eBooks ENADE 2013 - Fonoaudiologia

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QUESTÕES DO ENADE COMENTADAS

Curso: Fonoaudiologia

Organizador(es):

SUMÁRIO QUESTÃO Nº 11 Autor(a): Larissa QUESTÃO Nº 12 Autor(a): Cejana QUESTÃO Nº 13 Autor(a): Cejana QUESTÃO Nº 14 Autor(a):Tânia QUESTÃO Nº 15 Autor(a):Tânia QUESTÃO Nº 16 Autor(a): Lisa QUESTÃO Nº 17 Autor(a): Amélia QUESTÃO Nº 18 Autor(a): Luciana Zuliani QUESTÃO Nº 19 Autor(a): Danya


QUESTÃO Nº 20 Autor(a): Tânia QUESTÃO Nº 21 Autor(a): Larissa QUESTÃO Nº 22

Autor(a): Celina QUESTÃO Nº 23 Autor(a): Cejana QUESTÃO Nº 24 Autor(a): Lisa e Silvia QUESTÃO Nº 25 Autor(a): Cejana QUESTÃO Nº 26 Autor(a): Silvia e Lisa

QUESTÃO Nº 27 Autor(a): Lisa e Silvia QUESTÃO Nº 28 Autor(a): Maione QUESTÃO Nº 29 Autor(a): Amélia QUESTÃO Nº 30 Autor(a): Lisa e Silvia QUESTÃO Nº 31 Autor(a): Lisa e Silvia


QUESTÃO Nº 32 Autor(a): Maione QUESTÃO Nº 33 Autor(a): Danya QUESTÃO Nº 34 Autor(a):Danya QUESTÃO Nº 35 Autor(a):Danya QUESTÃO Nº 36 Autor(a): Mariângela QUESTÃO Nº 37 Autor(a): Lisa QUESTÃO Nº 38 Autor(a): Tânia e Sílvia QUESTÃO Nº 39 Autor(a): Rosane QUESTÃO Nº 40 Autor(a):


QUESTテグ Nツコ 11



Gabarito:E

Tipo de questão: Múltipla escolha-Interpretação

Conteúdo avaliado: Aquisição de linguagem, avaliação de linguagem, RAL, Deontologia para Fonoaudiologia

Autor(a): Profª Ms. Larissa Seabra Toschi

Comentário: A- Não se pode, nem se deve esperar pelo desenvolvimento da linguagem. O fonoaudiólogo, como profissional que estuda a aquisição e desenvolvimento, sabe avaliar crianças pequenas, mesmo na ausência de oralidade. Alternativa incorreta. B- Vocabulário é apenas uma habilidade do componente semântico de linguagem e, apesar de importante, não pode ser considerado o principal parâmetro, até mesmo porque não se sabe, pela descrição, se a dificuldade está também em vocabulário receptivo. Alternativa incorreta. C- Uma avaliação completa de linguagem deve englobar investigação de todos os aspectos de linguagem (fonético fonológico, sintático, semântico e pragmático). Em se tratando de RAL, acrescenta-se a estes, a averiguação da evolução do simbolismo do brinquedo (desenvolvimento cognitivo). Alternativa incorreta. D- Não é natural que a produção se mantenha incompleta até os 6 ou 7 anos. Conforme já dito anteriormente, não se deve esperar e, frente a qualquer desordem no curso do desenvolvimento, o indicado é a realização de avaliação fonoaudiológica. O encaminhamento à audiometria está adequado, uma vez que a perda auditiva é uma importante causa de atrasos de linguagem, contudo, a fono deve primeiro avaliar esta criança e conhecer seu nível de desenvolvimento linguístico para fundamentar melhor sua conduta. Alternativa incorreta. E- nesta alternativa o fonoaudiólogo fala de TODOS os componentes de linguagem e destaca a importância da investigação para então solicitar exames complementares. Alternativa correta.

Referências:JAKUBOVICZ, R. Atraso de linguagem. São Paulo: Revinter, 2002. ZORZI, J. Aquisição da Linguagem oral. São Paulo: Pancast, 1994.

QUESTÃO Nº 12



Gabarito: A

Tipo de questão: Múltipla escolha – complementação múltipla

Conteúdo avaliado: anatomia, neurofisiologia, morfofisiologia da fala e da audição, sistema estomatognático, sinais disgenéticos, deformidades craniofaciais.

Autor(a): Prof. Dra. Cejana Baiocchi de Souza

Comentário: A questão ilustra, por meio da exemplificação do avatar Jake, uma face com sinais disgenéticos que caracterizam uma deformidade craniofacial. As deformidades craniofaciais correspondem a alterações estruturais nas regiões de cabeça e face, podendo gerar implicações funcionais, estéticas e cognitivas que comprometem a comunicação, a alimentação e/ou a qualidade de vida do indivíduo. Entre as características antropomórficas apresentadas, a ponte nasal baixa seria a de repercussão fonoaudiológica por acarretar não somente alterações estéticas como também funcionais, podendo gerar respiração oral com implicações na oclusão, no crescimento craniofacial, na tensão muscular, morfologia e na realização de praxias das estruturas dinâmicas do sistema estomatognático, assim como na realização das funções estomatognáticas de sucção, respiração, mastigação, deglutição e fala, na postura corporal e na atenção/concentração do sujeito.


Referências: MARQUESAN.I.Q. (org) Fundamentos em Fonoaudiologia – Motricidade Oral. Rio de janeiro:Ed. Guanabara Koogan, 1998. BIANCHINI,E.M.G. A cefalometria nas alterações miofuncionais orais. Diagnóstico e tratamento. São Paulo: Pró-Fono, 1993. DOUGLAS,C.R. Patofisiologia Oral. São Paulo: Pancast, 1998. ENLOW,D.H. Crescimento Facial, 3ª edição, Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 1993. ENLOW & HANS,M.G. Noções básicas sobre crescimento facial. Ed. Santos. HANSON,M.L. & BARRET,R.H. Fundamentos da miologia orofacial. Rio de Janeiro: Ed. Enelivros, 1995. MCMINN,R.M.H. Anatomia da cabeça e do pescoço. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 1991. ZEMLIN,W.R. Princípios da Anatomia e Fisiologia em Fonoaudiologia. São Paulo:Ed. Art Med KRAKAUER,L.H. Alterações de funções orais nos diversos tipos faciais. IN: MARCHESAN.I.Q.; BOLAFFI,C.; GOMES,I.C.D.; ZORZI,J.L. (orgs) Tópicos em Fonoaudiologia. São Paulo: Lovise,1995,v2.p.147-54.

