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N.º26
NOVEMBRO 2017 - 2€
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revistaposvenda company/revista-pós-venda RevistaPOSVENDA
DESTAQUE A AS PARTS DUPLICOU O SEU ARMAZÉM NO PORTO, INVESTIU EM COMPONENTES DE CHAPA E DINAMIZOU O CONCEITO TOP PARTNER PERSONALIDADE DO MÊS MATTHIAS BLEICHER QUER VER A LIQUI MOLY EM TODO O LADO, NUMA ALTURA EM QUE A MARCA COMEMORA 10 ANOS EM PORTUGAL ESPECIAL TODAS AS EMPRESAS QUE VÃO MARCAR PRESENÇA NA EDIÇÃO 2017 DA MECÂNICA, NA FIL EM LISBOA PUBLICIDADE
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Leiria ESPECIAL
É uma das regiões mais fortes e dinâmicas na área do Pós-Venda. A sua localização geográfica no país é também muito importante no que diz respeito ao aftermarket
PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724
Sumário
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S N.º26
NOVEMBRO 2017
www.posvenda.pt
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Destaque
AS Parts................................................................................................................................ P.6
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Notícias.............................................................................................................................. P.10
ATUALIDADE Convenção da Anecra...................................................................................................... P.20 Apresentação Connex...................................................................................................... P.24 KM.......................................................................................................................................... P.28
30
Oficina do mês
Drivauto................................................................................................................................ P.30
32
Personalidade
Matthias Bleicher, Liqui Moly...................................................................................... P.32
39
Especial Regiões
Leiria....................................................................................................................................... P.39
63
Especial
Mecânica / Expotransporte........................................................................................... P.63
76
Técnica
CEPRA................................................................................................................................... P.76 Dados Técnicos.................................................................................................................. P.80
82
Formação
Gestão oficinal (Capítulo 3)........................................................................................... P.82
DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt PUBLICIDADE
O mês de outubro foi muito preenchido de eventos (Carglass, Anecra, Fleet Magazine, Antram, entre outros), nos quais se debateu essencialmente o futuro do automóvel e da mobilidade e os desafios para o setor oficinal... que são de facto enormes.
Editorial
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E PAULO HOMEM DIRETOR
10 anos apenas...
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embra-se há quantos anos adquiriu o seu primeiro smartphone? E quando foi a primeira vez que se registou no Facebook? Pois é, estamos a falar de duas coisas que mudaram muito a nossa vida, sobretudo o smartphone, que parece que sempre fizeram parte dela, mas as quais usamos de facto apenas há menos de 10 anos. Há 10 anos atrás falar de automóveis elétricos e híbridos era quase uma utopia, hoje já se fala muito, mas como será daqui a 10 anos? Os automóveis elétricos e híbridos (especialmente estes) assumirão nos próximos 10 anos um enorme protagonismo no mercado e nessa altura já muitos carros com estas caraterísticas estarão muito provavelmente à porta de qualquer oficina independente para serem reparados. Será que em 10 anos as oficinas se vão
paulo.homem@posvenda.pt
Um dos problemas que as oficinas irão ter não será propriamente do ponto de vista da mecânica, mas sim da enorme digitalização que o veículo automóvel está a sofrer, tornandose numa montra de tecnologia fácil de usar pelo condutor, mas complexa para o reparador.
conseguir preparar para dar assistência a esses carros, atendendo ao ritmo frenético a que a tecnologia avança? Um dos problemas que as oficinas irão ter não será propriamente do ponto de vista da mecânica, mas sim da enorme digitalização que o veículo automóvel está a sofrer, tornando-se numa montra de tecnologia fácil de usar pelo condutor, mas complexa para o reparador. Um mecânico terá que ser, daqui a 10 anos, um técnico de primeira categoria ao nível da informática, o que já estará mesmo para além de um normal mecatrónico, ao mesmo tempo que terá que ter as valências que tem hoje em dia, pois ainda haverá veículos a diesel e a gasolina para reparar, mas serão um pouco menos. Os sistemas ADAS, incluídos na maior dos automóveis atuais, que incluem complexos sistemas de cruise control, câmaras, radares e sensores, são uma tecnologia que apenas algumas redes de vidro estão a dinamizar para os seus parceiros, pois no vidro estão embutidos alguns destes componentes. Em Portugal os carros com sistema ADAS complexos ainda não são muitos, mas nos próximos anos o crescimento poderá chegar ao 15 ou 20% do parque e as oficinas terão que saber calibrar estes sistemas. Até 2020 (daqui a 3 anos) muitos dos construtores de automóveis, informaram que pelo menos metade dos carros que venderão terá algum tipo de propulsão elétrica. Quer isto dizer que em 2023 (daqui a 6 anos), o parque circulante de automóveis (com algum tipo tecnologia elétrica) começará a ser significativo e será preciso alguém para os manter e reparar. A questão é muito simples, 10 anos é um prazo de tempo que passa muito depressa, e a enorme transformação que o automóvel e a tecnologia automóvel vai ter, obrigará necessariamente a novas maneiras de assistir e reparar automóveis. A verdade é que não falta muito tempo e para os que querem acompanhar a tendência e diferenciarem-se no mercado, o melhor é ir pensando e estarem atentos ao que aí vem.
Destaque
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D PEÇAS
AS PARTS
Investir e desenvolver negócio São diversas as novidades que a AS Parts acaba de apresentar no aguerrido negócio do aftermarket. Duplicação do armazém, reforço do investimento em material de colisão e programa TOP Partner são algumas dessas novidades TEXTO PAULO HOMEM
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Futuro vai ser diferente...
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om presença física nos dois principais mercados nacionais, por via das suas instalações no Seixal e no Porto, a AS Parts tem vindo continuamente a reformular o seu projeto na área das peças automóveis, juntamente com o conceito de retalho ONEDRIVE, atualmente presente no Seixal e no Porto (que convivem com os balcões da AS Parts), mas também em Lisboa e em Faro. “A estratégia de investir na atividade grossista e a na reformulação da ONEDRIVE foi muito acertada e está a dar os seus frutos”, começa por referir Isabel Basto, diretora de aftermarket de ligeiros da Nors Ibéria, reforçando que “existem estratégias muito claras e bem definidas a todos os níveis, com a AS Parts a vender apenas a retalhistas de peças e a ONEDRIVE a ter como foco a oficina. TOP PARTNERS
Um dos conceitos que a empresa desenvolveu este ano e que tem vindo a dinamizar, é o conceito TOP Partner. Dirigido especificamente ao retalho de peças, os TOP Partner são retalhistas de peças que beneficiam de um vasto conjunto de condições especiais (técnica, comerciais, etc.) por parte da AS Parts, e que dinamizam o conceito de fidelização de oficinas TOPCAR. Atualmente, cerca de 50% dos aderentes à rede de oficinas TOPCAR foi dinamizada pelas casas de peças integrantes no conceito TOP Partner, sendo os restantes de ação direta da ONEDRIVE.
Neste momento existem 18 retalhistas aderentes ao conceito TOP Partner, havendo ainda espaço para este conceito crescer regionalmente em diversas localizações de Portugal. “Não escondemos que o nosso objetivo é vender peças e, por isso, damos condições comerciais muito vantajosas aos TOP Partner para também eles venderem peças. A dinamização do conceito de fidelização oficinal TOPCAR é uma forma de crescerem em vendas, com outras ferramentas que colocamos ao dispor dos TOP Partner para fornecer às oficinas desta rede”. PLATAFORMA ARMIN
Uma das ferramentas que é disponibilizada aos clientes AS Parts, nomeadamente às oficinas da rede multimarca TOPCAR, é a “renovada “ e funcional plataforma Armin. Desenvolvida pelos parceiros internacionais da AS Parts, esta ferramenta tem vindo a ser permanentemente desenvolvida e customizada a nível nacional, de modo a adaptar-se às exigências das oficinas em Portugal, atingido já um elevado estado de maturidade e adaptabilidade ao mercado. “Atualmente é uma plataforma muito moderna, com um modo gráfico excelente e muito intuitivo, que possui identificação dos veículos pela matrícula. Para além disso, permite identificar não só as peças de mecânica como os componentes de chapa, dá acesso aos planos de manutenção e técnicos, sendo por isso uma ferramenta muito direcionada para as oficinas”, explica Isabel Basto.
Não sendo ainda uma preocupação do dia-a-dia, a verdade é que questões como a mobilidade, a telemática, os carros elétricos, os carros autónomos, a posse das viaturas, entre muitos outros, já começam a ser analisados e avaliados por uma empresa como a AS Parts, mais não seja pelas implicações que irão trazer no negócio de peças e oficinal. “A questão da posse da viatura é muito importante, o que nos leva a potenciar acordos com empresas. Se o cliente é cada vez menos o dono do carro que conduz, a decisão de onde o reparar também já não é dele, por isso é preciso estar atento às repercussões que isso tem no negócio das peças e no negócio globalmente”, refere Isabel Basto, dizendo que “será também necessário que as oficinas cumpram os standard´s dos clientes corporate, sendo exatamente esse trabalho que estamos a fazer também para a rede TOPCAR”. No entender de Isabel Basto, existe também cada vez mais atenção aos veículos híbridos e elétricos, tendo já sido proporcionada formação à rede TOPCAR, assim como “também estamos atentos ao que aí vem com os conceitos de mobilidade, pois temos a certeza que eles irão influenciar a nossa atividade”.
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PEÇAS
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Esta plataforma, que é também uma webshop, que pode ser igualmente ligada ao ERP de cada parceiro TOP Partner, está totalmente disponível para os parceiros da rede TOPCAR podendo também ser utilizada parcialmente por outras oficinas. ARMAZÉM DUPLICADO
Outras das mais recentes novidades da operação da AS Parts, neste caso nas instalações do Porto (na Rua Manuel Pinto de Azevedo), é a duplicação do espaço de armazém. Esta situação permite não só um incremento do investimento no stock de peças de mecânica, mas sobretudo um aumento considerável no stock de peças de colisão. “A aposta nos componentes de chapa, que é uma das estratégias diferenciadoras da AS Parts, está também alinhada com o que é hoje a realidade da TOPCAR, em que metade das 62 oficinas atualmente integrantes na rede trabalham a área da colisão. Aliás esta é a única rede que em Portugal que tem as duas valências, mecânica e colisão bem desenvolvidas, o que aos olhos do mercado é também uma enorme mais-valia”, refere Isabel Basto, justificando dessa forma a importância do investimento da empresa nas peças de colisão e na duplicação do armazém.
Grossista, retalhista e os Top Partner Isabel Basto DIRETORA DE NEGÓCIO ASPARTS E ONEDRIVE
A ONEDRIVE e a AS Parts, tendencialmente irão ser apenas uma única entidade? Nada está decidido, mas comercialmente faz sentido nesta altura que existam sempre as duas em separado. Existe sempre uma área que faz as oficinas e outra que se dedica à venda ao retalho. Enquanto o mercado tiver esta cadeia de valor tradicional, que vai do fabricante, passa pelo grossista e pelo retalhista e termina na oficina, nós iremos manter esta duas marcas ativas no mercado.
O que levou à criação dos retalhistas TOP Partner? Os TOP Partner são retalhistas especiais, com benefícios especiais e segmentação especial, que para além disso têm ainda a responsabilidade, juntamente connosco, de desenvolver o conceito TOPCAR nas regiões onde atuam. O objetivo é chegar mais rapidamente às oficinas... No fundo é um acordo comercial, com vantagens para ambos, mas que lhes traz vantagens adicionais por nos comprarem peças. Contudo, efetivamente o nosso foco é a oficina TOPCAR, e para que se consiga ter a peça certa, na hora certa ao preço adequado, era necessário ter uma estrutura como a de um TOP Partner.
Notícias
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CLARION
Reforçar serviço de reparações eletrónicas A Clarion, reconhecida empresa de sistemas eletrónicos para o automóvel, dinamiza agora o seu serviço de reparação de equipamentos eletrónicos multimarcas, destinado ao setor do pós-venda automóvel TEXTO PAULO HOMEM
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nquanto fabricante, a Clarion possui competências amplamente reconhecidas no seu setor. Desde há 17 anos, que a marca oferece um serviço de reparação, mas que atualmente é muito mais desenvolvido e profissional. Este serviço foi concebido como apoio às oficinas, com o intuito de fornecer uma solução de fácil aplicação, simplificando consideravelmente os procedimentos. Graças a este serviço, as oficinas podem facilmente efetuar os seus pedidos de reparação através do website www.repairnav.com. O website em questão encontra-se traduzido em sete línguas (incluindo o português), o que simplifica a comunicação com os profissionais dos mais diversos países europeus. Hoje em dia, a marca repara cerca de 40.000 produtos por ano. As oficinas beneficiam igualmente de um preço fixo (qualquer que seja a avaria), o que lhes permite poupar entre 50 a 90% sobre o preço de uma peça nova, segundo informa a Clarion. A título de exemplo,
a substituição de um GPS tem um custo médio de 1 500€, ao passo que a sua reparação custa somente 300€. Os serviços de reparação propostos pela Clarion incluem peças sobresselentes, reparação e prevenção (substituição de componentes operacionais de aparelhos antigos, por exemplo), transporte ida e volta, renovação estética, garantia de um ano, Hotline e Flying Doctor (intervenção in loco, para os casos mais complexos). Segundo a Clarion, as vantagens para as oficinas, em resumo, são: >>Reatividade e rapidez: em vez de orçamento a Clarion tem preços fixos. Deste modo, as oficinas podem dar seguimento aos pedidos dos seus clientes de forma muito mais rápida, sem ter de esperar pelo orçamento. >>Reparações express: cada reparação leva em média 2 a 5 dias (transporte incluído), dependendo do tipo de peça e da avaria. >>Transporte gratuito: a Clarion encarrega-se da extração dos componentes avariados e da sua revisão integral na sua oficina na Lorena, em França, bem como da sua devolução à oficina. >>Garantia 12 meses para todas as reparações >>Reparador certificado pelos construtores (aprovado pela PSA e pela Renault) Refira-se que a Clarion trabalha com 17 marcas: Alfa Romeo, Audi, Citroën, Dacia, DS, Fiat, Ford, Hyundai, Jeep, Kia, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Renault, Seat, Skoda e Volkswagen, realizando serviços nos produtos audio, GPS, painéis de navegação e calculadoras de motor.
Mann+Hummel revela Flexline
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Mann+Hummel apostou no Flexline, um novo desing “curvo” do filtro que permite uma maior superfície de filtragem no espaço de instalação. O espaço de instalação num automóvel é um bem escasso. Para afrontar este problema o especialista em filtragem Mann+Hummel desenvolveu Flexline, uma nova geração de filtros de ar que utilizam o espaço de instalação com maior eficiência graças à melhoria da flexibilidade dos seus contornos externos. O resultado é um filtro compacto com rendimento melhorado e com um de-
sign variável segundo a especificação do espaço de instalação. O corte com laser torna possível tudo isto. Também é possível, por exemplo, voltar a situar os elementos de fixação (como clips e parafusos) no interior do sistema de filtro de ar para reduzir os contornos externos e evitar colisões com outros elementos no espaço de instalação. À diferença dos designs convencionais, os componentes de Flexline, portanto, têm uma maior superfície de fluxo, o que proporciona um novo alcance de desenvolvimento para conseguir as melhorias previstas nas características da filtragem ou da queda da pressão. Em resumo, a superfície de filtragem é aumentada em comparação com os filtros convencionais, que têm geometrias limitadas e os rebordos laterais retos. O aumento da superfície de filtragem graças à maior superfície de fluxo e o aumento na altura das pregas devido ao novo perfil de vedação instalado de forma compacta comportam uma vida útil mais longa e um melhor rendimento de filtragem.
Norton Cyclonic apresentado no CEPRA
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a sequência do lançamento europeu do Norton Cyclonic, um sistema de lixagem exclusivo e integrado para satisfazer as necessidades das oficinas, em Portugal foi delineado um plano de apresentações estratégicas junto dos seus principais distribuidores e clientes do setor automóvel. O objectivo deste ciclo formativo foi, além de formalizar o lançamento da gama Cyclonic, transmitir os enormes benefícios da sua utilização. Assim, e recorrendo às instalações do CEPRA (Centro Profissional de Reparação Automóvel), que reúne as condições físicas e instrumentais perfeitas para a demonstração da componente prática, realizou-se recentemente a última ação do referido ciclo formativo. O evento contou com a presença de colaboradores da Tintauto (um dos maiores distribuidores Norton em Portugal, no setor de repintura automóvel) e com alguns dos seus clientes (Entreposto, Santogal, Hertz, Coloran, Cores do Algarve).
A formação consistiu numa apresentação teórica da gama Norton Cyclonic e de todas as suas potencialidades, seguida da demonstração prática em contexto simulado de oficina. Aqui, os clientes tiveram oportunidade de observar (e de experimentar) a eficácia do desempenho Norton Cyclonic ao longo das 5 fases do processo, comprovando, entre outros benefícios, a economia de tempo, a simplicidade do sistema e a perfeição do acabamento superficial. Com um feedback muito positivo dos formandos, foram reconhecidos os benefícios inerentes à utilização da gama Norton Cyclonic e prevê-se ainda um novo calendário de demonstrações técnicas em zonas mais periféricas do país, devido a solicitações por parte de clientes participantes.
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NOTÍCIAS
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Texa apresenta o novo aparelho de diagnóstico Axone 5
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Texa acaba de apresentar o Axone 5, um aparelho de diagnóstico dedicado aos setores car, bike e marine, com um ecrã de grandes dimensões, bom desempenho de software e uma excelente
Krautli lança boosters da marca Schumacher
relação qualidade/preço. O Axone 5 é muito fácil de utilizar e é fabricado com componentes de última geração, para garantir que os profissionais trabalhem da melhor maneira possível. Este novo aparelho de diganóstico é uma solução ao alcance de todos, ideal para os utilizadores mais experientes e exigentes, mas também para mecânicos com menos experiência. Graças ao software IDC5a PLUS e ao sistema operacional Android, o Axone 5 é rápido, intuitivo e tem excelentes recursos. As oficinas têm, assim, apoio completo à reparação, através de grande arquivo interno de diagramas, dados mecânicos e folhas de dados técnicos.
Novo módulo de medição para elétricos e híbridos da Bosch
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Iberequipe, como parceiro oficial da Bosch ao nível dos equipamentos, acaba de apresentar o FSA 050, um módulo de medição para veículos eléctricos e híbridos. As tracções eléctricas e híbridas estão na moda. Com o FSA 050 permitirá às oficinas efectuarem todas as tarefas de diagnóstico sem quaisquer problemas e
como resultado ganharem um novo de grupo de clientes rentáveis. Como equipamento individual o FSA 050 oferece a comprovação em isolamento e em tensão alta de tracções eléctricas e híbridas. O equipamento de mão, construído para uma aplicação rápida, pode também ser ligado por Bluetooth aos sistemas existentes.
Walker com catalisadores Euro 6 para motores a gasolina
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Walker já disponibiliza para o aftermarket, o catalisador para motores a gasolina Euro 6, para modelos do grupo Volkswagen. Com a estreia do seu novo conversor catalítico de gasolina Walker, a Tenneco tornou-se o primeiro fabricante a oferecer um conversor catalítico de pós-venda projetado para cumprir o
A Krautli Portugal iniciou a comercialização dos boosters / arrancadores de baterias da marca Schumacher para Portugal. A Schumacher foi fundada em 1947 nos E.U.A. e é marca líder em produtos relacionados com a bateria, como boosters, carregadores e transformadores, detendo uma quota de mercado superior a 85% nos EUA. Em 2015, a Schumacher implementou-se no mercado europeu através da aquisição da empresa belga Ceteor, tendo alterado o nome desta para Schumacher Europe SPRL. A Krautli Portugal já tem disponíveis os seguintes 4 modelos de boosters: >> PBI1812 – Booster 12V – 700A / 2200A >> PBI201 – Booster Premium 12/24V 1800A / 4400A >> DSR108 – Booster Ultracondensador 12V 450CCA – 900A >> DSR109 – Booster Ultracondensador 12V 800CCA – 1600A Para além de dois modelos de boosters convencionais (com baterias internas AGM) 12V e 12/24V, a Krautli Portugal aposta igualmente na distribuição de dois modelos de boosters ultracondensadores (sem bateria interna) 12V.
padrão de emissões Euro 6. Para trabalhar em conjunto com o motor TSI de 1,4 litros da Volkswagen AG, encontrado em vários modelos do grupo como o Audi A3, Seat Leon, Skoda Octavia e Volkswagen Golf, o conversor Walker oferece cobertura de mercado de reposição e garante o cumprimento dos padrões de emissões.
Num minuto... A UFI Filters aumentou a sua presença no Primeiro Equipamento dos automóveis asiáticos, que agora representam cerca de 25% do parque europeu, com
o fornecimento ao Grupo Nissan Renault de filtros de diesel para o novo Nissan Qashqai.
A Auto Silva Acessórios S.A. organizou para os seus clientes, neste mês de Outubro, uma ação de formação sobre embraiagens da prestigiada marca Sachs.
A Brembo foi reconhecida como líder mundial corporativo no que toca às mudanças climáticas e recebeu um lugar na Climate A List de 2017, pelo Carbon Disclosure Project (CDP).
Hybrid Additive da Liqui Moly para híbridos Atendendo a que o parque circulante de veículos híbridos continua a aumentar, a Liqui Moly lançou uma inovação no mercado: o Hybrid Additive, um aditivo de combustível especialmente desenvolvido para veículos híbridos. Na verdade, o Hybrid Additive é, ele mesmo, um híbrido, pois reúne duas propriedades num só produto: estabiliza a qualidade do combustível e limpa o sistema de injeção. Com esta inovação, a empresa sublinha a sua capacidade de desenvolvimento num setor que enfrenta grandes mudanças. Com efeito, a indústria automóvel vai mudar mais nos próximos dez anos do que mudou nos últimos 100. O motivo destas alterações são várias megatendências, entre as quais a da eletromobilidade, para a qual a Liqui Moly também está atenta.
NGK aumenta gama V-Line de velas
A NGK expandiu a sua gama de velas V-Line para o aftermarket, com 9 novas referências, com aplicação nas marcas mais vendidas, como Citroen, Toyota, Nissan, Renault, Opel, Fiat, BMW e grupo Volkswagen. Com estas novas referências, a cobertura de mercado V-Line na Europa atingiu os 8% e torna esta gama mais atrativa para distribuidores e oficinas. Esta gama caracteriza-se por um sistema de numeração curto, o que facilita a identificação e manutenção.
