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DE GÊNERO
Tentativas e negociações da minha virada performativa: Desobediência de gênero” é o nome que escolhi dar ao meu rabalho de conclusão de curso em Licenciatura em Teatro na Universidade Federal do Ceará (2019) e o nome dado a esse projeto em questão que se constitui de uma pesquisa continuada e que aqui visa a sua publicação em e-book, criação de website e acessibilidade das obras e textualidades dessa escrita performativa. Para o entendimento da obra/pesquisa aqui descrita, é necessário conhecer como se dá esse processo de escrita/experimentação, iniciado durante a graduação, e o que se pretende hoje na sua continuidade, ressaltando as escolhas realizadas no início desse processo que se mantêm nesse projeto e as proposições de continuidade Este trabalho é atravessado por memórias em sua escrita. Nele, existem números apontamentos que tentam dar conta deste processo de pesquisa. Em sua escrita inicial discuto algumas relações desobediência entre a performance artefeminino e o meu trabalho cênico ao longo de substantivo ou efeito profissional/artística de desobedecer; sem dezesseis anos Ação de história e os dez anos obediência; inobediência.em Teatro. Proponho uma que estive no curso de Licenciatura Etimologia (origem palavra espécie de memorial em parte da dessa escrita, discutindo acerca desobediência). Des + obediência. das marcas (ROLNIK, 1993) desse fazer ao longo do tempo, Semelhantes: indisciplina; indocilidade; colocando-me como principal objeto de análise, para pensar a infração; inobediência; escrita desse trabalho como rebeldia; uma tentativa insubordinação; violação de experimentar modos de cartografar a minha trajetória. Ao longo do processo de escrita dessas marcas, entendo alguns tensionamentos entre o meu fazer teatral e a performance em minha trajetória. dentifico um processo constante de negociação entre o fazer performativo e o teatral e, assim, faço dessa negociação ambém objeto de estudo e experimentação. Na tentativa de criar novas tessituras para a construção dessa escrita, escolho, como experimentação para a criação de “novas marcas”, chamar cinco artistas LGBTQI+ da performance de Fortaleza para me proporem cada um um programa performativo FABIÃO, 2013). As propostas exploraram as relações entre experimentação de gênero, liberdade sexual e violência, questões essas latentes no meu processo de entendimento pessoal e artístico.Essa pesquisa se trata de uma autobiografia BERNSTEIN,2001), autocartografia (ROLNICK, 2007) e autoetnografia. As linhas são assumidamente escritas em primeira pessoa. Existe um excesso de pessoalidade nesse
PISTAS DE UM LABIRINTO AUTOBIOGRÁFICO
Como estamos apesar do Brasil? Essa pergunta parece boba à medida que um “tudo bem contigo?” Sempre está presente no dia a dia. Esta pergunta nunca mais foi a mesma depois do meu processo depressivo. Perguntar me colocando junto, hoje, parece a forma mais sensata. Gostaria de começar deixando meu contato para que as possíveis falhas de comunicação ao longo desse trabalho possam ser dialogadas. Ou simplesmente para que você possa me responder essa pergunta que está no início desse trabalho. Após isso, gostaria de lhe fazer um convite para ver fotos de quando eu era criança. Me chamo Aires e Nasci no dia 05 de maio de 1989. Decido iniciar com esses arquivos como forma de apresentar e já deixar claro de início que esse trabalho se trata de uma autobiografia (BERNSTEIN, 2001), autocartografia (ROLNIK, 2006) autoetnografia. Aqui as linhas são assumidamente escritas em primeira pessoa. Existe um excesso de pessoalidade nesse trabalho? Deslocando para minhas questões o que (KILOMBA, 2019) coloca a respeito do racismo em seu livro Memórias da Plantação - episódios de racismo cotidiano, assumo: “Eu sou quem descreve a minha própria história, e quem é descrita. Escrever, portanto, emerge como ato político” “Tentativas e negociações da minha virada performativa: Desobediência de gênero” é o nome que escolhi dar ao meu trabalho de conclusão de curso em Licenciatura em Teatro na Universidade Federal do Ceará (2019) Para o entendimento da obra/pesquisa aqui disposta, é necessário conhecer como se dá esse processo de escrita/experimentação, iniciado durante a graduação, e o que se pretende hoje, ressaltando as escolhas realizadas no início desse processo que se mantêm nesse projeto.
