWTMXEP Para receber o selo LEED, a obra do Bloco A precisou atender E EPKYRW TVÉŻ VIUYMWMXSW 3 MXIQ GSQ QEMSV TSRXYEÉ­ÉŠS JSM S de terrenos sustentĂĄveis, em que o objetivo foi minimizar os impactos da obra e da demolição nos arredores da GSRWXVYÉ­ÉŠS Ĺ°3 LSWTMXEP GVMSY YQ TPERS HI GSRXVSPI HI poluição com o menor impacto possĂ­vel para a regiĂŁo, evitando, por exemplo, o assoreamento do solo em dias de chuva e incluindo receptores de ĂĄguaâ€?, salienta. E como tecnologia tambĂŠm tem a ver com sustentabilidade, vale ressaltar que o hospital conquistou, em 2018, a GIVXMƤGEÉ­ÉŠS RÉłZIP HE ,-177 ĹŠ ,IEPXLGEVI -RJSVQEXMSR ERH 1EREKIQIRX 7]WXIQW 7SGMIX] GSRƤVQERHS SW TEHVÉşIW internacionais de qualidade no emprego de tecnologia de Ăşltima geração. 4EVE VIGIFIV IWWE GIVXMƤGEÉ­ÉŠS S , . JSM EREPMWEHS TIPE ,-177 %REP]XMGW UYI EZEPMSY S WMWXIQE HI TVSRXYɧVMS IPIXVÉšRMGS SRHI WÉŠS MRXIKVEHEW TEVGMEPQIRXI EW MRJSVQEÉ­ÉşIW dos pacientes que podem ser acessadas por mĂŠdicos que realizam atendimento nas diversas ĂĄreas do hospital, como emergĂŞncia e internação ou mesmo apĂłs a alta, no EGSQTERLEQIRXS EQFYPEXSVMEP 3 SFNIXMZS ÉŻ GLIKEV ES RÉłZIP Qɧ\MQS HE GIVXMƤGEÉ­ÉŠS TEVE WI XSVREV YQ LSWTMXEP digital nos prĂłximos anos. “Como somos um hospital focado em alta complexidade, oferecer todo o conforto ao paciente com o menor impacto EQFMIRXEP JSM YQ HIWEƤS % GIVXMƤGEÉ­ÉŠS ÉŻ S VIWYPXEHS HIWXI XVEFEPLSĹą HIWGVIZI E HMVIXSVE HI STIVEÉ­ÉşIW %W TVMRGMTEMW EÉ­ÉşIW WYWXIRXɧZIMW VIEPM^EHEW TIPS LSWTMXEP JSVEQ ^ Aquisição de uma mĂĄquina lavadora/extratora, que remove a cera sem uso de removedor, utilizando o disco especial, garantindo a desinfecção e gerando baixo consumo de energia elĂŠtrica e ĂĄgua. AlĂŠm disso, promove benefĂ­cios Ă saĂşde humana pela menor exposição ao removedor de cera e pela redução do risco de queda devido ao piso molhado; ^ Instalação de dispositivos nas torneiras de lavatĂłrios,

JAN-FEV

vĂĄlvulas de descarga e chuveiros nos quartos, e uso de ĂĄgua das chuvas nos vasos sanitĂĄrios, que geraram uma economia de 30% nas contas de ĂĄgua;

32

^ Ar condicionado com sistemas centrais por expansĂŁo

7URFD GH O¤PSDGDV FRPXQV SHODV GH OHG XVR GH HQHUJLD VRODU H GH LOXPLQDŠ¼R QDWXUDO DX[LOLDUDP QD HFRQRPLD GH HQHUJLD HOWULFD QR + -

direta, no qual não Ê mais necessårio utilizar a ågua como meio de eliminação do calor dos ambientes internos (condensação); ^ 3 WMWXIQE HI ZɧGYS GPɳRMGS YXMPM^EHS TEVE EWTMVEɭɺIW HI WIGVIɭɺIW HSW TEGMIRXIW Ŋ GSRWYQMRHS IQ QɯHME Q3 de ågua por mês, foi substituído, em 2013, por um novo equipamento, que trabalha em circuito fechado e utiliza óleo sintÊtico atóxico para formar o anel líquido e produzir o våcuo, de forma a não utilizar mais ågua; ^ A troca da caldeira por aquecedores de passagem e bomba de calor foi responsåvel pela redução de 50,34% no consumo de gås natural, de 2013 para 2014; ^ Troca de lâmpadas comuns pelas de led; ^ Adoção de um novo sistema elÊtrico com uso de energia solar e aproveitamento da luz natural, que permite economia de 20% em energia; ^ Iluminação com sensor de presença; ^ Redução de impressão, adotando documentos digitais dentro do possível; ^ Implantação de projeto de segregação dos resíduos cirúrgicos, que gerou ambientes das salas cirúrgicas mais SVKERM^EHSW S UYI WMKRMƤGSY E WIKVIKEɭɊS HI XSRIPEHEW de resíduos reciclåveis limpos, entre embalagens de SMS, papel e plåsticos.

7SFVI SW HIWEƤSW IRGSRXVEHSW %RHVIE HM^ UYI S TVMRGMTEP ɯ o engajamento das pessoas com relação às mudanças de TVSGIWWS I Ɍ RSZE GSRWGMɰRGME EQFMIRXEP 3 , . XVEFEPLE IWWE questão por meio do esclarecimento das equipes, campanhas internas e informativos, buscando o envolvimento das equipes de colaboradores e equipes mÊdicas, salientando a importância do engajamento de cada um.


JAN-FEV

33


SUPLEMENTO ESPECIAL S

Para outros hospitais que pretendem investir em sustentabilidade, a dica ĂŠ rever processos e observar nĂŁo Wɸ EW KVERHIW EÉ­ÉşIW QEW HIXEPLIW UYI QYMXEW ZI^IW WÉŠS cruciais na adoção de uma nova cultura. “A sustentabilidade vai muito alĂŠm de ĂĄgua, energia, papel e lixo. É a conquista de uma nova consciĂŞncia, na qual a preocupação com o meio EQFMIRXI TVIZEPIGIĹą I\TÉşI %RHVIE

