PUC VC #29

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#PeloMundo

Intercambistas contam suas experiências Página 6 PUBLICAÇÃO DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS | GOIÂNIA, OUTUBRO DE 2017 | N. 29

Edição n.29 www.puc.vc


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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

puc vc

Expediente Puc Vc - Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, produzido pela Divisão de Comunicação Social - Dicom/GR Tel.: 62 3946.1010 Edição Carla Oliveira {GO n. 1076 JP} Redação Belisa Monteiro Diene Batista Luisa Dias Roldão Barros Estagiários Patrick Wallison Gabriel Araújo

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Comunidade

Índice #4 - DiarioDeBordo A vocação de ensinar! #6 - PeloMundo longe de casa #8 - Carreira Profissional multidisciplinar

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#10 - Capa a matemática está em tudo #14 - Especial Muito mais que uma nota #16 - Oportunidade Forcinha para os estudos

Projeto Gráfico e Diagramação Roni Carvalho

#18 - Comportamento esse jogo é meu

Fotografia Wagmar Alves Weslley Cruz Jota Junior

#20 - Roteiro Cultural Cinema, teatro, exposição e Shows

#6 #10 #14

Impressão Gráfica da PUC Goiás {62 3946.1828}

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Administração Superior Grão-Chanceler Dom Washington Cruz, CP Reitor Prof. Wolmir Therezio Amado Vice-reitora Profa. Olga Izilda Ronchi Pró-Reitoria de Graduação Profa. Sônia Margarida Gomes Sousa Pró-Reitora de Extensão e Apoio Estudantil Profa. Márcia de Alencar Santana Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa Profa. Milca Severino Pereira Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional Profa. Helenisa Maria Gomes de Oliveira Neto Pró-Reitor de Sáude Prof. José Antônio Lobo Pró-Reitor de Administração Prof. Daniel Rodrigues Barbosa Pró-Reitor de Comunicação Prof. Eduardo Rodrigues da Silva Chefe de Gabinete Prof. Lorenzo Lago

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Opinião

Tem ciência! Tem matemática! A contagem é regressiva. Outubro é um mês com calendário recheado de agendas importantes: aniversário de 58 anos PUC Goiás, Congresso de Ciência e Tecnologia e outros tantos eventos que nos desafiam e nos reúnem em prol da educação. E é com a matemática o nosso grande encontro nesta edição do PUC VC e também durante o congresso. A matemática que está no nosso dia a dia, na sala de aula e na conta dividida entre amigos. Nos propósitos de futuro, no laboratório e na nova pesquisa da Iniciação Científica.

Está neste encontro com a matemática um tempo essencial para pensarmos na instituição, celebrar as conquistas e projetar o futuro. Reafirmamos nosso compromisso com a pesquisa e com todos os pesquisadores da PUC Goiás, de Goiás e do Brasil. Abrimos nossas portas para este futuro baseado na ciência e na dedicação de quem sabe que o conhecimento irá transformar a vida das pessoas. Queremos que a graduação seja apenas o início da geração deste conhecimento.

Se a Matemática está em tudo é o tema do Congresso, elegemos como lema a ciência em todos as áreas de conhecimento como instrumento de construção e qualificação da vida das pessoas.

Wolmir Therezio Amado Reitor da PUC Goiás


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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

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Curta Seleção aberta para mestrado e doutorado Estão abertos os editais de seleção para novos alunos de mestrado e doutorado da PUC Goiás. São oferecidas 287 vagas para 11 Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da universidade, sendo 11 cursos de mestrado e três de doutorado. As vagas são para as áreas de Ciências Humanas Sociais e Aplicadas, Engenharias e Planejamento Urbano e Ciências Biológicas e da Saúde. As inscrições podem ser feitas, de acordo com edital, até o final de outubro (27 e 31) e novembro (8), no site www.pucgoias.edu.br/mestrado-doutorado. As aulas têm início a partir de 2018/1.

Seminário discute acessibilidade na arte e na comunicação

Atualidades

Campanha conscientiza sobre riscos do cigarro Em consonância com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, no Dia Nacional de Combate ao Fumo, a PUC Goiás lançou no dia 29 de agosto a Campanha Aqui! Nada de fumar, tem como meta estimular um ambiente livre de fumaça, em todas as áreas da instituição. Artistas da Coordenação de Arte e Cultura mobilizaram estudantes, professores e funcionários para conhecer a legislação que proíbe o cigarro em qualquer ambiente, aberto ou fechado, de instituições de ensino. Foram distribuídos folderes sobre a legislação e a proibição do fumo. Na universidade, o objetivo é garantir um ambiente 100% livre da fumaça a partir de 2018. A decisão é baseada na Lei Antifumo (12.546), regulamentada no Brasil em 2014, que proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas, narguilés, charutos, cachimbos e outros produtos fumígenos em ambientes coletivos, públicos ou privados, em locais parcialmente fechados, seja por meio de parede, divisória, teto, ou toldo. De acordo com o chefe de gabinete Lorenzo Lago, a meta é envolver toda a comunidade acadêmica na promoção de um ambiente saudável de trabalho e estudo. “A universidade, enquanto ambiente de intensa convivência e de produção de conhecimento, deve ser pioneira e dar exemplo à sociedade no combate ao fumo, criando estratégias para que todos se sintam responsáveis”. O tabagismo causa mais de 200 mil mortes por ano no Brasil, e é reconhecido pela OMS como uma doença epidêmica. De acordo com dados divulgados pela Pesquisa Vigitel 2016 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), a política brasileira de tabaco reduziu em 35% a prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 2006 até o ano passado.

