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Repintura Auto DOSSIER
N.º27
DEZEMBRO 2017 - 2€
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revistaposvenda company/revista-pos-venda RevistaPOSVENDA
DESTAQUE A PLATAFORMA CARUSO JÁ FOI APRESENTADA E SERÁ ONDE AS OFICINAS INDEPENDENTES, SEGURADORAS, GESTORAS DE FROTA IRÃO BEBER INFORMAÇÃO PARA A SUA ATIVIDADE PERSONALIDADE SER ESPECIALISTA EM SUSPENSÕES PNEUMÁTICAS NUM PAÍS COMO PORTUGAL, FOI A APOSTA QUE NUNO DURÃO FEZ COM A PRO4MATIC SALÃO CONTAMOS-LHE TUDO SOBRE A MECÂNICA, QUE SE REALIZOU PELA PRIMEIRA VEZ EM LISBOA PUBLICIDADE
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As modernas tintas para automóveis são dos produtos tecnologicamente mais avançados que podem existir no setor do Pós-Venda
PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt PUBLICIDADE
Sumário
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S N.º27
DEZEMBRO 2017
www.posvenda.pt
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Destaque
Caruso.................................................................................................................................... P.06
Notícias.............................................................................................................................. P.10 Atualidade
Dekra...................................................................................................................................... P.20 Bosch..................................................................................................................................... P.22
24
Mercado
Recambios Frain................................................................................................................. P.24 Impoeste............................................................................................................................... P.26 Grupo Jerónimo & Teixeira............................................................................................. P.28 Liqui Moly............................................................................................................................ P.30 Tecnhopompe...................................................................................................................... P.32
34 36 44 54 68
Oficina do mês
Prime Automotive Service............................................................................................. P.34
Personalidade
Nuno Durão, Pro4Matic.................................................................................................. P.36
Dossier Repintura Auto................................................................................................................... P.44
Salão
Mecânica.............................................................................................................................. P.54
Técnica
CEPRA................................................................................................................................... P.68 Dados Técnicos.................................................................................................................. P.72
74
Formação
Gestão oficinal (Capítulo 4)........................................................................................... P.74
Em todo o lado sempre com o setor das oficinas e em parceria com todos os fornecedores das oficinas. A revista PÓS-VENDA esteve nos quatro cantos de Portugal, nas ilhas e muitas vezes no estrangeiro. Em 2018 iremos ainda mais longe.
Editorial
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E PAULO HOMEM DIRETOR
paulo.homem@posvenda.pt
O segredo é trabalhar
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qui na Pós-Venda investimos o nosso tempo a trabalhar. Achamos que esta será sempre a melhor forma de alcançar o sucesso naquilo que nos propomos fazer. É por isso que após o segundo ano completo de revista Pós-venda estamos muito satisfeitos com aquilo que alcançamos. Obviamente que a experiência que trouxemos do passado foi muito importante neste caminho, mas o mais importante foi acreditar que poderíamos fazer informação de uma forma credível e rigorosa, sem por ou dispor das empresas editorialmente em função apenas dos seus investimentos comerciais. Sabemos que esses investimentos são essenciais para levar por diante os nossos
Por isso vamos continuar a divulgar o nosso segredo que é o trabalho, que está muito bem refletido nas páginas da nossa revista, como no online como nas newsletters, como também em tudo aquilo que nos propomos fazer.
projetos e intenções, mas também consideramos que só com conteúdos atualizados, isentos, criteriosos, rigorosos, bem escritos e de valor acrescentado para o mercado, esses mesmos investimentos podem ser potenciados e tornar-se mais visíveis. É fácil para nós apostar na qualidade dos conteúdos e na total abertura ao mercado, tendo a certeza absoluta que é dessa forma que os investimentos dos nossos anunciantes saem a ganhar com conteúdos que sejam mais lidos e procurados. Alguns estudos e informações que vamos recolhendo do mercado, confirmam muito aquilo que temos feito como estando realmente a ser bem feito e com interesse ao setor do pós-venda. Por isso vamos continuar a divulgar o nosso segredo que é o trabalho, que está muito bem refletido nas páginas da nossa revista, como no online como nas newsletters, como também em tudo aquilo que nos propomos fazer. Mesmo assim, se alguém tem dúvidas sobre o nosso trabalho, basta que nos ligue a criticar, a sugerir, a questionar, a incentivar e, no fundo, contribuindo para o crescimento da publicação e do setor pós-venda em que nos encontramos. Obviamente que analisamos a nossa concorrência editorial, sabemos o que bem valem e as práticas que têm no mercado (também passamos por lá), pois foram precisamente essas práticas que nos levaram a apostar num outro projeto assente na credibilidade, seriedade e respeito por todos como é a PÓS-VENDA. Não queria terminar, sem agradecer a toda a “pequena” equipa da revista PÓSVENDA. Tenho a consciência tranquila que temos feito realmente um grande trabalho, mas que muito mais poderemos vir a fazer. Bom ano de 2018 para todos e obrigado por nos lerem.
Feliz Natal Prรณspero 2018
Sรฃo os votos de toda a equipa Pรณs-Venda
Destaque
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D TECNOLOGIA
CARUSO
Revolução digital no pós-venda A plataforma Caruso foi oficialmente apresentada ao mercado no passado mês de novembro e promete revolucionar o aftermarket TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
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Caruso chega ao mercado do pós-venda independente como uma plataforma central de serviços e dados. Aberta, neutra e segura, liga oficinas, fabricantes, sistemas de gestão de frotas e de leasing, seguradoras e outros players do setor, através da recolha, padronização e disponibilização dos dados relevantes dos veículos pelos vários operadores. Esta plataforma permite que todos os parceiros comercializem dados num ambiente B2B seguro, tornando o mercado do pós-venda digital e totalmente conectado. “A plataforma foi criada para dar uma alternativa ao mercado independente de poder oferecer soluções ao consumidor final, de valor idêntico ao do construtor automóvel ou até de valor superior”, ex-
plica Pedro Barros, CEO da Tips4y, impulsionadora da Caruso em Portugal e que tem em vista o desenvolvimento de um serviço de consultoria e informação para novos parceiros que queiram integrar a plataforma. LANÇAMENTO
Lançada no passado mês de novembro, no Fraunhofer Institute for Experimental Software Engineering - que desenvolveu o modelo de negócio e a tecnologia que serve de base à plataforma - em Kaiserslautern, na Alemanha, os primeiros serviços de dados e mobilidade da Caruso estão já a ser disponibilizados no mercado pelos vários parceiros. A TecAlliance foi uma das fundadoras do projeto Caruso, que tem atualmente outros acionistas,
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Acesso à Caruso
como a ATR International AG, a Carat, uma das maiores empresas de componentes de automóveis da Alemanha, e o Eucon Group, fornecedor de serviços de informação para fabricantes de veículos e fornecedores automóveis. FUNCIONALIDADES
Através de uma plataforma intuitiva, as funcionalidades da Caruso permitem a identificação e o acesso aos dados disponibilizados pelos vários players e pelos veículos, sendo ainda possível a todos os operadores disponibilizar e vender dados relevantes, tais como telemática ou dados complementares ao aftermarket. A Caruso fornece a infraestrutura base para esta partilha de dados, armazenamento seguro, gestão de dados e a proteção do
acesso e distribuição dos dados. A interligação da telemática, produzida pelo veículo e enriquecida pelos dados técnicos de vários fornecedores, irá permitir a oferta de serviços de diagnóstico remoto ou a marcação direta de serviços de manutenção ou reparação com a oficina mais próxima, dando comodidade ao cliente, ao facilitar a gestão da manutenção dos veículos associados a este serviço. A oficina pode também usar os dados da plataforma para solicitar as peças que necessita - e se o revendedor de peças também estiver ligado à plataforma, o processo será automático. “De uma forma proativa o cliente será contactado pela oficina, ao aproximar-se a altura da manutenção, sendo por isso, também, uma forma de fidelização do cliente à oficina”, explica
O acesso à plataforma é fácil a partir de qualquer dispositivo com ligação à internet. Na plataforma, os parceiros podem aceder a uma visão geral das atividades no marketplace: com que frequência os seus dados foram solicitados e quais as vendas que foram efetuadas, assim como o volume de dados que solicitaram e respetivos custos. O fornecimento e pedido de dados é feito através de uma função de pesquisa de catálogo ou ao inserir palavras-chave no campo de pesquisa. O fornecedor dos dados disponibiliza uma descrição detalhada do seu conjunto de dados, dos valores e das condições contratuais associadas. O consumidor escolhe, então, a oferta mais adequada para o seu caso, entre os diferentes fornecedores.
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TECNOLOGIA
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Pedro Barros. Ao funcionar como um local de partilha de dados, onde todos os intervenientes podem fornecer e recolher informação e determinar as condições em que disponibilizam esses dados, a Caruso apresenta-se no mercado não como uma plataforma apenas agregadora de informação, mas como um marketplace, que, para além da gestão do fluxo de dados, também harmoniza e padroniza toda esta informação. “A ideia é existir uma entidade independente, isenta, que tenha uma plataforma aberta, que permita a qualquer operador utilizar informação disponibilizada por esta plataforma. Por exemplo, uma rede de oficinas ou uma seguradora que pretenda utilizar informação produzida pelo veículo para fazer manutenção preditiva, desenvolver ações de marketing ou gerir frotas, poderá utilizar esta plataforma para poder obter informação e desenvolver esses mecanismos”, indica Pedro Barros. As viaturas produzidas recentemente vêm equipadas com um sistema interoperável, que serve de base ao sistema “eCall”, permitindo o envio de dados, de forma telemática, recolhidos pelos vários sensores e unidades de controle eletrónico, para o construtor suportando os serviços de s-call (chamadas de manutenção) e b-call (chamadas de avarias). Nos casos em que existe acordo com o construtor automóvel, estes dados podem ser utilizados pela Caruso, que por sua vez disponibiliza a informação para um qualquer operador. No caso das viaturas que ainda não estão equipadas com este sistema, a transmis-
são dos dados poderá ser feita através de um componente instalado na ficha OBD do veículo, dados esses que poderão acedidos pela Caruso ao parceiro detentor do dispositivo. A Caruso cobra uma taxa com base nas funções da plataforma utilizadas, na quantidade e preços dos dados solicitados. Todos os lucros da Caruso GmbH serão reinvestidos no desenvolvimento da plataforma, para que esta possa continuar a expandir as suas funcionalidades e a desenvolvê-las de acordo com as necessidades dos seus parceiros e do mercado. OPORTUNIDADES
Os potenciais parceiros futuros desta plataforma incluem entidades diversificadas,
Parceiros A ABAX, a Bosch, a Continental, a ZF com a Openmatics, a Schaeffler, a JimDrive, a TecAlliance e a Werbas são alguns dos nomes que já estão a utilizar a plataforma Caruso. Atualmente em processo de negociação com as construtoras automóveis, a Caruso já conta com a participação da BMW na sua plataforma.
tais como oficinas, fabricantes de peças, grossistas, gestores de frotas, empresas de aluguer de veículos, fornecedores de software e serviços, companhias de seguros, empresas de assistência rodoviária ou fornecedores de dispositivos e serviços móveis. A Caruso permite, desta forma, o aparecimento de novas oportunidades de negócio para os fornecedores e compradores de dados, que, através de um acesso rápido e intuitivo podem escolher entre uma ampla gama de fornecedores para obter os dados que necessitam e aumentar, assim, o seu portfólio de serviços de mobilidade e a eficiência do seu negócio, tal como indica Pedro Barros: “A Caruso vai permitir algumas ideias disruptivas dentro deste setor. Havia o problema do acesso à informação e agora existe uma entidade que criou uma plataforma onde todos beneficiam”. “Estamos muito satisfeitos com o lançamento do marketplace de dados Caruso. Todos os participantes no aftermarket - sejam fabricantes de peças, grossistas, oficinas, seguradoras, frotas, empresas de aluguer de veículos, prestadores de serviços de partilha de veículos, operadores de comunicações móveis ou empresas de serviços de assistência - dependem dos dados do veículo se quiserem melhorar seus serviços de mobilidade ou criar novos. Para acompanharem os maiores players na era digital, os dados disponíveis devem ser inteligentemente interligados. Isto é exatamente onde a Caruso entra”, explica Alexander Haid, Diretor-geral da Caruso GmbH.
Notícias
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SKF
“Aftermarket” online A SKF promoveu um evento com a sua rede de distribuidores, onde foi apresentada a nova página web, exclusivamente dedicada ao aftermarket automóvel TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
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ia 10 de novembro, sob o mote de São Martinho, Grisélia Afonso, Sales & Marketing Unit Manager, e Diogo Luz, Marketing Assistant do Vehicle Service Market da SKF, apresentaram, numa reunião informal com os seus clientes no Hotel Quinta da Marinha, em Cascais, o novo website da SKF dedicado ao aftermarket, as suas funcionalidades e potencialidades. “Existe a skf.pt mas é uma pagina genérica e temos lá apenas uma área dedicada ao aftermarket. Com as grandes mudanças no nosso mercado e as novas tecnologias, foram desenvolvidas novas páginas em toda a Europa, e hoje apresentamos uma página nossa, dedicada ao aftermarket. Não havia nenhum site efetivo para a nossa área. Neste novo site há novidades para os nossos parceiros de negócio e também há uma parte
dedicada aos seus clientes, para lhes dar uma nova visibilidade”, indicou Grisélia Afonso, que acrescentou que a empresa está a planear ter uma nova página dedicada exclusivamente às oficinas, e pretende também disponibilizar conteúdos técnicos neste novo website, “para chegarmos mais facilmente às oficinas e revendedores. Porque temos muita informação técnica que não chega ao mercado”. Diogo Luz, responsável pelo desenvolvimento do novo website, disponível através do endereço www.vsm.skf.com/pt/pt, demonstrou aos presentes a navegação simples e intuitiva, por forma a facilitar e agilizar o acesso à informação por parte dos utilizadores. O responsável destacou a secção de notícias, onde são colocadas comunicações relevantes sobre a SKF, assim como a área que permite pesquisar revendedores, veículos e produtos, onde estarão incluídos os distribuidores e os seus clientes, que assim o pretendam. Diogo Luz exemplificou que, se o utilizador inserir a referência de uma marca concorrente, nos resultados de pesquisa irá surgir a peça correspondente da SKF. “Para nós é mesmo muito importante. Eu visito os nossos distribuidores, vamos dar continuidade e saber se querem estar no nosso site. Estando ligados ao site da SKF esperamos que seja uma mais-valia para todos”, afirmou Grisélia Afonso.
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Meyle Original em crescimento A Meyle lançou, através da sua marca Meyle Original, 15 conjuntos completos para substituição dos rolamentos do eixo central no eixo da transmissão. Estes kits incluem todas as peças específicas para uma reparação oportuna e eficiente do eixo da transmissão, permitindo à oficina pode substituir individualmente os rolamentos do eixo central sem problemas, não sendo obrigada a substituir todo o eixo da transmissão, como acontece na versão OE. Isto significa não só uma economia de custos, em comparação com as peças OE, mas também uma economia de recursos. Com os 15 conjuntos de reparação, a Meyle serve mais de 10 milhões de veículos na Europa, de fabricantes como a Audi, Seat, Skoda, VW, Porsche e Mercedes Benz. A Meyle deixa ainda duas dicas: Se o rolamento do eixo central for substituído, é recomendada a substituição, em simultâneo, dos discos das articulações para evitar reparações subsequentes e custos adicionais; De forma a permitir uma montagem sem problemas, é fornecido um manual de montagem detalhado.
Gama Asiática Grisélia Afonso aproveitou o evento para lembrar a aposta da SKF na gama asiática, lembrando aos presentes que a marca tem uma cobertura de mais de 95% para Toyota e mais de 91% para todas as aplicações asiáticas na Europa: “Temos uma grande gama e uma grande vantagem dentro da SKF, que poucos têm”. Para o próximo ano, Grisélia Afonso indicou que um dos principais objetivos da SKF é atingir um crescimento de 15%, através de uma nova campanha que será lançada para estes produtos, e concluiu: “É nossa intenção ter um distribuidor especializado apenas para a gama asiática”.
Diogo Luz lembrou ainda que, apesar de esta ser uma página de cariz global, o site tem informação exclusiva para Portugal: “Temos informação que vem da SKF a nível internacional mas também temos informação exclusiva para Portugal, e temos a oportunidade de criar áreas novas para o nosso país e desenvolver como pretendermos”.
MEWA disponibiliza solução ecológica de limpeza para as oficinas
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MEWA, empresa alemã que opera no setor têxtil, disponibiliza para as oficinas panos de limpeza ultra-absorventes com sistema de reutilização, uma interessante solução ecológica para acabar com o “desperdício”. Trata-se de um sistema limpo, seguro e prático que ainda contribui para uma melhor organização da oficina, pois os panos limpos estão sempre à mão. Após a utilização, basta
Amortecedores Sachs e Boge em campanha no Natal
Até 31 de dezembro de 2017, a ZF Aftermarket promove uma campanha de Natal para os amortecedores Sachs e Boge. Exclusiva para o mercado nacional, esta campanha premeia as oficinas, com um brinde de Natal, ao adquirirem amortecedores Sachs e Boge para veículos ligeiros de passageiros. Por cada dois amortecedores Sachs ou Boge, para veículos ligeiros de passageiros, adquiridos num distribuidor aderente à campanha, durante o mês de dezembro, as oficinas ganham uma garrafa de vinho Mayor de Castilla da região de Ribera del Duero. Com o lançamento desta promoção, a ZF Aftermarket possibilita que as oficinas ofereçam, aos seus clientes finais, um artigo muito apreciado na época de Natal, por cada dois amortecedores Sachs ou Boge, que instalem nos seus automóveis. Ao mesmo tempo, as oficinas contribuem de forma ativa para a revisão e substituição dos amortecedores e para a segurança de todos.
colocá-los no Safety Container, o contentor de segurança da MEWA com tampa hermética. Na data combinada, a MEWA vem recolher este contentor, lava os panos de forma ecológica e devolve-os limpos. Este sistema de reutilização é um contributo ativo para a proteção do ambiente e também uma solução económica, mesmo para pequenas quantidades de panos. Hoje já há mais de 2,6 milhões de profissionais em 23 países a utilizar diariamente os panos da MEWA. O leque de oferta abrange panos de limpeza robustos para sujidades extremas, panos para superfícies sensíveis e panos para limpezas delicadas. Todos os panos são ultra-absorventes e resistentes.
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Grupo Japanparts com 6 novas famílias de produto
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om 30.000 referências para cada uma das três marcas – Japanparts, Ashika e Japko – cada gama de produto inclui 146 diferentes famílias de diferentes artigos que cobrem todas as tipologias de peças, do motor aos travões, das embraiagens às
Mobil 1TM ESP x2 0W-20 supera os requisitos ACEA C5
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Lubrigrupo disponibiliza, desde 2016, o lubrificante Mobil 1TM ESP x2 0W20. A novidade agora é que este lubrificante supera os requisitos da categoria de desempenho ACEA C5. O lubrificante Mobil 1TM ESP x2 0W-20 é o futuro da geração de óleos de alto desempenho, que oferece uma excelente proteção e performance do motor, reduzindo as emissões e
Equipamento para AdBlue da Krautli
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Krautli Portugal celebrou um acordo com a marca Piusi para a distribuição do equipamento Delphin Pro. O Delphin Pro é um equipamento pioneiro para “refill” automático de AdBlue, que permite à oficina efetuar um trabalho rápido e eficaz, ao mesmo tempo que se liberta para outras operações na
Novas suspensões Arnott na Pro4Matic
peças elétricas e suspensões. As novas edições distinguem-se pela introdução de 6 novas famílias de produto: Cabos de seleção de velocidades, cabos de comando de embraiagem, bombas do limpa para-brisas, sensores ABS, sensores de árvore de cames, sensores do eixo do motor. Apresentam-se com uma imagem renovada, com o objetivo de representar o forte espírito de inovação do Grupo Japanparts, e com um layout completamente atualizado que garante uma consulta mais imediata e agradável.
aumentando a economia de combustível. Os benefícios da economia de combustível reportados em comunicações anteriores, agora também se refletem no Mobil 1TM ESP x2 0W-20, que superam os requisitos da categoria de desempenho ACEA C5. A categoria ACEA C5 foi introduzida pela Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA) para óleos com teor médio de cinzas sulfatadas (SAP) 0W-20 e 5W-20 e reconhece os benefícios de economia de combustível superiores aos necessários para a especificação C3. viatura do cliente. Em viaturas diesel com sistema SCR, o fluído AdBlue deve ser substituído periodicamente. Para atender a este requisito, as oficinas precisam de equipamentos rápidos, fiáveis e limpos. Com décadas de experiência no terreno e depois de fazer um investimento significativo em testes exaustivos, a Piusi criou o equipamento Delphin PRO para repor o fluído AdBlue de forma totalmente automática.
A Pro4matic, especialista em suspensões pneumáticas, disponibiliza para o mercado novas peças da marca Arnott, com intuito de ampliar a gama de produtos aos seus clientes, que procuram qualidade a preços económicos. As novidades são variadas e com a qualidade habitual de um fabricante certificado que oferece garantia vitalícia e construção de excelência. As marcas/modelos compatíveis são: Audi A6 C5 4B Allroad – Amortecedor traseiro direito Audi A8 D4 4H S8 – Amortecedor pneumático dianteiro (SPORT) Jeep Grand Cherokee WK2 – Amortecedor pneumático traseiro Lexus LS430 (XF30) – Amortecedor pneumático dianteiro Lexus LS-460/Toyota Celsior – Amortecedor pneumático dianteiro Lexus GX 470/Land Cruiser Prado – Fole pneumático traseiro Land Rover Range Rover Sport c/vds – Amortecedor pneumático traseiro Land Rover Range Rover Sport s/vds – Amortecedor pneumático traseiro Mercedes-Benz Classe S W221 AIRMATIC – KIT de conversão para molas Outra importante novidade é a renovação de visual do compressor de suspensão pneumática da BMW Série 5 (F07, F10 e F11), agora igualmente compatível com os chassis F01 e F02 da série 7.
