po FIQ A rta UE CE lh AT SS o U E co spi ALI E m tai ZA .b sb DO r ra si l.
recursos humanos O que impede que seu atendimento seja excelente?
Estojos e maletas organizam materiais e evitam contaminações
PESQUISA Devido ao coronavírus, cresce número de leitos de internação no SUS
Tecnologia Covid-19 acelera uso da telemedicina e incrementa inovações em saúde
Linha de swabs fabricados no Brasil evita desabastecimento do produto
Era da tecnologia e da humanização % GSZMH IWXɧ QSHMƤGERHS ZɧVMSW TVSGIWWSW I acelerando outros, como é o caso da telemedicina. Longe de ser algo novo – seu início foi na década de 1960 –, a telemedicina moderna vem se aprimorando conforme o avanço da popularização da tecnologia, permitindo o fácil acesso a qualquer informação, em qualquer hora e lugar, de forma imediata e interativa.
Na sequência, apresentamos algumas soluções que vêm fazendo a diferença no tratamento de pessoas com coronavírus REW MRWXMXYMɭɺIW HI WEɽHI HS TEɳW GSQS WMWXIQE HI ƤPXVEKIQ de ar com luz UV-C germicida, swabs de fabricação nacional desenvolvidos especialmente para uso nasal e bolha de respiração MRHMZMHYEP GSRXVSPEHE UYI TSHI VIHY^MV E MRƥEQEɭɩS TYPQSREV
No Brasil, o atendimento médico à distância ainda estava sendo discutido pelo CFM – Conselho Federal de Medicina e pelos conselhos de classe quando o novo coronavírus chegou tão avassaladoramente. A entidade, então, passou a reconhecer a possibilidade de uso da telemedicina em caráter excepcional e enquanto durar o combate à covid-19. Implantar algo assim, na correria, não é o ideal, mas, com certeza, é um impulso para se olhar mais atentamente para o assunto, possibilitando avaliar na prática as vantagens e os pontos que ainda precisam de aprimoramento. “É como andar de carro e trocar o pneu ao mesmo tempo, sem poder parar”, descreve o Dr. Antonio Carlos Endrigo, diretor de Tecnologia e Informação da APM. )PI ɯ YQ HSW TVSƤWWMSREMW UYI JSVEQ IRXVIZMWXEHSW para nossa matéria principal sobre como a covid-19 tem acelerado o uso da telemedicina e incrementado MRSZEɭɺIW IQ WEɽHI RS &VEWMP -RXIPMKɰRGME EVXMƤGMEP e robôs de telepresença, além das plataformas de telemedicina e de prescrição de medicamentos são tendências já colocadas em prática durante a pandemia. % I\TIVMɰRGME HI SYXVSW TEɳWIW SW HIWEƤSW FVEWMPIMVSW a Saúde 5.0 e o “novo normal” também são destacados através de professores, médicos e especialistas em tecnologia na saúde. Já as questões relativas a Direito Médico são tratadas por uma advogada especializada na área, que fornece informações valiosas neste período tão HIWEƤEHSV TEVE XSHSW
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Editorial
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Outra matéria relacionada ao coronavírus envolve uma pesquisa do CFM junto ao CNES, revelando que cerca de 22,8 mil novos leitos de internação foram habilitados nos últimos meses pelo 797 IQ XSHS S &VEWMP TEVE EXIRHIV TEGMIRXIW GSRƤVQEHSW SY GSQ suspeita de infecção por covid-19. É a primeira vez, em pelo menos dez anos, que esse tipo de infraestrutura volta a aumentar no país, embora a tendência seja de que esses leitos sejam desativados GSQ S ƤQ HE TERHIQME Já o artigo sobre recursos humanos desta edição foi escrito pela profa. Daniela Teles, sócia e diretora da FATOR RH. Ela leva o leitor a questionar o que impede que seu atendimento seja excelente, apresentando três hipóteses e colocando nas mãos de cada um a decisão de fazer o melhor com o que se tem. Nesse momento em que muitos precisam encontrar forças para lidar com a dor da perda de um ente querido, mostramos o lindo projeto realizado pelo Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento, de Goiânia, GO, que ajuda os pais que perderam seus bebês a lidarem com o luto. Temos certeza de que você irá se emocionar. Esperamos que essa pandemia nos deixe mais humanizados, solidários e, também, mais objetivos e ativos quando se trata HI IRGEVEV SW HIWEƤSW %ƤREP ES QIWQS XIQTS UYI E GSZMH mostra o quanto somos frágeis, ela também nos dá força para crescer e vencer qualquer obstáculo.
ERRATA. Na edição 102 da RHB, em Nosso Aplauso Especial, pág. 29, na nota #EuTeProtejo, o Hospital do Servidor Público de São Paulo que recebeu a doação de óculos de proteção da Zeiss foi o Estadual, não o Municipal, como publicado erroneamente na versão impressa.
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Ano XVI - Nº 103 JUN | JUL | AGO 2020 Circulação: Agosto 2020
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Sumário
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TECNOLOGIA 'SZMH EGIPIVE YWS HE XIPIQIHMGMRE I MRGVIQIRXE MRSZEÉɺIW IQ WEɽHI
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28b
22b
32b
24b
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SEGURANÇA DO PACIENTE Hospital em Indaiatuba utiliza sistema HI ƤPXVEKIQ HI EV HE 1%22 ,911)0 RS GSQFEXI ES GSVSREZɳVYW
RECURSOS HUMANOS )Q EVXMKS E 4VSJE (ERMIPE 8IPIW EREPMWE S TVSGIWWS HI I\GIPɰRGME RS EXIRHMQIRXS I E I\TIVMɰRGME HS TEGMIRXI HOTELARIA )GGS &VEWMP QSWXVE UYI JVEWGSW MRHMZMHYEMW HI EQIRMXMIW WɩS MHIEMW IQ ɯTSGE HI TERHIQME TEVE VIHY^MV GSRXɧKMS
DIAGNÓSTICO 0MRLE HI W[EFW JEFVMGEHSW RS &VEWMP TIPE /SPTPEWX IZMXE HIWEFEWXIGMQIRXS HS TVSHYXS
INOVAÇÃO *IVVEQIRXE YXMPM^E MRXIPMKÉ°RGME EVXMƤGMEP TEVE HIXIGXEV TVIWGVMÉɺIW JSVE HS TEHVÉ©S
TRATAMENTO &SPLE HI VIWTMVEÉÉ©S ENYHE RE VIGYTIVEÉÉ©S HI TEGMIRXIW GSQ GSZMH
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SAÚDE PÚBLICA (EHSW EREPMWEHSW TIPS '*1 HIQSRWXVEQ GVIWGMQIRXS RS RɽQIVS HI PIMXSW HI MRXIVREÉÉ©S RS 797
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FORNECEDORES EM DESTAQUE )WXSNSW I QEPIXEW HE )QMJVER SVKERM^EQ QEXIVMEMW I IZMXEQ GSRXEQMREÉɺIW
27b Anunciantes
HUMANIZAÇÃO ,SWTMXEP TɽFPMGS HI +SMɧW MQTPERXE TVSNIXS TEVE EGSPLIV TEMW IQ PYXS
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3ª capa
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Tecnologia
Covid-19 acelera uso da telemedicina e incrementa inovações em saúde Por Carol Gonçalves
“Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará”. Este trecho é da famosa canção “Como uma onda”, composta por Lulu Santos e Nelson Motta em 1983. Ela fala da impermanência de todas as coisas e que não adianta lutar contra essa lei natural. Dentro de nossa própria mente, os pensamentos vêm e vão, estamos em constante transformação. Trazendo essa mensagem para os dias de hoje, a palavra que me ocorre é resiliência: a capacidade de lidar com problemas e adaptar-se a mudanças. Se nada voltará a ser como antes devido à pandemia do coronavírus, por que relutarmos? )RXɩS IY QI PIQFVS HI SYXVE JVEWI HI UYI ETVIRHIQSW TIPS EQSV SY TIPE HSV 4IPS EQSV WMKRMƤGE nos prepararmos para lidar com o mundo e nossas próprias limitações, aprimorando, constantemente, características importantes para nossas relações. Pela dor é quando não tem jeito, o problema está aí, é preciso agir às pressas, no olho do furacão, da forma que for possível. Alto nível de estresse. 8SHEW IWWEW VIƥI\ɺIW WɩS ɽXIMW HIWHI S RɳZIP QEMW FɧWMGS EXɯ E GSQTPI\MHEHI HI PMHEV GSQ YQE JUN-JUL-AGO
TERHIQME 2IWXE QEXɯVME JEPEQSW HEW XIGRSPSKMEW IQ WEɽHI UYI ZɰQ KERLERHS IWTEɭS RIWWI
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período delicado, principalmente relacionadas à telemedicina, liberada pelo CFM – Conselho Federal de Medicina enquanto durar a pandemia.
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Universalização da saúde
Aceleração
“Não se discute mais se a telemedicina deve existir ou não, porque a transformação digital faz parte da vida de todo mundo”. Essa frase é do Dr. Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa de telemedicina da USP – Universidade de São Paulo, proferida no webinar Telessaúde – A nova era da medicina e do cuidado, realizado no dia 18 de junho último, pelo IESS – Instituto de Estudos de Saúde Suplementar.
A telemedicina e a transformação digital na saúde já estavam em rápido desenvolvimento, principalmente nos últimos GMRGS ERSW ETSRXE 0YGMERS )MƥIV QɯHMGS I JYRHEHSV HE ConceptMed Tecnologia e Inovação em Saúde.
Segundo apresentou no encontro virtual, é errado pensar na telemedicina como substituta de atividades médicas, pelo contrário, ela faz parte da universalização da saúde, da ampliação da cobertura dos serviços e, nesta época de pandemia, tem sido considerada um EPI digital, ou seja, permite cuidar do paciente sem gerar riscos e também protege os TVSƤWWMSREMW HI WEɽHI SJIVIGIRHS UYEPMHEHI RS EXIRHMQIRXS e segurança nas duas pontas. “A pandemia nos fez enxergar a telemedicina com outros olhos.” Para o Dr. Chao, a telemedicina virou a melhor forma de humanizar. Desumanizar é não fazer nada. “Só precisamos cuidar para que ela WINE VIWTSRWɧZIP 2ɩS TSHI WIV WYTIVƤGMEP FEREPM^EHE 8IQSW HI entrar na telemedicina organizacional e de logística em saúde. Isso quer dizer que o grande valor dessa década é conseguir trabalhar institucionalmente para organizar a cadeia de serviços, com uma logística de serviços”, expôs no webinar. 7IKYRHS S IWTIGMEPMWXE S HIWEƤS QEMSV ɯ YRMV XSHSW SW segmentos para discutir como integrar de forma mais efetiva e criar uma cadeia de serviços que gere valor para a população e reduza desperdícios. “Quando não há outra saída, você se supera, porque não há previsão para o retorno das atividades presenciais”, ressaltou.
Ele conta que com a necessidade de isolamento social e a restrição de deslocamento imposta pela pandemia, foi necessário se adaptar e recorrer a meios digitais para que pacientes, médicos e familiares pudessem fazer contato, realizar suas consultas de revisão, ajustes de medicamentos e manter vínculos afetivos. “A pandemia acelerou todo esse processo, que agora não é mais uma opção, mas, sim, uma necessidade, desencadeando um fenômeno jamais visto anteriormente.” ,SWTMXEMW STIVEHSVEW HI WEɽHI IQTVIWEW I TVSƤWWMSREMW UYI nunca haviam aderido à telemedicina, de uma hora para outra se viram obrigados a se reinventar e buscar soluções digitais para manter seus negócios e consultórios em funcionamento. “A pandemia está transformando vários setores da economia e, apesar de seu horror, está nos ensinando que é necessário sermos resilientes e criativos, e que a telemedicina pode ser mais sustentável e humana, conectando todo o ecossistema HI WEɽHI IQ FIRIJɳGMS HS TEGMIRXIű HIWXEGE )MƥIV 'SQ GIVXI^E E MRƥYɰRGME HE TERHIQME RS HIWIRZSPZMQIRXS de tecnologias digitais em saúde, especialmente da telemedicina, foi imensa, como salienta o Prof. Dr. Renato Marcos Endrizzi Sabbatini, ex-docente e pesquisador das faculdades de medicina da USP de Ribeirão Preto e da Unicamp, além de consultor-chefe e CEO da Sabbatini Consulting Group.
