Edição 85 - Revista Hospitais Brasil

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HOSPITALAR 2017

AS PRINCIPAIS ATRAÇÕES E NOVIDADES DO EVENTO LÍDER DAS AMÉRICAS

Análise preditiva é alternativa para redução de custos Setor pode movimentar R$ 5 bilhões em Fusões & Aquisições até 2018

Tecnologia em equipamentos para medição

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Empresa anuncia nova fábrica no Paraguai

Cinco iniciativas para transformar o sistema de saúde brasileiro

O custo-benefício da locação de aparelhos

Serviços de higiene e desinfecção hospitalar

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Chegou mais uma Hospitalar! Esta é uma de nossas edições especiais do ano, pois é a que circula na 24ª Hospitalar, o evento líder nas Américas, que acontece em maio, em São Paulo. Nossa matéria sobre a feira apresenta as principais atrações – há muitas novidades! – e os destaques de alguns expositores, para que o leitor possa organizar sua visita. Vale lembrar que a Publimed Editora, em parceria com a Hospitalar, é responsável pela produção do Jornal Hospitalar Today, que circula nos quatro dias da feira, contendo os principais lançamentos das empresas participantes e os acontecimentos mais importantes de cada dia. Este já é o 11º ano da publicação! Não deixe de retirar seus exemplares, eles são distribuídos em diversos pontos da feira. Aproveite a ocasião para visitar nosso estante e saber mais sobre as ações da editora, que é especializada no setor da saúde. Estamos no Pavilhão Vermelho, rua 15, estande 144. Mas não é só isso. Esta edição traz, ainda, um estudo do IESS – Instituto de Estudos de Saúde Suplementar sobre o perfil das fraudes na saúde e no mundo, com um quadro mostrando as principais práticas adotadas. Em 2011, cerca de 6,99% da despesa anual global com saúde foi desperdiçada por fraudes. Outro estudo, dessa vez do ICOS e da McKinsey, apresenta cinco iniciativas para transformar o sistema de saúde brasileiro, com exemplos de outros países, provando

que é possível, sim, mudar a realidade do setor. Basta começar. Em eHealth, o foco é a análise predi�va, que permite a iden�ficação de possíveis riscos na saúde do indivíduo por meio de informações clínicas previamente existentes, garan�ndo tratamentos preven�vos, o que diminui custos futuros. Outra matéria muito interessante é sobre Fusões & Aquisições na área da saúde, que promete movimentar cerca de R$ 5 bilhões em 2017 e 2018. Duas grandes assessorias financeiras especializadas neste �po de negócio explicam como esse movimento atua na saúde, que é um setor atra�vo em médio e longo prazos. Vemos que o segmento está caminhando, apesar das dificuldades econômicas pelas quais o país ainda passa. Aliás, trazemos mais matérias com empresas da área. Algumas mostram que con�nuam a inves�r, expandindo suas operações, outras aproveitam para destacar suas soluções como alterna�va para reduzir custos nos hospitais. Este é o momento de fazer a diferença! E aqui, na Publimed, damos visibilidade às marcas parceiras para que, juntas, possamos alavancar os negócios e ajudar o Brasil a seguir em frente! Contem conosco!

EM ALTA

Estas imagens ilustram o trabalho incrível da Buurtzorg Neighborhood Nursing, organização holandesa que passou a oferecer cuidados de enfermagem em domicílio, alcançando mais de 70.000 pacientes por ano. O case vai ser apresentado durante a Hospitalar 2017. Saiba mais na página 60.

EXPEDIENTE Gerente de Negócios Ronaldo de Almeida Santos ronaldo@publimededitora.com.br

santas casas, secretarias de saúde, universidades e demais estabelecimentos de saúde em todo o país.

Diretora Administrativa Vanessa Borjuca Santos vanessa@publimededitora.com.br

Design Gráfico e Criação Publicitária Lilian Carmona lia@liacarmona.com.br

Editora e Jornalista Carol Gonçalves - MTb 59413 DRT/SP carol@publimededitora.com.br

Diagramação Cotta Produções Gráficas atendimento@cotta.art.br

Redatora de Conteúdo Web Luiza Mendonça - MTb 73256 DRT/SP luiza@publimededitora.com.br

Ano XIII - Nº 85 - MAI | JUN 2017 Circulação: Junho 2017

A Revista Hospitais Brasil não se responsabiliza por conceitos emitidos através de entrevistas e artigos assinados, uma vez que estes expressam a opinião de seus autores e também pelas informações e qualidade dos produtos, equipamentos e serviços constantes nos anúncios, bem como sua regulamentação junto aos órgãos competentes, sendo estes de exclusiva responsabilidade das empresas anunciantes.

Gerente de Relacionamento Andréa Neves de Mendonça andrea@publimededitora.com.br

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Diretor Geral Adilson Luiz Furlan de Mendonça adilson@publimededitora.com.br

Não é permitida a reprodução total ou parcial de artigos e/ou matérias sem a permissão prévia por escrito da editora.

A Revista Hospitais Brasil é uma publicação da PUBLIMED EDITORA LTDA., tendo o seu registro arquivado no INPI-Instituto Nacional de Propaganda Industrial e Intelectual. Rua Marechal Hermes da Fonseca, 482 – sala 4 02020-000 – São Paulo/SP Tel.: (11) 3966-2000 www.publimededitora.com.br www.portalhospitaisbrasil.com.br

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Sumário

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NEGÓCIOS Fusões & Aquisições prometem movimentar cerca de R$ 5 bilhões no setor em 2017 e 2018

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ANÁLISE ICOS e McKinsey desenvolvem proposta com cinco iniciativas para transformar a saúde brasileira e lançam livro sobre o estudo

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eHEALTH Especialistas contam como a análise preditiva pode assegurar a sustentabilidade financeira do sistema de saúde

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MEDIÇÃO Produtos da seca acompanham o desenvolvimento do ser humano e ajudam a restaurar a qualidade de vida

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EXPANSÃO JG Moriya amplia atuação internacional com fábrica em Assunção, no Paraguai

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LIMPEZA Há 38 anos, Morhena oferece serviços de desinfecção, higienização e destinação correta de resíduos

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FINANÇAS IESS divulga estudo que aborda a fraude nos sistemas

de saúde de diferentes países, relatando experiências de combate a essa prática

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JURÍDICO Em artigo, o advogado Sílvio Guidi ajuda hospitais e profissionais a evitar ações e condenações judiciais

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GENTE QUE FAZ Médica, empresária e poetisa, Dra. Karin Schmidt Rodrigues Massaro conta suas paixões e muito mais nesta entrevista exclusiva

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EVENTO Encontro líder nas Américas, Hospitalar reúne cadeia da saúde em sua 24ª edição, que acontece em São Paulo

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NOVIDADES DA HOSPITALAR Os destaques em equipamentos e serviços apresentados pelos expositores do evento

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TECNOLOGIA Hospitais comemoram resultados com uso de robôs cirúrgicos e anunciam novas ações na área

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NOVIDADES Vitrine com as mais diversas soluções voltadas para o segmento médico-hospitalar

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SERVIÇOS Segundo a Clean Medical, locação de equipamentos médicos é alternativa para redução de custos

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ATUALIDADE Pesquisa da SPSP revela que 64,64% dos pediatras de SP já sofreram agressão durante exercício da profissão

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OPINIÃO Articulistas defendem que a compliance médica seja uma certificação rigorosa utilizada na formação do profissional

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Negócios

Fusões & Aquisições prometem movimentar setor da saúde em 2017 e 2018 Por Carol Gonçalves Mesmo em um cenário de crise, o interesse de inves�dores locais e estrangeiros – seja por meio de companhias tradicionais da área de saúde ou via fundos de inves�mento –, pelo setor de hospitais con�nua bem aquecido no Brasil. A expecta�va é que o segmento movimente cerca de R$ 5 bilhões em Fusões & Aquisições em 2017 e 2018.

“A equação é simples: o inves�dor aporta capital em um negócio visando principalmente trazer mais eficiência e buscar crescimento rápido, através de aquisições de empresas similares ou complementares. A par�r daí, cria-se um círculo virtuoso, companhias maiores e mais eficientes geram mais recursos e podem então inves�r mais no seu crescimento, além de remunerar melhor seus acionistas”, explica.

Marcos Hiran Silva, sócio da Cypress, assessoria financeira focada nesse �po de operação e em captações de recursos, explica que esses movimentos na saúde são similares aos que ocorrem em outros setores. As condições que os favorecem, na maioria das vezes, estão relacionadas a um ou mais dos seguintes fatores:

Vale lembrar que até janeiro de 2015 era proibido a estrangeiros inves�r direta ou indiretamente em par�cipação societária de prestadores de serviços no setor de saúde no Brasil, com exceção para planos de saúde e laboratórios de diagnós�co, por possuírem legislações específicas. De acordo com Silva, esta regra afetava a maioria dos fundos de private equity e inves�dores ins�tucionais – que em geral possuem algum capital estrangeiro na sua composição – e também impedia que as empresas da área abrissem o seu capital. Financiamentos por dívida eram permi�dos, porém pouco frequentes.

• Mercados com alto crescimento, pois proporcionam melhor perspec�va de retorno para os inves�dores; • Alta pulverização do mercado, que possibilita consolidação e captura de ganhos de escala;

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• Setores com ineficiências operacionais ou pouco profissionalizados, que geram oportunidade de melhorias de margens e obtenção de maiores retornos; • Mercados que passaram ou vão passar desregulamentação, pois são oportunidades não exploradas anteriormente por impedimentos regulatórios.

“Esta proibição reduziu significa�vamente o interesse de potenciais inves�dores e também limitou a liquidez dos a�vos para aqueles que decidiam inves�r. Além disso, contribuiu para que o mercado local, historicamente, tenha sido extremamente fragmentado e, em geral, com baixo nível de profissionalização”, conta o sócio da Cypress.

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O que vimos até agora é apenas o começo, dado o potencial do mercado. Apenas como exemplo, há cerca de 6.000 hospitais no Brasil, dos quais cerca de 2.000 são privados com fins lucrativos”

Marcos Hiran Silva, da Cypress

Nos úl�mos anos, alguns inves�dores perceberam o potencial do segmento e a possibilidade real de uma mudança na legislação, dando início a algumas inicia�vas de inves�mento. Neste processo recém-iniciado, alguns grupos se destacaram, como: Rede D’Or e Amil (através de seu fundador, Edson Bueno); e COI, Oncoclínicas e Oncologia D’Or, todos na consolidação de hospitais; além de UnitedHealth (via Amil) e Bain Capital (via Grupo Notre Dame Intermédica), na consolidação de planos de saúde. Para Silva, a queda da restrição ao capital estrangeiro, aliada à melhoria das perspec�vas econômicas no país, deve seguir es�mulando o movimento de consolidação dos prestadores de serviços de saúde, bem como outros segmentos em seu entorno, mo�vados principalmente pelo aumento de interessados em entrar no mercado e por fundos de private equity, que agora podem esperar maior liquidez para seus inves�mentos. A atra�vidade do segmento se explica também pelo seu crescimento, em função do envelhecimento da população associado ao crescente acesso das pessoas aos serviços de saúde, bem como o surgimento de novos tratamentos. “O que vimos até agora é apenas o começo, dado o potencial do mercado. Apenas como exemplo, há cerca de 6.000 hospitais no Brasil, dos quais cerca de 2.000 são privados com fins lucra�vos. Entre estes, es�ma-se que 95% ainda sejam independentes, ou seja, não fazem parte de nenhum grande grupo ou rede. E ainda devemos ter também muita movimentação em setores auxiliares, por exemplo: terceirização de UTIs, hospitais de retaguarda, inves�mentos imobiliários voltados para clínicas e hospitais, sistemas de gestão, etc.”, expõe Silva.

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De acordo com Michael Hajjar e Pedro Sauer, diretores da Progresso Capital Partners, especializada em processos de Fusões & Aquisições e captação de recursos, o sistema de saúde público não consegue prover serviços de saúde sa�sfatórios aos cidadãos. Esta deficiência tem sido preenchida pelo setor privado, com a oferta de planos de saúde suplementar, hospitais e clínicas par�culares. Embora o segmento suplementar tenha se intensificado nos úl�mos anos, ainda existe um grande potencial de crescimento deste mercado, pois somente cerca de 26% da população brasileira possui plano de saúde, enquanto em outros países, como os Estados Unidos, este percentual é de 85%. “Isso adicionado a uma mudança no perfil demográfico da população brasileira – o total de pessoas com idade maior que 60 anos deve pra�camente dobrar em 15 anos – torna o setor de saúde

interessante para operadores de planos de saúde, hospitais, clínicas, fornecedores de equipamentos médico-hospitalares, tecnologia e toda a cadeia de valor”, acrescentam. No aspecto regulatório, a abertura do mercado para aportes estrangeiros em hospitais (incluindo par�cipações majoritárias) permi�u maiores inves�mentos no setor. Espera-se que esse fato proporcione maior compe�ção, exposição a novas tecnologias, ganhos de escala e governança corpora�va. CRISE ECONÔMICA Segundo Silva, da Cypress, a atual crise, ao aumentar a percepção de risco, dificultar o acesso a crédito e reduzir as perspec�vas de crescimento, afetou nega�vamente o mercado como um todo. “Entretanto, durante a crise, enquanto diversos setores retraíram, as movimentações na saúde con�nuaram acontecendo porque este é um segmento menos sensível à crise em relação a outros, além de estar passando por um momento único de desregulamentação, que é visto como uma janela de oportunidade para os inves�dores”, expõe. Hajjar e Sauer, da Progresso Capital Partners, também afirmam que a saúde é um dos setores que crescem mesmo com o Brasil em crise. “O segmento em médio e longo prazos é atra�vo e, durante a crise, em geral, a expecta�va de preço do vendedor tende a se aproximar mais do que o comprador estaria disposto a pagar. Basta notar que em 2015 e 2016, anos de forte recessão no Brasil, houve várias transações envolvendo grandes players, entre eles Amil, Intermédica e Rede D’Or.” A Amil, por exemplo, que foi adquirida pela United Health em 2012, con�nuou o processo de consolidação através de aquisições, como a do Hospital Samaritano e do Hospital Santa Joana, em 2015, e do Santa Helena e do Grupo Ana Costa, em 2016. “A Bain Capital dos Estados Unidos adquiriu a Intermédica em 2014 e também vem u�lizando esta plataforma para realizar outras aquisições, como da Santamália Saúde, em 2015 e, recentemente, do Hospital São Bernardo”, acrescentam os entrevistados da Progresso Capital. MERCADO ATRATIVO O mercado de saúde no Brasil é visto como um dos mais atraentes por inves�dores estrangeiros, revela Silva, da Cypress. Além de ser grande e com potencial de crescimento, ainda é pouco explorado por inves�dores e existem muitas oportunidades de melhorias na operação dos negócios que podem ser implementadas. Segundo ele, há dois �pos de inves�dores: os estratégicos e os financeiros. Os primeiros são atuantes na mesma a�vidade ou em a�vidades correlatas que buscam movimentos de aquisição por mo�vações estratégicas para seu negócio, como crescimento da base de clientes, compra de novas linhas de negócios ou tecnologias. Os financeiros, por outro lado, buscam aportar capital na empresa para fazê-la crescer e se valorizar e, em algum

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momento no futuro, capturar este bene�cio através da venda de sua par�cipação. Os mais comuns são os fundos de private equity, de capital para crescimento. Eles aportam dinheiro em empresas em troca de par�cipação societária. Este dinheiro é u�lizado �picamente para aprimorar a operação da empresa, por exemplo, contratando gestores profissionais, implantando sistemas de gestão modernos, inves�ndo em novos equipamentos ou para buscar crescimento inorgânico, através de aquisições. A venda da par�cipação do fundo normalmente é feita para um inves�dor estratégico ou através da abertura do capital da empresa. Para Hajjar e Sauer, da Progresso Capital Partners, os inves�dores estrangeiros têm inves�do no Brasil em busca de uma plataforma para explorar o potencial do mercado nacional. “Procuram hospitais em geral com mais de 100 leitos bem administrados e bem cuidados que possam ser agregados à rede de hospitais que já possuem, aumentando sua oferta de atendimento. Os inves�dores também enxergam que há uma grande oportunidade para ampliar a oferta de tecnologia, de serviços e de gestão no setor”, ressaltam. Os profissionais dizem que é possível dividir as empresas que têm inves�do no setor de saúde em dois grupos: um formado por companhias líderes do setor de saúde, como a United Health dos Estados Unidos, que faturou em 2016 US$ 185 bilhões e que inves�u na Amil; e outro formado por organizações com experiência no mercado de saúde, mas com viés financeiro, fundos de capital de risco, como por exemplo, BTG Pactual e Bain Capital dos Estados Unidos, que inves�ram na Rede D’Or e na Intermédica, respec�vamente.

