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QUESTÕES DO ENADE COMENTADAS

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Curso: ENFERMAGEM Organizador(es): Coordenação e Professores do curso de Enfermagem. Apoio: Jean Silva

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SUMÁRIO QUESTÃO Nº 11 Autor(a):​ Prof. Márcia Helena QUESTÃO Nº 12 Autor(a):​ Edna Magalhães QUESTÃO Nº 13 Autor(a):​ KARLA PRADO DE SOUZA CRUVINEL QUESTÃO Nº 14 Autor(a):​ MARIA APARECIDA DA SILVA QUESTÃO Nº 15 Autor(a):​ MARIA APARECIDA DA SILVA VIEIRA QUESTÃO Nº 16 Autor(a):​ PAULA CANDIDA DA SILVA DIAS QUESTÃO Nº 17 Autor(a):​ SILVIO JOSE DE QUEIROZ QUESTÃO Nº 18 Autor(a):​ LAIDILCE TELES ZATA QUESTÃO Nº 19 Autor(a):​ MARIA MADALENA DEL DUQUI QUESTÃO Nº 20 Autor(a):​ LUCIENE MONTEIRO QUESTÃO Nº 21 Autor(a):​ ZILAH CANDIDA PEREIRA DAS NEVES QUESTÃO Nº 22 Autor(a):​ ELIZÂNGELA EURÍPEDES ​e​ ISOLINA DE LOURDES RIOS ASSIS QUESTÃO Nº 23 Autor(a):​ SILVIO JOSE DE QUEIROZ QUESTÃO Nº 24 Autor(a):​ MARIA MADALENA DEL DUQUI ​e​ FERNANDA GUILARDUCCI QUESTÃO Nº 25 Autor(a):​ ÁLAMO ARAÚJO BELÉM QUESTÃO Nº 26 Autor(a):​ ELIZÂNGELA EURÍPEDES ​e ​ELIANE LIÉGIO MATÃO


QUESTÃO Nº 27 Autor(a):​ ÁLAMO ARAÚJO BELÉM QUESTÃO Nº 28 Autor(a): ​ EDILENE LIMA VIANEY ​e ​MARIA SALETE SILVA P. NASCIMENTO QUESTÃO Nº 29 Autor(a): ​ LORENA APARECIDA DE OLIVEIRA ARAÚJO MARQUES QUESTÃO Nº 30 Autor(a):​ ​ SANDRA MARIA DA F. DINIZ QUESTÃO Nº 31 Autor(a): ​ SIMONE GUADAGUININ QUESTÃO Nº 32 Autor(a): ​ MARIUSA GOMES BORGES PRIMO QUESTÃO Nº 33 Autor(a): ​ MARIA APARECIDA DA SILVA ​e​ KÊNIA ALESSANDRA QUESTÃO Nº 34 Autor(a): ​ GYOVANNA RODRIGUES ​e​ SILVIA ROSA TOLEDO LEILA MARCIA QUESTÃO Nº 35 Autor(a): ​ ​ZILAH CANDIDA PEREIRA DAS NEVES QUESTÃO Nº 36 Autor(a): ​ Nailin Melina Pires da Silva QUESTÃO Nº 37 Autor(a): QUESTÃO Nº 38 Autor(a): QUESTÃO Nº 39 Autor(a): QUESTÃO Nº 40 Autor(a):


QUESTÃO Nº 11 No Brasil, desde o final da década de 1980, vêm sendo desenvolvidas iniciativas com o propósito de melhorar a cobertura e a qualidade das informações sobre mortalidade materna. Entre essas iniciativas, destacam­se a implantação e estruturação de comitês de mortalidade materna e a institucionalização da Vigilância do Óbito Materno. Ao mesmo tempo, os governos federal, estaduais e municipais vêm implantando políticas públicas que visam à expansão e à melhoria da atenção à saúde da mulher, tendo como consequência a diminuição na taxa de mortalidade materna, principalmente nos óbitos por causas obstétricas diretas, como revela o gráfico a seguir.

Razão de Mortalidade Materna por causas obstétricas diretas e indiretas, por grupo de 100 mil nascidos vivos. Brasil, 1990, 2000 e 2010.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sistema de Informação de Mortalidade. Boletim Epidemiológico​. Nº 1/2012: Mortalidade materna no Brasil.

Considerando as informações do texto e do gráfico apresentado, conclui­se que A) a taxa de mortalidade materna por causas obstétricas diretas vem diminuindo consideravelmente, o que justifica as medidas adotadas para a redução da transmissão vertical do HIV/AIDS e da sífilis congênita. B) a taxa de mortalidade materna por causas obstétricas indiretas vem aumentando consideravelmente, podendo­se indicar a eclâmpsia como a causa principal desse aumento. C) a taxa de mortalidade materna por causas obstétricas indiretas tem­se mantido estável, fato que pode ser atribuído às medidas adotadas na atenção humanizada ao abortamento. D) a taxa de óbito materno por causas diretas apresentou uma queda, fato que pode ser atribuído aos investimentos nas ações preconizadas na política de atenção integral da saúde da mulher e ao programa de humanização no pré­natal e nascimento. E) ​a taxa de óbito materno por causas obstétricas diretas manteve­se estável devido

ao controle dos óbitos maternos pelo âmbito federal.


Gabarito:​ Letra D Tipo de questão:​ Complementação Múltipla Conteúdo avaliado:​ Mortalidade Materna Autor(a): Prof.​ MÁRCIA HELENA VEIRA DE REZENDE Comentário: As causas de mortes maternas são classificadas em causas obstétricas diretas ou indiretas, sendo que as diretas resultam de complicações surgidas durante a gravidez, o parto ou o puerpério (período de até 42 dias após o parto), decorrentes de intervenções, omissões, tratamento incorreto ou de uma cadeia de eventos associados a qualquer um desses fatores. Por exemplo: doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG), hemorragias, aborto, infecção puerperal e anormalidades da contração uterina. As causas indiretas decorrem de doenças preexistentes ou que se desenvolveram durante a gestação e que foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gestação. A figura referente a questão 11 mostra que no período entre 1990 e 2010 a mortalidade materna por causas obstétricas diretas vem diminuindo consideravelmente (redução em 81,9% nos abortos e 60,4% por infecção puerperal) enquanto aquelas por causas indiretas vêm se mantendo nos últimos anos. Pode­se afirmar que a redução de morte materna por causas diretas tem sido o reflexo da melhoria nas investigações de óbitos suspeitos Essa melhoria da cobertura e a qualidade das informações sobre mortes maternas vem ocorrendo principalmente após a estruturação de comitês de mortalidade materna e a institucionalização da vigilância do óbito materno (Portaria MS/GM nº 1.119/2008) em todo o território brasileiro. Vale ressaltar que essas ações se enquadram dentro da Política de atenção integral a Saúde da mulher a qual contempla o atendimento humanizado no pré natal e nascimento. Referências: 1.Ministério da Saúde (Brasil). Estudo da magnitude da mortalidade materna em 15 cidades brasileiras. Brasília: Ministério da Saúde; 1999. 2,Ministério da Saúde (Brasil). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de situação em saúde: guia de vigilância epidemiológica do óbito materno. Brasília; 2009.


QUESTÃO Nº 12 Um paciente de 23 anos de idade foi internado na unidade de terapia intensiva (UTI), em período pós­operatório imediato de cirurgia de craniotomia para exérese tumoral. O paciente encontra­se em ventilação mecânica por tubo orotraqueal, com monitorização pressórica arterial, cardíaca e da pressão intracraniana (PIC), além de oximetria de pulso. Mantém acesso venoso central em subclávia direita com curativo oclusivo. Apresenta anisocoria e sinais de hipertensão intracraniana como complicações pós­operatórias.

Nessa situação, qual a intervenção de enfermagem indicada para o posicionamento do paciente no leito? A) Manter o paciente em decúbito dorsal, com elevação da cabeceira do leito de 15° a 30° de inclinação, e com a cabeça e o pescoço alinhados em posição anatômica. B) Manter o paciente em decúbito dorsal, com elevação da cabeceira do leito acima de 30° de inclinação, e a cabeça e o pescoço alinhados. C) Manter o paciente em decúbito lateral, com elevação da cabeceira do leito de 15° a 30° de inclinação, e com membros flexionados. D) Manter o paciente em decúbito lateral, com elevação da cabeceira do leito acima de 30° de inclinação, e com membros flexionados. E) ​Manter o paciente em posição de Trendelenburg, com a cabeça e o pescoço alinhados em posição anatômica.

Gabarito:​ A Tipo de questão:​ múltiplas opções Conteúdo avaliado:​ neurologia Autor(a): Prof.​ M Madalena Del Duqui Comentário:​ a cabeceira elevada de 30 graus e o pescoço alinhado evitam ​o aumento da pressão intracraniana, diminuindo a lesão cerebral. Referências:​ McPhee. Fisiologia da doença: uma introdução à medicina clínica. 5 ed. São Paulo: McGraw­Hill Interamericana do Brasil, 2007.


QUESTÃO Nº 13 A transição demográfica e epidemiológica tem produzido alteração no perfil de morbidade e de necessidades em saúde da população brasileira, o que implica a instrumentalização e a utilização de tecnologias que respondam a essas necessidades. Na estratégia de saúde da família, uma das ferramentas utilizadas é a visita domiciliar (VD), a qual é planejada e desenvolvida conforme o perfil dos grupos de interesse e objetivos da ação em saúde. A partir do texto apresentado e considerando, no contexto da transição demográfica e epidemiológica, a visita domiciliar realizada pelo enfermeiro no território da estratégia de saúde da família, avalie as afirmações a seguir. I. A visita domiciliar tem como objetivo prestar assistência ao indivíduo, à família e à comunidade, o que dispensa planejamento prévio. II. A visita domiciliar tem como objetivo conhecer ​in loco a realidade do usuário do serviço e de sua família e tem como característica principal a utilização de tecnologias leves. III. A visita domiciliar pode ser classificada em VD de acompanhamento ou VD de busca ativa, sendo esta última utilizada especialmente nos casos de grupos prioritários na transição demográfica em curso por meio da utilização de tecnologias duras. IV. Nas visitas domiciliares, as tecnologias duras vêm sendo substituídas por tecnologias leves, em razão da transição demográfica e epidemiológica. V. A visita domiciliar pressupõe a utilização de técnicas de entrevista e observação sistematizada.

É correto apenas o que se afirma em A) ​I e II.

B) ​I e III. C) ​II e V. D) ​III e IV. E) ​IV e V.