/pucgoias #outubro #2017 #puc.vc

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A PUC Goiás e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas realizaram, nos dias 26 e 27 de setembro, na Escola de Formação de Professores e Humanidades, o 1º Seminário Goianiense sobre Arte, Comunicação e Acessibilidade. Em Goiânia, cerca de 250 mil pessoas apresentam algum tipo de deficiência e a capital é a quarta cidade no Brasil com maior índice de guias rebaixadas. O grupo discutiu avanços no âmbito da acessibilidade comunicacional, seja na difusão da língua de sinais para surdos e a audiodescrição de imagens para pessoas cegas, e também das artes e da cultura.

Voluntariado reforça Integra Serviços gratuitos movimentaram a sede do Centro de Educação Comunitária de Meninas e Meninos (Cecom) da PUC Goiás, no Setor Santos Dumont, na região Noroeste de Goiânia, no dia 23 de setembro, na 9ª edição do Integra. A população participou de atividades gratuitas nas áreas de educação, saúde, cultura e cidadania oferecidas por cursos e programas da universidade, além de parceiros, como governos municipal e estadual, Organizações Não Governamentais (ONGs) e empreendedores locais. Os atendimentos foram realizados por alunos, professores e funcionários voluntários da PUC Goiás.

Liga estimula interesse em botânica Os cursos de Ciências Biológicas e Farmácia lançaram, no dia 21 de setembro, a Liga Acadêmica de Botânica (Labot). A nova entidade acadêmica tem o objetivo de estimular o interesse dos alunos a pesquisar e estudar sobre a botânica. Em ação conjunta entre o curso de Ciências Biológicas e a Labot, foram distribuídas sementes de Ipê durante o lançamento.

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PUC Goiás

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A vocação de ensinar

texto: BELISA MONTEIRO | fotografia: JOTA junior

A vocação de ensinar

Jovem descobriu missão de lecionar durante greve em colégio estadual. De olho no futuro, ele quer colaborar com pesquisas na área da Física #outubro #2017 #puc.vc


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A vocação de ensinar

texto: BELISA MONTEIRO | fotografia: JOTA junior

O que mais me motivou foi perceber que eu poderia passar às pessoas como elas podem aprender, de maneira clara, coisas complexas. Ensinar é algo extremamente importante. Bruno Hoffmann

#outubro #2017 #puc.vc

A frase de Einstein “o universo de cada um se resume ao tamanho do seu conhecimento” impulsiona a vida do calouro do curso de Física da PUC Goiás, Bruno Hoffmann, 18 anos. Acadêmico da licenciatura, a experiência como professor em sala de aula surgiu antes do ingresso na graduação, durante uma situação inusitada quando cursava o ensino médio. Como os professores da escola onde estudava entraram em greve, ele teve a iniciativa de ensinar os próprios colegas, na tentativa de amenizar os prejuízos causados devido à interrupção das atividades do calendário escolar. “Isso aconteceu numa época em que os professores contratados não receberam sequer um centavo e como precisavam tirar do próprio bolso para ir ao colégio, pararam de ir. Chegamos a um ponto que era melhor aprender com estudantes do segundo ano, do que não aprender com ninguém, por isso eu dava aulas de apoio”, relatou o jovem, que cursou todo o ensino médio em escola pública. As adversidades enfrentadas na escola não fizeram o estudante

desistir de buscar o conhecimento. Pelo contrário, elas foram uma oportunidade para Bruno encontrar uma nova vocação: a missão de lecionar. Dos obstáculos nasceu uma perspectiva de futuro e um caminho a ser seguido. “O que mais me motivou foi perceber que eu poderia passar às pessoas como elas podem aprender, de maneira clara, coisas complexas. Ensinar é algo extremamente importante. Toda aula que aplico eu penso como isso poderá mudar a vida de alguém ou até mesmo a minha”, relata. Como a Física era uma das disciplinas que ele mais tinha facilidade em compreender no colégio, além do incentivo dos professores que ministravam o conteúdo, a escolha pelo curso de graduação foi natural e reflexo desse caminho. Hoje, ele é bolsista do Vestibular Social pela universidade e já comemora uma conquista: iniciou como monitor em sala de aula, no cursinho preparatório para o Enem, oferecido pela Escola de Formação da Juventude. As aulas são gratuitas e oferecidas a jovens da comunidade que cursam o

terceiro ano ou já concluíram o ensino médio, viabilizando que estudantes de baixa renda possam estudar e conquistar o sonho da graduação. “O docente precisa ser muito claro, pois uma definição errada muda tudo, então não só os estudantes aprendem com isso, mas eu também aprendo com eles. A reação deles ao compreenderem o conteúdo satisfaz muito o professor”, relata. Por meio da graduação, Bruno almeja ampliar seus conhecimentos na área da Física e, futuramente, contribuir para os campos de pesquisa, potencializando a ciência com novas teorias. Atualmente, o estudante se dedica integralmente aos estudos. “A bolsa é uma solução para quem não tem condições de arcar com o curso, nos dá uma força muito grande”, pontua. Com foco na licenciatura, Bruno frequenta as aulas à noite e chega antecipadamente na universidade para esclarecer dúvidas com colegas e professores. “Quanto mais eu aprendo, mais vejo o quão complexas são as coisas e a diversidade das soluções e teorias, ou seja, a Física é um outro mundo”, afirma.