Num minuto... Alguns meses após a apresentação da aliança entre os fabricantes OE Hella e Hengst Filtration, Portugal e Espanha lançam o Hella Hengst, uma gama
completa e abrangente de sistemas de filtragem de qualidade premium.
No âmbito do seu plano de expansão a Euro Tyre aumenta o portfólio de produtos inicializando a comercialização da marca alemã de peças de distribuição da Optibelt.
A Guadiluso Peças, retalhista de peças automóvel, que opera na região de Elvas, tem vindo a realizar diversas demonstrações dos produtos Oxycedet para os seus
Pós-Venda lança Guia do Aftermarket A revista Pós-Venda acaba de lançar o Guia do Aftermarket, um anuário que serve como ferramenta de trabalho para todo o setor da reparação automóvel. Com uma base de dados muito bem segmentada e consistente dedicada ao setor da reparação automóvel, a PósVenda decidiu avançar para o Guia do Aftermarket, partilhando parte dessa informação com o setor, facilitando o acesso a informação relevante sobre as empresas que o constituem e a área de atuação em que se encontram. Peças, Lubrificantes, Equipamentos, Tintas, Software e Dados, Pneus, Formação, entre outros, são alguns dos setores que estarão representados neste Guia do Aftermarket. Pode consultar este Guia no www. posvenda.pt
Calendário febi em versão 2018 Já começou a ser distribuída a 17ª edição do calendário da febi, que chegará a 61.500 clientes e oficinas independentes em todo o mundo. Tal como no ano passado, a África do Sul foi o pano de fundo deste calendário. Aqui, a equipa de doze elementos visitou locais como a Reserva Natural de Jonkershoek, a 60 quilómetros da cidade do Cabo; onde o fotógrafo Christian Deutscher aprimorou o cenário com quatro modelos – Tayla, Mariana, Isa e Iza. Foram tiradas mais de 1.000 fotografias ao longo dos três dias. Mas apenas as 12 melhores chegam à versão final do calendário da febi.
clientes oficinais. A Oxycedet é uma marca portuguesa que vende produtos químicos, nomeadamente uma extensa gama de aditivos, produtos antifrição, sprays, etc.
Novo site da Liqui Moly em português
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rosseguindo uma política de aposta nos meios digitais, a Liqui Moly apresentou o seu novo site em Portugal, mais moderno, estruturado de forma mais clara e que oferecendo novos conteúdos e funcionalidades. Uma das funcionalidades cruciais e inovadoras do site da Liqui Moly sempre foi o Guia de Óleos gratuito, que está agora reforçado e com uma navegação mais simples. Em apenas três cliques é possível introduzir a marca do automóvel, o modelo e a motorização, obtendo-se a lista de todos os lubrificantes adequados a cada veículo. Importante é também a secção “Onde comprar”, um localizador de pontos de venda que vem ajudar a uma mais rápida identificação de parceiros Liqui Moly em todo o país.
CYR vende equipamentos Artic Commander
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CYR celebrou o acordo com a Mastercool para a distribuição dos equipamentos Artic Commander de máquinas carga de ar condicionado automóvel para gás R134a e o novo R1234yf. A Mastercool é uma empresa familiar que fornece ferramentas e acessórios para ar condicionado e refrigeração e equipamentos para refrigeração automóvel há mais de 35 anos. Com foco em novas tecnologias, Mastercool tem conseguido varias patentes em todo o mundo.
A Iberequipe aumentou o seu portefólio com a introdução dos produtos da Kraftwerk, empresa Suíça cuja a actividade são as ferramentas manuais profissionais de alta qualidade e equipamentos para oficinas.
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guias (utilize os triplicados carimbados pelos destinatários) e fazer um resumo de quantidades por tipologia de resíduo encaminhado e por destinatário. Se o volume de documentos for elevado ou se não dominar a utilização do portal Siliamb, procure apoio especializado. Cumpra os prazos e antecipe esta tarefa na medida do possível pois a data limite é 31 de Março.
Dica Ambiental by
Eco‑Partner Novas funcionalidades no SiliAmb – organize a sua documentação relativa a 2017 para que as obrigações anuais possam ser cumpridas sem sobressaltos. O ano de 2017 está a acabar e, como vem sendo hábito, em 2018 vai ter de “prestar contas” à Agencia Portuguesa do Ambiente acerca de alguns temas relacionados com o ambiente. Algumas destas obrigações são novas pelo que é importante que as conheça para que não fiquem esquecidas. 1 - Os dados relativos às compras de gases refrigerantes e os carregamentos de AC que efetuou em viaturas terão de ser reportados até Junho de 2018. Verifique se os seus registos estão completos. 2 - Quanto a resíduos, se o seu operador de gestão de resíduos não tratar de lhe preparar o chamado MIRR (Mapa de Resíduos) ou se trabalhar com diferentes operadores, vai ter de juntar todas as
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No passado mês de outubro, no decorrer da EquipAuto 2017 em Paris, a ACTIA aproveitou este grande evento e reuniu os vários representantes oficiais da Europa e outros países afim de dar conhecimento das próximas novidades ACTIA para 2018. A ACTIA aproveitou este mesmo evento para a atribuição de prémios aos que mais se distinguiram em 2017, quer do ponto de vista comercial quer de divulgação da marca nos seus respectivas países. “É com grande orgulho português que trouxemos o prémio Best Rookie 2017. Apesar de ser o membro mais recente da família ACTIA, a Mecatrónicaonline distinguiu-se por ser a empresa que conseguiu alcançar a maior penetração de mercado (referente à Europa), aliando a um equipamento de excelência um forte apoio técnico”, refere Sérgio Pinto, gerente da Mecatrónicaonline.
3 - Se vende ao publico bens embalados (peças ou acessórios), ou se importa ou fabrica lubrificantes, pneus ou baterias (ou seja se é um produtor de produtos abrangidos pela responsabilidade alargada do produtor) vai ter de se assegurar que cumpre os requisitos legais que lhe são aplicáveis: >> Deve atualizar o seu enquadramento no SiliAmb e registar-se como “produtor” para os respetivos fluxos; >> Deve ainda carregar estimativas anuais para alguns dos bens importados e confirmar como cumpre as diversas responsabilidades inerentes a estas situações (carregar contratos ou outras evidências). Toda a documentação que suporta a adesão a entidades gestoras vai ser reunida no Siliamb e as entidades gestoras são responsáveis pela validação desta informação. Fique a par das novas obrigações para não ser apanhado desprevenido. Não arrisque … proteja o seu negócio. Seja protagonista de um melhor futuro. www.eco-partner.pt
Eni leva alunos ao centro de investigação a Milão centro de Investigação e Desenvolvimento da Eni em Milão, um dos maiores a nível mundial na área da prospeção de petróleo e desenvolvimento de produtos, recebeu, mais uma vez, os alunos vencedores dos Prémios
Mecatrónicaonline reconhecida pela ACTIA
Eni, provenientes das parcerias existentes com o CEPRA, o IPLeiria e o ISVouga. O dia 21 de novembro foi o dia da tão esperada visita aos laboratórios da Eni.
As apresentações sobre bases lubrificantes, adtivos, desafios atuais e tendência futuras dos lubrificantes motor de veículos ligeiros e biocombustíveis, esta última com a apresentação do inovador produto da Eni, o Green Diesel – Biodiesel de segunda geração, superaram as expectativas. O tempo final foi dedicado a percorrerem alguns laboratórios (das dezenas existentes) com incidência na área dos 5 bancos de potência à roda.
Num minuto... O Stand Asla tem novas referências de Injectores Originais do Grupo VAG, duas novas referências de químicos, óleo e tampa doseadora para bidon de 20 litros.
A Sodicor, em conjunto com a sua representada Spies Hecker, promoveu um encontro destinado aos clientes da região de Caldas da Rainha e Rio Maior.
O evento decorreu nas instalações da Sodicor, em Caldas da Rainha, e reuniu várias dezenas de clientes.
A BPN comemorou 25 anos de vida, juntando em Leiria uma série de clientes e parceiros, onde foi reforçado o compromisso com o futuro, nas peças para veículos pesados.
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Menos pó com o iDisc
A subsidiária da Bosch, Buderus Guss, criou o inovador iDisc, que face a um disco de travão convencional, gera até 90% menos pó na travagem. Um dos mais importantes pontos a favor do iDisc (o “i” simboliza inovação) é o seu revestimento a tungsténio, disponível apenas na Buderus Guss. A tecnologia baseiase num disco de travão de ferro, fundido convencionalmente. Para o transformar é necessário que os anéis de fricção sejam tratados de forma mecânica e térmica com galvanização, antes de serem revestidos. Estes passos fazem parte de um processo desenvolvido pela Buderus Guss e a Bosch. O preço do iDisc é aproximadamente três vezes menos caro que um disco de travão de cerâmica. PUBLICIDADE
Leirilis parceira da Dipart
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Dipart é uma empresa de serviços, composta por distribuidores parceiros de peças e acessórios para automóveis, que atualmente possui mais de 90 pontos de venda na Península ibérica. Agora a Leirilis junta-se à Dipart como sócio em Portugal. A filosofia e a estratégia da Dipart (“Inovação e Excelência”) estão perfeitamente coordenadas com a Leirilis, o que levou a Dipart a decidir
continuar a sua expansão para Portugal. A formação e assistência técnica também são para esta empresa portuguesa um dos pilares fundamentais para ajudar as oficinas na sua melhoria contínua, tendo para tal os seus próprios departamentos que agora serão reforçados com o apoio do DP Service. Atualmente, a Leirilis possui mais de 240 m2 nas suas instalações dedicadas à formação.
NTN-SNR apresenta 160 novidades
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NTN-SNR lançou a edição de 2018 do seu catálogo de suspensões. O novo catálogo integra mais de 500 referências, entre as quais podemos encontrar 160 novidades, oferecendo aos distribuidores e oficinas uma ampla gama que abrange todas as marcas da frota europeia e asiática. Os vários critérios de pesquisa no catálogo permitem
uma identificação rápida da peça. A NTN-SNR propõe uma gama de: >> 378 kits de suspensão de suspensão dianteira e traseira >> 59 molas de suspensão >> 18 kits de braço de suspensão Entre as novidades estão, por exemplo, produtos para veículos novos Dacia, Daewoo, DS, jaguar, Jeep, Porsche e Smart.
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Kits Pro da ContiTech NOTÍCIAS
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ContiTech continua a expandir o seu portfólio. Os chamados kits PRO são a adição mais recente. A abordagem: além da correia de distribuição normal,
alguns motores requerem uma segunda correia, por exemplo, para acionar o eixo de compensação ou uma bomba de injeção. Os novos kits PRO contêm todas as correias de distribuição necessárias para cada motor numa única embalagem. O kit inclui também componentes adicionais. Por exemplo, também há embalagens com as reconhecidas bombas de água ContiTech. A garantia de cinco anos do fabricante também se aplica aqui, como em todos os kits previamente lançados.
Novas juntas Countertrack da GKN
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crescimento contínuo dos requisitos nos veículos atuais e futuros nos equipamentos, segurança e conforto, limita cada vez mais o espaço de instalação do sistema de propulsão no veículo. Por este motivo, a GKN desenvolveu, para esses novos modelos, as chamadas juntas CV Countertrack, que transmitem a mesma potência com um diâmetro menor, com uma média na redução do tamanho de 10%. Este design inovador permite reduzir a fricção interna, o nível e o tamanho da temperatura, assim como aumentar o torque e o máximo de ângulo de rotação. Em resumo, este novo design oferece as seguintes vantagens: - Ângulo de rotação superior, + 25%, perda de potência reduzida de 30%.
- Redução de peso, – 15%, redução de tamanho de 10%. - Redução do consumo de combustível e menor emissão de CO2. - Redução do atrito interno, menor temperatura. - Graças à redução de temperatura, é possível absorver e transmitir até 25% mais torque.
Novo catálogo Denso de velas
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Denso, marca que disponibiliza uma das mais abrangentes gamas de vela de incandescência e velas de ignição, acaba de lançar o catálogo para 2018. Juntamente com as atualizações mais recentes do produto, o catálogo para 2018 oferece aos clientes Denso as melhores práticas de instalação e características
do produto, além de informações sobre produtos e referências cruzadas. O catálogo contém 13 novas velas de ignição e 9 novas referências de velas de incandescência, uma tabela de aplicação e um guia de comprador, para garantir que os clientes da Denso possam sempre escolher o produto certo para quase qualquer veículo.
Num minuto... A José A.C. Reis, que se dedicada à revenda de produtos para a repintura automóvel obteve o estatuto de PME Líder. Com este estatuto de PME Líder 2017 a empresa transmite ao
mercado que os seus processo de gestão estão de acordo com as melhores práticas do mercado. Refira-se que José A.C. Reis é um parceiro/distribuidor dos pridutos AkzoNobel em Portugal.
O OPINIÃO As garantias: A garantia de reparação II Sem prejuízo de outras garantias aplicáveis a um veículo, a garantia de reparação automóvel e os defeitos associados têm um regime específico de empreitada, sendo por isso, reguladas pelos artigos 1218º e seguintes do Código Civil. Nas reparações que envolvam substituição de peças, as mesmas terão sempre garantia de 2 anos ou 6 meses, conforme seja um consumidor ou não consumidor respetivamente tal como previsto no D.L.67/2003, não estando incluídas no regime da garantia de reparação. O artigo 1220º do código civil estabelece o prazo de denúncia dos defeitos da obra em 30 dias após o descobrimento dos mesmos. Mais, equivale à denúncia, o reconhecimento, por parte do empreiteiro, da existência do defeito. É de extrema importância a atenção na receção do veículo após a reparação pois se existirem defeitos que sejam visíveis no veículo, o mesmo não deve ser levantado (aceite) ou caso tenha de ser levantado deverão ser feitas reservas (por escrito) para posterior denúncia e acionamento da garantia. Caso o defeito não seja visível, defeito escondido, teremos então os 30 dias após o seu descobrimento. Os direitos de eliminação dos defeitos, redução do preço, resolução do contrato e indemnização caducam, se não forem exercidos dentro de um ano a contar da recusa da aceitação da obra ou da aceitação com reserva. Em nenhum caso, porém, aqueles direitos podem ser exercidos depois de decorrerem dois anos sobre a entrega da obra conforme artigo 1224º do Código Civil. PAULO QUARESMA GTAVA.PT
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10 anos de história com a Night Breaker da Osram
Desde há dez anos que a Osram continua a sua história de sucesso com o Night Breaker. Com até 130% mais luz em comparação com as lâmpadas de halogéneo standard, a Night Breaker Laser é o produto de topo da linha de desempenho de halogéneo da Osram, a qual traz agora maior visibilidade para a estrada. O portfólio conta também com o Night Breaker Unlimited, que completa o portfólio com até 110% mais luz do que as lâmpadas standard. A Osram também oferece aos condutores que valorizam mais luz produtos como a Xenarc Night Breaker Unlimited, uma solução para veículos com faróis de xénon que gera até 70% mais luz do que as lâmpadas standard. PUBLICIDADE
Fuchs com novo óleo para motores GM
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Fuchs apresenta o seu novo óleo para motores a gasolina da GM e também para vários fabricantes asiáticos e americanos, o TITAN Supersyn D1 SAE 5W-30. O novo produto foi desenvolvido para utilização em motores de baixa cilindrada a gasolina com turbocompressor, sendo oficialmente aprovado para a dexos1™ – Gen 2. Esta nova geração de especificações GM é agora obrigatória para utilização em vários motores Opel, o que traz maior relevância a esta aprovação. Os produtos aprovados para dexos1™ – Gen 2 também podem ser usados em gerações mais antigas de motores a gasolina, mesmo quando a dexos2™ é a aprovação exigida no manual.
A inovadora tecnologia deste óleo proporciona o melhor rendimento e a maior eficiência. O novo produto da FUCHS foi concebido para manter o turbocompressor e o radiador limpos. Todas essas características levam a uma redução no consumo de combustível de 1,9% observado no teste do motor Seq. VID (ASTM D 7589) em comparação com um óleo de referência. Este novo produto cumpre as especificações API-SN-RC e ILSAC GF-5, relevantes para os diferentes fabricantes, como base para suas próprias especificações ou como uma aplicação direta. Isto aplica-se a fabricantes Asiáticos como a Nissan, a Subaru e a Toyota, assim como a fabricantes americanos como a Ford, a Chrysler, Lexus e Infiniti.
N O tempo frio e a humidade trazem consigo problemas no arranque dos motores a frio que nem sempre respondem da melhor forma.
SOLUÇÃO
Através do uso de sprays de serviço é possível garantir um arranque sem problemas, resolvendo o problema no imediato, ao mesmo tempo que se faz manutenção destes componentes, ficando protegidos contra a humidade normal dos meses mais frios.
NOTÍCIAS
PROBLEMA
“Dia Blue Print & SWAG” na AS Parts
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ais de duas dezenas de parceiros da AS Parts receberam o “Dia Blue Print & SWAG”, numa iniciativa que se prolongou por todo o mês de novembro. O “Dia Blue Print & SWAG” é um evento nacional que ocorreu em simultâneo em 29 balcões, e que serviu para promover as marcas Blue Print e SWAG e os respetivos produtos junto dos clientes. A Carrinha Técnica da Blue Print & SWAG (bilstein group van) visitou ao longo de novembro, no âmbito deste evento, diversos retalhistas clientes da AS Parts (Onedrive, Guadiluso, Genérico Auto, Referência Virtual, SPR, Beirapeças, Sabugalauto, Rodapeças, entre outros). Sendo duas marcas de referência da AS
Parts, a Carrinha Técnica da Blue Print & SWAG (bilstein group van) permitiu a todos os profissionais do setor, clientes da AS Parts, da OneDrive e dos TOP Partners, conhecer algumas gamas de produto, menos divulgadas, que estão disponíveis em aftermarket nestas duas marcas.
Rui Gonçalves novo presidente da ARAN
O Spray para Componentes Eletrónicos (Ref. 3110) é 100% sintético e compatível com plástico e garante a limpeza e proteção de todos os componentes elétricos e eletrónicos no veículo, como fichas, conexões de bornes, casquilhos de lâmpadas, caixas de distribuição, elementos de comando, relés, distribuidores da ignição, interruptores, motores de arranque, dínamos, fusíveis, terminais de baterias, antenas, etc.
VANTAGENS
>> Limpa contactos sujos >> Boa capacidade de separação da água >> Elevada proteção contra a corrosão >> Repele a humidade >> Reduz resistências de contacto >> Isento de silicone
O Start Fix (Ref. 1085) é a ajuda segura no arranque em situações de frio, humidade, velas de ignição húmidas e bateria fraca. Combina substâncias facilmente inflamáveis e é ideal para todos os motores a gasolina e diesel. Facilita o arranque de motores de combustão e é eficaz mesmo em condições extremas de frio. Protege a bateria, é económico e é adequado para todo o tipo de veículos, diesel ou gasolina.
VANTAGENS
>> boa proteção contra a corrosão >> garante o funcionamento de Inverno a frio >> facilita o comportamento de arranque >> protege o motor e a bateria >> melhora o processo de ignição
FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM
www.liqui-moly.pt INFORMAÇÕES
comercial.iberia@liqui-moly.com
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ARAN – Associação Nacional do Ramo Automóvel reorganizou as equipas de direção e executiva, após o falecimento de António Teixeira Lopes, assumindo Rui Gonçalves o cargo de Presidente da Direcção. O novo Presidente da Direção da ARAN é Rui Gonçalves, administrador do grupo Gocial. Nelly Valkanova, antes diretora de marketing e comunicação, assume agora as funções de SecretáriaGeral da ARAN, cargo para o qual já tinha sido nomeada. Gualter Mota Santos, administrador do grupo Filinto Mota mantém-se como Presidente da Assembleia-Geral da ARAN.
“O Dr. Teixeira Lopes era um homem de uma personalidade muito forte e vincada, como saberá bem com quem ele privou. Teve um papel fundamental em tornar a ARAN no que é hoje e tudo faremos para continuar o seu legado”, afirma o novo presidente da ARAN.
Num minuto... A Fuchs Lubrificantes em parceria com a Petromós, distribuidor de há quase 30 anos, realizou na Batalha, uma ação de formação com o tema principal a Tecnologia XTL, exclusiva da Fuchs, tanto para ligeiras como pesadas.
A Leirilis concluiu, em conjunto com a Valeo, um ciclo de workshops, com mais de 200 inscrições. Durante os workshops foram abordados os temas: climatização, embraiagens auto-ajustáveis e K4PA, escovas limpa vidros e máquinas elétricas.
ERRATA PÓS-VENDA 26
No artigo dedicado à antevisão da Mecânica, surge na Pag.72 a informação da RES ASSISTANCE, com a localidade e email errado. A localização da empresa é Lisboa e o seu email é geral@res-assistance.fr.
GUIA DO AFTERMARKET
As informações sobre a Pro4Matic surgem no Guia na secção Equipamentos, o que é errado. A sua localização deveria estar na secção Peças. Por este motivo, pedimos desculpa à Pro4Matic.