Gabarito:​ Letra C Tipo de questão: ​Complementação Múltipla Conteúdo avaliado:​ Visita domiciliar Autor(a): Prof.​ KARLA PRADO DE SOUZA CRUVINEL Comentário: A questão nº 13 traz uma abordagem bastante atual da Visita Domiciliar, tendo por


justificativa os processos de transição demográfica e epidemiológica vivenciada em nosso país. De maneira bastante genérica e sucinta, podemos definir transição epidemiológica como processo de mudança na prevalência, incidência e mortalidade por doenças ao longo dos anos em nosso país. Este processo motivou­se por alguns fatores, tais como as mudanças na estrutura etária da população, provocadas especialmente pela queda nas taxas de fecundidade, natalidade e mortalidade. Associado a isso, as mudanças no perfil de morbimortalidade das doenças, mudando­se de um perfil de doenças transmissíveis para um aumento de agravos não transmissíveis. Pois bem, esse aumento das taxas dos agravos não transmissíveis, trouxe a necessidade do emprego de tecnologias viáveis à luz dos programas instituídos pelo governo brasileiro. Cabe aqui conceituar os tipos de tecnologias utilizadas aos serviços de saúde, em seu trabalho diário. Kawamoto (1995) diz que a Visita Domiciliar visa prestar uma assistência educativa ao indivíduo e sua família, e para tanto deve conhecer a realidade socioecômica do indivíduo e família a fim de prestar uma assistência individualizada. Portaria GM/MS nº 963/2013 redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e conceitua a Atenção Domiciliar como uma “nova modalidade de atenção à saúde, substitutiva ou complementar às já existentes, caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio, com garantia de continuidade de cuidados e integrada às redes de atenção à saúde” a qual possui como objetivo “a reorganização do processo de trabalho das equipes que prestam cuidado domiciliar na atenção básica, ambulatorial, nos serviços de urgência e emergência e hospitalar, com vistas à redução da demanda por atendimento hospitalar e/ou redução do período de permanência de usuários internados, a humanização da atenção, a desinstitucionalização e a ampliação da autonomia dos usuários”. Pois bem, complementar a isso, o Caderno de Atenção Domiciliar (2012) estabelece as atribuições da equipe de enfermagem na visita domiciliar, a qual requer um planejamento e avaliação de suas atividades. Desta forma, inquestionável é a necessidade de planejamento prévio de todas as ações que permeiam a visita domiciliar. Para Merhy (2005), as tecnologias podem ser classificadas como leves, leve­duras e duras. Todas tratam a tecnologia de forma abrangente, mediante análise de todo o processo produtivo, até o produto final. As ​tecnologias leves dizem respeito às relações; elas expressam o processo de produção da comunicação, dos vínculos que nos conduzirão ao usuário e no levantamento de suas necessidades de ações de saúde. As ​tecnologias leve­duras são aquelas vinculadas aos saberes, conhecimentos estruturados, tais como as teorias próprias de cada área profissional (enfermagem, fisioterapia, nutrição, medicina, etc). Finalmente, as ​tecnologias duras referem­se aos recursos materiais (equipamentos, aparelhagens, mobiliário, etc) normalmente presentes nas unidades hospitalares.


A humanização do atendimento como tecnologia leve é uma forma de gerenciamento do trabalho nas relações, enquanto a atenção integral é tida como gerenciadora dos processos de trabalho humanizado. Esta tem como ações a promoção da saúde, a prevenção das doenças, a recuperação da saúde e a humanização do atendimento (Merhy et al., 2006). Assim sendo, a assistência prestada por meio da visita domiciliar constitui um instrumento de atenção à saúde que possibilita, a partir do conhecimento da realidade do indivíduo e sua família ​in loco, fortalecer os vínculos do paciente, da terapêutica e do profissional, assim como atuar na promoção de saúde, prevenção, tratamento e reabilitação de doenças e agravos (ABRAHÃO; LAGRANGE, 2007). Inquestionavelmente, o uso de tecnologias leves e leve­duras na visita domiciliar, permitem conhecer a realidade e o contexto socio­econômico e cultural do indivíduo e garantir uma prestação de serviços eficaz e adequada à realidade que se vivencia. Assim, as tecnologias duras não são utilizadas na Visita Domiciliar, posto que tais tecnologias pertencem ao âmbito hospitalar. Cabe destacar que a transição demográfica e epidemiológica em nada tem a ver com substituição de tecnologias duras por leves, pois a visita domiciliar nunca utilizou­se de tecnologias duras (hospitalares), não sendo adequado falar em substituição de um tipo de tecnologia por outra. Caso o sujeito requeira em seu atendimento tecnologias duras, seu atendimentos erá hospitalar e não domiciliar. Finalmente, conforme já colocamos, a visita domiciliar só se configura como instrumento intervencionista das equipes de saúde da família quando previamente planejada e realizada de forma sistematizada, iniciando­se antes e continuamente após o ato da visitação (TAKARASHI; OLIVEIRA, 2001). Nem toda ida do profissional ao domicílio do usuário pode ser considerada VD, pois para se caracterizar como tal deve estar pautada em objetivos claros e ser previamente delineada e planejada pela equipe de profissionais. Desta forma, fica claro que a visita domiciliar pressupõe a utilização de técnicas estruturadas e sistematizadas, tais como a entrevista e a observação. Cabe lembrar, que todas assistência de enfermagem devem seguir as etapas do Processo de Enfermagem, em busca da sistematização do cuidar. Resumindo: ​Apenas as afirmações II e V são verdadeiras. Referências: ABRAHÃO, A.L; LAGRANGE, V. A visita domiciliar como uma estratégia da assistência no domicílio. In: MOROSINI, M.V.G.C.; CORBO, A.D. ​Modelos de atenção e a saúde da família​. Rio de Janeiro: ESPJV, 2007. p. 151­72. BRASIL. Ministério da Saúde. ​Caderno de atenção domiciliar​. v. 2. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (2 volumes). _____. Ministério da Saúde. ​Portaria GM/MS nº 963/2013​. Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).


KAWAMOTO, E. E. SANTOS, M. C. M., MATTOS T. M. ​Enfermagem comunitária. São Paulo, E.P.U., 1995. MERHY, E.E. ​Saúde​: a cartografia do trabalho vivo. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2005. MERHY, E.E; et al. Em busca de ferramentas analisadoras das tecnologias em saúde: a informação e o dia a dia de um serviço, interrogando e gerindo trabalho em saúde. In: MERHY, E.E; ONOCKO, R. (orgs). ​Agir em saúde​: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 2006. p. 113­150. TAKAHASHI, R.F.; OLIVEIRA, M.A.C. A visita domiciliária no contexto da Saúde da Família. In: Brasil. Instituto para o Desenvolvimento da Saúde. Universidade de São Paulo. Ministério da Saúde. ​Manual de Enfermagem​. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. p. 43­6 QUESTÃO Nº 14 Um adolescente do sexo masculino de 15 anos de idade chegou sozinho e muito apreensivo à Unidade Básica de Saúde da Família, sendo encaminhado à enfermeira. Durante a consulta de enfermagem, após o acolhimento e por meio de escuta ativa, foi realizada a anamnese do adolescente, na qual foi relatado que o paciente não usa preservativo em suas relações sexuais e que tem o sexo oral como prática sexual habitual. Ao exame físico da cavidade oral, foram encontradas inúmeras cáries dentárias e aftas na região sublingual. A enfermeira, durante a consulta de enfermagem, identificou fatores que contribuem para o aumento da vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS, tais como o desconhecimento da transmissão das DST e do sexo seguro, além de exposição a fatores de agravos para sua saúde. Considerando a situação apresentada, avalie, entre as condutas descritas nos itens a seguir, as que devem ser adotadas pela enfermeira durante a consulta de enfermagem a esse adolescente. I. Prover materiais educativos sobre DST/AIDS; prescrever medicamentos sintomáticos para dor; acompanhar a evolução dos problemas detectados, e solicitar comparecimento do responsável para conclusão do atendimento. II. Orientar o adolescente a evitar o consumo de alimentos ácidos, para não piorar as aftas; reforçar a necessidade de higienização oral, visando à prevenção de cárie, e encaminhá­lo para tratamento odontológico. III. Encorajar a discussão sobre sexualidade e incentivar a participação do adolescente e dos parceiros em atividades educativas desenvolvidas na comunidade e na Unidade Básica de Saúde. IV. Orientar sobre as DST/HIV/AIDS e hepatites virais, com enfoque nas formas de transmissão, sinais e sintomas, comportamentos e atitudes de risco e formas de prevenção, com ênfase no sexo seguro.

É correto apenas o que se afirma em A) I e II. B) I e III. C) III e IV.


D) I, II e IV.

E) ​II, III e IV

Gabarito:​ E Tipo de questão:​ Objetiva Conteúdo avaliado:​ Promoção da Saúde, nos processos infecciosos. Autor(a): Prof.​ Maria Aparecida da Silva e Prof. Kênia Alessandra de Araújo Celestino. Comentário: Observa­se a atuação do Enfermeiro em suas atividades dentro da Saúde Pública em relação aos cuidados com os adolescentes e seus familiares. A Saúde tem que ser observada no âmbito da integralidade do indivíduo, estabelecendo relações com seus agravos, transmissíveis e não transmissíveis com suas formas de tratamento, controle e prevenção em seus diferentes ciclos da vida, observando a sexualidade em todos eles. Referências: VERONESI, R. ​Tratado de infectologia. ​4. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 2 v. FIGUEREDO, N. M. A. ​Ensinando a cuidar em saúde pública. ​São Caetano do Sul: Yendis, 2008. (Prática de Enfermagem). QUESTÃO Nº 15 Um caminhoneiro de 35 anos de idade realizou, em outubro de 2013, os exames admissionais para trabalhar em uma empresa de transporte. Entregou a carteira de vacinação ao enfermeiro do trabalho, que analisou as seguintes informações vacinais: • Vacina dupla adulto ­ tomou dose reforço no dia 30/08/12. • Vacina febre amarela ­ não recebeu nenhuma dose. • Vacina hepatite B ­ tomou uma dose no dia 02/01/13 e outra dose em 01/03/13. • Vacina sarampo, caxumba e rubéola (SCR) ­ documentação de vacinação prévia. • Vacina contra gripe ­ não recebeu nenhuma dose. • Vacina contra pneumonia ­ não

recebeu nenhuma dose.

Considerando as informações apresentadas, que vacinas esse caminhoneiro deverá tomar, para completar o esquema de vacinação?


A) Gripe e pneumonia. B) Febre amarela e hepatite B. C) SCR, febre amarela e gripe.

D) Dupla adulto, SCR e pneumonia. E) ​Dupla adulto, febre amarela e hepatite B.