Tecnologia
Em razão das orientações de isolamento para evitar o aumento do contágio, a entidade, em março último, passou a reconhecer a possibilidade de uso da telemedicina no Brasil, em caráter excepcional e enquanto durar o combate à covid-19, pela Portaria no 467. “A atualização da resolução de 2002 se fazia necessária há muito tempo, tendo em vista que telemedicina é atenção à saúde, utilizando tecnologias da informação e comunicação, que, por sua vez, evoluíram muito nos últimos anos”, conta o Dr. Antonio Carlos Endrigo, diretor de Tecnologia e Informação da APM – Associação Paulista de Medicina. A telemedicina tem sido considerada um EPI digital, pois protege SDFLHQWHV H SURͤVVLRQDLV de contaminações
“Anteriormente, a regulamentação do CFM e de outros GSRWIPLSW TVSƤWWMSREMW HI WEɽHI IVE RS WIRXMHS HI MQTIHMV a realização de certos tipos de atendimentos a distância, como a teleconsulta, ou seja, a consulta direta entre paciente e médico, sem intermediários, a não ser a tecnologia, principalmente considerando que o exame físico deveria ser uma etapa presencial sempre importante e obrigatória de uma consulta”, explica. Ele reforça que a quarentena e as restrições de mobilidade e aglomeração praticamente fecharam o sistema de saúde normal, provocando uma queda de até 90% no número de consultas presenciais. “Então médicos que eram terminantemente contra a teleconsulta, seguindo a orientação do CFM, passaram a aceitá-la e praticá-la.”
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Nessas novas condições, continua o professor, o sistema de desenvolvimento de novas tecnologias no Brasil respondeu quase que imediatamente e dezenas de startups implementaram plataformas de telemedicina, infelizmente muitas delas de forma apressada e insegura. “Mas, certamente, o impacto tem sido enorme, tanto para EW MRWXMXYMɭɺIW UYERXS TEVE SW TVSƤWWMSREMW 8IQSW HI ZIV também que as autoridades de saúde reagiram rapidamente UYERXS ɦW I\MKɰRGMEW PIKEMW HS YWS HS GIVXMƤGEHS HMKMXEP padrão ICP-Brasil para assinatura de receitas, atestados e outros documentos médicos, alavancando o uso mais intenso e muito rápido no PEP – prontuário eletrônico do paciente”, conta Sabbatini, que tem 50 anos de experiência na área de informática em saúde e de telessaúde.
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Aqui, é importante lembrar os últimos acontecimentos ligados à telemedicina no Brasil. Em fevereiro de 2019, foi publicada a Resolução no 2.227, que atualizava o documento no 1.643, de 2002, referente à prática no país. No entanto, após críticas das representações médicas, que pediam mais tempo para analisá-la, a resolução foi revogada. O CFM, então, abriu consulta pública para colher sugestões para seu aperfeiçoamento. Acontece que, quando começou a pandemia, o processo ainda não havia sido concluído.
Segundo ele, muito já estava sendo praticado, mas a modalidade mais importante que se cobrava do setor era a teleconsulta. “Estava tudo parado, mas, com a pandemia, o processo precisou ser acelerado. Tivemos de criar de forma muito rápida um ecossistema tecnológico e de treinamento que envolve vários setores. E ainda estamos, em junho de 2020, tentando preparar os médicos que possam fazer esse atendimento de forma segura”, explica. De fato, segundo escreveu o Dr. Chao, da USP, no artigo “Telemedicina do presente para o ecossistema de saúde conectada 5.0”, publicado no site do IESS, o cenário da pandemia de covid-19 mostrou que foi um equívoco a revogação da Resolução 2.227/18. “Se tivesse sido mantida, talvez teríamos estruturado e amadurecido melhor as ações da telemedicina no Brasil, criando diretrizes com critérios para gestão das plataformas de telemedicina, principalmente do ponto de vista da segurança digital.” De qualquer forma, o Dr. Antonio Carlos revela que vários grupos e comissões estão trabalhando atualmente num projeto de lei que vai regulamentar o uso da telemedicina após a pandemia. “Ela não tem data para acabar, é uma condição sanitária, por isso temos de atuar rapidamente para quando isso tudo passar.”
Tendências Algumas soluções tecnológicas vêm se destacando, com mais ênfase em telemedicina, telemonitoramento remoto HI TEGMIRXIW YWS HI MRXIPMKɰRGME EVXMƤGMEP IQ ETPMGEXMZSW HI triagem e rastreamento de pacientes suspeitos de covid-19. É o que aponta Guilherme Rabello, gerente do InovaInCor, núcleo de inovação do InCor – Instituto do Coração do HCFMUSP – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Ele conta que o InCor tem participado diretamente do plano estratégico de combate ao coronavírus, em apoio às ações do Hospital das Clínicas e da Secretaria Estadual de Saúde. “Nossa área de inovação auxiliou no projeto da rede estadual HI XIPI98- UYI ɯ GSSVHIREHE TIPE IUYMTI QYPXMTVSƤWWMSREP HE Pneumologia do InCor”, explica. Neste projeto, pelo qual diversos hospitais conectados ao InCor podem debater seus casos graves com a equipe do instituto, foi desenvolvido um protocolo especial para a covid-19. “Adicionalmente, auxiliamos no desenvolvimento
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Tecnologia
de um aplicativo para treinamento e capacitação das equipes nas UTIs, usando realidade virtual e simulador realístico de atendimento dos pacientes graves. Este aplicativo será uma inovação em relação aos modelos tradicionais de treinamento nesta área”, ressalta. Para o Dr. Antonio Carlos, da APM, a principal tendência são as plataformas de telemedicina, que são prontuários WMQTPIW GSQ WSPYɭɺIW HI ɧYHMS I ZɳHIS IWTIGɳƤGEW TEVE esse tipo de atendimento, que oferecem segurança para a transmissão de dados. Outras tendências são as plataformas de prescrições de medicamentos, pedidos, atestados e, de médio a longo prazo, o desenvolvimento e a incorporação de devices que possam ajudar o médico a fazer a propedêutica remota, chamada HI XIPITVSTIHɰYXMGE )WWIW HIZMGIW TIVQMXIQ ZIVMƤGEV temperatura, pressão, concentração de CO2 e O2 , imagens de fundo de olho, fazer otoscopia e dermatoscopia. Ű8EQFɯQ EGVIWGIRXS SW IUYMTEQIRXSW IWTIGɳƤGSW TEVE orofaringe e monitoramento de parâmetros médicos a HMWXɨRGME )RƤQ XSHE IWWE MRHɽWXVME HIZI IZSPYMV FEWXERXI Inclusive, por exemplo, os estetoscópios. O paciente pode acoplar em seu celular um equipamento que permite fazer ausculta pulmonar e cardíaca, e transmitir esse som para o médico a distância. Toda essa área tem um potencial enorme de evolução e de crescimento”, observa o diretor de Tecnologia e Informação da APM. Outra tecnologia que vem ganhando espaço são os robôs de telepresença, que são empregados como plataformas de telemedicina. Sua utilização permite visitas remotas com autonomia de deslocamento, possibilitando “receber” especialistas de qualquer lugar diretamente no hospital, GPɳRMGE SY TVSRXS EXIRHMQIRXS I\TPMGE )MƥIV HE 'SRGITX1IH
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Ű1SHIPSW QEMW WSƤWXMGEHSW GSQ MRXIPMKɰRGME EVXMƤGMEP I reconhecimento facial permitem interação com humanos e são de grande utilidade no acompanhamento de idosos e gestão de doentes crônicos, colocando em contato TVSƤWWMSREMW HI WEɽHI I JEQMPMEVIWű GSRXE
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Segundo ele, os robôs de telepresença são uma revolução na forma de comunicação e interação humana em um planeta cada vez mais globalizado e conectado. “No Brasil, seu emprego deve passar por uma mudança gradual de mindset, quebrando paradigmas, principalmente culturais, o que já vem acontecendo com a demonstração de relatos e estudos de casos desenvolvidos por clusters de inovação em saúde incubados em tecnoparks universitários, hospitais e startups”, aposta.
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Países asiáticos lideram o ranking na utilização de robôs e contam com a maioria das aplicações dessa tecnologia na saúde. No Brasil, os robôs de telepresença ainda são novidade, mas, nos últimos anos, diversos equipamentos têm chegado ao mercado. “Em 2015, através de uma startup, trouxe para o Brasil alguns modelos de baixo custo que utilizam tablets como ‘cérebro’ e podem ser comandados remotamente pela internet”, diz. Foram realizadas provas de conceito em ambiente hospitalar como UTI, sala de recuperação pós-operatória e departamento de emergência e testes em geriatrias e residenciais sêniores.
% -% ũ MRXIPMKɰRGME EVXMƤGMEP ɯ GSRWMHIVEHE E RSZE IPIXVMGMHEHI Vai alavancar e proporcionar um salto no processo produtivo, EYQIRXERHS E IƤGMɰRGME I UYEPMƤGERHS E XSQEHE HI HIGMWɩS baseada em dados (big data/small data). Quem aborda esse EWWYRXS ɯ )MƥIV HE 'SRGITX1IH Na gestão, a IA prevê complicações, tempo de internação, estimando desfechos clínicos e custos, o que representa um recurso poderoso para gestores. Na assistência médica, ajuda na escolha do melhor antibiótico, quimioterápico e outros tratamentos de forma mais personalizada, agrupando informações clínicas, laboratoriais e genéticas, tornando a medicina mais precisa e individualizada.
“O resultado foi impressionante, tanto por parte dos pacientes, quanto pelas equipes de saúde, que, apesar da resistência inicial, incorporaram o uso dos robôs na sua rotina, entendendo seu potencial disruptivo para uma telemedicina mais interativa, IƤGMIRXI I MRSZEHSVEű WEPMIRXE )MƥIV
1SHEPMHEHIW QEMW EZERɭEHEW HI MRXIPMKɰRGME EVXMƤGMEP baseadas em redes neurais e deep learning aprendem com a exposição continuada a diferenciar, por exemplo, exames radiológicos normais de alterados. Isto acarreta mais agilidade diagnóstica e torna a tecnologia uma aliada do
O serviço estĂĄ disponĂvel gratuitamente para mĂŠdicos e instituiçþes de saĂşde de todo o Brasil no site radvid19.hc.fm. usp.br. “A plataforma estĂĄ em constante aprimoramento. Em breve serĂŁo liberadas novas funcionalidades para auxiliar os TVSƤWWMSREMW UYI IWXÉŠS IQ PSGEMW GSQ GEWSW QEMW GVÉłXMGSW por causa da pandemiaâ€?, declara Giovanni Guido Cerri, presidente do instituto, em material divulgado Ă imprensa.