QUESTÃO Nº 13



Gabarito: B

Tipo de questão: Múltipla escolha – complementação múltipla

Conteúdo avaliado: Crescimento craniofacial, oclusão, hábitos orais, amamentação, sistema estomatognático.

Autor(a): Profª Dra.Cejana Baiocchi Souza

Comentário:

Muitas são as dúvidas das mães relacionadas ao desenvolvimento do bebê, sendo válida a iniciativa da fonoaudióloga Marta na criação do seu blog. O uso da chupeta, dentre outros hábitos orais, deve ser evitado uma vez que, se há uma predisposição para o desenvolvimento de alterações oclusais ou de um determinado tipo facial, a chupeta pode ser um agravante. Existem outros fatores, que não a chupeta, que podem agir com efeito calmante na criança, como uma música tranquila, distração com brinquedos, mordedores, massagens nas gengivas, sob orientação do odontopediatra. Hábitos orais deletérios, dependendo de sua intensidade, frequência e duração, podem ser prejudiciais ao desenvolvimento de estruturas do sistema estomatognático e na realização de suas funções, podendo gerar alterações oclusais, de crescimento craniofacial, de comunicação e de alimentação. A amamentação é a melhor fonte de alimentação do bebê, não só pelas questões nutricionais, imunológica, afetiva, como também para o desenvolvimento, crescimento e fortalecimento das estruturas do sistema estomatognático e para a realização de suas funções. A amamentação sacia a necessidade de sucção do bebê, evitando, dessa forma, hábitos orais deletérios, promovendo a saúde do sistema estomatognático.


Referências: ANDRADE,C.R.Et al Fonoaudiologia em Berçário Normal e de Risco. São Paulo: Lovise, 1996 BASSETO,M.C.A.Neonatologia-um convite à atuação Fonoaudiológica. São Paulo: Lovise, 1998. MARQUESAN.I.Q. (org) Fundamentos em Fonoaudiologia – Motricidade Oral. Rio de janeiro:Ed. Guanabara Koogan, 1998. PETRELLI,E. Ortodontia para Fonoaudiologia. Curitiba: Lovise, 1992. BIANCHINI,E.M.G. A cefalometria nas alterações Diagnóstico e tratamento. São Paulo: Pró-Fono, 1993.

miofuncionais

orais.

ENLOW,D.H. Crescimento Facial, 3ª edição, Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 1993. ___________ & HANS,M.G. Noções básicas sobre crescimento facial. Ed. Santos. GANZÁLEZ,N.Z.T.; LOPES,L.D. Fonoaudiologia Reabilitação Orofacial. São Paulo:Ed. Santos, 2000.

e

Ortopedia

Maxilar

na

JUNQUEIRA,P. Amamentação, Hábitos Orais e Mastigação – orientações, cuidados e dicas. Rio de Janeiro: Revinter, 1999. PROENÇA,M.G. Sistema sensório-motor oral. IN: MARCONDES,E.(coord) Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional em Pediatria. São Paulo: Sarvier,1990.p101-115.

QUESTÃO Nº 14


Gabarito: C

Tipo de questão:Complementação Múltipla

Conteúdo avaliado:Gagueira do Desenvolvimento

Autor(a):Profª Ms Tânia Maestrelli Ribas

Comentário:


A afirmação I é estranha, pois não se sabe se o respeito à troca de ciclos do sono reduz o risco de desenvolver gagueira. Aí poderíamos pensar que a pessoa fica mais relaxada e tranquila e isso reduz o risco pra desenvolver a gagueira infantil. A afirmação IV diz respeito à atenção e interação com o interlocutor, pois se a interação é tranquila e existe respeito ao outro, o risco de desenvolver gagueira é menor. As atitudes familiares inadequadas que podem contribuir negativamente no prognóstico da gagueira são: complementar o que a pessoa está dizendo, ajudar a pessoa que gagueja a inventar truques para falar melhor, pedir que respire fundo, pedir que fique calma. O que pode contribuir para aumentar a fluência da fala de uma criança é falar controlando a velocidade da fala, de maneira mais suave, articulando bem as palavras, fazer mais pausas durante o discurso.

Referências: BOHNEN, A.J. Sobre a gagueira. Editora Unisinos, 2005.

QUESTÃO Nº 15


Gabarito:B

Tipo de questão:Complementação Múltipla

Conteúdo avaliado:Distúrbio Fonológico


Autor(a):Profª Ms Tânia Maestrelli Ribas

Comentário: A questão aborda o distúrbio fonológico, dificuldade de fala, caracterizada pelo uso inadequado dos sons, de acordo com a idade e com variações regionais, que podem envolver erros na produção, percepção ou organização dos sons. Os exemplos apresentam processos fonológicos de estrutura silábica e processos de substituição. As regras fonológicas envolvidas (ou traços distintivos) são o modo de articulação, o ponto de articulação e o traço de sonoridade. Os vocábulos apresentam coocorrência de

processos

(processos

de

anteriorização,

dessonorização

de

plosiva,

semivocalização de líquida, plosivação, redução de encontro consonantal e apagamento de líquida final). A resposta correta é a letra b, pois há coocorrência de processos e processos que envolvem a estrutura da sílaba.

Referência: YAVAS, HERNANDORENA & LAMPRECH. Avaliação Fonológica: reeducação e terapia. Porto Alegre: Artmed, 2001.