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longe de casa

texto: luisa dias | fotografia: Weslley Cruz / Acervo pessoal

Longe de Casa Intercambistas vivem no Brasil experiência de graduação na PUC e aprendem com o desafio de uma cultura diferente novas habilidades e o enfrentamento da saudade da família e do país natal

#outubro #2017 #puc.vc

A experiência do intercâmbio é marcada pela ideia de viajar para fora do país, longe da família e em uma nova cultura. Para os estudantes da PUC Goiás, os destinos estão na América do Sul, na Europa e até no Oriente. Mas do outro lado da moeda, o Brasil também é o destino escolhido por milhares de estrangeiros em busca de formação e experiência de vida. Para a Universidade, este semestre é marcado pela presença de rostos e sotaques diferentes, que passaram a integrar as turmas de graduação da universidade. São 11 estudantes estrangeiros, sendo oito deles recém-chegados da Universidade de

Calgary (Canadá), Sevilha (Espanha), Liége (Bélgica) e Querétaro (México). Eles vão ficar, no mínimo, durante seis meses cursando Pedagogia, Administração, Direito e Psicologia. Outros três são alunos beneficiados pelo Programa de Estudantes Convênio de Graduação e cursam Engenharia da Computação, Fonoaudiologia e Psicologia integralmente na PUC Goiás. Eles são de Benim, Cabo Verde e Peru. A espanhola Maria Elena Gimeno Pérez chegou ao Brasil no dia 9 de agosto. Na companhia de outros dois intercambistas espanhóis, veio cursar Administração na PUC Goiás. Da experiência no Brasil, ela já fez


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longe de casa

texto: luisa dias | fotografia: Weslley Cruz / Acervo pessoal

novas amizades e aventuras. Viajou com os amigos para a Chapada dos Veadeiros, onde se encantou com a exuberância da natureza brasileira, e provou a culinária local. Feijoada, churrasco e brigadeiro agradaram a nova aluna, que escolheu como melhor degustação o açaí, que se tornou programa constante com os amigos. A adaptação é regada por conversas com a família pelo Skype e acolhimento dos professores e novos colegas. “Desde que chegamos, recebemos ajuda em geral de todos, mas acima de tudo da equipe da ARI e da Isabela, que é uma estudante da PUC, que nos ajudou muito e agora é nossa vizinha”, explica Elena. A ARI é a Assessoria de Relações Internacionais, responsável pelo acolhimento dos intercambistas e logística nos cursos e na cidade. A maioria busca moradia compartilhada com outros estrangeiros ou brasileiros. É uma forma de terem companhia no período fora de casa. O desafio da saudade, palavra que só existe no português, mas já foi aprendida por todos eles, é considerado o maior para Cynthia Rubi, aluna de Administração, que veio do México para o Brasil. “Isso é das coisas mais difíceis para mim. Não achei que seria tão difícil, pois faz três anos que moro fora de casa por causa da universidade, mas é muito diferente ficar em outro país, eu falo com eles, faço vídeo chamadas para não ter tanta saudade”, conta ela, que também chegou ao país em meados de agosto. Outra dificuldade foi a adaptação no curso com os colegas e os professores. Ser uma das primeiras intercambistas de Administração tornou o desafio maior. “Mais difícil no Brasil foi a minha adaptação, a convivência com as pessoas da minha turma, algumas pessoas me receberam bem, mas nas aulas não tive muito apoio”. Rubi divide apartamento com outra intercambista, Mathilde Agnês, da Bélgica, que veio estudar Psicologia na PUC Goiás. Para ela, a maior difi#outubro #2017 #puc.vc

culdade é a língua. O francês usado em seu país é pouco falado no Brasil, então a estudante se adapta com o uso do inglês, enquanto frequenta aulas de português junto com os outros intercambistas. O curso é oferecido pela PUC Idiomas para todos os novos estudantes de intercâmbio da PUC Goiás. Além das aulas, eles usam aplicativos que permitem maior comunicação, principalmente por escrito. Na sala de aula, a orientação da ARI é que os alunos recebam conteúdo adaptado, assim como avalições. Em alguns casos, eles são arguidos oralmente para facilitar a comunicação. “As professoras são muito compreensivas! Me ajudam muito”, garante Mathilde. E mesmo sem saber português, já fez duas amigas brasileiras e experimentou frutas típicas, feijão e coxinha, alimentos que não conhecia na Bélgica.

É uma experiência incrível que vou levar para o resto da minha vida. Isso me instigou para continuar com futuras pesquisas no mestrado e doutorado


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Profissional multidisciplinar

texto: diene batista | fotografia: Wagmar Alves e Jota junior

Profissional multidisciplinar No campo, na cidade ou na indústria, engenheiro ambiental alia desenvolvimento e sustentabilidade

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ma década separa o engenheiro ambiental Germano Augusto de Oliveira, 33 anos, da conclusão de sua graduação pela PUC Goiás. Nesse período, ele passou por cargos ligados ao meio ambiente na administração pública e, há sete anos, montou sua empresa de consultoria que atende clientes em todo o Estado. Com uma equipe formada por gestores ambientais e engenhei#outubro #2017 #puc.vc

ros florestais, Oliveira presta serviço para diferentes segmentos. “Atendemos curtumes, graxarias, aterros sanitários, termelétricas e indústrias farmoquímicas. As assessorias englobam desde os relatórios de não-conformidade, as condicionantes de licenciamento ambiental e o próprio licenciamento”, exemplifica, citando o ICMS ecológico, mecanismo tributário voltado para os munícipios, como um dos serviços mais demandados, no momento.