Gabarito:​ B Tipo de questão:​ Objetiva Conteúdo avaliado:​ Calendário de Vacinas Ocupacionais Autor(a): Prof.​ Maria Aparecida da Silva Vieira Comentário:​ ​Considerando o histórico vacinal apresentado, as vacinas indicadas são: febre amarela e a 3ª dose da vacina contra hepatite B. No Brasil, a publicação da Norma Regulamentadora 32(NR 32) traz um avanço significativo no que se refere à prevenção de doenças infecciosas. Ela oficializa a vacinação no elenco de ações para a gestão em saúde do trabalhador. No entanto, a pouca informação e a falta de cultura de vacinação do adulto dificultam a atualização dos calendários vacinais. O programa de vacinação da empresa deve levar em consideração o risco biológico da função, riscos individuais, riscos do ambiente, presença de surto e as vacinas do PNI (Programa Nacional de Imunização). Assim, foi criado o calendário de ​vacinação ocupacional​, estabelecendo as vacinas a serem realizadas para profissionais por área de atuação: profissionais de saúde; militares, policiais e bombeiros; cuidadores de animais; profissionais do sexo; profissionais administrativos; profissionais da aviação; profissionais que viajam muito; manicures e pedicures; profissionais que manipulam alimentos e bebidas; e profissionais que manipulam dejetos e águas contaminadas. Referências: QUESTÃO Nº 16 A Síndrome de Burnout é a doença ocupacional a que estão mais expostos os profissionais das áreas de saúde, educação e serviços assistenciais. Nela, ocorre adoecimento físico e psíquico, que compromete os resultados do trabalho. Esse acometimento repercute nas organizações, pois gera elevado índice de absenteísmo, aumento de conflitos interpessoais e ​turnover. Nesse contexto, avalie as afirmações a seguir.


I. A Síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico decorrente de um estado de tensão emocional e estresse crônico provocados por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. II. A Síndrome de Burnout caracteriza­se por euforia, despersonalização, reviviscência episódica de evento estressor e diminuição do envolvimento pessoal no trabalho. III. Há vários estressores ocupacionais vivenciados pelos profissionais da área de saúde que afetam diretamente o seu bem­estar, e, se persistentes, podem levar à Síndrome de Burnout. IV. Os estressores ocupacionais para enfermeiros estão relacionados à atuação profissional, ambiente de trabalho, administração de pessoal, relacionamento interpessoal, assistência prestada e vida pessoal.

É correto apenas o que se afirma em A II. B ​III e IV.

C ​I, II e III. D ​I, II e IV. E ​I, III e IV Gabarito:​ E Tipo de questão:​ Objetiva Conteúdo avaliado:​ Características da Síndrome de Burnout Autor(a): Prof.​ Paula Cândida da Silva Dias Comentário: Existe um consenso entre os estudos atuais de que a síndrome de Burnout é uma resposta ao stress laboral crônico, que envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organizações e trabalho. Trata­se de uma experiência subjetiva, que envolve sentimentos e atitudes que vem trazendo problemas de ordem pratica e emocional ao trabalhador e a organização. Enquanto que o stress é somente um esgotamento pessoal com interferência na vida do indivíduo e não obrigatoriamente relacionado ao trabalho. A Sindrome de Burnout ocorre quando certos recursos pessoais são perdidos, ou são inadequados para atender as demandas, ou ainda não proporcionam retornos esperados . Faltam estratégias de enfrentamento. Três fatores podem aparecer independentes e ou associados na Sindorme de Burnout, sendo eles : despersonalização, exaustão emocional e baixo envolvimento pessoal no trabalho. No entanto revivescência episódica e euforia não são características especificas da Síndrome de Burnout. Trata­se de uma situação de total esgotamento da energia física ou mental. Assim o baixo envolvimento pessoal no trabalho, também entendido como baixa realização pessoal no trabalho, ocorre nesta relação afeto­trabalho, sendo na verdade a perda do investimento afetivo. A despersonalização ocorre quando o vínculo afetivo é substituído por um racional. Podemos entender despersonalização como a perda do sentimento de que estamos lidando com outro ser humano.


Referências: BENEVIDES, P.A.M. ​Burnout: quando o trabalho ameaça o bem­estar do trabalhador​.São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. LIPP, M. E. N. ​Manual do Inventário de Sintomas de ​stress para Adultos de Lipp (ISSL). São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000 LIPP, M. E. N.; MALAGRIS, L. E. N. ​O manejo do ​stress. In: RANGÉ, B. (Ed.) Psicoterapia Comportamental e Cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas II. Campinas: Fundo Editorial Psy, 1995. p. 279­292. DEJOURS C, ABDOUCHELI E, JAYET C. ​Psicodinâmica do trabalho: contribuição da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Editora Atlas; 1994.

QUESTÃO Nº 17 Os pacientes com queimaduras de grande extensão, ou grandes queimados, podem desenvolver complicações sistêmicas severas, entre elas a insuficiência renal aguda (IRA) do tipo pré­renal, com a consequente redução do fluxo plasmático renal e do ritmo de filtração glomerular devido à hipovolemia. Nesse caso, é importante que o enfermeiro conheça essa patologia, no que diz respeito aos parâmetros clínicos e laboratoriais, a fim de intervir precocemente na melhoria do prognóstico, que apresenta mortalidade ao redor de 50%. Considerando as informações apresentadas, entre os parâmetros clínicos e laboratoriais que devem ser monitorados nesses pacientes, incluem­se I. controle rigoroso de diurese e nível do clearence de creatinina. II. controle hidroeletrolítico e dosagem de ureia plasmática. III. controle de drogas vasoativas e enzimas hepáticas. IV. controle da volemia e avaliação de osmolalidade e sedimento urinário. V. parâmetros hemodinâmicos e dosagens de eletrólitos.

É correto apenas o que se afirma em A) I e III. B) IV e V. C) II, III e V. D) I, II, III e IV. E) I, II, IV e V.

Gabarito:​ Letra E Tipo de questão:​ objetiva


Conteúdo avaliado:​ Emergencias Autor(a): Prof.​ Sílvio José de Queiroz Comentário:​ o grande queimado requer atenção imediata pelo distúrbio hidroeletrolitico que o acomete, portanto se faz necessário o controle rigoroso na administração de fluídos e controle da dosagem das enzimas hepáticas, clearence de creatinina, sendo a diúrese um parâmetro ideal para mensurar a resposta ao tratamento. A hipovolemia é o principal fator que leva o paciente vítima de grande queimado a morte. Referências: BRASIL, Cartilha para tratamento das emergências das queimaduras. Ministério da Saúde.Secretária de Atenção a Saúde, Brasilia, DF, 2012. QUESTÃO Nº 18 Um paciente de 64 anos de idade foi internado no setor de clínica cirúrgica de um hospital, em pós­operatório imediato de cirurgia de ressecção transurretral de próstata (RTUP), decorrente de diagnóstico médico de hiperplasia prostática benigna. No histórico pré­operatório, estavam registradas como principais queixas do paciente a frequência aumentada da micção, com diminuição do volume e da força do jato urinário e a sensação de que a bexiga não tinha sido totalmente esvaziada, acompanhada por infecções recorrentes do trato urinário. O paciente encontra­se com irrigação vesical de três vias, com aspecto de sangramento vivo. Considerando o quadro apresentado, avalie as afirmações a seguir. I. A RTUP é o procedimento cirúrgico mais utilizado nas cirurgias prostáticas, sendo realizada por meio de endoscopia, em que um instrumento cirúrgico e óptico é introduzido diretamente através da uretra na próstata, que é visualizada diretamente e removida por partes com uma alça de corte elétrica. II. No pré­operatório, os cuidados de enfermagem a serem prestados ao paciente consistem, basicamente, no controle da ansiedade, no alívio do desconforto, na orientação acerca do procedimento e nos cuidados pós­operatórios, além dos preparos físicos comuns realizados na maior parte das cirurgias gerais. III. As principais complicações possíveis de ocorrer que devem ser avaliadas regularmente pelo enfermeiro, nesse processo são: hemorragia, infecção, trombose venosa profunda, obstrução do cateter vesical e complicações em sua retirada, além de disfunção sexual. IV. Em relação ao sistema de drenagem vesical, o paciente apresenta sangramento vivo relacionado à lesão cirúrgica que se encontra irrigada, cabendo ao enfermeiro controlar o balanço hídrico entre a quantidade infundida e a drenada da bexiga, bem como avaliar a redução do sangramento. V. Nos casos de obstrução da sonda, a principal causa geralmente é a formação de coágulo


de sangue, que deve ser retirado com infusão de anticoagulantes diretamente no sistema de infusão, para permitir que fique pérvio, devendo­se também usar furosemida, para aumentar o volume urinário.

É correto apenas o que se afirma em A) I e II. B) I, III e V. C) II, IV e V. D III, IV e V. E) I, II, III e IV.

Gabarito:​ E

Tipo de questão:​ Objetiva

Conteúdo avaliado:​ Cuidados Pré e Pós Operatórios

Autor(a): Prof.​ Laidilce Teles Zatta

Comentário​. Com o envelhecimento da população masculina, os sintomas do trato urinário inferior, conhecidos pela sigla LUTS, que na língua inglesa significa ​lower urinary tract symptoms, estão relacionados à hiperplasia benigna da próstata (HBP). Aproximadamente, 50% dos indivíduos acima de 60 anos apresentam queixas decorrentes de obstrução prostática O tratamento cirúrgico é necessário em mais de 25% dos homens acima de 60 anos. Dentre as opções cirúrgicas, a ressecção transuretral da próstata (RTUP), com sucesso no seguimento de 85­90% em muitas séries, se mostrou padrão ouro de tratamento para pacientes com LUTS, sugestivos de obstrução uretral causada por HBP. Sendo assim, faz­se importante que a enfermagem tenha conhecimento acerca dos cuidados pré e pós operatórios que envolvem o RTU de Próstata. Os cuidados pré operatório envolvem ​controle da ansiedade, alívio do desconforto e orientação acerca do procedimento, além das orientações comuns à maioria das cirurgias gerais. No pós­operatório, as complicações mais comuns foram: falhas da micção, hemorragia com transfusão, retenção por coágulos, trombose venosa profunda, obstrução do cateter vesical, infecção do trato urinário e disfunção sexual. Durante o pós­operatório, o paciente permanece com sonda vesical de demora de três vias, sendo uma das vias utilizadas para irrigação cirúrgica, sendo utilizado soro fisiológico 0.9%. O cuidado de enfermagem para pacientes com esse tipo de sondagem envolve: não clampear a sonda (exceto para verificação de débito); avaliar o balanço hídrico e avaliar redução do sangramento.

Referências: 1­ GOFFII , F. S. et al. Técnica cirúrgica. 4 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1996. 2­SABISTON JÚNIOR, D. C. Tratado de cirurgia. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 3­ BARTMANN, M. ​Enfermagem Cirúrgica​. Rio de Janeiro. Editora Senac Rio, 2013


4­ KAWAMOTO, E. E. ​Enfermagem em Clínica Cirúrgica.​ 3. ed. Atual. São Paulo:EPU, 2008

QUESTÃO Nº 19 A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa­se frequentemente a alterações funcionais e(ou) estruturais dos órgãos­alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares. O enfermeiro, como membro da equipe de saúde, participa do processo de decisão da terapêutica a ser utilizada e deve considerar os fatores de risco a que os indivíduos estão expostos, tais como: idade, tabagismo, dislipidemias, diabetes e história familiar. A decisão terapêutica para HAS pode ser observada no quadro abaixo.