Redução de consumo de energia em 50% 9Q HSW MXIRW QEMW YXMPM^EHSW TIPEW MRWXMXYMÉ­ÉşIW HI WEÉ˝HI ÉŻ a energia elĂŠtrica. Assim, pensando na sustentabilidade e na economia de recursos pĂşblicos, o HU-UFMA – Hospital UniversitĂĄrio da Universidade Federal do MaranhĂŁo, gerido pela Ebserh – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, passou a utilizar a energia solar, tĂŁo abundante na regiĂŁo Nordeste. Em junho de 2016, a instituição investiu R$ 145 mil em sua primeira usina fotovoltaica, localizada na cobertura do prĂŠdio-anexo dos setores de Tecnologia da Informação e -RJVEIWXVYXYVE *ÉłWMGE ,SWTMXEPEV &PSGS + 7ÉŠS GIVGE HI painĂŠis que ocupam uma ĂĄrea aproximada de 130 m² no telhado. “AtĂŠ 25 de janeiro de 2019, foram economizados, por meio HE YWMRE ETVS\MQEHEQIRXI O;L IQ GSRWYQS HI IRIVKME IPÉŻXVMGE S UYI WMKRMƤGE IQ QÉŻHME HS UYI ÉŻ KEWXS TIPS &PSGS +Ĺą VIZIPEQ &VYRS 0MRHSWS HE NĂłbrega, engenheiro eletricista; Daniela Lima Leal, analista EHQMRMWXVEXMZE IÉ„.SÉŠS -RɧGMS 2 1SVEIW IRKIRLIMVS clĂ­nico, todos do setor de Infraestrutura FĂ­sica. )PIW GSRXEQ UYI S TVMQIMVS HIWEƤS TEVE MQTPERXEÉ­ÉŠS HE YWMRE JSM E SFXIRÉ­ÉŠS HS VIGYVWS SVÉ­EQIRXɧVMS I ƤRERGIMVS % WIKYRHE HMƤGYPHEHI IRJVIRXEHE JSM S TVSGIWWS HI contratação de empresa para instalação do sistema, o que abrangeu desde a confecção do projeto atĂŠ o acompanhamento do processo licitatĂłrio. “A competĂŞncia e o empenho da equipe administrativa do hospital foram fundamentais para a transposição dessas barreiras FYVSGVɧXMGEWĹą KEVERXIQ SW TVSƤWWMSREMW IRXVIZMWXEHSW

JAN-FEV

Para Nóbrega, Daniela e Moraes, o sucesso da usina fotovoltaica abriu portas para a futura viabilização de outras usinas dentro do complexo hospitalar e a implementação de diferentes medidas de redução de consumo energÊtico, tais como: a substituição da XIGRSPSKME ƼYSVIWGIRXI TIPE PIH ETVS\MQEHEQIRXI lâmpadas) e o uso racional de sistemas de climatização.

34

4EVE XVEFEPLEV S IRKENEQIRXSÉ„RSW TVSNIXSW HI WYWXIRXEFMPMHEHI YQE HEW EÉ­ÉşIW HS LSWTMXEP ÉŻ SVMIRXEV SW colaboradores sobre a segregação correta dos resĂ­duos: lixo comum, infectante e reciclĂĄvel. AlĂŠm disso, pacientes e colaboradores tĂŞm livre acesso Ă ĂĄrea de atendimento do setor de infraestrutura para abrir chamados relacionados a nĂŁo conformidade, como torneiras e bacias sanitĂĄrias

(P MXQKR GH R +8 8)0$ LQYHVWLX 5 PLO HP VXD SULPHLUD XVLQD IRWRYROWDLFD FRPSRVWD SRU SDLQÂŤLV

com vazamento de ågua e lâmpadas queimadas, por exemplo. A empresa de manutenção contratada tambÊm Ê consciente quanto à utilização e aplicação de materiais de boa qualidade, de forma a garantir maior tempo de vida útil aos equipamentos. Para outros hospitais que pretendem investir em sustentabilidade, as dicas dos profissionais do HU-UFMA são: ^ Investir na elaboração de Termos de Referência GSQ GVMXɯVMSW HI UYEPMƤGEɭɊS I WIPIɭɊS HI IQTVIWEW de prestação de serviços e manutenção que tenham responsabilidade e compromisso ambiental; ^ Utilizar materiais de reposição e de manutenção de primeira linha; ^ Adquirir ou substituir måquinas e equipamentos que não utilizem ou usem o mínimo de ågua em seu processo STIVEGMSREP )\IQTPSW HIWMRJIGɭɊS HEW XYFYPEɭɺIW HS sistema de hemodiålise por meio de bomba de ozônio e utilização de bombas de våcuo com compressor a parafuso e isento de ågua; ^ 'VMEV IUYMTI HI MRWTIɭɊS GEQEVIMVEW TEVE RSXMƤGEɭɊS de quaisquer irregularidades nas åreas assistenciais; ^ Confeccionar cartazes e divulgar periodicamente, por meio de quadros de avisos e/ou tela de descanso dos computadores, dicas de uso racional de ågua e energia.

3 ,9 9*1% ɯ YQ GSQTPI\S LSWTMXEPEV JSVQEHS TSV duas grandes unidades hospitalares: Presidente Dutra e Materno Infantil, possuindo 668 leitos. Conta com nove unidades externas ambulatoriais, com mais 43.000 m² de årea construída. Realiza, em mÊdia, 13.250 cirurgias por ano, tendo feito 210.850 consultas ambulatoriais em 2018.


JAN-FEV

35


Fornecedores em em destaque de est s aque

Competência e determinação marcam trajetória da JG Moriya Todo o sucesso que a JG Moriya alcançou nestes 27 anos de existência é fruto da experiência de mais de 50 anos do engenheiro Juan Goro Moriya Moriya na área médica (falecido em setembro de 2017). A empresa, fundada em 1992 por ele e sua esposa, Hide Moriya, contratou seu primeiro funcionário em 1994, Israel Batista Vieira, que trabalha na companhia até hoje. De lá para cá, foi só evolução. Atualmente, a JG Moriya possui fábrica na Vila Carioca, em São Paulo, SP, distribuidora na Aclimação, também na capital paulista, e uma nova unidade no Paraguai, com atuação em toda a América Latina, Filipinas e Canadá. É a maior companhia de oxigenoterapia do Brasil e pioneira no tratamento de hipertensão pulmonar com óxido nítrico, fornecendo para as maiores empresas de gases do Brasil e da América Latina. Fabrica produtos de oxigenoterapia, aparelhos de anestesia, equipamentos para sedação consciente para dentistas, monitores de óxido nítrico para tratamento de hipertensão pulmonar com medição de metemoglobina (único do mundo) e oxímetro de pulso. Além disso, importa e comercializa equipamentos para home care, como CPAP para apneia do sono, ventiladores para ventilação invasiva e não-invasiva, concentradores de oxigênio, máscaras e bombas de infusão para quimioterapia e tratamento de dor. “Nosso diferencial é a qualidade dos produtos que fabricamos e comercializamos”, expõe Karine Moriya, diretora técnico comercial. Treinamento, visita à fábrica, assistência técnica e aluguel de produtos estão entre os serviços adicionais oferecidos pela marca. Os colaboradores, distribuidores, enfermeiros, farmacêuticos e médicos são treinados constantemente para garantir a venda correta e o uso adequado dos produtos. “É de suma importância o treinamento Karine Moriya, diretora técnico GSRWXERXI TEVE UYI S GPMIRXI ƤREP ũ TEGMIRXI ũ VIGIFE S QIPLSV EXIRHMQIRXS TSWWɳZIPű comercial da JG Moriya acrescenta Karine. De acordo com ela, as expectativas para 2019 são positivas. “Acreditamos que este ano haverá crescimento após cerca de quatro anos de crise. O dólar comercial Nɧ IWXɧ EFEM\S HI 6 I I\MWXI GSRƤERɭE IQ XSHS S QIVGEHS ű 'SQ IWWE FSE perspectiva, a empresa anuncia que lançará, em breve, um monitor revolucionário na área de anestesia, juntamente com um parceiro de Israel.