QUESTÃO Nº 16



Gabarito: E

Tipo de questão: interpretação

Conteúdo avaliado: a questão aborda a atuação fonoaudiológica na prestação de serviços para empresas.Importa lembrar que a intervenção do fonoaudiólogo que não contempla atuação em consultórios, com atendimentos individuais ou até mesmo em pequenos grupos, se diferencia daquela feita por meio de assessoria.A pergunta exige um conhecimento do aluno referente à aspectos do que seria uma intervenção direcionada para orientações sobre desenvolvimento de linguagem e aspectos globais do desenvolvimento de uma criança de cinco a seis anos de idade, além de noções de atuação interdisciplinar porque a proposta para o fonoaudiólogo atuar está circunscrita em trabalho de orientações e com outros profissionais.Conhecimentos básicos sobre fonoaudiologia educaciona tambéml foram explorados nesta questão.

Autor(a): Prof. Ms Lisa Valéria Vieira Torres

Comentário: A questão exige conhecimentos amplos de Fonoaudiologia Educacional e noções sobre atenção primária, secundária e terciária, voltadas à atuação na Saúde. A resposta correta é a alternativa “E”, visto que somente esta alternativa contempla a atuação exigida pela pergunta. Não há proposta de atendimento individual, nem foco em aquisição de linguagem ( crianças de 5 a 6 anos já adquiriram a linguagem expressiva, estão desenvolvendo-a, por meio do aprimoramento da sintaxe etc.) Por outro lado, noção de cor já foi estabelecida nesta faixa etária.Por outro lado,não há como eliminar processos fonológicos numa atuação que não visa terapia, mas orientação e atuação junto a outros profissionais.

Referências: CAVALHEIRO, M.T.P. et al. Discutindo a Fonoaudiologia na Escola:O Fonoaudiólogo e a Escola. São Paulo: Summus,1991. p. 21-29.

QUESTÃO Nº 17



Gabarito:E

Tipo de questão: Complementação Múltipla

Conteúdo avaliado: Conhecimentos sobre os Distúrbios de Leitura e Escrita (definição, sintomas, características essenciais para o diagnóstico), Avaliação Multiprofissional e Terapia Fonoaudiológica numa abordagem abrangente.

Autor(a): Profª Esp. Amélia Cristina Portugal

Comentário: É importante que o fonoaudiólogo tenha conhecimento sobre os vários Distúrbios de Leitura e Escrita quanto aos sintomas e características relevantes para o diagnóstico diferencial. Sua participação numa Equipe Multiprofissional é de suma importância e, ás vezes, definitiva na conclusão diagnóstica. Deve conhecer também aspectos importantes que sustentam uma abordagem equilibrada de terapia dos distúrbios de leitura e escrita, cuja proposta enfatiza a natureza interdependente das habilidades de ouvir, falar, ler e escrever. Uma abordagem de terapia que enfatiza a conexão entre linguagem oral e escrita é fundamental. Na reabilitação, as capacidades cognitivas e metacognitivas da linguagem devem ser estimuladas concomitantemente, com o objetivo de facilitar o processamento da leitura e escrita em todos os seus níveis: ortográfico, semântico, contextual e fonológico.

Referências: SANTOS, M.T.M.; N AVAS, A.L.G.P. (orgs.) Distúrbios de leitura e escrita – teoria e prática. São Paulo: Manole, 2002. MONTIEL, J.M.; CAPOVILLA, F.C.(orgs.) Atualização aprendizagem. São Paulo: Artes Médicas, 2009.

QUESTÃO Nº 18

em

transtornos

de




Gabarito:B

Tipo de questão: INTERPRETAÇÃO

Conteúdo avaliado: INTERPRETAÇÃO DOS TRAÇADOS OBTIDOS AO EXAME DO PEATE

Autor(a): PROFª Dra. Luciana Martins Zuliani

Comentário: A questão aborda conhecimentos relativos aos exames de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAs), pois ao fazer referência ao resultado obtido neste teste, permite ao leitor inferir que existe uma alteração que pode ser decorrente de problemas do funcionamento das orelhas externa\média ou da orelha interna (perda auditiva) que fez com que o resultado do exame estivesse fora dos padrões de normalidade. Em seguida, apresenta os valores de Latências das Ondas I,III e V, seus Interpicos (I-III, III-V e I-V), Diferença de Latência Interaural da Onda V (DLI V) e os Limiares Auditivos Eletrofisiológicos. Todos estes são parâmetros fundamentais na análise do Exame do Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico (PEATE). Leva o leitor a raciocinar se estas alterações podem ser provenientes do processo de maturação da via auditiva ou se decorrem de outros fatores. Aborda de forma pertinente vários aspectos de um resultado ressaltando a idade cronológica e os achados das EOAs e do PEATE.


Referências: MISULIS, K. E.. Potencial Evocado de Revinter,2ªed.,2003.

Spehlmann.

Rio de Janeiro:

Ed

FIGUEIREDO, M. S. (ORG). Emissões Otoacústicas e BERA. São Paulo: Ed. Pulso, 1ªed.,2003.

QUESTÃO Nº 19



Gabarito:D

Tipo de questão: INTERPRETAÇÃO

Conteúdo avaliado:QUADROS SINDRÔMICOS ENVOLVENDO PERDA AUDITIVA EM CRIANÇAS

Autor(a): Profa. Me DANYA RIBEIRO MOREIRA

Comentário: No enunciado, as últimas características apresentadas pela criança (mecha branca frontal e heterocromia total ou parcial da íris) são sinais patognomônicos da Síndrome de Waardenburg, que apresenta como resultados audiológicalos: perda auditiva sensorioneural, timpanogramas A e ausência de respostas do reflexo acústico em função do grau da perda auditiva. O encaminhamento para a avaliação vestibular justifica-se pelo fato da vertigem ser um dos sintomas desta síndrome. Diante do diagnóstico audiológico de perda auditiva sensorioneural bilateral faz-se necessária a adaptação de Aparelho de Amplificação Sonora Individual e o início de terapia fonoaudiológica.


Referências: NORTHERN, J. L.; DOWNS, M. P. Testes Fisiológicos da Audição. Audição na Infância. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 5ª edição, 2005, p.188-192. RUSSO, I.C.P.; SANTOS, T.M.M. Audiologia infantil. 3ª ed. São Paulo: Cortez Editora, 1989.