Em outros paĂses
Os robôs de telepresença têm diversas aplicaçþes e na saúde são empregados como plataformas de telemedicina
radiologista, aumentando sua produtividade, assertividade e segurança na emissĂŁo de laudos. A IA jĂĄ ĂŠ empregada em diversos setores da economia, promovendo uma verdadeira revolução, e na saĂşde nĂŁo serĂĄ diferente. Ĺ°% MRXIPMKÉ°RGME EVXMƤGMEP RÉŠS ZEM WYFWXMXYMV SW QÉŻHMGSW QEW SW UYI RÉŠS E YWEQ WIVÉŠS WYFWXMXYÉłHSW TIPSW TVSƤWWMSREMW que usam e entenderam a dimensĂŁo do seu poderâ€?, VIWWEPXE )MĆĽIV 9Q I\IQTPS VIGIRXI HI YWS HI MRXIPMKÉ°RGME EVXMƤGMEP ĂŠ a plataforma RadVid-19 para diagnĂłstico do novo coronavĂrus desenvolvida pelo InRad – Instituto de Radiologia da USP e pelo InovaHC, braço de inovação e tecnologia do HCFMUSP. Ela tem ajudado mĂŠdicos e instituiçþes de saĂşde de todo o paĂs a otimizarem o diagnĂłstico e o tratamento para covid-19. Em pouco mais de um mĂŞs, a plataforma recebeu 21.500 acessos e cadastrou quase sete mil exames de imagens enviados por radiologistas de 12 estados brasileiros, com 71% de resultados positivos para a covid-19. Alimentada por um vasto banco de imagens de raios-X e tomografias do tĂłrax de pacientes de 50 hospitais cadastrados de todo o Brasil atĂŠ o momento, a plataforma ĂŠ capaz de identificar indĂcios da presença de covid-19 nos exames, a partir de algoritmos e tecnologia de inteligĂŞncia artificial.
Em nĂvel mundial, hĂĄ um movimento no campo da telemedicina, jĂĄ que ela se mostrou necessĂĄria em todos os paĂses face ao isolamento social das pessoas, diz Rabello, do InovaInCor. “Acredito que isso promoverĂĄ a troca de experiĂŞncias intensas com outros paĂses, e com investimentos pĂşblicos e privados. TambĂŠm, o campo de pesquisa de plataformas de acompanhamento e engajamento dos pacientes terĂĄ uma grande relevância para podermos conhecer melhor a epidemiologia da doença.â€? Em alguns paĂses, como no CanadĂĄ, a telemedicina ĂŠ uma atividade promovida pelo Estado, atravĂŠs da publicação de padrĂľes de informação, bem como pela adoção de um extenso barramento nacional de informação (chamado de Canada Health Infoway), que permite que atĂŠ 98% dos cidadĂŁos canadenses jĂĄ tenham o seu prontuĂĄrio interoperĂĄvel em nĂvel nacional, lembra o Prof. Dr. Sabbatini. Da mesma forma, devido Ă sua extensĂŁo territorial e o norte muito pouco desenvolvido, com baixa densidade populacional, o CanadĂĄ jĂĄ utiliza hĂĄ muitas dĂŠcadas, com grande sucesso, as vĂĄrias formas de telemedicina. “O Brasil RÉŠS ƤGE QYMXS EXVɧW TSVUYI HIWHI I\MWXIQ HSMW grandes projetos bancados pelo Governo Federal: a Rede Brasil de TelessaĂşde na Atenção PrimĂĄria e a RUTE – Rede UniversitĂĄria de Telemedicina, que abrangem todos os estados da federação.â€? Esses dois sistemas estĂŁo entre os maiores do mundo e tĂŞm prĂĄticas e tecnologias muito bem estabelecidas, que trazem grandes benefĂcios aos usuĂĄrios do SUS. “O que podemos aprender com os outros paĂses sĂŁo basicamente formas de organização desse tipo de atenção, formas de pagamento pelos serviços prestados, bem como o progresso, ĂŠ claro, das muitas tecnologias mais avançadas, em especial a possibilidade de integrar mais inteligĂŞncia ao prontuĂĄrio eletrĂ´nico de saĂşdeâ€?, acrescenta o Prof. Dr. Ele tambĂŠm cita o uso de sistemas de apoio Ă decisĂŁo que podem ser utilizados e integrados mediante padrĂľes abertos de interoperabilidade HL7, como os infobuttons, e o CDS Hooks & Cards, para acoplar uma inteligĂŞncia federada, ou seja, externa ao prontuĂĄrio. “Os aplicativos de apoio Ă decisĂŁo tambĂŠm podem ser extremamente Ăşteis para o telemĂŠdico, especialmente para a segunda opiniĂŁo e a medicina diagnĂłstica, nas quais esses vĂnculos a plataformas externas de apoio a decisĂŁo sĂŁo muito importantes quando o laudador, o mĂŠdico consulente, etc., estĂŁo isolados socialmente e sem acesso rĂĄpido Ă informação que precisam naquele momentoâ€?, expĂľe Sabbatini.
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chatbots podem ser perigosos se forem usados diretamente por pacientes leigos”, observa. Portanto, a partir nesse ponto vai ser necessária uma revisão XɯGRMGE ɯXMGE I HI VIWTSRWEFMPMHEHI TVSƤWWMSREP HI XYHS UYI foi desenvolvido durante a pandemia, e o mercado passará a ser mais seletivo com relação a essas plataformas. “Quanto à aplicação propriamente dita, eu acho que ela é irreversível. Tudo vai depender de uma nova regulamentação ɯXMGE TIPS '*1 I HSW SYXVSW GSRWIPLSW TVSƤWWMSREMW RE área de saúde, se ela realmente vai ser útil, bem aceita, e que possibilite desenvolvimentos posteriores combinando várias áreas de ponta da tecnologia de informações em WEɽHI GSQS GIVXMƤGEɭɩS HMKMXEP MRXIPMKɰRGME EVXMƤGMEP &MK Data, reconhecimento de padrões de sinais e imagens, e principalmente em apoio à decisão”, aponta o Prof. Dr. O InRad e o InovaHC desenvolveram a plataforma RadVid-19 para diagnóstico do novo coronavírus através de IA
'HVDͤRV 3 TVMRGMTEP HIWEƤS UYI S &VEWMP IRJVIRXE TEVE desenvolvimento, uso e aplicação de novas tecnologias está VIPEGMSREHS E VIGYVWSW ƤRERGIMVSW RE STMRMɩS HI 6EFIPPS HS -RSZE-R'SV Ű)Q WIKYMHE Lɧ YQ HIWEƤS HI GYPXYVE HI inovação, que ainda é algo novo no setor da saúde. Temos muita experiência no Brasil na área de pesquisa básica acadêmica, mas o tipo de inovação que gera patentes, propriedade intelectual e transferência de tecnologia é um alvo a perseguirmos”, observa. De acordo com ele, o investimento na cultura da inovação permitirá ao país ter mais pessoas capacitadas para desenvolver, avaliar e gerar projetos inovadores voltados ao mercado. “Com isso serão atraídos investimentos e se fortalecerão os ecossistemas de inovação, quer públicos ou privados”, aposta. Ainda para Rabello, também há a necessidade de melhores QIGERMWQSW HI MRGIRXMZSW ƤRERGIMVSW TEVE MRZIWXMQIRXSW privados, sem que se dependa tanto dos programas de FIRIJɳGMSW ƤWGEMW Ű,ɧ QSHIPSW MRXIVREGMSREMW UYI TSHIQ servir de referência nesse sentido”, expõe.
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Por sua vez, o Prof. Dr. Sabbatini acredita que o setor desenvolveu-se muito rapidamente em resposta às emergências da pandemia, por isso, alguns cuidados quanto à segurança da informação, proteção de dados pessoais, e EXɯ QIWQS E RIGIWWMHEHI MQTIVMSWE HI GIVXMƤGEɭɩS HIWWEW plataformas pelos requisitos de qualidade e segurança de informação, assinatura digital, autenticação dos usuários e assim por diante, foram deixados de lado.
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Outra possibilidade, em sua opinião, foi a adoção também ETVIWWEHE HI GLEXFSXW I WMWXIQEW HI MRXIPMKɰRGME EVXMƤGMEP muitas vezes desenvolvidos e ofertados apenas para chamar a atenção para produtos relacionados, mas que não têm utilidade real. “Primeiramente, porque a covid-19 é muito fácil de diagnosticar, não acho que seja necessário nenhum auxílio computacional, tanto para imagens quanto para resultados de laboratório ou de sintomatologia. Esses
4EVE IPI YQ HSW QEMSVIW HIWEƤSW E WIVIQ ZIRGMHSW ɯ E questão da interoperabilidade entre diferentes sistemas digitais de informação em saúde, que por sua natureza são bastante heterogêneos e muito pouco padronizados. O governo federal tomou a dianteira ao criar pelo DATASUS a RNDS – Rede Nacional de Dados em Saúde, que já se encontra em funcionamento e é tanto um barramento de interoperabilidade baseada em padrões HL7, como o FHIR (Fast Healthcare Interoperable Resources), além de um repositório agregador de informações inicialmente aplicado TEVE SW VIWYPXEHSW HI I\EQIW HS PEFSVEXɸVMS I HI RSXMƤGEɭɺIW epidemiológicas e outras relacionadas à epidemia de covid-19, conforme explica Sabbatini. “Esse barramento, como outros que já existem há vários ERSW SJIVIGI YQE IRSVQI TSWWMFMPMHEHI HI ƤREPQIRXI conseguimos interoperar os dados de saúde centrados no paciente e, para isso, é fundamental todo mundo adotar consensualmente os padrões nacionais e internacionais de informações em saúde, sejam eles operacionais, semânticos, ou sintáticos (funcionais)”, complementa. %MRHE HI EGSVHS GSQ S 4VSJ (V YQ SYXVS KVERHI HIWEƤS WIVɧ XSVREV E GIVXMƤGEɭɩS HI UYEPMHEHI I WIKYVERɭE obrigatória, uma vez que a LGPDP – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais começa a vigorar em agosto de 2020, e que pouquíssimas soluções digitais, assim como os TVSƤWWMSREMW I MRWXMXYMɭɺIW HI WEɽHI HIWHI YQ WMQTPIW consultório até um complexo plano de saúde, estão preparados para os seus requisitos. “A Sociedade Brasileira de Informática em Saúde já prepara e deve liberar em breve a regulamentação de requisitos para software de consultório de telemedicina, o que será um KVERHI TEWWS RS WIRXMHS HI GSRWIKYMVQSW YQE GIVXMƤGEɭɩS universal que adicione maior credibilidade e, principalmente, proteja juridicamente o médico, a instituição, os fornecedores de soluções em nuvem, o banco de dados, o prontuário eletrônico do paciente e assim por diante”, acrescenta. 4EVE S (V %RXSRMS 'EVPSW HE %41 WɩS QYMXSW SW HIWEƤSW que o país enfrenta nesse assunto. “Como do ano passado para cá não nos debruçamos na preparação do setor de saúde para o uso da telemedicina na atenção à saúde, não
'ĪƫģĪ ړڕڕڍÿ hSF/ ƠƣĪƫƸÿ ƫĪƣǜŏğżƫ ÿ Ƹżģÿ ĜÿģĪŏÿ ܠNżƫƠŏƸÿŏƫ ܉ƠĪƣÿģżƣÿƫ܉ ŧőŲŏĜÿƫ ܉FÿƣŰĀĜŏÿƫ ܉hÿěżƣÿƸŽƣŏżƫ܉ hżŃőƫƸŏĜÿƫ Ī SŲģǁƫƸƣŏÿƫ ܡƠżƣ ŰĪŏż ģĪ ƫǀÿ ģŏǜŏƫĘż ® Ä'/ ݎ Ƹƣÿǜīƫ ģżƫ ƫĪƣǜŏğżƫ ģĪ ƣĪĜƣǀƸÿŰĪŲƸż Ī ƫĪŧĪğĘż ܉ŃĪƫƸĘż ěǀƣżĜƣĀƸŏĜÿ ģĪ ƸƣÿěÿŧŊÿģżƣĪƫ ƸĪŰƠżƣĀƣŏżƫ ܠhĪŏ ܡڐړܕڕڍڌڒĪ ĜżŲƸƣÿƸżƫ h¼ ܉ÿ hSF/ ÿǀǢŏŧŏÿ ƫĪǀƫ ĜŧŏĪŲƸĪƫ Ųÿ ĜżŲƸƣÿƸÿğĘż ģĪ ŰĘż ģĪ żěƣÿ ĜżŰ ÿŰƠŧż ĜÿģÿƫƸƣż ģĪ Ƹżģÿƫ ÿƫ łǀŲğƛĪƫ Ī ĀƣĪÿƫ ܉ŏŲĜŧǀƫŏǜĪ ǜÿŃÿ £ ' ĪŰ ĈŰěŏƸż ŲÿĜŏżŲÿŧ ݎ tżƫƫÿ ģŏǜŏƫĘż ® Ä'/ ܉Ơżƣ ƫǀÿ ĪǢƠĪƣŏįŲĜŏÿ Ī ĪǢƠĪƣƸŏƫĪ ܉ÿŧīŰ ģĪ żłĪƣĪĜĪƣ ǀŰ ĪǢĜĪŧĪŲƸĪ ÿƸĪŲģŏŰĪŲƸż ĪŰ Ƹżģż ż ƣÿƫŏŧ ܉ƸĪŰ ĜżŰż ƠÿƣĜĪŏƣżƫ żƫ ƠƣŏŲĜŏƠÿŏƫ NżƫƠŏƸÿŏƫ܉ ƠĪƣÿģżƣÿƫ ܉ŧőŲŏĜÿƫ Ī ĪŰƠƣĪƫÿƫ ģż ƫĪƸżƣ
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Tecnologia
estamos nada preparados. Tivemos de correr, acelerar alguns processos tecnológicos, de capacitação do médico e de pagamento pela prestação desse tipo de serviço”, conta. Sobre aspectos tecnológicos, ele quer dizer que o médico deve ter computador, internet e software adequados, TVSRXYɧVMS TPEXEJSVQE HI XIPIQIHMGMRE I GIVXMƤGEHS HMKMXEP para fazer esse atendimento. Sobre a capacitação, o Dr. Antonio Carlos aponta que se relacionar com uma tela, uma câmera, é um pouco diferente do presencial. “É preciso tomar alguns cuidados com o entorno em relação à segurança e também preparar o paciente para o processo”, diz. E, por último, está a remuneração para este tipo de procedimento. Cerca de 25% da população tem plano de saúde e está em casa devido ao isolamento. Muitas pessoas possuem doenças crônicas ou agudas. O atendimento remoto é ideal nessa situação, mas como o médico cobra por isso atendendo pelo plano de saúde? “As operadoras também não estavam preparadas para isso, e quem acaba sofrendo é o próprio paciente, além do médico, que não deixa de prestar o atendimento”, observa. No caso de atendimento particular, o médico faz esse tipo de cobrança usando meios de pagamento, mas ele não estava preparado para isso também, acrescenta o diretor de Tecnologia e Informação da APM. “Toda essa situação está sendo construída durante o próprio atendimento. É como andar de carro e trocar o pneu ao mesmo tempo, sem poder parar.” Para a capacitação do profissional, a APM montou um curso básico em telemedicina de 10 horas, idealizado pelo Dr. Jefferson Fernandes, presidente do Conselho Curador do Global Summit, e coordenador do curso, composto por 4 módulos.