CASE Entre 2010 e 2011, a Cypress assessorou a COI – Clínicas Oncológicas Integradas em uma operação de captação pioneira no segmento de oncologia. A COI era uma empresa com alto nível de governança implantada e que buscava se financiar para conduzir um plano de crescimento acelerado. “Na discussão da estratégia da transação, concluímos com o cliente que, em função do volume a ser captado e a complexidade de implementação, o melhor modelo seria buscar a captação junto a um fundo de private equity”, explica Silva.

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Este novo sócio, além do capital, traria também um apoio à empresa na definição e implementação da estratégia – o que é chamado de smart money. Os desafios para a captação, de acordo com o sócio da Cypress, eram a pouca familiaridade dos investidores com o negócio de clínicas oncológicas e a restrição naquele momento ao capital estrangeiro nas empresas do setor, dado que em geral, ao menos parte do capital destes fundos é de origem estrangeira. “Para superar o desconhecimento do setor, elaboramos um material detalhado sobre o mercado e a empresa, que apresentamos a cada um dos investidores. Eles, então, puderam avaliar a oportunidade com maior segurança e, confirmado o interesse, fizeram suas ofertas preliminares”, conta. Para a limitação ao capital estrangeiro, foi construída uma estrutura de dívida conversível, que poderia ser transformada em participação societária caso a legislação passasse a permitir.

EXPECTATIVAS Silva, da Cypress, aposta que nos próximos anos haverá muitas movimentações referentes a Fusões & Aquisições no mercado brasileiro. “Entre os prestadores de serviço de saúde, o�almologia, cardiologia e hemodiálise são alguns segmentos que já chamaram a atenção dos inves�dores”, acrescenta. Por sua vez, Hajjar e Sauer, da Progresso Capital Partners, ressaltam que a área de saúde e hospitalar, em par�cular, vem passando por um processo de consolidação. “Vários hospitais ainda são de origem familiar e carecem de uma gestão eficiente, de ganhos de escala e de padronização de serviços, o que vem ocorrendo há mais de 10 anos no setor de medicina diagnós�ca.” MELHORES SERVIÇOS A entrada de inves�dores nos hospitais, estrangeiros ou não, busca sempre crescimento e maior eficiência. “Acredito que a melhoria dos serviços prestados seja uma consequência destes dois fatores, aliada à maior compe�ção entre prestadores, principalmente nos grandes centros”, conta Silva, da Cypress. Por exemplo, algumas formas de se obter maior eficiência são melhorar os processos aumentando a capacidade de atendimento de pronto-socorro, ou introduzir novas tecnologias que permitam um diagnós�co mais preciso. “O crescimento, normalmente direcionado por uma demanda reprimida, também é de grande interesse para os pacientes em geral. E a concorrência, como em qualquer outro setor, também na saúde es�mula os prestadores a ofertarem melhores serviços, a preços compe��vos”, acrescenta. Com relação a esse assunto, Hajjar e Sauer, da Progresso Capital Partners, dizem que as grandes empresas do setor seguramente trazem com eles as boas prá�cas de outros países. “Não somente os estrangeiros, mas também os inves�dores qualificados em geral, costumam agregar governança corpora�va, adoção de procedimentos padrão, estabelecimentos de metas inclusive de atendimento e sa�sfação do cliente”, salientam. Como exemplo, a United Health possui uma divisão de tecnologia e serviços de informação chamada Optum, com presença em 125 países, e quer usá-la no Brasil. “Isso deve trazer bene�cios aos beneficiários através de melhor qualidade do serviço”, revelam os entrevistados. IMPACTO NA ADMINISTRAÇÃO “Uma das principais carências nos hospitais brasileiros é a gestão profissional, com a u�lização de prá�cas voltadas a eficiência, suporte a tomada de decisão e transparência”, acredita Silva, da Cypress. Normalmente quando um inves�dor entra em um hospital, ele busca trazer profissionais experientes de mercado, alinhado com estas prá�cas de gestão. O gestor busca então propagálas nos demais níveis, em um movimento de mudança cultural. “Obviamente isso causa impacto na ro�na, pois é necessária uma mudança de hábitos, porém, no médio prazo, significa melhores resultados para o negócio e maior capacitação e atualização profissional para as equipes”, expõe. Como exemplo, Hajjar e Sauer, da Progresso Capital Partners, citam empresas do setor de medicina diagnós�ca, como a DASA e Fleury, que melhoraram seu atendimento em comparação há 10, 20 anos.

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Cinco iniciativas para transformar o sistema de saúde brasileiro Foi com o obje�vo de debater o futuro e oferecer propostas concretas para os principais desafios do setor que nasceu, em 2015, o ICOS – Ins�tuto Coalizão Saúde, composto por representantes de prestadores de serviço, de operadoras de planos de saúde, da indústria farmacêu�ca e da indústria de materiais e equipamento, entre outros. Em vista aos tão conhecidos desafios para melhorar a saúde em nosso país, que se tornam cada vez mais complexos com o passar dos anos, o ICOS, com suporte da empresa global de consultoria estratégica McKinsey, desenvolveu uma proposta para a saúde brasileira, que tem por objetivo um sistema de qualidade, sustentável, com a participação dos cidadãos, respeitando os princípios do SUS e tendo boas práticas mundiais como referência. Os detalhes sobre esse estudo foram publicados no livro “Coalizão Saúde Brasil – Uma agenda para transformar o sistema de saúde”, disponível para download gratuito no site www.icos.org.br. As cinco inicia�vas que, ainda nesse primeiro semestre, mostrarão alterações em alguns modelos de atendimento e gestão atual são: 1. Consolidação e uso de dados – a consolidação de dados de atendimento permi�rá a análise e a divulgação de informações de pacientes aos profissionais de saúde, tanto do setor público como do privado. Essa ação visa, ainda, o diagnós�co precoce de doenças, possibilitando uma maior asser�vidade nas ações nacionais de saúde. 2. Modelos de pagamento – desenvolver modelos pluralizados de formas de pagamento nas quais o centro das discussões seja a efetividade do atendimento ao cidadão (desfecho). Havendo, inclusive, a necessidade de educar a população quanto ao uso racional do sistema, bem como a possível coparticipação de custos. 3. Fortalecimento da atenção primária – promovendo a prevenção, melhorando o acesso e a qualidade da assistência. Essa ação suscita, também, a valorização da medicina da família e o uso dos mul�profissionais, em especial no setor privado.

valor estratégico para as empresas, com melhores resultados na produtividade, gestão de custos e qualidade de vida das pessoas. A facilidade e o impacto foram as dimensões elegíveis para a definição dessas propostas, que serão executadas considerando-se o resultado esperado às seguintes questões: 1. Ajuda a melhorar o estado de saúde da população? 2. Ajuda a incrementar a sa�sfação dos cidadãos com o sistema de saúde? 3. Ajuda a assegurar a sustentabilidade financeira do sistema de saúde? 4. Exige mudança regulatória ou atuação direta do governo para implementação? 5. Exige alto inves�mento em formação de pessoas em sistemas de informação ou recursos públicos? 6. Exige mudança cultural da população? FORÇAS QUE PRESSIONAM O SISTEMA As iniciativas foram criadas a partir de uma análise das forças que pressionam o sistema de saúde (veja ilustração nesta matéria). Segundo o livro, melhorar o sistema de saúde do Brasil significa atingir três objetivos em áreas nas quais atualmente se enfrentam importantes desafios: 1. Melhorar o estado da saúde da população: apesar do avanço das últimas décadas, por exemplo, em termos da redução da mortalidade infantil e do aumento do acesso à atenção primária por meio da Estratégia da Saúde da Família, introduzida em 1994, algumas “Metas do milênio” não foram atingidas – entre elas a redução da mortalidade materna. Além disso, o desafio para as próximas décadas é ainda maior, com os novos “17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” (ODS) propostos pela ONU, que visam alcançar objetivos dos quais o Brasil atualmente ainda está distante, tais como a erradicação da epidemia de tuberculose, ainda relevante no país, em especial em regiões carentes, e a diminuição pela metade das mortes por acidentes de trânsito. 2. Incrementar a satisfação dos cidadãos: a área de saúde é considerada uma das mais importantes para

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4. Modelos inovadores de atenção – o resultado de modelos inovadores de atenção bem-sucedidos no Brasil e no mundo mostrou que há um impacto na qualidade, sa�sfação do paciente e na sustentabilidade do sistema de saúde. Por isso, as atenções primária, secundária e terciária necessitam de variações para melhoria do sistema atual. Além disso, o cuidado com o idoso e a agilidade na regulação de leis de pesquisa se fazem imprescindíveis. 5. Promoção da saúde, por meio de educação do cidadão e dos empregadores – estimular os cidadãos a serem responsáveis por sua própria saúde, utilizandose das escolas e das empresas como formadores de opinião, propiciando uma mudança cultural. Igualmente importante é transformar a saúde em um

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acesso remoto a suporte médico por um valor bem menor do que o de uma consulta em uma clínica. Já no Reino Unido, o monitoramento remoto de idosos diminuiu em 45% as internações, facilitou o acesso a profissionais da saúde e reduziu custos. O Airedale Hospital fornece acesso remoto 24/7 a serviços médicos para idosos em casas de repouso e pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica. Esses exemplos mostram como novos modelos de atenção impactam em qualidade, satisfação e sustentabilidade financeira do sistema durante toda a jornada do paciente ao longo dos níveis de atenção. O estudo também chama atenção para a importância do fortalecimento do uso da medicina baseada em evidências para definir protocolos clínicos que fundamentem as decisões de cobertura. O setor privado poderia protagonizar essa mudança. A seguir, algumas formas de trabalhar esse assunto:

os brasileiros, sendo constantemente apontada, em diversas pesquisas, como a principal preocupação dos cidadãos. Pelo mesmo motivo, também é a saúde que gera maior insatisfação para os brasileiros. 3. Assegurar a sustentabilidade financeira: os gastos crescentes com a área da saúde não são um desafio exclusivo do Brasil. A sustentabilidade financeira dos sistemas de saúde é discu�da hoje em diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil, se os gastos con�nuarem evoluindo com a mesma taxa dos úl�mos anos, poderão chegar a representar 20-25% do PIB, tornando o sistema insustentável (a média dos países desenvolvidos é de 10% do PIB).

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NA PRÁTICA No capítulo 4, o livro mostra o detalhamento das inicia�vas priorizadas e expõe cases de países sobre o tema. Por exemplo, com relação a es�mular e realizar pilotos de modelos inovadores de atenção, é relatado o caso da Medicall no México, que oferece serviços de saúde por telefone onde a oferta de profissionais da área é rela�vamente baixa. O modelo de atenção baseado em tecnologia e rede, criado em 2000, oferece serviços a 1 milhão de famílias. Os pacientes inscrevem-se por uma taxa fixa mensal (aproximadamente $5) com acesso 24/7 para obter orientações e consultas médicas. Do total de chamadas por mês (cerca de 90 mil), 62% dos problemas são resolvidos por telefone e o restante é encaminhado para as clínicas. Com isso, os cidadãos podem ter

• Desenvolvimento dos protocolos clínicos: atualmente, a CONITEC tem parcerias com hospitais privados (por exemplo, Alemão Oswaldo Cruz e Moinhos de Vento) e sociedades médicas para o desenvolvimento de novos protocolos (como de transplantes). Contudo, há claro espaço para que isso se multiplique e o setor privado se torne o principal aliado no desenvolvimento das recomendações. • Criar grupos de medicina baseada em evidências para complementem o trabalho: o setor privado pode liderar grupos de medicina baseada em evidências que complementem o trabalho da comissão. Esses grupos podem prestar apoio à ANS para a incorporação de tecnologias e protocolos clínicos no setor suplementar, alterando o modelo atual. • Conhecer os protocolos e incen�var seu seguimento: uma vez que se estabeleça como par�cipante a�vo do processo de desenvolvimento dos protocolos, o setor privado pode es�mular que eles sejam conhecidos e seguidos por seus médicos e pacientes, em especial quando este úl�mo for recorrer ao SUS para receber parte do tratamento. No fim, a obra traz um artigo de Giovanni Guido Cerri, vice-presidente do ICOS. “Acredito que este projeto será visto, em alguns anos, como o início de uma profunda e bem-vinda transformação do sistema de saúde do Brasil. Como o marco de um processo que, finalmente, uniu toda a cadeia produtiva do setor. Agora, há um caminho a seguir. Não pretendemos apenas superar uma crise profunda. É a construção de um novo futuro para a saúde do Brasil que queremos. Ao trabalho.”

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Como a análise preditiva pode assegurar a sustentabilidade financeira do sistema de saúde Por Carol Gonçalves Evitar o surgimento de doenças e reduzir a sua incidência na população estão entre os principais objetivos da área da saúde. Por isso, para o sucesso de uma política de prevenção, a Tecnologia da Informação é a principal aliada. É o que destaca Paulo Magnus, presidente da MV, especializada em sistemas de gestão de saúde.