Deste modo, esse trabalho é atravessado por memórias em sua escrita. Nele, haverá inúmeros apontamentos que tentaram dar conta deste processo de pesquisa. As datas, fotos, vídeos e áudios apresentados tentam criar uma paisagem desse processo de experimentação pessoal que se desenvolve em um fazer estilhaçado como uma maneira de driblar a norma-sistema. Com isso, o texto é composto por hiperlinks, que serão sinalizadas aqui com cores diferentes às demais do texto. Os hiperlinks dão acesso a arquivos que ajudam na construção da escrita. Peço-lhes, desde já, que mergulhem nessas propostas de textualidade. Assim como foi entregue um novilho de lã a Teseu, do conto do Minotauro na mitologia grega, lhe entrego essas textualidades (datas, fotos, vídeos e áudios) como uma possibilidade de construção de linhas para orientação nesse texto labiríntico; labirinto este que é próprio da construção da memória. Sendo assim, aqui se constrói um relato de experiência, atravessado por imagens de proposições performativas. Retorno às fotos acima apresentadas. Lembra daquela criança da foto? Ele é, de alguma forma, parte da construção narrativa da norma. Aquelas fotos são algumas das fotos da minha infância e, em alguma medida, todas elas capturam um desejo da norma em performar uma masculinidade hegemonizante. No dia em que minha mãe perguntou se eu era viado, ela me disse que descobriu a minha sexualidade por uma foto de São João. Minha mãe rasgou essa foto e algumas outras onde a minha feminidade era captada. Soube disso também no dia que me assumi gay. Agora que começamos essa conversa, gostaria de deixar alguns pontos mais nítidos para que possamos seguir. O texto aqui não se dará nos moldes tradicionais de uma escrita acadêmica. Faço esta escolha como proposta de construir um diálogo entre a pesquisa/escrita e o conceito de memória/arquivo como dispositivo para criação artística (TAYLOR, 2013): “A memória, como o coração, funciona no aqui e agora - uma linha do tempo entre passado e futuro” (p.129)
Neste sentido, proponho que essas memórias / textos / vídeos / fotos / áudios estejam arquivadas em páginas da internet. Em uma relação forma e conteúdo, conteúdo como forma e forma como conteúdo, proponho, como uma metáfora, a ideia de construção dessa memória/arquivo como algo que recorre a uma gaveta para construir sua narrativa/escrita. Em sua escrita inicial durante a graduação esse trabalho tentava discutir algumas relações entre a performance arte e o meu trabalho cênico ao longo de dezesseis anos de história profissional/artística e os dez anos que estive no curso de Licenciatura em Teatro. Proponho uma espécie de memorial em parte dessa escrita, discutindo acerca das marcas (ROLNIK, 1993) desse fazer ao longo do tempo, colocando-me como principal objeto de análise, para pensar a escrita desse trabalho como uma tentativa de experimentar modos de cartografar a minha trajetória. Ao longo do processo de escrita dessas marcas, entendo alguns tensionamentos entre o meu fazer teatral e a performance em minha trajetória. Acontecimentos durante a escrita me fazem mudar de perspectiva e aqui é preciso deixar explícito que aqui existem textos escritos antes do meu processo de entendimento enquanto uma pessoa trans não binária nessa época também tinha outras perspectivas de conhecimento , percebo nessa pesquisa um início de investigação do meu processo de transição. Entendo esse trabalho/pesquisa como um programa de performance, nele(a) artículo intensidades sobre a minha trajetória pessoal e prática artística e como essa reverberações iniciadas por esse programa reverberam no meu entendimento de mundo. Trago todas essas memórias como tentativa de criar temporalidades , aqui nitidamente se constroem passado, presente e futuro, ou seja lá como prefira denominar essas temporalidades.