TECNOLOGIAS NA SOCIEDADE 5.0
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Automação humanizada para promover bem-estar
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Computação em nuvem
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,QWHOLJ¬QFLD DUWLͤFLDO
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Telemedicina
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Impressão 3D
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Internet das Coisas
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Robótica
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Veículos autônomos
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Energias renováveis
Fonte: Artigo “Telemedicina do presente para o ecossistema de saúde conectada 5.0”, do Dr. Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa de telemedicina da Universidade de São Paulo (USP), disponível no endereço tinyurl.com/ya3vosdj.
A entidade já está estruturando um curso mais completo, de 40 horas. “Mas isso é para os médicos já formados. Temos de pensar também naqueles que ainda estão na faculdade. Há hoje apenas 6 faculdades, entre mais de 300, com cursos IWTIGɳƤGSW IQ XIPIQIHMGMRE 'SRWMHIVERHS E IZSPYɭɩS HEW tecnologias hoje, já estamos extremamente atrasados em preparar os estudantes para este novo modelo que está por vir”, observa o Dr. Antonio Carlos.
Saúde 5.0 A Saúde 5.0 tem sido introduzida como uma novidade, pois traz o paciente para o centro do processo. “Essa quinta revolução – que, ao meu ver, é mais um retorno à essência da saúde, que é o foco no paciente – reconhece o papel principal dos clientes e a inversão dos modelos operacionais do setor para a adaptação aos processos dos clientes”, diz Rabello, do InovaInCor. Segundo ele, é uma mudança de mentalidade: do gerenciamento de relacionamento com o cliente para o relacionamento gerenciado pelo cliente. “No setor de saúde, essa quinta fase vai muito além da assistência médica centrada no paciente e gravita em direção a serviços de bem-estar centrados no cliente. Na versão 5.0, os provedores de serviços de saúde estão perguntando onde eles podem se encaixar na vida de seus clientes, e não o contrário: onde os clientes precisam se encaixar nos processos dos provedores. O foco está nos modelos de clientes: entendêlos genuinamente, não apenas os pacientes!”, explica. O Professor Doutor Sabbatini analisa que o Brasil não chegou ainda nem na Saúde 4.0 e, em alguns lugares, nem mesmo na Saúde 1.0. “Portanto, é muito pequena, comparativamente, a potencialidade que isso poderia oferecer, já que a adoção universal de ferramentas digitais de saúde no nosso sistema, como o próprio prontuário eletrônico do paciente, é fundamental para a transformação digital”, considera. Ele observa que o PEP, por exemplo, é adotado por menos de 60% dos hospitais brasileiros. Na Saúde 4.0, os chamados sistemas ciberfísicos ainda são pouco utilizados, muito menos do que outras ferramentas digitais similares em outros domínios, como é o caso do Waze. “A adoção da telepropedêutica, que emprega dispositivos vestíveis, de telemonitoração contínua e conectada aos pacientes, do 5YERXMƤIH 7IPJ 57 I HI SYXVSW HIWIRZSPZMQIRXSW VIGIRXIW são todas características da Saúde 3.0 e 4.0, que ainda se encontram em estágio bem primitivo no Brasil”. Portanto, de acordo com Sabbatini, falar de Saúde 5.0 é ainda prematuro. “Mesmo porque ainda não conseguimos caracterizá-la adequadamente e vai depender de um enorme progresso rumo à singularidade, ou seja, uma simbiose homem-máquina real, muito mais avançada do que hoje.” Em sua opinião, a Saúde 5.0 se caracterizará pela medicina de precisão, da individualização das terapias e dos diagnósticos HE GSRZIVKɰRGME IRXVI E MRXIPMKɰRGME EVXMƤGMEP E KIRɹQMGE I E medicina, algo que será extremamente tecnologizado.
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Tecnologia
Como serĂĄ o “novo normalâ€??
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0YGMERS )MƼIV MÊdico e fundador da ConceptMed Tecnologia e Inovação em Saúde
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ApĂłs a pandemia, haverĂĄ uma nova ordem social e econĂ´mica em direção D XP PXQGR PDLV VXVWHQWÂŁYHO +ÂŁELWRV VHUÂĽR PRGLͤFDGRV SDUD JDUDQWLU PDLV VHJXUDQŠD URWLQDV VHUÂĽR DGDSWDGDV EXVFDQGR PDLRU HͤFLÂŹQFLD H menos desperdĂcio. O ‘novo normal’ serĂĄ mais conectado, colocando em rede toda a cadeia de assistĂŞncia, com mĂŠdicos, enfermeiros, psicĂłlogos H GLYHUVRV SURͤVVLRQDLV GD VDÂźGH GLVSRQÂŻYHLV QRV FHOXODUHV WDEOHWV H computadores. Esse fenĂ´meno vai aproximar ainda mais pacientes e mĂŠdicos, diminuindo o intervalo entre as consultas presenciais, agilizando a revisĂŁo de exames laboratoriais e de imagem, que agora nĂŁo sĂŁo mais impressos, nem se extraviam, pois sĂŁo dados digitais hospedados em prontuĂĄrios eletrĂ´nicos na nuvem. A monitorização (telemetria) de pacientes crĂ´nicos e idosos atravĂŠs de wearables (smartwatches e outros GLVSRVLWLYRV YHVWÂŻYHLV YDL DXPHQWDU D HͤFLÂŹQFLD QR FRQWUROH GH GRHQŠDV crĂ´nicas, gerando dados que predizem uma curva de tendĂŞncia nos sinais YLWDLV SRU H[HPSOR %LRVHQVRUHV SRGHP LGHQWLͤFDU YDULDŠ¡HV QD IUHTXÂŹQFLD cardĂaca ou saturação de oxigĂŞnio ou atĂŠ alertar sobre a queda de um idoso. Essa transformação na saĂşde vai proporcionar uma medicina mais preditiva, preventiva e personalizada, empoderando os pacientes na gestĂŁo de sua prĂłpria saĂşde.
O chamado ‘novo normal’ pode ser uma coisa bastante diferente da prĂŠ-pandemia, o a.C. (antes do coronavĂrus) e o d.C. (depois do coronavĂrus)! O progresso alcançado com a adoção da telemedicina nĂŁo tem volta. Os mĂŠdicos perceberam que nĂŁo hĂĄ razĂŁo para muitas consultas presenciais e que a teleconsulta – se feita de forma adequada, baseada em evidĂŞncias, particularizada para cada especialidade mĂŠdica – ĂŠ um caminho a ser seguido e adotado permanentemente. As sociedades mĂŠdicas e outras deveriam se mobilizar urgentemente para desenhar GLUHWUL]HV HVSHF¯ͤFDV YROWDGDV ¢ DGRŠ¼R GD WHOHPHGLFLQD em suas respectivas especialidades. AlĂŠm disso, a regulamentação nova da telemedicina pelo CFM e os conselhos deveria ser minimalista, limitando-se apenas DRV DVSHFWRV ÂŤWLFRV H GH SURWHŠ¼R GD FRQͤGHQFLDOLGDGH EHP FRPR GD UHVSRQVDELOLGDGH SURͤVVLRQDO H GHL[DU de lado detalhes tecnolĂłgicos, que inviabilizaram a sua adoção em fevereiro 2019 e causaram a sua consequente revogação. Caso a nova regulamentação nĂŁo siga os aspectos citados, corre perigo de ser rejeitada novamente, porque nĂŁo existe uma regulamentação capaz de agradar todas as especialidades. AlĂŠm disso, precisamos estudar e adotar mais extensamente a telepropedĂŞutica, utilizando dispositivos mĂŠdicos remotos que, dependendo da especialidade, possibilitam o exame fĂsico a distância. Por exemplo, existem estetoscĂłpio, aparelho de pressĂŁo, oxĂmetro, glicosĂmetro, aparelhos de obtenção de imagens, como otoscĂłpio, retinoscĂłpio, dermatoscĂłpio e muitos outros que permitiram atĂŠ mesmo a internação domiciliar atravĂŠs de monitores multiparamĂŠtricos remotos. No futuro, inclusive, haverĂĄ dispositivos atuadores, como estimuladores profundos,
4VSJ (V 6IREXS 1EVGSW )RHVM^^M 7EFFEXMRM Ex-docente e pesquisador das faculdades de medicina da USP de RibeirĂŁo Preto e da Unicamp, consultor-chefe e CEO da Sabbatini Consulting Group
marca-passos, hemodialisadores por controle remoto e muitas outras tecnologias desenvolvidas hĂĄ vĂĄrios anos, mas que praticamente nĂŁo sĂŁo utilizadas ainda no Brasil. Em conclusĂŁo, o ‘novo normal’ serĂĄ uma diminuição da presencialidade da atenção mĂŠdica, transversalmente e longitudinalmente, em todas as CiĂŞncias da SaĂşde e com uma grande chance de ser aceito. No entanto, precisamos levar em conta uma enorme demanda para treinamento, FDSDFLWDŠ¼R H HGXFDŠ¼R GRV DWXDLV H IXWXURV SURͤVVLRQDLV de saĂşde, como uma parte integrante, fundamental e inseparĂĄvel do esforço de transformação digital pelo qual a ĂĄrea de saĂşde estĂĄ passando e continuarĂĄ a passar nos prĂłximos anos.