Decisão Terapêutica para a HAS

Sociedade Brasileira de Cardiologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Revista Brasileira de Hipertensão​, Rio de Janeiro, vol.17, p. 11­17, 2010.

Nesse contexto e considerando os dados apresentados, avalie as afirmações que se seguem. I. O tratamento medicamentoso da HAS depende da presença de fatores de risco. II. A instituição precoce do tratamento medicamentoso visa à proteção dos órgãos­alvo, que nunca deverão sofrer alterações. III. O tratamento medicamentoso visa à reversão total das lesões causadas pela elevação da pressão arterial. IV. Os pacientes com alto risco adicional para doença cardiovascular devem ser tratados pela associação de medicamentos e orientados para mudança do estilo de vida.

É correto apenas o que se afirma em A) I e III. B) I e IV.


C) II e III. D) I, II e IV. E) II, III e IV

Gabarito:​ Letra B Tipo de questão:​ objetiva Conteúdo avaliado:​ Processos clínicos Autor(a): Prof.​ Sílvio José de Queiroz Comentário:​ a hipertensão arterial é uma das principais causas das doenças cérebro vasculares, levando a varias outras doenças cronico degenerativas. O medicamento nem sempre se faz necessário, pois em algumas situações a mudança apenas do estilo de vida resolverá, no entanto existem situações que deve­se associar ao uso de medicamentos, principalmente quando existe risco de lesoes de orgaos. Referências: Sociedade Brasileira de Cardiologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão.​Revista Brasileira de Hipertensão​, Rio de Janeiro, vol.17, p. 11­17, 2010.

QUESTÃO Nº 20 Uma enfermeira atua na estratégia saúde da família de um município e, entre suas responsabilidades, está o acompanhamento das crianças menores de 2 anos de idade. Uma das crianças de sua área não comparece à Unidade Básica de Saúde da Família há 4 meses. É o primeiro filho de uma adolescente de 13 anos de idade, que escondeu a gravidez por muito tempo, iniciando o pré­natal aos 7 meses de gestação. A criança tem 8 meses de idade, nasceu com 36 semanas, pesando 2 200 g, apagar 7/8, ficou no berçário de médio risco para oxigenoterapia por 2 dias. Durante a avaliação do desenvolvimento, observou­se que a criança ainda não se senta, nem mesmo com apoio, não rola quando colocada de bruços e não leva objetos à boca. Ao exame físico, a enfermeira não detectou alterações significativas. Ao analisar o gráfico de peso da criança, obteve o traçado a seguir.


Tendo por base os achados apresentados, avalie as afirmações a seguir. I. O gráfico revela que a criança nasceu com baixo peso, porém, devido à curva ascendente, pode­se classificar seu peso atual como normal para a idade. II. A criança pode ser classificada na faixa de provável atraso de desenvolvimento, pois não apresenta três marcos de desenvolvimento esperados para a faixa etária anterior à sua. III. A criança deve ser encaminhada ao serviço de referência ou serviço de maior complexidade.

É correto o que se afirma em A) I, apenas. B) II, apenas. C) I e II, apenas. D) II e III, apenas. E) I, II e III.

Gabarito:​ D Tipo de questão:​ Objetiva Conteúdo avaliado:​ Crescimento e Desenvolvimento Infantil


Autor(a): Prof.​ Maria Aparecida da Silva Vieira Comentário:​ ​Trata­se de uma criança com história de baixo peso, pré­termo e que

apresenta atraso no desenvolvimento infantil, uma vez que aos oito meses uma criança já consegue sentar­se sem apoio, arrasta­se ou engatinha e pode apresentar reações a pessoas estranhas. Cabe lembrar que o ​recém­nascido pode ser classificado de acordo com a idade gestacional e o peso de nascimento. De acordo com a ​idade gestacional, o recém­nascido pode ser classificado como: (i) prematuro ou pré­termo (​< 37 semanas de gestação); (ii) termo (entre 37 e 41 semanas de gestação) e, (iii) pós­termo ( ​> 42 semanas de gestação), independentemente do peso ao nascer. Quanto ao ​peso ao nascer pode ser classificado em: (i) baixo peso (abaixo de 2500 g); (ii) muito baixo peso (entre 1000 g e 1499 g) e, (iii) extremo baixo peso (abaixo de 1000 g), de forma independente de sua idade gestacional. O baixo peso ao nascer e a prematuridade são eventos que aumentam o risco da criança para alterações globais em seu desenvolvimento (tais como: distúrbios de linguagem, de motricidade, de aprendizagem e atraso neuropsicomotor), podendo, contudo, evoluir durante os primeiros dois anos de vida para padrões de normalidade na maioria dos casos. Assim, ​é muito importante o acompanhamento do desenvolvimento da criança na atenção básica para a detecção precoce de alterações passíveis de modificação que possam repercutir em sua vida futura. A criança deve atravessar cada estádio segundo uma sequência regular, ou seja, os estádios de desenvolvimento cognitivo são sequenciais. Se a criança não for estimulada ou motivada no devido momento, ela não conseguirá superar o atraso do seu desenvolvimento. Afinal, o desenvolvimento infantil se dá à medida que a criança vai crescendo e vai se desenvolvendo de acordo com os meios onde vive e os estímulos deles recebido. A identificação de problemas como: atraso no desenvolvimento da fala, alterações relacionais, tendência ao isolamento social, dificuldade no aprendizado, agressividade é importante para o desenvolvimento e a intervenção precoce. Portanto, são de relevância o diagnóstico e o acompanhamento do desenvolvimento das crianças, sendo que os principais protocolos preconizam a avaliação objetiva de habilidades motoras, de comunicação, de interação social e cognitiva durante as consultas. Referências: ­ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. ­ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Manual AIDPI neonatal. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.


QUESTÃO Nº 21 Um paciente de 35 anos de idade foi admitido no pronto­socorro (PS) de um hospital de pequeno porte em um município próximo a uma estrada federal. O paciente foi vítima de um acidente de trânsito envolvendo seu carro e dois caminhões, mas foi resgatado com vida. Segundo exame médico e análise de exames diagnósticos por imagem, não houve fratura ou acometimento de órgãos internos. Na coleta de dados feita pelo enfermeiro, verificou­ se que o paciente estava consciente, mas com grande número de feridas sangrantes com sinais de presença de poeira, pedaços de vidro e terra, e sinais vitais fora dos parâmetros normais. Com base na situação apresentada e considerando que, para a adequada execução do Programa de Controle de Infecção Hospitalar (Portaria nº 2.616/1998), os hospitais públicos e privados devem constituir o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), o enfermeiro do PS deve, mediante a Resolução COFEN nº 358/2009, implementar como intervenção no caso I. a realização imediata de higienização do paciente e o uso de curativos. II. a implantação de atividades para minimizar os fatores de risco de infecção devido a prejuízo na integridade da pele e procedimentos invasivos realizados. III. o monitoramento de sinais flogísticos nas feridas. IV. o monitoramento de temperatura, pois, se for identificada infecção nas primeiras 48 horas, o fato deverá ser notificado ao SCIH como infecção comunitária.

É correto o que se afirma em A) I, apenas. B) I e II, apenas. C) ​III e IV, apenas.

D) ​II, III e IV, apenas. E) ​I, II, III e IV.

Gabarito:​ E Tipo de questão:​ Objetiva Conteúdo avaliado:​ Infecções relacionadas à assistência a saúde Autor(a): Prof.​ Zilah Cândida Pereira das Neves Comentário:​ Pela Portaria/MS nº 2616/98, é definido o Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) como sendo “​um conjunto de ações desenvolvidas

deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares”. Para a execução do PCIH, deve ser constituída a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, a qual é composta por membros consultores e executores. Quanto aos consultores são representantes do serviço médico; serviço de enfermagem; serviço de farmácia; laboratório de microbiologia; administração. Se o hospital tiver menor ou igual a 70 leitos, basta ter representantes do serviço médico e de enfermagem.


Os membros executores são encarregados da execução do programa de controle de infecção hospitalar. Pela Portaria, um dos membros deve ser, preferencialmente, o enfermeiro (artigo 2.5.1.1). Atualmente, o termo infecção hospitalar ver sendo substituído por infecções relacionadas à assistência à saúde. A Portaria/MS nº. 2616/98, traz em seu artigo 3.1.2, que a CCIH/SCIH devem, adequar, implementar e supervisionar as normas e rotinas técnico­operacionais, visando a prevenção e controle das infecções hospitalares; e no artigo 3.5, elaborar, implantar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico­operacionais, visando limitar a disseminação de agentes presentes nas infecções em curso no hospital, por meio de medidas de precaução e de isolamento. Pela Lei nº 7.498/86 de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências, no artigo 11, parágrafo 2, item E, o enfermeiro como integrante da equipe de saúde, deve atuar na “prevenção e controle sistemática de infecção hospitalar ​e de doenças transmissíveis em geral”;

Todas as ações realizadas e relatadas neste caso clinico, fizeram parte de protocolos definidos pela chefia de enfermagem, junto com enfermeiro do SCIH, da instituição que recebeu o paciente acidentado, levando em consideração a sistemática de assistência de enfermagem, a qual também foi baseada em normas de prevenção e controle de infecção, considerando o PCIH elaborado pela CCIH.

Referências: ­ Ministério da Saúde. Portaria nº. 2616/98. Regulamenta as ações de controle de infecção hospitalar no país. Brasília. 1998. ­ Cofen. Lei nº 7.498/86 de 25 de junho de 1986. ​Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências. 1986.

QUESTÃO Nº 22 Uma paciente de 19 anos de idade, primípara, história de 1 abortamento, IG (idade gestacional) de 38 semanas, acompanhada de seu marido, foi admitida no centro de parto normal pela enfermeira obstetra de plantão. A parturiente referiu contrações uterinas de intensidades variáveis e perda de líquido de cor clara. Na admissão, a enfermeira iniciou a anamnese com

a avaliação do cartão pré­natal, prosseguindo com o exame

físico­obstétrico, que revelou: apresentação cefálica com dorso à esquerda, dinâmica uterina 3/45”/10’, BCF (batimentos cardiofetais) de 148 bpm; ao toque vaginal: dilatação cervical de 6 cm, no plano zero de De Lee e bolsa íntegra. De posse dos achados clínicos, a enfermeira pôde concluir que a parturiente se encontrava em fase ativa do trabalho de parto de baixo risco e orientou o uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor, de acordo com o período clínico do parto. Nessa situação, avalie as seguintes intervenções relativas à situação descrita acima.


