eBooks ENADE 2013 - Fisioterapia

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QUESTĂ•ES DO ENADE COMENTADAS

Curso: FISIOTERAPIA

Organizador(es): Prof. Larissa Mariana Veloso de Oliveira


SUMÁRIO QUESTÃO Nº 11 Autor(a): Cláudio Lísias Monteiro da Cruz QUESTÃO Nº 12 Autor(a): Maysa Ferreira Martins Ribeiro QUESTÃO Nº 13 Autor(a): Gabrielly Craveiro Ramos QUESTÃO Nº 14 Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira QUESTÃO Nº 15 Autor(a): Dalley César Alves QUESTÃO Nº 16 Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira QUESTÃO Nº 17 Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira QUESTÃO Nº 18 Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira QUESTÃO Nº 19 Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira QUESTÃO Nº 20 Autor(a): Patrícia Leite Álvares Silva QUESTÃO Nº 21 Autor(a): Fabiana Pavan Viana QUESTÃO Nº 22 Autor(a): Erikson Custódio Alcântara QUESTÃO Nº 23 Autor(a): Gabriella Assumpção Alvarenga QUESTÃO Nº 24 Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira QUESTÃO Nº 25 Autor(a): Cejane Oliveira Martins Prudente QUESTÃO Nº 26 Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira


QUESTÃO Nº 27 Autor(a): Adroaldo José Casa Junior QUESTÃO Nº 28 Autor(a): Francine Aguilera QUESTÃO Nº 29 Autor(a): Fabiana Pavan Viana QUESTÃO Nº 30 Autor(a): Dálley Cesar Alves QUESTÃO Nº 31 Autor(a): Valéria Rodrigues Costa de Oliveira QUESTÃO Nº 32 Autor(a): Zíngarah Májory Tôrres de Arruda QUESTÃO Nº 33 Autor(a): Elizabeth Rodrigues de Morais QUESTÃO Nº 34 Autor(a): Adriana Marcia Monteiro Fantinati QUESTÃO Nº 35 Autor(a): Zíngarah Májory Tôrres de Arruda QUESTÃO Nº 36 Autor(a): Adroaldo José Casa Junior QUESTÃO Nº 37 Autor(a): Priscila Valverde Oliveira Vitorino QUESTÃO Nº 38 Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira QUESTÃO Nº 39 Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira QUESTÃO Nº 40 Autor(a): Fabiana Pavan Viana


QUESTÃO Nº 11 O tecido conjuntivo forma uma rede contínua responsável pelas relações espaciais entre as células, os tecidos e os órgãos do corpo. Os constituintes do tecido conjuntivo são quase sempre os mesmos: fibras (colágenas, elásticas e reticulares); substância fundamental amorfa ou matriz extracelular, e células. As características do tecido conjuntivo dependerão da função de cada região. A combinação de proporções específicas dos constituintes resulta em tipos de tecido conjuntivo estruturalmente diferentes, com propriedades mecânicas próprias: o frouxo ou areolar e o denso. São os estresses mecânicos da atividade motora normal que determinam a constituição do tecido conjuntivo. A partir das informações acima, avalie as afirmações a seguir. I. O tecido conjuntivo frouxo adapta-se com o encurtamento e contração de suas fibras caso não haja movimento adequado, como no caso de uma imobilização. II. As cicatrizes são formadas por tecido denso e sem orientação, se não forem submetidas a estímulos mecânicos. III. As fáscias musculares estão em continuidade com os tendões e aponeuroses musculares, formando um sistema interligado, adaptado à transmissão de tensões mecânicas. IV. As diversas fases do processo de reparo do tecido conjuntivo não interferem na redução do risco de recidiva das lesões musculoesqueléticas. V. O tecido conjuntivo pode apresentar maior proporção de fibras e se tornar denso se houver necessidade de resistência. Se a resistência é requerida em direção preferencial, haverá orientação das fibras colágenas segundo esta orientação. É correto apenas o que se afirma em A) B) C) D) E)

I, II, III e IV I, II, III e V I, II, IV e V I, III, IV e V II, III, IV e V

Gabarito: Letra B

Tipo de questão: Objetiva

Conteúdo avaliado: Tecido Conjuntivo

Autor(a): Cláudio Lísias Monteiro da Cruz

Comentário: Em primeiro lugar, é bom destacar que esta questão foi muito bem elaborado, mostrando a necessidade de conhecimentos multidisciplinares, por parte dos acadêmicos de fisioterapia. Quem não tem uma boa base de histologia, anatomia, fisiologia e clínica, não tem condições de responde-la correta. Em segundo, consideremos a necessidade do fisioterapeuta ter, em sua formação, conhecimento sobre terapias manuais no trabalho específico do tecido conjuntivo, local de desenvolvimento de diversas doenças incapacitantes e deformantes, portanto


disfuncionais. Autores com Bloom- Fawcet falam da histologia, inclusive destacando que as fibras reticulares do TC, possivelmente sejam fibras de colágeno ou elastina, que ainda se encontram em fase de maturação, aguardando os depósitos de licina ou valina que as definirão como um, ou outro tipo de fibra. Também é bom destacar que a Osteopatia de Leon Chaitow, estudando a manipulação do TC, conclui que o tensionamento, em suas diversas maneiras, é um fator determinante na organização do tecido conjuntivo. Amélia Pascoal Marques também demonstrou o que ocorre com o tecido conjuntivo imobilizado em tensão e sem tensão, destacando a desorganização de TC não posicionado, portanto a perda das funções, quando em aproximação de suas fixações. Para Ida Rolf, bioquímica estudiosa da manipulação do TC, é com a mão que o terapeuta atento, treinado e embasado cientificamente, consegue fazer a liberação mio-fascial. Para exercer suas funções estruturais e imunológicas, o TC precisa estar bem organizado, sem sobreposições e aderências, que impeçam o livre deslocamento do líquido lacunar, que faz a osmose ser uma realidade mantenedora e restauradora da vida celular. A reparação adequada de órgãos e tecidos diversos do corpo humano, portanto, depende da boa condição do TC que os envolve, forma, fixa, protege, une, nutre e muito mais. Desta forma, o TC precisa ser corretamente mobilizado ou mesmo imobilizado, normalmente em posição de "alongamento", para que ocorra reparação e diminuição de risco de recidiva de lesão musculoesquelética. A teoria do "icosaedro" de tensão, fala da continuidade da fascia com as aponeuroses musculares, mostrando que as tensões são transmitidas a todas as estruturas interligadas, tanto quando corretamente desencadeadas, quanto em acidentes ou posturas e gestos inapropriados. Os estímulos tensionais lentos, graduais e progressivos, tornam o TC mais livre e organizado, enquanto os contínuos e frequentes, provocam uma resposta em densificação tecidual, muitas vezes protetora e funcional.

Referências:

QUESTÃO Nº 12 No estudo do córtex cerebral, é abordada a consolidação da aprendizagem/reaprendizagem motora. Algumas estratégias mimetizam ações pelo pensamento e outras envolvem observação do ato motor. As propostas que geram plasticidade adaptativa cortical favorável à recuperação funcional envolvem A) B) C) D) E)

imagética e abordagem da reaprendizagem motora. conceito Bobath e conceito de aprendizagem motora. prática mental e sistema cortical de neurônios espelho. método de facilitação neuromuscular proprioceptiva e conceito Bobath. Abordagem da reaprendizagem motora e facilitação neuromuscular proprioceptiva.

Gabarito: Letra C

Tipo de questão: Objetiva


Conteúdo avaliado: Neurologia

Autor(a): Maysa Ferreira Martins Ribeiro

Comentário: O córtex motor é capaz de se reorganizar e de se adaptar em resposta a inúmeras perturbações. Essa capacidade é conhecida como plasticidade e é refletida pela reorganização do mapa motor e pela recuperação da função perdida. A prática mental e a ação dos neurônios espelho são fundamentais no processo de plasticidade neuronal cortical e na reabilitação funcional. A prática mental é um método utilizado para facilitar a aprendizagem ou melhorar o movimento. A técnica consiste em ativar áreas corticais através da imaginação repetida do ato motor que será executado por meio de uma concentração mental. Construindo a representação visual do movimento que será executado posteriormente, imitando as ações pelo pensamento. Estudos relacionados à plasticidade do córtex pré-motor de macacos constatou que os “neurônios espelho” são células que disparam impulsos quando o animal realiza uma ação específica. As mesmas células disparam quando o animal observa alguém realizar a mesma tarefa. Envolvem, portanto, a observação do ato motor. Estudos recentes têm mostrado que estes neurônios estão fortemente relacionados com a nossa capacidade de aprender. O cérebro parece associar a visão de movimentos alheios ao planejamento de seus próprios movimentos.

Referências: COHEN, H. Neurociência para fisioterapeutas: incluindo correlações clínicas. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2001. BARATO, G. et al. Plasticidade cortical e técnicas de fisioterapia neurológica na ótica da neuroimagem. Revista Neurociência, v. 17, n. 4, 342-348, 2009.

QUESTÃO Nº 13 Entre as afirmações abaixo, identifique quais descrevem condutas de atenção primária de um fisioterapeuta inserido no Núcleo de apoio à Saúde da Família (NASF): I. Realizar palestras nas escolas acerca da importancia da postura na infância e adolescência. II. Montar grupos multiprofissionais para trabalhar técnicas de relaxamento, prevenção e analgesia para diminuição e (ou) alívio da dor. III. Identificar e encaminhar as crianças e adolescentes para tratamento junto a um serviço de fisioterapia ou centro de reabilitação. IV. Participar de equipes multiprofissionais destinadas ao planejamento, à implementação, ao controle e à execução de projetos e programas de ações básicas em saúde. V. Orientar os pais ou responsáveis, pois qualquer procedimento realizado em pediatria deve contar com a dedicação e colaboração da família para que este seja completo e eficaz. É correto apenas o que se afirma em: a) I, II e III. b) I, II e IV c) I, IV e V d) II, III e V e) III, IV e V


Gabarito: Anulada

Tipo de questão: Múltipla Escolha Conteúdo avaliado: Saúde pública – atenção básica

Autor(a): Gabrielly Craveiro Ramos

Comentário: questão sem alternativa no gabarito. Referências: Ministério da Saúde – programa saúde da família

QUESTÃO Nº 14 Nas figuras estão apresentados quadros gráficos que representam diferentes formas de ondas elétricas utilizadas como recurso fisioterapêutico. Dependendo da forma de onda, a quantidade de carga elétrica que se movimenta em cada direção pode ser igual (equilibrada) ou desigual (desequilibrada).

ROBERTSON, V; WARD, A; LOW, J; REED, A. Eletroterapia explicada: princípios e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. Apresentam carga movimentada equilibrada apenas as ondas expressas nas figuras A) I e II B) I e III C) II e III D) II e IV E) III e IV


Gabarito: Letra D

Tipo de questão: Múltipla Escolha

Conteúdo avaliado: Eletroterapia

Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira

Comentário: Diferentes formas de corrente elétrica tem sido utilizadas como proposta terapêutica na área da saúde. As correntes usadas na eletroterapia clínica podem ser divididas em três tipos: contínua (fluxo unidirecional contínuo), alternada (fluxo bidirecional contínuo) e pulsada (fluxo uni ou bidirecional de partículas carregadas, que param por um período de tempo finito). As características das correntes elétricas, são melhor compreendidas, quando interpretadas graficamente. A corrente pulsada produzida de forma intermitente com movimento de elétrons em uma só direção, é referida como monofásica; enquanto a corrente intermitente com movimento de elétrons bidirecional é referida como bifásica. Em relação ao equilíbrio, as formas de onda podem ser consideradas equilibradas ou desequilibradas. Para formas de ondas bifásicas simétricas, a quantidade total de corrente para uma fase é igual à corrente que flui na segunda fase. Essa situação pode não ser verdadeira nas ondas bifásicas assimétricas. Se para esta, o tempo integral para a corrente na primeira fase não for igual ao da segunda fase, então a forma de onda é chamada de Desequilibrada. Ou seja, se a área da primeira fase de uma forma de onda bifásica não é a mesma da segunda fase, a forma de onda é Desequilibrada e se for igual à área sob a segunda fase, é Equilibrada. Em relação às figuras: I- Corrente Monofásica (não se aplica) II- Corrente Bifásica Equilibrada (primeira fase equivalente à segunda) III- Corrente Bifásica Desequilibrada (primeira fase diferente da segunda) IV- Corrente Bifásica Equilibrada (primeira fase equivalente à segunda).