No âmbito do Salão do Automóvel, que se realiza na FIL de 21 a 26 de novembro, a Valorcar vai realizar uma conferência subordinada ao tema “O Automóvel e o Ambiente”.
MGM presta serviço técnico em Portugal para a Lavorwash A marca italiana Lavorwash, distinguiu a empresa MGM como reparador autorizado em Portugal, para prestar assistência técnica a todas as máquinas de lavar alta pressão. Esta é uma distinção que, segundo a MGM, vem compravar a qualidade dos seus serviços técnicos. A MGM dispõe também de acessórios para todas as máquinas de lavar alta pressão da marca Lavorwash. Outra novidade da MGM é o novo website que a empresa acaba de lançar, onde pode ter acessos ao catálogo de produtos e serviços da empresa. O website está disponível em www.mgm.com.pt Refira-se ainda que foi atribuído pela primeira vez à MGM o Estatuto PME Líder 2017.
Méguin disponibiliza lubrificante para motores Ford
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Méguin já tem disponível no mercado o novo óleo especial para motores diesel da Ford, a partir de 2014, cumprindo as normas Euro 6. O novo megol Motorenoel New Engine FED SAE 0W30 da Méguin é um óleo de motor sintético desenvolvido para cumprir a norma WSS-M2C 950-A da Ford aplicada aos modelos Diesel mais recentes. A seleção de matérias-primas contribui para uma maior limpeza do motor. A tecnologia especial anti desgaste protege o motor e garante uma fricção mínima. Graças à elevada aderência do lubrificante às superfícies metálicas, este óleo é perfeito para veículos com sistema stop&start. A norma WSS-M2C 950-A da Ford aplica-se, nesta fase, aos motores 1.5 TDCI, 1.6 TDCi e 2.0 TDCI, todos a partir de 2014. Em Portugal a Méguin é distribuída pela Autozitânia.
Em 2014, a Ford introduziu uma especificação de óleo do motor para a nova geração de motores TDCI, disponibilizando a Fuchs, para esses motores, o TITAN Supersyn F Eco-FE SAE 0W-30.
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NOTÍCIAS
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Dica Ambiental by
Eco‑Partner Faltam exactamente 60 dias para a entrada em vigor das novas e-GAR. Está preparado? A partir de dia 1 de Janeiro de 2018 (portaria nº 145/2017), sempre que encaminhar resíduos para um destinatário, seja ele reciclador ou empresa que procede à eliminação do resíduo, deverá utilizar uma guia electrónica de acompanhamento de resíduos (e-GAR). As e-GAR são documentos electrónicos gerados na plataforma SiliAmb, pelo que se torna determinante que todas as empresas estejam registadas na plataforma (todas as localizações / instalações devem estar criadas – estabelecimentos) e comuniquem o Nº APA de cada local de recolha (estabelecimento) aos operadores a quem entregam resíduos. Só desta forma poderão encaminhar resíduos de forma legal.
Até dia 31.12.2017 encontramo-nos em período transitório e de adaptação, e as GAR tradicionais (Modelo INCM nº 1428) podem ainda ser utilizadas. A partir de 1.01.2018, apenas as e-GAR serão válidas para transporte de resíduos. A responsabilidade de emissão da E-GAR é do produtor / detentor do resíduo. No entanto a emissão pode ser feita pelo transportador ou destinatário, sempre em nome do produtor / detentor. No entanto o produtor / detentor deverá sempre validar as e-GAR´s emitidas em dois momentos: 1) antes de se iniciar o transporte 2) após introdução do peso pelo destinatário A validação pode ser delegada numa pessoa a quem a empresa confere poderes para o efeito através de mecanismo próprio no SiliAmb. Peça apoio ao seu operador, caso pretenda que ele intervenha a este nível. Cada recolha tem de ser bem preparada para que as guias emitidas estejam correctas. A eliminação de e-GARs emitidas só pode ser efectuada pela APA pelo que é fundamental que a emissão das e-GAR seja feita mediante levantamento rigoroso da tipologia de resíduos a recolher. Seja protagonista de um melhor futuro. Seja protagonista de um melhor futuro. www.eco-partner.pt
Marco Santos é o melhor aplicador da Carglass
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Best of Belron Lisbon teve lugar no Covento do Beato nos passados dias 25 e 26 de Outubro. Marco Santos, de Santarém, foi o vencedor, num evento que contou ainda com uma importante conferência sobre o futuro do automóvel e dos seguros. Ao longo de dois dias, realizou-se em Lisboa o Best Of Belron, isto é, o melhor aplicador de vidros auto da rede Carglass em
Portugal. Este ano, para além de uma prova surpresa, a competição teve as seguintes disputas: competição óculo traseiro; competição lateral; competição reparação e competição pára-brisas. Num evento muito bem organizado, a vitória veio a sorrir a Marco Santos, que assim terá acesso à final participar na final global do Grupo Belron, em Junho de 2018, na cidade de Frankfurt.
Juntas flexíveis da marca alemã SGF disponíveis na febi bilstein A febi bilstein tem agora disponível uma gama completa de juntas flexíveis da marca alemã SGF. Muitos fabricantes de automóveis confiam nas juntas flexíveis deste fabricante. A inteligência intrínseca no seu sistema de soluções de juntas flexíveis faz da SGF líder de mercado na transferência de potência. Assim, a febi bilstein disponibiliza juntas flexíveis no mercado aftermarket através das gamas Standard e Power Line da SGF. Esta oferta abrange as soluções ideias para qualquer tipo de veículo. A primeira garante o conforto em veículos atuais apresentando elevada qualidade para todos os tipos de veículos populares, além do seu tamanho compacto e baixo peso, o que permite um amplo período de utilização, mas também uma grande resistência ao arranque combinada com uma enorme resiliência à temperatura. No caso da Power Line, esta é a solução de juntas para motor de alta performance e potência, sendo otimizadas para performance elevada com a máxima durabilidade e oferecendo a possibilidade de instalação em espaços reduzidos entre componentes e potencial melhoria acústica. O amortecimento de vibrações, a redução de ruídos estruturais, a garantia de bom funcionamento, a baixa manutenção devido à elevada vida útil, o menor espaço de instalação devido ao sistema baseado em forças de tração e a poupança devido ao design simples e otimizado de todas as partes da junta flexível são apenas algumas das vantagens e benefícios que podemos associar às juntas flexíveis produzidas pela SGF e agora disponíveis através da febi.
Num minuto... O crescimento e a aposta na melhoria contínua levaram a Centrocor a dar um novo passo com o lançamento da primeira pedra da sua futura
sede, em São Mamede Recezinhos, Penafiel, mesmo em frente às suas atuais instalações.
A NGK Spark Plug adicionou cinco novas bobinas de ignição para os modelos mais recentes da Peugeot-Citroën, General Motors, Range Rover e Ford para a sua gama aftermarket.
A RedService, rede de oficinas multimarca do Grupo Leirilis, que já integra 20 oficinas, realizou recentemente, em Ílhavo, a 2.ª Convenção no qual revelou as suas
100 milhões de travões elétricos ZF
A ZF atingiu a produção do travão de estacionamento elétrico (EBP) número 100 milhões. É a primeira companhia do mundo a atingir este número, que constitui naturalmente um marco histórico. O grupo tem a tradição de se manter na vanguarda desta tecnologia: há mais de 15 anos colocou no mercado como inovação a pinça do travão, que complementa um atuador elétrico (sistema «Motor-on-Caliper»). Assim, o EPB é considerado um exemplo muito precoce dos sistemas mecânicos inteligentes com os quais a ZF está a moldar automóvel do futuro. O EPB tem a capacidade notável de oferecer benefícios, tais como o efeito positivo no consumo do combustível devido à redução do peso no sistema de travagem. É um exemplo perfeito da eletrificação de sistemas mecânicos permitindo a ligar-se a outras funções e sistemas do veículo, criando funções de assistência e de segurança avançadas. O EPB é também um passo importante rumo aos chamados sistemas «Brake-by-Wire», que chegam ao pedal sem ligação mecânica. Esta tecnologia também permite melhorar a segurança e conforto do condutor – basta o toque num botão para efetuar travagens de emergência às quatro rodas, incluindo a função anti bloqueio. Para além de disponibilizar a função de travão de estacionamento, o EPB está totalmente integrado no sistema de travagem com funcionalidades como o acionamento dinâmico e a deteção do desgaste das pastilhas de travão, entre outras.
novas apostas para 2018. RedWaste, ExpressGlass, NSA e Goodyear são os novos parceiros da rede.
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NOTÍCIAS
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Contitech incorpora concorrentes de distribuição no seu portfólio
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specialista em componentes de correias de transmissão, da qual tem uma gama de produtos quase completa, a Continental está a lançar as correntes
de distribuição, sendo mais um passo da marca em direção às soluções orientadas para o cliente. A ContiTech vai oferecer na gama inicial 43 kits de correntes de distribuição diferentes. Desta forma, o programa cobrirá as principais aplicações automóveis e toda a problemática dos motores, sujeitos frequentemente a falhas na corrente de distribuição ou respectivos componentes. Além disso, os kits de corrente de distribuição oferecem às oficinas uma solução prática e completa, pois inclui todas as peças necessárias para os serviços de reparação.
Jeep, Chrsyler e Dodge no portefólio da MCoutinho Peças
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eep, Chrsyler e Dodge são as mais recentes marcas que passaram a integrar o portefólio de peças da MCoutinho Peças. Depois da Nissan no início do ano e da Jaguar mais recentemente, é agora a vez destas três insígnias entrarem para a grande família da MCoutinho Peças que passa assim a contar com 32 marcas originais, um número único em Portugal e que garante uma cobertura de mercado de mais de 98%. Com um portfólio de marcas único, uma equipa altamente especializada e profissional
e um serviço de logística de referência, a MCoutinho Peças disponibiliza num único contacto – por telefone, e-mail, Skype ou em www.mcoutinhopecas.pt – a maior oferta de peças originais no mercado nacional, aos preços mais competitivos. A aposta no aumento de marcas representadas reforça assim o posicionamento da MCoutinho Peças como “A referência nas peças”.
Osram lança lâmpadas LED para personalizar interior dos veículos
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Osram acaba de lançar o LED Binient Interior Strip Kit, para iluminar o interior de qualquer veículo, com uma luz intensa e duradoura.Seja para o interior de uma autocaravana ou um camião de entregas, ou mesmo uma SUV
ou todo-o-terreno, as 90 LEDs numa tira de 1,5 metros fornecem 12 W de luz brilhante com uma temperatura de cor de 4500 K. As tiras internas LEDambient são auto-adesivas, podem ser encurtadas e fáceis de instalar.
Num minuto... A Istobal conseguiu em Espanha e Portugal um contrato com a Galp para o fornecimento de equipamentos de lavagem com um volume de vendas previsto de 7 milhões
de euros. O contrato, que tem a vigência de 3 anos, inclui a instalação de máquinas e complementos de lavagem, assim como, sistemas de tratamento de água.
O OPINIÃO As garantias: A garantia de reparação I A Norma CNQ18/00 do Sistema Português de Qualidade contem os princípios e formas de atuação tendentes a facilitar o relacionamento entre prestadores e utilizadores e a proporcionar uma maior garantia de qualidade nos serviços de assistência após venda. Estabelece ainda, os princípios gerais porque se devem pautar as relações entre oficinas e os clientes nos serviços de manutenção e reparação automóvel. No seu ponto 5 estabelece a existência e os elementos que nela devem constar, o seu preenchimento e as obrigações de ambas as partes. É a Ordem de Reparação que vincula e estabelece as regras da reparação contratualizada estre as partes. O seu correto preenchimento é fundamental para o acionamento legal da garantia de reparação. A não existência da mesma ou o seu preenchimento dúbio ou incompleto pode originar conflitos cuja resolução será de difícil resolução. Como qualquer contrato a Ordem de Reparação deve ser assinada por ambas as partes sob pena de não poder ter qualquer efeito legal. Todo este preambulo sobre as Ordens de Reparação é importante, não só como advertência para os clientes e oficinas como também porque sendo o regime jurídico desta garantia o regime da empreitada é importante a existência do contrato entre as partes que é a Ordem de Reparação, quaisquer que sejam as reclamações futuras. Estando as reparações a automóveis e seus eventuais vícios reguladas pelo Código Civil, abordaremos as suas especificidades no próximo artigo. PAULO QUARESMA GTAVA.PT
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Bolas comercializa toalhitas S-Wipes A Bolas disponibiliza para os seus clientes oficinais do setor automóvel uma novidade da sua representada Winntec. As toalhitas S-Wipes para limpeza das mãos… de forma profissional. Estas S-Wipes permitem remover a gordura e sujidade através da fórmula hidratante e natural de óleo de limão que estas toalhitas contêm. Por outro lado, previne mãos secas e gretadas reduzindo a utilização de solventes tóxicos e corrosivos, não sendo necessário esfregar.
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Japanparts é o fabricante do mês de novembro na Auto Delta
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urante o mês de Novembro a Auto Delta destacará o veículo asiático atribuindo a campanha “Fabricante do Mês” à Japanparts. A empresa italiana é um dos mais importantes players do mercado quando falamos em peças de reposição para veículos asiáticos. Especialmente interessada no desenvolvimento do mercado Aftermarket, tem sido interessante acompanhar o comportamento da Japanparts no que toca ao desenvolvimento de gamas e disponibilização de informação técnica. Assim, são bastante conhecidos os lançamentos de referências novas, como sejam os sensores de ABS e o forte investimento na gama de amortecedores.
Importa referir que, apesar de ser tradicionalmente um grande fornecedor de peças para o parque automóvel de origem asiática, a verdade é que a empresa de Verona também disponibiliza peças para veículos de origem ocidental, como sejam provenientes do Grupo VAG, ao Grupo FCA, Grupo Renault (Renault – Nissan – Dacia), Grupo PSA, BMW, GM, Mercedes e Volvo.
N O motor começou a perder rendimento e a mostrar sinais de cansaço, notando-se ralenti irregular e dificuldade em desenvolver.
SOLUÇÃO
Apesar das evoluções dos carros nas últimas décadas, o funcionamento mantém-se, no essencial, muito semelhante. Uma grande diferença é que os gases produzidos pela combustão hoje são reaproveitados ao máximo no interior do circuito. Isso leva a que deixem resíduos e obriga a limpar o sistema de admissão. Existe um produto específico da LIQUI MOLY para motores diesel e outro para motores a gasolina.
NOTÍCIAS
PROBLEMA
Wolf lança lubrificante para Mercedes-Benz
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Wolf acaba de anunciar a mais recente adição à sua gama de produtos: o Wolf OfficialTech 0W20 MS-MFE. Esta mistura revolucionária é a primeiro do género a chegar ao aftermarket, e é capaz de satisfazer as necessidades de alguns dos mais recentes motores Mercedes-Benz, tornando este óleo de motor sintético um verdadeiro avanço no mercado. A procura de motores mais eficientes em termos de combustível levou as empresas líderes do mercado como a Mercedes-Benz a procurar tecnologias
de ponta com as especificações que os acompanham, como o MB 229.71. A sua excelente capacidade de redução de atrito e a capacidade de manter o motor limpo em todas as circunstâncias fazem com que o Wolf OfficialTech 0W20 MSMFE cumpra com esta especificação. Outros motores topo de gama poderão beneficiar deste óleo de motor sintético. Está provado ser uma mistura excelente para uma ampla gama de motores Jaguar e Land Rover, cumprindo com a especificação STJLR.51.5122.
Gravity Paint lança conceito “Experience Day”
O Pro-Line Ansaug System Reiniger Diesel (Ref. 5168) garante a limpeza da totalidade do sistema de admissão. Aplicação recomendada em cada revisão, de modo a evitar sedimentações mais fortes. Dissolve e elimina depósitos gordurosos e sujidades como óleo, resinas, cola, etc. Garante o funcionamento dos componentes móveis e reduz o consumo de combustível. Aumenta a segurança de funcionamento dos motores Diesel. Adequado para veículos com válvula EGR e filtro de partículas. Apenas para utilização em motores a gasóleo.
O Pro-Line DrosselklappenReiniger (Ref. 5111) remove sujidades e depósitos nas zonas de aspiração e das válvulas borboleta. Solta e remove todas as impurezas e sujidades gordurosas como óleo, resina, cola, etc. Limpa também de forma eficiente os injetores e componentes interiores. Garante a capacidade de funcionamento das peças móveis e reduz o consumo de combustível. Adequado para veículos com e sem catalisador. Apenas para utilização em motores a gasolina.
VANTAGENS
>> Excelente poder de limpeza >> Aplicação fácil e rentável >> Limpeza rápida sem necessidade de desmontagem >> Testado para catalisadores, válvulas EGR e filtros de partículas >> Reduz o consumo de combustível FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM
www.liqui-moly.pt INFORMAÇÕES
comercial.iberia@liqui-moly.com
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Gravity Paint empresa que comercializa todo o tipo de produtos para oficinas de repintura, lançou o serviço “Experience Day”. Segundo a empresa, o “Experience Day” é um conceito sem precedentes na repintura, que permite uma relação mais direta entre o fornecedor e a oficina, potenciando as mais valias de trabalhar com as marcas comercializadas pela Gravity Paint. O conceito “Experience Day” consiste em: >> 1 ou 2 colaboradores (dependendo da dimensão/tipologia do cliente) da Gravitypaint passam o dia no cliente, como se fossem funcionários dessa oficina; >> nesse dia, apenas são utilizados produtos e/ou equipamentos comercializados
pela GravityPaint; >> o conceito/ideia é mostrar, em tempo real, as mais valias dos produtos, equipamentos e sistemas que a empresa aconselha no nosso dia-a-dia.
TIPS 4Y já disponibiliza matrículas 2017 para pesquisa
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á estão disponíveis na solução de “Pesquisa por Matrícula” da TIPS 4Y as matrículas dos primeiros sete meses de 2017, das principais marcas automóveis registadas em Portugal. A solução de “Pesquisa de Matrículas” da TIPS 4 Y destaca-se pelo constante incremento da sua base de dados de viaturas. Até Julho de 2017, foram efetuados e adicionados na base de dados 210.545 registos de veículos, dos quais 183.260 são de veículos novos. Da totalidade das viaturas registadas 70,8% são diesel, 25,7% gasolina e as restantes 3,5% agrupam energias alternativas. Está em destaque o significativo crescimento de viaturas híbridas
e elétricas. A dieselização continua em queda 70,8% (até Julho) contra uma média 74,5% em 2016. As viaturas particulares continuam em queda (apenas 29,5% do total de registos). O aumento de viaturas registadas para uso profissional comprova a sua tendência crescente, aspeto que terá impactos futuros na manutenção preventiva e também nos preços da mesma.
Atualidade
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A CONVENÇÃO
CONVENÇÃO DA ANECRA
Oficinas com futuro em aberto A edição 2017 da Convenção da Anecra teve um conjunto de temas e oradores que permitiram que muito se falasse sobre o futuro próximo do automóvel e, especialmente, do negócio oficinal. O momento é de começar a olhar mesmo para o que aí vem TEXTO PAULO HOMEM
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tradicional Convenção da Anecra teve, na edição deste ano, um interesse acrescido por via da forma como os diversos painéis foram tratados e abordados pelos seus intervenientes, ficando evidente que existem poucas certezas e muitas indefinições sobre o negócio das oficinas independentes num futuro não muito distante. No painel dedicado aos veículos elétricos e híbridos, Jorge Magalhães, responsável de
comunicação da PSA (Peugeot, Citroen e DS), afirmou claramente que “a indústria automóvel foi colocada na direção da eletrificação. Em 2020 50% dos modelos PSA terão funções elétricas e em 2023 esse número sobre para 80%”. Quer isto dizer, claramente, que entre 2025 e 2028, muitos dos carros PSA que chegarão às oficinas terão funções elétricas, isto é, serão híbridos, Plug In ou totalmente elétricos. O mesmo responsável assumiu que “cada vez mais as marcas de automóveis vão ser gestoras de mobilidade e que da propriedade do carro se vai passar para o uso”, o que já é hoje uma realidade com as gestoras de frota. Diz ainda Jorge Magalhães, que “vai haver muito mais tecnicidade nos automóveis que serão lançados nos próximos anos e que e isso vai trazer novas oportunidades para o mercado. O carro elétrico e Plug In, por exemplo, vão exigir mais certificações e especificações que hoje não existem o que se tornará num desafio para todos”. Um recente estudo realizado pela marca em Madrid, relativamente ao Car Sharing, revelou, que os veículos utilizados tiveram um desgaste muito maior pelo facto de quem os usa não ser o proprietário deles.