Atualidade
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A CONVENÇÃO
DEKRA
Colisão em declínio na Europa No âmbito da apresentação do Road Safety Report em Portugal, a Dekra organizou um seminário onde, entre outros assuntos, foi abordado o momento atual e futuro da reparação automóvel ao nível da colisão TEXTO PAULO HOMEM
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ara a Dekra a segurança automóvel é um desígnio. Desde 2008 que a entidade alemã apresenta um relatório de segurança rodoviária, mas há mais de 90 anos que essa é a sua área de intervenção. Este seminário incidiu sobre as melhores práticas para a concretização da “Visão Zero” (zero acidentes) e ainda sobre as tendências da mobilidade e os seus impac-
tos, onde marcaram quase todos os players que intervêm nesta área, nomeadamente os representantes de seguradoras, construtores, distribuidores, gestoras de frota, rent-a-car, associações sectoriais e autoridades reguladoras do trânsito rodoviário, entre outras entidades de elevado relevo. Nesse âmbito, foi convidado o ICDP, organismo internacional sem fins lucrativos que se dedica à investigação das tendências da indústria Automóvel, que efetuou, através de Thomas Chieux, uma apresentação sobre o momento atual e futuro da reparação automóvel ao nível da colisão em termos europeus. De acordo com este responsável, o negócio da reparação automóvel ao nível da colisão está em declínio. Analisando os principais mercados da Europa, tendo também como fontes de informação as principais instituições (GIPA, Audatex, Trend Tracker, entre outras) existe um decrescimento progressivo e acentuado das operações de reparação
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de chapa entre 2002 e 2014, tendência essa que se verifica não só nos reparadores independentes mas também nos reparadores de marca (concessionários). Na maioria dos mercados europeus (exceto em França) o setor da colisão é fortemente dominado pelos reparadores independentes. Diz o ICDP que as companhias de seguro têm vindo a dirigir os seus clientes para os reparadores acordados, colocando uma pressão cada vez maior nas margens. A relação entre as partes, leia-se companhias de seguros e oficinas, é cada vez mais complexa. Por um lado, as companhias de seguro querem otimizar os custos de reparação e aumentar os níveis de qualidade da mesma, o que contrasta com as oficinas de marca que querem acima de tudo vender peças originais (muito mais caras) e ser o player privilegiado das seguradoras, enquanto as oficinas independentes têm custos de reparação mais baixos mas menos capacidade de investimento. No futuro, este equilíbrio de poder continuará a evoluir e será afetado por uma série de fatores, a saber: - Novas ferramentas tecnológicas e de conetividade, o que irá fazer com que o mercado da colisão se concentre e diminua; - Mais complexidade técnica dos veículos, que levará que as oficinas independentes cooperem mais com os concessionários e a uma muito maior especialização das oficinas; - Mais regulamentação, de modo a existir uma maior prevenção contra a fraude, maior liberdade de escolha ao consumidor e a cada vez maior integração de peças “verdes” (reconstruídas ou reutilizáveis); - Novas estratégias das seguradoras para controlar melhor o fluxo da reparação, com possível criação e desenvolvimento de redes próprias de reparação e parcerias para um PUBLICIDADE
envolvimento direto no negócio das peças; - Atitude dos consumidores, através de um maior recurso a sites para comparação de preços online e procura de prémios de seguro mais baixos, procura de ofertas personalizadas e de pacotes de serviços com tudo incluído. No entender do responsável do ICDP, o negócio da reparação (colisão) enfrentará mudanças mais severas no médio prazo, envolvendo os três principais atores do setor (oficinas independentes, concessionários e seguradoras). Nas seguradoras, vai-se registar uma redução de margens devido à concorrência entre elas. As seguradoras vão reduzir riscos e custos por via da telemática, das compras centralizadas (por exemplo, peças) e de uma maior pressão sobre as oficinas. Diversificar a oferta com serviço de mecânica e motivar conceitos de mobilidade poderão ser outras apostas das seguradoras. As oficinas independentes, de acordo com Thomas Chieux, deverão acima de tudo explorar nichos de mercado, até porque as reparações individuais serão cada vez menos (as gestoras de frota são os novos clientes, por exemplo). As oficinas de marca irão caminhar para um envolvimento mais direto com as seguradoras. Para o ICDP, é certo que a fronteira entre as seguradoras e os concessionários se tornará mais ténue, com as marcas a quererem estar muitos envolvidas nas reparações de carroçaria e as seguradoras a estarem interessadas também na mecânica. No final da sua apresentação, Thomas Chieux disse que no geral as oficinas de colisão deverão preparar-se para a especialização, preparar-se para trabalhar com novos públicos e ser flexível de modo a aproveitar sempre as oportunidades de negócio que existem.
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FORMAÇÃO
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CENTRO DE FORMAÇÃO AUTOMOTIVE AFTERMARKET BOSCH
Para uma condução segura
A Bosch organizou, no seu Centro de Formação Automotive Aftermarket, um workshop dedicado à segurança do veículo, para o qual foram convidados vários jornalistas do setor TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
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o passado mês de novembro, o departamento de Automotive Aftermarket da Bosch em Lisboa abriu as portas pela primeira vez aos jornalistas, para uma apresentação do laboratório o mais avançado do país nesta área - e análise de alguns materiais de última geração, assim como exercícios práticos de mecânica relacionados com os principais componentes para uma condução segura. Rui Silva, Diretor Comercial da área de acessórios automóvel, iniciou os trabalhos com uma apresentação sobre a Bosch, o aftermarket e a segurança associada à condução e à boa manutenção de alguns componentes do veículo, onde reiterou a importância do laboratório de formação da empresa e enunciou alguns elementos de segurança passiva, testados durante a parte prática do workshop. “São produtos de segurança, apesar de muitas vezes
não os considerarmos”, disse. Mário Maia, responsável pela Área Técnica e Formação, e Sérgio Martins e Carlos Alves, formadores técnicos da Bosch, falaram sobre a importância dos filtros de habitáculo, da iluminação e das escovas limpa para-brisas na segurança do veículo e dos seus ocupantes. FILTROS DE HABITÁCULO
Os formadores demonstraram como é feita a instalação e as características técnicas dos vários tipos de filtro de habitáculo existentes no mercado, desde os mais comuns e económicos aos filtros de carvão ativo, com destaque para a nova gama FILTER+, que protege os ocupantes contra as alergias, ao reduzir a quantidade de depósitos de impurezas nos sistemas de ventilação e ar condicionado enquanto diminui também o risco de vidros embaciados.
ILUMINAÇÃO
Quanto à iluminação dos veículos, foi demonstrada a utilização dos equipamentos Bosch que efetuam o controlo de profundidade, direcionamento e qualidade da iluminação nos veículos, assim como a gama disponível de lâmpadas Bosch, tendo sido ainda explicada a importância de uma iluminação adequada. ESCOVAS LIMPA PARA-BRISAS
Os formadores técnicos da Bosch apresentaram o Sistema Aerotwin Plus, com o Power Protecion Plus, um sistema de adaptação da marca que permite uma maior compatibilidade com as diversas marcas de veículos e possibilita uma maior vida útil e um funcionamento mais silencioso do limpa para-brisas. Por fim, foi demonstrado como verificar o estado das escovas limpa para-brisas e de que forma é feita a sua substituição.
Mercado
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M PEÇAS
RECAMBIOS FRAIN
Consolidar operação em Portugal
Recambios Frain Lugo (Espanha) Francisco Dorado Vizcaíno informacion@recambiosfrain.com www.recambiosfrain.com
A Recambios Frain é uma empresa espanhola, de Lugo, que apesar de vender em Portugal há vários anos, só há um ano passou a ter presença comercial direta em Portugal, operando tanto nas peças como nos pneus TEXTO PAULO HOMEM
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undada em 1992 por Francisco Dorado, a Recambios Frain é uma empresa que começou no setor das peças de automóveis, mas que atualmente possui o melhor dos dois mundos: peças e pneus. A empresa focou-se sempre em ser líder em todo o tipo de “recâmbios” para todo o tipo de veículos, dispondo de uma oferta muito extensa não só para veículos ligeiros, como para furgões, 4x4, quadriciclos, camiões, autocarros, tratores, máquinas agrícolas e máquina diversa. Para todo este tipo de veículos, a Recambios Frain trabalha em áreas tão diversas como a eletricidade, eletrónica, diagnóstico, lubrificantes, chapa e pintura, rolamentos, hidráulica, pneumática, mangueiras, ferragens, vestuário, equipamento e ferramentas. Em 2011, foi criado dentro da empresa, uma nova unidade de negócio: os pneus. Desta forma, a Recambios Frain tornou-se um fornecedor global, podendo comercializar todo o tipo de pneus para todo o tipo de veículos, aplicando nesta área o mesmo conceito de negócio que tinha nas peças, isto é, uma oferta global, quer em ligeiros,
quer em veículos pesados. A empresa está localizada na província de Lugo, no norte de Espanha, onde se encontram os mais de 18.000 m2 de armazéns (ampliados em mais 7.500 m2 já em 2017), nos quais estão armazenadas mais de 1,5 milhões de referências em stock, provenientes de mais de 1.000 fornecedores diferentes, chegando a mais de 10.000 clientes. Desde que começou a trabalhar pneus de forma dedicada, o volume de negócios quase duplicou em apenas seis anos, chegando aos 32 milhões de euros o ano passado. Na opinião dos responsáveis da empresa, a Recambios Frain pretende ser acima de tudo um fornecedor de soluções, daí que a aposta numa extensa gama de marcas e produtos (em peças e pneus) vá de encontro a essa política comercial da empresa. Do portfólio, ao nível das peças, tintas e dos pneus, encontram-se as principais marcas, mas também marcas menos conhecidas, como forma de dar sempre uma solução ao seu cliente. Através de diversos distribuidores logísticos (Seur, DHL e Transportes Souto),
a Recambios Frain realiza a distribuição em Portugal num prazo de 24/48 horas. PNEUS
O negócio dos pneus sempre esteve presente na Recambios Frain desde a sua fundação, com a realização de diversas importações em pneus de ligeiros, camião e agrícolas. Porém, foi só em 2011 que a empresa de Lugo desenvolveu uma unidade de negócio específica, momento a partir do qual se realizou uma reestruturação das compras e vendas de pneus, numa aposta muito clara na automização dos processos. A partir dessa altura, a empresa expande o negócio de pneus para outras áreas geográficas, inclusivamente para Portugal. Em 2013, o lançamento das vendas online B2B para profissionais, permitem à empresa crescer exponencialmente, dando os pneus um contributo decisivo para isso. Porém, esta plataforma B2B não se destina apenas aos pneus, pois através dela a empresa comercializa lubrificantes, filtros e outros produtos. A empresa possui uma gama de pneus para todos os segmentos, assumindo, contudo, alguma especialização na área dos pneus agrícola, florestal e industriais. Segundo a empresa, a diferenciação é feita pela especialização no negócio dos pneus, podendo a empresa comercializar e entregar rapidamente pneus que normalmente outros operadores não têm em armazém. PORTUGAL
A Recambios Frain já tem em Portugal uma boa carteira de clientes, sobretudo na zona norte. Porém, há pouco mais de um ano a empresa investiu na presença física no nosso país, através de um comercial (que entretanto já foi substituído), que tem como missão acompanhar os clientes, mas também criar novas contas onde a empresa não está representada, nomeadamente nas regiões centro e sul. Seguindo a mesma política de Espanha, o objetivo da empresa é desenvolver exclusividades regionais, evitando dessa forma alguma canibalização. Pretende a Recambios Frain consolidar a sua operação de vendas em Portugal, podendo aos clientes de pneus propor também uma extensa oferta nas peças, como disponibilizar pneus onde já comercializa peças. Refira-se ainda que das muitas marcas que comercializa, a Recambios Frain disponibiliza exclusivamente em Portugal e Espanha a Aeolus (unicamente em pneus de Turismo), através da qual pretende desenvolver um género de uma rede de revenda específica, numa lógica de desenvolvimento da empresa em todo o território português.
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REPINTURA
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IMPOESTE
Otimização da gestão oficinal O Easy Rider é uma solução criada pela Impoeste para que as oficinas alcancem a máxima produtividade e rentabilidade no processo de repintura TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
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urante a 28ª edição da Convenção da Anecra, em Lisboa, no passado mês de outubro, a empresa deu a conhecer os programas Fast&Perfect e Easy Rider. O processo Easy Rider está já a funcionar há alguns anos, tendo a Impoeste vários clientes de grande dimensão onde já implementou este programa com sucesso. “O Easy Rider é uma abordagem de topo ao mercado, que começa a exigir soluções que vão para além da venda do produto. Há muitos clientes que já utilizam soluções que não têm a ver com o preço dos produtos, ou seja, adquirem um serviço e um produto e pagam por esse conjunto, não de forma direta, mas pelo resulta-
do das operações”, explica Luís Santos, Diretor Comercial da Impoeste. Este programa surgiu devido à crescente pressão sobre o preço - principalmente por parte das gestoras de frota e seguradoras - e a consequente falta de rentabilidade nas operações das oficinas e tem, por isso, o objetivo de otimizar todos os processos e reduzir o desperdício no consumo de tintas e materiais. Com este programa, a Impoeste pretende otimizar a gestão de stocks, reduzir os custos, aumentar a produtividade e a rentabilidade, ao mesmo tempo que fornece apoio técnico constante às oficinas. “Continuamos com uma perspetiva construtiva, que a operação continua a ser rentável, mas temos de olhar para além dos produtos. As oficinas de primeira linha, as que são mais rentáveis, trabalham com produtos de qualidade e processos afinados, olham muito para os processos, do início ao fim da operação, onde o produto vale apenas 10%. Se reduzirmos desperdícios em todas as fases do processo, conseguimos melhorias de 25%. A intenção é demonstramos isto”, explica Luís Santos.
AUDITORIA
O Easy Rider é iniciado com uma auditoria exaustiva por parte da Impoeste, através de uma análise de 180 pontos que influenciam a produção oficinal. “Este processo, feito por uma equipa de auditores, envolve muitos meios e exige capacidade de parceria à oficina. Recolhe dados que nos permitem criar um relatório com uma proposta de melhoria, baseada na auditoria efetuada e que abrange
Fast&Perfect O programa Easy Rider funciona aliado ao programa Fast&Perfect, que utiliza produtos e processos para garantir à oficina uma redução do período de reparação para cada veículo, ao diminuir o tempo de aplicação e secagem dos produtos. Estes são, nomeadamente, primários e vernizes rápidos. “É uma solução que tem muitos adeptos no mercado”, refere.
diversas áreas, desde a receção do carro, passando pela observação, pela organização do fluxo de produção e pelos processos organizativos, até à entrega do carro”. A auditoria, com um custo para o cliente, marca um ponto de viragem em relação à gestão da oficina. Dependendo da dimensão das instalações, a equipa de auditores terá dois ou três elementos. Após a apresentação do relatório e proposta de melhoria, o cliente compra o serviço - que inclui todos os materiais, assim como o serviço por parte da equipa da Impoeste. IMPLEMENTAÇÃO
Inicia-se então a formação e implementação da proposta de melhoria, através de um processo de 6 meses que envolve uma vasta gama de produtos das marcas Nexa Autocolor, Walcom e Emm. “Todos os produtos, tintas e materiais anexos para pintura, tudo o que envolve o processo, desde as lixas, fitas, consumíveis, etc., tudo está incluído com uma forte oferta de serviço. E os materiais são topo de gama, para que os ganhos em termos de tempo sejam significativos”, indica Luís Santos. Todas as etapas beneficiam de acompanhamento técnico e suporte permanente da Impoeste. Segue-se um período de 52 meses onde a equipa da Impoeste efetua visitas mensais à oficina, por forma a garantir a continuidade dos processos e uma melhoria constante. DESTINATÁRIOS
Os destinatários deste serviço são as oficinas de pintura com alguma dimensão e grau de organização, que permitam à Impoeste diluir os seus custos na venda dos produtos, tal como afirma Luís Santos: “Este programa faz sentido a partir de três operativos de pintura. E faz sentido para oficinas que tenham perspetivas de continuidade e queiram atingir determinados níveis de rentabilidade e produtividade. O mais difícil é promover isto em oficinas de grande dimensão independentes, onde a capacidade de interpretação dos negócios é mais ligada ao produto e às questões da produção diária, não olhando tanto a indicadores de performance económica”. Luís Santos indica que, com o Easy Rider, a empresa tem conseguido “colocar em prática aquilo que entendemos ser a solução mais inovadora e evoluída, que permite uma performance económica muito melhorada”.
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LUBRIFICANTES
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GRUPO JERÓNIMO & TEIXEIRA
Aproximação ao cliente O Grupo Jerónimo & Teixeira, empresa com sede em Carviçais (Torre de Moncorvo), realizou o 1º Encontro de Clientes Winner, marca de lubrificantes espanhola, que está em crescimento no nosso país
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WINNER
TEXTO PAULO HOMEM
em no interior transmontano, mais concretamente em Carviçais, está localizado o Grupo Jerónimo & Teixeira. É uma empresa com quase 30 anos de atividade, que se dedica a diversas atividades (distribuição de Gás Propano a granel, materiais de construção e ferramentas), destacando-se, contudo, a unidade de lubrificantes que é gerida através de uma empresa do grupo JT Lubrificantes. Historicamente, a empresa foi revendedor oficial da Castrol e BP, mas as alterações de
da qualidade, quer do preço, mas sempre com um princípio “não abdicar da qualidade”, como refere Luís Teixeira, gerente do Grupo Jerónimo & Teixeira.
mercado impostas por estas marcas levaram o Grupo Jerónimo & Teixeira a tomar, há cerca de quatro anos, uma importante e bem sucedida decisão estratégica. Mantendo a sua histórica ligação a essas marcas, a empresa apostou na diversificação do seu portfólio de marcas de lubrificantes, entre as quais se destacou a Winner. Desta forma, a empresa conseguiu reunir uma oferta de produtos de lubrificação muito vasta, capaz de satisfazer as necessidades de todos os clientes (mesmo fora do setor automóvel), quer do ponto de vista
Há pouco mais de três anos que o Grupo Jerónimo & Teixeira trabalhar com a marca de lubrificantes Winner. É neste momento o principal distribuidor nacional desta marca, embora o seu raio de ação esteja em todo o interior norte de Portugal (entre Viseu e Bragança), mantendo com a Trusaco (empresa espanhola que detém a marca Winner), uma forte relação de parceria. Como as vendas de lubrificantes Winner têm vindo a ganhar muita expressão de dentro do negócio de lubrificantes do Grupo Jerónimo & Teixeira, entenderam estes parceiros que estava no momento certo
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para promover o 1º Encontro de Clientes Winner / Grupo Jerónimo & Teixeira. Feita a apresentação da empresa e dos resultados comerciais obtidos com a venda de lubrificantes Winner, José Folguera, responsável técnico da Trusaco, apresentou a extensa gama de produtos desta marca (lubrificantes, massas, fluídos diversos, anti-congelantes, etc), reforçando os certificados e homologações que a empresa detém, de modo a garantir a qualidade dos produtos que comercializa. Estando posicionada como uma marca de preço, o responsável da Winner fez questão de reforçar a qualidade dos produtos desta marca, afastando a ideia de que se trata de uma marca branca, já que a Trusaco investe também em investigação e desenvolvimento, tendo já, por exemplo, apostado nos lubrificantes para veículos híbridos. Não menos importante, no entender de José Folguera é o enorme espetro de aplicação dos produtos Winner, que estão disponíveis não só para veículos ligeiros, mas PUBLICIDADE
Grupo Jerónimo & Teixeira Carviçais (Moncorvo) Luís Teixeira 800 206 976 geral@jeronimoteixeira.pt jeronimoteixeira.pt
também para veículos pesados, industriais, agrícolas, entre outros, como também para outras aplicações fora do setor automóvel. Luís Teixeira, gerente da Grupo Jerónimo & Teixeira e responsável pela área de lubrificantes, destacou a importância de trabalhar com uma marca tão abrangente como é a Winner e que a mesma é muito representativa nas vendas da empresa. “Com a estratégia multimarca que seguimos há cerca de quatro anos, mantivemos a ligação às marcas que historicamente trabalhamos há mais de 25 anos, mas apostamos numa marca mais económica, mas com qualidade, pois entendíamos que os nossos clientes precisavam de uma solução
como esta, devido até à crise que se instalou no mercado, mas também devido ao parque automóvel com mais anos que os nossos clientes servem”, refere Luís Teixeira, dizendo que “estávamos também interessados na comercialização de óleos para tratores e máquinas agrícolas, como hidráulicos, e com a Winner conseguimos encontrar aquilo que precisávamos”. De tal forma a Winner ganhou importância na gama de lubrificantes que a empresa de Carviçais comercializa, que Luís Teixeira considera que a empresa vestiu mesmo a camisola “verde” desta marca, ao ponto de ter feito até os primeiros catálogos de produto que foram distribuídos aos clientes. “A Winner representa mais de 25% da nossa faturação em lubrificantes, estando a par da marca que historicamente representamos, apesar de em litros a Winner sem obviamente muito mais representativa”, refere o mesmo responsável. As expetativas com a marca Winner são de crescimento, dizendo Luís Teixeira que as relações com a empresa (Trusaco) poderão ainda levar a outros investimentos, nomeadamente com a instalação de uma unidade de produção em Portugal (possivelmente nas instalações do Grupo Jerónimo & Teixeira) de AdBlue e de Anti-Congelantes. “Este é um projeto que gostávamos muito de concretizar, como queremos aumentar o volume de faturação com a marca Winner”, afirma Luís Teixeira, que diz que “este trabalho foi conseguido com uma fantástica equipa comercial que tem muito conhecimento e experiência”. Para 2018, a empresa vai lançar um novo site, onde haverá uma loja online e um B2B, com o objetivo atingir novos mercados, bem como será reforçada a componente de formação técnica para os clientes, mesmo com a marca Winner. Para além da jornada de trabalho, ao longo do dia os muitos clientes e parceiros do Grupo Jerónimo & Teixeira aproveitaram para aprofundar relações e partilhar experiências, em redor de um tradicional porco no espeto.