Referências: HAAR, GAIL TER. Eletroterapia Prática Baseada em Evidências, São Paulo: Manole:2003 ROBINSON, ANDREW.J.; SNYDER-MACKLER, L. Eletrofisiologia Clínica, Eletroterapia e Teste Eletrofisiológico. Porto Alegre: Artmedica, 2001

QUESTÃO Nº 15


LANGONE. F.; MARQUES, M.J. Atlas seccional da medula espinhal e do encéfalo humanos. Campinas: UNICAMP, 1999.

Na figura acima, observa-se um corte transverso do segmento cervical da medula espinhal. No caso de um paciente com meningeoma na parte posterior da medula espinhal e perda de função na área hachurada representada na figura, os sintomas apresentados seriam A) B) C) D) E)

Déficit na propriocepção e estereognosia. Baixa sensibilidade vibratória, ataxia e paralisia Ataxia e diminuição na sensibilidade à dor e à temperatura Diminuição da sensibilidade à dor e à temperatura e paralisia flácida Paralisia espástica abaixo do segmento e diminuição da propriocepção

Gabarito: Letra A

Tipo de questão: Objetiva

Conteúdo avaliado:

Autor(a): Prof. Dalley César Alves

Comentário: A letra A é a que atende ao enunciado, pois a região posterior da medula, ou o corno posterior da medula espinhal é responsável pela parte sensitiva, sendo assim lesão nesta área gera alteração sensitiva. Na letra A é citada alteração proprioceptiva, ou seja, sensibilidade proprioceptiva, ou de posição, reconhecimento ou identificação de posição de segmentos corporais , já estereognosia (sensibilidade epicrítica ou discriminativa), a estereognosia é um tipo de sensibilidade mais elaborada que é testada através do reconhecimento de objetos com os olhos fechados. Sendo também um tipo de sensibilidade.

As demais letras citam ataxia ( alteração principalmente cerebelar ), paresia ( fraqueza muscular ) que afeta a região anterior da medula e não a posterior. Paralisia ou plegia que também é caracterizada por lesão na região anterior da medula e não posterior. Paralisia flácida


que geralmente é causada por lesão em neurônio motor inferior. Já paralisia espástica citada na letra “e” é caracterizada por lesão cortical ou piramidal, ou até mesmo lesão na região anterior da medula espinhal e não na região posterior.

Referências:

QUESTÃO Nº 16 A bioética, que a alguns desavisados parecia tratar-se de uma nova versão da ética médica tradicional e hipocrática, ampliou seu espectro para muito além dos limites tradicionais que tratam dos problemas deontológicos decorrentes das relações entre os profissionais de saúde com seus pacientes PORQUE O neologismo ganhou notoriedade mundial, afirmando-se na prática por: multiplicação de comitês bioéticos por todo o mundo, organização de novas disciplinas especializadas nas universidades e criação de revistas científicas. GARRAFA, V. Reflexões bioéticas sobre ciência, saúde e cidadania. Bioética. V.7, n. 1, p. 13-20, 1999. Analisando essas afirmações, assinale a opção correta. A) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. B) As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. C) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. D) A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. E) As duas afirmações são falsas.

Gabarito: Letra A

Tipo de questão: Múltipla Escolha

Conteúdo avaliado: Bioética

Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira

Comentário: O termo “Bioética” tem o objetivo de deslocar a discussão acerca dos novos problemas impostos pelo desenvolvimento tecnológico, de um viés tecnicista para um caminho mais humanista. E é justamente neste contexto atual de crise e contradições, que a sociedade contemporânea desperta para o ser humano. É no meio destas indagações, preocupações e discussões que a ética vem à tona, representando o elemento necessário à tomada de posição do homem diante de si mesmo, e, sobretudo, diante da natureza que o cerca. A Bioética tem um aspecto global e nela são incluídas as visões de profissionais de saúde, filósofos, advogados, sociólogos, administradores, economistas, teólogos e leigos. É uma abordagem global, pois não considera apenas a relação médico-paciente. A Bioética inclui os


processos de tomada de decisão, as relações interpessoais de todos os segmentos e pessoas envolvidas: o paciente, o seu médico, os demais profissionais, a sua família, a comunidade e as demais estruturas sociais e legais. A bioética acontece quando as pessoas expandem suas mentes em suas reflexões, de forma compartilhada, pois ninguém realiza uma reflexão isoladamente, é necessária a participação de outros seguimentos. Daí decorre sua característica interdisciplinar, onde cada indivíduo, fazendo uso de suas experiências pessoais e profissionais, enfoque a bioética e aprofunde a discussão, sobre prismas diferentes. Portanto, quando imaginava-se que na Conferência Geral da UNESCO (2005), quando foi adotada a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, consolidando os princípios fundamentais da bioética, os conceitos permaneceriam restritos apenas à relação terapeutapaciente, o que observou-se foi uma expansão das discussões éticas e bioéticas para além dos limites anteriores, com a participação de vários segmentos da sociedade e ampliação de discussões, fóruns e comitês de bioética.

Referências: BORBA MARCHETTO, Patricia. A 12nalysis12e12 da bioética e do biodireito na sociedade atual. In:Âmbito Jurídico, Rio Grande, XII, n. 69, out 2009. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6606>. Acesso em jun 2013.

QUESTÃO Nº 17 Considere que uma bailarina tenha procurado atendimento fisioterapêutico, com diagnóstico médico de início de necrose avascular da cabeça do fêmur, apresentando fortes dores ao realizar rotação lateral e abdução da coxa. Com base nesse caso clínico e considerando que o objetivo inicial do atendimento fisioterapêutico é reestabelecer a irrigação da articulação, o tratamento correto para a paciente seria A) B) C) D) E)

Hipertrofiar os músculos rotadores laterais e abdutores da coxa. Fortalecer, globalmente, os músculos envolvidos na articulação do quadril. Estabilizar a articulação do quadril, aproximando a cabeça do fêmur ao acetábulo. Aumentar o espaço articular com alongamento dos rotadores laterais e abdutores Alongar os adutores e rotatores mediais para aumentar a amplitude de movimento de abdução

Gabarito: Letra D

Tipo de questão: Múltipla Escolha

Conteúdo avaliado: Músculo-Esqueletica

Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira

Comentário: A osteonecrose avascular da cabeça femoral é uma doença que causa dor durante a marcha


(região inguinal, face interna da coxa e do joelho) e é agravada durante a movimentação do quadril. Caracteriza-se pela morte do tecido ósseo em decorrência da privação de suprimento sanguíneo. Ocorre limitação de movimentos, principalmente da rotação interna e abdução, além de claudicação. O primeiro sinal clínico pode ser uma rotação interna dolorosa. Espasmos musculares são evidentes nas fases iniciais da afecção. Provoca diversas limitações nas atividades da vida diária e na própria deambulação. O tratamento conservador inicia-se com a prevenção e afastamento ou diminuição de todos os fatores de risco. O controle dos sintomas que inclui a proteção da descarga de peso, uso de antiinflamatórios não hormonais, analgésicos e fisioterapia, além da observação sistemática desse quadril. O objetivo do tratamento fisioterapêutico é manter a função do membro acometido, diminuir a crepitação e os estalidos através da mobilização articular, promover a conscientização corporal evitando as compensações posturais, treinar a marcha com órteses e preparar o paciente para uma possível intervenção cirúrgica. Dentro dos objetivos de tratamento a curto prazo, estão a melhor irrigação da região afetada, com aumento do espaço articular. Este aumento pode ser conseguido através do alongamento das estruturas musculares envolvidas, no caso os músculos rotadores e abdutores. Em relação às alternativas A e B, o objetivo inicial não é o fortalecimento ou hipertrofia. Na questão C, a aproximação da cabeça do fêmur de encontro ao acetábulo, agrava os sintomas apresentados. Em relação à alternativa E, os músculos adutores e rotadores mediais alongados não trariam beneficio imediato direto à paciente.

Referências: Balderston, R.A.; Rothman, R.H.; Booth, R.E.; Hozack, W.J.: O Quadril Procedimentos Clínicos e Cirúrgicos. Revinter, cap 11, 1ª 13n, 1996. Drumond, S.N; Magalhães, M.J.; Oliveira, D.J.; Bessa, I.S.S.: Tratamento da necrose isquêmica não-traumática da cabeça femoral. Ver.Bras. Ortop. 19: 163-168, 1984. Teixeira, M.J. n. n. Dor nos membros inferiores. Ver. Med. (São Paulo), 80( n. Esp. n.2):391414, 2001 Sizínio & Renato Xavier: Ortopedia e Traumatologia Princípios e Práticas. Artmed, pg 388389, 3a ed., 2003.

QUESTÃO Nº 18 O treinamento de movimentos em frente a um espelho é utilizado para diferentes recursos em cinesioterapia, por diferentes especialidades, seja durante a terapia sob orientação do fisioterapeuta, seja como orientação dos cuidadores para realização de exercícios no domicílio. Esse tipo de treinamento auxilia na correção dos movimentos pela via visual, especialmente nos casos em que o aprender e o reaprender movimentos funcionais estejam dificultados e (ou) impedidos pela doença de base. A adoção desse tipo de treinamento motor funcional justificase, em termos fisiológicos, pelo fato de incluir A) B) C) D) E)

homúnculo motor no aprendizado do engrama sensorial. arquivamento de padrões motores pelo homúnculo motor. aprendizado de padrões motores pela área cortical pré-motora. arquivamento de padrões motores pela área cortical motora primária. Engrama sensorial no aprendizado motor e reconhecimento de padrões motores já aprendidos.


Gabarito: Letra E

Tipo de questão: Múltipla Escolha

Conteúdo avaliado: Neurofisiologia

Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira

Comentário: O engrama sensorial e o reconhecimento dos padrões motores aprendidos, facilitarão o aproveitamento da técnica de utilização de objeto espelhado na terapia motora. As repetições de movimentos frente ao espelho, favorecem a correção visual e o reaprendizado. Uma habilidade aprendida e executada várias vezes deixa uma marca no córtex motor. Esta capacidade de “memorizar” seqüências de movimentos freqüentemente executadas é conhecida como Engrama. O Engrama Sensorial é uma marca permanente deixada por um estímulo no tecido nervoso, é a representação física ou a localização de uma memória resultante de aprendizado, experiência ou treinamento. Com este aprendizado, as sinapses interneurais se tornam mais amplas, com presença de mais neurotransmissores e receptores pós-sinápticos e, portanto, capazes de transmitir mais rapidamente e intensamente seus potenciais de ação. Os Engramas utilizados para movimentos extremamente rápidos são chamados de engramas motores. Quando se vivencia uma situação parecida com a que está memorizada no cérebro ou se deseja reproduzir um movimento, estes engramas lançam mão dos mecanismos de ajuste para adequar o movimento aprendido anteriormente ao movimento necessário no momento, verificando se está correto ou necessita correção. Com esse mecanismo, ao realizar os movimentos em frente ao espelho, o paciente será capaz de reconhecê-los, reproduzi-los e corrigi-los

Referências: BEAR, Mark F. et alii, Neurociências. Desvendando o Sistema Nervoso. REY, Luís. Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003. 2 ed.