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Jorge Zózimo, Diretor-geral da Polivalor, empresa que já garante formação em elétricos, diz que o “futuro não será assim tão negro para as oficinas como muitos querem dar a entender. Vai seguramente fazer-se uma manutenção diferente daquela que fazemos hoje, mas os híbridos e elétricos vão com certeza também precisar de manutenção. Vamos continuar a reparar os carros de outra maneira, mas vamos continuar no mercado”. Quanto ao facto das oficinas independentes ainda não olharem muito para a formação em híbridos e elétricos, o responsável da Polivalor diz que “estes carros já estão na rua a circular. As marcas já fizeram formação há alguns anos, mas fora das marcas também já se começou. A primeira decisão a tomar é desmistificar que se pode mexer nos carros elétricos, porém tal exige formação e sem ela nada se pode fazer”. Já com muita experiência em elétricos, a Zeev, através do seu CEO Carlos de Jesus afirmou que “o custo de manutenção de um elétrico é muito baixo e isso vai ter um impacto muito grande no pós-venda, pois
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vai-se deixar de vender peças de rotação como se vende atualmente”. No entender do mesmo responsável, “vamos passar a vender peças inteligentes, que tem a ver, por exemplo, com os sistemas ADAS, isto é, calibragem e manutenção das câmaras, dos sensores e radares. Um carro elétrico tem apenas 20 peças móveis, por isso a manutenção é muito mais simples, mas muito mais tecnológica. Mexer num elétrico é preciso saber o que se está a fazer, mas é muito seguro se fizermos as coisas seguindo as regras”. Sobre as operações de chapa e pintura em carros elétricos, Carlos de Jesus refere este tipo de carros, por via da tecnológica que incorpora, que ajuda na condução, não podem simplesmente circular danificados (mesmo que levemente) sem serem reparados. Do lado de um grupo automóvel, como é a MCoutinho, Manuel Coutinho, administrador diz “que o nosso modelo de negócio não se vai alterar por causa dos híbridos e elétricos. Toda a capilaridade que existe no negócio vai manter-se, pois todas as marcas
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que foram diretas ao retalho deram-se mal”. O administrador da MCoutinho diz que o grupo já está a fazer investimentos enormes para se adaptarem aos híbridos e elétricos e que este negócio vai ter “muito impacto nas oficinas tradicionais”. Para Timóteo Xavier da Solera (Audatex) “os elétricos obrigarão as oficinas a ter um nível de preparação especifica”. ACESSO À INFORMAÇÃO Um dos assuntos que também está na ordem do dia, é o futuro do sistema OBD. Existe quem defenda que o mesmo deixará de existir nos automóveis, o que levará a novos protocolos de comunicação. Quer isto dizer, que os atuais equipamentos de diagnóstico poderão ficar obsoletos a médio prazo. Xabier Iraragorri, Secretário da Asociación Talleres De Vizcaya (Espanha), refere que “o que está em discussão na Comissão Europeia é a manter em aberto e acessível o conector normalizado OBD. Em Espanha 75% das operações de uma oficina dependem da ficha OBD, por isso tirar a ficha OBD seria um tiro para as oficinas independentes”. Já o presidente desta associação espanhola, Eli Ceballos, referiu no seu discurso que as oficinas deverão “dedicar mais tempo à informática, pois será cada vez mais fundamental que os empresários tenham facilidade nesta área, já que o futuro da manutenção passará quase exclusivamente pela informática”. A informação técnica de nível 1 e nível 2 (até aos carros Euro V), disponibilizada pelas marcas (e muito bem explicada pelos responsáveis desta associação espanhola), vai também criar novos problemas às oficinas no acesso à informação e também pelos custos dessa informação. Pedro Barros, Administrador da Tips4y, não tem dúvidas que “a ficha OBD vai passar de física a virtual”, referindo ainda que no futuro, por via da digitalização do automóvel e da informação técnica “iremos passar de uma manutenção tradicional para uma manutenção mais preditiva, isto é, poderemos antecipar os problemas com o automóvel”.
Ficou também evidente, nesta conferência que os mecânicos terão que ser cada vez mais profissionais ao nível da informática, pois o acesso à informação se fará cada vez mais através de plataformas online, vindas dos fornecedores, dos clientes ou dos carros dos clientes. O responsável da ACM, Dário Afonso diz que “existe ainda um caminho a percorrer no sentido preparar as pessoas / mecânicos para a informação, que será um enorme desafio do futuro para eles, muitos mais do que acontece hoje”. DADOS Outro dos temas quentes desta convenção, foi a questão dos dados. O novo regulamento sobre proteção de dados, a sair em maio de 2018 a nível europeu, vai alterar muito a forma como as empresas podem utiliza os dados, neste caso, os que se obtêm dos automóveis. Julen Pardo, técnico da Asociación Talleres De Vizcaya, refere que esta é uma “questão sensível, que vai mudar muito o setor”. No entender deste responsável, o negócio de futuro do pós-venda serão os dados, e que por isso “o modelo atual de oficina vai desaparecer, terá que se adaptar-se às novas tecnologias que irão permitir gerir dados”. Numa altura de mudança tecnológica, existirá também um contexto de mudança ao nível dos clientes, também ele cada vez mais conectado, acedendo a serviços por via digital em vez do tradicional uso do telefone ou presencial. CONCLUSÃO Num espaço temporal de 10 anos a realidade oficinal, tanto ao nível das marcas como dos independentes, será seguramente diferente da que é hoje. Os veículos elétricos e híbridos, as novas tecnologias, a maior complexidade no acesso à informação, a obrigação os mecânicos terem cada vez mais formação como técnicos de informática especializados, as questões da mobilidade, entre muitas outras, irão levar a mudanças muito grandes e nem sempre identificáveis ao dia de hoje para as oficinas. Por isso, o melhor mesmo é começarem a estar atentos ao que por aí vem nos próximos anos.
Expositores marcaram presença Como sempre a Convenção da Anecra possui um espaço para a presença comercial de diversas empresas que apoiam este evento. A Impoeste deu a conhecer os novos programas Fast & Perfect (rentabilidade na oficina de repintura) e Easy Roder (optimização da gestão oficinal na repintura). A Solera / Audatex mostrou também dois novos serviços. Um deles dirigido ao setor das peças, chamado GlobalInPart, que faz uma gestão de todo o percurso da peça, desde o fornecedor até à sua aplicação, e o AudaWatch, um serviço que permite ao cliente final acompanhar todo o processo de reparação do seu carro. A Activex mostra o seu software de gestão para oficinas e casas de peças, divulgando o Peças24, uma plataforma online para venda de peças com pouca rotação. A Lauch Ibérica estava neste evento a mostrar os seus mais modernos equipamentos de diagnóstico para automóveis. A Spinerg dinamizou a sua gama de lubrificantes mas também o Programa Oficina Premium Shell Helix, tendo em vista a fidelização de clientes. Para além destas empresas, também estiveram presentes a Tranquilidade, MDS Auto, SafetyKleen, Bluechem, Sogilub, Dekra, Rino, Europcar, GVB, Eurobic, Zeev / Evolution, Cepra e Casa.
PUBLIREPORTAGEM AUTO CUNHA – REPARAÇÃO AUTOMÓVEL, UNIPESSSOAL
O mais recente da rede O mais recente membro da rede Identica em Portugal é a oficina Auto Cunha. Esta oficina da Maia, valoriza muito o atendimento e a qualidade do serviço, dois valores que partilha agora com a rede Identica
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epois de muitos anos como profissional do setor da pintura, Carlos Cunha, decidiu em determinada altura, por influencia também de um familiar, que estava na altura de ter a sua própria oficina. Foi assim que a 2 de janeiro de 2009, numa altura em que a crise económica se abateu sobre Portugal, que apareceu a Auto Cunha, Reparação Automóvel, Unipessoal. “Foi uma decisão repentina, sugerida também pelo meu sogro, infelizmente já falecido, de abraçar um projeto próprio, acreditando sobretudo na minha experiência de muitos anos”, começa por revelar Carlos Cunha, gerente da Auto Cunha. Começou com uma pequena oficina onde cabiam apenas quatro carros, depois mudou para instalações maiores, mas desde há três anos e meio que ocupa as atuais instalações, com cerca de 900 m2. “Felizmente que temos tido um crescimento constante e agora o novo projeto é arranjar, aqui perto, novas e maiores instalações, onde queremos montar uma segunda estufa”, refere o gerente da Auto Cunha, reconhecendo humildemente que o trabalho da sua equipa (ao todo são 10 profissionais) tem dado os seus frutos, com destaque para a “minha esposa que me acompanha desde o início e que sempre me apoiou
AUTO CUNHA Carlos Cunha autocunha.autocunha@hotmail.com www.identica.pt
e continua a apoiar, tendo deixado a sua tura está em permanente evolução, quer anterior profissão, em 2011, para estar ao nível dos produtos, quer da aplicação, permanentemente na Auto Cunha, sendo e estar na rede IDENTICA é uma forma sem duvida alguma o meu braço direito”. de não ficarmos isolados. Considero que Há sete anos que a Auto Cunha trabalha vamos ter outros benefícios, pelo que tecom produtos Spies Hecker, numa op- nho muita confiança pelo facto de inteção clara de Carlos Cunha pela qualida- grar a rede IDENTICA”. de dos produtos, sendo que nos últimos Sobre os “valores” da Auto Cunha, o seu três anos recorre mesmo a toda a gama gerente diz que “um dos aspetos onde sode produtos desta marca. “A forma como mos reconhecidos pelos nossos clientes é trabalhamos não nos permite ter proble- no atendimento. A qualidade do nosso mas com os produtos que aplicamos, daí trabalho é também um aspeto em que que a opção pelos produtos da Spies PONTOS FORTES AUTO CUNHA Hecker acabou por >> Atendimento ao cliente ser a escolha natu>> Qualidade da reparação >> Cumprimento dos prazos ral. Gosto muito de trabalhar com esta marca”, assegura Carlos Cunha. nos diferenciamos, pelo que o passa paCom esta ligação à Spies Hecker a entrada lavra entre clientes, acaba por ser a nossa da Auto Cunha na rede IDENTICA aca- melhor forma de comunicar”. bou por ser natural, quando em novembro Reconhecendo que esta oficina pratica de 2016 lhe foi apresentado o projeto. preços competitivos, Carlos Cunha mes“As restantes oficinas que estão na rede mo assim diz que “a qualidade tem um IDENTICA, valorizam muito o facto de preço e os nossos clientes sabem disso, estarem na rede e isso acabou também por mas se existe outro aspeto em que nos ser decisivo para nós entrarmos”, explica podemos diferenciar, é no cumprimenCarlos Cunha, dizendo que “ainda é muito to dos prazos”. recente a nossa entrada, mas obviamen- Refira-se que apesar da enorme especiate que estar numa rede nos permite estar lização da oficina no setor da repintura, mais atualizados e ter acesso à formação e na Auto Cunha também se faz alguma à informação. O negócio da chapa e pin- mecânica rápida.
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2º ENCONTRO NACIONAL TÉCNICO BRAIN BEE
Foco na tecnologia A Hélder Máquinas voltou a realizar duas sessões de esclarecimento e apresentação dos novos equipamentos da Brain Bee, uma das marcas históricas que comercializa TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
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ealizou-se, a 21 de outubro no Seixal, e a 28 de outubro em Vila Nova de Gaia, o 2º Encontro Nacional Técnico Brain Bee, levado a cabo pela empresa de Leiria Hélder Máquinas e Ferramentas. O objetivo deste evento foi, para além da troca de ideias, apresentar as novidades tecnológicas, assim como prestar esclarecimentos sobre alguns temas relevantes. Nuno Caetano, Responsável Técnico da Hélder Máquinas, destacou o grande número de inscritos para os dois eventos - cerca de 250 participantes em cada uma das edições. NOVOS EQUIPAMENTOS Durante o encontro, para além de apresentar toda a gama Brain Bee comercializada
pela Hélder Máquinas e à qual a empresa presta também assistência técnica, Nuno Caetano destacou e explicou todas as funcionalidades dos novos equipamentos disponíveis para o mercado, nomeadamente o novo AGC-8200, um equipamento para troca de óleo nas caixas automáticas, a linha de A/C para o R-1234 yf e a nova linha de autodiagnóstico Connex, seguindo-se uma ação de esclarecimento, para dúvidas e elucidações sobre estes produtos. Quanto ao AGC-8200, Nuno Caetano salientou a importância deste equipamento para as oficinas: “em cada 20 carros vendidos, atualmente três já vêm com caixa automática. Em 2020 prevê-se que cerca de 25% dos carros tenham caixa automática na Europa”. Mas a grande novidade foi a apresentação da nova linha
de autodiagnóstico Connex: “Uma nova geração de equipamentos, uma máquina nova para uma realidade em mudança nas oficinas”, afirmou Nuno Caetano, que indicou as principais vantagens da utilização deste novo equipamento, tais como o facto de ser fabricada pela Brain Bee: “todos os componentes são fabricados em Itália e montados nas próprias instalações, não há outsourcing”, assim como a sua velocidade de funcionamento, e facilidade de utilização, poupando tempo às oficinas: “a máquina é bastante rápida, pois a base do seu sistema operativo é o Linux”. No evento, estes e outros produtos tiveram descontos especiais para os participantes. APOIO TÉCNICO Nuno Caetano salientou a antiguidade e
consistência da Hélder Máquinas, fundada em 1986, e dos seus funcionários, assim como a importância de todos os serviços que oferece aos seus clientes: o serviço pós-venda, a linha de apoio técnico gratuita, a gestão de avarias, a rapidez de reparação - que é feita maioritarimente na própria Hélder Máquinas, evitando que os equipamentos tenham de ser enviados para a sede da Brain Bee em Itália. “Estamos cá para resolver as avarias. A nível de diagnóstico temos linha de apoio técnico onde temos os nossos técnicos especializados, não é uma linha contratada. Tentamos personalizar a esse nível. Quase sempre tratamos nós cá, é muito raro um equipamento ter de ir para a Brain Bee para a reparação, o que tem uma vantagem: custos de transporte e tempo. Em poucos dias o cliente tem o equipamento reparado”. BRAIN BEE Santiago Malbran, Diretor de Vendas da Brain Bee, esteve presente e destacou a filosofia da empresa, criada em 2001, em acompanhar a constante evolução tecnológica: “Quando pensamos em criar produtos, pensamos sempre no presente e no futuro. Atualmente, a tecnologia avança rapidamente no setor automóvel. Temos de oferecer o que a tecnologia está a seguir. A Brain Bee, como empresa de tecnologia, não podia deixar de oferecer o melhor do mercado. Teremos sempre novidades constantes e soluções inovadoras, para crescermos juntos”. Hélder Santos, fundador e gerente da Hélder Máquinas, destacou a importância deste tipo de iniciativas para o negócio da empresa e dos seus clientes: “É fundamental, porque temos de elucidar as pessoas tecnicamente e comercialmente, e é sempre bom o convívio com todos. A tecnologia avança muito rápido, temos de estar sempre a par da evolução. Quanto a novidades para o próximo ano, Hélder Santos afirma: “para já ainda não há novidades, vamos deixar passar esta fase dos eventos”. No final do dia, a Hélder Máquinas realizou o sorteio de um equipamento de diagnóstico Connex entre os participantes, nos dois locais onde o certame teve lugar.
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O melhor para os Veículos Asiáticos! A Krautli Portugal iniciou a distribuição da marca JAKOPARTS, especialista em peças de reposição para veículos Japoneses e Coreanos
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Jakoparts é uma marca da Herth+Buss, uma empresa familiar alemã, com mais de 90 anos de actividade, sempre dedicados ao fabrico e fornecimento de peças para veículos automóveis. Através da sua política de qualidade e serviço completo, oferece ao mercado pós-venda uma série de vantagens especiais, como a exacta correspondência de peças e a primeira marca a comercializar o produto para os modelos mais recentes – First to Market. Hoje em dia é uma empresa com um raio de acção a nível internacional, contando com sucursais no Reino Unido, França e Bélgica, assim como escritórios de representação
em Milão e Moscovo. No site www. herthundbuss.com encontra-se toda a informação para os clientes internacio-
nais nos idiomas correspondentes. Em particular, graças ao eficiente catálogo online baseado no TecCat, é possível
uma identificação das peças rápida e específica na linguagem de cada país. EMPRESA EM EXPANSÃO CONTINUA Hoje, a Herth+Buss gera um volume de negócios anual superior a 84,6 milhões de euros e continua a expandir a cada ano. A extensa gama que actualmente fornece ao sector da reparação independente, composta por mais de 26.000 peças das marcas Jakoparts e Elparts - é complementada com um compromisso especial com a qualidade: Passt immer! (Tradução: Always Fit!). As oficinas querem qualidade, identificação correcta, entregas rápidas e disponibilidade, princípios que a Herth+Buss partilha e que são os pilares do seu su-
cesso. Na gama Jakoparts, totalmente destinada a veículos japoneses e coreanos, as oficinas encontram os componentes de qualidade OE ou OEM que procuram. Todos os produtos Jakoparts estão em conformidade com os padrões exigidos por OE e são fabricados com os mais altos padrões de qualidade e rigor. SERVIÇO DE EXCELÊNCIA E SATISFAÇÃO TOTAL DO CLIENTE A chave do sucesso da empresa é a excelente qualidade dos seus produtos, a extensa oferta de serviços e a duradora fidelização dos clientes. Só um cliente satisfeito se converte num verdadeiro parceiro. Por isso a Herth+Buss aposta num leque alargado de serviços, que incluem: identificação exacta da peça mediante os dados fornecidos, suporte comercial no ponto de venda, participação em feiras internacionais ou eventos organizados pelos clientes. PROGRAMA JAKOPARTS O PROGRAMA MAIS COMPLETO DO MERCADO COM UM FORTE COMPROMISSO COM A QUALIDADE Com uma vasta gama de produtos para veículos Japoneses e Coreanos, o programa é composto por 18.300 peças de reposição para 7.700 modelos de veículos, é um verdadeiro “Peso Pesado” do mercado independente sendo sempre a primeira escolha dos especialistas. A oficina consegue certamente encontrar a peça que procura com a qualidade e serviço de um especialista!
Questões sobre a marca Jakoparts
Carlos Silva
DIRETOR DE VENDAS E MARKETING
Quais as principais razões que a Krautli identificou para a comercialização da marca Jakoparts? Com o aumento da quota de mercado dos veículos asiáticos no mercado Português, decidimos que era o momento certo para avançarmos com a distribuição de uma marca especializada nesse mercado, a JAKOPARTS. Estamos muito confiantes no sucesso da marca e o feedback que estamos a obter do mercado só vem confirmar as nossas perspectivas iniciais, pois a JAKOPARTS tem no seu Pedigree valores com os quais nos identificamos, designadamente ser uma marca premium com um forte compromisso com a qualidade. Com a incorporação desta gama, damos mais um enorme passo para a consolidação do nosso portefólio de produtos, reforçando a Krautli Portugal com um fornecedor global do Aftermarket. Quais são os factores diferenciadores da marca Jakoparts? Toda a oferta da JAKOPARTS, tal como a da Krautli Portugal, caracteriza-se por um forte compromisso com a qualidade, comprovada pelos certificados de qualidade ISO 9001:2008 e VDA 6.2. Este é um factor crítico para nós e decisivo no momento da eleição de um novo fornecedor. Todos os produtos fornecidos, correspondem a elevados padrões de qualidade equivalente ao OE, assegurando
em todas as circunstancias uma elevada precisão e fiabilidade na classificação e instalação para ir ao encontro da total satisfação dos nossos clientes. Em termos de cobertura de gama, com base nos estudos efetuados, a JAKOPARTS assume taxas de serviço na ordem dos 95% nos produtos de consumo e com actualizações mensais de novas referências. Qual o modelo de distribuição que vão utilizar para a marca Jakoparts? Acreditamos que o modelo de distribuição das marcas no mercado, é um factor critico no sucesso da mesma. Assim sendo, pela experiencia que temos na comercialização de outras marcas no nosso portefólio, e com enorme sucesso, vamos implementar uma politica de distribuição selectiva na nomeação de distribuidores JAKOPARTS. Desta forma, estamos certos de garantir aos nossos parceiros, uma rentabilidade adequada assim como um nível de satisfação elevada na comercialização da marca. Qual o portefólio da marca Jakoparts? A gama JAKOPARTS é composta por mais de 18.300 peças para um parque circulante de 7.700 modelos de automóveis diferentes. ¬As principais categorias de produtos são: Motor, Transmissão, Travagem, Chassis, Sistema Elétrico. Quais os objetivos definidos a curto e médio prazo para a marca Jakoparts? Nesta primeira fase, é importante implementar a estratégia adequada de distribuição da marca garantindo dessa forma a rentabilidade aos nossos parceiros de negócio assim como a cobertura do território nacional. Tendo em conta estes aspetos, estamos certos e confiantes de que no curto, médio prazo, possamos atingir as metas que definimos e tornar a marca JAKOPARTS como uma das mais importantes marcas de material Asiático no sector do Aftermarket em Portugal.
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KM AUTO TECHNIK
Qualidade comprovada O bilstein group efetuou, em conjunto com a Civiparts, nos dias 24 e 25 de outubro, uma visita técnica às instalações da KM - marca que este operador está a incorporar em Portugal TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
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Ferdinand Bilstein é, atualmente, detentora da empresa KM Auto Technik, especialista alemã em componentes de embraiagem para veículos ligeiros e pesados para todas as marcas europeias, que está atualmente a ser introduzida no nosso país. O bilstein group proporcionou, à equipa de vendas da Civiparts, uma vista à sede da KM, situada em Durmersheim, na Alemanha, onde são efetuados os mais rigorosos testes de segurança, controlo de qualidade e desenvolvimento de produto, com equipamentos da mais moderna tecnologia. Andrija Dabovic, Brand Development Director da KM, destacou, durante a apresentação nas instalações da empresa, a filosofia da marca: a consistência na qualidade e a alta especialização e
Fernando Mendes CIVIPARTS
“Esta visita deu muita confiança, as pessoas ficaram bastante convencidas. Estarmos todos juntos a falar apenas de um produto, foi algo diferente do que estamos habituados a fazer e, portanto, conseguimos estar muito focados e seguir todos os passos do lançamento da marca de uma maneira bastante completa”.
conhecimento no setor das embraiagens. As instalações, atualmente com 30 funcionários, terão no próximo ano a sua área ampliada. “Com a parceria com o bilstein group e a expansão do negócio, é necessário aumentar a área de armazém”, afirmou Andrija Dabovic. Quanto à introdução da marca em Portugal, Andrija afirma que “O mercado está a crescer. Em Portugal há espaço para a KM, tem uma oferta mais completa do que as concorrentes. Queremos dar uma alternativa de qualidade ao OEM, para uma melhor rentabilidade para os distribuidores”. Joaquim Candeias, Managing Director do bilstein group, sublinhou a importância desta visita: “Para nós é extremamente importante, ao estarmos a iniciar este negócio de embraiagens com a Civiparts, e queremos arrancar da maneira mais sã,
aberta e esclarecida, e dar as condições para que a possam desenvolver este negócio em conjunto connosco”, e realçou a aposta na continuidade das parcerias: “Desenvolvemos sempre os negócios a longo prazo. Trazer aqui esta equipa da Civiparts é importante, para que tenham os índices de confiança necessários. Os conhecimentos e informações técnicas são extremamente importantes, e por isso, para nós é mais do que um investimento, é garantir que estamos a dar as condições para que a Civiparts dê a continuidade que tem vindo a dar com todos os outros produtos”. Ricardo Candeias, Divisional Director Sales and Marketing, do bilstein group, relembrou que a empresa está sempre recetiva a todo o feedback por parte da Civiparts, e Joaquim Candeias reforçou esta ideia: “Quando houver uma sugestão, estamos abertos a desenvolver. Desenvolvemos o nosso negócio sempre em parceria. Pensamos sempre na rentabilidade, no desenvolvimento, porque o nosso negócio de hoje é diferente de amanhã, e temos essa flexibilidade. Somos dinâmicos, totalmente virados para o mercado e por isso achamos que fazemos a diferença e que podemos desenvolver negócios de um modo diferente e muito mais efetivo e abrangente”. O responsável relembrou ainda o constante apoio técnico dado aos seus parceiros: “o apoio ao cliente, o desenvolvimento de imagem, é um conceito. Criámos um conceito, como temos vindo a fazer com as outras marcas”. Para o grupo, a rentabilidade dos parceiros é uma preocupação: “Na nossa estratégia de distribuição, procuramos sempre criar condições para que os nossos distribuidores tenham a rentabilidade adequada, para que sintam apetência para continuar a desenvolver os nossos produtos”, afirma Joaquim Candeias. Fernando Mendes, Gestor de Produto na Civiparts, considerou também importante esta iniciativa: “O lançamento de uma marca com expectativas elevadas como temos com esta, justificava que as equipas de vendas estivessem presentes junto do fabricante e do fornecedor, para terem mais conhecimento do produto e estarem mais à vontade no ato de venda. Tínhamos necessidade de lançar uma nova marca de embraiagens na gama, que completasse as que já temos e que nos desse mais competitividade. E a KM, devido ao facto de ser com o fornecedor que é, com o qual temos um excelente relacionamento, foi a melhor oportunidade que poderíamos ter e foi por isso que a escolhemos”.