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(VE 7ERHVE *VERGS Advogada especializada em Direito MĂŠdico e da SaĂşde, autora de vĂĄrios artigos sobre saĂşde e professora em cursos de Medicina
Cada vez mais, a tecnologia permearĂĄ a saĂşde, em diferentes nĂveis, segundo as possibilidades socioeconĂ´micas dos usuĂĄrios desse serviço (se privado ou pĂşblico ou da saĂşde suplementar). Sem dĂşvida, o desenvolvimento tecnolĂłgico provoca mudanças na vida de todos: por exemplo, costumo dizer que ninguĂŠm mais quer buscar um exame fĂsico, quando pode poupar tempo e recebĂŞ-lo pela internet, encaminhando-o LPHGLDWDPHQWH DR PÂŤGLFR WDPEÂŤP $VVLP LQWHOLJÂŹQFLD DUWLͤFLDO internet das coisas, robĂłtica, big data e outras inovaçþes jĂĄ sĂŁo realidade no setor da saĂşde e impactam positivamente em diagnĂłsticos, prevenção, atendimento, tratamentos e tambĂŠm QD UHODŠ¼R HQWUH PÂŤGLFR H SDFLHQWH ( KÂŁ PXLWRV GHVDͤRV QR sentido de criar normas que nĂŁo impeçam o desenvolvimento tecnolĂłgico, mas deixem o homem como centro das decisĂľes, sem ser substituĂdo pela mĂĄquina. Para ilustrar, pouco se fala sobre esse tema, mas em cirurgias realizadas por robĂ´s nos Estados Unidos, hĂĄ muitos casos de erro ‘mĂŠdico’, por problemas com o robĂ´. E de quem ĂŠ a responsabilidade?
(V %RXSRMS 'EVPSW )RHVMKS Diretor de Tecnologia e Informação da APM
Penso que estamos diante nĂŁo de um ‘novo normal’, como tantos tĂŞm sinalizado. 3UHͤUR YLVXDOL]DUPRV XPD ‘nova realidade’! E que nesta possamos incorporar as novas tecnologias e soluçþes resultantes da pandemia da covid-19 que tragam reais benefĂcios a todos, como a telemedicina H D LQWHOLJÂŹQFLD DUWLͤFLDO
+YMPLIVQI 6EFIPPS Gerente do InovaInCor, núcleo de inovação do InCor
Considerando que haverå uma lei que regulamente a telemedicina, acredito que o paciente deve encontrar uma jornada de relacionamento com os seus mÊdicos muito melhor do que Ê hoje, principalmente pela facilidade de acesso e rapidez e especialmente no que tange a questþes de orientação e monitoramento, H[WUHPDPHQWH LPSRUWDQWHV QD DWHQŠ¼R ¢ VDŸGH 2 TXH HVW£ relacionado a diagnóstico deve continuar sendo realizado de forma presencial, com mÊdico e paciente juntos na primeira consulta, PHVPR HP TXHVW¡HV HVSHF¯ͤFDV GH XP WUDWDPHQWR 0DV SDUD GDU continuidade, a telemecidina terå um efeito positivo muito grande, pois o mÊdico estarå mais próximo dos seus pacientes para orientar e controlar os casos mais complexos, que necessitam de maior periodicidade. Remotamente, o mÊdico pode controlar sinais YLWDLV GDGRV ELRPWULFRV HQͤP XPD VULH GH GDGRV TXH YDL IDFLOLWDU o acompanhamento, gerando melhoria nos indicadores de saúde. Hå por vir, ainda, os novos devices, que podem enviar dados sobre o usuårio, e tambÊm as prescriçþes eletrônicas, que farão com que o paciente tenha mais aderência aos tratamentos medicamentosos. Tudo isso em curto espaço de tempo.
Tecnologia
Vale ressaltar que, desde 2005, o eHealth é uma prioridade para a Organização Mundial de Saúde. Atualmente, 58% dos países membros têm estratégias de eHealth, e 75% têm instituições com treinamentos em tecnologia com foco em saúde. Outra questão abordada pela Dra. Sandra é o sigilo médico I E GSRƤHIRGMEPMHEHI Ű% 0IM +IVEP HI 4VSXIɭɩS HI (EHSW XIQ IRJSUYI IWTIGɳƤGS UYERXS ESW HEHSW GLEQEHSW sensíveis, tais como os da saúde do titular/paciente, cujo mau uso pode causar danos indeléveis ao paciente, inclusive discriminação e segregação dentro de alguns contextos. As informações registradas em prontuário, seja JɳWMGS SY IPIXVɹRMGS ETVIWIRXEQ GEVɧXIV PIKEP GMIRXɳƤGS I sigiloso”, salienta. Segundo a advogada, que também é especialista em Proteção de Dados, são importantíssimas a adoção de uma governança em privacidade, a proteção de dados pessoais e a capacitação dos colaboradores. Também deve-se usar softwares seguros, que tenham sido desenvolvidos com a observância de requisitos presentes em ISOs, Manual de 'IVXMƤGEɭɩS HE 7&-7 SY UYI WINE ,M44% GSQTPMERGI
Direito e Medicina Para falar sobre as questões relacionadas a Direito Médico e da Saúde, entrevistamos a Dra. Sandra Franco, advogada especializada na área. Ela explica que o biodireito é o ramo do Direito Público que se associa à bioética, estudando as relações jurídicas entre o direito e os avanços tecnológicos conectados à medicina e à biotecnologia, com peculiaridades relacionadas ao corpo e à dignidade da pessoa humana. “A telemedicina usa tecnologias da informação e telecomunicações para tratamento de saúde de pessoas a distância. Nesse sentido, está inserida como matéria de estudo do Direito para que se busquem normas que possibilitem aos profissionais de saúde a utilização dessa fantástica metodologia com a observância a princípios muito caros à Medicina: beneficência, não maleficência, confidencialidade e sigilo das informações do paciente”, destaca.
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A Portaria 467/20, que permitiu a teleconsulta em caráter excepcional, trouxe diretrizes éticas explícitas, citando a “Declaração de Tel Aviv de 1999 sobre responsabilidades e normas éticas na utilização da telemedicina”, que norteia todas as normas existentes sobre o assunto nacional e internacionalmente, sendo um marco importante para o biodireito.
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Para a advogada, certamente o CFM, após a publicação de uma lei autorizadora para a prática, publicará um texto mais maduro que o de 2018. “Há muito para se discutir e o debate não deve ser adiado.”
“Um programa de governança em privacidade necessita do mapeamento dos dados pessoais tratados, utilizando-se de uma matriz que permita o levantamento de quais dados WɩS GSPIXEHSW E ƤREPMHEHI HIWWIW HEHSW E EHIUYEɭɩS ao propósito (tutela à saúde) e o armazenamento dessas MRJSVQEɭɺIW HI JSVQE WIKYVE 3W TVSƤWWMSREMW HI saúde devem contratar consultorias que o auxiliem na MQTPIQIRXEɭɩS HI TVSKVEQEW IƤGE^IWű VIWWEPXE A advogada lembra que, na Europa, o GDPR – Regulamento Geral de Proteção de Dados fez 2 anos. “Sem dúvida, a lei representou um empoderamento dos cidadãos quanto a seus dados. É essencial que passemos a ter consciência de que enquanto titulares dos dados, podemos decidir sobre os HMVIMXSW HI EGIWWS VIXMƤGEɭɩS ETEKEQIRXS I TSVXEFMPMHEHI ű Na União Europeia, 69% da população acima de 16 anos de idade já ouviu falar sobre o GDPR e 71% das pessoas ouviram falar de uma autoridade nacional de proteção de dados, de acordo com resultados publicados em uma pesquisa da Agência de Direitos Fundamentais da UE. “Será sensacional quando os cidadãos brasileiros tiverem conhecimento da Lei e de seus direitos, passando a ter um papel ativo, inclusive cobrando a transparência necessária dos entes públicos ou privados que coletam seus dados”, expõe a Dra. Sandra. De acordo com ela, o desenvolvimento de uma cultura de proteção de dados não se faz rapidamente. “O assunto privacidade está sendo muito discutido nesse momento de pandemia, em especial por propostas de muitos governos, em diferentes países, de se utilizar a tecnologia para controlar a adesão de pessoas ao distanciamento social preconizado, sempre havendo o receio do mau uso dos dados coletados. A transparência é essencial quando se XVEXE HI XVEXEQIRXS HI HEHSWű ƤREPM^E
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Segurança dp paciente
Hospital em Indaiatuba utiliza sistema de filtragem de ar no combate ao coronavírus O Tri-Kleen é de fácil manuseio e possui um painel touch screen onde as informações necessárias são apresentadas, inclusive a necessidade de troca do elemento filtrante e luzes UV-C
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m ambiente sem vírus e bactérias é fundamental para instituições de saúde. E como conseguir isso de forma simples e eficiente? Foi pensando nisso que a multinacional alemã MANN+HUMMEL desenvolveu o sistema de filtragem de ar Tri-Kleen (HEPA), que atuará no combate ao coronavírus no HAOC – Hospital Augusto de Oliveira Camargo, de Indaiatuba, SP. Além dele, a empresa também elaborou e cedeu ao hospital tendas de proteção para serem colocadas sobre os pacientes. Elas servem como uma barreira para que aerossóis contaminados não se espalhem no ambiente quando o paciente fala, tosse ou espirra, evitando a contaminação dos profissionais de saúde. “Outro ponto importante é que a combinação da tenda com o equipamento propicia procedimentos preliminares, evitando a intubação precoce do paciente, já que ele poderá usar ventilação não-invasiva, de modo que os aerossóis expelidos não saiam da tenda”, ressalta Marcos Vanussi, diretor de vendas OE da M+H. José Carlos Ribeiro de Motta Filho, diretor técnico do HAOC, revela que contatou a empresa interessado nas máscaras de proteção. “Então, o Bert, VP & General Manager da empresa, me disse que também tinham equipamentos para filtragem de vírus e bactérias, que, com pequenas adaptações, seriam úteis para o hospital, e me convidou para visitar a empresa”, explica. Conforme detalha, os pacientes internados para tratar da covid-19 precisam muitas vezes utilizar máscara para fazer a VNI (ventilação não-invasiva). “Este procedimento libera aerossóis para o ambiente, aumentando o risco de contágio dos profissionais de saúde. Adaptando este filtro a uma tenda que envolve o paciente, diminuímos muito esse risco de contágio”, revela. O HAOC é o único hospital da cidade que interna os pacientes pelo SUS e, para acompanhar o crescimento da cidade, foi construído um novo prédio de quatro andares, com capacidade para mais 200 leitos. “A inauguração estava programada para o final de abril, mas, por conta da pandemia, cancelamos a inauguração e adaptamos uma ala para ser a enfermaria de covid-19, com 48 leitos”, expõe Motta Filho.
Tri-Kleen
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A solução, que não requer certificação da Anvisa, pode ser aplicada em aparelhos móveis ou em torres com até três cubos. Possui tecnologia tripla, com filtro de partículas finas, filtro HEPA (filtragem com alta eficiência na separação de partículas) e luz UV-C germicida. O sistema permite a filtragem em áreas entre 30 e 450 m3 por meio da pressão negativa, positiva ou em modo de recirculação do ar em ambientes como consultórios médicos e odontológicos, hospitais e clínicas. Vale lembrar que o elemento filtrante HEPA possui certificações da eficiência de filtragem em 99,97% para partículas de 0,3 microns.