QUESTÃO Nº 19 Os avanços da biotecnologia vêm auxiliando sobremaneira a avaliação cinético-funcional realizada pelo fisioterapeuta, o que permite a elaboração de planos de intervenções específicos e individualizados. Nesse sentido, para os testes de equilíbrio estático, as plataformas de força orientam o profissional, fornecendo impressões sobre deslocamentos do centro de gravidade, rearranjos posturais, entre outros. EKMAN, L.L. Neurociencias fundamentos para a reabilitação. 3. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. UMPHRED, Darcy A. Reabilitação neurológica. 5. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

Entre os vários testes que podem ser realizados com o paciente que está sobre a plataforma de


força para sensibilizar o equilíbrio, incluem A) Apoio unipodal e manobra de Barré. B) Alcance funcional e Romberg simples. C) Pliometria e prova dos passos de Fukuda. D) Manobra de Dix-Hallpike e Romberg sensibilizado E) Sentar e levantar cronometrado e teste de caminhada.

Gabarito: Letra B

Tipo de questão: Múltipla escolha

Conteúdo avaliado: Avaliação cinético funcional

Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira

Comentário: O equilíbrio postural ortostático é uma capacidade importante do ser humano. O controle do equilíbrio envolve a integração de diferentes sistemas sensoriais, levando informações ao Sistema Nervoso Central (SNC) de como o corpo está posicionado em relação ao meio. Os sistemas visual, somatosensorial e vestibular são responsáveis por suprir o SNC das informações sobre o ambiente e sobre o posicionamento relativo do corpo. O ser humano nunca está em perfeito equilíbrio, que se dá quando a soma das forças que atuam sobre o corpo é zero. Ao contrário, está sempre promovendo ações musculares para retomar posições mais eficientes e próximas ao ponto de equilíbrio. A movimentação do corpo causa variação na distribuição do peso nos pontos de suporte, permitindo que as oscilações corporais sejam identificadas. Essas tentativas de retornar o corpo à sua posição de equilíbrio chama-se estabilidade. A estabilometria é a técnica utilizada para medir e registrar as oscilações corporais (medida de valores sucessivos do centro de pressão exercida pelos pés na plataforma) e permite a avaliação do equilíbrio através da quantificação das oscilações ântero-posteriores e latero-laterais do corpo na plataforma de força. Alguns testes de equilíbrio estático que podem fornecer impressões sobre deslocamentos do centro de gravidade são o de Alcance funcional e o de Romberg simples. No teste de Alcance Funcional, o paciente se posiciona com os pés juntos e ombro flexionado a 90°; o paciente então estende o braço para adiante até onde for possível. É registrada a distância atingida, os resultados podem ser usados para predizer a probabilidade de quedas. Já no Teste de Romberg, o paciente fica de pé com os braços cruzados no peito, pés juntos. Marcar por quanto tempo o paciente consegue manter o equilíbrio com os olhos abertos, depois com os olhos fechados. Parar o teste se o tempo ultrapassar 1 minuto. Se o paciente tiver dificuldade em manter o equilíbrio com os olhos abertos e fechados, é indicativo de um problema cerebelar. Enquanto o equilíbrio melhor com os olhos abertos do que fechados, pode indicar um problema proprioceptivo.

Referências: EKMAN, L.L. Neurociencias fundamentos para a reabilitação. 3. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.


MAINENTI, M.R.M. (2005), Análise de sinais estabilométricos em testes com estímulos sonoros. Dissertação Programa de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

QUESTÃO Nº 20 A goniometria é uma das técnicas mais usuais para mensuração da amplitude de movimento (ADM) articular. Durante a mensuração, o fisioterapeuta deve observar: a) posição do paciente, b) amplitude normal de movimento articular, c) posição do pivô d) posição do braço fixo, e) posição do braço móvel. Com base na sequencia metodológica apresentada para a medição do movimento de flexão de cotovelo, assinale a alternativa correta. A. Decúbito dorsal (supinação), 120º a 130º de ADM, epicôndilo medial do úmero, face medial do antebraço, ao longo do eixo longitudinal. B. Decúbito ventral (pronação), 140º a 160º de ADM, epicôndilo medial do úmero, face medial do antebraço, ao longo do eixo longitudinal. C. Decúbito ventral (pronação), 140º a 160º de ADM, epicôndilo medial do úmero, face medial do antebraço, ao longo do eixo longitudinal e face medial do antebraço, ao longo de seu eixo longitudinal. D. Decúbito dorsal, 140º a 160º de ADM, epicôndilo lateral do úmero, face lateral do antebraço, ao longo do eixo longitudinal e face lateral do antebraço, ao longo de seu eixo longitudinal. E. Decúbito dorsal, 120 a 160º de ADM, epicôndilo lateral do úmero, face medial do antebraço, ao longo de seu eixo longitudinal e face medial do antebraço, ao longo de seu eixo longitudinal.

Gabarito: LETRA D

Tipo de questão: Objetiva

Conteúdo avaliado: SEMIOLOGIA FISIOTERAPÊUTICA

Autor(a): Patricia Leite Alvares Silva

Comentário: É uma articulação em dobradiça uniaxial. O movimento teste ocorre no plano sagital. O movimento de extensão é considerado o retorno da flexão. a. Posição: Indivíduo em decúbito dorsal, com o membro superior paralelo à linha média lateral do tronco e o antebraço na posição anatômica. O braço é posicionado o mais próximo possível do tronco. b. Amplitude normal de movimento articular, 0-145°(MARQUES, 2003; PALMER; APLER, 2000) 0-140°/150° (MAGEE, 2002). 0-150º (GROSS; FETTO; ROSEN, 200) c. Posição Do Pivô epicôndilo lateral do úmero d) posição do braço fixo  Face lateral do antebraço, ao longo do eixo longitudinal. Ao longo da linha média lateral o úmero em linha com o acrômio. e) posição do braço móvel  face lateral do antebraço, ao longo de seu eixo longitudinal. Ao


longo da linha média lateral do rádio em linha com o processo estilóide do radio.

Referências: MARQUES, A.P.Manual de Goniometria – 2ª Ed. 2003. GROSS, J. ; Fetto J;Rosen E.Exame Musculoesquelético.2 ed. ARTMED. 2005 MAGGE, D. J. Avaliação Musculoesquelética.4 ed. Manole 2005 PALMER, M. L; EPLER, M. E. Técnicas de avaliação musculoesquelética. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

QUESTÃO Nº 21 Um projeto de pesquisa foi apresentado como proposta para o desenvolvimento de uma nova tecnologia em instrumentação de medida de movimento humano de baixo custo. Os objetivos desse projeto foram definidos como se segue:  

Geral: Desenvolver tabelas com valores de referência para avaliações cinemáticas e da função muscular respiratória em crianças de 7 a 12 anos de idade. Específicos: (a) validar um processo de fotogrametria a partir da correlação de seus resultados com método padrão ouro para estudo da biomecânica postural e respiratória; (b) utilizar o processo de fotogrametria para medidas da geometria da postura, flexibilidade, razões diametrais, áreas toracoabdominais em movimentos respiratórios e contribuições relativas destas áreas para a composição da área total da parede torácica, em crianças de 7 a 12 anos de idade; (c) classificar os resultados de medidas cinemáticas de acordo com os resultados de baropodometria, de testes espirométricos e de função muscular respiratória. Hipóteses a serem testadas: O processo de fotogrametria em tela, como recurso cinemático, pode ser tomado como um exame complementar de baixo custo e boa efetividade no acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento postural e respiratório de escolares com idade entre 7 e 12 anos.

Considerando o texto apresentado, avalie as informações a seguir. A mensuração de precisão pode resolver problemas ou esclarecer dúvidas sobre movimentos nos cenários profissionais dedicados à recuperação das funções motoras apenas na doença e no período residual do processo de atenção à saúde PORQUE O movimento é o principal objeto da ação de muitos profissionais da saúde, tanto nas suas características funcionais quanto na disfunção; assim, o desenvolvimento de uma instrumentação que viabilize mensuração de modo preciso e dinâmico apresenta-se como potencial recurso no estabelecimento de novas evidências, aumentando a qualidade do atendimento prestado, inclusive nos serviços públicos de atenção à saúde. A) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. B) As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. C) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. D) A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. E) As duas afirmações são falsas.

Gabarito: Alternativa D


Tipo de questão: OBJETIVA

Conteúdo avaliado: CONHECIMENTOS BIOTECNOLÓGICOS

Autor(a): Fabiana Pavan Viana

Comentário: A alternativa correta é àquela que refere que a afirmação primeira é falsa e a segunda afirmação é verdadeira. A primeira afirmação é falsa, porque declara que a mensuração de precisão somente é realizada nas situações de doença e no período residual do processo de atenção a saúde. Na realidade a mensuração da precisão, pode ser feita em indivíduos saudáveis, para que sirva de parâmetro para futuras avaliações. Ou ainda, por exemplo, para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento postural e respiratório de escolares saudáveis, como, apontado no enunciado da questão.

Referências: http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/5mostra/4/563.pdf

QUESTÃO Nº 22 A eletromiografia de superfície é uma técnica bastante utilizada na área de ciências biomédicas para analisar o movimento humano e mostrar, por meio do eletromiograma (EMG), a atividade elétrica do músculo, dada a somatória dos potenciais de ação na área abaixo do eletrodo. Na realização da eletromiografia de superfície, além das configurações técnicas do equipamento e do isolamento do sistema, a qualidade do sinal capturado depende I.

do posicionamento e fixação dos eletrodos, considerando o trajeto das fibras musculares e a distância entre os eletrodos. II. Do modo de contração (isométrico, concêntrico, excêntrico). III. Dos cuidados com a pele (tricotomia, abrasão e limpeza) para baixar a impedância tecidual. IV. Da razão de rejeição do modo comum (RRMC) V. Da posição inicial do sujeito durante o teste. È apenas correto o que se afirma em A) I, II e III. B) I, II e IV. C) I, IV e V. D) II, III e V. E) III, IV e V.


Gabarito: Letra A

Tipo de questão: objetiva

Conteúdo avaliado: eletromiografia de superfície

Autor(a): Prof. Erikson Custódio Alcântara

Comentário: I. a primeira afirmativa é verdadeira, pois a qualidade do sinal capturado depende da posição dos eletrodos de superfície e disposição das fibras musculares para manter condições necessárias a determinação da velocidade de condução e detectar o potencial de ação. Isso requer que os eletrodos de captação estejam alinhados com as fibras musculares durante a obtenção de sinais na EMG de superfície. E a distância dos eletrodos estima a velocidade de condução, portanto uma variação na distância entre os eletrodos interfere no sinal, não somente no domínio da frequência, mas também na amplitude, comprometendo a interpretação dos mecanismos de gradação da força muscular. II. a afirmativa II é verdadeira, a força que o músculo pode gerar depende de fatores como comprimento e velocidade do músculo. Para cada tipo de contração muscular a uma forma específica de colocar o eletrodo a fim de melhorar a qualidade do sinal capturado. Por exemplo, no caso da contração isométrica é recomendável colocar os eletrodos entre o ponto motor mais distal e o tendão. III. a afirmativa III é verdadeira, os cuidados com a pele como tricotomia, abrasão e limpeza são grandes influenciadores da captação do sinal elétrico de forma que a presença desses pode influenciar de forma desfavorável a melhor captação e qualidade do sinal da EMG, não podemos deixar de comentar que características individuais do paciente como, aumento de espessura da pele, aumento de tecido subcutâneo, oleosidade, presença de pêlos e redução do fluxo sanguíneo local também interfere na qualidade do sinal capturado pela EMG de superfície. Quanto menor o ruído, menor será o risco de desequilíbrio entre os eletrodos, melhorando a qualidade do sinal capturado entre eletrodo-pele. IV. a afirmativa IV esta falsa, quanto maior a RRMC, melhor o cancelamento do sinal de modo comum (interferência) ruídos comuns entre os eletrodos de registro. Quando isolado o equipamento não sofrerá interferência de outros sinais. V. a afirmativa V esta falsa, o eletrodo é posicionado no ventre muscular e a captação do sinal depende do correto posicionamento do eletrodo e não da posição inicial do sujeito durante o teste.