Oficina
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O DRIVAUTO FIX & GO
Seguir um conceito Apesar de estar fora dos grandes centros urbanos, a Drivauto Fix & Go é uma nova oficina de automóveis que aposta num conceito próprio, onde a imagem pretende transmitir valores como a rapidez e a qualidade do serviço TEXTO PAULO HOMEM
D
iz Raúl Arantes, gerente da Drivauto Fix & Go, que a única coisa que sabe fazer na vida é ser mecânico. Habituado desde novo à mecânica automóvel, por influência familiar, este profissional esteve em formação durante três anos no CEPRA, onde se destacou como formando, ao ponto de ser convidado para dar formação nesta instituição. Apesar de ser também formador, função que atualmente não exerce, Raúl Arantes continuou a trabalhar com o Pai, mas há mais de dois anos que iniciou um processo que visava ter a sua própria oficina. Depois de um longo e difícil processo, que começou com a escolha do local e acabou com todo o processo de legalização, a Drivauto Fix & Go foi inaugurada em Abril mas abriu as suas portas em Maio passado. “Estamos numa zona estratégica de Esposende, que apesar de ser ainda na Zona Industrial, é já bem dentro da cidade
numa das vias principais”, começou por dizer Raúl Arantes. Um dos primeiros aspetos que mais se destaca nesta oficina, é o seu nome (Drivauto Fix & Go), que de pronto remete para um determinado conceito oficinal, como nos explica o gerente da empresa: “para além do nome incluir as iniciais da família, o ter Driveauto remete para oficina de automóveis e o Fix & Go para os serviços de mecânica, mas também dando a entender que podemos apenas mudar uma simples lâmpada ou uns calços, absorvendo o conceito de centro auto, mas também de oficina tradicional”. Para além da importante localização, outra das apostas da Drivauto Fix & Go foi na imagem exterior e interior do estabelecimento oficinal. “Tivemos uma preocupação muito forte com a imagem e com a apresentação, com o objetivo de nos distanciarmos um pouco das oficinas comuns”, refere Raúl Arantes, explicando que “uma oficina independente não tem
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que ser necessariamente suja, desarrumada ou pouco apelativa do ponto de vista da imagem. Por isso, entendemos que era muito importante investir nesses aspetos da imagem, já que entendemos que uma boa imagem também ajuda a fazer a casa”. Da receção existe um amplo vidro para a zona oficinal, funcionalidade que permite que o cliente possa estar a ver o seu carro a ser assistido dentro do espaço oficinal. “Julgamos que é importante para o cliente ver o que estamos a fazer no seu automóvel, pois isso transmite não só confiança como transparência, que são dois valores fundamentais neste negócio”, realça o mesmo responsável, dizendo que “criamos condições para que o cliente, se entender, possa assistir à reparação ou esperar que o serviço termine”. Para Raúl Arantes tudo isto só faz sentido quando “temos por trás uma ideia sólida ao nível do serviço e da qualidade do mesmo. Prestar o melhor serviço possível ao cliente é o nosso objetivo”, diz o PUBLICIDADE
Drivauto Esposende Raúl Arantes info@drivauto.pt www.drivauto.pt
também mecânico da Drivauto Fix & Go, que, como é óbvio, aposta muito na formação. “Para nós a formação é essencial e gosto sempre de antecipar as formações. Entendo que devemos estar sempre a par do que se vai fazendo nesta área, pois se pararmos um ou dois anos estamos a desaprender”, refere Raúl Arantes, explicando que “gostamos de ter certeza sobre aquilo que estamos a fazer no carro no cliente. Só assim poderemos transmitir confiança para o nosso cliente”. Em termos de política de peças, a Drivauto Fix & Go trabalha com a maior parte das origens, mas também com peças multimarca. Neste aspeto, Raúl Arantes diz
que em primeiro lugar “temos que nos aperceber como o cliente quer o seu carro reparado. Fazemos sempre um orçamento, damos o nosso parecer, mas se o cliente quiser outra opção, tentamos sempre arranjar a solução mais viável possível. O mais importante mesmo, é que quando o cliente leva o seu carro reparado ele tenha a certeza absoluta que o serviço foi bem realizado”. Recorrendo a modernos meios tecnológicos e tendo acesso à informação e formação, o responsável da Drivauto Fix & Go, diz que a opção por se manter independente é assumida, pelo que não se perspetiva nem se equaciona a integração em qualquer rede oficinal. Na fase de arranque a empresa iniciou com três profissionais (um deles na receção), mas revela Raúl Arantes que neste momento já tem trabalho para mais dois, “só que a questão é que não se encontram com facilidade profissionais”, conclui este profissional.
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Creio que não há nenhum mecânico no país que não conheça a Liqui Moly MATTHIAS BLEICHER, LIQUI MOLY
Em entrevista, Matthias Bleicher aponta os principais pontos altos do percurso da Liqui Moly nos 10 anos de presença direta em Portugal e revela os planos futuros da marca, que está a fazer novos investimentos em recursos humanos e também na duplicação do armazém ENTREVISTA PAULO HOMEM - NÁDIA CONCEIÇÃO FOTOS MICAELA NETO
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ptimista por natureza, Matthias Bleicher, Diretor-Geral da Liqui Moly em Portugal, prevê o reforço do crescimento contínuo e consistente da Liqui Moly no nosso país, acompanhando os desenvolvimentos tecnológicos mais atuais e as tendências do mercado. O que representam estes 10 anos de presença oficial da Liqui Moly em Portugal? É um momento importante. Os 10 anos respresentam um êxito nunca visto dentro do grupo Liqui Moly, num espaço de tempo muito curto. Começámos há 35 anos no Chile, por exemplo, e temos hoje um nível de vendas no Chile que Portugal quase supera, depois de apenas 10 anos. E são mercados semelhantes? No Chile temos cerca de 5 milhões de veículos e 17 milhões de pessoas. São mercados muito parecidos, o poder de aquisição também é semelhante. Também podemos comparar com a Argentina ou Uruguai, mercados onde acompanho os nossos distribuidores e parceiros. Aqui em Portugal transferimos e aplicámos as melhores práticas da Alemanha, adaptando-as, porque os mercados não são todos iguais, mas são similares na estrutura. E isto foi algo muito importante. Quando cheguei a Portugal, não sabia como funcionava o mercado. E chegámos, em pouco tempo, a um posicionamento bastante notável, porque, hoje em dia, creio que não há nenhum mecânico no país que não conheça a Liqui Moly. A Liqui Moly já tinha um trabalho feito antes de ser implementada em Portugal, nomeadamente com a Prodaltec. A marca já é conhecida há cerca de 25 anos. Conseguiu aproveitar-se algum desse trabalho? Exatamente. Éramos conhecidos em Lisboa e foi importante esse trabalho de base, de explicar aos mecânicos os benefícios da Liqui Moly, o que formou desde logo a opinião sobre a marca e a qualidade do produto. Quando começámos a criar a es-
trutura, a marca já era reconhecida como premium. Mostrámos os benefícios do produto, mas já estava enraizado na ideia dos profissionais, a qualidade nunca foi questionada. Isto ajudou imenso os vendedores, na qualidade e posicionamento de mercado, que são provavelmente as duas coisas mais difíceis de atingir: ter uma qualidade sempre igual e um posicionamento num nível superior. Quais os principais fatores de êxito destes 10 anos? A decisão chave foi mudar completamente a nossa estratégia e tomar a decisão de aplicar o modelo alemão a 100%. Porque ao início seguíamos o trabalho feito pela Prodaltec, de ir vender ao mecânico. E, no final de 2011, tomei a decisão de nos dedicarmos à distribuição apenas através dos grossistas, e ser fiel a essa decisão. O que sempre quisemos ser foi um parceiro de negócio previsível. Desde início mantivemos a estratégia. Fomos fiéis ao que definimos, graças à flexibilidade da empresa. Quisemos mostrar aos nossos parceiros a nível internacional que é possível fazer o mesmo que fizemos na Alemanha em qualquer parte do mundo, e com sucesso. Qual a quota de mercado em Portugal? Estão satisfeitos com a quota de mercado que atingiram? Temos concorrência nos lubrificantes, em car care, etc., mas individualmente, como portfólio global, não temos concorrência. Por isso, se nos perguntarem qual é a nossa quota de mercado, é difícil dizer. Nos lubrificantes temos cerca de 4%. Isto resultou de um estudo da GFK. Nos aditivos estaremos acima desse valor. E o crescimento tem sido consistente? Onde querem chegar no futuro? Sim. Na Alemanha temos mais de 35% de quota de mercado. Penso que é possível fazê-lo em Portugal, porque atualmente já estamos a trabalhar com os maiores players do aftermarket. E cada vez mais afirmam que a Liqui Moly é um parceiro leal, previsível, em quem podem confiar. Cada vez mais entramos com novas linhas. Entraram em Espanha o ano passado… Sim, como Liqui Moly Iberia. Está a correr muito bem, este ano serviu para analisar-
Muitos dos nossos clientes ainda só aproveitam 5% do potencial da Liqui Moly.
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a Liqui Moly, com ampla experiência no setor, como o Miguel Ribeiro, que conhece perfeitamente o mercado. Temos tudo para triunfar neste canal, agora com vários novos parceiros. Depois temos toda a indústria, onde começámos com a Romafe, que tem mais de 2500 empresas como clientes ativos e tem apenas 2 ou 3 marcas. A vantagem disto é que os vendedores, desta forma, têm mais tempo para trabalhar o portfólio da Liqui Moly. Os distribuidores ajudam-nos a chegar ao mercado e nós ajudamo-los a posicionar a marca. Se fôssemos direto, não teríamos a capacidade logística que eles têm. Beneficiamo-nos mutuamente com as alianças estratégicas que estamos a estabelecer. Também estão a criar parcerias na área dos concessionários de automóveis… Sim. Isso é o próximo passo. Penso que aí vamos ter um êxito enorme. Estamos quase a conseguir um acordo muito importante, que vamos divulgar em breve. É uma área onde queremos apostar e vamos trabalhar com uma das mais relevantes marcas de automóveis, o que reforça ainda mais o nosso posicionamento premium. A Liqui Moly não é primeiro equipamento de nenhuma marca de automóveis… Não. E estrategicamente nunca o iremos fazer. mos. Não queremos errar no posicionamento de marca. O que fizemos durante este ano foi conhecer o mercado, definir com quem queremos trabalhar e perceber as relações entre os vários players. Em Portugal temos cerca de 40 mil toneladas de mercado de lubrificantes e em Espanha quase 400 mil toneladas. É outra realidade, as distâncias são maiores, o que requer outra equipa e estratégia comercial. Mas o mercado é igual, temos o fabricante, o grossista, o ponto de venda e a oficina. O que muda é a dimensão e o carácter humano, a forma de fazer negócio. Creio que esta última é a grande diferença entre Espanha e Portugal. Já começámos com vários distribuidores, e a aceitação da marca em Espanha tem sido igual a Portugal. Continua a haver muitas oportunidades em Portugal? Dentro do setor automóvel, com 4% de
quota de mercado em lubrificantes, temos vários milhões de euros para crescer, e estamos a trabalhar para criar campanhas e ações comerciais para entrar mais neste mundo. A aceitação da marca é cada vez maior e os distribuidores cada vez reparam mais em nós. Atualmente é quase impossível para eles não terem produtos Liqui Moly. O trabalho está muito bem feito por todos os lados. Construído desde a base. Antes tínhamos de pedir para estar, atualmente somos procurados pelos distribuidores. Em que outras áreas há a possibilidade de crescimento? Estamos há 3 anos no setor das motos, que está a crescer. Na náutica estamos também a crescer, onde temos uma linha muito completa. No mercado de pesados não tínhamos nada e agora temos engenheiros especializados que trabalham para
Mas não ajudaria na estratégia? Não necessariamente. Não é pela falta de capacidade de investimento da Liqui Moly, mas por estratégia não o fazemos. Já gastamos muito em investigação e desenvolvimento para termos as recomendações oficiais. Pagar por um acordo comercial, para nós não faz sentido. Mas vemos nos concessionários um potencial de mercado que ainda não explorámos. A maioria dos concessionários já tem produtos e óleos que utiliza. Ao chegar a um novo cliente, não queremos estragar o que já existe, não queremos que deixem os seus fornecedores. Queremos sim adicionar valor à empresa, e chegar onde não estão a trabalhar de forma eficiente, propor novos modelos de negócio e não apenas vender um produto. Acompanhar todo o processo, desde a chegada do produto à aplicação, passando pela venda ao cliente, para que possam gerar valor e lucro adicional ao que já têm.
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Há que acrescentar valor, porque isso é a única forma que interessa ao distribuidor. Queremos manter um mercado saudável e, com muitos dos nossos produtos, podemos adicionar valor aos concessionários, oficinas e mecânicos, de qualquer dimensão. É o vosso foco para o próximo ano? Exatamente. Temos um programa bem definido e flexível, que será uma mais-valia para todo o tipo de oficinas. Mas terá de ser com o apoio dos grossistas... Claro. Nunca ir à oficina vender o produto. Esta ideia nasceu porque hoje em dia a Liqui Moly está presente em todo o país, em todas as cidades. Podemos promover isto em todas as oficinas do país, todas têm um distribuidor Liqui Moly a pouca distância. Não têm de fazer stock, facilmente se podem abastecer. Não seria possível fazer isto sem os nossos distribuidores. A ideia é que todos os distribuidores tenham stock destes produtos que sejam necessários, numa quantidade suficiente, de Faro até ao norte do país. Um dos vossos principais argumentos foi a massificação da imagem no mercado. Vão continuar com essa estratégia? Sim. É uma das responsabilidades do Cláudio Delicado, manter a implementação do branding, tornar a marca facilmente reconhecível. E não nos interessa onde: se está visível, é positivo. A marca é muito apelativa. O que vamos fazer em breve é colocar o logo na fachada do nosso edifício, para estar visível do IC19. Vamos investir muito neste tipo de publicidade exterior, porque é a publicidade mais barata que se pode fazer. Não somos low profile, fazemos sempre muito ruído. Isto não retira a ideia de qualidade? Não, pelo contrário. Ainda potencia mais a qualidade técnica da marca. Sabemos que os produtos são bons. Atualmente com as redes sociais, todos colocam comentários e opiniões, o que traz outros a ter interesse em experimentar. Têm apostado muito na área da formação, e recentemente fizeram um acordo com a ATEC. Estão previstos mais acordos?
Podíamos concentrar-nos apenas na venda, mas seria um modelo de negócio muito limitado
otimizar os nossos pontos de venda e os que nos possam interessar. Em vez de dedicar energia à concorrência, coloco energia positiva no que queremos conquistar. Para nós o mercado continua a ser muito atrativo e será um mercado de crescimento. Este ano vamos ter outra vez um crescimento de dois dígitos e vamos seguir esse ritmo.
Talvez sim, mas não temos previsto para já. Estamos numa fase de consolidar a parceria com a ATEC e é nisso que nos vamos focar. Atualmente precisamos de crescer, de integrar mais funcionários na equipa. Somos muito exigentes. A nossa equipa é excelente, quem trabalha connosco tem uma entrega a 100%.
Não o preocupam fatores como as irregularidades com os fabricantes, como a utilização de embalagens da marca com outros produtos? Isso pode acontecer sempre, e já aconteceu noutros mercados. Nunca estamos 100% protegidos. Não me posso concentrar demasiado nisso. A verdade é que só são copiadas as marcas onde é reconhecido valor.
Que análise faz dos lubrificantes em Portugal? É um mercado onde existem muitas marcas, mas isto acontece em todos os países, as tendências do mercado são semelhantes. Não nos preocupam essas questões, dedico-me à nossa marca e em como podemos
Não vos preocupa a qualidade técnica das oficinas ser relativamente baixa? A vontade de saber mais e a participação nas nossas formações técnicas é bastante alta. Não vejo Portugal como um mercado ignorante. Fazemos muito trabalho nesse sentido, porque o mercado precisa e está recetivo. Muitas empresas não o fazem, por questões de custos, etc. Podíamos concentrar-nos apenas na venda, mas seria um modelo de negócio muito limitado. Há que atuar em ambas as frentes, para que haja harmonia entre a oferta e a procura. Como vê os diferentes modelos de distribuição em Portugal ao nível do aftermarket? São iguais a outros mercados, não há diferenças. Cada um encontrou o seu lugar no mercado e a Liqui Moly Iberia adapta-se a este modelo de mercado. O interessante é que muitos dos nossos parceiros são empresas completamente distintas, mas conseguimos manter uma harmonia, o que para nós é o mais importante. Se há um problema, o que é raro, solucionamos imediatamente, com medidas concretas e diretas. Como analisa a quantidade de investimentos que têm havido neste setor? Há mercado? Sim, continua a haver mercado. Há muito para fazer, há que otimizar cada vez mais o que fazemos. Muitos dos nossos clientes ainda só aproveitam 5% do que poderiam aproveitar com a Liqui Moly. Fizemos o trabalho de base, estamos presentes em todo o
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Perfil
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Natural de Ulm, onde se encontra a fábrica da Liqui Moly, Matthias Bleicher formou-se, em 1989, na área de logística internacional, e especificamente no transporte terrestre europeu. Passou por Hamburgo, Barcelona e Buenos Aires, onde se dedicou ao transporte internacional marítimo e aéreo. Foi mais tarde Diretor Regional para a Europa e América do Sul na Kuehne + Nagel, onde desenvolveu a rede comercial da empresa nos países onde estava responsável. Em 2009, foi convidado por Ernst Prost para o cargo de DiretorGeral da Liqui Moly.
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país e agora temos de pegar em cada ponto e melhorar, aproveitando os investimentos que os grossistas estão a fazer. Temos de conseguir que os nossos pontos de venda tenham uma oferta relativamente grande de Liqui Moly. Considera que as oficinas em Portugal são como nos outros países? São muito avançadas, comparando com alguns mercados da América do Sul. Portugal não é a Alemanha, mas aqui temos, por outro lado, acesso a financiamento, o que noutros países não é tão fácil de conseguir. Estamos numa situação muito confortável em Portugal, que permite ao empresário fazer crescer o negócio. As redes estão a crescer. E a Liqui Moly fez já acordos com algumas, como a FeuVert… Exatamente. E teremos um acordo muito importante, que em breve vamos anunciar. As redes são clientes importantes, pelo volume, e dão a possibilidade de comunicar diretamente com o consumidor final: podemos colocar as Liqui Moly Girls no ponto de venda, o pessoal técnico, aplicar o nosso know-how e intervir no modelo de marketing e vendas. Por isso, trabalhar com empresas como a Feu Vert e a Roady dá-nos abertura total, ajudamo-los a melhorar, com o nosso conhecimento técnico, e facilita-nos muito, para chegarmos mais rápido ao cliente. O aftermarket em Portugal vai continuar a crescer? Não sei se irá crescer, mas sei que a Liqui Moly Iberia vai crescer tremendamente. Dentro do acesso que temos ao mercado, podemos crescer durante muitos anos. São produtos cada vez mais tecnológicos e adaptados às necessidades específicas…
Estamos neste momento a duplicar o armazém na zona de Lisboa Enquanto outros concorrentes fazem um produto para centenas de usos e, apesar de também termos os nossos multi-usos premiados, temos a vantagem de ter o desenvolvimento e investigação dentro de casa, o que nos permite criar soluções técnicas específicas, com formulações químicas próprias, para cada problema. Os produtos genéricos não conseguem resolver problemas específicos. Investimos muito nessa área e temos soluções à medida. Além disso, cumprimos todas as especificações dos construtores automóveis. Para cada país e características aparecem problemas específicos de motor, e isto resolvemos com aditivos. A Liqui Moly em Portugal tem também uma segunda marca, a Méguin. Como está essa marca no mercado português? Não se trata de uma segunda marca, tem apenas um posicionamento diferente. Está com a Autozitânia e queremos continuar o negócio com eles. Estamos a dar mais enfoque ao marketing, a dar mais conhecimento técnico aos parceiros da Autozitânia, para chegarmos a todo o mercado. O produto é semelhante ao Liqui Moly? A base é igual ao produto Liqui Moly. As fórmulas e produto ativo são diferentes,
mas a qualidade de matéria prima é igual à Liqui Moly. É um produto mais barato do que Liqui Moly? Está quase ao mesmo nível, não é um produto de menor qualidade ou que se venda mais barato. A única diferença é que a Méguin é um produto mais técnico, mais para profissionais, que tem um posicionamento diferente da Liqui Moly, com uma política de marketing e comunicação diferente. Mas é igualmente um produto de alta qualidade, com componentes químicos muito similares à Liqui Moly e o mesmo investimento nas questões técnicas. Não temos um portfólio tão amplo como a Liqui Moly: em Portugal temos cerca de 100 artigos. Como olha para os próximos 10 anos da presença da Liqui Moly em Portugal? Desde que continuemos a crescer, não vejo razões para mudarmos a nossa estratégia: trabalhar com os nossos parceiros grossistas, ajudá-los a crescer com a Liqui Moly e empurrar o mercado a partir de baixo, para ajudar no crescimento. Não vejo necessidade de fazer grandes mudanças agora, porque queremos ser previsíveis para os nossos parceiros. Disse um dia que Ernst Prost, proprietário e Gerente da Liqui Moly, só visitava os países onde o negócio da marca não corria tão bem... O Ernst Prost não precisa de visitar Portugal, porque o negócio corre muito bem, mas está sempre a par de tudo o que acontece em Portugal. Ele está de facto muito satisfeito com a toda equipa que opera em Portugal e com o desenvolvimento do negócio e compromisso da equipa com a estratégia definida.