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LUBRIFICANTES
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LIQUI MOLY
Novos desafios
No ano em que celebra 60 anos no mercado, a Liqui Moly dinamizou um evento para jornalistas do setor, onde foi debatida a estratégia da marca e as novas tendências da indústria para os próximos anos TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
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Liqui Moly reuniu, num evento de três dias em Berlim, cerca de 20 jornalistas do setor automóvel, oriundos de vários países europeus, onde, para além de sessões de esclarecimento sobre os produtos, o passado, presente e futuro da Liqui Moly e do mercado automóvel, os convidados participaram em algumas atividades, tendo assistido ao jogo de hockey dos Eisbären Berlin, equipa patrocinada pela Liqui Moly. “Temos tido boas experiências na nossa estratégia de marca, ao criar parcerias na área do desporto, que aumentam o reconhecimento e a imagem da marca”, afirmou Peter Baumann, Marketing Director da Liqui Moly. Peter Szarafisnki, Head of Media Relations International da Liqui Moly, levou a cabo uma apresentação da marca e da estratégia de marketing definida pela
empresa: “Temos uma grande variedade de ações de marketing, como os patrocínios em vários desportos, motorizados e não só”. A marca continua a apostar também na divulgação da imagem no interior e exterior dos pontos de venda, em distribuidores e oficinas: “Temos cerca de 800 oficinas equipadas por ano com esta imagem. E tem sido cada vez mais importante para nós. É muito eficiente em termos de marketing”. TENDÊNCIAS
A equipa da Liqui Moly lembrou a todos os presentes a crescente especificidade dos lubrificantes, o que tornou a produção cada vez mais complexa. “Antes, a produção era muito simples, bastava utilizar os componentes nas quantidades corretas. Mas tornou-se cada vez mais complicada, com características muito específicas para cada motor. Se tivermos um auto-
móvel novo e utilizarmos um óleo que não o adequado, é como se estivéssemos a utilizar uma peça errada: pode funcionar por algum tempo, mas irá trazer problemas ao veículo. A tolerância é cada vez menor, e por isso seguimos todas as especificações dos fabricantes de automóveis, para obtermos todas as aprovações necessárias”, afirmou Peter Szarafinski. Oliver Kuhn, Deputy Head do laboratório de óleos da Liqui Moly, reforçou esta ideia, durante uma apresentação relativa às características técnicas dos lubrificantes e aditivos da marca: “Atualmente, os motores são mais pequenos, têm menos óleo e mais potência. Por isso, o óleo tem de funcionar muito melhor do que antes. Outra questão é que os fabricantes têm muitas especificações e isto leva a que existam cada vez mais produtos. O lubrificante é influenciado por estes fatores e por isso os óleos de baixa viscosidade
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estão a entrar cada vez mais no mercado. Os óleos do passado davam para várias aplicações. Hoje em dia temos óleos específicos para cada tipo de veículo, há uma grande segmentação e por isso é necessário ter uma gama abrangente de produtos. As emissões são a principal preocupação da indústria automóvel e nós seguimos essa tendência. Com as especificações dos fabricantes e com as nossas melhorias aos produtos”, e acrescentou: “o negócio está a tornar-se mais complexo, há mudanças todos os anos. As novas tecnologias trazem novos desafios ao mercado. É necessário acompanharmos o ritmo e informarmos os nossos clientes”. MOBILIDADE ELÉTRICA
Quanto à influência da mobilidade elétrica no negócio da empresa, Peter Baumann é da opinião que os motores a combustão ainda irão permanecer no mercado durante vários anos: ”Fala-se na tecnologia, mas não se fala na infraestrutura e aspetos sociais. Achamos que para já não vai acontecer. Penso que quando se começar a calcular e a ponderar, vai perceber-se que precisamos de mobilidade elétrica mas também precisamos de motores a combustão. Haverá novos players, mas será sempre uma mistura das várias soluções. Estamos em 120 países e temos mercado para várias décadas”. Oliver Kuhn é da mesma opinião, indicando
que a mobilidade elétrica “é interessante em áreas urbanas, mas não vai ser possível em todo o mercado. Vendo as estatísticas da produção de veículos, há uma redução dos motores tradicionais, mas juntamente com os híbridos e outros tipos de motor a combustão, não há uma redução. O mercado não será substituído a 100% por soluções elétricas”. FUTURO
Quanto aos objetivos da empresa para os próximos anos, Peter Baumann garantiu que a principal preocupação da Liqui Moly é a sua equipa: “Temos objetivos financeiros, mas temos outros principais, tais como os nossos funcionários terem um bom ambiente de trabalho e estarem felizes. A nossa experiência diz-nos que se temos pessoas motivadas, isso gera lucro.” Quanto à entrada de novos produtos na gama em 2018, Peter Szarafinski afirma que abordagem da Liqui Moly não passa por fazer chegar ao mercado um número concreto de produtos, mas sim seguir a tendência do mercado e a sua própria investigação e desenvolvimento: “Não definimos um número de produtos para lançar a cada ano. Estamos constantemente a desenvolver e a testar novos produtos. Só lançamos um produto se fizer sentido para as oficinas e para os clientes e que esteja completamente testado e pronto para chegar ao mercado”.
Pesquisa e desenvolvimento A Liqui Moly possui o seu próprio centro de pesquisa e desenvolvimento. “Isto é importante, tanto para desenvolver e testar novos produtos, como para fazer o controlo de qualidade da produção. Qualquer matéria-prima que chegue à Liqui Moly é testada antes de ser utilizada. Assim, temos uma qualidade consistente nos vários países onde estamos presentes”, explicou Peter Szarafisnki. “Temos dois laboratórios e 30 funcionários a efetuar testes aos produtos em todas as fases de produção. Também analisamos óleos usados há várias décadas. Quando fazemos um teste – de viscosidade ou de elementos químicos – vemos as diferenças entre um óleo novo e um usado, para percebermos o que acontece ao produto quando exposto a altas temperaturas, para definirmos se o lubrificante ainda poderia durar mais alguns quilómetros. Mas fazemos isto sempre em concordância com as recomendações OE”, indicou Oliver Kuhn.
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SERVIÇO
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TECHNOPOMPE SERVICE
Alargar serviços
A Technopompe Service é uma empresa técnica, especializada em assistência a diversos equipamentos do ramo automóvel e também da industria, que recentemente introduziu uma nova unidade de negócio ao nível do diagnóstico automóvel TEXTO PAULO HOMEM
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pesar de ser uma empresa recente no mercado, a verdade é que os profissionais da Technopompe Service, nomeadamente Telmo Martins (gerente), possuem muita experiência e conhecimento do ramo de negócio em que se encontra. A empresa faz assistência técnica a equipamentos oficinais ligados ao ramo automóvel, que é o seu core business, embora ao nível dos compressores e máquinas de alta pressão tenha também clientes no setor industrial. “Começamos com a vertente técnica a 100%, mas com a falta de confiança que algumas empresas têm em determinadas práticas de mercado, acabamos também por entrar na parte comercial por via do aconselhamento técnico”, começa por explicar Temo Martins. Pelo conhecimento técnico que tem dos
equipamentos que repara, a Technopompe Service firmou parcerias com empresas de relevo, como é o caso dos compressores de ar comprimido da ABAC (do grupo Atlas Copco). Esta parceria levou a que a Technopompe Service passasse a integrar a rede Pro ABAC, um conceito de serviço que garante aos clientes assistência técnica (dentro e fora da garantia), peças originais e aquisição de produto (ou peças) ou balcão. Também no domínio das parcerias, a Technopompe Service, é parceira técnica autorizada da Karcher, um tipo de marca e produto que Telmo Martins já trabalha há cerca de 16 anos, dando assim continuidade a esta “união” que tem dado os seus frutos. Ao nível das ferramentas manuais destaque para os produtos pneumáticos da Chicago Pneumatic, tendo ainda uma série de outras representações que complementam a sua oferta para o setor automóvel.
“A nossa vertente comercial, que tem estado em crescimento, estará sempre dependente da nossa área técnica, que no fundo é o ADN da nossa empresa”, refere o Telmo Martins, explicando que “esta forma de estar no mercado é o que nos permite fazer sempre uma venda com base na necessidade absoluta e real do cliente e não apenas focada na questão preço”. ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Do ponto de vista do serviço e da assistência técnica, todos os equipamentos que possam ser transportáveis, a Technopompe Service tem uma logística integrada, que permite recolher esses equipamentos e repará-los nas suas próprias instalações. Porém, muitos dos serviços são prestados nas instalações do próprio cliente, mas quando assim não acontece a Technopompe Service poderá fornecer um equipamento de substituição.
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A empresa presta assistência técnica a todo o tipo de equipamentos oficinais que se encontrem dentro de uma oficina (com excepção dos elevadores), independentemente da marca dos mesmos. “Estamos focados em fazer bem a assistência técnica dentro das áreas que dominamos e nas quais somos especializados”, assume o responsável da empresa. DIAGNÓSTICO
Face à relação que tem com os seus clientes oficinais, a Technopompe Service detetou que existia no mercado necessidades muito específicas ao nível do diagnóstico automóvel. “Sendo os carros cada vez mais eletrónicos, isso obriga as oficinas a dominarem o diagnóstico automóvel, as medições de peças elétricas, entre outras situações. Existem também necessidades muito grandes ao nível da formação no diagnóstico nas oficinas e, por isso, decidimos investir nesta área”, refere Telmo Martins. Com a chegada de Sérgio Brandão à Technopompe Service, foi iniciada esta novo projeto na vertente do diagnóstico automóvel, formação e apoio técnico. A empresa iniciou a comercialização de váPUBLICIDADE
TECHNOPOMPE SERVICE Grijó Telmo Martins 223 210 789 technopompeservice@gmail.com www.technopompe.pt
rias marcas de topo ao nível do diagnóstico automóvel, mas também outros equipamentos complementares (analisadores de gases, máquinas, A/C, etc). “Para além do serviço técnico no diagnóstico, em primeira mão, podemos também comercializar o equipamento, realizar a entrega personalizada e damos ainda formação exaustiva. Entendemos que esta será a melhor forma de trabalharmos com os nossos clientes, um pouco à semelhança do que sempre fizemos na Technopompe Service”, explica o mesmo responsável. Porém, um dos objetivos da empresa é manter com os seus clientes uma continuidade ao nível da formação técnica especifica em tudo o que tenha a ver com o diagnóstico automóvel. “Sendo um projeto recente na Technopompe Service, o mesmo teve
de pronto uma recetividade muito grande junto dos nossos clientes”, assegura Telmo Martins, explicando que “muito mecânicos não chegam a aproveitar nem 50% da capacidade dos aparelhos de diagnóstico que possuem. Por outro lado, queremos também ajudar o cliente na escolha da melhor solução de diagnóstico para as necessidades do seu negócio”. Para além da importação da MIAC Autocom, a Vpecker é a marca de diagnóstico da Technopompe Service, possuindo ainda parcerias com outras marcas (Autel, OTC, Nova Motorscan, Ecotechnics, etc), um pouco em função e de acordo com o pedido dos clientes. Uma das apostas atuais da Technopompe Service, é o TecnhoScope, um equipamento de medição (Osciloscópio), desenvolvido para analisar tudo o que é elétrico num automóvel. “Estão a ser desenvolvidos workshops e formação técnica especifica. Sabemos que é este o caminho que temos de seguir, como forma de apoiar os nossos clientes, dando-lhes a formação necessária para se tornarem especialistas no diagnóstico”, conclui Telmo Martins.
Oficina
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O PRIME AUTOMOTIVE SERVICE
Ganhar confiança pela transparência Numa região onde existem muitas oficinas independentes, a Prime Automotive Service não quer ser apenas mais uma, apostando sobretudo na transparência para conquistar a confiança do cliente TEXTO PAULO HOMEM
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elizmente o mercado oficinal em Portugal está a mudar com a chegada de um conjunto de novos empresários, muitos deles vindos das marcas de automóveis e que agora se estão a lançar no setor independente. Paulo Martins é um desses casos, tendo recentemente inaugurado a Prime Automotive Service, que mais não é do que a sua visão do que deve ser um negócio oficinal. Muita dessa visão ganhou-a depois de um percurso profissional muito rico e
extenso dentro da área do pós-venda em diversos concessionários de diversas marcas automóveis. “Os mais de 10 anos como responsável de pós-venda deu-me muito conhecimento da área, sempre com muita formação de produto, técnica e de gestão, que me permitiu encarar este novo desafio, após seis meses de reflexão, mesmo sabendo que nas Caldas da Rainha há muitas oficinas”, começa por referir Paulo Martins, responsável pela Prime Automotive Service, explicando que “não queria ser apenas mais um, por isso apostei num conceito de muita proximidade ao
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cliente, sabendo aquilo que ele precisa, como precisa e a melhor forma de lhe proporcionar aquilo que ele quer, numa lógica de definir um pacote à medida de cada cliente”. Para além do serviço diário, a Prime Automotive Service tem, por exemplo, a possibilidade de fazer serviço noturno mediante marcação, mais orientado para clientes profissionais, embora esteja disponível para todos os clientes. Esta oficina independente dedica-se à mecânica geral, tendo dinamizado alguns acordos ao nível da chapa e pintura, pneus e reparação de motores, embora “o nosso foco seja a revisão e manutenção auto, mas queremos que o cliente ao deixar o seu carro na nossa oficina, saiba que nós poderemos proporcionar-lhe todos os serviços”, revela Paulo Martins, dizendo ainda que “temos já valências técnicas ao nível dos veículos híbridos, mas vamos focar-nos também no ar condicionado e na desbacterização do sistema de ventilação”. Apesar do histórico de Paulo Martins em diversas marcas de automóveis, na Prime Automotive Service o serviço é multimarca. “Sempre foi nossa ideia apostarmos em parceiros externos que nos garantissem
Prime Automotive Service Caldas da Rainha Paulo Martins 928 030 101 primeautomotiveservice. cliente@gmail.com
todo o suporte técnico necessário para qualquer problema que surja seja em que carro for, para além das ferramentas que nós já temos ao nível dos dados e do diagnóstico”, refere o responsável da oficina, que garante que a Prime Automotive Service está muito bem posicionada no plano técnico para responder às exigências dos clientes. Sem necessidade de fazer grande stock de peças, até porque tem fornecedores que garantem quatro fornecimentos ao dia, a aposta da Prime Automotive Service é sobretudo nas peças de aftermarket de qualidade equivalente. “Não vamos correr riscos nesta matéria, compete-nos informar os clientes dos benefícios para ele e para nós de colocar peças de qualidade”, refere Paulo Morais, focando que “não quero que a oficina venha a ter uma imagem degradada por esse motivo. Queremos
que o cliente tenha confiança em nós e que saia tranquilo da oficina”. Todas as operações de manutenção são previamente orçamentadas, utilizando a Prime Automotive Service um software específico para o efeito e reconhecido no mercado. “Sabemos que a transparência para o cliente é fundamental neste negócio. Não podemos dar ao cliente razões para ele desconfiar do serviço e, por isso, temos que fazer um serviço de excelência”, afirma o mesmo responsável. Optando por investir num negócio próprio, para já de fora fica a integração numa rede oficinal, que nem sequer esteve nos planos iniciais. Para além de uma questão de orgulho próprio, Paulo Morais diz que conseguiu reunir no seu projeto todos os parceiros, técnicos e comerciais, que reuniria se estivesse numa rede e que, por isso, a opção por ser “totalmente” independente é assumida. Para já o momento é de angariar clientes e conquistar a confiança dos mesmos, tendo Paulo Morais apostado muito nas redes sociais para dar a conhecer a Prime Automotive Service, pois existem objetivos de crescimentos estabelecidos, mas sem descurar a qualidade do serviço.
Personalidade
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Preocupamo-nos muito com o serviço pós-venda NUNO DURÃO, PRO4MATIC
A operar num setor tão específico como o das suspensões pneumáticas, a Pro4matic disponibiliza um leque de produtos abrangente e tem como foco o suporte técnico especializado e o contínuo apoio a todos os seus clientes. Brevemente terá novas instalações ENTREVISTA PAULO HOMEM - NÁDIA CONCEIÇÃO FOTOS MICAELA NETO
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specialista em suspensões pneumáticas, a Pro4matic irá mudar-se, em breve, para as novas instalações em Montemoro - Ve l h o , o n d e irá apostar numa maior proximidade ao cliente, através de uma centralização dos seus serviços. Nuno Durão, Diretor-Geral da empresa, dá a conhecer aos leitores da Pós-Venda este e outros projetos futuros da Pro4matic. A empresa surge em 2009. Foi sempre especializada em suspensões pneumáticas? Sim, a empresa nasceu em 2009. E sempre com essa especialização. Porquê esta especialização? O motivo foi a falta de informação e conteúdo. Em 2008 tive um problema num pneumático do meu automóvel e vi que havia pouco know-how e informação sobre o problema. Fui à procura no aftermarket e nos Estados Unidos encontrei a Arnott. Entretanto especializei-me, fiz várias formações e a partir daí vi que havia a oportunidade de entrar neste negócio, para esta gama de veículos média-alta. Estes são produtos muito técnicos e há coisas que não estão nos manuais. Não há muita informação. Também somos representantes e importadores Bilstein, que tem os amortecedores convencionais, mas não é o nosso foco. Não quer dizer que daqui a algum tempo não entremos noutras gamas de produto, mas o core business é este. A Arnott foi fundamental para o crescimento da Pro4matic? Sim. A Arnott entrou a Europa em 2014
mas nós já importávamos desde 2009. O facto de virem para a Europa facilitou. Mas nós trabalhamos também com Bilstein e outra marca, porque há determinados componentes que a Arnott não tem. Mas o negócio foi assente na Arnott e continua a ser. É uma marca na qual acreditamos e defendemos. A Arnott é uma marca que se vende por preço? Também se vende por preço. Colocamos preços justos e acessíveis ao mercado que temos. São carros topo de gama, mas que têm uma desvalorização muito grande e temos de nos ajustar a isso. Mesmo a Arnott, quando veio para a Europa, nunca foi vista como uma empresa adaptada ao mercado europeu. Porque é um fabricante que também é retalhista, grossista e tem mecânica. É completamente vertical. Quanto ao modelo de negócio implementado, a Pro4matic assume-se como importadora da marca e como distribuidora para as oficinas? Sim, oficinas e casas de peças. E vende-
Tentamos minimizar o tempo que o veículo está parado
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Novas instalações Pro4matic Qual o objetivo da construção das novas instalações? O objetivo é centralizar, temos de evoluir. Vamos ter call center, oficina, armazém, receção, showroom. Vamos ter um pouco de tudo para dar apoio aos nossos clientes. Somos distribuidores de uma marca e temos um conceito de conforto, por isso queremos dar conforto aos nossos clientes profissionais e ao consumidor final. Este é um nicho de mercado muito pequeno e temos de impulsionar as coisas, para dar continuidade ao negócio.
mos ao cliente final. Se queremos vender ao consumidor final temos de trabalhar o produto. Não causa problemas? Não tem de causar. Isso para mim é um mito. Se só trabalhamos com este produto temos de promover o serviço e aquilo que temos. Se há diferenciação de preços, isso tem de ser visto como uma regra. O nosso mercado cresceu através do consumidor final, que levava essa informação ao mecânico. Hoje em dia a maioria das vendas, cerca de 97%, é através do canal profissional, oficinas e distribuição. Preocupam-se com a parte técnica? Sim, muito. Porque por vezes, para além da peça em si, é necessário substituir também outros componentes complementares, para não voltar a avariar e para que funcione corretamente. E por falta de informação isto por vezes corre mal. Tentamos dar sempre informação técnica, para minimizar os problemas. Preocupamo-nos muito com o serviço pós-venda, nomeadamente trocas.
Efetuamos logo a troca. Fazemos uma análise ao componente, uma triagem. Em muitos casos é má montagem, mas mesmo assim, na maioria dos casos, trocamos. O cliente gosta de ser bem tratado, e nesta gama, média alta, temos muito essa preocupação. Tentamos minimizar o tempo que o veículo está parado. As oficinas que montam este tipo de componentes também são oficinas com uma maior especialização… Por vezes sim, mas existe de tudo. Por vezes a oficina pode ser boa e ter condições para fazer outros serviços, mas para outras coisas mais específicas não. Mas a pedido do cliente, acaba por fazer. Mas a grande maioria não é especializada. Pelas nossas contas, 2% do mercado de veículos ligeiros tem suspensões automáticas. É uma baixa percentagem de carros que entram nas oficinas. Ou seja, ninguém consegue ser especialista. Para além da Arnott e da Bilstein, que outras marcas comercializam? A nossa marca própria, a Pro4matic.
Não estarão a fazer concorrência às oficinas? A concorrência é saudável, desde que seja bem feita. Se vendemos uma peça, não queremos ser concorrentes diretos de uma oficina em Braga. Mas se o cliente de Braga se sentir mais confortável, temos de dar as instalações. Temos tido uma situação: muitos clientes ligam a pedir que recomendemos oficinas. Mas não conseguimos recomendar a 100%, porque não se vão responsabilizar por nós. Vamos ter mecanismos para lidar com todos. Não vamos fechar as portas ao consumidor final. Com as novas instalações, vai haver um antes e um depois? Não um antes e um depois, mas uma evolução da Pro4matic. O crescimento pede e nós temos de acompanhar.
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Também deste tipo de produto. Como trabalhamos com todos os mercados, apercebemo-nos que existem submercados, e por isso temos esta linha mais económica. Para defender um pouco o parque automóvel, porque o cliente, ao ter um problema numa suspensão pneumática, ia tendencialmente aos usados. E por isso temos esta linha mais económica, mas que também tem garantia. O material usado é muito procurado? As pessoas têm algum medo de comprar peças usadas. Tendo em conta que são peças de desgaste, por vezes as suspensões que se conseguem encontrar estão piores do que as do cliente. E a vossa marca já é representativa no negócio da empresa? Sim, tem algum peso. Temos um fabricante desde 2009. E fazemos também o controlo dos produtos que nos chegam. Temos garantia de dois anos. A maioria destes componentes são novos, mas também reconstruídos? Da Arnott sim, a Bilstein não tem reconstruídos. E na nossa marca também é tudo novo, temos alguns reconstruídos, mas não promovemos. Os componentes reconstruídos da Arnott têm muita importância no total das vendas? Sim, porque os clientes procuram os melhores preços. Mas têm qualidade, e damos garantia vitalícia para defeito de fábrica, sendo reconstruídos. Logisticamente é diferente, temos sempre de recolher o core, que depois é enviado para a fábrica. Para além do conjunto completo, vendem também componentes? Sim, mas não tem tanto volume, pela falta de conhecimento das empresas.