O engenheiro ambiental aponta a necessidade de uma visão holística para que o profissional alie desenvolvimento e sustentabilidade. “Não existe uma atividade econômica sem impacto. E nós conseguimos fazer a economia fluir com menor impacto no meio-ambiente. O profissional precisa estar voltado para a sustentabilidade”, ensina. Germano ressalta a necessidade de se conhecer a legislação

ambiental, tanto em âmbito local quanto nacional, e de dominar outros idiomas. “Há muitas normas em inglês que vale a pena conhecer”, exemplifica. Para o engenheiro ambiental, quem deseja atuar na área também precisa ficar atento também às novas tecnologias, como os drones, que auxiliam nos resultados os estudos feitos por esse profissional.


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Profissional multidisciplinar

texto: diene batista | fotografia: Wagmar Alves e Jota jr

Expectativa Estagiário do Laboratório de Análise de Água na Saneago, o estudante Ismael Martins, 23, está no último período do curso de Engenharia Ambiental – o décimo - já sentindo gostinho do mercado de trabalho. “Fazemos o monitoramento da qualidade da água, seguindo leis e normas existentes”, explica. No dia a dia, comenta o acadêmico, o trabalho de monitoramento é guiado por normas, como as portarias do Ministério da Saúde (MS) e do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Empolgado com a rotina, sonha em ser aprovado no concurso público para trabalhar na estatal, previsto para este ano. Diariamente, Martins convive com profissionais de áreas como Farmácia, Química e Gestão Ambiental. Juntos, fazem o laboratório funcionar. “Essa multidisciplinaridade vai estar presente em toda minha vida profissional. Para todos os serviços da Engenharia Ambiental, é necessário um trabalho em equipe e com pessoas de diferentes áreas”, constata ele, que se interessou pela atuação em laboratório após cursar a disciplina Química Ambiental.

Universidade e mercado Coordenador do curso de Engenharia Ambiental da PUC Goiás, o prof. Osmar Mendes ressalta que a graduação une conhecimentos das ciências exatas, humanas e naturais. Graduado, o profissional pode atuar no campo, na cidade ou na

indústria. “É uma formação e uma atuação multidisciplinar”, resume. Ele cita que a mão de obra do engenheiro ambiental também é demandada por grandes empreendimentos, como hidrelétricas. Nesses casos, há um acompanha-

mento antes, durante e após a implantação da obra. “Os estudos elaborados pelo engenheiro ambiental visam que os impactos sejam mínimos. Com a obra implantada, também há um monitoramento”, explica.

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Onde Quanto O atuar ganha curso Atua no manejo, diagnóstico, controle e monitoramento ambiental. Elaboração de estudos e projetos voltados para controle de poluição, recuperação de área e do solo. Há mercado na cidade, no campo e na indústria.

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Em Goiás, o salário para o engenheiro ambiental iniciante é de R$ 4.300. Para o profissional em final de carreira é cerca de R$ 13.500. Os valores variam entre os Estados.

A graduação soma conhecimentos de ciências naturais, exatas e humanas. O bacharelado em Engenharia Ambiental tem duração de cinco anos, totalizando 10 semestres.


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cHEGUEI! E AGORA?

texto: ROLDÃO BARROS | fotografia: WAGMAR ALVES | Weslley Cruz

A matemática está em tudo! Esse é a afirmação que serve como base para a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano, juntamente com os eventos próprios de cada universidade, incluindo o Congresso de Ciência e Tecnologia da PUC Goiás. Mas você consegue fazer essa relação na sua vida? Em uma saída para se divertir, será que você vai topar com “consequências” matemáticas para além da divisão da conta do rolê? O PUC VC resolveu trabalhar a questão e o resultado você vê logo nas próximas linhas - mas adiantamos que não será um texto muito longo, já que o jornalista precisou respeitar o número máximo de caracteres possíveis na hora de criar a reportagem.

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a matemática está em tudo

texto: ROLDÃO BARROS | fotografia: jota junior / aruqivo pessoal

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magine-se indo a um festival e fechando a noite em algum lugar com boa música. Incrível, né? Agora imagine a matemática envolvida na criação desses eventos: planejamento, orçamento, promoção, venda de ingressos, gestão de fornecedores, funcionários, colaboradores e parceiros, atrações musicais, além da gerência do tempo para conseguir comandar isso tudo. Para o empresário Lucas Manga, 32, uma das mentes por trás do Festival Bananada, do El Club e do Retetê points badalados da cidade, a rotina de trabalho exige dedicação e técnicas de organização.