Referências: - Klyvia JRM, Andrade RC, Gomes OL, Andrade DC, Justino HS. Eletromiografia de superfície: padronização de técnica. Neurobiologia, 73(3), jul/set, 2010. - Bassani E, Candotti CT, Pasini M, Melo M, La Torre M. Avaliação da ativação neuromuscular em indivíduos com escoliose através da eletromiografia de superfície. Rev Bras Fisioter 2008;12(1):13-9. - Veneziano WH. Estudo do comportamento do sinal eletromiográfico de superfície em atividades subaquáticas. Tese de doutorado em Engenharia Elétrica – Universidade de Brasília – UnB - DF. PPGENE, 137p. 2006.

QUESTÃO Nº 23 João, aluno do último semestre do curso de fisioterapia, está realizando seu trabalho de conclusão de curso (TCC) e decidiu fazer uma pesquisa experimental usando dados de crianças com problemas respiratórios atendidas na clínica de fisioterapia da faculdade. Para evitar as faltas dos pacientes, pois alguns moram longe e não tem dinheiro para a passagem de ônibus, o aluno remunerou alguns deles para garantir o cumprimento do cronograma proposto pelo orientador da pesquisa. Com base na situação hipotética apresentada, João, com essa atitude, não seguiu as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas estabelecidas no (a) A Código de Ética do Fisioterapeuta. B Resolução no 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. C Constituição da República Federativa do brasil de 1988. D Estatuto da Criança e do Adolescente. E Declaração de Helsinque.

Gabarito: Letra B

Tipo de questão: fechada de múltipla escolha

Conteúdo avaliado: pesquisa na área de fisioterapia

Autor(a): Gabriella Assumpção Alvarenga

Comentário: De acordo com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, o pesquisador não está autorizado a remunerar os sujeitos da pesquisa pois na segunda diretriz desta resolução, no item de número 10, encontramos a definição do sujeito da pesquisa como: “ II.10 - Sujeito da pesquisa - é o(a) participante pesquisado(a), individual ou coletivamente, de caráter voluntário, vedada qualquer forma de remuneração.” Isto evidencia que a conduta de João não seguiu as diretrizes e normas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde.


Referências: Brasil. Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996. Conselho Nacional de Saúde. [online] 1996. [acesso 09 jun. 2013] Disponível:conselho.saude.gov.br/docs/Reso196.doc.

QUESTÃO Nº 24 Cabe ao fisioterapeuta, quanto à sua atuação em centros de reabilitação e respeitando sua deontologia profissional, I. avaliar o estado funcional do cliente, a partir da identidade da doença clínica intercorrente, de exames laboratoriais e de imagens, da anamnese funcional e do antagonismo das estruturas anatômicas envolvidas. II. participar das reuniões de estudos e das discussões de caso, de forma ativa e contributiva, assim como desenvolver atividades, de forma harmônica, na equipe multidisciplinar de saúde. III. integrar a equipe multidisciplinar, com participação plena na atenção de saúde prestada a cada cliente, na integração das ações multiprofissionalizadas, na sua resolutividade e, principalmente, na área da saúde. IV. zelar pela autonomia científica de cada um dos membros da equipe, abdicando da isonomia nas relações profissionais da área da saúde. V. registrar no prontuário do paciente todas as prescrições e ações nele desenvolvidas, a fim de se ter o controle de seu quadro clínico e da evolução fisioterapêutica. É correto apenas o que se afirma em A I e II. B I e III. C II e V. D III e IV. E IV e V

Gabarito: Letra C

Tipo de questão: Múltipla Escolha

Conteúdo avaliado: ética e deontologia

Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira

Comentário: Como a afirmativa I (avaliar o estado funcional do cliente, a partir da identidade da doença clínica intercorrente, de exames laboratoriais e de imagens, da anamnese funcional e do antagonismo das estruturas anatômicas envolvidas) é incorreta quando diz que a avaliação é feita através da doença intercorrente, ou seja, que ocorre concomitante à original. E a afirmativa IV (zelar pela autonomia científica de cada um dos membros da equipe, abdicando da isonomia nas relações profissionais da área da saúde) é invalidada pela abdicação da isonomia profissional. Resta como resposta a alternativa, considerando válidas as informações das afirmativas II e IV. Em relação ao Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia que trata dos direitos e deveres do fisioterapeuta, no que tange ao controle ético do exercício de sua profissão no mercado de trabalho, temos que:


CAPÍTULO IV – DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE/ PACIENTE/USUÁRIO Art. 16 - O fisioterapeuta deve atualizar o prontuário, com informações que fundamentem o processo fisioterapêutico, de forma compreensível, evitando excesso de siglas e abreviaturas, devendo ser estas de conhecimento geral da equipe de saúde, conforme legislação específica. CAPÍTULO V - DO RELACIONAMENTO COM A EQUIPE DE SAÚDE. Art. 19 - O fisioterapeuta é participante de equipes multiprofissionais e interdisciplinares constituídas em programas e políticas de saúde, tanto no âmbito público quanto privado, colaborando com os seus conhecimentos na assistência ao ser humano, envidando todos os esforços para o desenvolvimento de um trabalho harmônico na equipe. Em relação à Resolução-RDC nº 7, de 24 de fevereiro de 2010 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, SEÇÃO V - PROCESSOS DE TRABALHO Art. 22 - A evolução do estado clínico, as intercorrências e os cuidados prestados devem ser registrados pelas equipes médica, de enfermagem e de fisioterapia no prontuário do paciente, em cada turno, e atendendo as regulamentações dos respectivos conselhos de classe profissional e normas institucionais.

Referências: Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional. ConScientiae Saúde, v. 3, p. 147-152. São Paulo: UNINOVE, 2004. RESOLUÇÃO-RDC Nº 7, de 24 de fevereiro de 2010 (Nº 37 – DOU de 25/02/10 – seção 1 – p. 48)

QUESTÃO Nº 25 A terapia por restrição e indução de movimentos (TRIM) tem por objetivos restringir os movimentos do dimídio sadio de pacientes com limitações funcionais por lesões neurológicas. Hemiparéticos por sequela de doença cérebro-vascular são comumente sujeitos de pesquisas nesse campo. Um dos motivos pelo qual o lado corporal acometido diminui consideravelmente sua funcionalidade é o desuso aprendido. Esse desuso interfere sobremaneira: A) nos geradores centrais de padrões medulares. B) em padrões motores mediados pela medula espinal. C) no funcionamento cerebelar, limitando suas modulações. D) em respostas eferentes e aferentes em todo o sistema nervoso central. E) nas representações corticais do lado lesado, diminuindo-a em níveis relativamente baixos.

Gabarito: Letra E

Tipo de questão: Objetiva

Conteúdo avaliado: Fisioterapia Neurológica

Autor(a): Cejane Oliveira Martins Prudente

Comentário: O mapa cortical de um adulto está sujeito a constantes modificações com base no uso ou


atividade de seus caminhos sensoriais periféricos. O treinamento motor é fator fundamental no desenvolvimento cerebral, produzindo mudanças neuroplásticas, contribuindo diretamente na reparação dos danos provocados por lesões encefálicas (LUNDY, 2000). Na fase aguda, ou seja, imediatamente após a ocorrência do Acidente Vascular Encefálico, o paciente passa a encontrar cada vez mais dificuldades para realizar movimentos com o membro superior e quase sempre não o conseguindo. Com a impossibilidade de retomar o controle desses movimentos, a tendência é de que o indivíduo tente fazê-los cada vez menos, entrando numa fase que é chamada de condicionamento inibitório. Em função da perda de memória sensório-motora e após um período de aprendizagem pós-paralisia, os pacientes hemiparéticos passam a utilizar apenas o membro não comprometido e muitas vezes se tornam incapazes de utilizar o membro parético em suas AVD’s. Estudos tem mostrado que pelo menos parte da deficiência motora não está ligada a paralisia, mas está relacionada ao desuso aprendido. A Terapia de Restrição e Indução do Movimento (TRIM) é respaldada pelo desuso aprendido, também conhecido como “teoria de inatividade”. É uma técnica que envolve um treinamento repetido de atividades motoras, que podem melhorar a função e o uso da extremidade superior hemiparética. Ela se dá por meio da utilização de dois mecanismos: superação do “não uso aprendido” e indução de uma reorganização cortical uso-dependente (LIEPERT et al., 2000). Baseado no que foi dito, pode-se afirmar que um dos motivos pelo qual o lado corporal acometido diminui consideravelmente sua funcionalidade é o desuso aprendido, sendo que esse desuso interfere sobremaneira nas representações corticais do lado lesado, diminuindo-a em níveis relativamente baixos, sendo correta a afirmativa “E”.

Referências: LIEPERT, J.; BAUDER, H.; MILTNER, H.R.W.; TAUB, E.; WEILLER, C. Treatment-induced cortical reorganization after stroke in humans. Stroke. v.31, n.6, p.1210-6, 2000. LUNDY, L. E. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.

QUESTÃO Nº 26 O teste muscular manual (TMM) destina-se a medir o grau de tensão muscular gerado contra uma resistência. Essa tensão pode variar de acordo com o número de unidades motoras (UM’s) ativadas, o comprimento do músculo durante a contração, a área de secção transversa (AST) do músculo, a predominância do tipo de fibra muscular, o ponto de aplicação da resistência, a técnica de estabilização e o estado de motivação do indivíduo. È fato que os fatores anatômicos e fisiológicos que influenciam a força muscular não podem ser controlados em uma situação de teste, porém muito deles (posicionamento do paciente, estabilização, ponto de aplicação da resistência e motivação) podem e devem ser controlados. Esses fatores devem ser padronizados para cada teste muscular a fim de manter-se a consistência e aprimorar a validade e confiabilidade do TMM HISLOP, H.J.; MONTGOMERY, J. Provas de função muscular: técnicas de exame manual. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008 (adaptado) A partir do texto e com relação ao TMM dos isquiotibiais (semitendinoso, semimembranoso e bíceps femoral), após a demonstração do movimento a ser executado, o paciente deve A)Postar-se na posição de decúbito ventral; realizar o movimento de flexão do joelho apenas contra a ação da gravidade enquanto o examinador estabiliza o quadril para


evitar a semiflexão ao mesmo tempo em que observa se o paciente realizou a amplitude parcial de movimento para atribuir ao TMM o grau 2. B)ficar na posição de decúbito dorsal; realizar o movimento de flexão do joelho seguida de uma resistência moderada, por parte do examinador, na parte distal da perna do paciente tentando estendê-la, ao mesmo tempo em que estabiliza o quadril para evitar a semiflexão do mesmo para atribuir ao TMM o grau 5. C)manter a posição de decúbito dorsal; realizar o movimento de flexão do joelho apenas contra a ação da gravidade enquanto o examinador estabiliza o quadril para evitar a semiflexão, ao mesmo tempo em que se observa se o paciente realizou a amplitude completa de movimento para atribuir ao TMM o grau 3. D) adotar a posição de decúbito ventral; realizar o movimento de flexão do joelho seguida de uma resistência moderada, por parte do examinador, na parte distal da perna do paciente tentando estendê-la, ao mesmo tempo em que se estabiliza o quadril para evitar a semiflexão do mesmo para atribuir ao TMM o grau 3. E)Adotar a posição de decúbito dorsal; realizar o movimento de flexão do joelho seguida de um resistência moderada, por parte do examinador, na parte distal da perna do paciente tentando estendê-la, ao mesmo tempo em que estabiliza o quadril para evitar a semiflexão do mesmo para atribuir ao TMM o grau 4.