Leiria
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Especial
Pós-venda de referência a nível nacional
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LEIRIA
Com uma localização estratégica no país, o distrito de Leiria é entendido como uma “potência” económica nacional, o que acaba por se refletir também no setor do pós-venda TEXTOS PAULO HOMEM E NÁDIA CONCEIÇÃO
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eiria é, por direito próprio, um dos distritos de Portugal mais ativos do ponto de vista económico. Por exemplo, um dos maiores parques de camiões do país está concentrado na região de Leiria. Isto revela um pouco sobre a importância económica da região no panorama nacional, mas também revela a importância da sua localização geoestratégica no país. A cidade de Leiria e o distrito em si é atravessada pelas principais estradas nacionais, o que a torna como uma das cidades e regiões com maior tráfego automóvel no país. Obviamente que esta situação acaba por ter reflexos bem evidentes no setor do pós-venda, já que apesar de não estarem fisicamente presentes os principais operadores de peças de Portugal nesta região, todos eles acabam por ter em Leiria como destino comercial, gerando muita concorrência dentro da região. A logística também foi responsável pelo incremento da importância da região de Leiria no pós-venda, permitindo às empresas do setor das peças alargar os seus horizontes a nível nacional e mesmo dentro do próprio distrito, mesmo que a distribuição própria também tenha
crescido bastante. É lógico que essa situação também trouxe mais concorrência, tornando-se Leiria um mercado mais fácil de ser abastecido por empresas de fora. Tal como Lisboa, Porto ou Braga é também um distrito praticamente auto-suficiente em matéria de pós-venda automóvel, isto é, qualquer oficina da região pode encontrar todos os produtos e serviços que necessita dentro do distrito, sem ter que necessitar recorrer a outras empresas de outros distritos. Aliás, um dos aspetos que foi caracterizado por alguns dos empresários com que falamos deste setor, existe mesmo uma grande complementaridade entre as empresas. Para além de serem concorrentes nos seus negócios, muitas empresas da região preferem comprar os seus produtos e serviços dentro da região, potenciando dessa forma o crescimento uma das outras. Em Leiria existem também os mais modernos modelos de distribuição de peças que conhecemos em Portugal, o que revela que as empresas da região não só acompanham o que melhor se faz no setor, como estão na linha da frente em matéria de inovação. OFICINAS De uma forma geral as oficinas da região foram caracterizadas pelas empresas contactadas como estando acima da média
nacional, quer do ponto de vista tecnológico quer do serviço. Uma das razões apontadas para isso, tem a ver com a nova geração de profissionais, sobretudo jovens, que herdaram o negócio dos pais ou então que vieram do Instituto Politécnico de Leiria (Curso de Engenharia Automóvel). Aliás, o Curso de Engenharia Automóvel foi apontado por diversos operadores como sendo responsável pela transformação que o setor do pós-venda tem conhecido na região na última década, ao nível de técnicos profissionais qualificados. Quer isto também dizer que é um setor que têm uma apetência especial pela formação e pelo conhecimento, como muitos operadores revelaram. Outra das vantagens do distrito de Leiria, é o imenso gosto e “culto” que existe na região pelo automóvel. Atualmente, organiza-se em Leiria todos os anos o “Leiria Sobre Rodas”, um dos eventos automóveis de maior destaque a nível nacional, como se realizam anualmente no distrito (e nos distritos vizinhos) dezenas de eventos em que o automóvel é o tema central, organizados por diversos clubes da região como é o caso do Núcleo de Desportos Motorizados de Leiria e Clube Automóvel da Marinha Grande, entre outros. A verdade é que estes eventos, acabam
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Parque automóvel circulante DISTRITO DE LEIRIA
234 178 68 873 303 052 10 289 1092 314 433 2 1,5 Ligeiros de passageiros (inclui TT)
Comerciais Ligeiros
Total Ligeiros
Pesados de mercadorias
Pesados de passageiros
Total de veículos
Habitantes por ligeiro de passageiros
Habitantes por veículos automóvel
de forma direta ou indiretamente, por envolver uma série de empresas do setor pós-venda, nomeadamente oficinas e mecânicos que dão assistência a muitos dos carros que neles participam. Não sendo o alvo deste trabalho, refira-se que Leiria é também um dos mais fortes distritos ao nível do negócio de peças para pesados. Como foi dito antes, tem um enorme parque de camiões, e pelas estradas principais do distrito circulam milhares de camiões, o que leva a que todos os grandes operadores de peças de pesados estejam presentes fisicamente na região. Fica demonstrado que atualmente Leiria é um dos distritos mais poderosos ao nível do pós-venda em Portugal, sendo também dos mais visitados pela REVISTA PÓSVENDA, sempre que estamos a dinamizar editorialmente a nossa publicação.
Nuno Martinho COORDENADOR DO CURSO DE ENGENHARIA AUTOMÓVEL DO IPL
A formação superior na área da Engenharia Automóvel foi, de forma inovadora e pioneira, criada no Politécnico de Leiria em 1997. Desde então já se licenciaram neste curso mais de 500 estudantes e hoje a formação nesta área no Politécnico de Leiria conta com 3 níveis de formação: os Cursos de Técnico Superior Profissional (TeSP) em Tecnologia Automóvel e em Veículos Elétricos e Híbridos, a Licenciatura e o Mestrado em Engenharia Automóvel. No total, estas formações contam hoje com mais de 300 estudantes. Uma das vertentes que hoje caracteriza o Politécnico de Leiria é a sua proximidade com as empresas da região de Leiria, proximidade esta claramente afirmada e concretizada através do Protocolo IPL-Indústria assinado, em 2013, entre esta instituição de ensino superior e as Associações empresariais da região NERLEI e CEFAMOL. No âmbito deste protocolo têm sido concretizadas um conjunto de iniciativas que vão desde a realização de projetos em parceria, a colocação de estagiários nas empresas, as sessões – Workshpos e Seminários proferidas por empresários e técnicos de empresas no Politécnico até ao apoio no pagamento de propinas por empresas da região a estudantes do Politécnico. As formações na área automóvel são um exemplo claro desta proximidade e destas iniciativas. Hoje será rara a empresa do setor automóvel da região de Leiria que não inclui nos seus quadros, nomeadamente na área PósVenda, diplomados do Politécnico de Leiria Os diplomados, na sua grande maioria e em particular dos
cursos de TeSP que preveem estágio integrado no seu currículo, realizam os seus estágios em empresas do setor automóvel da Região na sequência de dezenas de protocolos assinados com estas entidades para este efeito. Para além de projetos envolvendo outras entidades de âmbito nacional e internacional na área do automóvel, existe um conjunto de projetos a serem igualmente desenvolvidos em parceria e para as empresas. São exemplos atuais disto o desenvolvimento de um kart elétrico e da toda a plataforma de controlo e gestão deste veículo para um kartódromo local, o desenvolvimento de uma plataforma, eletrónica e informática, de controlo de um motor de um veículo pesado, trabalho realizado para uma empresa local que recondiciona e exporta este tipo de motores. É ainda um exemplo a permanente colaboração com o Núcleo de Desportos Motorizados de Leiria (NDML), com várias atividades ligadas ao desporto automóvel programadas e concretizadas em pareceria regularmente. Ainda no âmbito desta ligação ao tecido empresarial, é usual termos alguns diplomados, hoje no mercado de trabalho, a lecionarem algumas aulas de matérias específicas relacionadas com a sua atividade profissional, quer de índole mais teórico como de índole de prática laboratorial. Estou convencido que a formação em Engenharia Automóvel no Politécnico de Leiria tem contribuído de forma decisiva para o sucesso de empresas do setor automóvel da região, nomeadamente pela capacidade que integram nas empresas da atualização tecnológica tão emergente neste exigente setor.
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Frases soltas “Esta região é o que se pode caracterizar como um gigante económico mas com muito pouco poder político. Desta forma, o setor automóvel em geral e oficinal em particular também não é esquecido, ocupando um lugar importante no desempenho económico da região”, Marcelo Silva, Auto Delta “Leiria estará no mesmo patamar de Braga ou de Aveiro”, Hélder Santos, Hélder Máquinas “Existe um mercado com carros muito recentes e com presença de veículos de gama alta”, Jorge Rodrigues, JRparts “Em Leiria existe uma grande paixão pelo automóvel, recebemos frequentemente pedidos para carros mais antigos”, Óscar Rocha, Quasar “Todos os novos mecânicos da região têm uma grande vontade de estarem atualizados”, Miguel Batista, Samiparts “A Escola de Engenharia Automóvel pode ter contribuído para o crescimento do setor pósvenda na região”, Saulo Saco, Leirilis “Leiria está muito bem servido no que diz respeito a empresas da nossa atividade”, Fernando Amaral, Alidata
“O setor pós-venda automóvel em Leiria tem tido um crescimento acima da média nacional”, Manuel Vicente, Rodapeças “Tem existido grande evolução nesta área. Neste momento encontramos muito boas oficinas em Leiria, tanto independentes como ligadas a redes”, Fernando Relva, LD Auto “Há muita concorrência neste setor de pós-venda, uma preocupação é a dos importadores entrarem diretamente no negócio com as oficinas”, Tomás Rebelo, Rotundapeças “A CARF veio mudar um pouco o paradigma da distribuição de peças de Leiria para o exterior”, Saulo Saco, Leirilis “Juntando Pombal, Leiria e Marinha Grande, provavelmente temos a maior zona industrial de Portugal. Isso refelte-se no parque automóvel e ligeiros e pesados”, Fernando Amaral, Alidata “Temos colegas no distrito com muita capacidade, que são muito relevantes e que têm força a nível nacional. É um distrito bastante dinâmico”, Orlando Trindade, Pacec
“A principal característica do distrito de Leiria é claramente a capacidade de seguir as principais novidades e inovações tecnológicas. Tem-se verificado um maior número de viaturas novas em circulação e nomeadamente um interessante parque automóvel de viaturas elétricas, criando já um nicho de mercado”, Marcelo Silva, Auto Delta “Noto que as oficinas da região estão muito bem preparadas, nomeadamente as oficinas da área elétrica”, Óscar Rocha, Quasar “Hoje em dia quem não tem duas entregas à oficina então é porque não está a fazer nada no mercado”, Saulo Saco, Leirilis “O setor pós-venda é auto-suficiente na região de Leiria e em muitos aspetos pode-se comparar com Lisboa em complementariedade e especialização”, Fernando Amaral, Alidata “Existe um culto automóvel na região de Leiria”, Jorge Rodrigues, JRparts “Logisticamente distribuímos de Leiria para todo o país, atualmente já com bastante facilidade”, Óscar Rocha, Quasar
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“O mercado pós-venda da região de Leiria é exigente e conhecedor. Sentimos que existe muita concorrência”, Miguel Batista, Samiparts “Vemos constantemente oficinas a serem remodeladas, que apresentam um bom nível técnico”, Hélder Santos, Hélder Máquinas “O curso de Engenharia Automóvel em Leiria, tem sido também responsável pelo crescimento do setor na região”, Jorge Rodrigues, JRparts “O distrito de Leiria não foi muito fustigado pela crise, como outros, pelo que as empresas do setor continuaram a investir”, Saulo Saco, Leirilis “Leiria é dos distritos de Portugal onde há mais carros per capita”, Fernando Amaral, Alidata “Não nos podemos restringir apenas ao nosso mercado”, Hélder Santos, Hélder Máquinas
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Leiria à lupa >> Boa qualidade geral das oficinas (acima da média nacional) >> Centro logístico nacional ao nível das peças >> Curso de Engenharia automóvel decisivo para a evolução e atualidade do setor >> Parque automóvel bastante atualizado >> Grande parte dos sectores do pós-venda estão representados >> Grande contraste entre o norte do distrito (poucas empresas) e o restante distrito >> Centralidade no país >> Excelentes vias de acessos potenciam negócio >> Mercado apetecível para muitas empresas exteriores >> Enorme quantidade de eventos relacionados com o automóvel >> Muitos negócios de nicho, mas que são complementares entre si
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ALIDATA
Do produtor ao cliente Nos últimos 10 anos o negócio da Alidata sofreu uma enorme mudança. Apesar de manter a sua especialização no setor auto, a empresa torna-se mais ágil, mais moderna e mais atual, como forma de corresponder às necessidades da cada cliente
É
grande a evolução que houve no negócio da Alidata ao longo dos seus 33 anos de atividade. Durante muitos anos a empresa teve (e tem) o seu core business no setor automóvel, especialização que não perdeu e aliás até tem vindo a reforçar, mas tem vindo a diversificar a sua abrangência para outros setores de atividade, como a indústria e serviços, para além de um bem sucedido processo de internacionalização. “A lógica de negócio mudou e, como tal, a Alidata também mudou”, refere Fernando Amaral, Ceo da Alidata, explicando que “hoje as soluções Alidata servem para serem o principal auxílio de qualquer gestor e de qualquer organização e não apenas um mero software para passar faturas”. Para o setor automóvel a Alidata tem continuado a investir em soluções que realmente correspondam à necessidade específica do negócio das oficinas ou das peças. “É dos setores mais específicos que existe, que exige muito conhecimento do mesmo e uma adaptação constante aos detalhes”, afirma Fernando Amaral, enaltecendo que a Alidata é a “praticamen-
Alidata Fernando Amaral 244 850 030 geral@alidata.pt www.alidata.pt
te a única empresa do setor que poderá desenvolver com qualquer empresa do setor um projeto completo, com todas a suas valências, desde o desenvolvimento da solução à medida até à solução instalada”. Fazendo parte de um dos três maiores grupos portugueses na área do software, um dos aspetos diferenciadores da empresa é a abordagem direta ao cliente. “Somos produtores de software e o nosso cliente não é um distribuidor qualquer, mas sim o cliente / utilizador. Isto faz toda a diferença entre quem faz e quem usa”, revela o mesmo responsável, dizendo que outro fator diferenciador “é a diversidade dos produtos que disponibilizamos ao mercado. Não existe em Portugal nenhuma empresa tão abrangente como a nossa em termos de produtos, com a vantagem de
serem desenvolvidos por nós”. Não menos importante, para Fernando Amaral, é que a Alidata “já não vende licenciamentos, mas sim projetos. Diria que que este é o maior fator diferenciação, pois desenvolvemos projetos em função da necessidade de cada realidade empresarial”. Os mais recentes investimentos da Alidata têm sido feitos para o setor dos pneus, recção ativa e mobilidade, mas também ajudando as empresas no sentido digitalização dos seus processos, e ainda no desafio das integrações de soluções distintas, que são uma constante na atividade do setor automóvel. Diga-se que para este setor, a Alidata desenvolveu interfaces com o Tec Doc, Autodata, Eurotax, GT Estimate, Axi Expert, entre outros. Mesmo tendo aumentado as suas vendas no distrito de Leiria, a verdade é que neste momento apenas 35% dos negócios da empresa são realizados na sua região, fruto do crescimento do negócio da Alidata nas restantes regiões de Portugal e no estrangeiro, onde tem aumentado muito a sua carteira de clientes.
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AUTO DELTA
Qualidade e rapidez
A Auto Delta é hoje um grossista que atua em todo o país e que pauta a sua atuação pela rápida capacidade de resposta a todos os clientes.
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assados 40 anos desde a sua fundação, a Auto Delta é uma empresa que se dedica à comercialização de peças e acessórios para veículos ligeiros e comerciais, tais como componentes de suspensão, direção, travagem, embraiagem, filtragem, rolamentos, transmissão, material elétrico e refrigeração, entre muitos outros. Tendo passado por uma evolução constante ao longo dos anos, a empresa, com sede em Andrinos e uma filial na zona industrial de Castelo Branco, conseguiu um crescimento sustentado: o que antes era uma organização retalhista, hoje ocupa um espaço no mercado grossista, suprimindo as principais necessidades do mercado aftermarket português, “ancorada numa equipa comercial de excelência que está em permanente ação”, indica Marcelo Silva, Diretor Comercial da Auto Delta. A empresa trabalha com algumas das mais reconhecidas marcas do aftermarket, sendo que algumas fornecem o primeiro equipamento. A percentagem de negócio que a Auto
Auto Delta Marcelo Silva 244 830 070 geral@autodelta.pt www.autodelta.pt
Delta realiza dentro do Distrito de Leiria está na ordem dos 18%. “Este número é muito importante para realçar o carácter nacional da empresa, ainda que sempre prestando uma especial atenção ao que é o nosso parceiro comercial de proximidade, muitos acompanhando-nos desde a nossa fundação”, refere Marcelo Silva. E acrescenta: “A Auto Delta diferencia-se pela capacidade de resposta, tanto ao nível de qualidade como de rapidez. Tem sido essencial um acompanhamento exaustivo do parque automóvel português, sendo assim capaz de responder aos constantes pedidos dos nossos parceiros com assertividade.E também a rapidez com que todos os pedidos são respondidos faz com que a fidelização dos nossos parceiros seja cada vez maior. Por
último, podemos atribuir um interesse especial que a nossa equipa de prospeção e importação tem atribuído às novas tendências do mercado, procurando que, quando o futuro chegar, a Auto Delta já esteja preparada para o enfrentar com todas as ferramentas necessárias”. Marcelo Silva orgulha-se do trabalho realizado por toda a equipa da Auto Delta, da qual realça o profissionalismo e disponibilidade transmitido no contacto com o cliente, e assinala também a variedade de produtos que a empresa oferece aos seus clientes, assim como a capacidade da Auto Delta em acompanhar a evolução e tendências do aftermarket mundial, “sempre em articulação com as melhores marcas, procurando vencer desafios, tais como o aparecimento de produtos com componente eletrónica e a massificação dos veículos híbridos e elétricos”, refere Marcelo Silva. A Auto Delta está atualmente a ampliar as suas instalações, que irão localizar-se junto à sede da empresa, o que irá permitir uma reposta mais rápida e uma capacidade de armazenamento mais eficaz.
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CARKEYNETWORK
Informação precisa e imediata A necessidade de organizar a informação técnica de acordo com as tecnologias atuais, ao nível das chaves para automóveis, foi um dos motes para a criação do CarKeyNetwork
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esenvolvido por Amador Fernandes a partir das Caldas da Rainha, o CarKeyNetwork é uma plataforma web que junta informação técnica detalhada sobre chaves e comandos de automóvel, abrangendo a maioria das marcas e modelos, assim como de todos os equipamentos utilizados no dia-a-dia dos técnicos do setor, prestando ainda outros serviços relevantes para esta área de atuação. “Depois de uma pesquisa a nível mundial, verificámos que não existia qualquer plataforma com informação técnica abrangente, pelo que começámos a desenvolver o CarKeyNetwork, para que os técnicos tivessem um local onde encontrar a informação no seu idioma e onde, ao mesmo tempo, pudessem partilhar as suas experiências”, afirma Amador Fernandes, criador da plataforma. Os utilizadores do CarKeyNetwork são as empresas de chaves, com loja aberta ao público, que se dedicam ao setor automóvel e que, através de uma assinatura anual, têm acesso a toda a informação disponível na plataforma. O CarKeyNetwork foi apresentado em Portugal em Setembro de 2010, tendo registado uma forte e imediata aceitação por parte das empresas. A filosofia de funcionamento desta plata-
CarKeyNetwork Amador Fernandes geral@carkeynetwork.com www.carkeynetwotk.com
forma assenta em três pilares fundamentais: a independência, a abrangência e qualidade da informação e a partilha de experiências. Com base nesta filosofia, o CarKeyNetwork foi criado para “facilitar, simplificar e agilizar o trabalho dos técnicos de chaves automóveis, permitir a partilha de experiências e de informação entre todos os utilizadores do site e fornecer serviços dependentes de terceiros, que são dificilmente obtidos por cada um individualmente, e que visem simplificar o dia a dia de cada um”, indica Amador Fernandes, que acrescenta: “outro dos objectivos do CarKeyNetwork é o de ser disponibilizado no maior número possível de países”, afirmando que a empresa pretende também estabelecer parcerias técnicas e comerciais com fornecedores de equipamentos profissionais e de consumíveis (chaves, transponders, comandos e outros), por forma a disponibilizar toda essa informação no website. Para colmatar a escassa oferta de acções
de formação nesta área em Portugal, são frequentemente organizados encontros e workshops pelo CarKeyNetwork, “com o objectivo de ajudar na formação técnica e profissional do setor, bem como de promover o encontro entre os vários profissionais, para que assim exista uma partilha de conhecimentos técnicos e de experiências”. Os encontros são de entrada livre para qualquer empresa deste setor e os workshops são exclusivamente para as empresas clientes do CarKeyNetwork. Para além de uma área reservada, a plataforma tem também uma área pública para qualquer cibernauta, que tem como principais objectivos informar os utilizadores de como se pode fazer uma chave ou comando para uma viatura e divulgar as lojas das empresas utilizadoras da área reservada. É também possível aos utilizadores colocarem questões através do site, as quais serão respondidas por um técnico, que encaminha, se necessário, o cliente para a loja mais próxima. Neste momento, está a ser criada a 2ª versão do CarKeyNetwork, que contará com mais informação e uma melhor organização, com novas possibilidades de pesquisa de informação técnica, mantendo a qualidade da plataforma.