Olha o after Você pode pensar que para um empresário e produtor de eventos a relação é direta e obvia, com razão. Sigamos nosso passeio. Agora, se imagine em direção a um pub para curtir a noite com amigos após se divertir nos shows do festival. O som te agrada e a fotógrafa logo te aborda para uns cliques. Tem matemática aí? "Hoje já é tudo automático para mim. De olho já percebo qual ISO usar, qual velocidade, abertura", comenta a fotógrafa Ravy Marmor, 21, uma das estrelas da noite goianiense. As questões levantadas por Ravy envolvem a matemática de diferentes formas: para um clique, ela precisa escolher qual será a sensibilidade do sensor da câmera (ISO), a abertura do diafragma para a passagem de luz e a velocidade usada para o registro. Noções de temperatura de cor, distância focal, profundidade de campo e enquadramento também são consideradas. Para o DJ a questão também não é menos complexa. Já começa na hora da seleção de repertório. Para uma apresentação de 1h30, em média, o profissional deve ter disponível uma seleção que tenha, pelo menos, 20 minutos a mais. Isso porque a #outubro #2017 #puc.vc

"Tudo na minha vida gira em torno de números. Me organizo para trabalhar dessa forma. Uso o Wunderlist (aplicativo) pra organizar pautas e tenho várias planilhas em Excel e no Drive (do Google). Também tento cronometrar algumas tarefas diárias pra aumentar produtividade", comenta. Lucas Manga

mixagem faz com que ele aproveite espaços da música para fazer as passagens entre uma e outra. "Você tem o tempo determinado para o seu set e precisa encaixar aquelas músicas de forma lógica", explica o DJ e produtor Paullo Inácio, 26, responsável pela festa alternativa Diferentona. Em um encaixe perfeito, onde o público recebe a transição das músicas sem incômodos sonoros, o DJ precisa de mais matemática: a contagem da batida por minuto (BPM) é essencial. "Tem que fazer a contagem das duas faixas, a que está saindo e a que vai entrar", lembra. No caso de ritmos como house e o pop, a contagem do tempo é feita em compassos, geralmente de quatro ou oito batidas.


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a matemática está em tudo

texto: ROLDÃO BARROS | fotografia: jota junior / aruqivo pessoal

E o celular? Item quase indispensável para a sobrevivência de qualquer jovem adulto, o celular, provavelmente um smartphone, vai fazer parte da nossa jornada, não é mesmo? Os aplicativos são uma atração à parte na noite: tirou fotos, publicou stories e snaps, fez check-in no evento e avaliou o pub? Amém, matemática! O desenvolvimento de aplicativos passa por cálculos que não seríamos nem capazes de explicar. Digamos que isso ocorra na tecnologia de

uma forma mais ampla: a construção do carro que e transportou você, a engenharia do prédio em que se encontra, da própria cidade, enfim, é impossível falar de tudo. Ainda mais porque em publicações de papel, como você pode imaginar, o número de tudo – textos, fotos e elementos gráficos – é calculado. Isso significa que encerramos por aqui. Abaixo, trazemos um outro lado para reflexão, do papel da universidade na ciência e da ciência na sociedade.

Conhecimento científico para todos Para algumas pessoas, a palavra “ciência” é a cura de algumas doenças. Para os católicos, a ciência é um dos sete dons do Espírito Santo. Para os estudantes do ensino fundamental, ciência é mais uma matéria da grade curricular. E no dicionário, ciência representa todo o conhecimento adquirido por meio do estudo ou da prática, baseado em princípios certos. Em geral, a ciência comporta vários conjuntos de saberes, onde são elaboradas as suas teorias baseadas nos seus próprios métodos científicos. Com o intuito de alertar à população que 90% das pesquisas científicas do Brasil são feitas pelas instituições de ensino superior, algo que parece não ser senso comum, as universidades, faculdades, institutos e centros de ensino, ciência e tecnologia em Goiás criaram o Dia C da Ciência. A ideia é que a atividade seja realizada anualmente durante a Semana Nacional de #outubro #2017 #puc.vc

Ciência e Tecnologia, no mês de outubro. A PUC Goiás, que tem a pesquisa científica como um de seus pilares, participará do evento, que ocorre no dia 25, levando à população alguns exemplos de pesquisas feitas pelos acadêmicos e professores da instituição. “A universidade fará entrevista com pesquisadores, vídeos com linguagem de fácil entendimento para que eu, você e toda a sociedade entendam os benefícios das pesquisas cientificas”, explica a pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, professora Milca Severino. Os vídeos serão distribuídos em escolas públicas e privadas e, no dia da atividade, a universidade estará presente em espaços de grande circulação, como shoppings, praças, feiras livres e o aeroporto. A ação sucede a terceira edição do Congresso de Ciência e Tecnologia da PUC Goiás, que é realizado entre os dias 18 e 20, reunindo alunos, pesquisadores e professores em toda a universidade.

Na graduação A pesquisa é um instrumento importante para a graduação, uma vez que possibilita ao estudante o conhecimento e o contato com o método científico. “A pesquisa para aqueles que desejam seguir carreira acadêmica é fundamental, pois a pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) é fundamentada na pesquisa científica. Para aqueles que desejam atuar no mercado de trabalho, a pesquisa propicia o contato com estratégias de busca de conhecimento científico para que o profissional mantenha-se atualizado e conectado com as mudanças de sua profissão”, conta a coordenadora de Pesquisa da PUC Goiás, professora Priscila Valverde.