QUESTÃO Nº 20



Gabarito:C

Tipo de questão:Complementação Múltipla

Conteúdo avaliado: Conduta fonoaudiológica diante de uma disfonia funcional (fenda glótica), orientação sobre saúde vocal, aplicação de técnicas no treinamento vocal (terapia).

Autor(a): Profª Me Tânia Maestrelli Ribas

Comentário: O quadro apresentado pela paciente é sugestivo de Disfonia Funcional com sintoma típico de fadiga vocal. Uma conduta adequada é a mudança de hábitos vocais e uma fonoterapia para fonação suave, além da importância do aquecimento vocal antes do uso da voz em sala de aula.

Referências: BEHLAU, M. O livro do especialista. Vol 1 São Paulo: Ed. Revinter, 2001. BEHLAU, M. O livro do especialista. Vol. 2 São Paulo: Ed. Revinter, 2005

QUESTÃO Nº 21



Gabarito:D

Tipo de questão: Complementação múltipla

Conteúdo avaliado: Linguagem e demência.

Autor(a): Profª Me Larissa Toschi

Comentário: A demência refere-se às perdas das habilidades intelectuais de tal modo que interfiram nas áreas funcionais da vida, como social, ocupacional, trabalho, comunicação e outras. Por definição, é uma síndrome, uma constelação de sinais e sintomas que se referem à condição de deterioração crônica e, em geral progressiva do funcionamento do intelecto, da personalidade, da comunicação. Em relação à atenção oferecida em um paciente com demência, é fundamental salientar que a família e/ou cuidadores devem ser orientados sistematicamente. O trabalho contínuo tem demonstrado ser altamente produtivo nesses casos, porque auxilia na manutenção da qualidade da comunicação do paciente com o seu ambiente. A terapia fonoaudiológica deve ser flexível, voltada para a comunicação rotineira e sempre atenta ao contexto da produção (considerar características socioculturais e educativas, a idade do paciente, o perfil dos familiares e as necessidades primárias das atividades da vida diária). Os objetivos terapêuticos apoiam-se na manutenção da qualidade da comunicação do paciente, ou, em casos mais avançados, do mínimo necessário para uma comunicação rotineira.

Referências: MAC-KAY e cols. Afasias e demências- avaliação e tratamento fonoaudiológico. São Paulo:Ed. Santos, 2007

QUESTÃO Nº 22



Gabarito:D

Tipo de questão: Múltipla escolha: interpretação

Conteúdo avaliado: Desenvolvimento neonatal

Autor(a): Profa. Me. Celina Suzuki

Comentário: A alternativa A está incorreta uma vez que a idade gestacional da amostra variou de 23 a 36 semanas e não 23 a 33; a alternativa B está incorreta uma vez que o peso do RN variou de £ 750 à 1499 e não a citada na alternativa; a alternativa C está incorreta uma vez que o índice de mortalidade foi de 30%. A alternativa D está correta uma vez que a maioria dos RN que apresentava peso na faixa de 750 – 999 apresentou índice de mortalidade de 60%, condizendo com a afirmação da alternativa D. A alternativa E está incorreta pois a idade que apresentou correção positiva com CRIB foi a IG de 2328 semanas.

Referências: VIEIRA, R.M. (org.) Fonoaudiologia e saúde pública. Carapicuiba: Pró-Fono, 1995.

QUESTÃO Nº 23



Gabarito: E

Tipo de questão: Múltipla escolha – complementação múltipla

Conteúdo avaliado: Sistema estomatognático, funções estomatognáticas, respiração oral

Autor(a): Profa. Dra Cejana Baiochi

Comentário:

O paciente com respiração oral orgânica deve ser trabalhado de forma interdisciplinar, uma vez que alterações oclusais/ortopédicas, miofuncionais, posturais, alérgicas e outras de ordem mecânica, que dificultam a respiração nasal, podem estar associadas. As estruturas ósseas, dentárias e musculares do sistema estomatognático podem estar alteradas frente ao quadro de respiração oral, interferindo na realização adequada das funções estomatognáticas de respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala. Com a possibilidade do uso nasal na respiração, o fonoaudiólogo pode trabalhar com a conscientização da postura habitual de repouso de lábios e de língua, fortalecimento da musculatura orofacial comprometida, conscientização e treino da respiração nasal, trabalho mastigatório envolvendo lateralidade, movimentos rotatórios, velocidade, lábios fechados, trituração eficiente do bolo alimentar, deglutição com posição adequada da língua e possíveis alterações de fala. O ortodontista trabalharia as alterações dentárias/esqueléticas, no caso acima, a mordida cruzada que limita a lateralidade na mastigação e o crescimento ósseo e o otorrinolaringologista trataria a respiração oral nos seus aspectos alérgicos/obstrutivos. A família deve ser orientada quanto aos fatores que desencadeiam as crises alérgicas e quanto à importância de seguir adequadamente as intervenções propostas de forma a favorecer a evolução do quadro.

Referências: MARQUESAN, I.Q. (org) Fundamentos em Fonoaudiologia – Motricidade Oral. Rio de janeiro:Ed. Guanabara Koogan, 1998.


PETRELLI, E. Ortodontia para Fonoaudiologia. Curitiba: Lovise, 1992. BIANCHINI,E.M.G. A cefalometria nas alterações Diagnóstico e tratamento. São Paulo: Pró-Fono, 1993.

miofuncionais

orais.

ENLOW,D.H. Crescimento Facial, 3ª edição, Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 1993. GANZÁLEZ,N.Z.T.; LOPES,L.D. Fonoaudiologia Reabilitação Orofacial. São Paulo:Ed. Santos, 2000.

e

Ortopedia

Maxilar

na

MARCHESAN,I.Q.& KRAKAUER,L.H. A importância do trabalho respiratório na terapia miofuncional. IN: MARCHESAN,I.Q.; BOLAFFI,C.; GOMES,I.D.; ZORZI,J.L.(orgs) Tópicos em Fonoaudiologia. São Paulo: Lovise, 1995,v2,p155-60. MARQUESAN.I.Q Motricidade Oral. São Paulo: Ed. Pancast, 1993. CARVALHO, G.D. de. S.O.S Respirador Bucal. São Paulo: Lovise, 2003.