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DINGIPEÇAS
Aposta na distribuição
Os responsáveis da Dingipeças têm mais de 30 anos de experiência no setor dos componentes auto, que aplicam num serviço rápido e de qualidade ao cliente
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Dingipeças foi constituída em 2002 com o objetivo de prestar um serviço de venda de peças para veículos ligeiros com o máximo profissionalismo e qualidade. “Somos um retalhista, virado para as oficinas, trabalhamos a 100% dentro do Distrito de Leiria”, afirma José Luís Duarte, Sócio-Gerente da empresa, esclarecendo que o objetivo principal da Dingipeças não é a venda ao cliente final: “Temos a porta aberta, mas a política de preços para o cliente particular é completamente diferente”. A grande aposta da empresa são as entregas constantes: “O nosso maior investimento atualmente é na distribuição. Temos um poder muito eficaz de entrega, com vários funcionários a fazer distribuição. O serviço rápido é uma mais-valia, que atualmente ninguém na zona consegue ter”. A distribuição é precisamente o que mais tem crescido no negócio da Dingipeças, e, na opinião de Alberto Flora, Sócio-Gerente, tem tendência a aumentar: “A percentagem maior de vendas é via entrega, o cliente dá valor à proximidade, apesar de o balcão ser também bastante forte”. Do ponto de vista das marcas, a Dingipeças é especialista na venda de peças originais Ford, Peugeot, Opel e Volkswagen. “A Ford tem caído e a Peugeot tem crescido um pouco, mesmo no que toca ao material original”, explica José Luís Duarte. “Tentamos estar sempre
Dingipeças Alberto Flora / José Duarte 244 843 130 geral@dingipecas.pt www.dingipecas.pt
Distribuidor Oficial Valvoline A parceria da Digipeças com a Valvoline está a ser um sucesso: “Queremos continuar, temos paixão pela marca. É um produto premium, há clientes que nos procuram pela qualidade do óleo”. A empresa tem dinamizado várias oficinas com o conceito Valvoline Service: “Temos 4 oficinas, tentamos decorá-las e fidelizar o cliente o mais possível, o que não é difícil pela qualidade desta marca”, explica José Luís Duarte. “A distribuição e o serviço da Valvoline estão bem feitos. Escolhemos a marca no momento certo e o projeto é para continuar. Não é pelo preço que deixamos de vender”, indica Alberto Flora, que acrescenta: “Temos uma segunda linha que está quase parada, a maioria dos clientes prefere a qualidade”.
atualizados a nível de catalogação, para não falhar nada”, complementa Alberto Flora. A abertura em Fátima de um novo balcão e armazém de peças, em 2016, trouxe novas economias de escala à Dingipeças, que conseguiu aumentar a capacidade de resposta, reduzir a distância às oficinas, fidelizar os clientes antigos e atrair novos parceiros, consolidando a cobertura geográfica no Distrito. “Em termos de proximidade, tornou se mais rápido. Mesmo os clientes que já tínhamos, passaram a comprar mais. Foi um investimento compensador”, indica Alberto Flora. Em Fátima, a Dingipeças reforçou as gamas com que já trabalhava, não tendo introduzido marcas novas. A expansão para outras zonas está nos planos da empresa. “A abertura em Fátima permitiu-nos estar mais a sul do Distrito de Leiria. Ainda não entrámos no Distrito de Santarém, mas será o próximo passo”, indica Alberto Flora. FORMAÇÃO
A Dingipeças promove frequentemente ações de formação, pela procura crescente do mercado. “Alguns não se atualizaram e foram perdendo negócio. Mas as oficinas com profissionais mais jovens querem investir na formação. Fazemos formações aqui na loja e há muita gente a aderir”, refere Alberto Flora. Quanto ao futuro, deixa a surpresa no ar: “Para o ano é provável que haja novidades”.
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ESA, COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE BATERIAS, SA
Solução de A a Z em baterias Atualmente designada por Esa Baterias, a empresa de Leiria utiliza este nome na sua marca própria de baterias desde 1992. A sua especialização em baterias vai muito além do próprio setor automóvel
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nteriormente designada como Equilena, a agora Esa Baterias é uma empresa que se dedica exclusivamente à comercialização de praticamente todo o tipo de baterias (arranque, tração e estacionárias). Desde 1992 que possui a sua marca própria, a Esa Baterias, pois no entender de Mário Esperança, gerente da empresa “sempre seguimos a estratégia de trabalhar com os fabricantes que mais nos interessam nas diferentes áreas de baterias, pois não existe um fabricante de baterias que esteja presente em todos os setores”. Neste momento a principal área de negócio da empresa de Leiria são as baterias industriais, embora o negócio das baterias de arranque (para carros, camiões, etc) continue a ser muito representativo na empresa, mesmo que “esteja estagnado em termos de mercado, pois a oferta é gigantesca, já que qualquer operador de mercado vende baterias de arranque, assim como os hipermercados e outros operadores que, curiosamente, alguns são nossos fornecedores e outros nossos clientes”. Porém, no entender de Mário Esperança, o setor das baterias de arranque poderá vir a conhecer uma importância maior, do ponto de vista técnico, devido às evoluções tecnológicas que se estão a verificar nos automóveis e, por isso, a ESA Baterias, como
Esa Baterias Mário Esperança 244 814 842 geral@equilena.pt www.esabaterias.pt
especialista há muitos anos, poderá fazer a diferença no mercado nomeadamente na área técnica. Sobre a marca Esa Baterias, que não sendo a única que a empresa comercializa, a verdade é representa a grande maioria das vendas da empresa. “Criamos a nossa marca própria com uma filosofia completamente diferente. Não é uma marca branca, nem uma segunda ou terceira linha, mas sim uma marca focada na qualidade, que se compara à marca do fabricante”, explica Mário Esperança, dizendo que “não trabalhamos focados no preço baixo, nem fazemos campanhas, pois entendemos que isso é contrário à qualidade do produto que queremos vender”. Um dos principais fornecedores da Esa Baterias é a Varta, marca que a própria empresa também trabalha, apenas para os produtos topo de gama. “Na área industrial, por exemplo, que é onde se valoriza mais a qualidade de produto, a assistência e a qualidade do serviço técnico, praticamen-
te 90% das vendas é com a marca Esa Baterias”, refere o mesmo responsável, reforçando assim a tónica na qualidade dos produtos com a sua própria marca. Trabalhando maioritariamente com oficinas (nomeadamente eletricistas auto) e algumas oficinas de concessionários, a Esa Baterias vende também ao público e aos clientes empresariais (desde que não colida com o cliente oficinal), estando em estudo um projeto de investimento com pontos próprios de venda, junto dos mercados de grande consumo. Continuando a apostar na componente técnica, a Esa Baterias possui o seu armazém logístico próximo de Leiria, comercializando a partir daí para todo o país, tendo também frota própria para o efeito (devido essencialmente ao negócio industrial), reconhecendo Mário Esperança que “todos os nossos profissionais são também eles especializados em baterias, o que é também um fator diferenciador, sendo isso também uma enorme vantagem para os nossos clientes”. O responsável da Esa Baterias diz que o setor das baterias em geral está em crescimento (embora estagnada no setor das baterias auto), sendo que uma das apostas mais recentes é no setor das energias renováveis (auto consumo), embora esteja completamente fora do setor automóvel.
HÉLDER MÁQUINAS
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Da venda à assistência
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Empresa com mais de três décadas de existência, a Hélder Máquinas dedica-se à venda e assistência a equipamentos para oficinas. A empresa está cada fez mais presente de norte a sul de Portugal
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ntendendo que a componente de formação e assistência técnica aos seus clientes é, hoje em dia, fundamental para a sua empresa e para os seus clientes, Hélder Santos, gerente da Hélder Máquinas, sente que existem no mercado “muitas oportunidades para quem como nós está na venda de equipamentos e ferramentas, na formação, na assistência e no pós-venda. Infelizmente, não é fácil encontrar profissionais para trabalhar esta área”. A Hélder Máquinas tem vindo a dinamizar diversas formações (caixas automáticas, filtros de partículas, entre outras) que têm tido uma enorme adesão dos profissionais (oficinas), sendo uma área em que a empresa quer continuar a apostar para se diferenciar da concorrência. Tendo a sua sede, armazém e centro de formação em Leiria, a Hélder Máquinas realiza mais de 70% do seu negócio fora do distrito do país, tendo clientes espalhados por todo o país. “Decidimos desde cedo especializar-nos em equipamentos e ferramentas, como era um setor muito abrangente focamo-nos no setor automóvel e, mais especificamente, no autodiagnóstico”, refere Hélder Santos.
Hélder Maquinas Hélder Santos 244 834 636 geral@heldermaquinas.pt www.heldermaquinas.pt
É assim que, desde 2002, a Hélder Máquinas representa em Portugal de forma exclusiva os equipamentos de diagnóstico da Brain Bee, tendo feito com esta marca um trabalho muito proveitoso ao ponto de ambas as marcas se confundirem. “Somos o cliente nº1 da Brain Bee fora de Itália”, revela Hélder Santos, que explica que é muito importante relacionamentos de longo prazo com os seus fornecedores, reconhecendo que “que a Brain Bee é a nossa bandeira”. Para o sucesso que atingiu com esta marca em Portugal, foi importante a visão estratégia de apostar numa equipa técnica, que atualmente tem seis pessoas. “Quem nos compra a máquina tem o call center gratuito, para além disso damos todo o acompanhamento técnico que os nossos clientes necessitam”, explica o mesmo responsável.
Outros dos segredos da empresa é a longevidade dos profissionais que a integram, alguns deles com mais de duas décadas (numa equipa de 14 pessoas), mas também o facto de os sócio-gerentes serem marido e mulher (Hélder Santos e Carolina Santos) e da filha de ambos querer dar continuidade ao negócio. “É também auto-motivante saber que a continuidade da empresa já esteja garantida”, diz Hélder Santos. Em termos de novidades a Hélder Máquinas lançou recentemente um novo equipamento da Brain Bee para a substituição do óleo nas caixas de velocidades automáticas (a AGC-8200), mas a grande novidade é mesmo a mais recente geração do aparelho de diagnóstico da Brain Bee, conhecido por Connex. “Trata-se de uma nova máquina de diagnóstico que tem uma série de ajudas ao mecânico, muito intuitiva, mas rápida, mais robusta e, portanto, muito mais operacional”, explica o gerente da empresa. Refira-se que para além da Brain Bee, a Hélder Máquinas comercializa também os equipamentos da Space e Spin, como ainda diversas das mais conceituadas marcas de ferramentas para o setor automóvel.
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JR PARTS
Confiança e garantias No retalho tradicional de peças, a JRparts tenta fazer a diferença pela proximidade do serviço ao cliente oficinal. Porém, a qualidade dos produtos que representa é também considerada um fator fundamental na estratégia da empresa
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longa a experiência Jorge Rodrigues no setor das peças para automóvel. Uma experiência que há cinco anos colocou em prática na “sua” JRparts, uma empresa tradicional em termos de retalho de peças. “Com o apoio de fornecedores e clientes, com base na minha experiência e nas ideias que queria desenvolver para este negócio, surgiu a JRparts que se posiciona precisamente como um retalhista de peças”, começa por referir Jorge Rodrigues, gerente da empresa. Tendo como fornecedores alguns dos principais grossistas do país, a aposta em termos de produto na JRparts foi “nas marcas de topo, pois são aquelas que nos dão mais confiança em termos de mercado e de garantias para o cliente, como é o caso da SKF, Contitech, Blue Print, Gates, entre outras”, afirma o mesmo responsável, explicando que “hoje em dia sem confiança e sem garantias não há mercado”. Do ponto de vista logístico, a JRparts possui um armazém em Leiria, com
JRparts Jorge Rodrigues 244 820 770 jorge@jrparts.pt www.jrparts.pai.pt
um bom stock físico, “que nos permite conciliar os pedidos dos clientes a uma boa capacidade de resposta”, realça Jorge Rodrigues, dizendo que “trabalhamos também com diferentes operadores logísticos que nos garantem entregas bidiárias e assim colmatar algumas falhas de stock, sem falhar com o pedido dos clientes”. A empresa tem também vendas em balcão, como ainda entregas bidárias em frota própria para os seus clientes oficinais, com rotas definidas, mas que se ajustam às necessidades dos clientes. Quando questionado sobre a mais valias da JRparts no negócio das peças, Jorge Rodrigues realça de pronto “a qualidade dos produtos com que trabalhamos, que considero fundamental, a proximidade no qual temos um serviço direto ao cliente
e as entregas bidárias. No fundo é este contacto mais direto com os clientes aqui que mais nos destaca, embora a nossa experiência e conhecimento do negócio também seja importante”. Estando sempre atento ao que o mercado vai solicitando, uma das mais recentes apostas foi no AdBlue, para o qual começa a haver cada vez mais pedidos, bem como os kit´s de reparação dos turbos. Considerando que existe bastante concorrência na região de Leiria, mais aquela que vem de fora, Jorge Rodrigues considera que a atratividade do setor é enorme, não só porque existem muitas e boas oficinas, mas também porque logisticamente é hoje muito fácil chegar a Leiria. Diga-se que praticamente a totalidade das vendas da JRparts é feita dentro do distrito de Leiria. Para finalizar, refira-se que à JRparts foi atribuído o estatuto de PME Líder 2017, iniciativa desenvolvida por diversos bancos e pelo IAPMEI, o que vem de encontro à forma de estar e ás boas práticas de gestão que a empresa tem vindo a implementar.
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LD AUTO
Forte presença nacional
A LD Auto disponibiliza um stock variado, com rapidez e capacidade técnica, em vários pontos do país, para atender às necessidades dos clientes
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undada em 1990, a LD Auto, do Grupo Leiridiesel, é uma oficina multimarca, especialista na reparação de componentes de injeção diesel, referência de mercado no segmento de turbos, caixas de velocidades e filtros de partículas. Com 9 oficinas multimarca, a LD Auto atua a nível nacional, sendo que 14% do negócio é direcionado para a região de Leiria e o restante para o resto do país, e caracteriza-se por um serviço especializado na manutenção e reparação automóvel e pela parceria sólida com a Bosch. Fernando Relva, Administrador do Grupo Leiridiesel destaca, como pontos fortes da empresa, “a disponibilidade de stock e a capacidade técnica, que se traduz no apoio e proximidade ao cliente, através de uma rede de oficinas de norte a sul do país, com 9 delegações e 10 comerciais externos”. No segmento das oficinas multimarca, a LD Auto destaca-se como um os parceiros da rede Bosch Car Service com o maior
Leiridiesel, SA Fernando Relva 244 619 990 geral@ldauto.pt www.ldauto.pt
número de oficinas e por um elevado investimento humano e tecnológico levado a cabo ao longo dos últimos anos. Através destes pontos de serviço, a LD Auto serve inúmeras frotas, assim como clientes particulares, que a procuram pela qualidade de serviço e preços competitivos. Quanto a novidades, Fernando Relva destaca o Bosch Quality Scan, um conceito de reparação e reconstrução lançado no início deste ano e cujo objetivo é a identificação do produto reparado ou reconstruído por uma oficina certificada Bosch e de acordo com todos os parâmetros da marca. É aplicado apenas nas tecnologias Common Rail e proporciona ao cliente mais informação, transparência e controlo, e reforça
a imagem de qualidade do trabalho da oficina Bosch, diferenciando-a em relação a outras oficinas. A LD Auto tem como estratégia de negócio reconstruir todas as peças que tenham conceito de reparação por parte do fabricante e que tenham aplicação no parque automóvel português. Fernando Relva destaca também, no que toca a novidades, “o investimento na nova secção de caixas automáticas, novos equipamentos e reparação de conversores de binário”. A LD Auto orgulha-se de investir permanentemente em tecnologias de última geração, por forma a oferecer o melhor serviço aos seus clientes. Nos últimos anos, tem investido também largamente em equipamentos, especialistas técnicos e instalações estrategicamente localizadas de norte a sul do país, o que deu origem a um crescimento contínuo e consistente da marca. Mais do que Fernando Relva poderia imaginar, há 25 anos, quando a empresa nasceu na Ponte da Pedra, no Distrito de Leiria.
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LEIRILIS
Operador global de peças e serviços A Leirilis é um operador de referência nacional ao nível das peças e dos equipamentos para oficinas, que tem vindo a dinamizar uma série de conceitos que permitem potenciar as vendas de peças
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ara Saulo Saco, Ceo da Leirilis, não existe razão para se utilizar o termo grossista ou retalhista de peças em relação à sua empresa. A empresa faz importação, mas muito do seu conceito é a venda direta à oficina, tendo menos significado a venda a retalhistas de peças. Longe vai o tempo em que Leiria era o seu mercado. Hoje a empresa de Leiria está presente em Lisboa, Porto, Coimbra e até já na Madeira, concentrando as suas vendas em toda a região litoral de Portugal. “À medida que vamos consolidando a nossa operação, vamos crescendo também para o interior, pois aí também existe negócio”, refere Saulo Saco, que revela que a Leirilis faz 73% do seu volume de negócios fora do distrito de Leiria. A empresa de Leiria tem vindo a investir numa série de conceitos, que “não sendo nenhum deles distintivo, de forma isolada, acabam por ser diferenciadores quando avaliados em conjunto”, explica Saulo Saco, dizendo que “temos o Xpoint que é um programa de pontos que traz imensas vantagens para quem compra
Leirilis Saulo Saco 244 850 080 leirilis@leirilis.com www.leirilis.com
peças à nossa empresa, as marcas Premium com que trabalhamos, como é o caso da relação histórica à Bosch, os conceitos oficinais Bosch Car Service, Auto Crew e RedService, o apoio que damos às oficinas ao nível dos resíduos oficinais com a RedWaste, a formação técnica, etc, são aspetos que entendidos de forma global trazem claras mais valias para as oficinas. O que pretendemos é olhar para o negócio da oficina e dar-lhe as ferramentas necessárias para se desenvolver e, assim, podermos também desenvolver o nosso negócio”. Para além das futuras instalações que a empresa vai ter em Leiria, as novidades são uma constante na atividade da Leirilis, destacando Saulo Saco o conceito oficinal RedService, atualmente já com 16 oficinas aderentes. “O conceito RedService
foi uma aposta muito interessante e que tem tido uma adesão muito boa”, refere o CEO da Leirilis. Outra novidade é a aposta na área dos pneus (em parceria com a Pneuimpex), um novo tipo de produto que a Leirilis nunca tinha comercializado, mas que permite ter uma oferta ainda mais global para as oficinas, seguindo um pouco a tendência do mercado, como é também um complemento à oferta de equipamentos para troca de pneus, que a empresa de Leiria já efetuava. “Não se sabe qual a evolução que o automóvel vai ter ao certo no futuro, mas pneus deverão continuar a usar, por isso, era também importante iniciar este negócio e poder propor também este produto aos nossos clientes”, explica Saulo Saco. Dinamismo e foco nas oficinas vão continuar a ser os principais objetivos da Leirilis, numa empresa que tem demonstrando uma enorme adaptação à evolução do negócio das peças em particular e dos pós-venda em geral, que a leva a ser um dos mais globais fornecedores oficinas que existem em Portugal.
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PACEC
Tudo para Mercedes O foco em componentes para a Mercedes-Benz tornou a Pacec uma referência no mercado a nível nacional, tanto na qualidade dos produtos como na disponibilidade de referências
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Pacec, grossista das Caldas da Rainha que se dedica à importação e distribuição de peças para veículos da Mercedes-Benz. A escolha da especialização da marca Mercedes-Benz deveu-se aos antecedentes de Orlando Trindade, fundador da empresa, que possui um longo percurso profissional ligado a esta marca. Esta especialização permite também à empresa assegurar um melhor serviço, ter uma gama mais abrangente, assim como um conhecimento técnico aprofundado sobre os componentes da marca. A aposta numa marca de automóveis premium, levou a Pacec a apostar na qualidade dos produtos que comercializa: “Um bom trabalho consegue-se com as marcas premium. A qualidade vem em primeiro lugar”, refere Orlando Trindade. O responsável da Pacec destaca, como principais pontos fortes da empresa, a “especialização, a qualidade técnica da nossa equipa, o corresponder às
Pacec Luís Trindade 262 832 243 geral@pacec.pt www.pacec.pt
necessidades do cliente e as marcas”. PLATAFORMA ONLINE
A mais recente novidade da empresa é a plataforma online para profissionais, lançada durante este ano. Esta nova ferramenta “dá a oportunidade de se ter uma noção da nossa abrangência e dimensão e é um ponto chave na empresa. É claramente uma ferramenta que nasceu agora, mas que já mostra alguma coisa. Estamos ainda no início, mas sentimos que, onde ela já é utilizada, já nos trouxe algo de muito positivo. Já começámos a ter uma noção do que ela traz”, indica Orlando Trindade. A plataforma online é dedicada essencialmente ao retalho e permite aos clientes a
pesquisa de produtos no stock da empresa e também a possibilidade de efetuar a respetiva compra. “Há mais do que uma hipótese de consulta. A plataforma faz o cruzamento com as referências de origem e de marcas. Todo o stock está disponível na plataforma. E está sempre a aumentar”. Esta ferramenta, que trouxe já resultados positivos do ponto de vista do negócio, foi planeada no final de 2015, mas, para garantir um funcionamento pleno e sem erros, “só foi lançada depois de estar completamente consolidada”, explica Orlando Trindade. NOVIDADES
Para além da plataforma online, a Pacec tem vindo a introduzir constantemente novidades de marca, dando primazia, sempre, às marcas de melhor qualidade. Orlando Trindade afirma que ainda este ano irá ser lançada uma nova marca, para reforçar a gama de componentes de aceleração, cabos, travões e embraiagens.
QUASAR
Especialização em componentes elétricos
A Quasar é uma empresa espanhola que está presente no mercado português através de uma fiial que possui em Leiria. A empresa é especialista de A a Z em motores de arranque e alternadores, mas existem novidades
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e existe empresa em Portugal que perceba de motores de arranque e alternadores sem dúvida que a Quasar está na linha da frente. A empresa espanhola detém uma extensa lista de referências para estes componentes qualquer que seja o tipo de veículo que os use (automóveis ligeiros, máquinas, pesados, etc). “Somos profissionais em motores de arranque e alternadores e raramente não temos aquilo que o cliente procura. É um produto fácil de trabalhar desde que se tenha a referência, mas quando não existe fazemos tudo para encontrar a peça certa, pois temos muito experiência neste tipo de componentes”, refere Óscar Rocha, delegado de vendas da Quasar para Portugal. Situado em Leiria por questões logísticas, o forte de vendas da Quasar é obviamente fora do distrito. “Apesar de termos balcão, a nossa preferência é a venda para retalho, contudo trabalhamos também diretamente com os profissionais em eletricidade auto, porque são aqueles que nos garantem uma correta aplicação da peça que vendemos. De qualquer forma existe um respeito total pelo nosso cliente alvo”, realça o mesmo responsável. Para os seus clientes a Quasar disponibiliza uma página online que cruza todas as referências de motores de arranque e alternadores com as referências de origem. Todos os profissionais podem aceder a esta plataforma, mas apenas os clientes registados têm acesso ao preço e ao stock. Para além da especialização e da informa-
Quasar Óscar Rocha 244 828 404 quasar@qsr.com.pt www.qsr.com.pt
ção, outras dos pontos fortes da Quasar é o facto de não ser necessário “core” para poder fornecer o produto novo. “Apenas em 2% das referências com que trabalhamos é que pedimos ao core ao nosso cliente”, revela Óscar Rocha. O mesmo responsável refere ainda que a empresa disponibiliza três técnicos (em Espanha) que se dedicam à reconstrução e às garantias, agilizando assim o processo de resposta ao cliente. Para além de representar diversas marcas de motores de arranque e alternadores, nomeadamente Prestolite e Iskra (que atualmente pertence à Mahle), a Quasar disponibiliza ainda produtos de marca própria (QSR), que “possuem uma boa relação preço qualidade, embora não sejam produtos posicionados apenas no preço. Todos os produtos de marca própria são testados e analisados antes de serem introduzidos no mercado de modo a garantirmos a qualidade dos mesmos”. Refira-se que todas as peças QSR estão gravadas no casco com alguns dados (número do fornecedor, a data de receção da mercadoria, referência própria, etc). Apesar da assumida especialização, e sem querer sair da parte elétrica, a Quasar lançou recentemente em Portugal as resistências e os motores de chauffage (neste caso para complementar a gama dos eletroventiladores) apenas para veículos ligeiros.