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muito mais que uma nota

texto: belisa monteiro | fotografia: jota junior

Muito mais que uma nota

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Acadêmicos procuram qualificar formação para fazer a diferença no mundo do trabalho

Mais do que um número divulgado pelo Ministério da Educação, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é reflexo de uma caminhada na vida universitária e tem instigado estudantes a ampliarem o leque de sua formação acadêmica e, também, professores a reinventarem a didática, de modo que o acadêmico seja o protagonista de sua história e da relação com o conhecimento científico. Foi por meio desta experiência que o aluno do curso de Geografia, Wesley de Menezes, 7º período, 21 anos, aprofundou seus conhecimentos sobre o que vem a ser um curso de graduação. Ao analisar os critérios do MEC que avaliam os cursos de todo o País em uma escala de um a cinco, ele procurou vivenciar experiências no ensino, pesquisa e extensão #outubro #2017 #puc.vc

para qualificar sua formação como futuro geógrafo. Uma dos contatos com este universo do conhecimento possibilitou alçar voos para além do Brasil. Entre setembro de 2016 e fevereiro de 2017 realizou um intercâmbio na Universidade de Coimbra, em Portugal: “é uma experiência que todo universitário poderia ter. A pessoa conhece mais sobre si mesmo e melhora o relacionamento interpessoal”, destaca. Na PUC Goiás participou de um projeto de pesquisa na Iniciação Científica que envolveu a elaboração de um atlas geográfico de Goiás, sob orientação da profa. Nicali Bleyer. O contato com a extensão foi por meio de um voluntariado no Programa Socioambiental e de Economia Solidária (Prosa), que incentiva o plantio de mudas e hortas em escolas da capital goiana. “Só fui entender como funciona um curso de gradu-

ação após o Enade. Com a extensão tive mais contato com a sociedade e como a Geografia é uma área muito interdisciplinar, conseguimos passar o conteúdo para o aluno, adaptando

o ensino para a realidade do estudante”, refletiu. Ele também participa do Programa de Iniciação à Docência (Pibid) na educação de jovens e adultos.


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Coordenador de Avaliação e Supervisão da Pró-Reitoria de Graduação, prof. Luiz Antonio da Silva Júnior convida os estudantes para acessarem a página pucgoias.edu.br/puc/enade onde estão disponíveis conteúdos de formação geral e específica. Os convocados também podem ter acesso às últimas provas resolvidas e comentadas pelos professores e o estilo da avaliação. “É uma nota que traz uma consequência na vida do aluno, pois muitos processos seletivos na pós-graduação, incluindo mestrado e doutorado, consideram a nota do Enade. É importante realizar a avaliação com muita tranquilidade e consciência”, atenta. “A universidade possui todo o know how para realizar o acompanhamento desses estudantes e é uma alegria enorme dizer sobre a responsabilidade que terão mais uma vez. Eles escolheram ter um diploma PUC Goiás, que é uma instituição pontifícia, de reconhecimento internacional, e a empregabilidade está muitas vezes relacionada à qualidade do curso que lhe formou”, complementa a pró-reitora de Graduação, profa. Sônia Margarida, ao enfatizar sobre a importância do compromisso interno e externo do estudante em relação à prova, pelo fato de levar um reflexo para a sociedade e o mundo do trabalho.

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Trabalho integrado Dentre os cursos avaliados pelo MEC, por meio do Enade, o curso de Geografia da instituição obteve nota máxima 5. Segundo a coordenadora do curso, profa. Ângela Dantas, um dos fatores que favorece a avaliação positiva é o trabalho de forma integrada com o corpo docente e discente. “É um caminho pedagógico que instiga o sentimento de pertença do aluno. A valorização do que ele faz, do próprio curso e da instituição onde estuda”, pontua. O curso aplica a metodologia ativa de aprendizagem que se consiste

em incentivar o aluno como sujeito da construção do conhecimento. São realizadas aulas de campo, visitas técnicas, viagens e eventos acadêmicos nos quais os estudantes se envolvem diretamente com a causa. “Assim o aluno se responsabiliza pelo conhecimento. Temos estudantes envolvidos com a pesquisa e extensão e juntamente ao ensino, este tripé compõe a universidade e sua missão. E nosso estudante é visto como parceiro do processo, o Enade não é visto apenas que uma nota”, diz.

Qualificação São muitos os caminhos que a universidade oferece para qualificar a formação do estudante. No âmbito do seu ensino, o aluno pode se tornar monitor de disciplinas, participar de atividades acadêmicas vinculadas a sua área de formação, checar as oportunidades de estágio curricular e não-obrigatório, entre outras opções. Na pesquisa, a Iniciação Científica tem sido uma #outubro #2017 #puc.vc

porta de entrada para o acadêmico que almeja cursar futuramente mestrado e doutorado. A extensão permite aos estudantes vivenciar experiências em inúmeros projetos sociais que vão além dos muros da universidade. Para mais informações basta acessar o site da universidade (pucgoias.edu.br) ou trocar uma ideia com o coordenador do curso ou professor mais próximo.

Neste ano, 1500 acadêmicos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, engenharias e licenciaturas da universidade realizam o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), no dia 26 de novembro. Ao todo, são 21 cursos de graduação que participam da prova, incluindo os estudantes que concluíram 80% da matriz curricular, os concluintes do segundo semestre e os prováveis formandos de 2018/1.

#FicaAdica! • Os portões abrem ao meio-dia e a prova tem início às 13 horas no dia 26 de novembro. • Aluno precisa levar documento com foto para identificação pessoal • Usar caneta esferográfica de tinta preta. • O exame terá duração de quatro horas. • O tempo mínimo no local de prova é de uma hora. Após este período é permitido ao aluno sair, mas sem levar o caderno de respostas. • Os convocados precisam preencher o Questionário do Estudante até o dia 26 de novembro.