JAN-FEV

Fábrica na Vila Carioca, em São Paulo, SP

36

Distribuidora na Aclimação, em São Paulo, SP


JAN-FEV

37

Monitoração e oximetria Entre seus produtos, um dos destaques é o monitor de óxido nítrico NOx Plus SpMet, que monitora seis parâmetros: óxido nítrico, dióxido de nitrogênio, oxigênio, saturação de oxigênio, pulso e metemoglobina. “É o único monitor de óxido nítrico do mundo que monitora metemoglobina não-invasiva”, garante Karine. As medições são apresentadas em uma tela de cristal líquido colorida de fácil visualização, com resolução de 640×480 pixels (VGA) e sensível ao toque (touch screen). Dados de tendência são armazenados em memória, com capacidade máxima de aproximadamente 15 dias contínuos de monitoração, e TSHIQ WIV ZMWYEPM^EHSW RE XIPE KVɧƤGE I IRZMEHSW TEVE um computador por meio da porta USB disponível na traseira do monitor. O aparelho inclui vários alarmes e itens HI WIKYVERɭE 3 ƥY\S HE EQSWXVEKIQ HI KɧW ɯ continuamente monitorado e um alarme sonoro e visual é ativado se por qualquer motivo o monitor não GSRWIKYMV VIKYPEV S ƥY\S RIGIWWɧVMS TEVE E QIHMɭɩS

A JG Moriya é maior companhia de oxigenoterapia do Brasil e pioneira no tratamento de hipertensão pulmonar com óxido nítrico

imunoterapia, contínuo com PCA para dor e aumento gradual para dieta parenteral. A marca CADD, fabricada pela Smiths Medical, é importada e distribuída no território nacional pela JG Moriya, que também oferece todo o suporte de assistência técnica das bombas para o país. Essa parceria começou há 13 anos. Thais Constantin, gerente nacional de vendas Brasil da Smiths Medical, diz que ambas as empresas estão em constante alinhamento para poder oferecer ao mercado brasileiro acesso às bombas CADD (Legacy Plus, Legacy PCA e Solis), que atendem os mercados de anestesia/dor, oncologia e pneumologia, proporcionando aos pacientes conforto e segurança no tratamento intraLSWTMXEPEV I EQFYPEXSVMEP E ƤQ HI TVSTSVGMSREV QIPLSV qualidade de vida. Segundo Thais, ter a JG Moriya como parceira fortalece a marca no mercado brasileiro. “É uma empresa que, além de ser referência em qualidade, é caracterizada pelo desenvolvimento tecnológico e pelo atendimento ágil e, principalmente, ético. Com essa parceria, temos nossos produtos em evidência e vinculados à qualidade e à seriedade de atendimento aos hospitais e pacientes”, expõe.

Monitor Nox Plus SpMet

Bombas de infusão Outro produto que faz parte do portfólio da marca é a bomba de infusão inteligente CADD Solis, disponível em dois modelos. O PIB é voltado para o tratamento de dor, com modalidade de infusão contínua, PCA e intermitente num mesmo produto. Já o modelo VIP tem cinco modos de infusão, podendo infundir em modo contínuo para quimioterápicos, intermitente para antibióticos, escalonado para

Bomba de infusão CADD Solis


Fornecedores em destaque

Home care e terapia do sono Mais um destaque é o CPAP AirMini Resmed, o menor do mundo para tratamento de apneia do sono. Ele opera com tecnologia da Nasa, ruído mínimo e oferece VIGYVWSW HI EPɳZMS HI TVIWWɩS VEQTE )46 I YQMHMƤGEɭɩS nas máscaras com a tecnologia HumidX, sem utilização de água, sendo ideal para viagens. A JG Moriya trabalha com os produtos da ResMed desde 2007 e, ao longo dos anos, a parceria foi se estreitando, baseada no alto reconhecimento no mercado brasileiro que a JG Moriya possui, junto à qualidade e ao desenvolvimento tecnológico da ResMed na área de sono e ventilação domiciliar. O kinesiólogo e ƤWMEXVE +IVEVHS *IVVIVS gerente nacional de vendas da ResMed Brasil, diz que o histórico da JG Moriya adiciona um valor agregado QYMXS WMKRMƤGEXMZS TEVE a ResMed, garantindo tanto a qualidade de atendimento na venda, no aluguel e no assesoramento de sua linha de produtos, quanto um serviço pós-venda Gerardo Ferrero,gerente nacional de vendas da ResMed Brasil diferenciado.

JAN-FEV

Distribuição em São Paulo

38

Uma das parceiras em distribuição da JG Moriya é a Medesol, representante comercial autorizada da marca que atua nas grandes instituições hospitalares da cidade de São Paulo. “Representamos uma empresa líder de mercado no segmento, que oferece aos clientes uma linha de produtos de qualidade para diversos setores hospitalares, como centro cirúrgico, UTI, enfermagem, home care, engenharia clínica, entre outros”, comenta Edison Luiz, diretor comercial da Medesol. Segundo ele, contar com a parceria da JG Moriya é ter a certeza de trabalhar com YQE IQTVIWE I\TIVMIRXI WɸPMHE I GSRƤɧZIP com um portfólio multiplicador de negócios para atender a demanda hospitalar. “Juntas, nossas companhias buscam a excelência no atendimento aos clientes, promovendo uma PSKɳWXMGE IƤGMIRXI YQ TɸW ZIRHE MRSZEHSV e um treinamento técnico diferenciado ao usuário”, garante Edison.

CPAP AirMini Resmed

“Essa parceria representa, antes de tudo, GSRƤERɭE I WIKYVERɭE 'SRXEQSW GSQ YQE IQTVIWE brasileira que produz e abastece localmente, com um histórico de produtos na área hospitalar e de home care baseado na qualidade humana”, declara Ferrero. Juntas, as marcas proporcionam tranquilidade ESW GPMIRXIW XERXS MRXIVQIHMɧVMSW UYERXS ƤREMW bem como um processo de venda especializado I TVSƤWWMSREPM^EHS WIVZMɭS HI KEVERXME GSRƤɧZIP I um sorriso amigável para aquele que sofre de uma HSIRɭE VIWTMVEXɸVME EWWSGMEHE ES WSRS SY MRWYƤGMɰRGME respiratória crônica. “Esta união permite que, hoje, a ResMed seja a empresa número um em share na área HI WSRS RS &VEWMPű EGVIWGIRXE S OMRIWMɸPSKS I ƤWMEXVE Ferrero revela que a JG Moriya tem um WMKRMƤGEHS QYMXS IWTIGMEP TEVE IPI Ű3 WV .YER Goro foi o primeiro a abrir as portas do mercado brasileiro para mim. Seu apoio foi fundamental para o desenvolvimento da companhia no país. Serei eternamente grato a ele”, expõe, relembrando que a amizade com o sr. Juan e Karine Moriya ao longo HIWWIW ERSW WIQTVI JSM FEWIEHE RE GSRƤERɭE QɽXYE tanto humana quanto comercial.