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Segundo ele, a TI permite o controle de informações estratégicas e garante o desenvolvimento de ações direcionadas. “O RES – Registro Eletrônico de Saúde, por exemplo, é a solução que pode assegurar a interoperabilidade das informações relacionadas à saúde do cidadão, permitindo que sejam compartilhadas entre sistemas e unidades públicas ou privadas”, conta. Na saúde suplementar, o acesso a esses dados integrados torna-se útil pela possibilidade de gerar indicadores. “No que diz respeito à atividade do profissional médico, o acesso a mais informações sobre os eventos assistenciais do paciente pode ajudar a conduzir tratamentos de forma mais assertiva, rápida, menos onerosa e ainda possibilitar a identificação de possíveis riscos a partir da análise de informações clínicas, tanto do paciente quanto de seus familiares e grupos de risco dos quais faz parte”, expõe Magnus.

Além disso, aponta que a incorporação de aplica�vos e wearables (leia mais no box desta matéria) no co�diano das pessoas para monitoramento de hábitos e sinais vitais contribui para reunir ainda mais dados, engajar os indivíduos no processo de cuidado e, com isso, melhorar sua qualidade de vida. PREVENÇÃO Para o presidente da MV, o modelo ideal de gestão em saúde está baseado na promoção da prevenção, em vez de se limitar a oferecer suporte no tratamento das doenças. “Com o avanço dos sistemas informa�zados, se faz cada vez mais necessário o reconhecimento de que agregar inteligência à operação co�diana possibilita a prá�ca das medicinas preven�va e predi�va, reduzindo custos hospitalares com a inibição, por exemplo, da excessiva realização de exames, da permanência prolongada do paciente no hospital, da recorrência de internações desnecessárias e do uso indiscriminado de material hospitalar”, explica. Segundo o profissional, o modelo fee for service (pelo qual o prestador é remunerado por procedimento) na saúde está com os dias contados porque, com recursos finitos e demandas infinitas, as contas das instituições não fecham e isso resulta em insustentabilidade financeira. “Por ter como foco evitar doenças ou detectar

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A medicina preventiva possibilita conduzir a assistência à saúde de maneira a evitar procedimentos redundantes e fazer com que tratamentos mais efetivos sejam prescritos”

Paulo Magnus, da MV

o diagnóstico precoce da enfermidade, a medicina preventiva possibilita conduzir a assistência à saúde de maneira a evitar procedimentos redundantes e fazer com que tratamentos mais efetivos sejam prescritos. Dessa forma, os hospitais elevam a qualidade e o potencial de atendimento ao paciente.” Já a Dra. Ana Cláudia Pinto, diretora de produtos da Healthways, empresa especialista em desenvolvimento e implantação de programas de gestão de saúde e bem-estar, ressalta que o hospital sempre vai ter seu papel. Afinal, quando uma pessoa está gravemente doente ou apresenta um episódio agudo, ela precisará ir a uma instituição de saúde. “Quando se fala em evitar procedimentos hospitalares, são em situações que podem ser prevenidas. Existem casos em que, se for realizado um tratamento adequado, sessões de fisioterapia e acompanhamento, é possível postergar ou evitar uma cirurgia que não seria necessária no momento. Alguns casos de hérnia de disco, por exemplo, podem ser revertidos com tratamento fisioterápico”, salienta. De acordo com a médica, não dá para fazer um modelo predi�vo para saber quantas pessoas vão sofrer acidente no ano que vem, mas é possível saber quem são as que têm chance maior de fazer uma cirurgia de coluna e, assim, trabalhar com elas, evitando que a cirurgia seja feita de forma desnecessária.

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Em matéria postada no blog da MV, Alexandre Erik Costa, gerente de contas da empresa, conta que a combinação da medicina preventiva e da medicina preditiva garante muito mais qualidade de vida para a pessoa, que precisa passar por menos procedimentos médicos invasivos. No texto, ele explica que a medicina preventiva é aquela direcionada a evitar que doenças sejam desenvolvidas. Alguém que possua forte tendência a ter uma doença crônica – como um hipertenso ou uma pessoa que possua exames alterados, indicando potencial para desenvolver diabetes, por exemplo – pode prevenir a evolução da enfermidade adotando hábitos mais saudáveis, como a prática de exercícios físicos, acompanhamento nutricional e outros cuidados específicos. Mas a tecnologia na saúde abriu espaço para o desenvolvimento de outra modalidade: a medicina predi�va. “Todas as doenças que são causadas principalmente pelos maus hábitos e por hereditariedade

podem ser iden�ficadas com anos de antecipação com a análise das informações clínicas do paciente. A análise predi�va permite a iden�ficação de possíveis riscos na saúde por meio de informações clínicas previamente existentes”, con�nua Costa. ANÁLISE OU MODELAGEM PREDITIVA A Dra. Ana Cláudia, da Healthways, explica que análise ou modelagem preditiva são modelos matemáticos aplicados para predizer a probabilidade de eventos ou resultados futuros para uma população examinando dados do passado. “Não pode ser visto como uma bola de cristal ou um algoritmo de identificação baseado em regras, como por exemplo, gravidez de alto risco”, declara. Para ela, a eficácia do modelo não deve ser avaliada em nível individual. O objetivo é identificar um subconjunto da população com maior risco coletivo, diminuir a severidade dos eventos ou evitar aqueles que podem ser eliminados. O modelo aceita diversos tipos de dados e utiliza mais de 500 fatores em suas previsões. Não necessita do diagnóstico, pois ele identifica os pacientes com maior risco, independentemente da doença. Também pode ser aplicado em populações específicas, por exemplo, para a identificação de pacientes com diabetes. “A modelagem preditiva é um instrumento estatístico, é possível fazer qualquer pergunta relacionada a grupos de risco. É feito um cálculo estatístico com algoritmos, o modelo normalmente responde a uma pergunta de cada vez. Por exemplo, para auxiliar na prevenção, podemos fazer a pergunta: quais são as pessoas que têm maior chance de fazer uma cirurgia de coluna nos próximos 12 meses? A análise preditiva ajuda a encontrar essa população para que seja possível intervir e prevenir a cirurgia. Isso é uma das formas de aplicação do método”, detalha a médica. A grande vantagem dessa técnica, segundo ela, é que, normalmente, não existem recursos suficientes para atuar em 100% das pessoas. Quando existe uma necessidade de priorização, a análise predi�va mostra em quem é necessário atuar primeiro, facilitando o acesso e a u�lização dos recursos finitos naqueles que realmente precisam. Magnus, da MV, acrescenta que ferramentas de auxílio às pessoas no monitoramento de hábitos e doenças, como mobile health, aplica�vos e wearables, facilitam ainda mais o recolhimento dos dados clínicos e seu compar�lhamento. Segundo ele, o envolvimento crescente dos indivíduos nesse processo tem aprimorado a emissão de alertas às condutas médicas, a formulação de hipóteses diagnós�cas, as melhores prá�cas de tratamento, a prevenção primária, o acompanhamento da evolução da saúde, o desenvolvimento de medicamentos e a diminuição de

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Não dá para fazer um modelo preditivo para saber quantas pessoas vão sofrer acidente no ano que vem, mas é possível saber quem são aquelas que têm chance maior de fazer uma cirurgia de coluna”

Dra. Ana Cláudia Pinto, da Healthways

mortes evitáveis. Sem falar da contribuição na formulação de estudos de impacto de situações e de conhecimento de risco de uma população específica com o obje�vo de definir ações e criar indicadores para prevenir a disseminação de doenças. “Sendo assim, a tecnologia agrega ganhos em toda a cadeia de saúde, garan�ndo agilidade operacional às prestadoras de serviços, economia com tratamentos de alto custo às ins�tuições e diminuição de casos de doença aos pacientes”, ressalta Magnus. Além disso, Dra. Ana Cláudia, da Healthways, lembra que os hospitais podem se beneficiar com a metodologia da modelagem predi�va no sen�do de que seria possível fazer um estudo para tentar prever grupos prioritários. Um exemplo de aplicação é em casos de choque sép�co. “É possível fazer um estudo para prever quem são as pessoas WEARABLES Segundo a consultoria global Gartner, até 2020, 40% das pessoas poderão cortar seus custos de saúde com ajuda de rastreadores fitness – um tipo de wearable device, ou dispositivo vestível –, graças a um acompanhamento mais inteligente, e em tempo real, de suas informações individualizadas e de recomendações de atividades que evitem problemas futuros. Segundo a consultoria, um dos principais causadores de risco à saúde é o sedentarismo, que atinge 41% da população masculina e 48% da feminina em países desenvolvidos. Quem não faz exercícios moderados por pelo menos 30 minutos ao menos quatro vezes por semana está de 20% a 30% mais suscetível a óbito. Entre homens, por exemplo, caminhar ao menos 30 minutos por dia pode reduzir em 18% o risco de doenças na artéria coronária, ao passo que entre as mulheres, três horas de caminhada por semana diminui em 35% o risco de ataque cardíaco.

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“Rastreadores fitness são úteis àqueles que buscam metas semanais registrando seu progresso em sua base diária. Dispositivos que monitoram frequência cardíaca podem garantir que o usuário se engaje em um programa de saúde com a intensidade e duração que não seja somente mais útil, como também mais efetiva”, explica a consultoria. Fonte: Blog da MV

que têm maior chance de sofrer um choque sép�co e atuar em cima dos resultados. A infecção generalizada pode apresentar um padrão, e a modelagem predi�va mapeia esse padrão dentro do hospital. Assim, quando uma pessoa mostrar esses sinais, os profissionais ficam em alerta”, acrescenta. NO BRASIL Será que o Brasil está preparado para u�lizar a tecnologia nesse sen�do? De acordo com Magnus, da MV, o uso da TI no cenário da Saúde no Brasil ainda é lento, mas crescente. “E, como a saúde digital é de fato um caminho sem volta, não há como ignorar as transformações que a tecnologia provoca”, expõe. Considerando que o Brasil é o único país da América Latina que possui um hospital digital com a mais alta certificação concedida pela maior associação de informática em saúde no mundo, a HIMSS, e que esse hospital (Hospital Unimed Recife III) não está localizado nos centros de maior desenvolvimento do país, é evidente que avanços estão ocorrendo e que aos poucos alcançaremos a evolução necessária, analisa o profissional. No entanto, ele observa que em muitas instituições de saúde no Brasil, os dados sobre cada atendimento ainda são registrados na base da caneta e do papel e ficam espalhados entre as diferentes organizações que prestam atendimento ao indivíduo ao longo de sua vida. A informatização do setor possibilitará que no futuro cada indivíduo tenha um Registro Pessoal de Saúde que armazene os dados médicos e prontuário registrados, seja em unidades de saúde pública ou privada. “No entanto, esse é um desafio que será vencido quando o segmento enxergar de forma mais clara que, apesar de a implantação de tecnologias tomar tempo e exigir investimentos, os ganhos obtidos são superiores”, aponta Magnus. Segundo o presidente da MV, os mais diversos setores da nossa economia, como instituições financeiras, já perceberam as vantagens da adoção de práticas implementadas por meio de investimentos em tecnologia. O setor de saúde não pode ficar de fora dessa tendência. Um dos grandes desafios que a Healthways tem vivenciado é o formato da base de dados brasileira. “Nós construímos uma base que é capaz de aproveitar toda a inteligência dos Estados Unidos, uma vez que adaptamos a modelagem preditiva do país à base de dados brasileira. Assim, por meio da construção de uma base de dados qualificada e uma preparação da base do cliente para a nossa base, conseguimos minimizar as dificuldades e obter todas as vantagens que a modelagem preditiva oferece com menos limitações”, finaliza.

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Medição

Produtos da seca ajudam a restaurar a qualidade de vida e saúde Através de medições e pesagens precisas de pessoas é possível acompanhar mudanças nutricionais e de saúde de forma fácil e preven�va, especialmente na u�lização da bioimpedância. Assim, o desenvolvimento indesejável de doenças pode ser tratado, e a qualidade de vida e saúde, restaurada. “Os produtos da seca acompanham o desenvolvimento do ser humano, do nascimento ao envelhecimento, por meio de um extenso por�ólio, incluindo balanças pediátricas e mul�funcionais, estações de medição de altura e peso, além de analisadores de composição corporal – mBCA”, conta Felipe de Carvalho, diretor geral. A seca é uma empresa alemã familiar que está em sua quarta geração, com mais de 175 anos de experiência no setor da saúde, especialmente em equipamentos médicos de medição precisos de altura e peso. Os produtos são comercializados por 14 filiais e exportados para 117 países. NO BRASIL A instabilidade e a recessão econômica do Brasil, nos úl�mos anos, se provou uma di�cil barreira de ser superada por inves�dores externos. No entanto, Carvalho diz que a seca está disposta a inves�r e acredita no potencial do país. “O Brasil tem um mercado de saúde em constante crescimento e cada vez mais a população torna-se consciente sobre sua saúde. A demanda por equipamentos de medição e pesagem é bem alta”, reconhece, acrescentando que a companhia está a�va no país desde 2008, sendo representada por uma filial própria em São Paulo desde 2012. O Brasil tem dimensões con�nentais e, considerando as diferenças entre suas regiões, a seca está construindo uma rede de distribuição robusta e profissionalizada, buscando ganho de capilaridade e presença local em todos os estados. “Acreditamos em um modelo no qual o canal de vendas faz parte de um ciclo virtuoso que apoiará a consolidação da marca no Brasil. Para os novos distribuidores, é uma grande oportunidade, com muito suporte e boas margens. Em diversos produtos, somos fornecedores exclusivos no país e podemos, além de vender equipamentos, desenvolver e implementar projetos de conec�vidade”, expõe Carvalho.

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O principal desafio, de acordo com ele, é construir e posicionar a marca seguindo o padrão estabelecido mundialmente. “Estamos convencidos de que conhecemos as necessidades dos clientes e que, com produtos e inovações de alta qualidade, poderemos trazer a marca e a confiança do cliente para o mesmo nível que os outros mercados tem”, salienta. SOLUÇÕES O por�ólio da seca é constantemente atualizado e alinhado às necessidades do setor de saúde. Nos úl�mos anos, a empresa também passou a fornecer so�ware. A maioria de seus equipamentos tem conec�vidade (seca 360°), possibilitando a troca de informações do paciente e a centralização diretamente no Prontuário Eletrônico. Conectados, eles transformam os números em informações que ajudam os profissionais a determinar o melhor tratamento com base em cada metabolismo.