Gabarito: Letra A

Tipo de questão: Múltipla Escolha

Conteúdo avaliado: Provas e Funções Musculares

Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira

Comentário: A posição facilitadora para a realização do teste muscular para a flexão de joelho com o paciente deitado é a manutenção da posição de decúbito ventral. Das duas alternativas que adotam essa posição: A e D, ao verificar os resultados obtidos pelo paciente durante o teste, pode-se enquadrar como verdadeira a resposta da afirmativa A, onde o paciente realiza o movimento de flexão do joelho PARCIAL apenas contra a ação da gravidade e deste modo obteve graduação TMM grau2. Para a Avaliação muscular global, as medidas da força muscular são obtidas utilizando-se o Teste Muscular Manual (TMM) e são classificados de acordo com a tabela abaixo. Os grupos musculares normalmente testados são das articulações dos ombros, quadris e joelhos. Grau 5 Grau 4++ Grau 4+ Grau 4 Grau 3 Grau 2 Grau 1 Grau 0

Força normal Força capaz de vencer a gravidade e uma resistência significativa, mas com força abaixo do normal Força capaz de vencer a gravidade contra uma resistência moderada Força capaz de vencer a força da gravidade contra uma resistência pequena Força capaz de vencer a força da gravidade sem resistência externa Incapaz de realizar o movimento articular em um plano Esboço de contração ou contração muscular discreta vencer a força da gravidade, mas capaz de mover a musculatura sem movimentação articular Paralisia total do músculo


Escala de Força Muscular (Miller & Hahn,1996)

Referências: Miller DW Hahn JF.Chapter 1: General methods of clinical examination. pags 31-32. IN: Youmans.JR. Neurological Surgery 4 edition. W.B. Saunders Company. 1996.

QUESTÃO Nº 27

Um menino com 8 anos de idade apresenta dor na epífise de crescimento do joelho direito e aumento de volume do tubérculo tibial. O exame radiológico (em perfil) demonstra uma epifisite em toda a região, apontada pela seta na figura, com imagens de irregularidade do contorno ósseo.

Com base na situação e na análise radiográfica apresentada, a tarefa para a qual existe restrição de movimentos desse menino é A) subir e descer escadas. B) andar de bicicleta em superfície plana. C) nadar (modalidade crawl). D) deambular em superfície plana. E) permanecer sentado em frente ao computador. Gabarito: A Tipo de questão: Específica (Fisioterapia) Conteúdo avaliado: Ortopedia – Saúde da Criança e do Adolescente Autor(a): Adroaldo José Casa Junior Comentário: A descrição em questão refere-se à Doença de Osgood-Schlatter, que se caracteriza pela avulsão parcial da tuberosidade anterior da tíbia em crescimento, sendo, usualmente, provocada pelo excessivo uso do quadríceps e tração repetida na inserção deste grupo muscular. Acomete, principalmente, meninos ativos, sendo a dor na face anterior do joelho e abaixo da patela agravada quando a criança/adolescente ajoelha-se, corre, realiza atividade física com maior esforço e contrai excentricamente o quadríceps (como ocorre no ato de subir e descer escadas). Na radiografia (perfil), a tuberosidade anterior da tíbia mostra-se mais volumosa e com áreas de deposição e reabsorção ósseas irregulares. Diante disso, a resposta mais adequada à assertiva em questão é a letra "A".


Referências: FALOPPA, Flávio; ALBERTONI, Walter Manna. Ortopedia e Traumatologia. Barueri: Manole, 2008. MAGEE, David J. Avaliação Musculoesquelética. 4 ed. Barueri: Manole, 2005. SALTER, Robert B. Distúrbios e Lesões do Sistema Musculoesquelético. 2 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1985.

QUESTÃO Nº 28 Um paciente portador de doença de Charcot-Marie-Tooth (DCMT) apresenta queixa em sua marcha. A identificação de particularidades desse tipo de marcha e os grupos musculares alterados são pontos significantes na avaliação cinético-funcional. Considerando o quadro clínico apresentado, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o nome de músculo com fraqueza e o tipo de marcha desse paciente. A) Plantar e ebriosa. B) Fibular longo e ceifante. C) Tibial posterior e ebriosa. D) Tibial anterior e escarvante. E) Gastrocnêmio (cabeça medial) e miopática.

Gabarito: letra D; tibail anterior e escarvante

Tipo de questão:

Conteúdo avaliado:

Autor(a): Francine Aguilera

Comentário: A doença de Charcot-Marie Tooth (CMT) ou polineuropatia periférica hereditária é constituída de um grupo geneticamente heterogêneo de distúrbios que têm o mesmo fenótipo clínico e hederodegenerativa do sistema nervoso periférico, se caracterizando clinicamente por alterações motoras, sensitivas, tróficas e vegetativas, de evolução lenta e progressiva. Na doença Charcot-Marie Tooth (CMT) são afetados os músculos dorsiflexores (tibial anterior), determinando marcha escarvante em virtude da queda dos mesmos (pé cavo) durante a deambulação e na musculatura intrínseca da mão dificultando atividades que exijam motricidade fina. O déficit motor leva a amiotrofia distal bilateral simétrica afetando a musculatura do pé e do terço inferior da coxa, ocasionando deformidades e escolioses, além de déficits na marcha. A avaliação da marcha permite revelar uma atrofia distal, levando a tendência de arrastar a marcha de forma compensatória.

Referências: 1.Matos A, Geraldo A, Cerqueira R, Lameiras L, Gabriel H, Fernandes Ar, et al. Charcoot Marie Tooth ligada ao X por deleção do gene da Cx32- primeiro caso português. Rev Sinapse 2007;4:92-3.


2.Stokes M. Neurologia para fisioterapeutas. In: Nicklin J. Distúrbios nervosos II: Polineuropatias. São Paulo: Premier 2000, p. 201-13 3.Zanotelli E . Doenças neuromusculares. In: Fernades AC, Ramos ACR, Casalis MEP, Hebert SK. AACD Medicina e reabilitação: princípios e prática. São Paulo: Artes Médicas 2007, p.120-1.

Questão 29 O Sistema Único de Saúde (SUS) se apoia nos princípios da universalidade, integralidade e equidade, consistindo em um direito de todos no Brasil. A atuação do fisioterapeuta no SUS tem como objetivos, entre outros, I. divulgar métodos fisioterapêuticos e trabalhar em equipe. II. garantir assistência integral e não-hierarquizada. III. atender prioritariamente a idosos e crianças em urgências e emergências clínicas. IV. atuar em todos os níveis de atenção à saúde e trabalhar sempre que possível em equipes É correto apenas o que se afirma em A) I e II. B) I e III. C) II e III. D) II e IV. E) III e IV.

Gabarito: ANULADA

Tipo de questão: OBJETIVA

Conteúdo avaliado: CONHECIMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS

Autor(a): Fabiana Pavan Viana

Comentário: Não existiam alternativas corretas para esta questão, pois o fisioterapeuta deve atuar em todos os níveis de atenção à saúde (primário, secundário e terciário) e trabalhar dentro de equipe interdisciplinar.


REFERÊNCIA: - Naves, Cristiane Roberta; Brick, Vanessa de Souza. Análise quantitativa e qualitativa do nível de conhecimento dos alunos do curso de fisioterapia sobre a atuação do fisioterapeuta em saúde pública. Ciênc. saúde coletiva vol.16 supl.1 Rio de Janeiro 2011.Disponível em http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011000700088.

QUESTÃO Nº 30 A fisioterapia baseada em evidências, que teve origem em cursos como medicina e farmácia, vem crescendo e se consolidando nos vários campos de trabalho do fisioterapeuta. Neste sentido, quando se usa a expressão “baseada em evidências” significa dizer que A) A conduta fisioterapêutica tem que ser fundamentada em experiências compartilhadas entre terapeuta e paciente. B) O profissional deve concentrar seus trabalhos nas evidências que vem dando certo no âmbito do seu consultório. C) O contexto gerado na avaliação e no atendimento deve centrar-se nas melhores constatações feitas ao longo da experiência profissional. D) O fisioterapeuta traça estratégias de avaliação e tratamento segundo as evidências que observa com resultados favoráveis na sua rotina de trabalho. E) O tratamento e os procedimentos da avaliação fisioterapêutica devem ser fundamentados em artigos científicos validados e com bom nível de evidência.

Gabarito: Letra E

Tipo de questão:

Conteúdo avaliado:

Autor(a): Prof. Dalley César Alves

Comentário: Fisioterapia baseada em evidências, significa baseada em artigos científicos confiáveis, pesquisas feitas com metodologias adequadas, baseadas em comprovações científicas, portanto a afirmativa "E" é a correta, as demais citam experiência do terapeuta, paciente, baseadas em experiências dos profissionais em consultórios, durante os atendimentos, não sendo baseadas em dados científicos.

Referências:

QUESTÃO Nº 31 Quando um indivíduo tem sua rotina alterada por condições que afetam sua saúde, essas atividades e a participação do indivíduo no âmbito social são bastante modificadas. As condições de saúde são influenciadas pelas estruturas e funções do corpo, assim como pelo


nível de atividade funcional do indivíduo e sua participação na sociedade. O fisioterapeuta deve ter conhecimento acerca dos modelos de saúde hierarquizados. O pensar desse profissional deve ser voltado para uma visão global na avaliação e no tratamento. O modelo da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) considera os fatores A) sociais e econômicos. B) ambientais e pessoais C) individuais e alimentares. D) coletivos e organizacionais. E) psicológicos e integracionistas.

Gabarito: letra B

Tipo de questão: Componente específico/múltipla escolha

Conteúdo avaliado: Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF)

Autor(a): Valéria Rodrigues Costa de Oliveira

Comentário: O modelo de entendimento da funcionalidade humana A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) foi publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2001 e fundamenta-se num modelo de entendimento da funcionalidade e da incapacidade que integra os modelos biomédico e social. Segundo esse modelo, a funcionalidade de um indivíduo com uma determinada condição de saúde depende de aspectos de corpóreos, bem como de fatores pessoais e ambientais. Assim como os demais membros da Família Internacional de Classificações da Organização Mundial de Saúde, a CIF tem por objetivo a homogeneização de terminologias na área de saúde, permitindo a comparabilidade de dados entre locais e momentos históricos diferentes. As informações colhidas a partir do uso da CIF são, portanto, destinadas a coleta sistemática de dados na população, permitindo a elaboração de relatórios e estatísticas de saúde pública a respeito de condições funcionais relacionadas à saúde que podem vir a ser usadas para políticas públicas para esse setor, mas também para securidade social, trabalho, justiça entre outros. Os componentes deste modelo são: Estado de Saúde (distúrbio ou doença), Funções e Estruturas do Corpo (Deficiências), Atividades (Limitações), Participações (Restrições), Fatores ambientais e Fatores pessoais. Os estados de saúde são doenças, transtornos, lesões ou traumas e podem referir-se a outras circunstâncias como envelhecimento, estresse, anomalias congênitas ou predisposição genética. Pode também incluir informação sobre a patogênese ou etiologia. Em geral, são descritos pela Classificação Internacional de Doenças. Funções do corpo são as funções fisiológicas dos sistemas corpóreos, incluindo as funções psicológicas. As estruturas do corpo são as partes anatômicas do corpo, como órgãos, membros e seus componentes. Anormalidades nas funções ou das estruturas são chamadas deficiências, as quais são definidas como perdas ou alterações significantes (por exemplo, deformidades) de estruturas (como as articulações) e/ou funções (por exemplo, redução da amplitude de movimento, fraqueza muscular, dor e fadiga). Atividade é a execução de uma tarefa ou ação por um indivíduo e representa a perspectiva individual de funcionalidade. Participação refere-se ao envolvimento de um indivíduo em uma situação de vida e representa a perspectiva social da funcionalidade.