www.jgmoriya.com.br vendas@jgmoriya.com.br Matriz/Fábrica Rua Colorado nº 279 – Vila Carioca São Paulo/SP – CEP: 04225-050 (11) 2914-9716 Filial/Escritório Rua da União nº 377 – Aclimação São Paulo/SP – CEP: 04107-011 (11) 5573-9773/5560


JAN-FEV

39


Evento

15º Congresso Paulista de Pediatria terá ampla TVSKVEQEɭɩS GMIRXɳƤGE A SPSP – Sociedade de Pediatria de São Paulo promove, entre os dias 23 e 26 de março de 2019, o 15º Congresso Paulista de Pediatria. Realizado em São Paulo, SP, no Centro de Convenções Frei Caneca, o evento terá ampla TVSKVEQEɭɩS GMIRXɳƤGE GSRXERHS GSQ E TVIWIRɭE HI renomados especialistas da área para discutir inúmeros temas, divididos em cursos pré-congresso, conferências, miniconferências, painéis, mesas-redondas e colóquios. Haverá, ainda, 15 sessões de apresentação oral de temas livres e três sessões de pôsteres comentados. De acordo com o Dr. Claudio Barsanti, presidente da 7474 EW EXMZMHEHIW GMIRXɳƤGEW HS GSRKVIWWS JSVEQ minuciosamente discutidas, com a certeza do empenho máximo de todos os envolvidos. “Convido a todos que representam a nossa especialidade a participarem da construção de mais um congresso de referência. Que venha o XV Congresso Paulista de Pediatria! Que venham todos os nossos parceiros, amigos e congressistas, pediatras de destaque, para que, juntos, descortinemos QEMW YQ IWTIXɧGYPS GMIRXɳƤGS UYI RYRGE QEMW WI ETEKEVɧ da memória de todos os seus participantes.” A edição anterior do evento aconteceu em março de 2016. Para o Dr. Barsanti, os três anos que separaram uma da outra serviram para discutir os acertos, os problemas, os temas, as atividades e o local de realização. “Buscamos, pela análise dos erros e dos acertos, caminhos para um evento ainda mais grandioso e brilhante.”

JAN-FEV

ASSUNTOS Entre os cursos pré-congresso, que acontecem no dia 23 HI QEVɭS WɧFEHS IWXɩS VIERMQEɭɩS RISREXEP HIWEƤSW da alergia alimentar na prática pediátrica; exames

40

As atividades científicas do evento foram minuciosamente discutidas, com a certeza do empenho máximo de todos os envolvidos Dr. Claudio Barsanti, presidente da SPSP

Numeroso público participou da última edição do evento, que aconteceu em março de 2016

hematológicos na urgência; manejo clínico da lactação; reconhecimento e tratamento dos distúrbios de ritmo cardíaco. No domingo, dia 24, alguns dos temas abordados serão: resistência antimicrobiana; uso de cosméticos na infância e na adolescência; anemia falciforme; enfrentando a obesidade infantil; triagem metabólica; aleitamento QEXIVRS RS WɯGYPS <<- ɄVIGYWE ZEGMREP I ERXMZEGMRMWQS crimes virtuais e cyberbullying; cuidados paliativos em paciente com doença neuromuscular. Já na segunda, estão entre os assuntos: os novos modelos familiares na consulta pediátrica; quando TIRWEV IQ HSIRɭE MRƥEQEXɸVME MRXIWXMREP GYMHEHSW paliativos em cardiopatia congênita; infecção materna por arbovírus; ética, bioética e comunicação digital entre médico e paciente; repercussão oftalmológica do uso de smartphones e outras telas na infância; o paradoxo da proteína na saúde e na doença; humanização como fator de segurança no atendimento da criança. 2S ɽPXMQS HME EW TEPIWXVEW XVEXEVɩS HI HIWQMWXMƤGERHS E TVMQIMVE GSRWYPXE SHSRXSPɸKMGE GɨRGIV ɄEGMHIRXIW QEMW TVIZEPIRXIW RE MRJɨRGME XVɧƤGS HI QIRSVIW WIKYMQIRXS do recém-nascido pré-termo extremo; disforia de gênero; vasculites; depressão na infância e adolescência; insônia comportamental; febre sem sinais de localização; e dor em membros inferiores, entre outros assuntos. Algumas das empresas que apresentarão simpósiossatélite são: Danone, Nestlé, Alere e Johnson. As inscrições podem ser feitas no site www.paulistapediatria.com.br.


JAN-FEV

41


Mobiliário

Lafer dá dicas para acertar na escolha dos móveis Durabilidade, conforto e simplicidade de manutenção são as principais características que as instituições de saúde precisam buscar ao escolher móveis hospitalares. Os produtos devem ser funcionais, visualmente agradáveis e harmônicos com os locais onde são inseridos. Além disso, é fundamental pesquisar o passado da empresa fornecedora e saber se ela realiza os testes necessários em seus produtos. Quem dá as dicas é o arquiteto Percival Lafer, diretor da área de desenvolvimento da Lafer, empresa tradicional brasileira de QɸZIMW UYI GSRXE UYI YQE PMRLE IWTIGɳƤGE TEVE LIEPXLGEVI Segundo ele, a tendência na área é a aproximação cada vez maior do design residencial, com o objetivo de transmitir acolhimento.

Sofá-cama Dual Comfort

Poltrona Joker

Poltrona Liz Customizada

A Lafer comercializa uma série de poltronas e acessórios, HIWIRZSPZMHSW TEVE EXIRHIV IWTIGMƤGEQIRXI EW HMJIVIRXIW RIGIWWMHEHIW HI GEHE WIXSV LSWTMXEPEV Ʉ8EQFɯQ SJIVIGI YQE ZEVMIHEHI HI WSJɧW GEQEWɄTEVE ZMWMXEW I EGSQTERLERXIW FIQ como poltronas e sofás para recepção. O principal diferencial dos produtos da marca é o design, que une ergonomia, simplicidade de manutenção, facilidade de operação e longa durabilidade. “Atendemos diretamente os TVSƤWWMSREMW IRZSPZMHSW GSQ SW MRXIVIWWIW IWTIGɳƤGSW HI cada área do hospital, oferecendo assessoria permanente para desenvolver soluções personalizadas sempre que preciso”, expõe Percival. Entre as várias novidades a serem lançadas em 2019, está um TVɧXMGS EGIWWɸVMS UYIɄGSRZIVXI IQ WIKYRHSW YQE TSPXVSRE GSQ FEWI Ƥ\E IQ TSPXVSRE GSQ VSHɳ^MSW Ű)WXEQSW TVSNIXERHS um aumento de 27% nas vendas da divisão Healthcare”, revela. PRODUTOS Um dos destaques da marca é a poltrona Joker, especialmente projetada para uso hospitalar, que oferece ajustes micrométricos individuais para o espaldar e para a cabeça, apoio retrátil para os pés e apoios de braço que