Vendemos componentes a empresas da especialidade, que façam montagem de amortecedores e que tenham conhecimento técnico e maquinaria para isso. De outra forma não vendemos. Que tipo de assistência técnica dão aos clientes? Estamos sempre contactáveis, quando estão a fazer a montagem ligam-nos e tiramos as dúvidas. Por vezes deslocamo-nos, caso seja necessário. Daí a Arnott ter também a própria oficina. Em alguns casos mais complicados os clientes deslocam-se lá. Existe alguma plataforma técnica? Sim. Temos sempre os manuais online. Mas o melhor sempre é ligar, porque nem tudo está nos manuais, e há despistes que têm de se fazer e que são específicos conforme a situação. Fazem formações técnicas com clientes? Com clientes ainda não, mas vamos fazer. Temos cerca de 4000 clientes, é difícil chegar a todos. Estes componentes são cada vez mais eletrónicos, o que exige outro tipo de equipamentos… Sim, e que por vezes as oficinas não têm. Há formas de montar isto sem o equipamento, mas não está nos manuais, e nós damos ajuda para o fazer. Em 2016 falou-nos que queriam apostar nos pesados… Estamos em negociações. Tudo o que é pneumática interessa-nos. E mais de 90% dos pesados utilizam este tipo de suspensão. É um mercado diferente. O nosso posicionamento teria de ser muito diferente do que temos atualmente. Mas não queremos desmembrar o conceito da Pro4matic, que é seletiva, com algum cuidado. E nos pesados o mercado é di-
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ferente, é um mercado de mais volume. Este tipo de componentes tem evoluído muito tecnologicamente? Sim. A suspensão pneumática tem vindo a evoluir sempre, há coisas que são melhoradas, mas nos últimos 2 anos estabilizou. Penso que vai agora dar um novo salto. Esta suspensão é muito desenvolvida, mas não tem a eficiência que tem uma suspensão convencional. E penso que o caminho é tentar colocar isto em carros mais desportivos, para conseguirmos ter conforto e prestações. Não há muita concorrência neste tipo de mercado? Para a Pro4matic são clientes, que nos compram e depois vendem a outros. São parceiros. Sendo um produto cada vez mais técnico, considera que as oficinas têm vindo a acompanhar essa especificidade? Penso que há de tudo. Hoje em dia já se quer ter melhores condições. Aparecem novas e melhores oficinas, mas são uma minoria. Se analisarmos bem, se calhar em 100 oficinas temos 20 realmente boas.
Perguntas rápidas Qual foi o seu primeiro carro? Um Peugeot 306. Quantos quilómetros faz por ano? Cerca de 35000. O que mais gosta neste setor? Gosto da proximidade com os carros. Gosto da parte mais específica, algo que traga valor acrescentado. E o que menos gosta? Não gosto da falta de transparência das pessoas. Considera que é importante visitar as oficinas? Sim, é importante. Não temos feito, mas vamos ter uma parte comercial, para irmos ao local perceber o que é preciso. O que faz nos tempos livres? Ando de mota, faço bodyboard, canyoning e snowboard.
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Perfil
Nuno Durão já esteve ligado a vários setores de atividade, desde o ramo imobiliário, informática, design, e atualmente é proprietário da Quinta do Monte Redondo, que realiza congressos, exposições automóvel e outros tipos de eventos, sendo também o Diretor-Geral da Pro4Matic.
Como analisa o negócio de aftermarket em Portugal? Vejo o mercado a crescer. Há uma maior profissionalização. Noto que, na primeira feira que fizemos, a 2ª Expomecânica, ainda estava tudo muito “verde”. Não temos, por exemplo, mercado para ter mais do que uma Pro4matic em Portugal. Na Alemanha, que é um país com 50 milhões de habitantes, há cerca de 3 empresas especializadas.
A concorrência não é necessariamente má
Há alguma estratégia para a parte digital? Sim, investimos bastante no digital. Vamos alargar para um serviço diferente e temos de ter uma base de pelo menos a pessoa já ter ouvido falar da marca. E tem acontecido, temos visto que funciona. Temos investido bastante no Google, estamos atualmente com uma campanha forte em Portugal e Espanha. É uma via de comunicação em que temos de apostar bastante.
Considera que este negócio aftermarket tem tendência a crescer? Sim, e vejo por nós. O ano passado crescemos cerca de 40% e este ano já estamos com um crescimento de 20%. E este ano adiámos algumas coisas. Podíamos estar a crescer um pouco mais. Uma das vossas apostas tem sido a presença em salões. Vão continuar? Tem sido uma boa ferramenta. Tenho a certeza que é muito importante estarmos próximos do mercado, tanto das outras empresas como dos clientes, para nos conhecerem e desmistificar as coisas. Porque os nossos clientes também são quem lá está em exposição. Vamos continuar com a presença em salões e vamos fazer internacional, em Espanha, na Motortec. Vai ser a nossa estreia. Temos sede em Espanha, a empresa é a mesma, mas temos lá sede.
firme. Vamos terminar a sede e vamos abrir também em Lisboa e Porto, para estar mais próximo dos clientes. A ideia é depois abrirmos empresa em Espanha, onde já estamos a entrar, vendemos material para lá todos os dias. Mas ainda temos falta de proximidade: o cliente espanhol gosta de conhecer e de ter uma relação próxima.
to, como Guiné-Bissau e Moçambique. Brasil também está quase parado, assim como a Suíça. E temos Espanha. Espanha é um mercado interessante? Sim, interessante mas difícil. O cliente espanhol gosta de ir à marca.
Quando avançaram para essa internacionalização? Foi o ano passado.
A estratégia que aplicam em Espanha é semelhante à de Portugal? Sim. Em Espanha fazemos o mesmo que aqui: preços para o consumidor final, e têm oficina também.
É o primeiro mercado onde estão presentes internacionalmente? Não. Nós já vendemos para alguns mercados. Alguns estão parados de momen-
Pode vir a representar uma parte importante do negócio? Acredito que sim. Mas agora queremos consolidar Portugal, criar uma estrutura
O vosso site é B2B? Vai ser, vamos ter uma componente B2B. Já temos a estrutura montada, quando nos mudarmos vamos implementar. O nosso site, ao nível tecnológico, é uma ferramenta de topo, mas há campos que ainda não temos abertos. E é uma ferramenta importante para a internacionalização… Sim. O B2B é um site em que o cliente profissional tem acesso imediato ao serviço. Faz sentido a quem venda muita quantidade. Nós vamos ter algo um pouco diferente, um B2B com apoio técnico, para ajudar o cliente a ter as ferramentas que necessita. Dentro do modelo e da marca já vai estar tudo simplificado. Estamos a apontar para lançar em 2018.
Dossier
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TINTAS / REPINTURA
Revolução tecnológica Num mercado marcado pelo crescimento e entrada de novos players, as empresas apostam na diferenciação pela inovação tecnológica e oferta personalizada a cada cliente TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
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mercado da repintura tem conhecido um crescimento moderado nos últimos dois anos, a par da igual recuperação do setor automóvel e da economia do país, o que levou à entrada de novos players no mercado. Este desenvolvimento tem-se traduzido no aumento do número de oficinas em redes e na melhoria das instalações de repintura, em conformidade com a necessidade de cumprimento das obrigações ambientais. Tal como indica Alexandra Mota, da Mota e Pimenta, “o mercado da repintura continua em constante mutação, com mudanças ao nível técnico dos produtos e nos players”, indicando que este fator dá origem a uma forte concorrência entre os distribuidores. Desta forma, a criação de soluções à medida para cada necessidade específica é uma das estratégias que as marcas encontram para se diferenciar. Outra das formas é a diferenciação pela inovação tecnológica, que também notória no setor, conforme indica Virgílio Maia, da Axalta: “A inovação dos veículos, a conetividade e mobilidade e as tecnologias
de informação estão a acelerar o processo de mudança. As entidades necessitam de uma fonte tecnológica que só é possível aos grandes grupos do setor”. Virgílio Maia lembra a importância da formação, da modernização das oficinas, da assistência técnica e do apoio em consultoria, para que as empresas consigam acompanhar a evolução do mercado. “Muitos reparadores independentes que não acompanharam este processo evolutivo já fecharam as suas portas”. Alexandra Mota, da Mota e Pimenta, é da opinião que, para assegurarem a rentabilidade, as marcas deverão apostar cada vez na diferenciação pela qualidade e pela formação, assim como no acompanhamento dos clientes e no desenvolvimento e tecnológico de novos produtos e soluções. “Por outro lado, a constante agressividade de preços e margens faz com que por vezes desapareçam no mercado os players mais frágeis e isso abre também algumas oportunidades para crescer”, acrescenta. Por sua vez, Luís Santos, da Impoeste, diz que o mercado vai evoluir para novos formas de parceria entre a oficina e
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Depois dos processos, cada vez mais rápidos, e das tintas, onde pode uma oficina de repintura ir buscar mais rentabilidade na operação? Francisco Andrade CROMAX
“O processo, ou seja, a organização é efetivamente o mais relevante, dado que os produtos hoje em dia são de facto muito similares em qualidade”.
o fornecedor. “A principal alteração no futuro é a exigência de menores tempos de imobilização dos veículos e a extrema exigência ao nível das cores. Maior exigência técnica, tempos mais curtos e obrigação de lucros: vamos ter que afinar a forma da oficina entender o fornecedor para poder atingir níveis satisfatórios de rentabilidade”. No que toca à rentabilidade e continuidade do negócio das oficinas, Luís Alves, da Standox, evidencia a importância da crescente consciencialização e consequentes melhorias na gestão oficinal. Francisco Andrade, da Portepim, refere que as oportunidades passam por ganhar mercado, “dando soluções eficazes e rentáveis aos consumidores que são as oficinas de repintura automóvel. Formação contínua, apoio pós-venda permanente são os passos a dar”, e prevê uma queda do mercado nos próximos anos, devido à tecnologia – o que se traduz em menos acidentes, menos reparações e produtos mais produtivos: “A prazo, com os carros autónomos, será um mercado que tenderá a desparecer e concentrar-se apenas na estética automóvel”.
Jorge Cancela JCCOR
“Penso que as oficinas no geral reúnem todas as condições para fazer excelentes trabalhos de qualidade e com rapidez. Para tirar mais rentabilidade, as oficinas deveriam apostar mais em produtos rentáveis”.
Alexandra Mota MOTA E PIMENTA
“Na busca sempre da melhor solução completa para repintura e na gama de produtos que melhor solução qualidade/preços oferece”. João Proa SWP
“Como é do senso comum, as formas de rentabilizar os negócios passam por dois vetores fundamentais: redução de custos e otimização de processos. Atualmente o mercado atravessa um momento algo conturbado com
aparente “ofertas” de subsídios, stocks ou sistemas de forma a conseguir quota de mercado”. Virgilio Maia AXALTA “É
muito importante que as oficinas adaptem os processos e produtos ao tipo trabalho e meios disponíveis. Depois, é necessária uma componente de gestão muito rigorosa para que consigam ter indicadores sobre quais as áreas onde podem melhorar, tais como consumo energético, ciclos de cabina, tempo médio de reparação, eficiência, etc. A formação e informação também é determinante pois a pintura está a ter uma evolução muito rápida e com cada vez mais frequentes e novos tipos acabamentos”.
Luís Alves STANDOX
“Garantia de uma correta gestão oficinal com os recursos humanos adequados em termos comportamentais e profissionais, assegurando uma formação contínua aliada aos processos mais eficientes: responsável pós-venda, chefe oficina, chefe pintura, orçamentista/rececionista e pintores”.
Luís Santos IMPOESTE
“Terá que ser através da eliminação dos desperdícios! Tempos e materiais podem e devem ser reduzidos”.
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REPINTURA AUTOMÓVEL
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QUESTÕES
1-Qual a mais recente novidade de produto ou serviço que foi introduzida no mercado pela vossa marca? 2-Qual o produto mais vendido da vossa marca de tintas? Quais as razões para ser o mais vendido? 3-Quais são os três ou quatro principais argumentos que uma oficina de repintura deve considerar para trabalhar com a vossa marca de tintas?
Aparelhos/Primários Ultra Perfomance vê o seu funcionamento melhorar com a humidade. Quanto mais humidade houver no ar, mais rápido é o seu endurecimento e secagem, indo de encontro às solicitações das oficinas em Portugal. O AZ 1050, um acelerador de alta performance. Com este produto, a Cromax potencia também o funcionamento da restante gama de aparelhos/primários existentes no seu portfólio, pois adicionando este acelerador aos aparelhos já existentes, aproximamos o seu desempenho do topo de gama PS1081/84/87; Toalhetes PS1800 são uma inovação patenteada pela Cromax, sendo toalhetes que substituem os washprimers. Passando este toalhete sobre a chapa nua, obtemos a mesma proteção anticorrosiva e de aderência dos washprimers, evitando toda a logística oficinal que estes obrigam. Há, pois, uma enorme poupança de tempo. 2 - É a gama completa das bases de cor, pois apesar de serem produtos com enorme produtividade, dar cor aos veículos é o objetivo final das reparações. 3 – Produtividade, rentabilidade, facilidade de utilização e melhor relação qualidade/preço.
PORTEPIM Cromax
Francisco Andrade 239433720 francisco.andrade@portepim.pt www.portepim.pt
1 - Realçamos as seguintes novidades: Gama de Primários / Aparelhos Ultra Performance PS1081/1084/1087, que se caracterizam por obter toda a escala de cinzas, valueshade. Com uma secagem de apenas 30 minutos a 20º, estes aparelhos são potenciadores de enormes poupanças de energia às oficinas, contribuindo assim para a sua rentabilidade. Por outro lado, sendo a humidade um dos maiores obstáculos em qualquer oficina de repintura automóvel, esta gama de
AKZONOBEL
Nuno Tomé 263856063 nuno.andrade@akzonobel.com www.sikkens.com
1 - Não podemos deixar de salientar o nosso Automatchic Vision, uma nova ferramenta de cor que representa um claro valor acrescentado para os nossos parceiros, permitindo claras otimizações a vários níveis, e acima de tudo, assume-se como uma das faces do nosso processo de trabalho para a repintura de veículos – Colorvation, e que representa também a nossa clara aposta na liderança na digitalização da cor. Colorvation é um
processo de trabalho para a repintura de veículos, integral e fácil de usar que incorpora a tecnologia de cor digital mais moderna. Suportada em ferramentas avançadas como o Automatchic Vision e o Mixit, a plataforma de cor digital da AkzoNobel disponibiliza melhorias reais e medíveis nos negócios dos nossos parceiros, e claro, nós estamos a falar não só de maior precisão e maior eficácia, como também de maior rentabilidade. 2 - Disponibilizamos aos nossos parceiros em Portugal uma gama completa de produtos, referindo-nos não só a bases, como a produtos auxiliares, betumes, desengordurantes, primários e vernizes. E não podemos deixar de realçar também o nosso completo sistema aquoso, que representa uma clara mais-valia para todos os nossos parceiros de negócio. Por outras palavras, mais do que realçar aqui o produto mais vendido, preferimos salientar exemplos daquilo que são as excelentes soluções que disponibilizamos aos nossos parceiros, categoria a categoria. E acreditamos que variáveis como a elevada qualidade dos nossos produtos, a nossa aposta constante e consistente na inovação, os nossos serviços de Assistência Técnica de proximidade e o extraordinário desempenho da nossa plataforma de cor digital fazem, claramente, a diferença, pois otimizam o dia-a-dia dos nossos parceiros. 3 – As nossas soluções assentam em quatro pilares essenciais que representam um claro valor acrescentado para os nossos parceiros. O primeiro pilar é a inovação permanente, algo que se espelha também na nossa permanente aposta na formação, e claro, o nosso Centro de Formação no Carregado assume também um papel extremamente importante naquilo que é a transmissão das melhores práticas e processos aos nossos parceiros. O segundo pilar é a elevada qualidade dos nossos produtos. A nossa gama completa de produtos, faz com que a Sikkens disponibilize aos nossos parceiros as melhores soluções, categoria a categoria, e acima de tudo, faz com que disponibilizemos aos nossos parceiros de negócio, sistemas de pintura que otimizam os seus processos de trabalho no dia-a-dia, otimizando, simultaneamente, a rentabilidade dos seus negócios.
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O terceiro pilar é o nosso acompanhamento técnico que representa uma clara mais valia para todos os nossos parceiros. Acreditamos que a cultura de proximidade da nossa equipa técnica junto dos nossos parceiros representa uma clara mais valia para todos os que connosco já trabalham. Pois esse também é um dos pilares daquilo que acreditamos ser uma verdadeira parceria. O quarto pilar é a nossa clara aposta na liderança na digitalização da cor – Colorvation. Este processo de trabalho para a repintura de veículos, extremamente fácil e que incorpora a tecnologia de cor digital mais moderna. E o suporte disponibilizado pelas nossas ferramentas de cor, como o Automatchic Vision e/ou o Mixit. A parceria é para nós verdadeiramente importante, e é também por isso que a plataforma de cor digital da AkzoNobel proporciona melhorias reais e medíveis nos negócios dos nossos parceiros.
JCCOR
Jorge Cancela 933729220 geral@jccor.com.pt www.jccor.com.pt 1 - Atualmente a mais recente novidade da Kapci é o novo Primário 5+1 Air Dry com secagem 20/30 minutos a 20ºC, a diferença deste novo produto relativamente a outras marcas com secagem semelhante está no poder de enchimento, este primário consegue ter o poder de enchimento 100/150 micras em 2 camadas. Este mês ficará pronto o novo sistema base aquoso Kapci Dima com qualidade Premium com mais de 65.000 cores catalogadas e também chegará o novo Verniz Hs 6040, adequado ao novo sistema aquoso. 2 - O produto mais vendido é o Verniz Hs 6030, um verniz de super fácil aplicação, com efeito espelho e tem uma excelente particularidade que é o polimento, muito macio. 3 – O 1º argumento é sem dúvida a qualidade do produto, o 2º o cliente terá sempre o nosso apoio e dedicação em poder melhorar o seu trabalho na área da repintura automóvel e o 3º os excelentes produtos com os melhores
preços do mercado.
de diluente. 2 - Os produtos mais vendidos são as tintas à base de água. 3 – Os argumentos serão: qualidade de produto; assistência pós-venda; formação; solidez da MP no mercado; preços.
FANLAC MOTA E PIMENTA
Alexandra Mota 252323909 comercial@motapimenta.com www.motapimenta.com 1 - O Verniz 8-114, um verniz de poliuretano de secagem rápida resistente aos riscos. Este verniz é de aplicação de húmido sobre húmido; não é necessário tempo de evaporação entre as camadas. O 8-114 oferece uma resistência superior aos riscos em situações como as escovas das lavagens de automóveis. O verniz também oferece tempos de secagem curtos a 20⁰C e tempos de secagem muito curtos a 40-60⁰C em comparação com os vernizes convencionais. O 8-114 é muito fácil de utilizar com um acabamento fantástico, um fluxo e um nivelamento superiores. O Primário 8-746 Primário de poliuretano multiusos de grande solidez (húmido sobre húmido). Este primário pode ser utilizado como primário geral não passível de lixar ou para painéis OEM eCoated não lixados e devidamente limpos nas arestas e para o mercado de retoques em automóveis, para pequenas e grandes reparações. Disponível em branco, cinza médio e preto, branco e preto, que podem ser combinadas para produzir todos os seis tons de cinza. O 8-746 pode ser aplicado diretamente em peças plásticas devidamente preparadas, quando o DeBeer Refinish 1-60 1K Plastic Primer é misturado em vez
Cláudia Santos 21 9622745 geral@fanlac.pt www.fanlac.pt 1 - A Octoral acaba de lançar em Portugal o Verniz secagem rápida C-300 (5min. a 60º graus) e um novo aditivo de acabamento p/ base aquosa; Octobase Eco Plus que permite finalizar uma pintura mate. 2 - O produto mais vendido pela Octoral em Portugal é sem duvida a cor base, pois apresenta soluções que só estão ao alcance das grandes marcas, como rendimento, fácil aplicação, boa secagem e uma excelente colorística, onde o erro da cor praticamente não existe. Tudo isto enquadrado numa relação preço, qualidade adequado à realidade do mercado português. 3 - Sempre que um cliente necessite de um produto enquadrado numa relação preço/qualidade, a Octoral apresenta rendimento, excelente acabamento e uma durabilidade capaz de resistir as mais variadas situações climatéricas.
SWP
João Proa joao.proa@swp-refinish.com 965635296 www.swp-refinish.com 1 - Atualmente a Sherwin Williams possui um sistema de cor otimizado, Made in USA, que consideramos ser uma das nossas maiores vantagens competiti-
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vas. Conseguimos ter uma solução de cor premium com um preço altamente competitivo. O preço de um litro de tinta RFU encontra-se, em média, 35% abaixo das restantes marcas premium. Sendo importante salientar que existe uma enorme diferença entre produtos “baratos” e económicos. Um produto que baixo custo nem sempre é “barato” para o cliente tal como um produto económico nem sempre é de baixo custo. Sabemos que oferecemos uma solução de elevada qualidade para os nossos clientes francamente mais económica que as restantes gamas premium no mercado. 2 - Um dos objetivos da SWP / Sherwin Williams é fornecer ao nosso cliente uma solução simples e completa, o que faz com que não seja evidente identificar um produto mais vendido. Contudo, e devido ao impacto que tem no mercado da repintura automóvel bem como na industria, pode-se assumir que o produto Sherwin Williams mais vendido é o primário P30. É seguro dizer que é um primário com acabamento final otimizado, com uma ótima cobertura, compatível com as bases solventes e base água, sem abatimento e pronto a pintar ao fim de 15 minutos no sistema rápido. 3 – Os argumentos são evidentes quando apresentados aos clientes: um sistema de cor premium simples, completo e altamente funcional, com uma ferramenta de cor (Prospector) extremamente simples, completa e intuitiva; Tempos de ciclo reduzidos promovendo uma melhor otimização de recursos do cliente: pintura de uma peça completa em menos de 45 minutos; Redução significativa de custos energéticos e sobretudo da mão-de-obra; E por fim também o preço de venda 35% abaixo da média de mercado nas gamas premium.
mais do que a pintura. Atrás da lata de tinta, existe uma equipe de profissionais que trabalham para oferecer soluções aos seus clientes que os tornam mais sustentáveis ao longo do tempo. Formação, serviços de consultoria, atenção técnica, tudo de forma personalizada e adaptando-se à natureza de cada um dos seus clientes.