I. Realizar a amniotomia e registrar no partograma o acompanhamento do trabalho de parto. II. Deambular livremente com a ajuda do acompanhante, em espaço reservado, para ativar o trabalho de parto e auxiliar a descida e rotação do feto. III. Massagear a região cervical e lombar para ativar o córtex primitivo, liberando ocitocina e endorfina e relaxando a musculatura tensionada. IV. Oferecer a bola suíça para que a parturiente possa realizar movimentos de contração perineal embaixo do chuveiro, para aumentar as contrações uterinas.

São corretas apenas as intervenções apresentadas em A) I e III. B) I e IV. C) II e III. D) I, II e IV.

E) ​II, III e IV.

Gabarito:​ C Tipo de questão:​ Objetiva Conteúdo avaliado:​ Assistência ao Trabalho de parto Autor(a): Prof.​ Elisângela Euripedes Resende Guimarães Comentário:​ Estudos têm revelado que, fisiologicamente, é muito melhor para a mãe e para o feto quando a mulher se mantém em movimento durante o trabalho de parto, pois o útero contrai­se muito mais eficazmente, o fluxo sanguineo que chega ao bebê através da placenta é mais abundante, o trabalho de parto tornasse mais curto e a dor é menos intensa. Acresce­se o fato de que, na posição supina, a adaptação da apresentação fetal ao estreito da bacia estará facilitada pela postura materna, e, assim, pode­se prevenir complicações do trajeto. A importância dessa posição é fundamentada em alguns aspectos, envolvendo, especialmente, os seguintes mecanismos: ação da gravidade, compressão dos grandes vasos maternos, aumento dos diâmetros do canal de parto, ângulo de encaixe, ventilação pulmonar e equilíbrio acidobásico, além da eficiência das contrações uterinas. A duração diminuída do trabalho de parto em mulheres que deambulam foi atribuída à melhora na contratilidade uterina, à necessidade diminuída de uso de ocitocina e de analgesia, além de menor frequência de parto vaginal instrumental como fórceps, extração a vácuo, episiotomia, entre outros. Massagens com as mãos ou aparelho próprio, em áreas dolorosas do corpo, como a região cervical e lombar, ombros, ou mesmo em regiões de preferência da mulher. O objetivo é diminuir a tensão, o medo e a sensação dolorosa; oferecer conforto, demonstrar interesse e atenção, estimulando uma parceria com a parturiente e ajudá­la a vincular­se a si e à sua experiência atual.


O processo de tocar e massagear a mulher no momento do trabalho de parto, ativa o córtex primitivo, libera ocitocina e endorfina, ativa os mecanoreceptores atuando no portal da dor, relaxa a musculatura tensionada e permite a troca de calor, fortalecendo a relação de confiança entre o profissional e a parturiente. Movimentar as articulações do quadril e região lombar. Referências:​ Ministério da Saúde. Secretaria de Políticos de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher/ Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Mulher. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001. Gallo R. B.S. et al. Recursos não­farmacológicos no trabalho de parto: protocolo assistencial. Revista Femina, Ribeirão Preto, v. 39, 39(1):41­48, jan. 2011. QUESTÃO Nº 23 Um paciente de 5 anos de idade foi encontrado pela enfermeira não responsivo e sem apresentar respiração em uma unidade de pediatria de um hospital geral. A enfermeira tentou, durante 10 segundos, detectar o pulso carotídeo, sem sucesso. Por ter sido treinada segundo as diretrizes de 2015 da ​American Heart Association, identificou que esse paciente

estava em parada cardiorrespiratória e, assim, iniciou os procedimentos de assistência a seguir. 1. Solicitou chamada do médico. 2. Observou obstrução de vias aéreas. 3. Iniciou compressão torácica. 4. Iniciou ventilação.

Assinale a opção que apresenta a ordem correta os procedimentos realizados. A) 1 ­ 2 ­ 4 ­ 3. B) 1 ­ 3 ­ 2 ­ 4. C) 1 ­ 3 ­ 4 ­ 2. D) 2 ­ 4 ­ 3 ­ 1. E) 4 ­ 3 ­ 1 ­ 2.

Gabarito:​ B Tipo de questão:​ Objetiva Conteúdo avaliado:​ Emergência pediátrica Autor(a): Prof.​ Silvio José de Queiroz Comentário:​ o suporte básico de vida é essencial e necessário para o melhor prognóstico do paciente, portanto ao identificação da ausência do pulso e de imediato iniciar as compressões tóracicas e imediatamente solicitar o médico e pedir


o todo material de emergência. Liberar via aérea e promover a ventilação bolsa válvula máscara. Referências: Guideline da American Heart Association, 2015. QUESTÃO Nº 24 Um paciente de 7 anos de idade, 1,18 m de altura e 30 kg, chegou à Unidade Básica de Saúde acompanhado de sua mãe. Ele apresentava tosse, coriza e dispneia. Após ser atendido pelo médico, recebeu o diagnóstico de rinite alérgica. Foi prescrita hidrocortisona de 25 mg, via intramuscular (IM) a cada 24 horas, por 3 dias. Havia disponível, na unidade, um frasco­ampola de hidrocortisona de pó liofilizada de 100 mg para aplicação por via IM e ampolas de 2 mL de água bidestilada para reconstituição.

Nessa situação, para administrar o volume correto de hidrocortisna no paciente, deve­se reconstituir o conteúdo do frasco­ampola em A) 1 mL de água destilada e aplicar 0,5 mL por via IM. B) 2 mL de água destilada e aplicar 0,5 mL por via IM. C) 1 mL de água destilada e aplicar 1 mL por via IM. D) 2 mL de água destilada e aplicar 1 mL por via IM. E) 2 mL de água destilada e aplicar 2 mL por via IM.

Gabarito:​ B Tipo de questão:​ OBJETIVA Conteúdo avaliado:​ Cálculo de Dosagem de Medicamentos. Autor(a): Prof.​ Fernanda Guilarducci Pereira Comentário: A administração de medicamentos é uma atividade de responsabilidade da equipe de enfermagem que requer cuidado, atenção, habilidade técnica e conhecimento das vias de administração, formas de apresentação, dosagem e reações. É comum acontecer casos como o referido na questão para realizar o cálculo da dosagem de medicamentos a ser administrada, visto que muitas vezes não dispomos exatamente a dosagem prescrita. Neste exemplo aplicamos a regra de três simples. Então, 100mg­­­­­2ml 25mg­­­­­­­ X 25x2 100


50 = 0,5 ml 100 SILVA, Marcelo Tardelli; SILVA, Sandra Regina. ​Cálculo e administração de medicamentos. ​4ªedição. São Paulo: Martinari, 2014. QUESTÃO Nº 25 O risco de quedas de pessoas idosas em ambiente hospitalar está associado a fatores de risco vinculados tanto ao indivíduo quanto ao ambiente físico. Um enfermeiro do setor de internação, ao admitir um paciente do sexo masculino, de 85 anos, internado para tratamento de ​diabetes mellitus, em uso de agentes antidiabéticos, diuréticos, antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos, relatou diminuição da acuidade visual, incontinência urinária e inatividade física. Ao exame físico, observou desequilíbrio postural, manchas arroxeadas nos braços e na região do tórax, além de condições higiênicas precárias. Como o perfil do paciente se enquadrava em idosos com risco de queda, o enfermeiro utilizou o protocolo de avaliação de risco padronizado pela instituição.

Nessa situação, os fatores de risco apresentados pelo paciente são caracterizados apenas como A) intrínsecos e comportamentais.​Referências:

B) intrínsecos e extrínsecos. C) comportamentais. D) extrínsecos. E) i​ ntrínsecos.

Gabarito:​ A Tipo de questão:​ Objetiva Conteúdo avaliado:​ Risco de quedas em Idosos Autor(a): Prof.​ Álamo Araújo Belém Pereira Comentário:​ Os fatores relacionados ao risco de queda em idosos podem ser classificados em fatores intrínsecos, decorrentes das alterações fisiológicas do próprio processo de envelhecimento e das patologias múltiplas associadas, e de fatores extrínsecos, ligados aos riscos ambientais somado aos fatores comportamentais, relacionados com o uso e percepção do espaço por parte do idoso frente à demanda imposta pelo ambiente e sua capacidade funcional real.


Referências: MESSIAS, M. G. e NEVES, R. F. A influência de fatores comportamentais e ambientais domésticos nas quedas em idosos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Vol. 12(2):275­282 São Paulo ­ SP, 2009. Política Nacional do Idoso. Lei no 8.842, de 4 de janeiro de 1994. [acesso em: 10 mar 2007). Disponível em: URL: http://www. cress­se.org.br/pdfs/legislacao_idoso_ 8842.pdf ALMEIDA, S. T. et. al. Análise de fatores extrínsecos e intrínsecos que predispõem a quedas em idosos. Revista da Associação Médica Brasileira vol. 58(4):427­433 São Paulo ­ SP, 2012. QUESTÃO Nº 26 O quarto estágio do parto inicia­se após a dequitação da placenta e estende­se pelas primeiras horas pós­parto. Nesse período é importante o cuidado de enfermagem na observação e controle das hemorragias, muito comuns no pós­parto imediato.

Nesse contexto, para evitar a hemorragia e suas complicações, o enfermeiro deve A) incentivar a deambulação e realizar enfaixamento abdominal. B) recomendar suplementação alimentar com sulfato ferroso nas principais refeições e repouso no leito. C) avaliar a presença do globo de segurança de Pinard e a manutenção da contração uterina.

D) auxiliar a dequitação com manobras que promovam o seu rápido descolamento. E) ​manter a parturiente com hidratação venosa durante todo o trabalho de parto.