Felipe de Carvalho, diretor geral, com os produtos seca mBCA 515 e seca 285

Entre os produtos, um dos destaques é o analisador de composição corporal seca mBCA 515. O aparelho é validado contra o Gold Standard e em apenas 17 segundos aufere resultados com índices de assertividade de 98% contra a ressonância magnética, possui balança com capacidade de pesagem para até 300kg e construção robusta e premiada nos principais intitutos de design europeus. Além de massa corporal, mede gordura visceral, níveis de hidratação intra e extra celular, BIVA, BCC e ângulo de fase. Já o mBCA 525 realiza rapidamente a avaliação da composição corporal na posição deitada, com memória interna suficiente para registrar os resultados de aproximadamente 100.000 avaliações e monitor touch screen. Pesando apenas 3 kg e com bateria recarregável integrada e de longa duração, é perfeito para mobilidade. A conexão Wi-Fi entre o tapete medidor e o monitor garante transmissão confiável de dados. Outro destaque é a balança 757, que realiza transmissão e recepção de dados de/para EMR por conexão sem fio. Conta com tela LCD iluminada para fácil leitura dos resultados, sistema damping para pesagem precisa de bebês inquietos em segundos e funcionalidade de auto-hold para demonstração prolongada dos resultados. Sua bandeja é moldada ergonomicamente para a colocação segura do bebê. Esses e outros produtos da marca podem ser conferidos na Hospitalar 2017.

www.seca.com l (11) 4702-9300 Na Hospitalar: Pavilhão Branco – Rua 10-144

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JG Moriya amplia atuação com nova fábrica no Paraguai

Monitor MTX da Cogna

A fabricante e distribuidora de equipamentos médicohospitalares JG Moriya está ampliando sua atuação internacionalmente com uma fábrica de mais de 1.000 m² em Assunção, no Paraguai. O início das operações está previsto para o segundo semestre de 2017. Segundo Karine Moriya, diretora técnico-comercial, a ideia é fabricar equipamentos, como umidificadores e fluxômetros, em grande quantidade, aproximadamente 100.000 unidades anuais, para diminuir os custos e tornar a companhia mais competitiva. “Pretendemos iniciar as atividades utilizando 20% da capacidade da estrutura e chegar em 100% no final de 2018”, revela, acrescentando que a fábrica vai abastecer o Brasil e a América Latina. Karine diz que a JG Moriya escolheu investir no Paraguai porque o país está bem localizado, sendo o centro da América Latina. “É muito mais próximo AssunçãoParaguai da Bolívia ou Chile do que São Paulo-Brasil”, expõe. A empresa conta com duas unidades em São Paulo: a matriz está localizada na Vila Carioca e a filial, na Aclimação. Para este ano, o plano é aumentar a produ�vidade com melhorias no processo de produção. NOVIDADE Mais uma vez, a JG Moriya participa da feira Hospitalar, que acontece em maio na capital paulista. Nesta edição, a maior novidade da marca será o monitor MTX nãoinvasivo de 17 parâmetros da Cnoga. Sua tecnologia baseia-se na fotografia tecidual em tempo real aliada a um sofisticado algoritmo matemático que permite analisar mais de 14 parâmetros biológicos diferentes em segundos. Os resultados podem ser armazenados na memória do dispositivo para revisão do histórico ou enviados para um aplicativo móvel e posteriormente à nuvem. Com ele, os profissionais e organizações de saúde têm fácil acesso aos dados médicos para uma melhor gestão das doenças, permitindo, assim, verdadeiro monitoramento remoto contínuo.

Os parâmetros medidos são: pulso, Spo2 (oximetria de pulso), pressão sanguínea, HGB (hemoglobina), Hct (hematócrito), O2, CO2, CO/ SV/SVV/CI (débito cardíaco/volume sistólico, variação do volume sistólico, índice cardíaco), PCO2, PO2, pH, contagem de hemácias (RBC), viscosidade sanguínea (BV) e pressão arterial média (MAP). O MTX funciona da seguinte forma: no período de uma a duas semanas, o usuário vai personalizar o disposi�vo a fim de alcançar medidas altamente precisas no futuro; depois, basta fechar a tampa para obter o resultado, é possível fazer medições de forma ilimitada, sem complicações e sem dor; o usuário pode melhorar a saúde e controlar melhor os resultados com os aplica�vos móveis, web app e serviços baseados em nuvem. DESTAQUES Entre os equipamentos oferecidos pela marca, um dos destaques é o NOx Plus, monitor combinado de óxido nítrico (NO), dióxido de nitrogênio (NO2) e oxigênio (O2), baseado em células eletroquímicas. Na versão SpMet, conta com um avançado sistema de cooximetria de pulso, não invasiva, que fornece parâmetros

Monitor NOx Plus SpMet

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Karine Moriya, diretora técnico-comercial

A ideia é fabricar no Paraguai equipamentos, como umidificadores e fluxômetros, em grande quantidade, aproximadamente 100.000 unidades anuais, para diminuir os custos e tornar a companhia mais competitiva”

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Já os equipamentos da linha Rotamix são os únicos que oferecem Blender de escala expandida de 220 mm de comprimento, com leitura individual para cada gás. A regulação da porcentagem de óxido nitroso e oxigênio é ajustada automa�camente por um único botão de controle. Tem como opcional o conjunto portá�l de cilindros.

Bombas de infusão: Oncológica e PCA, e Plus 6500

como: saturação periférica de oxigênio, saturação periférica de metahemoglobina e frequência cardíaca. Tendo a concentração de NO a ser ministrada e o fluxo de gás des�nado ao paciente, o monitor realiza cálculo do fluxo ideal de NO/N2 a ser inserido no ramo inspiratório. “O NOx Plus SpMet possui válvula de segurança e tecnologia da Masimo, empresa líder na área de cooximetria”, ressalta Karine. O tratamento com óxido nítrico é voltado para qualquer paciente com hipertensão pulmonar, como SARA – Síndrome da Angús�a Respiratória Aguda, SARI – Síndrome da Angús�a Respiratória Infantil, HPPRN – Hipertensão Pulmonar Persistente do Recém-Nascido, SDRA – Síndrome da Disfunção Respiratória Aguda e HPP – Hipertensão Pulmonar Primária, entre outros. A substância é fornecida na forma gasosa no circuito respiratório do paciente.

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Outro produto comercializado pela JG Moriya é a bomba de infusão ambulatorial CADD Legacy, indicada para administração intravenosa, intra-arterial, subcutânea, intraperitoneal, espaço epidural ou espaço de infusão subaracnoide. Fornece controle exato da infusão, pois possui um mecanismo microperistáltico que é projetado para obter uma dosagem mínima, em quantidades muito pequenas de solução. Os últimos 500 eventos na memória da bomba podem ser transmitidos a um PC para auxiliar no manejo, na resolução de problemas e na documentação do paciente. A empresa também oferece o aparelho de anestesia Vital, que viabiliza e facilita o processo de anestesia geral inalatória. É provido de vaporizador universal, filtro valvular, ventilador pneumático, misturador de oxigênio e óxido nitroso, fluxômetro e aspirador de oxigênio. Permite a disposição de todos os equipamentos em um móvel com design moderno e limpo, sem cantos vivos. Conta com três gavetas que abrem pelos dois lados do aparelho, sendo uma com divisão para drogas, incluindo prancheta/prateleira.

Por sua vez, a estativa 2100 é uma unidade de trabalho com prateleiras fixas para monitores e acessórios, rede de gases, eletricidade e hastes de soro. As caixas podem ser confeccionadas em chapas de aço carbono, alumínio, aço inox ou perfil de alumínio. A disposição e a quantidade de itens são definidas pelo cliente. Sua forma construtiva permite melhor distribuição dos equipamentos, além de oferecer mobilidade, Esta�va 2100 ergonomia, facilidade no manuseio e consequentemente agilidade nos procedimentos. Outro destaque é o AirSense 10 Autoset (auto ajustável) da Resmed. Trata-se de um equipamento que fornece pressão positiva contínua nas vias aéreas, indicado para o tratamento da apneia obstrutiva do sono em pacientes com peso superior a 30 kg (66 lb). O umidificador deve ser usado por um único paciente no ambiente doméstico e pode ser reutilizado em ambiente hospitalar. A EMPRESA A JG Moriya está comemorando 25 anos na fabricação e distribuição de equipamentos para as áreas de anestesia, oxigenoterapia, terapia intensiva, monitores, divisão de bombas de infusão hospitalar e domiciliar, odontologia, veterinária e divisão de home care. E, ainda, dedica-se à fabricação de aparelhos para gases industriais, especiais e medicinais. Entre os produtos desenvolvidos pela marca estão aparelhos de suporte ventilatório para UTI, linha para terapia do sono, inaloterapia, painéis modulares para leitos hospitalares, colunas retráteis, painéis de gases para Centros Cirúrgicos e UTIs, acessórios de gasoterapia, bombas de infusão, monitores, oxímetros, etc., formando uma gama de mais de 700 itens, produzidos em um moderno parque industrial com maquinário de última geração. Fornece com regularidade equipamentos para as cinco maiores multinacionais do mundo, para os melhores hospitais do Brasil, atendendo diversos revendedores e o governo em processos licitatórios, investindo seus lucros na construção das fábricas, em tecnologia de produção e em aperfeiçoamentos na sua linha de fabricação.

www.jgmoriya.com.br l (11) 5573-9773 Na Hospitalar: Pavilhão Verde – Rua 10-60

Aparelho de anestesia Vital

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Morhena oferece serviços de higienização e destinação de resíduos Há 38 anos no mercado, a Morhena promove higienização e desinfecção hospitalar, coleta e destinação de resíduos de saúde (RSS), serviço de camareira e controle de acesso em clínicas e hospitais. Atuando em nove estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Rondônia, conta com o apoio operacional de 13 filiais. “A principal vantagem de contratar a empresa é contar com um pacote completo de serviços”, ressalta Yan Vieira da Cunha, sócio e diretor comercial do Grupo Morhena. Segundo ele, são muitos os benefícios da terceirização para os hospitais, pois os clientes podem focar no próprio negócio, reduzir custos no médio prazo, não ter vínculo empregatício com os funcionários da limpeza e receber um serviço padronizado e autenticado com selo da ISO Saúde. A empresa conta com equipamentos de ponta, alguns importados, como o Stream Jet, que promove a desinfecção em vapor a alta temperatura. Também utiliza panos coloridos para evitar o cruzamento de ambientes e contaminações, auto-lavadoras que esterilizam e secam o piso ao mesmo tempo e spray mop normal e a vapor. “Usamos a tecnologia a favor de nossos clientes. Na área operacional, os supervisores u�lizam um aplica�vo no celular para documentar as visitas e registrar com fotos e data o check in e o check out nos hospitais, e ainda geram um relatório das a�vidades realizadas que vai direto para o e-mail do cliente”, explica o diretor. Outro diferencial da Morhena é a instalação de leitores biométricos que controlam o ponto dos colaboradores, o que facilita muito a cobertura de faltas. “A ideia é que tanto o supervisor quanto o cliente saibam pelo app, no máximo

em 20 minutos, quantos colaboradores estão trabalhando, diminuindo o tempo de espera nas coberturas”, explica Yan. O departamento de Recursos Humanos é outro ponto forte da marca. Todo colaborador passa por um processo de integração ins�tucional quando entra na empresa e, após isso, dependendo da área em que vai atuar, recebe treinamento intensivo de técnicas de limpeza, asseio e conservação, apresentação pessoal e manual de boas prá�cas. A cada três meses eles têm acesso a treinamentos de reciclagem e mo�vação. DIFERENCIAIS A Morhena possui ISO 9001, ISO Saúde Limpeza Padrão de Hospitais e foi três vezes campeã do troféu Qualidade Lojista. Tem o selo Co2Free, da Green Farm, e é filiada à BSCAI (associação mundial das empresas de limpeza), Febrac – Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação, Abralimp – Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional, Abrasce – Associação Brasileira de Shopping Centers, Seac – Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo e Abrafac – Associação Brasileira de Facilities. “Nossos diferenciais são: tecnologia em equipamentos e na gestão, valorização constante do colaborador, treinamentos presentes e diretoria na front line”, finaliza Yan.

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Finanças

Estudo revela o perfil das fraudes em saúde no mundo Abusos no sistema de saúde visando vantagens indevidas para pessoas e empresas não são exclusivos de um determinado país ou sistema de saúde. Segundo o “Global Corruption Barometer 2013”, a maior pesquisa de opinião realizada no mundo sobre corrupção, 5% dos países participantes percebiam serviços médicos e de saúde como sendo os mais afetados pela corrupção, dentre setores como educação, mídia, polícia e partidos políticos. Nessa mesma pesquisa, no Brasil, 55% dos entrevistados percebiam que o sistema de saúde era corrupto. Esta é a introdução do estudo “Evidências de prá�cas fraudulentas em sistemas de saúde internacional e no Brasil”, divulgado pelo IESS – Ins�tuto de Estudos de Saúde Suplementar. Seu obje�vo é abordar a fraude nos sistemas de saúde de diferentes países, assim como relatar experiências de combate a essa prá�ca nas esferas pública e privada. Em 2011, uma média de 6,99% da despesa anual global com saúde foi desperdiçada por fraudes, segundo um estudo realizado em 2014 pela BDO, quinta maior rede de contabilidade no mundo. Em contrapar�da, outra pesquisa realizada pela OMS – Organização Mundial da Saúde es�mava que a despesa global com cuidados em saúde era cerca de US$ 4,7 trilhões por ano, para o mesmo período. Isso se traduz em cerca de US$ 260 bilhões em perda global devido a fraudes e erros. Nos Estados Unidos, entre 2009 a 2012, apenas a indústria farmacêu�ca foi responsável por U$ 10,1 bilhões de dólares em multas por fraudes. As mais comuns são: promoção offlabel, propina e propaganda com intenção de enganar. Os maiores gastos com fraudes também recaem sobre as operadoras de planos de saúde e seus beneficiários que financiam o tratamento. Quando o modelo de pagamento dos prestadores de serviços é fee for service, o paciente tende a ficar mais sujeito a tratamentos e exames, pois os prestadores são remunerados de acordo com os procedimentos realizados. No Brasil, a Controladoria Geral da União fez um levantamento, entre 2002 e 2015, e detectou irregularidades de desvio de dinheiro da saúde pública de aproximadamente R$ 5,04 bilhões, o que equivale a 27,3% do total de irregularidades em todas as áreas do

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Todos os países, exceto o Chile, apresentaram estudos que abordam fraudes na indústria farmacêutica, o que implica em aumento de custos para toda a cadeia produtiva do setor”

governo. A principal fraude está relacionada ao serviço farmacêutico. No setor privado brasileiro, um estudo de 2006 da Funenseg – Escola Nacional de Seguros, reporta que, no mercado de seguro saúde, de 10% a 15% dos reembolsos pedidos pelos segurados são indevidos, de 12% a 18% das contas hospitalares apresentam itens indevidos e de 25% a 40% dos exames laboratoriais não são necessários. Considerando que 18% dos gastos totais das contas hospitalares são fraudes e 40% dos pedidos de exames laboratoriais são desnecessários, tem-se um gasto na saúde de aproximadamente R$ 12 bilhões em contas hospitalares e R$ 10 bilhões em pedidos de exames laboratoriais que não precisariam ser feitos. COMBATE Estudos internacionais apontam três prá�cas mais u�lizadas no combate à fraude na saúde: 1.

Criação de leis an�corrupção, que implicam em multas e sentença penal para os envolvidos.

2.

Transparência dos setores por meio da inserção de tecnologias, por exemplo: prontuário eletrônico e uso de so�wares na área financeira de operadoras, hospitais e distribuidores.

3.

Implementação de novos modelos de pagamento prospec�vos, por exemplo, baseado no Diagnosis Related Group – DRG.

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Processo Processo de atendimento hospitalar

• Faturas superes�madas e superfaturadas; • Não aprimorar a administração hospitalar a fim de conter custo.

• Implementação de novo modelo de pagamento (DRG); • Prontuário eletrônico.