b lé de d acompanham o movimento. Sua base proporciona, além segurança e estabilidade, a adoção de vários tipos de apoio, HIWHI WETEXEW Ƥ\EW RE WYE ZIVWɩS FɧWMGE E VSHɳ^MSW HI ZɧVMSW XEQERLSW I GSRƤKYVEɭɺIW Já a poltrona Liz Customizada resultou de uma consulta especial, na qual alguns requisitos, como a possibilidade de adição de mesa para refeições, a mobilidade da poltrona através do sistema Lafer de rodízios e a plataforma para apoio dos pés pudessem ser obtidos de modo a se enquadrar nas limitações de verba da instituição. Ela oferece regulagem MRƤRMXE HS ɨRKYPS HS IRGSWXS FVEɭSW UYI EGSQTERLEQ o movimento do corpo e apoio dos pés com comando independente. Por sua vez, o sofá-cama Dual Comfort possui uma estrutura biarticulada de nova geração, patenteada, na qual as posições de sentar e deitar são otimizadas, proporcionando conforto ideal nas duas condições. Para conversão do sofá em cama, levantaWI S IRGSWXS EXVEZɯW HI YQE EPɭE GIRXVEP ƤGERHS TSWMGMSREHS junto à parede. O assento é formado por colchão de espuma de alta resiliência, podendo ser utilizado dos dois lados.

JAN-FEV

www.lafer.com.br/healthcare (11) 3208-6722

42

Percival Lafer, diretor da área de desenvolvimento


JAN-FEV

43

$%5,1'2 3$66$*(0 3$5$ 2 )87852 '$ 0(',&,1$

Participe!

D GH DEULO GH 6mR 3DXOR %UDVLO 7UDQVDPHULFD ([SR &HQWHU

9$*$6 /,0,7$'$6 ,GHDOL]DomR H 5HDOL]DomR

2UJDQL]DomR H 3URPRomR

(YHQWR 6LPXOWkQHR


Nosso aplauso

Nosso aplauso é um espaço dedicado a promover ações humanizadas que fazem a diferença para a sociedade. O objetivo é ampliar a visibilidade de projetos focados na saúde e no bem-estar das pessoas, contribuindo para p a obtenção ç de voluntários,, doações ç e outros recursos.

sformam Trapamédicos tran de Blumenau s te n ie c a p e d a n ti ro co e sacolas iagem, jale pas coloridas, maqu Nariz vermelho, rou atenção e carinho, a, gri ale esas levam carregadas de surpr u, SC, através dos hospitais de Blumena semanalmente, aos res em besteirologia. Trapamédicos, douto de voluntários precisam Sempre em dupla, os XMZMHEHI GEVEV SW HIWEƤSW HE E WIRWMFMPMHEHI TEVE IR m qual a ne o que vai encontrar, “A gente nunca sabe do quarto. rta po a quando abrirmos reação do paciente r po do oa está passan Muitas vezes a pess delicado e o que nte sta ba um momento r essa situação. Não buscamos é ameniza W S WMQ XVERWJSVQEQS Ƥ^IQSW TMEHE QEW ação niz ma hu is ma , com ambiente hospitalar es em que fomos e leveza. Há situaçõ ciente recebeu, pa a única visita que o sorriso”, o im ou o motivo do últ tidade, en da ra conta a fundado . Adriana Costa 12 anos Os Trapamédicos têm aram de atuação e já pass de 45 rca ce de o art pelo qu o, que mil pessoas. O projet rtir de pa começou singelo, a

voluntários, que mpartilhado entre 50 co é já je ho l, oa s ss um sonho pe a diferença na vida do u tempo para fazer se do o uc po l, be um dedicam ais: Hospital Santa Isa orrem em quatro loc a. outros. As visitas oc io e Clínica Renal Vid , Hospital Santo Antôn ina tar Ca nta Sa l ita Hosp W ZME HITɸWMXS XMZSW VIGIFI HSEɭɺI as % 32+ WIQ ƤRW PYGVE s, oferecendo algum ora ad presas patrocin o sã ios bancário e aceita em . Voluntár marca nos uniformes contrapartidas, como de vagas. Também ura ert ab a rar preciso espe colas bem-vindos, mas é ões em empresas, es po para apresentaç é possível levar o gru Ʉ SY SYXVEW MRWXMXYMɭɺIW om.br www.trapamedicos.c m.br .co os contato@trapamedic

JAN-FEV

Pequeno Cotolengo Paranaense acredita que cuidar transforma

44

Fundado por São Luis Orione na Itália, o Pequeno Cotolengo chegou em Curitiba em 1965, impulsionado por fé e caridade. O objetivo era construir um verdadeiro lar, onde os mais necessitados pudessem se sentir respeitados, protegidos e amados. A ONG oferece acolhimento, saúde e educação para pessoas com HIƤGMɰRGMEW QɽPXMTPEW JɳWMGEW I MRXIPIGXYEMW HI XSHEW EW MHEHIW UYI foram abandonadas por suas famílias, sofreram maus tratos ou viviam em situação de risco. Hoje são quase 200 assistidos/moradores, 450 funcionários e mais de 600 voluntários. Dentro da área da saúde, a entidade oferece atendimento em diferentes especialidades por meio de uma equipe multidisciplinar formada por TVSƤWWMSREMW HI LMHVSXIVETME IUYSXIVETME ƤWMSXIVETME HI WSPS TIHMEWYMX sala snoezelen, clínica geral, neurologia, psiquiatria, oftalmologia, infectologia, geriatria, pneumologia, terapia ocupacional, farmácia, nutrição, enfermagem, odontologia, fonoaudiologia, psicologia, serviço social e musicoterapia. Em educação, possui uma escola estadual interna que atende a todos os moradores com projetos de inclusão social, artesanato, educação física, teatro, música, inclusão digital e educação formal. O acolhimento é realizado na estrutura de quatro grandes lares, oito casas lares e no projeto recém-inaugurado: a Unidade de Cuidados Continuados Integrados – UCCI Santa Terezinha, que acolhe

permanentemente e oferece atendimento e cuidados a pessoas que foram abandonadas por suas famílias em hospitais da cidade. Pessoas físicas e jurídicas podem colaborar de diversas formas. Além de doações em dinheiro, através da conta de luz ou compras on-line, há muitas atividades que podem ser patrocinadas. www.pequenocotolengo.org.br (41) 3314-1900