Dificuldades para realizar atividade são limitações de atividades (por exemplo, limitação para andar ou carregar objetos). Problemas que um indivíduo pode enfrentar numa situação de vida são conceituados como restrições às participações (por exemplo, na vida comunitária e lazer). Fatores de contexto representam o pano de fundo global da vida de uma pessoa. Os fatores ambientais englobam aspectos físico, social e de atitudes no qual as pessoas vivem e conduzem suas vidas. Esses fatores são externos ao indivíduo e podem ter influência positiva ou negativa, desempenhando papeis de barreiras ou facilitadores. Fatores pessoais são aspectos particulares da vida de uma pessoa e abrangem características que não são parte da condição de saúde, ou seja, gênero, idade, raça, forma física, estilos e hábitos de vidas e antecedentes sociais. Fatores pessoais não podem estar deficientes, limitados ou restritos. Assim como os fatores ambientais, eles podem modular a funcionalidade positiva ou negativamente. O objetivo da classificação é agrupar aspectos semelhantes da funcionalidade humana, organizá-los numa estrutura lógica e defini-los de forma que os termos usados nessa classificação sejam equivalentes no âmbito internacional. A CIF presta-se à classificação da funcionalidade das pessoas e não à classificação das pessoas. Portanto, os componentes do modelo da funcionalidade correspondem aos componentes da classificação. Dentro de cada componente, existe uma lista exaustiva de categorias (representadas por códigos), que são as unidades da classificação. As categorias da CIF são hierarquicamente organizadas e sinalizadas por códigos alfanuméricos, elas são dispostas segundo uma organização de tronco-ramo-folha dentro de cada componente. Com suas 1.454 categorias, a CIF aborda, de forma completa, a funcionalidade humana, esgotando os componentes descritos acima, o que a torna uma classificação extremamente abrangente e significa uma grande vantagem da classificação, porque aumenta seu poder descritivo. Contudo, este também é um dos maiores desafios ao seu uso prático, pois todas as categorias deveriam ser avaliadas em todas as pessoas, o que é impraticável.

Referências: Farias N, Buchala CM. A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Conceitos, usos e perspectivas. Rer Bras Epidemiol 2005;8(2):187-93. Riberto, M. Core sets da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Rev. bras. enferm. [online]. 2011, vol.64, n.5, pp. 938-946. ISSN 0034-7167. Organização Mundial de Saúde. CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. São Paulo: EDUSP; 2003, 325p.

QUESTÃO Nº 32 QUESTÃO 32 - O gerente de uma empresa, no ato da visita de um fisioterapeuta contratado como consultor, mostrou os computadores, as mesas, a disposição física das salas, os locais de recreação e lazer, os banheiros e o estacionamento adaptado. Após a visita, o fisioterapeuta foi questionado acerca da prestação de serviços também na área de ergonomia e ginástica laboral, além consultoria permanente. Nesse contexto, pelo código de ética e pelas habilidades e competências inerentes à profissão, cabe ao fisioterapeuta: A) a exclusividade em orientar ou prescrever ginástica laboral dentro das empresas. B) orientar quanto à confecção dos móveis da empresa e à construção física do mobiliário. C) sugerir, em caso de necessidade, adaptação ao espaço físico dentro das empresas,


assim como a orientação da ginástica laboral. D) orientar a gerência da empresa a procurar profissional competente nesse tipo de consultoria, pois ele não recebe, em sua formação acadêmica, informações em como atuar em âmbito empresarial. E) realizar consultorias quanto ao espaço físico e orientação da ginástica laboral apenas na ausência de arquitetos e (ou) terapeutas ocupacionais, visto que esses profissionais são os mais indicados para realizar esse tipo de trabalho.

Gabarito: Letra C

Tipo de questão: Objetiva

Conteúdo avaliado: Saúde do Trabalhador

Autor(a): Zíngarah Májory Tôrres de Arruda

Comentário: Letra A (incorreta) – Justificativa: No Brasil, as profissões que possuem regulamentação para executarem a ginástica laboral são a educação física e a fisioterapia. Cada uma dessas profissões tem definido o seu campo de atuação. A atuação do Fisioterapeuta na Ginástica Laboral está prevista na legislação regulamentadora da Fisioterapia, em que declara que esse profissional pode fazer o uso de técnicas e procedimentos fisioterapêuticos com a finalidade de “restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente”, conforme estabelece o Art. 3º do Decreto Lei nº 938/69. Observa-se, também, que a resolução nº. 259, de 18 de dezembro de 2003, em seu artigo 1º declara que: “São atribuições do Fisioterapeuta que presta assistência à saúde do trabalhador, independentemente do local em que atue: II – Prescrever a prática de procedimentos cinesiológicos compensatórios as atividades laborais e do cotidiano, sempre que diagnosticar sua necessidade”. Já o educador físico poderá atuar na prescrição, orientação e dinamização do exercício físico, aí incluída a Ginástica Laboral, nas suas diversas formas, manifestações e objetivos, conforme a Resolução do CONFEF (Conselho Federal de Educação Física) n° 73/2004, publicada no Diário Oficial da União em 18 de maio de 2004 Seção 1 - pág. 78 e 79, que dispõe sobre a Ginástica Laboral e dá outras providências. Letra B (incorreta) - Justificativa: De acordo com a resolução nº. 259, de 18 de dezembro de 2003, artigo 1º, inciso III, cabe ao fisioterapeuta “identificar, avaliar e observar os fatores ambientais que possam constituir risco à saúde funcional do trabalhador, em qualquer fase do processo produtivo, alertando a empresa sobre sua existência e possíveis conseqüências”. Em relação à confecção dos móveis da empresa e à construção física do mobiliário, os profissionais mais habilitados são os engenheiros e arquitetos. Letra C (correta). Letra D (incorreta): Segundo a resolução nº. 259, de 18 de dezembro de 2003, “o Fisioterapeuta é qualificado e legalmente habilitado para contribuir com suas ações para a prevenção, promoção e restauração da saúde do trabalhador”. Letra E (incorreta): A resolução nº. 259 de 18 de dezembro de 2003 apresenta em seu Art. 2º que “o Fisioterapeuta no âmbito da sua atividade profissional está qualificado e habilitado para prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria especializada”. Contudo, os arquitetos e


(ou) terapeutas ocupacionais não são os mais indicados para realizar orientar a prática da ginástica laboral.

Referências: - resolução nº. 259, de 18 de dezembro de 2003. - http://www.coffito.org.br - BAÚ, Lucy Mara Silva. Fisioterapia do Trabalho: ergonomia, legislação, reabilitação. Curitiba: CLADOSILVA, 2002. - LIMA, Valquíria. Ginástica Laboral: atividade física no ambiente de trabalho. São Paulo: PHORTE, 2003.

QUESTÃO Nº 33 Copiar a questão


Gabarito: letra B

Tipo de questão: múltipla escolha

Conteúdo avaliado: volumes e capacidades pulmonares, espirometria e avaliação da força muscular respiratória

Autor(a): Elizabeth Rodrigues de Morais

Comentário: Ao avaliar o gráfico representativo dos volumes e capacidades pulmonares observa-se: Intervalo “C”- volume corrente (VC)= volume de ar que entra e sai dos pulmões a cada ciclo ventilatório. Intervalo “A”- volume residual (VR)= volume de ar que permanece nos pulmões após expiração máxima Intervalo “D”- volume de reserva inspiratório (VRI): maior volume de ar que pode ser inspirado após a inspiração do volume corrente Intervalo “H”- volume de reserva expiratório (VRE): maior volume de ar que pode ser exalado após a exalação do volume corrente Intervalo “E”- capacidade inspiratória (CI= VC + VRI) somatória de volume corrente com volume de reserva inspiratório Intervalo “G”- capacidade residual funcional (CRF= VRE + VR) somatória de volume de reserva expiratório com volume residual, representa o volume de ar que permanece nos pulmões no fim de uma expiração basal. Intervalo “B”- capacidade vital (CV= VC+VRI+VRE) somatória de volume corrente com volume de reserva expiratório e volume de reserva inspiratório, pode ser avaliado tnto na


inspiração quanto na expiração. Intervalo “I”- capacidade pulmonar total (CPT= VC+VRI+VRE+VR) somatória de volume corrente, volume de reserva inspiratório e expiratório e volume residual. Avaliando os itens temos: A) A avaliação da pressão expiratória máxima (PEmáx) pode ser realizada por duas metodologias: com componente elástico e sem o componente elástico: 1- Com componente elástico: avalia-se a pressão expiratória partindo da capacidade pulmonar total (intervalo B ) e 2- Sem o uso do componente elástico: avalia-se ao nível da capacidade residual funcional (final da expiração do volume corrente), portanto intervalo H Por isso a proposição é FALSA B) Para avaliar a pressão inspiratória máxima (Pimáx) também poderão ser utilizadas as duas metodologias. 1- Com componente elástico: avalia-se partindo do volume residual (intervalo B) e 2- Sem o componente elástico: também ao nível da capacidade residual funcional (final da expiração do volume corrente), portanto intervalo E Portanto a proposição é VERDADEIRA C) Ao avaliar testes espirométricos recomenda-se avaliar no intervalo da capacidade vital (inspirações e expirações máximas) portanto intervalo B. Item FALSO D) Testes de pico de fluxo expiratório (PFE) devem ser realizados partindo de uma inspiração máxima até que todo o ar seja exalado em um esforço rápido e máximo, portanto no intervalo B. Ítem FALSO E) O volume corrente corresponde ao intervalo C, portanto Item FALSO

Referências: 1) BARBARA, C; RODRIGUES, F. Pressões máximas respiratórias: proposta de um protocolo de procedimentos. Rev. Port. Pneumologia, v.5, p. 297-307, 2000. 2) BETHLEM, N. Pneumologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 3) BRITO, R.R; BRANT, T.C.S; PARREIRA,V.F. Recursos Manuais e Instrumentais em Fisioterapia Respiratória. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2008. 4) PEREIRA, C.A.C. Consenso de Espirometria, v. 28 (Supl 3), p. S1-S82, 2002

QUESTÃO Nº 34 O ciclo da marcha humana pode ser dividido em uma fase de apoio, que se inicia com o apoio de calcanhar, e uma fase de oscilação, que se inicia com a retirada e elevação dos dedos do pé, do solo. A fase de apoio pode ainda ser subdividida em contato inicial, reação à carga, apoio médio, apoio terminal e pré-oscilação, enquanto qua a fase de oscilação é composta pelas subfases oscilação inicial, média e final. Perry, J. Análise da marcha: marcha normal. Vol.1, 1.ed., Barueri: Manole, 2004.