Conduta do paciente

• Fraude no uso de plano de saúde; • Pagamentos informais de tratamentos (como u�lizar o bene�cio do convênio para cobrir um tratamento não es�pulado no rol, mas o médico declara um tratamento que consta no rol).

• Informa�zação do processo de atendimento ao paciente; • Divulgar as boas prá�cas de u�lização dos serviços para o paciente e as consequências das más condutas.

Faturamento de serviços

• Inves�mento em melhoria da área contábil; Cobrança fraudulenta de • Contratação de auditores externos serviços não fornecidas durante ou o seu aumento; o processo. • Transparência na faturação de serviços.

Gestão de folha de pagamento

Funcionários fantasmas e pagamentos indevidos a funcionários

U�lização de recursos

• Treinamento nos códigos de Roubo ou uso ilegal de conduta e é�ca; equipamentos, como veículos • Aumento na fiscalização do uso de ou outros insumos (o uso ilegal material; está relacionado à u�lização em • Implementação de prontuário horários não apropriados). eletrônico.

Orçamento e gestão de recursos

Pacientes

Área Hospitais

PRINCIPAIS PRÁTICAS ADOTADAS CONTRA A FRAUDE NA SAÚDE Tipo de Corrupção

Estratégias An�corrupção

• Gestão da folha de pagamento; • Inves�mento em transparência de sistema de gestão; • Implementação de modelo de pagamento prospec�vo.

Fonte: IESS e Addressing corrup�on in the health sector (2011)

ANÁLISE A corrupção no setor gera dois grandes problemas: baixa qualidade no atendimento ao paciente e tendência inflacionária dos serviços prestados. Quando um produto é escolhido em troca de favores financeiros, coloca-se a saúde do paciente em

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segundo plano, podendo causar danos irreversíveis. As políticas de combate às fraudes no sistema de saúde público e privado possuem características semelhantes entre os países. Dois deles possuem uma política

antifraude avançada: Estados Unidos e Alemanha. Ambos investiram em transparência dos dados do setor e intensa fiscalização durante os processos. Brasil e Chile caminham na mesma direção, buscando trazer transparência dos processos no setor e aumento na fiscalização.

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No Brasil, para combater as fraudes no setor público e privado, têm sido criadas leis para inibir a prá�ca e penalizar os infratores. A Lei nº 12.527/2011 surgiu com o obje�vo de trazer transparência e divulgação dos orçamentos e gastos da União, dos estados e dos municípios, assim como das autarquias públicas e das empresas sem fins lucra�vos que recebem ou prestam serviços públicos. Ela implica que os dados sejam sempre atualizados e que possuam fácil acesso ao cidadão. Em 2013, foi sancionada a Lei nº 12.846, que dispõe sobre a responsabilização obje�va administra�va e civil de pessoas jurídicas pela prá�ca de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. No início de 2015, o Ministério da Saúde criou um Grupo de Trabalho Interins�tucional com a finalidade de propor medidas para a reestruturação e a ampliação da transparência do processo de produção, importação, aquisição, distribuição, u�lização, tributação, avaliação e incorporação tecnológica, regulação de preços, e aprimoramento da regulação clínica e de acesso dos disposi�vos médicos (OPME) em território nacional. Veja o estudo completo do IESS no site iess.org.br.

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Jurídico Guilherme Pupo

Como evitar ações e condenações judiciais?

Na gestão médico-hospitalar, o risco é inerente à própria execução da atividade. Dentre os riscos assumidos há o jurídico, que pode ser resumido como a probabilidade de a instituição sofrer ações e condenações judiciais. O risco jurídico é dividido, na medida em que nem toda ação judicial se reverte em uma condenação. No entanto, ainda que isso não aconteça, haverá a concretização de um risco, visto que os valores gastos com contratação de advogados e pagamento de custas judiciais, incluindo os honorários periciais, raramente serão devolvidos ao hospital. O número de ações judiciais envolvendo hospitais e profissionais teve um crescimento de 1.600% na última década.

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De um lado, o olhar jurídico pouco pode fazer para diminuir os erros ocorridos nas intervenções às quais os pacientes são submetidos. Mas, de outro, pode fazer muito para instituir políticas corretivas e preventivas que diminuam o número de ações judiciais envolvendo a atividade médico-hospitalar, reduzam o risco de condenações nessas espécies de processos e minorem o valor das indenizações. Para diminuir ações e condenações judiciais, profissionais e, principalmente, hospitais devem inserir em suas rotinas uma política de gerenciamento de riscos jurídicos, capaz de instituir procedimentos internos que impeçam a condenação por danos ao paciente que simplesmente não ocorreram ou, ainda que tenham ocorrido, não foram gerados por condutas ou omissões da instituição. As medidas em prol do gerenciamento do risco jurídico não podem ser adotadas de forma ocasional, devendo formar uma política sistemática de redução de risco. O risco jurídico está incubado em todas as atividades da instituição. Em algumas ameaça menos, noutras é muito nocivo. Assim, o número de procedimentos que formam as políticas de gestão jurídica do risco médico-hospitalar é considerável. A primeira delas é o inves�mento na ouvidoria. Mais do que um setor de reclamações, essa área pode coordenar todo um sistema de prevenção de demandas judiciais. O primeiro ponto dessa estratégia é levar a sério a reclamação. A par�r disso, a ouvidoria deve centralizar o recebimento de informações que revelarão a per�nência ou não da reclamação, apresentando alterna�vas para atender ao inconformismo do paciente ou de seus familiares. Essas informações também servirão de suporte para avaliar a probabilidade de a reclamação se transformar em uma ação judicial, demonstrando ainda o grau de êxito dessa ação. É possível, inclusive, que se es�me o valor da

condenação. Forma-se um verdadeiro dossiê, que servirá de suporte para decidir pela busca de alguma retratação ou conciliação, sendo ú�l também para preparar a en�dade para a hipótese de ação judicial. A segunda está focada na otimização da comissão de prontuários. A comissão poderá diagnosticar que certas equipes ou certos profissionais estão adotando posturas que podem ocasionar danos tanto ao paciente, quanto à própria instituição. Essa detecção precoce pode auxiliar na elaboração de políticas preventivas e ainda viabilizar o conhecimento de situações que podem vir a ser discutidas judicialmente. Isso permite que o hospital se prepare melhor para possíveis ações judiciais, evitando, por exemplo, a condenação por danos inexistentes ou que não têm como origem as ações adotadas em favor do paciente. Não basta, contudo, que a comissão tenha uma atuação simbólica. Ela deve expedir normas específicas para o preenchimento do prontuário, de forma que se siga um padrão. A terceira está relacionada ao repasse de informações e à busca do consen�mento do paciente. É de se lembrar que o conhecimento médio da população não a�nge os níveis mais rasos da ciência médica. Por isso, quando se fala em consen�mento informado, diz-se sobre o repasse de informações suficientes para que o paciente tenha ampla e total condição de entender a que �tulo se dá a intervenção cirúrgica, qual é seu obje�vo e quais são os seus riscos. O termo só aparece no fim, documentando as informações repassadas pelo profissional médico. Finalmente, devem exis�r regras específicas para iden�ficação e tratamento dos pacientes considerados de risco. Óbito inesperado, fuga ou abandono do tratamento, alta a pedido e alta administra�va são hipóteses em que cresce muito o risco jurídico. Esses casos já devem estar preestabelecidos em normas internas que permitam à ins�tuição fazer uma ampla revisão no prontuário e demais documentos do paciente; coletar e registrar o testemunho daqueles que podem atestar as condições de atenção que foram disponibilizadas ao paciente; e realizar um backup do prontuário, permi�ndo acesso mais ágil se comparado com aqueles rela�vos a pacientes sa�sfeitos, cujo tratamento foi exitoso. Gostaria de ressaltar que está disponível para download gratuito, no link goo.gl/r9SyRA, o Manual de Diagnós�co do Risco Jurídico na A�vidade Médico-Hospitalar, que pode auxiliar ins�tuições e profissionais e compreender a dimensão dos seus riscos. Sílvio Guidi

Sócio do departamento de Direito Médico e Saúde Suplementar do VG&P, advogado especialista em ética médica e coordenador do Boletim ONA Legal.

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Gente que faz

KARIN SCHMIDT RODRIGUES MASSARO Com paixão e sensibilidade, médica retrata a poesia da vida Por Carol Gonçalves Médica, empresária e poe�sa. É com essas a�vidades que a Dra. Karin Schmidt Rodrigues Massaro ocupa o seu tempo. Sóciadiretora da Fanem, mul�nacional brasileira que fabrica produtos inovadores nas áreas de neonatologia e de laboratórios, é filha da saudosa Marlene Schmidt, diretora execu�va da empresa, falecida em 2012, e de Djalma Rodrigues, atual diretor execu�vo. Dra. Karin também é presidente do Conselho da Fanem e coordenadora da unidade industrial de Bangalore, na Índia, tendo ocupado por quatro anos a diretoria cien�fica. Médica, mestre e doutora em Medicina em hematologia e molés�as infecciosas pela USP – Universidade de São Paulo, é coordenadora do serviço de hematologia do Hospital Santa Catarina, na capital da cidade. Enveredando por outros caminhos fora da saúde, Dra. Karin é poe�sa e escreve desde os 6 anos. Publicou aos 15 anos seu primeiro livro, “Plano e Convexo”, uma coletânea de poemas e crônicas. Em 2000, foi premiada pela Câmera Brasileira de Jovens Talentos por seu segundo trabalho publicado: “Amor e Hepa�te Viral”. Seu terceiro livro, “Sangue Quente”, foi prefaciado pelo ator Paulo Be�. Em 2014, lançou sua quarta obra: “As árvores de São Paulo”. Na ocasião do lançamento, Dra. Karin disse que ela persiste em escrever poesias assim como as árvores da cidade persistem em florescer na adversidade do concreto implacável. Como é sua rotina diária? Acordo todo dia às 5 horas, pois moro longe do Hospital Santa Catarina. Vejo meus pacientes internados e, entre 9h e 9h30, já estou na Fanem para minhas a�vidades como diretora. Só não vou à empresa às terças, quando me dedico ao consultório. Lazer? Bem, tem gente que vai ao clube nos fins de semana, mas eu vou ao hospital. Quando tenho tempo, gosto de viajar, cur�r minha casa, família e meus gatos. Como é o seu trabalho como coordenadora da unidade industrial de Bangalore, na Índia? Sou gestora e atuo juntamente com nosso CEO de lá. Coordeno as a�vidades feitas aqui do Brasil, que são replicadas para lá e vice-versa. Geralmente, viajo duas vezes por ano para a cidade indiana.

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Quais suas atribuições como coordenadora do serviço de hematologia do Hospital Santa Catarina? Faço a cobertura do atendimento de emergência de todos os casos de hematologia do hospital, incluindo pronto atendimento, internação geral e UTIs. Tenho uma excelente equipe, formada pela Dra. Ana Paula Curi e pela Dra. Fernanda Maria Santos. Fazemos a cobertura 24 horas todos os dias há muitos anos. Eu mesma estou lá há 23 anos.

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Como sua vida profissional se relaciona com a profissional? Procuro separar totalmente o pessoal do profissional, mas nem sempre é possível. Trabalho na Fanem com meu pai, Djalma, e com meu marido, Rubens. Meu filho mais velho, de 24 anos, que é advogado, também trabalha lá, e estou preparando outro, de 18 anos, que estuda administração. Procuro não os proteger. Meu pai sempre me vê como filha, mas ele já me respeita mais como profissional. Estou casada com o Rubens há 25 anos e creio que nos damos bem no serviço. Estamos juntamente envolvidos na questão da filial da Índia.

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Quais os valores e ensinamentos deixados por sua mãe que a ajudam na sua vida profissional e pessoal? Simplesmente minha mãe me fez segura, determinada e foi a pessoa que mais me influenciou na vida. Como você descreve seu relacionamento com as pessoas que lidera? Sou uma líder democrá�ca, e o fato de ser médica me ajuda muito a saber ouvir as pessoas. Conte uma passagem marcante de sua trajetória profissional. Na Fanem, foi a inauguração da fábrica na Índia com uma cerimônia pooja, ritual religioso realizado pelos hindus como forma de oferecer símbolos de gra�dão às divindades, pessoas ilustres ou convidados especiais. Já como médica é impossível dizer, lido com vidas todos os dias, enfrentando leucemias, linfomas e doenças graves oncológicas. Como uma mulher de liderança, qual mensagem gostaria de deixar para outras mulheres que buscam cada vez mais aprimoramento pessoal e profissional? Estudem, estudem, estudem. Jamais deixem alguma piadinha machista prevalecer. Denunciem sem medo qualquer �po de preconceito. O melhor presente de Deus é a maternidade, ela deixa a mulher mais forte para trabalhar porque dá um mo�vo para lutar. Como você vê o papel da mulher da sociedade? Ainda rebaixado em muitos setores, mas acredito que as mulheres têm uma certa parcela de culpa nisso. Como descobriu seu interesse pela poesia? Aos seis anos escrevi uma poesia sobre um menino engraxate. Minha mãe gostou e desde então me entusiasmou. Ela sempre acreditou em mim. Sua veia poética a ajuda a lidar com as dificuldades do dia a dia? Não! Atrapalha! Pois o problema vira uma poesia e, na verdade, não é fácil assim. Não é român�co. Mas se não escrever, eu morro (risos)! Você vê alguma relação entre poesia e medicina? Sim. Sou hematologista e acredito que o sangue transporta os sen�mentos pelo corpo. Meu corpo exterioriza o que eu penso e escrevo. Sou uma simbiose, um ser poé�co. Vejo arte e beleza em todos os órgãos do corpo humano. Se estou alegre, isso vem de dentro da célula! Se estou triste, deve vir de dentro de alguma mitocôndria. O que gosta de fazer nos seus momentos de lazer? Ler, escrever, ver televisão e “gatear”, que significa observar os meus gatos. Quais suas paixões? Minha família, meus gatos e a natureza. Quais seus planos para o futuro? Estes são secretos...

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Evento

Encontro líder nas Américas, Hospitalar reúne cadeia da saúde em SP Empresários e profissionais do setor da saúde do Brasil e do exterior preparam-se para par�cipar da 24ª edição da Hospitalar, o evento líder nas Américas, que acontece entre os dias 16 e 19 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo. Além de apresentar novas soluções para garan�r qualidade, eficiência, redução de custos e sustentabilidade ao setor, a mostra sediará também dezenas de congressos e eventos de conteúdo especializado, debatendo boas prá�cas e antecipando tendências. Com novo horário, das 11h às 20h, a feira reunirá cerca de 1.200 expositores, sendo 30% estrangeiros. A cada edição, recebe cerca de 90.000 visitas profissionais: tomadores de decisão em clínicas, hospitais e laboratórios, empresários, distribuidores, representantes de universidades, ins�tutos de pesquisa e órgãos de governo, vindos de todos os estados do Brasil, da América La�na, América do Norte, Europa, Oriente Médio e Ásia. DESTAQUES Desenvolvida para esta edição, a área exclusiva de facili�es, planejada em parceria com a L+M, mostrará de forma prá�ca e dinâmica serviços e produtos pensados especialmente para a gestão. Com foco na o�mização de recursos, prevenção de acidentes e melhoria do atendimento ao paciente, a Hospitalar Facili�es trará novidades envolvendo as áreas de construção, engenharia, arquitetura, recepção e manutenção. E, reforçando a caracterís�ca de ser o único evento das Américas que apresenta soluções completas para toda a cadeia de saúde, ainda dentro desta área serão realizados o Facili�es Innova�on, com simulações realís�cas, e o Facili�es Educa�on, um hospital contemporâneo oferecendo workshops e conectando todos os players do mercado.