21* RIHUHFH WUDWDPHQWR JUDWXLWR SDUD SRUWDGRUHV GH ͤVVXUDV ODELRSDODWDLV 4IVQMXMV UYI GVMERɭEW REWGMHEW GSQ ƤWWYVEW HI PɧFMS I TEPEXS XIRLEQ as mesmas oportunidades de uma criança sem esta condição é a QMWWɩS HE 7QMPI 8VEMR SVKERM^EɭɩS WIQ ƤRW PYGVEXMZSW UYI SJIVIGI cirurgias gratuitas ao redor do mundo. Presente em mais de 85 países, une diferentes origens e culturas em prol da solidariedade a crianças e adultos que não teriam condições de arcar com os custos do tratamento. % 7QMPI 8VEMR XVIMRE QɯHMGSW I TVSƤWWMSREMW HE ɧVIE QɯHMGE apresentando as técnicas mais recentes e modernas na cirurgia HI ƤWWYVE UYI HYVE WSQIRXI QMRYXSW EXVEZɯW HI JIVVEQIRXEW IHYGEGMSREMW I XIGRSPɸKMGEW % IUYMTI QɯHMGE VIGIFI WYTSVXI GSRXɳRYS para que os pacientes encontrem tratamento de alta qualidade em um PSGEP TVɸ\MQS ɦ WYE GSQYRMHEHI São oferecidos subsídios para a aquisição de equipamentos em centros cirúrgicos, transporte dos pacientes e médicos, em alguns GEWSW FIQ GSQS ENYHE ƤRERGIMVE TEVE GSFIVXYVE HEW HIWTIWEW GSQ GSQMHE I EFVMKS HYVERXI E IWXEHE 8SHS TEGMIRXI ETɸW S procedimento, é monitorado através do tratamento “atenção integral”, que abrange acompanhamento por uma equipe multidisciplinar. No Brasil desde 1999, a Smile Train alcançou em 2018 a marca de 36 mil cirurgias no país. A entidade conta com mais de 1.200 hospitais parceiros no mundo e mais de 2 mil cirurgiões totalmente capacitados.

A captação de recursos é realizada de várias formas, através de eventos, empresas com doação de imposto e ações em redes sociais, entre outras. A arrecadação acontece no Brasil e também nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e Índia. www.smiletrainbrasil.com (19) 99199-2383

ESTA SEÇÃO É UMA INICIATIVA DA REVISTA HOSPITAIS BRASIL EM PARCERIA COM:

JAN-FEV

45


Equipamentos

Transmai aposta na retomada da economia O ano de 2019 começa com a esperança renovada, motivada pelos novos rumos econômicos que se espera que o país siga após as tumultuadas eleições para presidente. No setor de Saúde, a retomada se dará de forma gradual, como acredita Mauro Tonucci, gerente geral da Transmai, empresa 100% nacional há mais de 60 anos no mercado. Segundo ele, o segmento crescerá de forma modesta e QYMXS GEYXIPSWE Ű% VIGYTIVEɭɩS ƤRERGIMVE I E VIXSQEHE HE credibilidade dos serviços prestados, de investimentos em infraestrutura e de pessoal serão sentidas a partir do segundo semestre de 2019”, aposta. As expectativas da empresa para o ano, de forma geral, são: que a corrupção seja extinta, que a saúde e a educação sejam prioridades, que as diferenças sociais e os preconceitos acabem, que o respeito pelo outro cresça e que surjam novos empregos. % QEVGE ũ UYI TVSHY^ IUYMTEQIRXSW IWTIGɳƤGSW TEVE EW ɧVIEW HI GEVHMSPSKME IPIXVSQIHMGMRE ƤWMSXIVETME I S\MQIXVME para análises de precisão – terá como prioridades em 2019 a atualização tecnológica e a inovação da linha de produção, GSQ IUYMTEQIRXSW RSZSW I UYEPMƤGEɭɩS HI TIWWSEP )RXVI SW serviços oferecidos estão treinamento e assistência técnica em todo o território nacional.

Neste ano, a empresa terá como prioridades a atualização tecnológica e a inovação da linha de produção, com equipamentos novos e qualificação de pessoal Mauro Tonucci, gerente geral

A Transmai está presente na maioria dos eventos realizados no setor, tais como: Hospitalar, Hospitalmed e SBAD. “Nossa participação sempre visa conhecer e interagir com nossos clientes, procurando suprir suas necessidades, expectativas e disponibilizando alta tecnologia”, ressalta Tonucci. A relação que a empresa tem com seus clientes vai além do negócio em si, o que é um dos seus diferenciais. “Nossos clientes não são um simples número ou um nome, são amigos que nos dão sentido de trabalhar, sempre acreditando que TSHIQSW QIPLSVEV QEMWű EƤVQE S KIVIRXI KIVEP PRODUTOS 'SQ GSPEFSVEHSVIW UYEPMƤGEHSW I GSQTVSQIXMHSW GSQ SW QIWQSW MHIEMW IQ TEVGIVME GSQ TVSƤWWMSREMW I QɯHMGSW das mais diversas especialidades, a Transmai produz equipamentos com nível de qualidade internacional mantendo suas principais características: qualidade e durabilidade.

Analisadores

A empresa possui uma linha de analisadores que auxilia a área técnica e a engenharia clínica das instituições de saúde a manter seus equipamentos perfeitamente calibrados, garantindo o pleno funcionamento, zelando pela vida das pessoas. 3YXVS HIWXEUYI ɯ S RSZS IPIXVSGEVHMɸKVEJS )< 4' HIWIRZSPZMHS conforme as últimas inovações tecnológicas para atender aos QEMW I\MKIRXIW TVSƤWWMSREMW HS WIKQIRXS Ű0IZI I TSVXɧXMP fornece resultados de exames com excelente resolução diretamente no computador do usuário”, garante Tonucci.

JAN-FEV

www.transmai.com.br

46

Eletrocardiógrafo EX-PC


IndĂşstria brasileira no Oriente MĂŠdio

Entre 28 e 31 de janeiro aconteceu em Dubai, nos Emirados Ă rabes, a Arab Health 2019. A feira, considerada a segunda maior do setor mĂŠdico-hospitalar do mundo, gerou excelentes resultados para a indĂşstria brasileira, que encerrou os quatro dias de evento com cerca de US$ 3 milhĂľes em novos contratos fechados e uma expectativa de geração de negĂłcios de US$ 12,3 milhĂľes para os prĂłximos 12 meses. As marcas FVEWMPIMVEW Ƥ^IVEQ GSRXEXSW GSQIVGMEMW WIRHS HIPIW com novos distribuidores e parceiros. Para Larissa Gomes, coordenadora de promoção comercial da ABIMO (Associação Brasileira da IndĂşstria de Artigos e Equipamentos MĂŠdicos e OdontolĂłgicos), um dos grandes benefĂ­cios da participação estĂĄ na consolidação da qualidade no cenĂĄrio externo. “A cada ano podemos perceber que a marca Brasil estĂĄ mais forte e KERLERHS E GSRƤERÉ­E HSW GSQTVEHSVIW PSGEMWĹą I\TPMGE IPE reforçando que a qualidade da produção nacional somada ao preço competitivo sĂŁo alguns dos fatores de sucesso do pavilhĂŁo brasileiro.

