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SINGLE DO ÁLBUM MADURAR (2016) © Copyright 2014-2016 - Todos os direitos reservados
ANO II - NÚMERO 4 - OUTUBRO 2016 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - VENDA PROIBIDA - TIRAGEM: 5.000 EXEMPLARES
MADURAR
HELENA SOFIA | NAN | KALOUV CUPIN | DEANGELES | PEARTREE BOMBAY GROOVY | PINHEADS BAIXE MÚSICA GRÁTIS AGORA
EDITORIAL//// A 4ª edição do QRtunes - Música Para Todos é uma viagem pelas selvas que habitamos e as que nos habitam. Da mata fechada e seus infinitos verdes ao intrincado cinza das metrópoles. Dos emaranhados que desbravamos com nossas mentes e corações com fúria e paixão. Por vezes saímos feridos. No entanto, sempre saímos amadurecidos, fortalecidos e pronto para a próxima empreitada. SAMUCA E A SELVA, HELENA SOFIA, NAN, KALOUV, CUPIN, BOMBAY GROOVY, DEANGELES e PEARTREE trazem para a edição canções que, de forma muito particular, falam sobre crescimento, amadurecimento, enfrentamento e propósito. Uma bela playlist para os dias de clima incerto e intensos do início da primavera na América do Sul.
EXPEDIENTE Gladson Targa Editor/Idealizador Design Gráfico Gladson Targa Redação Abonico Smith Produção Executiva Ludmila Nascarella Produção Gráfica Gladson Targa
SAMUCA E A SELVA /////// A mata fechada esconde em seu interior a diversidade da vida em um pequeno imenso universo. Uma vez descortinada a espessa camada verde, lá está a música da selva. Essa música não tem só ritmo, melodia ou harmonia: tem cheiro, textura, luz e cor. Esse elementos, de maneira particular e perene, estão na música de SAMUCA E A SELVA, mais recente projeto musical de Samuel Samuca, compositor e intérprete paulista, que reúne uma penca de exímios músicos oriundos da cena paulista como Nomade Orquestra, Ba-Boom, Kubata, Black Mantra entre outros. Com lançamento previsto para o final deste mês, Madurar, álbum de estreia da banda, traz 10 faixas inéditas onde grooves latinos, africanos, a MPB e até nuances da soul music norte-americana permeiam o registro de cabo à rabo; a produção impecável, o ritmo e os arranjos cuidadosos, as rimas coloridas e a surpreendente qualidade sonora trazem uma sensação de frescor aos ouvidos, sinal da maturidade musical que se alastra pela cena independente nacional na atualidade.
Madurar, single que dá nome ao álbum, é um pop latino com ares de afrobeat cheio de groove cantado com muita simpatia e honestidade; é pulsante, um convite a se embrenhar e dançar na mata da nossa multiculturalidade.
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A parceria de HELENA SOFIA com Murilo Silvestrim traz a belíssima Signo da Tempestade, single do recém-lançado Tormenta, segundo álbum da compositora, cantora e intérprete curitibana. Intenso, o álbum mergulha na introspecção e na melancolia sem ser piegas ou superficial, demonstrando a maturidade sentimental e musical de uma das mais delicadas e expoentes vozes da nossa música.
Voltar para casa quer dizer muitas coisas: um lar, um abraço, um coração, um sorriso… Em todos os casos, a sensação de pertencer está presente e carrega muita emoção. De maneira simples e com uma interpretação sensível, carregada de sinceridade, NAN canta Home Again, single do álbum Grey, lançado em setembro de forma independente.
Da Bravura, Inocência é o “lado B” do compacto Planar Sobre o Invisível, da recifence KALOUV, lançado pela Sinewave e Bichano Records em agosto. A faixa é uma viagem sensorial por universos que se abrem infinitamente diante de seus olhos fechados. Quadrinhos, cinema, games… a trilha sonora está aí: é só escolher o veículo e voar.