QUESTÃO Nº 24


Gabarito:B

Tipo de questão: resposta única

Conteúdo avaliado: Esta questão se refere a noções de atuação fonoaudiológica na educação infantil de um município. Contempla conteúdo sobre Fonoaudiologia educacional

Autor(a): Profa. Me Lisa Valeria e Profa. Me. Silvia Ramos

Comentário: O aluno tem de conhecer os principais aspectos relacionados a intervenção fonoaudiológica em educação infantil, porque na área educacional não é de sua competencia realizar fonoterapia individual e ou em grupo. O fonoaudiólogo que desenvolve projeto na escola voltado para a estimulação da linguagem oral e escrita deverá envolver estratégias que tem como foco a promoção da saúde .

Referências: CAVALHEIRO, M.T.P. et al. Discutindo a Fonoaudiologia na Escola: O Fonoaudiólogo e a Escola. São Paulo: Summus,1991. p. 21-29.

QUESTÃO Nº 25



Gabarito: A

Tipo de questão: Múltipla escolha – complementação múltipla

Conteúdo avaliado: Desenvolvimento neuropsicomotor, paralisia cerebral, sistema estomatognático, funções estomatognáticas, linguagem, cognição.

Autor(a): Profa. Dra Cejana Baiochi

Comentário: Movimentos anormais característicos em crianças com paralisia cerebral podem alterar a exploração que a criança faz de si mesma e de seu meio e isso interfere em sua interação com o meio ambiente. As ações exploratórias constituem a comunicação precoce da criança, servindo de base para o desenvolvimento da fala e da linguagem. A fala requer uma coordenação dos músculos que controlam os movimentos respiratórios, fonatórios e articulatórios. Na paralisia cerebral observa-se a possibilidade de dificuldades de execução de movimentos individuais ou sequenciais, muitas vezes manifestados por problemas de alimentação, respiração, fonação, dificultando a aquisição da fala. Os problemas de aquisição de uma comunicação efetiva na paralisia cerebral podem relacionar-se tanto às dificuldades de experiências motoras adequadas que irão auxiliar a criança a descobrir e interagir com o meio como à falta de episódios comunicativos de repetição, fazendo com que a criança perca as primeiras experiências nas quais aspectos semânticos e sintáticos estão sendo formados. Os problemas motores ainda podem afetar a expressão facial, a fixação e o seguimento visual, interferindo no processo comunicativo. O tratamento adequado associa as funções com a postura. Não basta uma boa postura dos órgãos do sistema sensório motor oral, mas do sujeito como um todo. A atuação fonoaudiológica deve envolver o sistema sensório motor oral, aspectos fonético-fonológicos, sintático-semânticos e os aspectos cognitivos da linguagem.

Referências: MARQUESAN.I.Q. (org) Fundamentos em Fonoaudiologia – Motricidade Oral. Rio de janeiro:Ed. Guanabara Koogan, 1998.


CASTRO, A. B. Habilitação e Reabilitação em Neurologia Infantil. In: Marcondes, E. Pediatria Básica. São Paulo, 1992.

FERRARETTO, I. Ações integradas na reabilitação de crianças portadoras de paralisia cerebral. In: Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional em Pediatria. São Paulo: Sarvier, 1994.

FINNIE, N.A. .O manuseio em casa da criança com paralisia cerebral. São Paulo: Manole, 1980.

MANREZA, M.L. & Gherpelli, J.L. Encefalopatias crônicas infantis não progressivas (Paralisia Cerebral). In: Marcondes, E. Pediatria Básica. São Paulo: Sarvier, 1992.

NEVES, L.F .A abordagem da criança portadora de paralisia cerebral. In: Kudo, A.M. et al. Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional em Pediatria. São Paulo: Sarvier, 1994. TELES, L.; NASCIMENTO, Y.P.do. Atuação fonoaudiológica na paralisia cere. Goiás: Ed. da UCG, 2003.

QUESTÃO Nº 26



Gabarito:D

Tipo de questão: resposta unica

Conteúdo avaliado: esta questão contempla conteúdo relacionado a diretrizes curriculares nacionais em Fonoaudiologia e saude pública

Autor(a): Profa. Me Lisa Valéria e Profa. Me. Silvia Ramos

Comentário: A questão apresenta um conteúdo relacionado a atuação fonoaudiológica em saúde pública . O aluno deve conhecer os diferentes perfis de atuação do fonoaudiólogo , afim de ajusta sua atuação à necessidade do município.

Referências:

MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2001) Promoção da saúde.Ministério da Saúde, Governo Federal, Brasília.

QUESTÃO Nº 27



Gabarito:E

Tipo de questão: complementação múltipla

Conteúdo avaliado: Esta questão contempla noções básicas de saúde pública, no que se refere principalmente ao conceito de acessibilidade, bem como propostas de ação para aumentar o acesso de usuários aos serviços públicos.

Autor(a): Profa. Me Lisa Valéria e Profa. Me. Silvia Ramos

Comentário: Na prática fonoaudiológica, a acessibilidade pode ser implementada, incrementada e fortalecida por meio de ações que viabilizem necessidades essenciais dos usuários, tais como: - oferta de intervenção fonoaudiológica na rede pública de saúde; - Comunicação em rede, qualificando a regionalização e a referencia aos serviços de saúde; - ações de educação em saúde para ampliar o conhecimento dos usuários e profissionais em relação à Fonoaudiologia.

Referências:

BAZZO, L.M.F. NORONHA,C.V. Acesso aos serviços fonoaudiológicos ao Sistema Único de Saúde (SUS) em Salvador (BA): uma batalha a ser vencida no cotidiano In: Revista baiana de saúde pública , V. 33, N. 4 , 2009 , P. 628641.

QUESTÃO Nº 28




Gabarito: A

Tipo de questão:Asserção-Razão

Conteúdo avaliado: Presbiacusia e treinamento auditivo.