Carr, J; Shepherd, R. Reabilitação neurológica: otimizando o desempenho motor. Barueri: Manole, 2010. A figura acima mostra registros eletromiográficos associados a três diferentes cadências de marchas, mas que apresentam, mas que apresentam a mesma forma de onda. A partir do texto apresentado e com base na figura, a subfase de pré-oscilação ocorre aproximadamente no meio da passada e pode ser caracterizada pelo pico de atividade do músculo A) reto femoral. B) vasto lateral. C) bíceps femoral D) tibial anterior E) sóleo.

Gabarito: letra E

Tipo de questão:

Conteúdo avaliado:

Autor(a): Adriana Marcia Monteiro Fantinati

Comentário: De acordo com o texto, observa-se que o avaliador divide a marcha em duas fases: fase de apoio (que corresponde a 60% desse período) e a fase de oscilação (40% do período). Ele ainda pede para analisar o pico de atividade muscular na subfase de oscilação nos exames eletromiográficos. De acordo com o gráfico, o único músculo que tem o seu pico de atividade


muscular entre as porcentagens da passada (40% - 60%) é o sóleo. O sóleo é um importante músculo estabilizador e da progressão do corpo à frente durante as fases da marcha (apoio-60% e oscilação-40%). Durante a fase inicial de apoio unipodal (contato inicial), a principal função do sóleo é promover a estabilidade desacelerando o deslocamento anterior do tronco. Nas fases de apoio terminal e pré-oscilação ele é importante músculo promotor da progressão do corpo à frente. Então, conclui-se que, na subfase de oscilação esse músculo estabiliza a perna e desacelera a tíbia à frente do pé.

Referências:

QUESTÃO Nº 35 QUESTÃO 35 - Uma empresa, após tomar conhecimento de queixas de lombalgia e dorsalgia da maior parte dos funcionários de um setor, contratou um serviço de fisioterapia. O fisioterapeuta traçou um plano de ação que envolveu duas etapas para cada funcionário do referido setor: 1ª) Anamnese e exame físico; 2ª) Avaliação da Postura e da Flexibilidade. Na segunda etapa, o fisioterapeuta optou por utilizar equipamentos que disponibilizassem dados quantitativos objetivos acerca dos movimentos analisados. Com isso, o fisioterapeuta apresentou à empresa as evidências visuais e quantitativas das alterações cinético-funcionais presentes em cada funcionário do setor e traçou o perfil de cada um deles. Tais evidências seriam o princípio norteador do trabalho fisioterapêutico a ser desenvolvido junto aos funcionários e também caberia a ele acompanhar a evolução das disfunções detectadas na avaliação inicial e revisar, periodicamente, o plano de intervenção adotado. Com base na situação hipotética apresentada, os recursos de avaliação e diagnóstico utilizados na segunda etapa do trabalho seriam I. Avaliação postural por medidas em imagens fotográficas ou fotogrametria. II. Avaliação postural por plataforma de força. III. Teste do banco de Wells. IV. Flexiteste. É correto apenas o que se afirma em: A I e II. B I e III. C I e IV. D II e III. E III e IV.

Gabarito: Letra B

Tipo de questão: Objetiva

Conteúdo avaliado: Saúde do Trabalhador

Autor(a): Zíngarah Májory Tôrres de Arruda

Comentário: I. Avaliação postural por medidas em imagens fotográficas ou fotogrametria. (correta)


A fotogrametria é um importante instrumento de avaliação postural. Sua principal característica é a demonstração quantitativa das alterações posturais. É uma ferramenta largamente utilizada em Perícias Técnicas Judiciais. Esse método possibilita obter informações precisas sobre suas alterações posturais, avaliar (em medidas e ângulos) as limitações das amplitudes de movimento, levantar a suspeita de futuros acometimentos dolorosos, acompanhar a evolução da melhora postural, utilizando comparação das imagens fotográficas iniciais com as finais. II. Avaliação postural por plataforma de força. (incorreta) A plataforma de força utiliza sensores de resistência para avaliar as forças aplicadas sobre o solo. Dessa forma, permite monitorar as componentes 3D da força e dos momentos gerados durante o contato com o solo. A avaliação da estabilidade pela plataforma é feita com o indivíduo em pé, com olhar a frente e braços relaxados ao longo do corpo. Durante a manutenção desta postura, são monitorados os três componentes de força (Fx, Fy e Fz) e três momentos (Mx, My e Mz) que permitem calcular o centro de pressão. Os dados obtidos na avaliação podem ser observados, na prática fisioterapêutica, através de sinais enviados ao software. A partir da análise desses sinais, o profissional consegue realizar uma avaliação postural do sujeito, identificando possíveis distúrbios. Constatamos que a aplicação desta ferramenta propicia a oportunidade de conhecer e compreender as avaliações quantitativas e qualitativas para análise do movimento humano, assim como a possibilidade de perceber o papel da biomecânica dentro do estudo do movimento humano, em especial a postura e locomoção. III . Teste do banco de Wells (correta) A flexibilidade é uma das principais variáveis da aptidão física relacionada à saúde. Define-se como a máxima amplitude fisiológica passiva em um determinado movimento articular, sendo específica para a articulação e para o movimento. O banco de Wells (Wells e Dillon) é utilizado para medir a flexibilidade da parte posterior do tronco e pernas. O indivíduo senta-se de frente para o banco, colocando os pés no apoio com os joelhos estendidos. Ergue os braços com as mãos sobrepostas, levando ambas para frente e empurrando o marcador para o mais distante possível na régua. É aconselhável realizar uns 3 movimentos antes do teste como aquecimento. Não devem ser feitos impulsos ou insistências. Para o teste, deve ser feita uma única execução máxima e o resultado deve ser anotado em centímetros. Podem ser feitas várias testagens do mesmo indivíduo ao longo do tempo, para avaliação e monitoramento da evolução de sua flexibilidade ou a comparação com valores médios estatísticos. IV. Flexiteste (incorreto) O Flexiteste proposto por Pável e Araújo (1980) permite a medida da flexibilidade de 20 movimentos articulares, em uma escala crescente de números inteiros entre 0 e 4 e a obtenção de um resultado global denominado de Flexíndice. Flexiteste consiste na medida e avaliação da mobilidade passiva máxima de vinte movimentos articulares corporais (36 se considerados bilateralmente), que engloba as articulações do tornozelo, joelho, quadril, “tronco”, punho, cotovelo e ombro. Dentre os vinte movimentos, oito são realizados nos MMII, três no tronco e nove restantes nos MMSS. A numeração dos movimentos é feita em um sentido distal-proximal. A medida é feita pela execução lenta do movimento até a obtenção do ponto máximo da amplitude e a posterior comparação entre os mapas de avaliação e a amplitude máxima obtida pelo avaliador no avaliado. Como a questão aborda que o fisioterapeuta traçou um plano de tratamento para os problemas da empresa, em que tomou conhecimento de queixas de lombalgia e dorsalgia da maior parte dos funcionários de um setor. O Flexiteste não seria o recurso mais indicado, pois envolve a medida de várias partes do corpo que não estão ligadas a quantificação das melhorias almejadas pela intervenção fisioterapeutica. Sendo mais indicado, portanto, o Teste do banco de Wells.


Referências: - BAÚ, Lucy Mara Silva. Fisioterapia do Trabalho: ergonomia, legislação, reabilitação. Curitiba: CLADOSILVA, 2002. - NASCIMENTO, Nivalda Marques; MORAES, Roberta de Azevedo Sanches. Fisioterapia nas Empresas: saúde x trabalho. Rio de Janeiro: Taba Cultural, 2000. - COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia aplicada ao trabalho em 18 lições. Belo Horizonte: Ergo, 2002.

QUESTÃO Nº 36

Uma mulher, com 45 anos de idade, foi encaminhada a uma clínica de fisioterapia para o tratamento de sequela de lesão nervosa de membro superior esquerdo decorrente de acidente automobilístico. No exame físico e funcional apresentou sinais de alteração sensitiva e motora, características de lesão do nervo radial. De acordo com o quadro clínico descrito a paciente apresentava A) incapacidade de aduzir, opor ou flexionar o polegar. B) supinação fraca, perda de flexão do polegar e perda do desvio ulnar do punho. C) perda de extensão do polegar, perda do desvio radial do punho e supinação fraca. D) pronação fraca ou ausente, perda da adução do polegar e desvio radial do punho. E) ausência de flexão dos dedos da mão e pronação fraca, especialmente a 90º de flexão de cotovelo. Gabarito: C Tipo de questão: Específica (Fisioterapia) Conteúdo avaliado: Ortopedia e Traumatologia Autor(a): Adroaldo José Casa Junior Comentário: O nervo radial passa pela face lateral do cotovelo, antebraço e punho e tem origem em C5 à T1. É responsável pela inervação do dorso da mão (dois terços laterais), dorso e face lateral do polegar e dois terços proximais dorsais dos dedos indicador e médio e da metade do dedo anular, bem como, dos músculos: ancôneo, braquiorradial, extensores radiais longo e curto do carpo, extensor dos dedos, extensores longo e curto do polegar, abdutor longo do polegar, extensor ulnar do carpo e extensores dos dedos mínimo e indicador. Na lesão do nervo radial a expectativa é de alteração sensorial em seu dermátomo, além de fraqueza e limitação nos movimentos de supinação do antebraço, desvio radial do punho, extensão do punho, extensão dos dedos (inclusive do polegar) e abdução do polegar. A resposta mais adequada à assertiva em questão é a letra "C". Referências: FALOPPA, Flávio; ALBERTONI, Walter Manna. Ortopedia e Traumatologia. Barueri: Manole, 2008. MAGEE, David J. Avaliação Musculoesquelética. 4 ed. Barueri: Manole, 2005.


QUESTÃO Nº 37 O treinamento de resistência aeróbia é fundamental para o aperfeiçoamento das funções cardiorrespiratórias e pode ser aplicado de forma contínua ou intervalada. De acordo com o tempo de realização, o treinamento contínuo pode ser executado em períodos de curta (até 10min), média (de 10 a 30 min) e longa (acima de 30 min) duração. O treinamento aeróbio intervalado deve ser individualizado, estabelecendo-se a duração total do esforço físico, do nível de intensidade, do número de repetições para cada intensidade e da duração de cada intensidade. Assim, o fisioterapeuta, antes de iniciar o tratamento de resistência aeróbia, deve levar em consideração algumas variáveis, alem da estratificação do risco cardiovascular, tais como: idade, frequência cardíaca máxima (FC Max) e consumo de oxigênio máximo (VO2Máx)

Determinação da frequência Cardíaca de Treinamento (FCT), segundo a faixa etária

Nota: Correspondência entre os valores percentuais do consumo máximo de oxigênio e da frequência cardíaca máxima sugerida para indivíduos normais e cardiopatas. Para cada faixa etária observa-se o valor mínimo do consumo máximo de oxigênio (ml.kg/min) e da frequência cardíaca (bpm em 15s), de acordo com a faixa escolhida para o treinamento. I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular: fase crônica. Arquivos Brasileiros de cardiologia. 1997, v.69, n.4, p.267-291

Com base no quadro apresentado, assinale a alternativa que apresenta a estratificação de risco cardiovascular e faixa etária correta para treinamento, levando-se em consideração VO2Máx (%) de treinamento. A)Em indivíduos de 30 anos de idade, saudável e sedentário, com orientação clínica para realizar exercício físico, deve utilizar uma faixa de 90% de consumo máximo de oxigênio ou 92% da frequência cardíaca máxima, encontram-se valores de 176 bpm ou 44 batimentos /15s. B)Em indivíduo de 40 anos de idade, saudável e sedentário, com orientação para realizar exercício físico na faixa de 50% de consumo máximo de oxigênio ou 64% da frequência cardíaca máxima, encontram-se valores de 128 bpm ou 32 batimentos /15s. C) Em indivíduo de 50 anos de idade, saudável e sedentário, com orientação para iniciar a prática do exercício físico na faixa de 60% de consumo máximo de oxigênio ou 72% da frequência cardíaca máxima, encontram-se valores de 128 bpm ou 32 batimentos /15s. D) Em indivíduo de 60 anos de idade, apresentando sinais de isquemia miocárdica ao ECG de esforço físico, com orientação para realizar exercício na faixa aproximada de 30% de consumo máximo de oxigênio ou 51% da frequência cardíaca máxima, encontram-se valores de 100 bpm ou 25 batimentos /15s. E) Em indivíduo de 70 anos de idade, saudável e ativo, que já realiza exercícios físicos


regularmente com orientação para realizar exercício faixa aproximada de 100% de consumo máximo de oxigênio ou 100% da frequência cardíaca máxima, encontram-se valores de 164 bpm ou 41 batimentos /15s.