O duo CUPIN dosa em seu som a elegância e o balanço da MPB com elementos da música eletrônica e do rock. Lançado este mês pelo selo Freak, o primeiro álbum dos caras traz o single Eu Quero É Te Ver Dançando, canção que mostra seu faro apurado para a mescla de ritmos dançantes, regionais e urbanos, com a melancolia cinza da metrópole.
Para o videoclipe de Pavão Andaluz, a BOMBAY GROOVY chamou amigos que cantam em outras bandas para encarnarem a persona do vocalista em uma banda instrumental. Eles esperavam a deixa para os versos cantados, o que evidentemente não acontecia. Desconcertados, os vocalistas acabam desistindo da ideia, enquanto a banda segue tocando. Pra ambientar a narrativa quase surreal, a banda surge em meio a um deserto semelhante aos da região espanhola da Andaluzia e faz ressoar as primeiras notas entre seus vales áridos e fantasiosos.
Hail The Stupid é o mais novo single de DEANGELES, projeto solo de Allan De Angeles, multiinstrumentista, compositor, arranjador e letrista. A fidelidade dos timbres e arranjos do registro com a música da cena thrash dos anos 80 – de bandas como Metallica, Anthrax e Megadeth –, são impressionantes e vão fazer o mais devotado e radical dos metaleiros banguear como nos velhos tempos.
PATROCÍNIO:
CO-PATROCÍNIO:
REALIZAÇÃO:
O elogiado EP Intro, lançado há um ano, traz o dream pop e synthpop de PEARTREE, projeto do produtor, compositor e cantor Felipe Pereira. Gonna Get Tired é a faixa mais dançante do registro e ganhou um videoclipe lançado este mês; uma incrível experiência visual e sensorial.
CAPÍTULO 4
Em 1992, Julio Linhares (guitarra), Paulo Kotze (baixo e voz) e Dudu Munhoz (bateria) enfrentavam um dos mais sofridos momentos de transição da adolescência: o de passer do descompromisso total do colégio para as primeiras sinalizações profissionais que vêm com a faculdade. Os cursos escolhidos não eram muito comuns a três moleques que curtiam punk rock e hardcore – se o primeiro escolhera Arquitetura, os outros dois optaram por Medicina e Odontologia. Mas como o início do periodo universitário também não é tão rigoroso assim, os três puderam, enfim, dar os primeiros passos de uma banda que esboçavam havia três anos. Sob o nome de Pinheads, gavaram a primeira demo tape e a lançaram em cassete, opção mais barata naquela época para bandas desprovidas de quaisquer contratos com gravadoras no Brasil. Então começaram a fazer os primeiros shows em um circuito alternativo que começava a se formar e cristalizar na capital paranaense.
Com a ajudinha do estouro do rock alternativo nos Estados Unidos (e consequentemente mundo afora), logo a popularidade daquele trio de garotos não tardou a se espalhar no meio estudantil de Curitiba. A plateia aumentava a cada apresentação e veio um compacto em vinil de sete polegadas e com seis faixas. A obra, descompromissadamente batizada For Fun, destacou-se entre os treze títulos lançados no início de 1993 pelo selo Bloody (de propriedade do músico e produtor JR Ferreira, dono do principal bar/palco underground local, o Ninety Two Degrees) e tornou-se o campeão de vendas naquela iniciativa histórica de registrar em disco um pouco da leva das bandas alternativas da cidade. Logo veio a ascensão meteórica dos Pinheads. Junto com um crescendo de fãs de punk e hardcore no país, não tardou para que os shows começassem a ficar cada vez mais concorridos. O grupo passou a atuar em espaços cada vez maiores da cidade. No biênio 1994-1995 a chamar entre 500 a 800 pessoas a cada noite. ///////////// Continua no site.
Ouça Plutoflipper’s Land, dos Pinheads, no qrcode.
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PROJETO REALIZADO COM O APOIO DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.