BASF
R-M/Glasurit
Sara Marcón sara.marcon@basf.com 219499967 www.basf.com/pt 1 - Quanto à R-M, a nossa grande inovação mais recente é o novo Satintop II C2496 que oferece um resultado mate de qualidade. O Satintop II aumentou o seu nível de brilho de 23 para 65 unidades, eliminando também a necessidade de um verniz padrão adicional. O último grande lançamento da Glasurit foi o novo UV Primer Filler Grey – um primário de secagem UV-A que oferece um alto desempenho em reparações pequenas e moderadas. Além disso é o aliado perfeito para a reparação de plásticos, uma vez que ao secar por radiação e não por calor, como no procedimento tradicional, evita-se o risco deformação. 2 - A R-M oferece às oficinas a solução perfeita para cada fase da reparação, sendo a sua linha de cores ONYX o seu produto de destaque. A série 90 que celebra 25 anos no mercado é, sem sombra de dúvida, a linha de produtos mais conhecida da marca alemã. 3 - A R-M oferece às oficinas uma ampla gama de produtos e serviços para ajudá-las a ser mais eficientes no seu dia a dia. Além de um portfólio de produtos Premium, a R-M oferece processos e soluções que facilitam o trabalho numa oficina. Do ponto de vista da gestão, oferece formação e consultoria que facilitam a tomada de decisões. Além disso, a R-M possui um serviço técnico de excelência para servir os seus clientes e ajudá-los com a resolução de quaisquer complicações que possam ocorrer durante o processo de reparação. A Glasurit oferece aos seus clientes muito
AXALTA
SPIES HECKER
Virgílio Maia info-pt@axaltacs.com 219266000 www.spieshecker.pt 1 - Apresentamos recentemente o aparelho Permasolid HS Speed Surfacer 5500. Trata-se de um produto inovador na área dos produtos de preparação e que surge na sequência do desenvolvimento da tecnologia em que se baseia o verniz Permasolid HS Speed Clear Coat 8800. Este produto permite-nos fortalecer a nossa posição de líder na introdução de produtos inovadores e aumentar a nossa quota de mercado no segmento dos aparelhos de 2 componentes. O desempenho em secagem ao ar deste aparelho de elevado teor em sólidos é significativamente mais rápido, comparativamente com os produtos de referência que o mercado utiliza. Este produto caracteriza-se por proporcionar acabamentos de elevada qualidade e simultaneamente diminuir os tempos de ciclo da reparação. O Permasolid HS Speed Surfacer 5500 responde às solicitações do mercado no sentido da poupança energética. 2 - A cor está na génese da repintura automóvel e é onde a Spies Hecker alicerça todo o seu know-how, sendo a família que tem mais representatividade na nossa oferta. Nesta vertente, a destacar os sistemas de base bicamada aquosa Perhmahyd 280/285 e o Hi-Tec 480, soluções de aplicação simples e com excelente reprodução de cor, sendo
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que o Hi-Tec480 é uma solução que permite mais produtividade, já que foi desenvolvido para conferir às oficinais uma maior rapidez de processo e um menor consumo de produto. Associados a estes sistemas as nossas ferramentas de cor e o constante desenvolvimento de fórmulas, temos soluções simples, rápidas e altamente produtivas que se adaptam as necessidades de qualquer oficina de repintura automóvel. 3 – Para além da inquestionável qualidade dos produtos, garantimos às oficinas uma proposta de valor que se traduz num apoio total na área de colisão. Esta proposta de valor engloba uma componente muito forte de formação em várias áreas; orçamentação, gestão e pintura, e uma componente de suporte ao negócio com desenvolvimento de ações à medida das necessidades de cada oficina. Estamos também muito focados em melhorar indicadores como o consumo energético, ciclos de cabina, tempo médio de reparação e eficiência operativa para que a rentabilidade da secção de colisão seja elevada. Todo este apoio está assente numa rede de distribuição nacional que garante uma proximidade com as oficinas.
3- Máxima rentabilidade - Poupança de material e tempo de processo; Excelência de serviço pós-venda; Marca Standox aprovada pelos principais fabricantes de automóveis.
IMPOESTE
NEXA AUTOCOLOR
Luís Santos luissantos@impoeste.com 914361176 www.impoeste.com
STANDOX
1 - A Impoeste acaba de lançar os programas de trabalho “Easy Rider” e “Fast & Perfect”. No caso do Easy Rider, trata-se de uma solução de parceria ao nível da gestão da área oficinal de pintura na qual estão garantidos determinados níveis de rentabilidade. O programa “Fast & Perfect” é dedicado a clientes que tem a expectativa de melhorar a performance da sua oficina através da redução do tempo de ciclo de produção. A Nexa Autocolor lançou dois produtos novos, o aparelho HS da série P56558XX e o Verniz P190-8000, com os quais, através de métodos, processos e técnicas habituais, ajustadas, é possível reduzir drasticamente o tempo de intervenção e de imobilização dos veículos a serem reparados.
1- Produtos de elevada poupança energética e tecnologia revolucionária: Verniz Standox Xtreme - secagem 60´/20ºC ou 10´/40ºC; Aparelho Standox - Xtreme secagem 30´/20ºC
2 - O produto mais vendido da Nexa Autocolor é o verniz P190-6560, talvez pela histórica quota de mercado que temos na venda deste tipo de produto, mas também pela oferta ao mercado de um produto topo de gama a preços muito competitivo. Não sendo o mais barato do mercado, é seguramente dos mais económicos.
2 - Gama Standoblue - Tinta de base bicamada. Produto de máxima rentabilidade -tempo secagem/poupança energia e tempo de processo.
3 - Estamos certos e confiantes que promovemos a Nexa Autocolor como líder e marca de topo para a reparação de pinturas com um preço muito competitivo.
ROBBIALAC Luís Alves robbialac@robbialac.pt 219739674 www.robbialac.pt
A juntar a essa capacidade da marca a Impoeste desenvolveu um conjunto de serviços, que de forma sustentada, permite às oficinas elevar as suas expectativas para níveis altos de performance do seu negócio. Fazer bem, à primeira vez, em menos tempo e com rentabilidade superior! Estes são os principais argumentos que a oficina pode esperar de nós.
IMPOESTE MAXMEYER
José David josedavid@impoeste.com 912787816 www.impoeste.com 1 - A MaxMeyer lançou internacionalmente, há pouco tempo, dois produtos novos em linha com a expectativa do mercado, o aparelho 556.6101/4/6 e o Verniz UHS Extra 360.0390, através dos quais é possível reduzir significativamente o tempo de trabalho e de secagem. Com estes atributos é possível a redução de custos energéticos e fazer os trabalhos mais depressa, entregando mais carros reparados com os mesmos operários e na mesma oficina. 2 - Os dois produtos mais vendidos da MaxMeyer são os tradicionais verniz HS 0450 e o aparelho HS 033, devido a serem produtos de elevadíssima qualidade que são vendidos a preços muito competitivos. São produtos robustos, de confiança e de qualidade comprovada pelo mercado português. 3 - A MaxMeyer é uma linha completa de produtos de alta qualidade para a reparação de pinturas auto com um preço muito competitivo. A reconhecida capacidade da sua colorimetria e o seu reduzido custo fazem com que existam poucos argumentos que ficam por explicar ao mercado. O melhor produto ao melhor preço.
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RENAULT PORTUGAL IXELL
Ricardo Ferreira ricardo.p.ferreira@renault.pt 966522074 www.ixell.pt 1 - A Ixell lançou recentemente a sua nova Subcamada, Velocia. Um aparelho 2K concebido com a mesma tecnologia de secagem que o verniz ultraprodutivo da nossa gama, Verniz Flash. A gama Velocia destaca-se pela sua fácil aplicação, graças a uma viscosidade muito fraca e a uma secagem ao ar ultrarrápida que permite uma fácil lixagem após 20-40 minutos (a 20 graus Celsius) contribuindo assim para a poupança garantida de energia, produto e tempo. Existem disponíveis 3 cores de aparelho que permitem a reprodução de 5 tonalidades de cinzento. A gama é composta por: Aparelho branco C1 – 1L; Aparelho Cinzento C3 – 3,5 L; Aparelho preto C6 – 1L; Endurecedor Velocia – 2,5 L; Acelerador Velocia – 1 L e Toalhetes (Fosfatantes, proteção contra a corrosão). Aproveitámos ainda durante a Expomecânica para apresentar a Ixelroller uma inovação Ixell para carroçarias atuais e futuras. A Ixelroller é a melhor opção para quem pretende as características básicas
de uma cabina móvel (simples e prática) e a qualidade e o conforto de uma cabina convencional. 80% das reparações de carroçaria incidem sobre pequenos danos nas secções inferiores e nas extremidades dianteiras e traseiras. Normalmente, estas pequenas reparações são tratadas como grandes reparações, com todas as questões inerentes à organização, ao armazenamento e ao consumo de energia. A Ixelroller oferece a produtividade que deseja e melhora a eficiência de custos das pequenas reparações. Principais características da ixellroller: Qualidade – Graças ao filtro submicrónico integrado, utilizado para limpar o ar; Segurança – Graças ao sensor COV, ao botão de paragem de emergência e à proteção elétrica; Conveniência – Graças à linha de alimentação de ar mais longa; Mobilidade – Graças às rodas de grande diâmetro. Dentro da cabina a filtragem ultraeficaz, para um ambiente limpo e seguro. Os odores e as névoas de pulverização são retidos por quatro camadas de filtro. O ar é renovado e o fluxo é constante. 2 - O nosso Verniz Altia. Um verniz que apresenta um compromisso em termos de produtividade/preço imbatível. Existe em 4 versões, Standard, lenta, rápida e mate. Trata-se de um verniz fácil de aplicar com ótimo resultado em profundidade, tensão e brilho, com excelente dureza à saída da cabina. 3 – A Ixell está presente em 15 países e desenvolve junto dos profissionais da carroçaria, uma verdadeira parceria que vai muito para além da cor. Com 2 linhas de pintura, Oxelia e
Ixelltech, mais de 180.000 fórmulas, ferramentas de cor de elevado desempenho, a Ixell cobre o conjunto das cores do parque automóvel e desenvolve soluções tecnológicas adaptadas a cada perfil de carroçaria e necessidade dos clientes. Multiespecialista da carroçaria, a Ixell apoia-se numa experiência técnica completa, da chapa nua ao verniz: pintura, preparação dos fundos, mástiques, estanqueidade e insonorização, lixagem, isolamento, chapa, reparação rápida e vidraçaria. O centro de pesquisa e desenvolvimento da Ixell concebe gamas de produtos e ferramentas de qualidade, baseadas em cadernos de encargos muito rigorosos. Sempre atentos às tendências do mercado, a oferta Ixell está em constante evolução para oferecer as melhores inovações. No quotidiano, as equipas Ixell oferecem-lhe um acompanhamento de proximidade. Os conselheiros técnico-comerciais Ixell recebem formação adequada para que possam acompanhar todos os momentos da atividade. Sabem aconselhar, formar os profissionais e aplicar todos os produtos, as melhores ferramentas e os métodos de trabalho mais adequados às necessidades, apoiando-se num catálogo de soluções. Em resumo, temos uma gama completa capaz de responder a qualquer situação do dia a dia junto com uma rede de distribuição bem estruturada presente em 60 pontos ao logo de todo o país e o mais importante uma equipa de terreno que acompanha, forma, aplica e otimiza a utilização dos nossos produtos nos nossos clientes.
Salão
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Finalmente na capital
A edição 2017 da Mecânica/Expotransporte realizou-se em Lisboa, mais concretamente na FIL, na zona da Expo. O regresso deste tipo de eventos a Lisboa já devia ter acontecido há mais tempo, como ficou provado este ano TEXTO PAULO HOMEM E NÁDIA CONCEIÇÃO
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33 25 000 170 8000 11000 13 3 Números
NOVAS EMPRESAS
VISITANTES
EXPOSITORES
CREDENCIADOS ONLINE
M2 DE EXPOSIÇÃO
NACIONALIDADES DE VISITANTES
SETORES REPRESENTADOS
Desafio deu 6.500 euros em prémios
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pesar do aumento de custos que representou a vinda da Mecânica/Expotransporte para Lisboa, a importância da região (em que se insere a capital portuguesa) em termos de setor oficinal é enorme, mais não seja porque é onde circula a maior percentagem do parque automóvel em Portugal. Por este facto é também a região onde praticamente todos os operadores de mercado querem estar ou deviam estar, mas é também aquela onde as regras de
mercado são muito vezes ditadas por uma desmedida concorrência. Dentro do Pavilhão 3 da FIL, a Mecânica decorreu inicialmente sob o signo da incerteza, mas que rapidamente deu lugar a um enorme otimismo dos expositores e do organizador, nem 50% do tempo da feira tinha ainda passado. No final do evento os números da organização apontaram para mais de 25.000 profissionais, o que é de facto positivo para um salão setorial desta natureza em que mesmo assim alguns dos mecânicos
A Revista PÓS-VENDA dinamizou durante os meses que antecederam a Mecânica, mais um “Desafio” para as oficinas, juntamente com a MecatrónicaOnline, às quais se juntaram a Loja das Oficinas e a WT engineering. Neste Desafio participaram 309 oficinas, através das inscrições online ou através do preenchimento de uma ficha durante a realização da Mecânica, que assim concorreram para vencer um de três prémios. O primeiro prémio, um Equipamento A/C de Diagnóstico WT engineering SIMAL R134 (no valor de 5.400 Euros), foi entregue à oficina AUTO SENHORA DO CARMO (Teixoso, Covilhã). O segundo e terceiro, um ano de licença Call Center MecatrónicaOnline (Linha de apoio técnico à reparação automóvel), no valor de 300 Euros, foi entregue às oficinas AEGA, LDA (Alcabideche, Lisboa) e ELECTROCAR QUINTA NOVA (Montijo, Setúbal).
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Eventos paralelos Como já é cada vez mais hábito dos salões em Portugal, também na Mecânica / Expotransporte houve um interessante ciclo de eventos, organizados por diversas entidades, com destaque para os dois workshop´s realizados pela revista PÓS-VENDA, a única publicação do setor que se envolveu ativamente neste salão. O primeiro Workshop, organizado em parceria com a Strtaio, foi subordinado ao tema “Manutenção Preditiva – A próxima revolução no sector dos pesados”, tendo como foco as frotas de pesados e todos os profissionais da manutenção e reparação de camiões e autocarros. Miguel Franco e Roney Malaguti, da Stratio, apresentaram o
serviço de Manutenção Preditiva que a empresa comercializa em quase todo o mundo, com um caso prático, no qual fica evidente a enorme redução de custos que a implementação deste serviço tem numa frota. O Workshop seguinte foi realizado em parceria com o CASA (Centro de Arbitragem do Setor Automóvel), sem subordinado ao tema “Garantia nas Peças”. Sara Mendes, diretora do Casa, bem como a sua equipa de técnicas, apresentaram como funciona as garantias nas peças em toda a cadeia de distribuição desde o produtor até ao cliente final, passando pelo grossista, retalhista e oficina. No final do Workshop as responsáveis do CASA responderam a diversas perguntas dos intervenientes neste Workshop, previamente colocadas pelos participantes, decorrente da inscrição dos mesmos neste evento.
O OPINIÃO
“Lisboa é, notoriamente, uma aposta ganha” JOSÉ FRAZÃO, DIRETOR GERAL EXPOSALÃO
preferem optar pela ausência em vez de aproveitar a oportunidade para saber o que se está a fazer no setor, nomeadamente ao nível dos seus fornecedores. Novamente o setor dos equipamentos esteve muito bem representado, o que é habitual neste tipo de feiras, mas também o setor das lavagens (equipamentos, produtos, consumíveis, etc) se fez notar com a presença de alguns player´s e de algumas marcas de relevo. Regista-se com agrado a presença de alguns grandes grossistas de Lisboa, o que só por si é sinónimo da presença de alguns dos mais importantes representantes das marcas de peças, como da presença de muitos profissionais da manutenção e reparação auto. Apesar de tudo, em salões como este, muitas empresas de dimensão deste setor continuam a primar pela ausência, o que leva a que estes eventos acabem por tornar-se mais de âmbito regional e não tanto de dimensão nacional. Por outro lado, o frenético ciclo de salões
desta área (dois por ano de dimensão semelhante), não permite que existam mais novidades para apresentar por parte das empresas, tornando-se por isso um pouco repetitivos não motivando que mais público profissional possa comparecer. A revista PÓS-VENDA e a PÓSVENDA PESADOS estiveram mais uma vez ativamente a participar na Mecânica / Expotransporte. Realizámos Workshop´s, lançámos desafios, oferecemos às oficinas 6.500 Euros em equipamentos e licenças de call center técnico, distribuímos revistas, bem como o novo GUIA DO AFTERMARKET, acima de tudo com intenção de promover o setor, evidenciar as empresas e aproximar as oficinas de todos os seus fornecedores. Havendo já ideias para melhorar na edição de 2018, que se deverá realizar novamente na FIL e em data semelhante, bem se pode dizer que o balanço global deste evento é positivo, mais não seja porque há muito tempo que fazia falta um salão de pós-venda em Lisboa.
“Este notório crescimento registado nesta feira deve-se à mudança de localização para Lisboa. Uma mudança que foi muito bem acolhida por expositores e visitantes. Lisboa é, notoriamente, uma aposta ganha. Nesta nova localização, que é, atualmente, o centro nevrálgico do setor oficinal e do aftermarket, conseguimos catapultar o dinamismo das empresas, as suas novidades, estabelecer novos contactos e parcerias e, claro, proporcionar a concretização de negócios de excelência. Estou muito satisfeito com o êxito do certame que vai repetir-se e com enormes expetativas de crescimento no próximo ano. Mecânica, Aftermarket, Transportes e Logística são um excelente exemplo de setores de sucesso porque têm sabido, com mestria, trabalhar e crescer em parceria. Esta edição da Mecânica/ Exportansporte/Logística refletiu isso mesmo. Registo com agrado que grande parte dos que visitaram o certame eram, para além de profissionais muito interessados, jovens quadros das empresas”.
alguns melhoramentos face à anterior, sobretudo ao nível da resistência. Destacou-se também a apresentação de um arrancador sem bateria, assim como um protótipo, que será lançado em 2018, de um carro específico para equipamentos e componentes utilizados em casas de pneus.
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58 a recentemente gama de lubrificantes Xtar, com destaque para o 0w20 Pro V (para Volvo) e o 0w30 C2 Eco (para veículos PSA).
ALECARPEÇAS PEÇAS
Numa altura em que comemora 35 anos de atividade, a Alecarpeças comemorou essa efeméride com os seus parceiros e clientes nesta feira. O destaque foi obviamente para as principais marcas que representa, com a Liqui Moly a dinamizar muito o espaço, mas também a presença da Open Parts, com a qual a Alecarpeças pretende desenvolver uma estratégia conjunta em marketing e vendas no mercado português, numa parceria iniciada durante este ano.
CETRUS EQUIPAMENTOS
BERNER
A máquina de enchimento automática de AdBlue da Piuzzi era a novidade neste stand, que apresentou também a nova torre de serviço para líquidos, a ECO, que mais não é do que uma versão económica da unidade mais completa que a empresa já lançou de forma pioneira há vários anos, destinada a oficinas com menor serviço.
CONSUMÍVEIS
AUTOZITÂNIA
De regresso às feiras, a Berner tinha em exposição produtos de relevo (sprays técnicos, iluminação de serviço, etc). As novidades passaram por um novo funil universal para diversas aplicações auto, mas também uma nova ferramenta de luneta aberta, que permite o aperto em zonas de difícil acesso.
PEÇAS
Entre os expositores mais dinâmicos esteve seguramente a Autozitânia. Muitos parceiros comerciais (marcas de peças) marcaram presença neste stand, mas o destaque foi para a Monroe (amortecedores), a mais recente integração no portfólio deste operador, mas também para a Exide (baterias), que é também uma novidade, e para o relançamento da Orlen Oil (lubrificantes).
COMETIL EQUIPAMENTOS
CARF DISTRIBUIÇÃO
Numa altura de consolidação da sua atividade, a CARF aproveitou a Mecânica para continuar a promover os seus serviços especializados na distribuição dedicada de peças, acompanhando alguns dos seus clientes também presentes como expositores nesta feira.
Como é tradição a representante dos equipamentos Hunter marcou forte presença também neste stand. Destaque para uma nova linha de serviço para potenciar negócio na receção, que permite verificar a pressão dos pneus, a geometria e o alinhamento e fornecer de pronto um relatório ao cliente. Para quem procura equipamentos de menor custo, na marca CEMB a Cometil mostrava como novidades na feira a ER65 (equilibrar) e a SM645 (desmontar).
AZ AUTO PEÇAS
As marcas que a AZ Auto comercializa foram o destaque da empresa, que promoveu neste evento “O dia do cliente” em que a aposta foi precisamente falar da empresa e dos seus produtos.
EUROTRANSMISSÃO CAIXAS AUTOMÁTICAS
BAHCO
CEPSA
FERRAMENTAS
LUBRIFICANTES
A novidade neste espaço foi o lançamento da nova gama de carros-ferramenta, com
Com uma presença muito institucional, a Cepsa aproveitou para divulgar
A empresa de Braga veio a Lisboa mostrar os seus serviços de reparação de caixas de velocidades automáticas, numa altura em que terá em breve novidades ao nível dos serviços e atendimento.
59 de reparação de plásticos auto com os produtos desta representada. Para além destes produtos, a empresa comercializa também equipamentos da Festool e tem um serviço de assistência técnica aos seus clientes.
GESTGLASS
GT MOTIVE / ETICADATA
VIDROS AUTO
SOFTWARE
Depois de dar a conhecer a sua recente chegada a Lisboa com armazém em Camarate, nada melhor que a Mecânica para a Gestglass promover os seus produtos (vidros auto da AGC e Nordglass) e os seus serviços para os profissionais.
Novamente em parceria, a Eticadata e a GT Motive apresentaram as mais recentes novidades tecnológicas e uma campanha de toda a gama de software de gestão e orçamentação de automóveis, desenvolvida para as necessidades das oficinas.