Gabarito: Letra C

Tipo de questão: Múltipla Escolha

Conteúdo avaliado: Fisiologia do Exercício

Autor(a): Priscila Valverde Oliveira Vitorino

Comentário: Para responder essa questão basta apenas analisar a tabela de Fox que é um instrumento utilizado para a prescrição de atividade física em pessoas com baixo risco cardiovascular. Verificando na coluna a idade de 50 anos e na linha o VO2máx de 60mlO2/Kg/min encontra-se na intersecção o valor da frequência cardíaca de treinamento . Na parte superior da célula encontra-se a frequência cardíaca para 1 minuto que corresponde a 128 e na parte inferior da mesma célula a frequência cardíaca em 15 segundos (32). (veja a figura)

Referências:

QUESTÃO Nº 38 A diferença no comportamento de diversos tipos de fibras nervosas diante de um estímulo elétrico externo pode ser observada em um gráfico de intensidade-duração do pulso elétrico. A figura apresentada a seguir mostra um gráfico de intensidade-duração em que se explicita a voltagem necessária para se produzir determinada resposta (dolorosa, motora ou sensorial), ao serem utilizados pulsos elétricos de diferentes durações.

ROBERTSON, V.; WARD, A., LOW, J. e REED, A. Eletroterapia explicada: princípios e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

A partir dessas informações, elabore um texto, com até 15 linhas, justificando as razões para as diferenças entre os limiares para as respostas dolorosa, motora e sensorial, mostradas no


gráfico, independentemente da duração de pulso. (valor: 10,0 pontos)

Gabarito: Questão Discursiva

Tipo de questão: Discursiva

Conteúdo avaliado: Eletroterapia

Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira

Comentário: Um impulso nervoso é a transmissão de uma alteração elétrica ao longo da membrana do neurônio a partir do ponto em que ele foi estimulado. O impulso nervoso é conhecido por potencial de ação. O potencial de ação é um fenômeno de natureza eletroquímica e ocorre devido a modificações na permeabilidade da membrana do neurônio. Essas modificações de permeabilidade permitem a passagem de íons de um lado para o outro da membrana. A disposição estrutural da membrana celular, constituída por cadeias de polipeptídeos imersas em uma bicamada lipídica, permite um acúmulo de cargas elétricas distintas ao longo da sua superfície, funcionando como o dielétrico de um capacitador. Assim, em um estado normal, as fibras nervosas mais calibrosas e as fibras musculares esqueléticas apresentam uma diferença de potencial entre os meios intra e extracelulares, que equivale no estado de repouso a aproximadamente –90 milivolts. Isto se deve às diferentes concentrações iônicas de sódio e potássio nos dois meios, apresentando uma eletronegatividade no meio intracelular em relação ao meio extracelular. Além da habilidade das membranas do nervo e do músculo em desenvolver e manter o potencial de repouso, elas possuem a propriedade de serem excitáveis. No entanto, para que proceda a transmissão do um impulso elétrico nesses tecidos, faz-se necessário que o potencial de membrana atinja um nível superior ao seu limiar. Os tecidos excitáveis respondem diferentemente aos estímulos elétricos. As fibras nervosas necessitam de corrente de baixa intensidade e de curta duração, enquanto as fibras musculares, necessitam de correntes de alta intensidade e longa duração. Assim dependendo da qualidade do estímulo elétrico, obtêm-se diferentes respostas do tecido estimulado. A figura indica que para alcançar o limiar sensorial, foi necessário estímulo de curta duração e pequena amplitude. O limiar sensorial foi atingido primeiro porque nervos mais próximos aos eletrodos são nervos sensoriais com receptores nos tecidos cutâneos e subcutâneos. As fibras motoras, que como as fibras sensoriais tem maior diâmetro e mielinizadas, são rapidamente estimuladas. Enquanto as fibras dolorosas, de menor diâmetro, necessitam uma amplitude maior de estímulo para serem excitadas

Referências: GUYTON, C. A. ; HALL, E. J. Tratado de Fisiologia Médica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. WILMORE, H.J.; COSTILL,L.D. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2 ed. São Paulo: Manole, 2001.


QUESTÃO Nº 39 Na avaliação sensorial cutânea, geralmente realizada por meio de estesiometria, são usados frequentemente dois mapas sensoriais distintos, sendo um deles baseado na distribuição dos dermátomos e outro baseado na distribuição de nervos sensoriais periféricos, os quais estão apresentados na figura a seguir.

A partir dessas informações e considerando a diferença entre os mapas sensoriais apresentados na figura, elabore um texto, com até 15 linhas, justificando as diferentes situações em que cada um desses mapas deve ser utilizado na avaliação fisioterapêutica da sensibilidade. (valor: 10,0 pontos)

Gabarito: Questão Discursiva

Tipo de questão: Questão Discursiva

Conteúdo avaliado: Semilologia

Autor(a): Larissa Mariana Veloso de Oliveira

Comentário:


A organização segmentar dos nervos espinhais e a inervação sensorial da pele estão relacionados entre si. A área da pele inervada por fibras sensoriais originadas das raízes dorsais de cada lado de um único segmento espinhal é chamado de dermátomo. Um dermátomo é definido como a área cutânea inervada por uma única raiz nervosa e recebe o nome da raiz que inerva. Cada paciente apresenta pequenas diferenças e os dermátomos também apresentam um grande grau de superposição. Cada nervo espinal, portanto, carrega informações sensitivas somáticas de uma área específica na superfície do corpo. O teste da sensibilidade tátil nestas zonas autônomas de um paciente consciente pode ser usado para localizar lesões de um nervo espinal específico ou em um nível específico da medula espinal. A distribuição dos nervos periféricos e o mapa dos dermátomos, podem ajudar diante de um quadro de alteração ou perda de sensibilidade cutânea, determinando se existe acometimento medular, em nervo periférico ou nas raízes espinhais. Enquanto o mapa de nervos periféricos é apropriado para a avaliação de alterações na sensibilidade, decorrentes de lesões nervosas periféricas.

Referências: Fernandes, JHM – 2012: E-Book ilustrado de Semiologia Ortopédica – Módulo 09 - Coluna Cervical e Módulo 11 - Coluna Torácica e Lombar EKMAN, L.L. Neurociencias fundamentos para a reabilitação. 3. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

QUESTÃO Nº 40 A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem é desenvolvida pelo Ministério da Saúde, em parceria com gestores do SUS, sociedades científicas, sociedade civil organizada, pesquisadores, acadêmicos e agências de cooperação internacional. A pluralidade das instituições envolvidas nessa construção é um convite e um desafio à consideração da saúde do homem brasileiro, nas suas idiossincrasias e similaridades, nos 5, 561 municípios, 26 estados e no Distrito Federal. Nesse sentido, a política traduz um longo anseio da sociedade ao reconhecer que os agravos do sexo masculino constituem verdadeiros problemas de saúde pública. Um dos principais objetivos dessa Política é promover ações de saúde que contribuam, significativamente, para a compreensão da realidade singular masculina, nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos. Outro é o respeito aos diferentes níveis de desenvolvimento e organização dos sistemas locais de saúde e tipos de gestão. Esse conjunto possibilita o aumento da expectativa de vida e a redução dos índices de morbimortalidade por causas previsíveis e evitáveis nessa população. Para isso, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem está alinhada com a Política Nacional de Atenção Básica – porta de entrada do Sistema Único de Saúde – com as estratégias de humanização, e em consonância com os princípios do SUS, fortalecendo ações e serviços em redes e cuidados da saúde. Considerando as ideias do texto acima, redija um texto dissertativo acerca do tema: A saúde do homem e suas interfaces com a sociedade moderna. Aborde em seu texto os seguintes aspectos: a) o atendimento ao homem na atenção primária à saúde; (valor: 5,0 pontos) b) a relação entre homem, trabalho e doença. (valor: 5,0 pontos)


Gabarito: Parte (a) O estudante deve relacionar o homem e o processo de adoecimento com os níveis de atenção a saúde. Deve considerar a entrada do homem no atendimento à saúde, sendo que este só aparece na saúde especializada e raramente, ou quase nunca, na atenção primária o que gera a maioria dos agravos e perturbações nestes indivíduos. Parte (b) Finalizando a redação, o estudante deverá abordar o mundo moderno e suas interfaces com a vida destes homens; o que este cotidiano pode trazer de problemas para estes indivíduos que se apresentam de forma heterogênea; e a necessidade de cuidados que se deve ter com a saúde do homem, tanto quanto com a da mulher.

Tipo de questão: Questão discursiva

Conteúdo avaliado: Conhecimentos Fisioterapêuticos

Autor(a): Fabiana Pavan Viana

Comentário: a) O estudante deve relacionar o homem e o processo de adoecimento com os níveis de atenção à saúde (primário, secundário e terciário). Ademais, deverá fundamentar que o sistema de saúde púbico não está cumprindo com um dos seus princípios norteadores, à integralidade. Pois na maioria das vezes o atendimento realizado tem caráter curativo e de áreas especializadas, não sendo priorizado o nível de atenção primário. (b) O estudante deverá abordar os principais problemas relacionados ao trabalho na atualidade, em diferentes contextos. Relatar sobre os principais fatores de risco do ambiente laboral, que podem contribuir para o desenvolvimento de patologias relacionadas ao trabalho. Posteriormente, deverá explicar a necessidade de implantação, nas empresas, de Programas de Saúde, a fim, de promover uma qualidade de vida satisfatória do trabalhador, minimizando os riscos decorrentes da atividade laboral.

Referências: - Naves, Cristiane Roberta; Brick, Vanessa de Souza. Análise quantitativa e qualitativa do nível de conhecimento dos alunos do curso de fisioterapia sobre a atuação do fisioterapeuta em saúde pública. Ciênc. saúde coletiva vol.16 supl.1 Rio de Janeiro 2011.Disponível em http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011000700088 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Brasília: Secretaria de Atenção à Saúde, 2008. Botomé, SP; Rebelatto, JR. Fisioterapia no Brasil – Fundamentos para uma ação preventiva e perspectivas profissionais. 2ª edição, São Paulo, Manole, 1999. Campos, GW S. et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo, Hucitec; Rio de Janeiro, Ed. Fiocruz, 2006. Deliberato, PCP. Fisioterapia Preventiva - Fundamentos e Aplicações. 1ª edição. São Paulo, Manole, 2002. http://acheprovas.com/enade/provas-do-enade-2010-fisioterapia.htm






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