Você sabia? O Enade está dentro de um conceito do MEC intitulado Conceito PréEliminar de Curso (CPC). Segundo a Pró-Reitoria de Graduação, cerca de 70% do CPC é oriundo do aluno, seja fazendo o Enade, ou por meio das respostas do questionário do estudante. Os outros 30% são verificados no corpo docente do curso, sobre quem são os mestres e doutores da instituição e os regimes de trabalho. Mais informações sobre esses critérios podem ser obtidos no site: portal.inep.gov.br


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Forcinha para os estudantes

texto: diene batista | fotografia: WAGMAR ALVES

“Forcinha” para os estudos Graduandos e pós-graduandos agora têm programa para parcelamento estendido das mensalidades

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Trancar o curso e retornar à universidade apenas depois de conseguir um trabalho parecia a única opção para a estudante de Jornalismo Isabelle Godoi, 18 anos. No semestre passado, com o lançamento do PODE PUC, programa de parcelamento estendido da PUC Goiás, ela conseguiu prosseguir o sonho de cursar a graduação, sem interrupções. “Parar de estudar e apenas trabalhar é complicado porque voltar acaba sendo um peso a mais no orçamento”, analisa. Antes, Isabelle havia tentado uma bolsa pelo governo estadual, mas problemas na documentação impediram a conquista do benefício.

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Ao saber do PODE PUC, buscou informações e se cadastrou. “Achei mais vantajoso do que outro tipo de financiamento. Quero me formar e, já empregada, pagar o curso. Dessa forma, não vou precisar da ajuda dos meus pais”, planeja. No PODE PUC, graduandos – exceto de Medicina -, mestrandos e doutorandos que se enquadram nos critérios de seleção (veja box) pagam metade do valor da mensalidade no período em que está estudando e a outra no futuro. O parcelamento não exige fiador e, para comprovação de renda mínima, o estudante poderá usar a renda familiar. A concessão depende de aprovação na

avaliação cadastral, feita pelo site, e da disponibilidade orçamentária da universidade. O programa também é uma opção para o retorno à universidade de quem tiver trancado ou abandonado a graduação e contempla ingressantes por meio de reopção e transferência, desde que não tenham outro auxílio, como o desconto transferência, pois não é permitido o acúmulo de bolsas, descontos e financiamentos. É preciso ainda ficar atento ao desempenho acadêmico: se for reprovado mais de uma vez durante o curso, o aluno perderá o benefício referente às disciplinas reprovadas.


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Forcinha para os estudantes

texto: diene batista | fotografia: WAGMAR ALVES

Chance a mais O pró-reitor de Administração da universidade, prof. Daniel Barbosa, explica que o programa foi criado para auxiliar alunos que não conseguiram obter os benefícios já existentes. Entre os que já atendem a comunidade universitária, estão o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade Para Todos (Prouni), o Vestibular Social (leia ao lado), iniciativa da própria instituição, e o Bolsa Universitária, da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG).

“Ainda há alunos que não se enquadram em nenhum dos perfis para conseguir esses programas e se manter na universidade. Por causa disso, muita gente desiste do curso. O PODE PUC veio suprir essa lacuna. O estudante pode estar em uma instituição de qualidade, como a PUC, pagando metade da mensalidade agora e metade depois”, explica o pró-reitor, ressaltando que o PODE PUC não permite o acúmulo de benefícios.

Pioneirismo A PUC Goiás é pioneira em ações voltadas para o estímulo ao ingresso e à permanência de alunos com baixa renda no ensino superior. Participou das discussões da criação do Prouni, que oferta bolsas parciais e integrais e, em 2010, criou o Vestibular Social. A iniciativa concede bolsa de 50% nas mensalidades, para cursos selecionados.

aqui Válido para alunos da graduação (exceto Medicina) e pós-graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado). Parcelamento de 50% das mensalidades durante o curso e o restante para pagamento futuro. Sem juros e ou taxa de administração. Não precisa de fiador e o rendimento de toda família pode ser usado para comprovação de renda. Depende da disponibilidade orçamentária da universidade

Tem outras dúvidas? Acesse: pucgoias.edu.br/podepuc

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texto: ROLDÃO BARROS / GABRIEL araújo | fotografia: WAGMAR ALVES / GABRIEL araújo

O esporte universitário é cada vez mais forte entre os alunos. Você é um atleta da universidade? Conhece algum? Tem vontade? O PUC VC te explica como participar.

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ESSE JOGO É MEU

texto: ROLDÃO BARROS / GABRIEL araújo | fotografia: WAGMAR ALVES / GABRIEL araújo

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ena comum em filmes americanos e europeus que se passam em universidades, a prática de esportes vem ganhando força na PUC Goiás. Nos últimos anos, além da ampliação do número de atléticas, a universidade, por meio de sua Assessoria de Esportes, tem investido no treinamento, incentivo e em eventos, alcançando um número cada vez maior de alunos.

nas e de competições maiores, como os Jogos Universitários.

"O esporte universitário é um instrumento que temos para conseguir atingir alguns pontos importantes na formação humana e acadêmica", explica o assessor, professor Paulo Prudente.

No caso de alunos atletas, a universidade dispõe também de treinamento esportivo gratuito, em seis modalidades. Durante o treinamento, os alunos com maior desempenho e melhor comportamento são selecionados para competições regionais, o que abre caminho para competições nacionais e internacionais. "Levamos aqueles que têm maior condição técnica, maior disciplina, que frequentam os treinos, que seguem os princípios institucionais de cordialidade, respeito", explica o assessor de esportes.