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RODAPEÇAS
Proximidade ao cliente
Com 6 lojas distribuídas pela zona geográfica onde atua, um programa de fidelização e ações de formação frequentes, a Rodapeças aposta em serviços que ajudam os clientes a rentabilizar o seu negócio
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om 80% do seu negócio a ser realizado no Distrito de Leiria – as principais áreas de atuação são a zona litoral entre a Figueira da Foz e as Caldas da Rainha - a Rodapeças investe na diferenciação através de uma atuação muito próxima dos seus clientes. “Esta é uma das razões para a empresa ter seis lojas no espaço em que atua”, indica Manuel Vicente, Gerente da empresa, que funciona há 27 anos no mercado da distribuição de peças para ligeiros. Através do armazém central da Rodapeças, sediado no Carriço, em Pombal, são feitas entregas bidiárias para reposição de stocks e entregas urgentes a clientes. Manuel Vicente caracteriza a Rodapeças como um retalhista, que distribui peças originais, peças de aftermarket (mecânica e colisão) e peças usadas. O negócio das peças usadas é considerado pela empresa como um dos fatores diferenciadores de outros distribuidores. A empresa possui também uma marca própria, a Pador, que distribui em exclusivo, e é parceiro
Rodapeças Manuel Vicente 236 959 360 info@rodapecas.com www.rodapecas.com
regional para um conceito oficinal, o Pador Auto Service. Para além da aposta na proximidade, a Rodapeças desenvolve várias outras ações, através da sua estratégia de parceria com os seus clientes: “O programa de fidelização de oficinas clientes, com todos os serviços de formação, suporte técnico e marketing, entre outros, são prova disso”, acrescenta Manuel Vicente. FORMAÇÃO
A Rodapeças aproveita o grande número de oficinas na região, com grande disponibilidade de desenvolvimento e atualização da sua atividade e aposta, por isso, em sessões de formação e eventos que ajudem a promover e modernizar o seu negócio.
“O setor pós-venda automóvel em Leiria tem tido um crescimento acima da média nacional. Temos oficinas parceiras, com grande interesse em participar em sessões de formação técnicas e empresariais, assim como em eventos que mostrem as tendências do nosso setor”. Através do programa de fidelização de clientes Pador Auto Service, a marca promoveu, em outubro, um Curso de Caixas Automáticas. NOVA LOJA
Recentemente, a Rodapeças abriu uma nova loja, na localidade dos Pousos, com uma área de armazém superior a 400m2 e tem vindo também a implementar uma nova imagem corporativa em todas as lojas. Manuel Vicente refere ainda que a implementação da Webshop Rodapeças nos clientes “está a ser uma prioridade de toda a organização”. Através da marca Pador, a empresa comercializa também alguns produtos reconstruídos, para veículos ligeiros e pesados, com uma gama abrangente, por forma a atender às necessidades de todos os seus clientes.
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ROTUNDA PEÇAS
Localização estratégica Especializada em componentes Toyota, a Rotundapeças comercializa atualmente peças para todas as marcas e orgulha-se da posição geográfica privilegiada que ocupa na região
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om três funcionários no atendimento ao balcão da loja situada numa das principais entradas das Caldas da Rainha e três carros dedicados à distribuição nas oficinas, a Rotunda Peças tem vindo a ampliar a área de armazém, por forma a dar resposta às solicitações dos clientes. “Por vezes há falta de espaço, mas a loja tem vindo a ampliar-se, dentro do possível, para manter a localização privilegiada e estratégica”, explica Tomás Rebelo, responsável da empresa. Fundada em 1994 e identificando-se como puro retalhista, a Rotunda Peças introduziu recentemente a Open Parts no seu portfólio. “Conforme vai saindo uma marca, vamos atualizando. Quando sai um modelo novo, temos de ter logo peças em armazém. Muitos dos nossos clientes trabalham com carros recentes, por isso temos de ter sempre tudo para a manutenção desses veículos”. O core business da Rotunda Peças é a vertente B2B para as oficinas e para as empresas que façam a sua própria manutenção, e tem como principais distribuidores a Krautli, a Auto Delta e a Autozitânia, entre outros. Atualmente, os principais produtos comercializados são os componentes de travagem, filtros e distribuição. “Já trabalhámos bem a chapa, temos um armazém só para chapa. Mas já foi melhor”,
Rotunda Peças Tomás Rebelo 262 823 120 comercial@rotunda-pecas.com
indica Tomás Rebelo. Os funcionários da Rotunda Peças distribuem apenas dentro do Distrito de Leiria e principalmente nas Caldas da Rainha e concelhos próximos, como Alcobaça, Benedita e Bombarral. É este serviço logístico para as oficinas que representa o maior volume de negócio para a empresa. No entanto, Tomás Rebelo indica que as vendas ao balcão são ainda bastante representativas para a Rotunda
Toyota A Rotunda Peças é especializada em componentes Toyota em peças de aftermarket e equipamento original. “Somos conhecidos pela Toyota, há um histórico da empresa ligado à Toyota. Vendemos para várias zonas do país, à cobrança. Grande parte do nosso stock é Toyota. Mesmo nos concelhos vizinhos, para Toyota vêm ter connosco” - Tomás Rebelo
Peças: “Quem mais vem ao balcão são particulares. Representa cerca de 20% das vendas“, e destaca, como principal vantagem em relação à concorrência, a rapidez de entrega da Rotunda Peças: “É o que faz mais diferença. Os outros também entregam rápido, mas não tão rápido. O cliente já sabe os nossos horários de distribuição. Ainda conseguimos diferenciação na logística rápida”. Destaca também a qualidade: “Trabalhamos marcas premium, e temos preço. Temos também uma segunda linha, para as peças mais caras”. VALVOLINE
A Rotunda Peças orgulha-se de ser um Distribuidor Oficial Valvoline: “Está a funcionar muito bem, está bem estruturado. É uma marca premium, já somos conhecidos pelas carrinhas decoradas e pelos eventos que fazemos. Temos duas oficinas, queremos ter mais uma. Outras não são, mas são grandes consumidores e a nível de sinalética e serviço acaba por ser igual”, explica Tomás Rebelo. FORMAÇÕES
Tomás Rebelo relembra que a marca tem levado a cabo algumas formações, sempre com um grande número de participantes, e destaca a importância deste tipo de ações: “As oficinas têm de acompanhar, se não ficam para trás”.
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SAMIPARTS
Presença regional
Assumindo uma estratégica posição de retalhista de peças no norte do distrito de Leiria, com localizações em Leiria, Pombal, Ansião e Soure (este já no distrito de Coimbra), a Samiparts tem vindo a apostar forte na marca Restagraf
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esde 2003 que Miguel Batista e Samuel Nunes estão juntos como sócios no negócio das peças de retalho. A Samiparts começou em Pombal, tendo crescido geograficamente, primeiro em Ansião, depois Soure e em 2011 em Leiria. O espaço necessidade de ter mais espaço para stock, mas também o facto de Leiria ser um mercado mais apetecível, levou a que esta localização seja a mais importante para este operador, já que também é aí que se situa o armazém principal. “Não temos previsto abrir mais nenhuma loja num futuro próximo, até porque temos a nossa atividade consolidada e estabilizada, sendo altura de olhar para outras apostas”, refere Miguel Batista. Uma dessas apostas é a importação da marca Restagraf, da qual a Samiparts possui a exclusividade para Portugal, estando a efetuar um trabalho que leva a que a mesma seja comercializa por outros retalhistas noutras zonas de Portugal. “Admitimos crescer um pouco no sentido da importação, mas só em produtos que os outros não tenham no mercado, como acontece precisamente com a Restagraf ”,
Samiparts Miguel Baptista / Samuel Nunes 244 810 230 geral@samiparts.pt www.samiparts.pt
explica Samuel Nunes, reforçando que “não temos estrutura para sermos importadores, nem o queremos ser pois essa não é nossa vocação. Nós somos uma empresa de retalho de peças e acessórios, comércio de lubrificantes e equipamentos oficinais”. Quanto à Restagraf é uma marca de material de fixação (molas, rebites, parafusos, etc) com forte vocação e aplicação para o setor automóvel, que possui uma gama muito alargada de produtos. “Não existe outra marca a oferecer uma tão grande variedade de produto como esta nesta tipologia de produto, que para além de ser original tem muita qualdiade”, explica Miguel Batista, dizendo que “este ano a aposta tem sido mais forte, inclusivamente com o apoio da própria marca”. Uma das novidades a ser lançada com a Restagraf, são os Kit´s específicos para certas reparações no automóvel, permi-
tindo “assim que a oficina faça um melhor serviço ao seu cliente e ainda com mais qualidade, a preços muito competitivos”, realça Samuel Nunes. Para além da venda equipamentos, que “também já começa a ser representativo na nossa atividade”, diz Miguel Batista, outros dos focos da Samiparts é o apoio formativo fornecido às oficinas. “Nós queremos apoiar as nossas oficinas a fazerem um bom serviço e, se assim acontecer, não será apenas bom para eles, mas também se bom para nós”, confidencia Samuel Nunes, realçando que a Samiparts vai dinamizar ainda mais formação para as oficinas. Tendo como argumentado comercial a proximidade ao cliente, por via das quatro lojas de retalho, possibilitando dessa forma um rápido serviço ao cliente, Miguel Batista, argumenta que “o nosso dinamismo e a forma como nos relacionamos com os clientes, podem ser também fatores diferenciadores”. Refira-se que cerca de 80% das vendas da Samiparts são realizadas dentro do distrito de Leiria, sendo o restante (fora do distrito) complementado pelas vendas da loja de Soure e com a marca Restagraf.
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SODICOR
Disponibilidade para o cliente A seleção rigorosa de produtos e marcas, o nível de conhecimento técnico e a disponibilização de informação e formação são os três pilares pelos quais a Sodicor rege o seu negócio
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undada em 1985, a Sodicor dedica-se ao comércio de tintas, equipamentos e acessórios de pintura para os mercados da repintura automóvel, construção civil e indústria. Na repintura automóvel tem como principais representadas a Spies Hecker, a 3M, a Festool e, mais recentemente, a Anest-Iwata e tem como clientes, maioritariamente, concessionários de marca e oficinas multimarca. A sua equipa de 24 pessoas distribui-se pelos pontos de venda de Leiria, onde está sediada, de Caldas da Rainha, Rio Maior e Caniço (na Madeira). O distrito de Leiria é o mais representativo no volume de negócios da empresa, com 80% do total. A SOLUÇÃO PARA A SUA PINTURA
O slogan “a solução para a sua pintura”, resume a forma de estar da empresa neste mercado. A equipa da Sodicor,
Sodicor Cristina Lavos 244 850 130 sodicor@sodicor.pt www.sodicor.pt
imbuída da cultura da empresa, sabe que o seu trabalho não se resume a recolher encomendas e a entregar mercadoria. Para a empresa, ser “a solução para a sua pintura” significa estar disponível para ouvir o cliente e conhecer as suas necessidades, para propor uma oferta adequada, sempre com o foco na rentabilidade do cliente. A Sodicor prioriza uma relação de parceria com todos os seus clientes, onde a disponibilidade para o aconselhamento e acompanhamento técnico é uma constante. MODELO DE NEGÓCIO
O modelo de negócio da Sodicor assenta
em três pilares fundamentais. O primeiro é a seleção e produtos e marcas, onde os critérios são a qualidade, rentabilidade e respeito pelo ambiente. Neste âmbito, a Sodicor tem também como objetivo disponibilizar uma gama abrangente, para cobrir todas as necessidades de uma secção de pintura (desde o papel de limpeza à cabine de pintura). O segundo pilar trata o nível de conhecimento técnico da sua equipa comercial e técnica. A Sodicor tem como objetivo manter a sua equipa formada e informada para responder às questões colocadas pelos seus clientes. O terceiro pilar prende-se com a disponibilização de informação e de formação aos clientes, quer através dos seus meios humanos, quer através das equipas técnicas das suas representadas. Consoante as necessidades, a formação incide sobre temas técnicos teóricos ou práticos próprios da repintura automóvel ou sobre gestão oficinal.
Salão
Mecânica
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S Eventos Paralelos* DIA 24 11:00 - 12:00 Jornal Strada Segurança nas Cargas 12:00 - 13:00 Schaeffler Distribuição por corrente 15:00 - 19:00 ARAN As perspectivas do negócio automóvel 19:00 - 20:00 Schaeffler Embraiagem dupla 2CT Renault
Bem-vindos a Lisboa
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já nos dias 24, 25 e 26 de novembro que se realiza a 7ª edição da Mecânica e Expotransporte/ Logística, que tem como novidade principal a sua realização em Lisboa. Não sendo propriamente a primeira vez que se realiza um salão em que as peças e os componentes estão em destaque num salão realizado na capital de Portugal, a verdade é que a Mecânica e Expotransporte/Logística, organizada pela Exposalão, volta a trazer este tipo de eventos ao principal mercado nacional, que é onde circulam a maioria dos automóveis que existem em Portugal. As vantagens de realizar este evento em Lisboa são por demais evidentes, pelo que se espera que este regresso, ainda e sempre na FIL (neste caso na Expo), possa vir a ser um sucesso para as mais de 170 entidades que marcarão presença.
A revista PÓS-VENDA vai marcar presença de forma bem ativa, com a realização de dois workshop´s, mas também com a distribuição do Guia do Aftermarket e ainda outras iniciativas.
DIA 25 10:30 - 11:30 Revista Pós-Venda & STRATIO Automotive Workshop Manutenção Preditiva - a próxima revolução no sector dos pesados
18:00 - 19:00 GT MOTIVE Soluções digitais integradas que melhoram a eficiência e a rentabilidade do pós-venda
12:00 - 13:00 Revista Pós-Venda & CASA Workshop Garantia nas Peças 15:00 - 16:00 Schaeffler Embraiagem dupla 2CT Renault 16:00 - 18:00 ANTRAM & IRU E-CMR - evolução expetável da utilização de E-CMR em Portugal; como funciona e como poderá aceder à utilização do ECMR
Ficha Técnica
Nome Mecânica & Expotransporte/ Logística Organização Exposalão Data 24 a 26 Novembro 2017 Local Pavilhão 3 - FIL Horário Sexta (10h às 20), Sábado (10h às 21h), Domingo (10h às 19h) Contactos 213 470 424 Jorge Baptista – baptista@exposalao.pt www.exposalao.pt Link convites https://a.beamian.com/#/ event/mecanica-expotransporte
19:00 - 20:00 Schaeffler Reparação eixo traseiro PSA DIA 26 11:00 - 12:00 Jornal Strada Segurança nas Cargas 15:00 - 16:00 Jornal Strada Segurança nas Cargas
*Informações da responsabilidade da Exposalão
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65 3A01 ALECARPEÇAS 3A13 ALIDATA 3A02A ANECRA 3A08 BERNER 3A05 CETRUS 3A20 GRUPO SD 3A16 IVEPEÇAS 3A15 JAO 3A17 KOGEL 3A21 LOGIDADOS 3A09 MCNUR 3A10 MORAIS & CAMARA 3A18 NISSENS PORTUGAL 3A06 RETA 3A04 RPL CLIMA 3A14 S. JOSÉ PNEUS 3A07 SAMIPARTS 3A02 SOSI COMBUSTIVEIS 3A11 LINEXTRAS 3A12 TELEPEÇAS 3A19 TENTE RUEDAS 3A03 TURBOCLINIC 3A04A URBAN KEY 3A05A LESTADA 3B01 COMETIL 3B02 PRO4MATIC 3B03 M.F.PINTO 3B03A NEOCOM 3B04 VALENTE & LOPES 3B05 RODRIBENCH 3B06 IMPORFASE 3B07 PÓVOA HIDRÁULICA 3B08 JESUS & BAPTISTA 3B09 HPTURBO 3B10 RODRICARPEC, LDA LANCAR PORTUGAL 3B11 SUSPARTES 3B12 GT MOTIVE 3B12 ETICADATA 3B13 LUSOFILTROS 3B14 TECNOPARTES PUBLICIDADE
3B15 LOCAL ÚNICO 3B16 GRADOIL LUBRIFICANTES 3B17 MAEIL 3B18 EUROCORREIAS 3B19 RECAUCHUTAGEM S. MAMEDE 3B20 SOS BATTERY 3B21 ROSETE 3B22 RFR SYSTEMS 3B23 NCH PORTUGAL 3B24 AASMVAZ, LDA 3B25 ARFIL TRUCKS 3C01 JMCS 3C02 SOULIMA 3C03 MOTOR PORTUGAL 3C04 VERTICE INTERNACIONAL 3C04A NORSIDER 3C05 HISPANOR 3C06 EUROTRANSMISSÃO 3C07 CONVERSA DE MÃOS 3C08 M. COUTINHO 3C09 AZ AUTO 3C10 MERPEÇAS 3C11 BAHCO OBERG FERRAMENTAS 3C12 PNEURAMA 3C13 QUASAR 3C14 CAP MONETIQUE 3C15 CARLOS SOUSA 3C16 INGRALUB 3C17 RES ASSISTANCE 3C18 ENDAL 3C19 JORGE PIRES CARROÇARIAS 3D01 Q & F 3D02 TRIAUTO 3D02A LD AUTO 3D03 AUTOZITANIA 3D04 F. DESIGN 3D05 JAP PARTS 3D05A MG EQUIPAMENTOS 3D06 COMTT 3D07 WD-40 3D08 TECNIAMPER
3D09 EQUIWASH 3D10 LUSILECTRA 3D11 FEDIMA TYRES 3D12 MANITOU 3D13 ANTRAM 3D14 TOTAL PORTUGAL 3E01 GONÇALTEAM 3E02 MOTRIO - RENAULT PORTUGAL 3E03 JAPOPEÇAS 3E04 PBS - BATERIAS 3E05 PEÇAS LAND ROVER 3E06 SARRAIPA 3E07 NELSON TRIPA, LDA 3E08 SOUSA DOS RADIADORES 3E09 MANUEL GUEDES MARTINS 3E10 NATUREZA VERDE 3E11 DIMLASER 3E12 GESTLUB 3E13 BP PORTUGAL 3E14 MACOS 3E15 LISPARTS 3E16 MOTORMAQUINA 3E17 LUSILECTRA 3E18 EUROCOFEMA 3E19 CEPSA 3E20 GLOBAL7 3E21 REPSOL 3E22 KEMTHAR 3E23 AS24 3E24 RETA 3E25 APG 3E26 SEEPMODE 3E27 INCOTRANS 3E28 OPEL 3E29 REPSOL 3F01 INTERMACO 3F02 SPARKES & SPARKES 3F03 POLIBATERIAS 3F04 VALLUX 3F05 GRAVITYPAINT 3F06 SPINERG
3F07 FERBASA 3F08 CRPB 3F09 VIEIRA & FREITAS 3F10 TURBODISCOVER 3F11 WURTH PORTUGAL 3F12 INTERESCAPE 3F13 PROVMEC 3F14 FAHER - MUNDIALUB 3F15 ROTAIR 3F16 GESTGLASS 3F17 SOBRALPNEUS 3F18 PRIO ENERGY 3F19 READAPT PORTUGAL 3F20 PNEUS DO ALCAIDE 3G01 BREDA LORETT 3G01 CLEAN FILTERS 3G01 OCAP 3G02 MESTO PULVERIZADORES 3G03 MEMODERIVA 3G04 JPSF 3G05 PACEC 3G06 TACOFROTA 3G07 ARAN 3G08 STRATIO 3G09 MAXOLIT 3G10 JVP 3G11 CASA 3G12 NEOPARTS 3G13 CARF 3G13A BRAY MARTINS 3G14 JCM *Informações da re 3G15 H. INVEN GROUP XXI, S.L 3G16 PLUSKEY 3G17 LYNXPORT 3G18 SPANJAARD PORTUGAL 3G19 KRONE - KEYTRAILER 3G21 TRACKIT 3G22 EUROWAG 3G23 GESFROTA 3G24 FCSI CARD
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Expositores AASMVAZ, LDA 3B24 Lisboa Telf.: 218 436 770 antonio.vaz@aasmvaz.pt www.aasmvaz.pt APG COBERTURAS 3E25 Vila Franca de Xira Telf.: 263 280 690 http://apgcoberturas.com info@apgcoberturas.com ALECARPEÇAS-ACESS.P/ AUTO., LDA 3A01 Lisboa Telf.: 218 150 044 www.alecarpecas.pt p.rodrigues@alecarpecas.pt ALIDATA - SOL. INFORMÁTICAS, LDA 3A13 Leiria Telf.: 244 850 030 www.alidata.pt geral@alidata.pt ANECRA 3A02A Lisboa Telf.: 213 929 030 www.anecra.pt lisboa@anecra.pt ANTRAM 3D13 Lisboa Telf.: 218 544 100 www.antram.pt sede@antram.pt ARAN 3G07 Porto Telf.: 225 091 053 www.aran.pt geral@aran.pt ARFIL TRUCKS 3B25 Calvaria de Cima - Porto de Mós Telf.: 244 470 938 www.arfiltrucks.com info@arfiltrucks.com AS24 PORTUGAL PRO. PETROLIFEROS,S.A. 3E23 Paço D’ Arcos Telf.: 214 467 920 www.as24.com as24@pt.as24.com AUTOZITANIA 3D03 Famões - Odivelas Telf.: 214 789 100 www.autozitania.pt flavio-menino@autozitania.pt
AZ AUTO 3C09 Rio Tinto Telf.: 229 400 028 www.azauto.pt info@azauto.pt BAHCO (SNA EUROPE INDUSTRIES, LDA) 3C11 Vila do Conde Telf.: 252 650 161 www.snaeurope.com pedro.azevedo@snaeurope.com BERNER,S.A 3A08 São Domingos de Rana Telf.: 214 489 060 www.berner.pt joao.correia@berner.pt BRAY MARTINS 3G13A Setúbal Tel.: 265 543 170 www.braymartins.pt geral@braymartins.pt
CLEAN FILTERS 3G01 www.clean.it COMETIL-COM.EQUIP.TECN.IND., LDA 3B01 Loures Telf.: 219 379 550 www.cometil.pt geral@cometil.pt COMTT-COM. ACESSO. TT, SOC.UNIP, LDA 3D06 Santa Maria Avioso Telf.: 229 872 034/5 www.comtt.eu comtt.sergio@gmail.com CONVERSA DE MAOS, LDA 3C07 Canelas - Vila Nova de Gaia Telf.: 227 139 084 www.conversademaos.pt conversademaos@gmail.com
BREDA LORETT 3G01 Itália http://lorett.com
CRPB-PROD. RAMO AUTOMOVEL, LDA 3F08 Vila Praia de Âncora Telf.. 258 915 147 www.crpb.pt geral@crpb.pt
BP PORTUGAL 3E13 Porto Salvo Telf.: 213 891 000/1337 www.bp.com relacc@bp.com
DIMLASER-SOC.UNIPESSOAL, LDA 3E11 Leiria Telf.: 244 104 848 www.dimlaser.com geral@dimlaser.com
CAP MONETIQUE 3C14 rui.dias@capmonetique.com
ENDAL 3C18 Sintra Telf.: 219 150 189 www.endal.pt geral@endal.pt
CARF-DISTRI. DE MERCADORIAS, LDA 3G13 São João da Talha Telf.: 219 809 640 www.carf.pt mario.carvalho@carf.pt CARLOS SOUSA INDUSTRIA, LDA 3C15 Arrifana Telf.: 256 811 800 www.carlossousa.pt vendas@carlossousa.pt CEPSA 3E19 Lisboa Telf.: 217 217 699 www.cepsa.pt apoiocliente.lubrificantes@cepsa.com CASA 3G11 Lisboa Telf.: 217 827 330 www.arbitragemauto.pt sm@arbitragemauto.pt CETRUS 3A05 Vila Nova de Famalicão Telf.: 252 308 600 www.cetrus.pt edmundo.costa@cetrus.pt
EQUIWASH LDA 3D09 Guimarães Telf.: 253 472 439 www.equiwash.pt geral@equiwash.pt ETICADATA SOFTWARE, LDA 3B12 Braga Telf.: 253 208 280 www.eticadata.pt eticadata@eticadata.com EUROCOFEMA 3E18 Ermesinde Telf.: 229 758 579/80/81 www.eurocofema.pt geral@eurocofema.pt EUROCORREIAS 3B18 Lisboa Telf.: 218 459 180/8 www.eurocorreias.pt eurocorreias@eurocorreias.pt
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EUROTRANSMISSAO, UNIP., LDA 3C06 Braga Telf.: 253 283 004 www.eurotransmissao.pt info@eurotransmissao.pt
GRAVITYPAINT, LDA 3F05 Sobral de Monte Agraço Telf.: 261 092 574 www.gravitypaint.pt mario.ferreira@gravitypaint.pt
IVEPEÇAS - COM. DE PEÇAS AUTO, LDA 3A16 Vila Nova de Gaia Telf.: 227 727 280 www.ivepecas.com ruitavares@ivepecas.com
FAHER-MUNDIALUB 3F14 Mafra Tlm: 936 038 452 www.faher.pt info@faher.pt
GRUPO SD 3A20 Caldas da Rainha Telf.: 262 086 311 http://www.sentidosdinamicos.com/ geral@sentidosdinamicos.com
JAO-COMPONENTES USADOS, LDA 3A15 São Félix da Marinha Telf.: 227 535 465 www.grupojoao.info; www.turbofaps.com pedidos@componentesusados.com
FCSI - FUEL CARD 3G24 Caldas da Rainha Telf.: 262 830 020 www.fcsicard.com alexandre.mota@fcsicard.com
GT MOTIVE EINSA UNIPESSOAL, LDA 3B12 Lisboa Telf.: 217 230 734 www.gtmotive.pt julio.arnaut@gtmotive.pt
F DESIGN 3D04 Quinchães – Fafe Telf.: 253 591 262 http://fdesign.pt geral@fdesign.pt
H. INVEN GROUP XXI, S.L 3G15 administracion@hinvengrup.eu
JAP PARTS, S.A 3D05 Paredes Telf: 255 788 000 www.grupojap.pt pecas@grupojap.pt; foliveira@grupojap.pt; goncalofv@grupojap.pt
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OS DADOS DESTA LISTAGEM SÃO DA RESPONSABILIDADE DA EXPOSALÃO
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Workshop Pós-Venda / Casa
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A revista PÓS-VENDA e a STRATIO vão organizar, no âmbito da Mecânica / Expotransporte, um Workshop subordinado ao tema “Manutenção Preditiva – A próxima revolução no sector dos pesados”, tendo como foco as frotas de pesados e todos os profissionais da manutenção e reparação de camiões e autocarros. Considerada como a próxima revolução da Indústria Automóvel, a “Manutenção Preditiva”, proposta pela Stratio, transforma o processo de manutenção de frotas numa ciência exata.