Metodologicamente nessa continuidade escolho selecionar cinco textos contidos nesta pesquisa inicial, textos esses que destacam os principais pontos que relatam esse inicio de pesquisa , começaremos aqui por eles. Nessa continuidade entendo esse e-book/site como um dispositivo aberto, ele se inicia neste(s) texto(s) mas se constrói no ambiente virtual de forma aberta, como uma espécie de diário de bordo. As reverberações desse processo serão compartilhadas em etapas para seu melhor entendimento, mas lembre que essa obra é um processo vivo e aberto e respeita a ordem dos seus acontecimentos e à medida que eles emanam serão estabelecidos novos compartilhamentos. Utilizarei um perfil no instagram para que possam acompanhar esse processo. Escolho para iniciar essa continuidade o envio dos textos iniciais dessa escrita para cinco artistas: Eduardo Bruno, Isadora Ravena, Levi Banida, Rafael Campos e Vita da Silva. Os explico a metodologia inicial do trabalho e peço que a partir da leitura cada um/uma/ume me proponha um programa performativo (FABIÃO, 2013). Por hora lhe apresento algumas imagens e os programas de performance desses trabalhos propostos e seus nomes: "Transacionar é rasgar a própria pele e a pele do mundo”, “Coreograma 1”, “Menino bom vai pro Céu”, “XVII Orações para perdoar a criança dos teus olhos”, “Leoa Marinho” e “Umedecida” que aparece aqui como um resquício desse início de pesquisa. Posto isto, quero lhe fazer o convite a subverter a ordem lógica da leitura linear sequencial. Nesses textos existem links diversos, eles te levarão a páginas na internet com textos, vídeos, fotos etc. Hora será preciso baixá-los para ter acesso. Sendo assim, para essa leitura se faz necessário um computador/celular/tablet com acesso à internet.
É importante nesse acordo inicial que fique entendido que essas escolhas são suas. Cabe a você aceitar essa proposta artística/performativa que eu sugiro. Escolha o arquivo por onde você queira começar e siga seu movimento: hora de sair e voltar ao texto escrito, hora de subverter a ordem lógica que ele está disposto e hora de romper com o modelo aqui apresentado. Algumas vezes a textualidade vai te fazer perguntar a respeito do que se fala. Mas a ideia é que esses movimentos te proporcionem outras formas de experienciar essa leitura. Estou dedicada aqui a criar uma proposta de narratividade performativa dessa autobiografia. Em que medida arte e vida se separam? Lhe catapulto essa pergunta e, antes de começar a ler as próximas páginas Bom passeio!
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isso, opto nessa escrita pela construção de um texto composto por inks, que dão acesso a arquivos que ajudam na criação da obra - ou seja, o não se dá nos moldes tradicionais de uma escrita acadêmica. Faço esta ha como proposta de construir um diálogo entre a pesquisa/escrita e o ito de memória/arquivo como dispositivo para criação artística (TAYLOR, “A memória, como o coração, funciona no aqui e agora - uma linha do o entre passado e futuro” (p.129). Neste sentido, proponho que essas órias/textos/vídeos/fotos/áudios estejam arquivadas em nuvem e páginas ernet. Em uma relação forma e conteúdo, conteúdo como forma e forma conteúdo, proponho, como uma metáfora, a ideia de construção dessa ória/arquivo como alguém que recorre a uma gaveta para construir sua tiva/escrita. A perspectiva nessa continuidade é que essa pesquisa seja ada em e-book, mantendo as escolhas iniciadas na sua elaboração ural enquanto obra. Na primeira etapa dessa pesquisa iniciada durante a ação, essa construção textual de hiperlinks era feita a partir de documentos oogle Docs e páginas da internet como o YouTube. A proposta é que, nesta , utilizemos a criação de um website como suporte para hospedagem s materiais documentais, visando assim criar novas camadas de tessitura ra na elaboração de um design que dialogue com esta construção narrativa "Pedir insistentemente aos anônimos do criar formas para al que a escrita propõe. Escolho por também nessa etapa chatrecursos (Omegle)de que escolham umcom nome para sse trabalho tenha acessibilidade, audiodescrição e libras você, conversar sobre para gênero materiais que necessitam desse aparato suadissidência, fruição. nho