GESTLUB
GRADOIL
LUBRIFICANTES
LUBRIFICANTES
A empresa do Carregado é representante dos lubrificantes Castrol para a região de Lisboa e Santarém. A empresa comercializa todo o tipo de lubrificantes, sendo que na Mecânica o destaque ia para a oferta no setor auto e no setor dos pesados, onde a marca possui uma oferta muito completa.
A Gradoil foi recentemente nomeada pela Petrogal, como distribuidor oficial dos lubrificantes Galp para o distrito de Lisboa. Desta forma a presença na Mecânica justifica-se pelo facto de querer divulgar esta parceria entre as duas empresas, atendendo que a Petrogal é a primeira vez que recorre a um distribuidor oficial para os seus lubrificantes para esta região de Portugal. A Gradoil irá também dedicar-se em exclusivo à distribuição de lubrificantes (não venderá outro tipo de produto), trabalhando toda a gama disponível da Galp. Para além dos lubrificantes para automóveis, a Gradoil estará presente em todos os setores da lubrificação (pesados, agrícolas, industriais, etc).
GONÇALTEAM EQUIPAMENTOS
Apostando novamente num stand com muito variedade de equipamentos, a Gonçalteam destaca como novidade a B445 Evo da HAP Faip, um equipamento de equilíbrio de rodas que faz a leitura de defeitos na roda. Uma das mais recentes novidades é a representação dos equipamentos de diagnóstico da Launch. Trata-se de um projeto recente da empresa, que assim entra no ramo do diagnóstico auto trabalhando a reconhecida marca Launch. Outra destaque neste stand, que está na moda, é o novo equipamento para mudança de óleo nas caixas de velocidades automáticas que a Gonçalteam também passou a disponibilizar.
HISPANOR CONSUMÍVEIS
Procurando distribuidores na zona sul, a Hispanor dava destaque neste certame aos produtos da marca Wetor, desde a gama completa de sprays técnicos ao Wetor DIP (Vinil líquido) e Plastifix Pocket, solução para reparação de plásticos através de agrafos que permite a soldadura de todo o tipo de plásticos inclusive os reciclados. Destaque ainda para o Tite Reach, uma ferramenta manual acessória de grande utilidade em todos os géneros de oficina que permite o aperto em zonas mais difíceis.
HP TURBO TURBOS
A empresa de Corroios esteve na Mecânica para dinamizar os seus serviços de reparação e equilíbrio de turbos, bem como os turbos de marca própria HP Turbo. A empresa comercializa também todo os componentes de turbo para quem pretenda fazer reparação.
GRAVITY PAINT REPINTURA
Recentemente constituída, a Gravity Paint é uma empresa que se dedica à comercialização de produtos para a repintura automóvel. Para além da marca de tintas RM, a empresa de Sobral de Monte Agraço, representa a marca belga Finixa que disponibiliza uma extensa gama de produtos, tendo dinamizado nesta feira uma série de demonstrações
IMPORFASE ESCAPES
Especializada em escapes a empresa da Maia aproveitou a presença em Lisboa para divulgar os seus serviços de reparação e limpeza de filtros de partículas. Porém, a oferta da empresa passa também pelos filtros
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de partículas novos que têm tido muito aceitação no mercado e que a empresa disponibiliza uma extenso stock.
MECÂNICA
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JAP PARTS
de produtos para lavagem Kenotek. O Stand foi praticamente dedicado à promoção desta marca e dos seus produtos para diversas aplicações na área da lavagem automóvel (manual, self-service, lavar sem esfregar, arcos ou tuneis de lavagem automática). A empresa de Pero Pinheiro possui ainda equipamentos de lavagem e ferramentas da TopTul.
PEÇAS
INGRALUB LUBRIFICANTES
A empresa de Rio de Mouro, em Sintra, possui uma marca própria de lubrificantes com o nome Ingralub. Esta empresa desenvolve os seus próprios lubrificantes, disponibilizando para o mercado uma extensa linha de produtos (lubrificantes e massas) para os setores automóvel, pesados, agrícola e industria. Os seus produtos estão de acordo com especificações ACEA e API e são aprovados por fabricantes (OEMs). A Ingralub estreava-se na Mecânica, tendo como objetivo dinamizar a sua marca e lubrificantes para o setor automóvel.
Cada vez mais presente nas feiras de aftermarket, a Jap Parts dinamizou as suas peças das marcas de automóveis que representa. A grande novidade é que este operador passou a ter uma operação verdadeiramente nacional, estando também agora a trabalhar em todo o sul de Portugal (incluindo o Algarve), como nos Açores e na Madeira.
JMCS JAPOPEÇAS PEÇAS
INTERESCAPE ESCAPES
No seguimento da aposta da marca no nicho de mercado da personalização de veículos, a Interescape deu destaque às ponteiras em inox carbono iepower. No stand da Interescape esteve também em evidência o serviço de limpeza de filtros de partículas, que a empresa muito tem dinamizado no mercado português.
As maiores novidades foram da marca Aisin, parceira de longos anos da Japopeças, em algumas novas linhas de produto: o líquido de refrigeração e as pastilhas de travão para o parque automóvel asiático e europeu, ambas já a ser comercializadas. A Aisin anunciou ainda o lançamento do líquido para caixas transmissão automáticas, em 2018.
CAIXAS AUTOMÁTICAS
TURBOS
Neste certame a JAO apostou na divulgação dos seus serviços ao nível da reparação de turbos e na limpeza de filtros de partículas. A empresa comercializa também turbos e filtros de partículas novos.
Com uma enorme stand onde apresentava os seus equipamentos de lavagem, o destaque foi, porém, para um novo produto da sua histórica representada Allegrini. Trata-se do Pralux Express o primeiro shampoo auto com efeito Poslish, que utiliza uma fórmula nanotecnológica, que incrementa a qualidade da limpeza melhorando o brilho.
LDAUTO JCM CONSULT
JAO
LAVAGEM
Com uma presença no mercado cada vez mais forte, a empresa de Braga aproveitou este evento em Lisboa para expandir os seus serviços ainda mais para a região sul. Especialista em reparação de caixas de velocidades automáticas a JCM Consult é reparador autorizado ZF para viaturas ligeiras.
JERÓNIMO & MORAIS LAVAGEM
A Jerónimo & Morais é um dos representantes da conceituada marca
PEÇAS
A LD Auto abriu em Lisboa mais uma oficina, mas nesta feira a empresa de Leiria preferiu apostar na dinamização dos seus serviços de reconstrução de componentes (turbos, injetores, caixas automáticas, etc), onde é um dos maiores especialistas nacionais.
LESTADA LAVAGENS
Presente pela primeira vez, a empresa do Montijo disponibiliza para o mercado uma gama de produtos para lavagem de mãos. Representando a marca alemã Paul Voormann, a Lestada disponibiliza produtos de qualidade premium, cer-
61 tificados e amplamente testados, que protegem as mãos dos profissionais. Na gama encontram-se produtos para quem trabalha em oficinas de mecânica e de repintura.
comercialização de foles completos mais manete de caixa de velocidades (réplicas do original). A tefceira novidade são os carregadores e arrancadores de baterais da Hummer e da Black&Decker.
mentas da Jonnesway, com a introdução de mais referências. Outra novidade foi um novo método de organização das áreas oficinais.
LISPARTS RECONDICIONADOS
LINE EXTRAS ACESSÓRIOS
A oferta da Line Extras é sempre vasta e muito abrangente fruto das múltiplas representações que comercializa. Neste certame o destaque foi para os produtos da MTech, uma gama de Led´s (com Led Osram). A empresa iniciou também a PUBLICIDADE
A Elstock é a mais recente representação exclusiva da Lisparts, disponibilizando bombas de direção, caixas de direção e colunas de direção para o mercado peças reconstruídas. Noutras marcas, a Lisparts disponibiliza caixas de direcção monobloco e veios de junção e transmissões longitudinais (novos).
LUSILECTRA FERRAMENTAS
Com um amplo stand, dinamizou diversas áreas, com destaque para as ferra-
LUSOFILTROS FILTROS
Especialista em filtros para o setor auto (ligeiros e pesados) a empresa exponha a sua gama de representações Mahle, Mann Filter e Filtron, entre outras. Porém, a grande novidade da epresa é o lançamento de uma linha de turbos da marca EGTS.
e equipamento de reparação de turbo. A novidade absoluta foi o lançamento de turbos novos da sua representada Mellet, que até agora comercializava apenas peças para reparação de turbos. Desta forma a empresa alarga o leque de opções nos turbos a um produto novo, de uma marca que prima pela qualidade, a preços muito competitivos.
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MECÂNICA
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62 e Terrafirma são algumas das representações que a empresa levou à Mecânica.
MANUEL GUEDES MARTINS EQUIPAMENTOS
O maior destaque da MGM foi a gama de calços para os equipamentos da sua representada OMCN, bem como os acessórios para elevadores e o novo equipamento de lubrificação, denominado, Flexbimec, apresentado pela primeira vez durante este salão.
MOTOR PORTUGAL RECONSTRUÍDOS
MCNUR RECONSTRUÍDOS
É grande a oferta da empresa ao nível de motores para veículos automóveis. Para além de reconstruídos e usados, a McNur disponibiliza também uma oferta de motores novos para diversas marcas, mesmo para marcas mais exclusivas como é o caso da Porsche. A McNur comercializa também outro tipo de componentes como caixas de velocidades, turbos, diferenciais, etc.
MGES EQUIPAMENTOS
Empresa com forte expressão no negócio dos equipamentos para centros de inspeção, a MGES divulgava que foi uma das empresas que equipou a maioria dos centros recentemente inaugurados em Portugal (cerca de 30). A empresa possui um alargado leque de equipamentos também para oficinas auto e de pneus.
Empresa do grupo Asysum, a Motor Portugal, juntamente com a Intermatic (igualmente do mesmo grupo), mostrava como novidade na Mecânica a Blue Matic, uma máquina destinada à mudança de óleo nas caixas de velocidades automáticas. Refira-se que a Intermatic é especialista em tudo o que seja caixas de velocidades, enquanto a Motor Portugal possui uma vasta gama de motores, turbos e outras peças novas, reconstruídas e até usadas.
MOTRIO PEÇAS
MEMODERIVA MCOUTINHO PEÇAS PEÇAS
Neste evento a MCoutinho Peças aproveitou para divulgar as mais recentes incorporações na sua gama de peças originais, com a inclusão da Jaguar, Chrysler, Jeep e Dodge no seu portefólio. Agora, a empresa possui 32 marcas de peças, o que constitui a maior oferta em peças originais do mercado.
MF PINTO TURBOS
Com um bonito stand, como é hábito na empresa sempre que aparece em feiras nacionais, a MF Pinto mostrava um pouco do seu portfólio de turbos, injecção diesel, alternadores, motores de arranque
FILTROS DE PARTÍCULAS
Dedicando-se unicamente à reparação de filtros de partículas com a marca Ecofap, a empresa de Leiria mostrava na Mecânica o equipamento que utiliza para fazer a limpeza destes componentes. Este equipamento que utiliza uma tecnologia muito moderna e eficaz (com base em água) é também comercializada por esta empresa em Portugal.
MOTORMÁQUINA PEÇAS
A Motormáquina é um dos maiores especialistas nacionais em peças para Land Rover e acessórios 4x4. A gama de produtos é cada vez mais extensa no que a veículos fora de estrada diz respeito, nomeadamente ao nível das Pick-ups. Allmakes, Bearmach, Bripart
Sendo uma rede oficinal que está em expansão no mercado português, a Motrio apostou sobretudo na sua extensa gama de peças para o setor oficinal. As mais recentes adições à gama Motrio foram as embraiagens e os alternadores, reforçando dessa forma a aposta no rápido alargamento da gama a peças de maior rotação. Metade deste stand era dedicada à marca de tintas Ixell, uma marca trabalhada pelo pós-venda Renault, mas que é comercializada também às oficinas independentes que trabalhem em chapa e pintura.
NATUREZA VERDE AMBIENTE
Vinda de Leiria, a Natureza Verde é um operador global de resíduos, que dinamiza serviços na área da consultoria ambiental como comercializa equipamentos, neste caso específicos para o setor das oficina.
realizou muitas feiras no passado) para comemorar precisamente 30 anos de vida. A marca de pneus Lassa, que é representação exclusiva da Pneurama, tinha o maior destaque (tornou-se na marca bandeira), mas a novidade passou a ser a comercialização da Apollo e Vredstein (para os outros segmentos que não o veículo ligeiro).
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PAULO FERREIRA MACHINES COMPRESSORES
NELSON TRIPA
A empresa apresentou um novo tipo de secadores de ar comprimido com filtros de linha incorporados sem ter a necessidade de gastar mais acessórios e tempo a colocá-los na rede ar comprimido. A empresa comercializa os compressores da Rotair.
PEÇAS
A Nelson Tripa levou à Mecânica as mais recentes adições de produtos da área elétrica para o automóvel, com destaque para os produtos A/C , das marcas Sanden, Zexel, Delphi, York, entre outros.
BATERIAS
PBS PORTUGAL BATERIAS
NEOPARTS FERRAMENTAS
Naquele que está a ser o melhor ano da marca de ferramentas Gedore, a Neoparts apostou forte nesta marca na Mecânica. Entre as diversas novidades de ferramentas destaque para a chave Dinamométrica Electrónica E- Torc Q. No seu stand a empresa destaca ainda os equipamento de lavagem da Karcher, naquela que é a mais histórica representação deste operador.
POLIBATERIAS
A marca de baterias Energia foi mostrada com uma evolução gráfica e uma identidade mais forte, para se afirmar cada vez mais como marca nacional. A gama AGM para automóveis com sistema Start&Stop foi alargada com quatro novas referências.
Assumindo a distribuição da marca Fiamm em Portugal há muitos anos, a Polibaterias mostrou na FIL algumas novidades, como é o caso das novas gamas de elevadas performances powerCUBE AGM para veículos comerciais (e pesados também) e Ecoforce AGM especificamente concebida para veículos micro-hibrídos & dispositivos StartStop, sistemas de travagem regenerativa e outras tecnologias concebidas para economizar o consumo (tais como indicadores de mudanças/engrenagem, alternadores inteligentes, etc.).
PRO4MATIC SUSPENSÕES
PLUSKEY EQUIPAMENTOS
Em estreia na Mecânica, a empresa de Pero Pinheiro mostrava um pouco da sua gama de equipamentos, desde a lubrificação (Samoa), passando ar comprimido (PCL) e pneus (Fasep), até ao ar condicionado (Ecotechnics).
Mantendo a sua imagem e presença muito vincada nestes salões, a Pro4Matic, especialista em suspensões pneumáticas, disponibiliza para o mercado novas peças da marca Arnott, para diversos modelos da Audi, Jeep, Lexus, Land Rover, Range Rover e Mercedes-Benz.
PACEC PEÇAS
Na estreia em salões, a Pacec apresentou a sua mais recente distribuição para Portugal, a marca alemã GEMO. Trata-se de um fabricante de equipamento original, fundado há 95 anos, que produz cabos para várias funções - de travagem a aceleração. Trata-se de mais uma marca que eleva a oferta Pacec em peças, mantendo, contudo, a sua especialização em veículos Mercedes.
PROVMEC PNEURAMA PNEUS
A empresa de Paredes veio até à FIL (onde
MOTORES
A empresa de Sintra deu muita animação ao seu stand, para dessa forma chamar a atenção para a sua oferta de motores, blocos,
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veram em destaque neste stand. A OCAP anunciou que vai iniciar a distribuição em Portugal diretamente a partir do armazém de Madrid. Por sua vez, a Clean Filters estreou-se neste salão, com o objetivo de aumentar o reconhecimento da marca e a Breda Lorett voltou a estar presente, seguindo a sua estratégia de investimento em marketing e presença junto do cliente.
entre outros), juntamente com muitos seus clientes que tiveram oportunidade de conhecer todos os serviços que este operador disponibiliza.
Q&F COMPETIÇÃO
Sendo um dos maiores operadores nacionais de equipamentos para competição e performance, a Q&F mostrou um alargado leque de produtos como molas, amortecedores, filtros de ar, jantes, pastilhas de travão, entre outros, de reconhecidas marcas internacionais como a BBS, Bilstein, K&N, AEZ, etc.
SPANJAARD PORTUGAL CONSUMÍVEIS
As demonstrações dos equipamentos para reparação de chapa que a Rodribench comercializa são sempre um ponto forte deste stand. É vasta a gama de equipamento, mas o destaque desta vez foi para o X Press 800, um equipamento para rebitagem muito eficaz e completo, possuindo um conjunto de acessórios e ferramentas que se adaptam a todo o tipo de carroçarias automóvel.
Para além das vasta gama de produtos químicos que disponibiliza na marca Spanjaard e que estavam em exposição, neste stand o destaque foi para a Kroon Oil (lubrificantes), que agora apresenta agora os seus produtos também em embalagem de 20 litros no sistema de caixa (muito semelhante ao vinhos que são vendidos em caixa). Este sistema permite menor contacto do lubrificante com o ar, uma dosagem mais correta e um muito menor impacto ambiental da embalagem quer durante o uso quer no encaminhamento final para resíduo.
RPL CLIMA
SPINERG
PEÇAS
LUBRIFICANTES
A RPL Clima esteve presente no salão para implementar cada vez mais a RPL Quality, marca própria da empresa. No stand estava também em exposição um ar condicionado portátil para utilização em vários tipos de veículo, preparado para ambientes hostis e com todos os componentes incorporados.
A Spinerg aproveitou a Mecânica para uma presença muito institucional assente na marca Shell, que é líder mundial em lubrificantes. No topo da tecnologia está o PurePlus (óleos base produzidos a partir de gás natural) que agora integra também a gama Shell Helix de lubrificantes para motores de automóveis ligeiros, sendo este um dos principais destaques deste stand.
RODRIBENCH EQUIPAMENTOS
READAPT PORTUGAL RECONSTRUÍDOS
A empresa de Venda do Pinheiro possui uma vasta gama de produtos recondicionados (bombas elétricas, direções, juntas homocináticas, transmissões, etc) com a sua própria marca (readpt). A novidade foi o investimento em equipamento de reparação eletrónico, da Sercore, para as direções assistidas elétricas (e outros componentes elétricos) que garantem uma reparação mais eficaz do mesmo.
RECAMBIOS QUASAR PEÇAS
Possuindo uma das maiores gamas de alternadores e motores de arranque que existe em Portugal, a Quasar deu a conhecer algumas recentes novidades introduzidas na sua gama de produtos, como é o caso das resistências e motores de sofagem.
SOULIMA PEÇAS
RES AFTERMARKET SOLUTIONS PEÇAS
A Clean Filters, Breda Lorett e OCAP esti-
Foi bastante forte a presença da Soulima na Mecânica. A empresa aproveitou a presença neste salão para dinamizar alguns dos seus principais parceiros de negócio (SKF, Liqui Moly, Schaffler, Osram,
TELEPEÇAS PEÇAS
Ainda não disponível para apresentação nesta Mecânica, a Telepeças anunciou já o lançamento de uma nova plataforma para 2018, que dinamiza a relação direta entre o
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comprador e o vendedor ao nível da compra de peças usadas. A Telepeças vai também apostar na entrada no mercado espanhol.
Os equipamentos para reparação de turbos são o forte desta empresa. A novidade é que a empresa passou a ter muitos destes equipamentos, que vende um pouco por toda a Europa e todo o mundo, conectados à sede o que permite prestar um serviço de assistência quase imediato aos seus clientes.
antes vista no sector automóvel. Esta cabina não necessita de obra de engenharia civil para ser montada, sendo por isso muito funcional.
VIEIRA & FREITAS PEÇAS
VALENTE & LOPES LAVAGEM
TOTAL LUBRIFICANTES
Após 8 anos de gestão por intermédio de um distribuidor, o Grupo Total abriu (em janeiro passado) uma nova filial em Portugal para gerir em directo as suas marcas TOTAL, ELF e GULF. Mais do que apresentar produto a empresa aproveitou este salão para dar a conhecer que a Total está de novo de forma direta no nosso país.
Após em 2015 ter estado presente na Mecânica, ainda na Exposalão Batalha, o Grupo Valente & Lopes regressou a esta feira nacional, agora em Lisboa. Durante 3 dias, foram múltiplos os clientes e potenciais clientes que passaram no stand do grupo empresarial da Murtosa, com 22 anos de existência, líder de mercado nas coberturas metalo-têxteis, mas que aposta também no ramo de negócios do car wash, uma área que foi muito dinamizada neste evento.
O foco da Vieira & Freitas foi dar a conhecer a parceria com a Hidria, sendo agora distribuidora oficial em Portugal dos inflamadores diesel da marca, que nos últimos anos tem vindo a apostar no aftermarket europeu e está agora presente no mercado português.
WD-40 CONSUMÍVEIS
TRIAUTO ILUMINAÇÃO
A comemorar os 50 anos, a Triauto é uma empresa especialista em iluminação auto, mas que também se dedica à eletrónica. Nesta feita mostrava um sistema de sensores de estacionamento para automóvel controlado através do telemóvel.
VALLUX
Como sempre acontece em salões em que está presente, a WD-40 marcou uma presença de destaque, promovendo muito os seus produtos através de muitos passatempos e jogos.
ILUMINAÇÃO
A Vallux aproveitou este salão para apresentar os seus novos produtos, nomeadamente, as novas escovas limpa vidros New Vision, as novas Gambiarras WLPro e a nova gama de balastros Xenplus.
WURTH EQUIPAMENTOS
VERTICE INTERNACIONAL TURBOCLINIC TURBOS
EQUIPAMENTOS
A empresa de Sintra tinha em exposição uma cabine de pintura com luz Led nunca
A aposta que a Wurth está a fazer ao nível dos equipamentos de diagnóstico foi bem evidente neste salão, com os mais recentes aprelhos de ar condicionado e diagnóstico de acordo com o conceito WOW (Wurth Online World).