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A Hospitalar também abre espaço para serviços e produtos voltados a pacientes com necessidades especiais. Nomeado Espaço Reabilitação, esta inicia�va, em parceria com a ABIMO – Associação Brasileira da Indústria de Ar�gos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios, promete reunir ao menos 50 empresas expositoras que desenvolvem soluções específicas para pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, idosos e obesos.

Já o CISS – Congresso Internacional de Serviços de Saúde se desenrola, desta vez, sob o tema segurança do paciente, reunindo tomadores de decisão e influenciadores do setor para uma coletânea de cases de sucesso internacionais, apresentados por profissionais renomados de Canadá, Holanda, Taiwan e Argen�na. A edição 2017 da feira também contará com a realização do summit HIMSS@Hospitalar, resultado de uma parceria estratégica com o HIMSS – Healthcare Informa�on and Management Systems Society para a apresentação de mais de 60 conferências e oito debates voltados às tecnologias aplicadas à área da saúde, sob o tema principal “eHealth.17 – The End of the Beginning”. Durante quatro dias serão discu�das 11 ver�cais principais, todas disseminando conteúdo de alta qualidade afinado às melhores prá�cas, produtos e serviços no mundo. Nascido como uma evolução do Fórum Internacional Digital Healthcare, que obteve amplo sucesso em 2016, o HIMSS@Hospitalar envolve também a exposição de cases, o debate temático e a contextualização das tecnologias de informação e comunicação em saúde. Para elevar ainda mais o nível do evento, o congresso contará com a presença de grandes nomes do setor no Brasil e no exterior. OUTROS EVENTOS Pensando em o�mizar recursos, melhorar os processos administra�vos e impulsionar a saúde no Brasil, a Hospitalar Feira + Fórum oferece uma sequência de workshops e painéis focados em gestão. Abrindo o programa de congressos, o “Talk show GPeS: Na Mira do Inves�dor” trará informações atualizadas sobre os �pos de inves�mentos feitos no setor de saúde no Brasil, avaliações do atual mercado e perspec�vas futuras. Inicia�va da GPeS – Gestão de Projetos em Saúde, o painel será realizado das 8h30 às 10h30 do dia 16, e promete clarear as visões empresariais que focam o desenvolvimento. Considerando que investimento só é convertido em resultados por meio de uma administração eficaz, a Hospitalar também abordará a importância da transparência nas gestões pública e privada. Promovido pela ABIMED – Associação Brasileira de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde, o painel “Transparência que gera valor” demonstrará que com uma gestão clara é possível coibir desvios éticos e melhorar a sustentabilidade pela otimização de recursos. “É

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Evento

HOLANDA Neste ano, a Holanda terá uma par�cipação expressiva na Hospitalar, com 25 organizações expositoras e 12 palestrantes. O sistema de gestão de saúde holandês, considerado pela terceira vez consecu�va o melhor do con�nente europeu, será um dos temas centrais do CISS. O governo holandês estará representado por uma delegação que será enviada ao Brasil e que compar�lhará informações sobre polí�cas e programas de saúde u�lizados na Holanda, bem como modelos assistenciais implantados no país nos úl�mos 15 anos. “O conjunto de mudanças implementadas no setor de healthcare holandês fez com que o país fosse considerado, mais uma vez, dono do sistema de saúde mais bem avaliado da Europa, e ainda o segundo mais barato”, afirma o cônsul de Inovação, Tecnologia e Ciência da Holanda em São Paulo, Nico Schie�eka�e. Segundo ele, os assuntos mais importantes que o país quer discu�r com o Brasil são soluções para lidar com o envelhecimento da população e parcerias públicoprivadas. “Queremos mostrar o que fazemos na Holanda e também podemos fazer aqui. Universidades e fundações holandesas querem vir para o Brasil procurar parceiros e trocar experiências”, conta.

fundamental tornar a cadeia fornecedora de produtos mais transparente, pois, a partir do entendimento e da identificação dos potenciais problemas, torna-se mais fácil definir soluções”, declara Carlos Goulart, presidente executivo da entidade. O painel, que será mediado pelo jornalista William Waack, está marcado para dia 16 de maio a partir das 16h30. Indo mais a fundo nos entraves enfrentados pela cadeia de saúde no Brasil, o fórum “O papel dos Hospitais na Gestão de Saúde Populacional”, promovido pela ASAP – Aliança para a Saúde Populacional, reunirá gestores, profissionais de recursos humanos e responsáveis por programas empresariais para debater o papel das instituições hospitalares como protagonistas da gestão de saúde no país. Realizado na manhã do dia 17 de maio, o evento trará à tona a ideia de que os hospitais podem assumir certa liderança na comunidade, estimulando a prevenção e a educação da população.

Outra palestrante presente no CISS será a diretora internacional da Buurtzorg Neighborhood Nursing, Gertje van Roessel. Ela contará em detalhes de que forma essa organização holandesa, que começou com apenas quatro enfermeiros, e hoje conta com 10.000, passou a oferecer cuidados de enfermagem em domicílio, alcançando mais de 70.000 pacientes por ano. O case de sucesso chamou a atenção de outros países, como Suécia, Estados Unidos, Bélgica, Japão, China, República Tcheca, Coreia, Escócia e Reino Unido, que passaram a adotar o mesmo sistema: enfermeiros, organizados em equipes autônomas de até 12 profissionais, atendem áreas do tamanho de um bairro usando prá�cas de autogestão, gerando não apenas mudanças na forma de atender pacientes (e de esses receberem cuidados), mas também promovendo números expressivos de empregos.

Os profissionais que atuam e investem em edificações diversas de saúde também encontram, na Hospitalar 2017, muito conteúdo que remete à gestão destas instituições. Durante os quatro dias de evento, três auditórios estarão à disposição do 40º Congresso Brasileiro de Administração Hospitalar e Gestão em Saúde. Realizado pela FBAH – Federação Brasileira de Administradores Hospitalares, o encontro realizará mais de 90 horas de palestras sob o tema principal “Repensar a Saúde: Modelo, Financiamento, Gestão e Assistência”.

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Entre os palestrantes do CISS, estará o vice-ministro de Saúde do Ministério de Saúde, Bem-Estar e Esporte, Bas van den Dungen, que falará sobre polí�cas e programas da Holanda voltados para a Segurança do Paciente, e os novos modelos assistenciais implantados no setor de healthcare. Ele é responsável pelo desenvolvimento do atual sistema de saúde, que, entre outros fatores, busca promover a qualidade de vida da população holandesa. “Devemos trabalhar mais com pessoas e menos com sistemas. São as pessoas que fazem com que os pacientes se sintam valorizados”, afirma o vice-ministro, que já atuou em organizações que incen�vam o home care na Holanda.

Será apresentado o case da Buurtzorg Neighborhood, organização holandesa que oferece cuidados de enfermagem em domicílio

Já o IEPAS – Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde organiza dois encontros específicos: o 11º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos (17/05) e o 12º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde (18/05). Realizados por Sindhosp – Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo, CNS – Confederação Nacional de Saúde e Fenaess – Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços em Saúde com apoio da SBPC/ML – Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, estes eventos reunirão, em dois dias, assuntos diversos referentes a gestão de pessoas, gestão financeira, ética e relacionamento.

Acompanhe a seguir as soluções de alguns expositores do evento.

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Novidades da Hospitalar

Medcir

A empresa apresenta lançamentos em bisturis eletrônicos para cirurgias de média e alta complexidades, com novos modelos de 300W e 400W, além de completa linha de eletrodos eletrocirúrgicos, que foi ampliada em mais de 100 modelos. Fabricados com matérias-primas nobres, escolhidas por meio de fornecedores cer�ficados, os eletrodos são inspecionados um a um, garan�ndo o mesmo padrão de qualidade em cada peça. Possuem ainda isolamento elétrico e são autoclaváveis. Pav. Branco - Rua 7 Estande 130 (11) 5562-1100 l www.medcir.com.br

Fanem

A família de aspiradores cirúrgicos inteligentes DIAPUMP® Colibri, agora cer�ficada pelo Inmetro e pela Anvisa, é composta por modelos microprocessados e analógicos. Robustos e silenciosos, têm elevado poder de aspiração e são adequados para diversos ambientes. É o quarto equipamento da Fanem adaptado para a 3ª edição das normas IEC 60601 - NBR IEC 60601-1 (Segurança e Desempenho), NBR IEC 60601-1-2 (Compa�bilidade Eletromagné�ca) e NBR IEC 60601-1-6 (Usabilidade). As normas garantem menos riscos ao paciente, ao operador e ao meio ambiente. Pav. Verde - Rua 13 Estande 80 (11) 2972-5700 l www.fanem.com.br

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Magnamed

A empresa brasileira voltada para o mercado de cuidados intensivos e especializada em ven�lação pulmonar lança a tecnologia FlowAir. A novidade para ven�ladores pulmonares é adaptável a qualquer instalação de gás e funciona com ou sem rede de gás comprimido. Extremamente silenciosa, permite tempo de resposta mais rápido e conserva a energia por um período maior. Conta com sistema de baixo fluxo para atender paciente neonatal e aperfeiçoa o transporte, pois evita a despressurização do paciente. Pav. Branco - Rua 7 Estande 90 (11) 3889-6910 l www.magnamed.com.br

Niazi Chohfi

A empresa confecciona e distribui completa linha de enxovais hospitalares composta por protetores de colchões, travesseiros, colchas, edredons e cobertores, além de toalhas bordadas, alto relevo ou silk screen e lençóis de 180 a 1000 fios. Sua linha cirúrgica engloba aventais, capotes, camisolas, pijamas, conjuntos, toucas e capas para biombos. Pav. Azul - Rua 3 Estande 100 (11) 3322-6565 | www.niaziprofissional.com.br

Macrosul

Buscando entender as necessidades dos profissionais que atuam na complexidade do primeiro atendimento, a empresa oferece solução que garante conec�vidade e inteligência para a administração hospitalar. O medidor de sinais vitais BM1 realiza a aferição de todos os sinais vitais com resultados precisos em menos de um minuto, diminuindo significa�vamente a carga de trabalho nas ro�nas de enfermagem, automa�zando o fluxo de informações diretamente para o prontuário eletrônico e possibilitando maior atenção ao paciente. Pav. Azul - Rua 3 Estande 59 (41) 2102-8344 l www.macrosul.com

Health Móveis

Os carros de TI Tech Care e Cllarus para prontuário eletrônico permitem a u�lização de notebook próximo ao paciente de forma segura, auxiliando no controle de infecções. Ergométricos e confortáveis, possuem ajuste de altura. O carro Tech Care é confeccionado em aço inox resistente, com exclusivo sistema an�furto para fixação do notebook. O Cllarus tem corpo e gavetas desenvolvidas com polímero ABS de alto impacto e nanotecnologia an�bacteriana, além de sistema an�furto do notebook, é leve e ergonômico. Pav. Branco - Rua 8 Estande 135 (14) 3815-6569 l www.healthmoveis.com.br

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Novidades da Hospitalar

Konex

A empresa oferece detectores digitais DR para a conversão de sistemas radiológicos analógicos em digitais, sistemas digitais CR e linha de produtos para controle de qualidade em radiodiagnós�co, com destaque para os medidores da linha Fluke RaySafe, fantomas para mamografia e para radiologia digital. Além disso, possui tradicional linha de ves�mentas de proteção radiológica e uma vasta gama de negatoscópios e acessórios para radiologia. Pav. Vermelho - Rua 17 Estande 124 (11) 5063-0932 l www.konex.com.br

Dorja

Lançamentos, os aspiradores e sugadores de sangue e saliva modelos MD100 (1 litro), MD300 (3 litros) e MD600 (6 litros) são ideais para procedimentos cirúrgicos e odontológicos em consultórios, clínicas e hospitais. Com design moderno, são silenciosos e permitem fácil transporte e locomoção. Possuem frasco plástico e válvula de segurança contra transbordamentos, além de mangueira de silicone com dois metros. Pav. Branco - Rua 8 Estande 100 (11) 3872-4266 | www.dorja.com.br

Oxigel

A empresa apresenta suas lâminas curvas números 3, 4 e 5 ar�culadas convencional e fibra ó�ca, que são confeccionadas em aço inox. Com ponta ar�culada flexível por meio de disposi�vo de alavanca, facilitam a visualização em casos de di�cil intubação. Contam ainda com lâmpada de LED. Pav. Branco – Rua 9 Estande 160 (11) 5567-1766 l www.oxigel.com.br

Kevenoll

A empresa importa e distribui as luvas cirúrgicas e de procedimento Maxitex®, Nuzone® e Nugard®. A luva cirúrgica estéril de látex com pó Maxitex® é segura e ideal para u�lização em hospitais, clínicas odontológicas e veterinárias, e demais estabelecimentos onde há necessidade de proteção.