também, como continuidade desse projeto, re-performar os contar sobre seu processo de transição. amas que foram experimentados no projeto inicial, bem Durante a conversa vá construindo suacomo performar as s performances que não foram realizadas ao longo desse processo de imagem com signos entendidos isa anterior por questões temporais de formatura. Utilizando desse socialmente como para feminino, sso de re-performance também que maquiagem, esse material seja melhor calcinha sutiẽn . Qual(foto a relação mentado a partirvestido, de uma equipee multimídia e vídeo). A obra em dos participantes sala decomo bate-papo ão (ebook e website) também sedapropõe uma com galeria virtual onde mento e exibo essaspessoas performances criadas epessoas experimentadas. Como espaço trans? Quantas trans iação desse trabalho fazem em sua totalidade, pretende-se desenvolver as parte do seu convívio? ntes ações: convite a cinco artistas LBGTQIA+ de Fortaleza para me rem programas performativos; a realização e o registro (audiovisual e ráfico) das performances e re-performances realizadas a partir das sições; a escrita desses novos processos de experimentação sob a ação das artistas Eduardo Bruno e Isadora Ravena; a criação de website e n gráfico para hospedagem das textualidades (datas, fotos, vídeos e áudios) processo de escrita; e a publicação do e-book.O projeto de pesquisa que ra essa obra negocia tentativas para circular afetos que desejam ser imentados, anuncia uma investigação de um corpo, uma investigação a para o corpo. Uma investigação em rede à medida que não entendo esse sso sem ser a partir de uma ótica relacional com as pessoas com quem ho trabalhar. ontinuidade a esse processo iniciado na graduação se faz necessário à da que entendo esse processo como um fluxo circulante entre arte e vida, e ntatos com esses artistas se deram atravessados por uma pulsão de vida xtrapola a criação inicial. E percebo que, para além do que estava escrito
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om isso, opto nessa escrita pela construção de um t omposto por hiperlinks, que dão acesso a arquivos judam na criação da obra - ou seja, o texto não se dá moldes tradicionais de uma escrita acadêmica. Faço scolha como proposta de construir um diálogo en esquisa/escrita e o conceito de memória/arquivo c ispositivo para criação artística (TAYLOR, 2013 memória, como o coração, funciona no aqui e ag ma linha do tempo entre passado e futuro” (p. este sentido, proponho que e memórias/textos/vídeos/fotos/áudios estejam arquiv No seu ambiente doméstico, de preferência no seu quarto, m nuvem e páginas da internet. Em uma relação for você irá escrever antes de dormir durante 12 (doze) dias uma onteúdo, conteúdo como e forma como oração na qual estabeleça umforma contato/troca/conversa com a conte criançacomo que te antecedeu, totalizando 12 a (doze) orações roponho, uma metáfora, ideia deaoconstr final do programa performativo. é imprescindível "se essa memória/arquivo comoNelas alguém que recorre a valer" da trindade aveta para construir sua narrativa/escrita. A perspe essa continuidade é que tecnologias essa pesquisa seja publi Fabulação/Imaginação/Ficção, sugeridas acima. Uma fuga através da arte para sua criançainiciadas das culpas, m e-book, mantendo aslibertar escolhas na amarras, pesos e feridas desté mundo.obra. Sempre Na que sentar laboração estrutural enquanto primeira e para escrever a oração você, deverá registrá-la em vídeo, essa pesquisa iniciada durante a graduação, após concluir as 12 (doze) orações, digitalize todas elas e onstrução textual deemhiperlinks era feita a parti guarde-as sua nuvem ou drive. ocumentos no Google Docs e páginas da internet c YouTube. A proposta é que, nesta etapa, utilizem riação de um website como suporte para hospeda esses materiais documentais, visando assim criar n amadas de tessitura da obra na elaboração de esign que dialogue com esta construção narrati sual que a escrita propõe. Escolho por também n tapa criar formas para que esse trabalho tenha recu e acessibilidade, com audiodescrição e libras materiais que necessitam desse aparato para sua frui roponho também, como continuidade desse projeto
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