Autor(a): Profa. Maione Miléo e Profa. Viviane P. S. Brito

Comentário:

Presbiacusia é definida como diminuição auditiva relacionada ao envelhecimento, por alterações degenerativas, fazendo parte do processo geral de envelhecimento do organismo. Sabe-se que os mecanismos envolvidos no processo de envelhecimento são complexos e não completamente entendidos, mas que existem alterações celulares importantes como perda de DNA, depleção de RNA, acúmulo de enzimas inativas, inativação de receptores de membrana e deleção mitocondrial progressiva como ocorre a nível coclear. O fenômeno da presbiacusia é considerado de origem multifatorial Treinamento Auditivo constitui-se de um conjunto de condições e/ou tarefas acústicas designadas para ativar o sistema auditivo e sistemas relacionados, de tal maneira que suas bases neurais e comportamentos auditivos associados são alterados de maneira positiva. O treinamento auditivo não formal pode ser visto de duas maneiras: a primeira, como um grupo de atividades/tarefas para aprimorar a percepção auditiva; e a segunda, como um treinamento inserido ao processo de fonoterapia. A alternativa correta do caso apresentado, se justifica pois, a Atenção Primária à Saúde considera o sujeito em sua singularidade, complexidade, integralidade e inserção sociocultural e deve exercer um conjunto de ações de saúde que busca a promoção e a proteção da saúde, a prevenção, o diagnóstico e tratamento e a reabilitação e manutenção da saúde. A Atenção Secundária em saúde é referente aos serviços especializados e serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, necessários ao paciente. A Atenção Terciária


em saúde consiste em um conjunto de terapias e procedimentos de elevada especialização, com equipamentos de alta tecnologia e que são realizados no ambiente hospitalar.

Referências:

RUSSO, I.C.P. Distúrbios da Audição: Presbiacusia. In: RUSSO, I.C.P. (org.) Intervenção Fonoaudiológica na Terceira Idade. Rio de Janeiro, Editora Revinter, 1999. BALEN S. A., FRIZZO D. et al - Saúde Auditiva da Teoria à Prática. São Paulo, Editora Santos, 2010

QUESTÃO Nº 29



Gabarito: C

Tipo de questão: Interpretação

Conteúdo avaliado: Fonoaudiologia Escolar ( O papel do Fonoaudiólogo na Escola), Ações Coletivas no ambiente escolar.

Autor(a): Profa. Amélia Cristina Portugal

Comentário:A atuação em fonoaudiologia escolar/educacional contempla ações de promoção de saúde, assessoria, orientação e identificação de características/alterações na área de voz, linguagem, comunicação oral e escrita e audição, tendo como população-alvo alunos, professores, pais, auxiliares em educação, demais profissionais que atuam no ambiente escolar e gestores de instituições públicas e privadas. A questão acima ressalta a importância do fonoaudiólogo conhecer as áreas de atuação no âmbito escolar e quais ações podem ser realizadas em cada área e, de forma específica, a questão aborda ações na área da comunicação escrita que promovem a otimização do desenvolvimento e da aprendizagem. Também ressalta que o profissional que atua na escola deve estar atento ao fato de que o Conselho Federal de Fonoaudiologia veda o atendimento clínico/terapêutico dentro das Instituições de educação infantil, ensino fundamental e médio, mesmo sendo inclusivas. Os casos dos alunos com distúrbios da comunicação devem ser encaminhados para atendimento clínico fonoaudiológico fora da escola.

Referências: GIROTO, C.R.M. O professor na atuação fonoaudiológica em escola: participante ou mero expectador?. In: - (org) Perspectivas atuais da fonoaudiologia na escola. São Paulo: Plexus Editora, 1999. GIROTO, C.R.M. A parceria entre o professor e o fonoaudiólogo: um caminho possível para a atuação fonoaudiológica com a linguagem escrita. 2006. Dissertação.(Doutorado em Educação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Unesp, Marília, São Paulo.


QUESTテグ Nツコ 30



Gabarito:B

Tipo de questão: resposta unica

Conteúdo avaliado: Esta questão contempla aspectos referentes a Fonoaudiologia educacional

Autor(a): Profa. Me. Silvia Ramos e Profa. Me Lisa Valeria

Comentário: As ações fonoaudiológicas desenvolvidas na área educacional visam instrumentalizar o educador em sua atuação com alunos que tem dificuldades nas habilidades oral e escrita, assim como no que se refere a saúde vocal deste profissional. Não compete ao fonoaudiólogo, que trabalha nesta área, propor atendimento terapêutico, individual e/ou em grupo que contemple alterações na comunicação oral e escrita, alterações miofuncionais e de voz. Outrossim, também não lhe compete propor ações sobre saúde vocal do educador cuja execução seja feita pelo próprio fonoaudiólogo.

Referências: CAVALHEIRO, M.T.P. et al. Discutindo a Fonoaudiologia Fonoaudiólogo e a Escola. São Paulo: Summus,1991. p. 21-29.

na

Escola:

O

SACALOSKI, M et al. Desenvolvimento Normal da Leitura e da Escrita. Fonoaudiologia na escola. Cap 4. São Paulo: Lovise, 2000. p. 47-65. PACHECO, E.C.F; CARAÇA, E.B. Fonoaudiologia Escolar. 6 ed.Temas de Fonoaudiologia. São Paulo: Loyola, 1996. p. 201-209.

QUESTÃO Nº 31


Gabarito: A


Tipo de questão: complementação multipla

Conteúdo avaliado: Portaria do Ministério da Saúde n°. 154 que criou os núcleos de apoio a saúde da família ( NASF). O aluno deverá conhecer a função do profissional fonoaudiólogo quando inserido no NASF.

Autor(a):Profa. Me. Silvia Ramos e Profa. Me Lisa Valeria

Comentário: O objetivo da intervenção fonoaudiológica no NASF contempla: a) b) c)

Realização de ações intersetoriais Participação da construção de projeto terapêutico singular Apoio matricial e suporte às ações de atenção básica

Importa lembrar que não é da competência do fonoaudiólogo que atua no NASF realizar triagem fonoaudiológica nem tampouco encaminhar para atendimento fonoaudiológico hospitalar. Por outro lado, este profissional também não poderá realizar ações relacionadas aos serviços de alta complexidade.