Gabarito:​ C Tipo de questão:​ Objetiva Conteúdo avaliado:​ Complicações no pós­parto Autor(a): Prof.​ Elisângela Euripedes Resende Guimarães Comentário:​ Classicamente denomina­se 4° perÍodo do parto (ou de Greenberg) ao período de pós­parto imediato, após a dequitação. É período de risco materno, com possibilidade de grandes hemorragias, principalmente por atonia uterina. Expulsa a placenta, por ação da gravidade ou por leve expressão/compressão do fundo uterino, assegura­se a hemostasia pela retração uterina persistente (globo de segurança de Pinard), que promove oclusão dos vasos na porção muscular, constituindo as ligaduras vivas de Pinard. Concomitantemente, ocorre o tamponamento trombótico dos vasos útero­placentários. Na eventualidade de sangramento vaginal anormal, a observação será redobrada, controlando­se a


retração uterina, a perda sangüínea e o estado geral. Os sinais vitais, especialmente pressão arterial e pulso, devem ser mensurados a cada 15 minutos. Da mesma forma, deverá ser feito controle praticamente contínuo da retração uterina e do sangramento. A não observância a estas medidas coloca a puérpera em sério risco. O diagnóstico precoce das alterações é fator preponderante para o sucesso terapêutico. Referências:​ Ministério da Saúde. Secretaria de Políticos de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher/ Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Mulher. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001. QUESTÃO Nº 27 Um enfermeiro da triagem de um pronto­socorro (PS) de um hospital geral de médio porte atendeu uma paciente de 60 anos de idade, cuja cirurgia de aneurisma de aorta abdominal estava agendada para a semana seguinte. A paciente relatou conhecimento de seu caso e informou ter procurado o PS devido à leve sensação de mal­estar e dor moderada na região occipital. No exame físico, o enfermeiro detectou pressão arterial de 180 mmHg x 130 mmHg e pulso de 90 bpm. O PS em que esse enfermeiro trabalha utiliza, na triagem, a classificação de riscos de Manchester, a qual identifica a urgência do caso clínico por cores, a saber: azul (casos não urgentes e que poderiam ser atendidos em ambulatórios ou consultórios); verde (casos não urgentes que podem aguardar o atendimento); amarelo (casos urgentes que devem ser atendidos assim que possível); e vermelho (casos urgentes que devem ser atendidos imediatamente).

Diante desses dados, conclui­se que o enfermeiro deve A) solicitar que a paciente aguarde na recepção e classificar o risco com o código verde. B) encaminhar a paciente para o atendimento e classificar o risco com o código amarelo. C) solicitar que a paciente aguarde na recepção e classificar o risco com o código vermelho. D) encaminhar a paciente para o atendimento e classificar o risco com o código vermelho. E) ​orientar a paciente sobre sua condição de saúde e classificar o risco com o código azul.

Gabarito:​ D Tipo de questão:​ Objetiva Conteúdo avaliado:​ Classificação de Risco e Emergência Hipertensiva Autor(a): Prof.​ Álamo Araújo Belém Pereira Comentário:​ O caso apresentado propõe uma situação clínica de emergência


hipertensiva, por definição classificada por PAD > ou = 120 mmHg com sinais de acometimento de órgãos alvo. As queixas apresentadas, associadas aos valores pressóricos e ao diagnóstico de aneurisma de aorta abdominal orientam ao estabelecimento de propriedade máxima neste atendimento, classificando o paciente como vermelho (pela Classificação de Risco de Manchester) com objetivo de controle imediato do valor pressórico e eliminação do risco iminente de complicações cardiovasculares. Referências:​ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria­Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS. Acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma ético­estético no fazer em saúde. Ministério da Saúde. Brasília ­ DF, 2004. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Ministério da Saúde. Brasilia­DF, 2009. SOUZA, M. G. e JÚNIOR, O. P. Emergências hipertensivas: epidemiologia, definição e classificação. Revista Brasileira de Hipotensão vol. 21(3): 134­139, São Paulo ­ SP, 2014. FEITOSA­FILHO, G. S. Emergências hipertensivas. Revista Brasileira de Terapia Intensiva vol. 20(3): 305 a 312, São Paulo ­ SP, 2008. QUESTÃO Nº 28 A Política Nacional de Saúde Mental, apoiada na Portaria nº 3.088/2011, busca instituir, no âmbito do SUS, a rede de atenção psicossocial a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e necessidades decorrentes do uso de ​crack, álcool e outras drogas. Nesse contexto, constitui objetivo da rede de atenção psicossocial I. promover a vinculação das pessoas com transtornos mentais e necessidades decorrentes do uso de ​crack, álcool e outras drogas e de suas famílias aos pontos de atenção. II. garantir a articulação e a integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento continuo e da atenção às urgências. III. monitorar e avaliar a qualidade dos serviços destinados ao cuidado a pessoas com sofrimento ou transtorno mental, por meio de indicadores de efetividade e resolutividade da atenção. IV. ampliar o número de leitos nos hospitais psiquiátricos e desenvolver ações e cuidados específicos em psiquiatria, priorizando o atendimento em saúde mental.

É correto apenas o que se afirma em A) II. B) I e IV. C) I, II e III. D) I, III e IV. E) II, III e IV.


Gabarito:​ C Tipo de questão:​ objetiva Conteúdo avaliado:​ A política Nacional em Saúde Mental e a implantação da Rede de Atenção Psicossocial­RAPS Autor(a): Prof.​ Edilene Lima Vianey Comentário:​ A questão pode ser considerada de fácil resolução, pois a maioria dos nossos estudantes que já cursou esse eixo, sabe que a partir das metas da reforma psiquiátrica e da política nacional de saúde mental ficou estabelecido a extinção progressiva de leitos em hospitais psiquiátricos, e não a ampliação, como está na afirmativa de letra ​E​, o que a torna incorreta. Além disso, a questão traz a informação da importância da instituição da rede de atenção psicossocial­RAPS para a população em geral, pois visa promover o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção e garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências. Além de promover cuidados em saúde, especialmente para grupos mais vulneráveis (criança, adolescente, jovens, pessoas em situação de rua e populações indígenas), promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas na sociedade, por meio do acesso ao trabalho, renda e moradia solidária, promover mecanismos de formação permanente aos profissionais de saúde, desenvolver ações intersetoriais de prevenção e redução de danos em parceria com organizações governamentais e da sociedade civil, produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas, medidas de prevenção e cuidado e os serviços disponíveis na rede, regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais da Rede de Atenção Psicossocial, e monitorar e avaliar a qualidade dos serviços por meio de indicadores de efetividade e resolutividade da atenção. Referências: BRASIL.​ ​Ministério da Saúde. Caderno de atenção básica nº 34. Saúde Mental. Ministério da Saúde: Brasília, 2013. CADERNOS BRASILEIROS DE SAÚDE MENTAL. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Índice acumulado, 2009­2011. Semestral. ISSN 1984­2147. MARCOLAN, J. F; CASTRO, R. C. B. Enfermagem em saúde mental e psiquiátrica: desafios e possibilidades no novo contexto de cuidar. 1.ed.­Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


QUESTÃO Nº 29 O trabalho do agente comunitário de saúde (ACS) está previsto na Lei nº 10.507/2002, que cria a profissão de ACS, e no Decreto nº 3.189/1999, que fixa diretrizes para seu exercício.

Nesse contexto, é correto afirmar que A) a promoção da saúde e a prevenção de agravos constituem­se nos eixos complementares e integradores do processo formativo dos ACS. B) a mobilização social e a integração entre

a população e as equipes de saúde

e do planejamento das ações fazem parte da formação dos ACS. C) o território de atuação fundamental do ACS é referido como a área da equipe de saúde. D) o ACS deve acompanhar, em sua microárea, o máximo de 150 pessoas. E) o ACS deve residir na área em que atuar, ter concluído pelo menos quatro anos de ensino fundamental e o curso de qualificação básica para a formação de ACS.

Gabarito:​ B Tipo de questão:​ OBJETIVA Conteúdo avaliado:​ SAÚDE COLETIVA ­ ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Autor(a): Prof.​ LORENA APARECIDA DE OLIVEIRA ARAÚJO MARQUES Comentário: De acordo com o Decreto 3189/99;

Art. 1º Cabe ao Agente Comunitário de Saúde (ACS), no âmbito do Programa de Agentes Comunitários de Saúde, desenvolver atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde, por meio de ações educativas individuais e coletivas, nos domicílios e na comunidade, sob supervisão competente. Art. 2º São consideradas atividades do ACS, na sua área de atuação: I ­ utilizar instrumentos para diagnóstico demográfico e sócio­cultural da comunidade de sua atuação; II ­ executar atividades de educação para a saúde individual e coletiva; III ­ registrar, para controle das ações de saúde, nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde; IV ­ estimular a participação da comunidade nas políticas públicas como estratégia da conquista de qualidade de vida; V ­ realizar visitas domiciliares periódicas para monitoramento de situações de risco à família; VI ­ participar ou promover ações que fortaleçam os elos entre o setor saúde e


outras políticas públicas que promovam a qualidade de vida; VII ­ desenvolver outras atividades pertinentes à função do Agente Comunitário de Saúde. ​Parágrafo único. As atividades do ACS são consideradas de relevante interesse público. Art. 3º O ACS deve residir na própria comunidade, ter espírito de liderança e de solidariedade e preencher os requisitos mínimos estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Art. 4º O ACS prestará seus serviços, de forma remunerada, na área do respectivo município, com vínculo direto ou indireto com o Poder Público local, observadas as disposições fixadas em portaria do Ministério da Saúde. Sendo assim podemos destacar que a alternativa B é a correta, visto que a mobilização social e a integração com a comunidades são necessárias para o bom desempenho da função de ACS.

Referências: BRASIL, Câmara dos deputados. DECRETO Nº 3.189, DE 4 DE OUTUBRO DE 1999. Acessado em 03 de Agosto de 2016. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1999/decreto­3189­4­outubro­1999­369118­publi cacaooriginal­1­pe.html QUESTÃO Nº 30 Um paciente de 67 anos de idade, portador de ​diabetes mellitus tipo II há 7 anos, é insulinodependente. Há duas semanas, apresentou uma lesão superficial na região do calcâneo do pé direito, com média quantidade de secreção serossanguinolenta, sem odores. Não soube referir o que ocorreu, pois não sentiu nada, apenas um leve incômodo para andar, quando detectou presença de uma lesão. Passou por consulta médica e de enfermagem para avaliação da ferida, com prescrição da realização de curativos e orientação para prevenção de futuras lesões. Durante a consulta de enfermagem, a ferida foi caracterizada como uma úlcera superficial pequena, localizada na região do calcâneo do pé direito, com média quantidade de secreção serossanguinolenta e sem odores. O enfermeiro observou presença dos pulsos poplíteo e tibial posteriores, com perfusão periférica reduzida após digitopressão na polpa plantar. Não havia presença de calos na região, porém o paciente apresentava bolhas no calcâneo do pé esquerdo, com pele ressecada e unhas quebradiças em ambos os membros, com diminuição de sensibilidade nos metatarsos e nas polpas plantares.

Com base nos dados coletados durante a consulta de enfermagem, conclui­se que o paciente A) apresentava sintomas de neuropatia diabética; a úlcera era de grau 1; a cobertura primária deveria ser feita com uso de alginato, ocluindo a ferida com gaze, seguida de enfaixamento no pé direito. B) apresentava sintomas de neuropatia diabética; a úlcera era de grau 1; a cobertura primária deveria

ser feita com ácidos graxos essenciais (AGE), ocluindo a ferida com

gaze, seguida de enfaixamento no pé direito.