Técnica
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Velas de ignição
1.ª PARTE
PARCERIA CEPRA / PÓS-VENDA WWW.CEPRA.PT
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vela de ignição é um componente que tem uma missão aparentemente simples, mas que está longe de o ser. O princípio de funcionamento da vela de ignição é engenhosamente simples e simplesmente engenhoso. Neste artigo pretende-se focar alguns aspetos importantes deste simples, mas ao mesmo tempo complexo componente, dos motores a gasolina. A primeira vela de ignição foi inventada em 1860 pelo engenheiro belga Etienne Lenoir que a usou num motor de combustão interna que ele também projetou. O motor de Lenoir foi o primeiro motor de combustão interna comercialmente bem-sucedido, pelo que é ele considerado o inventor da vela de ignição.
amigável. Uma vela de ignição é submetida a tensões elétricas de milhares de volts. Por outro lado, grande parte da vela está no interior da câmara de combustão, sujeita a elevadas pressões e temperaturas no interior do cilindro durante a combustão. Ao mesmo tempo, as temperaturas no cilindro podem subir a temperaturas elevadíssimas, e em seguida, cair instantaneamente para temperaturas baixas quando a mistura fresca ar/combustível é admitida para dentro do cilindro ou o combustível é injetado no interior do cilindro. A vela de ignição tem que estar preparada para aguentar estes choques térmicos, sem colocar em causa o seu desempenho. Na prática, a vela de ignição converte a energia proveniente de uma fonte de alta tensão que é a bobina de ignição, numa faísca, que inicia a combustão da mistura gasosa ar/combustível no cilindro após o tempo de compressão. PORCA
ETIENNE LENOIR
GOTTLOB HONOLD
No entanto, uma série de inovações e patentes ao longo das décadas seguintes, finais do século XIX, levaram ao desenvolvimento do que consideramos atualmente a vela de ignição moderna. Vários inventores, como Nikola Tesla, Frederick Simms e Robert Bosch registaram as suas próprias patentes de velas de ignição. No entanto, foi Gottlob Honold, trabalhando para a Bosch, que inventou a primeira vela de ignição de alta tensão que foi projetada para um sistema de ignição, por isso considerado o inventor da vela de ignição moderna dos sistemas de ignição dos motores de automóvel.
ONDULAÇÕES DO ISOLADOR
A VELA DE IGNIÇÃO A vela de ignição é um componente indispensável nos sistemas de ignição de motores a gasolina. A função principal da vela de ignição é criar uma faísca que vai iniciar o processo de combustão no interior do cilindro. Embora este trabalho pareça simples, não o é. O ambiente onde uma vela de ignição se encontra está longe de ser
FOLGA DA VELA
ISOLADOR CERÂMICO
VEDAÇÕES ISOLADOR DE CERÂMICA RESISTOR CERÂMICO CORPO METÁLICO JUNTA ROSCA DO CORPO METÁLICO NÚCLEO DE COBRE DO ELÉTRODO CENTRAL
ELÉTRODO CENTRAL E ELÉTRODO DE MASSA
A vela de ignição é constituída por uma série de elementos, cada um com uma função específica. A corrente de alta tensão procedente do distribuidor do sistema de ignição do motor entra pelo casquilho ou
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porca terminal na parte superior da vela e desloca-se pelo elétrodo central até ao seu extremo inferior. Aqui a sua passagem encontra-se cortada para o elétrodo de massa (que se encontra em contacto com a cabeça do motor, a massa, ou seja, com o pólo contrário) por um intervalo existente entre os elétrodos (folga da vela). O elétrodo central é fabricado com materiais altamente condutores mas que, por sua vez, são muito resistentes ao calor, pois as temperaturas que uma vela pode acumular são muito elevadas devido ao seu contacto direto e permanente com a câmara de combustão do cilindro do motor. O corpo metálico da vela de ignição aprisiona um isolador de cerâmica. O isolador tem uma forma ondulada na sua parte superior para que o seu comprimento seja o menor possível e evite o arco elétrico entre a capa supressora e o corpo metálico da vela. O corpo metálico da vela é roscado e possui uma porca hexagonal para a vela ser montada e desmontada da cabeça do motor, e sempre com binário de aperto especificado. PORCA ONDULAÇÕES DO ISOLADOR
ISOLADOR CERÂMICO
CORPO METÁLICO
PORCA HEXAGONAL
ROSCA ELÉTRODO CENTRAL
ISOLADOR CERÂMICO ELÉTRODO DE MASSA
Quando a tensão é fornecida ao terminal da vela de ignição no tempo desejado, passa através do elétrodo central e começa a criar-se uma diferença de potencial entre o elétrodo central e o elétrodo de massa. Mas coloca-se aqui uma questão: a vela de ignição inicialmente é basicamente um circuito aberto, dado que os elétrodos não se tocam. Há um intervalo entre eles preenchido pela mistura gasosa de ar e combustível. Estes gases agem inicialmente como um isolador até ao evento de criação da faísca na vela. Antes que um evento de faísca possa ocorrer, a fonte de alta tensão precisa de fornecer tensão suficiente ao elétrodo central para superar a diferença de potencial entre os dois elétrodos. Como a tensão aumenta, a mistura gasosa de ar/combustível na zona da folga da vela começará a ionizar e transformar-se num condutor. Este é o início de uma reação multifase que cria a faísca entre o elétrodo central e o elétrodo de massa e que acontece depressa. A corrente que passa pelo canal da faísca no interior da mistura gasosa ar/combustível, provoca um aumento instantâneo de temperatura
que cria o calor necessário e pressão (da rápida expansão dos gases) para a criação de um ponto de inflamação ou núcleo de chama. Se o núcleo de chama se formar e crescer corretamente, ele irá desencadear a propagação da chama e criar uma frente de chama, e um evento de combustão no cilindro irá ter lugar. Este processo de criação e propagação da chama que ocorre dentro de um cilindro está longe de ser simples e é bastante mais complexo. Se o núcleo de chama não se forma apropriadamente, ou se for extinto antes de permitir a propagação da chama, o resultado é um cilindro que falha a ignição. Quando o calor gerado pela faísca é reabsorvido pelos dois elétrodos, elétrodo central e elétrodo de massa, em vez de inflamar a mistura gasosa ar/combustível, o núcleo de chama apaga-se e estamos perante uma falha de ignição. Nós queremos que o calor da faísca seja utilizado para inflamar a mistura gasosa, e não que o calor da faísca seja reabsorvido pelos elétrodos central e de massa. Esta situação indesejável é conhecida por efeito de extinção. Os fabricantes de velas de ignição projetam as suas velas de forma a reduzir o efeito de extinção da chama, reduzindo o tamanho dos elétrodos central e de massa, para diminuir a área de superfície de contato entre os dois elétrodos e o núcleo de chama. TIPOS DE VELAS Existem vários tipos de velas de ignição, com vários materiais e tipos de elétrodos. Em relação aos materiais dos elétrodos, os principais tipos de velas de ignição disponíveis atualmente são as denominadas velas de cobre, velas de platina e velas de irídio.
Velas de Cobre Conhecidas como velas padrão ou velas normais, as velas de ignição com ponta de cobre são mais baratas e têm uma vida útil mais curta devido à tendência natural do cobre de se corroer ao longo do tempo. No entanto, o seu valor reside na capacidade do cobre de conduzir eletricidade melhor do que qualquer outro tipo de material usado nas pontas das velas de ignição. Como resultado, as velas de ponta de cobre funcionam mais frias e fornecem mais potência em conduções de alta performance sem atingir sobreaquecimentos, que reduzam a potência
e diminuam a vida útil da vela de ignição. Como o cobre produz uma boa faísca em motores com turbocompressores ou grandes relações de compressão, os fabricantes destes motores geralmente usam velas de cobre como equipamento original. Os motores de gás natural tendem a funcionar melhor com velas de cobre.
Velas de Cobre com Níquel Nas velas de ignição de cobre com níquel, o elétrodo central é feito de uma liga de níquel resistente ao desgaste com núcleo de cobre. A resistência do níquel proporciona à vela uma vida mais longa. O núcleo de cobre tem alta condutividade térmica proporcionando uma melhor transferência de calor e proteção contra sobrecargas térmicas. Estas velas possuem assim uma vida útil mais duradoura do que as velas de cobre padrão.
Velas de Platina As velas de ignição com ponta de platina são mais caras porque a platina é um elemento mais raro na natureza do que o cobre, e considerado metal precioso. Como a platina é um material menos condutor, não possui a transferência efetiva do cobre e pode sobreaquecer facilmente em condições de uma condução de alta performance do veículo. Onde as velas de platina brilham é na sua grande longevidade em condições normais de condução. A platina não desgasta como o cobre, de modo que a folga da vela de ignição não aumenta à medida que o metal se desgasta, o que causaria quedas de potência, menor quilometragem e falhas intermitentes de ignição no arranque. O tempo de vida de um conjunto de velas de platina é tipicamente o dobro de um conjunto equivalente de velas cobre. Velas de Dupla Platina Existem também velas de dupla platina. Enquanto as velas de ignição simplesmente conhecidas como velas de platina apresentam apenas uma ponta de platina, as velas
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CEPRA
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de dupla platina possuem platina na ponta do elétrodo central e, também noutras áreas como é o caso do elétrodo de massa. Algumas velas de dupla platina possuem um núcleo central fine-wire com um ou mais discos de platina dentro dele. Embora sejam mais caras, as velas de dupla platina geralmente produzem um desempenho ligeiramente superior com a tradicional longa duração das velas de platina. Velas de Iridio O irídio é um metal precioso muito duro, cerca de seis vezes mais duro que a platina e muito condutor. É cerca de oito vezes mais resistente que a platina. Resiste muito bem aos altos níveis de temperatura da câmara de combustão, suportando temperaturas temperaturas superiores em comparação com a platina. As velas de ignição com ponta de irídio oferecem uma melhor potência, uma combustão mais completa que leva a motores mais suaves e têm uma vida útil mais longa do que as velas de cobre. Dependendo da aplicação, as velas de irídio podem até mesmo aproximar-se da vida útil de algumas velas de platina. As velas de irídio são as mais caras e normalmente possuem um elétrodo central fine-wire projetado para conduzir melhor a eletricidade. Velas de Duplo Iridio As velas de ignição de duplo iridio são projetadas para oferecer alto desempenho e uma vida útil longa. Com um elétrodo central ultra fine wire e um elétrodo de massa de formato afunilado soldado a laser, proporcionam um bom desempenho. A ponta de ignição de iridio do elétrodo central e o iridio embutido no elétrodo de massa, ajudam a faísca a percorrer a distância entre os dois elétrodos, aumentando o desempenho da vela. As velas de duplo iridio chegam a ter uma vida útil cerca de 4 vezes mais longa, em comparação com as velas de ignição padrão de cobre.
FOLGA DA VELA A folga da vela de ignição é o intervalo que existe entre o elétrodo central e o elétrodo de massa. É a distância mais curta entre os dois elétrodos e é aquela que a faísca de ignição tem de percorrer quando salta entre o elétrodo central e o elétrodo de massa. A folga da vela de ignição aumenta à medida que o elétrodo se desgasta, tornando-se necessária maior tensão de descarga e as falhas de ignição tendem a ocorrer com
mais facilidade. Assim, a tensão de descarga aumenta com o aumento da folga da vela. Uma folga de vela incorreta para um determinado motor, pode contribuir para uma alta taxa de falhas de ignição, perda de potência, velas sujas ou isoladas, baixa economia de combustível e desgaste da vela acelerado, com efeito negativo no desempenho do motor. Se a folga for demasiado pequena, a faísca não terá poder suficiente para formar um núcleo de chama adequado, pode causar uma ignição insuficiente, uma marcha lenta irregular e valores de emissão desfavoráveis Se a folga da vela de ignição for demasiado grande, a faísca pode conseguir não saltar o intervalo entre os dois elétrodos, atravessar o isolador ou escapar por outro sítio qualquer, e assim nunca criar um núcleo de chama, provocando falhas de ignição. Para prevenir falhas de ignição é essencial que a folga da vela de ignição seja a especificada pelo fabricante do veículo. A folga de vela ideal em qualquer situação particular depende em parte do motor e é determinada em estreita colaboração com o fabricante do veículo. Uma questão que se coloca muitas vezes, é se um técnico ao montar novas velas de ignição tem necessidade ou não de ajustar a folga das velas. Por norma, os principais fabricantes de velas como a Bosch e a NGK, produzem as suas velas de ignição com uma folga predefinida, ajustada durante o processo de produção. Em princípio, ao substituir as velas de ignição não seria necessário reajustar a folga das velas. No entanto, a folga predefinida pela fábrica pode não ser a folga certa para um determinado motor específico. Uma determinada vela de ignição poderá ser montada em centenas de motores diferentes de vários fabricantes diferentes, pelo que a folga da vela deve ser sempre ajustada de acordo com as especificações do fabricante do veículo.
Quando apareceram pela primeira vez as velas de ignição fine-wire com elétrodos com metais preciosos, como a platina e o irídio, os técnicos utilizaram muitas vezes procedimentos e ferramentas de ajuste das folgas das velas incorretos resultando em danos nos elétrodos. Como resultado, muitas pessoas assumiram que não se podia ajustar a folga em velas deste tipo. Como dito atrás, embora a maioria das velas de ignição tenham uma folga predefinida de fábrica, há situações em que a folga da vela de ignição requer modificação. Os fabricantes de velas permitem o ajuste de
folgas de velas de ignição fine-wire com elétrodos com metais preciosos, desde que realizados com ferramentas de calibração de folgas adequadas, sem efetuar qualquer pressão ou força sobre o eletrodo central fine-wire e o isolador. A folga da vela deve ser ajustada movendo apenas o elétrodo de massa. Na sequência de modificações efetuadas a determinado motor, poderá resultar a necessidade de alterar a folga das velas de ignição. Por exemplo, quando se aumenta a relação de compressão ou se adiciona um sistema de sobrealimentação ou turboalimentação, deve-se reduzir a folga das velas.
O aumento da folga da vela de ignição é feito com o auxílio de uma ferramenta de ajuste da folga adequada. A diminuição da folga da vela pode ser feita batendo suavemente no elétrodo de massa, sobre uma superfície pouca dura. Tendo em atenção que qualquer força excessiva, pode causar danos exteriores visíveis na vela e também danos interiores não visíveis. Também há tipos de velas de ignição com folgas predefinidas de fábrica, em que os seus fabricantes não permitem o ajustamento posterior da folga por parte dos técnicos na montagem das velas. (CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO)
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MECATRONICA
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Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? BY MECATRONICAONLINE
PEUGEOT 206
(T1) 1.6 HDi (DV6TED4 (9HY)) 2004 - 2010
SINTOMA 1 Perda de potência O motor passa para o modo “limp home” (mobilidade mínima) Unidade de controlo do motor: Código de falha: P2566 Causa A pressão de sobrealimentação é demasiado baixa Turbocompressor: Manga de admissão de ar danificada
Se os valores correctos e os valores efectivos forem iguais, efectue as seguintes verificações: Verifique a pressão de sobrealimentação Verifique os valores correctos e os valores efectivos Se os valores efectivos forem inferiores aos valores correctos, efectue as seguintes verificações: Circuito da pressão de sobrealimentação: Verifique todas as ligações para danos e fugas Verifique a existência de fugas no turbocompressor Se forem encontrados danos, substitua os componentes gastos ou danificados Turbocompressor: Monte uma nova manga de admissão de ar
Se não forem encontradas falhas Acelere várias vezes Colector de admissão do ar: Verifique a existência de fugas Retire o colector de admissão de ar Verifique os anéis em O
Substitua conforme a necessidade
SINTOMA 3
Peças necessárias Manga de admissão de ar: 1434 C8
SINTOMA 2 Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do motor: Leia os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha Ponha o motor a funcionar Verifique os parâmetros do sensor de posição do turbo Verifique os valores correctos e os valores efectivos
Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do motor: Leia os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha Ponha o motor a funcionar Verifique a pressão de sobrealimentação Verifique os parâmetros do medidor de massa de ar Verifique os valores correctos e os valores efectivos Se os valores efectivos forem inferiores aos valores correctos Verifique o veio do turbocompressor quanto a folga radial excessiva Valor máximo: 0.1 mm Se o valor estiver correcto Verifique a existência de obstruções no sistema de escape
O motor passa para o modo “limp home” (mobilidade mínima) Perda de potência Fumo de escape preto excessivo Unidade de controlo do motor: Código de falha: P0299 Causa Fugas no sistema de admissão de ar Localização: Colector de admissão do ar Soluções
A luzes de marcha-atrás não acendem Unidade de controlo da carroçaria: BSI Não é exibido qualquer código de falha Causa Interruptor da luz de marcha-atrás: Cablagem danificada Localização: Unidade de controlo do motor Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo da carroçaria: BSI Verifique a existência de quaisquer códigos de falha Verifique o valor do interruptor da luz de marcha-atrás Ponto morto seleccionado Marcha atrás seleccionada O valor deve mudar Se o valor não sofrer uma alteração, efectue as seguintes verificações: Interruptor da luz de marcha-atrás:
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Verifique o estado e funcionamento do interruptor Nota: Utilize um multímetro Se não forem encontradas falhas, proceda da seguinte forma: Retire a unidade de controlo do motor Nota: Não desligue os condutores eléctricos Verifique o chicote de cabos quanto a danos
Soluções Substitua a caixa de velocidades Substitua ou repare os componentes danificados Tempo de reparação Substitua a caixa de velocidades (OE: 34 35 19 08) 2.9 # Substitua o conjunto da embraiagem (OE: 30 50 19 50 ) 0.4 #
SINTOMA 2 A luz de aviso do motor acende-se Possível código de falha: 16500 16502 18617 18698 P0116 P0118 P2185 P1290 Causa Sensor de temperatura do refrigerante defeituoso Soluções Verifique a data de produção
Repare e reposicione o chicote de cabos se necessário
SEAT IBIZA (6L) 1.4 TDi (BNV) 2006 - 2009
SINTOMA 1 Ruído proveniente da caixa de velocidades Fugas de óleo entre o motor e a caixa de velocidades Deslizamento da embraiagem Causa Carcaça da caixa de velocidades rachada
Se a data de produção for: AA < 25 BB < 05 Substitua o sensor de temperatura do refrigerante
SINTOMA 3 Anomalia do ar condicionado Unidade de controlo do motor: Não é exibido qualquer código de falha Unidade de climatização electrónica: Não é exibido qualquer código de falha Causa Compressor de ar condicionado Placa de bloqueio danificada
Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Regule os controlos de temperatura para arrefecimento máximo Unidade de controlo do motor: Seleccione a função 08 (valores de medição) Seleccione o canal 02 Verifique a pressão do refrigerante Se a pressão for demasiado baixa Seleccione o canal 06 Verifique a velocidade do motor (rpm) Seleccione o canal 08 Verifique a temperatura do ar ambiente Se os valores estiverem correctos Válvula solenóide do compressor de ar condicionado: Verifique os valores de ângulo de contacto Nota: Utilize um multímetro Verifique e limpe o ponto de massa Se não forem encontradas falhas Verifique a polia do compressor de ar condicionado Se for detectada uma falha Retire o compressor de ar condicionado Se forem encontrados danos ou desgaste
Substitua o compressor de ar condicionado
(#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas. NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT
Formação
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GESTÃO OFICINAL BY CAR ACADEMY
Gestão de recursos materiais
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m capítulos anteriores verificamos como o gestor deve lidar com a informação e os recursos humanos. Este mês falamos da variável que encerra o que podemos chamar “triângulo de fogo da gestão oficinal”: os recursos materiais. Quem gere uma oficina de reparação automóvel conhece a necessidade de se munir da melhor informação (e formação), dos melhores recursos humanos, mas também das melhores ferramentas. E quando falamos de “ferramentas”, algo que nos surge de imediato são os largos milhares de euros que devemos desembolsar para preencher as nossas bancadas de trabalho. Mas nem só deste tipo de “ferramentas” é composta uma oficina automóvel. Antes de se iniciar a escolha do equipamento oficinal, é necessário definir um aspeto que terá o maior impacto na utilização quer de recursos físicos, quer de recursos humanos: o layout das instalações. A questão que se coloca é: qual o melhor layout para uma oficina? O conselho que costumo dar é que o gestor estude as cadeias de fast-fit espalhadas de norte a sul do país, e que retire as suas próprias conclusões quanto aos pontos comuns a todas elas. Percebida que está a importância do layout, devemos selecionar os equipamentos que permitirão aos técnicos obter a melhor produtividade possível. Elevadores adequados ao espaço, bancadas de trabalho com toda a ferramenta necessária acessível, iluminação adequada do posto, entre outros. É frequente visitar oficinas com elevado número de recursos materiais, mas cuja (des)organização é de tal ordem
que se perde mais tempo à procura de ferramentas do que propriamente a produzir horas. Um desafio que deixo aos responsáveis é que acompanhem os seus técnicos durante um dia, e que anotem todos os desperdícios de tempo resultantes de uma deficiente utilização dos recursos materiais. É um investimento que lhe custará um dia por cada técnico, mas que terá resultados a curto prazo. As ferramentas informáticas assumem, hoje em dia, um papel fundamental na gestão e produtividade do negócio. O processo de reparação de um automóvel começa mesmo antes do cliente entrar pela porta da oficina: começa, muitas das vezes, através de contatos telefónicos, internet, e-mail, redes sociais, entre outros. Uma das necessidades das organizações passa por agregar todas estas leads, tentando converter uma grande percentagem em vendas efetivas. Este trabalho só consegue ser bem sucedido recorrendo a ferramentas de CRM (Costumer Relationship Management), que permitem “rastrear” o contato com o cliente “X” desde o primeiro minuto. Já com o veículo nas instalações, é inevitável a utilização de software capaz de o seguir desde a receção até à entrega, permitindo registar todas as indicações do cliente, operações efetuadas pelos técnicos, material aplicado e registos para intervenções futuras. Muito mais haveria a falar acerca da melhor rentabilização dos recursos materiais afetos às oficinas de reparação. Por isso, o mais importante é que o gestor imagine forma de rentabilizar cada chave de parafusos que compoe o seu imobilizado.