Referências:

BEFI, D. Fonoaudiologia na atenção primária à saúde. São Paulo: Lovise, 1997. CARVALHO, G.I.; SANTOS, L. Sistema único de saúde. 2ªed. São Paulo: Hucitec, 1995.

QUESTÃO Nº 32


Gabarito: A

Tipo de questão:Asserção -razão

Conteúdo avaliado: Saúde Coletiva


Autor(a): Profa. Maione Miléo

Comentário: A questão se refere a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva , que foi instituída em 2004 pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria GM/MS nº 2.073 de 28/09/2004. Portaria permitiu avanços no aprimoramento das ações em saúde auditiva pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A implementação dessa portaria visa garantir um atendimento integral a todos os portadores de deficiência auditiva e propõe organizar os serviços em uma rede hierarquizada, regionalizada e integrada, contemplando os três níveis de complexidade da atenção, propondo ações de promoção, recuperação e reabilitação, bem como de prevenção de riscos e danos.

Referências:

BALEN S. A., FRIZZO D. et al - Saúde Auditiva da Teoria à Prática. São Paulo, Editora Santos, 2010 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a saúde. Diretrizes para a Programação Pactuada e Integrada da Assistência á Saúde. 2ª ed. Brasilia: Ministério da Saúde, 2006. 150p.

QUESTÃO Nº 33


Gabarito:E

Tipo de questão:INTERPRETAÇÃO

Conteúdo avaliado: RESOLUÇÃO 196/96 QUE TRATA SOBRE PESQUISAS ENVOLVENDO SERES HUMANOS NO QUE DIZ RESPEITO À OBRIGATORIEDADE DE ENVIO DE PROJETO AO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA, SEMPRE QUE A AMOSTRA SE


REFERIR A SERES HUMANOS.

Autor(a):Prof. Me DANYA RIBEIRO MOREIRA

Comentário:DADOS REFERENTES À RESOLUÇÃO 196/96 QUE TRATA DE PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS SÃO ABORDADOS NA DISCIPLINA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA, SENDO RELEVANTES NA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA.O ENUNCIADO É CLARO E A QUESTÃO É SIMPLES NÃO GERANDO DÚVIDAS

Referências:BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE.Resolução n.º 196, de 10 de outubro de 1996. Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos

QUESTÃO Nº 34



Gabarito:A

Tipo de questão:ASSERÇÃO-RAZÃO

Conteúdo avaliado:: RESOLUÇÃO 196/96 QUE TRATA SOBRE PESQUISAS ENVOLVENDO SERES HUMANOS NO QUE DIZ RESPEITO AOS RISCOS E BENEFÍCIOS DOS PARTICIPANTES DA PESQUISA.

Autor(a): Prof. Me DANYA RIBEIRO MOREIRA

Comentário: DADOS REFERENTES À RESOLUÇÃO 196/96 QUE TRATA DE PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS SÃO ABORDADOS NA DISCIPLINA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA, SENDO RELEVANTES NA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA. A REFERIDA RESOLUÇÃO ASSINALA QUE : “II.8 Risco da pesquisa – possibilidade de danos à dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano, em qualquer fase de uma pesquisa e dela decorrente.” “V

Riscos e Benefícios

Considera-se que toda pesquisa envolvendo seres humanos envolve risco. O dano eventual poderá ser imediato ou tardio, comprometendo o indivíduo ou a coletividade.”


Referências:

BRASIL.MINISTÉRIO DA SAÚDE. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE.Resolução n.º 196, de 10 de outubro de 1996. Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.

QUESTÃO Nº 35



Gabarito:D

Tipo de questão:COMPLEMENTAÇÃO MÚLTIPLA

Conteúdo avaliado:COMPONENTES DE UM RESUMO DE TRABALHO CIENTÍFICO

Autor(a): Profa. Me. DANYA RIBEIRO MOREIRA

Comentário: A QUESTÃO ABORDA A SEQUÊNCIA DE ITENS QUE DEVE SER SEGUIDA NA ELABORAÇÃO DE UM RESUMO CIENTÍFICO, SEGUNDO A ABNT-NBR 6028:2003. CONTEÚDO APRESENTADO NA DISCIPLINA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA.

Referências: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-NBR 6028 Informação e

documentação -Resumo – Apresentação,2003.

QUESTÃO Nº 36


Gabarito:Letra C

Tipo de questão: Interpretação

Conteúdo avaliado:Implante Coclear e AASI (Aparelho de Amplificação Sonora Individual)

Autor(a): Profa. Mariângela Gouveia

Comentário: Comentário:


Analisando paciente com perda auditiva de grau profundo e com uso de AASI em ambas orelhas: 1 – Perda auditiva adquirida após aquisição da linguagem oral ; 2 – Linguagem oral fluente e leitura oro-facial; 3 - Resposta para o Ganho Funcional considerado baixo; 4 - Aproveitamento da audição com AASI apenas para os sons de FORTE intensidade; 5– Resposta para os testes da fala entre 30 e 40 %; 6 – Adequada expectativa para reabilitação para ouvir os sons da fala; 7 – Idade do paciente; Todos esses fatos mencionados no caso acima são fatores de indicação ao Implante Coclear bilateral.

Referências: ALMEIDA, K.; IORIO, M.C.M. Próteses auditivas; fundamentos teóricos e aplicações clínicas. 2ª ed. rev e ampl. São Paulo: Lovise, 2003. BRAGA, S.R.S. (Org.) Coleção CEFAC – Prótese Auditiva. São José dos Campos: Pulso, 2003. BECILAQUA, M.C. ... (et al.) . Tratado de Audiologia. São Paulo – Santos, 2011

Referências:

QUESTÃO Nº 37


Gabarito: letra C

Tipo de questão: asserção-razão

Conteúdo avaliado: noções sobre Biossegurança

Autor(a): prof. Lisa Valéria

Comentário: A questão exige conhecimento do aluno sobre Biossegurança e cumprimento das normas de segurança em ambiente hospitalar, principalmente. Entretanto, algumas destas normas básicas de biossegurança também têm de ser seguidas à risca em outros ambientes em que há atuação do profissional fonoaudiólogo, como ambulatórios e em assistência domiciliar- como “ Home Care”. A segunda proposição está incorreta.