C) apresentava sintomas de neuropatia diabética; a úlcera era de grau 2; a cobertura primária deveria

ser feita com ácidos graxos essenciais (AGE), ocluindo a ferida com

gaze, seguida de enfaixamento no pé direito. D) não apresentava sintomas de neuropatia diabética; a úlcera era de grau 1; a cobertura primária deveria ser feita com carvão ativado, ocluindo a ferida com gaze, seguida de enfaixamento no pé direito. E) não apresentava sintomas de neuropatia diabética; a úlcera era de grau 2; a cobertura primária deveria ser feita com uso de alginato, ocluindo a ferida com gaze, seguida de enfaixamento no pé direito.

Gabarito:​ A Tipo de questão:​ Objetiva Conteúdo avaliado:​ Diabetes Mellitus. Neuropatia diabética. Pé diabético. Autor(a): Prof.​ Sandra Maria da Fonseca Diniz Comentário:​ Diabetes mellitus (DM) é caracterizada como doença crônica. Os estudos revelam que há uma epidemia de DM em curso. Atualmente, a estimativa de DM na população seja da ordem de 387 milhões e que alcance 471 milhões em 2035. Em torno de 80% desses indivíduos vivem em países em desenvolvimento. Nesses países a epidemia tem maior intensidade e acometem grupos etários mais jovens. Como doença de natureza crônica, a gravidade das complicações e as tentativas clínicas para um controle tornam o DM uma doença muito onerosa, tanto para os indivíduos afetados e suas famílias e para o sistema de saúde. Os avanços dos estudos, evidenciam que o controle da glicemia é imprescindível, reduzindo de maneira significativa as complicações do diabetes mellitus. O acometimento patológico do sistema nervoso é amplo em portadores de DM e muitas vezes podem levar a gravidades. De acordo com a literatura, a prevalência da neuropatia diabética cresce com a evolução da doença e pode chegar a uma frequência de 50% de lesão neuropática em diferentes grupos de pacientes. O diagnóstico clínico de neuropatia diabética baseia­se na caracterização do quadro com os sintomas e sinais clínicos mais típicos e na realização de testes neurológicos. Durante avaliação observa se que as principais manifestações clínicas de comprometimento somático são de dormência ou queimação em membros inferiores, formigamento, pontadas, choques, agulhadas em pernas e pés, desconforto ou dor ao toque de lençóis e cobertores e queixas de diminuição ou perda de sensibilidade tátil, térmica ou dolorosa. A predominância de sinais e sintomas localiza se nos membros inferiores, porém podem afetar os membros superiores (mãos e braços). Em alguns pacientes pode ocorrer a perda total da sensibilidade. O pé diabético é conceituado no glossário do Guidance (Recomendações) 2015, do IWGDF (International Working Group on the Diabetic Foot ou Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético), como “infecção, ulceração e/ou destruição de


tecidos moles associadas a alterações neurológicas e vários graus de doença arterial periférica (DAP) nos membros inferiores”. Os dados epidemiológicos sobre pé diabético são variados e significam a diversidade regional dos desfechos dessa complicação. Sendo que em países desenvolvidos, a DAP é o fator de maiores complicações e nos países em desenvolvimento, a infecção é uma complicação comum nas úlceras dos pés em pacientes diabéticos (UPD), resultando em amputações. Referências:​ Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015­2016) / Adolfo Milech...[et. al.]; organização José Egidio Paulo de Oliveira, Sérgio Vencio ­ São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016. QUESTÃO Nº 31 Em relação à validação dos processos de esterilização, os métodos disponíveis para uso em unidades de Centro de Material e Esterilização (CME) requerem do enfermeiro conhecimento das fases do crescimento microbiano em sistemas fechados uma vez que diversos testes utilizados levam em consideração a morte microbiana para acusarem efetividade. O gráfico a seguir apresenta as fases do crescimento microbiano em ambientes fechados.


Um estudo realizado em hospitais de cidades do interior de Goiás, em 2006, descreveu o uso de indicadores químicos e biológicos, de forma a retratar a disponibilidade e frequência de uso desses métodos nos serviços daquele estado, conforme mostrado na tabela a seguir.

Indicadores químicos e biológicos utilizados por hopitais de cidades do interior de Goiás para avaliação do processo de esterilização por vapor saturado sob pressão.


TIPPLE AFV​, et al. O monitoramento de processos físicos de esterilização em hospitais do interior do estado de Goiás.

Revista da Escola de Enfermagem​. USP, São Paulo, v. 45, n. 3, jun. 2011.

Considerando a figura e a tabela acima apresentados, assinale a opção correta. A) Detecta­se, no estudo, que o indicador químico de classe I esteve presente em todos os hospitais monitorados na pesquisa, o que garante segurança na esterilização dos materiais, por apontar efetividade na fase lag do crescimento microbiano. B) O teste Bowie­Dick, um indicador químico de classe II, foi utilizado em apenas oito hospitais, mas de forma satisfatória, pois conseguiu aferir a fase de morte microbiana no interior dos pacotes de densidade submetidos à esterilização por vapor saturado sob pressão. C) Em relação à frequência dos testes de esterilização, a maior parte dos hospitais apresentou realização mensal, frequência ideal para aferição do processo para esterilização por vapor saturado sob pressão. D) O indicador biológico, usado em apenas sete dos 43 hospitais estudados, consiste em uma preparação padronizada de esporos bacterianos projetados para produzir suspensões com 105 ou 106 esporos por unidade de papel filtro e afere a fase de morte microbiana com precisão. E) ​Apenas um hospital apresentou a frequência correta de uso dos indicadores químicos e biológicos mensalmente e nos casos de cirurgias infectadas.

Gabarito:​ D Tipo de questão:​ Objetiva


Conteúdo avaliado:​ Centro de Material e Esterilização (CME): Controle de Esterilização Autor(a): Prof.​ SIMONE VIEIRA TOLEDO GUADAGNIN Comentário:​ Essa questão esta relacionada com o controle da esterilização por meio de indicadores químicos onde foi avaliados a utilização do classe I e classe II. O indicador de processo classe I, conhecido como indicador externo de exposição deve ser afixado externamente junto à identificação do material a ser esterilizado e garante apenas que o item passou pelo processo de esterilização. O indicador de processo classe II, denominado de teste de Bowie­Dick, são utilizados em equipamentos de esterilização específicos, no caso da autoclave a vapor com sistema de pré­vácuo. Esse teste é especialmente utilizado para verificar a remoção do ar nas autoclaves pré­vácuo e assim garantir a penetração uniforme do vapor nos materiais. Além desses, foi avaliado o monitoramento biológico por meio de uma preparação padronizada de esporos bacterianos denominados indicadores biológicos que controlam os ciclos de esterilização por serem altamente resistentes às condições ambientais adversas. São utilizados em torno de 106 UFC por unidade de papel­filtro preparações padronizadas de esporos bacterianos, comprovadamente resistentes ao método que se propõe monitorar. Referências: SOBECC – ​Sociedade Brasileira de Enfermagem de Centro Cirúrgico. Recuperação anestésica e centro de material e esterilização: práticas recomendadas​. 3. Ed. São Paulo: SOBECC; 2013. GRAZIANO, K.U.; SILVA, A.; PSALTIKIDIS, E.M.; Enfermagem em Centro de Material e Esterilização.Barueri,SP: Manole, 2011. QUESTÃO Nº 32 Considere um projeto de pesquisa envolvendo crianças de 5 a 10 anos de idade, internadas em uma clínica de pediatria cujo objetivo seja identificar o sentimento de medo diante do procedimento de punção venosa. Com base na Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, que dispõe sobre pesquisas envolvendo seres humanos, avalie as afirmações a seguir quanto aos procedimentos a serem adotados pelo pesquisador. I. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) deverá ser assinado pela criança e ratificado por seu representante legal. II. O TCLE deve ser elaborado em duas vias: uma ficará com o sujeito da pesquisa ou com seu representante legal, e a outra será arquivada pelo pesquisador. III. Uma vez assinado o TCLE, a entrevista não poderá mais ser suspensa. IV. O pesquisador deve garantir o sigilo da privacidade dos sujeitos quanto aos dados


confidenciais envolvidos na pesquisa. V. Uma vez que o projeto for encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa, as entrevistas podem ser iniciadas, mediante a assinatura do TCLE pelo representante legal da criança.

É correto apenas o que se afirma em A) II e IV. B) III e V. C) I, II e IV. D) I, II, III e V. E) I, III, IV e V.

Gabarito:​ A Tipo de questão:​ Objetiva Conteúdo avaliado:​ Métodos para elaboração de pesquisa Autor(a): Prof.​ Mariusa Gomes Borges Primo Comentário:​ A resolução ​466/12​, quanto ao processo de Consentimento Livre e Esclarecido, expõe que: o respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se processe com consentimento livre e esclarecido dos participantes, indivíduos ou grupos que, por si e/ou por seus representantes legais, manifestem a sua anuência à participação na pesquisa. E que o assentimento livre e esclarecido é anuência do participante da pesquisa, criança, adolescente ou legalmente incapaz, livre de vícios (simulação, fraude ou erro), dependência, subordinação ou intimidação. Tais participantes devem ser esclarecidos sobre a natureza da pesquisa, seus objetivos, métodos, benefícios previstos, potenciais riscos e o incômodo que esta possa lhes acarretar, na medida de sua compreensão e respeitados em suas singularidades. No item ​IV.6 da resolução refere que nos casos de restrição da liberdade ou do esclarecimento necessários para o adequado consentimento, deve­se, também, ser observado que pesquisas cujos convidados sejam crianças, adolescentes, pessoas com transtorno ou doença mental ou em situação de substancial diminuição em sua capacidade de decisão, deverá haver justificativa clara de sua escolha, especificada no protocolo e aprovada pelo CEP, e pela CONEP, quando pertinente. Nestes casos deverão ser cumpridas as etapas do esclarecimento e do consentimento livre e esclarecido, por meio dos representantes legais dos convidados a participar da pesquisa, preservando o direito de informação destes, no limite de sua capacidade. Referências: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Conselho Nacional de Saúde (CNS). Resolução n​º ​466, de 12 de dezembro de 2012. ​Diretrizes e normas regulamentadoras de


pesquisas envolvendo seres humanos​.​ ​Brasília. DF, 2012. QUESTÃO Nº 33 Apesar dos esforços, a tuberculose (TB) permanece como um problema de saúde pública preocupante no Brasil. A TB é a terceira maior responsável pelos óbitos por doenças infecciosas e a primeira entre as doenças que afetam pacientes com AIDS no país. Em 2010, cinco anos antes do previsto, o Brasil atingiu a meta do Plano Global para o Combate à Tuberculose 2011­2015. Considerando o texto acima, avalie as afirmações a seguir. I. Apesar da queda da incidência da TB na população, tem havido concentração em determinados grupos populacionais e regiões do país; contudo, por se tratar de uma doença da população em geral, inexistem ações específicas para grupos específicos. II. O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) definiu como populações prioritárias as que estão em situação de rua, as que estão privadas de liberdade, a população indígena e as pessoas que vivem com HIV/AIDS. III. O principal indicador utilizado para avaliar as ações de controle da TB, nas esferas nacional, estadual e municipal, é o número de novos casos. IV. Sabendo­se que, desde 2001, houve acréscimo significativo dos casos diagnosticados de TB multidroga resistente (MDR), infere­se que esse fato pode estar associado ao aumento da realização do exame de cultura. V. No PNCT, que está alinhado às diretrizes internacionais, a mobilização social é considerada importante componente por contribuir para o controle da TB no Brasil.