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Os Estados Unidos e o Canadá foram os primeiros a utilizar a solução. No Brasil, a fabricação começou em março deste ano, num tempo recorde, para atender à necessidade atual. “Além do HAOC, que foi a primeira instituição de saúde brasileira a utilizar o equipamento, profissionais da área odontológica também adquiriram o produto, que já está disponível para comercialização”, conta Vanussi.
O Tri-Kleen é de fácil manuseio e possui um painel touch screen onde as informações necessárias são apresentadas, inclusive a necessidade de troca do elemento filtrante, luzes, etc. “Pelos trabalhos realizados e a forte aceitação associada ao feedback dos profissionais da saúde, entendemos o setor hospitalar como um mercado altamente promissor”, comenta Vanussi.
O sistema permite a filtragem em áreas entre 30 e 450 m3 por meio da pressão negativa, positiva ou em modo de recirculação do ar em ambientes como hospitais e clínicas
Pressão negativa e luz UV-C A pressão negativa evita que as partículas se dispersem no ambiente em que o paciente com covid-19 se encontra. Além de atuar no modo pressão negativa, o equipamento oferece o modo de recirculação do ar, permitindo a filtragem e o retorno ao ambiente, proporcionando um local com ar filtrado constantemente. Já a luz UV-C é reconhecidamente eficaz na eliminação de vírus e bactérias, porém, as pessoas não devem ficar expostas a ela devido a potenciais impactos à saúde. As luzes no equipamento são posicionadas para realizar a eliminação dos micro-organismos depositados no filtro principal e não há contato direto com as pessoas.
Outras soluções A empresa possui, ainda, produtos para áreas limpas de hospitais e equipamentos para filtragem de vírus e bactérias para áreas maiores, podendo chegar até 450 m3. Além destes sistemas, a MANN+HUMMEL Brasil já produz equipamentos de filtragem para partículas finas (PM2,5 a PM10), responsáveis por quase 7 milhões de óbitos mundialmente. “Já temos instaladas cinco torres de filtragem do ar em Indaiatuba, posicionadas criteriosamente na região central, onde a contaminação de partículas finas é elevada”, salienta o diretor de vendas OE.
Contribuição A M+H é uma empresa líder em sistemas de filtragem e reconhecida mundialmente no setor automotivo, atuando também no segmento chamado Life Science and Environment, cujo objetivo é desenvolver produtos para filtragem destinados ao setor da saúde. No Brasil, é detentora das marcas MANNFILTER e WIX Filters, com matriz em Indaiatuba e filiais em Manaus, AM, Betim, MG, e Sapucaia do Sul, RS. “Nesse momento desafiador, em que o Brasil tem se esforçado para conter o avanço do coronavírus, enxergamos a oportunidade de contribuir com a nossa experiência em sistemas de filtragem para cuidar daqueles que estão na linha de frente no atendimento aos pacientes infectados”, afirma Bert Kempeneers, VP & General Manager da MANN+HUMMEL.
www.mann-hummel.com (19) 3894-9801
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Ele explica que devido à proximidade que a empresa tem com profissionais de saúde do HAOC, foi possível demonstrar o uso do equipamento na versão principal e, na sequência, com derivação para leitos individuais. “Para esta última aplicação, tivemos de realizar adaptações que permitissem acoplar os leitos separadamente”, destaca.
Diagnóstico
Linha de swabs fabricados no Brasil evita desabastecimento do produto O Swab Kolplast é produzido através de uma tecnologia em que a cabeça do produto é revestida com microcerdas de nylon, o que proporciona eficiência na coleta e melhor eluição do material coletado
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raticamente todo o mercado nacional dos swabs que são utilizados para coleta de material biológico é abastecido por produtos importados. Para mudar essa realidade, ainda mais com a falta desse produto no Brasil, a Kolplast investiu no desenvolvimento e na produção local de um swab ideal para testes de RT-PCR para detecção de covid-19. Atualmente, o produto é comercializado individualmente ou em conjunto com tubo laboratorial e solução salina, formando um kit para coleta. “Todo o projeto foi concebido e desenvolvido em menos de 45 dias, em uma verdadeira operação de guerra, que envolveu todas as áreas da empresa e o apoio de muitos fornecedores”, explica o diretor de operações, Andre Fittipaldi. O Swab Kolplast é produzido através de uma tecnologia em que a cabeça do swab é revestida com microcerdas de nylon, o que proporciona eficiência na coleta e melhor eluição do material coletado. Diferente dos swabs normalmente disponíveis no mercado, o modelo para coleta nasal possui haste flexível e diâmetro adequados para acessar a região da nasofaringe, minimizando o desconforto do paciente. Outro diferencial é que qu tanto o modelo nasal quanto o oral possuem pontos de quebra, qu para que a cabeça do swab possa ser mais facilmente dispensada dis dentro do tubo com meio de preservação para transporte tran até o laboratório.
Kits
CONJUNTO PARA COLETA
Além dos swabs, a Kol a Kolplast tem uma extensa linha de kits descartáveis para pa procedimentos hospitalares, que são ferramentas fe muito importantes no co combate à contaminação entre pacientes e profissionais dentro do hospital. Dentre esses kits, se destacam os modelos para curativo, sondagem vesical e esponja para banho no leito. “O conjunto para coleta, com suas diferentes composições, bem como os demais kits, oferecem praticidade e redução de custo ao hospital. Eles facilitam desde a compra dos insumos, o controle de estoque, a dispensação para as enfermarias ou pontos de coleta e, principalmente, a padronização dos procedimentos, proporcionando segurança para os usuários”, ressalta Fittipaldi. A mais recente novidade na área de kits foi o lançamento no ano passado de conjuntos com instrumentais fabricados com resina de engenharia, o que trouxe um custo-benefício imbatível para os produtos. Vale lembrar que todos os itens fabricados pela Kolplast são devidamente registrados na Anvisa.
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Pandemia
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Devido à pandemia, Fittipaldi conta que a demanda para boa parte dos produtos fabricados pela empresa foi muito impactada, assim como aconteceu com os setores que trabalham com procedimentos eletivos. “No entanto, os itens relacionados à covid-19 supriram essa queda e estão permitindo à Kolplast superar esse momento difícil para nossa economia”, expõe.
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Desde os primeiros sinais do risco do novo coronavírus, em março, a companhia vem realizando ações internas a fim de proteger seus funcionários, ao mesmo tempo em que manteve a operação funcionando para não desabastecer os clientes. “Muitos colaboradores da área administrativa e comercial estão em home office e, para os que seguem trabalhando internamente, investimos em EPIs e medidas de distanciamento e segurança. Além disso, temos um contato próximo com nossos principais fornecedores para avaliar riscos de ruptura e, principalmente, trabalhamos duro todos todo os evela o os dias para superar esse momento desafiador”, revela diretor de operações.
Além dos swabs, a empresa oferece uma extensa linha de kits descartáveis para procedimentos hospitalares, que são ferramentas muito importantes no combate à contaminação
o Além do cuidado com a saúde e a manutenção do emprego de seus colaboradores, a Kolplast doou milhares de oleta e kit ts produtos, como aventais, swabs, conjuntos para coleta kits descartáveis para auxiliar no combate à covid-19. o ano, Sobre as perspectivas de negócios para o próximo erteza. Fittipaldi reconhece que o cenário é de muita incerteza. eu “Mas acreditamos que o mercado de saúde deve retomar se seu patamar até o primeiro semestre de 2021.”
A empresa Companhia 100% brasileira com 32 anos de atuação focada em encontrar soluções e produtoss tá instalad da inovadores para clientes e parceiros, a Kolplast está instalada o. em uma fábrica na cidade de Itupeva, interior de São Paulo Paulo. ão de nossos nosssos “Nossa dedicação é principalmente com a satisfação clientes”, salienta o diretor de operações. A Kolplast tem uma loja virtual focada em atender primordialmente médicos e clínicas. Esse canal de vendas registrou um aumento significativo na demanda desde o início da pandemia. “Entendemos que cada vez mais pessoas, independentemente da geração, estão aderindo ao e-commerce, tanto para compras pessoais quanto profissionais”, observa, convidando todos a conhecerem mais essa facilidade.
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Tratamento
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Saúde pública
Devido à covid-19, cresce número de leitos de internação no SUS Cerca de 22,8 mil novos leitos de internação – aqueles destinados a quem precisa permanecer num hospital por mais de 24 horas – foram habilitados nos últimos meses pelo SUS em todo o &VEWMP TEVE EXIRHIV TEGMIRXIW GSRƤVQEHSW SY GSQ WYWTIMXE HI infecção por covid-19. Segundo informações apuradas pelo CFM – Conselho Federal de Medicina junto ao CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, é a primeira vez, em pelo menos dez anos, que esse tipo de infraestrutura volta a aumentar no país. Para a autarquia, no entanto, o aumento, que está diretamente relacionado à situação de pandemia, tende a oferecer aos brasileiros que dependem do SUS uma retaguarda provisória e XIQTSVɧVME 'SQ S ƤQ HE TERHIQME E I\TIGXEXMZE ɯ HI UYI IWXIW leitos, muitos deles nos chamados hospitais de campanha, voltem E WIV HIWEXMZEHSW ũ E I\IQTPS HS UYI Nɧ XIQ WMHS GSRWXEXEHS IQ estados como Pernambuco, São Paulo e outros. “Por anos alertamos sobre essas distorções. Enquanto os gestores – ao longo de diferentes governos – seguiam fechando leitos, milhares de brasileiros aguardavam, e ainda aguardam, RE ƤPE HS 797 TEVE VIEPM^EV YQE GMVYVKME IPIXMZE TSV I\IQTPSű lembra o presidente do CFM, Mauro Ribeiro. Segundo ele, a abertura de novos leitos seria um passo importante rumo ao equilíbrio entre a capacidade de atendimento e a necessidade daqueles que dependem do SUS. Na sua avaliação, espera-se que essa medida, aparentemente pontual e temporária, seja o início de uma verdadeira mudança para a assistência hospitalar na rede pública, com a manutenção do total dos leitos habilitados, ou ao menos parte deles, para assegurar melhor atendimento para brasileiros com outros agravos de saúde, que aguardam por atendimento. O ritmo de queda nos leitos de internação foi interrompido entre fevereiro e março deste ano, período em que foi publicada a Portaria nº 237/SAES/MS, de 18/03/2020, que permitiu a habilitação de leitos de internação hospitalar para EXIRHMQIRXS HI TEGMIRXIW GSQ GSZMH 'SQ E FEM\E RS número de casos de contaminação pelo novo coronavírus em diversos estados, no entanto, a tendência é de que novamente os leitos voltem a cair no país.
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ESTADOS E CAPITAIS Em termos percentuais, os estados de população menor se destacam com maior salto no número de leitos desde fevereiro HIWXI ERS )Q 6SVEMQE TSV I\IQTPS E VIHI TɽFPMGE TEWWSY HI 1.064 para 1.439 leitos (aumento de 35%), grande parte deles na capital, Boa Vista.