2

Segurança do paciente e o cuidado da enfermagem

3

Transplante renal por cirurgia robĂłtica

Florence Nightingale, enfermeira britânica pioneira no tratamento HI JIVMHSW HE KYIVVE Nɧ EHZIVXME ES ƤREP HS WÉŻGYPS <-< TEVE E MQTSVXɨRGME HI Ĺ°RÉŠS GEYWEV HERSW ESW HSIRXIWĹą É„)RXVIXERXS a preocupação sĂł passou para a agenda internacional com o relatĂłrio do Instituto de Medicina “Errar ĂŠ humano: Construindo um Sistema de SaĂşde Seguroâ€?, de 1999, que estabeleceu um marco para a criação de um movimento global de segurança do TEGMIRXI É” S UYI GSRXE 1EVE 1EGLEHS 'LMIJ /RS[PIHKI 3JƤGIV do IQG e da Accreditation Canada no Brasil, que discorrerĂĄ sobre o assunto em palestra no II Congresso de Desenvolvimento em Enfermagem, o CONDEPE 2019 (condepe.com.br), que EGSRXIGI IQ I HI EFVMP IQ 7ÉŠS 4EYPS 74 Ĺ°*EPEVIM WSFVI E organização do ambiente de trabalho para uma prĂĄtica segura HS GYMHEHS HE IRJIVQEKIQĹą EHMERXE Ĺ°3W TVSƤWWMSREMW REW atuais estruturas, ainda nĂŁo possuem critĂŠrios claros sobre as atividades que deveriam realizar e as decisĂľes a serem tomadas IQ VIPEÉ­ÉŠS ÉŚW RIGIWWMHEHIW HS TEGMIRXI É„3W TVSGIWWSW WÉŠS GSQTPI\SW I SW TEHVÉşIW HI ĆĽY\S HI XVEFEPLS GEɸXMGSW S UYI GSQTVSQIXI E EWWMWXÉ°RGME HI UYEPMHEHIĹą

Pela primeira vez, uma equipe formada exclusivamente por mĂŠdicos brasileiros fez o implante de um rim por meio de cirurgia robĂłtica. O transplante foi realizado no Hospital BrasĂ­lia/DF. “O transplante robĂłtico nĂŁo ĂŠ uma prĂĄtica frequente. Mundialmente falando, a quantidade de casos registrados ĂŠ baixa. A medicina tem dado os seus primeiros passos nessa nova modalidadeâ€?, relata o urologista Fransber Rodrigues. O transplante foi realizado em um paciente de 63 anos, em hemodiĂĄlise hĂĄ um ano em VE^ÉŠS HI MRWYƤGMÉ°RGME VIREP GVÉšRMGE SGEWMSREHE TSV LMTIVXIRWÉŠS EVXIVMEP WMWXÉ°QMGE 3 VMQ HE HSEHSVE MVQÉŠ HS TEGMIRXI JSM captado por videolaparoscopia. Os procedimentos foram feitos simultaneamente para que a captação e o implante pudessem acontecer de forma ĂĄgil, garantindo a preservação do ĂłrgĂŁo.

JAN-FEV

Pequenas doses

1

47


Opinião

Perspectivas para a Saúde em 2019

Em 2019, a economia mundial estará desacelerando e seu crescimento não deverá chegar aos 3%. Por trás desta tendência estará um pior desempenho dos Estados Unidos e da China pelos efeitos negativos da guerra comercial iniciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump. No Brasil, o cenário poderá ser pior. No início de janeiro, o Banco Mundial já havia reduzido a projeção de crescimento do PIB de 2,5% para 2,2%, em 2019, mesmo considerando um cenário otimista, no qual as reformas prometidas pelo presidente Bolsonaro serão aprovadas pelo Congresso em “céu de brigadeiro”. Mas a realidade poderá ser mais complexa. A reforma da previdência – o principal elo para o restabelecimento do IUYMPɳFVMS ƤWGEP ũ ɯ S GEPGERLEV HI %UYMPIW HS RSZS KSZIVRS dada à sua urgência e à falta de tempo para negociar no curto prazo uma proposta consensual no interior do governo e entre os distintos setores da sociedade. A oposição de vários segmentos corporativos (incluindo os militares) se soma à existência de um Congresso mais fragmentado, o que poderá minar o timing político que o novo governo tem para a sua aprovação ainda no período de “lua de mel” com seus eleitores.

JAN-FEV

Outras reformas importantes, como a tributária, a abertura comercial e as privatizações são também urgentes e complexas, num contexto no qual o governo enfrentará um UYEHVS HIWEƤEHSV GSQ KVERHI STSWMɭɩS TSPɳXMGE GIRɧVMS econômico fragilizado e piora na oferta de serviços públicos. % TSPEVM^EɭɩS HS 'SRKVIWWS ɯ S VIƥI\S HE TSPEVM^EɭɩS HE WSGMIHEHI I GVME HMƤGYPHEHIW HI EPMRLEV XSHSW IQ XSVRS HI um projeto nacional suprapartidário.

48

3W WIXSVIW IGSRɹQMGSW TEVIGIQ GSRƤEV RE IUYMTI econômica liberal, reformista e bem intencionada, mas WIVɩS XIQTSW HMJɳGIMW %ƤREP HI GSRXEW S +SZIVRS Bolsonaro herdou dos desgovernos petistas um enorme HɯƤGMX ƤWGEP VIGIWWɩS EPXE GETEGMHEHI SGMSWE HE MRHɽWXVME níveis elevados de desemprego, instituições arcaicas e burocráticas que entravam a produtividade, baixo nível HI GSRƤERɭE HI MRZIWXMHSVIW REGMSREMW I MRXIVREGMSREMW I preços dos ativos deprimidos. E a situação somente não IWXɧ TMSV TSVUYI EPKYQEW QIHMHEW XSQEHEW TIPS +SZIVRS Temer conseguiram desatar a desordem dos governos anteriores, trazendo uma tênue recuperação da economia, HS RɳZIP HI IQTVIKS MRƥEɭɩS WSF GSRXVSPI E HI JSM a mais baixa desde os anos pós-Plano Real) e juros mais baixos. Mas por todos estes motivos, será necessário muito

sacrifício, engenho e arte para que a economia volte a trazer bons frutos neste e nos próximos anos. 2S GEWS HS WIXSV 7EɽHI I\MWXIQ QYMXSW HIWEƤSW internacionais e nacionais a serem enfrentados em 2019. Como resultado dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), a cobertura universal de saúde passou a ser um compromisso de todos os países, e a população começa a cobrar dos governos e da sociedade a tarefa de cumpri-lo. No entanto, o alcance destes ODS padece HI QYMXSW HIWEƤSW 'IVGE HI QMPLɺIW HI TIWWSEW estão na extrema pobreza por terem de pagar mais do que podem por serviços de saúde, e cerca de 12% da TSTYPEɭɩS QYRHMEP QMPLɺIW HI TIWWSEW TEKEQ QEMW de 10% de sua renda mensal com esses serviços. Pelo menos 50% das pessoas do planeta não têm cobertura completa dos serviços essenciais básicos de saúde. Os custos crescentes do setor e os avanços na incorporação XIGRSPɸKMGE PIZEQ E RSZSW HIWEƤSW GSVTSVEXMZSW %WWMQ TVSZIHSVIW I ƤRERGMEHSVIW TVSGYVEQ JSVQEW MRSZEHSVEW e rentáveis para a organização dos cuidados integrados de saúde, centradas no paciente, baseadas em resultados, remuneradas por valor e com uso em massa de tecnologia da informação. Mas no Brasil, tanto no setor público quanto no privado, estas novas formas de gerenciar a área ainda estão engatinhando. %RXIW HE GVMWI HI E QEMSV TEVGIPE HS ƤRERGMEQIRXS da saúde no Brasil (cerca de 40%) vinha do orçamento das famílias. Atualmente essa proporção pode ser muito maior, pois as necessidades de saúde tendem a ser inelásticas e as famílias tendem a pagar mais de seu próprio bolso quando os custos aumentam. Entre 2014 e 2017, os FVEWMPIMVSW ƤGEVEQ IQ QɯHME QEMW TSFVIW ,EZME esperança de que as reformas (trabalhista, previdenciária e tributária) trouxessem de volta o crescimento, mas elas foram adiadas e a crise se perpetuou. Na ausência de reformas necessárias, a crise reduziu o gasto público federal em saúde entre 2014 e 2016, mas houve uma recuperação em 2017, ainda que os gastos estaduais possam ter sido mais afetados negativamente. A crise teve seu fundo do poço entre 2014 e 2017 e, com isso, empurrou muita gente da saúde suplementar para o SUS. Entre agosto de 2014 e dezembro de 2017, o número HI FIRIƤGMɧVMSW HI TPERSW HI EWWMWXɰRGME QɯHMGE GEMY HI