É correto apenas o que se afirma em A) I e III. B) I, II e V. C) I, III e IV. D) II, IV e V.

Gabarito:​ D Tipo de questão:​ Objetiva Conteúdo avaliado:​ Processos Infecciosos e Programa da Tuberculose Autor(a): Prof.​ Maria Aparecida da Silva e Prof. Kênia Alessandra de Araújo Celestino Comentário: A tuberculose continua sob especial atenção dos profissionais de saúde e da sociedade como um todo. Ainda obedece a todos os critérios de priorização de um agravo em saúde pública, ou seja, de grande magnitude, transcendência e vulnerabilidade. Apesar de já existirem recursos tecnológicos capazes de promover seu controle, ainda não há perspectiva de obter, em futuro próximo, sua eliminação como problema de saúde pública. Além disso, a associação da tuberculose com a infecção pelo HIV e a emergência e propagação de cepas


resistentes representam desafios adicionais em escala mundial, profissionais de saúde que atuam não só no Sistema Único de Saúde como também na assistência, contribuam significativamente para ampliar a perspectiva de controle da tuberculose no País e para a melhora da saúde de nossa população. Diagnosticar e tratar correta e prontamente os casos de TB pulmonar são as principais medidas para o controle da doença. Esforços devem ser realizados no sentido de encontrar precocemente o paciente e oferecer o tratamento adequado, interrompendo a cadeia de transmissão da doença. A tuberculose é transmitida por via aérea em praticamente todos os casos. A infecção ocorre a partir da inalação de núcleos secos de partículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou espirro do doente com tuberculose ativa de vias respiratórias (pulmonar ou laríngea). Os doentes bacilíferos, isto é, aqueles cuja baciloscopia de escarro é positiva, são a principal fonte de infecção. Doentes de tuberculose pulmonar com baciloscopia negativa, mesmo que tenham resultado positivo à cultura, são muito menos eficientes como fontes de transmissão, embora isso possa ocorrer. As formas exclusivamente extrapulmonares (à exceção da larígea) não transmitem a doença. Referências:​ ​CZERESNIA, D.; FREITAS, C. M. ​Promoção da saúde​: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2011. ROUQUAYROL, M. Z; GURGEL M. ​Epidemiologia e saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011. QUESTÃO Nº 34 Ao assumir a Secretaria de Saúde de um município de pequeno porte, uma enfermeira buscou suporte na Portaria nº 1.580/GM, de 19/07/2012, e na Resolução CIT nº 4, de 19/07/2012, para organizar a área de planejamento em saúde. No conjunto de diretrizes, metas e indicadores para o planejamento em saúde, verifica­se que A) o fortalecimento da rede de saúde mental deve ocorrer com enfrentamento exclusivo da dependência de ​crack e cocaína. B) a promoção da atenção integral à saúde da mulher e da criança e a implementação da Rede Cegonha devem ocorrer com ênfase nas áreas de populações de menor vulnerabilidade. C) a garantia da atenção integral à saúde da pessoa idosa e dos portadores de doenças crônicas pretende estimular o envelhecimento ativo e o fortalecimento das ações de promoção e prevenção. D) a diretriz prioritária de planejamento em saúde trata da garantia do acesso da


população a serviços de qualidade, com igualdade, independentemente do tempo de espera de atendimento e das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da política de atenção especializada. E) o aprimoramento da Rede de Atenção às Urgências, com expansão e adequação de Unidades de Pronto Atendimento (UPA), de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), de prontos­socorros e a implantação das centrais de regulação atuam de forma independente, articulando exclusivamente UPAs e SAMU.

Gabarito:​ C Tipo de questão:​ interpretativa e reflexiva Conteúdo avaliado:​ Planejamento em Saúde e organização dos serviços de saúde Autor(a): Prof.​ Silvia Rosa de Souza Tolêdo Comentário: O arcabouço jurídico que regulamenta a Organização e o Funcionamento do Sistema de Saúde Brasileiro, faz referência por meio de Leis, Portarias, Resoluções, decretos e atos normativos, às competências pertinentes aos três entes federados. No que tange à organização e ao acesso a serviços de saúde resolutivos e de qualidade na atenção básica, o planejamento, a programação pactuada e integrada da atenção à saúde e a atenção à saúde nos diferentes territórios, devem explicitar de forma clara a responsabilidade, o compromisso e o vínculo do serviço e equipe de saúde com a população adscrita, desenhando a rede de atenção e promovendo a humanização do atendimento. Nesse aspecto, considerando as Legislações sobre o Sistema Único de Saúde, especialmente o que tange às Redes de Atenção à Saúde, fica estabelecido o compromisso do acesso igualitário, equânime e resolutivo aos serviços de saúde e tem­se assim o modelo de promoção da saúde como modelo prioritário para a implementação desse acesso. Nessa perspectiva a Resolução n.º 4, de 19 de julho de 2012 que dispõe sobre a pactuação tripartite acerca das regras relativas às responsabilidades sanitárias no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), para fins de transição entre os processos operacionais do Pacto pela Saúde e a sistemática do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP), enfatiza de forma clara os fluxos e regras para o cumprimento desses compromissos sanitários e está em acordo com o que estabelece a Portaria 4279/2010 sobre Redes de Atenção à Saúde e a funcionalidade dos serviços de saúde relativos aos princípios do Sistema Único de Saúde.


Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. ​Resolução n.º 04, de 19 de julho de 2012​. Dispõe sobre a pactuação tripartite acerca das regras relativas às responsabilidades sanitárias no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), ….. Brasilia, 2012. Disponivel em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cit/2012/res0004_19_07_2012.http://bvsm s.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cit/2012/res0004_19_07_2012.html​. Acesso em 22 de Jul 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 4279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização das Redes de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasilia, 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html​. Acesso em 22 de Jul 2016. QUESTÃO Nº 35 Grande quantidade de lixo está acumulada nos fundos de um hospital. Sacos plásticos de cor branca leitosa, padronizados, com o símbolo de risco biológico foram fotografados. Procurado pela reportagem, o gestor de resíduos de saúde da instituição confirmou que o lixo estava acumulado na parte dos fundos do hospital, mas disse que não era material contaminado, porque o descarte seguia normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Há alguns dias, parte do material coletado pela empresa voltou do aterro sanitário por ordem da Superintendência Municipal de Limpeza Urbana, que entendeu que havia a mistura de lixo comum com o hospitalar", informou o responsável. Disponível em:​ <http://g1.globo.com>.​ Acesso em: 30 jun. 2013 (adaptado).

A situação descrita na reportagem demonstra irregularidades no manejo dos resíduos gerados no serviço de saúde (RSS). Por se tratar de resíduos com potencial de causar danos à saúde e ao meio ambiente, qual é a recomendação básica, regulamentada pelos órgãos competentes, para o manejo desses resíduos? A) O gerador dos resíduos é responsável pela segregação e acondicionamento dos RSS gerados por ele, até à destinação final. B) As autoridades municipais são legalmente responsáveis pelo gerenciamento dos RSS, desde que estes estejam devidamente acondicionados. C) A Anvisa é o órgão responsável pela elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) dos serviços geradores de RSS. D) Os RSS são descartados nos aterros sanitários juntamente com o lixo comum, porém devidamente acondicionados e rotulados, para que sejam preservados a saúde pública


e o meio ambiente. E) ​Os resíduos biológicos devem ser acondicionados em recipiente metálico, com tampa

vedável, rotulados com o símbolo de risco biológico, para que a saúde pública e o meio ambiente sejam preservados.

Gabarito:​ A Tipo de questão:​ Objetiva Conteúdo avaliado: Gerenciamento de ​ Resíduos em serviços de saúde Autor(a): Prof.​ Zilah Cândida Pereira das Neves Comentário: Atualmente, é a RDC/Anvisa nº. 306/04, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Uma das finalidades do gerenciamento é de “preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente” devendo ser assegurado os princípios da biossegurança de “empregar medidas técnicas, administrativas e normativas para prevenir acidentes”. Os serviços de saúde são considerados os “ responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os resíduos por eles gerados, desde o momento de sua geração até sua destinação final”. A norma traz em seu escopo que o gerador de resíduos deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde ( PGRSS), devendo ser compatível com as “ normas locais relativas à coleta, transporte e destinação final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, estabelecidas pelos órgãos locais, responsáveis por estas etapas”. Essas etapas incluem o manejo, a segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externo e disposição final. Este Regulamento “se aplica a todos os geradores de resíduos de serviços de saúde, os quais estão relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal. Não se aplica as fontes radioativas seladas, as quais devem seguir determinações da Comissão Nacional de Energia Nuclear, e às indústrias de produtos para a saúde.” Referências:


Anvisa. RDC nº. 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. DOU:10/12/2004. Brasília. 2004. QUESTÃO Nº 36 ­O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) em 2009 aprova a resolução 358 que dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. De acordo com esta resolução, analise as afirmativas abaixo: I ­ O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. Os ambientes de que trata o caput deste artigo referem­se a instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros. II ­ O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte teórico que oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o planejamento das ações ou intervenções de enfermagem; e que forneça a base para a avaliação dos resultados de enfermagem alcançados. III ­ Avaliação de Enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem. IV ­ Diagnóstico de Enfermagem – processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde­doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados. a)somente a afirmativa I é correta. b)somente as afirmativas I, II e III são corretas. c)somente as afirmativas III e IV são corretas. d)as alternativas I, II, III e IV estão corretas. e)somente as alternativas I e II estão corretas

Gabarito:​ D


Tipo de questão:​ Objetiva

Conteúdo avaliado:​ Sistematização da Assistência a Enfermagem

Autor(a): Prof.​ Nailin Melina Pires da Silva

Comentário:​ A Resolução COFEN­358/2009

Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências Art. 2º O Processo de Enfermagem organiza­se em cinco etapas inter­relacionadas, interdependentes e recorrentes: I – Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença. II – Diagnóstico de Enfermagem – processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados. III – Planejamento de Enfermagem – determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem. IV – Implementação – realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem. V – Avaliação de Enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem. Referência:

DE ENFERMAGEM, Conselho Federal. Resolução COFEN­358/2009​. Aprova a


Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem​. Rio de Janeiro (Brasil): COFEN, 2009.


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