A revista PÓS-VENDA e o CASA (Centro de Arbitragem do Setor Automóvel) vão organizar, no âmbito da Mecânica / Expotransporte, um Workshop subordinado ao tema “Garantia nas Peças”, tendo como foco as oficinas e todos os profissionais das peças (retalhistas e grossistas). Neste Workshop irão ser esclarecidos todos os assuntos relativos à questão das garantias no setor das peças de automóveis, um assunto que está na ordem do dia na relação que existe entre quem fornece peças de automóveis e quem as monta.
DATA Dia 25 de novembro de 2017 10h30m às 11h30m Auditório da Mecânica PÚBLICO ALVO Empresas (frotas) e Oficinas que realizam manutenção e reparação de veículos pesados INSCRIÇÃO Inscrição gratuita mas obrigatória INSCRITOS Limitada aos primeiros 150 inscritos LINK PARA INSCRIÇÕES www.posvenda.pt/workshop-stratio/
DATA Dia 25 de novembro de 2017 12h às 13h Auditório da Mecânica PÚBLICO ALVO Oficinas e empresas que comercializam peças (retalhistas e grossistas) INSCRIÇÃO Inscrição gratuita mas obrigatória INSCRITOS Limitada aos primeiros 150 inscritos LINK PARA INSCRIÇÕES https://posvenda.pt/workshop-garantianas-pecas/
Realizando-se em paralelo com a Mecânica e Expotransporte/Logística, mas nada tendo a ver com esta feira, a ACAP e a FIL reeditam o Salão do Automóvel sob o lema “Todas as razões para comprar o seu próximo automóvel”, entre os dias 21 a 26 novembro. Cerca de 30 marcas de automóveis vão ter em exposição dos seus mais modernos modelos, sendo que os visitantes poderão experimentar alguns deles e se quiserem e assim o entenderem poderão também adquirir qualquer automóvel. Todas as novidades, desafios e tendências deste importante sector de actividade, focados não só no comércio automóvel, mas também na tecnologia, inovação e futuro da mobilidade que definem a indústria, serão debatidas no Ciclo de Conferências que decorrerá em paralelo ao Salão Automóvel. MAIS INFORMAÇÕES EM www.salaoautomovel2017.pt
Técnica
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Sensores de chuva de sistemas limpa para-brisas automáticos PARCERIA CEPRA / PÓS-VENDA WWW.CEPRA.PT
O
tema da condução autónoma está na ordem do dia e todos os fabricantes apontam esforços nesse sentido. Apesar de ainda estar insipiente e em clara evolução, já ninguém duvida que será realidade num futuro próximo. Para que esse patamar seja atingido, muitas pequenas inovações surgiram, e todas juntas irão levar à autonomização do veículo. E não vamos a falar de controlo de velocidade de cruzeiro adaptativo, sistemas de travagem automática, assistente de faixa de rodagem, ou qualquer outro sistema recente de apoio à condução. Vamos falar de sistemas limpa para-brisas automáticos, algo que passou praticamente despercebido e muitas vezes até já é considerado banal.
Imagine que está a conduzir numa estrada e ao cruzar-se com um veículo este passa numa grande poça de água, projetando a água para o seu para-brisas, deixando-o momentaneamente sem visibilidade da estrada. Instintivamente, procuramos o manípulo do limpa para-brisas, mas existem sempre um ou dois segundos desconfortáveis até que o para-brisas esteja de novo limpo. É esta perigosa situação que muitos fabricantes decidiram resolver.
O objetivo é que o controlo do limpa para-brisas deixe de ser da responsabilidade do condutor. Simplesmente, porque não há necessidade de esperar que o cérebro humano detete água no para-brisas para que a mão do condutor ative o sistema. Irá decorrer muito tempo entre a perda e a recuperação da visibilidade.
Com a tecnologia atual, um sensor pode detetar a humidade no para-brisas muito antes do condutor e reagir muito mais depressa. Ainda assim, não é propriamente uma novidade. A GM, pela sua marca Cadillac, desenvolveu e efetuou experiências com esta tecnologia nos anos 50, mas só nos anos 90 é que a colocou na produção em série. Nos seus primórdios o sistema estava em bruto, mas a sua função era detetar que o para-brisas estava molhado, atuar as escovas limpa para-brisas e até
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regular a sua velocidade em função da velocidade do veículo. Tudo isto se alterou, bastante, desde os anos 50. Com a drástica evolução dos sistemas eletrónicos, hoje em dia, praticamente todos os fabricantes de automóveis apresentam na sua gama veículos com limpa para-brisas automático. Atualmente, surge não só nos modelos topo de gama, como um pouco por todas as gamas. E como funcionam os sistemas automáticos de limpeza do para-brisas? A deteção de humidade no para-brisas é função do sensor de chuva, habitualmente instalado próximo do espelho retrovisor interior, não interferindo no campo de visão do condutor.
O sensor, apesar de não conter um elevado número de componentes, é complexo. No seu interior encontramos um díodo emissor de luz (LED – Light Emitting Diode) que envia um pulso ultravioleta ou infravermelho em curtos intervalos de tempo (aproximadamente 40 milissegundos). Nos sistemas mais antigos, esta luz era refletida numa lente instalada no para-brisas. Na segunda geração, o sensor de chuva deixou de apresentar a lente, sendo a luz refletida
diretamente na camada exterior de vidro do para-brisas.
Em qualquer dos casos, um fotodíodo mede a quantidade de luz que é refletida de volta para si. Num para-brisas seco, a reflexão de luz é próxima da totalidade da luz emitida. No entanto, se houver humidade no vidro alguma da luz será refletida noutras direções, não sendo captada pelo fotodíodo.
A informação gerada pelo fotodíodo é recolhida por um microprocessador. Do tratamento da informação recolhida, resulta que menos luz no recetor significa
mais água no para-brisas, sendo esta a informação que determina quantas vezes e a que velocidade os limpa para-brisas são acionados. O interruptor que aciona o sistema limpa para-brisas, geralmente, apresenta um controlo de sensibilidade do sistema, que altera a sensibilidade do LED ou do fotodíodo, permitindo ao condutor um ajuste fino, em função das suas preferências. Ainda que a avaliação da presença de chuva seja semelhante na maioria dos veículos, a forma como a informação é utilizada para controlar o limpa para-brisas difere bastante de marca para marca. Entres as opções mais comuns está o recurso à multiplexagem para transmitir a informação do sensor de chuva e reunir, no módulo responsável pelo controlo dos limpa para-brisas, outras informações relevantes para a sua ativação. Outros fabricantes optam pela ativação do sistema de limpa para-brisas diretamente pelo sensor de chuva. Apesar das evidentes diferenças no tratamento da informação proveniente do sensor de chuva por cada fabricante, existem sempre semelhanças no modo de atuação. A principal razão para o envolvimento de tantas unidades eletrónicas de comando deve-se à necessidade de monitorizar diversos parâmetros, permitindo a operação automática do sistema limpa para-brisas, e garantindo a máxima visibilidade para o condutor. Por exemplo, o funcionamento do sistema vai ser afetado pela velocidade do veículo, sendo necessário que essa informação seja partilhada e combinada com a informação do sensor de chuva.
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CEPRA
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Logicamente, para que esta situação se verifique é necessário que o modo “automático” esteja selecionado no manípulo pelo condutor. Em limite, a velocidade e periodicidade de funcionamento depende da arquitetura de controlo desenvolvida pelo fabricante. Alguns modelos permitem a variação contínua da velocidade através de motores independentes de acoplamento direto em cada braço limpa para-brisas.
Todos os sistemas apresentam algum procedimento de segurança para o caso de falha do sensor de chuva, da cablagem ou da comunicação. Na maior parte dos casos o motor do limpa para-brisas irá reverter para a velocidade mais baixa ou para o modo intermitente. Nestes casos, o regulador da sensibilidade do sensor de chuva passa a funcionar como temporizador de intermitência. DIAGNÓSTICO E REPARAÇÃO
Na maior parte dos casos, para um diagnóstico completo ao sistema, será necessária a utilização de um equipamento de diagnóstico. Apesar de ainda existirem fusíveis e cablagens para verificar, normalmente a pesquisa de códigos de erro é fundamental. O sinal de saída do sensor de chuva, muitas vezes, pode ser testado. A generalidade dos sensores apresenta três ou quatro fios, sendo um de alimentação, um de massa e um ou dois de comunicação. É possível utilizar o osciloscópio nas linhas de comunicação, e procurar uma onda quadrada, mas um equipamento de diagnóstico será uma ajuda muito importante. É também pertinente pesquisar por quebras do vidro na zona do sensor, vidro com descolamento da pelicula intermédia ou uma substituição de para-brisas realizada de forma incorreta e/ou deficiente.
Quando é necessário substituir um sensor de chuva, devem ser seguidas todas as indicações do fabricante para obter uma solução eficaz. A maior parte dos sensores necessita de uma pasta, ou pelicula, de silicone que isola o sensor do resto do vidro. Alguns sensores podem ser reutilizados, outros não e esta pode ser a origem de uma avaria. Os sensores de chuva dos veículos do grupo VW utilizam uma capa de silicone que pode ser reutilizada, mas tem que ser mantida perfeitamente limpa e quando reinstalada no para-brisas não pode apresentar qualquer tipo de bolhas ou sujidade. Também a limpeza da superfície de suporte, no para-brisas, tem que estar absolutamente limpa e desengordurada. As notas técnicas deste fabricante referem a necessidade de recodificação do sensor, caso após a montagem este não seja reconhecido pela unidade de comando da carroçaria (BCM). No caso de vários fabricantes Japoneses, é necessário garantir que a superfície exterior do para-brisas, na zona do sensor de chuva, está perfeitamente limpa após a sua substituição. Logo que se ligue a ignição (posição ON), o novo sensor será alimentado e iniciará uma sequência de calibração automática. Se existir algum tipo de sujidade, humidade ou gordura no campo de ação do sensor, a calibração será defeituosa e não permitirá o normal funcionamento do sistema. Nos sensores de chuva com a capa de silicone, caso esta esteja danificada ou seja danificada na desmontagem, é possível recuperar o sensor. Existem soluções de reparação do revestimento através de gel de silicone bi-composto ou capas pré-enformadas de aplicação direta. O gel silicone bi-composto é fornecido numa seringa, sendo misturado à medida da sua aplicação. Apresenta um tempo de cura muito curto, não contrai nem expande durante a cura e no final apresenta-se tão transparente como vidro.
As capas pré-enformadas são fornecidas em diversas dimensões, cobrindo uma significativa parte dos sensores existentes no mercado. São fornecidas prontas a utilizar e com garantia de ausência de bolhas. A refração de luz é similar à do vidro, permitindo a transmissão de luz sem falhas.
Muitos técnicos já enfrentaram problemas com sistemas de limpa para-brisas automáticos que ligam sem haver humidade ou que não adaptam a velocidade em função da quantidade de chuva, embora sem nunca se debruçarem sobre a forma como estes sistemas funcionam ou são reparados. Muitas das vezes o maior problema é a sua utilização. O condutor do veículo nem sempre se informa sobre quais as condições de funcionamento, os cuidados e/ou as precauções. É sempre pertinente relembrar que todas essas indicações estão no manual do utilizador que, todos sabemos, ninguém lê! Se estes sistemas são complexos, deve-se ao grande desafio que os fabricantes enfrentam para reduzir todos os elementos que possam causar distração ao condutor. Ao longo do tempo têm existido um grande esforço para que cada vez mais funções do veículo aconteçam de forma autónoma, permitindo o mínimo de ações do condutor.
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PEUGEOT 206
(T1) 1.6 HDi (DV6TED4 (9HY)) 2004 - 2010
«Perda de potência O motor passa para o modo “limp home” (mobilidade mínima) A luz de aviso do motor acende-se Unidade de controlo do motor: Códigos de falha: P0104 P0299 P3008 Causa Tubo da EGR danificado
SINTOMA 1 Perda de potência O motor passa para o modo “limp home” (mobilidade mínima) A luz de aviso do motor acende-se Códigos de falha: P0409 P0489 P0490 P1162 Causa Software da unidade de controlo do motor defeituoso Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Elimine todos os códigos de falha Verifique os parâmetros da válvula da EGR Se se verificar nova ocorrência de um ou mais sintomas Elimine todos os códigos de falha Verifique os valores de ângulo de contacto da válvula da EGR Verifique o sinal do sensor de posição da EGR Nota: Utilize o osciloscópio Se o sinal for emitido tal como indicado:
Verifique a existência de fugas Substitua conforme a necessidade Peças necessárias Tubo da EGR: 1618 61 Anel em O: 1618 62
SINTOMA 3 Perda de potência O motor passa para o modo “limp home” (mobilidade mínima) A luz de aviso do motor acende-se Turbocompressor avariado Unidade de controlo do motor: Possíveis códigos de falha: P0234 P2562 P2563 P2566 Causa Solenóide de controlo de pressão do turbo: Uniões da mangueira de vácuo incorrectas Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do motor: Leia os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha Verifique os valores de ângulo de contacto do solenóide de controlo da pressão do turbo Verifique os parâmetros do sensor de posição do turbo Se não houver correlação entre os valores: Solenóide de controlo de pressão do turbo: Ligue um vacuómetro/manómetro Verifique o vácuo no solenóide de controlo da pressão do turbo Ferramenta de diagnóstico: Verifique os valores de ângulo de contacto do solenóide de controlo da pressão do turbo
Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do motor: Elimine todos os códigos de falha Execute um teste de condução Verifique a pressão de sobrealimentação Se os valores efectivos forem inferiores aos valores correctos Verifique os parâmetros do medidor de massa de ar Se os valores efectivos forem superiores aos valores correctos Sistema de admissão de ar: Verifique a existência de danos Verifique a existência de fugas Sistema da EGR: Verifique a existência de danos
Se não houver correlação entre os valores: Solenóide de controlo de pressão do turbo: Verifique as mangueiras de vácuo Volte a ligar, tal como indicado:
VA C OUT
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SINTOMA 4 Perda de potência O motor passa para o modo “limp home” (mobilidade mínima) A luz de aviso do motor acende-se CAVTUO Unidade de controlo do motor: Código de falha: P0406 Causa Válvula da EGR avariada Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do motor: Leia os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha Verifique os valores de ângulo de contacto da válvula da EGR Verifique o sinal do sensor de posição da EGR
Verifique a alimentação eléctrica no pino 1 Valor previsto: 5V Verifique a ligação à massa no pino 2 Verifique o sinal de controlo no pino 3 Valor previsto: 12V Verifique o sinal no pino 4 Verifique a ligação à massa no pino 5
Se os valores estiverem correctos Verifique a existência de obstruções Substitua a válvula da EGR
Peças necessárias Válvula da EGR 1618 NR
Se não houver correlação entre os valores: Utilizando a ferramenta de diagnóstico: Execute um teste de actuação Conector da válvula da EGR: NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT
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N.º
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GESTÃO OFICINAL BY CAR ACADEMY
Gestão de recursos humanos
N
este artigo da Gestão Oficinal abordaremos aquele que é um dos recursos mais caros, e quiçá o mais sensível para uma organização: as pessoas. Embora possa parecer uma abordagem um pouco insensível, todos os gestores sabem que só conseguem atingir os objetivos propostos utilizando os seus colaboradores. Funciona desta forma em todos os setores de atividade, e no caso das oficinas de reparação automóvel, assume um papel ainda mais importante na subsistência das mesmas. Quer queiramos quer não, todo o negócio das oficinas passa por um objetivo: venda de mão de obra. A necessidade de gerir devidamente estas relações interpessoais é muitas vezes a chave do sucesso para uma organização, pelo que deixamos algumas dicas:
1
- O salário é o fator determinante para trazer os melhores profissionais para a sua equipa. Contudo, estudos apontam que a preocupação com o seu bem-estar é um dos fatores mais valorizados pelos trabalhadores.
2
- Se as competências da sua equipa estão ao mesmo nível de ano para ano, não está a potenciar o envolvimento dos seus recursos humanos na empresa. Um dos fatores mais apreciados pelos trabalhadores passa pelo aumentar das suas competências de ano para ano. E não se esqueça que o aumento de competências da sua equipa é o aumento de competitividade da sua organização.
3
- Dê mais voz aos seus colaboradores, de modo a que possam participar na tomada de decisões mais ou menos
importantes para a sua empresa. Este incentivo permite que o seu pessoal tome partido da sua visão, missão e valores.
4
- Estudos efetuados demonstram que o fator não monetário mais relevante na motivação dos trabalhadores é o elogio por parte das suas chefias. Por isso, não se esqueça de reconhecer o bom trabalho e motivar quem merece essa distinção.
5 6
- Crie oportunidades de crescimento aos seus colaboradores. Caso contrário, estará a reduzir a sua motivação e a vontade de atingir os objetivos propostos. - Alargue desafios para lá da competência dos seus colaboradores. Um trabalhador que seja continuamente desafiado a sair da sua zona de conforto é altamente motivado a atingir as novas metas.
7
- Não há motivação sem boas relações interpessoais entre os gestores e os seus subordinados. Fomentar o bom relacionamento transversal a toda a organização e resolver os atritos que possam danificar a engrenagem são fundamentais no sucesso do seu negócio! E lembre-se: Não há organizações sem pessoas; não há boas organizações sem pessoas motivadas; não há resultados sem pessoas dedicadas; não há crescimento sem pessoas realizadas; não há futuro sem pessoas disponíveis. Isso só é possível, na minha lógica de pensamento, com uma adequada gestão de carreira que, nos momentos certos, tem de acompanhar a realidade e a complexidade dos novos tempos e tem de saber reconhecer os méritos e a competência a quem, e que, lhes é devida.