JAN-FEV

49


Tanto o SUS quanto a saĂşde suplementar enfrentam TVSFPIQEW EWWSGMEHSW ÉŚ FEM\E IƤGMÉ°RGME HS WIXSV 4EVE VIZIVXIV esse quadro, seriam necessĂĄrias importantes reformas. No caso do SUS, por exemplo, recente estudo do Banco Mundial demonstrou que pelo menos R$ 22 bilhĂľes foram perdidos IQ TIPE MRIƤGMÉ°RGME HS WMWXIQE TÉ˝FPMGS 1YMXSW WÉŠS SW JEXSVIW UYI GEYWEQ IWXI GIRɧVMS HI MRIƤGMÉ°RGMEW )RXVI IPIW estĂŁo, sem dĂşvida, a corrupção, a mĂĄ gestĂŁo, bem como o mau uso e alocação dos recursos existentes. 4SVÉŻQ EW TVMRGMTEMW JSRXIW HI MRIƤGMÉ°RGME WÉŠS VIWYPXEHS HI problemas sistĂŞmicos, de como o sistema estĂĄ estruturado e de como funciona, e requerem mudanças nas formas de KIWXÉŠS ƤRERGMEQIRXS I SVKERM^EÉ­ÉŠS HE EXIRÉ­ÉŠS ÉŚ WEÉ˝HI Atualmente existe pouca coordenação entre os nĂ­veis de atenção. A fragmentação da rede do SUS resulta em duplicação de serviços e excesso de capacidade, alĂŠm de perda de economias de escala e custos operacionais QEMW EPXSW 4EVE WYTIVEV IWWIW HIWEƤSW S 797 RIGIWWMXE urgentemente de reformas estratĂŠgicas que resolvam os problemas atuais, como a baixa qualidade da atenção e as MRIƤGMÉ°RGMEW ES QIWQS XIQTS IQ UYI TVIZMREQ JYXYVSW riscos trazidos pelo envelhecimento da população e pela crescente carga das doenças crĂ´nicas. Estas reformas nĂŁo sĂŁo somente associadas ao SUS e podem ser realizadas tambĂŠm no âmbito da saĂşde suplementar. Entre elas estĂŁo a racionalização da oferta e a melhoria da gestĂŁo dos serviços ambulatoriais e hospitalares TEVE QE\MQM^EV IWGEPE UYEPMHEHI I IƤGMÉ°RGME QIPLSV integração e coordenação dos cuidados pela implantação de VIHIW MRXIKVEHEW HI EXIRÉ­ÉŠS ÉŚ WEÉ˝HI QIPLSVME RE UYEPMHEHI I GSQTSWMÉ­ÉŠS HEW IUYMTIW HI VIGYVWSW LYQERSW I QYHERÉ­EW RSW ĆĽY\SW HI ƤRERGMEQIRXS VIHMVIGMSRERHS VIGYVWSW HE atenção hospitalar e ambulatorial para a atenção primĂĄria. É necessĂĄrio, sobretudo, introduzir sistemas de pagamento de pessoal por desempenho e mudar os sistemas de pagamento a provedores atuais, baseados em volume, para novos modelos de remuneração baseados em valor e resultados. As reformas propostas no setor SaĂşde nĂŁo necessitam de grandes investimentos fĂ­sicos, mas, sim, de inteligĂŞncia, ousadia, negociação entre os atores, organização e gestĂŁo, podendo ser realizadas, no setor pĂşblico, num contexto HI ENYWXI ƤWGEP I RE WEÉ˝HI WYTPIQIRXEV RYQ GSRXI\XS HI VEGMSREPM^EÉ­ÉŠS I VIHIƤRMÉ­ÉŠS HSW MRGIRXMZSW I\MWXIRXIW RS setor. PoderĂŁo ser realizadas, portanto, ainda num perĂ­odo no qual a economia se recupera, ganhando força para gerar frutos ainda maiores quando o paĂ­s voltar a ter um saudĂĄvel nĂ­vel de crescimento econĂ´mico.

JAN-FEV

AndrĂŠ C. Medici

50

Economista de saĂşde com mais de 30 anos de experiĂŞncia no Brasil e 20 anos de experiĂŞncia internacional em temas EWWSGMEHSW E IGSRSQME I ƤRERGMEQIRXS HE WEÉ˝HI TIWUYMWE desenho e negociação de polĂ­ticas e reformas de saĂşde em paĂ­ses em desenvolvimento. É editor do blog Monitor de SaĂşde

[[[ QSRMXSVHIWEYHI FPSKWTSX GSQ

Anunciantes

OpiniĂŁo

50,3 para 47,2 milhþes (uma perda líquida de 3,1 milhþes) I EXɯ RSZIQFVS HI S RɽQIVS HI WIKYVEHSW ƤGSY praticamente eståvel.

{ *ɸVYQ -RXIV 6, 0MHIVERɭE Ŋ *EXSV 6, 3albe

7

'SRK 0EXMRS %QIVMGERS HI :EPSV IQ 7EɽHI Controller/Bioland Dorja Ecco Brasil

29 4, 5 21

EFE

3ÂŞ capa

Fanem

4ÂŞ capa

+PSFEP 7YQQMX 8IPIQIHMGMRI (MKMXEP ,IEPXL ,IEPXL 1ɸZIMW

,-177$,SWTMXEPEV

,SWTMXEPEV

,SWTMXEPEV *EGMPMXMIW

.+ 1SVM]E Kolplast

l GETE 9, 35

0EJIV

Macrosul

13

Nihon Kohden

17

Promopress

45

4VSXIG 6 ( 1IHMU

Romed

25

Sensonore

23

7MQMPEV 'SQTEXÉłZIP

Transmai

31

TTS

25

;0 'SVTSVEXI




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.