Referências: BACHA, S. M., GIGLIO, V. P. Gíglio, RISPOLI , C.. e BRASIL, M.. Biossegurança em Fonoaudiologia São Paulo: Ed. Pulso, 2005

QUESTÃO Nº 38

Gabarito:------

Tipo de questão: discursiva

Conteúdo avaliado: conteúdo programático de disciplina que envolve voz, recursos vocais – verbais e não verbais. Importância da comunicação.

Autor(a):Profªs Me Silvia Maria Ramos e Me Tânia Maestrelli Ribas

Comentário: A disciplina Aprimoramento da Expressividade teria como conteúdo: 1) Produção da voz normal, fatores que interferem na sua produção (ressonância, respiração, articulação), 2) cuidados para manter a saúde da voz e a importância do aquecimento vocal prévio ao uso da voz, 3) Fatores relevantes para uma comunicação adequada: aspectos da expressividade: uso de Recursos vocais e recursos não verbais. Uso dos recursos vocais - podemos afirmar que as pessoas são consideradas mais ou menos expressivas de acordo com sua utilização, em diferentes níveis ou não dos recursos vocais. Estes são naturalmente usados em nossas situações de emissão espontânea, geralmente de forma intuitiva e pouco consciente. Nesse caso trata-se de conhecer e tornar mais consciente o seu uso, especialmente na situação de fala construída, típica dos profissionais da voz. São eles: ênfase, curva melódica, uso de


pausas, modificação de velocidade e de loudness. O uso dos recursos vocais deve estar condicionado ao significado, à intenção do discurso e às características do profissional. O uso de recursos vocais acrescenta a mensagem subliminar à informação, enriquecendo o seu conteúdo. Recursos não verbais - O corpo tem grande participação na impressão que causamos no outro ao nos comunicarmos. Assim, é importante atentarmos à postura corporal, meneios de cabeça, expressão facial e uso de gestos.

Referências:

KYRILLOS, L.; FEIJÓ. D. Fonoaudiologia e Telejornalismo: baseado no III encontro nacional Fonoaudiologia da central Globo Jornalismo. Revinter, 2004

QUESTÃO Nº 39

Gabarito:---

Tipo de questão:discursiva

Conteúdo avaliado:Desvio Fonético e motricidade orofacial

Autor(a):Prof. Liliane Teles

Comentário: O estudante deverá atentar-se inicialmente durante a elaboração das estratégias, aos interesses inerentes ao gênero e à idade do paciente José que apresenta 11 anos de idade.


Estratégias: Pistas auditivas: Realizar a discriminação auditiva dos fonemas [s] e [z] em produções próprias, do fonoaudiólogo ou de outros falantes. Podem também ser utilizados, softwares que envolvam produção de sons; Pistas cinestésicas: exercícios isométricos ou isotônicos da língua e das bochechas, visando à adequação do tônus, da mobilidade e do direcionamento da corrente aérea para a correta produção de [s] e [z]; Pistas táteis: utilização de estímulos proprioceptivos, esterognósicos e de topognosia; Pistas visuais: esquemas visuais que facilitem a produção dos fricativos alveolares; orientação para a produção fonêmica correta por meio da técnica de aproximação progressiva.

Referências: - Tomé, Marileda Cattelan; Farias, Samira Raquel de; Araújo, Silvana Marchiori de; Schimitt, Beatriz Eger.Ceceio interdental e alterações oclusais em crianças de 03 a 06 anos. Pró-fono;16(1):19-30, jan.-abr. 2004. - Frias JS, Foresti FNR, Carmona AS, Di Ninno QMS. Relação entre ceceio anterior e crescimento craniofacial e hábitos de sucção não nutritiva em crianças de 3 a 7 anos. Rev CEFAC, São Paulo, v.6, n.2, 177-83, abr-jun, 2004 - Monteiro VR, Brescovici SM, Delgado SE. A ocorrência de ceceio em crianças de oito a 11 anos em escolas municipais. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2009;14(2):213-8

QUESTÃO Nº 40


Gabarito:---

Tipo de questão: discursiva

Conteúdo avaliado: Saúde Coletiva

Autor(a):

Comentário: O aluno deverá pontuar a inter-relação dos processos de comunicação humana na atenção básica. No caso do aluno escolher o item território para a redação do texto dissertativo/argumentativo, deverá abordar aspectos relacionados a geografia, a


cultura da região e aos aspectos sócio-econômicos, levando em consideração que é uma cidade pequena, os aspectos naturalísticos importantes e o nível sócioeconômico baixo. Na ecolha do item estratégia de saúde da família (ESF), o acadêmico deverá referirse a composição da ESF, e papel do fonoaudiólogo dentro dela, destacando a importância do PSF na comunidade. No item determinante saúde/doença, devem ser lembrados os aspectos biológicos e sociais na etiologia dos distúrbios da comunicação humana. Se a esolha for pelo item equipamentos sociais, deve-se ressaltar a importância dos Mesmos (escolas, creches e PSF), no processo do desenvolvimento da comunicação humana. No item relacionado a trabalho em equipe, deve-se destacar as ações integradoras, multi e interdisciplinares visando o desenvolvimento global do indivíduo. Se a opção for pelo item integração ensino-serviço, deve-se ressaltar a importância da pactuação necessária entre os atores envolvidos em ações prioritárias de comunicação humana.

Referências: - Penteado RZ, Servilha EAM. Fonoaudiologia em saúde pública/coletiva: compreendendo prevenção e o paradigma da promoção da saúde. Revista Distúrbios da Comunicação v. 16, n. 1 (2004) - Mendes, VLF. Fonoaudiologia e saúde coletiva: perspectivas de atuaçäo nos serviços públicos de saúde. Distúrb. Comum; 10(2):213-24, jun. 1999.





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