EFE

O fotóforo HEINE ML4 LED oferece iluminação totalmente homogênea e clara, com reprodução fiel de cores para um diagnós�co preciso. Seu tamanho de campo de luz ajustável progressivamente de 30mm a 80mm (numa distância de trabalho de 420mm) permite adaptar os tamanhos do campo de luz de todos os exames. Flexível, possui fonte de alimentação modular que garante liberdade total de movimento. A cinta da cabeça ML4 Professional conta com acolchoamento que oferece maior conforto. Pav. Branco - Rua 8 Estande 85 (81) 4009-9900 l www.efe.com.br

Pav. Azul - Rua 4 Estande 60 (47) 3702-3600 l www.kevenoll.com.br

Protec TTS

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Eficaz contra contaminação cruzada, o sistema Dosely possibilita ajuste de quando e quanto deve impregnar o refil com solução química, de acordo com a área e o �po de higienização (leve ou pesada). Proporciona redução de até 70% no uso de solução e economiza até 20% do tempo, além de garan�r maior ergonomia e segurança. Prá�co e ideal para limpeza de pisos, paredes e tetos, tem conceito de uso e descarte, e é 100% ecológico. Acoplado aos modelos de carros Magic, é compa�vel com os sistemas TTS em microfibra e atende à NR32. Pav. Verde - Rua 11 Estande 190 (11) 4612-0722 | www.ttsbrasil.com.br

Protec e R&D Mediq apresentam a nova versão do analisador de desfibrilador AD100A Series. Sinônimo de precisão e segurança, une em um único equipamento funções imprescindíveis para correta avaliação de equipamentos, sendo analisador de desfibrilador, simulador de ECG com arritmias e analisador de marcapasso externo. Projetado para medir a energia entregue, as tensões e correntes de pico, dentre outros parâmetros de uma descarga desfibrilatória, também é capaz de mensurar o tempo de recarga entre disparos consecu�vos de um desfibrilador e o tempo de sincronismo de uma cardioversão. Pav. Azul - Rua 4 Estande 80 (11) 3132-9888 l www.protec.com.br

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Novidades da Hospitalar

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Com 22 anos de experiência, a empresa oferece produtos médicohospitalares de alta qualidade, disponibilizando linhas de painéis e esta�vas, mobiliário, gasoterapia e anestesia veterinária. Entre os mobiliários, destaque para os carrinhos de emergência para UTI, medicação, transporte, guarda de medicamentos e beira de leito. Pav. Branco - Rua 7 Estande 70 (11) 3465-5400 l www.rwr.com.br

Transmai

O eletrocardiógrafo EMAI modelo EX-03 permite ao usuário imprimir em fita ou folha A-4 todos os exames realizados, centralizando dados essenciais do paciente, tais como as 12 derivações, número do exame, data, hora, nome do paciente, idade, sexo, peso, altura, pressão, glicemia, triglicérides, colesterol, medicação e laudo, entre outros. Já o cardioversor bifásico portá�l modelo DX-20 colorido permite analisar, carregar e aplicar choque eficaz em menos de oito segundos. Pav. Branco - Rua 9 Estande 90 (11) 2335-1000 l www.transmai.com.br

CDK

O aparelho de raios X Mascote Dynamic DT Digital – DR é um sistema totalmente integrado, com moderna tecnologia de geradores em alta frequência. Oferece excelente flexibilidade para u�lização em centros cirúrgicos, leitos, berçários, UTIs, unidades móveis e home care. Conta com opções de comando em tela touch screen com 256 técnicas pré-programadas de fábrica totalmente editáveis, ou painel soft touch com técnicas radiográficas livres. Concebido em duralumínio, garante maior resistência mecânica e leveza no manuseio.

Controller

O oxímetro de dedo portá�l modelo AT101C foi projetado para medir a saturação de oxigênio no sangue arterial (SpO2) e a pulsação em adultos e crianças de forma não invasiva. Ideal para dedos entre 0,8cm e 2,3cm e para pacientes sem movimentação, mede até mesmo com o dedo gelado ou com a unha pintada. Possui design superleve, pois funciona apenas com uma pilha, e tela colorida com menu de funções e curva, além de ajuste de brilho. Leve e prá�co, conta ainda com função liga/desliga automá�co. Pav. Azul - Rua 3 Estande 6 (11) 4063-0023 l www.controller-sc.com.br

Pav. Vermelho - Rua 15 Estande 120 (11) 4055-1011 l www.cdk.com.br

Traumec

MAI-JUN

O NeuroEndoview Plus é um sistema de acesso que, aliado às técnicas de localização das lesões, permite ao neurocirurgião uma abordagem microcirúrgica segura e eficiente. De uso único, é ideal para extração/remoção de lesões cerebrais profundas e atua como um portal de acesso para outros instrumentos de manipulação do tecido cerebral, permi�ndo afastá-los com cuidado. Seu kit dilatador é composto por um conjunto de instrumentais projetados para fazer o acesso até a lesão, retraindo o cérebro e criando uma lacuna para suavizar sua introdução. Pav. Azul - Rua 3 Estande 79 (19) 3522-1177 | www.traumec.com.br

Samtronic

U�lizando as mais recentes tecnologias, a empresa desenvolveu uma linha com vários modelos de monitores mul�parâmetros, de marca e fabricação própria. A linha AMU de monitores de sinais vitais pré-configurados, de transporte e modulares está disponível em várias versões. Oferece módulos para monitoração como BIS, analisador de gases, débito cardíaco, oximetria das tecnologias mais desenvolvidas do momento, como Masimo TM e NellcorTM, capnografia, dentre outros. Inclui também integração com central de monitorização. Pav. Branco - Rua 10 Estande 75 (11) 2244-7750 l www.samtronic.com.br

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Tecnologia

Hospitais comemoram resultados com uso de robôs cirúrgicos Os robôs cirúrgicos não são uma novidade, mas ainda há muito campo para crescer, por isso é importante conhecer as experiências de hospitais que u�lizam essa tecnologia. Essas máquinas possibilitam melhor visualização do local a ser operado, precisão nos movimentos comandados pelo cirurgião e, por realizarem um procedimento minimamente invasivo, causam menos traumas no paciente, contribuindo para sua rápida recuperação.

O Einstein é pioneiro em cirurgia minimamente invasiva e robótica

cirúrgico do Einstein, além de cirurgiões internacionais, como o médico italiano Pier Cristoforo Giuliano�, um dos pioneiros da técnica.

Por exemplo, o Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, é pioneiro em cirurgia minimamente invasiva e robó�ca, tendo adquirido seu primeiro robô Da Vinci em 2007. De 2008 a março de 2017, já realizou 5.641 procedimentos com ajuda dessa tecnologia e, só no ano passado, foram 1.177. Recentemente, a ins�tuição lançou dois atlas inéditos, que abordam cirurgias ginecológica e gastrointes�nal. Marcelo Tamura, médico e um dos autores do livro de cirurgia ginecológica, destaca que os atlas são didá�cos, ilustrados e trazem as experiências de cirurgiões renomados. “Eles não discutem doenças, mas trazem dicas diretas e prá�cas para o dia a dia do médico. Abordam técnicas de cirurgias e os cuidados para se obter bons resultados, com segurança”, acrescenta. O médico Renato More� Marques é o outro autor desse atlas. Já o de cirurgia gastrointes�nal, segundo um dos autores, o cirurgião Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, reúne conteúdo de um grande número de professores brasileiros, do grupo

DA VINCI XI O Hospital Moriah, fundado em 2015 em São Paulo, acaba de adquirir o novo sistema cirúrgico robótico Da Vinci Xi, o mais moderno do segmento. Com isso, a instituição, que já conta com recursos tecnológicos de última geração, poderá realizar cirurgias minimamente invasivas de diversas especialidades, como urológica, cirurgia geral, ginecológica, de cabeça e pescoço, torácica e cardíaca. Essa versão do robô possui novo design com imagens em 3D, vem com quatro braços mais finos e de longo alcance com ótica em todos eles e faz uma incisão menor, gerando maior mobilidade, maior alcance e imagens mais nítidas para os cirurgiões, em termos de procedimento. Devido à sua precisão, consegue zerar o tremor do médico e alcançar cavidades impossíveis com a mão humana.

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Com o Da Vinci Xi, o cirurgião controla os braços mecânicos com as câmeras, pinças e outros instrumentos cirúrgicos, podendo, se necessário, mudar o posicionamento do paciente durante a cirurgia sem interrupção do procedimento, pois os braços do robô acompanham a alteração de posição da mesa. Com a chegada do equipamento, o Moriah implanta o seu Centro de Cirurgia Robótica

, utilizado no Robô Da Vinci Si HD r São Luiz D´O de Re – Hospital Esperança

“Com o crescimento da robó�ca, esse atlas vai ser um grande pilar de ensino, sem dúvida, um marco na cirurgia robó�ca brasileira. Foi um trabalho de cinco anos”, conta Macedo, que assina a obra junto com o também cirurgião Vladimir Schraibman.

Neste ano, o Centro de Excelência em Cirurgia Robó�ca do Einstein tornou-se o primeiro serviço da América La�na a receber a cer�ficação da SRC – Surgical Review Corpora�on. A organização americana desenvolve e administra programas de acreditação para cirurgiões e hospitais de todo o mundo com foco na melhoria da segurança, qualidade dos cuidados prestados e redução dos custos globais associados ao sucesso do tratamento cirúrgico. Outra instituição que tem experiência no assunto é o Hospital Esperança – Rede D´Or São Luiz, de Pernambuco, que acaba de completar um ano de cirurgia robótica e, durante esse período, fez mais de 160 procedimentos de sucesso. O destaque vai para o chefe da Urologia, Misael Wanderley, que realizou a sua quinquagésima cirurgia robótica, tornando-se o profissional que mais executou procedimentos com auxílio dessa tecnologia no norte-nordeste. São feitas com o robô Da Vinci Si HD cirurgias urológicas, ginecológicas, bariátricas e coloproctológicas. Ainda este ano, terá início o programa com a cirurgia torácica e, posteriormente, as cirurgias de cabeça e pescoço. Hoje, em Pernambuco, a rede possui 15 cirurgiões com treinamento no exterior, habilitados a participar do programa de cirurgia robótica. A capacitação de outros profissionais continua sendo realizada em Bogotá. Uma grande novidade é a parceria fechada com a USC – University of Southern California para treinamento e desenvolvimento científico das equipes. O Hospital Esperança também anuncia a integração do Serviço de Cirurgia Robótica com a Oncologia da unidade, oferecendo aos pacientes a abordagem para o tratamento do câncer.

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Novidades

Certec

Desenvolvido para obter economia, rapidez e eficiência na limpeza diária, o Easy Mop System é um equipamento inovador com sistema semiúmido que permite melhor aproveitamento do produto químico e aumento da produtividade. Possui refil específico para cada tipo de tarefa, está disponível nas versões poliéster ou microfibra e tem como opções armação plana ou dupla. Produzido com peças resistentes e de simples reposição, oferece excelente custo-benefício. (11) 3333-8888 l www.grupocertec.com.br

Stralog

A empresa de soluções logísticas possui mais de 15 anos de experiência no setor, criando projetos que otimizam a estrutura e os custos operacionais de seus clientes. Conta com todos os requisitos necessários para fazer a gestão, a armazenagem e a entrega de suprimentos hospitalares com segurança, no prazo e nas condições exigidas. A terceirização do processo logístico de produtos para saúde e correlatos amplia a capacidade de gerenciamento da cadeia logística, com flexibilidade e ganhos financeiros. (11) 4619-2385 l www.stralog.com.br

Romed

Os reanimadores manuais modelos 004840, 004841 e 004842 são 100% autoclaváveis. Além de possuírem excelente qualidade e durabilidade, oferecem eficiência em reanimação e praticidade. Contam com balão confeccionado em silicone de grau farmacêutico de alta resistência a variações de temperatura e repetidos ciclos de esterilização. Disponíveis nas opções 1600ml, para adultos, 500ml, para crianças, e 250ml, para recémnascidos, acompanham máscara com coxim inflável em silicone, válvula unidirecional e reservatório em silicone.

Similar & Compa�vel

A fábrica nacional de acessórios para bisturi eletrônico tem em seu por�ólio a primeira caneta monopolar descartável de controle manual. Desenvolvida para melhorar a produ�vidade e facilitar o manuseio em procedimentos cirúrgicos, pode ser u�lizada em qualquer bisturi eletrônico do mercado, mantendo-se a efe�vidade do uso. Acompanha eletrodo faca reta, é esterilizada por óxido de e�leno, possui registro na Anvisa e foi testada e aprovada em vários hospitais e clínicas do país.

(11) 3718-1000 l www.romed.com.br

Colortel

Dexcar

Sua embalagem para esterilização é confeccionada em nãotecido 100% polipropileno, nas gramaturas de 40 a 60 grs/m2, e está disponível nas cores verde e azul. Atóxica, hidro/hemorrepelente, não inflamável, resistente ao rasgo e à tração, oferece eficiência de filtração bacteriana superior a 95%. Indicada para processos de esterilização em autoclave a vapor, óxido de etileno ou plasma de peróxido de hidrogênio, promove maior segurança na manutenção da esterilidade do produto. MAI-JUN

(16) 3969-1836 l www.similarcompativel.com.br

(11) 2256-1799 l www.dexcar.com.br

Especialista em aluguel de eletroeletrônicos, oferece locação de aparelhos de ar condicionado, gerando economia com custos de manutenção e mão de obra. Além disso, presta assessoria em caso de fiscalizações governamentais, pois conta com engenheiros e técnicos capacitados para emissão de ART e PMOC. Também estão disponíveis para locação televisores, frigobares, purificadores de água e cofres. Orçamentos pelo e-mail faleconosco@colortel.com.br. 0800 025 2872 l www.colortel.com.br

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Novidades

Promopress

Divulgar sua marca para os mais diferentes públicos é o desejo de todo empreendedor. Pensando nisso, a gráfica oferece cadernos com design personalizado, em que o layout pode destacar o negócio. O uso desse impresso é uma alternativa de brinde para clientes e parceiros em aniversários, final de ano ou em outras datas comemorativas. A gráfica off-set e digital realiza impressões de folders, catálogos, cartões de visita, receituários, displays, entre outros.

Mucambo

A empresa é referência em luvas cirúrgicas e detentora de marcas consagradas como Sensitex, Sensimax e a inovadora Sensitouch, luva de látex sintético esterilizada que foi especialmente desenvolvida para profissionais alérgicos ao látex natural. Sua matéria-prima é o poliisopreno, polímero livre de proteínas do látex natural e isento de pó biodegradável. Proporcionando segurança, elasticidade e conforto, o modelo é resistente, não rasgando facilmente, e livre do odor de amônia residual.

(11) 3126-3126 l www.promopress.com.br

(11) 2133-3036 l www.mucambo.com.br

Corning

A Konex possui uma linha de vidros e visores plumbíferos de alta qualidade, fabricados pela Corning. Combinando excelente transparência e proteção radiológica, possuem alta concentração de chumbo e bário, oferecendo blindagem o�mizada contra radiações de equipamentos que operam na faixa de 100 a 300kV. Atendendo à norma ABNT NBR IEC 61331-2:2004, podem ser u�lizados em janelas para visualização de salas radiológicas, visores para diagnós�cos médicos, vidros de proteção em laboratórios, lentes para óculos de proteção radiológica, entre outros. (11) 5063-0932 | www.corning.com l www.konex.com.br

Kolplacir

Visando levar pra�cidade para a beira do leito, a Kolplast, através da linha Kolplacir, oferece um kit prá�co, pronto para uso, estéril e descartável, com os instrumentais necessários para inserção de cateter central de inserção periférica (PICC). O kit, existente nas versões adulto e pediátrico, contém instrumentais delicados para auxiliar na inserção e cura�vo, como pinça anatômica reta, tesoura íris, pinça kelly reta, cúpulas para realização da an�ssepsia, além de campos cirúrgicos que permitem a criação da barreira máxima. (11) 4961-0900 l www.kolplast.com.br

Lafer

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A poltrona Joker elevatória oferece, além de ajustes independentes para o apoio da cabeça, ângulo do espaldar e apoio para os pés retrátil, todos motorizados, um sistema que permite a elevação da poltrona, proporcionando alívio e conforto também para a enfermagem. Garante maior produtividade e redução de custos decorrentes da menor incidência de problemas posturais. Disponível em duas versões, com sapatas fixas ou sobre rodas para facilitar o deslocamento dos pacientes, conta ainda com uma série de acessórios opcionais. (11) 3208-6722 l www.lafer.com.br/healthcare

Kolplast

Oferecendo ao mercado produtos assegurados por padrões internacionais de qualidade com preços justos, e possuindo as cer�ficações reguladoras e de qualidade exigidas na área da saúde, a empresa disponibiliza ao mercado uma completa linha de cardiotocógrafos, como o modelo Pla�num, que possui transdutores wireless. Permite deambulação da paciente durante o exame, aliviando o estresse causado pela imobilidade. Opera com bateria e realiza análise computadorizada, mostrando inclusive o STV. (11) 4961-0900 l www.kolplast.com.br

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GMI

3albe

O cateter totalmente implantável Gabiport é ideal para acesso vascular prolongado para a infusão de terapia intravenosa, quimioterápicos, antibioticoterapia, nutrição parenteral e hemoderivados. O dispositivo 100% nacional é feito em titânio e segue rigorosas normas de construção e projeto, como a ISO 10555-6:2015, além de estar em processo de certificação CE. Entre os produtos de destaque da empresa estão também a caneta eletrocirúrgica descartável ergonômica e a placa Gabiplate bipartida, com ou sem cabo.