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Amapá também passou de 953 para 1.152 leitos (21% a mais), assim como Sergipe, que teve o incremento de 353 leitos no período (15%). Em números absolutos, os estados que mais
Segundo pesquisa do CFM, é a primeira vez, em pelo menos dez anos, que o número de leitos de internação volta a aumentar no país
habilitaram leitos de internação no último ano foram São Paulo (5.354), com ênfase na capital, onde foram abertos quase 1.800 novos leitos; Pernambuco (2.697), também em função do aumento de 1.155 unidades somente na capital; e Minas Gerais (2.525). Na contramão da tendência nacional, somente duas unidades da federação possuem hoje menos leitos do que o número registrado em fevereiro: Santa Catarina (-134) e Tocantins (-13). Entre as capitais, somente Cuiabá perdeu 116 leitos de lá para cá. Palmas mantem o mesmo número de leitos de internação no período. O 1º secretário do CFM, Hideraldo Cabeça, acredita que o atual cenário ainda revela a face negligenciada do SUS, mas avalia que é possível reverter esse quadro com a adoção de medidas efetivas. “Sufocados com o congelamento da chamada Tabela 797 QYMXSW LSWTMXEMW WSFVIXYHS SW ƤPERXVɸTMGSW JIGLEVEQ PIMXSW ou até mesmo as portas nos últimos anos. Esperamos que os KIWXSVIW XSQIQ E I\TIVMɰRGME GSQ E GSZMH GSQS PMɭɩS TEVE a necessidade de organizarem e aprimorarem suas estruturas LSWTMXEPEVIWű HIWXEGSY DÉFICIT Apesar do aumento de leitos de internação durante os últimos meses, a oferta desse serviço no país é menor do que os parâmetros registrados em janeiro de 2011, segundo a pesquisa do CFM. Considerando os números atuais, o país possui ainda menos 18,2 mil leitos do que os registrados naquele período. Sem o incremento dos 22,8 mil leitos abertos entre fevereiro e junho desse ano, em princípio apenas para atender os pacientes GSQ GSZMH IWWI HɯƤGMX WIVME HI UYEWI QMP PIMXSW TɽFPMGSW Em janeiro de 2011, o país dispunha de 335 mil deles para uso I\GPYWMZS HS 797 )Q NERIMVS HI S RɽQIVS FEM\SY TEVE 294 mil. Hoje, esse contingente é de 317 mil unidades. Dentre as especialidades mais afetadas no período, em nível nacional, constam psiquiatria (-19.690), pediatria clínica (13.642 leitos), obstetrícia (-7.206) e cirurgia geral (-4.008). Já os leitos destinados a clínica geral, ortopedia e traumatologia, oncologia e saúde mental foram os únicos que sofreram acréscimo superior a mil leitos na última década.
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Humanização
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Hospital de Goiás implanta projeto para acolher pais em luto Lidar com a perda de um ente querido nunca é fácil, ainda mais quando se trata de um bebê, que teve tão pouco tempo de vida. Essa dor faz parte da rotina do HMI – Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento, de Goiânia, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, que atende mulheres com gestação de alto risco e também bebês em estado grave de saúde. A instituição possui uma equipe multidisciplinar que dá todo o suporte aos familiares, porém, para auxiliar no processo de luto neonatal, o setor de Psicologia sentiu a necessidade de atuar de forma mais empática e implementou o projeto Carta aos Pais, conduzido pela psicóloga Juliana Coimbra. Segundo a coordenadora de Psicologia, Flávia Zenha, a nova ferramenta oferece maior acolhimento aos pais que se encontram em uma situação tão traumática. “A morte de um ƤPLS ERXIW HS REWGMQIRXS PSKS ETɸW SY GSQ TSYGS XIQTS de nascido, rompe com a ordem natural da vida. A família se prepara, cria expectativas, faz planos em relação à criança que está por vir ou que chegou e, de repente, vê seus sonhos interrompidos. Isso é muito doloroso! Por isso, a carta aos pais se apresenta como um mecanismo no manuseio psicológico para estruturação do luto”, explica. 3 TVSNIXS JSM MQTPERXEHS SƤGMEPQIRXI RS QɰW HI NYPLS mas Juliana já vinha escrevendo as cartinhas há mais tempo, de próprio punho. A carta aos pais é feita após o óbito do bebê, em um documento formalizado pelo setor de Psicologia e entregue aos pais que estiverem presentes e em condições emocionais de receberem a mensagem. Elaborada de maneira humanizada, é escrita em primeira pessoa, como se fosse o próprio bebê escrevendo. Contém
A carta aos pais é feita após o óbito do bebê, em um documento formalizado pelo setor de Psicologia, como se a própria criança tivesse escrito
os principais dados da criança e é entregue aos genitores no fechamento do atendimento psicológico. É como uma cartinha de agradecimento e despedida, que conta com o carimbo dos TI^MRLSW HS FIFɰ I E TYPWIMVE HI MHIRXMƤGEɭɩS HE MRXIVREɭɩS Coube à Juliana entregar a cartinha à mãe da criança M.H.F.S., do interior de Goiás, que morreu no dia 23 de julho, com apenas HMEW HI ZMHE 7IKYRHS E TWMGɸPSKE E QɩI ƤGSY MQTEGXEHE ao receber a carta. “Ela se emocionou muito e agradeceu pelo atendimento e acolhimento que ela recebeu no hospital. Em momentos como esse, eu tento humanizar ao máximo, para que a pessoa possa se apoiar emocionalmente”, conta. “Sabemos o quanto é doloroso esse processo de luto, por MWWS RSWWSW TVSƤWWMSREMW IWXɩS WIQTVI WI ETVMQSVERHS I desenvolvendo novas formas de humanização e cuidado para com os pacientes e a família enlutada. Eles levam calma, WIVIRMHEHI IQTEXME I TVSƤWWMSREPMWQS UYI E TIVHE I E HSV VIUYIVIQű ƤREPM^E 7EVE &EVFSWE HMVIXSVE XɯGRMGE
Recursos Humanos
Excelência começa em mim & a experiência do paciente Você sabia que em 2019 o Brasil foi o penúltimo colocado no ranking de simpatia no atendimento aos clientes? Mas, o que impede que o seu atendimento seja excelente? HIPÓTESE NO 1: O cliente é muito exigente! De fato, o cliente está mais consciente de seus direitos e mais exigente em relação ao atendimento que recebe. O relatório sobre o cenário global de atendimento ao cliente realizado pela Microsoft e publicado em 2019 mostra que: z Hoje, 54% dos clientes têm expectativas mais elevadas para o atendimento, em comparação com um ano atrás; e z 96% dos entrevistados disseram que o atendimento ao cliente é importante na escolha de se tornarem leais a uma empresa. Contudo, o cliente não está mais exigente apenas no Brasil. No mundo inteiro as pessoas esperam mais por um atendimento diferenciado, personalizado e encantador. A alta expectativa não é exclusiva dos hospitais, é encontrada também em bancos e salões de beleza, por exemplo. E ainda assim, temos um ranking nacional e outro mundial que nos mostram vários exemplos de empresas que conseguem oferecer excelentes experiências a esses clientes. Então a dúvida permanece: o que impede que o seu atendimento seja excelente? HIPÓTESE NO 2: Não compensa! Vou me matar pra atender bem e vou ganhar o mesmo salário daquele colega que não faz nada direito! Pode até ser que na sua instituição não haja remuneração por resultados, nem qualquer outra forma de reconhecimento ƤRERGIMVS WSFVI WIY HIWIQTIRLS 1EW TIRWI GSQMKS WIV excelente é uma escolha.
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E como em qualquer escolha que se faça, você torna-se VIWTSRWɧZIP TSV IPE 3Y WINE UYERHS ZSGɰ XSQE E ƤVQI HIGMWɩS de ser excelente, você escolhe se diferenciar; escolhe ser melhor E GEHE HME -WWS WMKRMƤGE UYI ZSGɰ EWWYQI YQ GSQTVSQMWWS consigo mesmo de aprender e evoluir: aprender formas mais IƤGE^IW HI WI GSQYRMGEV GSQ S GPMIRXI ETVIRHIV RSZEW XɯGRMGEW de negociar com ele, de convencê-lo (negociação); aprender a ser mais criativo para resolver as intercorrências e problemas que surgem no dia a dia.
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Ora, quem vai ganhar com isso? Seus clientes? Sim. A empresa? Sim. Mas principalmente... VOCÊ. Considere que hoje você está nessa instituição. E amanhã? Onde estará? Em qual cargo estará atuando? Onde quer que você esteja, seu conhecimento irá com você. E as oportunidades surgem para quem está preparado. Portanto, prepare-se, pois a regra do jogo hoje é criar uma excelente experiência para os clientes.
HIPÓTESE NO 3: A instituição onde trabalho não me dá condições para atuar com excelência! Não existe padrão! Muitas empresas mantêm um discurso de que o cliente é importante e fazem propaganda de que estão preocupados com a qualidade de seu atendimento. Mas quando olhamos de perto os bastidores, ou seja, seus processos e políticas internas, percebemos que esse discurso não condiz com a realidade. Por vezes, as decisões são tomadas apenas visando custos mais baixos ou outros aspectos que, na prática, não imprimem excelência e humanização à experiência dos clientes. Um grande erro de muitos RHs ainda é realizar treinamentos de atendimento sem antes ter um padrão de excelência em servir. A FATOR RH, com mais de 25 anos na área hospitalar, vem ajudando, com muitos casos de sucesso, as instituições de saúde
TVMZEHEW ƤPERXVɸTMGEW I TɽFPMGEW E GVMEV YQ 4EHVɩS -RXIPMKIRXI HI Serviços para aumentar a qualidade percebida do cliente antes de se falar em treinamento, para os hospitais não jogarem dinheiro fora. Com um padrão bem estruturado, então, podemos oferecer uma experiência ao paciente realmente positiva. Além disso, quando implantamos o modelo de Gestão de Pessoas por Competências (atrelados aos critérios da ONA), nós sempre recomendamos criar um indicador para medir, na avaliação de desempenho, se o líder ou colaborador realmente coloca em prática esse padrão de atendimento no dia a dia do hospital. Por outro lado, com ou sem investimento no padrão ou em treinamentos, com melhores ou piores condições de trabalho, GSQ SY WIQ YQ PɳHIV MRWTMVEHSV GEHE TVSƤWWMSREP IQ ɽPXMQE instância, escolhe se vai ou não sorrir para o cliente, olhar nos seus olhos, lhe desejar bom dia. Cada funcionário tem o poder sobre sua própria simpatia, e mais do que isso, sobre sua própria capacidade de mostrar empatia com os clientes; poder sobre sua iniciativa e sobre sua habilidade em lidar com clientes nervosos. Por isso, mesmo que a sua instituição não invista na excelência, você continua tendo a possibilidade de ser excelente, pois ser I\GIPIRXI RɩS ɯ WIV TIVJIMXS 'SQS Ƥ^ S ƤPɸWSJS 1EVMS 7IVKMS 'SVXIPPE ŰS TVSƤWWMSREP HIZI JE^IV S WIY QIPLSV REW GSRHMɭɺIW que tem, enquanto não tem condições melhores para fazer QIPLSV EMRHEű ) EƤREP ZSGɰ IWXɧ JE^IRHS S WIY QIPLSV SY somente o que é possível? Acredite, a decisão ainda é sua!
Profa. Daniela Teles
Administradora Hospitalar, psicóloga, psicodramatista pela PUC-SP, especialista em coaching e gestão estratégica de pessoas, sócia e diretora da FATOR RH. www.fatorrh.com.br
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Fornecedores em destaque
ESTOJOS E MALETAS ORGANIZAM MATERIAIS E EVITAM CONTAMINAÇÕES Para garantir que os profissionais não sejam feridos por instrumentais e que não haja nenhum tipo de contaminação durante o transporte de amostras ou de pequenos materiais utilizados na assistência à saúde, é fundamental contar com maletas ou estojos desenvolvidos especialmente para aplicação no setor. Os estojos com camadas e divisórias também permitem organizar itens que precisam estar sempre à mão no caso de qualquer necessidade, como tesoura, luva, esparadrapo, algodão, aparelho de pressão e medicamentos, entre tantos outros. Pensando em todo esse cuidado, a Emifran fabrica caixas e organizadores em plástico injetado, com bandejas removíveis e articuladas, impermeáveis e com vedação, ideais para uma área tão exigente quanto a da saúde. Os produtos da marca são utilizados em ambientes hospitalares, ambulatórios, postos de saúde, consultórios dentários, UTIs móveis e veículos de resgate e pronto atendimento, como o Corpo de Bombeiros e o SAMU.