Existem alguns caminhos para a prática de esportes na universidade. O aluno pode verificar se seu curso já possui uma atlética vinculada, as modalidades esportivas ligadas à entidade e se filiar. Com a atlética, o aluno participará de treinos com colegas do mesmo curso, de competições inter-

Como resultado, a universidade já é a segunda maior de Goiás em competições. Neste mês de outubro, 25 atletas competem em nome da universidade nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs). O evento é realizado entre os dias 18 e 29, aqui em Goiânia.

"A atlética é um elo de ligação entre os estudantes. Por integrar calouros e veteranos, todos que participam estão em contato" Fernanda Trad, 22 anos, estudante do 10º período de Direito

Defendendo seu curso

" A atlética é uma linha entre a pessoa e o social, onde você aprende muito para a vida."

Já os Jogos Universitários da PUC Goiás, realizados em maio pela universidade em conjunto com a Liga das Atléticas e o Diretório Central dos Estudantes (DCE), reuniram 1.100 alunos atletas. Toda a competição é dividida entre os cursos, com a representação das atléticas. A ampliação do esporte na instituição por meio de atividades como o evento é um ganho enorme para os alunos, acredita a secretária geral da Liga das Atléticas e coordenadora do DCE, Tatiana Linhares.

João Vitor de Sousa, 18 anos, estudante do 4º período de Engenharia de Produção

Acadêmico de Enfermagem, Paulo Ricardo, 19, concorda. Para ele, a comunicação direta com os alunos é o ponto mais forte.

Quero participar! Ficou interessado? Se você é já é atleta, o caminho é a Assessoria de Esportes da universidade, pelo telefone (62) 3946-1510. Atualmente, a instituição promove treinamento nas modalidades de atletismo, natação, basquetebol, futsal, handebol e voleibol.

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"No geral, o esporte nos traz uma vivencia de companheirismo, de respeito e trabalho em equipe que é deixado de lado no decorrer da vida acadêmica. Acho que a importância da atlética é a união, nós somos como uma família" Maria Izabel Correa, 19 anos, estudante do 6º período de Design


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Festival Prosa Sonora A penúltima etapa do Festival Prosa Sonora recebe o grupo Bongar (PE) em dueto inédito com o cantor Liniker (SP), no dia 23 de outubro, no Teatro Sesi, localizado na Av. João Leite, nº 1.013, Setor Santa Genoveva. No mesmo dia, se apresentam também o grupo ÀTTØØXXÁ (BA) e Cocada Coral (GO). Entrada gratuita.

RO TEI RO Arte e cultura em foco em programações diversificadas em toda a cidade. Do teatro à música, Goiânia terá apresentações locais e diversos grupos de outros países.

Cinema

Arte

2º Goiânia Film Festival

Fargo

O GO Film - Goiânia Film Festival apresentará, de 27 a 29 de outubro, filmes de até 3 minutos e premiação dos melhores no Cinema Lumière do Shopping Bougainville. Os filmes serão inscritos a partir do dia 21 de outubro, quando será divulgado o tema, objeto de cena e plano de câmera a ser executado. Projeto contemplado pelo Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás 2016, tem por objetivo instigar e aumentar a produção audiovisual na capital de Goiás e gerar a troca de conhecimentos entre os participantes. Mais informações: www.gofilmfestival. com.br

A Feira de Arte Goiás será realizada de 19 a 22 de outubro, na Vila Cultural Cora Coralina, das 10h às 22 horas, com entrada gratuita. Expositores de arte de todo o País estarão presentes no evento.

Teatro

Marionetes

Zé Ramalho

O espetáculo Achados & Perdidos, com a direção de João Araújo, chegará ao palco no Teatro do Centro Cultural da UFG nos dias 26 e 27 de outubro, às 20 horas. A trupe Cia do Teatro do Maleiro apresenta uma história de amor, no cotidiano, como objetos como bule, sapato e chaleira, em busca de resolver conflitos.

O cantor Zé Ramalho se apresentará no dia 28 de outubro, no Centro de Convenções da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. O repertório contará com clássicos como Chão de Giz, Sinônimos e Frevo Mulher. Os ingressos variam de R$ 100 a R$ 190.

Musical Alma Livre

Paulo Gustavo O ator e comediante Paulo Gustavo realiza apresentação única do espetáculo Minha Mãe é Uma Peça, no dia 7 de outubro, no Teatro do Centro de Convenções PUC Goiás, 19 horas.

Shows

Estreia do Musical O Grande Circo das Almas, produzido e encenado pelo Grupo Arte Nascente, no dia 28 de outubro, às 20h30, no Teatro Sesi. O roteiro traz a história da Trupe Alma Livre, um pequeno grupo de artistas que percorre o interior do país. A encenação se passa quando a trupe se prepara para o início das apresentações em uma cidade do interior.

Ney Matogrosso A atração de outubro do Flamboyant in concert é o cantor Ney Matogrosso. Dia 31 outubro, público goianiense poderá conferir o artista, no Flamboyant Shopping Center, a partir das 20 horas.

Tiago Iorc O cantor se apresenta no dia 29 de outubro, no Teatro Rio Vermelho, no Centro de Convenções de Goiânia, às 20 horas. O show apresenta as músicas do 4º álbum de Tiago Iorc e terá músicas como Amei Te Ver, Me Espera (da parceria com Sandy), Coisa Linda e Chega Pra Cá.


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