Com novo tempo de contato, o desinfetante de alto nível glutaraldeído 2% tem ação comprovada em 10 minutos, conforme determina a RDC 35/2010. Com pH neutro, é ideal para ar�gos, equipamentos e instrumentos odontológicos, médicos e hospitalares, além de materiais de endoscopia e termossensíveis. Cer�ficada pela Anvisa, a solução vem pronta para u�lização, dispensando o uso de a�vador.

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(11) 5519-4022 | www.3albe.com.br

(15) 3218-2100 l www.gmimedicall.com

Interbrás Ecco Brasil

Fabricante de produtos de higiene pessoal e amenidades para hotelaria hospitalar, a empresa oferece kits com sabonete, xampu, touca de banho, entre outros, e adotou em sua produção o Eco One, um aditivo que torna o plástico comum biodegradável. Possui também produtos à base de óleos vegetais embalados com papel reciclado, além de desenvolver embalagens personalizadas e formatos exclusivos.

Há mais de 30 anos o mercado médicohospitalar conta com a empresa especializada no segmento de despachos aduaneiros, oferecendo agilidade, economia e segurança aos processos de importação e exportação de equipamentos, máquinas, medicamentos e insumos. Proporciona aos seus clientes total clareza na execução, com qualidade, transparência e confiança, com os devidos respaldos técnicos e legais necessários para a prestação do serviço. (11) 2942-9852 l www.interbras.srv.br

(11) 2955-8000 | www.eccobrasil.com

Comaho

Banho Fácil

A toalha higienizadora pessoal com clorexidina é descartável, simples de usar e não requer enxague. Utilizado em diversas clínicas e hospitais, o produto possui registros junto à Anvisa, Invima, FDA e CE. Ecologicamente correto e sustentável, realiza limpeza completa, rápida, simples e eficaz sem irritar a pele. Além disso, evita derramamentos de água na roupa de cama e colchões. (51) 3561-9001 l www.bfacil.com.ar

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Focada em assistência técnica e locação há 40 anos, a empresa realiza manutenção e aluguel de equipamentos médicos, investindo em tecnologia e equipe técnica qualificada. Conta com completo laboratório com simuladores da linha FLUKE, rastreados pela Rede Brasileira de Calibração (RBC). Seus certificados são emitidos por softwares qualificados pela ISO/IEC 17025, desenvolvidos por especialistas em metrologia e engenharia, aperfeiçoando a qualidade dos serviços dentro das legislações vigentes. (11) 5011-4977 l www.comaho.com.br

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Serviços

Locação de equipamentos médicos é solução para redução de custos Com a situação econômica di�cil pela qual o país passa, houve queda de inves�mentos em todas as áreas, inclusive na de saúde, tornando o momento desafiador tanto para empresas do setor público quanto do privado. Um dos maiores gastos neste segmento são os equipamentos médicos, que exigem manutenção e se depreciam com o tempo, devido ao uso con�nuo e aos avanços tecnológicos, que tornam as peças adquiridas obsoletas e incapazes de atender tratamentos mais elaborados. “A solução perfeita com o melhor custo-bene�cio é, portanto, a locação”, ressalta Julio Eduardo Menegue�, diretor da Clean Medical, especializada em locação de equipamentos médico-hospitalares. Segundo ele, a locação é o futuro dos estabelecimentos de saúde, pois facilita a gestão do parque tecnológico e diminui custos com peças de reposição, serviços de engenharia clínica e assistência técnica, além de melhorar a gestão, que volta sua atenção para processos de trabalho e qualificação profissional. Dentre as muitas vantagens, Menegue� cita: • Eliminação de gastos com suporte técnico e montagem de equipes de manutenção; • Atualização tecnológica rápida e con�nua para atender a novas necessidades; • Dimensionamento correto de equipamentos, evitando desperdício com aquisição de aparelhos sobressalentes (backup); • Economia com recursos de serviços de manutenção, suporte e atendimento técnico mais rápido e sem custos adicionais; • Ganho de tempo na execução de projetos; • Rápida reposição de equipamentos em manutenção; • Aumento no tempo de disponibilidade de aparelhos, diminuindo a incidência de leitos inoperantes; • Suporte técnico permanente, garan�ndo reposição imediata se necessário. Atendendo hospitais, clínicas e unidades da rede pública e privada, a empresa loca aparelhos para pessoas jurídicas, mediante aprovação, para contratos mensais, quinzenais ou semanais, com entrega imediata ou de acordo com a necessidade do cliente. Entre os equipamentos locados estão: aparelho de anestesia, aspirador cirúrgico, berço aquecido, Bilitron, Bipap, bisturi eletrônico, bomba de infusão, bomba de

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A locação é o futuro dos estabelecimentos de saúde, pois facilita a gestão do parque tecnológico e diminui custos com peças de reposição, serviços de engenharia clínica e assistência técnica”

A empresa oferece suporte técnico com profissionais experientes há mais de 15 anos no mercado

seringa, cardiotocógrafo, cardioversor, carro de parada, DEA, eletrocardiógrafo, incubadora estacionária, incubadora de transporte, monitor mul�parâmetros, módulo de pressão invasiva, módulo de capnografia, módulo de débito cardíaco, módulo de bateria, módulo BIS, módulo de gases, oxímetro de pulso, ven�lador pulmonar, ven�lador de transporte e monitoramento online e inteligente de ambientes. Os mais procurados são monitor mul�parâmetro, ven�lador pulmonar, cardioversor e incubadora. “No contrato de locação está incluso suporte técnico permanente, garan�ndo reposição imediata de equipamentos se necessário, calibração e manutenção periódica”, explica Menegue�. Ele conta que todos os profissionais são capacitados e cer�ficados, garan�ndo a segurança de uso dos equipamentos médicos em conformidade com os fabricantes e normas vigentes. Os cer�ficados são emi�dos por so�ware qualificado de acordo com a norma ISO/IEC 17025, desenvolvido por especialistas em metrologia e engenharia de so�ware, proporcionando qualidade ao serviço prestado e maior confiabilidade, com emissão de laudo online (FLUKE). Além da locação, a Clean Medical comercializa produtos hospitalares mul�marcas para diversas especialidades, tais como oximetria, anestesia, oxigenoterapia, monitoração e ven�lação. “Oferecemos produtos originais ou compa�veis de marcas reconhecidas no mercado, a preço compe��vo e com registro vigente na Anvisa. Atendemos redes hospitalares, órgãos públicos e revendas em todo o território nacional”, expõe o diretor da empresa. MONITORAMENTO A companhia também oferece o DelfoSensor, sensor de monitoramento online e inteligente de ambientes. Ele permite a gestão da cadeia do frio, através de informações detalhadas sobre as condições do ambiente, como temperatura, umidade, luminosidade e corrente elétrica. O sistema retrata desde o histórico de anormalidades até tendências de acontecimentos futuros com opções de monitoramento de pressão, vibração, abertura e fechamento de porta. Possui fácil instalação e personalização, o acesso ocorre por tablet ou smartphone, e tudo fica armazenado na nuvem. www.cleanmedical.com.br l (11) 5018-1044

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5º CONAHP (Anahp)

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Certec

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Clean Medical

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Comaho

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Ecco Brasil EFE Fanem GMI Health Móveis Em pesquisa respondida por 345 associados à SPSP – Sociedade de Pediatria de São Paulo, 64,64% já sofreram algum tipo de agressão durante o exercício da medicina. A sondagem foi realizada entre novembro e fevereiro últimos, por meio de questionário estruturado, enviado via on-line, com consolidação eletrônica. A violência se manifesta das mais diversas formas: psicológica (57,39%), seguida de física (6,38%), cyberbullyng (1,45%) e assédio sexual (1,16%). Segundo Claudio Barsanti, presidente da entidade, o quadro requer atenção máxima e atitude das autoridades da Segurança Pública e da Saúde. “Chamo atenção a um índice que, a princípio parece menor, mas não é: cyberbullyng. Os episódios têm aumentado demais nos últimos anos e pautados em inverdades e destemperos. São situações que podem destruir a carreira de um profissional, pois as redes sociais admitem tudo e ainda não possuem regulação adequada para coibir abusos. A SPSP lutará pela segurança e para resguardar os pediatras de São Paulo”, expõe.

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Outro fato preocupante é que 75,65% dos pediatras já presenciaram cenas de violência contra profissionais da saúde, sendo que 38,26% deles afirmaram ter acompanhado agressões simultâneas a mais de um. A despeito dos números alarmantes, 54,20% dos pediatras não reportaram às diretorias clínica ou técnica a agressão sofrida ou presenciada. Sobre aqueles que deram queixa, 82,61% relataram não ter recebido apoio efetivo, o que, claramente, desmotiva outros médicos a denunciarem. Com foco ainda nas denúncias, 83,19% dizem não ter feito queixa para a polícia ou em órgãos públicos. Aliás, 93,33% dos pesquisados desacreditam que tais autoridades estejam empenhadas em resolver o problema da violência sofrida pelos profissionais da saúde. Por fim, quase 97,7% dos pediatras creem que a violência contra o profissional da saúde vem aumentando nos últimos anos.

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Colortel

Dorja

4, 5 28, 29 37 4ª capa 15 56, 57

Hospitalar 2018

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Hospitalar Facilities 2018

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Interbrás

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JG Moriya

2ª capa, 3

Kevenoll

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Kolplast

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Konex

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Lafer

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Macrosul Magnamed MedCir

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Mucambo

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Niazi Chohfi

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Oxigel

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Promopress

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Protec e R&D Mediq Romed RWR

Anunciantes

Atualidade

Cerca de 64% dos pediatras de SP já sofreram agressão

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SAHE 2018

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Opinião

A compliance médica Atualmente, está na moda mencionar a palavra compliance. O termo se origina do verbo em inglês “to comply”, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido. Com efeito, o sen�do veiculado pela palavra se traduz no conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as polí�cas e as diretrizes estabelecidas para uma determinada a�vidade ou negócio em seu bene�cio, bem como evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade que possa gerar prejuízo. A intenção principal é a diminuição do risco e, via de consequência, dos eventos adversos. Considerando que evento adverso representa um incidente no percurso do cuidado, que causou dano ao paciente, sua abrangência engloba todos os aspectos da prestação da assistência à saúde. O risco, assim, é encarado como algo indissociável em um sem número de a�vidades. Dada essa caracterís�ca, convenientemente se trabalha para sua prevenção ou abrandamento. Nas empresas, existem áreas exclusivamente voltadas ao controle e monitoramento dos riscos, visando redução de perdas e o�mização produ�va. De igual modo, ainda que não possamos falar de a�vidade empresarial, a área médica deve voltar sua atenção para o estabelecimento de sua própria compliance. Primeiramente, porque o setor de saúde como um todo ganha com a redução de con�ngenciamento financeiro para custear a defesa em inúmeros processos judiciais, que abarrotam os tribunais de todo o país. Depois, porque pacientes que estão subme�dos, co�dianamente, ao risco estarão inseridos em um contexto de maior segurança, em relação ao cuidado ofertado. Nem se fale do médico em si. Hoje existem tantos procedimentos administra�vos e processos judiciais por erro médico que se tornou imprescindível ao profissional aumentar sua grade curricular para o estudo da responsabilidade civil.

MAI-JUN

Nossos tribunais têm sido chamados a decidir sobre centenas de causas envolvendo a atuação médica e a saúde. Não sem razão é que se cunhou a expressão “judicialização da saúde”. Se de um lado a culpa médica, tal como evidenciada pelo Código de Defesa do Consumidor, atua como uma “proteção” ao médico, no que se refere à sua responsabilização, uma vez que basta ao profissional de saúde demonstrar que atuou diligentemente e u�lizou-se das técnicas e ferramentas disponíveis pela ciência no cuidado ao paciente, de outro, como descrito no Código Civil, a culpa se liga intrinsecamente ao risco inerente à a�vidade normalmente desenvolvida. Assim, podemos dizer que existe uma tendência de que a responsabilidade do médico seja aferida, além do parâmetro de

atuação diligente, segundo o modo com que ele lidou com os riscos inerentes à sua a�vidade. Além disso, vale mencionar que a a�vidade judicial atual cada vez mais decide, concre�zando (literalmente dizendo o que é certo e o que é errado em um determinado caso subme�do à sua apreciação) conceitos jurídicos indeterminados com elevada carga de interpretação subje�va. Daí porque ser extremamente importante que o médico atue inserido na esfera de proteção oferecida pela compliance médica, que trará como resultado a redução do risco inerente e, via de consequência, terá um efeito limitador na interpretação subje�va do juiz que, ao apreciar determinado caso, já terá presente o fato de que o profissional da saúde atuou diligentemente, justamente porque, antes de tudo, promoveu a redução do risco inerente ante sua a�vidade em compliance. A proposta é de que a compliance médica seja uma espécie de cer�ficação rigorosa a ser u�lizada na formação do profissional de saúde e que atue, inclusive, como diferenciadora, tanto em bene�cio do profissional quanto das ins�tuições que o contratam e, ainda, do próprio paciente que se vê assis�do segundo os preceitos da qualidade, segurança na assistência e das melhores indicações e prá�cas recomendadas e aplicadas. A Joint Commission Interna�onal, por exemplo, seguindo esta vertente, adota entre seus padrões para acreditação a verificação dos processos relacionados à compliance, à é�ca profissional e ins�tucional, além de requerer elementos que avaliam a conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis e o monitoramento da qualidade e segurança no âmbito dos serviços de saúde. Busca, desta forma, assegurar a atuação, o comportamento diligente, é�co, adequado, monitorado, com base nas diretrizes e prá�cas embasadas nas melhores referências e evidências, considerando uma ação preven�va e mi�gadora dos riscos implícitos. É certo que a questão se aplica a todos os profissionais da assistência e às organizações e serviços de saúde. Que o segmento possa avançar nesta discussão e reconhecer que este caminho é imprescindível! Luís Augusto Damasceno Melo

Advogado de compliance na Superintendência de Gestão de Conformidade e Riscos de FURNAS Centrais Elétricas e palestrante sobre o assunto.

Andréa D. Drumond

Gestora em Saúde, gerente da Unidade Santa Catarina, na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, educadora do Consórcio Brasileiro de Acreditação para Joint Commission International, docente e consultora.

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