HISTÓRICO
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Fundada em 1967 pelos sócios Emilio e Francisco, a Emifran dedicou-se inicialmente à produção de autopeças para o mercado de acessórios que, na época, era bem carente. Continuou nesse mercado até o início dos anos 1980, quando lançou o primeiro estojo de pesca injetado no Brasil. Esse mercado mostrou-se bem promissor e a empresa desenvolveu vários produtos para pesca esportiva e para o mercado náutico, setor no qual continua atuando.
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No início da década de 1990, começou a produzir as primeiras maletas dedicadas ao segmento hospitalar e de primeiros-socorros, área que demostrou ser muito promissora e que representa mais de 50% do seu faturamento, tornando-se o principal mercado de atuação da empresa atualmente.
ESPECIFICAÇÕES Os principais produtos comercializados atualmente pela marca na área hospitalar são as maletas de transporte de material ambulatorial fabricadas com matéria-prima 100% virgem e atóxica. A empresa também tem em sua linha estojos impermeáveis para guardar materiais de primeiros-socorros e salvatagem em embarcações de transporte de passageiros, esporte e recreio. “Toda embalagem utilizada na área médica ou alimentícia deve ser feita 100% de material virgem e isenta de metais pesados, para que não haja contaminação. Toda vez que for requisitado, o fabricante deve fornecer os laudos e os certificados que atestem esses quesitos. A Emifran sempre observou esses cuidados”, salienta Emilio Gimenez Montero, diretor executivo. O foco principal da empresa é desenvolver e produzir produtos específicos para a área hospitalar, contando sempre com a excelência conquistada através de 53 anos de existência. “Para isso, estamos abertos para desenvolver parcerias com as principais marcas do mercado”, convida.
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ESTRUTURA A Emifran conta com dois prédios localizados no bairro do Ipiranga, na capital de São Paulo. Seu parque industrial possui sete máquinas injetoras capazes de produzir peças de até 1 quilo, além de ferramentaria própria para manutenção dos moldes. A frota da empresa é composta por dois veículos de entregas. Os 19 colaboradores que compõem seu quadro de funcionários estão distribuídos nas áreas de RH, comercial e produção. Quanto à atual pandemia da covid-19, a Emifran tem tomado os cuidados e as precauções necessárias com o seu quadro de funcionários e na elaboração dos produtos fabricados, através da utilização de EPIs e da higienização das instalações por empresas credenciadas do setor.
PERSPECTIVAS Para o próximo ano, a Emifran tem como objetivo receber o certificado de Boas Práticas de Fabricação, a fim de se consolidar no mercado e oferecer ainda mais qualidade e segurança aos produtos, o que, segundo Montero, já é habitual da marca. “Também estamos preparando lançamentos na área de transporte e acondicionamento de materiais hospitalares”, adianta.
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Dependendo da quantidade encomendada, personalizamos o produto, aplicando a marca ou as cores da empresa, caso seja viável Emilio Gimenez Montero diretor executivo
Emifran Av. Santo Albano, 262 – Vila Vera CEP 04296-000 – São Paulo/SP (11) 2969-7255 vendas@emifran.com.br www.emifran.com.br
Hotelaria
Frascos individuais de amenities são ideais nessa época de pandemia /KPJC %287,48( %5$6,/
Em tempos de pandemia, sem data para acabar, todo o GYMHEHS TEVE IZMXEV GSRXEQMREɭɩS ɯ MRHMWTIRWɧZIP EƤREP MWWS pode salvar várias vidas. E nenhuma vida tem preço, nenhuma pode ser reposta. Nos hospitais, a atenção é redobrada, pois, além de ser um local que tem como objetivo tratar pacientes que precisam de cuidados, também é fundamental assegurar a saúde daqueles que trabalham para que isso aconteça: médicos, IRJIVQIMVSW IUYMTIW HI ETSMS I HIQEMW TVSƤWWMSREMW HE linha de frente. É imprescindível pensar em cada detalhe. Os dispensadores de sabonete líquido, por exemplo, são práticos, mas muitos ainda dependem do toque para funcionar. Segundo a Anvisa, deve-se optar por dispensadores de fácil limpeza e que evitem o contato direto das mãos. Além disso, é preciso tomar uma série de cuidados ao repor o produto nos dispensadores para prevenir a contaminação do sabão líquido e do produto antisséptico. Pensando em todas essas questões, os frascos individuais de amenities são ideais nessa época de pandemia. “Eles são mais seguros que os dispensadores manuais”, garante Vincenzo Manzo, diretor da Ecco Brasil, especializada na fabricação de produtos de higiene pessoal e amenidades para a indústria hoteleira e instituições de saúde. Entre as soluções oferecidas pela empresa estão kits com hidratante, sabonete, shampoo, condicionador e qualquer outro item desejado. “A Ecco Brasil é líder no segmento de amenities no Brasil, fornecendo produtos para os principais hospitais, clínicas e maternidades do Brasil”, ressalta Manzo.
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Linhas diferenciadas de amenities, com fragrâncias exclusivas
O mais recente lançamento, que pode ser acrescentado aos kits, é o álcool gel 70%, disponível em frascos individuais de 30ml, 60ml e 210ml. Antisséptico, higieniza as mãos e hidrata, eliminando 99,9% das bactérias. “Ele oferece frescor, proteção e secagem rápida, com extrato natural de erva-doce”, ressalta o diretor da empresa. E se a preocupação, nesse caso, é ambiental, já que envolve uma embalagem descartável, a empresa tem um diferencial: o Eco-One. As embalagens plásticas fabricadas com adição do Eco-One biodegradam totalmente em menos de cinco anos quando em contato com ambiente microbial anaeróbico (sem oxigenação), e em menos de dois anos em ambiente microbial aeróbico (com oxigenação). O Eco-One é formado por compostos orgânicos que, quando adicionados na cadeia do polímero do plástico, atraem microorganismos ao serem colocados em um ambiente microbiano ativo, como nos lixões e aterros sanitários, onde os fungos e as bactérias formarão colônias de decomposição, promovendo a biodegradação deste material. Em pouco tempo esses plásticos se transformarão em húmus e CH4. “Assim, quem investe em nossos produtos reduz as contaminações por TEXɸKIRSW I XEQFɯQ SW MQTEGXSW EQFMIRXEMWű ƤREPM^E 1ER^S
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www.eccobrasil.com
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A Ecco Brasil é referência em amenities para hotelaria hospitalar, atendendo os principais hospitais do país
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Por meio de seu Centro de Inovação, a Santa Casa de MisericĂłrdia de Porto Alegre, RS, desenvolveu em parceria com a NoHarm.ai dois algoritmos de automação para triagem farmacĂŞutica. As duas inteligĂŞncias trabalham em conjunto, enquanto a primeira prioriza as prescriçþes mais crĂticas, a segunda indica potenciais erros da prescrição, levando em consideração os resultados dos exames do paciente, o que aumenta a qualidade assistencial e a IƤGMÉ°RGME LSWTMXEPEV
Francieli Zanella Lazaretto
Inovação
Ferramenta utiliza IA para detectar prescriçþes fora do padrão
Atualmente em uso nos hospitais São Francisco e Santa Clara, ambos da Santa Casa de Porto Alegre, a NoHarm jå avaliou 8 mil prescriçþes
O projeto-piloto da NoHarm teve inĂcio em abril no Hospital SĂŁo Francisco, da Santa Casa, e, em apenas 45 dias, foi possĂvel validar com a equipe farmacĂŞutica o produto mĂnimo viĂĄvel (MVP). “O engajamento da equipe da farmĂĄcia, sugerindo melhorias, e a agilidade de resposta da equipe da NoHarm.ai foram os diferenciais para o sucesso da ferramentaâ€?, avalia o coordenador do Centro de Inovação da Santa Casa, Diego Ramires. Esta ĂŠ a primeira de uma sĂŠrie de soluçþes que serĂŁo GVMEHEW TIPS -RWXMXYXS HI -RXIPMKÉ°RGME %VXMƤGMEP RE 7EÉ˝HI em parceria com a Santa Casa tendo como foco a criação de sistemas inteligentes voltados para a segurança dos pacientes usuĂĄrios do SUS, que representam em torno de 70% dos atendimentos realizados pela instituição. A NoHarm, que em inglĂŞs quer dizer “sem danoâ€?, foi MRWTMVEHE RS HIWEƤS KPSFEP TEVE WIKYVERÉE HS TEGMIRXI PERÉEHS TIPE 3VKERM^EÉÉŠS 1YRHMEP HE 7EÉ˝HI IQ que, justamente, tem como tema o uso seguro de medicamentos (Medication Without Harm).
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BENEFĂ?CIOS Desde a sua implantação, a NoHarm.ai tem possibilitado muitos benefĂcios para a FarmĂĄcia ClĂnica da instituição, conforme explica Shirley Keller, coordenadora farmacĂŞutica da Santa Casa. “AtravĂŠs dela, utilizamos a inteligĂŞncia EVXMƤGMEP TEVE ZEPMHEÉÉŠS HI HEW TVIWGVMÉÉşIW HI medicamentos antes da dispensação, otimizando as atividades prĂĄticas e clĂnicas presenciais do farmacĂŞutico, que sĂŁo extremamente importantes, como a participação em rounds multidisciplinares e a preparação da alta do paciente.â€?
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A NoHarm.ai indica, ainda, potenciais erros relacionados a medicamentos prescritos que impactam a função hepĂĄtica e renal dos pacientes, que apresentam comorbidades com base no resultado dos seus exames. “A inteligĂŞncia da NoHarm.ai recebe atualizaçþes constantes, o que permitiu, recentemente, que medicamentos potencialmente inapropriados para idosos tambĂŠm fossem alarmados quando prescritos para esta faixa etĂĄria. Gradualmente,
possĂveis erros relacionados a interação medicamentosa, duplicidade terapĂŞutica e incompatibilidade em Y tambĂŠm EGMSREQ EPIVXEW IWTIGɳƤGSWĹą I\TPMGE ,IRVMUYI (MEW JYRHEHSV da NoHarm.ai. Atualmente em uso nos hospitais SĂŁo Francisco e Santa Clara, ambos da Santa Casa, a NoHarm jĂĄ avaliou 8 mil TVIWGVMÉÉşIW MQTEGXERHS RE ZMHE HI QEMW HI TEGMIRXIW internados. AlĂŠm disso, a tecnologia jĂĄ demonstra sua importância para o aumento da qualidade assistencial e da produtividade dos colaboradores envolvidos no processo de TVIWGVMÉÉŠS EPÉŻQ HI UYEPMƤGEV EW MRJSVQEÉÉşIW WIRHS IWXI um padrĂŁo exigido pela ONA – Organização Nacional da Acreditação. NĂŁo se tem conhecimento, atĂŠ o momento, da existĂŞncia de ferramenta similar a esta, o que tornaria a NoHarm a primeira WSPYÉÉŠS HS QYRHS GSQ IWXE ƤREPMHEHI O projeto de implantação da tecnologia estĂĄ em fase de I\TERWÉŠS I IWXMQE WI UYI EXÉŻ S ƤREP HI EKSWXS E 2S,EVQ EM auxiliarĂĄ os sete hospitais que integram o complexo da Santa Casa no centro de Porto Alegre. “Enquanto a solução segue expandindo a sua utilização para o segmento adulto, a FarmĂĄcia ClĂnica realiza um piloto da solução no segmento TIHMɧXVMGS QEMW IWTIGMƤGEQIRXI RE 98- 2ISREXEP HS ,SWTMXEP Santa Claraâ€?, completa Ramires.